01 - módulo de introdução a teologia
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5/25/2018 01 - M dulo de Introdu o a Teologia
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INTRODUOA
TEOLOGIA
BLUMENAU - SC
http://www.ieadblu.com/parceiro/152/advanced/ -
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APOSTILA N 01
SUMRIO
INTRODUO
Cap. 1 INTRODUO TEOLOGIA
Cap. 2 TEOLOGIA DA REELAO
Cap. ! CONTE"TO #IST.DOUT. DA REELAO
Cap. $ - CONCEITO DE REELAO NO SEC.""
Cap. % - REELAO GERAL E ESPECIAL
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INTRODUO
Estudaremos neste mdulo o significado e o propsito da teologia como cincia de Deuse das coisas a Ele relacionadas. Apresentaremos algumas definies e conceitos deteologia, e falaremos sobre seus propsitos, sua necessidade, possibilidade, fontes emtodos. Analisaremos suas divises e respectivas subdivises. Teremos uma vista geralsobre a fonte autoriada da teologia crist!, "ue a #$blia, as sagradas escrituras do Antigo e%ovo Testamento. Dois ensaios de e&pertos no assunto complementar!o o pano de fundodesta discuss!o sum'ria.
(ma introdu!o, como o prprio nome indica, n!o passa de uma e&posi!o breve )guisa de prepara!o para o estudo mais aprofundado de uma matria. *ortanto,estudaremos a"ui apenas os elementos, os rudimentos iniciais da teologia. #om estudo+
Cap&'()* I
INTRODUO TEOLOGIA
I. A Na'(+,a a T,*)*/aDefinio.A palavra teologia- compese de dois termos gregos theos, Deus- e logos,
estudo-, discurso-, doutrina-. Etimologicamente, portanto, teologia significa o estudoracional sobre Deus, cincia de Deus ou estudo das coisas divinas. (ma defini!o maiscompleta, suficiente para todos os efeitos pr'ticos, seria/ Teologia a cincia "ue trata doestudo de Deus e de 0uas relaes com o 1omem, o universo e a verdade religiosa.
Embora n!o encontrada nas Escrituras, a palavra teologia b$blica em seu car'ter. Emom.3/2 encontramos ta logia tou Theou 4os or'culos de Deus56 em 7 *ed. 8/77encontramos logia Theou4or'culos de Deus5, e em 9uc. :/27 temos ton Logon tou Theou4a*alavra de Deus5.
Distines. A teologia distinguese da tica e da filosofia. A teologia estuda Deus e0uas relaes6 a tica estuda os ;u$os de aprecia!o referentes ) conduta 1umanasuscet$vel de "ualifica!o do ponto de vista do bem e do mal6 a filosofia tentativa decon1ecer todas as coisas s pelo uso da observa!o e da ra!o, sem partir de Deus e 0ua*alavra,
Teologia e religi!o tambm n!o s!o a mesma coisa. En"uanto a teologia ocon1ecimento de Deus, a religio a pr'tica da vontade de Deus. Ambas as coisas devem
coe&istir na verdadeira e&perincia crist!. Em muitos casos, porm, est!o distanciadas, detal modo "ue poss$vel ser telogo sem ser religioso, e religioso sem ser telogo.< ideal ocon1ecimento e a pr'tica ;untos. < telogo deve praticar o "ue con1ece 4Tia. 7/2=5. nica fonte digna de confiana s!o as Escrituras. Elas devemter primaia sobre nossas concluses da naturea ou de nossas impresses aos ensinos doEsp$rito santo. A teologia crist! se baseia, portanto, principalmente nas Escrituras.
". O+/,6 , C,:'+* a T,*)*/aA verdadeira teologia teocntrica e cristocntrica 4Oo!o 78/75. J teocntrica em rela!o
) origem de onde procede o sistema/ a teologia procede de Deus. Ele mesmo , em >ltimaan'lise, a >nica fonte de con1ecimento n!o s teolgico, mas geral 4 J cristocntrica emrela!o ao fato no "ual se centralia o sistema/ a teologia encontra sua principal e&press!oem Bristo, ponto do "ual e para o ol1a se ol1a na vis!o teolgica.
"I. +,a a T,*)*/a
As 'reas, ramos ou departamentos da teologia s!o/
1. Teologia Bblica. Fnvestiga a verdade de Deus e o 0eu universo no seudesenvolvimento divinamente ordenado e no seu ambiente 1istrico conforme nosapresentados diversos livros da #$blia. A teologia b$blica a e&posi!o do conte>dodoutrin'rio e tico da #$blia, conforme originalmente revelada. A teologia b$blica e&trai o seumaterial e&clusivamente da #$blia.
2. Teologia Pastoral ou Prtica. Trata da aplica!o da verdade aos coraes dos1omens. Ela busca aplicar ) vida pr'tica os ensinamentos das outras teologias, paraedifica!o, educa!o, e aprimoramento do servio dos 1omens. Ela abrange os cursos de1omiltica, administra!o da igre;a, liturgia, educa!o crist!, evangelismo e misses.
!.Teologia "iste#tica.amo "ue estuda as grandes doutrinas da #$blia agrupadasem tpicos, de acordo com um sistema definido. 0uas disciplinas ser!o comentadas noponto PFF.
L
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$. Teologia Dog#tica.J a e&posi!o ordenada das doutrinas e&pressas nos s$mbolosda igre;a. Assim temos ?Dogm'tica Brist!?, por @. artensen, com uma e&posi!o e defesada doutrina luterana6 ?Teologia Dogm'tica?, por Qm. R. T. 01edd, como uma e&posi!o daBonfiss!o de Qestminster e de outros s$mbolos presbiterianos6 e ?Teologia 0istem'tica?, por9ouis #erS1of, como uma e&posi!o da teologia reformada.
%. Teologia &'olog(tica.J a tentativa de e&por as crenas religiosas en"uanto seatende ou se responde )s ob;ees e cr$ticas.
). Teologia *ist+rica.Bonsidera o desenvolvimento 1istrico da doutrina, mas tambminvestiga as variaes sect'rias e 1erticas da verdade. Ela abrange 1istria b$blica, 1istriada igre;a, 1istria das misses, 1istria da doutrina e 1istria dos credos e confisses. Traaa 1istria do desenvolvimento da interpreta!o doutrin'ria e envolve o estudo da 1istria daigre;a. Disciplinas/ @istria de Fsrael, @istria do Bristianismo, @istrias Eclesi'sticas etc.
,. Teologia -eg(tica.Estuda o Te&to 0agrado e assuntos relacionados, atravs doestudo das l$nguas originais, da ar"ueologia b$blica, da 1ermenutica b$blica e da teologiab$blica.
"II. T,*)*/a S',6>'3a
%en1uma e&posi!o sobre Deus seria completa se n!o contemplasse 0uas obras e0eus camin1os no universo "ue Ele criou, alm de 0ua *essoa. Toda cincia provm emantm rela!o com o Briador de todas as coisas e com 0eu propsito na cria!o. E todaverdade verdade de Deus, onde "uer "ue ela se;a encontrada. Deus se revelou na cria!oe nas Escrituras, e a verdade ac1ada pelas cincias naturais e sociais, por crist!os ouprofanos, n!o verdade profana6 verdade sagrada de Deus 4Bl.2/35. Toda verdade, onde"uer "ue se;a encontrada, tem peso e valor iguais como verdade, como "ual"uer outraverdade. (ma verdade pode ser mais >til em dada circunstCncia, e uma outra em outra, masambas tm valor como verdade.
*ortanto perfeitamente l$cito utiliarse de outras fontes, en"uanto verdade, para oestudo da teologia. O estudo teolgico que incorpora e seu escopo o e!ae das ci"ncias
naturais e sociais, denoinado teologia siste#tica.& Nature/a da Doutrina.A teologia sistem'tica estuda a doutrina crist!. Reralmente se
define doutrina como o con;unto de princ$pios "ue servem de base a um sistema religioso.*ara a teologia sistem'tica, porm, doutrinas s!o as verdades fundamentais da #$bliadispostas em forma sistem'tica. %!o devemos confundir doutrina e dogma. Doutrina 4do lat.doctrina, ensino-5 a declara!o de Deus acerca da verdade apresentada nas Escrituras6dogma a declara!o do 1omem acerca da verdade apresentada num credo.
0 alor da Doutrina.A doutrina importante por pelo menos trs raes. 475 Ela suprea necessidade de uma declara!o autoriada e sistem'tica sobre a verdade num mundo dedescrena e 1eresia6 425 Ela sistematia as verdades das Escrituras6 435 Ela determina nossocar'ter e destino, ;' "ue a"uilo em "ue acreditamos modela nossas aes6 435 Ela umbaluarte contra o erro, pois serve de critrio para a verdade6 485 Ela nos e"uipa para oservio aceit'vel, pois fortalece nossa f ao darmos a ra!o do "ue cremos 47 *ed. 3/7=5.
"III. D,;:45, , T,*)*/a S',6>'3aA? C@a;,+ (ma cincia "ue segue um es"uema ou uma ordem 1umana de
desenvolvimento doutrin'rio e "ue tem o propsito de incorporar no seu sistema a verdade arespeito de Deus e o 0eu universo a partir de toda e "ual"uer fonte 49eis 0perrU B1afer5.
B? C@a;,+ Teologia sistem'tica pode ser definida como a cole!o, cientificamentearrumada, comparada, e&ibida e defendida de todos os fatos de toda e "ual"uer fontereferentes a Deus e )s 0uas obras. Ela tem'tica por"ue segue uma forma de tese
1umanamente idealiada, e apresenta e verifica a verdade como verdade 49eis 0perrUB1afer5.
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C? A),a:,+ A cincia de Deus... um resumo da verdade religiosa cientificamentearran;ada, ou uma cole!o filosfica de todo o con1ecimento religioso 4Q. 9indsaUAle&ander5.
D? #*/, A teologia sistem'tica tem por ob;etivo sistematiar os fatos da #$blia, eaveriguar os princ$pios ou verdades gerais "ue tais fatos envolvem 4B1arles @odge5.
E? S'+*:/A cincia de Deus e dos relacionamentos de Deus com o universo 4A. @.0trong5.
=? T@*6a A cincia a e&press!o tcnica das leis da naturea6 a teologia ae&press!o tcnica da revela!o de Deus. Va parte da teologia e&aminar todos os fatosespirituais da revela!o, calcular o seu valor e arran;'los em um corpo de ensinamentos. Adoutrina, assim, corresponde )s generaliaes da cincia 4Q. @. Rriffit1 T1omas5
G? S@, (ma cincia "ue se preocupa com o infinito e o finito, com Deus e ouniverso. < material, portanto, "ue abrange mais vasto do "ue "ual"uer outra cincia.Tambm a mais necess'ria de todas as cincias 4Q. R. T. 01edd5.
#? D,;:45, I:a,(aa *ara definir teologia foram empregados alguns termosenganadores e in;ustificados. O' se declarou "ue ela ?a cincia da religi!o?6 mas o termo
religi!o de maneira nen1uma um sinInimo da *essoa de Deus e de toda a 0ua obra. Damesma forma ;' se disse "ue ela ?o tratamento cient$fico da"uelas verdades "ue seencontram na #$blia6 mas esta cincia, embora e&trai a por!o maior do seu material dasEscrituras, e&trai tambm o seu material de toda e "ual"uer fonte. A teologia sistem'ticatambm tem sido definida como o arran;o ordeiro da doutrina crist!6 mas como o cristianismorepresenta apenas uma simples fra!o de todo o campo da verdade relativa ) *essoa deDeus e o 0eu universo, esta defini!o n!o ade"uada.
"I. D95, a T,*)*/a S',6>'3a
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%o sculo passado, com ra$es nos sc. 7M e 7:, a Ddo do Evangel1o "uese vai pregar.
0e n!o tivermos uma clara compreens!o da revela!o e inspira!o, as antigas 1eresiasad"uirir!o novo impulso.
A falta desta clara percep!o atinge primeiro os telogos e logo a Fgre;a tambm afetada.
A. X(_*E 40c. PFP5 Telogos liberais n!o tm certea de nada, mas os ortodo&ostm. A perda da autoridade b$blica condu a diferentes formas de sub;etivismo.
*oucas "uestes da Teologia n!o tm "ue ver com a doutrina da revela!o.%ossa compreens!o da revela!o afeta a compreens!o da mensagem crist!, em "ue a
#$blia o instrumento da revela!o. 0e n!o 1ouvesse a revela!o, n!o 1averia a menorpossibilidade do con1ecimento de DE(0 e nen1um discurso teolgico.
< cristianismo cai ou fica em p, dependendo da revela!o. A *('+:a a +,9,)a4* < 6a 3,:'+a * (, a *('+:a a a)9a4*. < investigador, nas 'reas de con1ecimento est' sobre o ob;eto de estudo, mas naTeologia est' sob o 0u;eito de estudo.
A grande contradi!o da Teologia moderna falar de forma independente, pretens!o deautonomia.
A solu!o um retorno a uma revela!o crist! ob;etiva, clara, intelig$vel como seapresenta na #$blia.
III- A R,9,)a4* :a T+a4* C+' O P,:a6,:'* , DEUSA5 DE(0 incognosc$vel, inescrut'vel, insond'vel, infinito, transcendente 4O 77/7M5.#5 Ao mesmo tempo, DE(0 deve ser con1ecido 4Oo!o 7M/36
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3. < parado&o resolvido atravs da evela!o/ DE(0 n!o pode ser con1ecido pelosmtodos 1umano. 0im. as DE(0 resolve isso se revelando ao 1omem. A"uele "ue transcendente cruou o abismo, invadiu a 1istria 1umana e deu0e a con1ecer. < 1omem dei&ado a sim mesmo, desa;udado, n!o pode con1ecer a DE(06 DE(0 spode ser con1ecido na propor!o em "ue Ele 0e revela 0elfevelation- a >nica maneirade con1ecer a DE(0. Znica maneira de con1ecer 0ua personalidade.
0e DE(0 declara 0ua mente, 0eus propsitos por alguma forma, o 1omem s pode seapro&imar de DE(0 pela maneira em "ue Ele 0e revelou.
DEUS :* < 3*:@,3* ,6 S 6,6* E), F < 3*:@,3* 3*6* S, +,9,)a. Teologia n!o o con1ecimento de DE(0 em 0i6 o con1ecimento de DE(0 como Ele0e deu a con1ecer 40e revelou5 ao 1omem.
< 1omem usa m'scaras para se esconder6 DE(0 usa m'scaras para 0e revelar- 9(T@E.
A Teologia 1umana n!o pretende estudar DE(0 em 0ua essncia e sim, na evela!o "ueEle fa de 0i.
A Teologia est' fundamentada na"uilo "ue Ele deu a con1ecer.A evela!o insubstitu$vel, pois se n!o 1' revela!o, n!o 1' Teologia.
I- REELARA5 Definido pelo dicion'rio e&por, abrir, manifestar, descobrir...#5 Etimologicamente deriva do verbo latino E9nica maneira de con1ecer a DE(0, pela revela!o "ue Ele fa de 0i.
at. 7L/7L carne e sangue- s$mbolo de fra"uea e fragilidade 1umana n!o podealcanar o con1ecimento de DE(06 s a revela!o pode faernos con1ecer a DE(0.evela!o crist! a automanifesta!o de DE(0 sem a "ual n!o o con1ecer$amos.
teoria e pr'tica. Esta separa!o produto do pensamento grego. Da perspectivab$blica, o con1ecimento condu ) pr'tica.< verbo lembrar no 1ebraico, n!o um simples e&erc$cio da memria6 n!o
abstrato. mas concreto. ^uando DE(0 lembra, algo acontece 4F Oo!o =/2N5.7N
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- R,9,)a4* P+*p*3*:a) *( C*:3,p'(a)DE(0 graciosamente 0e revela )"ueles "ue n!o podem encontr'9o por si mesmos.A a!o reveladora de DE(0 se manifesta na f 1istrica de Fsrael e Fgre;a Brist!.
evela!o como Bomunica!o de Fnforma!o-, com conte>do ob;etivo, com proposies deverdades, tem sido aceito tradicionalmente. evela!o a sobrenatural comunica!o deverdades em forma proposicional.
DE(0 revela verdades "ue Ele dese;a "ue se;am con1ecidas. DE(0 comunicava aos profetas em forma proposicional, conceptual. %
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E. #(%%E di "ue o protestantismo tem um novo *apa a #ibliolatria-.
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%o ensino de T. de A"uino foi estabelecida uma aguda distin!o entre VJ e A\
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*ara os Escol'sticos era mente a mente6 para Balvino era cora!o a cora!o. < DE(0 de Aristteles puro pensamento, mas n!o amor. Bon1ecer a DE(0 n!o
depende da ra!o pura, do intelecto, mas da e&perincia 1umana.Valando com propriedade, DE(0 n!o pode ser con1ecido onde n!o 1' religi!o epiedade.
*FEDADE (ni!o da reverncia e o amor a DE(0.Dentro da mesma lin1a de Balvino, a maioria dos telogos posteriores enfatiava aimpossibilidade do verdadeiro con1ecimento de DE(0 onde a #$blia n!o atua como regra def e autoridade.
$- DESMOILUMINISMOANTA. %o final do sc. 7M e durante o sc. 7:, emergiu uma ruptura de maior magnitude na
posi!o tradicional mantida sobre a doutrina da evela!o. Esta foi a era da RAQO.
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Xant estabeleceu uma diferena b'sica entre realidade como ela e&iste e a realidadecomo percebida.
A realidade "ue con1ecemos colorida pelos nossos sentidos, sub;etiva. (ma ve "ue o con1ecimento, mesmo o con1ecimento das coisas materiais,
condicionado pela estrutura em "ue a mente opera, pelas noes de causa e efeito,tempo e espao, todo o con1ecimento fora da f$sica, ou se;a, realidade metaf$sica,
tornase imposs$vel. 0e isto verdade, o pensamento teolgico envolve umacontradi!o, pois a mente 1umana n!o capa de resolver os problemas do mundometaf$sico.
Assim, ele re;eitou todo o argumento racionalista6 foi um golpe de morte nosde$stas.
< 1omem pode c1egar a DE(0 atravs de demandas morais. A ra!o pura n!o pode encontrar a DE(0. A teoria Xantiana do con1ecimento invalidou "ual"uer sorte de comunica!o vinda
de DE(0, assim re;eitando a maior caracter$stica b$blica e reduiu a religi!o aoslimites da ra!o pura.
Xant negou a possibilidade VABT(A9 concernente ) ordem suprasens$vel, acimados sentidos. Fsto pareceu selar a doutrina 1istrica da evela!o.
A ortodo&ia protestante n!o se recuperou deste golpe.
%- =RIEDRIC# SC#LEIERMAC#ER 1-1!$?< Bristianismo enfrentou o desafio do acionalismo com uma outra escola depensamento, liderada por 0c1leiermac1er, o pai da Teologia 9iberal. Vil1o de umcapel!o Balvinista, influenciado pelo *FETF0
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forma e conte>do e devem ser descartadas "uando se tornam muito importantes. Esta uma mudana radical, um desvio do Bristianismo 1istrico, uma mudana para
um conceito de evela!o como sendo e&perincia interior. #AT@ acusa 0c1leiermac1er de ser *ante$sta. 0c1leiermac1er dei&ou algumas marcas da Teologia *rotestante. %egou o conceito
*aulino da "ueda e universal pecaminosidade do 1omem.
< principal impacto6 nen1uma autoridade e&terna 4#$blia, Fgre;a, credos5 temprecedncia sobre a e&perincia imediata do crente. Bom 0c1leiermac1er oBristianismo foi reduido ao status de uma religi!o entre as outras 4por"ue estemesmo sentimento e&perimentado nas outras religies.
CAPTULO ICONCEITO DE REELAO NO SC. ""
%o sc. PP emerge uma nova corrente teolgica a NEO-ORTODO"IA "ue ob;etou aoliberalismo. Este grupo foi educado dentro do liberalismo e se rebelou contra ele, por isso
suas cr$ticas tiveram um efeito mais devastador. Dentro deste grupo temos/. BART# m. 7KL:
E. BRUNNER m. 7KLL
R. BULTMANN m. 7KML
P. TILLIC# m.
< termo %ova
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inspiradoras da nova ortodo&ia. Bom a fal1a do 9iberalismo protestante, abriuse espaopara o EPF0TE%BFA9F0< mundo da perspectiva em "ue a e&istncia 4por "ue estamosa"ui ]5 mais importante "ue a essncia 4"uem somos ns ]5
%o desespero, na solid!o, na ansiedade do sc. PP, suas palavras soaram "uasecomo uma profecia.
Em cincia ou matem'tica podemos tratar os fatos ob;etivamente sem sermos
pessoalmente envolvidos com eles, mas em Vilosofia e em religi!o, o alvo n!o con1ecerdogmas ou idias, mas vivlas.- 0. XieSegaard.
< alvo verdadeiro do pensamento religioso traer o 1omem a um compromisso comum modo de vida.
%o pensamento ob;etivo podemos nos separar do ob;eto 4este ob;eto se relaciona com anossa mente5, mas em religi!o, n!o podemos faer isto, pois degradaria a Deus e tambmao 1omem.
Deus o su;eito, nunca o ob;eto, "uando Ele entra em contato conosco.2. MARTIN BUBER filsofo ;udeu alem!o, m. 7KL=. Em 7K23 publicou um livro intitulado
I AND T#OU, um dos livros "ue mais influenciou o pensamento ocidental. 4Fnfluenciougrandemente a #(%%E5.0egundo #(#E, e&istem N2 maiores reinos nos "uais o 1omem se e&pressa a si mesmoou se relaciona com o mundo ao redor/
I - IT - EU - COISA
I - T#OU - EU - TU
< 1omem n!o vive em isolamento, mas em relaes. < 1omem ocidental envolveuse com o mtodo cient$fico e emp$rico, ol1ando o mundo como uma cole!o de
coisas 4FT5. %s abstra$mos, medimos, identificamos, caracteriamos tudo ao n$veldo crebro.Temos a tendncia de faer a mesma coisa com as pessoas coisificar as pessoas.F FT e F T@mero de doutrinas concernentes aDE(0. Bom isto o 1omem tem tentado manipular a DE(0, tornando DE(0 como ele prprio1omem, mold'9o a sua imagem. Em outras palavras, este DE(0 uma pro;e!o do prprio1omem e, por isto mesmo, um DE(0 muito pe"ueno.
as o eterno T@
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transcendncia de DE(0, rebelouse contra o 9iberalismo e foi um oponente de #[email protected] um retorno ) doutrina da evela!o com um novo A**
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7 A #$blia autoritativa n!o por causa do "ue di, mas apenas na medida em "uecondu a pessoa a Bristo.
2 A #$blia se torna a *alavra de DE(0 "uando, por sua influncia, eu e Bristo nostornamos contemporCneos.
3 A autoridade da #$blia depende da resposta 1umana. @' a"ui um claro rompimento com a posi!o da eforma com respeito )
revela!o. *ara #(%%E, a eforma foi correta em elevar a autoridade da #$blia acimada autoridade da Fgre;a, mas a eforma errou em faer da #$blia a >ltimainstCncia de apelo, a norma final de verdade religiosa. #(%%E insiste "ue aeforma, assim identificando a *alavra de DE(0 com a #$blia, a eforma emprinc$pio retornou ao mesmo erro do Batolicismo, isto , en"uanto os catlicostm um papa como autoridade final, o protestantismo tem um livro na mesmacondi!o.
%- SUMRIO CENRIO ATUAL - M*,)*/
7. Bonceptual, proposicional62. odelo de evela!o como E%B
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b5 %!o dei&a claro por "ual processo os autores b$blicos movemse do ato para ainterpreta!o do evento. Ele di "ue o evento precisa de interpreta!o para ser entendido.Di ainda "ue esta interpreta!o s!o inferncias derivadas dos atos6 "ue os 1ebreus n!opoderiam concluir outra coisa dos atos, a n!o ser a"uilo "ue encontramos nas Escrituras.
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1istricos, ensinos conceptuais, proposicionais, mas estes s!o secund'rios.
Bdo fi&o. A #$blia deve ser reinterpretada para se a;ustar ) realidade 1istrica.
*ara a Teologia da 9iberta!o, DE(0 revelado na *APF0 1istrica da liberta!o.A situa!o mais o nosso dedicado e refle&ivo envolvimento, medeia a palavra de DE(0
para ns. @o;e esta *alavra mediada pelo clamor do pobre e do opresso.R(0TA< R(TFEE *ai da Teologia da 9iberta!o/
A Teologia a cena da evela!o "ue DE(0 fa do ministrio de 0ua *essoa. 0ua*alavra nos alcana na medida do nosso envolvimento na evolu!o da 1istria-.
evela!o, portanto, ocorre "uando con1ecemos e aceitamos o c1amado de DE(0 paraparticipar na luta 1istrica por liberta!o.
RA#FE9
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evela!o, ou revela!o "ue encontra duas formas de e&press!o/A REA9 7. %aturea 6 2. Bonscincia @umana
# E0*EBFA9 7. Oesus Bristo evela!o '&ima [email protected]/75
2. #$blia *alavra Escrita, originalmente confiada a um grupo especial depessoas.
REELAO GERAL REELAO ESPECIAL
7. Fmediata, sem media!o 7. J mediada
2. Reral em naturea 2. Espec$fica
3. Acess$vel a todos 3. Dispon$vel apenas atravs de um meio
8. Reral em conte>do 8. Espec$fica em conte>do
=. (sa leis naturais, fenImenos naturais, a
prpria naturea do 1omem.
=. J sobrenatural
L. Dada antes da "ueda, *J9A*
0AFA%A, *J0
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2 Argumento Teolgico 1' finalidade, des$gnio, propsito, no universo, e a maneiracomple&a em "ue todas as coisas se interligam no universo apontam para a e&istncia deum Briador.
3 Argumento
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evela!o Reral, sua atitude descartar da conscincia esta evela!o.Assim, ao invs de adorar a Deus, os pecadores afirmam sua autonomia. Ent!o Deusdeliberadamente dei&a os 1omens ) merc dos seus impulsos e assim, esta revela!o, emve de ser salv$fica, condenatria.
= evela!o Reral 7. A %aturea como sendo uma fonte real de con1ecimento acercade Deus6 2. Fmpossibilidade do 1omem em interpretar corretamente a %aturea sem o
au&$lio da evela!o Especial.SUMRIO (ma ve "ue a revela!o geral *J9A*0AFA%A, ela n!o tempropsito soteriolgico, anulamos a revela!o especial dada em Oesus. Ela tem umautilidade limitada, v'lida e >til, mas n!o suficiente. Ela pode servir como uma antesala para uma revela!o especial. Ela prepara o camin1o, serve de base racional paraa revela!o mediada pela #$blia.
*ara o 1omem pecaminoso, revela!o especial essencial, e esta necessidade derevela!o especial, reside primariamente na sua inabilidade de ler corretamente arevela!o de Deus na %aturea.
Assim, a revela!o especial fornece ao 1omem, ilumina!o para mel1or entender o
testemun1o da revela!o natural. < 1omem regenerado pelo Evangel1o, pode lercorretamente a revela!o especial restaura a revela!o geral ) sua primitiva glria. BA9F%< diia "ue a revela!o especial nos 1abilita a ler corretamente o livro da%aturea-, corrige o nosso astigmatismo, uma lente para ver o "ue realmente estava l',para ler o "ue sempre esteve dispon$vel.
A revela!o especial transcende a geral, oferece informa!o inacess$vel ao 1omem por"ual"uer outro meio.
REELAO ESPECIAL
1. S(a N,3,a, 1 ( necessidade especial te sido descartada, coopertencendo a ua era de ignor;ncia, credulidade.
< 1omem moderno, com sua "uase reverncia pelo mtodo cient$fico, tem conclu$do"ue se a ele fossem dados os instrumento e o tempo necess'rios, resolveria osproblemas da 1umanidade. K8j dos cientistas con1ecidos vivem 1o;e e os problemasb'sicos da 1umanidade n!o tm sido resolvidos.
*roblema b'sico/ sob "ue autoridade vivemos 1o;e] 0ob "ue autoridade o sentido da vidase torna claro/ interior ou e&terior] < 1omem uma autoridade inade"uada, a esta
inade"ua!o 1umana para a solu!o de seus problemas, acrescentase um profundosentimento de culpa "ue acompan1a cada pessoa "ue invoca a necessidade de Deus.
Ent!o, c1egamos a "ue tipo de Deus este com "ue temos "ue tratar] Bomo Ele con1ecido]
Embora a revela!o geral possa dar alguma informa!o sobre Deus, o universo n!opode ser mais preciso em suas informaes do "ue um ob;eto criado informar algosobre seu fabricante 4mesa falar do carpinteiro5.
*odemos con1ecer personalidade at certa medida por observa!o, mas nossaavalia!o pode ser errada, nossos motivos podem ser mascarados, e o E( realda"uela pessoa pode ficar escondido. Da$, personalidade s se con1ece atravs de
autorevela!o.Ent!o, se o 1omem n!o pode compreender o prprio 1omem, como poderia ele con1ecer aDeus]
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*ersonalidade s se con1ece por autorevela!o. Ent!o Deus s pode ser con1ecidoade"uadamente ) propor!o em "ue Ele 0e revela, comunica a 0ua mensagem, eesta revela!o n!o apenas importante, B(BFA9, FTA9.
Ren. 7/7 espostas a "uatro perguntas b'sicas da E*F0TE
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0al.33/L *aralelismo sinInimo/ A palavra identifica com o sopro de 0ua boca, estesopro s$mbolo de vida.
Bada est'gio da cria!o descrito de forma similar como sendo a palavra de DE(0, acria!o resultado da *alavra e deste modo o autor nos ensina "u!o poderosa esta*alavra, diferente das palavras 1umanas. ^uando DE(0 fala, algo acontece. ^uandoo 1omem fala, nada ocorre6 ^uando DE(0 fala, grandes coisas acontecem.
Oer.:/K distingue entre a palavra de seus eruditos contemporCneos e a *alavra deDE(0.
A palavra a mais direta e clara e&press!o do pensamento 1umano. Assim o pensamentode DE(0 e&presso na 0ua cria!o do mundo. E n!o por acidente "ue em Rn. 7 e 0al.23a Bria!o atribu$da ) *alavra e ao sopro de DE(0.
&0"T3N*0 4 nas coisas reveladas 4 5N3D&D-
nas coisas n!o reveladas/ 9F#EDADE em todas as coisas/ BAFDADE
A palavra 1ebraica para sopro a mesma para esp$rito. 0opro no 1ebraico e em muitas
l$nguas antigas, a prpria vida. Assim DE(0 coloca o 0eu poder interior na 0ua *alavra.# %
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duas posies. ^uando Oo!o nos di "ue no comeo era o E#
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3.7.2. Ela o resultado da iniciativa divina, DE(0 d' o primeiro passo, estabelece odi'logo, a"uilo "ue o 1omem n!o pode alcanar por si mesmo, DE(0 oferecegraciosamente.om.K/2N, 27 contraste entre barro e o oleiro n!o 1' afinidade entre ambos umato da misericrdia divina em 0e revelar.
< 1omem pode aceitar ou re;eitar, mas n!o pode mudar os termos deste
relacionamento, DE(0 ^uem determina como este relacionamento se estabelece.< 1omem n!o di se certo ou errado.
3.7.3. Esta revela!o vem a *E00
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AALIAO DO MDULO DE INTRODUO TEOLOGIA
A)(:*a? N*'a
Ca, U=Da'a
a) Aps os estudos e repetidas leituras dos contedos constantes nesse Mdulo, voc!deve responder as uest#es propostas de for$a clara,o%&etiva, e dissertativa,de$onstrando seu aproveita$ento so%re o contedo $inistrado.
b) Todas as respostas deve$ ser digitadas, ' (*+(A) a%aio da uest/o proposta eno final, selecionar a Avalia0/o, Copiar, *alvar e$ aruivo e enviar para o e-$ail.
ac.posonline2ot$ail.co$
1. +screva de for$a dissertativa a nature4a da Teologia.5. 6ual foi o fator preponderante ue tornou a Teologia *ignificativa, segundo os
escritos no Mdulo73. Teologia, 8lat/o e Aristteles, o ue voc! estudou so%re esses no$es7. 6uais s/o as :reas, ra$os ou departa$entos da teologia7 + uais suas fun0#es e;ou
finalidades7todos da Teologia ' epliue-os ).
?. +screva so%re A Atual Crise de Autoridade.@. 6uais as defini0#es da Teologia *iste$:tica7 + *eus Tericos.9. evela0/o, pelo conceito %%lico, > algo ue ve$ de fora, u$ do$ divino ue nos livra
da ignorBncia, da $orte, etc. +screva so%re este assunto, co$ %ase teolgica.10. +screva so%re a outrina da evela0/o Conteto Districo E *>culo FG((-F(F
11. H ue escreveu Io/o Calvino, so%re a evela0/o +special7
15. H ue escreveu *anto Agostino, so%re as coisas reveladas7
JH* +*TKH* L+MJ+-*+ H N 8AA *(M8L+*M+T+ K*A H CTL-G + CTL-CO N +C+**P(H *KA (+(A,JA*+A A* (+QA* H* T+R(CH*.
AGAL(ASH CHM HTA M+H 6K+ '?) *+P +GHLG(A AH ALKH, 8AA *+ +AL(UAA HGAM+T+.
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