1 microbiologia oral prof. paulo e c peres. 2 ecologia bucal
TRANSCRIPT
![Page 1: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/1.jpg)
1
Microbiologia Oral
Prof. Paulo E C PeresProf. Paulo E C Peres
![Page 2: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/2.jpg)
2
ECOLOGIA BUCAL
![Page 3: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/3.jpg)
3
Ecologia Bucal
Ecologia é o estudo da inter-relação dos seres vivos com o seu ambiente.
![Page 4: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/4.jpg)
4
Ecologia Bucal
As superfícies do nosso organismosão colonizadas por microrganismos,mesmo quando emestado de saúde, os quais constituem a microbiota da região.
![Page 5: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/5.jpg)
5
Ecologia Bucal
A ecologia estuda a relação entre os membros da microbiota e a influência do ambiente sobre a mesma.
![Page 6: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/6.jpg)
6
Ecologia Bucal
A ecologia microbiana é o ramo da ciência que estuda as atuações dos microrganismos em ecossistemas.
![Page 7: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/7.jpg)
7
Ecologia Bucal
Os ecossistemas são os espaços naturais que apresentam características biológicas e ambientais definidas; eles são compostos de organismos vivos e de elementos ambientais.
![Page 8: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/8.jpg)
8
Ecologia Bucal
Os ecossistemas são constituídos por dois fatores:
- fatores abióticos- fatores bióticos
![Page 9: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/9.jpg)
9
Ecologia Bucal
fatores abióticos: constituídos pelo habitat.
![Page 10: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/10.jpg)
10
Ecologia Bucal
Na cavidade bucal é representado pelas estruturas anatômicas da região, incluindo mucosas de revestimento, dentes e sulco gengival; além da temperatura, umidade, pH e Eh (potencial de oxidoredução).
![Page 11: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/11.jpg)
11
![Page 12: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/12.jpg)
12
Ecologia Bucal
fatores bióticos: constituídos pelo microrganismos que vivem no habitat.
SEM picture taken at University at Buffalo
![Page 13: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/13.jpg)
13
Ecologia Bucal
Os ecossistemas microbianos são inicialmente colonizados por um número limitado de espécies, porque o habitat apresenta determinadas condições que seletivamente as favorece.
![Page 14: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/14.jpg)
14
Ecologia Bucal
A presença de algumas espécies altera o habitat, propiciando, ou por vezes impedindo,
a colonização por outras espécies bacterianas.
![Page 15: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/15.jpg)
15
Ecologia Bucal
A ecologia bucal estuda a relação entre os membros da microbiota e a influência do ambiente bucal sobre esta microbiota.
![Page 16: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/16.jpg)
16
Ecologia Bucal
microbiota normal
do organismo
![Page 17: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/17.jpg)
17
Ecologia Bucal
A superfície das mucosas e da pele do organismo humano é colonizada por uma microbiota característica.
![Page 18: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/18.jpg)
18
Ecologia Bucal
Poucas regiões do organismo não apresentam bactérias, como exemplo temos a laringe, o cérebro e órgãos internos.
![Page 19: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/19.jpg)
19
Ecologia Bucal
A microbiota é classificada em três grupos:
Microbiota residente ou indígena Microbiota transitória ou
adventícia Microbiota suplementar
![Page 20: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/20.jpg)
20
Ecologia Bucal
Microbiota residente ou indígena: representada por um grupo relativamente fixo de microrganismos encontrados numa área em determinada idade e que, quando alterada, prontamente se recompõe.
![Page 21: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/21.jpg)
21
Ecologia Bucal
É também chamada de microbiota permanente ou normal.
![Page 22: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/22.jpg)
22
Ecologia Bucal
Em cada local do organismo existe uma microbiota típica em decorrência de fatores como:
superfícies adequadas à adesão estruturas específicas dos
microrganismos.
![Page 23: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/23.jpg)
23
Ecologia Bucal
temperatura, umidade, fatores nutritivos substâncias inibitórias.
![Page 24: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/24.jpg)
24
Ecologia Bucal
Microbiota transitória ou adventícia: consiste em microrganismos não-
patogênicos, ou potencialmente patogênicos que habitam a pele ou a mucosa durante horas, dias ou semanas.
![Page 25: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/25.jpg)
25
Ecologia Bucal
São originários do ambiente, não produzem doenças e não se estabelecem de modo permanente na superfície do corpo.
![Page 26: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/26.jpg)
26
Ecologia Bucal
![Page 27: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/27.jpg)
27
Ecologia Bucal
Os microrganismos transitórios são geralmente de pouca importância, desde que a microbiota residente permaneça íntegra.
![Page 28: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/28.jpg)
28
Ecologia Bucal
Entretanto, se a microbiota residente for alterada, microrganismos transitórios podem proliferar e produzir doença.
![Page 29: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/29.jpg)
29
Ecologia Bucal
Microbiota suplementar: são espécies bacterianas que estão sempre presentes, porém em baixo número, e que podem aumentar, caso ocorram alterações no meio ambiente.
![Page 30: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/30.jpg)
30
Ecologia Bucal
Os lactobacilos que são encontrados em pequeno número no biofilme dental, em presença de sacarose, aumentam em número, podendo tornarem-se predominantes.
![Page 31: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/31.jpg)
31
Ecologia Bucal
Participação da microbiota no organismo
![Page 32: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/32.jpg)
32
Ecologia Bucal
Animais assépticos (germ-free), mantidos em laboratórios com alimentação estéril e em ambiente totalmente esterilizado, conseguem sobreviver, demonstrando que a microbiota não é um fator indispensável para a sobrevivência.
![Page 33: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/33.jpg)
33
![Page 34: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/34.jpg)
34
Ecologia Bucal
Embora não seja indispensável, a microbiota colabora com o organismo nos seguintes aspectos:
![Page 35: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/35.jpg)
35
Ecologia Bucal
Nutrição do hospedeiro através das digestão de alimentos e síntese de vitaminas por bactérias do intestino(vitamina K, pirodoxina, biotina, ácido nicotínico, ácido pantotênico);
![Page 36: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/36.jpg)
36
Ecologia Bucal
Estímulo para a elaboração de anticorpos naturais;
![Page 37: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/37.jpg)
37
Ecologia Bucal
Mecanismo de antagonismo à instalação de microrganismos patogênicos;
![Page 38: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/38.jpg)
38
Ecologia Bucal
Apesar de normalmente a microbiota se apresentar como um fator benéfico para o hospedeiro, em algumas situações pode acarretar efeitos prejudiciais tais como:
![Page 39: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/39.jpg)
39
Ecologia Bucal
Alguns microrganismos podem provocar reações de hipersensibilidade contra seus constituintes, como é o caso da camada de lipopolissacarídeos(LPS) da parede celular dos bacilos Gram Negativos.
![Page 40: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/40.jpg)
40
Ecologia Bucal
Microrganismos podem, por algum tipo de desequilíbrio, iniciar infecções anaeróbias, endocardite bacteriana subaguda, doença cárie e doença periodontal.
![Page 41: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/41.jpg)
41
Ecologia Bucal
Microrganismos podem, por algum tipo de desequilíbrio, iniciar infecções anaeróbias.
![Page 42: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/42.jpg)
42
Ecologia Bucal
endocardite bacteriana subaguda
![Page 43: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/43.jpg)
43
Ecologia Bucal
doença cárie
![Page 44: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/44.jpg)
44
Ecologia Bucal
doença periodontal.
![Page 45: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/45.jpg)
45
Ecologia Bucal
Nestas infecções endógenas, o agente etiológico pode estar presente no individuo sadio ou doente.
![Page 46: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/46.jpg)
46
Ecologia Bucal
Microbiota Bucal
![Page 47: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/47.jpg)
47
Ecologia Bucal
Do ponto de vista ecológico, a cavidade bucal é um sistema de crescimento aberto.
![Page 48: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/48.jpg)
48
Ecologia Bucal
Isto significa que os nutrientes e os microrganismos são repetidamente introduzidos e removidos deste sistema.
![Page 49: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/49.jpg)
49
Ecologia Bucal
Somente se estabelecem microrganismos que possuem capacidade de aderência às superfícies da cavidade bucal ou que, de alguma outra maneira, fiquem retidos.
![Page 50: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/50.jpg)
50
Ecologia Bucal
Algumas bactérias podem conseguir refúgio nos sulcos, fissuras ou espaços interproximais.
![Page 51: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/51.jpg)
51
Ecologia Bucal
Outros microrganismos têm que utilizar mecanismos específicos de aderência para vencer as forças de remoção das superfícies bucais.
![Page 52: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/52.jpg)
52
Ecologia Bucal
As características destas superfícies são específicas e somente determinadas bactérias são capazes de aderir.
![Page 53: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/53.jpg)
53
Ecologia Bucal
Isto significa que a boca possui uma microbiota própria e que a maioria de seus componentes não é capaz de colonizar qualquer outro local do corpo humano.
![Page 54: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/54.jpg)
54
Ecologia Bucal
A cavidade bucal compreende diversos locais distintos, sendo que cada um mantém o crescimento de uma comunidade microbiana característica.
![Page 55: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/55.jpg)
55
Ecologia Bucal
A microbiota bucal é composta por uma variedade de ecossistemas distintos, em diferentes locais, apresentando subsistemas no interior do mesmo local.
![Page 56: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/56.jpg)
56
Ecologia Bucal
A microbiota bucal, para efeito de estudos é dividida em três nichos principais:
![Page 57: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/57.jpg)
57
Ecologia Bucal
Biofilme Dental
![Page 58: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/58.jpg)
58
Ecologia Bucal
Dorso da Língua
![Page 59: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/59.jpg)
59
Ecologia Bucal
Sulco Gengival.
![Page 60: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/60.jpg)
60
Ecologia Bucal
Número de Microrganismos: apenas em torno de 90 espécies são citadas no –” Manual de Sistemática Bacteriológica de Bergey”.
![Page 61: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/61.jpg)
61
Ecologia Bucal
Maiden et al(1990) consideram mais de 350 espécies bacterianas presentes na cavidade bucal;destas espécies, aproximadamente 70% são cultiváveis, através de métodos modernos de anaerobiose.
![Page 62: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/62.jpg)
62
Ecologia Bucal
A saliva contém de 43 milhões a 5,5 bilhões de microrganismos por mililitro, com uma concentração média de 750 milhões de microrganismos por ml de saliva;
![Page 63: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/63.jpg)
63
Ecologia Bucal
Este número sugere um crescimento bacteriano abundante, semelhante a uma cultura em caldo.
![Page 64: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/64.jpg)
64
Ecologia Bucal
No biofilme dental encontram-se até 200 bilhões de células por grama de material colhido.
![Page 65: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/65.jpg)
65
Ecologia Bucal
Aquisição da Microbiota:
![Page 66: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/66.jpg)
66
Ecologia Bucal
O feto normalmente é asséptico.
![Page 67: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/67.jpg)
67
Ecologia Bucal
O ambiente bucal, ao nascimento, permite a implantação de microrganismos do trato genital da mãe, como lactobacilos, corinebactérias, micrococos, estreptococos, coliformes, leveduras e protozoários.
![Page 68: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/68.jpg)
68
Ecologia Bucal
Oito horas após o nascimento vários microrganismos podem ser encontrados.
![Page 69: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/69.jpg)
69
Ecologia Bucal
Streptococos salivarius e S. mitior aparecem em maior freqüência, perfazendo 70% dos cultiváveis;
![Page 70: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/70.jpg)
70
Ecologia Bucal
No segundo dia de vida, 1/6 das crianças ainda apresentam a cavidade bucal estéril.
![Page 71: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/71.jpg)
71
Ecologia Bucal
Estreptococos representam 98% dos viáveis e estafilococos aparecem em menor número.
![Page 72: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/72.jpg)
72
Ecologia Bucal
No terceiro mês de vida, a microbiota presente na boca de todas as crianças é representada principalmente por estreptococos, estafilococos, pneumococos, lactobacilos e Neisserias;
![Page 73: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/73.jpg)
73
Ecologia Bucal
A erupção dos dentes introduz outros habitats como as superfícies lisas, fóssulas e fissuras dos dentes e o sulco gengival;
![Page 74: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/74.jpg)
74
Ecologia Bucal
Inicialmente, acompanhando a erupção dos primeiros dentes, fixa-se o S. sanguis e a seguir o S. mutans.
![Page 75: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/75.jpg)
75
Ecologia Bucal
O desenvolvimento de “nichos anaeróbicos”, como resultado de condições redutoras criadas pelos habitantes originais ou por características anatômicas, conduz a uma gradual mudança na microbiota, de aeróbia para anaeróbia-facultativa;
![Page 76: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/76.jpg)
76
Ecologia Bucal
Microrganismos, tais como micrococos e Neisseria, são substituídos por Veillonella e Actinomyces;
É interessante que crianças sem dentes, que utilizam aparelhos acrílicos para correção de fendas palatinas, podem abrigar S. sanguis e S.mutans nas placas.
![Page 77: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/77.jpg)
77
Ecologia Bucal
Durante o primeiro ano de vida os estreptococos representam 70% dos viáveis, sendo o restante representado por estafilococos, Veillonella e Neisseria;
![Page 78: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/78.jpg)
78
Ecologia Bucal
Na dentição decídua, a predominância é de Streptococcus, seguindo-se Veillonella e Fusobacterium;
![Page 79: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/79.jpg)
79
Ecologia Bucal
Na idade escolar a microbiota é igual à do adulto, com exceção de espiroquetas e P.melaninogênica que não são detectadas em todos;
![Page 80: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/80.jpg)
80
Ecologia Bucal
Gusberti et al.(1990) relatam que o maior número de microrganismos é observado durante a puberdade; e que ao término deste período, observa-se decréscimo nas contagens totais;
![Page 81: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/81.jpg)
81
Ecologia Bucal
A freqüência de isolamento de Actinomyces odontolyticus e Capnocytophaga aumentam nesta fase;
![Page 82: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/82.jpg)
82
Ecologia Bucal
Na adolescência já pode-se considerar a microbiota bastante completa e semelhante à da idade adulta;
![Page 83: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/83.jpg)
83
Ecologia Bucal
Se eventualmente ocorrer a perda dos dentes, observa-se diminuição de estreptococos, lactobacilos, espiroquetas e anaeróbios.
![Page 84: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/84.jpg)
84
Ecologia Bucal
Sucessão Microbiana
![Page 85: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/85.jpg)
85
Ecologia Bucal
Sucessão Microbiana é a troca de um tipo de comunidade por outra, em resposta a modificações no meio, que afetam o habitat, levando ao estabelecimento final de uma microbiota madura ou comunidade clímax.
![Page 86: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/86.jpg)
86
Ecologia Bucal
![Page 87: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/87.jpg)
87
Ecologia Bucal
A sucessão microbiana é um processo dinâmico que, muitas vezes, envolve uma seqüência de trocas contínuas das comunidades microbianas em um determinado nicho;
![Page 88: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/88.jpg)
88
Ecologia Bucal
Existem dois tipos de sucessão, a alogênica e a autogênica.
![Page 89: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/89.jpg)
89
Ecologia Bucal
Sucessão Alogênica: é a substituição de um tipo de comunidade por outro, devido a alterações no habitat provocadas por fatores não microbianos.
![Page 90: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/90.jpg)
90
Ecologia Bucal
O nascimento é o primeiro dos eventos ambientais que influenciam a sucessão microbiana na cavidade bucal;
![Page 91: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/91.jpg)
91
Ecologia Bucal
Outros fatores como o crescimento; erupção e perda dos dentes; mudanças nos hábitos alimentares; restaurações dentárias e colocação de aparelhos ortodônticos;
![Page 92: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/92.jpg)
92
Ecologia Bucal
Procedimentos de higiene oral, alterações nos tecidos moles ou duros da cavidade bucal, mudanças hormonais, doenças sistêmicas, uso de drogas locais e sistêmicas, etc.
![Page 93: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/93.jpg)
93
Ecologia Bucal
Sucessão Autogênica: ocorre quando a comunidade residente alterar o meio de tal forma que é substituída por outras espécies mais adaptadas ao habitat modificado.
![Page 94: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/94.jpg)
94
Ecologia Bucal
![Page 95: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/95.jpg)
95
Ecologia Bucal
Fatores Fisiológicos dos Microrganismos
![Page 96: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/96.jpg)
96
Ecologia Bucal
Nutrição Microbiana
![Page 97: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/97.jpg)
97
Ecologia Bucal
Proveniente da dieta e dos tecidos ou secreções do hospedeiro ou ainda, dos próprios microrganismos que vivem no local;
![Page 98: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/98.jpg)
98
Ecologia Bucal
Alguns microrganismos podem usar carboidratos como fonte de energia, enquanto outros podem preferir aminoácidos ou ácidos orgânicos;
![Page 99: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/99.jpg)
99
Ecologia Bucal
As necessidades de nitrogênio podem ser satisfeitas por peptídeos, aminoácidos ou amônia.
![Page 100: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/100.jpg)
100
Ecologia Bucal
Fatores de Crescimento Microbiano
![Page 101: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/101.jpg)
101
Ecologia Bucal
São representados por várias substâncias, dependendo da espécie de microrganismo.
![Page 102: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/102.jpg)
102
Ecologia Bucal
Alguns exigem determinadas vitaminas, aminoácidos, purinas, pirimidinas, além de outras substâncias.
![Page 103: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/103.jpg)
103
Ecologia Bucal
Presença de Oxigênio
![Page 104: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/104.jpg)
104
Ecologia Bucal
A maioria dos membros da microbiota bucal é anaeróbia facultativa ou estrita.
![Page 105: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/105.jpg)
Ecologia Bucal
As bactérias facultativas crescem em presença ou ausência do oxigênio.
105
![Page 106: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/106.jpg)
106
Ecologia Bucal
O nível de oxidação ou redução é conhecido como potencial redox(Eh), sendo medido por meio eletrométrico e expresso em volts(V) ou milivolts(mV).
![Page 107: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/107.jpg)
107
Ecologia Bucal
Um Eh negativo indica estado reduzido, enquanto um Eh positivo sugere estado oxidado.
![Page 108: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/108.jpg)
108
Ecologia Bucal
As bactérias anaeróbias exigem potencial redox negativo:
(Clostridium exige Eh de –300mV a –400mV).
![Page 109: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/109.jpg)
109
Ecologia Bucal
Os potenciais de oxidorredução (Eh) variam de +60mV a +310mV para a língua, saliva e gengiva;
![Page 110: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/110.jpg)
110
Ecologia Bucal
E níveis de Eh tão baixos quanto – 200mV para o biofilme dental e –320mV para a área do sulco gengival.
![Page 111: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/111.jpg)
111
Ecologia Bucal
A obtenção de condições anaeróbicas é facilitada pela morfologia da superfície das estruturas bucais, que limitam a penetração do oxigênio;
![Page 112: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/112.jpg)
112
Ecologia Bucal
Entretanto o fator que mais contribui é a capacidade de redução dos próprios microrganismos.
![Page 113: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/113.jpg)
113
Ecologia Bucal
Temperatura e pH
![Page 114: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/114.jpg)
114
Ecologia Bucal
O meio bucal mantém temperaturas favoráveis a microrganismos mesofílicos(25 a 40°C).
mesofílicos
![Page 115: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/115.jpg)
115
Ecologia Bucal
E variações de pH entre 5,0 e 7,8, que é uma faixa considerada ótima para a maioria dos microrganismos.
![Page 116: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/116.jpg)
116
Ecologia Bucal
Mecanismos de Aderência dos Microrganismos Bucais
![Page 117: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/117.jpg)
117
Ecologia Bucal
Para que os microrganismos se tornem parte da microbiota indígena, precisam ser retidos em algum local da cavidade bucal;
![Page 118: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/118.jpg)
118
Ecologia Bucal
Microrganismos que não são retidos na cavidade bucal, rapidamente são eliminados.
![Page 119: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/119.jpg)
119
Ecologia Bucal
O mecanismo de retenção pode ser dividido em duas categorias: adesivo e não adesivo.
![Page 120: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/120.jpg)
120
Ecologia Bucal
Mecanismos de Retenção Adesiva
![Page 121: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/121.jpg)
121
Ecologia Bucal
Possibilitam que as bactérias tornem-se aderidas à superfície dos tecidos bucais.
![Page 122: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/122.jpg)
122
Ecologia Bucal
Glicocálice Bacteriano: É um conjunto de estruturas de natureza polissacarídica que se situam externamente à parede celular das bactérias.
![Page 123: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/123.jpg)
123
Ecologia Bucal
Glicocálice Bacteriano
![Page 124: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/124.jpg)
124
Ecologia Bucal
O glicocálice constitui-se em uma extensão hidrofílica que vai além da superfície carregada da célula bacteriana, podendo assim conectar as bactérias à superfície dental;
![Page 125: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/125.jpg)
125
Ecologia Bucal
Quando o glicocálice entra em contato com a superfície dental, podem ser estabelecidas outras forças atrativas como pontes de hidrogênio, formação de par iônico, e interação dipolo-dipolo;
![Page 126: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/126.jpg)
126
Ecologia Bucal
O glicocálice é responsável pela adesão das bactérias aos sítios, favorecendo a formação de microcolônias.
![Page 127: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/127.jpg)
127
Ecologia Bucal
Pili ou Fímbrias: são estruturas, geralmente, bastante alongadas para fora do glicocálice e podem, portanto, auxiliar na formação de uma “ponte” que estabelece contato entre as bactérias e a superfície dental.
![Page 128: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/128.jpg)
128
Ecologia Bucal
Adesinas: São moléculas encontradas nas bactérias que reconhecem receptores específicos localizados na superfície dental, nas células epiteliais ou na película adquirida do esmalte(PAE);
![Page 129: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/129.jpg)
129
Ecologia Bucal
![Page 130: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/130.jpg)
130
Ecologia Bucal
As adesinas estão geralmente localizadas no glicocálice ou nas fímbrias;
Adesinas, que são proteínas e reconhecem estruturas com carboidratos são denominadas lectinas.
![Page 131: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/131.jpg)
131
Ecologia Bucal
As adesinas também podem ser enzimas que se ligam ao seu substrato;
![Page 132: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/132.jpg)
132
Ecologia Bucal
Em alguns estreptococos foi demonstrado que os ácidos lipoteicóicos que se ligam as proteínas semelhantes à albumina e às células epiteliais da mucosa bucal funcionam como adesinas;
![Page 133: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/133.jpg)
133
Esquema ilustrando a organização estrutural de uma fímbria, assinalando a presença de moléculas do tipo adesina, situadas na extremidade da estrutura
![Page 134: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/134.jpg)
134
Ecologia Bucal
Os ácidos lipoteicóicos também têm sido implicados na ligação de bactérias Gram + à superfície dental.
![Page 135: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/135.jpg)
135
Ecologia Bucal
Camada de Hidratação:Qualquer superfície carregada quando imersa em água atrairá íons de cargas opostas;
![Page 136: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/136.jpg)
136
![Page 137: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/137.jpg)
137
Ecologia Bucal
Esses íons formam uma camada muito próxima à superfície, permanecendo essa situação enquanto a superfície estiver banhada pelo líquido;
![Page 138: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/138.jpg)
138
Ecologia Bucal
Quando imersa em saliva, a carga negativa da superfície do esmalte é imediatamente neutralizada por uma camada de íons de cargas opostas, os chamados íons de oposição, formando a camada de hidratação ou de Stern;
![Page 139: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/139.jpg)
139
Ecologia Bucal
A composição real dos íons na camada de hidratação dependerá de alguns parâmetros como o pH, a força iônica e os tipos de íons presentes na solução;
![Page 140: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/140.jpg)
140
Ecologia Bucal
Porém, a camada de hidratação normalmente presente na superfície do esmalte consiste principalmente em cálcio e radicais fosfato;
![Page 141: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/141.jpg)
141
Ecologia Bucal
A presença destes íons livres, preenchendo o espaço entre as cargas negativas, pode agir como fator de união, diminuindo o espaço entre as bactérias e a superfície dental.
![Page 142: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/142.jpg)
142
Ecologia Bucal
Polímeros Bacterianos Extracelulares
![Page 143: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/143.jpg)
143
Ecologia Bucal
A formação de polissacarídeos extracelulares(pec)a partir da molécula de sacarose e de outros açúcares, representa importante papel na adesão entre os microrganismos
e a estrutura dental
![Page 144: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/144.jpg)
144
![Page 145: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/145.jpg)
145
Ecologia Bucal
Polímeros Salivares
![Page 146: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/146.jpg)
146
Ecologia Bucal
Os constituintes salivares estão envolvidos na adesão inicial, bem como na acumulação de determinados microrganismos ao esmalte dental;
![Page 147: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/147.jpg)
147
Ecologia Bucal
Microrganismos como o S. mutans, S. sanguis, S.mitior e Actinomyces viscosus
agregam-se quando incubados com saliva.
![Page 148: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/148.jpg)
148
Ecologia Bucal
Aderência entre microrganismos
![Page 149: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/149.jpg)
149
Aderência entre Microrganismos
Constituintes de superfície de uma espécie bacteriana, possuem capacidade de ligação a constituintes de outros microrganismos, da mesma espécie ou de espécies diferentes;
![Page 150: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/150.jpg)
150
![Page 151: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/151.jpg)
151
Aderência entre Microrganismos
Streptococus mitis, S. sanguis e S. mutans aderem preferencialmente em superfícies duras;
![Page 152: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/152.jpg)
152
Aderência entre Microrganismos
S. salivarius, por possuir glicocálice fibrilar denso, adere preferencialmente nos epitélios da língua e mucosa oral;
![Page 153: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/153.jpg)
153
Aderência entre Microrganismos
S. sanguis, Actinomyces viscosus e A . Naeslundii são aglutinados por polímeros salivares;
S. mutans é aglutinado por polissacarídeo extracelular dextrano.
![Page 154: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/154.jpg)
154
Ecologia Bucal
Mecanismos de Retenção não-Adesiva
![Page 155: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/155.jpg)
155
Ecologia Bucal
Retenção mecânica nas fossas e fissuras dos dentes, lesões de cárie, restaurações sem polimento,sulco gengival e bolsa periodontal, além de particulas alimentares como veículos.
![Page 156: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/156.jpg)
156
Ecologia Bucal
Relações entre os Microrganismos
![Page 157: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/157.jpg)
157
Ecologia Bucal
Comensalismo Associação na qual uma das
espécies é beneficiada, enquanto outras não são afetadas.
Exemplos: S. mutans exige para seu crescimento p-aminobenzoato, que é produzido pelo S. sanguis.
![Page 158: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/158.jpg)
158
Comensalismo
Prevotella melaninogenica crescendo como colônia satélite de S. aureus em placas de ágar sangue. A P.melaninogenica requer uma substância semelhante à vitamina K, que lhe é fornecida pelo estafilococo.
![Page 159: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/159.jpg)
159
Ecologia Bucal
Simbiose Associação entre microrganismos
onde ocorre benefício mútuo.
![Page 160: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/160.jpg)
160
Simbiose
Exemplo: Os estreptococos
produzem ácido láctico, que é consumido pela Veillonella, que por sua vez mantém o pH, possibilitando que os estreptococos continuem crescendo.
![Page 161: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/161.jpg)
161
Complexos de Socransky
![Page 162: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/162.jpg)
162
Ecologia Bucal
Sinergismo Relação na qual os microrganismos
produzem juntos uma situação que não podem desenvolver se atuarem isoladamente.
![Page 163: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/163.jpg)
163
Sinergismo
Exemplo: Infecção de Vincent; associação entre Treponema e Fusobacterium.
![Page 164: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/164.jpg)
164
Ecologia Bucal
Antibiose Relação de antagonismo.
![Page 165: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/165.jpg)
165
Antibiose
Exemplos: Staphylococcus epidermides produz
bacteriocina ativa contra S. mutans.
![Page 166: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/166.jpg)
166
Antibiose
Os lactobacilos atuando sobre carboidratos produzem ácidos que inibem o crescimento de microrganismos proteolíticos
![Page 167: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/167.jpg)
167
Antibiose
Bacteriocinas elaboradas por estreptococos bucais inibem a instalação de S.pyogenes.
![Page 168: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/168.jpg)
168
Antibiose
S. sanguis e S. mitior produzem peróxido de hidrogênio que inibe microrganismos anaeróbios.
![Page 169: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/169.jpg)
169
Antibiose
S mutans produz mutacinas que inibem várias bactérias Gram + e algumas Gram -.
![Page 170: 1 Microbiologia Oral Prof. Paulo E C Peres. 2 ECOLOGIA BUCAL](https://reader035.vdocuments.site/reader035/viewer/2022062307/552fc0f8497959413d8b5ac6/html5/thumbnails/170.jpg)
170
“No campo da observação, o acaso favorece apenas as mentes preparadas.” L. Pasteur