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REVISÃO DE HISTÓRIA – 1° ANO – 2° BIMESTRE – PROFESSORA ANA CLAUDIA 1. (Unesp 2017) A Igreja foi responsável direta por mais uma transformação, formidável e silenciosa, nos últimos séculos do Império: a vulgarização da cultura clássica. Essa façanha fundamental da Igreja nascente indica seu verdadeiro lugar e função na passagem para o Feudalismo. A condição de existência da civilização da Antiguidade em meio aos séculos caóticos da Idade Média foi o caráter de resistência da Igreja. Ela foi a ponte entre duas épocas. (Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 2016. Adaptado.) O excerto permite afirmar corretamente que a Igreja cristã a) tornou-se uma instituição do Império Romano e sobreviveu à sua derrocada quando da invasão dos bárbaros germânicos. b) limitou suas atividades à esfera cultural e evitou participar das lutas políticas durante o Feudalismo. c) manteve-se fiel aos ensinamentos bíblicos e proibiu representações de imagens religiosas na Idade Média. d) reconheceu a importância da liberdade religiosa na Europa Ocidental e combateu a teocracia imperial. e) combateu o universo religioso do Feudalismo e propagou, em meio aos povos sem escrita, o paganismo greco-romano. 2. (G1 - ifsul 2017) Dentro do Império Bizantino, a autoridade era o imperador. Este recebia o auxílio de uma extensa burocracia. O imperador era o componente fundamental das estruturas políticas dominantes (exercia seus poderes no exército e na igreja). A tática adquirida pelo Império Bizantino (apelando para a guerra e utilizando uma diplomacia para afastar e/ou englobar diversos povos enfraquecidos por sua dominação) fez com que ele cruzasse por onze séculos. Disponível em: <http://www.infoescola.com/idade-media/formacao-do-imperio-bizantino/>. Acesso em: 22 jul. 2016. (texto adaptado) O imperador que formulou o Corpo do Direito Civil e foi responsável pela reconstrução da Igreja Santa Sofia foi a) Constantino. b) Teodósio. c) Justiniano. d) Basílio II. 3. (Upe-ssa 1 2017) O rei espanhol Afonso X descreveu, num documento medieval, “o benefício dado pelo senhor a algum homem, porque se tornou seu vassalo e lhe fez homenagem de ser-lhe leal. São duas as suas formas: uma é a outorga, uma vila, ou castelo, ou outra coisa que se Página 1 de 41

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REVISÃO DE HISTÓRIA – 1° ANO – 2° BIMESTRE – PROFESSORA ANA CLAUDIA

1. (Unesp 2017) A Igreja foi responsável direta por mais uma transformação, formidável e silenciosa, nos últimos séculos do Império: a vulgarização da cultura clássica. Essa façanha fundamental da Igreja nascente indica seu verdadeiro lugar e função na passagem para o Feudalismo. A condição de existência da civilização da Antiguidade em meio aos séculos caóticos da Idade Média foi o caráter de resistência da Igreja. Ela foi a ponte entre duas épocas.

(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 2016. Adaptado.)

O excerto permite afirmar corretamente que a Igreja cristã

a) tornou-se uma instituição do Império Romano e sobreviveu à sua derrocada quando da invasão dos bárbaros germânicos.

b) limitou suas atividades à esfera cultural e evitou participar das lutas políticas durante o Feudalismo. c) manteve-se fiel aos ensinamentos bíblicos e proibiu representações de imagens religiosas na Idade

Média. d) reconheceu a importância da liberdade religiosa na Europa Ocidental e combateu a teocracia imperial. e) combateu o universo religioso do Feudalismo e propagou, em meio aos povos sem escrita, o paganismo

greco-romano. 2. (G1 - ifsul 2017) Dentro do Império Bizantino, a autoridade era o imperador. Este recebia o auxílio de uma extensa burocracia. O imperador era o componente fundamental das estruturas políticas dominantes (exercia seus poderes no exército e na igreja). A tática adquirida pelo Império Bizantino (apelando para a guerra e utilizando uma diplomacia para afastar e/ou englobar diversos povos enfraquecidos por sua dominação) fez com que ele cruzasse por onze séculos.

Disponível em: <http://www.infoescola.com/idade-media/formacao-do-imperio-bizantino/>.Acesso em: 22 jul. 2016. (texto adaptado)

O imperador que formulou o Corpo do Direito Civil e foi responsável pela reconstrução da Igreja Santa Sofia foi a) Constantino. b) Teodósio. c) Justiniano. d) Basílio II. 3. (Upe-ssa 1 2017) O rei espanhol Afonso X descreveu, num documento medieval, “o benefício dado pelo senhor a algum homem, porque se tornou seu vassalo e lhe fez homenagem de ser-lhe leal. São duas as suas formas: uma é a outorga, uma vila, ou castelo, ou outra coisa que se constitua um bem de raiz; a outra é o chamado “de câmara”; este se faz quando o rei doa dinheiro a algum vassalo seu”.

apud PEDRERO-SÁNCHEZ, 2000, p. 97, 98.

A qual instituição, fundamental ao regime feudal europeu, o documento se refere? a) À servidão b) Ao escravismo c) Ao feudo d) À cavalaria e) À monarquia 4. (G1 - ifsul 2017) A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente. Essa época estende-se até o século XV, com a retomada comercial e o renascimento urbano. A Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada,

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enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.

Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/idademedia>. Acesso em: 22 jul. 2016.

Na Idade Média, o trabalho gratuito que os servos prestavam aos senhores feudais, durante o período de 3 ou 4 dias, é conhecido como a) banalidades. b) talha. c) formariage. d) corveia. 5. (Udesc 2017) Em A civilização feudal, o historiador Jérôme Baschet escreveu que a “Idade Média convida, com particular acuidade, a uma reflexão sobre a construção social do passado”.

BASCHET, Jérôme. A civilização feudal: do ano mil à colonização da América.São Paulo: Editora Globo, 2006, p. 26.

Tendo como referência a citação acima e o período da história, conhecido como Idade Média, assinale a alternativa incorreta. a) O Iluminismo consolidou ideias como fragmentação política, fixação espacial, desordem, regressão e

estagnação nas suas representações sobre o mundo medieval. b) Os debates contemporâneos sustentam que fazem parte da dinâmica feudal o poder monárquico, a

função militar e a presença de autoridade episcopal. c) O fenômeno urbano na chamada Idade Média Central está associado ao desenvolvimento das

atividades artesanais e comerciais. d) O Feudalismo foi uma categoria meramente econômica que designou o modo de funcionamento de

toda a sociedade medieval na Europa. e) A visão sobre o mundo medieval foi pautada por perspectivas do período no qual o historiador escreve,

como exemplo, a idealização romântica produzida no século XIX. 6. (Espcex (Aman) 2017) O século X é caracterizado, na Europa, pela desestruturação do Império Carolíngio e pelas invasões de outros povos. Esta situação acabou intensificando um processo de ruralização já em andamento e a procura da proteção militar oferecida pelos nobres e guerreiros, por parte das pessoas pobres ou com menos recursos. Era o início do que ficou conhecido como feudalismo. As instituições feudais se originaram de elementos romanos e germânicos.

São elementos germânicos: a) economia agropastoril, comitatus, beneficiun. b) comitatus, fragmentação do poder político, beneficiun. c) colonato, comitatus, fragmentação do poder político. d) comitatus, beneficiun, colonato. e) fragmentação do poder político, economia agropastoril, beneficiun.

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7. (Upe-ssa 1 2017) Observe a imagem a seguir:

Ela mostra um trecho da Tapeçaria de Bayeux (séc. XI d.C.), na qual o rei saxão Harold Godwinson jura fidelidade a Guilherme, o conquistador. Qual relação social, existente no medievo, está expressa nessa imagem? a) Suserania e vassalagem b) Servidão e senhorio c) Escravidão e dominação d) Devoção e fidelidade e) Obediência e trabalho 8. (G1 - cps 2017) Restritos à Península Arábica até a primeira metade do século VII, os árabes chegaram a diferentes regiões até o ano de 750 d.C., entrando em contato com outros povos.

Observe o mapa que apresenta o alcance desse movimento no período citado.

Sobre esse período e com o auxílio das informações do mapa, é correto afirmar que a) durante o domínio do Império Romano do Ocidente, a expansão árabe facilitou a difusão da língua

latina na região norte da África. b) os povos árabes conseguiram alcançar regiões além do oceano Atlântico fazendo uso dos seus

conhecimentos cartográficos.

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c) durante a Antiguidade, bizantinos, francos e indianos permitiram o avanço dos povos árabes, tanto no continente europeu, quanto no asiático.

d) o domínio árabe alcançou cidades como Bizâncio, Poitiers e Roma, sobre as quais exerce influência cultural, política e econômica até o presente.

e) a expansão árabe levou para a Europa, sobretudo a partir da Península Ibérica, transformações culturais e inovações na Álgebra, na Astronomia, na Medicina entre outras áreas.

9. (G1 - utfpr 2016) O Império Bizantino, após a queda de Roma, gradativamente se afastou da influência ocidental e da autoridade exercida pelo papa. Em meados do século XI, após uma série de discordâncias, ocorreu o Cisma do Oriente que dividiu o cristianismo em duas partes. No Ocidente, a Igreja Católica Apostólica Romana se manteve, mas no Oriente, outra Igreja Cristã foi formada.

Assinale o nome que recebeu a Igreja do Império Bizantino. a) Igreja Protestante. b) Igreja Renascentista. c) Igreja Cristã Ortodoxa Grega. d) Igreja Supra Oriental. e) Igreja Moderna. 10. (Unicamp 2014) No Natal de 800, o papa Leão III coroou Carlos Magno como Imperador dos Romanos. O Imperador recebeu o antigo título de Augusto.

a) Caracterize a autoridade de Carlos Magno como Imperador naquele momento.b) Apresente dois aspectos do renascimento carolíngio. 11. (Ufrgs 2008) A Alta Idade Média foi um período marcado por sucessivas invasões do mundo cristão.Assinale a alternativa correta com relação a essas invasões. a) Em meados do século VII, após a batalha de Poitiers, o mundo islâmico avançou por todo o sul da

França, penetrando no norte italiano. b) Durante vários séculos, os "vikings" tentaram, sem sucesso, pilhar as ricas cidades cristãs. c) No século IX, os francos derrotaram Clóvis, desintegrando o reino merovíngio. d) Em fins do século IX, sob a pressão crescente das invasões normandas e magiares, surgiram na Europa

inúmeros castelos privados fortificados. e) Em 843, o Tratado de Verdun unificou o Império Carolíngio, facilitando sua defesa contra os ávaros. 12. (Ufrgs 2007) Sobre o período histórico denominado Alta Idade Média, considere as seguintes afirmações.

I - Carlos Magno foi responsável pela unificação de grande parte do antigo território romano na Europa.II - As cidades permaneceram como importantes centros econômicos e culturais, devido, em parte, à reabertura do mar Mediterrâneo pelos cruzados.III - A Europa cristã, fragilizada pelo declínio do Império Carolíngio, foi vítima de inúmeras invasões, principalmente por parte dos povos escandinavos e dos sarracenos.Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III.

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d) Apenas II e III. e) I, II e III. 13. (Ufrn 2002) No ano de 786, Carlos Magno afirmou:A nossa função é, segundo o auxílio da divina piedade, (...) defender com as armas e em todas as partes a Santa Igreja de Cristo dos ataques dos pagãos e da devastação dos infiéis.

PINSKY, Jaime (Org.). "O modo de produção feudal". 2. ed. São Paulo: Global, 1982. p. 101.

O fragmento acima expressa a orientação política do Império Carolíngio no governo de Carlos Magno. O objetivo dessa política pode ser definido como um(a) a) esforço para estabelecer uma aliança entre os carolíngios e a Igreja bizantina para fazer frente ao

crescente poderio papal. b) intenção de anexar a Península Ibérica aos domínios do papado, com a finalidade de impedir o avanço

árabe. c) desejo de subordinar os domínios bizantinos à dinastia carolíngia, no intuito de implantar uma

teocracia centralizada no Imperador. d) tentativa de restaurar o Império Romano, com vistas a promover a união da cristandade da Europa

Ocidental. 14. (Fgv 2002) "Inspiramos-te, assim como inspiramos Noé e os profetas que o sucederam; assim, também inspiramos Abraão, Ismael, Isaac, Jacó e as tribos, Jesus, Jonas, Aarão, Salomão, e concedemos os Salmos a Davi. E enviamos alguns mensageiros, que te mencionamos, e outros, que não te mencionamos; e Allah falou a Moisés diretamente... Ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião e não digais de Allah senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Allah e o seu Verbo, que Ele enviou a Maria, e um Espírito d'Ele."

(Alcorão, 4:163-164 e 171. "O significado dos versículos do Alcorão Sagrado com comentários", p.137-138.)

A respeito do Islão é CORRETO afirmar: a) A religião muçulmana, apesar das influências do judaísmo e do cristianismo, significou uma ruptura

com a tradição monoteísta ao estabelecer Alá como divindade superior a um conjunto de gênios e divindades secundárias.

b) A religião muçulmana surgiu no século VII, a partir das pregações de Maomé realizadas na Palestina, entre as tribos judaicas que haviam renegado o Livro Sagrado.

c) A pregação de Maomé, registrada no Alcorão, ajudou a reverter a tendência à fragmentação política e cultural dos povos árabes, fornecendo as bases religiosas para a expansão islâmica, a partir do século VII.

d) A pregação de Maomé foi registrada no Alcorão, primeiro livro sagrado escrito em hebraico e traduzido para o árabe, grego e latim, o que facilitou sua divulgação na Península Arábica, Palestina, Mesopotâmia e Ásia Menor.

e) A transferência da capital do império islâmico para Damasco, durante a dinastia Omíada, e para Bagdá, com a dinastia Abássida, provocou uma revalorização da cultura tribal árabe e a retomada dos valores panteístas dos primeiros califas.

15. (Unesp 1990) A Arábia, durante anos, viveu à margem do mundo antigo. A rapidez vertiginosa das conquistas não impediu a fraqueza relativa dos espaços ocupados. Demasiadamente extenso, o império árabe cedo se esfacelou, mas deixou as marcas da fé. Esclareça o principal objetivo de Maomé ao pregar o islamismo.

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16. (Ufjf 2011) Leia o trecho abaixo a responda ao que se pede.

Quando Maomé fixou residência em Yatrib, teve início uma fase decisiva na vida do profeta, em seu empenho de fazer triunfar a nova religião. A cidade de Yatrib, que doravante seria chamada Medina (cidade do profeta), tornou-se sede ativa de uma comunidade da qual Maomé era o chefe espiritual e temporal.

a) Que tipo de Estado (forma de governo) foi criado por Maomé na Arábia por volta de 615 e, posteriormente, adotado em várias regiões conquistadas pelo Islã?

b) Cite e analise UMA SEMELHANÇA e UMA DIFERENÇA entre a religião muçulmana e a religião cristã durante a Idade Média.

17. (G1 - utfpr 2016) A produção feudal era agrícola, sendo a terra sua principal fonte de riqueza. O sistema comunitário de cultivo reduzia o interesse por inovações técnicas, por isso, qualquer nova forma de trabalhar a terra, exigia a aprovação de toda a aldeia. Além disso, todo aumento da produção correspondia a mais tributos a serem pagos ao senhor feudal, desestimulando a produção excedente pelos servos.

Entre os muitos impostos que estes pagavam, um deles era a corveia, que consistia em: a) dias de trabalho no manso senhorial. b) dias em que só se produzia artesanato. c) parte dos alimentos produzidos no manso servil. d) produção destinada à Igreja. e) parte dos alimentos produzidos nos feriados e dias santificados. 18. (Uemg 2016)

Durante a Idade Média, no ano de 570, nascia Maomé, conhecido por ser o profeta de Alá. Desde a sua morte até o século XXI a crença em Alá tem sido difundida pela fé Islâmica que é, até hoje, predominante no norte da África e na Península Arábica. Em 711, a expansão islâmica conquistara espaço na Europa Ocidental. Quase toda a Península Ibérica fica sob o poder do Califado.

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O que detém o avanço Islâmico é a) a resistência do império Franco e o processo de reconquista ligado às monarquias locais fortemente

influenciadas pelo cristianismo. b) a proposta, dos grupos dirigentes das Monarquias Ibéricas, de associar os preceitos islâmicos aos

valores cristãos, enfraquecendo assim as frentes de batalha. c) a ação da Rússia em repressão aos islâmicos, formando uma frente combativa para manter as antigas

monarquias ibéricas. d) a formação de um Reino Cristão que unia todas as monarquias europeias para combater os invasores. 19. (G1 - ifsp 2016) Segundo o historiador Demant, “em princípio, Maomé conseguiu converter à nova fé a esposa e alguns amigos. Seu primeiro núcleo de ouvintes foi mínimo, mas suficiente para irritar a elite comercial de Meca, cuja renda do turismo religioso foi ameaçada pela insistência de Maomé em destruir as imagens dos deuses politeístas. A repressão contra essa pequena e primeira comunidade muçulmana o levou a fugir com seus seguidores, no ano de 622 d.C, para outra cidade, mais aberta às suas demandas: Iatreb, desde então nomeada de Al-Medina (a Cidade), situada a 300 quilômetros ao norte de Meca.

(DEMANT, Peter. O Mundo Muçulmano. São Paulo: Contexto, 2011, p. 26).

Com base na situação descrita sobre a fuga do fundador do islã, o Profeta Maomé, é correto o que se afirma em: a) Sua fuga é conhecida como a jihad (luta em favor de Deus) e marca o início do calendário muçulmano. b) Sua fuga é conhecida como a salat (reza que se faz cinco vezes ao dia) e marca o início do calendário

muçulmano. c) Sua fuga é conhecida como a hijra (hégira ou migração) e marca o início do calendário muçulmano. d) Sua fuga é conhecida como o ramadan (ramadã - mês de jejum, entendido como purificação e ascese

para Deus) e marca o início do calendário muçulmano. e) Sua fuga é conhecida como a shahada (testemunho – é a confissão que efetua a conversão) e marca o

início do calendário muçulmano. 20. (Pucpr 2016) O islamismo, religião monoteísta fundada por Maomé (c. 570-632), mudou o cenário religioso e político do Oriente Médio e de toda a bacia do Mediterrâneo. Os padrões islâmicos de moralidade e as normas que regulam a vida cotidiana são fixados pelo Alcorão, que os muçulmanos acreditam conter a palavra de Alá, tal qual revelada a Maomé. Para os muçulmanos, sua religião é a conclusão e o aperfeiçoamento do judaísmo e do cristianismo. Maomé conseguiu unificar as tribos árabes, envolvidas em constantes disputas, numa força poderosa dedicada a Alá e à difusão da fé islâmica. Após a morte de Maomé, no entanto, seus sucessores não conseguiram manter a unidade, por disputas sucessórias. Essas disputas dividiram o Islã em dois grupos principais, que permanecem até os dias de hoje.

É CORRETO afirmar que esses dois grupos rivais são: a) Monofisistas e nestorianos. b) Monofisistas e maronitas. c) Sunitas e xiitas. d) Otomanos e assírios. e) Xiitas e politeístas. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

José de Alencar retratou o seu herói goitacá em prosa, a exemplo do que o escocês Walter Scott havia feito com os cavaleiros medievais na célebre novela Ivanhoé. Para evocar um mítico passado nacional, na falta dos briosos cavaleiros medievais de Scott, o índio seria o modelo de que Alencar

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lançaria mão. (...) O índio entrara como tema na literatura universal por influência das ideias dos filósofos iluministas e especialmente, da obra de Jean-Jacques Rousseau (...). As teses de Rousseau sobre o “bom selvagem”, por sua vez, bebiam na fonte das narrativas de viajantes do século XVI, os primeiros europeus que haviam colocado os pés no chão americano. Foram esses viajantes os responsáveis pela propagação do juízo de que, do outro lado do oceano, existia um povo feliz, vivendo sem lei nem rei (...).

(NETO, Lira. O inimigo do Rei. Uma biografia de José de Alencar. São Paulo: Globo, 2006. p. 166-167)

21. (Puccamp 2017) O ideal cavalheiresco, herança dos valores militares romanos e germânicos, foi uma das características marcantes da Idade Média. Nesse período,

a) os servos garantiam a sobrevivência material da sociedade em troca da concessão de segurança e proteção militar.

b) a participação do exército nas guerras era muito importante na conquista, manutenção e defesa do feudo e das cidades.

c) os nobres combatiam por todos, mas podiam dedicar-se a esse tipo de vida porque os servos trabalhavam para sustentá-los.

d) a servidão representou, na Europa Ocidental, um verdadeiro renascimento da escravidão conforme existia na Roma imperial.

e) a atuação dos cavaleiros garantia a segurança da sociedade num contexto de conflito entre as classes e os Estados nacionais.

22. (Pucrs 2017) A respeito da estrutura social que predominou na Europa Ocidental durante a Idade Média, afirma-se:

I. O feudalismo veio a substituir o sistema escravista com a queda do Império Romano do Ocidente, no que tange às relações sociais e à produção de bens materiais.

II. A sociedade medieval se caracterizou por diferentes formas de relações de trabalho, que podia ser executado por servos, trabalhadores livres e escravos por dívidas.

III. Os vilões eram pequenos proprietários livres, detentores de alguns direitos; entretanto, estavam submetidos aos senhores feudais.

IV. Na sociedade estamental medieval, a nobreza, além do controle de terras, era responsável pelas atividades militares; e o clero, além das funções religiosas, tinha importante influência política e ideológica.

Estão corretas as afirmativas a) I, II e III, apenas. b) I, II e IV, apenas. c) I, III e IV, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 23. (G1 - utfpr 2017) Recitar o credo “Alá é nosso Deus e Maomé, o seu Profeta”, orar cinco vezes ao dia, dar esmolas aos pobres, jejuar no mês do Ramadã e peregrinar, pelo menos, uma vez na vida para a cidade sagrada de Meca, são preceitos revelados a Maomé pelo anjo Gabriel, segundo o entendimento dos: a) Hindus. b) Judeus. c) Cristãos. d) Muçulmanos. e) Budistas.

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24. (Pucsp 2017) “No ano de 590, quando a peste e a fome devastam a Gália, um enxame de moscas faz enlouquecer um camponês de Berry enquanto este cortava lenha na floresta. Ele se transforma em pregador itinerante, vestindo peles de animais, acompanhado de uma mulher a quem chama de Maria, enquanto ele mesmo se faz passar por Cristo. Ele anuncia o futuro, cura os doentes. Segue-o uma multidão de camponeses, pobres e até mesmo padres. Sua atitude ganha logo um aspecto revolucionário. [...] O bispo do Puy manda assassiná-lo e, torturando a pobre Maria, consegue as confissões desejadas.”

Jacques Le Goff. Por uma outra Idade Média. Petrópolis: Vozes, 2013, p. 181-182

O relato expõe traços de uma mentalidade que caracterizou o Ocidente medieval. Entre esses traços, pode-se mencionar: a) a proliferação de heresias e a atitude tolerante, da parte dos líderes políticos e religiosos, ante as

diferentes crenças. b) o temor diante de fenômenos naturais e a visão, pelos setores hegemônicos, do campesinato como

potencialmente perigoso. c) a hegemonia do pensamento místico e a inexistência, entre os camponeses, de conhecimentos sobre a

fauna e a flora. d) o caráter violento das relações sociais e o desprezo, pelos setores eclesiásticos, em relação ao meio

ambiente. 25. (Unicamp 2015) A primeira lei de Kepler demonstrou que os planetas se movem em órbitas elípticas e não circulares. A segunda lei mostrou que os planetas não se movem a uma velocidade constante.PERRY, Marvin. Civilização Ocidental: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 289. (Adaptado)

É correto afirmar que as leis de Kepler a) confirmaram as teorias definidas por Copérnico e são exemplos do modelo científico que passou a

vigorar a partir da Alta Idade Média. b) confirmaram as teorias defendidas por Ptolomeu e permitiram a produção das cartas náuticas usadas

no período do descobrimento da América. c) são a base do modelo planetário geocêntrico e se tornaram as premissas cientificas que vigoram até

hoje. d) forneceram subsídios para demonstrar o modelo planetário heliocêntrico e criticar as posições

defendidas pela Igreja naquela época. 26. (Ufjf-pism 1 2017) Leia o texto a seguir e observe com atenção a imagem da pintura a óleo de um rei francês em um campo de batalha. Os dois estão relacionados ao período dos Estados Absolutistas Modernos:

“Como é importante que o público seja governado por um só, também importa que quem cumpre essa função esteja de tal forma elevado acima dos outros que ninguém se possa confundir ou se comparar com ele; não se pode retirar do seu chefe a mínima marca da superioridade que o distingue...”.

RIBEIRO, R. J. A ética no Antigo Regime. São Paulo: Moderna, 1999. p. 54.

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Sobre os Estados Absolutistas, assinale a alternativa CORRETA: a) a formação de exércitos permanentes, profissionais e centralizados era o objetivo militar de Estados

Absolutistas que pretendiam defender suas fronteiras estabelecidas. b) os exemplos mais característicos de Estados Absolutistas, nos quais o poder do monarca era

concentrado efetivamente na Europa, eram a Itália e a Alemanha. c) a política econômica dos Estados Absolutistas combatia as propostas que defendiam a unificação de

impostos, moedas, pesos e medidas em todo seu território. d) diferentes representações artísticas traziam a imagem idealizada de monarcas dos Estados

Absolutistas, caracterizando-os como indivíduos semelhantes aos seus súditos. e) a justificativa do poder exercido pela nobreza nos Estados Absolutistas buscava se afastar do princípio

da origem divina que lhe conferiria um caráter ilimitado. 27. (Pucrj 2017) Os humanistas e artistas do Renascimento italiano apregoavam a “volta aos Antigos” como fundamento de suas ações no presente.

Assinale a alternativa que expressa o que era entendido por “volta aos Antigos”. a) Dar continuidade ao pensamento medieval, em particular aos preceitos da Escolástica que apregoava a

conciliação da fé cristã com a razão fundada na tradição grega de Platão e Aristóteles. b) Tomar como fundamento exclusivamente as Escrituras Sagradas – o Antigo e o Novo Testamento – na

medida em que as formas culturais deveriam estar a serviço da religião. c) Inspirar-se na arte e na cultura da civilização greco-romana que teria sido desvalorizada pelo

pensamento medieval, o qual limitava a liberdade do indivíduo. d) Imitar fielmente as atitudes dos homens da antiguidade, em seu modo de escrever, falar, esculpir,

pintar, construir, se vestir, entre outras. Assim, sentiam-se alcançando as glórias do passado. e) Reagir ao movimento que defendia a autoridade do presente em relação ao Antigo e exigia uma

ruptura total com o passado

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28. (Upe-ssa 1 2017) Quais características do Renascimento estão presentes na obra?

a) A filosofia Escolástica e a Patrística b) A exaltação a Deus e o Teocentrismo c) A misoginia e a exaltação do masculino d) O Orientalismo e as influências chinesas e) O Humanismo e a retomada de temas clássicos 29. (G1 - ifsp 2017) Leia o trecho e analise a figura abaixo.

“A Última Ceia, obra-prima de Leonardo Da Vinci, retrata uma época, um movimento artístico e um avanço histórico em termos de perspectiva, olhar dramático, técnica e ciência.”ROMES, 2008.

Assinale a alternativa que apresenta a qual período histórico a obra acima pertence. a) Iluminismo. b) Renascimento.

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c) Feudalismo. d) Cruzadas. e) Reforma. 30. (Fuvest 2017) Em uma significativa passagem da tragédia Macbeth, de Shakespeare, seu personagem principal declara: “Ouso tudo o que é próprio de um homem; quem ousa fazer mais do que isso não o é”. De acordo com muitos intérpretes, essa postura revela, com extraordinária clareza, toda a audácia da experiência renascentista.

Com relação à cultura humanista, é correto afirmar que a) o mecenato de príncipes, de instituições e de famílias ricas e poderosas evitou os constrangimentos,

prisão e tortura de artistas e de cientistas. b) a presença majoritária de temáticas religiosas nas artes plásticas demonstrava as dificuldades de

assimilar as conquistas científicas produzidas naquele momento. c) a observação da natureza, os experimentos e a pesquisa empírica contribuíram para o rompimento de

alguns dos dogmas fundamentais da Igreja. d) a reflexão dedutiva e o cálculo matemático limitaram-se à pesquisa teórica e somente seriam aplicados

na chamada Revolução Científica do século XVII. e) a avidez de conhecimento e de poder favoreceu a renovação das universidades e a valorização dos

saberes transmitidos pela cultura letrada. 31. (Fuvest 2017)

Encontram-se assinaladas no mapa, sobre as fronteiras dos países atuais, as rotas eurasianas de comércio a longa distância que, no início da Idade Moderna, cruzavam o Império Otomano, demarcado pelo quadro.

A respeito dessas rotas, das regiões que elas atravessavam e das relações de poder que elas envolviam, é correto afirmar que a) a China, com baixo grau de desenvolvimento político e econômico, era exportadora de produtos

primários para a Europa. b) a Índia era uma economia fracamente vinculada ao comércio a longa distância, em vista da pouca

demanda por seus produtos. c) a Europa, a despeito do poder otomano, exercia domínio incontestável sobre o conjunto das atividades

comerciais eurasianas.

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d) a África Ocidental se encontrava em posição subordinada ao poderio otomano, funcionando como sua principal fonte de escravos.

e) o Império Otomano, ao intermediar as trocas a longa distância, forçou os europeus a buscar rotas alternativas de acesso ao Oriente.

32. (Espcex (Aman) 2017) A crise do sistema feudal motivou uma série de mudanças sociais e culturais com o revigoramento do comércio e das cidades, entre os séculos XI e XIII, na Europa. Nas alternativas abaixo, assinale aquela que se relaciona com o surgimento da burguesia. a) Os avanços tecnológicos adotados na agricultura não foram suficientes para ampliar o comércio de

alimentos, incentivando a produção e comercialização de bens manufaturados. b) A intensificação das invasões bárbaras motivou o surgimento de cidades fortificadas onde a prática

comercial era intensa. c) A Peste Negra, por ser mais facilmente combatida nas cidades, onde havia melhores condições de

higiene, fez com que as cidades multiplicassem suas populações e ampliassem as trocas comerciais. d) O crescimento do comércio com o Oriente e o surgimento de feiras nas principais rotas comerciais da

Europa favoreceram o estabelecimento de uma nova classe social de mercadores e artesãos, assim como o surgimento de várias cidades no interior europeu.

e) O advento da Guerra Santa desmotivou as práticas comerciais entre os artesãos e os organizadores das Cruzadas, em função de sérias ameaças às rotas comerciais no Oriente, limitando o comércio ao continente europeu.

33. (Fgv 2017) Perante esta sociedade, a burguesia está longe de assumir uma atitude revolucionária. Não protesta nem contra a autoridade dos príncipes territoriais, nem contra os privilégios da nobreza, nem, principalmente, contra a Igreja. (...) A única coisa de que trata é a conquista do seu lugar. As suas reivindicações não excedem os limites das necessidades mais indispensáveis.

Henri Pirenne. História econômica e social da Idade Média, 1978.

Segundo o texto, é correto afirmar que a) a burguesia, nascida da própria sociedade medieval, nela não tem lugar; para conquistá-lo, suas

reivindicações são a liberdade de ir e vir, elaborar contratos, dispor de seus bens, fazer comércio, liberdade administrativa das cidades, ou seja, não tem o objetivo de destruir a nobreza e o clero.

b) os burgueses, enriquecidos pelo comércio, reivindicam privilégios semelhantes aos da nobreza e do clero na sociedade moderna; acentuadamente revolucionários, os seus interesses significam título, terras e servos para garantirem um lugar compatível com sua riqueza.

c) o território da burguesia é o solo urbano, a cidade como sinônimo de liberdade, protegida da exploração da nobreza e do clero; para isso, cria o direito urbano, isto é, leis para o comércio, a justiça e a administração que, de forma revolucionária, asseguram-lhe um lugar na sociedade moderna.

d) a sociedade medieval tem um lugar específico para os burgueses, pois as liberdades, as leis, a justiça e a administração estão em suas mãos; tal situação tem o objetivo de brecar o poder político e econômico dos nobres e da Igreja, fortalecidos pela expansão da servidão e pelo declínio do comércio.

e) com exigências revolucionárias, como liberdade comercial, jurídica e territorial, a burguesia, cada vez mais rica, visa destruir a sociedade medieval; esta, por sua vez, barra a ascensão econômica e política da burguesia, ao fortalecer a servidão no campo e impedir as transações comerciais na cidade.

34. (Uefs 2016) No Mediterrâneo, “os cristãos não conseguem fazer flutuar sequer uma tábua”. Afirmativa de Ibn Khaldun, historiador muçulmano (1332-1406), autor da História dos Árabes e dos Berberes.

AQUINO, Rubim S. L. de ET AL. História das sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, v. 1, 1980, p. 343.

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A análise do historiador árabe do século XIV diz respeito a) à parceria estabelecida entre muçulmanos e judeus para o estabelecimento do monopólio no comércio

marítimo mediterrâneo. b) à autossuficiência da economia feudal europeia na Baixa Idade Média, o que desestimulava o acesso às

rotas marítimas comerciais do Mediterrâneo. c) ao controle da navegação comercial no contexto do mar Mediterrâneo, estabelecido pelos árabes,

excluindo os reinos europeus da circulação comercial. d) ao atraso no conhecimento da navegação comercial pelos reinos europeus, especialmente os

localizados na península itálica. e) à ausência de portos marítimos no sul da Europa, o que dificultava a ancoragem de embarcações nas

atividades comerciais. 35. (Pucrj 2016) Durante o século XVII, a Europa Ocidental presenciou mudanças políticas importantes na forma de organização dos Estados. A centralização política do século XVI deu lugar à política absolutista.

Assinale a alternativa que define a política absolutista do século XVII de modo CORRETO. a) Poder do Estado, concentrado nas mãos do rei e de sua burocracia, sustentado pelos setores burgueses

urbanos. b) Poder real, personalizado na figura do rei absoluto, tendo como base social os senhores feudais e os

setores camponeses. c) Poder de polícia, estruturado na violência e organizado por milícias mercenárias, diretamente ligadas

aos setores da pequena nobreza. d) Poder absoluto do rei, produzido pelo controle das finanças e pelo apoio social dos setores

camponeses. e) Poder divino, associado ao poder temporal, sustentado pela aliança entre o clero e os senhores feudais. 36. (Uefs 2016) As monarquias nacionais que se formaram ao longo dos séculos XIII, XIV e XV, embora tenham sido uma nova forma de exercício do poder (poder centralizado), oposta às monarquias medievais, mantiveram em sua essência a mesma natureza destas. Apesar, inclusive, de toda a importância e participação da burguesia no processo de consolidação do Estado nacional, o poder continuou sendo exercido pela mesma classe dominante, a nobreza, só que agora concentrado na figura do rei.

NEVES, Vera M. da C. (org.). As terras do Brasil e o mundo dos descobrimentos. Secretaria de Educação. Instituto Anísio Teixeira. Salvador: Boa nova, 2000, p. 18-19.

A influência da burguesia na estruturação das monarquias europeias deu aos monarcas, entretanto, a) a oportunidade para fortalecer os laços de cooperação com a Igreja Católica, responsável pela

confirmação do poder real. b) o cancelamento do direito de acesso às “cartas de franquia” pelas vilas agrícolas medievais. c) o poder de democratizar o acesso de servos, operários e trabalhadores braçais, aos estamentos mais

elevados da sociedade. d) a necessidade de dividir o poder de mando com representantes de outros reinos não cristãos do

Oriente Médio. e) os recursos necessários à organização de exércitos nacionais comandados por generais da confiança

dos reis, excluindo os exércitos particulares da nobreza feudal. 37. (G1 - ifsul 2016) Durante o século XIV, houve uma verdadeira devastação por conta dessa temível doença, que foi responsável pela morte de muitos habitantes da Europa e que era transmitida através da picada de pulgas de ratos contaminados pela bactéria Yersinia pestis.

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O texto acima se refere a uma epidemia histórica conhecida como a) febre amarela. b) vibrião colérico. c) gripe espanhola. d) peste negra. 38. (Fgv 2016) Analise o mapa.

Considerando-se as informações do mapa e o processo histórico europeu do século XIV, é correto afirmar que a) as rotas comerciais terrestres do leste da Europa em direção ao Oriente são mais numerosas e,

portanto, tornam essa região a mais rica do continente na Alta Idade Média, pelo aumento demográfico e pela expansão da agricultura.

b) as rotas comerciais, no mar Mediterrâneo, só enriquecem as cidades italianas e as cidades do norte da África, já que as transações são dificultadas pelas diferentes moedas e pela ausência de meios de troca, caso das cartas de crédito.

c) o comércio se expande com o crescimento da população e da agricultura, o que desenvolve as feiras e as cidades na Idade Moderna, especialmente no norte da África, pela facilidade dos cheques, das letras de câmbio e do crédito.

d) as cidades da Liga Hanseática, entre o mar do Norte e o mar Báltico, aumentam a circulação de mercadorias gerada pela redução tributária, porém trazem o seu isolamento em relação ao restante dos mercados e feiras.

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e) os três principais focos europeus de comércio na Baixa Idade Média são as cidades italianas no Mediterrâneo, as feiras na região de Champagne e a Liga Hanseática no mar do Norte e no Báltico, que mantêm comunicações entre si.

39. (Ufjf-pism 1 2015) Observe as seguintes figuras e leia o texto a seguir:

No final da Idade Média, a Europa Ocidental passou por transformações sociais, políticas e econômicas relacionadas ao desenvolvimento do comércio e das cidades. E, no âmbito da cultura, as cidades italianas constituíam um ambiente propício para a consolidação de um movimento de transformação cultural, o chamado Renascimento.

a) Disserte sobre uma transformação socioeconômica que possibilitou a afirmação da cultura renascentista na Península Itálica.

b) Cite e analise um aspecto da cultura renascentista que entrava em conflito com os ensinamentos da Igreja.

c) Analise um aspecto do Renascimento no âmbito das artes. 40. (Uece 2017) Durante o período medieval, a Igreja Católica, herdeira das tradições romanas, sobressaiu-se como a mais poderosa instituição e grande baluarte da cultura europeia. À medida que avançava e convertia novos povos ao cristianismo, ampliava mais ainda seu poderio espiritual e material, e fundia a cultura romana com a dos povos convertidos.

No que se refere ao papel da Igreja Católica na cultura europeia medieval, é correto afirmar que a) a literatura medieval era dominada pelo tema religioso imposto pela Igreja Católica; nesse período não

se escreveu sobre nada que não estivesse no Livro Sagrado. b) a educação formal espalhou-se pela Europa através da Igreja Católica, à qual estavam ligadas as escolas

e as universidades medievais. c) a filosofia escolástica nascida nas universidades católicas opunha-se à fusão da fé cristã com o

pensamento racional humanista. d) apesar de controlar a literatura, as artes plásticas ficaram livres de qualquer tipo de cerceamento

religioso por parte da Igreja Católica.

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41. (Ufjf-pism 1 2017) Leia com atenção o texto a seguir sobre o fim do período medieval.

... o final do milênio medieval costuma ser visto sob a forma de uma crise profunda e generalizada. Brutal, a mortalidade provocada pelo bacilo da peste espalha-se rápida e maciçamente. Os doentes sucumbem em alguns dias, sem remédio nem alívio possíveis. No dizer das testemunhas, toda organização social, até os laços familiares, foi violentamente perturbada por isso.

BASCHET, J. A civilização feudal: do ano mil à colonização da América. São Paulo: Globo, 2006, p. 247-248. Adaptado.

Acerca da chamada “Crise do século XIV”, assinale a alternativa CORRETA: a) a expansão agrícola que precedeu a crise do século XIV foi realizada à custa de arroteamentos, o que

contribuiu para minimizar o impacto ambiental e conter o processo inflacionário. b) a diminuição da produtividade levou a uma maior exploração da mão de obra camponesa. Nesse

momento a teoria das três ordens foi responsável pela aceitação do aumento da tributação, evitando, assim, as revoltas camponesas.

c) os deslocamentos de camponeses que fugiam para as cidades ajudaram na eliminação da epidemia nas zonas rurais, já que a peste apenas atingia as populações mais pobres e desnutridas.

d) tentando fazer frente à crise do século XIV, a Igreja transferiu sua sede de Roma para Avignon, na França. Essa medida contribuiu para manter a unidade da cristandade, a autonomia e o caráter universalista da Igreja.

e) nesse contexto, a fome e as epidemias contribuíram para o processo de desintegração do feudalismo e o fortalecimento do poder dos reis, que aos poucos foram tomando para si a autoridade administrativa e militar até então em mãos senhoriais.

42. (G1 - ifba 2016) Leia com atenção o texto sobre a Idade Média.

Idade Média: “Idade das Trevas” ou uma “Belle Époque”?Contexto Europeu do século X ao século XIII

“Idade das Trevas” foi o termo adotado pelo humanistas do século XVII, quando generalizaram toda a civilização da Europa do século IV ao século XV como um tempo de ruína e flagelo. Esta ideologia de obscuridade das trevas é resultado de fatos e acontecimentos negativos ocorridos no longo período da Idade Média, tais como as guerras, as invasões bárbaras, as crises da agricultura, as epidemias, 1a imposição da Igreja, a inquisição em relação aos hereges, a centralização da economia restrita aos feudos, as desigualdades sociais, dentre outros aspectos, mas que não justificam criar uma terminologia pejorativa para uma gigante e envolvente civilização que, em contraste com esse lado negativo, muito criou, muito inventou e muito desenvolveu, lembrando que o período medieval é o carro chefe da historiografia contemporânea.

Disponível em: http://meuartigo.brasilescola.com;historia/idade-media-idade-trevas.htm. Acesso em: 22.09.2015.

Assinale a alternativa correta, considerando o período da Idade Média: a) apesar da existência de servos, a Idade Média tinha nos escravos sua principal força produtiva. b) nos Feudos, durante a Idade Média, surgiu a burguesia como classe econômica, porém, o poder da

Igreja fez com que a burguesia tivesse pouca importância. c) o pensamento medieval expressado no texto foi dominado pela burguesia, sobretudo no que se refere

aos assuntos científicos, pois só as corporações de ofício tinham acesso a este conhecimento. d) o texto aponta que o uso do termo “Idade das Trevas” não seria o melhor para definir a Idade Média,

pois, apesar dos problemas e desigualdades sociais, esse período deixou grandes legados para a História Contemporânea.

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e) o trecho “a imposição da Igreja, a inquisição em relação aos hereges...” (ref. 1) demonstra o poder da Igreja como classe dominante nos campos da economia e da política, cabendo aos servos somente o direito ao voto, porém, sem direito a se eleger a nenhum cargo político.

43. (Ufpr 2016) Segundo a historiadora Miri Rubin, “longe de serem estéreis e previsíveis, as universidades medievais produziram não apenas servidores civis e burocratas eclesiásticos como também pensadores radicais, cuja obra teve impacto real e que, apesar de suas críticas desafiadoras, morreram em suas próprias camas, e não na cela de uma prisão”.

(Revista Ensino Superior, Unicamp, 25/04/2012)

A partir desse excerto e dos conhecimentos sobre o período medieval europeu, assinale a alternativa que relaciona as universidades com seu contexto de surgimento e expansão. a) As universidades foram patrocinadas pelo papado, para fornecerem profissionais preparados para

atuar num contexto de expansão marítima e comercial e de declínio da Igreja Católica perante a formação dos Estados Nacionais, ao mesmo tempo em que estimulariam a autonomia do conhecimento escolástico.

b) As universidades foram patrocinadas pelos comerciantes burgueses, a fim de fornecerem profissionais para atuar num contexto de iluminismo científico e de feudalização da sociedade, com o propósito de substituir os mosteiros como fonte produtora de conhecimento científico e tecnológico.

c) As universidades foram patrocinadas pelo papado ou por reis e príncipes, a fim de fornecerem profissionais para atuar num contexto de renascimento urbano e comercial e de formação dos primeiros Estados Nacionais, tornando-se espaços autônomos de valorização do conhecimento científico.

d) As universidades surgiram patrocinadas pelo papado, a fim de fornecerem profissionais para atuar num contexto de declínio do poder da nobreza, com o intuito de criar espaços autônomos para estudo do direito e da matemática, de modo a servir à nascente administração eclesiástica.

e) As universidades surgiram patrocinadas por reis, príncipes ou pelo papado, a fim de fornecerem profissionais tanto para o gerenciamento eclesiástico das cidades pertencentes à Igreja Católica quanto para as cortes das nascentes monarquias nacionais, em um contexto de revolução científica.

44. (G1 - utfpr 2016) Apesar de ocorrer no mesmo contexto do Renascimento Artístico e Científico que marcou o início da Idade Moderna, o Tribunal do Santo Ofício não pertenceu ao movimento que contou, para sua expansão, com: a) a imprensa de Gutenberg. b) a Reforma Protestante. c) a industrialização a vapor. d) a Reforma Católica. e) o combate aos hereges. 45. (G1 - ifsul 2016) As feiras eram geralmente realizadas nos burgos (núcleos populacionais que surgiram nas cercanias dos castelos). Nessa época, os núcleos urbanos se ampliaram e novos muros foram construídos para abrigar a expansão urbana e para proteger as atividades comerciais que eram realizadas nos burgos.

O texto acima refere-se às feiras da Baixa Idade Média, as quais constituíam a) um instrumento de comércio local das cidades, para abastecimento cotidiano apenas de seus

habitantes. b) áreas exclusivas de venda de produtos agrícolas. c) um sistema amplo de comércio da época, que abastecia os burgos.

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d) locais fixos para comercialização somente da produção dos feudos. 46. (Ulbra 2016) Leia o texto a seguir e responda à questão.

“Foram eles que criaram, em fins do século XIII, um mecanismo para medir o passar do tempo, independentemente da época do ano e das condições climáticas. Sendo hora do almoço, a pessoa vai para casa ou para o restaurante e senta-se à mesa. [...] Na Antiguidade, as pessoas comiam recostadas numa espécie de sofá, apoiadas sobre o antebraço. [...], pegamos os alimentos com colher (criada aproximadamente em 1285) e garfo (século XI, de uso difundido no XIV). Terminada a refeição, a pessoa passa no banco [...] para autenticar documentos, dirige-se ao cartório, instituição que [...] preservava a memória de certos atos jurídicos (“escritura”), fato importante numa época em que pouca gente sabia escrever.”

(FRANCO, Hilário. Publicado em “Revista de História da Biblioteca Nacional”, disponível em www.revistadehistoria.com.br e acessado em 01/03/2008.)

O texto se refere a) à Antiguidade Clássica na Grécia. b) ao Período Medieval na Europa. c) à cultura Árabe no Extremo Oriente. d) à presença espanhola na América Central. e) ao contexto cultural islâmico do Mediterrâneo. 47. (Ueg 2016) Leia o texto a seguir.

A Cruzada foi fonte de enormes infelicidades, desde a própria época: a tomada de Jerusalém, em 1099, o saque de Constantinopla em 1204 são páginas vergonhosas da história do Ocidente Cristão [...]. É claro que a Cruzada foi muito importante para a identidade da cristandade: um tal projeto une uma comunidade, dá-lhe uma unidade.

LE GOFF, Jacques. Uma longa Idade Média.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. p. 101–102.

Quando, no século XI, o papa Urbano II convocou a Primeira Grande Cruzada ao Oriente, usou como justificativa para tamanha movimentação de tropas e recursos o projeto de a) reafirmar a universalidade da fé católica, ameaçada pelas conversões em massa dos cristãos do Oriente

ao islamismo. b) reunificar os Impérios Romano do Oriente e do Ocidente, separados desde o Édito de Tessalônica de

395. c) retomar a posse de reinos cristãos ibéricos ocupados por muçulmanos, num projeto militar chamado

de Reconquista. d) defender os cristãos do Oriente e a retomada dos “lugares santos” que estavam em posse dos

muçulmanos. e) punir os cavaleiros cristãos que desobedeciam a Paz e a Trégua de Deus, enviando-os em missão

suicida ao Oriente. 48. (Imed 2016) A crise do Sistema Feudal, que marcou a Baixa Idade Média, se manifestou através:

I. Da Guerra dos Cem Anos.II. Das revoltas camponesas.III. Do enfraquecimento do exército nacional.IV. Do fortalecimento das relações servis.

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Quais estão corretas? a) Apenas I e II. b) Apenas III e IV. c) Apenas I, II e III. d) Apenas II, III e IV. e) I, II, III e IV. 49. (Ufrgs 2016) Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, sobre a crise do século XIV na Europa, durante a Baixa Idade Média.

( ) A principal causa da crise foi uma combinação entre a Guerra dos Trinta Anos, as revoltas continentais contra o absolutismo e a propagação da peste bubônica por todo o continente.

( ) A Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra foi o principal conflito militar associado à crise e teve por resultado a vitória francesa diante dos ingleses.

( ) A crise enfraqueceu política e economicamente os senhores feudais, dando início a uma gradual transferência de poder para as monarquias europeias nos séculos seguintes.

( ) A crise destruiu o absolutismo monárquico como sistema político e abriu caminho para a descentralização de poder, típica do período medieval tardio.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a) V – F – F – V. b) F – F – V – V. c) V – V – F – F. d) F – V – V – F. e) F – V – F – V. 50. (Espcex (Aman) 2015) O absolutismo desenvolveu-se no ocidente europeu durante a Idade Moderna (séculos XV ao XVIII), favorecido, principalmente, pela(o)(s): a) falta de freio nas concepções morais e nos costumes da época. b) fortalecimento da Igreja Católica e pelos lucros auferidos pelas vitórias dos cruzados. c) formação dos estados nacionais e transferência do eixo econômico do Oceano Atlântico para o Mar

Mediterrâneo. d) riquezas obtidas pelos reis europeus na América, África e Ásia. e) reforma protestante e transferência do eixo econômico do Oceano Atlântico para o Mar Mediterrâneo. 51. (Fgvrj 2015) Observe atentamente a imagem abaixo e responda às questões propostas.

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a) Aponte duas características da pintura que permitam identificá-la com o movimento cultural conhecido como Renascimento.

b) Explique por que o Renascimento pode ser associado ao processo de transição da Idade Média para a Idade Moderna.

52. (Upf 2014) Nos séculos XIV e XV, a Europa medieval vivenciou uma grave crise geral, que abalou profundamente as estruturas da sociedade, abrindo espaços para a criação de relações capitalistas no interior dessas sociedades europeias, dando início ao que se convencionou chamar de Idade Moderna. Dentre as alternativas abaixo, assinale a que não caracteriza os efeitos da transição da Idade Média para a Idade Moderna. a) A expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI, rompendo os estreitos limites do comércio

medieval. b) A centralização do poder nas mãos do rei, totalmente diferente do poder pulverizado dos senhores

feudais. c) O surgimento de uma nova cultura, mais urbana e laica, em oposição à cultura rural-religiosa do

período medieval. d) A busca de uma nova espiritualidade, possibilitando a ruptura da unidade cristã a partir da Reforma

Religiosa. e) A ocupação do poder político pela burguesia, baseada no crescente enriquecimento econômico dessa

classe social. 53. (Udesc 2012) Em relação à Formação dos Estados Nacionais Modernos, é correto afirmar. a) O absolutismo e o poder centralizado no monarca foram as bases iniciais para a formação do Estado

Nacional Moderno. b) Os Estados se formam sob bases democráticas e não sob as absolutistas. c) O poder descentralizado foi uma das marcas da Instituição Estado Nacional Moderno. d) A forte mobilidade social fez com que os burgueses produzissem a Instituição do Estado Nacional

Moderno.

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e) Os burgueses controlavam o exército e cobravam impostos do povo para as cortes. 54. (Upf 2017) No século XI, o bispo Adalberon de Laon escreveu:

“A lei humana impõe duas condições: o nobre e o servo não estão submetidos ao mesmo regime. Os guerreiros são protetores das igrejas. Eles defendem os poderosos e os fracos, protegem todo mundo, inclusive a si próprios. Os servos por sua vez têm outra condição. Esta raça de infelizes não tem nada sem sofrimento. Quem poderia reconstituir o esforço dos servos, o curso de sua vida e seus inúmeros trabalhos? Fornecer a todos alimento e vestimenta: eis a função do servo. Nenhum homem livre pode viver sem eles. Quando um trabalho se apresenta e é preciso encher a despensa, o rei e os bispos parecem se colocar sob a dependência de seus servos (...). A casa de Deus que parece una é portanto tripla: uns rezam, outros combatem e outros trabalham. Todos os três formam um conjunto e nãose separam: a obra de uns permite o trabalho dos outros dois e cada qual por sua vez presta seu apoio aos outros.”

(In: FRANCO JR, Hilário. O Feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1987, p.)

O trecho destacado aborda a questão do trabalho na Idade Média. Sobre isso,é correto afirmar: a) A economia medieval conheceu períodos de profunda estagnação em razão do absoluto desinteresse

dos homens pelo lucro, preocupados que estavam apenas com o culto de Deus e dos santos. b) Um traço próprio da mentalidade medieval, quando comparada à de uma época posterior, é a ausência

da preocupação pelo trabalho material e sua produtividade. c) O grande número de festas religiosas imposto pela Igreja reduzia drasticamente os dias úteis de

trabalho, provocando períodos de escassez de alimentos e, em consequência, maior preocupação dos homens com a vida eterna.

d) O anseio por resgatar-se do pecado original e por santificar-se levou o homem medieval a considerar o trabalho e seu produto um bem em si, ou seja, o caminho único que conduziria à felicidade eterna.

e) Na época mercantilista, a supressão de um bom número de feriados religiosos foi a causa de ter nascido nos homens a obsessão pelo trabalho e pela produtividade, bem própria da mentalidade capitalista então nascente.

55. (Ufrgs 2017) Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, sobre a história da Idade Média ocidental.

( ) A instalação de povos de origem germânica no território do Império Romano, as chamadas “invasões bárbaras”, ocorreu também por meio de processos migratórios pacíficos e negociados com o Estado romano.

( ) O processo de fragmentação territorial do Império Romano Germânico, após a ascensão de Carlos Magno no século VIII, foi decorrência da ruptura entre o reino franco e a Igreja cristã.

( ) A servidão foi uma situação intermediária entre a escravidão definitiva e a liberdade plena, pois impunha uma série de limitações aos servos, sem torná-los propriedade dos seus senhores.

( ) A Escolástica, principal método de ensino nas universidades medievais, previa o estudo filológico da Bíblia e recusava o recurso à filosofia antiga, considerada pagã e herética.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a) V – V – F – V. b) F – V – F – V. c) V – F – V – F. d) F – V – V – F. e) F – F – V – V.

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56. (Fgv 2017) A colonização do Novo Mundo na época moderna apresenta-se como peça de um sistema, instrumento da acumulação primitiva, da época do capitalismo mercantil. Na realidade, nem toda colonização se desenrola dentro das travas do sistema colonial, pois a colonização inglesa na América do Norte, colônias de povoamento, deu-se fora dos mecanismos definidores do sistema colonial mercantilista.

Fernando Novais. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial, 1989. Adaptado.

A partir do texto, é correto afirmar que a) coexistem, no processo de colonização na Idade Moderna, dois tipos de colônias: as de exploração e as

de povoamento, sendo estas as mais encontradas, uma vez que se baseiam em pequena propriedade, trabalho livre e mercado interno; além disso, o Antigo Sistema Colonial garantia superlucros às respectivas metrópoles.

b) dois tipos de colonização significam a coexistência de dois processos históricos diferentes, um ligado à Idade Média e outro ligado à Idade Moderna, com características semelhantes, como o comércio triangular, a grande e a pequena propriedades, o autogoverno e o exclusivo metropolitano.

c) a colonização de povoamento, típica do Sistema Colonial Mercantilista, baseia-se em grande propriedade, trabalho escravo e produção voltada para o mercado externo, o que implica o exclusivo metropolitano como base das relações entre Metrópole e Colônia.

d) os dois tipos de colonização, de exploração e de povoamento, explicam-se por processos diferentes: a de exploração está ligada à acumulação de riqueza para a Metrópole moderna, com grande propriedade e trabalho escravo, enquanto a colonização de povoamento liga-se à Metrópole industrializada.

e) o sentido profundo da colonização moderna é comercial e capitalista, pois as colônias de exploração, típicas do Antigo Sistema Colonial, nasceram para as Metrópoles acumularem riqueza; e é dentro desse processo de análise de conjunto que se torna inteligível a existência do outro tipo, a colonização de povoamento.

57. (Unesp 2017) Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas vezes a primeira não seja suficiente, é preciso recorrer à segunda. Ao príncipe torna-se necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Nas ações de todos os homens, máxime dos príncipes, onde não há tribunal para que recorrer, o que importa é o êxito bom ou mau. Procure, pois, um príncipe, vencer e conservar o Estado.

Nicolau Maquiavel. O príncipe, 1983.

O texto, escrito por volta de 1513, em pleno período do Renascimento italiano, orienta o governante a a) defender a fé e honrar os valores morais e sagrados. b) valorizar e priorizar as ações armadas em detrimento do respeito às leis. c) basear suas decisões na razão e nos princípios éticos. d) comportar-se e tomar suas decisões conforme a circunstância política. e) agir de forma a sempre proteger e beneficiar os governados. 58. (G1 - ifsp 2017) As mudanças econômicas e políticas que ocorreram na Europa no início da Idade Moderna levaram a profundas modificações religiosas. Assinale a alternativa que apresenta uma das principais causas da Reforma Protestante. a) Proibição, pela Igreja Católica, de empréstimos financeiros com cobrança de juros, operados pelos fiéis. b) Caça às bruxas com a morte em fogueira das condenadas. c) Conflito entre burguesia e nobres.

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d) Empobrecimento da burguesia. e) Altas taxas cobradas pelo alto Clero. 59. (Upf 2016) De forma geral, sobre a economia medieval, é correto afirmar que: a) A moeda era largamente utilizada, o artesanato era a base da economia e, devido à forte influência

religiosa, as riquezas eram bem distribuídas entre todos os habitantes. b) A economia era baseada na agricultura, prevalecendo o sistema de trocas de mercadorias, com pouco

uso da moeda, e as relações comerciais com outras regiões e feudos era pequena. c) A pecuária era a base da economia, as terras tinham pouco valor econômico e todos os integrantes da

sociedade estavam isentos de impostos. d) O artesanato era a base da economia, com os servos recebendo salários dos senhores feudais, e a

maioria das terras estava concentrada nas mãos da Igreja Católica. e) A economia era baseada no comércio; a intensa troca de mercadorias fazia com que as terras ficassem

supervalorizadas. 60. (Uece 2016) Observe atentamente o seguinte enunciado:

“Entre os séculos XV e XVI, Portugal procurou, no continente Africano, diferentes produtos para comercializar: inicialmente o ouro, depois o ser humano, pois entendeu o valor dos escravos como mercadoria de alto valor”.

Considerando o trecho acima, escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir:

( ) A tradição de exportar escravos para países árabes era comum em várias partes da África.( ) Aprisionar pessoas para escravidão foi uma prática inexistente na África até a chegada dos europeus.( ) Os portugueses acreditavam que ser escravo era uma possibilidade de salvação, porque os negros

não eram cristãos.( ) Para muitos europeus, os negros eram descendentes de Ham, o que os tornava amaldiçoados à

escravidão eterna.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: a) V, V, F, F. b) V, F, V, V. c) F, V, V, F. d) F, F, F, V. 61. (Fac. Albert Einstein - Medicin 2016) “Mas Colombo não estava tão longe de certas concepções correntes durante a Idade Média acerca da realidade física do Éden, que descresse de sua existência em algum lugar do globo. E nada o desprendia da ideia, verdadeiramente obsessiva em seus escritos, de que precisamente as novas Índias, para onde o guiara a mão da Providência, se situavam na orla do Paraíso Terreal.”

Sergio Buarque de Holanda. Visão do Paraíso. São Paulo: Editora Nacional, 1985, p. 15.

A partir do texto, é possível afirmar que Colombo a) simbolizava o conquistador moderno, marcado pela valorização da razão, da aventura e do sucesso

individual. b) demonstrava a persistência, durante o período da expansão marítima, de traços de uma mentalidade

mística e fabulosa.

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c) simbolizava o conquistador moderno, movido pela ganância financeira e pela busca incessante de novos mercados.

d) demonstrava a persistência, em meio à conquista europeia do Atlântico, da lógica maniqueísta do pensamento medieval.

62. (Unisc 2016) No século XVI, os Estados afirmam-se cada vez mais como grandes coletores e redistribuidores de rendimentos; apoderam-se por meio do imposto, da venda de cargos, das rendas, dos confiscos e de uma enorme parte dos diversos “produtos nacionais”. Esta múltipla penhora é eficaz dado que os orçamentos flutuam por junto sobre a conjuntura e seguem a maré dos preços. O desenvolvimento dos Estados está assim ligado à vida econômica, não é um acidente ou uma força intempestiva tal como pensou demasiado apressadamente Joseph A. Schumpeter. Querendo ou não, são os maiores empreendedores do século. É deles que dependem as guerras modernas, com efetivos e com despesas cada vez maiores; tal como as maiores empresas econômicas: a Carrera de Índias a partir de Sevilha, a ligação de Lisboa com as Índias Orientais, a cargo da Casa da Índia, ou seja, do rei do Portugal.

BRAUDEL, Fernand. O Mediterrâneo e o mundo mediterrânico na época de Felipe II. Lisboa: Martins Fontes, 1983, v. 1, p. 495.

A respeito da afirmativa acima, é correto afirmar a) que o Estado liberal propunha um controle excessivo sobre a economia. b) que o desenvolvimento econômico do Estado estava atrelado à redistribuição de rendimentos ao povo

como forma de diminuir a tensão social gerada pela miséria. c) que o Estado procurava não intervir na economia aliviando a classe produtiva dos impostos. d) que o mercantilismo tinha como função política acumular tesouros para o Estado. e) que a carga tributária deveria diminuir garantindo reservas positivas para o superavit primário. 63. (Uefs 2016) O movimento em direção à modernidade iniciado pela Renascença foi significativamente acelerado pela Revolução Científica do século XVII. A Revolução Científica destruiu a cosmologia medieval e estabeleceu o método científico – a observação e a experimentação rigorosa e sistemática – como meio essencial de desvendar os segredos da natureza.

PERRY, Marvin. Tradução de Waltensir Dutra e Silvana Vieira. Civilização ocidental. São Paulo: Martins Fontes, 2002, p. 282.

A afirmação do texto relaciona-se a) ao renascimento científico europeu, que introduziu novas concepções relativas, dentre outras, ao

heliocentrismo, à anatomia humana, às operações matemáticas decimais e à produção de textos. b) ao modo de produção feudal, resultante do aumento da produtividade agrícola e da expansão do

poder dos senhores feudais, ampliando a exploração sobre a classe servil. c) à finalização da concorrência comercial entre as cidades italianas que disputavam a hegemonia no mar

Mediterrâneo. d) à eclosão da Reforma Protestante, que condenava o apoio da Igreja Católica às interpretações

científicas dos fenômenos religiosos. e) ao fortalecimento das tradições, que afirmavam a identidade entre as raças e a igualdade da

capacidade intelectual entre elas. 64. (Unesp 2016) As reformas protestantes do princípio do século XVI, entre outros fatores, reagiam contra a) a venda de indulgências e a autoridade do Papa, líder supremo da Igreja Católica. b) a valorização, pela Igreja Católica, das atividades mercantis, do lucro e da ascensão da burguesia. c) o pensamento humanista e permitiram uma ampla revisão administrativa e doutrinária da Igreja

Católica. d) as missões evangelizadoras, desenvolvidas pela Igreja Católica na América e na Ásia. e) o princípio do livre-arbítrio, defendido pelo Santo Ofício, órgão diretor da Igreja Católica

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65. (Enem 2015) A casa de Deus, que acreditam una, está, portanto, dividida em três: uns oram, outros combatem, outros, enfim, trabalham. Essas três partes que coexistem não suportam ser separadas; os serviços prestados por uma são a condição das obras das outras duas; cada uma por sua vez encarrega-se de aliviar o conjunto... Assim a lei pode triunfar e o mundo gozar da paz.

ALDALBERON DE LAON. In: SPINOSA, F. Antologia de textos históricos medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981.

A ideologia apresentada por Aldalberon de Laon foi produzida durante a Idade Média. Um objetivo de tal ideologia e um processo que a ela se opôs estão indicados, respectivamente, em: a) Justificar a dominação estamental / revoltas camponesas. b) Subverter a hierarquia social / centralização monárquica. c) Impedir a igualdade jurídica / revoluções burguesas. d) Controlar a exploração econômica / unificação monetária. e) Questionar a ordem divina / Reforma Católica. 66. (Enem 2015)

Os calendários são fontes históricas importantes, na medida em que expressam a concepção de tempo das sociedades. Essas imagens compõem um calendário medieval (1460-1475) e cada uma delas representa um mês, de janeiro a dezembro. Com base na análise do calendário, apreende-se uma concepção de tempo a) cíclica, marcada pelo mito arcaico do eterno retorno. b) humanista, identificada pelo controle das horas de atividade por parte do trabalhador. c) escatológica, associada a uma visão religiosa sobre o trabalho.

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d) natural, expressa pelo trabalho realizado de acordo com as estações do ano. e) romântica, definida por uma visão bucólica da sociedade. 67. (Ufu 2015) Tem-se muitas vezes a impressão de que o clero detém o monopólio da cultura na Idade Média. O ensino, o pensamento, as ciências, as artes seriam feitas por ele, para ele ou pelo menos sob sua inspiração e controle. Trata-se de uma imagem falsa e que exige profunda correção. A partir da revolução comercial e do desenvolvimento urbano, grupos sociais antigos ou novos descobrem outras preocupações, têm sede de outros conhecimentos práticos ou teóricos diferentes dos religiosos, criam instrumentos de saber e meios de expressão próprios.

LE GOFF, Jacques. Mercadores e banqueiros na Idade Média. Lisboa: Gradiva, s.d, p. 77. (Adaptado).

A historiografia costuma associar as transformações econômicas ocorridas na crise do feudalismo na Europa Ocidental ao surgimento do mundo moderno. A citação do historiador medievalista Jacques Le Goff reforça essa ligação, uma vez que a revolução comercial a) arrefeceu a atividade evangelizadora da Igreja nas terras do Novo Mundo, uma vez que os

comerciantes que financiavam os jesuítas preferiram concentrar seus negócios nas fronteiras da Europa e no norte da África.

b) transformou a Igreja em uma das principais apoiadoras da expansão comercial em curso, reforçando os laços com a burguesia ascendente na luta contra os privilégios feudais da nobreza.

c) acelerou o processo de reforma interna da Igreja Católica, que passou a admitir que a busca pelos lucros e pela acumulação de capital não eram atividades que contrariavam a fé religiosa, conforme acreditava a nobreza.

d) traduziu-se na aceleração do processo de secularização do mundo, em que os poderes religiosos passaram a ser confrontados, sem desaparecerem por completo, com novas interpretações sobre o mundo e a realidade dos homens.

68. (Enem 2015) No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média – no Ocidente – nasceu com elas. Foi com o desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial – digamos modestamente artesanal – que ele apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho. Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que, profissionalmente, tem uma atividade de professor e erudito, em resumo, um intelectual – esse homem só aparecerá com as cidades.

LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010

O surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia o(a) a) apoio dado pela Igreja ao trabalho abstrato. b) relação entre desenvolvimento urbano e divisão de trabalho. c) importância organizacional das corporações de ofício. d) progressiva expansão da educação escolar. e) acúmulo de trabalho dos professores e eruditos.

69. (Uern 2015) Observe a imagem.

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A Europa do século XIV foi marcada por desgraças e tragédias. O maior resultado desses problemas foi a crise do feudalismo e do regime senhorial. Assinale as principais tragédias e desgraças a que se referem a imagem e as informações anteriores. a) As desavenças entre católicos e protestantes que chegaram a provocar grandes massacres como o da

Noite de São Bartolomeu, na França. b) A fome, a Peste Negra e as guerras, tais como, a Guerra dos Cem Anos, entre Inglaterra e França,

fatores inequívocos da decadência medieval. c) As guerras pelos tronos, no contexto da formação dos Estados Nacionais, que geraram uma verdadeira

guerra civil nos reinos recém-formados. d) As perseguições atribuídas aos tribunais de inquisição, que levaram milhares de pessoas, inclusive

membros da própria igreja, à condenação da fogueira. 70. (Unicamp 2013) Tradicionalmente, a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na Batalha de Covadonga, na região da Península Ibérica, em 722, foi considerada o início da chamada Reconquista. Mais do que um decisivo confronto bélico, Covadonga foi uma luta dos habitantes locais por sua autonomia. A aproximação ideológica desta vitória, feita mais tarde por clérigos das Astúrias, conferiu à batalha a importância de um fato transcendente, associado ao que se considerava a missão da monarquia numa Hispânia que tombara diante dos seus inimigos.

(Adaptado de R. Ramos, B. V. Sousa e N. Monteiro (orgs.), História de Portugal. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2009, p. 17-18.)

a) Explique o que foi a Reconquista.b) De que maneiras a Batalha de Covadonga foi reutilizada no discurso histórico e político pelos clérigos

das Astúrias? 71. (Ueg 2010) Atualmente, o ataque de piratas africanos a navios comerciais é um grave desafio ao comércio internacional. Desde a antiguidade, piratas e corsários são presença permanente nos mares, desafiando potências e provocando insegurança nos navegantes. Em relação a esse fato, responda ao que se pede:a) Qual é a diferença entre piratas e corsários?b) Qual foi a motivação da rainha britânica Elisabeth I ao apoiar os saques de corsários ingleses? 72. (Enem cancelado 2009) A lei dos lombardos (Edictus Rothari), povo que se instalou na Itália no século VII e era considerado bárbaro pelos romanos, estabelecia uma série de reparações pecuniárias (composições) para punir aqueles que matassem, ferissem ou aleijassem os homens livres. A lei dizia: “para todas estas chagas e feridas estabelecemos uma composição maior do que a de nossos

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antepassados, para que a vingança que é inimizade seja relegada depois de aceita a dita composição e não seja mais exigida nem permaneça o desgosto, mas dê-se a causa por terminada e mantenha-se a amizade.”

ESPINOSA, F. Antologia de textos históricos medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1976 (adaptado).

A justificativa da lei evidencia que a) se procurava acabar com o flagelo das guerras e dos mutilados. b) se pretendia reparar as injustiças causadas por seus antepassados. c) se pretendia transformar velhas práticas que perturbavam a coesão social. d) havia um desejo dos lombardos de se civilizarem, igualando-se aos romanos. e) se instituía uma organização social baseada na classificação de justos e injustos. 73. (Enem 2008) A Peste Negra dizimou boa parte da população europeia, com efeitos sobre o crescimento das cidades. O conhecimento médico da época não foi suficiente para conter a epidemia. Na cidade de Siena, Agnolo di Tura escreveu: "As pessoas morriam às centenas, de dia e de noite, e todas eram jogadas em fossas cobertas com terra e, assim que essas fossas ficavam cheias, cavavam-se mais. E eu enterrei meus cinco filhos com minhas próprias mãos (...) E morreram tantos que todos achavam que era o fim do mundo."

Agnolo di Tura. The Plague in Siena: An Italian Chronicle. In: William M. Bowsky, The Black Death: a turning point in history? New York: HRW, 1971 (com adaptações).

O testemunho de Agnolo di Tura, um sobrevivente da Peste Negra que assolou a Europa durante parte do século XIV, sugere que a) o flagelo da Peste Negra foi associado ao fim dos tempos. b) a Igreja buscou conter o medo, disseminando o saber médico. c) a impressão causada pelo número de mortos não foi tão forte, porque as vítimas eram poucas e

identificáveis. d) houve substancial queda demográfica na Europa no período anterior à Peste. e) o drama vivido pelos sobreviventes era causado pelo fato de os cadáveres não serem enterrados. 74. (Enem 2006) Os cruzados avançavam em silêncio, encontrando por todas as partes ossadas humanas, trapos e bandeiras. No meio desse quadro sinistro, não puderam ver, sem estremecer de dor, o acampamento onde Gauthier havia deixado as mulheres e crianças. Lá os cristãos tinham sido surpreendidos pelos muçulmanos, mesmo no momento em que os sacerdotes celebravam o sacrifício da Missa. As mulheres, as crianças, os velhos, todos os que a fraqueza ou a doença conservava sob as tendas, perseguidos até os altares, tinham sido levados para a escravidão ou imolados por um inimigo cruel. A multidão dos cristãos, massacrada naquele lugar, tinha ficado sem sepultura.

J. F. Michaud. História das cruzadas. São Paulo: Editora das Américas, 1956 (com adaptações).

Foi, de fato, na sexta-feira 22 do tempo de Chaaban, do ano de 492 da Hégira, que os franj* se apossaram da Cidade Santa, após um sítio de 40 dias. Os exilados ainda tremem cada vez que falam nisso; seu olhar se esfria como se eles ainda tivessem diante dos olhos aqueles guerreiros louros, protegidos de armaduras, que espelham pelas ruas o sabre cortante, desembainhado, degolando homens, mulheres e crianças, pilhando as casas, saqueando as mesquitas.

*franj = cruzados.

Amin Maalouf. As Cruzadas vistas pelos árabes. 2a ed. São Paulo: Brasiliense, 1989 (com adaptações).

Avalie as seguintes afirmações a respeito dos textos, que tratam das Cruzadas.

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I. Os textos referem-se ao mesmo assunto - as Cruzadas, ocorridas no período medieval -, mas apresentam visões distintas sobre a realidade dos conflitos religiosos desse período histórico.

II. Ambos os textos narram partes de conflitos ocorridos entre cristãos e muçulmanos durante a Idade Média e revelam como a violência contra mulheres e crianças era prática comum entre adversários.

III. Ambos narram conflitos ocorridos durante as Cruzadas medievais e revelam como as disputas dessa época, apesar de ter havido alguns confrontos militares, foram resolvidas com base na ideia do respeito e da tolerância cultural e religiosa.

É correto apenas o que se afirma em a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. 75. (Ufsm 2002) As cruzadas se estenderam pelos séculos XI, XII e XIII, levando milhares de pessoas da Europa a deslocarem-se em direção ao Oriente Próximo. Pode-se dizer que é(são) causa(s) dessas cruzadas:

I. aumento da população e pobreza na Europa.II. ambições comerciais das cidades italianas (Gênova, Veneza, Pisa etc.).III. reunificação da cristandade.IV. liberação de rotas para o Oriente através de Constantinopla que se encontrava sob domínio mameluco.

Está(ão) correta(s) a) apenas I e II. b) apenas lII. c) apenas I, II e III. d) apenas IV. e) I, II , III e IV.

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