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Boletim Informativo e Formativo Ano 3 Número 12. Janeiro/Fevereiro 89 08 ES I Maior que a minh devo deixar que as minl'l

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Boletim Informativo e Formativo • Ano 3 • Número 12. Janeiro/Fevereiro 89

08 ES

I

Maior que a minhdevo deixar que as minl'l

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GRANDES TEMAS DA BIBLlA

o CRENTEE

O OíZIMO

I

"FAZEMO-VOS CO-NHECER, Irmãos, a graçade Deus às Igrejas naMacedónia" -11Cor.8:1-9.Paulo faz referência a estasigrejas e ao seu espírito desacrifício a favor dos outrosnos termos mais encomiásti-cos e justos. Esta sua apre-ciação está em consonânciacom a recomendaçãotambém feita por ele: "Dai acada um o que deveis: aquem honra, honra-Rom.13:7. Se os homens noshonram, espontâneamente,por honrarmos o Senhor comtodos os bens que temos,incluindo os materiais,também Ele nos honrará.

"A graça de Deus dadaàs Igrejas", Logo que as ne-cessidades dos santos emJerusalém foram conhecidasna Macedónia, os crentesiniciaram uma recolha defundos de tal envergaduraque excedeu tudo quanto sepoderia julgar humanamentepossível. Foi agraçade Deusque fez isto. Fez, e faz aindahoje. Esta graça traduz-se empensamento e acção nanossa vida. Ela desencadeiaem nós sentimentos e ca-pacidades que supunhamosinexistentes. Os santosmacedónios experimentaramo pod erdesta g raça ao se remtomados por uma grandevontade e um profundo de-sejo de darem o que tinham.·Também eles podiam afirmar:"A Sua graça para connos-conãofoivã"-ICor.15:10.

"Em muita prova detribulação", Estes irmãosatravessavam tempos muitodifíceis, quando chegaram deJerusálem notícias tão dolo-rosas. Estavam sendo muitoatribulados e sofriam "pro-funda pobreza", Face aestequadro, que faria eu? E tu,meu irmão, que farias

REFRIGÉRIO e

também? E que fariam elesmesmos sem a graça de Deusa operar em seus corações?- Simplesmente nada! Sim;mas a graça actuou e o mi-lagre consumou-se,. criandoneles a bendita disposiçãode dar. E, porque do fracosaíram forças, houveabundância de gozo e ri-quezas de generosidade,Sem a menor dúvida, estegozo foi já uma parte da re-compensa do Senhor paraeles aqui na terra.

"Segundo o seu poder,e ainda acima do seu poder,deram voluntariamente",Aos crentes da igreja emCorinto, foi dito: "Cada um devós ponha a parte o quepuder ajuntar". Os ma-cedónios, porém, não secingirem ao que podiam, Oexemplo da mulher que, aoungir o Senhor, fez o quepodia, não significou paraeles o limite máximo. É decrer que tenham preferido aliçãodavlúvapobre.OnossoSenhor comentou o acto delacom estas palavras: "Todosali deitaram do que lhes so-bejava, mas esta, da suapobreza, deitou tudo o quetinha, TODO O SEU SUS-TENTO" - Marcos, 12:44.Daqui se depreende que ela,depois disto, fico na total de-pendência de Deus parasobreviver. E os macedónios,como terão ficado, depois doque fizeram?

Muitos outros crentes setêm desfeito dos seus ha-veres - mesmo de riquezas,em alguns casos - no inte-resse da obra do Senhor.Fazem-no voluntária e con-fiadamente, por saberem que"Deus é fiel",

"Ped indo-nos com mu i-tos rogos a graça e a comu-nicação deste serviço quese fazia para com ossantos", A expressão "paracom os santos", parece in-dicar, com uma grandemargem de segurança, quese tratou de um esforço es-pecial, além da contribuiçãoque eles costumavam dar. Ofacto prova que eles não es-tavam submetidos a qualquer

regra sobre o dízimo. Umavez instruídos quanto à ma-neira de socorrerem os seusirmãos em dificuldades, elesagiram prontamente, sem amínima imposição. Profunda-mente tocados pela graça doSenhor, pediram encarecida-mente que lhes fosse con-cedido juntarem as dádivasdo seu sacrifício de amor àsdos outros crentes. Exami-nando bem o texto, conclui-se que eles procederam comtal solicitude junto de Paulocomo sentindo medo de queeste privilégio lhes fosse ne-gado, por causa da sua "pro-funda pobreza". Assim se vêcomo a graça de Deus podevencer todo o egoísmo e asnossas "Inquietações pelodia de amanhã", Fica assim

também provado que onde agraça de Deus opera ninguémé demasiadamente pobrepara contribuir. E de que oamor fraternal é uma reali-dade actuante, mesmo emtempos difíceis. Foi destemodo que os crentesmacedónios tomaram partenas aflições dos de Jerusaléme estes participaram no amorsacrificial dos primeiros.

"Primeiramente a simesmos se deram aoSenhor, e a nós pela von-tade de Deus", O que foifeito pelos macedónios parao bem dos crentes deJerusalém não obedeceu aqualquer regra relacionadacom o dízimo. Foi muito alémdisso. Esta revelação doapóstolo oferece-nos umquadro vivo de uma entregareal e completa destes queri-dos irmãos. Foi, inegavel-mente, um verdadeiro sac-rifício de amor. O princípioque os orientou neste com-portamento deve ser obser-vado à luz de Rom. 12:1 -"Rogo-vos pois, irmãos,pela compaixão de Deus,

que apresentels os vossoscorpos em sacrlflclo vivo,santo e agradável a Deus,que é o vosso cultoracional", Estou a usar aspalavras "entrega real ecompleta", sabendo queuma consciência santificadapelo Espírito de Deus não seconforma com simples dádi-vas monetárias, por muitoregulares e generosas queelas possam ser. 'Fostescomprados por bom preço;glorificai pois a Deus novosso corpo, e no vossoespfrito, os quaispertencem a Deus" -I Cor.6:20. Cada crente foi objectode uma salvação total. Eis arazão pela qual tudo quesomos, sabemos e pos-

suimos pertence justamenteao Senhor. A Lei não seesgotou com o fim da suadispensação. Parte da suariqueza transitou para a Dis-pensação da Graça. Umexemplo: "Amarás, pois, oSenhor teu Deus de 12ID2.oteu coração, de 12M a tua Ialma, de 1QQQo teu entendi-mento, e de todas as tuasforças: este é o primeiromandamento", - Marcos12:30. Os macedónios assimo entenderam e cumpriram.

Meu irmão, não s6 o di-nheiro, também as nossasforças, a nossa inteligência,o nosso tempo e tudo o mais

em nossa vida devem estartão disponíveis para o Se-nhor de quem somos que Elepossa dispor destes talentosedons como e quando queira.Não O podemos glorificarcom menos do que isto,podes crer. Todos nós so-mos mordormos daquilo queDeus nos confiou. De ummomento para o outro sere-mos chamados a prestar con-tas da nossa mordomia noTribunal de Cristo. Que oSenhor nos dê a alegria desermos achados fiéis, mesmono uso e prática das coisasmínimas!

J, FONTOURA

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I

;:;,;;:;;:;:::::}:;;:::::;:::: ii (através v:: ~~:~~ejo~~:S) P~b~:

111111111111111I111 . :,~~~~~ ~~n~f~~~~~~o~~a~~~:

••li. ã~~i~~:r;5Iªcaso. Tentarei apenas considerargenericamente alguns aspectos da

Paleontologia (Ciência que estuda os animais e vegetais fósseis) e a suarelação com a teoria da evolução dos seres vivos que alguns cientistas tentamestabelecer.

Entende-se por fósseis, todos os vestígios conservados numa ro-cha, de um ser que viveu antes da época actual. Muitos cientistas consideramo registo fóssil um argumento a favor da evolução uma vez' que, em suaopinião, são descobertas formas simples e primitivas que gradualmente setornaram mais complexas. Consideram ainda a existência de formas de tran-sição entre os diversos registos.

Vou recorrer apenas aos fósseis que nos são apresentados noslivros escolares como sendo "provas irrefutáveis' da evolução. O Archaeop-terix, que é um dos mais célebres, étido por muitos como oelo de ligação entreos répteis e as aves uma vez que o fóssil desta ave apresenta garras nas asas.Mas este facto nada prova porque ainda há duas espécies que, nos nossosdias, possuem garras nas asas, Se referirmos que o ser vivo em causa tinhapenas e voava, então tudo ficará ainda mais duvidoso. Muitos paleontologis-tas reconhecem que Archaeopterix foi um verdadeiro pássaro. Algo desemelhante se passa com a pretensa evolução do cavalo. Nunca foi encon-trado um fóssil de transição entre os quatro cavalos ditos primitivos e que osevolucionistas resolveram precipitadamente ordenar. Logo, trata-se apenasde pura imaginação ainda mais justificada pela total discrepância no númerode costelas apresentadas pelos cavalos. (18/15/19/18).

Mas para além destes exemplos,Jeremos de considerar mais dois:Ichthyostega; um peixe que, segundo os evolucionistas, possui pulmões epatas primitivas para além de barbatana dorsal. E a Pteridospérmica; umaplanta com sementes junto ao tronco. A resposta a estas provas foi dada pelaprópria natureza. Têm sido encontrados vários peixes denominados coela-cantos aos quais os evolucionistas tinham dado a idade de 300 milhões deanos. Este peixe é bastante semelhante ao exemplo referido atrás. Pergunta-se porque razão não houve, em tanto tempo, nenhuma modificação? Apropósito de plantas refira-se que a árvore capilar chamada Gingko temexactamente as mesmas caracteristícas que o seu fóssil apresenta. Passa-dos 150 milhões de anos, o seu crescimento no Japão é igual ou pelo menossemelhante ao exemplo apresentado.

Porque razão não houvenenhuma modificação em tanto temposendo as características actuais muitosemelhantes às caractefisticas do seufóssil?

Poderia avançar cominúmeros exemplos acerca da fatta decredibilidade dos fósseis apresentados como prova da evolução. Penso quesão já suficientes os casos expostos para que se possa reflectir sobre oassunto. Mas não vou terminar sem chamar a atenção para alguns fósseisque os evolucionistas vão tentando criteriosamente esconder. Um dos maisimportantes é este: Perto de Glen Rose, no Texas, foram encontrados rastosfossilizados de dinossauros e homens na mesma camada rochosa. Estadescoberta é verdadeiramente sensacional uma vez que, segundo a teoria daevolução, não coexistiram e são separados no tempo por milhões de anos.Mas para além deste facto (e contra os quais se diz não haver argumentos)existem no nosso planeta autênticos cemitérios de fósseis que nuncapoderiam coexistir segundo a teoria da evolução. Perante estes factos quemestará a especular?

Não vou alongar mais os exemplos de fósseis que põem em causatoda a teoria porque certamente muito haverá ainda por descobrir. Algunsevolucionistas esperam esperançosos a prova irrelutável a favor da suateoria. Ultimamente, as provas irrefutáveis têm estado do lado criacionista.Gostaria de terminar com este pensamento: Alguns cientistas acusam aBíblia como causa de retrocesso científico. Não será mais dogmático manterobstinadamente uma crença sem evidencias aceitáveis?

DANIEL SEA8RA

FINANÇAS

ABAIXO SEREFEREAS OFERTASRECEBIDASPELAS QUAISESTAMOSGRATOS:

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REFRIGÉRIO f)

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PEQUENA HOMENAGEM

I

Existem acontecimen-tos na vida do ser hu manoque deixam marcas in-deléveis, quer pela nega-tiva, quer pela positiva. E,se lembrar, significa"TRAZER À MEMÓRIA",então pretendo, comefeito, relembrar factosque a erosão do tempojamais apagará. Vem istoa propósito de alguém queconheci e conheço, quenão obstante a sua sim-plicidade e modéstia é,para mim, um dos raroscasos na história recentedo Evangelismo Portu-guês, sobretudo emMoçambique, entãocolónia do nosso País.Atrevo-me a dize-lo, sobpena de suscitar opiniõesdiferentes, o que a acon-tecer, só poderá surgir dequadrantes menos beminformados quanto ao tra-balho desenvolvido poreste irmão. Para que sedissipem dúvidas, nadamais aconselhável do queobter o que a seu respeitoexiste em livro.

NASCIMENTO DEJESUS FREIRE

Um homem que memarcou. Dele e do seu tra-balho já ouvira falar.Irmãos como Eric HaroldBarker, Viriato Sobral,Arnaldo Doolan, VictorHugo de Oliveira, entreoutros, são crentes que oconheceram e que deleme falaram.

Conheci-o em Moçam-bique, cidade da Beira, anode 1969. Portador de

REFRIGÉRIO O

saudações de algunsirmãos nomeadamentedos que acima refiro, rapi-damente tive a precepçãode estar diante do homema quem o Senhor levan-tara para desenvolver umministério assaz difícil masindiscritivelmente impor-tante. Nesta altura e já semo fulgor da sua juventude,a sua coragem, dinâmicae Fé eram por demais sin-tomáticas para desper-tarem os mais apáticos naFé. Fui contagiado peloseu exemplo e não pou-cas vezes colaboramosjuntos na difusão doEvangelho, em casasparticulares, na Com-panhia Açucareira deMoçambique e na Casada Oração, naturalmente.Dado que as carências detransporte eram notóriasem relação a áreas algodistantes, eram suas fil-has que entusiasticamentenos transportavam, ànoite, a uma localidadechamada DONDO e, aí,falavamos de Deus aosafricanos numa sala deaulas da escola primáriada companhia acimareferida. Bem hajam, Fern-andinha, Amélia e Lídia.Deus as recompensará.Lembro-me da simpatiaque este irmão irradiava,das palavras amigas quea todos dispensava e aindados conselhos oportunose adequados que jamaisnegou dar. Por isto e muitomais, era tido em grandeestima e obreiros de outrosgrupos denominacionaisque por lá passaram re-

conheceram publicamenteo valor do seu trabalho.Os Metropolitanos nemtanto. Pensamentos pro-fundos eram normais nosseus estudos e os hinosque escreveu ainda per-manecem na memória detantos que com ele tiveramo privilégio de conviver eaprender. Lembro ainda,com uma certa nostalgia,o ensaio do coro às 17h.de Sábado bem como asreuniões de jovens em queestes tratavam o "velho"missionário por "Vôvô"Freire. A sua constantepresença e o seu espíritojovem constituiam a forçamotora para os mais no-vos.

Ao serão, em sua casa,enquanto sua inexcedívelesposa D. Gualtina seatarefava na preparaçãode um refresco, eu es-cutava atentamente anarração das imensasexperiências ocorridas nasua vida cristã que terãocontribuído, estou certo,para benção de uma largafaixa do Povo de Deus. Oespaço disponível nãopoderá, necessariamente,comportar tudo o queacerca deste servo deDeus poderá dizer-se.Essa não é também apreocupação dominantevisto existir, como atrás sedisse, fontes que relatamem pormenor o que aqui,obviamente, seomite. Nãose ocultará a importânciae o valor das experiênciasque cada um poderá viver,sabendo-se que oequilíbrio e o sóbrio nem

sempre acompanham anarração dos factos. Pelaminha parte e sem desvar-ios idolátricos, testemunhodo que li, ouvi e vi. A ideiade que se conheça o ser-viço prestado à causaevangélica por este irmão,será uma forma implícitade se lhe prestar uma sin-gela homenagem. Nãoobstante a sua longev-idade é bem capaz derecusar dizer "COMBATIO BOM COMBATE,ACABEI A CARREIRA,GUARDEI A FÉ".

Obrigado, NASCI-MENTO FREIRE e queDEUS O ABENÇOE.

Serafim Seabra

AOS LEITORESDE REFRIGÉRIO

Envie-nos No-tícias de interes-se geral e par-ticipe na infor-mação de todosnós.

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EDIFICA ÃO0'0; ...............••..• ; ••••••••

LII=3 PERGUNTAS DE 3 APÓSTOLOS

1- A PERGUNTA DE TOMÉ (João 14:1-7)Ele não conheceu o Caminho

2 - A PERGUNTA DE FILIPE (João 14:8-21)Ele não conheceu a Verdade

3 - A PERGUNTA DE JUDAS (João 14:22-31)Ele não conheceu a vida

- O versiculo chave (6) é a resposta a estasperguntas

1 - O CAMINHO - do homem para DeusA obra de Cristo

2 - A VERDADE - De Deus para o homemA Palavra de Cristo

3 - A VIDA DE DEUS NO HOMEMA Vontade de Cristo.

O FRUTO DO EspíRITO (Gal. 5:22-23)

AMOR - ~ a fonte da obediência (Jo.14:23)GOZO =: E a flor da Santidade (Rom. 14:17)PAZ - E o resultado da confiança (Fil. 4:6-7)LONGANIMIDADE ~ E a esposa da paciência (Ef.4:2)BENIGNIDADE, - E a filha do Amor (Tito 3:2)B9ND~DE - E a actividade da Graça (HB.13:16)FE - E <! tídetldade da coragem (I Jo.5:4)MANSIDAO - E a lição aprendida de Jesus (Mt. 11 :29)TEMPERANÇA - E o filho da fé (2Pd.1 :5-6)

A. DOOLAN

I

esta realidade podem sertransformadas pelo poder deDeus no uso da Sua Palavraquando o buscam de coração.Salmos 107.41 diz: Mas Elelevanta da opressão o ne-cessitado para o alto retiro emultiplica as famílias comorebanhos. Por isso, esforça-te, no teu lar e tem muito bomanimo ... Não te desvies nempara a direita nem para aesquerda para que pruden-temente te conduzas poronde quer que andares. Nãose aparte da tua boca o livrodesta lei, antes medita nelede dia e de noite Esforça-tee tem bom ânimo O Senhorteu Deus é contigo (Jos.1 :7-9). Usa a Bíblia. Só assimserás abençoado e lembra-te que nenhum poderdo univ-erso poderá destruir a famíliaestruturada na Palavra deDeus.

obras, mas ... isto não salvaninguém. Só Jesus salva!Queres salvar o teu lar e tuafamília? A experiência delares piedosos onde a Bíbliaconstitui inspiração e graça,nos ensina que ao estudodas Sagradas Escrituras sãosempre fonte de benção. oslares que tem maiores e maisgraves problemas sãoaqueles onde a Bíblia per-manece fechada. A Igrejanunca pode ser um substi-tuto do lar. A Igreja é umauxílio muito eficaz mas nãopode tomar o lugar que o lartem. É por isso que é impor-tante que os lares cultivemum grande amor pelas Sa-gradas Escrituras e sedediquem a fazer uso delas.

Amamos nós a palavrade Deus? Salmos 145:8 diz:Perto está o Senhor de todosos que O invocam, de todosos que O invocam em Ver-dade. Sabemos que muitasfamílias que não conhecem

;:::::;:;:;:;:::::::::::;:;:;:;:;:;:;:;:;:;:;:;:;::={}:;:;:;:;:;:;:;:;:;:::::::::;:::;:;:::;:::;:;:;::;:;::::

Ter um ou mais exem-plares da Bíblia no Lar não ésuficiente. A preocupaçãomaior dos nossos tempos nãoé a quantid ade de exe mplaresdistribuídos mas a formacomo são usados. É daí quesurgem as inevitáveis pergun-tas: "Até onde o lar cristão fazuso da Bíblia?"

É a Bíblia um volumedecorativo entre outros livrosque permanece fechada? Oupelo contrário, cada membroda família usa a Bíblia comocentro das suas devoçõespessoais? Ou é um livroatravés do qual a família sereune para a realização doculto familiar? Temos vistonestes últimos tempos, que

os lares, cristãos ou não,precisam de um avivamentoda Palavra de Deus no sen-tido de se valorizarem comofam ília e desta forma usaremeste instrumento parasuaori-entação diária.

A experiência mostra quemuitos lares, filhos efamíliasestão à beira da loucura e jánão tem sentido da vida,porque a base, a estrutura davida está fora do autor davida. O homem procura acharsignificadoparaavidaatravésda religião, filosofia, boas Dr', M, GRAÇAS FONTOURA

REFRIGf:RIO "

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I

(Cont. da Pág. 1)

parcial mas virá um tempo emque nós veremos a realidadecompletae então conheceremosperfeitamente como nós somosconhecidos por Deus. Por causadesta promessa podemos des-cansar no Senhor, sabendo quetudo, um dia, será revelado. Apromessa de Deus é infalfvel,mas nenhum de nós é umintérprete infalivel da Palavra deDeus. Quando nós estivermosface a face com Ele com-preenderemos quão incompletoe limitado é o nosso conheci-mento agora. A verdade com-pleta de Deus é muito maior doque a colecção das frasesevangélicas, e os "clichés" quenós usamos. por isso nenhumde nós tem o di reito de dizer quetemos toda a veliPade e aquelesque não concordam connoscoestão todos errados. A verdadede Deus é algo muito maior doque os nossos sistemas teológi-cos. As grandes (e pequenas)denominações começaramporque alguns tornaram-seescravos de um sistema te-ológico, esquecendo que a ver-dade de Deus é muito maior doque isto. Deus quer libertar-nosdas nossas inclinações parti-dárias, das nossas intolerânciase fanatismos, da tendência deusar rótulos para descrever, oudefinir, a nossa interpretação da

verdade. Deus é sempre maiordo que isto!

Um outro pensamentoque eu espero compartilhar, éeste. Estou convencido queum grande perigo na vidacristã é a pregação de umevangelho barato.

O maior perigo que oscrentes têm de enfrentar não é ocomunismo ou materialismo, he-donismo (a procura dos praz-eres) ou ocultismo. Estas coisassão destrutivas e enganadoras,sem dúvida, mas o inimigo maiordentro das portas da Igreja,agora, é a pregação de umevangelho sem a Cruz. O queDeitrich Bonhoeffer chamou àgraça que é barata. Claro, istoparece um paradoxo. A Graçade Deus para ser a Graça, temque ser gratuita. A Graça, bibli-camente falando, é a bondadede Deus em Salvação oferecidalivremente aos homens. É umacoisa que nós merecemos e nãopodemos reclamar como o nossodireito. Neste sentido a Graça égratiuta, mas há outro sentidoem que a Graça nunca é barata,é custosa. Pedro, o apóstolo,disse que temos sido redimidoscom o sacrifício de Cristo naCruz. Esse Sacrifício custou tudoo que Ele tinha. Ganhou paranós a Vida Eterna, e esta VidaEterna, da nossa parte, não podeser comprada, nem pelas nos-sas obras podemos ganhá-lá.Deus oferece esta Vida Eternagratuitamente em amor. Mas nóstemos tornado a Graça que élivre na Graça que é barata.Deixe-me por favor, explicar:

A Graça ou Evangelho,que é barato, é aquele que pro-mete o perdão dos pecados sema necessidade de um arrependi-mento radical na nossa vida. Esteevangelho promete um novonascimento sem as dores de

parto, quer dizer, sem o sentidodas dores de aflição de Cristoquando Ele morreu pelos nos-sos pecados. Este Evangelho éo evangelho que permite umapessoa ser salva sem a con-vicção do pecado e garante umavida no céu imediata e eternasem a necessidade de procurara santidade, sem a qual nin-guém pode ver o Senhor.

Este evangelho convida-nos a tomar parte da Santa-Ceiasem a auto-examinação danossa vida e a confissão dosnossos pecados. É umevangelho que dá um Cristianis-mo suficiente para escapar aoshorrores do inferno, mas nãosuficiente para mudar a maneirade viver aqui na terra. O propósitode Deus na Salvação não é sim-plesmente para reservar umlugar para nós no céu, mas paraque nós sejamos conforme aimagem de seu Filho aqui naterra.

O Evangelho barato éaquele que nos promete a liber-dade em Cristo, sem a auto-disciplina diária de nós reco-nhecermo-nos como mortos parao pecado e vivos para Deus.Promete-nos uma comunhãoexcitante na Igreja, sem a disci-plina na Igreja. Este evangelhodiz: "Aleluia, agora não há con-denação para aqueles que estãoem Cristo Jesus". Louvado sejao Senhor, isto é a verdade, masao mesmo tempo a Bíblia ensinaque cada um de nós, crentes,temos de comparecer perante otribunal de Cristo, para que asnossas obras, como crentes,sejam avaliadas. Se o que nósfazemos é feito no poder doEspírito Santo então recebere-mos o galardão, mas se as nos-sas obras são as obras da carne,então tudo será queimado. Se anossa fé para salvação é genuína

então nunca perderemos essasalvação, mas perderemos ogalardão. Isto não seria um pi-quenique, mas uma experiênciadolorosa.

Mas o evangelho baratoignora tudo isto, não quer falardo julgamento do crente nem oauto-julgamento ou o julgamentono tribunal de Cristo. ~steevangelho prega a Graça sem aCruz, a crença que é fácil, asalvação sem a auto-disciplina eauto-sacrifício. É um evangelhode meias-verdades. A W.Toyerdisse:

"É muito mais importantenós termos melhores cristãos,dedicados, vivendo vidas só paraglória de Deus, ainda que sejampoucos, do que ter um grandenúmero de crentes superficiais.

Cada geração de cren-tes é a semente da próximageração. A semente que é de-generada produzirá uma ceifadegenerada, não um poucomelhor, mas um pouco pior, eisto sucessivamente através dasgerações.

O Senhor Jesus disse:"Se alguém quiser vir após mim,renuncia-se a si mesmo tomesobre si a sua cruz e siga-me".Leia também Luc. 14: 26-27,Rom.8:13 e G1.5:24.

Quem tem ouvidos paraouvir, ouça.

A.Doolan

J{EFlUGí~IU() "

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I

E'DIFICA ÃO

A IGREJA NÃOPASSARÁ PELA

TRIBULAÇÃO

COLOSSENCES4.5

Cada momento é um domprecioso a ser explorado e capi-talizado até ao fim.

O verbo na expressãogrega é tirado directamente da

linguagem comercial do mercado. No grego a palavra é "exago-razomenoi", onde o prefixo "ex" denota uma actividade inten-siva, um aproveitamento de todas as oportunidades (gr. "Kai-ros", um momento de verdade e destino) que estão presentesno presente momento.

A mesma ideia se encontra em Efésios 5.16: "remindo otempo, porque os dias são maus". Essa expressão envolve,também, a ideia de "resgatar" o tempo da condição má em quecaiu o presente.

O contexto em Colossenses parece exigir o sentido de "ap-roveitar" como "fazer pleno uso de".

Gosto muito do texto em o Novo Testamento na LinguagemViva: "Aproveite o máximo das suas oportunidades paracontar a B s outros".

Amor , como sendo um bem de Deus, comvalor inesti • i!r/e ino que se depreende do texto, comouma cham • NOSSAS ENERGIAS EM OCU-PAÇÕES TESTEMUNHO POSITIVO EATRAENT TÃO FORA DO convívio DAIGREJA.

"Os quetinha um sig5.12-13; 1~Tou ao "povo d

Aperversitornassem cadcristãos deviam smento.

Enquanto "os de ftando-o inutilmente epráticas pecaminosas,falando de Cristo e fazensalvador e Senhor.

É nisso que reside a verdadeiraé digno exemplo. Não teve uma vidpois, ainda jovem, com 33 anosministério; no entanto, quem neste ~ •..•,n<Í:nlintensa e abundante como Ele? EmpregoiL]'lll!M'"Vida, gastando-o nos interesses de Deus!

A vida do cristão deve ser como a do senhor Jesus; deve sermedida, não pelo grande número de anos que tenha sobre aterra, mas pela intensidade do seu viver consagrado ao serviçodo Senhor. NENHUMA VIDA É PEQUENA, QUANDO SECUMPREM NELA OS PROPÓSITOS DE DEUS.

Enquanto vivemos entre incrédulos devemos estar AP-ROVEITANDO AS OPORTUNIDADES. Não podemos permitirque estas escapem de nós. A recomendação vem-nos de umservo que, na prisão, não poderia ter mais nenhuma opor-tunidade. Nunca sabemos quando outra oportunidade nospossa chegar! "Oportuna", pois, a recomendação: "APROVEITAIAS OPORTUN IDADES"! Somos mordomos delas Perante Deuse delas daremos contas ao Senhor! (Lucas 12.47).

DR. JA YRO GONÇAL VES

\?)r~:::~;:::::::::::::::·::::.:::::;::::::::.:.:.:.:.:.:.\::::::::::::.::::::::(~~~~rr~

••III! ::":<:<:.~~.~~.~.~.~~,:,:.x- ~t~r:::::::·:·:·:···:·:· .:::::::;::;::.;.;.':::::::::~:::~:::~:~:~:~:~:::::::::::::::,:..j.:..:, ;.;.;.;.:.;.;.:.;.:.;.:;::: {~:} .:;:;:;:;:::;:;' ; ;.;.:.:;:::::::::::;::rrr~:~:~:~:~::::::::::::::::::;

.1) - Apllcaçlio doPlano de Deus de evangell-zação,

Até à Cruz e Ressurreição, Israel era responsável deespalhar a Palavra de Deus.

\00 Pentecostes até ao arrebatamnento da Igreja, estáé responsável pela evangelização. Durante a tr.ibulaçãoIsrael continuará com a evanqelização.

2) - Por causa da estrutura do livro de Apocalipse.Apocalípse capo 2-3 fala da época da Igreja "escuta o

que o espírito diz às igrejas".Observe também Apocalípse 3:10 o Senhor diz Ele os

guardará "de" não "na" tribulação que virá sobre todo oplaneta. .

Capítulos 4-5 a Igreja não está na terra mas no céu.Capítulos 6-19 referem-se à tribulação e a Igreja não

é mencionada nem uma só vez.~~

da tríbulaçãogressa à terra e encon-

a um rem n e e crentes da tribulação e liberta-os.3v. 13 e Judas 14 ensinam que quando Cristo voltarà terra a Igreja (os Seus santos) virão com Ele.

6) A natureza da tribulaçãoHá um número de características que tornam im-

possível a Igreja passar pela tribulação. Principalmente:a) o propósito da tribulação é o julgamento dum mundoque rejeitou a Cristo e b) As actividades evangelísticas deIsrael devem ser completadas: Apocalípse capítulo 7.

7) Actividade da Igreja no céuDurante a tribulação está sendo preparada corno uma

• noiva com o fim de regressar com o seu Noivo. Apocalipse19.

A.DOOLAN

REFRIGf:IUO O

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ACTUALIDADE ,

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PALAVRASBíBLlCAS

CRUZADASHORIZONTAIS' 1 - Um

dos acampamentos israelitasentre o Egipto e Moabe. Tubal--Caim era o mestre em toda aobra deste metal. 2- Jesustem este nome. Uma dascidades refúgio que Moisésinstituiu. 3 - Abreviatura deum livro do A.T. Irmão de Go-

lias, o giteu que foi morto. Cidade de um patriarca (inv.). 4-- Filho deIsaque (inv.). Pedra-marco das divisas entre Judá e benjamim. 5 - Reiperverso em Israel. Descendente de Esaú (neto) (Inv.). 6 - Colabo-rador de Paulo. Filho de Mica, descendente de Esaú e de Jonatas.(inv.) 7 - Um dos frutos da carne. Mãe de Ezequias. 8 - Matéria deonde Deus formou o homem. Filho de Adão (inv.). Cidade que Josuéconquistou. 9 - Aldeia situada junto de Jerusalém. Tio de Saul. 10-Profeta. Esposa de Abraão.

VERTICAIS' 1 - Livro do N.T. 2 - Substáncia que estatufu amulher de Ló (inv.). Rei, anteriormente profetizado. 3 - Cidade de Jó.Pão que caiu do Céu. Cidade de amorreus. 4 - Animal bíblico. Aldeiajunto das montanhas de Judá. 5 - Tribo. Palavra de Salmo 91:5 (inv.).6 - Aconteceu no Egipto, no tempo de José. Foi morto pelo seu irmão.7 - Juiz do tempo de Samuel. Livro do A.T. 8 - Praga do Egipto. Filhode benjamim. Sílaba de um profeta com livro bíblico. 9 - Cidade de umlivro do N.T. Descendente de Benjamim. 10- Cristão de Roma (inv.).

SAMUEL PEREIRA

REFRIGf:RIO e

NOTíCIAS DA BAIRRADA

PAREDES DO BAIRRO

De 27/11 a 2/12 teve lugar nesta Igreja local a comemoraçãodo 202 aniversário com a realização de reuniões especiaisestando presentes os oradores: M. Ribeiro Frank Smith, J.Fontoura, Carlos Alves e J. Cruz. Outras Igrejas locais tambémse associaram neste acontecimento.

Os crentes desta localidade irão em breve construir umnovo salão de cultos.

SILVEIRO

De 15/1 a 20/1 decorreu nesta Igreja local uma série deencontros especiais com a presença dos oradores: CarlosAlves, J. Fontoura, Varandas, M. Ribeiro, J. Duarte e Tiago quetransmitiram a Palavra de Deus aos vários presentes.

MAMODEIRO

No período compreendido entre 29/1 e 3/2 decorrem reu- ~niões especiais na Igreja em mamodeiro estando previstos natransmissão da Palavra de Deus os oradores: M. Ribeiro,Carlos Alves, J. Fontoura, J. Duarte, Varandas e NormandoFontoura.

PERRÃES E SANGALHOS

Em Perrães no período de 12 a 17 de Fevereiro a Igreja localestará envolvida na realização de encontros especiais, en-quanto em Sangalhos, a Igreja local comemorará o seu 312

aniversário de 5 a 10 de Março com a pregação do Evangelhoem todos esses dias.

BAPTISMOS

Estão aprazados para 18 de Junho e 17 de Setembro,baptismos nas águas do ribeiro, em Perrães.

CONVENÇÃO BEIRA-VOUGA

Como é habitual realizar-se-á no salão evangélico deSangalhos mais uma convenção nos dias 10 e 11 de Junho.

OREMPORESSASREALQAÇÕES ~