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PLANO DIRETOR DE TURISMO –
POÁ/SP
VOLUME 5 – PROGNÓSTICO: PLANO DE AÇÕES PARA O
TURISMO DE POÁ
2018
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
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PREFEITURA MUNICIPAL DE POÁ
GIANCARLO LOPES DA SILVA - PREFEITO MUNICIPAL
MARCOS RIBEIRO DA COSTA - VICE PREFEITO
ALEXANDRE ROSSI PINHO - SECRETARIA DE SERVIÇOS URBANOS
ANTONIO ALEXANDRE NUNES PROVISOR - SECRETARIA DE
ADMINISTRAÇÃO
AUGUSTO DE JESUS DA SILVA - SECRETARIA DE GOVERNO,
COMUNICAÇÃO, MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS
LUIZ ANTONIO SOARES DE OLIVEIRA - SECRETARIO DE TURISMO
MARCOS ANTONIO FAVARO - SECRETARIA DE ASSUNTOS JURIDICOS
EQUIPE TÉCNICA DA URBATEC SOLUÇÕES
THIAGO FERRAREZI – COORDENAÇÃO DE PROJETO
MURILO V. ZIANI - TURISMÓLOGO
THOMAZ CICCARELLI – TURISMÓLOGO
MAYARA CORAZZA – CONSULTORA AMBIENTAL
VINICIUS SILVEIRA – ARQUITETO
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................13
CAPÍTULO 1 – CARACTERIZAÇÃO GERAL DE POÁ...........................................................17
1.1. LOCALIZAÇÃO ............................................................................................................17
1.2. ACESSOS ....................................................................................................................20
1.3. ASPECTOS NATURAIS ...............................................................................................23
1.3.1. Relevo ..................................................................................................................23
1.3.2. Geologia ...............................................................................................................26 1.3.3. Geomorfologia ......................................................................................................30
1.3.4. Clima ....................................................................................................................33
1.3.5. Hidrografia ............................................................................................................38
1.3.6. Vegetação .............................................................................................................40
1.3.7. Unidades de Conservação ....................................................................................43
1.4. ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS..............................................................................46
1.4.1. Características Demográficas ................................................................................46
1.4.2. Índice de Desenvolvimento Humano .....................................................................48 1.4.3. Atividades Econômicas .........................................................................................50
1.4.4. Produto Interno Bruto ............................................................................................52
1.4.5. Educação ..............................................................................................................53
1.4.6. Saúde ...................................................................................................................63
1.5. INFRAESTRUTURA URBANA ......................................................................................67
1.5.1. Abastecimento de Água ........................................................................................67
1.5.2. Sistema de Esgoto ................................................................................................68
1.5.3. Resíduos Sólidos ..................................................................................................70 1.5.4. Energia Elétrica .....................................................................................................72
1.5.5. Transporte ............................................................................................................72
1.5.6. Segurança Pública ................................................................................................73
CAPÍTULO 2 – CONTEXTUALIZAÇÃO ..................................................................................76
2.1. DEFINIÇÕES SOBRE O TURISMO ..............................................................................76
2.1.1. Definição de Turista ..............................................................................................76
2.1.2. Definição de Destino Turístico ...............................................................................78 2.1.3. Definição de Produto Turístico...............................................................................79
2.1.4. Processo de Escolha de um Produto Turístico .......................................................80
2.2. CONTEXTUALIZAÇÃO DE POÁ...................................................................................82
2.2.1. Atratividade de Poá ...............................................................................................82
2.2.3. Serviços de Alimentação em Poá ..........................................................................87
2.2.4. Infraestrutura Turística de Poá ..............................................................................89
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2.2.5. Estratégias de Comunicação de Poá .....................................................................90
CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA ............................................................................................91
3.1. SELEÇÃO DAS VARIÁVEIS .........................................................................................91
3.2. SITUAÇÃO EXTERNA..................................................................................................92
3.3. SITUAÇÃO INTERNA ...................................................................................................92
3.4. DIVISÃO DAS VARIÁVEIS POR COMPONENTES .......................................................93
3.5. CRUZAMENTO DAS VARIÁVEIS E FORMULAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS ....................93
CAPÍTULO 4 – ANÁLISE SWOT DE POÁ ..............................................................................95
4.1. EIXO HORIZONTAL: FORÇAS E FRAQUEZAS ............................................................98
4.1.1. Forças ...................................................................................................................98
4.1.2. Fraquezas .............................................................................................................99
4.2. EIXO VERTICAL: OPORTUNIDADES E AMEAÇAS......................................................99
4.2.1. Oportunidades ......................................................................................................99
4.2.2. Ameaças .............................................................................................................100
4.3. ANÁLISE DOS RESULTADOS ...................................................................................100 4.4. MATRIZ SWOT DE POÁ .............................................................................................102
4.5. DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS ......................................................................................104
4.5.1. Ações Previstas ..................................................................................................104
CAPÍTULO 5 – DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO E DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS POR
COMPONENTE ....................................................................................................................106
5.1. COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DE PRODUTO TURÍSTICO ....................................107
5.2. COMPONENTE 2: ESTRATÉGIA DE COMERCIALIZAÇÃO .......................................109
5.3. COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL ..........................................110 5.4. COMPONENTE 4: INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS BÁSICOS ...............................112
5.5. COMPONENTE 5: GESTÃO AMBIENTAL ..................................................................113
5.5. ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO .................................................................114
CAPÍTULO 6 – CONSTRUÇÃO DA MATRIZ PONDERADA ................................................119
6.1. METODOLOGIA DE VALORAÇÃO PONDERADA ......................................................119
6.2. MATRIZ PONDERADA – INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS BÁSICOS ......................120
6.3. MATRIZ PONDERADA – PRODUTO TURÍSTICO ......................................................124 6.4. MATRIZ PONDERADA – COMERCIALIZAÇÃO ..........................................................128
6.5. MATRIZ PONDERADA – INSTITUCIONAL .................................................................132
6.6. MATRIZ PONDERADA – GESTÃO AMBIENTAL ........................................................136
6.7. CONCLUSÕES SOBRE A MATRIZ PONDERADA ......................................................140
6.8. ÁREAS CRÍTICAS PARA CONSOLIDAÇÃO DO TURISMO ........................................144
6.8.1. Áreas Críticas – Componente Infraestrutura ........................................................145
6.8.2. Áreas Críticas – Componente Produto Turístico ..................................................146
6.8.3. Áreas Críticas – Componente Comercialização ...................................................148
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6.8.4. Áreas Críticas – Componente Fortalecimento Institucional ..................................149
6.8.5. Áreas Críticas – Componente Gestão Ambiental .................................................151
CAPÍTULO 7 – PLANO DE AÇÕES DE POÁ .......................................................................153
7.1. PLANO DE AÇÕES EM INFRAESTRUTURA ..............................................................154
7.1.1. Problemáticas e Possíveis Soluções ...................................................................154
7.1.2. Potencialidades e Estruturas Necessárias ...........................................................156
7.1.3. Premissas de Projetos ........................................................................................158 7.1.4. Programa: Construção ........................................................................................158
7.1.5. Programa: Reforma, Restauro e Revitalização ....................................................159
7.1.6. Tabela de Programas e Ações ............................................................................160
7.1.7 Plano de Obras ....................................................................................................160
7.2. PLANO DE AÇÕES EM PRODUTO TURÍSTICO E INFRAESTRUTURA .....................255
7.3. PLANO DE AÇÕES EM COMERCIALIZAÇÃO ............................................................256
7.4. PLANO DE AÇÕES EM FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL ..................................257
7.5. PLANO DE AÇÕES EM GESTÃO AMBIENTAL...........................................................258 7.5.1. O Município como Estância Hidromineral ............................................................259
7.5.2. Ações Propostas .................................................................................................261
7.6. CRONOGRAMA E INVESTIMENTOS ANO A ANO .....................................................264
7.6.1. Quadro Comparativo e Representações Anuais ..................................................268
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................272
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Seção geológica da Serra da Cantareira ao Maciço de Santos .................. 31
Figura 2 - Evolução das taxas de aprovação do Ideb nos anos iniciais ....................... 54
Figura 3 - Estação de Tratamento de Esgoto Suzano, que atende o município de Poá
................................................................................................................................... 70
Figura 4 - Definição de Turista Segundo a OMT ......................................................... 78
Figura 5 - Quadro de Análise Swot ............................................................................. 96
Figura 6 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP) ... 165
Figura 7 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP) ... 166
Figura 8 - Thermas dos Laranjais (Olímpia/SP) ........................................................ 166
Figura 9 - Thermas dos Laranjais (Olímpia/SP) ........................................................ 167
Figura 10 - Parque das Fontes (Rio Quente/GO) ...................................................... 167
Figura 11 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP) . 172
Figura 12 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP) . 173
Figura 13 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP) . 173
Figura 14 – Balneário Municipal (Bonito/MS) ............................................................ 174
Figura 15 – Balneário Municipal (Bonito/MS) ............................................................ 174
Figura 16 - Teleférico de São Vicente (São Vicente/SP) ........................................... 176
Figura 17 - Teleférico Campos do Jordão (Campos do Jordão/SP) .......................... 176
Figura 18 - Teleférico de Aparecida (Aparecida/SP) ................................................. 177
Figura 19 - Teleférico do Alemão (Rio de Janeiro/RJ)............................................... 177
Figura 20 - Gruta Santa Helena ................................................................................ 182
Figura 21 - Gruta Santa Helena ................................................................................ 182
Figura 22 - Gruta Santa Helena ................................................................................ 183
Figura 23 - Gruta Santa Helena – ao lado do EMEI Prof. Edi Greenfield. ................. 183
Figura 24 - Parque da Gruta (Santa Cruz do Sul/RS) ............................................... 184
Figura 25 - Parque da Gruta (Santa Cruz do Sul/RS) ............................................... 184
Figura 26 - Parque da Gruta (Santa Cruz do Sul/RS) ............................................... 185
Figura 27 - Parque da Gruta Santa Luiza (Mauá/SP) ................................................ 185
Figura 28 - Parque da Gruta Santa Luiza (Mauá/SP) ................................................ 186
Figura 29 - Parque da Gruta Santa Luiza (Mauá/SP) ................................................ 186
Figura 30 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Olímpia/SP) .......................... 191
Figura 31 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Rio de Janeiro/RJ) ................ 191
Figura 32 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Brasília/DF) ........................... 192
Figura 33 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Itabira/MG)............................ 192
Figura 34 - Centro de Educação Ambiental (Barreiro/BH) ......................................... 197
Figura 35 - Centro de Educação Ambiental (Torres Vedras - Portugal) .................... 197
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Figura 36 - Centro de Educação Ambiental (Nova Lima/MG) .................................... 198
Figura 37 - Centro de Educação Ambiental – Instituto Estre (Paulínia/SP) ............... 198
Figura 38 - Observatório Municipal de Campinas (Campinas/SP)............................. 203
Figura 39 - Observatório Municipal de Franca (Franca/SP) ...................................... 203
Figura 40 - Observatório Municipal de Rosário (Argentina) ....................................... 204
Figura 41 - Observatório Municipal de Americana (Americana/SP) ........................... 204
Figura 42 - Mirante da Mata – Parque das Mangabeiras (Belo Horizonte/MG) ......... 209
Figura 43 - Mirante da Orla (Caraguatatuba/SP) ....................................................... 209
Figura 44 - Mirante no Pq. Estadual da Fonte Grande (Vitória/ES) ........................... 210
Figura 45 - Mirante Deck João Fernandes (Búzios/RJ) ............................................. 210
Figura 46 - Praça do Relógio .................................................................................... 213
Figura 47 - Praça dos Expedicionários ..................................................................... 214
Figura 48 - Casa da Estação .................................................................................... 214
Figura 49 - Capela Santo Antônio ............................................................................. 215
Figura 50 - Praça Padre Eustáquio ........................................................................... 215
Figura 51 - EMEB Padre Eustáquio .......................................................................... 216
Figura 52 - Pelourinho – Antes da Revitalização (Salvador/BA) ................................ 216
Figura 53 - Pelourinho – Depois da Revitalização (Salvador/BA) .............................. 216
Figura 54 - Pelourinho – Depois da Revitalização (Salvador/BA) .............................. 217
Figura 55 - Praça das Artes – Antes da Revitalização (São Paulo/SP) ..................... 217
Figura 56 - Praça das Artes – Durante a Revitalização (São Paulo/SP).................... 218
Figura 57 - Praça das Artes – Depois da Revitalização (São Paulo/SP) ................... 218
Figura 58 - Praça das Artes – Depois da Revitalização (São Paulo/SP) ................... 219
Figura 59 - Praças Valdelino Cécio e Praça da Faustina (São Luís/MA) ................... 219
Figura 60 - Praça do Relógio .................................................................................... 222
Figura 61 - Praça dos Expedicionários ..................................................................... 222
Figura 62 - Praça Padre Eustáquio ........................................................................... 223
Figura 63 - Monumento Júlio Dinis (Porto – Portugal) ............................................... 224
Figura 64 - Monumento Júlio Dinis (Porto – Portugal) ............................................... 225
Figura 65 - Monumento Júlio Dinis (Porto – Portugal) ............................................... 225
Figura 66 - Portas da Vila (Campo Maior – Portugal) ................................................ 226
Figura 67 - Portas da Vila (Campo Maior – Portugal) ................................................ 226
Figura 68 - Praças Valdelino Cécio e Praça da Faustina (São Luís/MA) ................... 229
Figura 69 - Chácara Florestan Fernandes ................................................................ 233
Figura 70 - Chácara Florestan Fernandes ................................................................ 233
Figura 71 - Chácara Florestan Fernandes ................................................................ 234
Figura 72 - Chácara Florestan Fernandes ................................................................ 234
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Figura 73 - Chácara Florestan Fernandes ................................................................ 235
Figura 74 - Chácara Florestan Fernandes ................................................................ 235
Figura 75 - Chácara Edith (Brusque/SC)................................................................... 236
Figura 76 - Chácara Edith (Brusque/SC)................................................................... 236
Figura 77 - Centro de Proteção e Educação Ambiental da Mata do Jambeiro (Belo
Horizonte/MG) .......................................................................................................... 237
Figura 78 - Centro de Proteção e Educação Ambiental da Mata do Jambeiro (Belo
Horizonte/MG) .......................................................................................................... 237
Figura 79 - Casa do Artesão “Agnei Pires” ................................................................ 240
Figura 80 - Casa do Artesão “Agnei Pires” ................................................................ 241
Figura 81 - Sesc Casa do Artesão (Cuiabá/MT)........................................................ 241
Figura 82 - Sesc Casa do Artesão (Cuiabá/MT)........................................................ 242
Figura 83 - Casa do Artesão (Canela/RS)................................................................. 242
Figura 84 - Casa do Artesão (Canela/RS)................................................................. 243
Figura 85 - Casa do Artesão (Camaquã/RS) ............................................................ 243
Figura 86 - Ginásio de Esportes Américo Franco ...................................................... 247
Figura 87 - Ginásio de Esportes Américo Franco ...................................................... 247
Figura 88 - Ginásio de Esportes Américo Franco ...................................................... 248
Figura 89 - Ginásio de Esportes Américo Franco ...................................................... 248
Figura 90 - Ginásio de Esportes Américo Franco ...................................................... 249
Figura 91 - Ginásio de Esportes Américo Franco ...................................................... 249
Figura 92 - Ginásio Poliesportivo José Corrêa (Barueri/SP)...................................... 250
Figura 93 - Ginásio Poliesportivo Dom Bosco (Campo Grande/MS) ......................... 250
Figura 94 - Ginásio Municipal de Felipe Guerra (Felipe Guerra/RN) ......................... 251
Figura 95 - Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras (Salvador/BA) ................................. 251
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LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Pirâmide populacional de Poá - 2010 ........................................................ 48
Gráfico 2 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM - 1991/2000/2010. 50
Gráfico 3 - Evolução do Ideb no município de Poá ..................................................... 53
Gráfico 4 - Dimensificação dos Serviços de Alimentação ........................................... 89
Gráfico 5 - Valoração Ponderada da Infraestrutura ................................................... 122
Gráfico 6 - Analítico da Infraestrutura ....................................................................... 123
Gráfico 7 - Valoração Ponderada do Produto Turístico ............................................. 126
Gráfico 8 - Analítico do Produto Turístico.................................................................. 127
Gráfico 9 - Valoração Ponderada - Comercialização................................................. 130
Gráfico 10 - Analítico da Comercialização ................................................................ 131
Gráfico 11 - Valoração Ponderada Institucional ........................................................ 134
Gráfico 12 - Analítico Institucional ............................................................................. 135
Gráfico 13 - Valoração Ponderada Gestão Ambiental ............................................... 138
Gráfico 14 - Analítico Gestão Ambiental ................................................................... 139
Gráfico 15 - Desempenho dos Componentes ........................................................... 142
Gráfico 16 - Representação da Matriz Ponderada Total ........................................... 143
Gráfico 17 - Áreas Críticas - Infraestrutura ................................................................ 145
Gráfico 18 - Áreas Críticas - Produto Turístico .......................................................... 146
Gráfico 19 - Áreas Críticas - Comercialização........................................................... 148
Gráfico 20 - Áreas Críticas - Fortalecimento Institucional .......................................... 149
Gráfico 21 - Áreas Críticas - Gestão Ambiental......................................................... 151
Gráfico 22 - Comparativo de Investimento Anual ...................................................... 268
Gráfico 23 - Quadro de Investimentos 2018 .............................................................. 269
Gráfico 24 - Quadro de Investimentos 2019 .............................................................. 269
Gráfico 25 - Quadro de Investimentos 2020 .............................................................. 270
Gráfico 26 - Quadro de Investimentos 2021 .............................................................. 270
Gráfico 27 - Quadro de Investimentos 2022 .............................................................. 271
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Limites Geográficos ................................................................................... 17
Tabela 2 - Distância das principais cidades ................................................................ 18
Tabela 3 - Principais acessos de Poá ......................................................................... 20
Tabela 4 - Média da classificação climática de Poá .................................................... 37
Tabela 5 - Indicadores de Território e população – Ano 2017 ..................................... 47
Tabela 6 - Índice de Desenvolvimento Humano de Poá .............................................. 49
Tabela 7 - Atividades Econômicas por setor em R$ .................................................... 51
Tabela 8 - Comparativo do PIB referente a Poá, Região Metropolitana e Estado de São
Paulo .......................................................................................................................... 52
Tabela 9 - Evolução do PIB de Poá entre 2009 e 2014............................................... 53
Tabela 10 - Instituições de Ensino Fundamental Municipal ......................................... 55
Tabela 11 - Instituições de Ensino da Rede Estadual ................................................. 61
Tabela 12 - Instituições de Ensino Particular .............................................................. 62
Tabela 13 - Instituições de Ensino Superior ................................................................ 63
Tabela 14 - Quantidade de Estabelecimentos na área da Saúde ............................... 64
Tabela 15 - Quantidade de Estabelecimentos de Saúde por tipo ................................ 64
Tabela 16 - Unidades Básicas de Saúde .................................................................... 65
Tabela 17 - Lista de Hospitais ..................................................................................... 66
Tabela 18 - Estatísticas de Saúde Pública .................................................................. 66
Tabela 19 - Cronograma de Coleta de Lixo ................................................................ 70
Tabela 20 - Dados estatísticos da Segurança Pública de Poá .................................... 73
Tabela 21 - Atrativos de Poá....................................................................................... 82
Tabela 22 - Serviços de Alimentação de Poá ............................................................. 87
Tabela 23 - Infraestrutura Turística de Poá ................................................................. 89
Tabela 24 - Estratégia de Comunicação de Poá ......................................................... 90
Tabela 25 - Quadro de Forças e Fraquezas ............................................................... 97
Tabela 26 - Quadro de Oportunidades e Ameaças ..................................................... 97
Tabela 27 - Quadro de Forças .................................................................................... 98
Tabela 28 - Quadro de Oportunidades ........................................................................ 99
Tabela 29 - Quadro de Ameaças .............................................................................. 100
Tabela 30 - Relação das temáticas componentes e estratégias. .............................. 106
Tabela 31 - Componente 01 - Estratégia do Produto Turístico .................................. 107
Tabela 32 - Componente 02 - Estratégia de Comercialização .................................. 109
Tabela 33 - Componente 03 - Fortalecimento Institucional ....................................... 110
Tabela 34 - Componente 04 – Infraestrutura e Serviços Básicos .............................. 112
Tabela 35 - Componente 05 - Gestão Ambiental ...................................................... 113
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Tabela 36 - Estratégia do Produto Turístico .............................................................. 114
Tabela 37 - Estratégia de Comercialização ............................................................... 115
Tabela 38 - Fortalecimento Institucional.................................................................... 116
Tabela 39 - Infraestrutura e Serviços Básicos ........................................................... 117
Tabela 40 - Gestão Ambiental .................................................................................. 118
Tabela 41 - Matriz Ponderada – Infraestrutura .......................................................... 121
Tabela 42 - Resultado da Matriz – Infraestrutura ...................................................... 122
Tabela 43 - Matriz Ponderada do Produto Turístico .................................................. 125
Tabela 44 - Resultado da Matriz para Produto Turístico ........................................... 126
Tabela 45 - Matriz Ponderada da Comercialização ................................................... 129
Tabela 46 - Resultado da Matriz Comercialização .................................................... 130
Tabela 47 - Matriz Ponderada da Análise Institucional.............................................. 133
Tabela 48 - Resultado da Matriz Institucional ........................................................... 134
Tabela 49 - Matriz Ponderada - Gestão Ambiental ................................................... 137
Tabela 50 - Resultado da Matriz Gestão Ambiental .................................................. 138
Tabela 51 - Totalização dos Componentes por Item (parte 1) ................................... 140
Tabela 52 - Totalização dos Componentes por Item (parte 2) ................................... 141
Tabela 53 - Programa e Ações ................................................................................. 160
Tabela 54 - Plano de Ações – Componentes – Infraestrutura e Produto Turístico .... 255
Tabela 55 - Plano de Ações - Componente Comercialização ................................... 256
Tabela 56 - Plano de Ações - Componente Fortalecimento Institucional .................. 257
Tabela 57 - Requisitos para a criação de estâncias hidrominerais ............................ 259
Tabela 58 - Legislação para estâncias hidrominerais ............................................... 260
Tabela 59 - Legislação do município de Poá sobre gestão hídrica ........................... 261
Tabela 60 - Siglas Plano de Ações - Componente Gestão Ambiental ....................... 262
Tabela 61 - Plano de Ações - Componente Gestão Ambiental ................................. 263
Tabela 62 - Investimentos - Ano 2018 ...................................................................... 264
Tabela 63 - Investimentos - Ano 2019 ...................................................................... 265
Tabela 64 - Investimentos - Ano 2020 ...................................................................... 266
Tabela 65 - Investimentos - Ano 2021 ...................................................................... 267
Tabela 66 - Investimentos - Ano 2022 ...................................................................... 267
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LISTA DE MAPAS
Mapa 1 - Localização geográfica de Poá .................................................................... 17
Mapa 2 - Região Metropolitana de São PauloSantista ................................................ 19
Mapa 3 - Microrregião de Mogi das Cruzes ................................................................ 20
Mapa 4 - Relevo do Estado de São Paulo .................................................................. 25
Mapa 5 - Geologia do Estado de São Paulo ............................................................... 29
Mapa 6 - Geomorfologia da RMSP – Tietê Cabeceira ................................................ 32
Mapa 7 - Unidades geomorfológicas na Região Metropolitana de São Paulo ............. 33
Mapa 8 - Classificação de Koeppen do Estado de São Paulo ..................................... 35
Mapa 9 - Bacia hidrográfica Alto Tietê - BHAT ............................................................ 39
Mapa 10 - Vegetação da Região Metropolitana de São Paulo .................................... 43
Mapa 11 - Área de Proteção Ambiental - Várzea do Rio Tietê .................................... 45
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INTRODUÇÃO
A partir da Política Nacional do Turismo, estabelecida através da Lei
11.771/08, ações de planejamento e desenvolvimento do turismo como os
inventários da oferta turística surgem como um instrumento base para fins de
planejamento, gestão e promoção da atividade turística.
O quinto volume do Plano Diretor de Turismo de Poá/SP é dividido em 7
Capítulos: Caracterização Geral, Contextualização, Metodologia, Análise SWOT
de Poá, Diagnóstico Estratégico e Definição de Estratégias por Componente,
Construção da Matriz Ponderada e Plano de Ações de Poá.
A Caracterização Geral de Poá/SP (Capítulo 1) possibilita maior subsídio
aos gestores públicos e instâncias de governança responsáveis pelo
planejamento turístico municipal pautado na sustentabilidade, e também serve
como base de informações atualizadas aos profissionais que atuam junto ao
turismo. Além disso, o documento também poderá atender a estudantes,
pesquisadores e docentes, bem como empresários, imprensa e munícipes que
necessitem de informações sobre o município.
A partir das informações colhidas nesse documento, que é o resultado da
revisão e atualização de documentos anteriores, e que refletem a dinâmica
contemporânea da economia do turismo em Poá, o atual trabalho apresenta uma
gama de informações primordiais para se conhecer e destacar o potencial
turístico que o Destino Poá dispõe, além de permitir que o município permaneça
com o título de Estância Turística, concedido pelo Governo do Estado de São
Paulo, e, com isso, continuar a dispor de recursos direcionados para
investimentos no setor.
A Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento dos Municípios de Interesse
Turísticos (Fremitur) lançada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
no dia 20 de março de 2013, conseguiu alcançar a aprovação do Projeto de Lei
Complementar n° 32/2012 que tinha por objetivo estabelecer condições e
requisitos para uma classificação mais ampla de estâncias e municípios de
interesse turístico (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
PEC n° 11/13).
A Lei Complementar n° 1261, gerada pelo PLC 032 de 2012, sancionada
pelo Governador do Estado Geraldo Alckmin no dia 29 de abril de 2015, garante
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uma melhor distribuição dos recursos do tesouro do Estado a atividade turística,
garantindo que um maior número de municípios – 70 Estâncias e 140 Municípios
de Interesse Turístico - seja beneficiado pelos recursos do Fundo de Melhoria
dos Municípios Turísticos administrado pelo Departamento de Apoio e
Desenvolvimento das Estâncias (DADE), conforme previsto no artigo 146 da
Constituição do Estado.
A Lei Complementar n° 1261/2015, exige para a classificação de
municípios de interesse turístico o inventário dos atrativos turísticos, com suas
respectivas localizações e vias de acesso, e também o inventário dos
equipamentos e serviços turísticos, do serviço de atendimento médico
emergencial e da infraestrutura básica de abastecimento de água potável e
coleta de resíduos sólidos, além de plano diretor de turismo e Conselho
Municipal de Turismo (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO
PAULO. Lei n° 1261/2015, artigo 4º).
Além disso, a supracitada lei prevê que a cada três anos o Poder
Executivo deverá encaminhar à Assembleia Legislativa um projeto de Lei
Revisional dos Municípios Turísticos. Observado o ranqueamento das Estâncias
Turísticas e dos Municípios de Interesse Turístico, até três Estâncias Turísticas
que obtiverem menor pontuação no ranqueamento trianual passarão a ser
classificadas como Municípios de Interesse Turístico, com uma consequente
redução dos auxílios recebidos, e os três Municípios de Interesse Turístico que
obtiverem o melhor desempenho poderão ser considerados Estâncias Turísticas
– caso obedeçam todas as exigências previstas no artigo 2º da Lei
Complementar – e consequentemente passem a receber mais recurso para
investir na atividade
O Segundo Capítulo: Contextualização, tem por intuito levantar algumas
definições conceituais sobre a atividade turística e realizar uma discussão
bibliográfica para contextualizar o desenvolvimento turístico no município de
Poá.
O Terceiro Capítulo trata da metodologia de elaboração deste volume,
que teve como base o diagnóstico, a análise dos segmentos turísticos potenciais
e atuais e a proposição de eixos potenciais com a elaboração dos Planos; de
gestão ambiental, de ação em infraestrutura, e de ações institucionais. As ações
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
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foram agrupadas de acordo com cinco componentes do Regulamento
Operacional do Programa PRODETUR Nacional.
O Capítulo 4: Análise SWOT de Poá tem por intuito descrever os
procedimentos básicos utilizados para a realização do estudo foram as
pesquisas de campo, bibliográfica, documental e em meios eletrônicos, com o
objetivo de resguardar o caráter científico do trabalho, assim como teorizar os
aspectos defendidos durante a pesquisa e discussão de resultados. Deste modo,
durante todo o processo de coleta de dados, foram realizadas simultaneamente
consultas que procuraram estabelecer o embasamento teórico que nortearam
todo o método de construção da pesquisa, visando estabelecer parâmetros
científicos para o desenvolvimento do tema proposto.
É importante destacar que as informações coletadas sobre os atrativos
selecionados foram base sobre a qual todo o trabalho foi desenvolvido.
E a partir desta base e da realização de Oficina Pública participativa foi
possível elaborar a matriz SWOT do município, um sistema simples utilizado
para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa ou, neste caso, de
segmento, no ambiente em questão. É uma sigla oriunda do inglês e é um
acrônimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades
(Opportunities) e Ameaças (Threats). Assim, esta metodologia torna-se uma
ferramenta ideal no processo de gestão e monitoramento do turismo de uma
determinada localidade, tendo sua autoria creditada a dois professores da
Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christense.
O Quinto Capítulo: Diagnóstico Estratégico e Definição de Estratégias por
Componente, tomou por base o volume 2 do Plano Diretor de Turismo de Poá –
Diagnóstico da Oferta Turística. Conforme o esquema a seguir, a definição de
estratégias para cada um dos cinco componentes teve como base diversas
informações coletadas e o cruzamento de dados através da matriz de análise
SWOT.
O Capítulo 6 deste volume, Construção da Matriz Ponderada, teve o
objetivo de construir as Matrizes Ponderadas da atividade turística da cidade de
Poá. A Matriz Ponderada consiste numa metodologia que permite analisar, sob
outros prismas, a realidade atual de Poá, complementando, desta forma, a visão
obtida a partir da elaboração da Matriz Swot ou FOFA, em estudos anteriores. A
abordagem sistêmica de indicadores de qualidade e de sustentabilidade dos
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
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produtos turísticos resulta na construção da matriz de ponderação. Na
abordagem da Valoração Ponderada foram consideradas para análise
situacional de Poá nas dimensões da qualidade.
Essas dimensões estão classificadas em escala de cinco itens,
compreendendo, em ordem crescente de complexidade, desde a ausência do
aspecto avaliado até o nível avançado, considerado nível de excelência.
Por fim, o Sétimo Capítulo, Plano de Ações de Poá, foi dividido em 5
componentes, sendo a Infraestrutura, o Produto Turístico, a Comercialização, o
Fortalecimento Institucional e a Gestão Ambiental.
Desta forma entende-se que a partir das análises realizadas durante todo
o processo de planejamento municipal voltado ao turismo, é possível delimitar
ações específicas para cada um destes componentes, corroborando, de fato,
com o desenvolvimento municipal e com a difusão da atividade turística no
município.
Por fim são sintetizados os investimentos por ano e elaborados
comparativos financeiros de acordo com os prazos de aplicação e realização dos
projetos propostos, a fim de auxiliar no planejamento orçamentário municipal.
Com base em todos os volumes do Plano Diretor de Turismo de Poá, foi
possível a equipe técnica, propor soluções a curto, médio e longo prazo a fim de
potencializar a atração de turistas e de diversificar a economia municipal com a
inclusão da prática, além de orientar os possíveis empreendedores que desejam
investir no local, possibilitarão a Poá permanecer com o título de Estância
Turística, concedido pelo Governo do Estado de São Paulo, e, com isso,
continuar a dispor de recursos direcionados para investimentos no setor.
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CAPÍTULO 1 – CARACTERIZAÇÃO GERAL DE POÁ
1.1. LOCALIZAÇÃO
Poá está localizada nas coordenadas de latitude 23° 31′ 41″ S e longitude
46° 20′ 41″ W, se posicionando a uma altitude de 760 metros acima do nível do
mar.
Mapa 1 - Localização geográfica de Poá
Fonte: IBGE, 2017.
O município possui os seguintes limites geográficos:
Tabela 1 - Limites Geográficos
Limite Município
Norte Itaquaquecetuba
Sul São Paulo
Leste Suzano
Oeste Ferraz de Vasconcelos
Fonte: Urbatec, 2018
Considerando seu posicionamento geográfico, Poá apresenta as
seguintes distâncias das cidades destacadas abaixo:
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Tabela 2 - Distância das principais cidades
Município Distância1 (Km)
São Paulo 48
Sorocaba 142
Campinas 134
São José dos Campos 68
Santos 100
Rio de Janeiro 417
Fonte: Urbatec, 2018
O município de Poá está localizado na Região Metropolitana de São
Paulo. A RMSP concentra 39 municípios e é o maior polo de riqueza nacional.
Foi criada em 1973 e reorganizada em 2011.
Seus municípios estão divididos em sub-regiões e São Paulo integra
todas elas:
Norte: Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha e
Mairiporã.
Leste: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema,
Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e
Suzano.
Sudeste: Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo
André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.
Sudoeste: Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra,
Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.
Oeste: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom
Jesus e Santana de Parnaíba.
1 Foram consideradas as menores distâncias rodoviárias
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Mapa 2 - Região Metropolitana de São PauloSantista
Fonte: EMPLASA, 2017.
Em relação à organização espacial de acordo com fatores
socioeconômicos, o município de Poá está localizado na Microrregião de Mogi
das Cruzes, inserida na Mesorregião Metropolitana de São Paulo (IBGE, 1990,
p. 105). Segundo o IBGE (1990, p. 8):
[...] uma mesorregião entende-se por uma área individualizada em uma Unidade da Federação que apresenta formas de organização do espaço geográfico definidas pelas seguintes dimensões: o processo social como determinante; o quadro natural como condicionante e a rede de comunicação e de lugares como elemento de articulação espacial.
Estas três dimensões possibilitam que o espaço delimitado como
mesorregião tenha uma identidade regional, sendo esta, uma realidade
construída ao longo do tempo pela sociedade ali atuante.
As microrregiões foram definidas como “partes das mesorregiões que
apresentam especificidades quanto à organização do espaço” (IBGE, 1990, p.
8). Essas especificidades referem-se à estrutura de produção agropecuária,
industrial, extrativismo mineral ou pesca.
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Mapa 3 - Microrregião de Mogi das Cruzes
Fonte: Urbatec, 2018
A Microrregião de Mogi das Cruzes é composta pelos municípios de
Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das
Cruzes, Salesópolis, Suzano e Poá.
1.2. ACESSOS
Poá apresenta como acessos diretos apenas o modal rodoviário, porém
nos municípios próximos também há presença do modal aéreo, como mostrado
na tabela a seguir:
Tabela 3 - Principais acessos de Poá
Fonte: Urbatec, 2018
Acessos
Rodoviário
SP-21: Rodoanel-Leste
SP-66: Rodovia Henrique Eroles
SP-70: Rodovia Ayrton Senna
Ferroviário Linha 11 da CPTM
Aéreo (proximidade)
Aeroporto Internacional de Guarulhos
Aeroporto Internacional de Viracopos
Aeroporto de Congonhas
Portuário (proximidade) Porto de Santos
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Rodoanel Mário Covas (SP-21), também conhecido como Rodoanel
Metropolitano de São Paulo, conta com aproximadamente 180 quilômetros de
extensão, duas pistas e seis faixas de rodagem que está sendo construído em
torno do centro da Grande São Paulo. Atualmente, passa pelo município de São
Paulo e alguns municípios da Região Metropolitana, a exemplo do município de
Poá. O trecho Leste que atende o município compreende 43,5 km de extensão
e acesso de Poá para o Rodoanel na pista interna sentido interior (Mauá,
Anchieta, Imigrantes, Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castelo Branco,
Anhanguera e Bandeirantes) se dá no Km 115.
A SP-66 é uma rodovia que liga Itaquaquecetuba a São José dos Campos.
É a principal Avenida do Alto Tietê, sendo a via com maior tráfego de veículos
na região. Somente no trecho em Poá possui um fluxo diário de 18 mil veículos.
Por ser um importante corredor de ônibus, liga quatro, das cinco cidades mais
importantes da região: Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba e o próprio
município de Poá. Por ter sido municipalizada, ela recebe um nome em cada
trecho Municipal. Dentro da região metropolitana, mantém placas com a
denominação "SP-66" Poá, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes, no trecho a
partir do distrito de César de Souza. Entre os municípios de Mogi das Cruzes e
Guararema é popularmente chamada de Rodovia Mogi-Guararema, sendo
administrada neste trecho pelo DER-SP. Possui pista simples com uma faixa de
tráfego em cada sentido e ainda um trecho sinuoso que atravessa a Serra de
Sabaúna. No perímetro de Poá, recebe o nome de Rodovia Henrique Eroles
A Rodovia Ayrton Senna, antiga Rodovia dos Trabalhadores (SP-70), foi
chamada de Via Leste durante a sua construção e os seus primeiros anos de
funcionamento. Inicia-se ao final da Marginal Tietê, no bairro da Penha, zona
leste da cidade de São Paulo e termina no município de Guararema. Em Poá, na
confluência para a Rodovia Henrique Eroles (SP-66).
A Linha 11–Coral da CPTM, transporte modal ferroviário que passa pela
cidade, é a segunda mais extensa da CPTM e compreende o trecho definido
entre as estações Luz e Estudantes. O primeiro trecho, o Expresso Leste,
circulam entre as estações Luz e Guaianases. Nesta estação, faz-se a baldeação
para os trens antigos do segundo trecho, entre as estações Guaianases e
Estudantes, em Mogi das Cruzes, atendendo também aos municípios de Ferraz
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de Vasconcelos, Suzano e o município de Poá. De acordo com a CPTM, a média
de passageiros embarcados por dia útil nas estações, desde o início do ano, foi
de 10.689 passageiros na Estação Poá e de 6.943 pax na Estação Calmon
Viana.
Se tratando do modal aéreo, o município de Poá não é servido de
aeroporto, porém está próximo a dois grandes aeroportos instalados na capital
além de outro importante aeroporto presente no interior do Estado. São Paulo é
o maior portão de entrada do Brasil, já que é o Estado mais bem servido quando
o tema é aeroporto. Localizado na cidade de Guarulhos, a 25 Km da capital, o
Aeroporto Governador André Franco Montoro, conhecido como Aeroporto de
Cumbica, é o maior do país e o terminal mais movimentado de toda a América
Latina em relação ao transporte de passageiros (em 2016 recepcionou mais de
36,6 milhões de passageiros, em 2013 foram 12,5 milhões só de turistas
estrangeiros). Já se tratando do movimento de aeronaves, perde apenas para o
Aeroporto da Cidade do México. Outra opção é Aeroporto de São Paulo
(Congonhas), a 8 Km do centro da cidade de São Paulo, considerado o terceiro
mais movimentado em número de passageiros e o segundo em número de
aeronaves do Brasil. Destaque também para o Aeroporto de Viracopos, instalado
a 99 Km da capital, na cidade de Campinas, um dos mais importantes polos
tecnológicos do país e considerado referência na movimentação de carga
internacional, principalmente de produtos com alto valor agregado. Em 2016
registrou média superior a 9,3 milhões de passageiros.
A região de Poá, assim como toda a grande região Metropolitana do
estado, é bem servida no modal portuário. Considerado de grande porte, o Porto
localizado na cidade de Santos, a 84 km do município de Poá, é o único a ser
qualificado como nacional e sua movimentação abrange todos os 14 setores de
atividades. Todas essas movimentações abrangem US$ 5,0 bilhões em
comércio e o faz ser considerado o porto brasileiro com maior diversidade em
importações e exportações.
Abordamos neste tópico o que diz respeito à infraestrutura da mobilidade
urbana do município, com destaque no campo rodoviário (melhor malha de
estradas do país), aeroviário (proximidade com os principais Aeroportos
Internacionais do país), além do município ter excelente acesso ao principal porto
do Brasil.
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1.3. ASPECTOS NATURAIS
Esta sessão corresponde aos aspectos que envolvem os componentes
naturais responsáveis por compor a paisagem do município, como a vegetação,
clima, hidrologia e relevo (geologia e geomorfologia).
1.3.1. Relevo
Relevo é a forma da superfície terrestre representada, de um modo geral,
por cordilheiras, serras, montanhas, planaltos e planícies resultantes dos
processos geológicos. A ciência que estuda essas formas é conhecida como
geomorfologia. As características fundamentais observadas no relevo pela
geomorfologia são: amplitude topográfica (diferença de altitude entre pontos
mais baixos e mais altos) e declividade das encostas (maior ou menor inclinação)
dos terrenos.
Os geógrafos Pierre Monbeig e Aziz Ab’Saber e o geólogo Fernando F.
M. de Almeida dividiram, entre 1949 e 1964, o Estado de São Paulo em cinco
diferentes porções geomorfológicas: Planície Costeira, Planalto Atlântico,
Depressão Periférica, Cuestas Basálticas e Planalto Ocidental.
A Planície Costeira abrange, basicamente, as regiões da Baixada Santista
e o Vale do Ribeira do Iguape. É constituída pela deposição de rochas
sedimentares de origem marinha e sedimentos provenientes dos processos
erosivos do Planalto Atlântico.
O Planalto Atlântico é constituído por gnaisses e granitos muito antigos,
do Período Pré-Cambriano. São terras altas, com montanhas e planaltos que
podem atingir até 2.000 metros de altitude. Esse compartimento de relevo
aparece de modo evidente, com terrenos enrugados, refletindo as falhas e
demais deformações das rochas, resultado dos processos geológicos quando da
separação dos continentes e formação do Oceano Atlântico. Inserido no Planalto
Atlântico, entre as altitudes de 700 a 900 metros, está o Planalto Paulistano, a
Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e, nela, Poá.
Após o limite do Planalto Atlântico, seguindo para o oeste, verifica-se uma
queda do relevo, numa faixa de 80 a 100 quilômetros de largura onde se
encontra a Depressão Periférica, com altitudes médias de 600 a 650 metros.
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
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Essa região é formada por rochas sedimentares Paleozoicas e Mesozoicas da
Bacia Sedimentar do Paraná, caracterizadas por terras baixas e colinas.
Esse relevo é interrompido por uma faixa descontínua de escarpas na
porção central do Estado, onde se limita com as Cuestas Basálticas, que formam
planaltos isolados com altitudes médias de 800 a 900 metros e, a partir dessa
linha sinuosa de escarpa, estende-se o Planalto Ocidental, ocupando quase a
metade do território estadual, diminuindo sua altitude em direção ao Rio Paraná,
divisa do Estado de São Paulo com o Mato Grosso do Sul. Possui relevo
ondulado esculpido nos arenitos do Grupo Bauru.
Em 1981, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo – IPT –
elaborou o Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo, estabelecendo zonas
e subzonas geomorfológicas em cada uma das cinco porções geomorfológicas.
Citaremos aqui apenas a zona do Planalto Paulistano (inserida no Planalto
Atlântico), onde está contida a Região Metropolitana de São Paulo e Poá.
Na Região Metropolitana de São Paulo encontram-se dois
compartimentos geomorfológicos bem diferenciados: a Bacia Sedimentar de São
Paulo, caracterizada por relevos suavizados, com colinas e espigões tabulares
com níveis escalonados. Seu entorno é constituído por rochas cristalinas Pré-
Cambrianas, com relevo mais acidentado, como a Serra do Mar e a Serra da
Cantareira.
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Mapa 4 - Relevo do Estado de São Paulo
Fonte: Ferreira, 2011.
Os terrenos sedimentares correspondem à unidade geomorfológica
Colinas de São Paulo, que cobrem cerca de 60% da Região Metropolitana de
São Paulo, com altitudes entre 715 e 900 metros. Estas, juntamente com a
Morraria de Embu, formam o Planalto Paulistano. As Colinas de São Paulo se
desenvolvem tanto sobre os sedimentos da Bacia de São Paulo como em rochas
Pré-Cambrianas.
Nas demais regiões predominam relevos acidentados, destacando-se
morrotes, morros e serras. No setor norte da região (subzona Serraria de São
Roque) são encontradas serras alongadas, com declividades altas e extensão
acima de 300 metros.
O relevo é marcado por planícies e terraços fluviais e colinas de topos
convexos, cujas altitudes oscilam entre 700 a 800 metros e com declividades
predominantes menores de 2% nas planícies, e maiores que 10% nas colinas e
morros.
Nas planícies, por se tratarem de áreas sujeitas a inundações periódicas,
com lençol freático pouco profundo, composta por sedimentos inconsolidados e
sujeitos a acomodações, o grau de fragilidade potencial dessas áreas é muito
alto.
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1.3.2. Geologia
Os dados compilados a seguir foram retirados da tese de Mestrado de
VENEZIANI (2014), onde foi retrata os aspectos naturais do Estado de São
Paulo, com destaque para a Região Metropolitana de São Paulo, local em que
se insere nosso estudo em questão.
Os terrenos do sudeste brasileiro são descritos, regionalmente, como um
conjunto de serras e morrarias sustentadas por rochas cristalinas, formadas no
pré-cambriano e ao longo de reativações crustais recentes, ocorridas no terciário
(IPT, 1981).
Marcado pelo Cinturão de Dobramentos do Sudeste do Brasil (CDSB),
segundo Hasui et al. (1975), o Brasil de sudeste é composto, majoritariamente,
por rochas metamórficas, cristalinas e blocos graníticos de distribuição irregular,
cuja orientação geral é E-NE a E-W, sentido do cisalhamento regional da
reativação responsável pela gênese do Rift Continental do Sudeste do Brasil
(RCSB). Esta feição tectônica tem origem neoproterozóica e constitui uma faixa
alongada de cerca de 900 km de extensão, estreita e deprimida, abrangendo um
corredor que se estende desde o leste do Estado do Paraná até o Rio de Janeiro.
Ao longo de sua extensão, originaram-se sucessivas bacias de sedimentação
individualizadas e formadas por abatimentos expressivas, dentre as quais, a
Bacia de São Paulo, onde se encontra a área de estudo.
Originalmente, a Bacia de São Paulo se caracteriza como um hemigráben
(fossa tectônica semi basculada), controlado por falhas normais nas zonas de
cisalhamentos pré-existentes localizadas na borda norte da bacia sedimentar,
entre os municípios de Embu Guaçu e Arujá.
Em função da reativação cenozóica destes falhamentos, os pacotes
terciários foram retrabalhados, resultando em soerguimentos e abatimentos
localizados (RICCOMINI, 1989). Esta dinâmica de falhamentos deu origem às
faixas de dobramentos São Roque e Açungui. O primeiro, disposto a norte da
Bacia de São Paulo, composto pelos Grupos São Roque, Serra do Itaberaba e
Amparo; e o segundo, ao sul, pelo Grupo Açungui, subdivido em Complexo
Embu e Complexo Costeiro (RODRIGUEZ, 1998). Em meio a Bacia de São
Paulo, ocorrem, ainda, suítes graníticas.
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
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A área de estudo está localizada no contato da Bacia Sedimentar de São
Paulo com os conjuntos serranos cristalinos do Complexo Embu. O
embasamento pré-cambriano é representado pelo Complexo Embu e compõe-
se por rochas com graus diversos de metamorfismo, incluindo migmatitos,
gnaisses, xistos, filitos, quartzitos e anfibolitos. Nas principais cabeceiras da
bacia hidrográfica estudada estão presentes micaxistos ou meta-arenitos
(PEAmx) e migmatitos e gnaisses graníticos (PEAmg).
Segundo Riccomini et al. (2004), os sedimentos terciários que formam a
Bacia de São Paulo são compostos de depósitos coluviais e colúvio-aluvionares
do Grupo Taubaté e, mais especificamente, das Formações Resende,
Tremembé e São Paulo. A primeira constitui os depósitos basais e laterais do
Grupo Taubaté e representa mais de 80% da composição sedimentar da Bacia
de São Paulo. Sua formação está relacionada à ação de sistemas de leques
aluviais associados a planícies aluviais de rios entrelaçados, com origem
estimada no oligocêno.
A Formação lacustre oligocênica Tremembé é composta de argilas
maciças possivelmente originadas em condição semiárida. Pressupõe-se tratar
de ambientes lacustres, dada a migração lateral do sistema de leques. Por fim,
a Formação São Paulo decorre de sistema fluvial meandrante, com idade
possivelmente oligocênica, sendo responsável por pacotes arenosos de
granulometria média a fina (SUGUIO et al. 1971)
Luz (2010) enumera, com base no estudo de Riccomini, Coimbra e Takyia
(1992), as principais litologias produzidas por processos hidromorfodinâmicos
típicos de sistemas meandrantes: (1) arenitos grossos e conglomeráticos, em
geral com estratificação cruzada e base erosiva típicas de depósito de canal; (2)
siltitos e argilitos laminados pela colmatação de alças meândricas abandonadas,
(3) arenitos médios a grossos em bolsões dispersos originados de rompimentos
de diques, e (4) sedimentos finos, uniformemente dispostos e laminados como
fruto da deposição em planície de inundação.
Mencionam-se, ainda, os Sedimentos Quaternários, recentes em termos
geológicos, e compostos de sedimentos de origem pleistocênica-holocênica, que
abrangem pavimentos delgados de colúvios, aluviões e coberturas
neocenozóicas, distribuídos ao longo das planícies de inundações dos principais
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rios e córregos. Compreendem colúvios de textura argilo-arenosa, podendo ser
encontradas lentes argilosas e conglomerados de matriz argilo-arenosa.
Nas cabeceiras do canal principal predominam rochas metamórficas,
incluindo xistos e meta-arenitos, que abrangem, aproximadamente, 2,7 km²
(30%) da área.
O leste da bacia hidrográfica, em um trecho de 0,8 km² (10% da bacia)
que se estende nos interflúvios de leste, rochas migmatíticas e gnaissicas
compõem o setor de maior dissecação da unidade, com maiores amplitudes
topográficas e menores distâncias interfluviais. Aproximadamente 4 km² (45% da
bacia) são compostos de sedimentos terciários localizados no conjunto de
vertentes situados na metade de jusante da bacia hidrográfica.
Na Era Paleozoica, desde o Período Devoniano, o interior do Estado de
São Paulo esteve submerso em um mar epicontinental – pouco profundo e
localizado sobre a plataforma continental –, resultando no depósito de extensos
pacotes de rochas sedimentares das formações Furnas, Grupo Itararé,
Aquidauana, Grupo Guatá e Grupo Passa Dois.
No Triássico houve a regressão do mar, formando rios e lagos, e então o
clima se tornou desértico. Nesse período ocorre um novo ciclo de sedimentação,
quando arenitos depositados pela ação dos ventos formaram sucessivos
campos de dunas (formações Piramboia, durante o início do Período Triássico,
e Botucatu, do final do Jurássico ao início do Cretáceo).
Depois disso, ainda no início do Cretáceo, a Bacia do Paraná foi afetada
por intenso vulcanismo da Formação Serra Geral: sucessivos derrames de lavas
basálticas recobriram quase todo o deserto de Botucatu, chegando a atingir
cerca de 2.000 metros de espessura.
Já em clima semiárido, durante o final do Cretáceo, depositaram-se sobre
os basaltos existentes sequências de arenitos do tipo calcífero (Grupo Bauru),
com espessura média de 150 metros.
Durante o Período Terciário a região foi novamente afetada por
tectonismo decorrente da separação dos continentes América do Sul e África:
houve soerguimento do embasamento Pré-Cambriano e, em duas áreas,
formaram-se bacias alongadas e delimitadas por falhas, onde se depositaram
rochas sedimentares. Trata-se da formação do Rifte Continental do Sudeste
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Brasileiro. São as bacias sedimentares de São Paulo e Taubaté. No Quaternário
houve a formação de aluviões, com camadas dispersas e de pouca espessura.
A estrutura geológica do Estado de São Paulo, portanto, apresenta uma
nítida divisão geral entre as rochas cristalinas do embasamento Pré-Cambriano
do Escudo Brasileiro e as rochas sedimentares e vulcânicas de diferentes idades
que compõem a Bacia Sedimentar do Paraná.
Detalhando essa divisão em compartimentos geológicos, relacionando as
características das rochas agrupadas em determinados intervalos do tempo
geológico com a caracterização do relevo, tem-se a seguinte apresentação:
● no Planalto Atlântico, rochas cristalinas do Arqueozoico-Proterozoico;
● na Depressão Periférica, rochas sedimentares do Paleozoico
(Carbonífero e Permiano);
● na Cuesta Basáltica, rochas sedimentares e vulcânicas, do Triássico ao
início do Cretáceo;
● no Planalto da Bacia do Paraná, sedimentos do final do Cretáceo e do
Cenozoico, intercalados por rochas efusivas (extrusivas) basálticas;
● na Província Costeira, terreno sedimentar de origem marinha do Período
Quaternário.
Mapa 5 - Geologia do Estado de São Paulo
Fonte: Ferreira, 2011.
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Assim sendo, seguindo parte da formação do Estado de São Paulo, a
formação geológica predominante do município de Poá é a Terciária,
apresentado na Região Metropolitana de São Paulo a partir de arenitos, argilas,
folhetos, pirobetuminosos.
1.3.3. Geomorfologia
Assim como no item anterior, utilizaremos dados compilados da tese de
Mestrado de VENEZIANI (2014), para ilustrar a região de nosso estudo.
Regionalmente, os limites da atual Grande São Paulo abrangem dois
compartimentos de relevo condicionados pelos substratos geológicos, conforme
descrevem Batista (2003) e Rodrigues (2004): os morros e serras alongadas
estruturadas sobre o cristalino; e as colinas terciárias e amplas planícies fluviais.
De acordo com Ross e Moroz (1997), o primeiro compartimento se
associa, em termos gerais, à morfoestrutura do Cinturão Orogênico do Atlântico,
originado da movimentação crustal, da reativação de falhas e dobramentos pré-
cambrianos; enquanto o segundo, insere-se nas Bacias Sedimentares
Cenozóicas relativas a abatimento de blocos.
Dentro do conjunto morfoestrutural do Cinturão Orogênico, caracterizado
por serras alongadas de topos convexos, esporões secundários delineados por
cumeadas extensas e morros convexizados separados por planícies fluviais
restritas ou alveolares, é definida a Morfoescultura do Planalto Atlântico, que
contempla as serras da Cantareira, de São Roque, do Mar, de Paranapiacaba e
o Planalto de Paraibuna.
A Bacia Sedimentar de São Paulo é uma morfoescultura individualizada
no conjunto de bacias cenozóicas do Estado, definida por Ross e Moroz (1997)
como sendo correspondente ao núcleo a partir de onde se irradiou a metrópole
paulista. Esta unidade integra o sistema de colinas amplas de topos aplainados
a convexos e com vertentes de declividades raramente superiores a 20°; e os
sistemas de fundo de vale, compostos por morfologias de planícies fluviais e
terraços.
Ab’Sáber (1957) corrobora tal particularização desta unidade em relação
ao Planalto de Sudeste do Brasil, conforme transcrito a seguir:
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Espremida entre as áreas de relevo relativamente acidentado do Planalto Atlântico e colocada em posição de patamar de relevo suave, em relação à gigantesca ruptura de declividade da Serra do Mar, a região de São Paulo se comporta como um compartimento especial de terras altas do sudeste do Brasil (p. 63). [...] Distingue-se, portanto, a região de São Paulo, como pequeno compartimento de relevo e pequena unidade geomórfica, tanto dos maciços e cristas da série de São Roque (850-1275m), como dos contrafortes ocidentais da Mantiqueira (1000– 1800m), das regiões serranas do Alto Paraíba (750–1100m), das cabeceiras do Tietê (850–950m), como, enfim, das áreas pouco rejuvenescidas da Serra de Paranapiacaba (850–1050m) (p.63). [...] A topografia regional se traduz por um relevo ondulado e colinoso, onde se sucedem colinas tabuliforme de diversos níveis, terraços fluviais descontínuos e alongadas planícies de inundação ficando as altitudes regionais compreendidas entre os limites de 720-730 metros (nível dos talvegues, planícies e baixos terraços fluviais) e 790- 830 m (nível das plataformas interfluviais principais e colinas mais elevadas) (p. 67).
O perfil topográfico da figura 11 (trecho da Serra de Cantareira à Bacia de
Santos), a seguir, apresenta a variação altimétrica das unidades geológicas e
morfológicas presentes, com destaque à bacia de São Paulo identificada no platô
central suavizado, em que os cumes mais elevados das colinas, raramente,
ultrapassam 790m.
Figura 1 - Seção geológica da Serra da Cantareira ao Maciço de Santos
Fonte: Ab’Saber, 1957.
Em escala sub-regional, algumas unidades morfológicas originais
identificadas por Ab’Sáber (1957) podem ser verificadas na BHTP, dentre as
quais as colinas terraceadas baixas, os baixos terraços fluviais descontínuos e
as planícies aluviais recentes.
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As colinas tabulares e colinas terracedas baixas constituem um nível
intermediário frequente no centro expandido metropolitano, localizando-se entre
735 e 755m e configurando rampas suaves, modeladas pelos afluentes do Tietê.
Os baixos terraços fluviais descontínuos são superfícies aluviais menos
ativas, altimetricamente elevadas entre 3 a 6 metros da planície de inundação,
compostos por cascalheiras com um ou mais horizontes de seixos e fragmentos
de quartzo, em matriz argilo-arenosa. Os contatos entre os terraços e as
planícies podem ser marcados por taludes ou rampas de baixa declividade.
Mapa 6 - Geomorfologia da RMSP – Tietê Cabeceira
Fonte: Instituto Agronômico (IAC), 2017.
Por fim, as planícies aluviais constituem desde os brejais até as
superfícies elevadas de diques marginais. Nos termos do professor Ab’Saber
(1957):
Trata-se de um conjunto de depósitos aluviais muito recentes, cuja gênese obedece às normas clássicas da sedimentação em planícies de inundação (floodplains); conjunto esse que permaneceu embutido discretamente nos desvãos dos baixos terraços fluviais pleistocênicos e das colinas pliocênicas. Restaram, assim, tais planícies, como que preenchendo e colmatando extensivamente as irregularidades que por certo existiram no fundo da calha dos vales regionais, após a ligeira retomada de erosão epicíclica que criou os baixos terraços fluviais de 724-730m. Os limites altimétricos dentro dos quais estão compreendidas tais planícies, ficam balizados pelas cotas de 719 e
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723m, o que lhe dá uma amplitude altimétrica excessivamente modesta, nunca superior a 4 metros. (p. 145).
Com a expansão da cidade, os limites atuais da GSP extrapolaram o sítio
urbano inicial descrito por Ab’Saber. Antes concentrada entre os ângulos
internos formados pelas confluências dos rios Tamanduateí e Pinheiros com o
rio Tietê, a urbanização avançou das colinas terciárias do centro de São Paulo
em direção aos morros e morrotes alongados das periferias, conforme
apresentado na figura 13, por Rodrigues (2005). A cidade de Poá encontra-se
inserida nesta interface do relevo, abrangendo setores de colinas, morros e
planícies quaternárias.
Mapa 7 - Unidades geomorfológicas na Região Metropolitana de São Paulo
Fonte: Rodrigues, 2005.
1.3.4. Clima
A classificação climática objetiva caracterizar em uma grande área ou
região, zonas com características climáticas e biogeográficas relativamente
homogêneas (Pereira et al., 2002). Para tanto, normalmente utilizam-se séries
históricas de no mínimo 30 anos de informações, a fim de se evitar a influência
de fenômenos sazonais sobre o conjunto de dados. Diversas são as
metodologias propostas para a classificação climática, entretanto, uma das mais
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reconhecidas mundialmente é a proposta por Wilhelm Köppen, cujos critérios
seguem descritos abaixo da figura.
1ª. letra - maiúscula, representa a característica geral do clima de uma
região:
A - Clima quente e úmido;
B - Clima árido ou semiárido;
C - Clima mesotérmico (subtropical e temperado);
2ª letra - minúscula, representa as particularidades do regime de
precipitação:
f - sempre úmido (sem estação seca definida);
m - Monçônico e predominantemente úmido;
s - chuvas de inverno;
s' - chuvas de outono e inverno;
w - chuvas de verão;
w' - chuvas de verão e outono;
3ª letra - minúscula, representa a temperatura média característica de
uma região:
h - quente;
a - verões quentes (mês mais quente superior a 22°C);
b - verões amenos (mês mais quente inferior a 22°C).
Segundo a classificação climática de Koeppen, baseada em dados
mensais pluviométricos e termométricos, o estado de São Paulo abrange sete
tipos climáticos distintos, a maioria correspondente a clima úmido. O tipo
dominante na maior área é o Cwa, que abrange toda a parte central do Estado
e é caracterizado pelo clima tropical de altitude, com chuvas no verão e seca no
inverno, com a temperatura média do mês mais quente superior a 22°C. Algumas
áreas serranas, com o verão ameno são classificadas no tipo Cwb, onde a
temperatura média do mês mais quente é inferior a 22°C e durante pelo menos
quatro meses é superior a 10 °C.
As regiões a Noroeste, mais quentes, pertencem ao tipo Aw, tropical
chuvoso com inverno seco e mês mais frio com temperatura média superior a
18ºC. O mês mais seco tem precipitação inferior a 60mm e com período chuvoso
que se atrasa para o outono. Em pontos isolados ocorre o tipo Am que
caracteriza o clima tropical chuvoso, com inverno seco onde o mês menos
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chuvoso tem precipitação inferior a 60mm. O mês mais frio tem temperatura
média superior a 18°C.
No Sul do Estado aparecem faixas de clima tropical, com verão quente,
sem estação seca de inverno, do tipo Cfa onde a temperatura média do mês
mais frio está entre 18°C e -3°C – mesotérmico. As áreas serranas, mais altas,
das serras do Mar e da Mantiqueira, com verão ameno e chuvoso o ano todo
têm o clima classificado como Cfb de verão um pouco mais ameno, onde o mês
mais quente tem temperatura média inferior a 22°C.
Mapa 8 - Classificação de Koeppen do Estado de São Paulo
Fonte: CEPAGRI, 2015.
Para VENEZIANI (2014), descritivamente, a RMSP está sob uma
dinâmica climática complexa determinada por um regime de alternância de
sistemas tropicais e subtropicais que resultam em sazonalidade bem definida,
com sucessão de estações secas e chuvosas ao longo do ano. De acordo com
a classificação de Köppen, para a cidade de São Paulo o clima é Cwa, que
corresponde à subtropical úmido, com verões chuvosos, devido a massas
tropicais instáveis, e invernos frios e, relativamente, secos.
Em um ano típico, a média térmica é de 20,7°C, enquanto a máxima e a
mínima giram entorno de 28°C e 12°C, respectivamente. A média pluviométrica
é de 1.376mm, distribuídos desigualmente ao longo de um ano, sendo que no
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mês mais chuvoso é esperada uma coluna de, aproximadamente, 240mm
(janeiro) e no mês mais seco (agosto), as precipitações tendem a não superar
35mm.7
Em termos zonais, a Grande São Paulo - GSP está em uma faixa de
transição onde ocorre o avanço e a ação de sistemas de origens tropicais e
subtropicais, fato que particulariza o clima do planalto. Além disso, fenômenos
de escalas de maior detalhe, de ordem regional e local, produzem efeitos
significativos sobre o clima. As brisas marítimas, associadas à orografia do perfil
Santos-São Paulo, por exemplo, produzem uma condição particular à formação
de nebulosidade e precipitação, não somente na faixa costeira e no front da
Serra do Mar, como em seu reverso e na bacia de São Paulo.
Não obstante tal complexidade, as precipitações na capital estão
vinculadas a três condicionantes meteorológicas principais: duas relativas à
circulação zonal do continente sul-americano (os sistemas frontais e a Zona de
Convergência do Atlântico Sul) e uma de escala regional e local (relativa aos
eventos advectivos), todas atuantes, primordialmente, no verão.
Os sistemas frontais são os de maior destaque no que se refere à
pluviometria, uma vez que respondem a mais de 60% dos eventos intensos de
chuva e modificam as características dos atributos atmosféricos. Conforme
destacado por Tarifa e Armani (2001a), a entrada de frentes frias marca o clima
Tropical Úmido da região, decorrendo em variações bruscas de ritmo e sucessão
de tipos de tempo.
Secundariamente, o corredor de umidade formado entre a Amazônia e o
sudeste brasileiros, denominado Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS),
é uma dinâmica zonal de forte influência na precipitação da região sudeste do
Brasil, levando a ocorrência de eventos de chuva intensa pela introdução de
grandes quantidades de umidade e calor a partir da Amazônia.
Por último, de origem regional/local, estão os eventos convectivos
intensos, caracterizados como chuvas de fim de tarde no verão. Menos
abrangentes em termos espaciais, as precipitações decorrentes destes
fenômenos são, frequentemente, as responsáveis pelas mais graves
circunstâncias de inundação das bacias urbanas paulistanas, devido a sua
elevada magnitude que exige, dos sistemas de drenagem urbana, uma condição
ótima de desobstrução ao escoamento.
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Complementarmente a esta análise sucinta e global dos sistemas
atmosféricos produtores de chuva atuantes na região estudada, pode-se fazer
uso da obra escrita por Tarifa e Armani (2001a) intitulada “Os climas na cidade
de São Paulo”, na qual os autores apresentaram as características de cada
atributo atmosférico tendo em vista: a condição natural da cidade, abstraindo os
efeitos da urbanização e industrialização e considerando apenas os controles
climáticos naturais; e o clima urbano, incluindo as intervenções decorrentes do
crescimento da metrópole.
Para o município de Poá, segundo a classificação de Koeppen, o clima é
considerado Cwa, ou seja, clima temperado apresentando uma precipitação
pluviométrica aproximada de 1.500 mm verão pouco quente e chuvoso e inverno
ameno e subseco.
Tabela 4 - Média da classificação climática de Poá
MÊS TEMPERATURA DO AR (C) CHUVA (MM)
MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA MÉDIA MÉDIA
JAN 17.6 28.7 23.1 238.6
FEV 17.8 28.7 23.3 212.9
MAR 17.0 28.3 22.6 159.5
ABR 14.3 26.3 20.3 84.8
MAI 11.6 24.2 17.9 73.6
JUN 10.0 23.0 16.5 52.9
JUL 9.4 23.2 16.3 39.1
AGO 10.6 25.0 17.8 35.1
SET 12.5 26.0 19.3 82.7
OUT 14.3 26.7 20.5 109.6
NOV 15.4 27.5 21.4 133.3
DEZ 16.8 27.7 22.2 186.2
Ano 13.9 26.3 20.1 1408.3
Min 9.4 23.0 16.3 35.1
Max 17.8 28.7 23.3 238.6
Fonte: CEPAGRI, 2017.
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A média de temperatura anual gira em torno dos 20.1Cº, sendo o mês
mais frio julho (Média de 16.3°C) e o mais quente fevereiro (Média de 23.3°C).
O índice pluviométrico anual fica em torno de 1408 mm.
1.3.5. Hidrografia
O sistema hidrográfico da Grande São Paulo e, nela, o município de Poá,
é regionalmente controlado por três fatores principais: estrutura geológica, alta
pluviosidade e presença de rios oriundos de uma superimposição pós-pliocênica,
que determinam a diversificação de padrões de drenagens na Bacia Hidrográfica
do Alto Tietê (BHAT), composta por padrões individualizados e anomalias de
drenagem.
A BHAT apresenta, de modo geral, padrão de drenagem dendrítico, ainda
que os padrões meandrantes sejam, igualmente, típicos da região nos
afloramentos de sedimentos quaternários, caracterizando alguns dos principais
rios que drenam a RMSP, dentre os quais, destacam-se o rio Tietê, Pinheiros e
Tamanduateí.
Os afluentes destes rios, no entanto, podem apresentar características
morfológicas, morfométricas e morfodinâmicas distintas e associadas à
influência tectônica, sendo possível, por exemplo, notar paralelismo entre alguns
tributários perpendiculares ao rio Tietê, dentre os quais, para a região da BHTP,
destacam-se os córregos do Itaim, ribeirão do Lageado, rio Itaquera e córrego
do Jacú, onde os eixos das drenagens principais assumem sentido
predominante S-N. A citação de Ab’Saber (1957), apresentada abaixo, descreve
tais características hidrográficas da região.
De modo geral é nas regiões cristalinas, granítico-gnaissicas dos arredores de São Paulo que a drenagem se torna mais tipicamente dendrítica. [...]. As fortes precipitações recebidas pela região, aliada à profunda e generalizada decomposição das rochas e às formas de maturidade dominantes nos altos maciços antigos da região, favoreceram realmente o desenvolvimento de densas redes dendríticas. Entretanto, essa dendritificação [...], sirva assim como de pano de fundo para a padronagem geral da rêde hidrográfica regional. Ela é composta de apenas minúsculos cursos d’água das cabeceiras de drenagem ou sulcos de enxurradas, nem sempre permanentes [...]. Eles existem, porque existe água suficiente para alimentar uma densa rêde de canais e canaletes fluviais e porque a infiltração [...] é relativamente pequena nas regiões cristalinas e cristalofilianas regionais. [...] Fazendo-se, entretanto, abstração desses inumeráveis pequenos cursos insequentes dendríticos, resta um esqueleto de drenagem
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mais influenciado pela estrutura. Na realidade são os exemplos de pequenos rios e córregos de tamanho razoável que possuem trechos inteiros de seus cursos, orientados por imposições tectônicas. Daí existir nas zonas granítico-gnaissicas da região um padrão de drenagem que associa uma fina trama dendrítica a um mosaico bem marcado de rios orientados segundo ângulos retos. (p. 75 e 76)
Ainda segundo Ab’Saber (1957), estes tributários podem estar inseridos
em três diferentes unidades espaciais: (1) na porção central da bacia sedimentar,
denominada de Zona de Predomínio de Padrões Dendríticos e Paralelos; (2) nos
maciços antigos que circundam a Bacia de São Paulo, onde predominam
padrões dendríticos, retangulares, e, eventualmente, radiais; e (3) nas bordas da
bacia sedimentar, definindo padrões anômalos decorrentes de epigênese.
Mapa 9 - Bacia hidrográfica Alto Tietê - BHAT
Fonte: Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos de Estado de São Paulo,
2017.
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A Bacia hidrográfica do Alto Tietê foi criada pela lei nº 7663/1991. Em
1997, foram criados seus cinco subcomitês: Alto Tietê-Cabeceiras, Cotia-
Guarapiranga, Juqueri-Cantareira, Billings-Tamanduateí e Pinheiros-Pirapora.
A bacia possui uma área de drenagem de 5.868 km² e seus principais rios
são o Tietê, Pinheiros, Tamanduateí, Claro, Paraitinga, Jundiaí, Biritiba-Mirim e
Taiaçupeba.
No município de Poá, quanto à hidrografia, é possível destacar dois rios e
quatro córregos, são eles: Rio Tietê e Rio Guaió; Córrego Itaim, Córrego
Paredão. Córrego Martinelli e Córrego Campo Grande.
1.3.6. Vegetação
Dentre os seis ecossistemas terrestres brasileiros, estão presentes no
Estado de São Paulo a Mata Atlântica e o Cerrado.
A Mata Atlântica, pertencente ao Bioma Floresta Tropical Úmida,
apresenta grandes variações ao longo de sua extensão. Engloba diversificados
conjuntos florestais, com estruturas e composições florísticas bastante
diferenciadas, acompanhando as características climáticas da vasta região onde
ocorre. Tem como elemento comum a exposição aos ventos úmidos que sopram
do oceano. É um dos mais ricos ecossistemas do mundo. Podemos encontrar
na Mata Atlântica vegetação com características bem particulares, a saber:
Floresta Estacional Semidecidual: Floresta Tropical, com características
peculiares causadas pela forte influência do regime pluvial, ou seja, sujeita a
duas estações: uma chuvosa e outra seca. Permite variações de algumas
espécies mais resistentes ao período de secas, quando parte da vegetação
perde as folhas.
Floresta Ombrófila Densa: também conhecida como Floresta Latifoliada
Tropical Úmida de Encosta (recebe chuva o ano inteiro), é a vegetação que mais
caracteriza a Mata Atlântica. Trata-se de uma composição exuberante, de
vegetação densa e rica biodiversidade. Sua existência está relacionada ao
relevo e à umidade proveniente do Oceano Atlântico.
Floresta Ombrófila Mista: tem características semelhantes às da Floresta
Ombrófila Densa, porém, neste caso, sofre a influência do clima subtropical (frio)
oriundo do Sul do País e da baixa temperatura, característica das elevadas
altitudes da Serra da Mantiqueira. Nesses locais, verifica-se a presença de
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araucárias típicas da Mata dos Pinhais, concentradas sobremaneira no Estado
do Paraná.
Vegetação Litorânea: composta por mangues e restingas. O mangue,
vegetação típica dos litorais tropicais, desenvolve-se sobre terreno lodoso em
áreas de inundação cíclica das marés. São vegetais halófitos (de ambiente
salino). A mata de restinga ocorre na planície costeira, em terreno arenoso,
iniciando na praia e dunas (vegetação rasteira e arbustiva) e adentrando a
planície, onde se formam grandes florestas de restingas. Ambos – mangue e
restinga – compõem o ecossistema da Mata Atlântica.
Área de Tensão Ecológica: área de encontro entre dois tipos de vegetação
convivendo no mesmo espaço. Esse fato dificulta sua classificação, pois verifica-
se a existência de duas ou mais espécies endêmicas. Podem também ser
chamadas de áreas de transição ou ecótonos.
Já o Cerrado brasileiro, diferentemente do que se imagina, é uma das
savanas de maior biodiversidade do planeta (em torno de 5%), fato que lhe
conferiu a classificação de hotspot mundial, ou seja, uma área altamente
ameaçada e com grande concentração de espécies endêmicas. É caracterizada
por uma paisagem vegetal composta por árvores ressequidas, associada a uma
vegetação de porte baixo (gramíneas) e arbustos com troncos retorcidos, caule
grosso e casca espessa.
No passado, o Estado de São Paulo estava recoberto quase em sua
totalidade pela Mata Atlântica, e uma porção menor de Cerrado. O processo de
devastação das florestas no Estado começou no período colonial e culminou, no
século passado, com a expansão das atividades agropastoris e a crescente
expansão urbana, apoiada pela industrialização.
Atualmente, restam apenas 3% da cobertura vegetal que já recobriu 80%
do Estado de São Paulo, segundo o Inventário Florestal do Estado de São Paulo.
O desmatamento contínuo trouxe como consequência a eliminação de milhares
de espécies animais e vegetais, que tiveram seus habitats destruídos. Também
atingiu as populações tradicionais que, em muitos casos, foram obrigadas a se
deslocar, perdendo suas raízes históricas e sua cultura tradicional. Além disso,
esse processo intensificou a erosão e o empobrecimento do solo,
comprometendo a qualidade das águas fluviais.
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Diante dessa situação, imagina-se que seja simples a recuperação
dessas áreas. No entanto, a compensação por meio de reflorestamento e
revegetação, quando é feita, não propicia o mesmo resultado das áreas
florestadas preservadas, uma vez que elas exigem um enorme tempo para que
alcancem o clímax de seu desenvolvimento. O processo de recuperação é
complexo e lento e requer a aplicação de técnicas adequadas. Desmatar não
significa apenas a retirada física da cobertura vegetal, mas um conjunto de danos
diretos e indiretos, que abrangem a perda do sombreamento, de solos, do teor
de umidade no ar e da biodiversidade, todas condições fundamentais para
aumentar as chances de regeneração.
A Região Metropolitana de São Paulo está totalmente inserida no
ecossistema da Mata Atlântica, onde os maiores maciços vegetais são
encontrados principalmente nas regiões da Serra da Cantareira e Serra do Mar,
sendo os últimos remanescentes de parte da Reserva da Biosfera do Cinturão
Verde da Cidade de São Paulo – RBCV, região que fornece boa parte da água
consumida na metrópole.
Na área urbana a vegetação apresenta-se em porções menores, mas com
uma grande importância do ponto de vista ambiental. São exemplos o Parque
Estadual das Fontes do Ipiranga, Parque do Carmo, Parque do Ibirapuera, entre
outros.
Os dados acima foram copilados do material elaborado por FERREIRA et
al. (2011).
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Mapa 10 - Vegetação da Região Metropolitana de São Paulo
Fonte: Ferreira, 2011.
1.3.7. Unidades de Conservação
Os dados a seguir também foram copilados do material elaborado por
FERREIRA et al. (2011), e de modo geral, nos apresenta um panorama das
Unidades de Conservação presentes na Região Metropolitana de São Paulo, da
qual está inserido o município de Poá.
Os ambientes naturais protegidos por lei foram criados para permitir o
pleno desempenho das funções ecológicas e ambientais exercidas pelas áreas
vegetadas, além de contribuírem para a perpetuação da flora e da fauna, sob
risco de extinção, e para a proteção dos recursos hídricos.
A partir da constatação do avanço da degradação ambiental, verificou-se
a necessidade de proteger espaços naturais mais significativos, objetivando sua
conservação e proteção. Partindo dessa premissa, os Estados Unidos foram os
pioneiros ao criar, em 1872, o Parque Nacional de Yellowstone, localizado nos
Estados de Wyoming, Montana e Idaho.
A primeira experiência brasileira foi em 1937, com a criação do Parque
Nacional do Itatiaia. Ao longo do século XX foram criadas novas unidades de
conservação, tendo em vista a preocupação ambiental, então já manifestada
pela opinião pública.
No Brasil, a Lei Federal no 9.985/2000 instituiu o Sistema Nacional de
Unidades de Conservação – SNUC, estabelecendo critérios e normas para a
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criação, implantação e gestão das unidades de conservação, priorizando o uso
sustentável dos recursos naturais, garantindo que a exploração do meio
ambiente não afete a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos
processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos
ecológicos, de modo socialmente justo e economicamente viável.
O SNUC é dividido em dois grupos de unidades de conservação com
características específicas e graus de restrições diferenciados. O primeiro é a
Unidade de Proteção Integral, que tem como objetivo a preservação da natureza
mediante a manutenção dos ecossistemas livres da interferência humana. O
segundo grupo é a Unidade de Uso Sustentável, que tem como objetivo a
compatibilização da conservação da natureza com o uso sustentável de parcelas
de seus recursos naturais.
No Estado de São Paulo encontramos algumas categorias de Unidades
de Proteção Integral, como: Estações Ecológicas, Reservas Biológicas e
Unidades de Uso Sustentável, como: Áreas de Proteção Ambiental; Áreas de
Relevante Interesse Ecológico e Florestas Nacionais. Além dessas Unidades de
Conservação, podemos encontrar também áreas protegidas que não pertencem
ao SNUC, dentre as quais se destacam: Áreas Naturais Tombadas; Áreas sob
Proteção Especial; Reservas Florestais; Parques Ecológicos e Terras Indígenas.
As áreas protegidas, no Estado de São Paulo, estão concentradas,
principalmente, ao longo do litoral paulista, protegendo remanescentes florestais
da Mata Atlântica. Já no interior do Estado existem unidades de conservação de
menor porte e dispersas, abrangendo fragmentos florestais do Cerrado e da
Mata Atlântica.
A RMSP está inserida na Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da
Cidade de São Paulo – RBCV –, que abrange além da Grande São Paulo, a RM
da Baixada Santista integralmente e as Regiões Administrativas de Campinas,
Registro, São José dos Campos e Sorocaba parcialmente.
A RBCV é integrante da Rede Mundial de Reservas da Biosfera, que faz
parte do programa “O Homem e a Biosfera (The Man and the Biosphere – MAB)”,
da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura –
Unesco. Trata-se de uma categoria única atribuída a determinada região do
planeta, considerada de relevante valor ambiental para a humanidade por
abrigar importante ecossistema. A Reserva da Biosfera tem como objetivo gerir
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a preservação e conservação da natureza, a pesquisa científica e o
desenvolvimento autossustentado, servindo como referência para mensurar os
impactos do homem no meio ambiente.
Na RBCV estão inseridas diversas áreas de proteção ambiental,
destacando-se Estação Ecológica de Itapevi; Parque Ecológico Estadual das
Nascentes do Tietê e Parque Ecológico Estadual da Guarapiranga; Parque
Estadual do Jaraguá e Parque Estadual da Cantareira.
A Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê, criada em 1987.
Essa APA possui dois perímetros distintos, sendo que o primeiro (leste) vai
desde a barragem da Ponte Nova, próxima às nascentes do Tietê, até a
Barragem da Penha abrangendo os municípios de Salesópolis, Biritiba Mirim,
Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba, Guarulhos, São Paulo (parte da
zona leste) e Poá. O segundo perímetro (oeste) vai desde a barragem Edgard
de Sousa até Santana de Parnaíba, abrangendo os municípios de Osasco,
Barueri e Carapicuíba. Ou seja, a APA é interrompida pela capital ao longo da
Marginal Tietê.
Mapa 11 - Área de Proteção Ambiental - Várzea do Rio Tietê
Fonte: Fundação FIA, 2017.
As várzeas do Rio Tietê possuem uma configuração físico-territorial
longitudinal, apresentando uma extensa área plana com declividades, em média,
inferiores a 5%, e larguras variando entre 200 e 600 metros, podendo atingir até
mil metros em alguns pontos, e correspondem aos terrenos sujeitos às
inundações anuais do rio, na época das chuvas.
A bacia do Alto Tietê (a montante da Barragem da Penha) tem grande
influência no controle de inundações da metrópole por dois fatores: primeiro
porque o trecho a jusante do Rio Tietê atravessa os centros urbanos expandidos,
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está bastante urbanizado, tendo suas várzeas ocupadas por edificações e pelo
sistema viário, o segundo fator refere-se à possibilidade de adoção de medidas
preventivas de uso e ocupação do solo na área à montante da Barragem da
Penha, que apresenta ainda uma urbanização incipiente e áreas de várzea não
ocupadas na sua totalidade, que cumprem o imprescindível papel de amortecer
os picos de cheias que atingem algumas áreas centrais.
1.4. ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS
Produto Interno Bruto (PIB) da Região Metropolitana de São Paulo
corresponde a cerca de 18% do total brasileiro e a mais da metade do PIB
paulista (55%), só de Poá, em 2014, representou 3.940.620,19 (mil reais
correntes). Vivem nesse território da mesorregião, quase 50% da população
estadual, chegando a 20,7 milhões de habitantes, segundo estimativa do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2017. A região em que
o município está inserido, centraliza importantes complexos industriais (São
Paulo, ABC, Guarulhos e Osasco), comerciais e, principalmente, financeiros
(Bolsa de Valores), que controlam as atividades econômicas no país. No quesito
IDH, o município tem despontado um aumento significativo nos últimos anos,
elevando a melhora da qualidade de vida dos poaenses.
No setor educacional, para dados referentes ao ensino fundamental,
temos uma amostra para o ano de 2015 da seguinte forma: 941 docentes,
distribuídos em 52 instituições de ensino, tendo mais de 16.600 alunos
matriculados no ensino fundamental.
Estes e outros dados serão detalhados e apresentados a seguir nos
tópicos específicos.
1.4.1. Características Demográficas
Entre 2000 e 2010, a população de Poá cresceu a uma taxa média anual
de 1,02%, enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo período. Nesta década, a
taxa de urbanização do município passou de 98,82% para 98,42%. Em 2010
viviam, no município, 106.013 pessoas.
Entre 1991 e 2000, a população do município cresceu a uma taxa média
anual de 2,56%. Na UF, esta taxa foi de 1,78%, enquanto no Brasil foi de 1,63%,
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no mesmo período. Na década, a taxa de urbanização do município passou de
99,04% para 98,82%.
Tabela 5 - Indicadores de Território e população – Ano 2017
Indicadores Poá Região
Metropolitana Estado
Área (Km²) 17,26 7.946,96 248.222,36
População 112.820 20.717.505 43.674.533
Densidade Demográfica
(Hab/Km²) 6.536,50 2.606,47 175,95
Taxa Geométrica de
Crescimento Anual da
População – 2010/2015
0,91 0,75 0,83
Grau de Urbanização (%) 98,42 98,89 96,37
Índice de Envelhecimento (%) 53,84 65,69 72,47
População com menos de 15
anos (%) 21,70 20,03 19,33
População com 60 anos ou
mais (%) 11,68 13,16 14,01
Razão dos Sexos2 94,21 92,48 94,80
Fonte: URBATEC adaptado de SEADE, 2017.
Entre 2000 e 2010, a razão de dependência no município passou de
51,81% para 41,77% e a taxa de envelhecimento, de 4,18% para 5,45%. Em
1991, esses dois indicadores eram, respectivamente, 60,92% e 3,61%. Já na
UF, a razão de dependência passou de 65,43% em 1991, para 54,88% em 2000
e 45,87% em 2010; enquanto a taxa de envelhecimento passou de 4,83%, para
5,83% e para 7,36%, respectivamente.
2 Número de homens para cada 100 mulheres na população residente em determinada área, no ano considerado. (SEADE, 2017)
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Gráfico 1 - Pirâmide populacional de Poá - 2010
Fonte: IBGE, 2017.
O Gráfico 1 corresponde à pirâmide etária do município de Poá, segundo
grupos de idade e sexo no ano de 2010. A maior concentração populacional se
dá na fase infanto-juvenil e jovem, sendo que o pico para as mulheres se dá na
faixa etária dos 10 a 14 anos e dos 20 a 29, enquanto para os homens se dá
entre 10 e 14 anos e entre as fases de 20 a 24 anos. No geral, a pirâmide nos
mostra traços bem marcados de uma população predominantemente jovem.
1.4.2. Índice de Desenvolvimento Humano
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do
progresso em longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento
humano: renda, educação e saúde. Essa abordagem permite a interpretação de
dados de qualidade de vida em uma localidade.
Poá tem o IDH 0,771 em 2010, o que situa esse município na faixa de
Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que
mais contribui para o IDH do município é longevidade, com índice de 0,856,
seguida de educação, com índice de 0,754, e de renda, com índice de 0,710. A
tabela abaixo apresenta a evolução do IDH de Poá, com recortes de 1991, 2000
e 2010.
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Tabela 6 - Índice de Desenvolvimento Humano de Poá
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes -
Poá - SP
IDHM e componentes 1991 2000 2010
IDHM Educação 0,309 0,624 0,754
% de 18 anos ou mais com fundamental
completo 34,03 50,26 67,68
% de 5 a 6 anos na escola 24,04 77,68 96,67
% de 11 a 13 anos nos anos finais do
fundamental regular seriado ou com
fundamental completo
61,67 88,18 90,40
% de 15 a 17 anos com fundamental completo 20,92 69,32 73,23
% de 18 a 20 anos com médio completo 11,12 42,94 57,96
IDHM Longevidade 0,746 0,785 0,856
Esperança de vida ao nascer 69,75 72,11 76,33
IDHM Renda 0,534 0,699 0,771
Renda per capita 488,96 610,40 664,31
IDH Municipal 0,534 0,699 0,771
Fonte: URBATEC, 2018 adaptado de PNUD, 2010.
O IDHM passou de 0,534 em 1991 para 0,699 em 2000 - uma taxa de
crescimento de 30,90%. O hiato de desenvolvimento humano foi reduzido em
64,59% entre 1991 e 2000. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu
em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,315), seguida por
Longevidade e por Renda.
O IDHM passou de 0,699 em 2000 para 0,771 em 2010 - uma taxa de
crescimento de 10,30%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a
distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi
reduzido em 76,08% entre 2000 e 2010. Nesse período, a dimensão cujo índice
mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,130),
seguida por Longevidade e por Renda.
De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,534, em 1991, para
0,771, em 2010, enquanto o IDHM da Unidade Federativa (UF) passou de 0,493
para 0,727. Isso implica em uma taxa de crescimento de 44,38% para o
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município e 47% para a UF; e em uma taxa de redução do hiato de
desenvolvimento humano de 49,14% para o município e 53,85% para a UF. No
município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi
Educação (com crescimento de 0,445), seguida por Longevidade e por Renda.
Na UF, por sua vez, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos
foi Educação (com crescimento de 0,358), seguida por Longevidade e por
Renda.
Gráfico 2 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM - 1991/2000/2010
Fonte: URBATEC, 2018 adaptado de PNUD, 2010.
No ranqueamento, Poá ocupa a 220ª posição entre os 5.565 municípios
brasileiros segundo o IDHM. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,862 (São Caetano
do Sul) e o menor é 0,418 (Melgaço).
1.4.3. Atividades Econômicas
Em 2010 houve a previsão, de acordo com o Índice de potencial de
consumo, que os habitantes de Poá consumiriam R$1,4 bi. De acordo com o IPC
Target, com o índice de 0,06408, Poá contribuiu com seis centavos a cada R$
100,00 gastos no Brasil. Isso colocou o município na 74ª posição no ranking
estadual.
Segundo levantamento realizado pelo SEADE (2014), o município de Poá
possui grande representatividade no setor de serviços, seguido do setor
0,534
0,699 0,771
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1991 2000 2010
IDH de Poá - 1991/2000/2010
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industrial e de agropecuária. A tabela a seguir apresenta a participação dos
setores no PIB.
Tabela 7 - Atividades Econômicas por setor em R$
Setor Poá Estado
Serviços 72,13 76,23
Indústria 27,76 22,01
Agropecuária 0,10 1,76
Fonte: URBATEC, 2018 adaptado de SEADE, 2014.
O setor econômico de Poá tem várias atividades:
Industrial: Depois que recebeu o título de estância hidromineral, ficou
proibida a instalação de indústrias poluentes no território do município, isto na
década de 1970, e as que já existiam passaram a ter que se adequar a uma
legislação ambiental mais rígida, para ajudar a preservar os lençóis freáticos
existentes na cidade. Esta mudança resultou na saída de algumas indústrias,
mas mesmo assim Poá abriga indústrias de grande porte, dentre as quase 200
instaladas em seu território. Destaque para a fabricante de refratários Ibar
(Indústrias Brasileiras de Artigos Refratários) que se instalou em Poá cinco anos
antes da emancipação do município, a fabricante de cabos elétricos Inducabos,
e a filial brasileira, da multinacional Aunde, que produz tecidos automotivos.
Juntas, a Ibar e a Aunde ocupam quase metade da área de Calmon Viana. O
bairro que se formou entre as duas indústrias foi denominado Vila Ibar.
Comercial: As principais ruas de comércio da cidade são a Rua 26 de
Março e a Avenida 9 de Julho que ficam no Centro, abrigando a maioria das
agências bancárias e “lojas-âncora” da cidade. Existem outros corredores
comerciais como a Avenida Lucas Nogueira Garcez e a Avenida Getúlio Vargas,
entre outras. A estimativa é que existam cerca de 2.000 instalações comerciais.
Serviços: É o setor da economia que é mais presente na cidade. Existem
várias leis de incentivo fiscal, e entre elas, e a que mais atrai empresas do
gênero, é a redução do imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), que
possui alíquota bem abaixo do que na maioria das cidades. Enquanto a sua
vizinha São Paulo (cidade que mais concentra empresa de serviços no Brasil),
cobra alíquota de 5% para a maioria das atividades de serviço, em Poá cobra
alíquota de 2%. São mais de 20.000 prestadores de serviço, entre os quais se
destacam as holdings do Banco Safra (a Safra Leasing, instalada no centro) e
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do Banco Itaú (Itaú Administradora de Consórcios e Banco Itaucard, ambas
instaladas na Vila das Acácias – também na região central) e a filial paulista da
empresa de telemarketing TMKT.
Há ainda atividade hortifrutigranjeira, na pouca área rural que restou do
município depois da disputa de territórios com Suzano nos anos 1950 e 60. O
Turismo recomeçou a ser fomentado agora, no início dos anos 2000. Mesmo
assim o principal evento feito no município, a Expoá, chega a atrair 350.000
pessoas em sete dias.
1.4.4. Produto Interno Bruto
O Produto Interno Bruto é a soma de tudo que foi produzido no país
durante determinado recorte temporal. Estes valores demostram a capacidade
competitiva das economias, sendo municipal, estadual ou nacional, bem como
sua composição setorial.
O PIB per capita de Poá, em 2014, foi de R$ 35.823,49, abaixo da média
paulista que foi R$ 43.544,61, segundo dados da Fundação Seade (2014),
apresentado na Tabela 8.
Tabela 8 - Comparativo do PIB referente a Poá, Região Metropolitana e Estado de São Paulo
Indicares Ano Município RMSP Estado
PIB (em mil reais
correntes) 2014 3.940.620,19 1.022.866.523,43 1.858.196.055,52
PIB per Capita (em
reais correntes) 2014 35.823,49 50.425,04 43.544,61
Participação no PIB
do Estado (Em %) 2014 0,212067 55,046211 100,000000
Fonte: URBATEC, 2018 adaptado de Seade, 2014.
Abaixo podemos ver a base do PIB no município de Poá no período de
2009 a 2014. Os dados adaptados do site IBGE, nos presentam uma grande
queda no ano de 2012 e novamente no ano de 2014, conforme apresentado na
Tabela 19. No ano de 2012, o PIB apresentou queda devido ao baixo
crescimento econômico e do enfraquecimento do real ante o dólar, reflexo do
mercado brasileiro atingido pelos efeitos da falta de investimentos e o baixo
desempenho da indústria.
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Em 2014, contrariando as expectativas do mercado e do Banco Central,
que esperavam uma retração da economia brasileira, o PIB voltou a cair,
revelando uma economia estagnada e com queda de investimento. O resultado
só não foi mais dramático, porque foi influenciado pela nova metodologia
empregada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que
passou a incorporar gastos bélicos e com pesquisa e desenvolvimento para a
conta de investimento, por exemplo.
Tabela 9 - Evolução do PIB de Poá entre 2009 e 2014
Evolução do PIB de Poá entre 2009 e 2014
2009 2010 2011 2012 2013 2014
3.242.733 3.922.732 4.235.312 3.890.601 3.998.234 3.940.620
Fonte: URBATEC, 2018 adaptado de IBGE, 2014.
1.4.5. Educação
Apresentaremos a seguir, dados referentes a educação do município.
Iniciaremos apresentando os dados de Ideb. O Ideb é calculado com base no
aprendizado dos alunos em português e matemática (Prova Brasil) e no fluxo
escolar (taxa de aprovação). Em 2015, os alunos dos anos inicias da rede pública
do município, entre os 4º e 5º anos, tiveram nota média de 6,2, enquanto os
alunos dos 8º e 9º ano, tiveram nota 5,9 no IDEB. Para os alunos da rede
estadual de ensino, dos anos finais, 8º e 9º, essa nota foi de 4.6.
Gráfico 3 - Evolução do Ideb no município de Poá
Fonte: URBATEC, 2018 adaptado de Ideb/Inep, 2015.
2005 2007 2009 2011 2013 2015Nota alcançada 4,3 4,8 5,4 5,6 6,0 6,2Meta 4,3 4,7 5,1 5,3 5,6
4,3
4,8
5,45,6
6,06,2
4,34,7
5,15,3
5,6
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
Evolução do IDEB
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No indicador de fluxo, constatamos que dois a cada 100 alunos foram
reprovados. Abaixo, na Figura 2 temos a evolução histórica das taxas de
aprovação de 2005 a 2015.
Figura 2 - Evolução das taxas de aprovação do Ideb nos anos iniciais
Fonte: Ideb/Inep, 2015.
Na comparação com municípios do mesmo estado, a nota dos alunos dos
anos iniciais colocava este município na posição 306 de 645. Considerando a
nota dos alunos dos anos finais, a posição passava a 295 de 645.
A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 97.6 em
2010. Isso posicionava o município na posição 432 de 645 dentre os municípios
do estado e na posição 2733 de 5570 dentre os municípios do Brasil.
No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de
96,67%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos
frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 90,40%; a proporção de
jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 73,23%; e a
proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de 57,96%.
O município de Poá conta com instituições de ensino administradas pelo
poder público em nível municipal e estadual, e com várias escolas particulares,
que atendem todos os níveis de ensino.
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Segundo a Secretaria de Educação de São Paulo (2016), Poá possui em
sua rede 241 instituições de ensino básico e médio. Além disso, há 14
Instituições de ensino superior.
As instituições de ensino oferecem desde a Educação Infantil até o Ensino
Médio e estão localizadas em diversos bairros do município, oferecendo
oportunidades para os públicos residentes nas diversas áreas da cidade.
De acordo com dados fornecidos pela Prefeitura do município, Poá conta
com 59 instituições de ensino municipal e segundo dados do IBGE, 20 escolas
estaduais, sendo uma escola técnica, que estão listadas, respectivamente, nas
Tabelas 10 e 11.
Tabela 10 - Instituições de Ensino Fundamental Municipal
Instituição de ensino Contatos
COMPLEXO EDUC POAENSE PROF
JOSE ANTONIO BORTOLOZZO
Tel.: 4636-7022
End.: Av. Deputado Nelson Fernandes, nº 230.
Bairro: Cidade Kemel
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL ALIANÇA
BENFEITOR ORLANDO DA COSTA
End.: Rua Guararema, nº 55
Bairro: Calmon Viana.
Tel.: 4639-2757/4636-9906
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL ANTONIA
OBESSO ROSAL
End.: Rua Gardênia, nº 111
Bairro: C. Alvorada
Tel.: 4639-3264
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL ARCELINO
ALEXANDRE DE AQUINO
End.: Rua Pio XII, nº 80
Bairro: Fonte Áurea.
Tel.: 4639-9909
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL DEBORA
PEREIRA
End.: Rua Flor do Campo, nº 131
Bairro: Conj. Alvorada.
Tel.: 4636-1559
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL FLAVIA GANEO
End.: Rua Dona Clotilde, nº 71
Bairro: Vila Amélia
Tel.: 4639-4339
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL JULIA
MONTEIRO GARCIA
End.: Rua Mongaguá, nº 433
Bairro: Vila General
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Tel.: 4639-0345
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL LIDIA
APARECIDA DA COSTA BARRENTO
End.: Rua José Lopes Mohor S/N –
Bairro: Calmon Viana
Tel.: 4634-1658
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL MARIA DO
CARMO ALVES
End.: Rua Alvorada, nº 80
Bairro: Vila Jaú
Tel.: 4639-9177/4639-9289
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL MARIA
UMBELINA NUNES PROVISOR
End.: Rua Jorge Tibiriçá S/Nº
Bairro: Jd Santa Helena
Tel.: 4638-3708
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL MUNICIPAL
CAROLINE GONZALES DE FREITAS
End.: Rua José Hernandes, nº 44
Bairro: Vila Açoreana
Tel.: 4380-0305
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL MUNICIPAL
ESTUDANTE DOUGLAS AURELIO
COQUE CARRARE
End.: Rua Pe. Eustáquio, nº 132
Bairro: Centro
Tel.: 4380-2031
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL MUNICIPAL
PROFA MARIA APARECIDA PIRES
End.: Rua Vicente Guida, nº 126
Bairro: Centro
Tel.: 4380-2046
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL MUNICIPAL
PROFA WANDERLY DE CASTRO
CORDEIRO
Rua Irmãos Romero, nº 42
Bairro: Jardim Medina
Tel.: 4380-0510
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL MUNICIPAL
VEREADOR ANTONIO MASSA
End.: Rua Primeiro Sgt Leite de Godoy, nº 22
Bairro: Vila Jade
Tel.: 4638-1113
CRECHE MUNICIPAL NEUSA GOMES
PEREIRA
End.: Rua Sebastião Almeida, nº 55
Bairro: Nova Poá.
Tel.: 4634-2831 / 4636-9489 orelhão
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL NICOLAS
ALEXANDRE RIBEIRO VIEIRA
End.: Estrada do Espírito Santo, nº 200
Bairro: São José
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Tel.: 4638-8893/ 4380-2165
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL PROFA
CARMEM SILVIA MARQUES SANTOS
End.: Rua Hermógenes La Regina, nº 205
Bairro: Centro
Tel.: 4634-1274
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL PROFA SUZETE
BESÁGIO RUIZ
End.: Av. Vital Brasil, nº 687
Bairro: Centro
Tel.: 4639-4684
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL PROFA
THEREZA FELIPPE
End.: Rua Deocasta Aguilera, nº 215
Bairro: Jd. Medina
Tel.: 4634-2762/9559-5666
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL TANIA LIMA DE
AZEVEDO AMORIM
End.: Rua Dom Manoel, nº 370
Tel.: 4639-3627/4636-9377
E-mail: [email protected]
CRECHE MUNICIPAL WALDOMIRO
FLORETTO
End.: Rua Alfredo Mauricio Varella, nº 150
Tel.: 9.4789-2182/ 4380-/2032
E-mail: [email protected]
EMEB ANA MARIA GUERRA GUIDA
End.: Rua Alfredo Diniz, S/N
Bairro: Calmon Viana
Cep 08560-580
Tel.: 4639-1913 / 4636-9401
E-mail:
br
EMEB ANTONIA MELLO REGIANI
Tel.: 4638-5342
End.: Rua Clemente Cunha Ferreira, S/N·.
Bairro: Vila Perracine
E-mail: [email protected]
EMEB ANTONIA RODRIGUES
SALMERON
End.: R: Visconde Do Rio Branco, nº 55
Bairro: Perracine
Tel.: 4638-8006
E-mail: [email protected]
EMEB ANTONIETA MARIA FONSECA
Tel.: 4639-2270
End.: Rua Maria Eugênia Aguilar, nº 180
Bairro: Vila Perracine
E-mail: [email protected]
EMEB BENEDITO RUFINO LOPES End.: Rua Dobrada, nº 35
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Página | 58
Bairro: Jd. São José
Tel. 4636-4560 / 4636-9989
EMEB CLAUDIO LEONEL JUSTO
Tel.: 4638-4853/4636-9629
End.: Dr. Prudente de Morais, nº 90
Bairro: Vila Júlia
E-mail: [email protected]
EMEB DR JOAO PEDRO DE ALMEIDA
Tel.: 4634-2825
End.: Rua Jorge Tomé, nº 181
Bairro: Jd. São José
E-mail: [email protected]
EMEB EDISON ALVES DE OLIVEIRA
Tel.: 4638-7272
End.: Rua Lilia,nº 500
Bairro: Calmon Viana
E-mail: [email protected]
EMEB ESTANCIA HIDROMINERAL DE
POA
Tel.: 4636-6544/4638-4654
End.: Rua Padre Simon Switzar, nº 117.
Bairro: Centro
E-mail: [email protected]
EMEB FRANCISCO FAVA
End.: Rua Dep. Nelson Fernandes, nº 230
Tel.: 4636-7022
E-mail: [email protected]
EMEB GIOVANI VITORIO
DELIBERATO
End.: Avenida Vital Brasil, nº 615
Bairro: Centro
Tel.: 4636-6399
E-mail: [email protected]
EMEB HEITOR GLOEDEN
Tel.: 4636-1204
End.: Rua João Pekny, nº 640
Bairro: Jd. Itamaraty
E-mail: [email protected]
EMEB INTEGRAL ABRIGO BATUÍRA
End.: Rua Porto Ferreira, nº 55
Bairro: Centro
Tel.: 3197-5588
E-mail: [email protected]
EMEB INTEGRAL ANTONIO
FRANCISCO DOS SANTOS
End.: Rua Alfredo Mauricio Varela, nº 100
Bairro: Vila Varela
Tel.: 4636-3311
E-mail: [email protected]
EMEB INTEGRAL PROFA JOSEFINA
COSTA CALDERARO
Tel.: 4638-8558
End.: Rua Ioporanga, nº 150
Bairro: Jd. Selma Helena
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Página | 59
E-mail: [email protected]
EMEB INTEGRAL ROBERTO ELIAS
XIDIEH
Tel.: 4636-8465
End.: Rua Sebastião de Almeida, nº 65
Bairro: Jd. Novo Poá
E-mail: [email protected]
EMEB IZOLINA RIBEIRO PEREIRA
Tel.: 4639-0321
End.: Rua Padre Simon Switzar, nº 100
Bairro: Vila Ruth
E-mail: [email protected]
EMEB JOSE JOAQUIM DE SOUZA
Tel.: 4636-7514
End.: Rua Estado do Espírito Santo, nº 151
Bairro: Jd. Débora
E-mail: [email protected]
EMEB JOVIANO DA SILVA
Tel.: 4638-6900/4636-9303
End.: Rua Brigadeiro Tobias, nº 131
Bairro: Vila Áurea
EMEB MANOEL DA SILVA OLIVEIRA
Tel.: 4638-6043/4636-9524
End.: Av. Deputado Castro de Carvalho, nº
2002
Bairro: Fonte Áurea
E-mail: [email protected]
EMEB MANOEL PETRONILIO DOS
SANTOS
Tel.: 4638-3428/4636-9953
End.: Rua Jorge Tibiriça, nº 301
Bairro: Vila Santa Helena
E-mail: [email protected]
EMEB MARCIO GOMES
End.: Rua Carlos Gomes, nº 119
Bairro: Centro
Tel.: 4639-6574
E-mail: [email protected]
EMEB MARIO ROMERO
Tel.: 4634-1899
End.: Rua Itatiba, nº 131
Bairro: Vila Odete
E-mail: [email protected]
EMEB PADRE EUSTAQUIO
Tel.: 4638-4325
End.: Rua 26 de Março, nº 238
Bairro: Centro
E-mail: [email protected]
EMEB PASTOR JOSE NASCIMENTO
DOS SANTOS
Tel.: 4634-2789
End.: Av. Vital Brasil, nº 870
Bairro: Vila Monteiro
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Página | 60
E-mail: [email protected]
EMEB PROF ANTONIO CARLOS DE
PAULA SOUZA
Tel.: 4639-4869
End.: Rua Paraguai, nº 40
Bairro: Jd. América
E-mail: [email protected]
EMEB PROF CANDIDO JOSE
BALAZAIMA
Tel.: 4638-4856/4636-9357
End.: Av. Vital Brasil, nº 279
Bairro: Vila Açoreana
E-mail: [email protected]
EMEB PROF WALTER DE ALMEIDA
MONTEIRO
Tel.: 4636-0403
End.: Rua Padre Estáquio, nº 1110
Bairro: Vila Arquimedes
E-mail: [email protected]
EMEB PROFA CAROLINA RIBEIRO
Tel.: 4638-2349
End.: Rua Formosa, nº 220
Bairro: Vila Bandeirantes
E-mail: [email protected]
EMEB PROFA CYBELE PAIVA
VALSECCHI
Tel.: 4639-2915
End.: Rua Rancharia, nº 180
Bairro: Jd. Emilia
E-mail: [email protected]
EMEB PROFA EDI GREENFIELD
End.: Rua Pres. Rodrigues Alves, nº 560
Bairro: Jd.Sta.Helena
Tel.: 4636-5862
E-mail: [email protected]
EMEB PROFA ENEIDA COSTA
ASSUNCAO FARABELLO
End.: Rua Tereza, nº 30, Calmon Viana
Tel.: 4636-5839
E-mail: [email protected]
EMEB PROFA SOLANGE DE JESUS
MARTINS
Tel.: 4380-0515
End.: Rua Alfredo Mauricio Varela, nº 41
Bairro: Vila Varela
E-
mail:[email protected]
EMEB PROFA WALKIRIA JANNONI
VIEIRA
Tel.: 4636-6788/4636-9383
End.: Rua Manoel Ambrósio da Silva, S/N
Bairro: Jd. Nova Poá
E-mail: [email protected]
EMEB SUBHI ALEXANDRE MALUF
Tel.: 4636-6170/4636-9244
End.: Rua Batatais, nº 30
Bairro: Jd. Estela
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E-mail: [email protected]
EMEB VEREADOR OSVALDO LEITE
DANTAS
End.: Rua Assis, nº 160
Bairro: Cidade Kemel
Tel.: 4636-4839 / 4636-9456
EMEB WILSON VIEIRA RODRIGUES
Rua Manuel Ambrosio Silva, nº 161
Bairro: Nova Poá-Poá
Tel.: 4636-6088
E-mail: [email protected]
Fonte: URBATEC, 2018 adaptado de Prefeitura de Poá, 2017.
Tabela 11 - Instituições de Ensino da Rede Estadual
Rede de Ensino Nome da Instituição
Estadual - ETEC ETEC DE POÁ
Estadual
AMERICO FRANCO
BATUIRA
BERTHA CORREA E CASTRO DA ROCHA
CEEJA DE POA
CEL JTO A EE JORNALISTA PAULO EDUARDO OLINTHO
REHDER
JORNALISTA PAULO EDUARDO OLINTHO REHDER
MARGARIDA DE CAMILLIS
PADRE EUSTAQUIO
PADRE SIMON SWITZAR
PROFESSOR ELIAS ZUGAIB
PROFESSOR ELISEU JORGE
PROFESSORA BENEDITA GARCIA DA CRUZ
PROFESSORA HELENA LOUREIRO ROSSI
PROFESSORA IVONE DA SILVA DE OLIVEIRA
PROFESSORA LACY LENSKI LOPES
PROFESSORA MARIA APARECIDA FERREIRA
PROFESSORA NANCI CRISTINA DO ESPIRITO SANTO
PROFESSORA SILVIA GAMA BALABEN
PROFESSORA VERA LUCIA TORRES RODRIGUES
AFFONSO
Fonte: URBATEC, 2018, adaptado de Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, 2017.
As instituições de ensino particulares oferecem aos munícipes desde ao
maternal, até o colégio técnico. Segundo dados da Secretaria Estadual de
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Educação, Poá possui 23 unidades escolares particulares, conforme
apresentado na Tabela 12.
Tabela 12 - Instituições de Ensino Particular
Rede de Ensino Nome da Instituição
Particular
CENTRO DE EDUCACAO E CULTURA INFANTIL FRANCISCHINI
CENTRO DE RECREACO INFANTIL MORANGUINHO
CENTRO EDUCACIONAL DELIBERATO
CENTRO EDUCACIONAL SESI 175
CENTRO RECREATIVO INFANTIL A ARCA DE NOE
COLÉGIO ATOS
COLEGIO COOPERATIVISTA DE POA
COLEGIO TECNICO SANTA LUZIA
COLEGIO TECNICO SAO LUCAS
CRECHE LIDIA APARECIDA DA COSTA BARRENTO
CRECHE MARIA UMBELINA NUNES PROVISOR
CRECHE WALDOMIRO FLORETTO
ESCOLA ARCANJO MICAEL WALDORF
ESCOLA DE EDUCACAO ESPECIAL LEONOR BOLSONI
MARQUES DA SILVA
ESCOLA DE EDUCACAO INFANTIL PROJETO EDUCACIONAL
BEM VIVER
ESCOLA DE EDUCACAO INFANTIL REINO DE MADAGASCAR
ESCOLA EDUCACAO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL
CASTELINHO
ESCOLA INFANTIL URSINHO PIM PAO
INSTITUTO EDUCACIONAL AMERICO FRANCO
NUCLEO DE EDUCACAO INFANTIL PYU PYU
NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL ABELHINHA
NUCLEO EDUCACIONAL NECK CID KEMEL
REINO DA GAROTADA DE POA
Fonte: URBATEC, 2018, adaptado de Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, 2017.
As Instituições de ensino cadastradas na base de dados do e-MEC de
Instituições e Cursos de Educação Superior, são as três listadas abaixo,
conforme Tabela 13.
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Tabela 13 - Instituições de Ensino Superior
Instituição de ensino Contato
UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS - UBC End.: Avenida Vital Brasil, nº 63
Bairro: Vila Acoreana
UNIVERSIDADE SANTA CECILIA -
UNISANTA
End.: Avenida Brasil, nº 76
Bairro: Centro
UNIDADE LUTERANA DO BRASIL - ULBRA End.: Rua Porto Pereira, nº 91
Bairro: Centro
Fonte: URBATEC, 2018, adaptado de Ministério da Educação, 2017.
Para finalizar este tópico, apresentamos os seguintes dados copilados do
banco de dados do SEADE e do PNUD/Ipea referentes a educação.
Segundo dados do SEADE (2010), a taxa de analfabetismo da população
de maiores de 15 anos é de 4,2%. Ainda segundo o SEADE, a população de 18
a 24 anos com pelo menos Ensino Médio completo é de 56,45%.
Em 2010, segundo dados do PNUD/Ipea, 91,77% da população de 6 a 17
anos do município estavam cursando o ensino básico regular com até dois anos
de defasagem idade-série. Em 2000 eram 89,84% e, em 1991, 77,40%.
Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 12,66% estavam cursando o ensino
superior em 2010. Em 2000 eram 6,16% e, em 1991, 3,44%.
Caracterizada a infraestrutura educacional, o próximo item dedica-se a
verificar o atendimento na área de saúde, bem como outros aspectos
importantes relacionados à infraestrutura básica do município.
1.4.6. Saúde
De acordo com dados do IBGE (2009, 2014), a taxa de mortalidade infantil
média na cidade é de 13.2 para 1.000 nascidos vivos. As internações devido a
diarreias são de 0.1 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os
municípios do estado, fica nas posições 245 de 645 e 465 de 645,
respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições
são de 2449 de 5570 e 4734 de 5570, respectivamente.
Ainda segundo dados do IBGE (2009), a cidade conta com 21
estabelecimentos de saúde SUS e 06 privados.
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Tabela 14 - Quantidade de Estabelecimentos na área da Saúde
Estabelecimentos de Saúde
Variável Poá São Paulo Brasil
Federais 1 29 950
Estaduais 0 181 1.318
Municipais 20 5.640 49.753
Privados 6 8.365 42.049
Fonte: Urbatec, 2018 adaptado de IBGE, 2009.
Referente ao número de leitos, segundo dados do Ministério da Saúde
(2017), Poá disponibiliza via SUS 35 leitos hospitalares, sendo eles: 27 leitos
clinico/cirúrgico e 8 pediatrias clínica.
O município de Poá conta com um Sistema de Saúde composto por
diversas instituições prestadoras de serviços de saúde, que atendem às
necessidades de dimensões biofísicas e psicossociais da população, assim
apresentadas na Tabela 24:
Tabela 15 - Quantidade de Estabelecimentos de Saúde por tipo
Descrição Total
CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA 14
POLICLINICA 1
HOSPITAL GERAL 1
CONSULTORIO ISOLADO 19
CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE 14
UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO) 4
UNIDADE MOVEL TERRESTRE 1
UNIDADE DE VIGILANCIA EM SAUDE 3
CENTRAL DE GESTAO EM SAUDE 1
CENTRAL DE REGULACAO DO ACESSO 1
TOTAL 59
Fonte: URBATEC, 2018, adaptado de Ministério da Saúde, 2017.
Alguns parâmetros e recomendações técnicas de cobertura assistencial
são estipulados pelo Ministério da Saúde, a partir da Portaria n.º 1101, a fim de
orientar os gestores dos municípios a adequarem as ações de saúde a serem
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desenvolvidas, de forma que toda a população seja assistida. As
recomendações do Ministério são ajustadas de acordo com o contingente
populacional de cada cidade.
As Tabelas a seguir, apresentam as relações dos serviços e das
atividades médico-hospitalares, de caráter público, disponibilizados para o
atendimento da população de Poá.
Tabela 16 - Unidades Básicas de Saúde
Unidade Saúde Endereço
PSF Cidade Kemel Rua Florianópolis – Cidade Kemel
PSF Jardim São Jose Estrada Do Espirito Santo – Jardim
Debora
PSF Jardim Julieta Rua Jaboticabal – Jardim Julieta
PSF Jardim Emília Rua Agua Vermelha – Jardim
Pinheiro
UBS De Vila Jau Rua Inácio Alves Da Silva – Vila Jau
UBS Tito Fuga Rua Maria Helena – Calmon Viana
UBS Calmon Viana Poa Rua Maria Helena – Calmon Viana
Casa Do Adolescente Rua Francisco Romero Ramos
UBS Jardim América Rua Esmeralda – Jardim América
UBS Edvaldo Lupettis Cidade Kemel Rua Florianópolis – Cidade Kemel
UBS Gina Cantanessa Monaco Vila
Amélia De Poá
Rua São Manoel – Vila Amélia
UBS Do Jardim Nova Poá Rua Antônio Bicudo – Jardim Nova
Poá
PSF Vila Varela Rua Alfredo Mauricio Varela – Vil
Varela
PSF Jardim Nova Poá Rua Walter Jose Lambert – Jardim
Nova Poá
PSF Madre Ângela Rua Maria Amélia Dos Santos
UBS Jardim São Jose de Poá Avenida Agua Da Prata – Jardim São
Jose
Fonte: URBATEC, 2018.
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Tabela 17 - Lista de Hospitais
Hospital Endereço
Hospital Municipal Dr. Guido Guida Rua Juparanã, 43 – Jardim Medina
Fonte: URBATEC, 2017.
Conforme apresentado na tabela acima (Tabela 26) o município conta
apenas com um único hospital.
Os dados da tabela 27 são dados comparativos do município com a
Região Metropolitana e do Estado de São Paulo. Demonstram a taxa de
natalidade por mil habitantes, sendo no município de 15.10, taxa de fecundidade,
também por mil mulheres na faixa etária dos 15 aos 49 anos apresentando 52,63,
e as taxas de mortalidade infantil e na infância, sendo de 11,93 por mil nascidos
vivos em ambos. Nos números apresentados quanto a taxa de mortalidade da
população, temos os seguintes números: de 15 a 34 anos, 121,57 por cem mil
habitantes nessa faixa e para população acima de 60 anos, 3.604,36 também
por cem mil habitantes nessa faixa etária. Quanto a gestação, temos os números
de que 67,24% das mães que fizeram o pré-natal, realizaram sete ou mais
consultas e 49,05% realizaram parto cesariano. Quanto aos nascimentos, 9,36%
nasceram abaixo do peso, com menos de 2,5 kg.
Tabela 18 - Estatísticas de Saúde Pública
Estatísticas Vitais e Saúde Município RMSP Estado
Taxa de Natalidade (Por mil habitantes) 15,10 15,72 14,69
Taxa de Fecundidade Geral (Por mil mulheres
entre 15 e 49 anos)
52,63 54,80 52,41
Taxa de Mortalidade Infantil (Por mil nascidos
vivos)
11,93 10,90 10,66
Taxa de Mortalidade na Infância (Por mil
nascidos vivos)
11,93 12,28 12,04
Taxa de Mortalidade da População de 15 a 34
Anos (Por cem mil habitantes nessa faixa
etária)
121,57 117,03 109,44
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Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos
e Mais (Por cem mil habitantes nessa faixa
etária)
3.604,36 3.363,91 3.482,85
Nascidos Vivos de Mães com Menos de 18
Anos (Em %)
5,97 5,93 6,25
Mães que fizeram Sete e Mais Consultas de
Pré-Natal (Em %)
67,24 74,97 77,77
Partos Cesáreos (Em %) 49,05 53,25 59,40
Nascimentos de Baixo Peso (menos de 2,5kg)
(em %)
9,36 9,37 9,15
Gestações Pré-Termo (Em %) 10,66 10,42 10,63
Leitos SUS (Coeficiente por mil habitantes) 0,31 1,13 1,28
Fonte: SEADE, 2015.
Nesse item foi apresentado indicadores sociais correspondentes a Saúde
do município no tange as instituições, a longevidade, mortalidade, fecundidade
e estatísticas vitais.
1.5. INFRAESTRUTURA URBANA
Segundo a Lei 11.445/07, Lei de Saneamento Básico, todas as prefeituras
têm obrigação de elaborar seu Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB).
1.5.1. Abastecimento de Água
O abastecimento de água potável é constituído pelas atividades,
infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água
potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos
de medição. Isso significa a captação em um corpo hídrico superficial ou
subterrâneo, o tratamento, a adução, a reservação e a distribuição até os pontos
de medição. Trata-se de um importante indicador do desenvolvimento de um
país, principalmente pela sua estreita relação com a saúde pública e o meio
ambiente.
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Os serviços de água e esgotos atualmente são de responsabilidade da
SABESP, conforme concessão de 1977.
A Região Metropolitana de São Paulo é abastecida por oito sistemas
produtores de água: Cantareira, Alto Cotia, Baixo Cotia, Guarapiranga, Rio
Grande, Rio Claro, Alto Tietê e Ribeirão da Estiva.
Segundo dados fornecidos pela Sabesp, juntos e em situação de
normalidade climática eles têm a capacidade de produzir mais de 75 mil litros de
água por segundo.
As interligações são feitas por adutoras que transportam água tratada aos
mais de 190 reservatórios setoriais para distribuir o produto aos 20 milhões de
moradores em 4,7 milhões de pontos de consumo.
O complexo que atende o município de Poá é o do Alto Tietê, o sistema
formado pelos rios Tietê, Claro, Paraitinga, Biritiba-Mirim, Jundiaí, Grande, Doce,
Taiaçupeba-Mirim, Taiaçupeba-Açu e Balainho.
O tratamento é realizado na Estação Taiaçupeba e atingem 10 mil litros
por segundo, responsáveis pelo abastecimento de cerca de 3,1 milhões de
pessoas da Zona Leste da capital e dos municípios de Arujá, Itaquaquecetuba,
Ferraz de Vasconcelos, Suzano, Mauá, Mogi das Cruzes, parte de Santo André,
dois bairros de Guarulhos (Pimentas e Bonsucesso), além do próprio município
de Poá.
Conforme dados fornecidos pela SABESP o município de Poá possui
100% de tratamento de água com uma rede que totaliza 283.69 km. O sistema
de abastecimento de água potável de Poá possui 33.006 ligações de água e
apresenta 40.352 economias de água. Conta com um único reservatório e tem
capacidade de 6,500 milhões de litros. A projeção de crescimento populacional
anual de Poá é de 0,99%.
1.5.2. Sistema de Esgoto
O esgotamento sanitário é constituído pelas atividades, infraestruturas e
instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final
adequada dos esgotos, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no
meio ambiente.
Presente no Plano Municipal de Gestão integrada de Resíduos Sólidos
(2015), verificamos que: juntamente com os serviços de abastecimento de água,
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a prestação dos serviços de esgotamento sanitário do município de Poá foi
delegada, por concessão, à SABESP – Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo.
O esgotamento sanitário na Região Metropolitana de São Paulo – RMSP,
em sua área mais conturbada, é feito pelo chamado Sistema Principal, enquanto
que as regiões adjacentes, geralmente periféricas, são atendidas por sistemas
de esgotamento próprios, denominados Sistemas Isolados.
Os Sistemas Isolados, via de regra, correspondem á localidades
periféricas cujos estudos de viabilidade indicaram, como melhor solução a
implantação de um sistema completo, com coleta, afastamento e tratamento dos
esgotos gerados.
Dos 39 municípios que compõem a RMSP, 26 deles, além do município
de São Paulo, contam, integral ou parcialmente, com bacias de esgotamento
sanitário que possuem sistemas Isolados.
O Sistema principal é constituído por 5 (cinco) grandes sistemas de
esgotamento que são: Barueri, ABC, Parque Novo Mundo, São Miguel e Suzano.
O serviço de coleta e tratamento de esgoto do município de Poá é
realizado na Estação de Tratamento de Suzano, sendo que 90% dos domicílios
urbanos têm seus esgotos coletados, afastados e tratados. O sistema possui
244,690 km de redes coletoras de esgoto e 3,803 Km de rede para afastamento
dos esgotos até a estação de tratamento de Suzano.
No município são 31,331 ligações de esgoto e 38.370 economias de
esgoto, conforme dados apresentados pela Sabesp.
A Estação de Tratamento de Esgotos de Suzano, localizada no município
de Suzano, a sudeste de São Paulo, além de atender Poá, atende ainda os
municípios de Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba e Ferraz de
Vasconcelos. Entrou em operação no dia 15 maio de 1982, e atualmente
beneficia mais de 720 mil habitantes daquela região.
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
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Figura 3 - Estação de Tratamento de Esgoto Suzano, que atende o município de Poá
Fonte: Sabesp, 2017.
O tratamento realizando na estação é o tratamento biológico por processo
de lodos ativados convencional e em nível secundário, com grau de eficiência de
cerca de 90% de remoção de carga orgânica.
Os esgotos são transportados para a estação, através de um sistema de
esgotamento constituído de coletores-tronco, pelo interceptor ITi-10 e pelo
emissário Guaió, totalizando uma extensão de 28 quilômetros.
1.5.3. Resíduos Sólidos
A empresa Pioneira Saneamento e Limpeza Urbana Ltda. é contratada
pelo município para os serviços de transbordo, transporte e destinação final de
resíduos sólidos urbanos em aterro sanitário. Não há informações sobre a
necessidade de exigência de um Plano de Gerenciamento de Resíduos da
empresa Pioneira Saneamento e Limpeza Urbana Ltda. pela Prefeitura de Poá.
Segundo a empresa Pioneira Saneamento e Limpeza Urbana Ltda., a coleta
atinge 99,9% do município.
Para o serviço de coleta, segundo a Lei Municipal n° 2.873/01, os resíduos
devem estar condicionados em recipientes com volume não superior a 100 litros
e colocados em logradouros com antecedência máxima de seis horas antes do
horário de coleta. Na tabela a seguir, segue o cronograma de coleta de lixo:
Tabela 19 - Cronograma de Coleta de Lixo
Setores Dias de Coleta/Transporte
Área Central Segunda à Domingo
Áreas Periféricas Segunda à Sábado
Fonte: Plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, 2015.
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A média estimada de coleta e destinação de resíduos sólidos
mensalmente para o município é de 2.500 (duas mil e quinhentas) toneladas,
diariamente a conversão corresponde para 83,3 toneladas/dia. Na execução dos
serviços prestados, a empresa vencedora do processo licitatório opera
atualmente no município com uma frota de 06 (seis) caminhões compactadores,
com capacidade para 15 m³ (quinze metros cúbicos), contando ainda com um
caminhão reserva com capacidade de 15m³ (quinze metros cúbicos).
As equipes de trabalho nos serviços de coleta contam com um motorista
e até 04 (quatro) coletores devidamente uniformizados, identificados e providos
de equipamentos de proteção individual (EPI’s) de acordo com as normas
técnicas.
Não há diferenciação de coleta dos resíduos comerciais, já que estes são
coletados juntamente com os resíduos domiciliares. Salvo casos em que, como
descrito na Lei Federal n° 12.305/10, o estabelecimento gere resíduos perigosos
ou resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza,
composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares,
segundo informações da empresa Pioneira Saneamento Ltda.
Os resíduos coletados em Poá são encaminhados diariamente ao Centro
de Disposição de Resíduos (CDR) Pedreira, aterro sanitário localizado na
Estrada Professor Edmundo Hosset, 7.450 - Vila Bela, São Paulo/SP.
No percurso apresentado, a distância entre o município de Poá/SP e o
CDR é de aproximadamente 40 km partindo da Secretaria de Meio Ambiente e
Recursos Naturais, no centro da cidade. Ressalta-se que os resíduos
anteriormente eram encaminhados ao aterro sanitário Pajoan, localizado em
Itaquaquecetuba, interditado em 2011, com distância aproximada de 15 km.
O CDR possui licença de operação (LO), emitida pela CETESB e
registrada sob o n. 29006222, com data de emissão em junho/2013 e validade
até 2015. Com 166 funcionários, o CDR opera diariamente no controle e
recebimento dos resíduos.
Após o encerramento das atividades do aterro CDR Pedreira, ou em caso
de inviabilização do envio de Poá para o mesmo, a tendência é de que o percurso
seja aumentado para regiões mais distantes e, consequentemente, haverá
elevação dos custos de transbordo, transporte e destinação.
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O CDR Pedreira atende, além de Poá, os municípios de Suzano, São
Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Piracaia, Mairiporã, Atibaia, Itaquaquecetuba,
Poá, Santa Isabel e Nazaré Paulista, com o recebimento de resíduos urbanos e
industriais. Há, ainda, uma Central de Biogás para a produção de energia a partir
dos compostos do aterro.
Com objetivo de apresentar a todos os serviços realizados no aterro
sanitário, foi realizada uma visita técnica juntamente aos responsáveis pela
operação e controle do aterro que atualmente opera próximo de sua capacidade
nominal.
Os dados apresentados acima foram copilados do Plano Municipal de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, realizado nos anos 2015 pela empresa
Atlanticus – Soluções Ambientais, conforme relatório IV final.
1.5.4. Energia Elétrica
O serviço de distribuição de energia elétrica na cidade de Poá é realizado
pela empresa Bandeirante Energia.
A EDP Bandeirante atua em 28 municípios do Estado de São Paulo,
abrangendo cerca de 4,5 milhões de habitantes, compreendidos entre 2,5
milhões no Alto Tietê e 2,0 milhões no Vale do Paraíba e Litoral Norte. E também
atende 174 consumidores livres no Estado.
De acordo com o SEADE (2016), o consumo de energia elétrica em 2015
foi de 236.322 MWh, sendo 36.429 MWh por Comércio e Serviços; 78.032 MWh
por Industrias; 79.439 MWh por residências e 71 MWh por Produtores Rurais. A
tensão na cidade é de 220V.
1.5.5. Transporte
O município é servido pelos trens CPTM, através da Linha 11 - Coral,
pelas estações Poá e Calmon Viana, por linhas municipais da empresa Radial
Transporte Coletivo e também por linhas de ônibus intermunicipais da Empresa
Metropolitana de Transportes Urbanos (Consórcio Unileste), que ligam Poá as
cidades de Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das
Cruzes, Santa Isabel, Suzano e São Paulo, por meio do Serviço Comum e
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Seletivo de Ônibus, que têm como destino os Terminais São José, Cidade Kemel
e Ayrton Senna.
Os valores das passagens de ônibus municipal, operada pela empresa
Radial Transporte Coletivo, conforme consta em seu site -
www.radialtransporte.com.br/poa, é de R$ 4,10 e o escolar no valor de R$ 2,05.
Todo o itinerário com rotas e horários pode ser consultado no site.
As Estações da Linha 11-Coral, operada pela CPTM, estão localizadas na
Avenida Brasil, s/nº - Centro e Avenida Brasil, s/nº - Calmon Viana, essa com
integração gratuita com a Linha 12- Safira da CPTM.
1.5.6. Segurança Pública
O município de Poá possui um sistema integrado de prevenção, coação,
justiça, defesa dos direitos, saúde e social, que envolve um conjunto de órgãos
de atuação em nível estadual e municipal. Não se trata de uma unificação, e sim
de instituições diversas e autônomas, em que cada qual cumpre sua
responsabilidade, mas trabalham de forma integrada.
A Tabela 20 mostra a relação dos crimes cometidos/praticados no
município nos anos de 2015 e 2016 de acordo com cada natureza.
Tabela 20 - Dados estatísticos da Segurança Pública de Poá
Natureza 2015 2016
OCORRÊNCIAS DE PORTE DE ENTORPECENTES 32.278 32.873
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES 44.364 45.549
OCORRÊNCIAS DE PORTE ILEGAL DE ARMA 6.570 6.435
Nº DE ARMAS DE FOGO APREENDIDAS 17.635 16.873
Nº DE FLAGRANTES LAVRADOS 110.565 115.380
Nº DE INFRATORES APREENDIDOS EM FLAGRANTE 20.355 21.139
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Nº DE INFRATORES APREENDIDOS POR MANDADO 5.148 5.738
Nº DE PESSOAS PRESAS EM FLAGRANTE 133.045 138.710
Nº DE PESSOAS PRESAS POR MANDADO 58.787 66.117
Nº DE PRISÕES EFETUADAS 163.932 173.024
Nº DE VEÍCULOS RECUPERADOS 88.822 84.125
TOT. DE INQUÉRITOS POLICIAIS INSTAURADOS 402.871 406.737
Fonte: URBATEC, 2018, adaptado de Secretaria de Segurança Pública de SP, 2017.
Dos números, percebemos que apenas as naturezas de: ocorrências de
porte ilegal de armas, número de armas de fogo apreendidas e número de
veículos recuperados, tiveram uma queda nos números. Armas de fogo
apreendidas, flagrantes de tráfico de entorpecentes, prisões efetuadas e
população carcerária são considerados indicadores de atividade policial, pois
tratam de crimes sem vítima e decorrem, diretamente, da ação policial. Sendo
assim, quando há crescimento desses índices, o indicador é positivo, pois
significa que a polícia atuou mais.
Embora a interpretação dos dados deva se dar com prudência, pois são
de um retrato de processo social e notificação de crimes sujeitos a confiabilidade,
e não uma reprodução fiel do universo criminal, uma matéria veicula em 2015
pela Revista Exame, publicada em 13 de setembro de 2016, tendo como base
dados estatísticos da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo
(SSP/SP), divulgou as cidades mais violentas da região metropolitana, em índice
de crimes por habitante, a cidade de Poá ficou em 5º lugar no ranking entre as
grandes cidades da região metropolitana, apresentando uma taxa de 18,51
crimes/10.000 habitantes.
Este reflexo se dá pela falta de investimentos que a cidade apresenta no
quesito segurança pública nos últimos anos. Planejamentos e ações conjuntas
devem ser constantes para que cada vez mais diminuam estes índices e faça
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com que a cidade apresente aos seus moradores e visitantes a sensação de
segurança.
A seguir, apresentaremos os agentes de Segurança Pública que
colaboram no município de Poá.
1.5.6.1. Polícia Civil
§ Posto de Identificação de Poá – Avenida Antônio Massa 195 – Telefone:
(11) 4638-1133
§ Delegacia de Polícia de Poá – Avenida Antônio Massa 195 – Telefone:
(11) 4638-1278
1.5.6.2. Polícia Militar
§ 2ª Cia PM – 32º BPM/M – Poá – Rua Rui Barbosa, 180 – Telefone: 190 /
(11) 4636-2147
1.5.6.3. Corpo de Bombeiros
§ 17º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Mogi das Cruzes – 2º
Subgrupamento de Bombeiros em Suzano - Rua Regina Cabalau
Mendonça, 364 - Jd Japão, Suzano - Telefone: (11) 4748-4329
1.5.6.4. Guarda Civil Municipal
§ Guarda Civil Municipal (GCM) - Rua Monteiro Lobato, nº 170 - Bairro: Vl.
Júlia - Telefone: 153 / (11) 4634-3847
1.5.6.5. Defesa Civil
§ Defesa Civil Municipal - Rua Monteiro Lobato, nº 170 - Bairro:- Vl. Júlia -
Telefone: (11) 4638-9155
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CAPÍTULO 2 – CONTEXTUALIZAÇÃO
Este capítulo tem por intuito levantar algumas definições conceituais
sobre a atividade turística e realizar uma discussão bibliográfica para
contextualizar o desenvolvimento turístico no município de Poá.
2.1. DEFINIÇÕES SOBRE O TURISMO
2.1.1. Definição de Turista
Diz a Organização Mundial de Turismo – OMT (2000) que se entende por
turismo;
As atividades das pessoas durante as suas viagens e estadas fora do seu meio envolvente habitual, num período consecutivo que não ultrapassa um ano, por motivo de lazer, negócios ou outros. Ficam de fora as viagens com o objetivo de exercer uma profissão fora do seu meio envolvente habitual
O turismo do ponto de vista econômico, como refere Licínio Cunha (1997),
abrange todas as deslocações de pessoas, quaisquer que sejam as motivações
que as obriguem ao pagamento de prestações e serviços durante as suas
deslocações, pagamento esse superior ao rendimento que, eventualmente,
aufiram nos locais visitados e a uma permanência temporária fora da sua
residência habitual.
Trata-se assim da transferência espacial de poder de compra originada
pela deslocação de pessoas: os rendimentos obtidos nas áreas de residência
são transferidos pelas pessoas que se deslocam para outros locais onde
procedem à aquisição de bens e serviços. Esta noção, subjacente ao conceito
da OMT, mede essencialmente os impactos economicistas do fenômeno,
deixando de fora questões imateriais referidas por alguns autores como sociais
e culturais.
Licínio Cunha (1997) diz ainda, quanto à definição de turista da OMT, que
ela comporta como elementos principais a deslocação, a residência, a duração
da permanência e a remuneração – a deslocação de uma pessoa de um país
para outro diferente daquele em que tem a sua residência habitual; um motivo
ou uma razão de viagem que não implique o exercício de uma profissão
remunerada; a adoção do conceito de residência por contraposição ao da
nacionalidade (exemplo: um brasileiro morando na França é um turista francês
quando sai desse país).
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Na verdade, o conceito da OMT é o mais comum, sendo, no entanto,
frequente a troca do elemento residência pelo de nacionalidade, para a qual
alertamos.
Outro autor, Mário Baptista (1998), dá-nos uma visão mais completa e
dinâmica desta atividade, referindo:
[...] trata-se da atuação de um indivíduo em viagem cuja decisão foi tomada com base em percepções, interpretações, motivações, restrições e incentivos e representa manifestações, atitudes e atividades, tudo relacionado com fatores psicológicos, educacionais, culturais, étnicos, econômicos, sociais e políticos, viagem essa que envolve uma multiplicidade de agentes institucionais e empresariais desde que o viajante parte até que volta, situação que, por isso, também se estende ao próprio turismo como setor de atividade que, sendo fundamentalmente econômica, tem igualmente significados, implicações, relações e incidências sociais, culturais e ambientais.
Este autor introduz o turista enquanto ser social, os agentes envolvidos
na oferta e uma atividade que, para além de resultados econômicos, produz
outros impactos.
Poderíamos dizer que, por meio desta segunda definição, ficamos mais
perto do atual conceito de produto multiatributo, isto é, um produto composto em
que é necessária a cooperação de vários intervenientes para o preenchimento
de todo o percurso de consumo do turista.
Das definições apresentadas fica assim o entendimento de que o lazer,
num sentido que ultrapassa o conceito de “tempo livre”, é uma das possíveis
motivações para a viagem, e para os negócios (meeting industry) e outras. Deste
modo, fica esclarecida a confusão comum de que o turismo é sinónimo de lazer.
Todas as deslocações para fora da nossa área normal de residência, seja por
que motivo for, com pernoita, é turismo!
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Figura 4 - Definição de Turista Segundo a OMT
Fonte: OMT, 1994.
2.1.2. Definição de Destino Turístico
Segundo Reinaldo Dias e Maurício Cassar (2006), o destino turístico deve
ser compreendido como um conjunto que contém várias organizações e
indivíduos que colaboram e competem na oferta de uma variedade de produtos
e serviços ao turista. É o suporte principal da atividade turística, pois compreende
um conjunto de recursos, entre outros os naturais, as infraestruturas, os diversos
serviços oferecidos aos turistas e a própria cultura dos habitantes.
Por outro lado, refere a OMT (2000) que o destino turístico é um espaço
físico no qual um visitante permanece pelo menos uma noite. Inclui produtos
turísticos como serviços de apoio e atrações, bem como recursos turísticos ao
alcance de uma viagem com regresso no mesmo dia. Possui fronteiras físicas e
administrativas bem definidas para a sua gestão, imagens e percepções que
configuram uma competitividade de mercado.
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Licínio Cunha (2006), afirma que o destino pode ser visto sob duas
ópticas: como forma de identificação do local visitado ou como um espaço
territorial onde se desenvolve um complexo de inter-relações que garantem a
existência de fatores de atração, bem como o processo de produção e consumo
com vista a satisfazer necessidades turísticas.
Refere ainda que o espaço territorial fica sujeito a transformações que dão
origem a novas relações, modificam as suas características e fazem nascer
novas atividades de que resulta uma nova estruturação espacial; aí se concentra
uma constelação de atrações e serviços que garantem a produção turística
diversificada, com elementos espaciais, administrativos e produtivos. Com base
no referido por Kotler (2002), temos como componentes essenciais do destino
turístico as seguintes:
• Recursos turísticos – conjunto de elementos naturais, culturais,
artísticos, históricos ou tecnológicos que geram uma atração turística;
• Infraestruturas – conjunto de construções e equipamentos
exigidos pelo desenvolvimento de atividades humanas dos residentes e
visitantes no local, bem como pelas que resultam das relações desse local com
o exterior;
• Equipamentos e Atrativos – conjunto de facilidades necessárias
para acomodar, manter e ocupar os tempos livres dos turistas, tais como meios
de hospedagem, serviços de gastronomia, animação, centros de congressos,
comércio, transportes locais e outros serviços;
• Acolhimento e cultura – o espírito, as atitudes e os
comportamentos existentes em relação aos visitantes, bem como as
manifestações culturais;
• Acessibilidades – os meios de transporte externos, incluindo os
serviços e respectivas tarifas.
2.1.3. Definição de Produto Turístico
Albino Silva (1998) define, que o produto turístico integra tudo que o
cliente utiliza e consome desde que sai de casa até ao momento em que retorna,
no caso de uma viagem. Não é apenas entendido como um lugar no avião ou
uma cama no hotel ou mesmo uma visita a um museu ou um banho na praia,
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mas sim um pacote que inclui recursos naturais (clima, paisagem, relevo, flora,
fauna, recursos hidrográficos, etc.), culturais (hábitos, costumes e tradições da
população) e recursos construídos pelo homem (históricos, culturais, religiosos,
estruturas de acolhimento e alojamento, equipamentos esportivos e de
animação, meios de acesso e facilidade de transporte e infraestruturas).
A totalidade daquilo que é usufruído numa viagem é a experiência vivida
pelo turista, ou seja, o produto turístico. E deve ser vivido com emoção, pois é
essa a forma de o turista ficar realmente satisfeito.
Na verdade, o produto turístico recorre aos elementos disponíveis no
destino turístico já estruturado, por forma a constituir uma proposta de consumo
a apresentar ao consumidor final.
Normalmente, os produtos surgem associados ou classificados, tendo
subjacente um fator de atração ou uma motivação principal, associado a uma
série de outros elementos ou motivações secundárias, o que se aproxima do já
referido conceito de produto composto ou produto turístico.
2.1.4. Processo de Escolha de um Produto Turístico
A classificação do que motiva um turista a visitar um país, um estado ou
uma cidade é de importância fundamental para a segmentação do mercado e o
posterior desenvolvimento dos produtos.
No entanto, esta classificação não é universal. Assim, segundo a OMT, a
motivação pode classificar-se segundo:
• Férias e lazer;
• Visita a familiares e amigos;
• Negócios e motivos profissionais;
• Tratamento médico;
• Religiosa/peregrinação;
• Outros aspectos.
Segundo a European Travel Commission (ETC), esta motivação deve ser
classificada em:
• viagens de lazer – só férias, visita a eventos, férias combinadas
com visitas a familiares e amigos;
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• outras de lazer – só visitas a familiares e amigos, motivos de saúde,
religiosas/peregrinação, outras;
• viagens de negócios – negócios tradicionais, conferências
,congressos, seminários, exibições, feiras, incentivos e outras.
As duas fontes acima referidas são das mais importantes e não atingiram
ainda um conveniente grau de homogeneidade. Contudo, recomendamos a
adoção da classificação da OMT, uma vez que nos permitirá estabelecer uma
análise comparativa a nível mundial e apresenta uma maior consistência,
possibilitando a análise de séries cronológicas.
Nota-se ainda que os canais de distribuição segmentam os seus clientes
e o mercado de acordo com a tipologia de motivações ou de produtos que
procuram, sendo esta uma classificação diferente das apresentadas. Esta
deverá ser analisada com particular interesse pois permite um alinhamento
robusto com os desejos e necessidades do consumidor final e dos parceiros
fundamentais, a quem queremos, ou através de quem queremos, vender.
O Ministério do Turismo por meio da Portaria 112 de 2013, anexo 01 deste
documento, define alguns segmentos turísticos nacionais;
a) Turismo Social;
b) Ecoturismo;
c) Turismo Cultural;
d) Turismo Religioso;
e) Turismo de Estudos e de Intercâmbio;
f) Turismo de Esportes;
g) Turismo de Pesca;
h) Turismo Náutico;
i) Turismo de Aventura;
j) Turismo de Sol e Praia;
k) Turismo de Negócios e Eventos;
l) Turismo Rural;
m) Turismo de Saúde;
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2.2. CONTEXTUALIZAÇÃO DE POÁ
A contextualização de Poá tem por objetivo delimitar e apresentar os itens
que influenciam diretamente no desenvolvimento da atividade turística no
município, sendo sua Atratividade, as informações sobre o Trade Turístico
municipal, a Infraestrutura Básica e Turística do Município e as estratégias de
comunicação adotadas.
2.2.1. Atratividade de Poá
Tabela 21 - Atrativos de Poá
Tipo de
Atrativo Atrativo Breve Descritivo
Natural Fonte Áurea
Localizada no Estado de São Paulo, a Água Poá com sede na Estância Hidromineral de Poá, destaca-se pela sua excelente localização, próximo do maior centro de negócios do País, a 45 km, com fácil acesso pela Rodovia Airton Senna, e vem, desde 1956, fornecendo água mineral, cuja qualidade tem reconhecimento internacional. A água mineral Poá, oriunda da Fonte Áurea, é a melhor água radioativa do Brasil, com eficiência na cura de moléstias gastrointestinais e hepáticas, doenças das vias urinárias, além de ser indicada na cura de males reumáticos e doenças da pele.
Natural Fonte Primavera
A Empresa de Mineração Aquífero Guarani é detentora da marca de água mineral natural Natureza de Poá, conhecida no mercado há 25 anos. A companhia está localizada na Estância Hidromineral de Poá, dentro da Região Metropolitana de São Paulo, a cerca de 37 quilômetros da capital paulista. E fornece a água Natureza de Poá para consumo em garrafões de 10 e 20 litros com um alto nível de qualidade, garantindo assim, sua pureza e sua riqueza natural. A empresa já ganha pontos em eficiência e abundância por sua localização. Poá é uma das estâncias hidrominerais do estado que pertencem ao Circuito de Águas Pré-Cambriano Paulista, com os melhores níveis de radioatividade na fonte do país. O município também faz parte do Circuito de Águas Nascentes, uma área de proteção ambiental e de mananciais, com fauna e flora remanescentes da Mata Atlântica. Outro grande trunfo da empresa é extrair sua água da Fonte Primavera, com ricas propriedades naturais, dispondo de um poço semiartesiano, com profundidade de 150 metros, que capta a água diretamente da proximidade de rochas
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subterrâneas, tornando-a menos sujeita à contaminação dos lençóis freáticos (água da chuva acumulada no solo).
Natural Água Poá
Destaca-se o fato de que o fator determinante que permitiu que o município de Poá fosse elevado à condição de Estância Hidromineral, em 20 de maio de 1970, foi exatamente o valor da Água Mineral da Fonte Áurea, avaliado pela excelente qualidade, aliado ao alto teor de radioatividade da água e suas qualidades fisioterápicas.
Natural Chácara Florestan Fernandes
Antiga residência do famoso escritor Florestan Fernandes, 50.000m² com divisão em prédios administrativos onde hoje funciona a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Poá, mata virgem (dotada de trilhas) e partes voltadas a educação ambiental (horta, pomar, viveiro, compostagem, nascente, etc.). Os escoteiros também utilização o espaço.
Cultural Casa da Estação
Com belas obras, o Centro Cultural Casa da Estação mostra ao público trabalhos de artistas locais e de outros municípios em exposições esporádicas de pinturas, esculturas, brinquedos artesanais, grafites, entre outras. Hoje no local funciona diariamente a biblioteca municipal. Local este que receber o nome de Casa da Estação por sua proximidade e história interligada, o local já foi casa do diretor da estação de trem Poá, e pertencente ao patrimônio ferroviário paulista.
Cultural Praça dos Expedicionários
A Praça dos Expedicionários foi desenvolvida para abrigar o monumento em homenagem aos pracinhas poaenses que lutaram na Segunda Guerra Mundial: - Alberto Rossi, - Américo Amado, - Dante Spinell, - Gentil G. Moreira, - Izaltino Sulino, - Joviano F. Prado, - Joaquim Puertas, - Luiz G. Francisquini, - Mário G. Ferreira, - Oscar F. dos Santos, - Vicenti Massulli, - Washington O. Santos, - Tenente Mário Galdino, - Benedito S. Martins, - José Benedito Aranha, - Cid França, - Oscar Ferreira Durval, - Barboza Francisco Rodrigues Lopes.
Cultural Praça do Relógio
A Praça do Relógio foi inaugurada em 1 de maio de 1958, o relógio de Poá servia para os usuários da Central do Brasil se orientarem sobre os horários dos trens para São Paulo e para Mogi das Cruzes. Com o projeto de Emílio Cerletti, o relógio de Poá é considerado um dos mais raros do mundo, por ter um mostrador de três faces e o uso diferenciado do número 4, em algarismos romanos. No lugar do IV, usou-se IIII.
Cultural Casa do Artesão “Agnei Pires”
A cidade de Poá conta com um espaço que veio contribuir para solidificar ainda mais o turismo no município, a Casa do Artesão, localizada na Praça da Bíblia, na região central. Equipamento que beneficia os artesãos da cidade e ainda funciona como Centro de Apoio ao Turista. A Casa do Artesão abriga os profissionais de artesanato do Município e recebeu o nome do
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saudoso artesão e 1º presidente da Associação dos Artesãos de Poá, Agnei Pires. Inaugurada em outubro de 2015, a casa abriga 54 artesãs que expõe seus trabalhos em dias alternados durante a semana. O local ainda receber Feiras de artesanato e workshops diversos.
Cultural Espaço Cultural Opereta
Com 22 anos de atuação no município de Poá, o Espaço Cultural Opereta é mantido pela Associação Cultural Opereta que visa atividades de difusão da cultura com preços acessíveis e por meio da realização de espetáculos e cursos e oficinas culturais, como por exemplo: artes cênicas, música, dramaturgia, design para espetáculos, cenografia, sonoplastia, iluminação, figurino e adereços. O espaço ainda é disponibilizado para realização de workshops e para a realização da mostra de artes cênicas bienal, que ocorre em vários pontos da cidade, onde grupos nacionais e internacionais participam. A Associação ainda realiza o maior evento religioso: Passos da Paixão: 18 anos de apresentação, público de cerca de 15.000 pessoas, toda sexta santa, englobando a comunidade da cidade e região no elenco.
Cultural Paço Municipal Prédio do Paço Municipal de Poá, prédio histórico, com alto valor arquitetônico.
Cultural Praça Padre Eustáquio
Praça com monumento em homenagem à Padre Eustáquio. Nascido na Holanda, em 1890, veio para o Brasil como missionário e foi religioso da Congregação dos Sagrados Corações e pároco nas cidades de Romaria (MG), Poá (SP), Ibiá (MG) e Belo Horizonte (MG), onde morreu no dia 30 de agosto de 1943. A beatificação foi decidida depois de uma cura considerada milagrosa e atribuída à intercessão de Padre Eustáquio.
Cultural Obelisco Praça com monumento em forma de pirâmide, em homenagem aos abolicionistas e republicanos.
Cultural EMEB Padre Eustáquio
Pouco antes de 1900, o número de crianças em Poá já era alto, criando a necessidade de uma escola primária. Foi então que o governador do Estado de São Paulo, Bernardino de Campos, criou a Escola Pública de Poá, através da lei nº 101, de 24 de setembro de 1892. Localizada inicialmente na conhecida “Casa Francesa”, na rua paralela à estrada de ferro e próxima ao prédio de propriedade da Prefeitura, funcionou no local por alguns anos, passando mais tarde a ocupar o prédio na Rua 26 de março, no abrigo Batuíra com o nome de “Escolas Reunidas de Poá”. Posteriormente, deixando o prédio do Batuíra, as instalações foram para o Grupo Escolar de Poá, prédio que abrigou o “Grupo Padre Eustáquio” na rua 26 de março, onde está atualmente uma escola infantil municipal.
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Religioso Gruta Santa Helena
Localizada no bairro que leva o seu nome, a Gruta Santa Helena foi descoberta pelos próprios moradores, que viram brotar da terra uma água límpida e cristalina. Atualmente, a gruta é cuidada e mantida por um grupo de moradores que fazem o trabalho de limpeza e jardinagem do local em volta da nascente.
Religioso Capela Imperial
Construída em 1970, a Capela Imperial, como foi denominada na época, tinha como principal objetivo abrigar viajantes da cidade de São Paulo, que tinham como destino a cidade de Santos, Vale do Paraíba e também a capital do Brasil, que na época era o Rio de Janeiro. Entre os principais viajantes, que se abrigavam nesta capela, estava o imperador Dom Pedro I, por isso a pequena igreja leva o nome de Capela Imperial, assim como a estrada em que ele percorreu na cidade de Poá.
Religioso Paróquia Nossa Senhora de Lourdes
Matriz da cidade de Poá, tendo como padroeira Nossa Senhora de Lourdes, local que abriga muita peregrinação devido ao fato da missa de bênçãos à água, tradicional na cidade desde a época do icônico Padre Eustáquio.
Religioso Gruta Nossa Senhora de Lourdes
Local inserido dentro da propriedade da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes, o local foi construído pelo próprio Padre Eustáquio e inaugurada em 19 de março de 1939. Atualmente passou por reforma.
Religioso Paróquia Nossa Senhora Aparecida
Igreja realiza eventos e atrai pessoas de outras cidades, como nas celebrações da Páscoa, Natal, Corpus Christi, Dia de Nossa Senhora Aparecida, entre outros.
Religioso Igreja Nossa Senhora de Fátima
Igreja realiza eventos e atrai pessoas de outras cidades. No dia 30 de dezembro de 1962, foi instalada a Diocese de Mogi das Cruzes e a tomada de posse do Excelentíssimo Reverendo Dom Paulo Rolim Loureiro. À frente da nova Diocese, deu continuidade aos trabalhos já iniciados quando bispo auxiliar em São Paulo. Dentre os trabalhos, a instalação de várias novas paróquias, entre elas a Nossa Senhora de Fátima em Calmon Viana, em 25 de janeiro de 1975.
Religioso Museu Padre Eustáquio
Anexo à Igreja Matriz possui visitação monitorada de duas maneiras: - Completa: Visitação à Igreja, Gruta de Nossa Senhora de Lourdes e Museu, 45 minutos de duração, grupos de 25 pessoas no máximo, com a presença de 2 monitores por grupo realizando o levantamento histórico e prestação de informações sobre os locais, podendo haver 3 grupos simultâneos. - Resumida: Visitação apenas ao museu, com síntese de todas as informações dos 3 ambientes, duração média de 30 minutos, grupos de 25 pessoas no máximo, com a presença de 2 monitores por grupo realizando
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o levantamento histórico e prestação de informações sobre os locais. Hoje são 11 monitores voluntários, sendo que há a intenção de promover outros cursos de capacitação para formar mais monitores de modo que o museu consiga ficar aberta durante os dias para a visitação. Durante os eventos e o da missa em louvor ao padre Eustáquio a procura pela visitação é maior.
Religioso Capela Santo Antônio Rezas de terço todas às segundas 15:00. Capela Histórica do município, localizada em uma praça próxima à região central.
Turismo Social Reino da Garotada
Organização social em prol da população em estado de vulnerabilidade, possui creche e educação infantil, serviço de convivência social, cursos em parceria com o senai e prefeitura, como os cursos de Pães e confeitaria, tapeçaria, marcenaria, instalações elétricas, costura, mecânica, fotografia, vídeo, além de ser um ponto de cultura.
Turismo Social Aldeia Infantis SOS Brasil
Organização social em prol da população em estado de vulnerabilidade, reestruturando o museu das aldeias infantis, pensamento do gestor para realizar oficinas culturais (hortas, ecoconstruções, culinária, artes e atividades diversas no espaço para colaborar com a arrecadação da organização. Já realiza visitas monitoradas e outras atividades por meio de agendamento. Geralmente são ações sociais de empresas e dos doadores do projeto.
Turismo Social Batuíra Serviço Social Organização social em prol de famílias em situação de vulnerabilidade.
Turismo de Pesca Pesqueiro Roda Viva
Pesqueiro bem organizado, pesca livre por preço do kg da espécie do peixe. Atualmente 80% de seu fluxo de clientes é de fora de Poá.
Turismo de Pesca Pesqueiro Estância
Venda de isca, ceva, massas e materiais de pesca, Aluguel de vara R$ 5,00 o dia todo. Pesque pague bem organizado, paga-se o kg do peixe pescado, ou pesca esportiva R$ 15,00 o dia todo com a soltura do peixe. Restaurante amplo e bem organizado.
Manifestações Culturais / Eventos
EXPOÁ
A Exposição de Orquídeas e Plantas Ornamentais, a Expoá, foi instituída pela Prefeitura de Poá, através de decreto, em 22 de julho de 1970, em virtude das condições climáticas para o cultivo das orquídeas e de uma considerável quantidade de orquidófilos existentes em Poá. Nos anos que se seguiram, a Expoá ganhou destaque no calendário turístico divulgado pela EMBRATUR e ganhou fama nacional. Atualmente, cerca de 200 mil pessoas visitam a feira, que acontece sempre no mês de setembro.
Manifestações Culturais / Eventos
Passos da Paixão
A produção do Passos da Paixão é uma realização da Associação Cultural Opereta. A atividade faz parte do Calendário Turístico do Estado de São Paulo. O espetáculo é sempre apresentado na noite da Sexta-Feira Santa, durante a Semana Santa. A atividade conta
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com diversos atores e grande equipe, que se dividem em várias funções, que vão desde a elaboração do texto cênico até a montagem dos adereços que vão compor o figurino das personagens.
Manifestações Culturais / Eventos
Celebração de Corpus Christi
A Igreja Católica celebra o Corpus Christi, que
lembra a instituição da Eucaristia. Em Poá, a
programação da atividade conta com
procissão, confecção de tapete com a
participação de escolas do município e missa
que envolve a comunidade. A data é o único dia
do ano em que o Santíssimo Sacramento é
levado em procissão pelas ruas, enquanto os
fiéis louvam.
Manifestações Culturais / Eventos
Festa do Divino
A Festa do Divino Espírito Santo é uma festividade tradicional de Poá, instituída no ano de 2010 pelo Padre Antonio Carlos Fernandes. Daí em diante o interesse pelo evento aumenta a cada ano e revigora-se com o apoio das famílias locais. Os festejos incluem cortejo com participantes em trajes de gala alvorada, missa e espetáculo de fogos de artifício. As comemorações se estendem por dez dias, em fins de maio, com desfecho no domingo de Pentecostes.
Manifestações Culturais / Eventos
Expo Hispânica
A Expo Hispânica é uma festa com atividades, gastronomia e outros elementos da cultura espanhola, realizada na Praça de Eventos Lucília Gomes Felippe. O objetivo é trazer representantes dos consulados e de outros segmentos para que os visitantes tenham contato com a cultura hispânica. O evento conta ainda com encontro de negócios e intercâmbio com as câmaras de comércio, com foco em atrair novos investimentos.
Manifestações Culturais / Eventos
Dia do Rock
Dede 2007, com aprovação de Lei, o Dia do Rock faz parte oficialmente do calendário de eventos de Poá. Vários artistas e bandas covers participam do evento. Enaltecendo ainda mais essa celebração dos fãs e mestres do bom rock ‘n’ roll, cada ano bandas da cidade vêm se destacando e fazendo apresentações com mais qualidade, assim revelando artistas do município no universo musical.
Fonte: Urbatec, 2018
2.2.3. Serviços de Alimentação em Poá
Tabela 22 - Serviços de Alimentação de Poá
Serviços de Alimentação
Item Tipo de Estabelecimento
Rose Festas Restaurante e Buffet
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O Caldeirão Restaurante I Restaurante
Sushi Poá Restaurante
Restaurante Dona Alice Restaurante
Rock’n Road Burger Hamburgueria
Oficina de Cerveja Lanchonete e Restaurante Lanchonete e Restaurante
Container Beer Restaurante e Pizzaria
Babbo Giovanni Pizzaria
Barrigucho Salgados Lanchonete e Pizzaria
AOP Restaurante e Pizzaria
Doce Magia Doceria
O Caldeirão Restaurante II Restaurante
Padaria Chips Padaria e Lanchonete
Mc Donald’s Fast Food
Subway Fast Food
Sodiê Doces Doceria
Maná Caiçara Restaurante
Família Sampaio Restaurante
Restaurante Belos Caldos Restaurante
Temaki Mania Sushi Restaurante
The Toutas Burguer Hamburgueria
Restaurante e Pizzaria Hula Gula Restaurante e Pizzaria
Restaurante Don Gonçalves Restaurante
Pizzaria e Restaurante Califórnia Restaurante e Pizzaria
Catedral do Vinho Lanchonete
Planet Plaza – Art na Cozinha Restaurante
Di Luigi Massas Artesanais Restaurante
Casa Mix Grill Restaurante
Restaurante e Temakeria Sabor Brasil Restaurante
Bruxellas Waffleria Doceria
Fonte: Urbatec, 2018
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Gráfico 4 - Dimensificação dos Serviços de Alimentação
Fonte: Urbatec, 2018
2.2.4. Infraestrutura Turística de Poá
Tabela 23 - Infraestrutura Turística de Poá
Infraestrutura Turística
Item Situação
Segurança
O município de Poá possui um sistema integrado de prevenção, coação, justiça, defesa dos direitos, saúde e social, que envolve um conjunto de órgãos de atuação em nível estadual e municipal. Não se trata de uma unificação, e sim de instituições diversas e autônomas, em que cada qual cumpre sua responsabilidade, mas trabalham de forma integrada. Os equipamentos de segurança disponíveis no município são: Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Guarda Civil Municipal
Mobiliário Urbano
No município de Poá, vê-se a necessidade de disponibilizar e padronizar os mobiliários urbanos em maior quantidade na malha urbana. O município possui poucos bancos e lixeiras no decorrer das vias, o que mais se encontra, são mobiliários nas praças da cidade semi-padronizados.
Sinalização Turística
É fundamental, para qualquer município que deseja desenvolver o turismo, possuir a infraestrutura básica que possibilite a acessibilidade. Poá necessita de uma readequação da sinalização, indicando os atrativos, trade e equipamentos, e nos principais acessos ao município.
Transporte O terminal rodoviário não possui estrutura coberta, sanitários feminino e masculino,
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Restaurante Lanchonete Pizzaria Doceria Fast Food Padaria Hamburgueria
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sanitários acessíveis, espaço para venda de passagens e lanchonete. O município é servido pelos trens CPTM, através da Linha 11 - Coral, pelas estações Poá e Calmon Viana, por linhas municipais da empresa Radial Transporte Coletivo e também por linhas de ônibus intermunicipais da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (Consórcio Unileste), que ligam Poá as cidades de Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Santa Isabel, Suzano e São Paulo, por meio do Serviço Comum e Seletivo de Ônibus, que têm como destino os Terminais São José, Cidade Kemel e Ayrton Senna.
Fonte: Urbatec, 2018
2.2.5. Estratégias de Comunicação de Poá
Tabela 24 - Estratégia de Comunicação de Poá
Comunicação
Item Situação
Site Institucional
Observando a Home Page da cidade de Poá, verifica-se que a mesma não tem o intuito de promover ou de divulgar o município de Poá turisticamente, sendo um portal para questões de ordem pública prioritariamente. A Home Page não possui informações sobre os atrativos, hotéis e outros serviços participantes do trade turístico.
Material Gráfico Possui folder informativo dos principais atrativos turísticos e manifestações culturais do município.
Páginas nas Redes Sociais
Observando a Fanpage da Prefeitura Municipal de Poá, nota-se que a mesma tem por objetivo informar a população sobre acontecimentos do município e de ações do poder público municipal, não tendo o caráter de divulgação ou promoção turística.
Blog Não possui
Painéis Luminosos, Busdoor,
Indoor, Placas Não possui
Vídeo Institucional Não possui
Fonte: Urbatec, 2018
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CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA
Esta etapa de trabalho teve como base o diagnóstico, a análise dos
segmentos turísticos potenciais e atuais e a proposição de eixos potenciais com
a elaboração dos Planos; de gestão ambiental, de ação em infraestrutura, e de
ações institucionais. As ações foram agrupadas de acordo com cinco
componentes do Regulamento Operacional do Programa PRODETUR Nacional.
Cabe ressaltar que neste documento estão indicadas todas as ações
consideradas necessárias para a implementação do Plano de Desenvolvimento
Estratégico do Turismo Local.
A elaboração das estratégias para o Plano de Ações adotou como
referência a metodologia Strengths Weaknesses Opportunities Threats – SWOT.
O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e significa Forças
(Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e
Ameaças (Threats). As oportunidades e ameaças referem-se ao macroambiente
(situação externa) e as forças e fraquezas ao microambiente (situação interna).
Em linhas gerais, a análise de SWOT consiste em identificar as principais
variáveis de cada condicionante; cruzar as variáveis numa matriz; e formular as
estratégias a partir dos resultados do cruzamento das variáveis. Considerando
que a análise SWOT é resultante das variáveis elencadas a partir do diagnóstico
da região e daquelas presentes na realidade do turismo paranaense e brasileiro,
apresenta-se a seguir o percurso metodológico adotado para a elaboração das
estratégias deste plano.
3.1. SELEÇÃO DAS VARIÁVEIS
A primeira etapa do processo de elaboração das estratégias, por meio da
análise SWOT, foi a seleção das variáveis. Assim, entende-se por variável as
características e propriedades de um objeto de estudo que são passíveis de
mensuração ou classificação.
A discriminação das variáveis ocorre por meio dos instrumentos de
análise empregados, que podem ser qualitativos ou quantitativos. Para a análise
de SWOT, a seleção das variáveis envolve dois níveis de análise: a situação
externa e a situação interna em relação ao turismo local.
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3.2. SITUAÇÃO EXTERNA
As variáveis da situação externa (macroambiente) são aquelas que o
Município possui pouco ou nenhum controle, mas que afetam direta e
indiretamente o desempenho e a forma de atuação em relação ao turismo. As
variáveis são relacionadas às oportunidades e ameaças. As oportunidades
referem-se aos fenômenos ou condições externas, atuais ou potenciais, que
contribuem substancialmente para que o Município e os Produtos alcancem seus
objetivos em relação ao turismo e melhorem a sua posição competitiva no
turismo, regional, estadual, nacional e internacional. Já as ameaças
correspondem ao sentido oposto das oportunidades, pois dizem respeito a
fenômenos ou condições externas que possam trazer dificuldades ao município
no alcance de seus objetivos ou resultar na perda de participação no mercado
turístico.
3.3. SITUAÇÃO INTERNA
As variáveis da situação interna (microambiente) são aquelas sobre as
quais o Município possui maior ou grande poder de intervenção e controle. As
variáveis são classificadas em forças e fraquezas. As forças referem-se às
características e vantagens competitivas internas, atuais ou potenciais, que
contribuem para que o estado e as regiões alcancem seus objetivos em relação
ao turismo. As fraquezas, por sua vez, são características ou deficiências
internas, atuais ou potenciais, que prejudicam ou dificultam o alcance dos
objetivos do turismo pelo estado e pelas regiões, colocando-os em desvantagem
em relação aos concorrentes.
Para este trabalho, por fazerem referência ao microambiente, as variáveis
da situação interna foram agrupadas a partir da estruturação dos componentes
do PRODETUR: estratégia de produto turístico; estratégia de comercialização;
fortalecimento institucional; infraestrutura e serviços básicos; e gestão ambiental.
O principal subsídio para seleção das variáveis da situação interna foi o
diagnóstico competitivo, que cumpriu o objetivo de analisar a realidade do
turismo local.
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3.4. DIVISÃO DAS VARIÁVEIS POR COMPONENTES
Após o levantamento das variáveis externas, efetuou-se a divisão das
variáveis da situação interna (forças e fraquezas), presentes no diagnóstico,
entre os componentes do plano. Assim, cada componente teve suas variáveis
categorizadas conforme segue:
3.5. CRUZAMENTO DAS VARIÁVEIS E FORMULAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS
Finalizada a divisão das variáveis internas entre os componentes e suas
respectivas categorias e, considerando o posicionamento de mercado para o
Município, procedeu-se ao cruzamento destas mesmas variáveis. O cruzamento
objetivou relacionar as variáveis selecionadas, a fim de analisá-las de forma
conjunta, ou seja, as principais variáveis internas frente às principais variáveis
externas, de forma a propiciar a formulação de estratégias. Para Mintzberg 196T
et al., (2006), estratégia “… é o padrão ou plano que integra as principais metas,
políticas e sequências de ação da organização em um todo coeso.” (p. 29, grifo
do autor). Além disso, as estratégias devem estar orientadas, em forma e
conteúdo, para formatar as vantagens competitivas. Sendo assim, a partir da
definição do posicionamento de mercado, da seleção de variáveis e seu
cruzamento, formulou-se uma estratégia para cada categoria, as quais
resultaram, na sequência, na formulação de uma estratégia única por
componente.
O formato destas estratégias foi orientado e estruturado a partir das
seguintes questões:
• O que fazer?
• Como fazer?
• Para que fazer?
Exemplo de estratégia. Incentivar a qualificação das diversas atividades
econômicas relacionadas ao turismo – prioritariamente para os equipamentos e
serviços turísticos – por meio da articulação com instituições de ensino e
qualificação profissional, visando à melhoria da qualidade dos serviços turísticos
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e o aumento das receitas dos empreendimentos. A estrutura da estratégia segue
as três questões, como se pode a seguir:
• O que fazer? Incentivar a qualificação das diversas atividades
econômicas relacionadas ao turismo – prioritariamente para os equipamentos e
serviços turísticos;
• Como fazer? Por meio da articulação com instituições de ensino e
qualificação profissional;
• Para que fazer? Visando a melhoria da qualidade dos serviços
turísticos e o aumento das receitas dos empreendimentos.
Não obstante, no que se refere à estrutura proposta de apresentação das
estratégias, deve-se destacar que o posicionamento de mercado foi utilizado
como parâmetro para a constituição de seu conteúdo. O posicionamento de
mercado tem como base a definição de uma oferta diferenciada que seja capaz
de ocupar uma posição vantajosa no mercado competitivo do turismo no que se
refere ao público consumidor. Para a definição de posicionamento de mercado,
entende-se que cada produto, serviço ou ideia quando lançado no mercado,
ocupa uma determinada posição nas preferências do consumidor. O
discernimento para a hierarquização de preferências não é processado apenas
pela razão, outros fatores relacionados à subjetividade, como desejos, status e
valores também contribuem no processo. Para o turismo não é diferente, pois o
produto comercializado envolve uma série de fatores objetivos e subjetivos que
impactam diretamente a satisfação do turista.
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CAPÍTULO 4 – ANÁLISE SWOT DE POÁ
Os procedimentos básicos utilizados para a realização do estudo foram
as pesquisas de campo, bibliográfica, documental e em meios eletrônicos, com
o objetivo de resguardar o caráter científico do trabalho, assim como teorizar os
aspectos defendidos durante a pesquisa e discussão de resultados. Deste modo,
durante todo o processo de coleta de dados, foram realizadas simultaneamente
consultas que procuraram estabelecer o embasamento teórico que nortearam
todo o método de construção da pesquisa, visando estabelecer parâmetros
científicos para o desenvolvimento do tema proposto.
É importante destacar que as informações coletadas sobre os atrativos
selecionados foram base sobre a qual todo o trabalho foi desenvolvido. Assim,
se utilizou o método indutivo de pesquisa, procurando conhecer a realidade do
município, para então, traçar projeções ideais e possíveis para o
desenvolvimento do turismo no local. Para Parra Filho & Santos (2003, p.77), “o
método indutivo vai permitir, a partir de observações, inferir condições e
situações gerais e esperadas”. De tal modo, pretendeu-se promover um
diagnóstico do desenvolvimento turístico local através da análise SWOT.
A análise SWOT é um sistema simples utilizado para posicionar ou
verificar a posição estratégica da empresa ou, neste caso, de segmento, no
ambiente em questão. É uma sigla oriunda do inglês e é um acrônimo de Forças
(Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e
Ameaças (Threats). Assim, esta metodologia torna-se uma ferramenta ideal no
processo de gestão e monitoramento do turismo de uma determinada localidade,
tendo sua autoria creditada a dois professores da Harvard Business School:
Kenneth Andrews e Roland Christense.
Para alcançar esse objetivo, fez-se necessária a utilização da proposta de
análise de ambiente do método SWOT, que possibilitou o posicionamento da
localidade no cenário turístico atual. Assim, essa metodologia é
convenientemente representada pelo seguinte quadro:
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Figura 5 - Quadro de Análise Swot
Fonte: Urbatec, 2018.
Ela se apresenta basicamente como uma análise de cenário e se divide
em ambiente interno (Forças e Fraquezas) e ambiente externo (Oportunidades
e Ameaças). As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da
Prefeitura e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já as
oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a
fatores externos.
O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma
vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios
membros da organização.
Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele
deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a
organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito. Já
o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar
de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com
frequência, de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças.
Após estabelecer os componentes da Matriz SWOT, é necessário cruzar
as Oportunidades com as Forças e as Fragilidades com as Ameaças, buscando
estabelecer estratégias que minimizem e monitorem os aspectos negativos e
maximizem as potencialidades, visando a capitalização, o crescimento, a
manutenção e a sobrevivência do destino turístico. Isto possibilitará a análise da
real situação interna e externa do município em relação às fidedignas
possibilidades de implementação de um desenvolvimento turístico para o local.
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Tabela 25 - Quadro de Forças e Fraquezas
Forças Fraquezas
- Água (Radiotividade)
- Vontade Política
- Casa do Artesão
- Devoção Religiosa
- Padre Eustáquio
- Praça dos Eventos
- Teatro
- Expoá
- Festa do Divino
- Expo Hispânica
- Campeonatos Esportivos
- Mobilidade Urbana
- Gastronomia
- Festa do Rock
- Divulgação da Casa do Artesão
- Falta de Conhecimento do Município
pela População
- Falta de Integração Regional
- Serviço de Alimentação (Capacitação
no Atendimento)
- Transporte Público
- Malha Hoteleira
- Diversidade de Atrativos Turísticos
- Segurança Pública
- Saneamento Básico
Fonte: Urbatec, 2018
Tabela 26 - Quadro de Oportunidades e Ameaças
Oportunidades Ameaças
- Realização de mais eventos
- Turismo de Negócios
- Atração de Investimentos
- Utilizar espaços existentes
- Reativação do Balneário
- Integração Turística
- Roteiro de Turismo de 1 dia
- Distribuição de Material de
Divulgação Turística
- Museu Padre Eustáquio
- Turismo de Saúde
- Turismo voltado à 3ª Idade
- Ausência de Estacionamento para
turistas e veículos de grande porte
- Enchentes
- Limpeza Urbana
- Segurança Pública
- Recessão Econômica
- Manutenção da Infraestrutura
Urbana
- Saúde Pública precária
Fonte: Urbatec, 2018
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Para elaborar a Matriz SWOT, foi necessário estabelecer parâmetros para
promover a análise das variáveis (Forças, Fragilidades, Oportunidades e
Ameaças) utilizadas pela metodologia.
Portanto, o primeiro passo constituiu-se na definição do posicionamento
das variáveis, segundo o seu ambiente de análise (interno ou externo): no eixo
horizontal, posicionou-se as Forças e Fragilidades; e no eixo vertical, as
Oportunidades e Ameaças. A partir daí, analisou-se cada uma a partir do
contexto (social, econômico e comercialização), do foco (produto e mercado) e
das condições gerais que o município apresenta para o incremento da atividade
turística (infraestrutura, cadeia do turismo e gestão).
4.1. EIXO HORIZONTAL: FORÇAS E FRAQUEZAS
4.1.1. Forças
Tabela 27 - Quadro de Forças
Contexto S1 Devoção Religiosa
S2 Artistas Locais;
Foco P1 Água (Radiotividade)
P2 Casa do Artesão
P3 Padre Eustáquio
P4 Praça dos Eventos
P5 Teatro
P6 Expoá
P7 Festa do Divino
P8 Expo Hispânica
P9 Campeonatos Esportivos
P10 Festa do Rock
Mercado M1 Ser Estância Turística
M2 Integrante do Circuito Turístico das
Nascentes
Condições I1 Mobilidade Urbana
C1 Gastronomia e Estabelecimentos
Gastronômicos
G1 Vontade Política
G2 Início do processo de planejamento
municipal (com implementação do plano
municipal de turismo)
Fonte: Urbatec, 2018
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4.1.2. Fraquezas
Contexto S1 Falta de Conhecimento do Município pela
População
Foco P1 Diversidade de Atrativos Turísticos
P2 Ausência de roteiros de turismo
P3 Ausência de Receptivo Municipal
Mercado M1 Falta de Integração Regional
M2 Divulgação da Casa do Artesão
M3 Baixa Comercialização do Município
como Destino
Condições I1 Transporte Público
I2 Segurança Pública
I3 Saneamento Básico
C1 Serviço de Alimentação (Capacitação no
Atendimento)
C2 Malha Hoteleira
G1 Ausência de sistemas de informações
para a gestão municipal e do turismo
G2 Inexistência de parceria entre o poder
público e a iniciativa privada
G3 Ausência de mecanismos e instrumentos
de planejamento urbano e regional
G4 Falta de continuidade administrativa
Fonte: Urbatec, 2018
4.2. EIXO VERTICAL: OPORTUNIDADES E AMEAÇAS
4.2.1. Oportunidades
Tabela 28 - Quadro de Oportunidades
Contexto S1 Fluxo intenso de Pessoas;
P1 Realização de mais eventos
P2 Turismo de Negócios
P3 Reativação do Balneário
P4 Museu Padre Eustáquio
P5 Turismo de Saúde
P6 Turismo voltado à 3ª Idade
Mercado M1 Integração Turística
M2 Roteiro de Turismo de 1 dia
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M3 Distribuição de Material de Divulgação
Turística
Cadeia do Turismo C1 Atração de Investimentos
C2 Utilizar espaços existentes
C3 Potencialização do comércio local;
C4 Incitação ao Empreendedorismo;
Gestão G1 Parceria Público Privadas;
G2 Convênios Estaduais e Federais;
G3 Possibilidade de desenvolvimento de
Campanhas de Conscientização e
Valorização da Cidade;
G4 Fomentar a Exploração dos Atrativos
Fonte: Urbatec, 2018
4.2.2. Ameaças
Tabela 29 - Quadro de Ameaças
Contexto S1 Segurança Pública
S2 Saúde Pública precária
S3 Limpeza Urbana
Mercado M1 Recessão Econômica
Cadeia do Turismo C1 Ausência de Estacionamento para turistas
e veículos de grande porte
Gestão I1 Manutenção da Infraestrutura Urbana
I2 Enchentes
G1 Tradição política de pouco apoio ao
turismo e Descontinuidade de programas;
G2 Crise Política nacional;
G3 Falta de integração entre os poderes
Fonte: Urbatec, 2018
4.3. ANÁLISE DOS RESULTADOS
Forças x Oportunidades: a busca da capitalização para promover o
desenvolvimento mais rápido e consolidação do turismo, campos mais
acessíveis e ambiente mais preparado para receber a atividade, adquire
prioridade um.
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Fraquezas x Ameaças: a busca da sobrevivência do destino no cenário
turístico, procurando eliminar ou minimizar ao máximo as fragilidades e monitorar
as ameaças.
Precisando de interferência com urgência, tem prioridade zero.
Ao recorrer à análise e caracterização dos atrativos potencialmente
turísticos, pôde-se obter um juízo sobre a capacidade e necessidade de
intervenção desses elementos, o que proporcionou a realização de um breve
inventário que possibilitou a construção da Matriz SWOT em conjunto com a
população local no formato de oficina pública participativa e a avaliação da
infraestrutura local, bem como o diagnóstico do potencial e da atividade turística
já existente no município de Poá. Após esse estudo, obteve-se uma melhor visão
do que realmente está acontecendo com os atrativos turísticos e as atividades
turísticas locais em geral, no quesito comercialização e marketing.
Assim, o planejamento turístico é visto atualmente pela comunidade
acadêmica como variável imprescindível ao sucesso da atividade num local. No
entanto, as observações realizadas no município demonstraram que este
elemento tem sido menosprezado ou apenas realizado de maneira pontual,
buscando atender interesses específico.
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4.4. MATRIZ SWOT DE POÁ
Oportunidades Ameaças S1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 M1 M2 M3 C1 C2 C3 C4 G1 G2 G3 G4 S1 S2 S3 M1 C1 I1 I2 G1 G2 G3
Forç
as
S1 S2 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 M1 M2 I1 C1 G1
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G2 Fr
aque
zas
S1 P1 P2 P3 M1 M2 M3 I1 I2 I3 C1 C2 G1 G2 G3 G4
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4.5. DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS
Após estruturar a Matriz SWOT através do cruzamento das variáveis,
percebe-se claramente, que a atividade turística em Poá se encontra em estado
de desenvolvimento e aporte de políticas públicas. Assim, foi necessário
estabelecer sugestões de estratégias, que possibilitarão o incremento da
atividade turística na localidade, baseando-se sempre em preceitos
sustentáveis, bem como seguindo o tipo de prioridade, apontou-se como táticas
para o estabelecimento de um pleno desenvolvimento turístico local:
4.5.1. Ações Previstas Ações com prioridade um, adquiridas a partir da análise do cruzamento
das Forças com as Oportunidades:
ü Buscar parcerias com órgãos governamentais estaduais ou federais ou
com a iniciativa privada para prover recursos voltados a melhoria da
infraestrutura urbana e turística;
ü Estabelecimento de uma legislação específica para o turismo, que verse
sobre o ordenamento urbano, de uso e ocupação do solo e estabeleça
limites sobre o uso de áreas naturais;
ü Implementação de políticas de investimento para diversificação e
incremento do setor hoteleiro e de alimentação;
ü Promover cursos de capacitação profissional em conjunto com
instituições de ensino e setor privado;
ü Requerer o zoneamento das áreas naturais e implantar parques
municipais, visando a sua conservação;
ü Aprimorar a sinalização turística;
ü Promover um amplo programa de marketing a nível estadual e regional,
definindo o público-alvo que se deseja atingir;
ü Promover ações de planejamento municipal, ambiental e turístico a curto,
médio e longo prazos;
ü Agenciar um banco de dados de informações sobre o turismo local;
ü Reestruturação dos bens públicos, como praças, parques, clubes e
monumentos;
ü Melhorar o mobiliário urbano municipal.
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ü Envolver a comunidade no processo de planejamento e tomada de
decisão, através da mobilização e participação em fóruns e seminários;
ü Promover apoio às comunidades, através das associações (artesanato,
folclore, tradições);
ü Realizar curso para a capacitação de guias turísticos;
ü Buscar parcerias para o investimento no setor hoteleiro, de alimentação,
lazer, agências e desenvolvimento e criação de novos atrativos ao
município;
ü Maximizar a participação nos programas federais e estaduais de apoio ao
turismo;
ü Criação de um manual de marcas municipal de turismo;
ü Realização de Pesquisa de Demanda Interna Periodicamente;
ü Criação de Materiais Promocionais escritos, folders, flyers;
ü Criação do Mapa Turístico de Poá;
ü Criação de Vídeo Institucional da Cidade;
ü Criação do Site Institucional do Turismo;
ü Criação de Páginas nas Redes Sociais Institucional do Turismo;
Assim, o cenário apresentado neste estudo apresenta as ações ideais
para a consolidação de uma atividade turística responsável. Na prática, porém,
podem ocorrer determinadas supressões de estratégias por parte de algum
agente envolvido no processo de tomada de decisão. É necessário, todavia, que
se repense o turismo atual no município, pois os impactos estão sendo sentidos
e nenhuma ação está sendo implementada, o que pode ocasionar danos
irreversíveis ao ambiente urbano, natural e rural.
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CAPÍTULO 5 – DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO E DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS POR COMPONENTE
Este capítulo tomou por base o volume 2 do Plano Diretor de Turismo de
Poá – Diagnóstico da Oferta Turística, já concluído e entregue em documento
anterior. Conforme o esquema a seguir, a definição de estratégias para cada um
dos cinco componentes teve como base diversas informações coletadas e o
cruzamento de dados através da matriz de análise SWOT.
Tabela 30 - Relação das temáticas componentes e estratégias.
Temáticas do Diagnóstico Temáticas do Diagnóstico
Temáticas do Diagnóstico
Análise do Mercado Turístico (demanda e Oferta) de Poá
COMPONENTE 1:
Estratégia de produto
turístico.
ESTRATÉGIA 1
COMPONENTE 2:
Estratégia de
comercialização
ESTRATÉGIA 2
Análise do Quadro Institucional de Poá
COMPONENTE 3:
Fortalecimento
institucional.
ESTRATÉGIA 3
Análise da Infraestrutura Básica e dos Serviços Gerais
COMPONENTE 4:
Infraestrutura e
serviços básicos.
ESTRATÉGIA 4
Análise dos Aspectos Sócio Ambientais
COMPONENTE 5:
Gestão ambiental. ESTRATÉGIA 5
Fonte: Urbatec, 2018.
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5.1. COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DE PRODUTO TURÍSTICO
Segundo o ROP do PRODETUR, as atividades deste componente se
concentrarão nos investimentos relacionados ao planejamento, à recuperação e
à valorização dos atrativos turísticos públicos necessários para promover,
consolidar ou melhorar a competitividade dos destinos em modalidades ou tipos
específicos de turismo. O componente também integrará as ações destinadas a
alinhar os investimentos privados em segmentos ou nichos estratégicos, bem
como aquelas destinadas a melhorar a competitividade dos empresários
turísticos, por meio do aprimoramento da organização setorial, da qualidade dos
serviços e do acesso a fatores produtivos. O desenvolvimento de produtos
turísticos de Poá terá como base as estratégias apresentadas a seguir.
Tabela 31 - Componente 01 - Estratégia do Produto Turístico Componente 01 - Estratégia do Produto Turístico
Poá Forças Fraquezas
- A maioria dos atrativos pode ser acessada
com facilidade.
- Eventos consolidados no município atraem
alto fluxo de visitantes e os locais de
realização estão reformados e adequados ao
uso. - Água Poá reconhecida mundialmente por
suas propriedades radiotivas.
- Preços condizentes ao mercado e
competitivos à cidades próximas.
- Boa opções gastronômicas.
- Possui opções de lazer.
- Atrativos em consolidação: Turismo de
Pesca, Turismo Cultural, Turismo Religioso,
Turismo de Saúde. - Artesões Locais. - Localização geográfica e fácil acesso ao
município.
- Grande variedade de segmentos turísticos.
- Ausência de operadoras e guias de
receptivo turístico.
- Baixa oferta de equipamentos e serviços
hospedagem
- Carência de mão de obra qualificada.
- Falta de estruturação da gestão,
infraestrutura de apoio e desenvolvimento de
atividades complementares.
- Fragilidade do setor de hospedagem no que
diz respeito à atração de novos investimentos.
- Necessidade de melhoria da sinalização
turística.
- Mobiliário Urbano precisa de adequações
em locais específicos.
- Ausência de infraestrutura turística para
melhor aproveitamento do principal atrativo
turístico de Poá: a Água.
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Oportunidades Ameaças - Crescente representatividade no turismo na
economia brasileira.
- Equacionamento de períodos sazonais –
segmento de eventos independe de
condições climáticas e períodos de férias
escolares.
- Possibilidade de recursos estaduais e
federais para investimento em infraestrutura e
desenvolvimento turístico municipal.
- Baixa qualificação do setor turístico e baixa
capacidade de investimento compromete a
qualidade dos serviços.
- Moradores externos promovem a atividade
sem integração com a comunidade local.
- Necessidade de melhorar estruturação e
organização relacionados à oferta de serviços
qualificados.
- Ausência de continuidade de ações de
planejamento turístico.
Fonte: Urbatec, 2018
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5.2. COMPONENTE 2: ESTRATÉGIA DE COMERCIALIZAÇÃO
Este componente, de acordo com o ROP do PRODETUR, contemplará
ações destinadas a fortalecer a imagem dos destinos turísticos e a garantir a
eficiência e eficácia dos meios de comercialização escolhidos. Tendo em vista
essa orientação, as estratégias para esse componente são apresentadas a
seguir.
Tabela 32 - Componente 02 - Estratégia de Comercialização Componente 02 – Estratégia de Comercialização
Poá Forças Fraquezas
- Possui material gráfico dos principais
atrativos do município.
- Participação no Mapa do Turismo elaborado
pelo Ministério do Turismo.
- Presença no site de divulgação turística da
APRECESP por ser uma Estância Turística.
- Não existe marca ou logo do turismo de Poá.
- Não existe política local intensiva de
divulgação do turismo interno.
- Faltam materiais promocionais de forma
padronizada e integrada.
- Inexistência de plano de marketing
estratégico ou operacional de Poá.
- Não possui roteiros ou rotas, definidas.
- Poá apresenta baixa participação na oferta
de roteiros comercializados pela região, pelo
trade regional, estadual ou nacional.
- Não possui páginas oficiais atualizadas nas
redes sociais e não possui website voltado
para a divulgação turística.
Oportunidades Ameaças - Existência de programa de Promoção e
Apoio à Comercialização voltado para
consolidação da imagem do País e
diversificação dos produtos turísticos, tanto
para o mercado interno quanto para o
mercado externo.
- Grande exposição do turismo na mídia
online, televisiva e impressa.
- Surgimento de novas mídias de alcance
nacional e internacional.
- Falta de parceria com o trade regional, com
os demais produtos turísticos da região, faz
com que poucos turistas que visitam a região
passem por Poá.
- Concorrência dos destinos que apresentam
melhor promoção e articulação entre a
iniciativa privada e poder público.
- Baixo interesse da população em divulgar o
destino Poá.
Fonte: Urbatec, 2018
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5.3. COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL
Este componente, de acordo com o PRODETUR, integrará ações
orientadas a fortalecer a institucionalidade turística, por meio de mecanismos de
gestão e coordenação em âmbito federal, estadual, local e do setor privado, e do
apoio à gestão turística estadual e municipal (reestruturação de processos
internos, equipamento, desenvolvimento de software, capacitação e assistência
técnica). Seguindo essa orientação, as estratégias desse componente são
apresentadas a seguir.
Tabela 33 - Componente 03 - Fortalecimento Institucional Componente 03 – Estratégia de Fortalecimento Institucional
Poá Forças Fraquezas
- Instância de governança municipal
estabelecida e em funcionamento.
- Possui sistema on-line para emissão de
Nota Fiscal, e CNDs.
- Possui Lei de Criação do COMTUR.
- Possui Conselho Municipal de Turismo
Ativo. - É uma Estância Turística do Estado de São
Paulo. - Política de Artesanato forte e definida.
- Poá não possui ou aplica ferramentas de
planejamento para o desenvolvimento da
atividade turística municipal.
- Ausência de tecnologias avançadas de
informação e comunicação visando à
comercialização de destinos e negócios
turísticos.
- Baixo investimento para qualificação da mão
de obra vinculada ao turismo. (Exceto
Artesanato)
- Estrutura administrativa específica para o
turismo encontra-se carente de recursos
diversos, especialmente materiais e
humanos.
- Pequena integração público-privado para
encaminhamento das demandas turísticas da
Cidade.
Oportunidades Ameaças - Participação em programas do Governo
Federal e Estadual a fim de angariar recursos
para o desenvolvimento da atividade turística.
- Integração com roteiros e rotas turísticas
regionais.
- Carência de referenciais de planejamento e
gestão para o Turismo em diversas escalas.
- Descontinuidade administrativa e mudança
de foco das prioridades de ações, na troca de
gestão.
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- Crescimento da oferta de Planos de
Fortalecimento Institucional que valorizam o
papel das instâncias de governança.
- Existência do Plano Nacional de Turismo –
referencial estratégico do turismo nacional.
- Presença e atuação de instituições
formadoras como SEBRAE e SENAC,
universidades e ONGs na região podem
favorecer a capacitação profissional.
- Desenvolvimento da atividade turística sem
planejamento e estrutura adequada pode
acarretar perda ou descaracterização do
patrimônio histórico-cultural.
- Dificuldades na obtenção de dados
organizados de forma sistemática e contínua.
- Limitações orçamentárias da gestão pública
para contratação de equipe e para o
investimento no setor turístico.
Fonte: Urbatec, 2018
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5.4. COMPONENTE 4: INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS BÁSICOS
Este componente integrará, segundo o PRODETUR, todos os
investimentos em infraestrutura e de serviços não vinculados diretamente a
produtos turísticos, mas necessários para gerar acessibilidade ao destino e
dentro dele (infraestrutura de acesso e transporte) e satisfazer as necessidades
básicas do turista durante sua estada, em termos de água, saneamento, energia,
telecomunicações, saúde e segurança. As estratégias desse componente são
apresentadas a seguir.
Tabela 34 - Componente 04 – Infraestrutura e Serviços Básicos Componente 04 – Infraestrutura e Serviços Básicos
Poá Forças Fraquezas
- Disponibilidade de cobertura de água e
energia elétrica em área urbana do município.
- Possui infraestrutura em ótimas condições
para a realização de eventos diversos:
esportivos, culturais, apresentações, etc. - Possui Centro de Informações Turísticas,
Casa do Artesão, e boas estruturas de lazer.
- Possui Terminal Rodoviário e Ferroviário.
- Necessita melhorias no sistema de coleta e
conscientização sobre o lixo, além de
implantação de coleta seletiva.
- Locais de risco de enchentes devem ser
sinalizados e deve ser criada uma estratégia
para solucionar este problema a médio/longo
prazo.
- Mobiliário Urbano precário
- Melhoria da sinalização turística interligando
todos os atrativos de Poá.
- Falta um portal de entrada da cidade.
Oportunidades Ameaças - Existência de Plano Nacional de Turismo
Linhas de financiamentos do Banco Mundial –
projetos rodoviários.
- Existência de Plano Nacional de Turismo.
- Existência de processos modernos e
tecnologias para tratamento de esgotos e
resíduos sólidos.
- Recursos do Orçamento Geral da União –
OGU para a infraestrutura turística.
Atividades Características do Turismo – ACT
representaram 3,6% da economia brasileira.
- Falta de coordenação e alinhamento de
políticas e legislação relativas ao transporte e
turismo.
- Falta de política regulatória dos serviços de
transportes locais.
- Falta de política regulatória dos serviços de
hospedagem.
- Falta de política regulatória dos serviços de
gastronomia locais.
Fonte: Urbatec, 2018
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5.5. COMPONENTE 5: GESTÃO AMBIENTAL
Este componente será dirigido à proteção dos recursos naturais e
culturais, que constituem a base da atividade turística, além de prevenir e
minimizar os impactos ambientais e sociais que os diversos investimentos
turísticos possam gerar. Tendo em vista essa orientação, as estratégias para
esse componente são apresentadas a seguir.
Tabela 35 - Componente 05 - Gestão Ambiental Componente 05 – Gestão Ambiental
Poá/SP Forças Fraquezas
- Presença de área de proteção ambiental no
município (APA Várzea do Rio Tietê).
- Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado
consolidado.
- Título de estância hidromineral.
- Controle incipiente sobre os impactos
socioambientais do turismo.
- Falta de manejo das trilhas, geração de lixo
e coleta de espécies vegetais em áreas
naturais.
Oportunidades Ameaças - O turismo como potencializador da
educação ambiental e aumento das práticas
ambientalmente positivas em equipamentos e
serviços turísticos.
- Desenvolvimento de estratégias em
atrativos naturais com ecoturismo e turismo
pedagógico.
- Degradação do meio ambiente por parte dos
munícipes e dos turistas
- Falta de controle e fiscalização municipal,
estadual e nacional.
Fonte: Urbatec, 2018
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5.5. ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO
Tabela 36 - Estratégia do Produto Turístico COMPONENTE 1 - ESTRATÉGIA DE PRODUTO TURÍSTICO – EPT
ESTRATÉGIA DO COMPONENTE
Desenvolver produtos turísticos integrados, diversificados, competitivos e concebidos com base na sustentabilidade local, visando à expansão da demanda turística e a maximização do potencial da oferta turística da região.
EMBASAMENTO EPT 1: Qualificar a organização e a integração do produto turístico histórico
cultural por meio da estruturação da gestão dos atrativos culturais, melhoria e
ampliação da infraestrutura turística, promoção da educação patrimonial a fim
de desenvolver produtos turísticos diferenciados e competitivos.
EPT 2: Qualificar o produto turístico natural por meio da promoção da
educação ambiental e desenvolvimento de atividades complementares a fim
de valorizar os bens socioambientais e diversificar o uso dos atrativos naturais.
EPT 3: Qualificar a oferta de atividades turísticas complementares vinculadas
aos produtos naturais e culturais por meio de incentivos à iniciativa privada e
à realização de eventos com a finalidade de compor produtos integrados,
diversificados e competitivos.
EPT 4: Apoiar a modernização, diversificação e redistribuição espacial dos
equipamentos e serviços turísticos por meio da promoção da qualificação dos
estabelecimentos e fomento a iniciativa privada com o objetivo de melhorar a
qualidade da experiência turística. Fonte: Urbatec, 2018
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Tabela 37 - Estratégia de Comercialização COMPONENTE 2 - ESTRATÉGIA DE COMERCIALIZAÇÃO – EC
ESTRATÉGIA DO COMPONENTE
Fortalecer, no âmbito nacional e internacional, o posicionamento de mercado do turismo de Poá, por meio de ações estratégicas e integradas de marketing, visando o aumento da participação do município no mercado turístico e o aumento de receitas oriundas das atividades turísticas.
EMBASAMENTO · EC 1: Incentivar a ampliação e qualificação de roteiros comercializados por
meio da criação da base conceitual e da promoção de espaços de articulação
público-privada visando o fortalecimento do produto turístico diferenciado.
· EC 2: Qualificar os materiais promocionais por meio da padronização e
definição de uma identidade municipal integrada ao posicionamento de
mercado regional com vistas à promoção qualificada nos mercados reais e
potenciais.
· EC 3: Fortalecer o posicionamento de mercado da região por meio da
elaboração do Plano de Marketing de Poá, visando o reconhecimento regional,
nacional e internacional de Poá. Fonte: Urbatec, 2018
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Tabela 38 - Fortalecimento Institucional COMPONENTE 3 - FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL – FI
ESTRATÉGIA DO COMPONENTE
Fortalecer a gestão local do turismo por meio do desenvolvimento e implementação de processos de gestão e planejamento integrados e participativos, visando, com isso, a institucionalização de práticas administrativas eficientes e o comprometimento efetivo dos diversos atores responsáveis pelo planejamento e gestão da atividade.
EMBASAMENTO FI 1: Dinamizar a atuação das instâncias de governança municipal por meio
da reativação e ampliação da participação a fim de qualificar o processo de
gestão e monitoramento do turismo.
FI 2: Qualificar servidores públicos municipais e membros das instâncias de
governança para a gestão da atividade turística, por meio de processos de
capacitação planejados com vistas à melhoria dos serviços prestados à
população e turistas.
FI 3: Consolidar os processos de planejamento municipal por meio da
aplicação dos instrumentos de gestão e da efetiva participação da população
no monitoramento, avaliação e revisão dos planos existentes, com vistas ao
fortalecimento da gestão da atividade turística.
FI 4: Fortalecer a estrutura institucional para o turismo por meio da adequação
de processos e procedimentos de gestão, da estrutura administrativa e da
legislação aplicável, com vistas ao gerenciamento eficiente e eficaz de
recursos para o turismo e melhoria da articulação institucional pública e
público-privada. Fonte: Urbatec, 2018
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Tabela 39 - Infraestrutura e Serviços Básicos COMPONENTE 4 - INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS BÁSICOS – ISB
ESTRATÉGIA DO COMPONENTE
Ampliar e requalificar a infraestrutura e serviços básicos das áreas urbanas e rurais, para o atendimento da demanda da atividade turística e o bem-estar da população local.
EMBASAMENTO ISB 1: Ampliar e requalificar a infraestrutura de circulação, com melhorias em
todos os modais, por meio de parcerias entre as esferas governamentais,
proporcionando novas e confortáveis oportunidades de acessibilidade.
ISB 2: Fomentar investimentos no sistema aquaviário por meio da criação de
parcerias e oportunidades atraentes para investidores credíveis,
proporcionando novas alternativas de acessibilidade aos turistas e moradores.
ISB 3: Priorizar ações de saneamento por meio de parcerias entre as esferas
governamentais, visando minimizar o comprometimento da qualidade
ambiental e proporcionar um ambiente mais seguro para a população e
turistas.
ISB 4: Projetos de sinalização turística.
ISB 5: Ampliar e requalificar a infraestrutura urbana de interesse turístico. Fonte: Urbatec, 2018
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Tabela 40 - Gestão Ambiental COMPONENTE 5 - GESTÃO AMBIENTAL – GA
ESTRATÉGIA DO COMPONENTE
Instrumentalizar o poder público e os agentes sociais para o planejamento e gestão dos bens socioambientais, com previsão e avaliação de possíveis impactos e estratégias de valorização da diversidade natural e cultural.
EMBASAMENTO GA 1: Estruturar os espaços territoriais especialmente protegidos por meio do
planejamento compartilhado, implantação de sistemas de gestão físico-
territorial e estruturação do receptivo turístico, com a finalidade de promover a
geração de trabalho e renda, integrar o produto turístico, controlar o uso e
valorizar o patrimônio socioambiental.
GA 2: Estratégia específica: Implantar sistema integrado e participativo de
avaliação dos impactos ambientais do turismo regional por meio da
consolidação de indicadores ambientais com a finalidade de controlar os
impactos das atividades nas áreas naturais. Fonte: Urbatec, 2018
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CAPÍTULO 6 – CONSTRUÇÃO DA MATRIZ PONDERADA
6.1. METODOLOGIA DE VALORAÇÃO PONDERADA
A Matriz Ponderada consiste numa metodologia que permite analisar, sob
outros prismas, a realidade atual de Poá, complementando, desta forma, a visão
obtida a partir da elaboração da Matriz Swot ou FOFA, em estudos anteriores. A
abordagem sistêmica de indicadores de qualidade e de sustentabilidade dos
produtos turísticos resulta na construção da matriz de ponderação. Na
abordagem da Valoração Ponderada foram consideradas para análise
situacional de Poá nas dimensões da qualidade.
Essas dimensões estão classificadas em escala de cinco itens,
compreendendo, em ordem crescente de complexidade, desde a ausência do
aspecto avaliado até o nível avançado, considerado nível de excelência. Assim,
a ponderação é feita sob uma valoração de 1 a 5, onde o valor 1 representa baixo
grau de desenvolvimento e o valor 5 representa grau elevado de
desenvolvimento, que corresponde à situação desejada. A soma desses itens
podem chegar, no máximo, a 40 pontos, correspondentes às oito dimensões, de
onde se pode depreender o nível de qualificação geral do produto que, mediante
comparação proporcional, permite obter pontuação de 0% a 100%.
A matriz ponderada avalia o segmento principal - lazer e entretenimento,
bem como os segmentos complementares - turismo hidrotermal,
ecoturismo/turismo de aventura e turismo de negócios e eventos - e reafirma
percepções extraídas da Matriz FOFA. Após a elaboração da matriz ponderada
de todos os segmentos, serão discutidos, de forma geral, os resultados desse
processo.
Para a melhor visualização da tabela, os resultados referentes a matriz
ponderada da infraestrutura e aos demais foram formatados em gráficos, onde
cada pétala se refere a um item. O grau de preenchimento das pétalas indica
seu nível de qualificação.
Cada gráfico é gerado a partir da tabela de avaliação com a pontuação
referida ao município, com esta pontuação também será possível com o passar
do tempo avaliar e mensurar o crescimento do turismo interno em todos os seus
eixos.
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6.2. MATRIZ PONDERADA – INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS BÁSICOS
Para a avaliação da Infraestrutura local tem-se a tabela abaixo, que
permite avaliar os níveis de cada uma das dimensões. São 5 níveis apresentados
e cada nível equivale a 1 ponto, para os itens; acessibilidade, meios de
transporte, sinalização turística, atrativos, equipamentos urbanos, equipamentos
de serviços turísticos, saúde e segurança e na tabela a seguir.
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Tabela 41 - Matriz Ponderada – Infraestrutura INFRAESTRUTURA TURÍSTICA E BÁSICA
Escala Indicadores de Qualidade
Acessibilidade Meios de Transporte
Sinalização Turística Atrativos Equipamentos
Urbanos Equipamentos de
Serviços Turísticos Saúde Segurança
Nível 1 Acesso precário: município apresenta estradas não pavimentadas.
Servido exclusivamente por aéreo.
Não tem sinalização turística.
Abandonados, precisando urgentemente de reformas.
Abandonados, precisando urgentemente de reformas.
Não apresenta equipamentos de serviços básicos.
Não apresenta equipamentos de saúde.
Não apresenta equipamentos de segurança.
Nível 2 Acesso regular: município apresenta estradas pavimentadas e não pavimentadas nas áreas rurais.
Servido exclusivamente por transporte aéreo ou aquático.
Apresenta sinalização apenas dos atrativos.
Apresenta atrativos até 25% com estrutura satisfatória.
Apresenta equipamentos urbanos até 25% com estrutura satisfatória.
Apresenta equipamentos de serviços turísticos básicos (agências e postos bancários, correios, farmácias, postos de gasolina).
Apresenta apenas farmácias.
Apresenta apenas polícia militar, defesa civil.
Nível 3
Acesso bom: município apresenta estradas pavimentadas e não pavimentadas nas áreas rurais, e apresenta terminal para transporte terrestre.
Servido exclusivamente por transporte terrestre.
Apresenta sinalização turística inferior a 50% da necessidade para trade, atrativos e equipamentos urbanos.
Apresenta atrativos até 50% com estrutura satisfatória.
Apresenta equipamentos urbanos até 50% com estrutura satisfatória.
Apresenta equipamentos de serviços turísticos básicos (agências e postos bancários, correios, farmácias, postos de gasolina, serviço mecânico para motos /automóvel, ônibus/embarcações e equipamentos de gastronomia).
Apresenta farmácias, e posto de saúde.
Apresenta polícia militar, civil e corpo de bombeiros e defesa civil.
Nível 4
Acesso bom, município apresenta estradas pavimentadas e não pavimentadas nas áreas rurais, apresenta terminal para transporte aéreo.
Servido exclusivamente por transporte terrestre e aéreo.
Apresenta sinalização turística entre 50% e 99,99% da necessidade para trade, atrativos e equipamentos urbanos.
Apresenta atrativos até 75% com estrutura satisfatória.
Apresenta equipamentos urbanos até 75% com estrutura satisfatória.
Apresenta equipamentos de serviços turísticos básicos (agências e postos bancários, correios, farmácias, postos de gasolina, serviço mecânico para motos /automóvel, ônibus/embarcações, equipamentos de gastronomia, meios de hospedagem).
Apresenta farmácias, posto de saúde, serviço de resgate, pronto socorro 24h.
Apresenta polícia militar, civil e corpo de bombeiros e defesa civil, guarda municipal, policia rodoviária.
Nível 5
Acesso ótimo, município apresenta estradas pavimentadas e não pavimentadas nas áreas rurais, apresenta terminal para transporte aéreo e aquático.
Servido exclusivamente por transporte terrestre, aéreo e aquático.
Apresenta sinalização turística atendendo 100% da necessidade para trade, atrativos e equipamentos urbanos.
Apresenta atrativos até 100% com estrutura satisfatória.
Apresenta equipamentos urbanos até 100% com estrutura satisfatória.
Apresenta equipamentos de serviços turísticos básicos (agências e postos bancários, correios, farmácias, postos de gasolina, serviço mecânico para motos /automóvel, ônibus/embarcações, equipamentos de gastronomia, meios de hospedagem, agências de viagens, casas de câmbio, locadoras de veículos, locadoras de imóveis para temporada).
Apresenta farmácias, posto de saúde, serviço de resgate, pronto socorro 24 e hospital completo.
Apresenta polícia militar, civil e corpo de bombeiros e defesa civil, guarda municipal, policia rodoviária, serviço de salvamentos, policia marítima/aérea/fronteira.
Fonte: Urbatec, 2018
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Tabela 42 - Resultado da Matriz – Infraestrutura
Resultado da Matriz - Infraestrutura Item Nível Pontos Acessibilidade 3 7,5
Meios de Transporte 3 7,5
Sinalização Turística 4 10
Atrativos 3 7,5
Equipamentos Urbanos 3 7,5
Equipamentos de Serviços Turísticos 3 7,5
Saúde 4 10
Segurança 3 7,5
Pontuação Total 26
Valoração (%) 65 Fonte: Urbatec, 2018
Na tabela acima, temos o nível atingido em cada item avaliado, e a
pontuação final já transformada, pois cada nível vale 1 ponto, porém a soma total
é 40 pontos, mediante comparação proporcional, permite obter pontuação de 0%
a 100%. Logo cada ponto individual transformado equivale a: 1 ponto inicial = 2,5 % (Valoração).
Gráfico 5 - Valoração Ponderada da Infraestrutura
Fonte: Urbatec, 2018
0
1
2
3
4
5Acessibilidade
Meios de Transporte
Sinalização Turística
Atrativos
EquipamentosUrbanos
Equipamentos deServiços Turísticos
Saúde
Segurança
Valoração Ponderada
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Com base no gráfico acima, é possível visualizar como se comporta a
valoração dos itens avaliados que atingiu pontuação média de 65% que é
considerado um nível satisfatório.
O gráfico abaixo tem por intuito revelar a valoração individual de cada
item, e quanto é possível evoluir em cada setor da Infraestrutura e Serviços
Básicos de Poá. Gráfico 6 - Analítico da Infraestrutura
Fonte: Urbatec, 2018
Como é possível observar no gráfico acima, nenhum dos itens atingiu a
valoração máxima (12,5 pontos) sendo que os itens Sinalização Turística e
Saúde atingiram as maiores valorações (10 pontos) enquanto os demais itens
apresentaram valoração 7,5, ou seja, acima da satisfatória, entretanto entende-
se que podem ser melhorados pontos estratégicos destes itens principalmente
em relação aos itens de impacto direto na atividade turística, como serviços e
equipamentos turísticos, equipamentos urbanos e atrativos.
7,5 7,510
7,5 7,5 7,510
7,5
5 52,5
5 5 52,5
5
ACE S S I BI L
I DADE
ME IO
S DE T
RAN S PORT E
S I NA L I Z
A ÇÃO TUR Í S
T I CA
A TRA T I VO S
EQU I PAM
ENTOS URBANOS
EQU I PAM
ENTOS DE S
E RV I ÇO S …
SAÚDE
S EGURANÇA
PONTOS ATINGIDOS / À ATINGIRValoração Atingida Valoração à Atingir
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6.3. MATRIZ PONDERADA – PRODUTO TURÍSTICO
Para a avaliação do Produto Turístico local tem-se a tabela abaixo, que
permite avaliar os níveis de cada uma das dimensões. São 5 níveis apresentados
e cada nível equivale a 1 ponto, para os itens: Meios de Hospedagem, Serviços
de Gastronomia, Eventos, Ecoturismo, Turismo de Lazer, Turismo Histórico-
Cultural.
Vale a pena ressaltar, que na próxima tabela onde tratamos da Matriz
Ponderada para Produto Turístico, tratamos da atratividade, segmentação e dos
serviços de hospedagem e gastronomia, pois já havíamos tratado anteriormente,
na Matriz Ponderada de Infraestrutura, a situação física dos Atrativos e da
Sinalização. Porém quando formos organizar os projetos e programas, na ação
Produto Turístico, trataremos dos projetos de sinalização e infraestrutura
turística. Na Tabela 34 apresenta a matriz para o Produto.
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Tabela 43 - Matriz Ponderada do Produto Turístico PRODUTO TURÍSTICO
Escala Indicadores de Qualidade
Meios de Hospedagem Serviços de Gastronomia Eventos Turismo de
Saúde Turismo Religioso
Turismo de Lazer
Nível 1 Ausência de equipamentos de hospedagem.
Ausência de equipamentos de alimentação. Falta mão-de-obra.
Não realiza eventos.
Não apresenta fluxo, embora tenha os atrativos vinculados.
Não apresenta fluxo, embora tenha os atrativos vinculados.
Não apresenta fluxo, embora tenha os atrativos vinculados.
Nível 2 Equipamentos de hospedagem precários em número e qualidade.
Oferta muito pequena, precária e restrita aos empreendimentos hoteleiros. Mão-de-obra muito deficiente.
Realiza apenas eventos de comemoração do calendário nacional (desfiles patrióticos, natal, réveillon, carnaval).
Apresenta fluxo baixo.
Apresenta fluxo baixo.
Apresenta fluxo baixo.
Nível 3 Equipamentos de hospedagem razoáveis, porém, concentrados e devem ser modernizados e ampliados.
Oferta pequena, razoável na qualidade, mas restrita aos centros urbanos e empreendimentos hoteleiros. Necessidade de qualificar mão-de obra.
Realiza apenas eventos de comemoração do calendário nacional (desfiles patrióticos, natal, réveillon, carnaval) e eventos de aniversário da cidade e santos padroeiros.
Apresenta fluxo médio.
Apresenta fluxo médio.
Apresenta fluxo médio.
Nível 4
Equipamentos de hospedagem bons, porém, concentrados. Boa oferta, devendo ser diversificada para evitar concentrações em épocas curtas e específicas
Boa oferta de restaurantes. Mão de- obra razoável
Realiza apenas eventos de comemoração do calendário nacional (desfiles patrióticos, natal, réveillon, carnaval) e eventos de aniversário da cidade e santos padroeiros, feiras agrícolas, rodeios.
Apresenta fluxo alto apenas na temporada, na realização de eventos/atividades especificas.
Apresenta fluxo alto apenas na temporada, na realização de eventos/atividades especificas.
Apresenta fluxo alto apenas na temporada, na realização de eventos/atividades especificas.
Nível 5
Equipamentos de hospedagem excelentes em quantidade e qualidade. Existem empreendimentos diferenciados que combinam diferentes produtos turísticos.
Restaurantes diversificados, redes de lanchonetes, valorização da culinária regional. Mão de obra qualificada apresenta serviços de qualidade.
Realizam apenas eventos de comemoração do calendário nacional (desfiles patrióticos, natal, réveillon, carnaval) e eventos de aniversário da cidade e santos padroeiros, feiras agrícolas, rodeios. Promove PPP e diversifica em diversos eventos para combater a sazonalidade e trazer turista a cidade o ano todo.
Apresenta fluxo alto durante todo o ano.
Apresenta fluxo alto durante todo o ano.
Apresenta fluxo alto durante todo o ano.
Fonte: Urbatec, 2018
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Tabela 44 - Resultado da Matriz para Produto Turístico
Resultado da Matriz – Produto Turístico Item Nível Pontos Meios de Hospedagem 1 3,33
Serviços de Gastronomia 4 13,32
Eventos 4 13,32
Turismo de Saúde 3 9,99
Turismo Religioso 3 9,99
Turismo de Lazer 3 9,99
Pontuação Total 18
Valoração (%) 59,94 Fonte: Urbatec, 2018
Na tabela acima, temos o nível atingido em cada item avaliado, e a
pontuação final já transformada, pois cada nível vale 1 ponto, porém a soma total
é 30 pontos, mediante comparação proporcional, permite obter pontuação de 0%
a 100%. Logo cada ponto individual transformado equivale a: 1 ponto inicial = 3,33 % (Valoração).
Gráfico 7 - Valoração Ponderada do Produto Turístico
Fonte: Urbatec, 2018
0
1
2
3
4
5
Meios deHospedagem
Serviços deGastronomia
Eventos
Turismo de Saúde
Turismo Religioso
Turismo de Lazer
Valoração Ponderada
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Com base no gráfico acima, é possível visualizar como se comporta a
valoração dos itens avaliados que atingiu pontuação média de 59,94% que é
considerado um nível satisfatório.
O gráfico abaixo tem por intuito revelar a valoração individual de cada
item, e quanto é possível evoluir em cada setor do Produto Turístico. Gráfico 8 - Analítico do Produto Turístico
Fonte: Urbatec, 2018
Como é possível observar no gráfico acima, nenhum dos itens atingiu a
valoração máxima (16,65 pontos), sendo que os itens Gastronomia e Eventos
atingiram valoração acima do satisfatório com 13,32 pontos, indicando que a
oferta no município é suficiente e que o ponto fraco deste setor é a capacitação
da mão de obra e a realização de PPP’s. Turismo de Saúde, Turismo Religioso
e Turismo de Lazer apresentam valoração satisfatória com 9,99 pontos,
revelando que apesar de serem existentes e já caminharem, precisam de
atenção por parte do poder público para que consiga fomentar de maneira
assertiva cada um destes itens. Por fim os Meios de Hospedagem atingiram a
valoração mínima, revelando que este importante fator de desenvolvimento
turístico precisa de estratégias para o desenvolvimento e atração para o
crescimento do setor.
3,33
13,32 13,32
9,99 9,99 9,99
13,32
3,33 3,33
6,66 6,66 6,66
M E I O S D E H O S P E D A G E M
S E R V I Ç O S D E G A S T R O N O M I A
E V E N T O S T U R I S M O D E S A Ú D E
T U R I S M O R E L I G I O S O
T U R I S M O D E L A Z E R
PONTOS ATINGIDOS / À ATINGIRValoração Atingida Valoração à Atingir
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6.4. MATRIZ PONDERADA – COMERCIALIZAÇÃO
Para a avaliação da Comercialização local tem-se a tabela abaixo, que
permite avaliar os níveis de cada uma das dimensões. São 5 níveis apresentados
e cada nível equivale a 1 ponto, para os itens: Ação de Comercialização,
Materiais Promocionais, Participação em Eventos Turísticos Nacionais e
Internacionais com fins de promoção de destino, Site Institucional, Redes Sociais
e Roteiros e Rotas Segmentadas.
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Tabela 45 - Matriz Ponderada da Comercialização COMERCIALIZAÇÃO
Escala
Indicadores de Qualidade
Ação de Comercialização Materiais Promocionais
Participação em Eventos Turísticos
Nacionais e Internacionais com
fins de promoção de destinos.
Site Institucional Redes Sociais Roteiros e Rotas Segmentadas
Nível 1 Não realiza nenhuma ação.
Não tem nenhum tipo de material promocional.
Não participa de nenhum evento turístico.
Não tem site institucional.
Não possui páginas nas redes sociais.
Não tem roteiros e rotas segmentadas organizadas.
Nível 2
Tem uma ação de comercialização local.
Possui material gráfico, elaborado em conjunto com a região turística que está inserida.
Participa de eventos regionais.
Possui uma aba no site institucional da prefeitura.
Não possui páginas nas redes sociais, mas é divulgado por meios das páginas institucionais da prefeitura.
Tem roteiros e rotas, mas não existe organização.
Nível 3 Tem uma ação de comercialização regional, faz parte da estratégia regional.
Possui material gráfico, virtual, vídeos, elaborado em conjunto com a região turística que está inserida.
Participa de eventos regionais e estaduais.
O trade turístico elaborou um site/portal de divulgação do turismo.
Possui páginas no facebook.
Possui rotas organizadas.
Nível 4
Está inserido na ação de comercialização da secretaria de estado do turismo ou órgãos estaduais de promoção.
Possui material gráfico, virtual, vídeos, elaborado em conjunto com a secretaria de estado do turismo ou órgãos estaduais de promoção.
Participa de eventos nacionais.
Possui site institucional do turismo local.
Possui página no facebook, instagram.
Possui roteiros e rotas organizados.
Nível 5
Tem ação própria de comercialização regional/estadual e nacional.
Possui material gráfico, virtual, vídeos, elaborado pela própria secretaria/prefeitura/ comtur/trade local.
Participa de eventos internacionais.
Possui site institucional do turismo local e aplicativos de celular na tecnologia mobile para divulgação do turismo local.
Possui página no facebook, instagram, twitter e flirc.
Possui rotas e roteiros organizados e integrados com o trade.
Fonte: Urbatec, 2018
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Tabela 46 - Resultado da Matriz Comercialização
Resultado da Matriz – Comercialização Item Nível Pontos Ação de Comercialização 2 6,66
Materiais Promocionais 2 6,66
Participação em Eventos 3 9,99
Site Institucional 1 3,33
Redes Sociais 1 3,33
Roteiros e Rotas 1 3,33
Pontuação Total 9
Valoração (%) 29,97 Fonte: Urbatec, 2018
Na Tabela abaixo, temos o nível atingido em cada item avaliado, e a
pontuação final já transformada, pois cada nível vale 1 ponto, porém a soma total
é 30 pontos, mediante comparação proporcional, permite obter pontuação de 0%
a 100%. Logo cada ponto individual transformado equivale a: 1 ponto inicial = 3,33 % (Valoração).
Gráfico 9 - Valoração Ponderada - Comercialização
Fonte: Urbatec, 2018
0
1
2
3
4
5
Ação deComercialização
MateriaisPromocionais
Participação emEventos
Site Institucional
Redes Sociais
Roteiros e Rotas
Valoração Ponderada
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Com base no gráfico acima, é possível visualizar como se comporta a
valoração dos itens avaliados que atingiu pontuação média de 29,97% que é
considerado um nível abaixo do satisfatório.
O gráfico abaixo tem por intuito revelar a valoração individual de cada
item, e quanto é possível evoluir em cada setor da Comercialização. Gráfico 10 - Analítico da Comercialização
Fonte: Urbatec, 2018
Como é possível observar no gráfico acima, nenhum dos itens atingiu a
valoração máxima (16,65 pontos), sendo o item Participação em Eventos o item
que atingiu melhor valoração (9,99 pontos) sendo o único item do componente
comercialização com valoração satisfatória, os itens Ação de Comercialização e
Materiais Promocionais, atingiram valoração de 6,66 pontos, sendo
consideradas valorações insatisfatórias, os itens Site Institucional, Redes Sociais
e Roteiros e Rotas atingiram valoração mínima 3,33, complementando o gráfico
que nos permite visualizar a precariedade na comercialização do Destino Poá e
a necessidade da estruturação de um plano de marketing e divulgação que
permita ao Destino Poá um desenvolvimento sustentável da atividade turística
municipal.
6,66 6,669,99
3,33 3,33 3,33
9,99 9,996,66
13,32 13,32 13,32
AÇÃO DE C
OMERC I A
L I ZA ÇÃO
MATER I A
I S P
ROMOC IO
NA I S
PAR T I CI P
A ÇÃO EM
EV ENTO S
S I TE I N
S T I TUC IO
NA L
R ED E S SOC I A
I S
ROT E I RO S E
RO TA S
PONTOS ATINGIDOS / À ATINGIRValoração Atingida Valoração à Atingir
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6.5. MATRIZ PONDERADA – INSTITUCIONAL
Para a avaliação das Políticas Institucionais tem-se a tabela abaixo, que
permite avaliar os níveis de cada uma das dimensões. São 5 níveis apresentados
e cada nível equivale a 1 ponto, para os itens: Legislação de Interesse Turístico,
Instâncias de Governança, Gestão do Turismo, Orçamento e Ações Integradas.
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Tabela 47 - Matriz Ponderada da Análise Institucional INSTITUCIONAL
Escala Indicadores de Qualidade
Legislação de Interesse Turístico
Instâncias de Governança Gestão do Turismo Orçamento Ações Integradas
Nível 1 Ausência de legislação de interesse turístico.
Ausência de instancias de governança voltada ao turismo.
Não existe secretaria, departamento ou coordenadoria de turismo.
Não tem orçamento vinculado ao turismo.
Não apresenta projetos e nem ações de integração com outras secretarias, associações regionais, ou PPP.
Nível 2 Lei que cria e institui o COMTUR.
O município possui apenas COMTUR, que não se reúne com frequência.
Existe um departamento/coordenadoria de turismo vinculada a outra secretaria heterogênea.
Tem orçamento apenas para cobrir despesas administrativas e RH.
Possui ações integradas com outras secretarias para realização de eventos, política de fortalecimento institucional, e projetos turísticos e setoriais.
Nível 3 Lei que cria e institui o COMTUR, FUMTUR.
O município possui apenas o COMTUR, que se reúne com frequência.
Existe uma secretaria de turismo sem estrutura técnica.
Tem orçamento para cobrir despesas administravas e RH. Possui orçamento para projetos de divulgação, promoção e comercialização do turismo. Possui orçamento para eventos.
Possui ações integradas com outras secretarias para realização de eventos, política de fortalecimento institucional, e projetos turísticos e setoriais. Possui ações com PPP e trade turístico.
Nível 4
Lei que cria e institui o COMTUR, FUMTUR. Plano Diretor do Município que trata de projetos relacionados as ofertas e demandas turísticas.
O município possui o COMTUR e o FUMTUR que produzem ações de fortalecimento do turismo interno.
Existe uma secretaria de turismo estruturada com departamentos setoriais, mas não oferece serviços de informação turística.
Tem orçamento para cobrir despesas administravas e RH. Possui orçamento para projetos de divulgação, promoção e comercialização do turismo. Possui orçamento para eventos. Possui orçamento para projetos de fortalecimento institucional.
Possui ações integradas com outras secretarias para realização de eventos, política de fortalecimento institucional, e projetos turísticos e setoriais. Possui ações com PPP e trade turístico. Possui ações integradas com a região turística em que está inserido.
Nível 5
Lei que cria e institui o COMTUR, FUMTUR. Plano Diretor do Município que trata de projetos relacionados as ofertas e demandas turísticas. Legislações especificas que normatizam o funcionamento de atividades ligadas diretamente ao turismo.
O município possui o COMTUR e o FUMTUR que produzem ações de fortalecimento do turismo interno. Participa de outros órgãos e instancias de governança regional e/ou estadual.
Existe uma secretaria de turismo estruturada com departamentos setoriais, oferece serviços de informação turística e/ou visitas monitoradas em atrativos do município.
Tem orçamento para cobrir despesas administravas e RH. Possui orçamento para projetos de divulgação, promoção e comercialização do turismo. Possui orçamento para eventos. Possui orçamento para projetos de fortalecimento institucional. Possui orçamento para projetos de infraestrutura.
Possui ações integradas com outras secretarias para realização de eventos, política de fortalecimento institucional, e projetos turísticos e setoriais. Possui ações com PPP e trade turístico. Possui ações integradas com a região turística em que está inserido. Possui ação integrada com o Estado e/ou União.
Fonte: Urbatec, 2018
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Tabela 48 - Resultado da Matriz Institucional
Resultado da Matriz – Comercialização Item Nível Pontos Legislação de Interesse Turístico 3 12
Instâncias de Governança 3 12
Gestão do Turismo 5 20
Orçamento 5 20
Ações Integradas 3 12
Pontuação Total 19
Valoração (%) 76 Fonte: Urbatec, 2018
Na Tabela acima, temos o nível atingido em cada item avaliado, e a
pontuação final já transformada, pois cada nível vale 1 ponto, porém a soma total
é 25 pontos, mediante comparação proporcional, permite obter pontuação de 0%
a 100%. Logo cada ponto individual transformado equivale a: 1 ponto inicial = 4
% (Valoração). Gráfico 11 - Valoração Ponderada Institucional
Fonte: Urbatec, 2018
Com base no gráfico acima, é possível visualizar como se comporta a
valoração dos itens avaliados que atingiu pontuação média de 76% que é
considerado um nível acima do satisfatório.
0
1
2
3
4
5
Legislação deInteresse Turístico
Instâncias deGovernança
Gestão do TurismoOrçamento
Ações Integradas
Valoração Ponderada
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O gráfico abaixo tem por intuito revelar a valoração individual de cada
item, e quanto é possível evoluir em cada setor das Políticas Institucionais de
Poá. Gráfico 12 - Analítico Institucional
Fonte: Urbatec, 2018
Como é possível observar no gráfico acima, os itens Gestão do Turismo
e Orçamento atingiram a valoração máxima (20 pontos), e os itens Legislação
de Interesse Turístico, Instâncias de Governança e Ações Integradas atingiram
valoração satisfatória, com 12 pontos. De maneira geral o Fortalecimento
Institucional de Poá necessita de algumas ações de planejamento e
estruturações nos seus programas, para que desta forma consiga atingir os
êxitos estimados, é importante salientar a dificuldade dos órgãos públicos em
executarem uma política eficaz quando se diz respeito às PPP’s que são fator
fundamental ao desenvolvimento turístico municipal.
12 12
20 20
12
8 8
0 0
8
L E G I S L A Ç Ã O D E I N T E R E S S E T U R Í S T I C O
I N S T Â N C I A S D E G O V E R N A N Ç A
G E S T Ã O D O T U R I S M O
O R Ç A M E N T O A Ç Õ E S I N T E G R A D A S
PONTOS ATINGIDOS / À ATINGIRValoração Atingida Valoração à Atingir
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6.6. MATRIZ PONDERADA – GESTÃO AMBIENTAL
Para a avaliação da Gestão Ambiental tem-se a tabela abaixo, que
permite avaliar os níveis de cada uma das dimensões. São 5 níveis apresentados
e cada nível equivale a 1 ponto, para os itens: Impacto Ambiental, Plano Diretor,
Legislação Ambiental, Sustentabilidade Ambiental e Pegadas Ambiental.
Vale ressaltar que o termo “pegada ambiental” foi utilizado para indicação
de abordagem do turismo de forma a manter o equilíbrio e evitar conflitos com o
meio ambiente.
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Tabela 49 - Matriz Ponderada - Gestão Ambiental INSTITUCIONAL
Escala Indicadores de Qualidade
Impacto Ambiental Turístico Plano Diretor Legislação
Ambiental Sustentabilidade Ambiental Pegadas Ambiental
Nível 1 Ausência de estudos de impacto ambiental. Ausência de plano diretor. Ausência de
legislação ambiental.
Ausência de programas para promoção da sustentabilidade ambiental.
Não há distribuição regular de água, energia, coleta de lixo. Degradação ambiental (poluição, desmatamentos, assoreamentos, erosões).
Nível 2 Possui estudos preliminares.
Possui plano diretor de desatualizado.
Possui legislação ambiental em forma de consorcio com a região, mas não apresenta leis especificas locais.
Presença de programas regionais/consórcios intermunicipais.
Distribuição de água, energia e coleta de lixo com precariedade e irregularidade. Presença de degradação ambiental.
Nível 3 Possui estudo de impacto ambiental temático específico de projetos.
Possui plano diretor em fase de adaptação/atualização.
Possui legislação ambiental especifica já prevista no plano diretor/lei orgânica do município.
Presença de programas de sustentabilidade ambiental desenvolvido para comunidade local.
Distribuição de água, energia e coleta de lixo, com regularidade. Degradação ambiental controlada.
Nível 4
Possui estudos de impacto ambiental para áreas rurais e urbanas, voltadas a temática do desenvolvimento industrial.
Possui plano diretor atualizado, mas não consta a atividade turística.
Possui legislações ambientais especificas criadas pelo poder público, porém não voltadas ao turismo.
Presença de programas de sustentabilidade ambiental voltada ao turismo.
Bons serviços de distribuição de água, energia e coleta de lixo. Qualidade da água monitorada e livre de coliformes fecais e metais pesados. Presença de áreas de proteção ambiental.
Nível 5
Possui estudos de impacto ambiental para áreas rurais e urbanas, voltadas a temática do turismo.
Possui plano diretor atualizado, consta a atividade turística com orientações especificas.
Possui legislações ambientais especificas criadas pelo poder público, voltadas ao turismo.
Presença de programas de sustentabilidade ambiental voltadas ao turismo, presença de programas de educação ambiental, turismo pedagógico, presença de programas de coleta seletiva nos atrativos turísticos e trade.
Bons serviços de distribuição de água, energia e coleta de lixo. Aterro sanitário, ar limpo, Qualidade de água monitorada e livre de coliformes fecais e metais pesados. Áreas de proteção ambiental.
Fonte: Urbatec, 2018
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Tabela 50 - Resultado da Matriz Gestão Ambiental
Resultado da Matriz – Comercialização Item Nível Pontos Impacto Ambiental 3 12
Plano Diretor 4 16
Legislação Ambiental 4 16
Sustentabilidade Ambiental 3 12
Pegada Ambiental 5 20
Pontuação Total 19
Valoração (%) 76 Fonte: Urbatec, 2018
Na tabela acima, temos o nível atingido em cada item avaliado, e a
pontuação final já transformada, pois cada nível vale 01 ponto, porém a soma
total é 25 pontos, mediante comparação proporcional, permite obter pontuação
de 0% a 100%. Logo cada ponto individual transformado equivale a: 1 ponto
inicial = 4 % (Valoração). Gráfico 13 - Valoração Ponderada Gestão Ambiental
Fonte: Urbatec, 2018.
Com base no gráfico acima, é possível visualizar como se comporta a
valoração dos itens avaliados que atingiu pontuação média de 76%, que é
considerado um nível satisfatório.
0
1
2
3
4
5Impacto Ambiental
Plano Diretor
Legislação AmbientalSustentabilidadeAmbiental
Pegada Ambiental
Valoração Ponderada
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O gráfico abaixo tem por intuito revelar a valoração individual de cada
item, e quanto é possível evoluir em cada setor da Gestão Ambiental de Poá/SP. Gráfico 14 - Analítico Gestão Ambiental
Fonte: Urbatec, 2018.
Como é possível observar no gráfico acima, o item Pegada Ambiental
atingiu valoração máxima (20), e os itens Plano Diretor e Legislação Ambiental
atingiram a maior valoração, tendo pouco a evoluir. De maneira geral, o
município de Poá possui programas de conscientização ambiental e tem
preocupação com a degradação de seu meio ambiental, buscando ferramentas
de garantia de minimização do impacto sobre o meio ambiente.
1216 16
12
20
84 4
8
0
IMPACTO A
MB I E
N TA L
P L ANO DI R
E TOR
L EG I SL A ÇÃO A
MB I E
N TA L
SU S T ENTAB I LI D
ADE AM
B I EN TA L
P EGADA AM
B I EN TA L
PONTOS ATINGIDOS / À ATINGIRValoração Atingida Valoração à Atingir
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6.7. CONCLUSÕES SOBRE A MATRIZ PONDERADA
Neste item é apresentada a totalização da valoração dos componentes
por item analisado nos tópicos da matriz ponderada de análise da Infraestrutura,
Produto Turístico, Comercialização, Políticas Institucionais e Gestão Ambiental. Tabela 51 - Totalização dos Componentes por Item (parte 1) ITEM TIPO NÍVEL PONTOS
Acessibilidade Infraestrutura 3 7,5 Meios de Transporte Infraestrutura 3 7,5 Sinalização Turística Infraestrutura 4 10 Atrativos Infraestrutura 3 7,5 Equipamentos Urbanos Infraestrutura 3 7,5 Equipamentos de Serviços Turísticos
Infraestrutura 3 7,5
Saúde Infraestrutura 4 10 Segurança Infraestrutura 3 7,5 Total 26 65
ITEM TIPO NÍVEL PONTOS Meios de Hospedagem Produto Turístico 1 3,33 Serviços de Gastronomia Produto Turístico 4 13,32 Eventos Produto Turístico 4 13,32
Ecoturismo Produto Turístico 3 9,99
Turismo de Lazer Produto Turístico 3 9,99
Turismo Histórico Cultural Produto Turístico 3 9,99
Total 18 59,94
ITEM TIPO NÍVEL PONTOS
Ação de Comercialização Comercialização 2 6,66
Materiais Promocionais Comercialização 2 6,66
Participação em Eventos Comercialização 3 9,99
Site Institucional Comercialização 1 3,33
Redes Sociais Comercialização 1 3,33
Roteiros e Rotas Comercialização 1 3,33
Total 9 29,97 Fonte: Urbatec, 2018
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Página | 141
Tabela 52 - Totalização dos Componentes por Item (parte 2) ITEM TIPO NÍVEL PONTOS
Legislação de Interesse Turístico
Fortalecimento Institucional 3 12
Instâncias de Governança Fortalecimento Institucional 3 12 Gestão do Turismo Fortalecimento Institucional 5 20 Orçamento Fortalecimento Institucional 5 20 Ações Integradas Fortalecimento Institucional 3 12
Total 19 76
ITEM TIPO NÍVEL PONTOS Impacto Ambiental Turístico
Gestão Ambiental 3 12
Plano Diretor Gestão Ambiental 4 16 Legislação Ambiental Gestão Ambiental 4 16 Sustentabilidade Ambiental
Gestão Ambiental 3 12
Pegada Ambiental Gestão Ambiental 5 20 Total 19 76
Fonte: Urbatec, 2018
Tomando por base as tabelas acima, abaixo é revelado como se comporta
a valoração de cada componente em relação ao desenvolvimento turístico de
Poá.
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Gráfico 15 - Desempenho dos Componentes
Fonte: Urbatec, 2018
No Gráfico acima verifica-se como se comporta a força e o equilíbrio de
cada componente. Observe que como são 5 componentes, a representação em
equilíbrio deveria ficar em 20% para cada item, porém como os componentes
estão em desequilíbrio a representação gráfica demonstra a realidade. É notável
que apenas o item Comercialização não está em consonância com a situação
turística atual do município, apresentando um resultado muito abaixo do
satisfatório.
Já no gráfico abaixo é representada a Matriz Ponderada Total.
Componente comercialização atingiu baixos índices comprometendo a média
dos componentes, que ficou em 61,38%
76
76
29,97
59,94
65
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Gestão Ambiental
Fortalecimento Institucional
Comercialização
Produto Turístico
Infraestrutura
Desempenho por Componente
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Gráfico 16 - Representação da Matriz Ponderada Total
Fonte: Urbatec, 2018
6559,94
29,97
76 76
61,38 61,38 61,38 61,38 61,38
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Infraestrutura Produto Turístico Comercialização FortalecimentoInstitucional
Gestão Ambiental
Matriz Ponderada Total
Valoração Individual Média
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
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6.8. ÁREAS CRÍTICAS PARA CONSOLIDAÇÃO DO TURISMO
Neste item são identificadas as áreas críticas de intervenção para cada
componente, considerando os itens avaliados em cada um.
Com base no diagnóstico e na abordagem sistêmica dos indicadores de
qualidade e de sustentabilidade das atividades turísticas, existentes ou
potenciais, no município de Poá foram definidas estratégias de planejamento,
com identificação das áreas críticas para intervenção e o cenário ou posição
atual em relação ao potencial.
Essa síntese reflete a análise realizada e a base para o desenvolvimento
deste Plano, especificamente nos eventos de construção coletiva junto aos
atores locais. A avaliação identifica os projetos de intervenção que devem ser
feitos e os produtos e atividades potenciais, ainda pouco explorados.
As carências e fragilidades registradas devem ser mitigadas por meio de
um conjunto de ações articuladas, permitindo que o turismo, nos moldes
desejados, possa se tornar um propulsor de desenvolvimento sustentável.
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
Página | 145
6.8.1. Áreas Críticas – Componente Infraestrutura O gráfico abaixo tem por intuito identificar o quão distante do cenário ideal
está cada um dos itens do componente Infraestrutura, sendo possível analisar,
a partir destes alguns dos pontos chaves ao desenvolvimento turístico da cidade
de Poá Gráfico 17 - Áreas Críticas - Infraestrutura
Fonte: Urbatec, 2018
A Infraestrutura é um ponto a ser melhorado em todos os itens quando diz
respeito ao desenvolvimento turístico do município, os itens Saúde e Sinalização
Turística são os que apresentam a melhor avaliação. Em relação à Saúde os
dados revelam que o município possui os equipamentos necessários para
atender a população e o fluxo de visitantes que recebe hoje, desta forma, é
possível entender que assim como os demais itens, a saúde deve receber
atenção, para que, conforme o fluxo de pessoas no município aumente, esta,
esteja preparada para atender o aumento de demanda. Já a Sinalização
Turística nos permite visualizar que há uma política de fomento ao turismo no
município e que este já passou por intervenções de infraestrutura para melhorar
o acesso e a locomoção dos turistas, sendo necessário apenas algumas
atualizações, padronizações e ajustes para que esta atinja o nível de excelência.
Os demais itens atingiram nível satisfatório, todavia merecem atenção e
revelam a necessidade de melhorias, planejamento e adaptações para que
comporte o fluxo atual e o fluxo futuro de pessoas, sejam elas moradoras ou
turistas.
7,5 7,510
7,5 7,5 7,510
7,5
12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5
02468
101214
Acessibilidade
Meios de Transporte
Sinalização Turística
Atrativos
Equipamentos
Urbanos
Equipamentos de
Serviços Turísticos
Saúde
Segurança
Infraestrutura
Valoração Atingida Valoração Ideal
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6.8.2. Áreas Críticas – Componente Produto Turístico O gráfico abaixo tem por intuito identificar o quão distante do cenário ideal
está cada um dos itens do componente Produto Turístico, sendo possível
analisar, a partir destes alguns dos pontos chaves ao desenvolvimento turístico
da cidade de Poá. Gráfico 18 - Áreas Críticas - Produto Turístico
Fonte: Urbatec, 2018
O Produto Turístico de Poá é, hoje, pouco estruturado, tendo por principal
responsável por atração de visitantes os tradicionais eventos que realiza no
município e a Água Poá como atrativo âncora, que atrai pessoas de toda a região
metropolitana devido às suas propriedades específicas radioativas e à sua
qualidade. Todavia, existem possibilidades de maximizar as benesses que estes
segmentos são capazes de gerar ao município.
Os Serviços de Gastronomia atingem alto nível, e mostram uma gama de
alta qualidade e diversidade no município, sendo que o único ponto negativo e a
ser melhorado neste item é a capacitação dos funcionários e dos gestores destes
estabelecimentos, para que possam acompanhar e colaborar com qualidade no
desenvolvimento turístico municipal.
Os segmentos turísticos, Turismo de Saúde, Turismo Religioso e Turismo
de Lazer atingiram níveis satisfatórios por já apresentarem fluxos nos atrativos
que representam estes segmentos, melhorias e estruturação de rotas
3,33
13,32 13,32
9,99 9,99 9,99
16,66 16,66 16,66 16,66 16,66 16,66
02468
1012141618
Meios de Hospedagem
Serviços de Gastronomia
Eventos
Turismo de Saúde
Turismo Religioso
Turismo de Lazer
Produto Turístico
Valoração Atingida Valoração Ideal
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
Página | 147
potencializariam o poder de atração destes pontos corroborando para o
desenvolvimento de novos produtos e para a geração de novas oportunidades
ao turismo de Poá.
Por fim, com nível mínimo os Meios de Hospedagem não foram
identificados durante o processo de inventariação de Poá, ponto este
extremamente prejudicial ao desenvolvimento turístico de Poá, visto que grande
parte dos turistas que visitam o município deixam de se hospedar no local ou
acabam por se hospedar em cidades vizinhas, diminuindo o tempo de
permanência e os gastos no destino.
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
Página | 148
6.8.3. Áreas Críticas – Componente Comercialização O gráfico abaixo tem por intuito identificar o quão distante do cenário ideal
está cada um dos itens do componente Comercialização, sendo possível
analisar, a partir destes alguns dos pontos chaves ao desenvolvimento turístico
da cidade de Poá. Gráfico 19 - Áreas Críticas - Comercialização
Fonte: Urbatec, 2018
Como é possível analisar no gráfico acima, o componente
Comercialização apresenta índices insatisfatórios em todos os itens, com
exceção ao item Participação em Eventos, que já atinge nível satisfatório pelo
fato de Poá ser uma estância turística, e ser levada em conjunto com outros
destinos pela APRECESP para diversos eventos de divulgação e promoção
turística pelo país e até internacionalmente, porém quando tratamos do
protagonismo do município em se autodivulgar podemos observa a ausência de
estratégias e investimentos no setor de divulgação. Ainda o município possui
apenas um tipo de material gráfico divulgando seus principais atrativos, e
algumas ações de comercialização pequenas e sem resultados identificados
Desta forma a criação de um site institucional do turismo, uma página para
divulgação da agenda cultural e atrativos da cidade, participação de maneira
protagonista em eventos de turismo no estado e outros, e desenvolvimento de
rotas e roteiros integrando os atrativos são algumas das estratégias a serem
adotadas por exemplo.
6,66 6,66
9,99
3,33 3,33 3,33
16,66 16,66 16,66 16,66 16,66 16,66
02468
1012141618
Ação deCom
ercialização
Materiais
Promocionais
Participação emEventos
Site Institucional
Redes Sociais
Roteiros e Rotas
Comercialização
Valoração Atingida Valoração Ideal
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6.8.4. Áreas Críticas – Componente Fortalecimento Institucional O gráfico abaixo tem por intuito identificar o quão distante do cenário ideal
está cada um dos itens do componente Fortalecimento Institucional, sendo
possível analisar, a partir destes alguns dos pontos chaves ao desenvolvimento
turístico da cidade de Poá. Gráfico 20 - Áreas Críticas - Fortalecimento Institucional
Fonte: Urbatec, 2018
O Componente Fortalecimento Institucional, apresenta índices
satisfatórios na maioria dos itens, mostrando que o município necessita de
apenas alguns ajustes em sua composição, legislações e políticas de fomento à
atividade turística.
O item Gestão do Turismo e Orçamento apresentam nível máximo de
valoração, ambos devido ao município ser uma Estância Turística do Estado de
São Paulo, e com isso cumprir determinados pré requisitos.
Os itens Legislação de Interesse Turístico, Instâncias de Governança e
Ações Integradas apresentam nível satisfatório, apesar de revelarem certa
debilidade e falta do fomento necessário ao setor. Vale ressaltar a importância
das Ações Integradas, que atingindo uma valoração mediana, acaba
demonstrando que ainda há falhas em integração entre poder público, sociedade
civil e iniciativa privada para o desenvolvimento de estratégias e relações que
auxiliem no desenvolvimento turístico. Na maioria dos casos estas parcerias e
envolvimento se dão em eventos ou em casos específicos de interesse próprio.
12 12
20 20
12
20 20 20 20 20
0
5
10
15
20
25
Legislação de InteresseTurístico
Instâncias deGovernança
Gestão do Turismo
Orçam
ento
Ações Integradas
Fortalecimento Institucional
Valoração Atingida Valoração Ideal
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
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Desta forma é evidente que é necessário uma aproximação e um diálogo por
parte destes elementos para que possam contribuir de maneira positiva com o
desenvolvimento turístico municipal.
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Página | 151
6.8.5. Áreas Críticas – Componente Gestão Ambiental O gráfico abaixo tem por intuito identificar o quão distante do cenário ideal
está cada um dos itens do componente Gestão Ambiental, sendo possível
analisar, a partir destes alguns dos pontos chaves ao desenvolvimento turístico
da cidade de Poá. Gráfico 21 - Áreas Críticas - Gestão Ambiental
Fonte: Urbatec, 2018.
O Componente Gestão Ambiental atingiu bons índices de satisfação na
valoração ponderada, o que demonstra a preocupação do município com o meio
ambiente.
O item Pegada Ambiental atingiu valoração máxima, tendo em vista que
os requisitos atingiram nível 5 na matriz ponderada de Gestão Ambiental. Assim,
as ações apresentadas no Plano de Ações Ambientais presente abaixo, são
importantes para a manutenção deste item nos requisitos.
O item Pegada Ambiental mostra que o município possui ações voltadas
à proteção do meio ambiente e dos recursos naturais presentes no município.
Os itens Plano Diretor e Legislação Ambiental atingiram boa valoração
devido às políticas fomentadas no município.
Os itens Impacto Ambiental e Sustentabilidade Ambiental apresentam as
menores valorações; para o item Impacto Ambiental, o fato explica-se devido à
presença de estudos de impacto ambiental que incluem o município porém não
12
16 16
12
2020 20 20 20 20
0
5
10
15
20
25
Impacto Am
biental
Plano Diretor
Legislação Ambiental
SustentabilidadeAm
biental
Pegada Ambiental
Gestão Ambiental
Valoração Atingida Valoração Ideal
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
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são exclusivos do mesmo; ainda, devem ser considerados estudos de impacto
ambiental relacionados ao turismo desenvolvido no município. No caso do item
Sustentabilidade Ambiental, o município de Poá apresenta programas de
sustentabilidade ambiental para os munícipes, devendo considerar a inserção de
ações pontuais nas áreas turísticas, conforme descrito no plano de ações
ambientais.
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
Página | 153
CAPÍTULO 7 – PLANO DE AÇÕES DE POÁ
A busca pelo desenvolvimento da economia do turismo não pode ocorrer
de forma dissociada da melhoria da qualidade de vida dos habitantes do
município de Poá e da manutenção do meio ambiente.
Sob essa ótica, o Plano de Ações do Plano Diretor de Turismo de Poá foi
dividido em 5 componentes, sendo a Infraestrutura, o Produto Turístico, a
Comercialização, o Fortalecimento Institucional e a Gestão Ambiental.
Desta forma entende-se que a partir das análises realizadas durante todo
o processo de planejamento municipal voltado ao turismo, é possível delimitar
ações específicas para cada um destes componentes, corroborando, de fato,
com o desenvolvimento municipal e com a difusão da atividade turística no
município.
Por fim são sintetizados os investimentos por ano e elaborados
comparativos financeiros de acordo com os prazos de aplicação e realização dos
projetos propostos, a fim de auxiliar no planejamento orçamentário municipal.
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
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7.1. PLANO DE AÇÕES EM INFRAESTRUTURA
Ao realizar visita técnica aos principais atrativos turísticos da Estância
Hidromineral de Poá foi possível diagnosticar as particularidades e
problemáticas destes locais, sua importância e relação para com o município. O
resumo executivo engloba os problemas identificados, possíveis soluções, novos
atrativos e intervenções necessárias para adequação da cidade ao turismo.
O município de Poá apresenta um amplo potencial para diferentes
segmentações turísticas, considerando os atrativos existentes, importante
relação histórica e cultural, bem como atividades estacionais da região que
promovem e estimulam a atratividade turística e, principalmente, por se tratar de
uma Estancia Hidromineral. Por ser um município com variadas segmentações
turísticas, pode-se elencar os atrativos da seguinte maneira: naturais, culturais,
religiosos, sociais, pesca, eventos e lazer.
No geral, a finalidade deste diagnóstico é identificar as necessidades do
município e propor melhorias a fim de estimular o produto turístico da cidade,
qualificando a infraestrutura urbana existente com serviços de qualidade,
conforto ambiental, criar uma identidade visual que caracterize a cidade e o local,
assim como, proporcionar áreas de convívio e lazer aos munícipes e visitantes.
7.1.1. Problemáticas e Possíveis Soluções Aqui serão listados alguns problemas encontrados quanto à infraestrutura
urbana e turística, tal como possíveis soluções para adequações e melhorias a
fim de atender ao público turístico de forma satisfatória. Estas propostas vão
além da infraestrutura de cunho físico, como obras de intervenção, construção,
ampliação, reformas e qualificação. Há propostas que compõe um conjunto de
ações necessárias para qualificação da oferta turística como um todo, como
projeto de identidade visual, interação com o público via mídias sociais e melhor
divulgação dos atrativos e dos eventos estacionais.
É possível identificar que poucos são os atrativos turísticos possuem
infraestrutura em ótima condição ou que a paisagem circundante esteja em ótimo
estado de conservação.
Há necessidade de melhor estruturação dos acessos viários para facilitar
o deslocamento dos turistas e munícipes. Diversos passeios e vias públicas
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
Página | 155
apresentam irregularidades, necessitando melhorias como reconstrução e
recapeamento, sinalização, melhor estruturação para estacionamentos e
adequação dos existentes.
Equipamentos e espaços urbanos e algumas vias públicas necessitam de
adequações conforme a norma técnica NBR 9050/15 da ABNT para ajudar no
deslocamento dos moradores e turistas e criar ambientações melhores
considerando a paisagem como um aspecto fundamental. Um mobiliário urbano padronizado poderia ser instalado nas vias públicas
e nos espaços destinados ao uso público a partir de um projeto, para se formar
uma identidade visual da cidade. Atualmente, o mobiliário é diversificado e não
atende de maneira satisfatória. É preciso colocar mais lixeiras em suas vias e
equipamentos públicos, mesmo que o serviço de limpeza urbana seja
satisfatório.
O município contém índices satisfatórios em sua relação de serviços de
infraestrutura básica, porém pode-se melhorar as condições da rede elétrica e a
iluminação pública. A iluminação pública no entorno dos atrativos, assim como a
existente nos locais, é ruim ou ineficaz onde os frequentadores relatam a falta
de segurança, requerendo melhores condições. A instalação de postes de
iluminação para pedestres ajuda a criar melhor conforto para os transeuntes. Quanto aos atrativos de Ecoturismo, ressalta-se a quantidade pequena de
atrativos no município, onde a Água Poá e a Chácara Florestan Fernandes são
os que se destacam, porém necessitam de novas infraestruturas a fim de criar
um papel na conscientização ambiental, lazer e desenvolvimento turístico. A
instalação do Parque das Águas Minerais seria um atrativo que daria impulso ao
seguimento e traria mais frequentadores a Poá.
O principal equipamento de lazer/esportivo, Ginásio de Esportes Américo
Franco, é capaz de atrair visitantes devido sua infraestrutura e eventos
estacionais. Porém, devido a acontecimentos naturais, o local apresenta
diversos problemas estruturais e que necessitam de reparos emergenciais para
voltar a receber os eventos municipais e estaduais. Além das reformas
estruturais citadas, outras intervenções são necessárias, variando entre
adequações de acessibilidade, segurança, revitalização e reformas.
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
Página | 156
7.1.2. Potencialidades e Estruturas Necessárias Neste tópico serão listados novos atrativos ou estruturas necessárias para
adequação da cidade de Poá para o desenvolvimento do turismo. Além de citar
os possíveis locais para a realização de novos empreendimentos e intervenções,
as sugestões contêm justificativas para a necessidade de implantação.
O município de Poá tornou-se Estância Hidromineral, conforme Decreto-
Lei Estadual nº 245 de 20 de maio de 1.970, por apresentar características
turísticas e determinados requisitos para aderir este título, onde é necessário
dispor de infraestrutura e serviços dimensionados a atividade turística, possuir
condições satisfatórias de lazer, recreação, recursos minerais e culturais.
Estâncias Hidrominerais tem como atrações principais as águas terapêuticas,
banhos e tratamento medicinais, trilhas, esportes radicais, parques ecológicos,
entre outros.
A água de Poá é o elemento de principal e maior importância para o
município devido a sua singularidade radioativa. Assim, pode-se considerar que
os atrativos turísticos naturais (Fonte Áurea e Fonte Primavera) são locais que
possuem grande relevância por estar atrelada à principal característica do
município. Porém, estes locais necessitam de intervenções e adequações para
intensificarem o interesse dos munícipes e turistas a conhecerem e usufruírem
da estrutura existente. Além destas intervenções aos atrativos existentes, a
criação de um Parque das Águas Minerais, tendo como principal atrativo o
elemento água, seria de grande valor para o município e atrairia uma grande
quantidade de pessoas para lograr destes equipamentos.
Pode-se afirmar que os atrativos turísticos culturais são relevantes
historicamente para o município. O turismo cultural de Poá é constituído pelos
seguintes atrativos: Casa da Estação, Praça dos Expedicionários, Praça do
Relógio, Casa do Artesão “Agneis Pires”, Espaço Cultural Opereta, Paço
Municipal, Praça Padre Eustáquio, Obelisco e EMEB Padre Eustáquio. Estes
equipamentos são capazes de resgatar histórias referentes a formação do
município e, se trabalhado e transmitido de maneira eficaz, o interesse em obter
o conhecimento sobre os mesmos poderá ser replicado aos turistas e visitantes.
Parte desses atrativos citados acima, possuem a necessidade de intervenções
como restauração, reformas e adequações para que os usuários possam usufruir
melhor destes espaços. A proposta de construção de equipamentos como
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
Página | 157
Centro de Atendimento ao Turista, Centro de Educação Ambiental Rio Guaió,
Observatório Municipal e Mirante tem como intuito agregar valor cultural ao
município de Poá.
Ao que se refere a atrativos turísticos religiosos, boa parte destes
equipamentos possuem boa infraestrutura e bom estado de conservação.
Porém, equipamentos como a Gruta Santa Helena que possui uma conservação
da paisagem circundante regular, necessita de intervenções a fim de melhorar a
identificação do local, acessibilidade e trazer uma infraestrutura para que
agregue valor ao atrativo que pode ser aprimorado com a instalação de um
parque, transformando-o em um atrativo de ecoturismo além de religioso. Outros
equipamentos como o complexo onde estão o Museu Padre Eustáquio, a
Paroquia e a Gruta Nossa Senhora de Lourdes necessitam de adaptações,
manutenção, pintura e melhor identificação dos espaços.
Os atrativos sociais do município de Poá são compostos por três
equipamentos sendo eles o Reino da Garotada, as Aldeias Infantis SOS Brasil e
o Batuíra. Estes atrativos possuem baixo grau de utilização turística, sendo que
a maior parte do fluxo é representada por munícipes devido as atividades
desenvolvidas nestes locais. Há bom estado de conservação e dotados de boa
infraestrutura necessitando de melhorias e adequações em alguns espaços. O
acesso até a estes equipamentos precisam de manutenção nas vias públicas e
há necessidade de melhor sinalização indicativa para facilitar os visitantes se
localizarem.
Os equipamentos de eventos e lazer no município de Poá são atrativos
com grande potencialidade para atrair munícipes, visitantes e turistas devido
atividades desenvolvidas, festivais, eventos esportivos, entre outros. Além da
construção do Parque das Águas (citado previamente), outros equipamentos
estão previstos neste plano para aumentar a potencialidade neste segmento
como a construção do Balneário Vicente Leporace, Teleférico e Parque da Gruta
Santa Helena.
Além da construção destes novos atrativos, é fundamental a execução
reformas e adequações a outros equipamentos relevantes no setor de eventos
e lazer. O Ginásio de Esportes Américo Franco é um equipamento de grande
importância para o município de Poá, o qual recebia diversos eventos esportivos,
não apenas municipais como estaduais. Porém, atualmente apresenta estado
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
Página | 158
precário, problemas na infraestrutura e manutenção, identificação falha e
ausência de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. Assim, a
reestruturação e adequação do Ginásio se faz necessária e trará novamente
atividades e eventos, proporcionando maior fluxo de pessoas para o local.
Outros equipamentos do segmento de eventos e lazer foram
recentemente reformados ou construídos, onde pequenas intervenções como
melhorias no acesso viários, adequações ao que se refere a acessibilidade e
manutenção de equipamentos urbanos são fundamentais.
7.1.3. Premissas de Projetos Os projetos propostos neste Plano de Obras, estão dispostos de acordo
com o nível de intervenção, qualificando-os no programa da seguinte maneira:
reforma, restauração e revitalização e construção. Segue nestes itens proposta
de projetos contendo objetivo e justificativa.
7.1.4. Programa: Construção As análises das propostas para a construção de equipamentos novos são
provenientes do levantamento das potencialidades turísticas do município, além
de suas atrações tradicionais. As novas atrações buscam estimular diferentes
vertentes do turismo regional e que haja um deslocamento de diversos públicos
até estes atrativos propostos, influenciando o público a conhecer e usufruir da
infraestrutura turística proposta.
A partir das principais necessidades do município os projetos estão em
conformidade com as atividades existentes e se alinham de forma a
complementar ou suprir a demanda de alguns atrativos. O objetivo comum é
fortalecer e consolidar os segmentos natural, histórico-cultural, eventos e lazer
do município da Estância Hidromineral de Poá.
Além da necessidade de atendimento a possíveis deficiências na
estrutura existente, as propostas consideram a irradiação e descentralização do
turismo do munícipio. Os principais objetivos são a valorização do patrimônio
natural e da paisagem do “núcleo central” da cidade, melhoria do produto
turístico, aumento do gasto médio e permanência do turista, estimulo do turismo
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
Página | 159
por parte do cidadão poaense e fomento da oferta de atrativo turístico histórico-
cultural, socioambiental, esportivo, técnico-cientifico, religioso e social.
7.1.5. Programa: Reforma, Restauro e Revitalização As reformas propostas neste prognóstico seguem orientações técnicas
necessárias para a qualificação funcional e estética, além de melhorias
construtivas. Reformar os atrativos turísticos perpassa a manutenção do mesmo.
São consideradas requalificações devido a intenção de fomentar o
desenvolvimento do atrativo e reformular os usos do mesmo, estimulando sua
apropriação por parte da população.
Trata-se de uma perspectiva de melhorar a forma com que a atividade
funciona para disponibilizar estruturas básicas em regiões potenciais,
reaproveitar espaços subutilizados, ampliar a circulação e consequentemente a
atratividade. Vale ressaltar que são priorizadas os acessos e circulação
universal, portanto, os projetos de reforma devem estar de acordo com as
normas de acessibilidade NBR 9050/2015.
As reformas indicadas neste plano de obras são propostas de intervenção
física em edificação, mobiliário ou equipamento urbano, que implique a
modificação de suas características estruturais e funcionais. Deve haver a
priorização do bem-estar e segurança coletiva, portanto projetos de segurança
contra incêndio e preservação patrimonial são considerados nas propostas.
Restauração é um conjunto de atividades que tem como objetivo
reestabelecer danos a um bem imóvel ou móvel oriundos do tempo ou
interferências externas. O intuito deste programa é a preservação dos
monumentos da cidade visando a valorização histórica e preservação da
identidade de uma cidade.
A revitalização se dá aos processos de transformação de espaços
urbanos ou equipamentos que estejam abandonados, subutilizados ou
degradados mediante a recuperação de antigos ou criação de novos usos e
atributos urbanísticos ou naturais.
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
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7.1.6. Tabela de Programas e Ações Tabela 53 - Programa e Ações
PROGRAMA AÇÃO ATRATIVO DESCRIÇÃO DA AÇÃO
CONSTRUÇÃO
A.1 LAZER CONSTRUÇÃO DO PARQUE DAS ÁGUAS
MINERAIS.
A.2 LAZER CONSTRUÇÃO DO BALNEÁRIO VICENTE
LEPORACE.
A.3 LAZER CONSTRUÇÃO DO TELEFÉRICO.
A.4 LAZER CONSTRUÇÃO DO PARQUE DA GRUTA SANTA
HELENA.
A.5 CULTURAL CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE ATENDIMENTO AO
TURISTA.
A.6 CULTURAL CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL DO RIO GUAIÓ.
A.7 CULTURAL CONSTRUÇÃO DO OBSERVATÓRIO MUNICIPAL.
A.8 CULTURAL CONSTRUÇÃO DO MIRANTE.
REFORMA RESTAURO E
REVITALIZAÇÃO
A.9 CULTURAL REVITALIZAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO.
A.10 CULTURAL REFORMA E RESTAURO DOS MONUMENTOS DA
CIDADE.
A.11 CULTURAL REFORMA DAS PRAÇAS HISTÓRICAS DA CIDADE.
A.12 NATURAL REFORMA E ADEQUAÇÕES CHÁCARA
FLORESTAN FERNANDES
A.13 CULTURAL REFORMA E ADEQUAÇÕES CASA DO ARTESÃO
“AGNEI PIRES”
A.14 LAZER REFORMA E ADEQUAÇÕES DO GINÁSIO DE
ESPORTES AMÉRICO FRANCO
A.15 REVITALIZAÇÃO DAS VIAS DE ACESSO AOS PONTOS TURISTICOS.
Fonte: Urbatec, 2018
7.1.7 Plano de Obras
7.1.7.1. Construção do Parque das Águas Minerais (Atrativo de
Lazer)
Descrição O Município da Estância Hidromineral de Poá tem como principal
característica a água. Os atrativos naturais mais relevantes são a fonte Áurea
(reconhecida internacionalmente e considerada a melhor água radioativa do
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
Página | 161
Brasil) e a Fonte Primavera (a qual fornece água para consumo em garrafões
com alto nível de qualidade) e, consequentemente, a exploração da água é uma
potencialidade para o município.
Diversos municípios portadores do título de Estância Hidromineral
praticam a exploração da água mineral/radioativa não somente para consumo,
como também para a criação de espaço destinados ao lazer a fim de ampliar o
interesse de seus munícipes como também atrair diversos turistas e visitantes
para usufruírem destes equipamentos. Isto posto, a construção do Parque das
Águas Minerais no entorno da fonte Áurea seria mais um atrativo para o
município de Poá.
Objetivo O Parque das Águas Minerais tem como objetivo a exploração da vazão
da água para criar um atrativo turístico de lazer com capacidade de atender os
munícipes e turistas que frequentarem a cidade. Este parque será dotado de
equipamentos como quiosques de artesanato, orquidário, restaurantes,
pequenos comércios, equipamentos de turismo ecológico, lagos artificiais,
corredeiras, cascatas, entre outros.
Justificativa A construção de um Parque das Águas Minerais visa oferecer aos
moradores e aos turistas de Poá um local destinado a exploração das águas
minerais, proporcionando equipamentos destinados ao lazer. Assim como em
outras estâncias hidrominerais, a construção de um equipamento deste porte
proporciona um aumento na economia do município devido ao crescimento no
fluxo de turistas e visitantes que estes locais atraem.
Ao agregar esta construção com o principal atrativo do município (Fonte
Áurea) e aos outros atrativos turísticos relevantes como o Balneário Vicente
Leporace e Ginásio de Esportes Américo Franco, atividades relacionadas a
estes equipamentos podem ser melhores exploradas devido a esta integração,
sendo possível obter novos conhecimentos sobre a exploração da água, sua
radioatividade, uso consciente e demais atividades.
Programa de Necessidades
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
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v Construção do Parque das Águas;
Memorial Descritivo
v LIMPEZA DO TERRENO: O terreno será limpo e terá a camada do solo
vegetal removida para local apropriado.
v MOVIMENTAÇÃO DE TERRA: Consistirá em cortes (execução da
escavação), carga e transporte de solos do terreno natural no interior dos
limites indicados no projeto. A implantação da obra requer escavação de
materiais que constituem o terreno natural, desde o nível requerido até a
altura indicada do projeto arquitetônico:
PROCEDIMENTOS Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural até o
greide de terraplenagem indicado no projeto;
Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural abaixo
do greide de terraplenagem, em espessura fixada pelo projeto em função
das características dos materiais encontrados nas camadas inferiores dos
cortes;
Transporte dos materiais escavados para aterros ou depósitos de
materiais excedentes regularizados, incluindo a descarga e espalhamento
dos materiais;
v FUNDAÇÕES: Serão em blocos apoiados, sobre estacas e/ou bricas, e
interligados por meio de vigas baldrame, sendo que os baldrames serão
executados de acordo com as normas da ABNT.
v IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES: Executada em cimento e areia
(1:3) dosada com impermeabilizante a base de silicato ou similar e aplicada
no respaldo dos alicerces, dobrando lateralmente 10 cm para cada lado.
Esta camada é pintada com tinta betuminosa.
v ESTRUTURAS: De concreto armado, composto por pilares, vigas, lajes e
caixa de água, sendo todas peças calculadas e dimensionadas de acordo
com as Normas Brasileiras para Concreto Armado. O concreto utilizado será o de fck > 18Mpa. O aço utilizado será CA 50 e
CA 60. A cobertura das armaduras será de 2,5 cm
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v ALVENARIA: Executada em bloco de concreto com as seguintes
espessuras: Paredes internas e externa serão executadas em bloco de
concreto com 15 cm de espessura
v COBERTURA: As edificações cobertas terão cobertura em telhas
cerâmicas apoiadas em estrutura de madeira sobre laje pré-fabricada,
fornecida por fabricante com responsável técnico. O telhado terá inclinação
de 30% e a captação de águas pluviais será através de calhas.
v FORROS: Os tetos sob laje serão revestidos com chapisco, emboco e
reboco, pintados na cor branca.
v REVESTIMENTO E PINTURAS: As áreas úmidas deverão receber
revestimento cerâmico até o teto. As paredes internas deverão receber
aplicação de gesso e pintura látex. As externas, após o reboco deverão
receber uma demão de fundo preparador com cor e aplicação de textura.
v PISOS: Piso cerâmico. Toda a base do contra piso será executado sobre
lastro de brita (h=5cm). O concreto a ser utilizado será fck > 18Mpa. A parte
externa será realizada de concreto liso.
v ESQUADRIAS: As portas de acesso do exterior para o interior serão de
madeira. Os vitros serão de alumínio, tipo basculante. Os vidros serão lisos
com espessura de acordo com os vãos aos quais se destinam. v INFRAESTRUTURA EXTERNA À EDIFICAÇÃO:
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS: As águas pluviais serão captadas e
conduzidas à galeria pluvial;
DRENAGEM SANITÁRIA: o sistema de esgotamento sanitário é composto
por caixas de inspeção e gordura, destinadas diretamente ao sistema de
esgotamento público;
PASSEIO PÚBLICO: O passeio público não possui rampas, degraus ou
saliências, acompanhando a cota da guia.
v INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Executadas de acordo com as normas da
ABNT e das concessionárias locais. As tubulações e caixas serão
embutidas nas alvenarias, piso e laje. Serão em PVC devidamente
dimensionadas. O sistema elétrico será projetado de acordo com a norma
NBR 5410.
A entrada de energia será com caixa tipo “E”. Os chuveiros serão elétricos.
Os quadros de entrada e distribuição terão aterramento e dispositivos de
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proteção divididos em circuitos de acordo com a cargas. As tensões
envolvidas serão de 127 e 220 volts. Os condutores elétricos serão de cobre
protegidos com revestimento antichama, dimensionados de acordo com as
cargas exigidas nos circuitos.
v INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS: A entrada de água será
privativa, através de cavalete próprio, com hidrômetro.
As peças sanitárias serão em louça marca Celite ou similar, com metais
cromados lisos, marca Deca ou similar. O diâmetro mínimo dos coletores
de águas pluviais será de 100mm e 150mm, e o tempo de recorrência
adotado foi de cincos anos. A declividade dos ramais coletores de esgoto
será de 2% até o diâmetro de 100mm e de 1% para diâmetro acima de
150mm.
v ESGOTO: O esgoto será lançado na rede pública e as águas pluviais
captadas dos piso e coberturas (calhas), serão conduzidas parte em
tubulação externa e as demais, embutidas, ligadas à rede pública
subterrânea.
v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e
limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com pano
úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas, serão
retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água potável serão
entregues limpos, testados e desinfetados.
v INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO: Serão naturais, através de portas e
caixilhos de dimensões especificadas em projeto.
PISCINAS: A fundação consiste em laje pré-fabricada e as paredes serão
executadas em alvenaria armada com pilares e cintas em concreto armado,
tudo com bloco estrutural (vazado). A piscina será revestida internamente
com azulejos, com assentamento com argamassa com impermeabilizante.
O piso, no entorno da piscina, será revestido com pedra mineira, com
inclinação de 2% para o lado externo. O fundo da piscina terá inclinação de
1%, sem saliências e degraus. Os tubos de alimentação e drenagem serão
em PVC rígido marrom com registros e acessórios acompanhando a linha
dos tubos.
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Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Construção do Parque das Águas
Minerais é de 48 meses, a partir da contratação dos serviços.
Projetos Similares
Figura 6 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP)
Fonte: https://www.hotelmajestic.com.br/a-cidade/balneario-municipal-de-aguas-de-lindoia
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Página | 166
Figura 7 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP)
Fonte: https://www.balnearioaguasdelindoia.com.br/
Figura 8 - Thermas dos Laranjais (Olímpia/SP)
Fonte: http://thermasvip.com.br/
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Figura 9 - Thermas dos Laranjais (Olímpia/SP)
Fonte: https://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/03/2b/3d/74/thermas-dos-laranjais.jpg
Figura 10 - Parque das Fontes (Rio Quente/GO)
Fonte: https://4.bp.blogspot.com/-ccQZU19T8_A/V-
hf3xKP4WI/AAAAAAAABT4/DTgmCGoc2nQBkvhhdddEcE1BoCxGaWDQwCLcB/s1600/img_0
308.jpg
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7.1.7.2. Construção do Balneário Vicente Leporace (Atrativo de
Lazer)
O Balneário Vicente Leporace trata-se de um projeto de construção de um
atrativo turístico de lazer que visa proporcionar melhores opções diversão e bem-
estar aos munícipes e turistas da cidade de Poá.
Este equipamento será composto por equipamentos como piscinas, sala
de descanso, vestiários masculinos e femininos, sanitários, banhos de imersão,
spas, massagens, duchas, cromoterapia, salão multiuso, salas de apoio,
restaurante e lanchonete.
Objetivo O intuito na construção do Balneário Vicente Leporance é para
movimentar o cenário econômico, oferecer lazer e melhor qualidade de vida para
a população de Poá, bem como para seus visitantes e turistas. Integrar o
Balneário com os demais atrativos que o circundam (Ginásio de Esportes
Américo Franco e o futuro Parque das Águas Minerais) para alavancar o setor
turístico da região.
Justificativa Equipamentos de lazer, quando dotados de boa infraestrutura e atividades
que interessem a população, são capazes de prover ao município um aumento
considerável no fluxo de pessoas e, consequentemente, aumento na economia
da cidade. Sendo assim, ao construir um equipamento com uma infraestrutura
completa e integrá-la a um local onde em seu entorno estarão presentes outros
equipamentos de relevância (Ginásio de Esportes Américo Franco, Parque das
Águas Minerais e a Fonte Áurea) irá proporcionar o aumento da oferta turística
da região.
Programa de Necessidades
v Construção do Balneário Vicente Leporance;
Memorial Descritivo
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v LIMPEZA DO TERRENO: O terreno será limpo e terá a camada do solo
vegetal removida para local apropriado.
v MOVIMENTAÇÃO DE TERRA: Consistirá em cortes (execução da
escavação), carga e transporte de solos do terreno natural no interior dos
limites indicados no projeto. A implantação da obra requer escavação de
materiais que constituem o terreno natural, desde o nível requerido até a
altura indicada do projeto arquitetônico:
PROCEDIMENTOS Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural até o
greide de terraplenagem indicado no projeto;
Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural abaixo
do greide de terraplenagem, em espessura fixada pelo projeto em função
das características dos materiais encontrados nas camadas inferiores dos
cortes;
Transporte dos materiais escavados para aterros ou depósitos de
materiais excedentes regularizados, incluindo a descarga e espalhamento
dos materiais;
v FUNDAÇÕES: Serão em blocos apoiados, sobre estacas e/ou bricas, e
interligados por meio de vigas baldrame, sendo que os baldrames serão
executados de acordo com as normas da ABNT.
v IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES: Executada em cimento e areia
(1:3) dosada com impermeabilizante a base de silicato ou similar e aplicada
no respaldo dos alicerces, dobrando lateralmente 10 cm para cada lado.
Esta camada é pintada com tinta betuminosa.
v ESTRUTURAS: De concreto armado, composto por pilares, vigas, lajes e
caixa de água, sendo todas peças calculadas e dimensionadas de acordo
com as Normas Brasileiras para Concreto Armado. O concreto utilizado será o de fck > 18Mpa. O aço utilizado será CA 50 e
CA 60. A cobertura das armaduras será de 2,5 cm
v ALVENARIA: Executada em bloco de concreto com as seguintes
espessuras: Paredes internas e externa serão executadas em bloco de
concreto com 15 cm de espessura
v COBERTURA: As edificações cobertas terão cobertura em telhas
cerâmicas apoiadas em estrutura de madeira sobre laje pré-fabricada,
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Página | 170
fornecida por fabricante com responsável técnico. O telhado terá inclinação
de 30% e a captação de águas pluviais será através de calhas.
v FORROS: Os tetos sob laje serão revestidos com chapisco, emboco e
reboco, pintados na cor branca.
v REVESTIMENTO E PINTURAS: As áreas úmidas deverão receber
revestimento cerâmico até o teto. As paredes internas deverão receber
aplicação de gesso e pintura látex. As externas, após o reboco deverão
receber uma demão de fundo preparador com cor e aplicação de textura.
v PISOS: Piso cerâmico. Toda a base do contra piso será executado sobre
lastro de brita (h=5cm). O concreto a ser utilizado será fck > 18Mpa. A parte
externa será realizada de concreto liso.
v ESQUADRIAS: As portas de acesso do exterior para o interior serão de
madeira. Os vitros serão de alumínio, tipo basculante. Os vidros serão lisos
com espessura de acordo com os vãos aos quais se destinam. v INFRAESTRUTURA EXTERNA À EDIFICAÇÃO:
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS: As águas pluviais serão captadas e
conduzidas à galeria pluvial;
DRENAGEM SANITÁRIA: o sistema de esgotamento sanitário é composto
por caixas de inspeção e gordura, destinadas diretamente ao sistema de
esgotamento público;
PASSEIO PÚBLICO: O passeio público não possui rampas, degraus ou
saliências, acompanhando a cota da guia.
v INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Executadas de acordo com as normas da
ABNT e das concessionárias locais. As tubulações e caixas serão
embutidas nas alvenarias, piso e laje. Serão em PVC devidamente
dimensionadas. O sistema elétrico será projetado de acordo com a norma
NBR 5410.
A entrada de energia será com caixa tipo “E”. Os chuveiros serão elétricos.
Os quadros de entrada e distribuição terão aterramento e dispositivos de
proteção divididos em circuitos de acordo com a cargas. As tensões
envolvidas serão de 127 e 220 volts. Os condutores elétricos serão de cobre
protegidos com revestimento antichama, dimensionados de acordo com as
cargas exigidas nos circuitos.
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Página | 171
v INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS: A entrada de água será
privativa, através de cavalete próprio, com hidrômetro.
As peças sanitárias serão em louça marca Celite ou similar, com metais
cromados lisos, marca Deca ou similar. O diâmetro mínimo dos coletores
de águas pluviais será de 100mm e 150mm, e o tempo de recorrência
adotado foi de cincos anos. A declividade dos ramais coletores de esgoto
será de 2% até o diâmetro de 100mm e de 1% para diâmetro acima de
150mm.
v ESGOTO: O esgoto será lançado na rede pública e as águas pluviais
captadas dos piso e coberturas (calhas), serão conduzidas parte em
tubulação externa e as demais, embutidas, ligadas à rede pública
subterrânea.
v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e
limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com pano
úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas, serão
retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água potável serão
entregues limpos, testados e desinfetados.
v INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO: Serão naturais, através de portas e
caixilhos de dimensões especificadas em projeto.
PISCINAS: A fundação consiste em laje pré-fabricada e as paredes serão
executadas em alvenaria armada com pilares e cintas em concreto armado,
tudo com bloco estrutural (vazado). A piscina será revestida internamente
com azulejos, com assentamento com argamassa com impermeabilizante.
O piso, no entorno da piscina, será revestido com pedra mineira, com
inclinação de 2% para o lado externo. O fundo da piscina terá inclinação de
1%, sem saliências e degraus. Os tubos de alimentação e drenagem serão
em PVC rígido marrom com registros e acessórios acompanhando a linha
dos tubos.
Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
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do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Construção do Balneário Vicente
Leporace é de 48 meses, a partir da contratação dos serviços.
Projetos Similares
Figura 11 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP)
Fonte: https://www.hotelmajestic.com.br/a-cidade/balneario-municipal-de-aguas-de-lindoia
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Figura 12 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP)
Fonte: https://www.balnearioaguasdelindoia.com.br/
Figura 13 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP)
Fonte: https://tudoounanda.files.wordpress.com/2012/03/5-6-c3a1guas-de-lindc3b3ia-
balnec3a1rio-211.jpg
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Figura 14 – Balneário Municipal (Bonito/MS)
Fonte: http://www.portalbonito.com.br/_arquivos/imagens/31804164ef0e4c5f100e4.40442323.jpg
Figura 15 – Balneário Municipal (Bonito/MS)
Fonte: http://www.guia-bonito.com/imagens/atrativos/balneario_municipal/java/municipal4.jpg
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7.1.7.3. Construção do Teleférico (Atrativo de Lazer)
O Teleférico refere-se a um equipamento de transporte aéreo por meio de
cabos, para transportar pessoas ou materiais. Diversos municípios de interesse
turístico, contendo um relevo acentuado ou que apenas possuem dificuldades
no quesito mobilidade, a construção de teleféricos podem ser uma alternativa.
Objetivo A construção de um teleférico tem o objetivo impulsionar o turismo na
cidade de Poá, entretendo os turistas e moradores. Implantar um equipamento
seguro e com máximo conforto que possa servir também como transporte urbano
de pessoas em curtas distancias.
Justificativa Por se tratar de uma cidade de interesse turístico e com um relevo
adequado para a implantação deste tipo de equipamento diferenciado, a
construção de um teleférico deverá aumentar e incrementar ainda mais a
economia do município.
Programa de Necessidades
v Licitar empresa capacitada para construção do Teleférico, atendendo
todos os quesitos de segurança e conforto conforme normas técnicas
específicas.
Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
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Página | 176
Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Construção do Teleférico é de 18
meses, a partir da contratação dos serviços.
Projetos Similares
Figura 16 - Teleférico de São Vicente (São Vicente/SP)
Fonte: https://www.tripadvisor.com.au/LocationPhotoDirectLink-g2180277-d2316181-
i127583745-Teleferico_Sao_Vicente-Sao_Vicente_State_of_Sao_Paulo.html
Figura 17 - Teleférico Campos do Jordão (Campos do Jordão/SP)
Fonte: http://camposonline.com.br/campos-do-jordao/passeios/teleferico/
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Página | 177
Figura 18 - Teleférico de Aparecida (Aparecida/SP)
Fonte: http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2014/05/em-investigacao-
teleferico-e-inaugurado-em-aparecida.html
Figura 19 - Teleférico do Alemão (Rio de Janeiro/RJ)
Fonte: http://uipi.com.br/wp-content/uploads/2014/07/telef%C3%A9rico-alem%C3%A3o.jpeg
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Página | 178
7.1.7.4. Construção do Parque da Gruta Santa Helena (Atrativo
Turístico Religioso e de Lazer)
A Gruta Santa Helena está localizada no bairro de mesmo nome e foi
descoberta pelos próprios moradores ao notarem que brotava da terra uma água
límpida e cristalina.
Devido a relação histórica que este atrativo possui e por ser uma das
principais atrações do município, a instalação de um parque no entorno da
localização da gruta, dotado de grande infraestrutura seria uma forma de
impulsionar interesse de usuários para com este equipamento. O parque será
composto por sanitários, lanchonetes, estacionamento, acessos para pessoas
com mobilidade reduzida, equipamentos de ginástica ao ar livre, playground,
tirolesa, pista de caminhada, pista de ciclismo, quadra poliesportiva e
lanchonete.
Objetivo A construção do Parque da Gruta Santa Helena visa introduzir ao
município um atrativo de ecoturismo a fim de atrair pessoas para a região,
através de uma infraestrutura adequada e proporcionando segurança aos
usuários. Integrar a este atrativo de lazer uma das principais atrações do
município, o atrativo turístico religioso Gruta Santa Helena.
Justificativa O Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza de forma
sustentável o patrimônio natural e cultural, incentivando a sua conservação e
busca interiorizar uma consciência ambiental. Dentro deste panorama, a Gruta
Santa Helena está localizada em uma grande área verde onde é possível
implantar diversos equipamentos de esporte e lazer e também revitalizar a área
que atualmente encontra-se precária.
A revitalização desta área impulsionará no fluxo de pessoas, atraindo
grupos que apreciam realizar atividades relacionadas ao esporte e lazer neste
tipo de segmento. Programa de Necessidades
v Construção do Parque da Gruta Santa Helena;
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v Revitalização da Gruta Santa Helena;
Memorial Descritivo v LIMPEZA DO TERRENO: O terreno será limpo e terá a camada do solo
vegetal removida para local apropriado.
v MOVIMENTAÇÃO DE TERRA: Consistirá em cortes (execução da
escavação), carga e transporte de solos do terreno natural no interior dos
limites indicados no projeto. A implantação da obra requer escavação de
materiais que constituem o terreno natural, desde o nível requerido até a
altura indicada do projeto arquitetônico:
PROCEDIMENTOS Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural até o
greide de terraplenagem indicado no projeto;
Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural abaixo
do greide de terraplenagem, em espessura fixada pelo projeto em função
das características dos materiais encontrados nas camadas inferiores dos
cortes;
Transporte dos materiais escavados para aterros ou depósitos de
materiais excedentes regularizados, incluindo a descarga e espalhamento
dos materiais;
v JARDINAGEM E PAISAGISMO: Realizar serviços de poda e manutenção
da vegetação existente. Propor projeto de paisagismo para plantação de
nova arvores para integrar e harmonizar com a vegetação existente. v ACESSIBILIDADE: Instalar corrimão e sinalização tátil (alerta e direcional)
para o acesso principal e os percursos. Adequar o acesso para pessoas de
mobilidade reduzida aos imóveis de utilidade pública em conformidade com
a Norma de Acessibilidade NRB 9050/2015. v SINALIZAÇÃO: Implantar sinalização adequada mediante a um projeto de
identidade visual, a fim de auxiliar os turistas identificar e localizar os
equipamentos. Instalação de placas indicativas, letreiros e totens para
localização, identificação, estacionamento automotivos, tanto de uso
comum quanto para P.N.E. Pintura da sinalização das áreas de
estacionamento automotivos.
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Página | 180
v MOBILIÁRIO: Instalação de novos mobiliários a partir de um projeto de
identidade visual que padronize o parque e conforme os demais do
município (bancos, lixeiras, mesas, letreiros, estações de ginástica,
playground, entre outros). v CONSTRUÇÃO: Construção de sanitários públicos com a finalidade de
atender aqueles que frequentam o Parque. Instalar sanitário acessível para
P.N.E. com as peças e dimensionamento adequados, respeitando os recuos
e áreas de manobra prescritos na norma de Acessibilidade NRB 9050/2015.
Instalar base de segurança com intuito de prover maior segurança aos
usuários. Construção de áreas destinas a alimentação como lanchonetes
para prover melhores condições aos usuários.
v INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Realizar instalações elétricas completas nos
sanitários, bases de seguranças e lanchonete que serão implantados no
parque deixando-os em perfeitas condições de funcionamento. As
instalações elétricas deverão ser executadas de acordo com as
especificações técnicas de projeto arquitetônico observando todas as
prescrições para materiais e execução, conforme normas específicas da
ABNT. Rever a situação atual da iluminação pública do local.
v INSTALAÇÕES SANITÁRIAS: Realizar instalações hidráulico-sanitárias de
água fria e de esgotos sanitários que deverão ser executadas conforme
especificações técnicas gerais e as exigências prescritas pelas normas da
ABNT aplicáveis ao assunto, assim como a legislação que regula o assunto
no Estado de São Paulo, além de disposições gerais fixadas pela
Concessionária local. A instalação de água fria deverá ser executada
conforme projeto arquitetônico. Estão inclusos neste item, todos os rasgos
em alvenarias, elementos estruturais, pisos, torneiras de jardim, etc.
v IMPLANTAÇÃO: Implantar pista de caminhada, ciclovia no parque,
equipamentos de ginástica ao ar livre e playground. v REPAROS E SUBSTITUIÇÃO: Revisar, reparar e quando necessário
realizar a substituição dos gradis que contemplam as quadras
poliesportivas. v PINTURA: Realizar serviço de pintura das quadras poliesportivas devido
desgaste temporal e uso.
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Página | 181
v PAVIMENTAÇÃO: Pavimentar áreas destinadas a circulação dos usuários
facilitando o acesso. Verificação do nivelamento atual e alteração se
necessário visando não formar bacias que possam dificultar o escoamento
de águas pluviais.
Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Construção do Parque da Gruta
Santa Helena é de 48 meses, a partir da contratação dos serviços.
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Situação Atual Figura 20 - Gruta Santa Helena
Fonte: Urbatec, 2018
Figura 21 - Gruta Santa Helena
Fonte: Urbatec, 2018
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Figura 22 - Gruta Santa Helena
Fonte: Urbatec, 2018
Figura 23 - Gruta Santa Helena – ao lado do EMEI Prof. Edi Greenfield.
Fonte: Urbatec, 2018
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Página | 184
Projetos Similares Figura 24 - Parque da Gruta (Santa Cruz do Sul/RS)
Fonte: https://static.panoramio.com.storage.googleapis.com/photos/large/5356293.jpg
Figura 25 - Parque da Gruta (Santa Cruz do Sul/RS)
Fonte: https://static.panoramio.com.storage.googleapis.com/photos/large/5356293.jpg
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Figura 26 - Parque da Gruta (Santa Cruz do Sul/RS)
Fonte: http://www.assempscs.com.br/arquivos/temp/DSC_4729.JPG
Figura 27 - Parque da Gruta Santa Luiza (Mauá/SP)
Fonte: https://i0.wp.com/pajuamigo.com/wp-content/uploads/2016/06/Vegetacao-parque-gruta-
santa-luzia-1024x577-1024x577.jpg?resize=640%2C361
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Figura 28 - Parque da Gruta Santa Luiza (Mauá/SP)
Fonte: http://www.abcdoabc.com.br/maua/noticia/maua-tem-atracoes-esse-feriado-prolongado-
16077
Figura 29 - Parque da Gruta Santa Luiza (Mauá/SP)
Fonte:
https://www.facebook.com/prefeitura.maua/photos/a.473596989363009.105317.466370246752350/1308477209208312/?type=3&theater
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7.1.7.5. Construção do Centro de Atendimento ao Turista (Serviço
de Apoio à atividade Turística)
A informação ao turista é um fator essencial para que a viagem possa ser
aproveitada da melhor maneira possível. Assim, um Centro de Atendimento ao
Turista seria fundamental para que os visitantes possam ter um primeiro contato
com a cidade, sendo orientado e informado adequadamente e assim, obtenha
uma boa impressão do destino logo na chegada.
O Centro de Atendimento ao Turista de Poá será uma edificação
composta por recepção, balcão de atendimento, sala de espera, sanitários, salas
de apoio, copa e estacionamento.
Objetivo A construção do Centro de Atendimento ao Turista visa estabelecer em
um local estratégico, um equipamento para prover aos visitantes informações
que possam acolhe-los durante a permanência no município de Poá, servindo
como ponto de orientação.
Justificativa Atualmente, o Município da Estância Hidromineral de Poá possui um
Centro de Atendimento ao Turista localizado na Praça da Bíblia – Praça José
Guida. Porém, encontra-se em uma edificação adaptada, carecendo de melhor
estrutura e não oferecendo condições adequadas aos funcionários e
acolhimento aos turistas.
Para o impulsionar o turismo na cidade, além de fortalecer, revitalizar e
aprimorar seus atrativos, implantar um centro de atendimento ao turista que
possa causar boa impressão e fornecer informações que possam auxiliar a
viagem dos visitantes, fará com que mais pessoas se interessem por visitar o
município.
Programa de Necessidades
v Construção do Centro de Apoio ao Turista;
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Memorial Descritivo v LIMPEZA DO TERRENO: O terreno será limpo e terá a camada do solo
vegetal removida para local apropriado.
v MOVIMENTAÇÃO DE TERRA: Consistirá em cortes (execução da
escavação), carga e transporte de solos do terreno natural no interior dos
limites indicados no projeto. A implantação da obra requer escavação de
materiais que constituem o terreno natural, desde o nível requerido até a
altura indicada do projeto arquitetônico:
PROCEDIMENTOS Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural até o
greide de terraplenagem indicado no projeto;
Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural abaixo
do greide de terraplenagem, em espessura fixada pelo projeto em função
das características dos materiais encontrados nas camadas inferiores dos
cortes;
Transporte dos materiais escavados para aterros ou depósitos de
materiais excedentes regularizados, incluindo a descarga e espalhamento
dos materiais;
v FUNDAÇÕES: Serão em blocos apoiados, sobre estacas e/ou bricas, e
interligados por meio de vigas baldrame, sendo que os baldrames serão
executados de acordo com as normas da ABNT.
v IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES: Executada em cimento e areia
(1:3) dosada com impermeabilizante a base de silicato ou similar e aplicada
no respaldo dos alicerces, dobrando lateralmente 10 cm para cada lado.
Esta camada é pintada com tinta betuminosa.
v ESTRUTURAS: De concreto armado, composto por pilares, vigas, lajes e
caixa de água, sendo todas peças calculadas e dimensionadas de acordo
com as Normas Brasileiras para Concreto Armado. O concreto utilizado será o de fck > 18Mpa. O aço utilizado será CA 50 e
CA 60. A cobertura das armaduras será de 2,5 cm
v ALVENARIA: Executada em bloco de concreto com as seguintes
espessuras: Paredes internas e externa serão executadas em bloco de
concreto com 15 cm de espessura
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v COBERTURA: Cobertura em telhas cerâmicas apoiadas em estrutura de
madeira sobre laje pré-fabricada, fornecida por fabricante com responsável
técnico. O telhado terá inclinação de 30% e a captação de águas pluviais
será através de calhas.
v FORROS: Os tetos sob laje serão revestidos com chapisco, emboco e
reboco, pintados na cor branca.
v REVESTIMENTO E PINTURAS: As áreas úmidas deverão receber
revestimento cerâmico até o teto. As paredes internas deverão receber
aplicação de gesso e pintura látex. As externas, após o reboco deverão
receber uma demão de fundo preparador com cor e aplicação de textura.
v PISOS: Piso cerâmico. Toda a base do contra piso será executado sobre
lastro de brita (h=5cm). O concreto a ser utilizado será fck > 18Mpa. A parte
externa será realizada de concreto liso.
v ESQUADRIAS: As portas de acesso do exterior para o interior serão de
madeira. Os vitros serão de alumínio, tipo basculante. Os vidros serão lisos
com espessura de acordo com os vãos aos quais se destinam. v INFRAESTRUTURA EXTERNA À EDIFICAÇÃO:
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS: As águas pluviais serão captadas e
conduzidas à galeria pluvial;
DRENAGEM SANITÁRIA: o sistema de esgotamento sanitário é composto
por caixas de inspeção e gordura, destinadas diretamente ao sistema de
esgotamento público;
PASSEIO PÚBLICO: O passeio público não possui rampas, degraus ou
saliências, acompanhando a cota da guia.
v INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Executadas de acordo com as normas da
ABNT e das concessionárias locais. As tubulações e caixas serão
embutidas nas alvenarias, piso e laje. Serão em PVC devidamente
dimensionadas. O sistema elétrico será projetado de acordo com a norma
NBR 5410.
A entrada de energia será com caixa tipo “E”. Os chuveiros serão elétricos.
Os quadros de entrada e distribuição terão aterramento e dispositivos de
proteção divididos em circuitos de acordo com a cargas. As tensões
envolvidas serão de 127 e 220 volts. Os condutores elétricos serão de cobre
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protegidos com revestimento antichama, dimensionados de acordo com as
cargas exigidas nos circuitos.
v INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS: A entrada de água será
privativa, através de cavalete próprio, com hidrômetro.
As peças sanitárias serão em louça marca Celite ou similar, com metais
cromados lisos, marca Deca ou similar. O diâmetro mínimo dos coletores
de águas pluviais será de 100mm e 150mm, e o tempo de recorrência
adotado foi de cincos anos. A declividade dos ramais coletores de esgoto
será de 2% até o diâmetro de 100mm e de 1% para diâmetro acima de
150mm.
v ESGOTO: O esgoto será lançado na rede pública e as águas pluviais
captadas dos piso e coberturas (calhas), serão conduzidas parte em
tubulação externa e as demais, embutidas, ligadas à rede pública
subterrânea.
v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e
limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com pano
úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas, serão
retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água potável serão
entregues limpos, testados e desinfetados.
v INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO: Serão naturais, através de portas e
caixilhos de dimensões especificadas em projeto.
Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
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Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Construção do Centro de
Atendimento ao Turista é de 12 meses, a partir da contratação dos serviços.
Projetos Similares
Figura 30 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Olímpia/SP)
Fonte: https://www.olimpia.sp.gov.br/pagina-secretaria/centro-de-atendimento-ao-turista/95
Figura 31 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Rio de Janeiro/RJ)
Fonte: http://www.turismo.gov.br/%C3%BAltimas-not%C3%ADcias/5901-para-atender-bem-ao-
turista.html
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Figura 32 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Brasília/DF)
Fonte: http://www.chicoleite.org.br/_imgcont/2a10665525774fa2501c2c8c4985ce61.jpg
Figura 33 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Itabira/MG)
Fonte: http://atilalemos.com.br/2018/04/inauguracao-do-cat-centro-de-atendimento-ao-turista/
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7.1.7.6. Construção do Centro de Educação Ambiental Rio Guiaó
(Atrativo Turístico Pedagógico e de Ecoturismo)
O Centro de Educação Ambiental Rio Guaió será um equipamento criado
com a intenção de ser um espaço ideal para debater sobre Educação Ambiental
crítica e participativa. Este centro educador haverá espaço para práticas
sustentáveis onde os munícipes e visitantes vivenciem ações alternativas de
reuso da água, geração de energia, cuidados com o meio ambiente e sobre
alimentação saudável.
A infraestrutura deste atrativo cultural se dá pela composição de
biblioteca, cozinha experimental, auditório, salas de aprendizagem, reuniões e
projetos, laboratório, hortas, sanitários, entre outros.
A instalação do Centro de Educação Ambiental Rio Guaió está prevista
para área próxima aos loteamentos Village I, II e III – bairro nova Poá, local onde
margeia o Rio Guaió.
Objetivo O objetivo da construção do Centro de Educação Ambiental do Rio Guaió
é promover os valores da educação ambiental e ressaltar a importância de
preservar, conservar e recuperar o meio ambiente.
Justificativa A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e
conceitos, visando o desenvolvimento das habilidades e modificar atitudes em
relação ao meio ambiente, melhorando a relações entre seres humanos, culturas
e meios biofísicos. Um espaço dotado de infraestrutura adequada e profissionais
capacitados serão capazes de transmitir este conhecimento a população de Poá.
O centro de educação ambiental visa ensinar as pessoas a devida
importância de preservarem a biodiversidade e procurar construir um país
sustentável.
Programa de Necessidades
v Construção do Centro de Educação Ambiental do Rio Guaió;
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Memorial Descritivo v LIMPEZA DO TERRENO: O terreno será limpo e terá a camada do solo
vegetal removida para local apropriado.
v MOVIMENTAÇÃO DE TERRA: Consistirá em cortes (execução da
escavação), carga e transporte de solos do terreno natural no interior dos
limites indicados no projeto. A implantação da obra requer escavação de
materiais que constituem o terreno natural, desde o nível requerido até a
altura indicada do projeto arquitetônico:
PROCEDIMENTOS Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural até o
greide de terraplenagem indicado no projeto;
Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural abaixo
do greide de terraplenagem, em espessura fixada pelo projeto em função
das características dos materiais encontrados nas camadas inferiores dos
cortes;
Transporte dos materiais escavados para aterros ou depósitos de
materiais excedentes regularizados, incluindo a descarga e espalhamento
dos materiais;
v FUNDAÇÕES: Serão em blocos apoiados, sobre estacas e/ou bricas, e
interligados por meio de vigas baldrame, sendo que os baldrames serão
executados de acordo com as normas da ABNT.
v IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES: Executada em cimento e areia
(1:3) dosada com impermeabilizante a base de silicato ou similar e aplicada
no respaldo dos alicerces, dobrando lateralmente 10 cm para cada lado.
Esta camada é pintada com tinta betuminosa.
v ESTRUTURAS: De concreto armado, composto por pilares, vigas, lajes e
caixa de água, sendo todas peças calculadas e dimensionadas de acordo
com as Normas Brasileiras para Concreto Armado. O concreto utilizado será o de fck > 18Mpa. O aço utilizado será CA 50 e
CA 60. A cobertura das armaduras será de 2,5 cm
v ALVENARIA: Executada em bloco de concreto com as seguintes
espessuras: Paredes internas e externa serão executadas em bloco de
concreto com 15 cm de espessura
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v COBERTURA: Cobertura em telhas cerâmicas apoiadas em estrutura de
madeira sobre laje pré-fabricada, fornecida por fabricante com responsável
técnico. O telhado terá inclinação de 30% e a captação de águas pluviais
será através de calhas.
v FORROS: Os tetos sob laje serão revestidos com chapisco, emboco e
reboco, pintados na cor branca.
v REVESTIMENTO E PINTURAS: As áreas úmidas deverão receber
revestimento cerâmico até o teto. As paredes internas deverão receber
aplicação de gesso e pintura látex. As externas, após o reboco deverão
receber uma demão de fundo preparador com cor e aplicação de textura.
v PISOS: Piso cerâmico. Toda a base do contra piso será executado sobre
lastro de brita (h=5cm). O concreto a ser utilizado será fck > 18Mpa. A parte
externa será realizada de concreto liso.
v ESQUADRIAS: As portas de acesso do exterior para o interior serão de
madeira. Os vitros serão de alumínio, tipo basculante. Os vidros serão lisos
com espessura de acordo com os vãos aos quais se destinam. v INFRAESTRUTURA EXTERNA À EDIFICAÇÃO:
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS: As águas pluviais serão captadas e
conduzidas à galeria pluvial;
DRENAGEM SANITÁRIA: o sistema de esgotamento sanitário é composto
por caixas de inspeção e gordura, destinadas diretamente ao sistema de
esgotamento público;
PASSEIO PÚBLICO: O passeio público não possui rampas, degraus ou
saliências, acompanhando a cota da guia.
v INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Executadas de acordo com as normas da
ABNT e das concessionárias locais. As tubulações e caixas serão
embutidas nas alvenarias, piso e laje. Serão em PVC devidamente
dimensionadas. O sistema elétrico será projetado de acordo com a norma
NBR 5410.
A entrada de energia será com caixa tipo “E”. Os chuveiros serão elétricos.
Os quadros de entrada e distribuição terão aterramento e dispositivos de
proteção divididos em circuitos de acordo com a cargas. As tensões
envolvidas serão de 127 e 220 volts. Os condutores elétricos serão de cobre
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Página | 196
protegidos com revestimento antichama, dimensionados de acordo com as
cargas exigidas nos circuitos.
v INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS: A entrada de água será
privativa, através de cavalete próprio, com hidrômetro.
As peças sanitárias serão em louça marca Celite ou similar, com metais
cromados lisos, marca Deca ou similar. O diâmetro mínimo dos coletores
de águas pluviais será de 100mm e 150mm, e o tempo de recorrência
adotado foi de cincos anos. A declividade dos ramais coletores de esgoto
será de 2% até o diâmetro de 100mm e de 1% para diâmetro acima de
150mm.
v ESGOTO: O esgoto será lançado na rede pública e as águas pluviais
captadas dos piso e coberturas (calhas), serão conduzidas parte em
tubulação externa e as demais, embutidas, ligadas à rede pública
subterrânea.
v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e
limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com pano
úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas, serão
retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água potável serão
entregues limpos, testados e desinfetados.
v INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO: Serão naturais, através de portas e
caixilhos de dimensões especificadas em projeto.
Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
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Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Construção do Centro de Educação
Ambiental do Rio Guaió é de 36 meses, a partir da contratação dos serviços.
Projetos Similares
Figura 34 - Centro de Educação Ambiental (Barreiro/BH)
Fonte:
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMen
uPortal&app=fundacaoparque&lang=pt_BR&pg=5521&tax=23106
Figura 35 - Centro de Educação Ambiental (Torres Vedras - Portugal)
Fonte: https://torresvedrasweb.pt/iniciativas-de-sensibilizacao-ambiental-prosseguem-em-
torres-vedras/
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Página | 198
Figura 36 - Centro de Educação Ambiental (Nova Lima/MG)
Fonte: https://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/0c/57/10/8d/photo1jpg.jpg
Figura 37 - Centro de Educação Ambiental – Instituto Estre (Paulínia/SP)
Fonte: http://www.portaldepaulinia.com.br/home/noticias-de-paulinia/meio-ambiente/17091-
centro-de-educacao-ambiental-da-estre-paulinia.html
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Página | 199
7.1.7.7. Construção do Observatório Municipal (Atrativo Turístico
Cultural e Científico)
Um Observatório é um local utilizado para realizar observações e estudos
referentes a eventos terrestres e celestes usado por diversas ciências como
astronomia, geologia e meteorologia. Este tipo de atrativo deve ser instalado em
local onde não haja poluição luminosa e umidade do ar, que prejudica a óptica
do telescópio, entre outros fatores.
O observatório municipal será composto por sala de observação,
auditório, salas de apoio, sala de exposições e sanitários.
Objetivo O Observatório Municipal tem como finalidade proporcionar aos
munícipes, turistas, estudantes, pesquisadores e observadores um espaço
destinado a atividades cientificas sobre fenômenos astronômicos e despertar o
interesse da comunidade acadêmica e do público pela astronomia.
Justificativa A construção de um observatório astronômico tem sua importância para
atrair o público que estuda a astronomia e serve para a contemplação prática do
que se aprende nas escolas.
Programa de Necessidades
v Construção do Observatório Municipal;
Memorial Descritivo
v LIMPEZA DO TERRENO: O terreno será limpo e terá a camada do solo
vegetal removida para local apropriado.
v MOVIMENTAÇÃO DE TERRA: Consistirá em cortes (execução da
escavação), carga e transporte de solos do terreno natural no interior dos
limites indicados no projeto. A implantação da obra requer escavação de
materiais que constituem o terreno natural, desde o nível requerido até a
altura indicada do projeto arquitetônico:
PROCEDIMENTOS
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Página | 200
Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural até o
greide de terraplenagem indicado no projeto;
Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural abaixo
do greide de terraplenagem, em espessura fixada pelo projeto em função
das características dos materiais encontrados nas camadas inferiores dos
cortes;
Transporte dos materiais escavados para aterros ou depósitos de
materiais excedentes regularizados, incluindo a descarga e espalhamento
dos materiais;
v FUNDAÇÕES: Serão em blocos apoiados, sobre estacas e/ou bricas, e
interligados por meio de vigas baldrame, sendo que os baldrames serão
executados de acordo com as normas da ABNT.
v IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES: Executada em cimento e areia
(1:3) dosada com impermeabilizante a base de silicato ou similar e aplicada
no respaldo dos alicerces, dobrando lateralmente 10 cm para cada lado.
Esta camada é pintada com tinta betuminosa.
v ESTRUTURAS: De concreto armado, composto por pilares, vigas, lajes e
caixa de água, sendo todas peças calculadas e dimensionadas de acordo
com as Normas Brasileiras para Concreto Armado. O concreto utilizado será o de fck > 18Mpa. O aço utilizado será CA 50 e
CA 60. A cobertura das armaduras será de 2,5 cm
v ALVENARIA: Executada em bloco de concreto com as seguintes
espessuras: Paredes internas e externa serão executadas em bloco de
concreto com 15 cm de espessura
v COBERTURA: Cobertura em telhas cerâmicas apoiadas em estrutura de
madeira sobre laje pré-fabricada, fornecida por fabricante com responsável
técnico. O telhado terá inclinação de 30% e a captação de águas pluviais
será através de calhas.
v FORROS: Os tetos sob laje serão revestidos com chapisco, emboco e
reboco, pintados na cor branca.
v REVESTIMENTO E PINTURAS: As áreas úmidas deverão receber
revestimento cerâmico até o teto. As paredes internas deverão receber
aplicação de gesso e pintura látex. As externas, após o reboco deverão
receber uma demão de fundo preparador com cor e aplicação de textura.
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v PISOS: Piso cerâmico. Toda a base do contra piso será executado sobre
lastro de brita (h=5cm). O concreto a ser utilizado será fck > 18Mpa. A parte
externa será realizada de concreto liso.
v ESQUADRIAS: As portas de acesso do exterior para o interior serão de
madeira. Os vitros serão de alumínio, tipo basculante. Os vidros serão lisos
com espessura de acordo com os vãos aos quais se destinam. v INFRAESTRUTURA EXTERNA À EDIFICAÇÃO:
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS: As águas pluviais serão captadas e
conduzidas à galeria pluvial;
DRENAGEM SANITÁRIA: o sistema de esgotamento sanitário é composto
por caixas de inspeção e gordura, destinadas diretamente ao sistema de
esgotamento público;
PASSEIO PÚBLICO: O passeio público não possui rampas, degraus ou
saliências, acompanhando a cota da guia.
v INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Executadas de acordo com as normas da
ABNT e das concessionárias locais. As tubulações e caixas serão
embutidas nas alvenarias, piso e laje. Serão em PVC devidamente
dimensionadas. O sistema elétrico será projetado de acordo com a norma
NBR 5410.
A entrada de energia será com caixa tipo “E”. Os chuveiros serão elétricos.
Os quadros de entrada e distribuição terão aterramento e dispositivos de
proteção divididos em circuitos de acordo com a cargas. As tensões
envolvidas serão de 127 e 220 volts. Os condutores elétricos serão de cobre
protegidos com revestimento antichama, dimensionados de acordo com as
cargas exigidas nos circuitos.
v INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS: A entrada de água será
privativa, através de cavalete próprio, com hidrômetro.
As peças sanitárias serão em louça marca Celite ou similar, com metais
cromados lisos, marca Deca ou similar. O diâmetro mínimo dos coletores
de águas pluviais será de 100mm e 150mm, e o tempo de recorrência
adotado foi de cincos anos. A declividade dos ramais coletores de esgoto
será de 2% até o diâmetro de 100mm e de 1% para diâmetro acima de
150mm.
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Página | 202
v ESGOTO: O esgoto será lançado na rede pública e as águas pluviais
captadas dos piso e coberturas (calhas), serão conduzidas parte em
tubulação externa e as demais, embutidas, ligadas à rede pública
subterrânea.
v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e
limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com pano
úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas, serão
retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água potável serão
entregues limpos, testados e desinfetados.
v INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO: Serão naturais, através de portas e
caixilhos de dimensões especificadas em projeto.
Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Construção do Observatório
Municipal é de 12 meses, a partir da contratação dos serviços.
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Projetos Similares Figura 38 - Observatório Municipal de Campinas (Campinas/SP)
Fonte: http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/10747-observatorio-municipal-de-campinas
Figura 39 - Observatório Municipal de Franca (Franca/SP)
Fonte: http://portal.franca.sp.gov.br/portal/educacao/espaco-de-difusao-cientiifica/observatorio-
municipal-de-astronomia.html
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Página | 204
Figura 40 - Observatório Municipal de Rosário (Argentina)
Fonte: https://fotos.habitissimo.com.ar/foto/observatorio-municipal-de-rosario_46820
Figura 41 - Observatório Municipal de Americana (Americana/SP)
Fonte: https://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-o/0e/50/16/3a/oma.jpg
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Página | 205
7.1.7.8. Construção do Mirante (Atrativo Turístico Cultural e de
Lazer)
Define-se como Mirante uma edificação ou ponto elevado para que dele
se possa apreciar vistas panorâmicas. Aproveitando as características do relevo
da cidade, o mirante será um equipamento que atrairá a população para apreciar
uma vista panorâmica do cenário urbano e eco turístico. Este equipamento
contará com a instalação de serviços de alimentação.
Objetivo Criar um mirante com a finalidade de explorar a paisagem urbana como
forma de atração e induzir a população a contemplar o atrativo.
Justificativa Como citado no diagnostico, a região de Poá possui relevo em forma de
planalto, possibilitando a implantação de um mirante para que a população possa
usufruir da paisagem. Como forma de aprimoramento deste atrativo, a instalação
de equipamento de alimentação, aliado com a paisagem, impulsionariam o
interesse e fluxo de visitantes na cidade.
Programa de Necessidades
v Construção do Mirante;
v Construção de restaurante/lanchonete.
Memorial Descritivo
v LIMPEZA DO TERRENO: O terreno será limpo e terá a camada do solo
vegetal removida para local apropriado.
v MOVIMENTAÇÃO DE TERRA: Consistirá em cortes (execução da
escavação), carga e transporte de solos do terreno natural no interior dos
limites indicados no projeto. A implantação da obra requer escavação de
materiais que constituem o terreno natural, desde o nível requerido até a
altura indicada do projeto arquitetônico:
PROCEDIMENTOS
PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
Página | 206
Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural até o
greide de terraplenagem indicado no projeto;
Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural abaixo
do greide de terraplenagem, em espessura fixada pelo projeto em função
das características dos materiais encontrados nas camadas inferiores dos
cortes;
Transporte dos materiais escavados para aterros ou depósitos de
materiais excedentes regularizados, incluindo a descarga e espalhamento
dos materiais;
v FUNDAÇÕES: Serão em blocos apoiados, sobre estacas e/ou bricas, e
interligados por meio de vigas baldrame, sendo que os baldrames serão
executados de acordo com as normas da ABNT.
v IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES: Executada em cimento e areia
(1:3) dosada com impermeabilizante a base de silicato ou similar e aplicada
no respaldo dos alicerces, dobrando lateralmente 10 cm para cada lado.
Esta camada é pintada com tinta betuminosa.
v ESTRUTURAS: De concreto armado, composto por pilares, vigas, lajes e
caixa de água, sendo todas peças calculadas e dimensionadas de acordo
com as Normas Brasileiras para Concreto Armado. O concreto utilizado será o de fck > 18Mpa. O aço utilizado será CA 50 e
CA 60. A cobertura das armaduras será de 2,5 cm
v ALVENARIA: Executada em bloco de concreto com as seguintes
espessuras: Paredes internas e externa serão executadas em bloco de
concreto com 15 cm de espessura
v COBERTURA: Cobertura em telhas cerâmicas apoiadas em estrutura de
madeira sobre laje pré-fabricada, fornecida por fabricante com responsável
técnico. O telhado terá inclinação de 30% e a captação de águas pluviais
será através de calhas.
v FORROS: Os tetos sob laje serão revestidos com chapisco, emboco e
reboco, pintados na cor branca.
v REVESTIMENTO E PINTURAS: As áreas úmidas deverão receber
revestimento cerâmico até o teto. As paredes internas deverão receber
aplicação de gesso e pintura látex. As externas, após o reboco deverão
receber uma demão de fundo preparador com cor e aplicação de textura.
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v PISOS: Piso cerâmico. Toda a base do contra piso será executado sobre
lastro de brita (h=5cm). O concreto a ser utilizado será fck > 18Mpa. A parte
externa será realizada de concreto liso.
v ESQUADRIAS: As portas de acesso do exterior para o interior serão de
madeira. Os vitros serão de alumínio, tipo basculante. Os vidros serão lisos
com espessura de acordo com os vãos aos quais se destinam. v INFRAESTRUTURA EXTERNA À EDIFICAÇÃO:
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS: As águas pluviais serão captadas e
conduzidas à galeria pluvial;
DRENAGEM SANITÁRIA: o sistema de esgotamento sanitário é composto
por caixas de inspeção e gordura, destinadas diretamente ao sistema de
esgotamento público;
PASSEIO PÚBLICO: O passeio público não possui rampas, degraus ou
saliências, acompanhando a cota da guia.
v INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Executadas de acordo com as normas da
ABNT e das concessionárias locais. As tubulações e caixas serão
embutidas nas alvenarias, piso e laje. Serão em PVC devidamente
dimensionadas. O sistema elétrico será projetado de acordo com a norma
NBR 5410.
A entrada de energia será com caixa tipo “E”. Os chuveiros serão elétricos.
Os quadros de entrada e distribuição terão aterramento e dispositivos de
proteção divididos em circuitos de acordo com a cargas. As tensões
envolvidas serão de 127 e 220 volts. Os condutores elétricos serão de cobre
protegidos com revestimento antichama, dimensionados de acordo com as
cargas exigidas nos circuitos.
v INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS: A entrada de água será
privativa, através de cavalete próprio, com hidrômetro.
As peças sanitárias serão em louça marca Celite ou similar, com metais
cromados lisos, marca Deca ou similar. O diâmetro mínimo dos coletores
de águas pluviais será de 100mm e 150mm, e o tempo de recorrência
adotado foi de cincos anos. A declividade dos ramais coletores de esgoto
será de 2% até o diâmetro de 100mm e de 1% para diâmetro acima de
150mm.
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Página | 208
v ESGOTO: O esgoto será lançado na rede pública e as águas pluviais
captadas dos piso e coberturas (calhas), serão conduzidas parte em
tubulação externa e as demais, embutidas, ligadas à rede pública
subterrânea.
v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e
limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com pano
úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas, serão
retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água potável serão
entregues limpos, testados e desinfetados.
v INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO: Serão naturais, através de portas e
caixilhos de dimensões especificadas em projeto.
Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Construção do Mirante é de 12
meses, a partir da contratação dos serviços.
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Página | 209
Projetos Similares Figura 42 - Mirante da Mata – Parque das Mangabeiras (Belo Horizonte/MG)
Fonte: http://disneybabble.uol.com.br/br/viagem-e-ferias/bh-com-criancas-os-melhores-
passeios-da-cidade
Figura 43 - Mirante da Orla (Caraguatatuba/SP)
Fonte: http://seraquetem.com.br/blog/cidades/outras-cidades/caraguatatuba/prefeitura-de-
caraguatatuba-entrega-mirantes-da-orla-e-inicia-projeto-por-do-som/
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Página | 210
Figura 44 - Mirante no Pq. Estadual da Fonte Grande (Vitória/ES)
Fonte: http://pontodeculturamirante.blogspot.com.br/2012/09/dos-mirantes-da-fonte-grande-
uma-visao.html
Figura 45 - Mirante Deck João Fernandes (Búzios/RJ)
Fonte: https://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=138&t=9662
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Página | 211
7.1.7.9. Revitalização do Centro Histórico de Poá
A revitalização dos centros históricos de diversas cidades do Brasil e do
exterior é uma ação que visa incrementar o turismo e recuperar espaços públicos
que estejam abandonados ou necessitam de manutenção.
O Município da Estancia Hidromineral de Poá é um local que se
desenvolveu ao redor da estação de trem e possui grande relação histórica com
seus atrativos turísticos espalhados pela cidade. Atrativos localizados na região
central de Poá como Praça do Relógio, Praça dos Expedicionários, Casa da
Estação, Praça Padre Eustáquio, EMEB Padre Eustáquio e Capela Santo
Antônio necessitam de limpeza, reformas e manutenção, além de segurança
para os usuários destes equipamentos.
Objetivo O objetivo deste plano de revitalização é valorizar a história da região e
reverter o processo de esvaziamento socioeconômico e cultural, recuperando a
atratividade da região central da cidade, tanto para viver e estar como para se
investir.
Justificativa A revitalização é um processo de planejamento estratégico, capaz de
reconhecer, manter e introduzir valores de forma cumulativa. Desta maneira,
esta intervenção se dá a médio e longo prazo, de forma relacional, promovendo
vínculos entre o local, a população e os atrativos, influenciando na melhoria da
qualidade do ambiente urbano e nas condições socioeconômicas.
Ao referir-se sobre atrair pessoas para esses equipamentos turísticos, por
mais repleto de conteúdo histórico e cultural possuam, a necessidade de ser um
local atrativo visualmente, impactando desde a primeira impressão, é
extremamente fundamental, assim como transmitir que são espaços seguros
para transitar.
Este procedimento influenciará no aumento no fluxo de pessoas na região
central e despertará também interesse aos próprios investidores de diversos
seguimentos (alimentação, hotelaria, mercado atacado e varejo, entre outros) a
investirem ao notarem o aumento no interesse da população local e dos
visitantes.
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Página | 212
Programa de Necessidades v Revitalização do Centro Histórico.
Memorial Descritivo
v LIMPEZA: Executar serviços remoção de lixos, remoção de pichações,
varrição e limpeza de monumentos em todos os atrativos turísticos
localizados na região central. v REPAROS: Em caso de edificações como a Capela de Santo Antônio,
realizar quando necessário reparo em alvenarias, instalações elétricas,
hidráulicas e sanitárias, cobertura, esquadrias e mobiliários. v REVESTIMENTO E PINTURA: Revisar e realizar serviços de
revestimento (interno e externo) seguindo as características dos
equipamentos determinados. Serviços de pintura de meio-fio, fachadas,
monumentos, ambientes internos e externos. v MOBILIÁRIO: Remoção dos existentes e substituição de novos mediante
a um novo conjunto de mobiliários (bancos, lixeiras, mesas, letreiros,
estações de ginástica, playground, entre outros) a partir de um projeto de
identidade visual que padronize o parque e conforme os demais do
município. v JARDINAGEM E PAISAGISMO: Realizar serviços de poda, roçada e
manutenção da vegetação existente. Propor projeto de paisagismo para
plantação de nova arvores para integrar e harmonizar com a vegetação
existente. v SINALIZAÇÃO: Implantar sinalização adequada mediante a um projeto
de identidade visual, a fim de auxiliar os turistas identificar
estabelecimentos e ler a respeito das características. Instalação de placas
indicativas, letreiros e totens para localização, identificação.
Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
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Página | 213
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Revitalização do Centro Histórico é
de 24 meses, a partir da contratação dos serviços.
Situação Atual
Figura 46 - Praça do Relógio
Fonte: Urbatec, 2018
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Página | 214
Figura 47 - Praça dos Expedicionários
Fonte: Urbatec, 2018
Figura 48 - Casa da Estação
Fonte: Urbatec, 2018
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Figura 49 - Capela Santo Antônio
Fonte: Urbatec, 2018
Figura 50 - Praça Padre Eustáquio
Fonte: http://static.panoramio.com/photos/large/7276126.jpg
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Figura 51 - EMEB Padre Eustáquio
Fonte: Urbatec, 2018
Projetos Similares Figura 52 - Pelourinho – Antes da Revitalização (Salvador/BA)
Fonte: http://impressionetiete.blog.uol.com.br/arch2010-10-10_2010-10-16.html
Figura 53 - Pelourinho – Depois da Revitalização (Salvador/BA)
Fonte: http://impressionetiete.blog.uol.com.br/arch2010-10-10_2010-10-16.html
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Figura 54 - Pelourinho – Depois da Revitalização (Salvador/BA)
Fonte: http://impressionetiete.blog.uol.com.br/arch2010-10-10_2010-10-16.html
Figura 55 - Praça das Artes – Antes da Revitalização (São Paulo/SP)
Fonte: http://netleland.net/tag/praca-das-artes-sp
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Figura 56 - Praça das Artes – Durante a Revitalização (São Paulo/SP)
Fonte: http://netleland.net/tag/praca-das-artes-sp
Figura 57 - Praça das Artes – Depois da Revitalização (São Paulo/SP)
Fonte:
https://images.adsttc.com/media/images/5748/0d9c/e58e/ce3d/4000/02aa/newsletter/6.jpg?1464339857
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Figura 58 - Praça das Artes – Depois da Revitalização (São Paulo/SP)
Fonte: http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnicas/23/imagens/i368565.jpg
Figura 59 - Praças Valdelino Cécio e Praça da Faustina (São Luís/MA)
Fonte: https://www.blogdojorgearagao.com.br/2016/12/08/segue-a-revitalizacao-do-centro-
historico-de-sao-luis/
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Página | 220
7.1.7.10. Reforma e Restauração dos Monumentos Históricos da
Cidade de Poá
Diversos monumentos que possuem relação histórica com o município de
Poá apresentam sinais de deterioração devido ações do tempo ou depredações
por pessoas (pichações por exemplo).
Em virtude desta situação, foi constatado a necessidade de intervenções
de reforma e restauro a fim de recuperar materialmente e culturalmente os
monumentos da cidade.
Objetivo Restabelecer e preservar os monumentos, resgatando suas respectivas
características, buscando intensificar o interesse da população em obter
conhecimento histórico e motivando a visitação destes atrativos.
Justificativa A história de Poá, assim como de outros municípios, está atrelada a
diversos acontecimentos, passagens ou intervenções de pessoas icônicas que
influenciaram no crescimento e desenvolvimento da cidade.
Muitas vezes, como forma de reconhecimento ou relevância, edificações
foram preservadas e mantidas (as vezes tombadas), monumentos e obras
artísticas foram criadas, lugares naturais foram cultivados e preservados devido
sua influência tanto para a cidade quanto para o povo. Assim, cada elemento
transmite um pouco da história da sua respectiva cidade podendo ser vista por
diversas gerações.
Isto posto, a preservação e recuperação dos monumentos visa preservar
a história contida em cada elemento para que próximas gerações tenham a
possibilidade de aprender um pouco sobre a história e desenvolvimento da
cidade de Poá.
Programa de Necessidades
v Reforma e Restauração dos Monumentos Históricos da Cidade.
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Página | 221
Memorial Descritivo v LIMPEZA: Executar serviços remoção de lixos, remoção de pichações,
varrição e limpeza de monumentos em todos os atrativos turísticos
localizados na região central. v RESTAURO: Executar serviços de restauração buscando manter a
identidade do atrativo, utilizando de materiais com a mesma característica
ou similares. Executar os serviços respeitando o método construtivo
referente a especificidade de cada atrativo. v REFORMA: Reformar os equipamentos instalados no entorno dos
monumentos, mantendo o padrão dotado pela cidade. Se necessário,
realizar adequações para melhor atender a população. Revisar e realizar
serviços de revestimento (interno e externo) seguindo as características
dos equipamentos determinados. Serviços de pintura a realizar no entorno
dos atrativos, fachadas, monumentos, ambientes internos e externos.
Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Reforma e Restauração dos
Monumentos Históricos é de 12 meses, a partir da contratação dos serviços.
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Página | 222
Situação Atual Figura 60 - Praça do Relógio
Fonte: Urbatec, 2018
Figura 61 - Praça dos Expedicionários
Fonte: Urbatec, 2018
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Figura 62 - Praça Padre Eustáquio
Fonte: Urbatec, 2018
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Projetos Similares Figura 63 - Monumento Júlio Dinis (Porto – Portugal)
Fonte: http://crereportugal.com/pt/restore/detail/15
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Página | 225
Figura 64 - Monumento Júlio Dinis (Porto – Portugal)
Fonte: http://crereportugal.com/pt/restore/detail/15
Figura 65 - Monumento Júlio Dinis (Porto – Portugal)
Fonte: http://crereportugal.com/pt/restore/detail/15
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Página | 226
Figura 66 - Portas da Vila (Campo Maior – Portugal)
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-
ovGMaH0XCOg/VOz_RMAAp5I/AAAAAAAAGhs/bRWTwAehpyc/s1600/portas%2Bda%2Bvila.j
pg
Figura 67 - Portas da Vila (Campo Maior – Portugal)
Fonte: http://www.cm-campo-maior.pt/pt/camara-perto-de-si/medidas-proximidade/1032-
requalificacao-das-portas-da-vila
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Página | 227
7.1.7.11. Reforma das Praças Históricas da Cidade
O conceito de reforma é uma mudança introduzida em algo para fins de
aprimoramento e obtenção de melhores resultados. Este resultado pode ser
obtido em uma melhoria de algum sistema ou estrutura.
Após realização de visita técnica nas praças históricas da cidade de Poá,
ficou evidenciado que estes atrativos necessitam de intervenções para que
possa atender melhor seus usuários. Falta de segurança, falta ou precariedade
na acessibilidade, falta de totens informativos sobre os monumentos históricos,
mobiliários não padronizados e danificados são alguns dos problemas
diagnosticados.
Assim, o trabalho de reforma destas praças é mais uma intervenção que
incorpora aos demais procedimentos para revitalização dos atrativos históricos
do município.
Objetivo Criar e estabelecer espaços mais agradáveis para lazer e contemplação,
resgatar e fomentar o conceito histórico, estimular o interesse da população em
conhecer cada atrativo através da revitalização.
Justificativa As principais praças de Poá possuem forte relação com o
desenvolvimento da cidade. Nelas estão implantados monumentos históricos
que representam diversos acontecimentos ou personalidades que influenciaram
para seu crescimento.
Outras praças foram criadas com a finalidade de prover aos usuários
equipamentos de lazer, esporte, contemplação e eventos visando atrair um fluxo
maior de pessoas.
Reformas se fazem imprescindíveis devido a depredações ou
equipamentos danificados devido a ações do tempo. Outro fator significativo
para a execução deste serviço é a busca de atrair pessoas a estes equipamentos
proporcionando segurança, lazer e conhecimento sobre os espaços.
Programa de Necessidades
v Reforma das Praças Históricas.
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Memorial Descritivo v LIMPEZA: Executar serviços remoção de lixos, remoção de pichações,
varrição e limpeza de monumentos em todos os atrativos turísticos
localizados na região central. v REFORMA: Reformar os equipamentos instalados no entorno dos
monumentos, mantendo o padrão dotado pela cidade. Se necessário,
realizar adequações para melhor atender a população. Revisar e realizar
serviços de revestimento (interno e externo) seguindo as características
dos equipamentos determinados. Serviços de pintura a realizar no entorno
dos atrativos, fachadas, monumentos, ambientes internos e externos. v ACESSIBILIDADE: Instalar corrimão e sinalização tátil (alerta e
direcional) para o acesso principal e os percursos. Adequar o acesso para
pessoas de mobilidade reduzida aos imóveis de utilidade pública em
conformidade com a Norma de Acessibilidade NRB 9050/2015. v MOBILIÁRIO: Remoção dos existentes e substituição de novos mediante
a um novo conjunto de mobiliários (bancos, lixeiras, mesas, letreiros,
estações de ginástica, playground, entre outros) a partir de um projeto de
identidade visual que padronize o parque e conforme os demais do
município. v JARDINAGEM E PAISAGISMO: Realizar serviços de poda, roçada e
manutenção da vegetação existente. Propor projeto de paisagismo para
plantação de nova arvores para integrar e harmonizar com a vegetação
existente. v SINALIZAÇÃO: Implantar sinalização adequada mediante a um projeto
de identidade visual, a fim de auxiliar os turistas identificar
estabelecimentos e ler a respeito das características. Instalação de placas
indicativas, letreiros e totens para localização, identificação.
Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
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Página | 229
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Reformas das Praças Históricas é de
12 meses, a partir da contratação dos serviços.
Projetos Similares
Figura 68 - Praças Valdelino Cécio e Praça da Faustina (São Luís/MA)
Fonte: https://www.blogdojorgearagao.com.br/2016/12/08/segue-a-revitalizacao-do-centro-
historico-de-sao-luis/
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Página | 230
7.1.7.12. Reforma e Adequações na Chácara Florestan Fernandes
(Atrativo Turístico Natural e Pedagógico)
A Chácara Florestan Fernandes, antiga residência do famoso escritor de
mesmo nome, encontra-se em uma área com 50.000m² dividido em prédios
administrativos que funcionam a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Poá,
mata virgem dotada de trilhas e áreas destinadas a educação ambiental.
Este atrativo possui grande potencial para o cenário turístico devido à
grande força em práticas de sustentabilidade ambiental, possibilidade de criar
atividades diversas como compostagem, estufas, hortas, trilhas, entre outras,
podendo ser desenvolvidas com maior frequência no local.
A potencialidade deste atrativo depende de reformas, adaptações e
manutenções para oferecer melhores condições aos usuários e capaz de
atender um fluxo maior de pessoas.
Objetivo Realizar serviços de reforma e adequação dos espaços para proporcionar
a população local e aos turistas um ambiente sustentável, oferecendo atividades
diversas, de modo a estimular a utilização para aprendizado e lazer.
Justificativa A grande porção de mata virgem presente na chácara possibilita a
implantação de trilhas que estimulariam a presença de usuários a fim de explorar
o atrativo, desenvolvendo o ecoturismo no local.
As reformas e adaptações necessárias para melhor funcionamento do
atrativo se dá na acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida (rampas
de acesso, piso tátil, corrimão, etc) e melhoria na infraestrutura do equipamento
para as práticas de sustentabilidade ambiental (implantação de hortas, estufas e
outros equipamentos).
Programa de Necessidades
v Reforma e adequações na Chácara Florestan Fernandes;
v Acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida;
v Serviços de paisagismo;
v Melhor estruturação para estacionamento de veículos;
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Página | 231
v Revisão de equipamentos específicos;
v Instalação de mobiliário urbano;
v Implantação de novas trilhas;
v Implantação de sistema de segurança.
Memorial Descritivo
v REFORMA: Revisão da situação estrutural dos equipamentos edificados
existentes. Realizar ampliações e/ou demolições de alvenarias. Substituir
telhas quebradas ou rachadas. Revisar e substituir esquadrias avariadas.
Executar serviços de revestimentos e pintura. Substituir pisos avariados.
Revisar e substituir instalações elétricas e hidráulicas. Revisão e
substituição dos gradis de fechamento. Revisar estrutura da piscina
existente e reformar se necessário. v ESTACIONAMENTO: Implantar área destinada a estacionamento
automotivo. v ACESSIBILIDADE: Instalar corrimão e sinalização tátil (alerta e
direcional) para o acesso principal e os percursos. Adequar o acesso para
pessoas de mobilidade reduzida aos imóveis de utilidade pública em
conformidade com a Norma de Acessibilidade NRB 9050/2015. v JARDINAGEM E PAISAGISMO: Realizar serviços de poda, roçada e
manutenção da vegetação existente. Propor projeto de paisagismo para
plantação de nova arvores para integrar e harmonizar com a vegetação
existente. v MOBILIÁRIO: Remoção dos existentes e substituição de novos mediante
a um novo conjunto de mobiliários (bancos, lixeiras, mesas, letreiros,
estações de ginástica, playground, entre outros) a partir de um projeto de
identidade visual que padronize o parque e conforme os demais do
município. v SINALIZAÇÃO: Implantar sinalização adequada mediante a um projeto
de identidade visual, a fim de auxiliar os turistas identificar
estabelecimentos e ler a respeito das características. Instalação de placas
indicativas, letreiros e totens para localização, identificação.
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v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e
limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com
pano úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas,
serão retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água
potável serão entregues limpos, testados e desinfetados.
Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Reformas e adaptações Chácara
Florestan Fernandes é de 24 meses, a partir da contratação dos serviços.
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Página | 233
Situação Atual Figura 69 - Chácara Florestan Fernandes
Fonte: Urbatec, 2018
Figura 70 - Chácara Florestan Fernandes
Fonte: Urbatec, 2018
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Página | 234
Figura 71 - Chácara Florestan Fernandes
Fonte: Urbatec, 2018
Figura 72 - Chácara Florestan Fernandes
Fonte: Urbatec, 2018
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Figura 73 - Chácara Florestan Fernandes
Fonte: Urbatec, 2018
Figura 74 - Chácara Florestan Fernandes
Fonte: Urbatec, 2018
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Projetos Similares Figura 75 - Chácara Edith (Brusque/SC)
Fonte: https://omunicipio.com.br/historia-da-chacara-edith/
Figura 76 - Chácara Edith (Brusque/SC)
Fonte: http://rppncatarinense.org.br/?rppns=rppn-chacara-edith
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Página | 237
Figura 77 - Centro de Proteção e Educação Ambiental da Mata do Jambeiro (Belo Horizonte/MG)
Fonte: http://www.belohorizonte.mg.gov.br/local/atrativo-turistico/centro-de-protecao-e-
educacao-ambiental-da-mata-do-jambreiro-cpea
Figura 78 - Centro de Proteção e Educação Ambiental da Mata do Jambeiro (Belo
Horizonte/MG)
Fonte: https://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/0c/57/10/8f/photo2jpg.jpg
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7.1.7.13. Reforma e Adequações Casa do Artesão “Agnei Pires”
(Atrativo Turístico Cultural)
O artesanato é a técnica de transformar matéria-prima em peças únicas
por meio de habilidade do trabalho manual, utilizada pelo homem desde o início
da sua história. Este tipo de trabalho fomenta a economia local e atrai turistas
brasileiros e estrangeiros pela diversidade dos produtos e por remeter um
pequeno relato da história local.
Como identificado no diagnóstico da cidade, o artesanato é um ponto
positivo para o desenvolvimento turístico, visto a organização, qualidade e
diversidade de produtos ofertados pelos artesãos.
O espaço destinado para exposição e aquisição destes produtos é a Casa
do Artesão “Agnei Pires”, localizado na Praça da Bíblia na região central da
cidade. Este equipamento é composto por rampas de acesso, conjunto de
mobiliário urbano, iluminação noturna, sanitários, copa, salas administrativas,
itens de segurança, estande de vendas de souvenires e centro de apoio ao
turista.
Objetivo Aprimorar o espaço destinado a exposição e venda da matéria-prima dos
artesãos, melhorando infraestrutura, adequando o espaço para acolhimento dos
turistas, com possibilidade de expansão, e facilitar o acesso de pessoas com
mobilidade reduzida.
Justificativa Devido a influência do artesanato na economia da cidade de Poá, a
importância de se ter um atrativo destinado aos profissionais para expor seus
produtos, com capacidade de acolhimento adequada para a população é
evidente. Este equipamento seria um chamariz para os turistas conhecerem um
pouco mais sobre os artistas, o que os influenciam e entender a relação dos
produtos com a história da cidade, além de conhecer outro atrativo com
equipamentos destinados ao lazer, saúde e contemplação.
A praça onde está instalada a Casa do Artesão possui boa estrutura e
paisagem circundante em bom estado de conservação. Com as melhorias
propostas para este espaço, acarretaria num aumento do fluxo de pessoas no
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Página | 239
local, intensificando a utilização dos serviços de diversos seguimentos que são
encontrados no entorno como padarias, lanchonetes, supermercados,
restaurantes e comércio varejista.
Programa de Necessidades
v Reforma e adequações na Casa do Artesão;
v Acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida;
v Revisão na Sinalização e identificação dos espaços.
Memorial Descritivo
v REFORMA: Revisão da situação estrutural dos equipamentos edificados
existentes. Realizar ampliações e/ou demolições de alvenarias. Substituir
telhas quebradas ou rachadas. Revisar e substituir esquadrias avariadas.
Executar serviços de revestimentos e pintura. Substituir pisos avariados.
Revisar e substituir instalações elétricas e hidráulicas. Revisão e substituição dos gradis de fechamento.
v ACESSIBILIDADE: Instalar corrimão e sinalização tátil (alerta e
direcional) para o acesso principal e os percursos. Adequar o acesso para
pessoas de mobilidade reduzida aos imóveis de utilidade pública em
conformidade com a Norma de Acessibilidade NRB 9050/2015. Revisar
ou construir sanitário para PNE. v SINALIZAÇÃO: Implantar sinalização adequada mediante a um projeto
de identidade visual, a fim de auxiliar os turistas identificar
estabelecimentos e ler a respeito das características. Instalação de placas
indicativas, letreiros e totens para localização, identificação. v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e
limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com
pano úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas,
serão retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água
potável serão entregues limpos, testados e desinfetados.
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Página | 240
Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Reformas e adaptações da Casa do
Artesão é de 12 meses, a partir da contratação dos serviços.
Situação Atual
Figura 79 - Casa do Artesão “Agnei Pires”
Fonte: Urbatec, 2018
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Página | 241
Figura 80 - Casa do Artesão “Agnei Pires”
Fonte: Urbatec, 2018
Projetos Similares Figura 81 - Sesc Casa do Artesão (Cuiabá/MT)
Fonte: http://sesc-mt.blogspot.com.br/2014/11/sesc-casa-do-artesao-e-arsenal-recebem.html
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Página | 242
Figura 82 - Sesc Casa do Artesão (Cuiabá/MT)
Fonte: http://www.olhardireto.com.br/conceito/noticias/exibir.asp?id=8987
Figura 83 - Casa do Artesão (Canela/RS)
Fonte: https://www.viagemeviagens.com/2011/casa-do-artesao-em-canela-rs/
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Página | 243
Figura 84 - Casa do Artesão (Canela/RS)
Fonte: https://www.viagemeviagens.com/2011/casa-do-artesao-em-canela-rs/
Figura 85 - Casa do Artesão (Camaquã/RS)
Fonte: http://www.camaqua.rs.gov.br/municipio/5/pontos-turisticos.html
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Página | 244
7.1.7.14. Reforma e Adequações do Ginásio de Esportes Américo
Franco (Atrativo Turístico de Esportes e Equipamento de Lazer)
O Ginásio de Esportes Américo Franco é um atrativo turístico de lazer e
esportes que atualmente encontra-se em estádio precário. Devido a ações
temporais e falta de manutenção adequada, grande parte do equipamento não
pode ser utilizada para suas principais funções, funcionando apenas setores
administrativos da Secretaria de Esportes de Poá, parte das quadras de tênis e
de futebol de salão. A quadra poliesportiva que já recebeu diversos campeonatos
municipais e estaduais, atividades relacionadas a outros esportes e pequenos
espaços está interditada devido à queda parcial da estrutura de cobertura.
Outros setores que compõe a estrutura do ginásio são: estacionamento
com cerca de 50 vagas coberto e descoberto, rampas de acesso que necessitam
de adaptação, iluminação noturna, mobiliário a ser substituído e padronizado,
palco para eventos, cantina, cozinha, quadra poliesportiva coberta, vestiários,
sanitários, salas administrativas, quadras de tênis e futebol de salão.
Objetivo Reformar e adequar o principal atrativo turístico de lazer e esporte
municipal a fim de restabelecer suas principais funções, proporcionando diversas
atividades para os munícipes e turistas.
Justificativa A partir do diagnóstico realizado nas oficinas e informações obtidas por
alguns munícipes da cidade de Poá, constatou-se que diversos eventos
esportivos eram realizados no Ginásio Américo Franco. Atividades esportivas
(futebol de salão, basquete, handebol, artes marciais) eram realizadas
frequentemente no local. Por consequência de falta de manutenção e,
primordialmente, pelas fortes chuvas que ocorreram, parte significativa da
cobertura da quadra poliesportiva desabou e fez com que fosse encerrada as
atividades.
A revitalização do ginásio visa a recuperação de um espaço importante
para o município pois diversos desses eventos capitalizava visitantes de outras
localidades, gerando aumento na receita. Outra questão é utilização deste
equipamento pelos munícipes para praticar suas atividades esportivas.
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Programa de Necessidades v Reforma e adequações do Ginásio de Esportes Américo Franco;
v Adequação dos sanitários e vestiários para PNE;
v Instalação de uma nova cobertura para a quadra poliesportiva;
v Acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida;
v Revisão na Sinalização e identificação dos espaços;
v Executar serviços de paisagismo.
Memorial Descritivo
v REFORMA: Revisão da situação estrutural da edificação. Realizar
ampliações e/ou demolições de alvenarias. Revisar e substituir
esquadrias e portas avariadas. Executar serviços de revestimentos e
pintura. Substituir pisos avariados. Revisar e substituir instalações
elétricas e hidráulicas. Adequar sanitários e vestiários para PNE. Revisar
e substituir dos gradis de fechamento. Recuperar pavimento das quadras
poliesportivas. Realizar serviços de pintura nas quadras. Recuperar ou
substituir a estrutura metálica da cobertura da quadra poliesportiva.
Recuperar ou substituir as telhas de cobertura. Substituir equipamentos
acessórios como traves e redes das quadras. Recuperar ou substituir
equipamento da academia ao ar livre. v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e limpos
com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com pano úmido e
sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas, serão retirados com
espátula. As tubulações e reservatórios de água potável serão entregues limpos,
testados e desinfetados.
v ACESSIBILIDADE: Instalar corrimão e sinalização tátil (alerta e
direcional) para o acesso principal e os percursos. Adequar o acesso para
pessoas de mobilidade reduzida aos imóveis de utilidade pública em
conformidade com a Norma de Acessibilidade NRB 9050/2015. Revisar
ou construir sanitário para PNE. v SINALIZAÇÃO: Implantar sinalização adequada mediante a um projeto
de identidade visual, a fim de auxiliar os turistas identificar
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estabelecimentos e ler a respeito das características. Instalação de placas
indicativas, letreiros e totens para localização, identificação. v JARDINAGEM E PAISAGISMO: Realizar serviços de poda, roçada e
manutenção da vegetação existente. Propor projeto de paisagismo para
plantação de nova arvores para integrar e harmonizar com a vegetação
existente.
Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Reformas e adaptações do Ginásio
de Esportes Américo Franco é de 36 meses, a partir da contratação dos serviços.
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Situação Atual Figura 86 - Ginásio de Esportes Américo Franco
Fonte: Urbatec, 2018
Figura 87 - Ginásio de Esportes Américo Franco
Fonte: Urbatec, 2018
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Figura 88 - Ginásio de Esportes Américo Franco
Fonte: Urbatec, 2018
Figura 89 - Ginásio de Esportes Américo Franco
Fonte: Urbatec, 2018
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Figura 90 - Ginásio de Esportes Américo Franco
Fonte: Urbatec, 2018
Figura 91 - Ginásio de Esportes Américo Franco
Fonte: Urbatec, 2018
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Projetos Similares Figura 92 - Ginásio Poliesportivo José Corrêa (Barueri/SP)
Fonte: https://www.guiadasemana.com.br/sao-paulo/esportes/ginasio-poliesportivo-jose-correa
Figura 93 - Ginásio Poliesportivo Dom Bosco (Campo Grande/MS)
Fonte: http://prefeiturafelipeguerra.blogspot.com.br/2014/05/felipe-guerra-ginasio-poliesportivo-
e.html
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Página | 251
Figura 94 - Ginásio Municipal de Felipe Guerra (Felipe Guerra/RN)
Fonte: http://prefeiturafelipeguerra.blogspot.com.br/2014/05/felipe-guerra-ginasio-poliesportivo-
e.html
Figura 95 - Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras (Salvador/BA)
Fonte: http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/ginasio-poliesportivo-de-cajazeiras-e-entregue-
pelo-governador/
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Página | 252
7.1.7.15. Revitalização das Vias de Acesso aos Pontos Turísticos
O acesso aos atrativos turísticos da cidade de Poá, em sua maioria,
apresenta bom estado, porem necessitando de serviços de manutenção das vias
e passeios públicos. Ponto importante a salientar é a insuficiência de sinalização
indicativa para alguns pontos que facilitaria na localização e definição de rotas
de acesso a determinados lugares.
Constatou-se que em alguns pontos a pavimentação asfáltica apresenta
rachaduras, buracos e irregularidades, por consequência de um tráfego intenso
ou passagem de veículos pesados. Os passeios públicos não apresentam piso
tátil ou guias rebaixadas para facilitar a locomoção de P.N.E. e contem
irregularidade no piso.
A revitalização do acesso melhoraria na mobilidade dos transeuntes para
chegarem nos atrativos em segurança.
Objetivo Proporcionar melhores condições de acesso aos atrativos turísticos
através da revitalização de vias e passeios públicos.
Justificativa A colocação de uma nova camada asfáltica nos acessos aos atrativos
turísticos traria maior durabilidade para o pavimento, evitando infiltração no
asfalto, refletindo na qualidade e redução de custos, beneficiando não somente
os frequentadores locais como toda a cidade.
Os serviços de recuperação dos passeios públicos minimizariam os
acidentes após recuperação do calçamento, facilitaria na circulação de pessoas
com mobilidade reduzida, tornando-se eficaz o acesso até o local desejado. A
implantação de uma ciclo-faixa visa incluir novo método sustentável de acesso.
Programa de Necessidades
v Recapeamento e melhoria das vias de acesso aos pontos turísticos;
v Melhoria da acessibilidade nos passeios públicos;
v Implantação de ciclo faixas.
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Memorial Descritivo v PAVIMENTAÇÃO: Verificação dos pontos críticos do asfalto e
reconstrução da pavimentação asfáltica nos mesmos. Verificação do
nivelamento atual e alteração se necessário visando não formar bacias
que possam dificultar o escoamento de águas pluviais. v CALÇAMENTO: Análise do solo, considerando a possível necessidade
de compactação ou correção, na pré-execução da calçada. Considerar
faixas livres e de circulação. No pavimento de passeios públicos serão
utilizados apenas o concreto pré-moldado ou moldado em loco, com
juntas ou em placas, acabamento desempenado, texturado ou
estampado, além dos pisos intertravados de concreto e os ladrilhos
hidráulicos. Referência ao decreto 45.904/2005 que regulamenta o
calçamento público de São Paulo/SP. Importante destacar também as
orientações para calçadas contidas na Norma de Acessibilidade NRB
9050/2015. v ACESSIBILIDADE: Instalar corrimão e sinalização tátil (alerta e
direcional) para o acesso principal e os percursos. Adequar o passeio
público para pessoas de mobilidade reduzida aos imóveis de utilidade
pública em conformidade com a Norma de Acessibilidade NRB
9050/2015. v SINALIZAÇÃO: Implantar sinalização adequada mediante a um projeto
de identidade visual, a fim de auxiliar os turistas identificar
estabelecimentos e ler a respeito das características. Instalação de placas
indicativas, letreiros e totens para localização, identificação. Implantação
da ciclo-faixa.
Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no
orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos
custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e
do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –
CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não
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houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de
execução total estimado para execução da Revitalização das Vias de acesso é
de 24 meses, a partir da contratação dos serviços.
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7.2. PLANO DE AÇÕES EM PRODUTO TURÍSTICO E INFRAESTRUTURA
Tabela 54 - Plano de Ações – Componentes – Infraestrutura e Produto Turístico
PROGRAMA AÇÃO CATEGORIA ATRATIVO
PROJETOS PRAZOS ANO/INÍCIO VALOR
CONSTRUÇÃO
A.1 Lazer Construção do Parque das Águas Minerais 48 Meses 2018 R$11.005.000,00
A.2 Lazer Construção do Balneário Vicente Leporace 48 Meses 2018 R$8.179.855,00
A.3 Lazer Construção Teleférico 18 Meses 2019 R$6.200.000,00
A.4 Lazer Construção do Parque Da Gruta Santa Helena 48 Meses 2019 R$3.800.000,00
A.5 Cultural Construção do Centro de Apoio ao Turista - CAT 12 Meses 2020 R$800.000,00
A.6 Cultural Construção do Centro de Educação Ambiental Rio Guaió 36 Meses 2020 R$1.300.000,00
A.7 Cultural Construção do Observatório Municipal 12 Meses 2022 R$4.800.000,00
A.8 Cultural Construção do Mirante 12 Meses 2022 R$1.300.000,00
REFORMA RESTAURO E
REVITALIZAÇÃO
A.9 Cultural Reforma e Adequações Casa do Artesão “Agnei Pires” 12 Meses 2019 R$500.000,00
A.10 Cultural Revitalização do Centro Histórico 24 Meses 2020 R$7.900.000,00
A.11 Lazer Reforma e Adequações do Ginásio de Esportes Américo Franco 36 Meses 2020 R$2.400.000,00
A.12 Cultural Reforma e Restauração dos Monumentos da Cidade 12 Meses 2021 R$2.700.000,00
A.13 Cultural Reforma das Praças Históricas da Cidade 12 Meses 2021 R$3.600.000,00
A.14 Natural Reforma e Adequações da Chácara Florestan Fernandes 24 Meses 2021 R$600.000,00
A.15 Revitalização das Vias de Acesso aos Pontos Turísticos 24 Meses 2021 R$4.400.000,00
Fonte: Urbatec, 2018
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7.3. PLANO DE AÇÕES EM COMERCIALIZAÇÃO
Tabela 55 - Plano de Ações - Componente Comercialização
Componente Código Número da Ação Projeto Prazos Período de
execução Valor
Comercialização C – 01 Ação 01 Criação da Marca e do Manual de Cores do Turismo de Poá
3 meses 1º semestre de 2018 R$ 31.000,00
Comercialização C – 02 Ação 02 Criação de Mapa Turístico de Poá 3 meses 1º semestre de 2018 R$ 19.500,00 Comercialização C – 03 Ação 03 Criação do Site Institucional do Turismo 3 meses 2º semestre de 2018 R$ 23.200,00
Comercialização C – 04 Ação 04 Criação das Páginas nas Redes Sociais
Constante
atualização 2018 R$ 0,00
Comercialização C – 05 Ação 05 Criação de Arte Gráfica para Folders e Flyers do turismo de Poá
3 meses 2º semestre de 2018 R$ 7.300,00
Comercialização C – 06 Ação 06 Confecção de 40.000 folders do turismo de Poá
1 mês 1º semestre de 2019 R$ 30.700,00
Comercialização C – 07 Ação 07 Confecção de 40.000 mapas turísticos de Poá
1 mês 1º semestre de 2019 R$ 35.800,00
Comercialização C – 08 Ação 08
Confecção de vídeo institucional apresentando o Município no Segmento Turístico
4 meses 1º semestre de 2020 R$ 28.000,00
Comercialização C – 09 Ação 09 Participação em Eventos Integrados Nacional – BRAZTOA
5 dias 2º semestre de 2018 R$ 35.000,00
Comercialização C – 10 Ação 10 Participação em Eventos Integrados Nacional – Salão de Turismo
5 dias 1º semestre de 2019 R$ 35.000,00
Comercialização C – 11 Ação 11 Participação em Eventos Integrados Nacional – ABAV
5 dias 1º semestre de 2019 R$ 35.000,00
Comercialização C – 12 Ação 12 Participação em Eventos Integrados Nacional – Workshop da CVC
5 dias 1º semestre de 2020 R$ 35.000,00
TOTAL R$ 315.500,00
Fonte: Urbatec, 2018
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Página | 257
7.4. PLANO DE AÇÕES EM FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL Tabela 56 - Plano de Ações - Componente Fortalecimento Institucional
Componente Código Número da Ação Projeto Prazos Período de
execução Valor
Fortalecimento Institucional FI – 01 Ação 01 Revisão da Lei que cria o COMTUR e o FUMTUR
3 meses 2018 R$ 0,00
Fortalecimento Institucional FI – 02 Ação 02 Criação da Lei Turística de Poá 10 meses 2018 R$ 0,00
Fortalecimento Institucional FI – 03 Ação 03 Realização de Pesquisa de demanda pelos próximos anos
5 anos 2018 à 2022 R$ 0,00
Fortalecimento Institucional FI – 04 Ação 04 Criação do CADASTUR Municipal 12 meses 2018 à 2022 R$ 100.000,00
Fortalecimento Institucional FI – 05 Ação 05 Estudo de viabilização de promoção e atração de equipamentos turísticos para o município por meio de Benefícios fiscais municipais
12 meses 2019 R$ 10.000,00
Fortalecimento Institucional FI – 06 Ação 06 Estruturação da Secretaria de Turismo de Poá
2 anos 2019 R$ 0,00
Fortalecimento Institucional CP – 01 Ação 07 Curso de atendente/ recepcionista de meios de hospedagem e equipamentos de gastronomia.
3 meses 2019 R$ 50.000,00
Fortalecimento Institucional CP – 02 Ação 08 Curso de Guia de Turismo. 9 meses 2019 R$ 75.000,00
Fortalecimento Institucional CP – 03 Ação 09 Curso de gerenciamento de meios de hospedagem e equipamentos de gastronomia.
3 meses 2020 R$ 50.000,00
Fortalecimento Institucional CP – 04 Ação 10 Curso de Cozinheiro e Manipulação de Alimentos.
3 meses 2020 R$ 50.000,00
Fortalecimento Institucional CP – 05 Ação 11 Curso de Camareira e Serviços Gerais. 3 meses 2020 R$ 50.000,00
Fortalecimento Institucional CP – 06 Ação 12 Curso de Garçom. 3 meses 2020 R$ 50.000,00
TOTAL R$ 435.000,00 Fonte: Urbatec, 2018
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Página | 258
7.5. PLANO DE AÇÕES EM GESTÃO AMBIENTAL
O desenvolvimento econômico turístico deve estar associado à saúde
ambiental e humana, bem como melhorias na qualidade de vida dos moradores
do município de Poá/SP.
Neste sentido, a propositura do plano de ações relacionado ao
prognóstico turístico do município de Poá/SP precisa conter ações viáveis no
que tange à gestão socioambiental, realizando a integração entre os diversos
setores e atores envolvidos.
A gestão ambiental no município deve conter os aspectos indicados nas
políticas nacionais, estaduais e municipais, com a presença das diretrizes e
orientações ditas na legislação relacionada. Deve ser um produto do trabalho
integrado entre turismo e gestão ambiental, visando a garantia de processos
principais, como:
• Uso sustentável dos recursos naturais, recursos hídricos e
preservação do meio ambiente;
• Promoção e garantia do cumprimento das leis ambientais no
município, nos âmbitos federal, estadual e municipal;
• Assimilação e execução dos programas e políticas existentes entre
turismo e meio ambiente;
• Inserção da população no turismo, visando a sustentabilidade
econômica e ambiental.
O cenário ambiental atual no município de Poá/SP conta com a existência
de programas e ações ambientais de importante relevância no município, tais
quais:
• Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;
• Plano de Saneamento Básico;
• Política Municipal de Resíduos Sólidos (Lei 3818/2015);
• Programa Municipal de Conservação e Uso Racional da Água em
edificações;
• Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA);
• Conselho Municipal de Desenvolvimento da Política Urbana;
• Fundo Municipal de Saneamento Ambiental;
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• Ações de educação ambiental, como plantios de árvores e oficina
de reciclagem;
• Ações como a Semana do Meio Ambiente.
7.5.1. O Município como Estância Hidromineral O município de Poá possui uma característica importante, é reconhecido
como estância hidromineral. Instituído por meio do decreto-lei no 245/1970, o
título de estância hidromineral foi estabelecido uma vez que o município de Poá
atingiu os requisitos mínimos necessários para a criação de estâncias de
qualquer natureza, a saber: Tabela 57 - Requisitos para a criação de estâncias hidrominerais
Legislação
Constituição Estadual de São
Paulo
Artigo 101 - Vinculam-se à Procuradoria Geral do Estado, para fins
de atuação uniforme e coordenada, os órgãos jurídicos das
universidades públicas estaduais, das empresas públicas, das
sociedades de economia mista sob controle do Estado, pela sua
Administração centralizada ou descentralizada, e das fundações por
ele instituídas ou mantidas.
Parágrafo único - As atividades de representação judicial, consultoria e assessoramento jurídico das universidades públicas
estaduais poderão ser realizadas ou supervisionadas, total ou
parcialmente, pela Procuradoria Geral do Estado, na forma a ser
estabelecida em convênio.
Decreto-lei complementar no
9/1969 (Lei orgânica dos municípios)
Artigo 118 - A criação de estâncias de qualquer natureza dependerá
de aprovação dos órgãos técnicos competentes do Executivo
estadual e de voto favorável da maioria absoluta da Assembleia
Legislativa. § 1º - As estâncias hidrominerais dependerão da comprovação da
existência, no território do Município, de fontes naturais de água
dotada de qualidades terapêuticas e em quantidades suficiente para
atender aos fins a que se destinam.
Artigo 119 - As estâncias hidrominerais serão administradas por
Prefeitos com conhecimentos de administração municipal,
nomeados pelo Governador, com prévia aprovação da Assembleia
Legislativa.
Decreto-lei no
230/1970 Artigo 3.º - Constituem requisitos mínimos para a criação das
estâncias
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I - quanto às hidrominerais, atendido o disposto no artigo 1.º do
Decreto-lei federal n.º 7.841, de 8 de agosto de 1945 (Código de
Águas Minerais) a localização no território do município, de fontes
naturais de água cuja vazão seja no mínimo de noventa e seis mil
litros por vinte e quatro horas;
Decreto-lei federal no
7841/1945 (Código de Águas Minerais)
Art. 1º Águas minerais são aquelas provenientes de fontes naturais
ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das
águas comuns, com características que lhes confiram uma ação
medicamentosa.
§ 1º A presente lei estabelece nos Capítulos VII e VIII os
característicos de composição e propriedades para classificação
como água mineral pela imediata atribuição de ação
medicamentosa.
§ 2º Poderão ser, também, classificadas como minerais, águas que, mesmo sem atingir os limites da classificação estabelecida nos
Capítulos VII e VIII possuam inconteste e comprovada ação
medicamentosa.
§ 3º A ação medicamentosa referida no parágrafo anterior das
águas que não atinjam os limites da classificação estabelecida nos
Capítulos VII e VIII, deverá ser comprovada no local, mediante
observações repetidas, estatísticas completas, documentos de ordem clínica e de laboratório, a cargo de médicos crenologistas,
sujeitas as observações à fiscalização e aprovação da Comissão
Permanente de Crenologia definida no art. 2º desta lei.
Fonte: Urbatec, 2018
Deste modo, uma vez instaurado, o título de estância hidromineral deve
seguir algumas obrigatoriedades além das já mencionadas, instituídas por meio
das leis abordadas na tabela abaixo. Tabela 58 - Legislação para estâncias hidrominerais
Legislação Lei Estadual 10426/1971 Estabelece requisitos mínimos para a criação de estâncias
Lei Estadual 1844/1978 Transforma as estâncias hidrominerais em estâncias turísticas e
dá providências correlatas
Lei 5091/1986 Transforma as estâncias turísticas em estâncias hidrominerais
Lei Complementar Estadual 1261/2015
Estabelece condições e requisitos para a classificação de
Estâncias e de Municípios de Interesse Turístico e dá
providências correlatas.
Fonte: Urbatec, 2018
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Além destas, o município de Poá possui em seu acervo legislações
específicas (indicadas abaixo) que abordam a gestão das águas e
complementam as leis anteriormente citadas. Tabela 59 - Legislação do município de Poá sobre gestão hídrica
Legislação
Lei 1406/1976
Autoriza o Poder Executivo a firmar convênio com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP - para execução e
exploração dos serviços de abastecimento de água e coleta e destino final
de esgotos sanitários no município.
Lei 3453/2010 Dispõe sobre adoção de medidas de economia no programa de uso
racional de água nas unidades educacionais do município de Poá e dá
outras providências.
Lei 3601/2013 Dispõe sobre a Política de Saneamento Ambiental da Estância
Hidromineral de Poá, seus instrumentos e dá outras providências.
Lei 3742/2014 Dispõe sobre o reaproveitamento de água pluvial nas escolas públicas municipais e dá outras providências.
Lei 3748/2014 Institui o Programa Municipal de Conservação e uso racional da água em
edificações e dá outras providências.
Fonte: Urbatec, 2018
Políticas públicas como estas estabelecidas pela Prefeitura da Estância
Hidromineral de Poá auxiliam na manutenção da qualidade dos corpos hídricos
e gestão hídrica, além de estabelecer boas práticas ao município e aos
munícipes.
7.5.2. Ações Propostas De acordo com a matriz ponderada de gestão ambiental e os projetos e
programas descritos acima, foram propostas melhorias relacionadas aos
impactos ambientais, legislação ambiental e sustentabilidade ambiental, e
posteriormente melhorias à pegada ambiental e ao plano diretor. Tais ações são
descritas na tabela abaixo.
Especificamente, são propostas aqui ações ambientais que afetam os
empreendimentos turísticos, considerando a realidade do município de Poá nos
dias atuais, sobretudo no que tange ao aspecto ambiental.
Abaixo tabela de Siglas para nortear o Plano de Ações que vem em
sequência:
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Tabela 60 - Siglas Plano de Ações - Componente Gestão Ambiental Tipo Código Significado
Legislação Ambiental LA Legislação Ambiental
Sustentabilidade Ambiental SUS Ações voltadas à sustentabilidade
Plano Diretor PD Plano Diretor
Impacto Ambiental Turístico EIA Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
Pegada Ambiental PA Ações voltadas à pegada ambiental
Fonte: Urbatec, 2018
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Tabela 61 - Plano de Ações - Componente Gestão Ambiental
Componente Código Número da Ação Projeto Prazos Período de
execução Valor Gestão
Ambiental LA-01 Ação 01 Ampliação da legislação em relação à gestão hídrica, a fim de
auxiliar na manutenção da qualidade dos corpos hídricos 2 anos 2018-2019 R$ 0,00
Gestão
Ambiental EIA-01 Ação 02 Elaboração de estudo de impacto ambiental (EIA) dos eventos
geradores de grande fluxo turístico
6
meses 2018 R$10.000,00
Gestão Ambiental
SUS-01 Ação 03 Criação de eventos nos atrativos turísticos quanto à sensibilização ambiental
2 anos 2018-2019 R$ 0,00
Gestão
Ambiental SUS-02 Ação 04 Criação de eventos no trade turístico quanto à sensibilização
ambiental 2 anos 2019 - 2020 R$ 0,00
Gestão
Ambiental SUS -
03 Ação 05 Elaboração de Programa Municipal de Educação Ambiental nos
equipamentos turísticos, voltado aos turistas 1 ano 2018
R$
10.000,00
Gestão
Ambiental SUS -
04 Ação 06 Manutenção do Programa Municipal de Educação Ambiental nos
equipamentos turísticos - Contínuo R$ 0,00
Gestão
Ambiental PD - 01 Ação 07 Atualização do Plano Diretor 1 ano 2018
R$
30.000,00
Gestão
Ambiental PA - 01 Ação 08 Fiscalização contínua das áreas do entorno da APA Várzea do
Rio Tietê - Contínuo R$ 0,003
Fonte: Urbatec, 2018.
3 Valor estipulado desde que haja um remanejamento de funcionários de outros setores para realizar a fiscalização.
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7.6. CRONOGRAMA E INVESTIMENTOS ANO A ANO
Por fim, neste item são delimitados os valores a serem gastos anualmente
com as ações propostas anteriormente. Desta forma, é possível executar de
forma melhor planejada as intervenções necessárias ao desenvolvimento
turístico municipal sem causar prejuízos à base orçamentária do órgão público.
É interessante notar, que Poá já possui recurso proveniente do DADE pela
Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, por ser considerada uma das 70
estâncias turísticas do estado. Desta forma, a maior parte dos recursos
necessários não terão de ser provenientes dos cofres municipais, outro ponto
interessante são as plataformas de convênios com os órgãos federais e
estaduais a serem exploradas por este município.
Ano 2018: Tabela 62 - Investimentos - Ano 2018
Componente Código Projeto Valor
Infraestrutura e Produto Turístico
A.1. Construção do Parque das Águas Minerais
R$11.005.000,00
Infraestrutura e Produto Turístico
A.2. Construção do Balneário Vicente Leporace
R$8.179.855,00
Comercialização C – 01 Criação da Marca e do Manual de Cores do Turismo de Poá R$ 31.000,00
Comercialização C – 02 Criação de Mapa Turístico de Poá R$ 19.500,00 Comercialização C – 03 Criação do Site Institucional do
Turismo R$ 23.200,00
Comercialização C – 04 Criação das Páginas nas Redes Sociais
R$ 0,00
Comercialização C – 05 Criação de Arte Gráfica para Folders e Flyers do turismo de Poá
R$ 7.300,00
Comercialização C – 09 Participação em Eventos Integrados Nacional – BRAZTOA
R$ 35.000,00
Fortalecimento Institucional FI – 01 Revisão da Lei que cria o COMTUR e o FUMTUR R$ 0,00
Fortalecimento Institucional FI – 02 Criação da Lei Turística de Poá R$ 0,00
Fortalecimento Institucional FI – 03 Realização de Pesquisa de demanda pelos próximos anos
R$ 0,00
Fortalecimento Institucional FI – 04 Criação do CADASTUR Municipal R$ 20.000,00
Gestão Ambiental LA-01 Ampliação da legislação em relação à gestão hídrica, a fim de auxiliar na manutenção da qualidade dos corpos hídricos
R$ 0,00
Gestão Ambiental EIA-01 Elaboração de estudo de impacto ambiental (EIA) dos eventos geradores de grande fluxo turístico
R$10.000,00
Gestão Ambiental SUS-01 Criação de eventos nos atrativos turísticos quanto à sensibilização ambiental
R$ 0,00
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Gestão Ambiental SUS - 03 Elaboração de Programa Municipal de Educação Ambiental nos equipamentos turísticos, voltado aos turistas
R$ 10.000,00
Gestão Ambiental SUS - 04 Manutenção do Programa Municipal de Educação Ambiental nos equipamentos turísticos
R$ 0,00
Gestão Ambiental PD - 01 Atualização do Plano Diretor R$ 30.000,00
PA - 01 Fiscalização contínua das áreas do entorno da APA Várzea do Rio Tietê
R$ 0,004
TOTAL R$ 19.340.855,00
Fonte: Urbatec, 2018
Ano 2019: Tabela 63 - Investimentos - Ano 2019
Componente Código Projeto Valor
Infraestrutura e Produto Turístico A.3 Construção Teleférico R$6.200.000,00
Infraestrutura e Produto Turístico
A.4 Construção do Parque Da Gruta Santa Helena R$3.800.000,00
Infraestrutura e Produto Turístico
A.9 Reforma e Adequações Casa do Artesão “Agnei Pires” R$500.000,00
Comercialização C – 06 Confecção de 40.000 folders do turismo de Poá
R$ 30.700,00
Comercialização C – 07 Confecção de 40.000 mapas turísticos de Poá
R$ 35.800,00
Comercialização C – 10 Participação em Eventos Integrados Nacional – Salão de Turismo
R$ 35.000,00
Comercialização C – 11 Participação em Eventos Integrados Nacional – ABAV
R$ 35.000,00
Fortalecimento Institucional FI – 04 Criação do CADASTUR Municipal R$ 20.000,00
Fortalecimento Institucional FI – 05
Estudo de viabilização de promoção e atração de equipamentos turísticos para o município por meio de Benefícios fiscais municipais
R$ 10.000,00
Fortalecimento Institucional FI – 06 Estruturação da Secretaria de Turismo de Poá
R$ 0,00
Fortalecimento Institucional CP – 01 Curso de atendente/ recepcionista de meios de hospedagem e equipamentos de gastronomia.
R$ 50.000,00
Fortalecimento Institucional CP – 02 Curso de Guia de Turismo. R$ 75.000,00
Gestão Ambiental LA-01 Ampliação da legislação em relação à gestão hídrica, a fim de auxiliar na manutenção da qualidade dos corpos hídricos
R$ 0,00
Gestão Ambiental SUS-01 Criação de eventos nos atrativos turísticos quanto à sensibilização ambiental
R$ 0,00
4 Valor estipulado desde que haja um remanejamento de funcionários de outros setores para realizar a fiscalização.
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Gestão Ambiental SUS-02 Criação de eventos no trade turístico quanto à sensibilização ambiental
R$ 0,00
Gestão Ambiental SUS - 04 Manutenção do Programa Municipal de Educação Ambiental nos equipamentos turísticos
R$ 0,00
Gestão Ambiental PA - 01 Fiscalização contínua das áreas do entorno da APA Várzea do Rio Tietê
R$ 0,005
TOTAL R$ 10.796.500,00
Fonte: Urbatec, 2018
Ano 2020: Tabela 64 - Investimentos - Ano 2020
Componente Código Projeto Valor
Infraestrutura e Produto
Turístico A.5 Construção do Centro de Apoio ao
Turista - CAT R$800.000,00
Infraestrutura e Produto Turístico
A.6 Construção do Centro de Educação Ambiental Rio Guaió
R$1.300.000,00
Infraestrutura e Produto
Turístico A.10 Revitalização do Centro Histórico R$7.900.000,00
Infraestrutura e Produto
Turístico A.11 Reforma e Adequações do Ginásio
de Esportes Américo Franco R$2.400.000,00
Comercialização C – 08 Confecção de vídeo institucional apresentando o Município no Segmento Turístico
R$ 28.000,00
Comercialização C – 12 Participação em Eventos Integrados Nacional – Workshop da CVC
R$ 35.000,00
Fortalecimento Institucional FI – 03 Realização de Pesquisa de demanda pelos próximos anos R$ 0,00
Fortalecimento Institucional FI – 04 Criação do CADASTUR Municipal R$ 20.000,00
Fortalecimento Institucional CP – 03 Curso de gerenciamento de meios de hospedagem e equipamentos de gastronomia.
R$ 50.000,00
Fortalecimento Institucional CP – 04 Curso de Cozinheiro e Manipulação de Alimentos.
R$ 50.000,00
Fortalecimento Institucional CP – 05 Curso de Camareira e Serviços Gerais.
R$ 50.000,00
Fortalecimento Institucional CP – 06 Curso de Garçom. R$ 50.000,00
Gestão Ambiental SUS-02
Criação de eventos no trade turístico quanto à sensibilização ambiental
R$ 0,00
Gestão Ambiental SUS-04
Manutenção do Programa Municipal de Educação Ambiental nos equipamentos turísticos
R$ 0,00
Gestão Ambiental PA - 01
Fiscalização contínua das áreas do entorno da APA Várzea do Rio Tietê
R$ 0,00
5 Valor estipulado desde que haja um remanejamento de funcionários de outros setores para realizar a fiscalização.
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TOTAL R$ 12.683.000,00
Fonte: Urbatec, 2018
Ano 2021: Tabela 65 - Investimentos - Ano 2021
Componente Código Projeto Valor
Infraestrutura e Produto Turístico
A.12 Reforma e Restauração dos Monumentos da Cidade
R$2.700.000,00
Infraestrutura e Produto Turístico
A.13 Reforma das Praças Históricas da Cidade
R$3.600.000,00
Infraestrutura e Produto Turístico
A.14 Reforma e Adequações da Chácara Florestan Fernandes
R$600.000,00
Infraestrutura e Produto Turístico
A.15 Revitalização das Vias de Acesso aos Pontos Turísticos
R$4.400.000,00
Fortalecimento Institucional FI – 03 Realização de Pesquisa de demanda pelos próximos anos R$ 0,00
Fortalecimento Institucional FI – 04 Criação do CADASTUR Municipal R$ 20.000,00
Gestão Ambiental SUS-04 Manutenção do Programa Municipal de Educação Ambiental nos equipamentos turísticos
R$ 0,00
Gestão Ambiental PA - 01 Fiscalização contínua das áreas do entorno da APA Várzea do Rio Tietê
R$ 0,00
TOTAL R$ 11.320.000,00
Fonte: Urbatec, 2018
Ano 2022: Tabela 66 - Investimentos - Ano 2022
Componente Código Projeto Valor
Infraestrutura e Produto Turístico
A.7 Construção do Observatório Municipal
R$4.800.000,00
Infraestrutura e Produto Turístico
A.8 Construção do Mirante R$1.300.000,00
Fortalecimento Institucional FI – 03 Realização de Pesquisa de demanda pelos próximos anos R$ 0,00
Fortalecimento Institucional FI – 04 Criação do CADASTUR Municipal R$ 20.000,00
Gestão Ambiental SUS-04 Manutenção do Programa Municipal de Educação Ambiental nos equipamentos turísticos
R$ 0,00
Gestão Ambiental PA - 01 Fiscalização contínua das áreas do entorno da APA Várzea do Rio Tietê
R$ 0,00
TOTAL R$ 6.120.000,00
Fonte: Urbatec, 2018.
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7.6.1. Quadro Comparativo e Representações Anuais
Gráfico 22 - Comparativo de Investimento Anual
Fonte: Urbatec, 2018
Como é possível observar no gráfico acima, a divisão de investimentos
durante os anos acaba não sendo igualitária devido ao plano de obras e dos
valores das principais intervenções urbanas a serem feitas. O Ano de 2018 é o
responsável por exigir maiores investimentos orçamentários, todavia, várias das
ações propostas não possuem ônus aos cofres públicos, auxiliando no
desenvolvimento da atividade turística de maneira sustentável. Na série de
gráficos abaixo será exposto como se comportam e se dividem os gastos
propostos divididos por componentes de soluções ao desenvolvimento turístico.
R$19.340.855,00
R$10.796.500,00 R$12.683.000,00
R$11.320.000,00
R$6.120.000,00
R$0,00
R$5.000.000,00
R$10.000.000,00
R$15.000.000,00
R$20.000.000,00
R$25.000.000,00
Ano 2018 Ano 2019 Ano 2020 Ano 2021 Ano 2022
INVESTIMENTOS POR ANO
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Gráfico 23 - Quadro de Investimentos 2018
Fonte: Urbatec, 2018
Gráfico 24 - Quadro de Investimentos 2019
Fonte: Urbatec, 2018
Infraestrutura Urbana e Produto
Turístico97%
Comercialização1%
Fortalecimento Institucional
1%Gestão Ambiental
1%
Ano 2018
Infraestrutura Urbana e Produto
Turístico97%
Comercialização1%
Fortalecimento Institucional
2%
Gestão Ambiental0%
Ano 2019
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Gráfico 25 - Quadro de Investimentos 2020
Fonte: Urbatec, 2018
Gráfico 26 - Quadro de Investimentos 2021
Fonte: Urbatec, 2018
Infraestrutura Urbana e Produto
Turístico97%
Comercialização1%
Fortalecimento Institucional
2%
Gestão Ambiental0%
Ano 2020
Infraestrutura Urbana e Produto
Turístico99%
Comercialização0%
Fortalecimento Institucional
1%
Gestão Ambiental0%
Ano 2021
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Gráfico 27 - Quadro de Investimentos 2022
Fonte: Urbatec, 2018
Infraestrutura Urbana e Produto
Turístico99%
Comercialização0%
Fortalecimento Institucional
1%
Gestão Ambiental0%
Ano 2022
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PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá
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