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*l. A'.i.! - FOIi .( s*<2>*^0 /^'^_ 1 m I Bi ú*. Pennapolis, 2l de Abril de 1912 0 Chanceller ANNO II—NUMERO 76 MHIillHIHHWHHM IMlWHItl MsidlilUWUBitMIHaMIkin W .- >liuWlÍMruiHii"iwti«w>t"mii'itinHiinilitlifniiiiiliT>t^ui:iimittH;Hiti]iliitmii:imii:'„'aiimiiii,liiaiiiiiaiiiir.iNiiiiisuiiiüwimíBiaiiiii.r,.-; Se ainda vivesse, teria feito hontem 67 aimos.de idade liiiiiiiiwiiiiiKiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiii ,„(j^iiinijmiiiiiiiiii^^««iiiiiiBiiiiiijiNiiiiiiiuiiiiiiiiiBiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiíiiiMiiiiiiiipiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinitinimiiiiiu tum,-®- ®mtmw llàllllllllllllllllllllWlBIllllll»»™"»»™»»"»»»11!l»ÍNIIIIilNII!»«Nllli:!NII!«!!llim:i«l«l!|lllllll!!niiÍlN:illlllil!lll«llllilllii:i!l»!lllllllllllílllllllllllllttítliltl Ide Cleveland, Rio Branco foi de- signado, por virtual acclamação de seus patrícios, para succedel-o na,melindrosa commissão. O acervo de máteriaes histori- cos e documentários; amontoado diuturnamente no gabinete do erudito investigador, ia fornecer ao advogado da causa brasileira A sua bi ograpn 1Q»;ÉI iSf&i ' "Com o Tratado de Petropolis escreveu escriptor extrangeiro, o Brazil confirma a política do Irii- perio e o barão do Rio Branco demonstra ser a toda evidencia um estadista de priíncira ordem:" . Rio Branco conseguiu extinguir em tempo uma sinistra zona de tumultuosas diffi eu Idades para o os elementos incontrastaveis da Brazil, fechar a porta aberta a ex- victoria no pleito internacional. pansões imperialistas em fronteira $%&r .,'-,-AfíSi -,,"-'-v, - - lf§ •' ' ' ' CE AINDA VIVESSE, teria ^F completado hontem 67 an- nos de preciosíssima existen- cia o inolvidavel es.tadista cuja irreparável perda soífreu a nossa pátria, como um golpe tremendo desfechado nos seus mais Íntimos sentimentos de veneração, a 10 de fevereiro transacto. Apagára-se, porem, essa ex- istencia tão cara e idolatrada, e, assim, o dia de hontem,que nos deveria ser de-festas e de júbilos, não passou senão para% nos avivar a magua, a deso- lação e a tristeza que não ces- saram ainda de pungir a alma^ nacional, desde o fatal desen- lace daquella vida que constu tuio o maior padrão de glória do nosso estremecido Brazil. i O chanceller sublime desap-/ pareceu nos insondaveis mys- terios da morte, mas os seus feitos, as glorias do seu noriie, hão de perdurar para sempre na consciência dos povos cul- tos, poiselle não foi o bra- sileiro incomparavel que sou- be collocar a sua pátria acima de todas ãs. contingências, «foi também . o internacionàlista sem par,,animado por aquelle largo sopro de.humanidade,dè justiça enérgica, de pacifismo resoluto, que será a aureola dps heróes de amanhã,quando o mundo estiver redimido pela cultura e a força não puder .ser sinão üm instrumento pas- sivo do direito», na phrase verdadeira e feliz do decano imprensa nacional* ' „„í.O, seu" passamento mergu- lhpu o povo brasileiro na maior dôr por que pódé pas- sar o coração humano. Foi como se lhe houvessem arran- cado p próprio coração:*Rio Branco sentia pela pátria os seus revezes, como experimen- taya os seus júbilos, sendo o guia de. seus destinos, , Em virtude dessa grande Cãtastrophe, muito e muito soffreu a nação, na immensa angustia que tanto a desolou. Pareceu-nos, porem, que mais do que em outro qualquer re- canto da terra, aquij nestas plagas, que o immortal embai- xadór da paz soube tornar de- finitivamente brasileiras, a ai- ma do povo.se sentiu compun- guia, preza de inegualavel ^consternação. Era que os Acreanos, mais ílo que todos os seus patrir cios, deviam ao insigne morto deviam-lhe o precioso legado Qe se encontrarem em terras reconhecidas do Biazil. Por isso, era justo que maior fosse a nossa dôr. Justo era também qüe demonstrássemos o nosso profundíssimo pezar e o nosso indelével reconhecimento, por occasião dos funèraes do ex- celso cidadão, prestando-lhe as mais significativas homena- gens. " Cumprimos esse sagrado de- ver. Bem soube o benemérito chefe do governo deste Depar- tamento, o eminente Acreano dr. Deocleciano de Souza, in- terpretar a grandeza dos sen-' timentos dos habitantes do ' Da celebrada Memória Brás/'- leira, copiosamente instruída, ir- 'refragavelmente argumentada,sen- tiu a certeza do direito brazileiro para o laudo justiceiro do illus- ire arbitro, y- A sentença, adjudicou definiu-' vãmente ao Brazil 30.622 kilome- tros quadrados de território liti- gioso sileiro 6 prestado 'otlevido preito de justiça. A essas homenagens, junlamo s a que òia lhe rendemos estain- pando na Folha o seu busto, como uma prova de sincero esti- ma e do verdadeiro reconheci- mento pelo seu valioso concur- so prestado ao Acre. longínqua e quasi inhospita, ad- quirir o território de uni futuro Estado, refazer e consolidar T amizade de uma Republica vizi- nha e augmentar de cerca de 200.1300 kilometros quadrados a superfície do paiz, em área tão ex- traordínariamente produetiva que, em poucos annos, compensou, com os redditos'dos impostos lo- ! A questão í& A repercussão dessa victoria ] cães, o formidável desembolso do direito e da paz armou ao Idas despezas da sua ácquisição. fosse cóndignamente itepreseh.- tado na magnineénte apotheó- se do enterro de Rio Branco e mandando .depositar sobre o ataúde o symbolo'da nossa infmda saudade -e"da nossa immorredoira gratidão.' .Perdurando em nossa.alma, como -perdurará scmpr%'^se sentimento verdadeiro e, pro- fundo, hoje' cumprimos ainda um dever, relembrando a data natalicia do inesquecivel pa- triota, para .tributarmos á sua memória este preito de-.vene- ração, que lhe rendemos estam- pando a sua éffigie gloriosa.' No intuito de registrarmos aqui," ao lado do retraio do maior dós nossos bcinfeitores, a sua biograpliia, reproduzi-- mol-a do Diário Official da Republica, transcrevendo de sua edição de 10 de fevereiro, o seguinte: «Falleceu hoje, âs 9 horas e 10 minutos da manhã, s. ex. o sr. Acre, fazendo com que0ste>seu pae, como são especial que o precíaro esta- dista foi" desempenhar. Foi a promissora iniciação di- plomatica, que.a política interna tentou desviar ou frustrar, elegen- do-o ainda em 1869, deputado geral pela província- de Matto Grosso. Nesse período abriu-se uma.ex- ce-pção luminosa na carreira diplo- níatWte Pã^anlTW;Junior;;.LHe entendeu pagar tiibuto á política interna do seu paiz, e,pagou-o opiíno, inesquecivel, lidando na tribuna parlamentar e em -A Na* ção, durante cinco annos, pelo programma do\ vrinisterio liberta- dor, de que foi presidente seu.il- lustre pae, O valoroso polemista agigan- tou-se nessa campanha memorável em prol da liberdade e da jus- tiça; delia sahiu triuinphalmente a lei de 28 de setembro de 1871. No íulgor da gloria paterna con- seguiu' não sumir-se esmaecida a coílaboração. meritoria do filho. Em 1876. foi nomeado cônsul geral em Livefpool, cargo que exerceu por muitos annos; ahi re- tomou ps seus estudos predilèctps, os da historia'patiia,nas suas obs- curidades e problemas" contro- versos, comprazendo^-se na con- ---; w . .. c-i n 1 1 suite e exegese velhos docu- José Mana da Silva Faranhos do mentos e esquecidas memorias,em Rio Branco, Ministro de Estado ¦• cbáos porfiava deparar elu- das Relações Exteriores.| cidações reVeladoras e úteis ao Nasceu Paranhos Júnior, na ei- jseu paiz. dade do Rio de Janeiro, a 20 de! Surprehendla aos que o ouviam abril de 1845; foi seu progenitor 0 acervo enorme de conheçimen- o illustre estadista visconde do' tos que Paranhos accumulava com Rio Branco, de quem herdou o | paciência benedictina, máteriaes talento, o acendrado patriotismo para obras cyclopi.cas.cujos planos, e a operosidade indefessa no ser- ensejos e aproveitabilidade nin- guem, e talvez nem élle previa.. Nessa época deu á estampa a traducçao em francez da Historia da Qucrra da Tríplice Alliança, de Schneider, as Notas Biogra- phicas, Ephcmcndcs e Encxjclopcr -dias Scientificas, estas ultimas publicadas em revistas e jornaes europeus.. . São de sua abalizada penna > Exqüise de VHistoirc àu Erésil de 1889 e a' Biographia do Impe- rador D. Pedro II, qüe assignou com o pseudonymo Massé. Pouco depois do advento da Republica foi o barão do Rio Branco nomeado superintendente em Pariz, dos serviços de immi- gração para o Brazil, incumbência de que se desempenhou brilhan- temente, com a mesma cabal leal- dade e dedicação patriótica com que cumpriu as funeções publicas que Império. Tendo fallecido em Washington o baião Aguiar de Andrade, in- vestido na presidência da missão especial incumbida de defender os direitos cio Brazil na quesfão de limites eom a Republica Ar- gentina, submeltida á arbitragem grande triumphador.talvez, a mais intensa popularidade de. que aiii- da fruiu um benemérito no Brazil. , Outra pendência internacional, ditas vezes secular, c por vezes exacerbada, intimava solução: ur- gia assentar definitivamente a iden- tidade do Oyapoc ao tratado de Utrecht,na fronteira com aQuyana Franpeza. Negociado entre os Governos do Brazil e da França o tratado de arbi-fagem, foi Rio Branco encarregado da defesa dos direi- tos históricos brazileiros. Quando decorriam as negocia- ções, iprolongadas de julho de 1895 a abril de 189.7, em que foi, afinal resolvido o tratado de arbi- tramento, prestou Rio Branco as- signalado serviço auxiliando ou- trás negociações para a solução pendência limites' com a Guyana Ingleza, escrevendo a Memória Histórica e Geographiea, tio fundo e na fôrma monumental contribuição de sua incomparavel proficiência. . A 22 de novembro de 1898, foi nomeado enviado extraordi- nario e ministro plenipotenciario em missão-especial junto ao Go- verno Suisso. Em Berna redigm uma Exposição de Factos, de 840 paginas/: estupenda de erudição è ípgica, que assegurou o ganho da causa brazileira. A sentença arbitrai, lavrada a 1 de dezembro de 1900, reconhe- ceu ao Brazil a posse definitiva de 260.0ÒÒ kilometros quadrados do território disputado. Recrêsceu a popularidade do eximio patrono, laureado no Con- gresso Federal como Benemérito da Pátria e cumulado de mani- festações da gratidão official e popular. Desempenhava em Berlim as funeções de ministro plenipoten- ciario quando, etn 1902, os seus serviços foram reclamados pelo Presidente da Republica, dr. Ro- drigues Alves, no cargo de mi-Tj nistro das Relações Exteriores. Desde logo o novo ministro réorgánisou á estruetura, e as pra- xes de.xhancellaria e thronejou nella, magnífica e triumphal dictadurada sua competência sem par e do offuscante prestigio da sua auetoridade internacional e da sua gloria effectiva. A consciência nacional repou- sãva na tranqüilidade da confiança absoluta, com ter tal piloto ao leme das relações exteriores," e Outro tratado que tanta sympà- thia grangiou ao Brazil, aceres- cendo. seus luzidos créditos de paiz pacifista e de tradicional po- litica exterior de direito, justiça é-iequidade, foi o da Lagoa Mirim. No caso, melhor que o nosso, como 'imparcialidade, será ouvir o conceito de um escriptor extran- geiro: "O Brazil agiu por um simples sentimento. de; solidarie- dade internacional;" é esse um facto sem precedentes ria Historia." Empenhado em suffragar até á saciedade o postulado da arbitra- gem entre as nações com que o Brazil ãvulta na vanguarda libe ral dos povos cultos e antecipa o futuro, Rio Branco, como minis-! tro das Relações Exteriores, pro-' moveu activamente a política desses tratados, cabendo-nos o posto de primazia entre os pa«es que os teem celebrado, com o máximo de 31 convenções desse gênero, todas, excepto a pactuada com o Chile, por elle concluídas." viço publico Bacharel pelo Collegío D. Pedro II, formou-se em direito na Facul- 4ade do Recife, teudo freqüentado durante quatro annos a de S.Paulo, Em ambas assignalou-se pela sua applicação aos estudos, pela ame- nidade seduetora do jeu trato e pelo seu pendor para o jornalismo, no qual, entretanto, os assumptos litterarios e políticos, desde logo, •cederam a primazia ás theses e controvérsias historia pátria. Era a sua vocação que se iniciava cedo, para constituir-se a,dominan- te absorvente e gloriosa da sua fulgurante carreira publica. Em 1808, de volta da sua pri- meira viagem á Europa, foi no- meado professor interino de cho- rographia e historia do Collegio D. Pedro II, indo, pouco depois, exercer o cargo de promotor pu- blico em Nova Friburgo. Essas duas commissões foram episódios ephemeros na vida pti- blica de Rio Branco; a carreira da sua vocação e do seu futuro na- cional, encetou-a elle em 1860, quando seguiu para o Rio da Prata e Paraguay. i pôde o Governo exercer despre- ( occupadaníente e em boa hora a Paiz- sua actividade no monumental As felicitações recebidas por saneamento e embellezamento da s. GXC. constilueni não uma metrópole brazileira.^_ I.justa homenagem aos seus me- Um caso gravíssimo surgiu, .,,1^„;¥t;,„.„ entretanto, paia pôr â provi á!."tos, .como também a confirma- proficiência dopalinuro—a ques- Ção' inequívoca do reconheci- tão do "Acre,.« mais dtfficnltosa-, mento tíe suas apreciáveis virtu- a piais complicada, a mais /r^ des edo seu aprimorado talento. metida de nossas questões de li-,. Espirito eminentemente repu- mitcs, com o arrendamento de' . >?¦ , . ., , , toda região habitada quasi queWicano, batalhador e incansável exclusivamente por brazileiros, a na lueta dqsmais sagrados ideaes um syndicato extrangeirp. Era a'da pátria, o senador Arthur Lô- tentativa da introducção"do omi-' mos se (em imposto ao apreço noso systema das charlcrcd com- panies, minaz á segurança nacio- nal sul-americana. Jamais a diplomacia brazileira foi posta a tão dura provança de calma,'ponderação e prudente e anteolhavâ-se Conferência realizada no Mu- seu Commercial do Rio de Janeiro pelo Engenheiro Alberto Moreira Júnior, no dia 5 de março ultimo. De uma folha carioca, transcre- vemos o seguinte, cuja leitura é de grande interesse para os com- merciantes, industriaes e proprie- tarios do Acre: Perante um auditório, relativàiiion to pequeno, realizou libiitem o e?ige- nhoii-o Alberto Moreira Júnior, unia conferência, no Museu Commercial, tendo por assumpto a questão cia borracha. Durante cerca cleumã hora, o confcrciicisla prendeu a attenção do seleclo audilorio, -clcnionstrando com grande eloqüência os seus conlie- cimentos sobre o assumpto, quo en- cerra a riqueza dos Estados do Pará e do Amazonas, para justificar um projecto seu sobre a Amazônia, do qual depende o desenvolvimento dos- se gênero de cultura. , O conferencista começou declaran- do, que, para a vida financeira da Republica,'a'borracha o o café, são as- questões quo sobrelevam a todas as outras, que na ordem econômica se venham a agitar nestas primeiras décadas., Nenhum outro problema; se impõe tanto pela sua magnitude, embora ao espirito frivolo cia maioria da nação, esta questão da borracha esteja rêle- gada para o numero das quosiiuncu- . Ias de economia regional, em que se debatem esses longicuos Estados do norte, de quo conhecemos aqui as tristes lutas" poliliças. O café e a borrftcha constituem 81.4 °/o da nossa cxporlàçrtíi, cabendo a esta ultima a porcehlagéin 'tté 39:09 •/.. Em 1909, o sr. dr. David Campista' confessou haver gasto cinco milhões esterlinos, para a manutenção do cambio, por ter j valor dii exportação da borracha, baixado a 12 milhões de libras .esterlinas ! Neste momento mesmo, para man- lermos o cambio a 16, se não estamos gastando milhões: do: libras, é por .uma coincidência feliz para a finança nacional. Bastava o "fracasso do con- venio de Taubaté,- "a. baixa do preço do café ..coincidindo com a da borra- cha para voarem todas as nossas ro- servas na voragem da crise, quo a Divina Providencia, parece se ter en- carregado de evitar I A borracha podo ser ainda um grande mal pára o nosso progresso, se não cuidarmos de ir fazendo a seu par, outras culturas que a substituam em uma possivel crise de futuro. Dacln'0 facto que seja vencedora a- fabricação da borracha artificial, o quo pôde acontecer do um momento para o outro, tão grande é a cobiça humana e o seu engenho,não éstaro- mos nós a braços com uma crise lo- merosa, não estivermos áppàrò- lhados a cnfrental-a ? As plantações do Oriente por sua vez, não são unia ameaça constando a essa nossa indus- Iria? E' por isso que o orador combato o projecto do governo que manda inci- lar o plantio da borracha pólos de- mais Estados do norto, cujo solo o condições de vida permittem, com êxito, a exploração de outro gênero de culturas. A convicção do orador nesta mate- ria yao a ponto de desejar que no pórtico da entrada do Ministério da Agricultura, existisse gravada como. lemma, a seguinte divisa : —Pela po.lycul.tura—tudo; pela mo- nocultura—nada. Na Amazônia, prosegue o orador;, comprchende-se que se ampare o que existe, desenvolvendo melhorando o fomentando a criação do culturas no- vas, que de futuro possam servir de garantia ao Bem estar e ao progresso da região, os mesmos motivos, po- rém, não procedem para com os do- mais Estaclos, comprchendidos na lei. A borracha produzida por esses Es,- tados além de ter um custo de pro- clucçãò muitas vezes inferior, os im- postos que sobre ella incidem, são muito inferiores aos que pezam sobro a borracha da Amazônia.. Além desses molivos|podorosos, do- vemos tomar em consideração quo as .borrachas produzidas pel" ni.miçoba qual vem; prestando t«»tlO O seil c inangabeira são borrachas de iufe- Senador Arthur Lemos - ÍNFORMA-NOS o telegrapho f- ter sido alvo das mais si- gnificativas e brilhantes manifes- tações de apreço e sympathia, a propósito, do. seu anniversario natalicio, o illustre brasileiro se- nador Arthur Lemos. O auspicioso evento, que pas- sou a Io deste mez, offereceu asbim mais um ensejo feliz para quo se patenteassem o prestigio e valor, moral e ei viço do eminen- te cidadão, cujos assignalados serviços a. Republica o tèm ool- i locado no mais alto conceito do e á consideração do povo brasi- leiro pèloseü grande saber e pelo seu inlemcrato patriotismo. Amigo dedicado do Acie, ao rior qualidade, de baixa cotáç licidado deste importante secretario da mis-i hábil energia; anteolhava-se a desvelo, no empenho de concor possivel intervenção de duas das]engrandecimento e fe mais poderosas chancellanas do. ' íe foram commettidas pelo mundo.| Ao cabo de porfioso trabalho; de gabinete e de soluções paciaes parlamentar e distinção político i do còmplexissimò problema, o tem conquistado a maior aHeição está"coberto d Tratado de Petropolis, a aprazi- dos Acreanos agradecidos. Por[enr^xplòração. inonfn dn? inierossat^s e insipne. ..Existem ainda por explorar serm- mento dos niteressacos^ msigne essèmoUvo nós.nos regozijamos gans extensissinios nas cabeceiras do honra 3 proveito do l.iazil, dni-alguns fiose cm toda essa zona de min o litigio,tumido de temerosos immen.samente ao voi fi^ aos.M^k)Gr0sso, posta agora em eom- conflictos.«merecimentos doprcbtnnoso bra-' luuuicação com o Atlântico, pela E. ique nuo nos convém produzir quan- f to mais favorecer o scti desenvolvi- recito ^melll°- j O Brazil produz muita borracha, do território nacional, o valoroso;só o Amazonas occüpa uma região ' egual a melado, do continente europeu —seguramente um torço clossa região seringaes íiacUvús

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0 ChancellerANNO II—NUMERO 76

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Cleveland, Rio Branco foi de-signado, por virtual acclamaçãode seus patrícios, para succedel-ona,melindrosa commissão.

O acervo de máteriaes histori-cos e documentários; amontoadodiuturnamente no gabinete doerudito investigador, ia fornecerao advogado da causa brasileira

A sua biograpn1Q»;ÉIiSf&i

' "Com o Tratado de Petropolisescreveu escriptor extrangeiro, oBrazil confirma a política do Irii-perio e o barão do Rio Brancodemonstra ser a toda evidenciaum estadista de priíncira ordem:"

. Rio Branco conseguiu extinguirem tempo uma sinistra zona detumultuosas diffi eu Idades para o

os elementos incontrastaveis da Brazil, fechar a porta aberta a ex-victoria no pleito internacional. pansões imperialistas em fronteira

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Apagára-se, porem, essa ex-istencia tão cara e idolatrada,e, assim, o dia de hontem,quenos deveria ser de-festas e dejúbilos, não passou senão para%nos avivar a magua, a deso-lação e a tristeza que não ces-saram ainda de pungir a alma^nacional, desde o fatal desen-lace daquella vida que constutuio o maior padrão de glóriado nosso estremecido Brazil.i O chanceller sublime desap-/pareceu nos insondaveis mys-terios da morte, mas os seusfeitos, as glorias do seu noriie,hão de perdurar para semprena consciência dos povos cul-tos, poiselle não foi só o bra-sileiro incomparavel que sou-be collocar a sua pátria acimade todas ãs. contingências, «foitambém . o internacionàlistasem par,,animado por aquellelargo sopro de.humanidade,dèjustiça enérgica, de pacifismoresoluto, que será a aureoladps heróes de amanhã,quandoo mundo estiver redimido pelacultura e a força não puder.ser sinão üm instrumento pas-sivo do direito», na phraseverdadeira e feliz do decanodá imprensa nacional* '

„„í.O, seu" passamento mergu-lhpu o povo brasileiro namaior dôr por que pódé pas-sar o coração humano. Foicomo se lhe houvessem arran-cado p próprio coração:*RioBranco sentia pela pátria osseus revezes, como experimen-taya os seus júbilos, sendo oguia de. seus destinos,

, Em virtude dessa grandeCãtastrophe, muito e muitosoffreu a nação, na immensaangustia que tanto a desolou.Pareceu-nos, porem, que maisdo que em outro qualquer re-canto da terra, aquij nestasplagas, que o immortal embai-xadór da paz soube tornar de-finitivamente brasileiras, a ai-ma do povo.se sentiu compun-guia, preza de inegualavel

^consternação.Era que os Acreanos, mais

ílo que todos os seus patrircios, deviam ao insigne mortodeviam-lhe o precioso legadoQe se encontrarem em terrasreconhecidas do Biazil. Porisso, era justo que maior fossea nossa dôr. Justo era também

qüe demonstrássemos o nossoprofundíssimo pezar e o nossoindelével reconhecimento, poroccasião dos funèraes do ex-celso cidadão, prestando-lhe asmais significativas homena-gens."

Cumprimos esse sagrado de-ver. Bem soube o beneméritochefe do governo deste Depar-tamento, o eminente Acreanodr. Deocleciano de Souza, in-terpretar a grandeza dos sen-'timentos dos habitantes do

' Da celebrada Memória Brás/'-leira, copiosamente instruída, ir-'refragavelmente

argumentada,sen-tiu a certeza do direito brazileiropara o laudo justiceiro do illus-ire arbitro, y-

A sentença, adjudicou definiu-'vãmente ao Brazil 30.622 kilome-tros quadrados de território liti-gioso

sileiro 6 prestado 'otlevido

preitode justiça.

A essas homenagens, junlamo sa que òia lhe rendemos estain-pando na Folha o seu busto,como uma prova de sincero esti-ma e do verdadeiro reconheci-mento pelo seu valioso concur-so prestado ao Acre.

longínqua e quasi inhospita, ad-quirir o território de uni futuroEstado, refazer e consolidar Tamizade de uma Republica vizi-nha e augmentar de cerca de200.1300 kilometros quadrados asuperfície do paiz, em área tão ex-traordínariamente produetiva que,em poucos annos, compensou,com os redditos'dos impostos lo-

! A questãoí&

A repercussão dessa victoria ] cães, o formidável desembolsodo direito e da paz armou ao Idas despezas da sua ácquisição.

fosse cóndignamente itepreseh.-tado na magnineénte apotheó-se do enterro de Rio Brancoe mandando .depositar sobreo ataúde o symbolo'da nossainfmda saudade -e"da nossaimmorredoira gratidão.'

.Perdurando em nossa.alma,como -perdurará scmpr%'^sesentimento verdadeiro e, pro-fundo, hoje' cumprimos aindaum dever, relembrando a datanatalicia do inesquecivel pa-triota, para .tributarmos á suamemória este preito de-.vene-ração, que lhe rendemos estam-pando a sua éffigie gloriosa.'

No intuito de registrarmosaqui," ao lado do retraio domaior dós nossos bcinfeitores,a sua biograpliia, reproduzi--mol-a do Diário Official daRepublica, transcrevendo desua edição de 10 de fevereiro,o seguinte: —

«Falleceu hoje, âs 9 horas e 10minutos da manhã, s. ex. o sr.

Acre, fazendo com que0ste>seu pae, como

são especial que o precíaro esta-dista foi" desempenhar.

Foi a promissora • iniciação di-plomatica, que.a política internatentou desviar ou frustrar, elegen-do-o ainda em 1869, deputadogeral pela província- de MattoGrosso.

Nesse período abriu-se uma.ex-ce-pção luminosa na carreira diplo-níatWte Pã^anlTW;Junior;;.LHeentendeu pagar tiibuto á políticainterna do seu paiz, e,pagou-oopiíno, inesquecivel, lidando natribuna parlamentar e em -A Na*ção, durante cinco annos, peloprogramma do\ vrinisterio liberta-dor, de que foi presidente seu.il-lustre pae,

O valoroso polemista agigan-tou-se nessa campanha memorávelem prol da liberdade e da jus-tiça; delia sahiu triuinphalmentea lei de 28 de setembro de 1871.No íulgor da gloria paterna con-seguiu' não sumir-se esmaecida acoílaboração. meritoria do filho.

Em 1876. foi nomeado cônsulgeral em Livefpool, cargo queexerceu por muitos annos; ahi re-tomou ps seus estudos predilèctps,os da historia'patiia,nas suas obs-curidades e problemas" contro-versos, comprazendo^-se na con-

---; w . .. c-i n 1 1 suite e exegese dè velhos docu-José Mana da Silva Faranhos do mentos e esquecidas memorias,emRio Branco, Ministro de Estado ¦• cbáos porfiava deparar elu-das Relações Exteriores. | cidações reVeladoras e úteis ao

Nasceu Paranhos Júnior, na ei- jseu paiz.dade do Rio de Janeiro, a 20 de! Surprehendla aos que o ouviamabril de 1845; foi seu progenitor 0 acervo enorme de conheçimen-o illustre estadista visconde do' tos que Paranhos accumulava comRio Branco, de quem herdou o | paciência benedictina, máteriaestalento, o acendrado patriotismo para obras cyclopi.cas.cujos planos,e a operosidade indefessa no ser- ensejos e aproveitabilidade nin-

guem, e talvez nem élle previa..Nessa época deu á estampa a

traducçao em francez da Historiada Qucrra da Tríplice Alliança,de Schneider, as Notas Biogra-phicas, Ephcmcndcs e Encxjclopcr-dias Scientificas, estas ultimaspublicadas em revistas e jornaeseuropeus. • .

. São de sua abalizada penna >Exqüise de VHistoirc àu Erésilde 1889 e a' Biographia do Impe-rador D. Pedro II, qüe assignoucom o pseudonymo Massé.

Pouco depois do advento daRepublica foi o barão do RioBranco nomeado superintendenteem Pariz, dos serviços de immi-gração para o Brazil, incumbênciade que se desempenhou brilhan-temente, com a mesma cabal leal-dade e dedicação patriótica comque cumpriu as funeções publicasqueImpério.

Tendo fallecido em Washingtono baião Aguiar de Andrade, in-vestido na presidência da missãoespecial incumbida de defenderos direitos cio Brazil na quesfãode limites eom a Republica Ar-gentina, submeltida á arbitragem

grande triumphador.talvez, a maisintensa popularidade de. que aiii-da fruiu um benemérito no Brazil.

, Outra pendência internacional,ditas vezes secular, c por vezesexacerbada, intimava solução: ur-gia assentar definitivamente a iden-tidade do Oyapoc ao tratado deUtrecht,na fronteira com aQuyanaFranpeza.

Negociado entre os Governosdo Brazil e da França o tratadode arbi-fagem, foi Rio Brancoencarregado da defesa dos direi-tos históricos brazileiros.

Quando decorriam as negocia-ções, iprolongadas de julho de1895 a abril de 189.7, em que foi,afinal resolvido o tratado de arbi-tramento, prestou Rio Branco as-signalado serviço auxiliando ou-trás negociações para a soluçãodá pendência dè limites' com aGuyana Ingleza, escrevendo aMemória Histórica e Geographiea,tio fundo e na fôrma monumentalcontribuição de sua incomparavelproficiência.

. A 22 de novembro de 1898,foi nomeado enviado extraordi-nario e ministro plenipotenciarioem missão-especial junto ao Go-verno Suisso. Em Berna redigmuma Exposição de Factos, de 840paginas/: estupenda de erudição èípgica, que assegurou o ganho dacausa brazileira.

A sentença arbitrai, lavrada a1 de dezembro de 1900, reconhe-ceu ao Brazil a posse definitivade 260.0ÒÒ kilometros quadradosdo território disputado.

Recrêsceu a popularidade doeximio patrono, laureado no Con-gresso Federal como Beneméritoda Pátria e cumulado de mani-festações da gratidão official epopular.

Desempenhava em Berlim asfuneções de ministro plenipoten-ciario quando, etn 1902, os seusserviços foram reclamados peloPresidente da Republica, dr. Ro-drigues Alves, no cargo de mi-Tjnistro das Relações Exteriores.

Desde logo o novo ministroréorgánisou á estruetura, e as pra-xes de.xhancellaria e thronejounella, ná magnífica e triumphaldictadurada sua competência sempar e do offuscante prestigio dasua auetoridade internacional eda sua gloria effectiva.

A consciência nacional repou-sãva na tranqüilidade da confiançaabsoluta, com ter tal piloto aoleme das relações exteriores," e

Outro tratado que tanta sympà-thia grangiou ao Brazil, aceres-cendo. seus luzidos créditos depaiz pacifista e de tradicional po-litica exterior de direito, justiçaé-iequidade, foi o da Lagoa Mirim.

No caso, melhor que o nosso,como 'imparcialidade,

será ouvir oconceito de um escriptor extran-geiro: "O Brazil agiu por umsimples sentimento. de; solidarie-dade internacional;" é esse umfacto sem precedentes ria Historia."

Empenhado em suffragar até ásaciedade o postulado da arbitra-gem entre as nações com que oBrazil ãvulta na vanguarda liberal dos povos cultos e antecipa ofuturo, Rio Branco, como minis-!tro das Relações Exteriores, pro-'moveu activamente a políticadesses tratados, cabendo-nos oposto de primazia entre os pa«esque os teem celebrado, com omáximo de 31 convenções dessegênero, todas, excepto a pactuadacom o Chile, por elle concluídas."

viço publicoBacharel pelo Collegío D. Pedro

II, formou-se em direito na Facul-4ade do Recife, teudo freqüentadodurante quatro annos a de S.Paulo,Em ambas assignalou-se pela suaapplicação aos estudos, pela ame-nidade seduetora do jeu trato epelo seu pendor para o jornalismo,no qual, entretanto, os assumptoslitterarios e políticos, desde logo,•cederam a primazia ás theses econtrovérsias dá historia pátria.Era a sua vocação que se iniciavacedo, para constituir-se a,dominan-te absorvente e gloriosa da suafulgurante carreira publica.

Em 1808, de volta da sua pri-meira viagem á Europa, foi no-meado professor interino de cho-rographia e historia do CollegioD. Pedro II, indo, pouco depois,exercer o cargo de promotor pu-blico em Nova Friburgo.

Essas duas commissões foramepisódios ephemeros na vida pti-blica de Rio Branco; a carreira dasua vocação e do seu futuro na-cional, encetou-a elle em 1860,quando seguiu para o Rio daPrata e Paraguay. i

pôde o Governo exercer despre- (occupadaníente e em boa hora a Paiz-sua actividade no monumental As felicitações recebidas porsaneamento e embellezamento da s. GXC. constilueni não só umametrópole brazileira.^ _ I.justa homenagem aos seus me-

Um caso gravíssimo surgiu, ., ,1 ^„;¥t;,„.„entretanto, paia pôr â provi á!."tos, .como também a confirma-proficiência dopalinuro—a ques- Ção' inequívoca do reconheci-tão do "Acre,.« mais dtfficnltosa-, mento tíe suas apreciáveis virtu-a piais complicada, a mais /r^ des edo seu aprimorado talento.metida de nossas questões de li-,. Espirito eminentemente repu-mitcs, com o arrendamento de' . >?¦ , . ., , ,toda região habitada quasi queWicano, batalhador e incansávelexclusivamente por brazileiros, a na lueta dqsmais sagrados ideaesum syndicato extrangeirp. Era a'da pátria, o senador Arthur Lô-tentativa da introducção"do omi-' mos se (em imposto ao apreçonoso systema das charlcrcd com-panies, minaz á segurança nacio-nal sul-americana.

Jamais a diplomacia brazileirafoi posta a tão dura provança decalma,'ponderação e prudente e

anteolhavâ-se

Conferência realizada no Mu-seu Commercial do Rio deJaneiro pelo EngenheiroAlberto Moreira Júnior,no dia 5 de março ultimo.

De uma folha carioca, transcre-vemos o seguinte, cuja leitura éde grande interesse para os com-merciantes, industriaes e proprie-tarios do Acre:

Perante um auditório, relativàiiionto pequeno, realizou libiitem o e?ige-nhoii-o Alberto Moreira Júnior, uniaconferência, no Museu Commercial,tendo por assumpto a questão ciaborracha. Durante cerca cleumã hora,o confcrciicisla prendeu a attençãodo seleclo audilorio, -clcnionstrandocom grande eloqüência os seus conlie-cimentos sobre o assumpto, quo en-cerra a riqueza dos Estados do Paráe do Amazonas, para justificar umprojecto seu sobre a Amazônia, doqual depende o desenvolvimento dos-se gênero de cultura. ,

O conferencista começou declaran-do, que, para a vida financeira daRepublica,'a'borracha o o café, sãoas- questões quo sobrelevam a todasas outras, que na ordem econômicase venham a agitar nestas primeirasdécadas. ,

Nenhum outro problema; se impõetanto pela sua magnitude, embora aoespirito frivolo cia maioria da nação,esta questão da borracha esteja rêle-gada para o numero das quosiiuncu- .Ias de economia regional, em que sedebatem esses longicuos Estados donorte, de quo só conhecemos aquias tristes lutas" poliliças.

O café e a borrftcha constituem81.4 °/o da nossa cxporlàçrtíi, cabendoa esta ultima a porcehlagéin 'tté39:09 •/..

Em 1909, o sr. dr. David Campista'confessou haver gasto cinco milhõesesterlinos, para a manutenção docambio, por ter j valor dii exportaçãoda borracha, baixado a 12 milhões delibras .esterlinas !

Neste momento mesmo, para man-lermos o cambio a 16, se não estamosgastando milhões: do: libras, é por.uma coincidência feliz para a finançanacional. Bastava o "fracasso do con-venio de Taubaté,- "a. baixa do preçodo café ..coincidindo com a da borra-cha para voarem todas as nossas ro-servas na voragem da crise, quo aDivina Providencia, parece se ter en-carregado de evitar I

A borracha podo ser ainda umgrande mal pára o nosso progresso,se não cuidarmos de ir fazendo a seupar, outras culturas que a substituamem uma possivel crise de futuro.

Dacln'0 facto que seja vencedora a-fabricação da borracha artificial, oquo pôde acontecer do um momentopara o outro, tão grande é a cobiçahumana e o seu engenho,não éstaro-mos nós a braços com uma crise lo-merosa, só não estivermos áppàrò-lhados a cnfrental-a ? As plantaçõesdo Oriente por sua vez, não são uniaameaça constando a essa nossa indus-Iria?

E' por isso que o orador combato oprojecto do governo que manda inci-lar o plantio da borracha pólos de-mais Estados do norto, cujo solo ocondições de vida permittem, comêxito, a exploração de outro gênerode culturas.

A convicção do orador nesta mate-ria yao a ponto de desejar que nopórtico da entrada do Ministério daAgricultura, existisse gravada como.lemma, a seguinte divisa :

—Pela po.lycul.tura—tudo; pela mo-nocultura—nada.

Na Amazônia, prosegue o orador;,comprchende-se que se ampare o queexiste, desenvolvendo melhorando ofomentando a criação do culturas no-vas, que de futuro possam servir degarantia ao Bem estar e ao progressoda região, os mesmos motivos, po-rém, não procedem para com os do-mais Estaclos, comprchendidos na lei.

A borracha produzida por esses Es,-tados além de ter um custo de pro-clucçãò muitas vezes inferior, os im-postos que sobre ella incidem, sãomuito inferiores aos que pezam sobroa borracha da Amazônia..

Além desses molivos|podorosos, do-vemos tomar em consideração quo as

.borrachas produzidas pel" ni.miçobaqual vem; prestando t«»tlO O seil c inangabeira são borrachas de iufe-

¦

..

' ¦

Senador Arthur Lemos -

ÍNFORMA-NOS o telegraphof- ter sido alvo das mais si-

gnificativas e brilhantes manifes-tações de apreço e sympathia,a propósito, do. seu anniversarionatalicio, o illustre brasileiro se-nador Arthur Lemos.

O auspicioso evento, que pas-sou a Io deste mez, offereceuasbim mais um ensejo feliz paraquo se patenteassem o prestigio evalor, moral e ei viço do eminen-te cidadão, cujos assignaladosserviços a. Republica o tèm ool-

i locado no mais alto conceito do

e á consideração do povo brasi-leiro pèloseü grande saber e peloseu inlemcrato patriotismo.

Amigo dedicado do Acie, ao

rior qualidade, de baixa cotáç

licidado deste importante

secretario da mis-i

hábil energia; anteolhava-se a desvelo, no empenho de concorpossivel intervenção de duas das] engrandecimento e femais poderosas chancellanas do. '

íe foram commettidas pelo mundo. |Ao cabo de porfioso trabalho;

de gabinete e de soluções paciaes parlamentar e distinção político ido còmplexissimò problema, o tem conquistado a maior aHeição está"coberto dTratado de Petropolis, a aprazi- dos Acreanos agradecidos. Por[enr^xplòração.inonfn dn? inierossat^s e insipne . .. Existem ainda por explorar serm-mento dos niteressacos^ msigne essèmoUvo nós.nos regozijamos gans extensissinios nas cabeceiras dohonra 3 proveito do l.iazil, dni- alguns fiose cm toda essa zona demin o litigio,tumido de temerosos immen.samente ao voi fi^ aos.M^k)Gr0sso, posta agora em eom-conflictos. «merecimentos doprcbtnnoso bra-' luuuicação com o Atlântico, pela E.

ique nuo nos convém produzir quan-f to mais favorecer o scti desenvolvi-

recito ^melll°-j O Brazil já produz muita borracha,

do território nacional, o valoroso;só o Amazonas occüpa uma região' egual a melado, do continente europeu—seguramente um torço clossa região

seringaes íiacUvús

Page 2: ( FOIi ú*. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1912_00076.pdf · mais Íntimos sentimentos de veneração, a 10 de fevereiro transacto. Apagára-se, porem, essa ex-

X* • 'V.^* V

fou*h no ge*.*«ctttvfe'

pia >ceeão dg Obras da->'.f 1'iiiHiniiiij:, :i:i.iniii iiiil.nn ilniiiHiuiiiii.iJMiui.tii:.iii-i:i u-ii.iNiii.i.iUJ.ii. rn-i.n.ir-l -m ,,-.i>iim ,uii.iiiiiiri.uii ]iiriiniwnn;i..jj;iab.i

.-. :i::.,y^::í ..

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F0LH4 DO ACREsortimento

de cartões de visita, papel para cartas, cartões de phautasia, participações, carnets, etc, Notas promissórias, papelpara contas.—Preços modicos.^Rua do Commercio (Pennapolis)

¦ -^>

FOLHA DO ACREQrgrua do Partido

Goaatf uutor AcrcaaoIMPRESSA ÉM MACHINA

ÜaAEIÍIONÍ K TnABALMiVUA ÉMuiaaaiNA pkopiua

Directorio do Partido:Cororcl Eoárigo He Carvalho, Presidente

« João â'0li7eira Rola, vice-presidente« Silvino CoelBif de Souza; L° secretario« Francisco CzDriai d'01ivfilra( 2.° dito« Seíaslião Francisco de Mello, tliesoireiro« Joaquim Victor da Silva, director,«. -Joaró Dofflinpes Carneiro,-director« Neutel Newton Maia, director' « Daniel Ferreira-Lima, director ,Redacção e Ofificinas

Roa do Commercio (Pennapolis)O directorio do Partido Con-

structòr. Acreano funcciona riomesmo . prédio rEndereço Teleo. FOLHACRE'ÀSSIGNATURAS

Por armo. . . .' ... . 50$000l'or semestre.. . . . . ,30$000

Pagamento adiantado.

I deviam ser tomadas para a Amazônia,abrange um grande numero do medi-

I das, que o orador disso não quererannlysar, n.i occasião.

Um amazonense quo leu o proje-eto do governo, disse quo o pobrequando vô' muita esmola desconfia,figual convicção, pareceu ao oradornutrir o dr. Aarãò Reis, que apresen-tou ern emenda, um projecto maismodesto. O .orador, que lbe perdoe oillustre ministro da Agricultura...também desconfia da esmola !

Ha. porém, nessa lei um artigo quemanda entrar a União em accôrdocom os Estados do Pará; Amazonas eMatto-Grosso, o ait. 13. artigo esseque reduz dentro de um lustro os im-postos sabre a borracha a 50 °/0 dosactuaès e probibe a tributação duran-to 25 annos para as novas culturas.

E' dosso artigo quo o orador voe oc-cupar-se, provando a sua inexequibi-lidade. -

. A rendi média destes últimos cincoannosr no Pará e Amazonas, orçapara cada Estado, por .14 mil contos.Pelo accôrdo da lei, essa renda ficaráreduzida a metade.

O Pará deve 60.561 contos e o Ama-

que prove ter restauradas as suas cú!» verno a envidar esforços para que a grau-turas, nos termos da lei e a juizo da de conquista feita pela habilidade dògrande morto de hontem não fique comoo.Amapá e as Missões, abandonado e in-

de F. Madoirjí-jilamorê. Ós rios Ja-'pary," Jp^jsÉi^utüm-Paráná", são ri-* -<^,rVíStViít'bs em siphonia elástica."

. Para que alargarmos mais a zenaproduetora desse artigo ?

Cuidemos de fazer com que o Brazilproduza os gêneros mais. precisos aoseu consumo e deixemos quo a arvo-rc da borracha so desenvolva oxclu-sivaui-mlo no solo em que a naturezan foz surgir-tratando-a com o carinhopivciso e evitando que a bruta .ga-íianoia do seringueiro afaça definhar,

O elevadíssimo custo da borraclfa naAmazônia é devido.primordialmenteá caresiia dos gêneros de alimentação.

.lá cm 1886 Agassiz referindo-se aessa immerisá bacia do Amazonas,dizia-a capaz de alimentar com prodi-galidado as famílias de vinte milhõesde homens, si uma eivilisação b^mdirigida tiver applicado o seu gênioao cultivo d'aquelle solo, e, no entan-to, nessa mesma obra, Agassiz la-' ir.cnta quo a alimentação desse povo,habitante de celeiro,tão rico, fossepeixe, em decomposição e farinha "deagua 1

Quarenta o reis ãnnos depois, faziao orador, esse regimen apenas se mo-dilicou em parte—o peixe em decom-"posição foi substituído pelai conser-vasdo baixo preço e pela carne seccaardida e putrefacta 1 j

Até 13G5, o.cravo, a salsa, o cumaru,a castanha, o tabaco, a canna de a*-|sucor, o café e o algodão eram osproductos de exportação. Em 67, já aborracha produziu.:„54 contos, e d ahi-para cá,, todas às demais culturas fi-enram abandonadas—a borracha eraa febre que escaldava todos os core-bros

Era 77 a secca do Ceará enviou paraa Amazônia esses milhares de coliesamericanos, que devassaram todo.i osrecantos do grande rio. O ouro negrobrotava facilmente, a sua fama' pro-pagou-se com rapidez, e, para essasterras, ato então ignoradas, começa-ram a afíluir os aventureiros de todaa parte.

Nesse ponto começou o orador ahistoriar a vida do seringueiro naAmazônia, affirmando não existiremlá núcleos de população; o commer-,cio é feito diroctamente com as pra-ças de Pará e Manaus; a navegaçãoé feita directamente "da cidade avia-

. dera ao seringal e vice-versa; as "re-lações commerciaes hão tèm nenhumponto de contacto com essas sedes demunicipios ou de prefeituras.

Cada barracão constituo o centrodonde irradia a vida de cada seringal.E, esta vida é própria, autônoma eiivdepehdéntéj sem liamos de espéciealguma com a sele do município ouprefeitura, a que está administrativa-mente ligado.

Asiàm sendo, 6 natural o fracassodo qualquer medida, que não a Mondaas condições especiaes. do território.

As idéas; oS sentimentos o*os costu-m;s iião so modificam, nem so refa-jsem por decretos. Ao estadista cum-pro estudar o meio cm quo vae agir,antes de legislar e ter sempre em me-nloria este conceito de Macaulay—«Nunca se deve estabelecer preposiçãomais lata do que o caso particular,que se procura remediar».

A crise di borracha é a crise daAmazônia. Fiquemos por ahi. A lei

zonas 70.000 contos1. Os juros dessasdividas' sobem a mais de tres mil Icontos para cada Estado. O funeciò-liSmo vitalício e o indispensável cmqualquer um dos dois Estados absor-ve o saldo restante do pagamento dosjuros è ainda rica a haver. .

Com que dinheiro irão esses Esta--dos'custear as suas despezas sem fa-zerem novas tributações que não ih-cidam sobre a borracha?

Apresentando dados estatísticoscompletos, documentou, õ orador aimpossibilidade de ser executado oaccôrdo da lei ultimamente approva-da, passando a exhibir.em projecções,algumas vistas .colhidas na. vida dosseringaes. Terminadas, essas exhibí-;ções, retomou d orador a palavra,passando & segunda parte da conte-rencia. ¦ ¦ •* #. ¦.":

¦•¦; —O proje.jto A. Moreira, sobre aAmazônia:

Art. i.°—Fica aberto, desde já,-narepartição para esse fini creada, uniregistro geral- para os seringueiros,quo desejarem gozar os favores dapresente lei ; *

Paragrapho único—Nesse registroserá lançada a média da producçãodo seringal nos últimos cinco annos,comprovada pela escripturação còm-rnorcial do mesino e, na falta desta,por outro qualquer meio que olíeréça

repartição competente.Art. 7-—O governo facilitará a ac-

quisição do mudas, sementes, trans-porte do animaos o mandará delega-dos seus ilinerantos, acompanhar es-ses plantios; dando instruecões parao seu êxito.

Çomplementarmonto a esta-lei sefariam as leis regulando o corto obe-neficiamento da borracha, se regula-montariam as relações entre serin-guòirose peões, se organisariam asco-operativas de defesa, bolsa da bor-racha, emíim uma série de medidas,que urge fazer de ha muito, mas deque ninguém ainda cuidou até hojee que, talvez seja o objecto de outraconferência do orador. Z

Os abatimentos de impostos seriamproporcionados ao plantio feito, defôrma que si o Estado deixava dé rè-ceber uma certa somma das arvoresem exploração,, vinlía a recebel-a dasplantações que, então se iniciavam,não se desfalcando, antes aügmenfan-do a sua renda e a sua'riqueza.' Transfórmava-se por essa fôrma avida econômica desses Estados, dei-xando de importar cereaes e outrosgêneros de alimentação, Augmenta-vá-se a sua capacidade de exportaçãocom outros artigos, "cuja

cultura estáhoje abandonada. .'• •.AUgmentava-se a riqueza nacional,

não nos deixando na espéctativa^des-sas.crises a que estão sujeitos todosos paizeã, que fundam a sua riquezauã monocultura. ~

- E' esse accôrdo que o orador dese-jaya ver proposto pela Uniãoáós Es-tados interessados, ò esse o regimenque elle desejava ver estabelecido-rroAcre, fazendo a sua riqueza é prospe-ridade.

Referindo-se eni seguida aos pre.-mios deanimação, a que chámójl pa'rnpcóa econômica, declarou que nessaeÀísíisa região da Amazônia, ninguémse ani maria. a plantar u m pede se-ringa, movido pela vaga esperançade receber um prêmio-insignificantedo dois contos e quinhentos, por umadúzia de hectares de cultura nova,quando esta estivesse prestes: â serexplorada I!¦-;.. "

üiscorrehdo em seguida sobre o va-lor*do dinheiro naquellas regiões, re-feriu vários factos, passando á citar(lárofálo e Tarde a propósito da ih-fluencia das altas temperaturas naprovocação das emoções violentas..:

De facto, nessas regiões," de eleva

cullo, fechando o seu discurso cornasseguintes palavras :"O maior "monumento

que podemoserguer a esse grande estadista, cujo pro-fundo vacuô na nossa vida política ainda

Trahidos, porem, por um com-panheiro inflei, os da Conjura-ção Mineira, como ficou conhe-cido esse surto do patriotismobrasileiro, foram cendemnadosá morte; mas ao passo que a penados outros era commutada em de-

Taça de Coral

não podemos medir, é.eu.vol-odigojDor gtedp, O infeliz Tiradentes subio ter ouvido muitas vezes dos seus pro-prios lábios, é que essa terra que elle in-.corporou a pátria, seja tão grande, tãofruttiõsa,'tão imponente em seu progressoque sirvade exemplo edificante aos pos-teros do muito que amou a sua terra, onosso chorado Rio Branco."

Aò terminar foi o orador applàudidocom uma salva de palmas e felicitadopelas que assistiram á sua brilhante con-ferencia.

Notámos entre ás pessoas que compareceram a esta conferência, os seguintessrs. :

Senador Lauro Sodré, dr. José Chér-mont de-firito, representante do ministroda Viação; almirante Araújo Pinheiro,dr. Aarão Reis, Herminio Ferreira Ou-terres, engenheiro civil Raul dos Santos,Anthero Augusto de Vasconcellos, dr.J.R. Monteiro Silva, engenheiro CarvalhoBorges Júnior, dr. J. Carlos Travassos,dr; Manoel Rodrigues Peixoto, F.Canella,coronel Gabriel Salgado dos Santos, én-genheiro J. S.de Castro Barbosa, por sie pelo Club de: Engenharia ; João Fran-cisco de Carvalho Rego, Esares do PradoSeixas, Rogério Guanabara, Marcai No-gueira, Álvaro Monteiro de Castro M;Guimarães, José Armando "Mendes, Au-gusto Bricio da Costa, Gentil Norberto,capitão Arinos Pimèntele capitão SouzaLaurind.o do Correio da Manhã.

cá forca em 21 de abril de 1790,no ineip de escandalosos festejos.

0 seu trucidamento constitüioum- dos mais atrozes pontos danossa historia.

Mas ha-nessa lúgubre passa-g'em uma extraordinária magni-licencia;.Ao do sacrifício da vidade um homem que morre peloengrarídecimento o felicidade de|sua pátria.

Commemorando a data - quèhoje passa, deixamos aqui con-signado o nosso culto de vene-ração á memória do grande he-róe. :.'¦%.

Lycins, paslor, omquanlo o sol rocobo .Mugindo o manso ormonlo e no longo oxpr«i«,Em sedo abrasn, lauto qual por Phobo— SO Jo lambem, do amor — do amor doamtia.

Mas applacar-llio vom piedosa Naya -A 'sedo dágua : ontre vinhedo o seboCorro uma lymplia, o ollo no sou de faial)o ao pé do Alpliou tarro osculptado bebo.

Bobo. E golpo após golpo : — «Quor ventura.— Consigo dií — quo eu maio uma anciã loucaE.outra flquo a penar, zagaia ingrata ! '¦"

¦# . ¦ ,r:

Outra quo mais mo afllige o me tortura, 'E, não em vaso assim, mas de uma bôeca '._Na laça dt coral é.que se mata I >

ALBERTO DB OLIVEIRA.

^ borracha artificial.ifiiiiiniiitiaKiiJiitrffMiiiFitii

1^^I"^"^J^^ NIIHlllMIMIllllllHllHItllllltlIllll

EXCÈLLENfE PAPEL para con-tstas, facturas,,etç, se encontra na

Secçâo de Obras da Folha boAcre. Pròços; vantajosos para o-Commercio. »

A propósito da borracha artificial,queum eminente chimico russo díizter descoberto," e de cuja invenção dei-tnos noticia em nosso numero atrazâ-de, encontramos no Jornal do Com-mercio, do Rio, a:,seguintd informa-çâiotelegraphica procedente de Lon-dies e datadai de S3 de fevereiro ul-tímo:

Coronel Rodrigo de Carvalhoini (HtMHi iiHHiutiiii n i li ii HiitmMi m 111 rttm ti i tilli h Mniilinitiiiiiiiciniitiiiiiiiriiiuiini :iiih:s«

fé.' Egualmente será registrado o nu- das temperaturas diz o orador, "aquella

mero de"arvores em exploração, sendoJgente que" lá habita o a í}ue para lálevantada a estatística, em presençado (iscai, para esse fim nomeado.

Art. 2.°—Cumpridas as disposiçõesdo artigo anterior e seu paragrapho, oseringueiro se obrigara, por termoassignado ná repartição *

a)—a plantar um nUmero de pós dehevea cgual a um terço dò numerodas seringueiras em exploração ;

&)—a fazer a plantação de cereaes,legumes, e frutas do paiz, em quanti-dade tal que não precise fazer impor-tação desses artigos para o consumo

[do seu pessoal e aggregados;c)-a organizar a creacão do gado

vaççum si fôr possível, lanigero,dos

~" suínos,. gallinaceos o outros

animaes domésticos na proporção eimportância da sua propriedade, deaccôrdo com as tabellas previamenteorganizadas ;

d)—a fazer ao par das plantaçõesda hóvea a cultura do cacau, báuni-lha ò outras, cuja colheita possa seriniciada ao segundo anno de plantio,conforme as indicações fornecida".pelarepartição competente;

ej-rsujeitar-se ás leis que forem éx-'pedidas para a" regula mentáçãp "dócorte e beneficiamento da borracha.

Art. 3.0—O governo obriga-se à fa-zer a reducção de 4 % no actual im-ponto, desde o segundo anno em queforem cumpridas as disposições dapresente lei.

Art. 4.°—Por cada '¦• augmento deum terço a mais das plantas eni pro-ducção, o governo obriga-se a lazer oabatimento de mais 4 o[0 até ao limitefinal de 5 % a que ficará reduzidoentão o imposto sobre a borracha

vae, toma um feitio especial,-que secaracteriza pelo desrespeito á* lei, ásconvenções scciáes, aos hábitos ecostumes de sociedarte.prevalecendo òappello á força, a arrogância, o alar-de de uma riqueza, cujos fündamen-tos. não se pôde apreciar, o autorita-rismo absoluto é outros defeitos decaracter, que levam o orador á con-viçção de.que, para se obter algumacoisa naquellas paragens não são osprocessos normaes, os melhores aempregar. ,

O orador attribuo isso á acção doclima e ás condições de vida; parece-llíe, no emtanto, quo so poderiam ob-ter resultados estupendos, exploran••'do o sentimenlo de rivalidade que seaccentúà em lodo o seringueiro.

O projecto do orador favorece aoseringueiro que satisfaz determina-das condições com o abatimento de4 ./• no imposto de exportação', sobrecada augmento de-um terço nasplantações em exploraçãi >. Esse abatimen-to representa um effeito real, em vis-ta do qual o seringueiro beneficiadofica em gráo de superioridade, obri-gando pela concorrência o seringuei-rò recalcitrante a filiar se no numerodos fa\ orecidos pela lei.

Pelo projecto do,orador, umi serin-gueiro que possuir um serings 1 dedez estradas ou mil arvores"; pròdu-zirá no momento actual tomando abase de 3i,kilos por pé, tres mil kilos,que a 6$ por kilo, produzirá dezoito.contos, pagando tres contos e seisçeh-tos dè imposto, ou 20'/.ad valorem.

.Esse mesmo seringueiro plantandoapenas mais 333 pôs,- nos feimoã dalei, passará a produzir 3.990 kilos,qua lhe darão cerca de vinte e.quatro

,' Â data d«3- amanha i egistra oanniyersafio natalicio dó vene-randó e esforçado Acreano coro-nel Hodrigp de Carvalho cujossepiçose dedicação a esta terralhe têm valido o prestigio quelhe abrilhanta o nome honradoque possue.

Ha longos ànnos de constantessacrifícios em prol dò Acre, aquiéxó.rcea sua actividade esse nossoeminente correligionário, no qualo Rartido Constructor, de cujo di-rèçtorio elle é digníssimo Presi-dente, muito e muito confia paraã rèalisação^ dos Seus giaiidès ealtruisticos ideaós que só ehcer-ram o niáis decidido empenho defazer a completa felicidade destaterra. t

Registrando o auspiciosissimoevento quo çdromèmôramos, què-remos assim mais uma vez signi-ficar *o illustre Acreano a sin-çer§ estima e o elevado apreçoquè rlhe consagramos.

Còm os jp.tos que fazemos peloproloflgámerito de sua utilissimaexistência, receba o distinctoamigo as nossas effusivas saúda-ções. ,,;, :

Dr- Deoçleciano de Souza

-UMA HOMENAGEM MERECIDA

«Causou sensação nas rodas liga-irãri na„adas ao commercio ex industria da bor-lV í- P J*, Ser

racha a noticia, hoje recebida de quel80130."6 "Onra do-edifleio da

De Manaus, o_ nosso presa-do amigo e correligionáriomajor Francisco Gonrado Lo-pes, digno contador da Prefei-tura, acaba de trazer um bel-

4i$simò retrato a crayon donosso illustre e eminente Pre-feito; -."..;:

Encatxilhado em riquíssimamoldura, è um trabalho per-feito. O primoroso quadrofoiófferecido pelo major Lopesaos seus collegâs dé reparti-

inaugurado no

¦ :-;:!¦¦:'

'¦¦-,:¦ '.

o sábio russo Ostromislensky, pròfes-sor de chimica em Moscow, resolve-ra o problema da fabricação artificialdesse produeto. A descoberta f c i f ei ta-quando o professor em questão estu-dava as propriedades do benzol, emcjija;estructura e natureza intima en-controu semelhança com a borracha.

Proseguindo nas suas pesquizas lo-grou produzir de

Prefeitura, por iniciativa dosmesmos.

Osdignosfunccionarios vãopedir permissão ao dr. Deocle-ciano de Souza para poderemlevar a effeito o seu intento,que representa umâ merecidahomenagem ao insigne admi-

uma substancia perritemeTeS nistra^0r a ^em este DeparA1 *• K tamento '"'

HA PHARMACIA MODERNA vende-se extracto finíssimo por preçosap alcance^de todas as bolsas.

á.borracha e capaz de substituil-a.O conde de Tatistcheff, director doUmterd Bank e da Bogatir RubberGompany, comprou logo ao inventor

desse processo todos os direitos sobreo seu privilegio na Rússia e no ex-trangeiro. ~ ¦':Aqui em Londres, as pessoas enten-didas no assumpto acolheram a noti-cia com septicismo, recordando ante-«ores descobertas análogas annun-ciadas estrepitosamente pelos labora-tonos e depois não confirmadas

deve uma sommaavultada de assignalados ser-viços.

Essa homenagem traduziráa grande estima que os empre*gados da Prefeitura consa-gram ao se^behemeritoe que»rido chefe.

ki1'*' '

Duvida-se muito «rueTinv^to do ÍÍM?!^^sr. Çstromislensky prejudique a or- (gamsação actual da industria manu.factureira da borracha sobretudo sabendo-se que o professor russo nãopoderia fornecer o predueto artificiala menos de 16 pence a libra, quandoigual quantidade da borracha naturalse cota entre 12 e 18 pence.»

nmtniiitiiiiiiiiHiiiiiiiiiiiiMiiHiiiNiimIlHillllHNHIinW

de um terço, que cogita o presenteartigo, estão implicitamente incluídasas demais obrigações da lei.

Art. 5— O seringueiro que abandone em qualquer tempo as culturasiniciadas, deixando ds cuidal-as ou.dcse;ivolvul-as, nos termos das i.ns-truerões fornecidas pela repartiçãocornpotontci perderá o direito aos fa-voros do ãbatiinent.) de impo«tos,concedidos na presente lei.

Paragrapho único—Para os eíToüosleste artigo, o delegado do governodenunciará o4aceordo firmado entre arepartição o o seringueiro, ás aulori-dados judiciarias que decretarão oseu rompimento ou não, conformefôr de justiça.

Ari. G— A todo tempo poderá o se-rihguciro que houver perdido os i'a-

qiie goncralisou as provulencias que vores da lei vcltar a gozal-os, desde

Para todo o Brasil a impereci-vel ipemoria do Tiradentes, o pro-to-martyr da nossa Independen-cia, é o symbolo glorioso do maisacendrado patriotismo. O vultomagnânimo e heróico dàquelleque /ecundou com o seu sangueprecioso a alevantada idéa quetrinta e tres annos depois deviaproduzir a arvoro bemdiía danossa emancipação política, seperpetuou nas paginas da nossaHistoria como exemplo da maiorabnegação pela pátria.

José Joaquim da Silva Xavier(o Tiradentes),secundado j or ou-íros denodados patriotas, foi oprincipal da revolução del7S0que teve por lim erguer a nossa

PcrorandórtermiiioTo^ràdor, agrade-1 pátria & caíhegoria de nação li-cendo a assistência c convidando ogò- vre e independente.

Paragrapho unico-Nesse augmento ^"to^ Wnd? afienas %/• p« 3-8U° ¦l •¦ ¦ ° ¦ mu réis. E assim irá suecessivamen-te baixando o imposta na proporçãodo augmento das cuituras, augmen-tando 'i valor da sua producção o di-minuindo os seus ônus ao fisco.

Esse mesmo seringueiro que tinha derenda 18 contos e pagava 20 q. teráquando executado por completo o pro-jecto do orador, a renda de 49.660$, pro-duzirá 7.110 kilos de borracha em logarde 3.000 e pagará de imposto apenas 5 •[.,além de produzir todos os gêneros deconsumo precisos á alimentação do seupessoal e aggrcdados e ter, uma culturaparallela de gêneros exportáveis, eguaiem área á área da cultura nova de se-ringa.

A esse teaipo estará feita a reorganisa-ção econômica do Amazonas.

Loja Igualdade Acreana

Sobre o mesmo assumpto, encon-tramos mais o seguinte telegramma,procodente de.S. Petershurgo:

«0 mercado-de borracha está viva-mente impressionado com a noticiade uma grande descoberta destinadaa influir poderosamente no mercadodesse produeto.

Trata-se ,do seguinte: ò professorde chimica desta capital, dr. Ostro-mislensky, depois de innumeras ex-periencias, conseguio obter syntheti-camente uma substancia que substi-tue perfeitamente a borracha.

Nas suas experiências utilisou obenzol c os raios ultra-violetas.

A substa-icia descoberta apresentaa mesma elasticidade da borracha etem sobre esta a vantagem do preço,que pode custar no matres rublos cada "pood'

O conde Talicheü", director do Ban-.CO UnidO da Cnmnnnl,;., .1,. . I

As eleições realisadas a 18 do cor-rente mez, deram o seguinte resül-tado: .Ven.-. Eduardo Ferreira Pinto, 1.»vig.\ dr. Gentil Norberto, 2.' vio<.Antônio FebrÕnío de Soul», orad.Vdr. José Fabiano Alves, secret!-. Ho.raçm Amorim, thes.-. Sadàía Hantes.adj.-. de thes.-. Manoel-auedes Sobri-nho, adj.% de secret-. Francisco deAraújo Costa, adj.-. dé orad.-. Frai*.cisco Conrado Lopes, 1/ exp;-. Adol-

pno Barbosa Leite, 3.- exp.-. MigueíFecury, 3.-*exp.-. Horacio Gomes daSilveira, 1.- diac.-. Macid Zaidan, 8>diac.% Macib Zaidan, hosp.-. AluenArack, chanc.-. José Jarussi, m.-. decer.;. Tito de Castro Menezes, aich.'.Lutufalla Hajamin, cobr.-. HoracioAlves, port.-. est.-..Medin Bader.portr. esp.-. Manoel Rodrigues Vian-na, adj.-. m.-. cer.-. Manoel Simõesde Freitas, m.\ de banq.-. Manoel Pe-reira Vianna e represent.-. Modesto

'Moraes.

.

Companhia de Caout-chouc de Cogatir, já adquirio o di-rcito de exploração do novona Itussia e no estrangeiro.

^ovintcoKiosque Iracema(EM PENNAPOLIS)

Café, bebidas, charutoscigarros.Caldo de

invento,d

catma

Page 3: ( FOIi ú*. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1912_00076.pdf · mais Íntimos sentimentos de veneração, a 10 de fevereiro transacto. Apagára-se, porem, essa ex-

F0U1G ÜO GOtfc

vQÍÍSii^ n

H Echos e Noticias«S»»]!!!!!!^ llllllllllillllllllllllllllllllHll.lllljjMÜII1ftri

**¦

Uma lovo altoração nas posiçõea re-; postoo da lua modifica ex-1 -

ÍiiiiniiiiiiinililiiífúiH<3D0 QUE SE PASSA E DO QUE SE DIZ m>|

ui|||iiiiiiiiiiiiiii|»iiiiii||IIiiiiiiwiiiiii ipllllllllllilllillllll iiiiiiiiilraiin[iiliin,iiiiiiii:iiiiiiiiiiBi,niniiiiiniNii;iii;i;iiiininiiiini'riiiiH!i«i«iiiiiiiiiiiii'ii|[miS

ElllliililHiwiilli.Miii&wiiiililiniiiimilM: na Iiul mui Hlliliiuiiml .m. «Min

iiiiiiii.niiiiliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiliiiiiiiiiiiij

) ftore, tios Ssfàdòs c no 8#frangeim |¦uacuMunuuiuutsii i*»«i «ííi«iti»iiimtí imnit«jtriui ¦•¦iiiiniMUUM>miutuuuiun*i ¦iiiHii(iuiiiininHuiiuH<>iHiuiitiHiiin»M<iufMuii«iiuniiiH utHUnintiiHKitrBti nnaarninnHjin»Mnmai«uiimHMaMUM

Loaqc Ao áeneroç I Antônio Fernandes, Josepha de^TT*i?.?_S5??!zí. Vasconcellos,ManoeíVasconcellos,

do indígenas e naturaeslativas do sol o da lua modifica ex- j da Erythrea fez ,traordinarianionto a posição dessa! reconhecimento em direeção afaixa sobro a superfície da torra. , I sudeste de Tagiura e avistou ai-

E' assim quo so oxplica porquo omjgumas patrulhas inimigas que soum dado logar da Terra chega a do- > retiraram apenas reconheceramcorrer um período de tempo do mais j a0 longe OS fardamentos dasdo 500 annos bn/re dois eclipses totaes 1 tropas italianas.suecessivos, visíveis nesse logar. 1 No deserto foram presos ai-

O eclipoo do outubro de 1912 será .guns árabes.11 I

3KJIgglMt^J55J jiitejSW^^

vlsivel e perfeitamente observável em Os aviadores que tèm procedi-do a reconhecimentos e as tro-pas encarregadas de descobrir apresença de forças turco-arabes,duo como inalterada a situação

]'/. -¦>''-:

¦uiuKMHtiniiiiwinHmHiumHtiiHiJiitHuuiimniMainnHMWi

Os gêneros de primeira neces-sidade estão sendo vendidos nestaciaade, pelos, seguintes preços:

Carne verde . '. . kilo 3.000jíarqúe........ « 2.500

. Feijão...... « 1.500. w T^u'n '¦ '-"

abanado ifi 0001 Maria de Salles Bandeira, Cons-

Josephina Spinoza Freire, Ólga;Freire da Silva, Joaquina Freireda'Silva, José Alves Cavalcante,Tito de Castro Menezes, RosaRo-drigues Barboza, Maria Rodrignesd'Avila, Senhorinha Nobre, EliasS. Bèndahan, Manoel Firmo doRego, Raymundo Pinto Bandeira,

pede o desembarque de tropas ede materiaes."

c em grão. . « 2.000Pão. ... ... « 2.000Sal sacca 13.000Manteiga (lata de libra) 3.000

: Assacar, . .'. 7 kilo 2.000

Bandeira, Apolonia Bandeira,Umbelina Oomes da Silva, SalvadorEmygdio de Oliveira, Carlos daCruz Oliveira, Sebastião de Re-zende Maia* Braga, Maia & O.,

Kerozene001001

&dicos.

ARTÕES DE VISITAS, bem im-pressos e de superioi qualida;de: na Secção de Obras da Folha do, Ache, por preços mo-

...

'

:.. ";T' •' ".'¦'

Notas a recolhers waiiHiiuiiMiimuiHaiuuraHiuuniuiHiniiiiiiiiiiiiui

" No interesse do publico e do commer-,

cio avisamos que até ,31 de Junho de 1912;«erão recolhidas, sem desconto, as ie-euintes notas, em vista da resolução dafurita administrativa da caixa de amorti-.Sàçâoèm sesslo de 11 de Novembro ul-iimn i -*'

De 5$0OÒda8a,9"á,10a 1Ú e 12» es-

' De8 ioíOOO, da 8», 9» e ,11» estampas.De 20$000, da 10a e 11» estampas.De 200$000, da 10» estampa.De 500ÍOOO, da 8» estampa.

'zr~-~- u~ . 9 oooiEhza Rodrigues, Francisco MouraToucinho. , . . .^., ,^Xl Cabral, Saphira Rodrigues, JoãoFerreira da Rocha, Emilia Martins,Ananias Maia de Lima, VictorinoJosé Raposo, Cyriaco. d'01iveira,Maria Rodrigues d'01iveira, Ana-cleto Monte Ferreira, FranciscoLucas de Almeida, Armando Lobo,Eucalia Cagy, Luiz de França Pi-nheiro dá Câmara, ModestinoMartins Reis, Arlindo Lima, MarioRovere, J. EpaminOndas Cavai-cante, José Augusto Maia Filho;Horacio Oomes da Silveira, An-tonio Salvino i Cavalcante, HilárioLopes^Francisco Fernandes Vieira;Manoel de Almeida Nobre,João Salles, Raymundo Costa,Affonso Gesta, Oaspar Souza, Se-rapião Lopes & O»., José Vaz Pa-checo do Couto, Castro da Ca-mara, Manoel -Francisco d'Araújo,Antônio Antunes * Alencar, RosaSimon, Charles Albert Simon,

todo o Brazil, na parte suexte da America Soptontrional, nas índias Occi-dontacs o no limite meridionrl daÁfrica.

O curso, porém, da phase total passa J do inimigode São Paulo, em dlrocçao noroeste | Em Benghasi o mau tempe imdo lado de Goyaz.

Ao -norte desta linha o eclipse ap-parecerá no limbo do Sul do Sol, e, aosul da mesma, ver-se-axo eclipse sobreq limbo norte.

' Um dos pontos mais1, impor"tantes do caminho do eclipse será otriângulo Mineiro e ás cidades da-mesma latitude de São Paulo, onesse ultimo Estado, as cidades at-tingidas são Guáratingueta, Lorena,Bocaina, Arêas, sendo em Bocaina,'Áreas, sendo que Bocaina se achaquasi sobre a linha central, e queprovavelmente servirá para estaçãode observação das commissões_ scien-tiílcas estrangeiras, que nos visitarãopor oçcasião do eclipse

No dia 8 de março ultimo, opresidente da Republica assi-gnou, na pasta dá guerra, os se-,guintes decretos:

Nomeando : ministro do Su-premo Tribunal Militar, o gene-ral de divisão Belarmino de Men-donça.

—Promovendo : a general dedivisão, o de brigada Alfredo

l Barbosa; e, a deneral de brigada,

vinda do rarias commissões de astro-! g^Sg5^^gSS de di-

nomos dos principaes observatórios f^PJL16"^"tJ.: "rtb^^

Mondnr.™:da Europa, o director e mais auxilia-res do observatório do Chile c o deGordoba da Republica Argentina.

A phase do completo obumbrameritodurará T e 56"; durante esse temporeinará uma quasi escuridão devidaao offuscamcnto completo da luz so-'lar.

Ha um perigo, porém, que nos pôdeimpedir a completa observação desteimportante phehoméno.

E' a pouca a probabilidade de ter-seuni tdmpo seguro e límpido, visto oeclipse oceorrer num período de tem:-pestades electricas -no Brazil central.

PEGA'iiiiliOiiiiiininiiiiiiiBmiiiiiihtuiiu-í.nruiiii.i.i.ii iiiiHi-iiiiiunnniiniiiMiii.iiii

Quem a viu, como a vi, tão linda c tão formosa,Olhos plenos de luz, n'um reluzir supérno -E agora a vêr carpir, sentida c pesarosaA sua desventura, o seu soffrer eterno.-

Quem a viu, como a vi, ridente, venturasa, ¦Alegre, a saltitar dentro do lar paterno,E a vê, hoje, reclusa, pallida e chorosa,

, Sem mais ter no semblante um movimento terno,-

Ha de cerló exprimir-lhe em caridoso intento,Num gesto de carinho a lhe enxugar o pranto,Os dasignios de Deus, como um supremo alento.

E sabendo de perto os motivos que allegaPara tanta desdita e soffrimento tanto,Ha de beijar convulso as mãos brancas da Cega !

Carlos Magalhães.

,,Dc-5Wíow oa^esiampa charles Albert bimon,!'&>f ffiresSm 3*™*^ AlcibiádesAlves,Armando Barrosr-iSSSo^n&Te Sooo serão tro- por, si e por d. Maria.J. Barros,

adas nas delegacias fiscaes por moedas i Qctavio de Oliveira Rola, Carmesde prata de igual valor. J jita jviaia, ErneStina Maia, Clynio

3ta1ia*furqüia

SELLO ÀDHÊSIVO.- Segundo determinação do ministro te Fazenda, iestão sendo recolhidas as estampilhas doselló adhèsivò dos valores de 10, 20, õu,100 e*200 réis. ora em circulação, senãotrocadas pelas de nova emissão.

VkanoliCw.VAMIin,,!,,,,,»,»»!'^,»,,,»,^^

Brandão, Sadala Hantes, Anna deSampaio Mattos, Victal MoreiraJubim, João da Cruz Oliveira, Mar-cionillo dos Santos Lessa,(LuizLopes da Rocha, Jaymè Ferraz,Antônio Machado da Silva, Pom-peu Chaves. Luiz Munguba, Fran-

\ \ cisco Correia, Manoel Simões defl P.P.l am aflO I Freitas, Meden SademBadem, Anrdijtidmaii" gelina Barboza Cavalcante,. Her-

minio Souza, Alcibiádes Soares,Maria Cecília da Silva, Anna Ame-lia da Silva, Alzira Bento daSilva, EÍiza Ribeiro de Lima, Vi-cehcia Maria de Lima, JoaquimMariano da Silva, Maria Rodn-gues da Silva, Ramiro Behchá,Newton Braga, Joaquim Diomediode Mattos, José Diomedio deMattos, Theophilo Maia, FranciscoMaria do Carmo, Franeisca Tor-res Peteira, Amélia Couto, Odi-lón PratagyBraâlieise.» (Seguemas assignaturas).

;• .; ú ::,;;;.

Aò exmó. sr., Bispo do Ama-zonas vae ser enviado o seguinteabáixo-assignado, que lhe dirigem'em noirie dos cátholicos desteDepartamento os respectivos sig^natàrips: %

«Exmo. e Reverendissimo sr.Bjspo do Amazonas D. FredericoCosta;—Nós,abáixo assignados^ re-sidentes neste Departamentó,vimos,respeÍtosàrhente pedir a V- Revê-rendissimà a nomeação do illustre;sacerdote monsenhor dr. Ferrían-des Tavora, para vigário, d'estaParóchia, por termos reconhecido

,.naí)éssoa do mesmo o verdadeiroapóstolo dá /religião catholica,cumpridor de seus déveres e me-reçedor, por isso, da estima e res-

v^eitò'de todos os fieis aqui dorni-.filiados. . // ,'¦

Este pedido fazemos seceun-dando o desejo do povo que ác-

i cúmou monsenhor Tavora, viga-lio desta Paròçhia, no dia 20 docorrente. :>;;' Empteza, 22 de Janeiro de 1912.

Maria da Cunha Rola, JoaquimVlcfoí dá silva, João df01iveiraRôla,Sebastião Francisco de Mello,Miguel Seixas de Barros, JoaquimFreire dá Silva, Francisco PereiraMaia, Salüstiano de Amorim Lima,f rariklin Ferreira Braga, Paulinow^Tt ...... JiíSIí «I.... KX«:n Dana.

^¦^òncelçlíò, Manoel QuedesSobri'•'Ôio, Carlos Tristão Norberto por,si e pelo dr. OentilNorberto,

^rA?Mnpisco Messias, Alberto Çagy¦H ftmiHa, Manoel* Rodrigues, JoséVicente da Silva, Thadeu DuarteMacedo, Jovelino Araújo, AntônioOomes de Moura, Montano d'Al-buquerqupJ José Tito de Albu-querque, Ritad'Albuquerque,Ner-tutilla d'Albuquerque, Olga d'Al-buquerque, Açsis Dionizio Abu-cater, Raphael Fernandes, AntônioFebronio de Souza, R. Lamaignere

• Muniz, José Domingues Carneiro,Hyppolito Moreira, Durval AlvaresPereira, Trajano Mendes Muniz,Nhemias Baptista de Castro,Philo-mena Maia, Enóe Maia, MariaAugusta Maia, Maria de Lourdes,Benedicta Tavares, Maria Porto,Cidalia Tavares.Secundina Pereira,

Sãc procedentes de' Romae datadas dè principio .de marçoultimo as seguintes informações:

O Papa enviou ao Bispo dePienza os paramentos e alfaiasnecessários para dizer missa,afimdeste os remetter ao ÇapellãO n^i-litar Franci que se encontra émDerna. , "

Telegrammas de Tripoli dizemque as bombas lançadas dò diri-givel "P 3" sobre o acampamen-to árabe, aterrorizaram profun-dameate o inimigo. Sobre astrincheiras cahio uma que cau7sou tal pânico, que os Árabes fu-giram em todas as direcçOes,abandonando tudo.

O Corriere delia $era diz queo aviador militar Scelsi que con-duzio o dirigivel, recebeu poucodepois de regressar ao acampa-mento italiano muitíssimas felici-tacões, entre as quaes um tele-gramma do general Spingárdi,ministro da guerra.

visão Bellarmino de Mendonça;do 4* regimento de infantariapara o 3o da mesma arma, o co-ronel Abiliu Augusto de Noronhae Siva;

—Nomeando : inspector per-manente da 11» região, o gene-ral de divisão José de AgostinhoMarques Porto;

—Nomeando: adjunto do cursosecundário do Collegio Militar dePorto Alegre : da aula de dese-Tiho, o 2. tenente Hymen da Curriha Louzada; da segunda secção,o Io tenente Jocelyno Pachecode Assis; da primeira secção, o1. temente Conrado Felix Sam-paio; da aula de portuguez, o Ltenente Leonardo Ribeiro da Sn-va; da aula de calligraphia, o 1.tenente Athayde da Costa Gal-vão; do curso de adaptação, o1. tenente Mario Cruz e o 2. te-nente Francisco José Pinto; dasaulas de geometria e trigono-inetriá, o capitão Alcides de Oh-veira Fabricio.

cussão do projecto sobro as promo-ções dos ofl*.ciaes revolucionários,contra as quaes protestaram os ofli-ciaes de marinha.

—O tribunal de Trinas absolveu oAbbade Hexeode, primeiro sacerdote

que é julgado.Os espectadores, a sahiua, manifes-

taram-se contra os jurados e o advo-

gado da defesa.—Os governos portuguez e inglez

já trocaram impressões sobre as obras

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rosamente a v. ex. por esse planode verdadeiro homem de Estado,que prefere ás intrigas políticas opromover o desenvolvimento doseu paiz, sem esquecer a partehumanitária da assistência aosdesamparados trabalhadores dazona equatorial."

31j!!i|iiwi«ijrara|ii^^

tiHmiiitiiiiiiiiíiiiiiiiiaiiiiiiiiiMiiiiiiiníí7ilm*iimÍ^^

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Retos officiuesg«^^ltl^lWÍl»lWil^^'|'^»l""»*'W"l,l

Exoneração

A seu pedido, por acto do exm. sr.dr. Prefeito, de 17 do corrente, fòiexonerado do logar de.Jeiloeiro purblico da «idade do Xapury, p sr. JoséEpamínondas Cavalcante.

Nomeaçõe*

Por portarias de^ 17 de^ste mez, oexm. sr' dr. Prefeito nomeou os srs.José Epaminondas Cavalcante e Ma-noel Felicio de Castro, leiloeiros pü-blicds desta cidade e da cidade doXapury,. respectivamente.

NELSON NORONHA(Advogado protisionado

pelos Tribunàks dosEstados do Para ¦

Amazonas)Aceeita o patrocínio de

causas-crimes nesta Co-marca. ¦¦

Podo ser procurado naredacção da Folha poAcre.

Folha Extrangeira

(Datas de principio de março)

Communieam de Tripoli:-«'O Governo resolveu conceder

um subsidio pecuniário ás fami-lias dos "ascaris'' qué morreramou ficaram inutilizados no reçen-te combate de Bir-Rodan.u

PM PHENOMENO ASTRONOMICt

O eclipse total do Sol que sedará este anno

De um jornal do Rio, extrahimos aseguinte noticia:

Jà estão, sendo feitos grandes pre-parativos para observar o eclipse to-tal do sol, que se vae dar este anno,a 12 de outubro. Annuncia-se a vindade Tarias commissões scientistas daEuropa e da. América. O observatóriomandou buscar apparelhos especiaespara estudar o interessante pheno-meno.

O Brazil vae ter o seu immenso ler-rilorio percorrido pela penumbra esombra da Lua o que quer dizer quevae ser visível de vários Estados doBrazil um eclipse total do Sol.

Embora esse phenomeno seja fie-quetite para o nosso planeta, é, noentanto, rarissimo para uma mesma

Telegrammas de Tripoli inforimam que os dingiveis militarespilotados pelos tenentes Denti ee *Valli fizeram hoje á manhãnovos vôos pelos arredores dacidade. No "P 3'* iá também oofficial Scelci que levava umacaixa com bombas de novo sys-tema com um peso tolal de vintekilogramma3. vi

0 dirigivel elevou-se á alturade mil e duzentos pés e seguiaem dirécçio a Zanzur. Quando

Sassava por sobre o mar, Scelci

ebrou cahir urna das bombas,munida 'Ie um percurso especial.Logo que tocou a saperfleied'agua, o projèctil; éxplodioi

O vôo do 4,P 3'^dwou cercade três horas.

Portugal.—0 Governo declarou,

na Câmara dos Deputados, que cónsi-dera desnecessário para a segurançada Republica o funecionapaentó detribunais militares para o julgamen-to dos implicados nos acontecimentos

que se seguiram á parede de Janeiro.Nesse sentido, o ministro da justi-

ça, sr. Antônio Macieira, propoz quefossem enviados para os tribiínaescommuns todos os indivíduos quepor decreto anterior deveriam ser jul-gados em conselho de guerra.

—Üm soldado de infantaria 16, quetinha sido encarregado de ir buscarao hospital um cunspirador qua já seachava restabelecido, para o condu-zir ao forte onde devia ficar preso, fu-

gio juntamente com este, desconhe-cendo*-se ainda o seu paradeiro.

Os ofliciaes de marinha que as->signaram a representação levada aoParlamento pêlo seu collega deputadoFreitas Ribeiro, e na qual sç. mostra-ram contrários as promoções por dis-tineção, são um vice-almirante, qua-tro contra-aímirantes, desesete capi-

À DEFESA DA BORRACHA*«llllll»»»»l lllllll»llllllllíllIIIIIIIII»IIIIIIIINI!lllllilll»lllllllll|III||!|]||i||||||||i|||||||||

. O dr. Pedro de Toledo, minis-tro da Agricultura, recebeu do in-tenor como do exterior do paizfelicitações pelo seu plano de de-tesa da borracha.

Dentre ellas, se destaca a cartaque s. exc. recebeu do sr. dr.Oliveira Lima, Ministro do Brasilna Bélgica:

jairuciu-aimu..^—~-¦• j "Plano claro e substancial—diz

de fortificação e defesa da bahia dei o dr .Oliveira Lima—pois que com-Lagos, nos Algarves. I Porta a um tempo o fomento ina-

Itália — ° marquez Di San Giu-ldiavel do cultivo regular das plan-liano.min^strodasrelaçõesexteriores.Çtas

nativas, a reducção de taxas

estava ultimando um projecto que i excessivas;e a ligação de vasta área,

anresentaria brevemente ao Parla- despovoada, e pratltamente aban-

mento tendente a facilitar a transfc- donada á porção maisnca e pro-Tenciapara o exterior daspequenas¦«gresswa do Brasil. Felicito calo-

heranças e indemnisações por infor-tunios. Esta medida vinha sendo lia

muito reclamada pelo Patronato dos

Emigrantes.—Telegiammas de Cataniu noti-

ciam que um incêndio manifes-tado na refinaria-de enxofre Trevellaainda não tinha sido dominadp.apezardos esforços' heróicos empregadosnesse sentido pelos bombeiros, tro-

pas e populares. ,Correntes de enxofre incandescente

invadiram os leitos de três estradasde ferro obrigando ap transbordo de

pnasageircs. Os trens de, mercadoriasestavam suspensos.

i -O embaixador italiano'em Paris,\ sr. Tittoni, teve uma demorada con-ferencia com o ministro dos èxtran

geiros,' marquez Di San Giúliano.,—De Milão noticiam que o aviador

Deroge fez alli varias experiênciasnum monoplano Sali durante oito mi-

nutos. Na sahida levava a velocidadede 1.150 metros, batendo assim o res-

pectivo "record". A multidão que as-sistio ao vôo, acclamoü enthusiasti-camente ao aviador.—O senado preparava so para estudaro projecto do monopólio de seguros,

parecendo que a maioria dos senado-res esta disposta a dar-lhe o seu votofavorável, depois de uma discussãobastante ponderada.

—Proaeguiara actlvamente as exca_vaçõos nas ruinas de Pompeia, tendosido ja encontrados vários objectos

quepermittem a reconstrucção quasicompleta da vida daquella cidade.Entra as ultimas descobertas contam-se algumas interessantíssimas, como

por exemplo, um estabelecimento ab-

solutámente intacto que deveria tersido um "bar", e um cenaculo magni-

fico ornado de frescos maravilhosos.

itãesde mar,,e guerra, vinte e cincoDizem aqui queé intenção das «capitães de fragata, vinte o nove ca-v

potências qúe desejam intervir | puaes-tenentes, cincoenta e seis prino conflicto turco-itáliáno pedirá Itália as condições de paz afimde submettel-as á apf rovação daTurquia.

Conforme seja a resposta daSublime Porta as potências de-cilirão si a sua mediação é ounão opportuna.

Telegrapham de Tripoli emdata de 15 :"Hoje de manhã os clirigiveismilitares fizeram longos vôos deexperiência que deram execilen-

Carlos V da Siíva, Judith Tavares z^na da Terra, quando se considera .te resultado.

2 Vwconcdtos, Olinda Bezerra, | „ eclipse total. I 0 "Bando de Ghanan" com-

meiros tenentes e dezoito segundostenentes.

—A câmara dos deputados appro-vou o credito necessário para que umfunecionario do fazenda vá ao Riode Janeiro syndicar das condiçõesem que se encontra a Agencia Finan-ciai de Portugal na capital brasileira.

O presidente do conselho "de minis-tros, dr. Augusto de Vasccnceilos, eo deputado Alexandre Braga, quepugnou pela medida, agradeceram àcâmara a approvaçãovdo referido cre-dito.

—Por 27 votos contra 22, o senadorecusou aurgeucia pedida para a dis.

Bar&o do Kio Branco

Do Jornal do Commercio, do Rio,

de 22 de fevereiro ultimo recortamoso seguinte: ,

. «Continuam por toda porte as de

moDstrações de pezar pela irrepara-vel perda do Barão do Rio Branco.

Hontem chegaram os primeiros ra-

diogrammasdo Acre annunciando a

enorme consternação ali causada peloinfausto passamento do homem ex-

cepcional a cuja habilidade e perse-verança devemos a posse definitivadaquelle rico e vasto território.

Eis os termos do despacho do si.

Prefeito do Alto Acre ao sr. ministrodo interior:

«'Almas acreanas confratcrnisadasmáxima desolação irreparável perdasupremo estadista Barão do Rio Bran-co apresentam ministério v. exc. faz

parte sinceras condolências preitogratidão Acre inesquecível dividaeminente morto. Cordeaes saúda-

ções".«Communica- nos o sr. José da Ro-

cha Gomes que entre os funccionariosdo Tribunal de Contas c o dr. Presi-dente e Directores corre uma sub-scripção para a estatua do Barão doRio Branco.»

APEL PARA CARTAS, diplomatae de outras magníficas qunlida-des, ha a venda por módicos pre-

ços na Secção de Obras da Fonu. !

• Appareceram ultimamente no Riode Janeiro três chinezas arrancandoaos olhos humanos certos biches queos impedem de ver perfeitamente ascoisas, ou "simplesmente de ver..."De quando em quando, surgem dessesphenomenos, causando verdadeiro as-sombro aos que os assistem ou dellestêm conhecimento. E a sciencia, pormais que se aprofunde, não consegueexplicar-nos a sua origem.

São coisas maravilhosas, extraordi-narias, que escapam á sagacidadedos que estudam, dos que alisam osbancos acadêmicos.

Muita, gente, pDrem, nega a veraci-dade.idas operações attribuidas ás eu-randeiras, que, aliás, estão fazendoum grande suecesso na metrópolebrasileira, a ponto da policia cariocater de interv ir para e\ itar conílictosno meio da onda dè povo que corrediariamente,em busca das chinezas,

Mas, essa multidão por que é leva-da assim a procurar as mágicas oc-culistas ? Trata-se de um caso de mys-tificação, dizem alguns doutores. Eos poderes públicos o que fazem, por-que não tratam de evitar a conti-nuação do logro ?

O director da saúde publica respon-deu a um jornalista, que a sua mis-são era a de cuidar da hygiene, nãopodendo nada contra a imbecilidadedo próximo...

Em virtude da opinião dos medi-cos, que são os mais competentespara esclarecer-nos o assumpto,julgamos de bom aviso metter ostaes bichos em grypho, pois acredita-mos que elles não são realmente bi-chos, são apenas uma ficção a que foiemprestado eise qualificativo, quedevidamente gryphado fica entendi-do: As chinezas tiram os bichos dosolhos dos seus clientes, isto é, esgrava-tando-lhes esses órgãos que Deus col-locou na cara humana, vão arrancan-do aos bolsos dos incautos os dinhei-ros com os quaes irão depois, na suaterra natal, rir da credulidade dopovo brasileiro.

Tratando do caso das curandeira»oceulistas, p dríSalvarsan nos escre-veu, desejoso de conhecer a nossaopinião a respeito, a qual ahi fica.O missivista, depois de algumas con-'siderações sobre o tratamento empre-gado pelas felizardas chinezas, a juntaessa conclusão, pela qual nos parorceu andar elle luetando contra as. in-temperies do tempo, no insuecesso desua actividade profissional:De o caso estudar não cesso,Sinto-me em grande atropcllo,Pois injecções de suecessoPosso atiui dar com desvelo . ..S emquanto acerbas cruezasDeixam-me como xon pocessoNo terrivel insuecessoDo meu soberbo processoLá vejo tantas freguesasProcurarem as chinesas!...

Dr. 606.

Page 4: ( FOIi ú*. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1912_00076.pdf · mais Íntimos sentimentos de veneração, a 10 de fevereiro transacto. Apagára-se, porem, essa ex-

4. FOIMTDO ti&ftfc4

___ ^^j

Folha doBJatadoB( nATAS.nuM.utÇo)

as enchentes nasuo bairro do Cam-

S Paulo.— A Municipalidade deRibeirão Preto vai iniciar íl sua custa osS;Ulorcc,ns,an,cnto,bnum^,pa

Desde 1 de Janeiro a(»clcJVUu,.ochegaram I IÍA38 immigrautes destinadosá

ISSo íòraiii cncÒntradQS os cadáveresdas duas irmãs luiza e I lennqucla, quepereceraiii afogadas uo noTamanduateliy,qíràlido apreciavambananais situadasbTui/a

contava 23 annos c Henriqueta17 ambas operárias da Fabrica dele-Ckhí'Sins o vapor W$MÍatracado ao cács, descarregara cedo «KM)hhs'ccgazolinh âlgumas.yasando.

Quando òs solaadprt» rcuarayam-n as;JíiSou-sc incendio violento no caes,•í orande distancia.3

ffiâram os bombeiros.queataca.i-do o logo, estabeleceram medidas deisolamento, sen, as quaçs o incêndio to-iriaria enormes proporções.

O vapor WulgrúntiQ desatracou, te-mendòiue o fogo se propagasse ao resto

^u^àraCurityba^onunissioiiadonelo Ir A büquerqué Lins afim de en-B& com o P^dei^d^aram^Engenheiro João Pedro Cardoso, Chefeda Commissão Geograph ca de S. I aulo,

\ via 'em

do referido chefe prende-seá tenniníão da questão de limites entre

de Instrücção Publica o professor Ai nal-d°-Si°sas

senhoras resolveram crearem S. Paulo o dia das flores, em bene,ficio da Santa Casa. .

A fc=ta consiste na venda, a preço n-fihfoem toda a cidade, de flores artif-ciaes caprichosamente con cccionadas,estando ina Alfândega nulhoes dera-mos de flores destinados a esse fim ¦

-Os últimos resultados- da eleição

presidencial, até G de março davam ao dnRodrigues Alves 95.381 votos, CarlosGuimarães !>,l.8Ü8. drFran-

—FàHéceràm na capital, o dr. rrancisco Javary de Souza e Antônio CândidoBaUhazar.

começa o jogo de empurra, cada um at-tribuindo ao outro as glorias da estupen-da bnmbocliata !" .

—A familia do dr Jcronymo Monteirooffcreceu um nlmoco intimo á familiado Ocncral Jacques Ouriquc, que seguiopara o Rio. ...

—O Presidente do Congresso Legisla-livo teve denuncia que um grupo de op-posicionistas pretendia assaltar a Secre-taria do Congresso, sendo vistos, ás 11horas da noite, indivíduos suspeitos nascercanias do edifício. , ¦ ,. .

Nada aconteceu, devido a policia estarperto. ..', . ,—Os Deputados opposiciomslas cou-tinuavam a não comparecer ás sessõesdo Congresso Legislativo Estadoal.

—Continuavam a «negar ao palácio doGoverno innumcros telegrammas de feli-citações ao dr. Jeronymo Monteiro, pre-sidente do Estado, pela victoria do Go-verno na eleição presidencial.--Para substituir interinamente o dr.João Manoel Carvalho, que continua gra-vcnienteenfeimo, foi nomeado delegadoauxiliar de policia o dr. José Leite, e parasubstituir interinamente o dr. Diniz doValle na Promotoria Publica da Capitalfoi nomeado o dr.Targino Neves. ;.

—Do sr. dr. Francisco Salles, Ministroda Fazenda, recebeu o Presidente doCongresso o seguinte telegrammá :

"Recebi o telegrammá em que me com-mímica o reconhecimento e proclamaçãodo Presidente e Vice-Presidentes desseEstado e congratulo-me com este pelaordem com que foi resolvida a suecessãopresidencial, apurada a eleição e reco-nliecidos os eleitos.

Tenho grande satisfação em felicital-opor tão auspicioso acontecimento. Sau-dacões attenciosas."

Estabelecimento fluctuante7miiii.ui iiiiiiiimiiirainiESi™™!!»!^^

cliofo do Departamento e aos demaisòircuinstanlòsi oxpoz a nocossidadoquo o ostabolocimciito rocein-con-struido vinha supprir o os motivos dointeresso da mosma lirma o do publi-co, que haviam doterininado a suaconstrueçãc. Depois, o operoso com

Gaspar- do Souza, Thadou Macedo,teiionto-coronol Üdilon Pratagy lirasilienso, Raymundo do Carmo, Do-rossi S.1 da Nobrega, Aluon Arack,Isaac Sadala Hantos, Jorgo Maia, Re-nato Souza, Francisco Soares»No-gueira, commorciantus Joíto da Cruz

O "Watrin" vae servir, emnosso porto, de depositode mercadorias, hotel,botequim e hospedaria,tomando o nome de''Por-to Acre."

Pernambuco.— Devia realizar-se ho dia 12; no theatro Izabel, o ban-quete òfferécidoaò General Dantas Bar-reto pelo Partido Republicano Conserva-dor, sendo orador official o dr. LourençoSá, Presidente da Commissão Executiva.

-No dia 6, á i hora da tarde, terralugar a abertura solemne do Congresso

A mensagem do Governo historia ossúccessos ao pleito governamental e dizque na victoria da causa não ha vencidoshèm vencedores, diante do objectiyo, eda grandeza do Estado. . ,

A orientação da nova situação e debem servir os interesses communs. _.

Refere-se também ú autonomia.dosnnmicipios, ao desenvolvimento,da ins-truceão publica, aos melhoramentos daCapital, ao decidido apoio que prestaraá industria; a lavoura, ás ar tes e a obser-vação rigorosa da hygiene,¦ ¦ Ov

Louva o Governo do Marechal Her-mes c ãlludç á morte de Rio Branco, aseleições alli realizadas ultimamente, aExposição de Tu rim- Roma 'e trata tam-bem da policia e da administração judi-ciaria, do saneamento da Capital, da Lis-cola de Agricultura, da hygiene e dasobras publicas.lembrandovarias medidas.

Expõe a gravidade da situação finan-ceira, onerada de compromissos comempréstimos e "deficits" constantes.

—A divida fundada é de 57.597 contosc a fluctuante é de 1.791 contos.

-Manifestaram-se em parede os arraesnas obras do porto.

.—Gonçalves Maia, em artigo publicadodo Jornal Pequeno sobre, a subscnpçaoaberta pelo Jornal db Commercio parau m monumento a Rio Branco, pensa quea estatua poderia ser collocada na laode Assucar, á semelhança da da Liber-dade no porto de-Nova York.

Espirito Santo'.— O Commer-rio,- dá. capital; enr sua edição de 5, pu-blicou um longo editorial a propósito dasolennidade com que se revestiu a sessãode 4, no Congresso Estadual, para o re-conhecimento do Presidente eVice-Prési-dente do Estado, eleitos no ultimo pleito,sessão para a qual a cpnimissão executiva

.do.. P. R. C. convidou famílias, correli-gionarios, amigos e povo.

Diz o editorial que "assim procedemaquelles < pie se sentem apoiados na opi-nião publica e pelejam pelas causas jus-tas e nobres. ,

, Ao passo que a opposição, ás escon-dietas, falsificando1 firmas, adulterando

A 16 deste mez aqni chegou, proce-dente da bocea do Acre, o antigo naviochamado Watrin, sob o commando dosr.Antônio Soares.'

Em abril de 1909, esse vapor naufragouno porto do logar S. João, próximo abocea do Acre. Em setembro do armoseguinie, foi feita a sua emersão, pelo sr.José Barbosa da Silva, que o. arrematouá companhia seguradora. Depois adque-rio-o por compra o sr. Antônio Gomesde Moura. A sua tonelagem de registro

inorcianto agradecou ao dr. Deocle- |olivoira o Victor Engolhard, photociano de Souza o Ah demais pessoas grápho JoSo da Cruz Salles, Jucob

proHcntos o sou coniparocimentoú(|uellc acto, c lerminuu pedindo aoexm'. sr. dr. Prefeito quo liaixasso oregulamento para o serviço do mala-doiro que, segundo o contracto quoyae sor assignado pelos seus.pro-

prietarios com u Prefeitura, servirá

para nelle serem abatidas todas asrezes destinadas ao consumo publicodo Rio Branco e Pennapolis.

Em seguida, o illustre Prefeito con-

gratulou-se com a firma construetorado novo estabelecimento, o qual, disso

s. exc, representava um verdadeirobeneficio para a cidade, promettendoque opportunamentc pela directoriado serviço sanitário da Prefeitura se-,

ria expedido o regulamento necessa-rio. S. exc. terminou declarando inau-

gurada a ulilissima construcção, sen-

do entliusiasticamente applaudidasas suas palavras, pela numerosa as-

sistencia.A convite do digno Prefeito, toma-

ram logar na meza, presidida por s.

exc, os srs. dr. José Fabiano Alves,

tenente-coronel Odilon Pratagy e dr.

Arthur Rocha. Este ultimo, depois de

proceder á leitura da respectiva acta,

produziu uma brilhante allocuçãoelogiando a iniciativa da firma N:

Maia & C-, que tem sido Utua pode-rosa contribuinte do progresso deste

Departamento. As phrases eloqüentesdo illustre advogado conquistaram os

applausos de todas às pessoas pre-sentes.

Após a inauguração, os convidados

percorreram os compartimentos e de-

pendências do.novomatadoiro, sendo

gentilmente obsequiados- pela firma

proprietária do mesmo, cujos sócios

presentes srs. tenente-coronel Theo-

philo Maia e major Ananias Maia

prestaram a todos as mais penhoran-tes attenções.

O estabelecimento recem-inaugu-

aço produz certos estragos nasarvores, conhecidos pela pratica.Para evitar taes darnnos 6 quese verifica a necessidade de em-pregar de preferencia a macha-dinha de ferro. Os seringueirossabem disso... mas revoltaram-se contra a salutar medida man-dada adoptar em beneficio das

Mathias, Eduardo Ribeiro, Francisco arvores de que extrahem a suaLoito, Joaquim Simões, .1. Calheiros, riqueza.Manoel Policio de Castro, major Ana-| Do exposto, Se deprehende quenlasMaià do Lima, tenente-coronel 10s capataraenses faltaram ao seuRamiro Boliohá, dr. Freire de Carva- dever de patriotismo, querendolho, José Augusto de França', tenen- \obstruir uma providencia salva-le-coronel Sebastião de Rezende Maia,major Salvador Emygdio d'01iveira,tenente-coronel Paulino Pedreira, dr.Alccbiades Alves, Albino Meirelles,Alcebiades Soares, José do OliveiraDantas, Jayme Ferraz, agrimensorViciai Moroira Jobim, Manoel Çandi-do Ferraz, Luiz Munguba, major Doo-gones do Oliveira, João Lopes, MiguelSoares Nogueira, Azis Abucater, JoãoAntônio do Rotario, Rodolf Krimm,Antônio Jarussi, João Augusto deMacedo, Pedro de Almeida, José Car-los, e

'tenente João Castello Branco,pela Folha, uo Agre.

A radiotelegraphia no Acremiuiiiniiiiiiiiniin uiiSníiiiniwiiii»»™ miimnsiiiiumiuiimu

O posto radiotelegraphico de Penna-

polis cada vez mais demonstra a per-feição dos seus apparelhos e de sua

magnifica installacão. Assim é quetem conseguido apanhar alguns rádiostransmittidos de Manaus à Senna Ma-

dureira, e ultimamente chegou a per-ceber communicações de Cruzeiro do

Sul, Iquitos e de outra estação do

Peru.—Hoje deve ser officialmente inau-

gurada a estação da sede do Departa-mento do ARo Juruá.

é de 220, sendo suas machinas de força rado assenta sobre uma área de 33X55de 450 cavallos. Actualmente, porém, sófuneciona um dos seus dois propulsores.Em sua viagem até aqui não houve accidente algum. j .

O seu actual proprietário o destina adeposito permanente de mercadorias emnosso porto, pretendendo abrir a bordoum bèm sortido hotel, botequim e res-taurante, dando hospedagem aos viajan-tes. Será também installada a bordo fa-,brica de gelo e pão.

O Watrin acha-se atracado do ladoda villa Rio Branco, Ao mesmo navio, oseu proprietário dará um novo nome: o. dePorto Acre.

Mafatoiro PuMiçp

Toi inaugurado na villaRio Branco esse importante

melhoramento

palmos, e se devide em dois compaf-timentos. Um destes mede:32 palmosquadrados. O solo acimentado tem onecessário declivio para o escoamen-to dos líquidos. Possúe um depositosustentado por traves, para fornecera água necessária ao seiviço de beríefl-ciàmentodas rczTes e lavagen^, pro-vendo-se de uma cacimba próxima,por meio de encanamento. Possuotambém uma talha destinada a sus

pender á réz para o trabalho da ex-tracção do coiro. No centro domes-mo compartimento está fixado ummourão para segurar o animal a aba-ter-se.

O outro compartimento, qüe mede32X23 palmos, fica annexo a um

grande curral, e servirá de abrigo ao

gado para a matança. De um lado,

uma pequena dependência sen e de

deposito de desinfectantes e' instru-mentes para o serviço do matadoiro,existindo na mesma dependência

dora desse -immenso thesoirodas florestas pátrias, que deve-mos- zelar carinhosamente.

Felizmente, porem, a interven-ção da auctoridade, os conselhosbenéficos do nosso proficientedelegado de policia sr. tenenteGodofredo Lima conseguiramacalmar o animo irritadiço dosrebeldes. Voltaran elles ao tra-balho, pacifleameníe, depois deouvir as admoestações do corre-cto militar.. Ficou assim extineto o moveida revolta? Não o acreditamos.Elle subsistirá, emquanto o se-ringueiro não souber, pela suaeducação moral e civica, com-prehender que devendo cuidardos seus interesses, não pôde dede fôrma alguma esquecer âobrigação que tem de collocaracima de todas as conveniências,rivalidades e caprichos, o sa-grado dever de não concorrerpara a destruição de um bem quea pródiga natureza nos legou eque nos cumpre passar aos nos-sos vindoiros ainda mais enre-quecido pelo nosso cuidado edesvelo. x

Que, ao menos, emquanto per-sistir a ignorância em nossasclasses laboriosas, possamossempre encontrar um delegadoque, como o tenente Godofredo,nos salve de taes collisões. E queo Governo da Republica cuide dederramar no espirito da nova ge-ração a luz.bemfazeja de umainstrücção que no futuro asse-gure á nossa pátria a dedicaçãointélligente e sábia de todos osseus filhos.

Á questão da machadinha,nãofoi a da vantagem que o ferro

Os seringueiros de Capatará possa porventura oflferecer a fa-lançaram mão dos rifles, das vor do aço, ou vice-versa.no cor-facas e dos terçados e fizeram te da seringueira. Foi uma ques-uma ameaça e. incendiaram bar-|tãqdeimpatriotismo,quesósere-

Rio de Janeiro chegaram a<ul, uma comui;e outra com 80 dias de viagem.

}/,A mesma agencia expediu as seguintes

malas: 8 para Manaus, pelo Sobratemeno dia 2 do corrente; i para Xapury,pela lancha Phenix, no dia 4; 1 paraXapury, pela lancha Nadir, no dia « ; 1para Manaus, pelo Rio Xapury, no dia8 ; 1 para Senna Madureira, peio Turuna,no dia 9 ; 1 para Manaus, pelo Muru-fin/io, no dia 10; 1 para Xapury, peloCeará.no mesmo dia; 1 para Porto Acre,pelo vapor Marcial, no 12; 1 para Xa-pury, pela lancha Tuchaua, no dia 14;1 para Manaus, pela lancha Phenix, nodia 15;> 1 para Porto Acre, pela lanchaParnahybá, no dia 16; e 1 para Xapury,pela lancha Ramiro, no dia 19.

A PHARMACIA ACREANA dis-põe de medicamentos de pri-

meira qualidade. Avia receita compromptidão.

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Porgnejejeyoltefam^os^ateraenstó

O delegado do XaparvTenente Newton Braga

A bordo da lancha Ramiro, voltouante-hontem para a cidade do Xapu-ry o novo delegado de policia dessacidade, tenente Newton Braga, quováe reassumir o exercicio do seucargo.

O embarque do estimado militarrealisou-se ás 10 horas da manhã,peloporto de Pennapolis, tendo compara-ciáo ao seu bota-fóra, além do exmo.sr. Prefeito dr. Deocleciano de Souza,os srs. dr. Oiticica Filho e majorFrancisco Conrado Lopes, secretarioe contador da Prefeitura, respectiva-mente; capitão Miguel Seixas de Bar-ros, commandante da Companhia Re-gional; tenente Godofredo Lima, de-legado auxiliar; dr. Franklin Braga,medico da força federal; o nosso re-presentante e outras pessoas da ami-zade do prestimoso official itinerante.

Ao tenente Newton Braga deseja-mos bôa viagem e feliz desempenhoás funeções do seu espinhoso cargo.

—Em companhia do digno delega-do, seguiu para a cidade do Xapuryo agente de segurança sr. Luiz Mun-guba, que vae servir naquelía dele-gacia. |

livro de registro das rezes que foremabatidas.

—Demoraram-se até 11 horas damanhã no estabelecimento inaugura-do as pessoas que assistiram à suainstallacão solenne. Dentre essas pes-soas notamos as seguintes:

Dr. Deocleciano de Souza, prefeitodo Departamento; dr. Oiticica Filho,secretario geral" da Prefeitura; dr.José Fabiano Alves, director do,ser-viço sanitário da Prefeitura; tenenteGodofredo Lima, delegado auxiliar;tenente Newton Braga, tenentes corroneis Theophilo Maia, José Augusto.Maia e Victor Corrêa dos Santos Por?;,lo, drs. Arthur Rocha, Franklin Bra-

ga, Paula Guimarães e DominguesCarneiro, commandante J. Klautau,

Cinema "iodeOuro"

-. . ¦

¦ ¦

-

À's9 horasda manhã de quinta-fei-ra ültiiaa, realisou-se a inauguraçãodesse novo estabelecimento construi-do no bairro denominado Canudos,na villa Rio Branco, por iniciativa daimportante firma N. Maia & G.\, denossa praça, a qual explora o com-mercio do abastecimento de carneverde á população desta cidade.

' Assistiram a esse acto o exm. sr.dr. Deocleciano de Souza, digno pre-feito do Departamento, e muitas, ou-trás'pessoas' convidadas pela referidafirma, comparecendo também o sr.dr. José Fabiano Alves, zeloso.e pro-ficiímte director do serviço sanitárioda Prefeitura.

v,,..,..:., ,....-,,.........-.- ».. -....„._ a '.^ procecier-Seácerimonia da inau-

verdade, mentindo ao povo e ao primeiro .,., l_ . ._.noimagistrado da nação, forgicou a ridícula- g^ação, o sr. tenente-co r on e 1farça do reconhecimento do dr. Gehtlio] Theophilo Maia, um dos sócios dados Santos, a comniissãò executiva do \ firma n. Maia & Cí, dirigindo se aoP.'R. C. convidou seus correligionários ,e ,,., .,amigos para, acompanhados, de suas ———»exmas. famílias, comparecerem a. essa'"importante reunião, sem temer o ódioimpotente, o despeito e as básófias dosadversários que esperneiam nos últimosarrancos de uma desgraçada agonia. .

Furtivamente; enverganhados de suaprópria acção, já julgada Jpeja imprensado Rio como a manifestação'^ 7^~1Í~.V „„„„;^ndosada desfaçatez e do egoísmo, os_op. ~—Í^ÇT^rT^T^rS da "Casa Pathé , servidoposicionistas fantasiaram uma sessão aí Um UOS mais dpeiieivu*»""?» *XVT1?rri?prpAque disseram presentes deputados gover-} por 1UZ UAIUíIííKi^a ^-^instas que immediatamente protestaram !¦! ^^

''TTEL '» 't "¦¦»¦

* ™contra a calumnia e a torpe exploração 1^ ¦_¦ J ¦¦¦ J(f * ç ft p meia uSk ílOllSque se Fazia cm torno de seus nomes dessa % W ^mW ^F wkm y>v**^""^ridícula farça realizada nos soberbos eluxuosos salões do sr.Thiers Vellosò.

Felizmente nada consta na Secretaria 'do Congresso, onde, ainda não chegaram |as actas eleitoraes que assegliraram ao Itenente Gctulio os milhares de votos1com que o reconheceu o congresso debobagem que funeciona no vistoso edi-ficio da rua Pedro Palácios e nos fundosda pharmacia Aguirre."

ü editorial assim terminava : "Agoraque a causa já está julgada e que pelosquatro ângulos deste vasto paiz já echoou aí), muiarac msnu«.uYOü, w-r.- r--£ --- „„„o-rêThr»:i lama desse escandaloso e insólito I ieiro povo esplendidas noites de festas, com o seu importante apparemuatlcntado amoral republicana, á decência I ,.,í , ..f A ; . ..,„ppCCn „„ artunlirlnrlee ao decoro das instituições e os desres- exhibmdo films de niaior suecesso na actuanaaae.peitos ao sr. I residente da Republica,temos a curiosidade de saber quem foio Calino autor da idéa tão genial que,na opinião da imprensa do Rio, con-quistoti.as honras de ser corrido a bata-tas podres.

Ora,; estamos a apostar que ninguémquer ser o pai desse aleijão político e en-Ire os três chefes colligados, Moniz Freire,liarão de Monjardim c Torquato Moreira,

rácas e saquearam OS depósitosdé mercadorias, no centro desseseringal, O alarme foi grandeno seio daquellas florestas queassistiram impassíveis v ás dia-bruras dos extractores do pre-cioso sueco da hèvea. A policiateve que intervir no caso, paraevitar uma catastrophe.maior...

Todo mundo aqui sabia queaquella gente (cerca de 60 ho-mens) estava em plena revolta.O que se ignorava, porem, era omotivo dè tamanho fragor nocoração da matta.

O que será? O que pretendemos' capataraenses % Era tudoquanto realmente ninguém sabianem mesmo os próprios rev>olto-sos.

. Chamados a apresentar as suasàllegaçSes á auctoridade, osheróicos seringueiros disseram...diseram que o gerente do Capa-tara havia prohibido . que ellescontinuassem a cortai as serin-gueiras com machadinhas d aço,substituindo-as .por outras deferro. . 1 ¦'

. Eis ahi tudo. Foi por tal mo-ítivo1-que se revoltaram, que.in-ceháiarahi barracas, que extra-,viaramínercádorias. . ^./..Mas, porque razão a gerenciado Capatará impôz amachadinhade ferro ? Cohhecemol-a: a de

Folha estatísticaAgencia dos Correios

solve attendendo a que o serin-gueiro precisa de ser instruido,nãò para fazer discursos ás flb-restas, mas para saber empregar Foi 0 seguinte 0 movimento daa sua actiyidade sem causar agencia dos còrreios desta cidade, nodamnos e prejuízos e reservando imeiro trimestre do corrente anno:Uma parte delia ao engrandecimento da pátria e á felicidadedos seus suecessores.

Folha postalA agencia dos Correios desta cidade

recebeu as seguintes malas :2 do Pará, 2 de Manaus, 1 de Floriano

Peixoto e 1 de Porto Acre, pelo vaporAjuricaba, no dia- 2 do corrente mez ; 2do Paráe 1 de Manaus, pelo Aquiry,no mesmo dia ; 2 de Mauaus e 1 de Por-to Acre, pelo Augusto Montenegro, nodia 3 ; 4 do Pará e 2 de Manaus, peloAcarahú, no mesmo dia; 4 do Pará e2vde Manaus pelo Castello, no dia 4 ;•1 dò Pará e 2 de Manaus,pelo Antonina,no dia 5; 1 de Xapury, pela lanchaPery, no dia 6; 2 de Porto Acre, pelovapor Ceará, no dia 10 ;2 do Rio deJaneiro, 1 do Pará, 2 de Manaus, e 1 deporto Acre, pelo vapor Perscverançatno dia 13; 1 e de Manaus, pelo vapor jTupy, no dia 14.

primeiro trimestre do corrente anno:—Cartas franqueadas. — Postadas

1.699, recebidas para distribuir 2.016e em transito 789.

—Cartas bilhetes.—Postadas 29, re-cebidas para distribuir 17 e em tran-sito 2.

—Bilhetes postaes simples.—Posta»dos 35, recebidos para distribuir 23 eem transito 4.

—Bilhetes postaes, industria pri-vada.—Postados 43, recebidos paradistribuir 99 e em transito 14.

—Amostras franqueadas;—Recebi-das para distribuir ,2.

—Livros.—Recebidos para distri-buir 2.

—Impressos franqueados.--Posta-dos 295, recebidos para distribuir1.082 e em transito 164..

—Jornaes.—Postados 104, recebidospara; distribuir 651 e ém transito 397.

—Officios.— Postados 179,, recebi-dos para distribuir 78 e em transito22.

—Autos."—Postados 9, \ recebidospara distribuir 3 e em transito 1.

—Massos. — Postado í, recebidospara distribuir 78.

-As duasl, - I yixía ui»umuir (O.malas procedentes do \ —Cartas insufficientes.— Postados

1».OJ%Deslumbrante exhibição de films

A empreza, que dispõe de extraordinária collecção de fitas comi-

cas, moraes e instruetivas, compromette-se a proporcionar a este hospita-

FMilâMlâIa PARTE. — Caça á rapousa.

3 homens mortos por 2 lebres.

O Bàíão.Intervallo de meia Kora.

2a: PARTE — Dia de desastre

Escultor espresso.

Mudança de Bico Sídgado.

'V; . 1 litei

(®®1

Terminará o espectacalo com a enorme fita mágico»cômica in ti talada '

ItlniiiiiiiLiiiiiiiiiiiiiiiiMLimiiiiiiiiaiuuiiiuinuiiiiUjMtimiiiiiiinuiiuiiiaiiiiiinumuHiuiiiiiimiiiiuinitiutu

pulga no noivado p-linuminiUUflnMHHiBMBHHailiaiMUlIUIllllUMUÜlMlHUMHU^

•.', Ü4'¦-¦»*'!

Alegria MiU àe fvu^r lluiuuiiiiitituiim^innuruuuinituuiiiiiEiiuuiinuitininiiiiuiiiiiTiitiiiiiuiiiiiiiiintrainniiiiau^

POTbtPTRO?a I^io Branco, janto ao Hotel do Commercio

-'VY

Katraia SSftl©% ^^^

Principiara íis 8 1/2 horas em pontoA empresa reserva o direito de alterar o éôti programa*

Page 5: ( FOIi ú*. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1912_00076.pdf · mais Íntimos sentimentos de veneração, a 10 de fevereiro transacto. Apagára-se, porem, essa ex-

roLiM w «en

FOLHA RADIÒTELEGBAPHICAUltimas noticias e informações que recebemos

pelo telegrapho sem fio ^smsmtat..," í

Senador Arthur Lemos,A propósito do seu

anniversario.

Rio, 12.

Por oceasião do anniversario natalicio do senadorthur Lemos, que decorreu a ideste mez, o illustre brasileirofoi alvo das mais significativasmanifestações de estima eapreço. A s. exc. foram diri-

"¦Tri,i'r.'t1lil1i'-i''iii1irTiii''ii''lii1|lll''lllllll>l|i|l'll"W111 mwmwiumwttmmwrim

correu com segurança eluci-1 Salvador cfAguiar Cataldi que,-»---»-- com parte de doente, retirou-se deste Departamento des-gostoso com o actual Prefeitocoronel Tristão Araripe, assu-mio interinamente o comman-

-Ainda anto-hontom, a do nosso . fl0 teiDDlO DiaC0BÍC0.dlano am go o prestunto corroligio* l *,w *"mr*v «wyvBivv.nario tenente-coronel Sebastião de 1m "¦_—¦ '

(Rezende Maia, sócio da importante A rtípUlSa 8 OID fratlCiüa| firma commercial Braga, Maia & Cia. iiiiiiiiiiiiiitniMuiiiiiitittiiiiHiuiiiiuiiiii pm» mmm1 —Hontem, a do nosso dedicado! n„_ „„„_ ... A. i ..

amigo o correligionário capitão Al- Por 0Cüasia° da ultima sessão orçli-l varo do Carvalho, honrado commer-1 nana da loja maçonicã com sedo nes-I cianto em Xapury, para onde seguirá I ta cidado, comparecou o indivíduo''\na primeira embarcação quo subir, loctavio Steinor do Couto; auetor do

1 assassinato do inditoso maçou Arthur1 Benigno, protondendo ter ingresso no(templo.

Os irmãos, porem, não receberamIo fraticida, dando com esse acto uma

| Coronel J Rola't|ílltItti:illL,tlllUH!tI1_limtti.l!llí|!Hl.l«UB|!ltUI

Acha-se desde ante-hontem nesta

Idahdo-o,Foi numerosa a concorren-

[cia de pessoas que assistiram|a essa conferência, tendo sidoi o conferencista vehemente

da secçSo deste Territo-rio. O caso provocou

indignaçãoSenia Madureira, 19.

A pretexto de um roubo a

cidade o nosso eminente amigo ei .Co7religionarioCel.Joao"a'01i?eira P1™ do alta comprehonsuo dos sa-Rola, prestimoso

Jvice-presidentekad0s Prêmios que regem a .nst,;em exercício de presidente do Di-ltulÇa0 maçonicã. contraria ao mal, _rectorio do Partido Constructor.

S. s. regressará hoje para Bem-fica.

r.a To conferencista vehemente- mio imerinamente o.comman-j ^. do m1 ríq .T^,T. mente applaudido. Compare- do da Companhia Regional ^ ^^.j--^f" ceram as principaes auetori- tenente Pinto Peixoto. policia desta cidade, sr. Alves ÇSiner l \AaA*c An T.«t_irlr» O capitão Cataldi seguio fr „...«_. a*i _ ...

gidos innumeros telegrammas da nos profundos conhecimen-de felicitações de todos os tos que revelou das coisas

pontos do paiz, e do extrangeiro.

ittre-5

¦' jfjit

Uma conferência do dr. Go-dofredo Maciel, ex-prefei-

to do Alto Purús,em Manaus.

Manaus, 13.

O dr. Godofredo Maciel,queacaba de chegar aqui do De-partamento do Alto Purús,onde oecupou com inexcedi-vel patriotismo e proficiênciao elevado cargo de Prefeito,realizou hontem nesta cidadeuma brilhante conferência trá-tahdo dos negócios adminis-trativos do mesmo Departa-mento e combatendo

' a idéa

da autonomia immediata doAcre, sobre cujo assumpto dis-

acreanas.

O general Menna Barre-to pediu reforma

Manaus, 13.

Telegramma do Rio infor-ma que o general Menna Bar-reto,.que ha pouco fora sub-stituido na pasta da guerrapelo general Vespasiano de

•ipolicia desta cidade, sr. Alvesl Ç^SSS^SSSSÈSLTavora, mandou um grupo dei Com bastante concorrência ti-agentes de segurança dár|vcram logar nas noites de quarta-busca ao edifício onde func-l feira e de hontem as exhibicõesciona o juizo federa, da sec- *«.^g^SffSU^çao deste Terntono. . gW. conti a0 Hotd do

. Esse facto provocou inai-1 commerci0Concorrência publica para a|gnação publica. I Hoje, á noite, haverá nova rt-... 11. *~ j~i Iprésentaçüo, sendo o progràmmaForam demittidos mais dois 1 multo attraente

perversidade e ao crime e toda còhsa-grada ao bem, á virtude, -i honra c aodever.

E' assim que a Maçonaria poderámanter illesas ais suas gloriosas trá-diçõos através de todos os tempos.

<¦•''<• ¦;.¦¦:¦ <?'-.¦

ceram as principaes auetoridades do Estado. I O capitão Cataldi seguio Ta mandou um grupo de

O dr. Godofredo Maciel foi V™t^™™S °!\á?. *_?_ *?!!'muito felicitado pelo êxito desua eloqüente palavra inspira-

sentará á inspectoria dagião militar com sede naquelIa cidade.

limpeza e melhoramento daestrada Yaco-Acre, qúeliga este Departamen-to com o do Alto Purús.

Senna Madureira, 16.De accôrdo com um conve-

nio ultimamente estabelecidoentre os Prefeitos dos Depar-tamentos do Alto Purús e doAlto Acre, acabam de ser aqui

Albuquerque, pediu a sua re- afixados editaes chamandoforma do Exercito

O Commando da Compa-nhia Regional do

Alto Purús

Senna Madureira, 14.

Em substituição ao capitão

concorrência publica para oserviço da limpeza e construcção das necessárias pontes naestrada Yaco-Acre que liga osreferidos Departamentos. .

À policia de Senna Madureiradeu busca ao edifício ondefuncciona o juizo federal

empregados da Prefeitura dò Alto Purús

Senna Madureira, 19.O prefeito coronel Tristão

Araripe acaba de demittirmais dois empregados da Pre-feitura a seu cargo.

Dr. Gentil Nòrberto e co-ronel Neutel Maia

Manaus, 20.Chegou a esta cidade o emi-

nente Acreano dr. Gentil Nor-berto, que. para ahi seguirápor estes dias.

—No dia 15 do corrente, ocoronel Neutel Maia embar-cou com destino a esse Depar-tamento.

As entradas custâo 5$000. Na4.» pagina deste numero da Folhapublicamos ò annuncio da em-preza que se denomina Elo deOifo.

Folha PolicialMulheninha das arábias Passageiros

Embarcações entradas

Tuchaua, de Xapury, a 13,Rápido, de Manaus, a 13.Lancha Tupy, do baixo acre, a 14.Phenix, de Xapury, a 15.Tupy, do Pará, a 15.Watriu, da bocea do Acre, a 16.

Embarcações sahidas

Tuchaua, para Xapury, a 14.Rápido, para Xapury, a 14.Lancha Tupy, para Xapm-y, a 14.' Phenix, para Manaus, a 16.Parnahyba, para Porto Acre, a 16.

ZRamiro, para Xapury, a 19.

¦

¦ -i ¦' !.¦¦¦¦'

' ;". .'-.^:í:i'í''^r'.;''v'T''' '*

¦...-..SS;.-;.y .';'¦; :.'í-

69, recebidas, para distribuir 11 e emtransito 1.

—Cartas não franqueadas.—Posta-das 118; recebidas para distribuir 155,em transito 73.

—Registrados com valor declarado.—Postados 42, recebidos para distrl-buir 3. Importância : _:945$35Ó.

—Registrados sem valor declarado.—Postados 547, recebidos para distri-buir 745 e em transito 172.

—Malas.—recebidas 126, expedida93 e em transito 3.

—Vendas de formulas de franquias.Produziram

''8481240'..

Villa Rio Branco

A villa Rio Branco possue presen-temente 245 casas, a saber:'

Na rua General Olympio da Silvei-ra, 80; na rua Monsenhor Tavora, 21

na rua Plácido de Castro, 22; na rua

6 de Agosto, 48; no bairro África, 41;

na travessa Novo Progresso,7;na travessa da Matriz, 2; e no bairro

Quinze, 24.

—Porque se admira, pergunta-lheoutro?

—Pois não vè áquelles dois assas-sinos como alli vão chumbados umoutro ao outro, aflirontando a socieda-de com o seú cynismo ?

¦--Ora, deixe-se lá disso, pois nãosabe que são dignos de andar juntos...

O mata-mulher¦ e o mata-homem fo-

ram talhados para unidos viver,.. nacadeia. Desde, porem, que não temos

justiça nesta terra ... deixemos queelles cumpram os seus negros de-

signios, sendo inseparáveis, mesmona impunidade. O que realmente de-

ve'causar admiração é a alliança de

certa gente qué nunca matou ja epa

parelha nefanda...

Golpeado no trabalhoO lavrador de madeiras de no-

me José Antônio Augusto, resi-dente em Pennàpolis, estava tjas-ante-hontem pela manhã entregueá sua faina, quando o machadocom que operava se desviou da

_1 _ X__._l_.__1 La ^4. _M_4_^ _¦___*_! _^

Francisco Conrado Lopes com a dis-tineta senhonta Maria Augusta Maia,um dos mais bellos ornamentos danossa sociedade.

A cerimonia, que se revistirá,-damáxima solennidade, terá logar nacasa da residência da digna famíliada venturosa noiva.

No, acto catholico, servirão de pa-ranymphos: por parte do noivo, o

il Gabino Bezouro e a exma.w... >,_._. »¦;»-» " j-y'T".f- general Ga_madeira em trabalho, indo fenl-o |ra§ d> Anna Azambuja Bezouro, re

no pé esquerdo onde lhe cortou - * • - J " ~- •uma veia.

mi

foi abordadoHa dias, o seu Nécopelo Gabinat

—Saibav.exe. que eu éemprefuium seu admirador... V. exc. è um

politico de primeiríssima e foi mesmotalhado pára o alto posto jurídicoque exerce...

—Masi explique-se.—Precisava qua v. exc. me arran-

jasse uns cobres...-^Õlhe, espere um pouco, quando

Vier a antanomia eu lhe sirvo... Perôra... a coisa não anda là para quedigamos...

—Sabe dizer-me, camarada, por onde

anda a arripiar-se o Penteado?—Foi á Xapury.—Fazer?—Requerer o desenterramento do

cadáver do sargento victima de um

ataque cardíaco, após a tragédia do

Bosque. . .—Para que? ./—Para fazer-se novo exame, poiô o

nobre orgam da Injustiça desta tetra

acredita que os drs. Moraes e Touri-

nho faltaram a fé de seu gtáo attes-

tando a morte nas condições que o ü-

zeram^ . . ._j--iQra essa!... Pois agora que toda

cente se vô assediada por centenas

de cadáveres, é quep seu Penteado

por causa dos seus arripios quer ain-

da desenterrar os restos mortaes do

sargento còm risco de expor apopu-lação do Xapury a uma tremenda cri-'sédeinfècção?l

—Cadáveres vivos, cadáveres mortos,todos nos atormentam. Que horror!

Tendo se produsido grandehemorrhagia, o commercíantç sr.Eduardo Ferreira Pinto mandouchamar o dr. J. Fabiano Alvesque chegou a tempo de estancaro sangue, atando o ferimento epondo, assim, a victima fora deperigo.

presentados pelo dr. Leite e OiticicâFilho e pela gentilissima senhoritaOlga da Costa Freire da Silva; e porparle da noiva, o dr. Gentil Nòrbertoe a exma. sra. d. Maria Porto.

No acto. civil serão testemunhas :

Eor parte do noivo, o exmo. sr. dr.

leocleciano de Souza e a distinetasenhorita Enóe Maia; e por parte danoiva, o coronel João d'01iveira Rola

Ie sua virtuosa esposa d. Maria da Cu-

nhaRòla.

Rendas federaesA agencia fiscal das rendas fe-

deraes na Empreza arrecadou deIo do corrente até ante-hontem aquantia de 1128500, provenientede sello de verbat álfalta dè es-tampilhas, nos seguintes documen-tos: promissórias, passes, contra-ctos, procurações e escriptüras.

_-Diga-me»sr. dr., cojaio vae com as6uas injecções do maravilhoso 606?Tem feito alguma coisa?

-*Nao, mett amigo, mas, com astainhas producçôes litterarias, paro-diandoas coisas deste Acre, iheide

Vencer*.•Espero poder ainda ver a minha

fama de jornalista e salvador de hu-manidade soffredora voar triumpal-mente por toda esta terra selva-gem, quando triumphar o Partidocuja causa defendo com a minha pen-na abalisada de ccllaborador dosmaiores jornaes do paiz, combatendoos mastaréos que affrmtam... ai in-temperies do tempo...

Epílogo : o amigo retira-se medi-tando-decididamente está suggeslio-nado esse moço ...

—Que par! Que dois ! exclama umfreguez do Pavilhão Rio Branco aover passar,braços dados, uma parelhade aberrações humanas.

_»Ji FOLHA SOCIAL f§H"

Entre um policia e um criminosono Xapury:

-^-Esteje preso, cidadãol—Porque? ,—Porque você è aceusado de um

crime monstruoso.' —NSopôtle.

—Como nãcposso ? 1(O criminoso tirou do bolso uma

ordem de habeas-corpus preventivoescripta pelo tabellião mata-mulher,e apresentou-a ao policia, dizendo :_

—Eis aqui o meu diploma de artistada morte, com o qual posso livrar-medas suas garras e saiba que sou ho-mem para...

—Basta!... interrompeu-o o poli-,cia, conseguindo retirar-se em paz...

—Arre I que por um triz não fuifazer companhia ao finado ArthurBenigno, rellexionou elle, a distanciado criminoso.

EXCELLENrE PAPEL para con-tas, facturas, etc, se encontra naSecção de Obras da Folha ooAcre. Preços vantajosos para oCommercio.

ANN1VERSARIOS

Faz annos amanhã o prestimosoAcreano coronel Rodrigo de Carvalho,provecto presidente do directorio doPartido Constructor.

Na semana finda, completaram

—Na terça-feira, a gentil senhoritaIzabel Igreja, filha do sr. Joio E. da

No domingo ultimo, o nosso dedi-cado companheiro de trabalho teneu-te João Vieira Castello Branco con-tractou casamento com a graciosasenhorita Amélia Pereira Vianna, so-brinha do nosso estimado amigo ca-pitão Manoel Pereira Vianna.

Aos jovens noivos, auguramos to-das as venturas possíveis.

VIAJANTES

A bordo do vapor Tupy, acaba deregressar a esta cidade o conceitua-dissimo comrnerciante sr. Miguel Fe-cury, sendo festivamente recebidopelos seus collegas desta praça.—Acha-se nesta cidade, vindo deBrazilea, o sr. Derossi S. da Nobregafilho do nosso distineto amigo dr.Diogenes Celso da Nobrega, provectojuiz preparador do 3: termo destaComarca.

VISITANTES

Na quarta-feira ultima o nosso di-'

Sio amigo tenente-coronel Theòphilo

aia deu-nos o prazer de sua visita,vindo pessoalmente - convidar-nos

Sara a inauguração do novo mata-,

oiro publico construído no subúrbioda villa Rio Branco, por iniciativada firma N. Maia, & Cia.

Somos-lhe grato por essa gentileza.

Raro é o dia em que Nazareth GomesPinto não se molha, não porque ande

pela chuva que cahe do céo, mas porquevisita os botequins e não faz questão debeber mais um copo ou menos umcopo da Paraense ou da Book-Ale.

:Desse seu modo de vida ou de morte,resultam encrencagens d'arromba.

Ainda no sabbado atrazado, por cauzade suas libações, formou-se uma grandearrelia na Casa Ghicareilli, na villa RioBranco.

Nazareth, depois de beber algumas

garrafas de cerveja, dividamente pagaspor admiradores seus, deu-lhes um foraem regra. Fechou-se o tempo... Um doscomparsas não se conformou com o re-sultado do xarivary.'

Por isso, foi á casa da fugitiva deuzae tentou vingar-se, pondo-lhe a porta adentro.

Resultado: A policia recambiou-o parao xilindró

Ia ser requerida uma ordem de habeas-corpus. contra a monstruosa violênciada policia, pelo provecto advogado mata-homem. Quando, porém, a petição che-

gou ao, cartório, o escrivão mata-mulherjá estava informado de que o detido forasolta. A petição ficou enforcada.

Não baleado, mas chumbado..Na segunda-feira, ultima um dos agen-

tes de policia que estavam de serviço navilla Rio Branco recebeu denuncia de

que um operário do jornáléco Acre-ano fora baleado.

Immediatamente, o referido agenteseguiu a procura do operário, afim detomar as devidas providencias. Na reda-cçâo do orgam vermelho foi encontradoo Manoel E.equiel, uão baleado, masum tanto chumbado.

O agente, depois de verificar a impro-cedencia da denuncia, voltou ao seuserviço de policiamento da villa, deixan-do o Ezequiel a recompor o ,galeãó doseu juizo empastellado.

Do vapor Perseverança (.comman-dante J. Klautau), procedente do Paráé aqui chegado no dia 13 do corrente :—Raphael Fernandes, Carlos Silva,Asls Abucater, Angelina Silva, Fran-cisco Conrado Lopes, MagidZaidan,Fernando Martin, Leon Hirscli, JoãoDonato d'011veira e senhora, MoysésLevy, Gaspar Souza, dr. Paula Gui-marães e Armando Almeida, em 1-classe."

Do vapor Tupy (commandanteJ. Garcia, procedente do Pará e aquichegado no dia 15 do corrente ,:—An-tonio Luzardi, Cândida Sacramento,Marieta Sacramento, Eugenia Sacra-mento, Isaura Sacramento, dr. JoãoG. Bandeira, LaUrenlo Cabral, Mi-guel Fecury e sua senhora e Fran-cisco Messias, em !• classe e 17 em 8-.

V, /:_-::;~:SíS8

'¦ ¦'¦¦'.¦¦¦ V'!*!

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Izabel Igreja, tuna ao sr. .ioao r.. u» _No decorrer da semana finda, ti-Igreja, comrnerciante na cidade ao j vemos 0 feüz ensejo de receber maisXapury. ,;. ¦ -_?,„,„ as seauintes visitas :

—Na quarta-feira, o nosso estimado amigo e correligionário majorGuilhermino Teixeira Bastos, sócioda conceituada firma N. Maia fip.Cia.,desta praça. *¦ .-,—No mesmo dia, a sympathiça se-nhorita Antonietta Rovere, filha donosso prezado amigo acorreligionanotenente Maric Rovere.

—Na quinta-feirt, o sr. Raymundo¦ " auxiliar d<Branco, io com-Castellomercio

A 25 deste mez, commemorarão seu natalicio a sympathica senho-rita Enóe Maia, filha do nosso preza-do amigo e correligionário tenente-coronel José Augusto Maia.

No dia 28 do corrente, a mimosaJudith, dilecta filha do nosso activoauxiliar capitão Francisco Correia,será rodeada de carinhos e festaspelo passagem de seu anniversarionatalicio.

CASAMENTOS

ÉEstá mareado para o dia 1- de maiopróximo, ò auspicioso enlace matri-

—Na terça-tetro, a do nosso estimavel amigo sr. João Benevenuto Sam-paio, que acaba de regressar do Pará,a bordo do vapor Tupy.

—No mesmo dia, a do honradocomrnerciante sr. Arthur Silva, re-centemente chegado da Europa.

—Najquirta-feira, a do nosso de-dicado correligionário major JaymeMagalhães, competente guarda-livrosdo importante seringal Riosinho.

—No mesmo dia, a do sr. Raymun-do Correia, abaiisado pratico do va-por Tupy,

—Ainda no mesmo dia, a de D.Fabriciano Hoyos, operoso commer-ciante no Departamento do AltoPurús, e nosso estimada amigo.

—Ante-hontem, a do correcto mi-litar tenente NewLm Braga, que veiotrazer-nos as suas despedidas por terde seguir para a cidade do Xapury

j afim de reassumir o exercicio do seucargo de delegado de policia da me.-ma cidade.

—Também anto-hontein,a do nossosincero correligionário sr. Luiz Mun-guba, que veio despedir-se da Folha,por ter de embarcar para a cidade do

! Xapservir como

moinai do nosso delicadíssimo amigo { Xapury, em cuja delegacia de policia ,e prestimoso correligionário majorT vae servir como auxiliar da mesma. * trangeiro parece arme.

REGISTRO CIVILnniBiiiTiiiMiPiumumiiHuiuiiHiiiiiuuiiiiuuiiiinuiiiiuiHiiiuiurwHHnii

De 11 do corrente até hontem,foram annotados no cartório doregistro civil desta cidade os se-guintes: ¦•; ,

Óbitos:—No dia 13,-'ManaVictor Ferreira, 25 annos de edade, Icazada, amazonense— infecção pa-ludosa; e, no dia 19, EufrazinaMiquilina dos Santos, 32 annos deedade, solteira, natural daParahy-ba ào Norte—nephrite.

Casamentos e nascimen-tos:— No período acima referido,nenhum casamento effectuou-senesta cidade, não sendo tambémregistrado nenhum nascimento.

O MercadojlaJSorTachaConfirmando os nossos radiotele-

grammas sobre as cotações da borracha na praça de Manaus, vimos o se-guinte boletim de preços correntes,da firma Serfaty & Bezerra, daquellapraça, datado de 29 de marçoultimo :

Borracha fina (kilo) 6S300Entre-fina 5$600Sernamby 4S700Caucho 5$100—Observações : Na semana passa-

da o mercado manteve-se muito fir-me e numerosas vendas foram reali-zadas aos preços de 6$500, 6$600 e6$650.

Esta semana, porém, devido a in-terrupção do cabo e Umbem por mo-tivo de especulação, os preços declínaram para os da nossa cotação dehoje, nos parecendo, todavia, que tereinos para breve melhores cotaçõesporque a posição do mercado no Ex

Matadoiro PoblicoFaço sciente aos interessados

que, desta data em diante,nenhumarez poderá ser abatida para o con-sumo da população da villa RioBranco e da cidade de Pennapo-lis, fora do matadoiro hoje inau-gurado no bairro Canudos, namencionada villa.

O serviço do mesmo matadoi-ro será feito de accôrdo com ocontraefo lavrado entre a Prefei-tura e a firma N. Maia & O, pro-prietariadaquelleestabelecimento.

Esta Directoria fará publicaropportunamente o referido con-tracto.

Directoria do Serviço Sanitárioda Prefeitura do Alto Acre, 18 deAbril de 1912.—/. labiano Al-ves, diréctor.

Eolha ParticularAviso ParocKial

T^ndo durante a minha auzen-cia em viagem de desobrigo peloRio Abunã, aqui chegado o Rev.Monsenhor Antônio Fernandes daSilva Tavora, que administrou osSacramentos de Baptismo," Chris-ma e Matrimônio, tanto nesta ci-dade como no Rio Acre até abocea do mesmo e no rio Purúsda bocea do Acre até o Inauhiny,sem que tenha deixado osrespec-tivos assentamentos na Secretariadesta Parochia, previno a todosos interessados, afim de sanaremesta falta mandando as necessáriasnotas com que se possa fazer osassentamentos no livro compe-tente.

Este aviso é tão somente paraque no futuro as pessoas que re-ceberam Sacramento nesta Paro-,chia não se prejudiquem, deixan -do de encontrar os assentamentosdos quaes possam mandar extra-hir certidões.

Empreza, 12 de Abril, de 1912.O vigário da Empreza e encar-

regado do Antimary. — PadreJos ÈTlTO.

-kJA PHARMACIA MODERNA ven"J^àde-se extracto finíssimo por preços

f *ao alcance dQ todas as bolsas.

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aHMK—__ .

a Bom Desuno ARMAZÉM Dlf^fÍM,.,m,mí,.'.Au,u:,ía,i,:, ii iiiiiiiiiiiiiiiiiaiiiMiiiiiiiliiiiMiiiiiiíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliiiiiiiiii :a. ii.-mni. mui .1 ¦¦ ..1.;i.. ..i.-li:.- i•umisaiininiiwii.111' in» '"liiMimli iu:»iiiiiliiiimiiii«iiiiii.iffiiii;i.iNÍiiiiiimiiii «ii Siti.iiíiiiniiiíiíáiBimiHiii-iffiiimi-iiiiiiMiiiiiiiiJ.miiiuViii mu,,mm]íi»wm, i.MiNiwiiíimMiiNiiii.iSiiiiim »»»":';;;"Í5!âlSi

NORBERTO & SILYAVendas por atacado e avarcjo, Alto Acre—Pennapolis

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PREFEITURA DO ALTO AGREnnnm mm iiinmiiiiiiiiiiiiiuiiwiinggmmni^^

Ma Offieial«. M ——"^^f""-*—*^. .

jftdromisfração do* exm©. sr. dr. Ssocteciemo Coelho ds Sou^a

Officios, portarias e despachos ..¦'

¦ ¦:.--f.

.-' ¦. . \

/

Omcios expedidos em março . mesmos relativamente a paz quesubstituiu a agitação dos ânimosDia 13 de março. — Ao si.

Augutso Lobo, encarregado do4° posto fiscal deste Departa*mento. Responde o seu officio n.6 de 17 de janeiro ultimo em quecommunica haver assumido oexercício daquelle cargo.'

Ao sr. dr. Sylvio Gentio deLima, juiz de direito da Cornar-ca do Alto Acre, declara-lhe qué,atlendendo a solicitação constan-te do seu offlcio n. 23 de 6 docorrente, vai providenciar afimde que, no cha 15 de abril, seachem na sede do 2° Termo daComarca os presos á disposiçãodaquelle juizo para serem sub-mettidos a julgamento na pro-xima sessão do jury. .-."';/

Ao sr. coronel Hypohto Mo-reira, juiz substituto da Comarcado Alto Acre. Solicitando-lhe,com urgência, a fineza de afflr-mar em que dia entrou em exér-cicio do cafgo de juiz substitutoda Comarca, afim de poder pres-tar á Delegacia do Thesourn Fe-

/de Manaus, em que pede seja [mandar effectuar a prisão do réo'--' ** , x i Itr 1 TT: a1a«^a Ho Vil ira TOC1.

deral em Manâos as informaçõespedidas por telegramrna de 3 docorrente ao administrador dameza de rendas deste Departa-mento.

Dia 15.— Ao sr. coronel Joa-quim Freire da Silva,' adminis-trador da meza de rendas doAcre. Declara-lhe, em respostaao seu officio n. 94 de 11 ao mezcorrente, que os radiqgrammasque o acompanharam, dirigidosaos srs. delegado fiscal do Ama-zonas c inspector da alfândega

ali é as boas relações de araizãde das autoridades bolivianaspara com aquella delegacia es-pecial.

Dia 21.— Ao sr. coronel Joa-quim Freire da Silva, adminiá-trador da meza dé rendas desteDepartamento. Pede-lhe indica-ção de pessoas para exerceremos logares de 1° e 2o supplentesdo juizado de paz do districto deBom Destino. ",'•-.

-^Aó mesmo.- Pede-lhe ,parainformar se as autoridades dodistricto de Villa Rica se, achamoU não em exercício dos seuseargos, afim de que, em ca«io né-gativo, a Prefeitura faça novasnomeações para o mesmo dis-tricto. .'---Ao sr. Ramiro Belichá, .2°supplènte do juiz substituto fe-deral.'Accusando o recebimentode sua circular em que commii-nicou haver assumido o exerci-cio daquelle cargo.

Dia 23.— Ao sr. capjlâo Mi

reposto no commando da lancha«Maria» o sr. Raphael Leite Ri-beiro, afim de que de asdevidasprovidencias nesse sentido.

Dia 6.—Ao sr. capitão de mare guerra J. Carlos de Paiva, Ca-pitão do Porto de Manaus. Ac-cusándo O recebimento do seuofficio n. 264 de 15 de março ül-timo, declara-lhe que foram da-das às devidas providencias nosentido de ser reposto no com-marido da lancha «Maria» o sr.Raphael Leite Ribeiro.

—Ao sr. dr. J.'Virgolino deAlencar, juiz de direito da Co-marca do Alto Purús. Agrade-cendo-lhea gentileza do seu of

Manoel Victorino da Silva, iesidente rio centro do seringal Flordo Ouro, afim de ser submeltidoaijulgamenlo na próxima sessãodò jury, conforme pede O sr. juizsubstituto da Comarca;

—Ao sr. coronel Rodrigo deCarvalho, tabellião escrivão do 2.Termo judiciário deste Departa-mento, Accusando o recebimentoe .agradecendo a sua circular pelaqual communicou haver reassu-mido o exercício daquelle cargo.

,'—Ao sr. tenente Melchiades deAlbuquerque. Paes Barretto, dele-gado em commissão no 3, Ter-mo. Accusando o recebimentodos officios ns. 20, 21, 23 e 24,

ficiq.n. 112,.. em qué communica I nos quàes informa sobre diver-haver assumido o exercicio do sos assumptos.

guel Seixas de.Barros, comman-dante da Companhia Regional.Requisita-llie quinze praças, de-vidamente municiadas, paraacompanhar o sr. tenente New-ton Braga nas diligencias aque vai proceder no Xapury so-bre os últimos acontecimentosque alli alteraram a ordein pu-blica. '/ . . .' „.,

Dia 28.— Ao sr. Dioniho Sal-les, escrivão-tabeilião interinodo Termp de Xapury. Accusan-do o recebimento de sua circu

de Manâos, foram transmittidos j lar em que communicou haveiapós o seu recebimento aqui. assumido o exercício daquelle

Dia 16.— Ao sr. TrajanoMen- cargo, para que foi nomeado in-des Muniz, ajudante do procura-1 termamente pelo respectivo juizdor da Republica„nesta Cornar-; preparador,ca, respondendo o seu offlcio em \ Dia 29.- Ao sr. Achylles Pe-nue communicou haver assumido ret, delegado ae policia do Xa-o exercicio daquelle cargo, em I pury» Em referencia ao seu offi-virtude de nomeação legal.' cio n. 2.4, de 16 dp mez corren-

— Aos srs. Braga Sobrinho &¦ té, em que informa sobre, o pro-cedimento do"escrivão da áubde-legacia dé policia do districto deIracema, para com as partes; ap-prova o seu acto pelo qual pro-videnciouno sentide de reprimirtaes abusos.

'Dia 3o- — Ao exmo. sr. dr.

Rivadavia da Cunha Corrêa, mi -nistro "da

justiça e do interior.Solicitando-lhe a nomeação dosr- Antônio Evangelista Wand.sr-ley para a vaga dp posto, de te-nentè-coronel commandante do48o batalhão de infantaria da 16*brigada da guarda nacional desteDepartamento; ..'.-..•"

| _Ao sr. coronel Hypolitp Mo

C*. Alves Braga 6* Ca, GuilhermeAugusto de Miranda Filho eRay-mundo Vieira Lima: Agradece-lhes, em nome desta Prefeitura,a sua cooperação para que, ti-vesse maior realce a representa-ção deste Departamento nas exe-quias do exmo. sr. Barão do RioBranco.

Dia 18— Ao sr. coronel Hy-polito Moreira, juiz substituto.Remette-lhe.para os devidos-fins,o-inquérito policial procedidopela delegacia auxiliar, sobre osferimentos que recebeu AlmeidaJoma, praticados por Boariergesriiscrôi i ***v "" ¦ * a

rjia i9._ Ao sr. "coronel-Joa-.reira, juiz substituto ,da. Cornar-

ouim Freire da Silva, adminis-JCa. Devolvendo-ihe, comi asi in-trador da meza de rendas desteDepartamento. Ein referencia ao

.. _«•'..•„ „ na Ad. lÇ»"rln mP7.

formações prestadas pelo dele-gado auxiliar de policia, o irique-

seu offlcio n.96 dé 12 do mez rito procedido sobre os ferimen-.„ „..^m^or,horlrt A* uma t-no nrntirsflns nelo indivíduocorrente acompanhado de uma

petição em que o sr. Paulo Gui-marães, guarda do registro fis-cal em São João, pede 9o diasde licença com vencimento paratratamento de saúde, declara-lhe que, aflm de que esta Prefei-tura possa conceder tal hcença,deve o interessado satisfazer aexigência da lei juntando ao re

tos praticados pelo indiyiduóBoanerges Chacre na pessoa deAlmeida Jorna.

Officios expedidos eni abrilDia 2 de abril.— Ao sr. capi •

tão Miguel Seixas. de Barros,commandante da Companhia Re-gional. ltequisitando-lhe um con-(ingente de 6 praça para acom-

cargo de juiz de direito da Comarca do Alto Purús. ¦*

-'Ao sr. coronel Tristão deAlencar Araripe, Prefeito tio De-parlamento do Alto Purús. Rés-poudendo e agiadecendo a gen-tileza de, sua circular em quecommunicou haver assumido cexercicio daquelle cargo.

—Ao sr. dr. J. Virgolino deAlencar,-juiz de direito da Co-marca do Alto Purús. Agrade-cendo-lhe a gcmtileza de sua cir-cular em

"que communicou haverpassado o exercicio do cargo dejuiz-de direito da Comarca doAlto Purús aó seu substituto le-gah visto ter sido convocadopaia tomar assento no EgrégioTribunal de Appellação do Ter-ritorio.

—Ao sr. .capitão Antônio Car-valho, fiscal da* construcções deBrazüea. Declara-lhe que já ten:do sido demarcada a área desti-nada â cidade de Brazilea, pedeencaminhar a esta Prefeitura osrequerimentos, devidamente in-formados,;.]tara concessão dosrespectivos lotes de terra, afimde serem expedidos titulos pro-visorios de afòramento. Declara-lhe mais que em caso de urgen-cia pôde permittir que se vâoinstallando noslnefmios lotes osrequerentes, antes do despachodefinitivo} desde que se verifiquenão haVer inconveniente.

-t Dia 8.— Ao sr. Encarregadoda Delegacia do

'Miniiterio daAgricultura neste Departamento.j£m resposta ao, seu officio de27 do mez passado, em que so;-licita providencias no sentido deevitar a tiragem de madeiras nasmattas daquella delegacia deagricultura, faz-ihe sentir a conveniencia de serem demarcadosos terrenos pertencentes á mesmadelegacia, afim de que á policiapossa, com segurança, verificara culpabilidade de taes tiradoresde madeiras,.sem que elles pos-sam aliegar ignorância sobre oslimites das referidas mattas.

Dia 15.— Ao sr. tenente Mel-chiades de Albuquerque PaesBarretto, delegado em commis-são no 3. Termo. Accusando orecebimento do seu offlcio n. 22de 30 do mez passado em queinforma que o sr. dr. Luiz Bar-reto Correia de Meneze

Dia 16.— Ao sr capitão Anto-nío Carvalho, fiscal das construc-ções da cidade de Brazilea. Ac-cusando o recebimento do seuofflcio n. 2 de 28 de março findo,declara-lhe que, pelo officio n.118 de 6 do mez corrente, oautorisori a informar-e éncami-nhar a esta Prefeitura-os reque-rimentos cujos requerentes pe-dem concessão de lotes, de terra,afim \de serem expedidos titulosprovisórios de afòramento, po-dendo, em caso .le necessidadeurgente, permittir que os mes-mos requerentes se vão instai-lándo antes do despacho defini-tivo, desde que Térifiquç não ha-ver nenhum inconveniente naconcessão dos lotes requeridos.

Requerimentos despachadosem abril

) Dia 1. de Abril.-- José Fran-cisco da Cruz, pedindo licen-ça para construir uma casa nolote dé terra n. 294, sito á ruaRio Grande do Norte desta cidarde é o respectivo alinhamento.—Como requer.

Dia 4;-^ Antônio,Lopes Car-doso Filho, pedindo licença paraconstruir uma casa no lote deterra sito. á Avenida Bolivia,conforme planta arinexa, e o res-pectivo alinhamento.— Cõrqp re-quer. ' ,

Dia 6.— Tito de Castro Mene-íes, pedindo para traspassar. olote de terra n. 295, sito á ruado Connnercio desta cidade ao;sr. Antônio Luiz de Lima.— Con-cedo,

qual o seu comportamento noperíodo de dois annos de empre-'gado da mesma Prefeitura.— At-Jeslo afirmativamente.

O mesmo. Pedindo três me-zes de férias a que sej^lgacomdireito, para gosal-as onde lheconvier.— Concedo.

- Dia 10. Justino. Vieira de Mel-Io, pedindo que lhe seja expedi-do titulo de afòramento perpe-tuo do lote de cerra n. 258,' sitoá rua Maranhão desta cidade.—Concedo o lote n. 558 de aççor?do com a informação das ObrasPublicas. -. '' ;

Dia 16.— Aurora- de Souza,pe-dindo por concessão a titulo deafòramento perpetuo os lotes.deterras ns. 109 e 110, sito á Ave-nida Brazil,na zona urbana destacidade, sujeitando-se a suppli-cante ao regulamento em vigor.—Junte planta do edifício dconstruir.

Francisca Damiana Leite,pedindo por concessão a titulode afòramento perpetuo o lote deterra n. 256, sujeitando-se aoregulamento em vigor.—Aguar-de opportunidade.

Francisco Ferreira dé Ari-drade, pedindo por. concessão atitulo de afòramento perpetuo olote de terra ri.'254, sujeítarido-se ao regulamento em vigor. —Concedo.

—José Epaminondas Cavai-cante, pedindo exoneração docargo de leiloeiro publico da ei-dade de Xapury.— Concedo..

Dia 17.— Justino Vieira deMello, pedindo licença para fazertraspasse dò lote de terra nv 358,sito á rua Maranhão desta' cida-,de, ao sr. dr. Francisco

'de Pau-Ia Leite e Oiticica Filho.—Comorequer.

—Tirginia da Conceiçã.0, Pe-reira, pedindo licença para con-struir uma casa, rio lote de terran. 283 na zona uibana desta ei-dade, conforme planta,annexa e

respectivo alinhamento.—Comorequer. . -* * • L

^-Francisco da Silva Çarrosò,pedindo licença para fazer otraspasse dos lotes de terra ns-

e 3 na zona suburbana desj;acidade.-r- Gomo requer.

Portarias registradas eni abttilDia L de abril. N. 52.— No-

meia para o cargo de Io sup;-plente de juiz preparador do 1°Termo judiciário desta Comarca,o sr. tenente-coronel Josephi 10Pereira Leal.

N. 53.— Nomeia para o car yode 2o supplènte do juiz prepaia-dor do 1°"Termo judiciário des taComarca, o sr. Estevão de Gi ,s-mão Lins.

N. 54.— Nomeia para p car jode 3p supplènte do juiz prepa *a-dor do 1. Termc judiciário destaÕomarcai o sr. Deocleciano B *a-sileiro. H;

N. 55;— Exonera do qargo de1. supplènte; do juiz de^paz doDistricto de Bom Destino, o 5r.Severiàno (]afreira Muniz. | /

N. 56.— Nomeia para o cangode 1. supplènte do juiz de pazdo Districto de Bom Destina osr. coronel Joaquim DomingliesCarneiro. 1

N. 57.— Nomeia para o cargo" supplènte do -j uiz de pai d o-r

deK«y. UU iz,. suppicuic uu juiz. ue jjím. -^.Manoel Pereira Vianna, pe-l Districto de Bom Destino, ollsr.dindo por-,concessão a titulo de] João de Paula Lima. fafòramento perpetuo o lote, deterra n. 262, sujeitando-se osuppücante ao regulamento femvigor.— Aguarde oppòrtunida-dè-.',"X:: '

''":— Francisco Ferreira dè An-

drade, pedindo por concessão a

N. 58.— Exonera do cargè dedelegado de policia do Term* de

N. 65.— Nomeia para ò cargode juiz de paz do Districto deCa-pafara, o sr. tenente coronelDaniel Ferreira Lima.

N. 66.— Nomeia para o cargoile 1. supplènte do juiz de paz doDistricto de Capatara, o sr. Jòá-quirii Máximo de Oliveira.

• N. 67.— Nomeia para o cargode 2. supplènte; do juiz de pazdo Districto de Capatara, o sr.Heraclito Aragão. .^

N. 68r—Nomeia pára o cargode 1. supplènte do subdelegádode policia do Districto de Capa-tara, o sr. Rddólpho dos Santo^.

N. 69.— Nomeia para o cargode 2. supplènte. do subdélegadode policia do Districto de Capa-tara, o sr. Manoel Luiz de Fran ^cá.

Dia 9. N. 70.— Exonera docargo de escrivão do, juiz de pazdo Districto de Xapury, o sr.Dionilio Salles, por ter optado'pelo de escrivão-tabeilião interi-no do 2. Termo. - .

N. 71.— Nomeia para o cargode escrivão do juiz de paz doDistricto de Xapury o sr. Ráy-mundo Bayma. ;>>

N. 72.— Exonerado cargo de2. supplènte do juiz preparadordo 2. Termo o sr. dr. Paulo deMoraes,\,por ter optado pelo.dedelegado de hygiene do mesmoTermo, ':'m1

M. 73.— Nomeia para o cargode 2. supplènte do juiz prepara-dor do 2. Termo o sr. major Jo-sé Nolasco.'

N. lá.-—Nomeia para Q cargode 3. supplènte dò juiz prepara-dor dp 2. Termo o sr.'FranclãcoDantas Sobrinho.

Dia 17. N. 75. -ê: Ixonera docargo de leiloeiro publico da ei-dade do Xapury o Sr. José Epa-minondàs Cavalcante;, conforme^solicitou.

N. 76.— Nomeia para o cargode leiloeiro publico,da cidade deXapury, o si. Maiióel Felicío deCastro. ¦'"-

N. 77.— Nomeia para ò cargode leiloeiro da cidade da Eih-preza o sr. José EpaminondasCavalcante.

Officios recebidos em abril

Dia 1 de abril. — Do sr. JúlioCastro Pessoa, juiz de paz doDistricto do alto Xapury.resppn-dendo a circular em que se pedea remessa dos mappas do.movi-mento do regisíro civil daquelleDistricto.

Dia 3.— Do sr. Arlindo Fer-reira Lima, professor da escolanocturna desta cidade, remetten-do o mappa demonstrativo dafreqüência dos alumnosi-duranteb mez de março.

Da sra. dona Francisca Al-ves de Hollanda, .professora daèscóla Rio Branco", rémèttériào omappa de freqüência dos aliimnoscorrespondente ao mez de nrárço.

—Da sra. dona Maria AugustaMaia, professora, da escola Fio-riano Peixoto,remettendo o map»^pa de. freqüência dos aluamos re-'fativo ao mez de março.., ^_Do sr. Rodolpho Grimin.en-carregado da delegacia do minis'-terio da agricultura deste Depar-tamento, pedindo, .providenciassobre diversos indivíduos que ti**ram madeira nas mattas daquel-

Xapury, o sr. coronel Antqniolia delegacia.Vieira de Souza, por não li§yer _Do sr. coronel Tristão Ara-, -,—-- -¦ 1 ,'iZ ~- —.—-*— "T * *****

assumido o lespectivo exercicio.Dia 6. N. 60.— Exonerai do

cargo déjuiz dé paz do Distmctotitulo de afòramento perpetuo ae Capatara, o sr. João Diôge-do lote de terá n. 254, sujeitan- neSj por ter se ausentado doa*es-do se o suppücante ao regula-Pectivo logar por ma is de trintamento em vigor.— Aguarde opportanidade.— Felismino José de Souza,pedindo licença para traspassaro lote de terra n. 43; na zonasuburbana ciesta cidade, para osr. Guthemberg da Silva Muricj

„ por ma is de trintadias sem licença

^enc^^^Sf.^^^ g o sr. tenente Godofredo gado de policia daququerimentq o respectivo attesta pani ^ ^^ &Q poli. rccusa_se a entregar

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íÜbuqüerqué Paes Bartetoi dele-crado especial èm lh-azilea. Ac-caiando o recebimento dos seusofficios as. 15 e Í6íde*}3 e*,p demarÇÕ corrente, declara-lhe quenca

"infonnado dos dizeres dos

declara-lheao"sering-ifCapatará. qüe pelo officio n. Í00, de 20 de

Dia ••'__ Ao sr. tenente New- março, dirigido a mesma delega-ton Braga delegado de policia cia, licou resolvido o incidente,cm commissão na cidade do Xá- —Ao sr. major João Jãynae dennrv Rèmettebdo-lhe por copia, Magalhães, juiz de pazdo Distn-0 officio do sr. capitão do porto >cto do Rioziaho. Pedindo-lhe para

ripe, Prefeito do Departamentodo. Alto Purús, communicandoque na data de 2 demarco findoassumio ò cargo de Prefeito doAlto Purús para o qual foi no-meado por decreto de 14 de dè-~xf vr ü""'"' , ^zembro ultimo do Governo Fe-N. 61.— Exonera do cargo dei deral1. supplènte do juiz de paz do|

*. , ,r. -.. J .,

Districto de Capatara, o srJMa-k ~Do.sr* dr*.Vl.rSolino de Alen-noel Paulo Ferreira. Icar> Jmz de dirdto da Comarca

N. 62.— Exonera do cargo de |do Alto Plxrús, communicando;C.B uaouvaiuu.ioj. 2. supplènte do juiz de paz {i0|haver assumido o exercicio do

dele-{—Achando-se revogado o De- Districto de Capatara, o sr Fran-|referido car»0* Para o qual foimelle Termo,\creio n. 32, de 31 de agosto de\ciSco Louzada. [nomeado por decreto de 16. de

•lhe o car-lí.9/0, pela resolução n. 16 de\ N. 03.— Exoiura do cargo'de --•*¦¦•- - "r ' —

20 de fevereiro, a transfereh-\\. supplènte do subdele»-acfo decia sô poderá ser feita de ac-\ policia do Districto de Capatara,cordo com o regulamento em I o sr. Manoel Pereira.vigor. I N. 04.— Exonera do cargo de- Modesüno Martins Reia, 2. supplènte do subdelegádo'de.uai ue Appellação, passou o ex-amanuense da Secretaria da Pre- policia do Districto de Capatara, ei cicio do cargo, de iniz de dlfeitura, pedindo mandar attestar o sr. Henrique Guimarães. {réitO ao seu subsütiPo e4l

'

por decreto de 16 denovembro ultimo do Governo

1 Federal. *—Do mesmo, communicando

que, tenrido sido convocado paratomar assento no Egrégio Tribu-

Page 7: ( FOIi ú*. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1912_00076.pdf · mais Íntimos sentimentos de veneração, a 10 de fevereiro transacto. Apagára-se, porem, essa ex-

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