1 apresentaÇÃo multimÉdia #10 tema ii | eu capÍtulo 1 | a cogniÇÃo → o que sÃo os processos...
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APRESENTAÇÃO MULTIMÉDIA #10
TEMA II | EU
CAPÍTULO 1 | A COGNIÇÃO→ O QUE SÃO OS PROCESSOS COGNITIVOS?
SENSAÇÃO E PERCEÇÃO
MENTE E COGNIÇÃO
MENTE E COGNIÇÃO• A MENTE HUMANA É UM SISTEMA INTEGRADOR
DE PROCESSOS QUE SÃO FUNDAMENTAIS PARA A INTERAÇÃO COM O MUNDO E PARA A NOSSA CAPACIDADE ADAPTATIVA.
• ESTES PROCESSOS SÃO DE NATUREZA COGNITIVA (CONHECER), EMOCIONAL (SENTIR) E MOTIVACIONAL (AGIR) E ASSOCIAM-SE, RESPETIVAMENTE, ÀS QUESTÕES «O QUÊ?», «COMO?» E «PORQUÊ?».
MENTE E COGNIÇÃO• NO CASO ESPECÍFICO DOS PROCESSOS
COGNITIVOS FALAMOS DE ASPETOS RELACIONADOS COM A CRIAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO, QUE LIGAM OS MEIOS INTERNO E EXTERNO.
MENTE E COGNIÇÃO
MENTE E COGNIÇÃO• A COGNIÇÃO É O CONJUNTO DE MECANISMOS
ATRAVÉS DOS QUAIS CADA UM DE NÓS ADQUIRE, TRATA, CONSERVA E EXPLORA INFORMAÇÃO PRODUZINDO CONHECIMENTO.
MENTE E COGNIÇÃO• A COGNIÇÃO DIZ, PORTANTO, RESPEITO A
IMPORTANTES FUNÇÕES QUE ASSEGURAM AO ORGANISMO OS GANHOS DE INFORMAÇÃO NECESSÁRIOS ÀS SUAS TROCAS ATIVAS COM O MEIO, INCLUINDO:• SENSAÇÃO E PERCEÇÃO.
• MEMÓRIA E ATENÇÃO.
• APRENDIZAGEM.
• INTELIGÊNCIA.
SENSAÇÃO
JARDIM DOS CINCO SENTIDOS, NOVA DELI (ÍNDIA).
SENSAÇÃO• OS NOSSOS SENTIDOS (VISÃO, AUDIÇÃO, TATO,
OLFATO, PALADAR, DOR E MOVIMENTO) SÃO IMPORTANTES JANELAS DE COMUNICAÇÃO COM O MUNDO. MAS COMO FUNCIONAM? COMO SE GERAM SENSAÇÕES?
SENSAÇÃO
Os recetores sensoriais localizados nos órgãos dos sentidos (por exemplo, na retina, no canal auditivo, na pele, no nariz…) recebem a energia do estímulo (luminoso, mecânico ou químico).
Depois transformam essa energia num impulso elétrico que segue pelos neurónios até ao cérebro.
SENSAÇÃO
LIMIAR ABSOLUTO
• Corresponde à quantidade mínima de energia necessária para que um estímulo seja identificado pelo observador pelo menos 50 % das vezes em que é gerado.
LIMIAR DIFERENCIAL
• Diz respeito à diferença mínima necessária entre dois estímulos para que o observador os reconheça como distintos um do outro.
ADAPTAÇÃO SENSORIAL
• Relativa à tendência para o declínio da nossa capacidade de resposta a estímulos imutáveis, constantes ou repetitivos, para que consigamos concentrar a nossa atenção na informação útil do meio.
• O ESTUDO DOS NÍVEIS DE SENSIBILIDADE DOS NOSSOS SENTIDOS POR PARTE DA PSICOFÍSICA DEU ORIGEM AOS CONCEITOS DE LIMIAR ABSOLUTO, LIMIAR DIFERENCIAL E ADAPTAÇÃO SENSORIAL.
PERCEÇÃO
BORDALETA, INSTALAÇÃO DO ARTISTA URBANO BORDALO II, LISBOA, 2014.
PERCEÇÃO• O QUE ACONTECE À INFORMAÇÃO SENSORIAL
QUANDO CHEGA AO CÉREBRO PERMITE-NOS DISTINGUIR SENSAÇÃO DE PERCEÇÃO.
• SENSAÇÃO E PERCEÇÃO SÃO O PRINCÍPIO E O FIM DE UM PROCESSO RELATIVAMENTE CONTÍNUO.
PERCEÇÃO
A sensação diz respeito ao modo como os órgãos sensoriais captam os estímulos e aos mecanismos que permitem que essas informações sejam transmitidas ao cérebro.
A perceção refere-se ao processamento posterior da informação sensorial, cujo resultado são as representações ou construções mentais dos estímulos.
PERCEÇÃO• A ORGANIZAÇÃO PERCETUAL, ISTO É, A FORMA
COMO PERCEBEMOS E ORGANIZAMOS A REALIDADE ENVOLVE UM CONJUNTO DE ASPETOS IMPORTANTES, INCLUINDO:
• A DISTINÇÃO ENTRE FIGURA E FUNDO.
• OS PRINCÍPIOS DE AGRUPAMENTO DAS UNIDADES PERCETIVAS.
• A PERCEÇÃO DE PROFUNDIDADE.
• A CONSTÂNCIA PERCETIVA.
PERCEÇÃO
DISTINÇÃO ENTRE FIGURA E FUNDO
• Por exemplo, as letras (figura) do papel branco onde estão impressas (fundo).
• Figuras-fundo reversíveis permitem compreender como um mesmo estímulo pode gerar várias perceções.
PRINCÍPIOS DE AGRUPAMENTO DAS
UNIDADES PERCETIVAS
• Proximidade, semelhança, continuidade e fechamento são princípios que nos mostram como organizamos a informação.
PERCEÇÃO DE PROFUNDIDADE
• Os indicadores de profundidade podem ser binoculares (estereoscopia e disparidade binocular) ou monoculares (por exemplo, interposição, gradiente de textura, perspetiva linear).
CONSTÂNCIA PERCETIVA
• Permite garantir imutabilidade ao mundo que nos rodeia em termos de tamanho, forma, localização, brilho e cor.
PERCEÇÃO• OS VÁRIOS INDICADORES QUE UTILIZAMOS PARA
ORGANIZAR O MUNDO QUE NOS RODEIA DEIXAM ESPAÇO PARA AUTOMATISMOS FALÍVEIS E, POR VEZES, O NOSSO CÉREBRO INTERPRETA INCORRETAMENTE A INFORMAÇÃO PERCETIVA.
PERCEÇÃO• EXISTEM INÚMERAS ILUSÕES, ISTO É, PERCEÇÕES
DISTORCIDAS DE UMA SITUAÇÃO, PRODUZIDAS POR FATORES FÍSICOS OU PSICOLÓGICOS, QUE O COMPROVAM.
• AS ILUSÕES, INDEPENDENTEMENTE DA MODALIDADE SENSORIAL EM QUE OCORREM, RESULTAM DA DEFICIENTE CAPTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS ESTÍMULOS.
PERCEÇÃO• INFLUENCIADOS POR MECANISMOS FISIOLÓGICOS, MAS TAMBÉM POR NECESSIDADES, CRENÇAS,
EMOÇÕES, EXPECTATIVAS, ETC., OS NOSSOS PROCESSOS PERCETIVOS ENCONTRAM-SE, POIS, SIMULTANEAMENTE DEPENDENTES DE FATORES INATOS E APRENDIDOS.
FATORES INATOS
• As experiências com o precipício visual, de Eleanor Gibson e Richard Walk, apontam para a importância da dimensão inata da perceção, mostrando como a perceção de profundidade nos bebés se reflete na relutância em se aproximarem de áreas percebidas como profundas.
FATORES APRENDIDOS
• Várias são as experiências com ilusões que alertam para o papel do meio e da cultura na forma como percebemos o mundo.
• Por exemplo, a ilusão de Ponzo mostra-nos como o facto de estarmos habituados a recorrer a determinados indicadores de profundidade nos leva a interpretar incorretamente a informação.
BIBLIOGRAFIA• AAVV. (2010). Dicionário de Psicologia APA. Porto Alegre: Artes Médicas.
• GAZZANIGA, M. e HEATHERTHON, T. (2005). Ciência Psicológica. Porto Alegre: Artes Médicas.
• JIMÉNEZ, S. (1995). Procesos Psicológicos Básicos. Madrid: Universitas.