0679 - recursos humanos - balanço social
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1RECURSOS HUMANOS
BALANO SOCIAL
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2ndice
1. Origem do Balano Social _______________________________________________ 3
2. Conceito do Balano Social ______________________________________________ 5
Balano e Responsabilidade Social __________________________________________ 5
Objectivos do Balano Social_______________________________________________ 5
Lei n 141/ 85 de 14 de Novembro Revogada pelo artigo 10. da Lei n. 35/ 2004 de 29
de Julho._______________________________________________________________ 6
Objectivos e obrigaes ___________________________________________________ 8
Modelos _______________________________________________________________ 8
Caracterizao da Organizao_____________________________________________ 9
Conceitos _____________________________________________________________ 10
3. Actividades __________________________________________________________ 13
Exemplo de um Balano Social ____________________________________________ 13
4. Bibliografia __________________________________________________________ 28
5. Anexos _____________________________________________________________ 29
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31. ORIGEM DO BALANO SOCIAL
Estados Unidos da Amrica (dcada de 60)
A responsabilidade social das empresas americanas comeou a ser discutida na poca da
Guerra do Vietname. A sociedade americana exigia uma posio mais tica e uma postura
socialmente responsvel por parte das empresas.
Nos E.U.A o Balano Social no obrigatrio, no entanto, tornou-se numa prtica comum. O
Balano Social Americano d nfase qualidade dos produtos, contribuio das empresas
em obras culturais, e contm uma abordagem de carcter ambiental
Europa (dcada de 70)
Em 1971 a companhia alem STAEG produziu um gnero de relatrio social, no qual fazia
uma descrio das suas atividades sociais, porm, existem pesquisas que atestam que em
1939 a empresa alem AEG j elaborava o seu Balano Social.
O Balano Social Alemo d nfase s condies de trabalho e s questes de carcter
ambiental.
Holanda foi o primeiro pas a publicar os relatrios sociais. O Balano Social Holands
contempla as informaes sobre as condies de trabalho.
Balano Social tomou grandes amplitudes em Frana e em Espanha tornando-se numa
prtica obrigatria.
Em Inglaterra esta prtica no se tornou obrigatria, no entanto, tornou-se numa prtica
comum. Na Gr-Bretanha existem fortes discusses sobre a responsabilidade social das
empresas e grandes presses para divulgarem mais os relatrios sociais.
Na Sucia o Balano Social d primazia s informaes que se destinam aos
colaboradores.
Portugal
Na dcada de 80 as empresas portuguesas comearam a elaborar o Balano Social. A Lei141/85, de 14/11 passou a exigir a divulgao do Balano Social s empresas que tivessemmais de 100 colaboradores.
Posteriormente, a Lei 141/85, de 14/11 foi alterada pelo Decreto-Lei n. 9/92, de 22/01;
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4Os organismos de administrao pblica central, regional e local, incluindo os institutos
pblicos, que tenham no mnimo 50 colaboradores, tm que elaborar o seu Balano Social
com referncia a 31 de Dezembro do ano anterior.
Com a implementao do novo Cdigo do Trabalho em 2003 atravs da Lei 99/2003, de27/08, as empresas do sector pblico e privado que tenham no mnimo 10 colaboradores aoseu servio, no termo de cada ano civil, tm que elaborar o seu Balano Social com
referncia a 31 de Dezembro do ano transato.
O Balano Social Portugus coloca em evidncia os pontos fortes e fracos da gesto social
dos recursos humanos, deve ser divulgado a todos os colaboradores da empresa, para tal,
deve ser afixado em locais bem visveis.
Globalizao
Na dcada de 80 e 90 as multinacionais passaram a exigir que as suas filiais presentes nos
diversos pases adotassem a mesma prtica que a casa-me, este facto acelerou o
fenmeno da responsabilidade social das empresas.
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52. CONCEITO DO BALANO SOCIAL
O Balano Social um instrumento de demonstrao das atividades da empresa, tem por
finalidade conferir maior transparncia e visibilidade s informaes que interessam aos
scios, acionistas, colaboradores, fornecedores, investidores, consumidores, etc.
Na elaborao do Balano Social, a empresa demonstra a quantidade de trabalhadores que
emprega, sua distribuio por sexo e idade; habilitaes literrias; formao profissional;
remuneraes e encargos sociais; condies de higiene e segurana no trabalho; entre
outros aspetos. Estas informaes evidenciam a responsabilidade social da empresa.
Balano e Responsabilidade Social
O Balano Social o melhor instrumento que as empresas tm ao seu dispor para
divulgarem a sua atividade. Atravs deste documento os fornecedores, os investidores e
consumidores tm uma radiografia de como a empresa encara as suas responsabilidades
pblicas, podendo inclusive, pesar muito na escolha entre uma empresa e outra.
Objetivos do Balano Social
Demonstrar o crescimento da Entidade
Evidenciar as polticas sociais
Abranger o universo de interaes sociais (clientes, fornecedores, consumidores,investidores, etc.)
Apresentar os investimentos desenvolvidos pela empresa;
Balano Social interage com a Organizao, com osColaboradores e com a Sociedade
Organizaes Colaboradores/as Sociedade
BALANO
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6 Formar um banco de dados para anlise e tomada de deciso dos mais diversosusurios
Clarificar os objetivos e as polticas administrativas
Melhorar o sistema de controlo interno
obrigatrio, em empresas do sector pblico, privado ou que tenham mais do que100 trabalhadores (Lei n. 141/ 85 de 14 de Novembro)
um dos principais documentos que permite conhecer a situao atual daorganizao na rea social, o que por sua vez est fortemente relacionado com a
gesto de recursos humanos;
Permite comparar objetivos
Tem a dupla funo de controlo e planificao.
Lei n 141/ 85 de 14 de Novembro Revogada pelo artigo 10. da Lei n. 35/ 2004 de 29de Julho.
BALANO SOCIAL
A Assembleia da Repblica decreta, nos termos dos artigos 164., alnea d), e 169., n. 2,
da Constituio, o seguinte:
ARTIGO 1.(mbito de aplicao)
Os rgos de gesto das empresas que em 31 de Dezembro tenham, pelo menos, 100
trabalhadores ao seu servio, seja qual for o seu regime contratual, so responsveis pela
elaborao, at 31 de Maro do ano seguinte, do respetivo balano social.
ARTIGO 2.(Contedo)
1 - Os indicadores do balano social das empresas pblicas, das empresas com 33,5% oumais de capital participado pelo Estado e das restantes empresas com 500 ou mais
trabalhadores so os fixados no anexo A.
2 - Os indicadores do balano social empresas com 100 ou mais trabalhadores e menos de500 trabalhadores so os fixados no anexo B.
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7ARTIGO 3.(Parecer da comisso de trabalhadores)
1 - O rgo de gesto da empresa remeter o balano social e a respetiva fundamentao comisso de trabalhadores, dentro do prazo previsto no artigo 1., que dispor de 15 dias
para a emisso do seu parecer escrito.
2 - No caso de inexistncia da comisso de trabalhadores, o parecer ser pedido comisso ou comisses sindicais reconhecidamente existentes.
ARTIGO 4.(Destinatrios e prazo de envio)
1 - O balano social e o parecer previstos no artigo anterior sero remetidos, at 30 de Abril,aos servios da Inspeo do Trabalho da sede da empresa pelo rgo de gesto da mesma.
2 - Na mesma data, sero enviadas cpias dos referidos documentos para o Servio deEstatstica do Ministrio do Trabalho, para a associao ou associaes em que esteja
filiada a entidade patronal e para o sindicato ou sindicatos em que estejam filiados os
trabalhadores.
Artigo 4.-AImpresso e distribuio dos impressos e sua substituio
1 - A impresso e distribuio dos impressos do balano social sero asseguradas pelaImprensa Nacional - Casa da Moeda, E. P., nas condies e formas acordadas com o
Ministrio do Emprego e da Segurana Social.
2 - O diretor geral do Departamento de Estatstica poder autorizar, a requerimento dasempresas a utilizao de suporte informtico, mediante instrues a fornecer pelo
Departamento de Estatstica, em substituio dos impressos referidos no nmero anterior.
ARTIGO 5.(Afixao)
At 30 de Abril e pelo prazo de 30 dias, sero afixadas nos locais de trabalho, e por forma
bem visvel, cpias do balano social e do parecer previstos no artigo 3.
ARTIGO 6.Contraordenaes
1 - Constitui contraordenao leve a violao dos artigos 1., 2. e 3., dos n.os 1 e 2 doartigo 4. e do artigo 5..
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82 - O disposto no nmero anterior no isenta a entidade patronal do cumprimento, nomesmo ano, das disposies desrespeitadas.
3 - O Instituto de Desenvolvimento e Inspeo das Condies de Trabalho pode, emqualquer caso, notificar a empresa para que proceda ao cumprimento das obrigaes em
falta, no prazo de 30 dias.
4 - O incumprimento da notificao prevista no nmero anterior constitui contraordenaograve.
ARTIGO 7.(Disposio transitria)
1 - A presente lei entra em vigor em 1 de Janeiro de 1986 para as empresas pblicas, asempresas participadas e as empresas que tenham 500 ou mais trabalhadores ao seu
servio.
2 - A presente lei entra em vigor em 1 de Janeiro de 1987 para as empresas que tenham200 a 500 trabalhadores ao seu servio.
3 - A presente lei entra em vigor em 1 de Janeiro de 1988 para as empresas que tenham100 a 200 trabalhadores ao seu servio.
Objetivos e obrigaes
Recolher informao para os trabalhadores, a entidade patronal, as entidadessindicais e/ ou os representantes dos trabalhadores (Nota: muitas vezes includo
na informao dada ao trabalhador aquando o processo de acolhimento).
Obter concertao (combinar, ajustar, conciliar) entre entidade patronal etrabalhadores).
Objetivar /considera como objetivo) e tornar mais eficaz a gesto da rea social;
Construir um instrumento de apoio gesto estratgica;
Construir parte integrante do sistema de informao do Departamento de RecursosHumanos;
Permitir efetuar anlises comparativas.
Modelos
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9 Quadro de anlise social (deteo de fatores de tenso e de satisfao);
Balano social interno (informao e concertao);
Balano social interno e externo (aspetos sociolgicos e valorizao de relaesexternas);
Plano social (dimenso social e planeamento estratgico).
Caracterizao da Organizao
Considerando o conjunto de conceitos e rcios (relao, expressa em percentagem, entre
duas grandezas econmicas ou financeiras) associados elaborao de um balano social,
torna-se evidente a sua utilidade para a caracterizao dos recursos humanos da
organizao e das polticas sociais, assim como para a elaborao de um pr-diagnstico,
visto que incide em vrios aspetos:
Estrutura e caracterizao dos recursos humanos:
Nvel de qualificao;
Distribuio por sexo em funo do nvel hierrquico;
Antiguidade;
Pirmide das idades;
Minorias: estrangeiros, deficientes, etc.
Condies de trabalho e segurana:
Acidentes e doenas profissionais;
Organizao do trabalho;
Condies fsicas.
Anlise comportamental dos recursos humanos:
Absentismo, sada, etc. e respetivos motivos, por rea, por grupo profissional, por
colaborador (anlise de vrios rcios) que podero ser explicados/ interpretados com base
nos dois itens anteriores.
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Anlise das polticas sociais:
Evoluo e situao atual;
Integrao e segurana ao nvel dos recursos humanos;
Poltica remunerativa, de promoo e de compensao;
Poltica de segurana e condies de trabalho;
Polticas de formao (ex. tipo, volume, alvo, contedos, durao e custo);
Polticas de informao (processo, reunies, acolhimento, etc.,).
Pr-diagnstico:
Adequao das caractersticas dos recursos humanos e das polticasimplementadas;
Aspetos negativos da poltica social;
Fontes de risco.
Conceitos
Pessoas ao servio a 31 de Dezembro Total de pessoas ligadas empresa por um
contracto de trabalho que participaram na sua atividade no perodo de referncia. Inclui os
trabalhadores temporariamente ausentes por frias, maternidade, conflito de trabalho,
formao profissional e doena ou acidente de trabalho, desde que a sua ausncia seja
inferior a um ms. Exclui dos trabalhadores a cumprir servio militar, em regime de licena
sem vencimento, em desempenho de funes pblica sou com baixa igual ou superior a um
ms.
Exclui ainda, os trabalhadores com vnculo mas deslocados para outras empresas sendo
nestas diretamente remuneradas.
Nmero mdio de pessoas: o quociente o nmero de pessoas ao servio no finalde cada ms a dividir por 12 (ou pelo nmero de meses de atividades da empresa no
ano).
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Contratados a termo ao longo do ano: Total de contratados a termo (certo ou incerto)existentes na empresa a 31 de Dezembro, englobando os que se encontram na
empresa a 31 de Dezembro, os que passaram ao quadro permanente e os que
saram.
Situaes especiais de sada: Consideram-se como tal apenas as sadas, porimpedimento prolongado, cujas causas sejam a requisio pelo Estado, servio
militar, eleio para rgo autrquico ou nacionais e sindicais;
Perodo normal de trabalho: Nmero de horas de trabalho semanal fixado por IRC ounorma ou uso da empresa.
Potencial mximo anual: Nmero de horas que teoricamente a empresa laboraria seapenas se tivesse em conta o perodo normal de trabalho, efetuado pelo total dos
seus trabalhadores nos dias teis do ano excluindo frias e feriados).
Horas efetivamente trabalhadas: Nmero de horas contabilizadas depois de, aopotencial mximo anual, se terem adicionado as horas de trabalho suplementar e
deduzidas as horas no trabalhadas (absentismo e inatividade temporria).
Absentismo: Ausncia do trabalhador durante o perodo normal de trabalho a queest obrigado, devendo atribuir-se todas essas ausncias ao trabalhador,
independentemente das suas causas e de converterem em faltas justificadas ou no.
Inatividade temporria: Conjunto de ausncias do trabalhador durante o perodonormal de trabalho, motivadas por formao profissional, reduo legal da atividade,
desemprego interno, descanso suplementar, greves e paralisaes.
Ganho: Salrio direto (salrio base + subsdios e prmios regulares) + subsdios eprmios irregulares pagamentos em gneros.
Custo direto: Ganho.
Custo indireto: Encargos legais, convencionais e facultativos + outros custos compessoal + custo com formao profissional + outros custos de carcter social.
Rcios
Nvel etrio mdio = soma das idades / nmero de pessoas a 31 de Dezembro.
Coeficiente populao jovem / populao idosa = nmero de pessoas com idadeinferior a 25 anos / nmero de pessoas com idade superior a 54 anos.
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Taxa de passagem ao quadro permanente = nmero de trabalhadores a termo quepassaram ao quadro permanente / total de contratados a termo ao longo do ano.
Taxa de presena = nmero de horas efetivamente trabalhadas / potencial mximoanual.
Leque salarial lquido = maior vencimento base lquido / menor vencimento baselquido.
Taxa de incidncia por mil) = (total de acidentes / nmero mdio de pessoas duranteo ano) x 1000.
Taxa de gravidade = nmero de horas no trabalhadas por acidente de trabalho /nmero de horas efetivamente trabalhadas.
ndice de higiene, segurana e medicina no trabalho custos com medicina notrabalho + custos com preveno de doenas e acidentes profissionais / total decustos com pessoal.
Referem-se apenas alguns conceitos de rcios. Para uma pormenorizao. Dever
consultar o modelo 1218 da Imprensa Nacional / Casa da Moeda (baseado no decreto lei n
9/92 de 22 de Janeiro) e as instrues de preenchimento do balano social.
Rcios Incidncias
Nvel etrio mdio = Soma das idades / nmero de pessoasCoeficiente pop. Jovem / pop.idosa
= Nmero de pessoas com idade inferior a 25 anos /nmero de pessoas com idade superior a 54 anos.
Taxa de passagem ao quadropermanente
= Nmero de trabalhadores a termo que passaram aoquadro permanente / total de contratados a termo aolongo do ano.
Taxa de presena = Nmero de horas efetivamente trabalhadas /potencial mximo anual.
Leque salarial lquido = Maior vencimento base lquido / menor vencimentobase lquido.
Taxa de incidncia (por mil) = Total de acidentes / nmero mdio de pessoasdurante o ano) x 1000.
Taxa de gravidade = Nmero de horas no trabalhadas por acidente detrabalho / nmero de horas efetivamente trabalhadas.
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3. ACTIVIDADES
Exemplo de um Balano SocialCriar uma empresa (fictcia) e elaborar o respetivo balano social.
Introduo ...
Modelos ...
Caracterizao da empresa ..
Organograma .
Quadros e grficos ....
1. Nmero de Efetivos...2. Nmero de Efetivos por idade ..3. Antiguidades ..4. Habilitaes 5. Nacionalidades ...6. Com deficincia ...7. Sada de Funcionrios8. Entrada de Funcionrios ..9. Absentismo...10. Horrios....11. Horas de Ausncia .12. Horas de Formao Profissional...13. Formao.14. Custos diretos e indiretos ..
Anexo Ficheiro de Colaboradores de 2001
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Introduo
O Balano Social, conforme consta na Lei n. 141/ 85, de 14 de Novembro, uma
obrigatoriedade das empresas com um nmero igual e/ou superior a 100 colaboradores.
O presente referente ao ano de 2008, permite conhecer e analisar os indicadores de maior
relevncia atividade da empresa, tendo em considerao a composio dos efetivos que
integram os seus Recursos Humanos.
Todos os dados trabalhados e analisados foram recolhidos durante o ano de 2008.
Teve-se por base um efetivo 104 elementos, e com o conjunto de dados que os
caracterizam foi permitido elaborar diversos quadros comparativos.
Destes mapas resultaram alguns grficos que facultam a anlise objetiva e realista da
empresa na sua variante social.
Modelos
Neste Balano Social integram-se um conjunto de quadros de anlise social que permitem
detetar fatores e parmetros de tenso, crispao, de satisfao e realizao dos elementos
integrantes.
Serve e pretende-se que este objeto, quando se trate do balano interno, de estudo fornea
o maior nmero possvel de informao e dados de modo a facilitar futuras concertaes e
ajuste, para que seja estabelecida uma plena equidade.
Toda esta informao fornece igualmente aspetos sociolgicos que em muito contribuem
para a valorizao de relaes externas.
Deste modo permite executar comparaes e estudos que facultem a elaborao de uma
planificao para um futuro prximo.
Caracterizao da Empresa
Morada: Rua da Nova Gerao, n. 1, lote 5, Zona Industrial
Localidade: Vrzea C.P: 2005-123 Santarm
Concelho: Santarm
Distrito: Santarm
Tel: 243 123 123 Fax: 243 123 123
E-mail: [email protected]
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15
N.I.F: 500 118 263
Conservatria do Registo Comercial de Santarm: 500 152 321
Capital Social: 60 000
C.A.E: 26
Atividade da Empresa: Produo de equipamentos informticos, equipamentos para
comunicaes e produtos eletrnicos e ticos.
Organograma da Empresa
Quadros e Grficos
1. Nmero de Efetivos (a 31 de Dezembro de 2011)
N de Efetivos a 31 de Dezembro
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16
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Prod
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Tota
l
ContratoPermanente
H 4 1 3 3 1 6 18M 2 2 1 1 1 14 21
Total 2 4 3 3 3 0 1 1 2 20 0 0 39
ContratoTermoCerto
H 1 1 1 1 8 7 1 20M 1 1 1 1 7 7 18
Total 0 1 2 0 2 1 1 0 1 15 14 1 38
ContratoTermoIncerto
H 2 2 1 2 7M 1 1 2 2 2 8
Total 0 1 0 0 1 0 2 2 2 2 3 2 15
OutrosH 6 6M 6 6
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 0 0 12
TotalH 0 4 2 3 4 1 3 0 3 20 8 3 51M 2 2 3 0 2 0 1 3 2 29 9 0 53
Total 2 6 5 3 6 1 4 3 5 49 17 3 104
Realizando uma anlise ao quadro exposto, podemos concluir que num universo total de
104 efetivos, existe um nmero equiparado entre homens e mulheres, sendo 51 elementos
do sexo masculino e 53 do sexo feminino. Igualmente em relao ao tipo de contrato, no se
denota grande diferencial entre os sexos. Conclumos que na distribuio por tipo de
contrato realizado existe um maior nmero de contratos de termo certo (38) e permanente
(39), perfazendo um total de 77 elementos.
Em relao distribuio por sectores verificamos que 47% dos efetivos se encontram no
sector da produo, onde maioritria a percentagem de mulheres.
-
17
2. Nmero de Efetivos por idades
N de Efetivos por Idades
0-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69 >70 Total
H 4 10 2 12 4 8 2 4 2 3 51M 1 11 8 13 6 6 7 1 53
Total 5 21 10 25 10 14 9 4 2 4 0 0 104
05
1015202530
Distribuio de sexos por sector
HM
2% 5% 5% 3% 6%1%4%
3%5%
47%
16%3%
Total de efectivos por sectorAdministrao Administrativos Chefes EngenheirosTcnicos R.H. Comerciais Emp. LimpezaEmp. Armazm Produo Indiferenciado Vigilante
-
18
Considerando a distribuio de efetivos por idades, verifica-se que se encontra o maior
nmero de elementos entre os 20 e os 40 anos, e neste grupo um nmero superior entre os
30 e os 34 anos. Comparando por sexos, as mulheres so os elementos com mais idade.
Regista-se que existe uma forte percentagem de jovens, sendo a mdia de idades de
34,23%.
3. Antiguidades
Antiguidade
-
19
Quanto antiguidade os mapas e respetivos grficos, mostram-nos que so os efetivos
masculinos que tm um maior vnculo empresa no intervalo de 1 a 4 anos.
Existindo uma percentagem elevada de efetivos do sexo feminino com uma antiguidade
situado no intervalo de 5 a 9 anos.
4. Habilitaes
Habilitaes
< 1 CicloEnsinoBsico
1 CicloEnsinoBsico
2 CicloEnsinoBsico
3 CicloEnsinoBsico
EnsinoSecundrio
EnsinoSuperior Outros Total
H 12 1 12 22 4 51M 1 5 24 20 3 53
Total 0 13 6 36 42 7 0 104
No que concerne relao entre as habilitaes e os sexos, conclumos que muito
superior o nmero de homens que tem o 1 ciclo, (12 para uma mulher).
Verificamos que so os efetivos femininos que possuem mais habilitaes em todos os
nveis de ensino, excluindo o Ensino Secundrio onde existe um maior nmero de homens
(22 para 20).
05
1015202530
< 1 CicloEnsinoBsico
1 CicloEnsinoBsico
2 CicloEnsinoBsico
3 CicloEnsinoBsico
EnsinoSecundrio
EnsinoSuperior
Outros
Habilitaes
H M
-
20
5. Nacionalidades
Trabalhadores Estrangeiros
Pasesda U.E. PALOP Brasil
OutrosPases Total
H 2 6 8M 7 2 9
Total 0 9 8 0 17
Em relao aos colaboradores estrangeiros regista-se um nmero superior em oriundos dos
PALOP, e em grande de nmero de elementos do sexo feminino.
Quando verificamos os elementos oriundos do Brasil o maior nmero pertencente ao sexo
masculino.
Salienta-se que no existem efetivos de outras nacionalidades.
6. Com deficincia
Trabalhadores com deficincia
Trabalhadores comdeficincia Total
H 1 1M 1 1
Total 2 2
01234567
Pases da U.E. PALOP Brasil Outros Pases
HM
-
21
No que respeita a trabalhadores com deficincia esta organizao integra e elementos
sendo um de cada sexo.
7. Sada de Funcionrios
Sada de Funcionrios
Inic
iativ
a do
Col
abor
ador
Inic
iativ
a da
Empr
esa
Des
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men
toC
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Mut
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Ref
orm
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teci
pada
Fale
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ento
Situ
ae
sEs
peci
ais
Tota
l
ContratoPermanente
H 2 1 1M 2 1 1
Total
ContratoTermoCerto
H 1 1M 1 1
Total
ContratoTermoIncerto
HM
Total
OutrosHM
Total
TotalH 2 1 1 4M 2 1 1 4
Total 4 1 1 1 1 8
Trabalhadores comdeficincia
HM
-
22
Quanto ao nmero de efetivos que saram desta organizao foram de 7%, sendo igual o
nmero entre os sexos.
8. Entrada de Funcionrios
Entradas de Funcionrios
Adm
inis
tra
o
Adm
inis
trativ
os
Che
fes
Enge
nhei
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Tcn
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R.H
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Com
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Emp.
Arm
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Prod
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Vigi
lant
e
Tota
l
ContratoPermanente
H 0M 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
ContratoTermoCerto
H 1 1M 1 1
Total 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2
ContratoTermoIncerto
H 1 2 1 4M 1 1 2 2 6
Total 0 0 0 0 1 0 1 1 2 2 3 0 10
OutrosH 0M 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
TotalH 0 0 0 0 0 0 1 0 2 1 1 0 5M 0 0 1 0 1 0 0 1 0 2 2 0 7
Total 0 0 1 0 1 0 1 1 2 3 3 0 12
total93%
saidas7% % Sadas
-
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Verificando-se uma entrada de 12 elementos, sendo 5 mulheres e 7 homens, o que perfaz
uma percentagem de 11% que na realidade se traduz numa superioridade de efetivos de 4%
uma vez se registou uma sada de 7%.
9. Absentismo
Absentismo
Adm
inis
tra
o
Adm
inis
trativ
os
Che
fes
Enge
nhei
ros
Tcn
icos
R.H
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Com
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Emp.
Lim
peza
Emp.
Arm
azm
Prod
uo
Indi
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ncia
do
Vigi
lant
e
Tota
l
DoenaH 1 1 2M 2 2
Total 0
DoenaProfissional
H 0M 0
Total 0
AcidenteTrabalho
H 0M 0
Total 0
ParentalidadeH 0M 4 1 5
Total 0
Assistncia aFamiliar
H 0M 0
Total 0
Falecimentode Familiar
H 0M 0
Total 0
OutrasCausas
H 2 2M 1 1
Total 0
TotalH 0 0 0 2 0 0 0 0 0 1 1 0 4M 0 1 0 0 0 0 0 0 0 6 1 0 8
Total 0 1 0 2 0 0 0 0 0 7 2 0 12
total89%
entradas11%
% Entradas
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24
Referente ao absentismo verificou-se que a maioria dos casos se registou no sector da
produo, e neste, num universo de 7, 4 situaes foram por parentalidade, isto num total
global de 12 sendo os 5 restantes verificados por outros motivos diversificados.
10. Horrios
Horrios
Adm
inis
tra
o
Adm
inis
trativ
os
Che
fes
Enge
nhei
ros
Tcn
icos
R.H
.
Com
erci
ais
Emp.
Lim
peza
Emp.
Arm
azm
Prod
uo
Indi
fere
ncia
do
Vigi
lant
e
Tota
l
HorrioNormal
Fixo
H 4 2 3 4 1 3 3 20 8 48M 2 3 2 1 2 29 9 48
Total 0
HorrioNormalFlexvel
H 0M 0
Total 0
Horriode Turno
H 3 3M 3 3
Total 0
HorrioMvel
H 0M 0
Total 0
HorrioReduzido
H 0M 0
Total 0
Isenode
Horrio
H 0M 2 2
Total 0
OutrosH 0M 0
Total 0
TotalH 0 4 2 3 4 1 3 0 3 20 8 3 51M 2 2 3 0 2 0 1 3 2 29 9 0 53
-
25
Total 2 6 5 3 6 1 4 3 5 49 17 3 104
Referente aos Horrios salienta-se que existem 3 elementos que efetuam o seu horrio
laboral por turnos, 2 elemento que possuem iseno de horrio e todo o restante nmero de
efetivos laborou no horrio normal fixo pela organizao.
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26
11. Horas de ausncia
Horas de AusnciaAd
min
istra
o
Adm
inis
trativ
os
Che
fes
Enge
nhei
ros
Tcn
icos
R.H
.
Com
erci
ais
Emp.
Lim
peza
Emp.
Arm
azm
Prod
uo
Indi
fere
ncia
do
Vigi
lant
e
Tota
l
Horas deAusnci
a
H 176 8 8 192M 88 10.976 686 11.750
Total 0 88 0 176 0 0 0 0 0 10.984 694 0 11.942
Em relao as horas de ausncia ao trabalho regista-se um nmero mais elevado nas
mulheres, devido ao facto de terem sido elas a usufruir de licenas por parentalidade,
registando-se no sector da produo o maior nmero, seguindo pelos indiferenciados com
694 horas.
12. Horas de Formao Profissional
Horas Formao Profissional
Adm
inis
tra
o
Adm
inis
trativ
os
Che
fes
Enge
nhei
ros
Tcn
icos
R.H
.
Com
erci
ais
Emp.
Lim
peza
Emp.
Arm
azm
Prod
uo
Indi
fere
ncia
do
Vigi
lant
e
Tota
l
InternaH 2 2M 2 2
Total
ExternaHM 1 1
Total
TotalHM
Total 1 4 5
13. Formao
-
27
14. Custos Diretos e Indiretos
Formao
< 30horas
30 a 59Horas
60 a 119Horas
> 120Horas Total
InternaH 2 2M 2 2
Total
ExternaHM 1 1
Total
TotalHM
Total 1 4 5
Custos Diretos e Indiretos
Custos Valor
Remunerao Base 905.940,00
Subsdios e Prmios regulares 150.990,00
Subsdios e Prmios Irregulares 20.000,00
Pagamentos em Gneros -
Encargos Legais convencionais efacultativos 200,00
Outros Custos de carcter Social 500,00
Custos com a Formao Profissional 1.500,00
Trabalho Extraordinrio -
Outros Custos com o Pessoal 2.000,00
Horas Trabalhveis 216.320
Horas Trabalhadas 204.378
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4. BIBLIOGRAFIA
Lei 99/2003, de 27/08 artigos 458 a 464 do RCT
Seixo, Jos Manuel, Gesto Administrativa dos Recursos Humanos, 7. edio, Lidel, 2009.
Webgrafia:
www.dgeep.mtss.gov.pt
www.forma-te.pt
www.ar.pt
http://www.parlamento.pt/GestaoAR/Paginas/balanco.aspx
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5. ANEXOS
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