1-introdução forragicultura
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AGROSTOLOGIA
É a ciência que consiste no correto uso do solo para
o plantio de espécies forrageiras destinadas ao
consumo animal.
FORRAGI CULTURA l Forragem ? Tudo que pode ser utilizado como alimento para os
animais. Origem: Animal : Farinhas de ossos, carne,….
Leite Vegetal : 1) Herbáceas= P. forrageiras 2) Concentrados = grãos 3) Resíduos ind.= farelos/tortas 4) Raízes e tubérculos 5) Palhas (resíduos de culturas)
Produção Animal Produção Vegetal
Meteorologia e Climatologia
Fitopatologia/Entomologia
Manejo solo
Fisiologia Vegetal
Por que estudar Plantas Forrageiras?
- Efeito da pastagem sobre o solo
• Física do solo
• Química do solo
• Biologia do solo
• Conservação do solo
ZOT 1048- FORRAGICULTURA 2008
ZOT 1048- FORRAGICULTURA 2008
ZOT 1048- FORRAGICULTURA 2008
Por que estudar Plantas Forrageiras?
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Degradação em áreas secas e Perdas florestais
Fonte: Steinfeld et al., 2006.
Gramas de CO2/m2/ano
Produção primária estimada em áreas de pastagens
15 ton CO2/ha/ano
Fonte: Steinfeld et al., 2006.
Equivalentes de toneladas de CO2 Bovinos Ovinos
Aves e suínos
Emissões totais de gases de efeito estufa por espécies animais e tipo de sistema de produção
Equivalentes a 150 mil toneladas de CO2
Equivalente a 30 mil ha de pastagens
Conversão energética* em sistemas agrícolas
Trigo/soja : 5 a 5,61 (1) Trigo/soja e ervilhaca/milho ou sorgo: 8,58 (1) Trigo/soja e aveia preta –ervilhaca (pastejo)/milho : 5,78 (2) Produção de feno de alfafa: 3,19 (3)
(1) Santos et al., 2001 (2) Santos et al., 2000 (3) Campos et al, 2004 (4) Santos e Lucas Jr., 2004
(4)
* Conversão energética = Energia produzida/energia consumida (Mcal/ha)
ZOT 1048- FORRAGICULTURA 2008
(Koslowski e Ciocca, 2000)
Estamos num ambiente potencialmente produtivo!
Produção carne bovina
Rebanho de bovino de corte
Síntese anual da agricultura de SC 2012 (Epagri/Cepa)
Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina - 2011-201296
Mercado internacional
A previsão do United States Department of Agriculture (USDA) para os principais países produtores e
exportadores de carne bovina em 2012 é diferenciada. Os Estados Unidos devem diminuir suas exporta-
ções e mais ainda a sua produção. O Brasil aumenta sua produção, mas as exportações não acompanham
e os dois crescimentos são pequenos (2% e 0,7%). A Índia, que se tornou terceiro, e está muito abaixo
do Brasil, foi o país que mais cresceu. Esses três países somados crescem mais em exportação do que os
demais (Tabela 1).
O Brasil em 2012 deverá ser o segundo produtor, segundo consumidor e terceiro exportador, porque a
Índia e a Austrália passariam a ocupar as duas primeiras posições, ficando os Estados Unidos em quarto e
a Nova Zelândia em quinto. A diferença está nos grandes percentuais que Índia, Austrália e Nova Zelândia
exportam em relação a sua produção, enquanto Estados Unidos e Brasil destacam-se como grandes con-
sumidores, exportando percentuais menores (Tabela 2).
Carne bovina
Tabela 1/I. Carne bovina – Principais países produtores e exportadores – 2011-12(mil t)(1)
Produtor Exportador
2011 2012 2011 2012
Ustados Unidos 11.997 11.469 -4,4 1.265 1.236 -2,3
Brasil 9.030 9.210 2,0 1.340 1.350 0,7
Índia 3.170 3.505 10,6 1.220 1.525 25,0
Subtotal 24.197 24.184 -0,1 3.825 4.111 7,5
Outros países 32.691 32.817 0,4 4.330 4.617 6,6
Total 56.888 57.001 0,2 8.155 8.728 7,0
(1) Em equivalente carcaça.
Fonte: Usda (abril/2012).
%2012/11%2012/11País
Desempenho da produção animal
Julio Alberto Rodigheri
Engo Agro. Epagri/Cepa
CARNE BOVINA
Distribuição porcentual média da principal motivação dos pecuaristas para praticar a bovinocultura de corte (SENAR, 2005 – adaptado)
26,5%
25,4%14,4%
8,7%
9,5%
15,5%
Por tradiçãoSatisfação pessoalAtividade seguraObtenção de lucroÚnica atividade possívelOutras
Produção de leite bovino brasileiro
Síntese anual da agricultura de SC, 2012 (Epagri/Cepa)
117Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina - 2011-2012
Produção e mercado mundiais
A produção mundial de leite de vaca, búfala, cabra, ovelha e camela, em 2011, segundo a FAO – Perspec-tivas Alimentarias de maio de 2012 – foi estimada em 730,1 milhões de toneladas, crescimento de 2,3%em relação à produção de 2010. Para 2012, a FAO projeta um crescimento de 2,7%, elevando a produçãopara 750,1 milhões de toneladas. Os países em desenvolvimento são os principais responsáveis por essecrescimento. Nos últimos quatro anos a produção desses países cresceu mais de 10% acima do cresci-mento dos países desenvolvidos (Figura 1).
Nos últimos anos o comércio mundial esteve bastante aquecido. O crescimento anual, segundo estima-tiva da FAO de maio de 2012, foi de 7,4 %, 9,9% e 6,1%, respectivamente, em 2009, 2010 e 2011. Para2012, no entanto, a projeção indica uma queda mais significativa no volume comercializado que a ocorri-da no ano anterior. O volume total de lácteos comercializados deverá situar-se ao redor de 52,7 milhõesde toneladas, em equivalente leite fluido, o que implica um crescimento ao redor de apenas 4,0% sobreo volume de 2011.
Os países asiáticos foram os grandes compradores mundiais de lácteos, sendo responsáveis em 2011por, aproximadamente, 54,0% das importações. Os principais países importadores foram a China (11,3%),Arábia Saudita (4,0%), Indonésia (3,2%), Singapura (3,0%) e Japão (2,6%). O restante das importaçõesforam efetuadas por países da África (19,4%), América Central ( 7,7%), América do Sul ( 4,0%), com des-taque para a Argélia (6,3%), México (4,7%) e Egito (4,4%). O restante das importações foram efetuadaspor países da Europa, América do Norte e Oceania (somando 14,9%) com destaque para a FederaçãoRussa (6,1%).
As exportações mundiais de lácteos estão concentradas na Nova Zelândia (30,1%), União Europeia (25,3%),Estados Unidos (10,1), Austrália (6,5%), Belarus (5,2%) e Argentina (4,0%).
O consumo mundial médio per capita de 2011, segundo dados da FAO de maio de 2012, foi estimado em104,5 quilos de leite, apresentando um acréscimo de 1,2% sobre o consumo médio de 2010. Para 2012, aexpectitiva é de que haja um crescimento de 1,6%, elevando o consumo médio para 106,1 quilos percapita.
Leite
LEITEFrancisco Carlos Heiden
Téc. Agr. e Sociólogo - Epagri/[email protected]
ZOT 1048- FORRAGICULTURA 2008
Zoneamento da pecuária leiteira da Região Sul do Brasil (Fernandes et al., 2004)
9,5 l/vaca/dia
Abaixo do potencial de produção de leite a pasto para gramíneas de estação quente e fria.
ZOT 1048- FORRAGICULTURA 2008
Números da agropecuária catarinense, 2008 (Epagri/Cepa)
Representação simplificada dos componentes de um ecossistema pastoril. (adaptado de Wilkinson e Lowrey, 1973)
Capt
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Ef
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Intensidade de pastejo
Intensidade de pastejo
Intensidade de pastejo
Intensidade de pastejo
Prod
ução
animal
Produção/área
Produção/animal
Produção animal no Ecossistema Pastoril. (Briske e Heitschmidt, 1991)
Baixa pressão de pastejo
Alta pressão de pastejo
Relação entre oferta de forragem e respostas produtivas em pastagem nativa. (Maraschin, 1998)
Sustentabilidade de Ecossistemas Pastoris em função da intensidade de pastejo. (adaptado de THUROW, 1991)
Diminuição da taxa de infiltração
Deterioração da estrutura
do solo
Diminuição da cobertura do solo e da matéria orgânica
Diminuição da cobertura do solo e da matéria orgânica
EQUILÍBRIO
Aumento na intensidade de pastejo
Diminuição na intensidade de pastejo
Aumento da cobertura do solo e da matéria orgânica
Melhoria da estrutura do solo
Aumento da cobertura do solo e da matéria orgânica
Aumento da taxa de infiltração
SUST
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TÁVE
L
Eventos históricos relevantes associados às pastagens
l 10 000 AC : domesticação dos animais l 500 a 150 AC : introdução da alfafa
na Grécia e Roma l 800 DC : Uso dos trevos pelos Saxons l 1600 DC : Sir Richard Weston
introduz o trevo vermelho na Inglaterra
l 1600 DC : Pastagens são introduzidas na América
l 1600 DC : As bermudas (Cynodon) são introduzidas nos EUA
l 1700 DC : Panicum é introduzido no Brasil
l 1873 DC : Construção do primeiro silo nos EUA
l 1886 : Descoberta da fixação simbiótica
Eventos históricos relevantes associados às pastagens
Ø Histórico Ø Vegetação original
89% florestas e 11% campos CAMPOS: Sul (gramíneas), altitude, cerrados, inundáveis.
Ø Demais campos – origem antrópica Ø homem + animais: fogo, pisoteio, pastejo (climax) Ø início deste século: culturas anuais e pastagens sobre mata
Ø BOI: elemento desbravador (até hoje) Ø Capins: Gordura (Melinis minutiflora), Colonião e Guiné (Panicum maximum), Jaraguá (Hyparrhenya rufa) e Angola (Brachiaria mutica). Quicuio (Pennisetum clandestinum) no subtropical.
Ø Degradação pelo uso continuado levou ao Ciclo dos Capins.
Ø CICLO DOS CAPINS Ø A nova forrageira deveria apresentar: Ø Boas produções em terras fracas; e Ø Alguma produção durante o período seco.
Ø Décadas de 50 e 60 destacaram-se: Ø Digitaria decumbens e vários Cynodon
Ø décadas de 60 e 70: Ø Panicum maximum e Setaria sphacelata utilizados ainda hoje em áreas restritas
Ø A partir daí: CICLO DAS BRAQUIÁRIAS Ø B. decumbens cvs. IPEAN e Basilisk (Cerrados), B. ruziziensis e B. humidicola (Amazônia). Ø B. decumbens – maior área cultivada (boa produtividade em solos ácidos e de baixa fertilidade) Aumentos de lotação de 5 a 10 x pastagens nativas.
Ø CICLO DOS CAPINS (cont...)
Ø Nas áreas subtropicais (Sul): Ø Introduções de imigrantes e pesquisa: Ø Lolium, Festuca, Medicago, Phalaris, Trifolium, Lotus, etc... Ø Quicuio, coastcross, pensacola, Paspalum spp. Ø Anuais: inverno (aveias centeio, ervilhaca) e verão (sorgo e milheto).
Ø Década de 80: Ø Amazônia e Cerrado = B. brizantha cv Marandu e Andropogon gayanus cv Planaltina – CVs lançados pela EMBRAPA Ø também P. maximum (tobiatã, Tanzânia, Centenário, Vencedor, Aruana, Mombaça) e A. gayanus cv Baeti.
Ø Leguminosas - utilização restrita: Ø Desconhecimento de exigências nutricionais Ø Desconhecimento do manejo dos consórcios (desafio ainda atual)
Ø Pastagens no BR: Ø Implantação de 5.500.000 ha/ano Ø 15 kg/ha = 82.000 ton sementes Ø Destas, B. brizantha = 50% Ø B. brizantha, B. decumbens e B. humidicola = 88% Ø 8.000 ton azevem, 100.000 ton aveia e 15.000 ton de milheto (expansão no Centro-oeste)
Ø Pastagens nativas - 50% pastos BR Ø Pastagens cultivadas – 250%/25 anos Ø 30 milhões de ha em 1970 Ø 105 milhões em 1995 Ø crédito, produtividade, espécies adaptadas.