03 - cim alto minho - home
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FERNANDAFRAGATEIRO
FAHR 021.3
DEPA
STILL URBAN DESIGNMIGUEL SEABRA
DALILA GONÇALVES
PABLO PITA
ANDRÉ BANHA
BARÃO-HUTTER
JOÃO MENDESRIBEIRO
GABRIELAALBERGARIA
DESENCAMINHARTE é um projeto de arte pública no Alto Minho que procura criar sinergias entre território, arte, cultura e população. Em conjunto com os dez municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, entidade que promove esta iniciativa, a edição de 2018 propõe outras leituras sobre a paisagem por recurso a peças de arte e arquitetura, articuladas numa dinâmica em rede.
Dez autores foram desafiados a intervir em dez lugares situados fora dos grandes aglomerados urbanos, com o objetivo de valorizar o território através da descentralização da arte.
Pretende-se que esta abordagem seja capaz de catalisar novos percursos que proporcionem uma experiência sensível e afetiva do lugar, e que contribuam para a valorização do património cultural e natural da região.
DESENCAMINHARTE.ALTOMINHO.PT
ARCOS DE VALDEVEZPaisagem Cultural de Sistelo
CAMINHALanhelas
MELGAÇOPorta de Lamas de Mouro
MONÇÃOCastro de São Caetano Longos Vales
PAREDES DE COURACaminho das PiçarrasRomarigães
PONTE DA BARCAChoupal de Ponte da BarcaPonte da Barca
PONTE DE LIMAMiradouro dos Socalcos de Labrujó e Rendufe
VALENÇAMosteiro de SanfinsSanfins
VIANA DO CASTELOMiradouro da Senhora do Crasto Deocriste
VILA NOVA DE CERVEIRAParque de Lazer do Castelinho
x D E S
E N C A
M I N H
A R T E
ARTE APLICADA AO LUGAR
ROTEIRODESENCAMINHARTE2018
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Rio Lima
Rio Minho
Rio Âncora
Rio Coura
Rio Vez
Valença
Paredes de Coura
Arcos de Valdevez
Ponte da Barca
Ponte de Lima
Caminha
Viana do Castelo
Vila Nova de Cerveira
Monção
Melgaço
Parque Nacionalda Peneda-Gerês
Paisagem Protegida de Corno de Bico
Serra de Arga
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N13
N13
N203
N305
N204
N201
N101
N101
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N201
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N301
N303
N303
N101
N304
N202-2
N203
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N202
N202-3
N202
N305 N203
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IC28
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A PAISAGEM ÉFernanda Fragateiro
PEDRA SOBRE ROCHAAndré Banha
JANELAJoão Mendes Ribeiro
SULCOdepA
RASGO NO SOLO DO PARQUE DE LAZER DO CASTELINHOGabriela Albergaria
A TORRESTILL urban design + Miguel Seabra
ABRIGOFAHR 021.3
PORTA-CAÇA DO MOSTEIRO DE SANFINSBarão-Hutter
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41.97489, -8.37342
41.85991, -8.55
41.91258, -8.79226
42.03116, -8.58241
42.03952, -8.19545
41.68726, -8.69436
42.04023, -8.44453
41.93758, -8.75051
41.86264, -8.60832
41.80895, -8.42349
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VER ATRAVÉS DA ÁRVOREDalila Gonçalves
BARCAPablo Pita
O projeto A paisagem é transforma a caminhada em observação e o espectador num leitor do espaço. Ao longo do vale de Sistelo, podemos encontrar seis bandeiras que marcam alguns lugares do território, e nas quais se inscrevem frases que nos fazem refletir sobre a paisagem como objeto histórico, político e estético, e cuja contemplação não pode ser complacente ou inocente.
material Mastros em pvc ebandeiras em tecido 100%polyester com impressão digital.dimensões 10 m (mastro) +1.8 x 2.55 m (bandeira).
A proposta junto à Capela Senhora de Fátima, no lugar do Pereiro, Rendufe, em Ponte de Lima, traduz-se num volume implantado sobre uma enorme rocha ímpar aí existente. É um piscar de olho a um legado muito particular: alude aos primórdios da marcação no terreno pelo homem – as ancestrais referências de orientação, os abrigos feitos pelos pastores na transumância do gado. Um espaço de contemplação da paisagem, de abrigo, de espera...
material Chapa metálica e vidro acrílico transparente.dimensões 2.15 x 2.50 x 2.75 m.técnica Quinagem e soldadura de chapa metálica zincor 3mm.
“O primeiro salmão ou o primeiro javali era para os frades de Sanfins.” Santana Dionísio
Duas presas, um javali e um salmão voltam ao Mosteiro de Sanfins por forma de reconhecença. A reposição do ritual anual, por intervenção teatral, tem por base a disposição de uma série de artefatos para encenar, preparar e confecionar as duas presas na situação particular de ruína do mosteiro e da sua tentativa de reposição.
material Aço-inox e granito. técnica Peças em granito serradas, picadas ou amaciadas dispostas como despojos da ruína.
Habitar a parede do miradouro com a introdução de dois bancos namoradeiras, criando um espaço de contemplação, uma janela, com uma relação privilegiada com a paisagem envolvente. Entre os bancos, apoiada na guarda existente, inscreve-se um extrato do poema Pescador de Sophia de Mello Breyner Andresen, sobre a analogia entre o lugar e a poesia e, em particular, sobre a ligação entre a terra e o mar.
material Aço.dimensões 0.4 x 0.4 x 1.0 m.técnica Bancos em chapa e barras de aço ligados ao muro em pedra. Prateleira em chapa de aço e latão apoiada na guarda existente.
O rasgo na terra é desenhado no local usando como orientação uma das linhas de água das marés do rio Minho, que separa Portugal de Espanha. Depois do rasgo escavado, as linhas foram preenchidas com pedras de granito encaixadas, usando o método tradicional local de assentamento de pedras, tendo ficado a execução a cargo dos artesãos da região. As dimensões deste rasgo permitem entrar e usar como local para sentar, observando o rio ou a montanha.
material Pedra local granítica reutilizada.dimensões 1.0 x 10 x 0.4 m.técnica: Construção tradicional, encaixe manual das pedras graníticas recuperadas, com intervenção mínima na pedra. Apenas obedecendo à escolha durante o processo evolutivo da construção (pedras bonitas ou pedras feias).
Objeto pousado na margem, um banco, um abrigo, um barracão vazio, um recorte na paisagem. Este direciona o olhar para as águas do rio Minho e para a outra margem, gerando na sua forma um espaço sagrado de contem-plação e de retiro. A sua modelação sugere a maturação de uma pedra que se moldou ao tempo daquele lugar, onde tudo parece ser mais lento, mais calmo, mais emocional.
material Betão branco.dimensões 2.6 x 2.6 x 2.4 m.técnica Molde por vazamento.
Perante a soberana força da montanha envolvente, da massa de árvores e da grande charca, potencia-se a experiência bruta entre o Homem e os Elementos através de um sulco no solo. O utilizador penetra no chão e envolve-se com o ambiente alagadiço da água, musgos, seixos e juncos até, progressivamente, regressar à superfície antes de ser projetado na floresta e caminhar mais além, apontado a um percurso de descoberta pela montanha.
material Chapa de ferro e madeira.dimensões 0.8 x 1.8 x 15.8 m (sulco) 0.8 x 2.8 x 1.5 m (mira).técnica Chapas de ferro quinadas em U e acopladas criam o canal artificial e linear que sulca o solo, em confronto com a Natureza.
A peça convida à re-interpretação do património arqueológico e natural, leitor da paisagem próxima, castrejae medieval, tanto quanto da paisagem longínqua, vinhateira. Formalmente aproxima-se da construção castreja circular, a par da simbologia do círculo, que relaciona o céu com a terra. A luz natural — céu — aproxima-nos do espiritual, enquanto que o óculo lateral enquadra a paisagem — terra —evidenciando a sua beleza.
material Betão armado e aço.dimensões ø 1.5 x 5.0 m.técnica Sobreposição de anilhas de betão armado pré-fabricado, sobre afloramento rochoso. Superfície exterior em betão à vista; interior pintado. Escada e banco metálicos.
Podemos imaginar este fole a correr e a desenhar a paisagem como um portão sobre a calha da sua base. Vemos através dele como se espreitássemos com um olho cerrado por detrás de uma árvore. Um jogo de contacto com a natureza, de refúgio, de aparição e esconderijo como um qualquer jogo de crianças quando ao mesmo tempo que se escondem e avançam, procuram, através de um olhar curioso, descobrir o que está para lá da montanha.
material Madeira e aço.dimensões 8.0 × 2.5 × 4.0 m. técnica Pranchas de 6 cm de espessura de madeira de pinho tratada, estrutura em PRS de aço ancorada por bucha química ao maciço rochoso.
O objeto materializa-se numa parede curva metalizada, voltada para uma paisagem específica, oferecendo um banco no seu interior que convida à permanência e apropriação. Este dialoga com o utilizador através de uma moldagem perspética. Desta forma enquadra, subtrai e sublinha, enalte-cendo a beleza natural da confluência dos rios Lima e Vade, definindo um momento de contemplação e introspeção.
material Aço galvanizado.dimensões 10.0 x 5.0 x 3.0 m.técnica Estrutura em tubular galvanizado estrutural pintado sobre lintel de betão armado. Superfície frontal em folha de aço galvanizado com soldaduras a tardoz. Banco em betão armado aparente.
Fernanda Fragateiro desenvolve um trabalho fortemente interessado em práticas artísticas e arquitetónicas da vanguarda do século XX. O seu contributo reconhece-se sobretudo pela interdis-ciplinaridade, onde áreas como a escultura, a instalação, a cerâmica, a arquitetura, o design ou a ilustração se cruzam em obras que dialogam com o espaço onde se inserem e com o espectador que, muitas vezes, é convocado para uma ação performativa que completa a obra. w: fernandafragateiro.com
André Banha vive e trabalha em Coruche. É licenciado em Artes Plásticas, pela Escola Superior de Arte e Design (ESAD) de Caldas da Rainha e, desde então, tem exposto regularmente. w: acasadasduasportas.blogspot.com
Barão-Hutter, atelier com sede em St.Gallen, Suíça, foi fundado em 2010 por Ivo Barão e Peter Hutter. Destacam-se por um processo de trabalho que inclui equipas multi-disciplinares de artesãos e artistas. Ambos integram a Federação dos Arquitectos Suíços BSA-FSA desde 2015, por convite. w: barao-hutter.com
João Mendes Ribeiro é licenciado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e doutorado pela Universidade de Coimbra, onde é professor auxiliar no Dep. de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia. O seu trabalho foi objeto de inúmeras publicações e exposições nacionais e internacionais.Foi reconhecido com diversos prémios e distinções entre os quais se destaca a distinção pela Presidência da República, com a Comenda da Ordem do Infante D.Henrique. w: joaomendesribeiro.com
Gabriela Albergaria constrói um trabalho artístico que envolve um território: a natureza. Uma natureza manipulada, plantada, transportada, hierarquizada, catalogada, estudada, sentida e evocada através da exploração contínua de jardins em fotografia, desenho e escultura. As imagens de jardins e espécies de plantas empregadas pela artista são usadas como dispositivos para revelar processos de mudança cultural através dos quais visões da natureza são produzidas. w: gabrielaalbergaria.com
FAHR 021.3 é um coletivo fundado em 2012 por Filipa Frois Almeida e Hugo Reis, ambos formados em arquitetura pela Escola Superior Artística do Porto. O estúdio assume-se assim pelo cruzamento dos seus fundadores, na procura de uma identidade evolutiva e inquietante em torno de processos experimentais com especial foco no cruzamento entre a arte e a arquitetura em espaço público.w: fahr0213.com
depA é um atelier formado no Porto com o objetivo de criar um espaço de discussão e criação arquitetónica. Tem desenvolvido projetos de arquitetura das mais variadas escalas e elevados graus de exigência, de encomenda tanto pública como privada, ao mesmo tempo que desenvolve uma intensa pesquisa projetual através da participação em concursos internacionais.w: depa.pt
STILL urban design é um estúdio de urbanismo e arquitetura sediado no Porto, formado em 2014. A sua atividade principal foca-se no desenho urbano, no âmbito do qual aplica soluções de desenho bioclimático, e ainda no estudo e projeto de paisagem e território.w: stillurbandesign.com
Miguel Seabra vive e trabalha no Porto. O seu trabalho é especializado em escultura (metais), vídeo, fotografia e performance. Expõe regularmente desde 2000, em exposições nacionais e internacionais.w: miguelseabra.com
Dalila Gonçalves utiliza ferramentas como o vÍdeo, a fotografia e a instalação para conceber objetos que nem sempre implicam a transformação real das coisas. Concretizam-se, em muitos dos casos, pelo simples uso inesperado, irónico, absurdo ou metafórico da matéria. Pela subtileza da informação utilizada, pela natureza dos materiais, ou pelo simples modus operandi, joga-se com a própria
“perceção” e com a ideia de “evidência”. w: dalilagoncalves.com
Pablo Pita é um estúdio sediado no Porto estabelecido em 2010 por Pablo Rebelo e Pedro Pita. A sua prática desenvolve-se em duas bases meto-dológicas. Por um lado dando resposta a adjudicações diretas e focada essen- cialmente na temática habitacional. Por outro, desenvolvendo competições nacionais e internacionais que lhes permitam explorar diversos campos de estudo e distintas escalas. w: pablopita.com
HODOS é um coletivo constituído pelas equipas FAHR 021.3, depA e STILL urban design, com o objetivo de valorizar os percursos pedestres em Portugal, afirmando-os como elementos de integração ou dissociação na paisagem. Através da identificação e tratamento de pontos de interesse nesses percursos, HODOS pretende reformular a experiência da caminhada com recurso à criação de peças de arte e arquitetura.
mais informações [email protected]
desencaminharte 2018Promotor Comunidade Intermunicipal do Alto MinhoCofinanciamento Norte 2020 – Programa Operacional Regional do Norte Coordenação geral FAHR&AF Programação e gestão de projetos HODOSProdução Andreia Faria Comunicação e design gráfico Ana Resende + Degrau Edição de desenhos Daniel Duarte PereiraFotografia Filipa Frois Almeida Vídeo Miguel C. TavaresAssessoria de imprensa MediaSounds + Andreia FernandesConstrução Retail Concept S.A. + MAOS Carpintaria
01 ARCOS DE VALDEVEZPaisagem Cultural de SisteloDe Arcos de Valdevez, seguir pela N101 e virar para N202-2, ao longo do rio Vez, até ao Lugar da Igreja (Sistelo). A partir de Monção, seguir pela estrada N304.gps: 41.97489, -8.37342
02 CAMINHALanhelasSeguir pela N13 até Lanhelas, localizada entre Caminha e Vila Nova de Cerveira. Virar em direção ao rio Minho, junto à Casa da Torre.gps: 41.91258, -8.79226
03 MELGAÇO Porta de Lamas de MouroA partir de Melgaço, seguir em direção ao Parque Nacional da Peneda-Gerês pela N202 até Lamas de Mouro. Vindo de Castro Laboreiro, seguir ao longo da N202-3 e virar em Porto Ribeiro para a Porta de Lamas de Mouro.A peça está localizada junto ao edifício da Porta de Lamas de Mouro.gps: 42.03952, -8.19545
04 MONÇÃOCastro de São Caetano, Longos ValesA peça é acessível a pé a partir da Capela de São Caetano.gps: 42.04023, -8.44453
05 PAREDES DE COURACaminho das Piçarras, RomarigãesA peça situa-se no Caminho de Santiago, logo após a subida à Serra da Labruja. Acesso automóvel pela estrada N201, saída para o Santuário do Socorro em direção a Labruja. Após 200m, virar para estrada de terra batida. A peça encontra-se junto à Casa do Guarda Florestal. gps: 41.86264, -8.60832
paisagem de montanha
paisagem de rio/mar
local de caminhadas
estacionamento nas proximidades
restauração nas proximidades
Promotor
Cofinanciamento
06 PONTE DA BARCAChoupal de Ponte da BarcaA peça localiza-se no centro da vila, no ponto de confluência do rio Lima com o rio Vade.gps: 41.80895, -8.42349
07 PONTE DE LIMAMiradouro dos Socalcos de Labrujó e RendufeAo longo da N306, entre o lugar de Rendufe e Coqueira, subir pelo caminho em direção à Capela Senhora de Fátima.gps: 41.85991, -8.55
08 VALENÇAMosteiro de SanfisA peça localiza-se dentro dos limites do Mosteiro de Sanfins.gps: 42.03116, -8.58241
09 VIANA DO CASTELOMiradouro da Senhora do Crasto, DeocristeNa N305 seguir a direção de Deocriste e subir até ao Miradouro da Senhora do Crasto.gps: 41.68726, -8.69436
10 VILA NOVA DE CERVEIRAParque de Lazer do Castelinho A peça está situada no Parque de Lazer do Castelinho, junto ao rio Minho, próxima do Aquamuseu.gps: 41.93758, -8.75051
redes viárias
rede ferroviária
caminho de Santiago
limites administrativos
0 5 km
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