( espiritismo) - # - allan kardec - o livro dos espiritos - apostila versao 10.04
TRANSCRIPT
Estudo Sistemtico de O LIVRO DOS ESPRITOSPgina 82 de 90
ESTUDO
SISTEMTICO
DE
O LIVRO DOS ESPRITOS
O LIVRO DOS ESPRITOS E O PENTATEUCO KARDEQUIANO (*)
(*) PENTATEUCO KARDEQUIANO - Obras Bsicas da Doutrina Esprita, codificadas por Allan Kardec:
O LIVRO DOS ESPRITOS
- (publicado em 18 de abril de 1857)
O LIVRO DOS MDIUNS
- (publicado em 15 de janeiro de 1861)
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
- (publicado em 20 de abril de 1864)
O CU E O INFERNO
- (publicado em 01 de agosto de 1865)
A GNESE, Os Milagres E As Predies Segundo O Espiritismo - (publicado em 06 de janeiro de 1868)
INDICE
2O LIVRO DOS ESPRITOS E O PENTATEUCO KARDEQUIANO (*)
10INDICE POR ASSUNTO
16O LIVRO DOS ESPRITOS, SUA CAPA E SUAS EDIES
16A CAPA
16QUANTA INFORMAO PODE CONTER UMA SIMPLES CAPA?
19AS EDIES
19PRIMEIRA EDIO (ORIGINAL)
19SEGUNDA EDIO (DEFINITIVA)
20QUINTA EDIO (ERRATA)
20DCIMA TERCEIRA EDIO (ATUAL)
21REFLEXES
21ALLAN KARDEC SE EQUIVOCOU ALGUMA VEZ?
21QUE MTODO UTILIZOU PARA EVITAR EQUVOCOS?
22E SE O ESPIRITISMO ESTIVER AINDA EQUIVOCADO EM ALGUM PONTO?
23A ESTRUTURA DIDTICA GERAL
23QUAL FOI A PARTICIPAO DE KARDEC EM O LIVRO DOS ESPRITOS?
23QUE ORDEM, QUE DISTRIBUIO ESSA?
23A INTRODUO
24OS PROLEGMENOS
25A PARTE PRIMEIRA - DAS CAUSAS PRIMRIAS
25A PARTE SEGUNDA - DO MUNDO ESPRITA OU MUNDO DOS ESPRITOS
26A PARTE TERCEIRA - DAS LEIS MORAIS
26A PARTE QUARTA - DAS ESPERANAS E CONSOLAES
27A CONCLUSO
28O LIVRO DOS ESPRITOS CONTM
29OBJETIVO
29ESCLARECIMENTOS
29CRITRIOS
30INTRODUO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPRITA
30I NOVAS PALAVRAS
30II DEFINIO DE ALMA
30III MESAS GIRANTES
30IV SURGEM OS MDIUNS
30V A MEDIUNIDADE
31VI A DOUTRINA ESPRITA
31VII A CIENCIA E A CIENCIA ESPRITA
31VIII O ESTUDO DO ESPIRITISMO
31IX OS OPOSITORES DO ESPIRITISMO
32X O CARTER DOS ESPRITOS
32XI ESPRITOS FAMOSOS
32XII A IDENTIDADE DOS ESPRITOS
32XIII A LINGUAGEM DOS ESPRITOS
33XIV A ORTOGRAFIA DOS ESPRITOS
33XV O ESPIRITISMO LEVA A LOUCURA
33XVI ESPIRITISMO E ANIMISMO
33XVII NECESSIDADE DO ESTUDO
34PROLEGOMENOS
35TESTE SEUS CONHECIMENTOS
36LIVRO 1 - DAS CAUSAS PRIMRIAS
36CAPTULO I - DE DEUS
36(QUESTES 1 A 3) - DEUS E O INFINITO
36(QUESTES 4 A 9) - PROVAS DA EXISTNCIA DE DEUS
36(QUESTES 10 A 13) - ATRIBUTOS DA DIVINDADE
36(QUESTES 14 A 16) - PANTESMO
36CAPTULO II - DOS ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO
36(QUESTES 17 A 20) - CONHECIMENTO DO PRINCPIO DAS COISAS
37(QUESTES 21 A 27) - ESPRITO E MATRIA
37(QUESTES 28 A 34) - PROPRIEDADES DA MATRIA
37(QUESTES 35 A 36) - ESPAO UNIVERSAL
37CAPTULO III - DA CRIAO
37(QUESTES 37 A 42) - FORMAO DOS MUNDOS
37(QUESTES 43 A 49) - FORMAO DOS SERES VIVOS
38(QUESTES 50 A 51) - POVOAMENTO DA TERRA. ADO
38(QUESTES 52 A 58) - DIVERSIDADE DAS RAAS HUMANAS
38(QUESTO 59) - CONSIDERAES E CONCORDNCIAS BBLICAS SOBRE A CRIAO
38CAPTULO IV - DO PRINCPIO VITAL
38(QUESTES 60 A 67) - SERES ORGNICOS E INORGNICOS
38(QUESTES 68 A 70) - A VIDA E A MORTE
39(QUESTES 71 A 75) - INTELIGNCIA E INSTINTO
40LIVRO 2 - DO MUNDO ESPRITA OU DOS ESPRITOS
40CAPTULO I - DOS ESPRITOS
40(QUESTES 76 A 83) - ORIGEM E NATUREZA DOS ESPRITOS
40(QUESTES 84 A 87) - MUNDO NORMAL PRIMITIVO
40(QUESTES 88 A 92) - FORMA E UBIQIDADE DOS ESPRITOS
40(QUESTES 93 A 95) - PERISPRITO
40(QUESTES 96 A 99) - DIFERENTES ORDENS DE ESPRITOS
41(QUESTES 100 A 113) - ESCALA ESPRITA
41(QUESTES 114 A 127) - PROGRESSO DOS ESPRITOS
42(QUESTES 128 A 131) - ANJOS E DEMNIOS
42CAPTULO II - DA ENCARNAO DOS ESPRITOS
42(QUESTES 132 A 133) - OBJETIVO DA ENCARNAO
42(QUESTES 134 A 146) - A ALMA
43(QUESTES 147 A 148) - MATERIALISMO
43CAPTULO III - DA VOLTA DO ESPRITO VIDA ESPIRITUAL
43(QUESTES 149 A 153) - A ALMA APS A MORTE
43(QUESTES 154 A 162) - SEPARAO DA ALMA E DO CORPO
44(QUESTES 163 A 165) - PERTURBAO ESPIRITUAL
44CAPTULO IV - DA PLURALIDADE DAS EXISTNCIAS
44(QUESTES 166 A 170) - A REENCARNAO
44(QUESTO 171) - JUSTIA DA REENCARNAO
44(QUESTES 172 A 188) - ENCARNAO NOS DIFERENTES MUNDOS
45(QUESTES 189 A 196) - TRANSMIGRAES PROGRESSIVAS
46(QUESTES 197 A 199) - SORTE DAS CRIANAS DEPOIS DA MORTE
46(QUESTES 200 A 202) - SEXO NOS ESPRITOS
46(QUESTES 203 A 206) - PARENTESCO, FILIAO
46(QUESTES 207 A 217) - PARECENAS FSICAS E MORAIS
47(QUESTES 218 A 221) - IDIAS INATAS
47CAPTULO V - CONSIDERAES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTNCIAS
47(QUESTO 222) - O DOGMA DA REENCARNAO
47CAPTULO VI - DA VIDA ESPRITA
47(QUESTES 223 A 233) - ESPRITOS ERRANTES
47(QUESTES 234 A 236) - MUNDOS TRANSITRIOS
48(QUESTES 237 A 256) - PERCEPES, SENSAES E SOFRIMENTOS DOS ESPRITOS
49(QUESTO 257) - ENSAIO TERICO DA SENSAO NOS ESPRITOS
49(QUESTES 258 A 273) - ESCOLHA DAS PROVAS
49(QUESTES 274 A 290) - AS RELAES NO ALM TMULO
50(QUESTES 291 A 303) - RELAES DE SIMPATIA E DE ANTIPATIA ENTRE OS ESPRITOS. METADES ETERNAS
51(QUESTES 304 A 319) - RECORDAO DA EXISTNCIA CORPREA
51(QUESTES 320 A 329) - COMEMORAO DOS MORTOS. FUNERAIS
52CAPTULO VII - RETORNO VIDA CORPORAL
52(QUESTES 330 A 343) - DA VOLTA DO ESPRITO VIDA CORPORAL
52(QUESTES 344 A 360) - UNIO DA ALMA E DO CORPO
53(QUESTES 361 A 366) - FACULDADES MORAIS E INTELECTUAIS DO HOMEM
54(QUESTES 367 A 370) - INFLUNCIA DO ORGANISMO
54(QUESTES 371 A 378) - IDIOTISMO, LOUCURA
54(QUESTES 379 A 385) - A INFNCIA
55(QUESTES 386 A 391) - SIMPATIA E ANTIPATIA TERRENAS
55(QUESTES 392 A 399) - ESQUECIMENTO DO PASSADO
55CAPTULO VIII - DA EMANCIPAO DA ALMA
55(QUESTES 400 A 412) - O SONO E OS SONHOS
56(QUESTES 413 A 418) - VISITAS ESPRITAS ENTRE PESSOAS VIVAS
56(QUESTES 419 A 421) - TRANSMISSO OCULTA DO PENSAMENTO
56(QUESTES 422 A 424) - LETARGIA, CATALEPSIA, MORTES APARENTES
56(QUESTES 425 A 438) - SONAMBULISMO
57(QUESTES 439 A 446) - XTASE
57(QUESTES 447 A 454) - DUPLA VISTA
58(QUESTO 455) - RESUMO TERICO DO SONAMBULISMO, DO XTASE E DA DUPLA VISTA
58CAPTULO IX - DA INTERVENO DOS ESPRITOS NO MUNDO CORPORAL
58(QUESTES 456 A 458) - FACULDADE, QUE TM OS ESPRITOS, DE PENETRAR OS NOSSOS PENSAMENTOS
58(QUESTES 459 A 472) - INFLUNCIA OCULTA DOS ESPRITOS EM NOSSOS PENSAMENTOS E ATOS
58(QUESTES 473 A 480) - POSSESSOS
59(QUESTES 481 A 483) - CONVULSIONARIOS
59(QUESTES 484 A 488) - AFEIO QUE OS ESPRITOS VOTAM A CERTAS PESSOAS
59(QUESTES 489 A 521) - ANJOS DE GUARDA. ESPRITOS PROTETORES, FAMILIARES OU SIMPTICOS
61(QUESTES 522 A 524) - PRESSENTIMENTOS
61(QUESTES 525 A 535) - INFLUNCIA DOS ESPRITOS NOS ACONTECIMENTOS DA VIDA
61(QUESTES 536 A 540) - AO DOS ESPRITOS NOS FENMENOS DA NATUREZA
62(QUESTES 541 A 548) - OS ESPRITOS DURANTE OS COMBATES
62(QUESTES 549 A 550) - PACTOS
62(QUESTES 551 A 556) - PODER OCULTO. TALISMS. FEITICEIROS
62(QUESTO 557) - BNOS E MALDIES
63CAPTULO X - DAS OCUPAES E MISSES DOS ESPRITOS
63(QUESTES 558 A 584) - DAS OCUPAES E MISSES DOS ESPRITOS
64CAPTULO XI - DOS TRS REINOS
64(QUESTES 585 A 591) - OS MINERAIS E AS PLANTAS
64(QUESTES 592 A 610) - OS ANIMAIS E O HOMEM
65(QUESTES 611 A 613) - METEMPSICOSE
66LIVRO 3 - DAS LEIS MORAIS
66CAPTULO I - DA LEI DIVINA OU NATURAL
66(QUESTES 614 A 618) - CARACTERES DA LEI NATURAL
66(QUESTES 619 A 628) - CONHECIMENTO DA LEI NATURAL
66(QUESTES 629 A 646) - O BEM E O MAL
67(QUESTES 647 A 648) - DIVISO DA LEI NATURAL
67CAPTULO II - DA LEI DE ADORAO
67(QUESTES 649 A 652) - OBJETIVO DA ADORAO
67(QUESTES 653 A 656) - ADORAO EXTERIOR
67(QUESTO 657) - VIDA CONTEMPLATIVA
67(QUESTES 658 A 666) - A PRECE
68(QUESTES 667 A 668) - POLITESMO
68(QUESTES 669 A 673) - SACRIFCIOS
68CAPTULO III - DA LEI DO TRABALHO
69(QUESTES 674 A 681) - NECESSIDADE DO TRABALHO
69(QUESTES 682 A 685) - LIMITE DO TRABALHO. REPOUSO
69CAPTULO IV - DA LEI DE REPRODUO
69(QUESTES 686 A 687) - POPULAO DO GLOBO
69(QUESTES 688 A 692) - SUCESSO E APERFEIOAMENTO DAS RAAS
69(QUESTES 693 A 694) - OBSTCULOS REPRODUO
70(QUESTES 695 A 699) - CASAMENTO E CELIBATO
70(QUESTES 700 A 701) - POLIGAMIA
70CAPTULO V - DA LEI DE CONSERVAO
70(QUESTES 702 A 703) - INSTINTO DE CONSERVAO
70(QUESTES 704 A 710) - MEIOS DE CONSERVAO
70(QUESTES 711 A 714) - GOZO DOS BENS TERRENOS
71(QUESTES 715 A 717) - NECESSRIO E SUPRFLUO
71(QUESTES 718 A 727) - PRIVAES VOLUNTRIAS. MORTIFICAES
71CAPTULO VI - DA LEI DE DESTRUIO
71(QUESTES 728 A 736) - DESTRUIO NECESSRIA E DESTRUIO ABUSIVA
72(QUESTES 737 A 741) - FLAGELOS DESTRUIDORES
72(QUESTES 742 A 745) - GUERRAS
72(QUESTES 746 A 751) - ASSASSNIO
73(QUESTES 752 A 756) - CRUELDADE
73(QUESTES 757 A 759) - DUELO
73(QUESTES 760 A 765) - PENA DE MORTE
73CAPTULO VII - DA LEI DE SOCIEDADE
73(QUESTES 766 A 768) - NECESSIDADE DA VIDA SOCIAL
74(QUESTES 769 A 772) - VIDA DE INSULAMENTO. VOTO DE SILNCIO
74(QUESTES 773 A 775) - LAOS DE FAMLIA
74CAPTULO VIII - DA LEI DO PROGRESSO
74(QUESTES 776 A 778) - ESTADO DE NATUREZA
74(QUESTES 779 A 785) - MARCHA DO PROGRESSO
74(QUESTES 786 A 789) - POVOS DEGENERADOS
75(QUESTES 790 A 793) - CIVILIZAO
75(QUESTES 794 A 797) - PROGRESSO DA LEGISLAO HUMANA
75(QUESTES 798 A 802) - INFLUNCIA DO ESPIRITISMO NO PROGRESSO
75CAPTULO IX - DA LEI DE IGUALDADE
75(QUESTO 803) - IGUALDADE NATURAL
75(QUESTES 804 A 805) - DESIGUALDADE DAS APTIDES
76(QUESTES 806 A 807) - DESIGUALDADES SOCIAIS
76(QUESTES 808 A 813) - DESIGUALDADES DAS RIQUEZAS
76(QUESTES 814 A 816) - AS PROVAS DE RIQUEZAS E DE MISRIA
76(QUESTES 817 A 822) - IGUALDADE DOS DIREITOS DO HOMEM E DA MULHER
77(QUESTES 823 A 824) - IGUALDADE PERANTE O TMULO
77CAPTULO X - DA LEI DE LIBERDADE
77(QUESTES 825 A 828) - LIBERDADE NATURAL
77(QUESTES 829 A 832) - ESCRAVIDO
77(QUESTES 833 A 834) - LIBERDADE DE PENSAR
78(QUESTES 835 A 842) - LIBERDADE DE CONSCINCIA
78(QUESTES 843 A 850) LIVRE ARBTRIO
78(QUESTES 851 A 867) - FATALIDADE
79(QUESTES 868 A 871) - CONHECIMENTO DO FUTURO
79(QUESTO 872) - RESUMO TERICO DO MVEL DAS AES HUMANAS
80CAPTULO XI - DA LEI DE JUSTIA, DE AMOR E DE CARIDADE
80(QUESTES 873 A 879) - JUSTIA E DIREITOS NATURAIS
80(QUESTES 880 A 885) - DIREITO DE PROPRIEDADE. ROUBO
80(QUESTES 886 A 889) - CARIDADE E AMOR AO PRXIMO
80(QUESTES 890 A 892) - AMOR MATERNO E FILIAL
81CAPTULO XII - DA PERFEIO MORAL
81(QUESTES 893 A 906) - AS VIRTUDE E OS VCIOS
81(QUESTES 907 A 912) - PAIXES
82(QUESTES 913 A 917) - O EGOSMO
82(QUESTO 918) - CARACTERES DO HOMEM DE BEM
82(QUESTO 919) - CONHECIMENTO DE SI MESMO
83LIVRO 4 - DAS ESPERANAS E CONSOLAES
83CAPTULO I - DAS PENAS E GOZOS TERRESTRES
83(QUESTES 920 A 933) - FELICIDADE E INFELICIDADE RELATIVAS
83(QUESTES 934 A 936) - PERDAS DOS ENTES QUERIDOS
83(QUESTES 937 A 938) - DECEPES. INGRATIDO. AFEIES DESTRUDAS
83(QUESTES 939 A 940) - UNIES ANTIPTICAS
84(QUESTES 941 A 942) - TEMOR DA MORTE
84(QUESTES 943 A 957) - DESGOSTO DA VIDA. SUICDIO
84CAPTULO II - DAS PENAS E GOZOS FUTUROS
85(QUESTES 958 A 959) - O NADA. VIDA FUTURA
85(QUESTES 960 A 962) - INTUIO DAS PENAS E GOZOS FUTUROS
85(QUESTES 963 A 964) - INTERVENO DE DEUS NAS PENAS E RECOMPENSAS
85(QUESTES 965 A 982) - NATUREZA DAS PENAS E GOZOS FUTUROS
86(QUESTES 983 A 989) - PENAS TEMPORAIS
86(QUESTES 990 A 1002) - EXPIAO E ARREPENDIMENTO
87(QUESTES 1003 A 1009) - DURAO DAS PENAS FUTURAS
87(QUESTES 1010 A 1010A) - RESSURREIO DA CARNE
87(QUESTES 1011 A 1019) - PARASO, INFERNO E PURGATRIO
87CONCLUSO
87I A NEGAO DA DOUTRINA ESPRITA
88II O MARAVILHOSO E O SOBRENATURAL
88III A IMORTALIDADE
88IV A FRATERNIDADE
88V A FINALIDADE DO ESPIRITISMO
88VI A FORA DA DOUTRINA ESPIRITA
89VII OS PRINCIPAIS ASPECTOS
89VIII MORAL NOVA
89IX DIVERGNCIAS DOUTRINARIAS
INDICE POR ASSUNTO
ASSUNTOQUESTO/CAPTULOPAGINA
A ALMAQUESTES 134 A 14642
A ALMA APS A MORTEQUESTES 149 A 15343
A CAPA16
A CIENCIA E A CIENCIA ESPRITAINTRODUO - VII31
A CONCLUSO27
A DOUTRINA ESPRITAINTRODUO - VI31
A ESTRUTURA DIDTICA GERAL23
A FINALIDADE DO ESPIRITISMOCONCLUSO - V88
A FORA DA DOUTRINA ESPIRITACONCLUSO - VI88
A FRATERNIDADECONCLUSO - IV88
A IDENTIDADE DOS ESPRITOSINTRODUO - XII32
A IMORTALIDADECONCLUSO - III88
A INFNCIAQUESTES 379 A 38554
A INTRODUO23
A LINGUAGEM DOS ESPRITOSINTRODUO - XIII32
A MEDIUNIDADEINTRODUO - V30
A NEGAO DA DOUTRINA ESPRITACONCLUSO - I87
A ORTOGRAFIA DOS ESPRITOSINTRODUO - XIV33
A PRECEQUESTES 658 A 66667
A REENCARNAOQUESTES 166 A 17044
A VIDA E A MORTEQUESTES 68 A 7038
AO DOS ESPRITOS NOS FENMENOS DA NATUREZAQUESTES 536 A 54061
ADORAO EXTERIORQUESTES 653 A 65667
AFEIO QUE OS ESPRITOS VOTAM A CERTAS PESSOASQUESTES 484 A 48859
ALLAN KARDEC SE EQUIVOCOU ALGUMA VEZ?21
AMOR MATERNO E FILIALQUESTES 890 A 89280
ANJOS DE GUARDA. ESPRITOS PROTETORES, FAMILIARES OU SIMPTICOSQUESTES 489 A 52159
ANJOS E DEMNIOSQUESTES 128 A 13142
AS EDIES19
AS PROVAS DE RIQUEZAS E DE MISRIAQUESTES 814 A 81676
AS RELAES NO ALM TMULOQUESTES 274 A 29049
AS VIRTUDE E OS VCIOSQUESTES 893 A 90681
ASSASSNIOQUESTES 746 A 75172
ATRIBUTOS DA DIVINDADEQUESTES 10 A 1336
BNOS E MALDIESQUESTO 55762
CARACTERES DA LEI NATURALQUESTES 614 A 61866
CARACTERES DO HOMEM DE BEMQUESTO 91882
CARIDADE E AMOR AO PRXIMOQUESTES 886 A 88980
CASAMENTO E CELIBATOQUESTES 695 A 69970
CIVILIZAOQUESTES 790 A 79375
COMEMORAO DOS MORTOS. FUNERAISQUESTES 320 A 32951
CONCLUSO87
CONHECIMENTO DA LEI NATURALQUESTES 619 A 62866
CONHECIMENTO DE SI MESMOQUESTO 91982
CONHECIMENTO DO FUTUROQUESTES 868 A 87179
CONHECIMENTO DO PRINCPIO DAS COISASQUESTES 17 A 2036
CONSIDERAES E CONCORDNCIAS BBLICAS SOBRE A CRIAOQUESTO 5938
CONSIDERAES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTNCIASCAPTULO V47
CONVULSIONARIOSQUESTES 481 A 48359
CRUELDADEQUESTES 752 A 75673
DA CRIAOCAPTULO III37
DA EMANCIPAO DA ALMACAPTULO VIII55
DA ENCARNAO DOS ESPRITOSCAPTULO II42
DA INTERVENO DOS ESPRITOS NO MUNDO CORPORALCAPTULO IX58
DA LEI DE ADORAOCAPTULO II67
DA LEI DE CONSERVAOCAPTULO V70
DA LEI DE DESTRUIOCAPTULO VI71
DA LEI DE IGUALDADECAPTULO IX75
DA LEI DE JUSTIA, DE AMOR E DE CARIDADECAPTULO XI80
DA LEI DE LIBERDADECAPTULO X77
DA LEI DE REPRODUOCAPTULO IV69
DA LEI DE SOCIEDADECAPTULO VII73
DA LEI DIVINA OU NATURALCAPTULO I66
DA LEI DO PROGRESSOCAPTULO VIII74
DA LEI DO TRABALHOCAPTULO III68
DA PERFEIO MORALCAPTULO XII81
DA PLURALIDADE DAS EXISTNCIASCAPTULO IV44
DA VIDA ESPRITACAPTULO VI47
DA VOLTA DO ESPRITO VIDA CORPORALQUESTES 330 A 34352
DA VOLTA DO ESPRITO VIDA ESPIRITUALCAPTULO III43
DAS CAUSAS PRIMRIASA PARTE PRIMEIRA25
DAS CAUSAS PRIMRIASLIVRO 136
DAS ESPERANAS E CONSOLAESA PARTE QUARTA26
DAS ESPERANAS E CONSOLAESLIVRO 483
DAS LEIS MORAISA PARTE TERCEIRA26
DAS LEIS MORAISLIVRO 366
DAS OCUPAES E MISSES DOS ESPRITOSCAPTULO X63
DAS OCUPAES E MISSES DOS ESPRITOSQUESTES 558 A 58463
DAS PENAS E GOZOS FUTUROSCAPTULO II84
DAS PENAS E GOZOS TERRESTRESCAPTULO I83
DE DEUSCAPTULO I36
DECEPES. INGRATIDO. AFEIES DESTRUDASQUESTES 937 A 93883
DCIMA TERCEIRA EDIO (ATUAL)20
DEFINIO DE ALMAINTRODUO - II30
DESGOSTO DA VIDA. SUICDIOQUESTES 943 A 95784
DESIGUALDADE DAS APTIDESQUESTES 804 A 80575
DESIGUALDADES DAS RIQUEZASQUESTES 808 A 81376
DESIGUALDADES SOCIAISQUESTES 806 A 80776
DESTRUIO NECESSRIA E DESTRUIO ABUSIVAQUESTES 728 A 73671
DEUS E O INFINITOQUESTES 1 A 336
DIFERENTES ORDENS DE ESPRITOSQUESTES 96 A 9940
DIREITO DE PROPRIEDADE. ROUBOQUESTES 880 A 88580
DIVERGNCIAS DOUTRINARIASCONCLUSO - IX89
DIVERSIDADE DAS RAAS HUMANASQUESTES 52 A 5838
DIVISO DA LEI NATURALQUESTES 647 A 64867
DO MUNDO ESPRITA OU DOS ESPRITOSLIVRO 240
DO MUNDO ESPRITA OU MUNDO DOS ESPRITOSA PARTE SEGUNDA25
DO PRINCPIO VITALCAPTULO IV38
DOS ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSOCAPTULO II36
DOS ESPRITOSCAPTULO I40
DOS TRS REINOSCAPTULO XI64
DUELOQUESTES 757 A 75973
DUPLA VISTAQUESTES 447 A 45457
DURAO DAS PENAS FUTURASQUESTES 1003 A 100987
E SE O ESPIRITISMO ESTIVER AINDA EQUIVOCADO EM ALGUM PONTO?22
ENCARNAO NOS DIFERENTES MUNDOSQUESTES 172 A 18844
ENSAIO TERICO DA SENSAO NOS ESPRITOSQUESTO 25749
ESCALA ESPRITAQUESTES 100 A 11341
ESCOLHA DAS PROVASQUESTES 258 A 27349
ESCRAVIDOQUESTES 829 A 83277
ESPAO UNIVERSALQUESTES 35 A 3637
ESPIRITISMO E ANIMISMOINTRODUO - XVI33
ESPRITO E MATRIAQUESTES 21 A 2737
ESPRITOS ERRANTESQUESTES 223 A 23347
ESPRITOS FAMOSOSINTRODUO - XI32
ESQUECIMENTO DO PASSADOQUESTES 392 A 39955
ESTADO DE NATUREZAQUESTES 776 A 77874
EXPIAO E ARREPENDIMENTOQUESTES 990 A 100286
XTASEQUESTES 439 A 44657
FACULDADE, QUE TM OS ESPRITOS, DE PENETRAR OS NOSSOS PENSAMENTOSQUESTES 456 A 45858
FACULDADES MORAIS E INTELECTUAIS DO HOMEMQUESTES 361 A 36653
FATALIDADEQUESTES 851 A 86778
FELICIDADE E INFELICIDADE RELATIVASQUESTES 920 A 93383
FLAGELOS DESTRUIDORESQUESTES 737 A 74172
FORMA E UBIQIDADE DOS ESPRITOSQUESTES 88 A 9240
FORMAO DOS MUNDOSQUESTES 37 A 4237
FORMAO DOS SERES VIVOSQUESTES 43 A 4937
GOZO DOS BENS TERRENOSQUESTES 711 A 71470
GUERRASQUESTES 742 A 74572
IDIAS INATASQUESTES 218 A 22147
IDIOTISMO, LOUCURAQUESTES 371 A 37854
IGUALDADE DOS DIREITOS DO HOMEM E DA MULHERQUESTES 817 A 82276
IGUALDADE NATURALQUESTO 80375
IGUALDADE PERANTE O TMULOQUESTES 823 A 82477
INFLUNCIA DO ESPIRITISMO NO PROGRESSOQUESTES 798 A 80275
INFLUNCIA DO ORGANISMOQUESTES 367 A 37054
INFLUNCIA DOS ESPRITOS NOS ACONTECIMENTOS DA VIDAQUESTES 525 A 53561
INFLUNCIA OCULTA DOS ESPRITOS EM NOSSOS PENSAMENTOS E ATOSQUESTES 459 A 47258
INSTINTO DE CONSERVAOQUESTES 702 A 70370
INTELIGNCIA E INSTINTOQUESTES 71 A 7539
INTERVENO DE DEUS NAS PENAS E RECOMPENSASQUESTES 963 A 96485
INTRODUO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPRITA30
INTUIO DAS PENAS E GOZOS FUTUROSQUESTES 960 A 96285
JUSTIA DA REENCARNAOQUESTO 17144
JUSTIA E DIREITOS NATURAISQUESTES 873 A 87980
LAOS DE FAMLIAQUESTES 773 A 77574
LETARGIA, CATALEPSIA, MORTES APARENTESQUESTES 422 A 42456
LIBERDADE DE CONSCINCIAQUESTES 835 A 84278
LIBERDADE DE PENSARQUESTES 833 A 83477
LIBERDADE NATURALQUESTES 825 A 82877
LIMITE DO TRABALHO. REPOUSOQUESTES 682 A 68569
LIVRE ARBTRIOQUESTES 843 A 85078
MARCHA DO PROGRESSOQUESTES 779 A 78574
MATERIALISMOQUESTES 147 A 14843
MEIOS DE CONSERVAOQUESTES 704 A 71070
MESAS GIRANTESINTRODUO - III30
METEMPSICOSEQUESTES 611 A 61365
MTODO PARA EVITAR EQUVOCOS?21
MORAL NOVACONCLUSO - VIII89
MUNDO NORMAL PRIMITIVOQUESTES 84 A 8740
MUNDOS TRANSITRIOSQUESTES 234 A 23647
NATUREZA DAS PENAS E GOZOS FUTUROSQUESTES 965 A 98285
NECESSRIO E SUPRFLUOQUESTES 715 A 71771
NECESSIDADE DA VIDA SOCIALQUESTES 766 A 76873
NECESSIDADE DO ESTUDOINTRODUO - XVII33
NECESSIDADE DO TRABALHOQUESTES 674 A 68169
NOVAS PALAVRASINTRODUO - I30
O BEM E O MALQUESTES 629 A 64666
O CARTER DOS ESPRITOSINTRODUO - X32
O DOGMA DA REENCARNAOQUESTO 22247
O EGOSMOQUESTES 913 A 91782
O ESPIRITISMO LEVA A LOUCURAINTRODUO - XV33
O ESTUDO DO ESPIRITISMOINTRODUO - VIII31
O LIVRO DOS ESPRITOS E O PENTATEUCO KARDEQUIANO (*)2
O LIVRO DOS ESPRITOS, SUA CAPA E SUAS EDIES16
O MARAVILHOSO E O SOBRENATURALCONCLUSO - II88
O NADA. VIDA FUTURAQUESTES 958 A 95985
O QUE CONTM O LIVRO DOS ESPRITOS28
O SONO E OS SONHOSQUESTES 400 A 41255
OBJETIVO DA ADORAOQUESTES 649 A 65267
OBJETIVO DA ENCARNAOQUESTES 132 A 13342
OBSTCULOS REPRODUOQUESTES 693 A 69469
ORIGEM E NATUREZA DOS ESPRITOSQUESTES 76 A 8340
OS ANIMAIS E O HOMEMQUESTES 592 A 61064
OS ESPRITOS DURANTE OS COMBATESQUESTES 541 A 54862
OS MINERAIS E AS PLANTASQUESTES 585 A 59164
OS OPOSITORES DO ESPIRITISMOINTRODUO - IX31
OS PRINCIPAIS ASPECTOSCONCLUSO - VII89
OS PROLEGMENOS24
PACTOSQUESTES 549 A 55062
PAIXESQUESTES 907 A 91281
PANTESMOQUESTES 14 A 1636
PARASO, INFERNO E PURGATRIOQUESTES 1011 A 101987
PARECENAS FSICAS E MORAISQUESTES 207 A 21746
PARENTESCO, FILIAOQUESTES 203 A 20646
PARTICIPAO DE KARDEC EM O LIVRO DOS ESPRITOS23
PENA DE MORTEQUESTES 760 A 76573
PENAS TEMPORAISQUESTES 983 A 98986
PERCEPES, SENSAES E SOFRIMENTOS DOS ESPRITOSQUESTES 237 A 25648
PERDAS DOS ENTES QUERIDOSQUESTES 934 A 93683
PERISPRITOQUESTES 93 A 9540
PERTURBAO ESPIRITUALQUESTES 163 A 16544
PODER OCULTO. TALISMS. FEITICEIROSQUESTES 551 A 55662
POLIGAMIAQUESTES 700 A 70170
POLITESMOQUESTES 667 A 66868
POPULAO DO GLOBOQUESTES 686 A 68769
POSSESSOSQUESTES 473 A 48058
POVOAMENTO DA TERRA. ADOQUESTES 50 A 5138
POVOS DEGENERADOSQUESTES 786 A 78974
PRESSENTIMENTOSQUESTES 522 A 52461
PRIMEIRA EDIO (ORIGINAL)19
PRIVAES VOLUNTRIAS. MORTIFICAESQUESTES 718 A 72771
PROGRESSO DOS ESPRITOSQUESTES 114 A 12741
PROGRESSO DA LEGISLAO HUMANAQUESTES 794 A 79775
PROLEGOMENOS34
PROPRIEDADES DA MATRIAQUESTES 28 A 3437
PROVAS DA EXISTNCIA DE DEUSQUESTES 4 A 936
QUINTA EDIO (ERRATA)20
RECORDAO DA EXISTNCIA CORPREAQUESTES 304 A 31951
RELAES DE SIMPATIA E DE ANTIPATIA ENTRE OS ESPRITOS. METADES ETERNASQUESTES 291 A 30350
RESSURREIO DA CARNEQUESTES 1010 A 1010A87
RESUMO TERICO DO MVEL DAS AES HUMANASQUESTO 87279
RESUMO TERICO DO SONAMBULISMO, DO XTASE E DA DUPLA VISTAQUESTO 45558
RETORNO VIDA CORPORALCAPTULO VII52
SACRIFCIOSQUESTES 669 A 67368
SEGUNDA EDIO (DEFINITIVA)19
SEPARAO DA ALMA E DO CORPOQUESTES 154 A 16243
SERES ORGNICOS E INORGNICOSQUESTES 60 A 6738
SEXO NOS ESPRITOSQUESTES 200 A 20246
SIMPATIA E ANTIPATIA TERRENASQUESTES 386 A 39155
SONAMBULISMOQUESTES 425 A 43856
SORTE DAS CRIANAS DEPOIS DA MORTEQUESTES 197 A 19946
SUCESSO E APERFEIOAMENTO DAS RAASQUESTES 688 A 69269
SURGEM OS MDIUNSINTRODUO - IV30
TEMOR DA MORTEQUESTES 941 A 94284
TESTE SEUS CONHECIMENTOS35
TRANSMIGRAES PROGRESSIVASQUESTES 189 A 19645
TRANSMISSO OCULTA DO PENSAMENTOQUESTES 419 A 42156
UNIO DA ALMA E DO CORPOQUESTES 344 A 36052
UNIES ANTIPTICASQUESTES 939 A 94083
VIDA CONTEMPLATIVAQUESTO 65767
VIDA DE INSULAMENTO. VOTO DE SILNCIOQUESTES 769 A 77274
VISITAS ESPRITAS ENTRE PESSOAS VIVASQUESTES 413 A 41856
O LIVRO DOS ESPRITOS, SUA CAPA E SUAS EDIES
(...) esta foi a obra de minha vida; a ela dei todo o meu tempo, sacrifiquei meu repouso, minha sade, porque o futuro estava escrito diante de mim com caracteres irrecusveis. (Allan Kardec em RE: jun/1865)
A CAPA
QUANTA INFORMAO PODE CONTER UMA SIMPLES CAPA?
1 - PHILOSOPHIE SPIRITUALISTE(...) O Livro dos Espritos (...), como generalidade, prende-se doutrina espiritualista, uma de cujas fases apresenta. Essa a razo por que traz no cabealho do seu ttulo as palavras: Filosofia espiritualista. (Allan Kardec em LE: Introduo I)
2 CONTENANT
LES PRINCIPES DE LA DOCTRINE SPIRITEComo especialidade, o Livro dos Espritos contm a doutrina esprita. (Allan Kardec em LE: Introduo I)
3 - SUR L'lMMORTALITE DE L'AME, LA NATURE DES ESPRITS
ET LEURS RAPPORTS AVEC LES HOMMES,
LES LOIS MORALES, LA VIE PRESENTE, LA VIE FUTURE
ET L'AVENIR DE L'HUMANITEIndica os objetos de estudo da Doutrina Esprita:
Imortalidade da alma
( Parte segunda Natureza dos Espritos
( Parte segunda (...) suas relaes com os homens ( Parte segunda Leis Morais
( Parte terceira A vida presente
( Parte quarta A vida futura
( Parte quarta O porvir da humanidade
( Parte quarta e concluso4 - Selon l'enseignement donn par les Esprits suprieursOcupa-te com zelo e perseverana do trabalho que empreendeste com o nosso concurso, pois esse trabalho nosso. (So Joo Evangelista, Santo Agostinho, So Vicente de Paulo, So Lus, O Esprito de Verdade, Scrates, Plato, Fnelon, Franklin, Swedenborg, Etc., Etc. em LE: Prolegmenos)
Este livro (...) foi escrito por ordem e mediante ditado de Espritos superiores (...). Nada contm que no seja a expresso do pensamento deles e que no tenha sido por eles examinado. (Allan Kardec em LE: Prolegmenos)
5 - l'aide de dioers mdiumsUma s garantia sria existe para o ensino dos Espritos: a concordncia que haja entre as revelaes que eles faam espontaneamente, servindo-se de grande nmero de mdiuns estranhos uns aos outros e em vrios lugares. (Allan Kardec em ESE: Introduo II)
6 RECUEILLIS ET MIS EN ORDRE
PAR ALLAN KARDECS a ordem e a distribuio metdica das matrias, assim como as notas e a forma de algumas partes da redao constituem obra daquele que recebeu a misso de os publicar. (Allan Kardec em LE: Prolegmenos)
Codificador ( aquele que codifica
Codificar ( reunir em cdigo; coligir; compilar
Co-autor ( aquele que colabora com outrem em qualquer obra AS EDIES
PRIMEIRA EDIO (ORIGINAL)
Lanada em 18/04/1857 em Paris Contendo 501 questes divididas em 3 partes: Doutrina Esprita, Leis Morais e Esperanas e Consolaes As pginas so divididas em 2 colunas a primeira contendo as respostas dos Espritos e a segunda contendo texto corrido relacionado a elas
Contm um ndice remissivo (table alphabtique), que foi suprimido depois
Contm um captulo chamado Manifestaes espritas na primeira parte que foi suprimido na 2 edio e base para O Livro dos Mdiuns (1861) Possui um Eplogo contendo 3 pargrafos anunciando a publicao de um suplemento, contendo novos ensinos, a ser publicado sob encomenda - esse suplemento foi incorporado na segunda edio de 1860
Possui uma nota de Allan Kardec aos prolegmenos que foi retirada aps a 10 edio (1863)
Escrita quase que inteiramente por meio das Srtas. Baudin
SEGUNDA EDIO (DEFINITIVA)
Lanada em 16/03/1860 em Paris Inteiramente refundida e consideravelmente aumentada (Allan Kardec em pgina de rosto)
Contendo 1018 questes divididas em 4 partes (as atuais) Capa passa a conter o ttulo Filosofia espiritualista
Passa a conter a introduo ao estudo da Doutrina Esprita
Possui um prefcio de Allan Kardec 2 edio que foi posteriormente retirado, em que ele explica o porqu e a organizao da nova edio
A organizao passa a ser em forma de notas e no mais em duas colunas, o que tornaria a impresso invivel Recrudesce o controle dos ensinos dos Espritos a nova edio submetida anlise de diversos outros Espritos
QUINTA EDIO (ERRATA)
Lanada em 1861 em Paris Contm uma errata de uma pgina que acrescenta e corrige informaes e insere referncias cruzadas A errata foi, nas edies seguintes, implementada s no item 586 (que continha um erro doutrinrio):
As informaes acrescentadas so interessantssimas, embora no constem das novas edies:
A no impresso das erratas todas pode ter tido uma motivao de viabilidade econmica (custo de repaginao altssimo)
DCIMA TERCEIRA EDIO (ATUAL)
Lanado em 1865 em Paris Faz pequenas modificaes de forma e algumas modificaes de contedo
Todas as modificaes foram incorporadas s edies posteriores e s tradues para o portugus
Principais modificaes de contedo:
Com relao aos argumentos da reencarnao, acrescentando:
Com relao origem do Esprito, fazendo uma ponderao absolutamente honesta e doutrinariamente fundamental:
REFLEXES
ALLAN KARDEC SE EQUIVOCOU ALGUMA VEZ?
... entre outras, sempre relatadas e retificadasQUE MTODO UTILIZOU PARA EVITAR EQUVOCOS?
Razo / bom senso
Comparao com o j estabelecido
Controle Universal dos Ensinos dos Espritos
Publicao na Revista Esprita para anlise geral
Mais de 1000 centros espritas em todo o mundo
E SE O ESPIRITISMO ESTIVER AINDA EQUIVOCADO EM ALGUM PONTO?
Para propor qualquer viso diferente preciso antes, conhecer o Espiritismo!Bem-vindos aos estudo sistemtico de O Livro dos Espritos!A ESTRUTURA DIDTICA GERAL
ALLAN KARDEC
Professor altamente conceituado (emrito) na Europa
Discpulo de Johann Pestalozzi, considerado por muitos o pai da pedagogia moderna Levou s suas obras uma estrutura didtica prpria QUAL FOI A PARTICIPAO DE KARDEC EM O LIVRO DOS ESPRITOS?
QUE ORDEM, QUE DISTRIBUIO ESSA?
A INTRODUO
No uma introduo ao livro, mas uma introduo ao estudo da Doutrina Esprita Objetivo:
Apresentar refutaes s explicaes no espritas para os fenmenos medinicos da Europa do sculo XIX
Construo pedaggica:
Importncia de nomenclatura adequada para fenmenos novos (I) ( definir termos para evitar ou minimizar a anfibologia Definio de alma (II) ( evitar confuses sobre a causa dos fenmenos e base da argumentao esprita Anlise dos fenmenos (III a V) ( identificao dos fatos que deram origem aos diversos sistemas analisados fonte das controvrsias entre as explicaes Explicao esprita (VI) ( oferece resumo da Doutrina Esprita para servir de base de comparao com os demais sistemas. Limites da Cincia e cincia esprita (VII e VIII) ( mostra que, a Cincia no possui ferramentas para analisar os fatos espritas e mostra a necessidade de cincia nova Sistema do charlatanismo fraude (IX) ( analisa o sistema que contesta a veracidade dos fenmenos e a boa f dos mdiuns Sistema que contesta a linguagem e a identidade dos Espritos (X a XIV) ( analisa as refutaes quanto identidade dos Espritos, caligrafia, estilo, superioridade da linguagem, etc. Sistema da loucura (XV) Sistemas da comunicao da alma do mdium (animismo) e da alma coletiva (XVI) ( refuta tais sistemas pela generalidade dos fatos que so incapazes de explicar, embora os considere srios Concluses sobre sistemas (XVII)
OS PROLEGMENOS
Prefcio ao livro, ditado pelos Espritos Objetivo:
Apresentar os objetivos e a organizao do livro, alm da importncia e do carter da Doutrina Esprita Construo pedaggica:
Identificao dos autores os Espritos (Kardec) Definio do papel dos Espritos e do codificador (Kardec) Papel da Doutrina Esprita (Espritos)
Smbolo da cepa de vinho (Espritos)
Conselhos a Allan Kardec (Espritos) extensvel a todos os espritas (e por isso colocado nos prolegmenos) A PARTE PRIMEIRA - DAS CAUSAS PRIMRIAS
Objetivos:
Apresentar as causas primrias de tudo que existe (Deus, esprito e matria) e suas conseqncias
Descartar duas delas como fora do objeto de estudo do Espiritismo (Deus e matria) e selecionar o esprito como tal Construo pedaggica:
Apresentao filosfica de Deus causa primria de tudo Identificao da impossibilidade de se estudar Deus Definio de matria (princpio material) Definio de esprito (princpio espiritual) Relaes entre esprito e matria abordagem espiritual Criao envolvendo Deus, esprito e matria Seres vivos interesse especial na vida, focando seu princpio vital Desenvolvimento posterior: A gnese (1868)
A PARTE SEGUNDA - DO MUNDO ESPRITA OU MUNDO DOS ESPRITOS
Objetivo:
Apresentar os Espritos e suas relaes com os homens Construo pedaggica:
Apresentao do Esprito, sua natureza, seus componentes, suas elevaes (I) Esprito o ser (e no o princpio) inteligente Estudo dos estados possveis ao Esprito Vindo do mundo espiritual para o material (II)
Voltando do mundo material para o espiritual (III)
Indo e vindo do mundo espiritual (IV e V)
Vivendo no mundo espiritual como Esprito (VI)
Vivendo no mundo material como alma (VII)
Vivendo no mundo material e agindo no mundo espiritual (VIII)
Vivendo no mundo espiritual e agindo no mundo material (IX)
Apresentao das misses e ocupaes dos Espritos (X)
Consideraes sobre a origem do Esprito (XI)
Desenvolvimento posterior: O livro dos mdiuns (1861)
A PARTE TERCEIRA - DAS LEIS MORAIS
Objetivo:
Apresentar as leis que regulam o proceder dos Espritos Construo pedaggica:
Definio de lei divina ou natural (I)
Apresentao das leis morais nas 3 partes definidas por Jesus Leis de relao com Deus: adorao (II) e trabalho (III) Leis de relao consigo mesmo: reproduo (IV), conservao (V) e destruio (VI)
Leis de relao ou conseqentes da relao com o prximo: sociedade (VII), progresso (VIII), igualdade (IX) e liberdade (X)
Objetivo de se praticar as leis morais - perfeio moral (XI) Desenvolvimento posterior: O Evangelho segundoo Espiritismo (1864)
A PARTE QUARTA - DAS ESPERANAS E CONSOLAES
Objetivo:
Apresentar as conseqncias boas ou ms das aes dos Espritos quando seguirem ou no as leis morais Construo pedaggica:
Conseqncias no mundo material (I) Conseqncias no mundo espiritual (II)
Anlise das teorias do ps-morte sob a ptica esprita (II)
Desenvolvimento posterior: O cu e o inferno (1865)
A CONCLUSO
Objetivo:
Discutir o futuro do Espiritismo e seu papel no futuro da Humanidade Construo pedaggica:
Necessidade do estudo para julgamento srio (I)
O materialismo e suas conseqncias (II e III)
O progresso material e social da humanidade (IV)
O Espiritismo, sua finalidade e seu poder para o progresso moral da humanidade (V e VI)
Diferentes tipos de espritas e de adversrios (VII)
Espiritismo e a moral do Cristo (VIII)
A marcha do Espiritismo no futuro (IX)
O LIVRO DOS ESPRITOS CONTM
Resumo de O LIVRO DOS ESPRITOS - (32. edio da FEB)
OBJETIVO
Facilitar o acesso essncia das 1019 perguntas (1210) do livro, de modo a favorecer o uso freqente da codificao nas palestras, cursos, aulas e exposies, junto com os autores deste sculo que vieram ampliar os conceitos doutrinrios.
ESCLARECIMENTOS
Este trabalho no substitui o estudo direto das obras de Kardec, que imprescindvel tanto ao esprita iniciante quanto ao veterano.
O Livro dos Espritos, ao contrrio das outras obras da codificao, foi escrito com respostas nem sempre direcionadas a todos os espritos.
s vezes, a resposta refere-se a espritos inferiores, ou medianos, ou superiores ou todos, ou ainda uma combinao
CRITRIOS
1. Procurar resumir numa frase ou linha, a essncia de cada pergunta e resposta.
2. Eliminar os conceitos repetitivos.
INTRODUO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPRITA
I NOVAS PALAVRAS
Para se designarem coisas novas so precisos termos novos. Assim o exige a clareza da linguagem, para evitar a confuso inerente variedade de sentidos das mesmas palavras.
II DEFINIO DE ALMA
O termo "alma" utilizado com mltiplas acepes. Devemos observar que quando nos estudos de O Livro dos Espiritos, o termo alma se refere ao espirito quando encarnado, e o termo espirito se designa os espritos errantes, ou seja, libertos do corpo fisico.
III MESAS GIRANTES
"Como quer que seja, as mesas girantes representaro sempre o ponto de partida da Doutrina Esprita." Allan Kardec (O Livro dos Mdiuns). Quando passou a freqentar as reunies na casa da famlia Baudin, Kardec conheceu um novo mtodo para a recepo das respostas dos espritos: o mtodo das cestas (muito mais rpido e prtico). Das observaes extradas desses contatos, passadas pelo crivo da razo, emergiu um corpo doutrinrio: A DOUTRINA ESPRITA.
IV SURGEM OS MDIUNS
Foi um desses seres invisveis quem aconselhou a adaptao de um lpis a uma cesta ou a outro objeto. O conselho foi dado simultaneamente na Amrica, na Frana e em diversos outros pases. A cesta ou a prancheta s podem ser postas em movimento debaixo da influncia de certas pessoas, dotadas, para isso, de um poder especial, as quais se designam pelo nome de mdiuns.
V A MEDIUNIDADE
Faculdade que quase todas as pessoas possuem de sentirem a presena de espiritos. Em algumas pessoas essa faculdade latente e manifesta-se esporadicamente. Em outras pessoas temos a chamada mediunidade ostensiva que necessita ser disciplinada e educada para que possa ser equilibrada. atributo do Espirito. A mediunidade existe independentemente das condies morais da pessoa, entretanto, uma boa condio moral, pela lei de afinidade, facilita atrair Espiritos cada vez mais adiantados.
VI A DOUTRINA ESPRITA
Deus eterno, imutvel, imaterial, nico, onipotente, soberanamente justo e bom. Criou o Universo, que abrange todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais. Os seres materiais constituem o mundo visvel ou corpreo, e os seres imateriais, o mundo invisvel ou esprita, isto , dos Espritos. O mundo esprita o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. O mundo corporal secundrio; poderia deixar de existir, ou no ter jamais existido, sem que por isso se alterasse a essncia do mundo esprita. Os Espritos revestem temporariamente um invlucro material perecvel, cuja destruio pela morte lhes restitui a liberdade. A alma um Esprito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltrio.
VII A CIENCIA E A CIENCIA ESPRITA
As crticas contrrias dirigidas Doutrina pelos homens de cincia, assentam suas observaes nas propriedades da matria, experimentando e a manipulando livremente. Os fenmenos espritas, porm, baseiam-se na ao de inteligncias dotadas de vontade prpria, que pensam conforme suas conquistas intelectuais acumuladas. As observaes desses fenmenos, portanto, no podem ser feitas utilizando-se as mesmas formas e os mesmos processos de investigao, uma vez que exigem condies especiais. Isto, todavia, no afeta o carter cientfico do Espiritismo, pois as concluses foram tiradas de pesquisas com mtodos cientficos, embora com formas diferentes.
VIII O ESTUDO DO ESPIRITISMO
O estudo do Espiritismo deve ser feito com perseverana, seriedade, sem conceitos previamente estabelecidos, com mtodo e motivado pela firme e sincera vontade de chegar a um resultado. Questes complexas podem surgir, exigindo estudo de outras, preliminares ou complementares. Deve-se tomar um ponto de partida e acompanhar o encandeamento e o desenvolvimento das idias, para que a concluso no seja incompleta nem ininteligvel ou parea absurda e contraditria.
IX OS OPOSITORES DO ESPIRITISMO
Muito pouca coisa mudou em relao s objees feitas pelos opositores do espiritismo. Continuam ainda a colocar a doutrina como coisa de loucos, e por conta de algumas pessoas que se dizem espiritas nos atacam dizendo que cobramos para saber o futuro e desmanchar trabalhos. Sabemos que a mediunidade inerente ao ser humano e todas as pessoas a possuem independente de serem ou nao espiritas. Resta agora, a ns espiritas, melhorarmos esse quadro, estudando as obras da codificacao e tendo argumentos para refutar, assim como fez Kardec, aqueles que nao conhecem a Doutrina.
X O CARTER DOS ESPRITOS
Julgar o carter dos Espritos por fatos superfluos seria to pouco lgico, quanto julgar do carter de um povo pelo que se diz e faz numa reunio de desatinados ou de gente de m nota, com os quais no entretm relaes as pessoas circunspectas nem as sensatas. Os que assim julgam se colocam na situao do estrangeiro que, chegando a uma grande capital pelo mais abjeto dos seus arrabaldes, julgasse de todos os habitantes pelos costumes e linguagem desse bairro nfimo.
XI ESPRITOS FAMOSOS
Os Espritos confirmam estas palavras do Evangelho: Os grandes sero rebaixados e os pequenos sero elevados, devendo esta sentena entender-se com relao categoria em que cada um de ns se achar entre eles. assim que aquele que foi primeiro na Terra pode vir a ser l um dos ltimos. Aquele diante de quem curvvamos aqui a cabea pode, portanto, vir falar-nos como o mais humilde operrio, pois que deixou, com a vida terrena, toda a sua grandeza, e o mais poderoso monarca pode achar-se l muito abaixo do ltimo dos seus soldados.
XII A IDENTIDADE DOS ESPRITOS
"Nada, pois, impede que um Esprito da categoria de Fenelon venha em seu lugar, muitas vezes at como seu mandatrio. Apresenta-se ento com o seu nome, porque precisamos de um nome para fixar nossas idias". Como vemos a necessidade de nomes nossa e no deles, dessa forma, Espritos afins, que trabalham juntos, realizando tarefas semelhantes, vem at ns com um nome conhecido nosso para que confiemos mais naquelas palavras. Haver um dia, em que ns no precisaremos mais disso.
XIII A LINGUAGEM DOS ESPRITOS
Como pretender-se em algumas horas adquirir a Cincia do Infinito? Ningum, pois, se iluda: o estudo do Espiritismo imenso; interessa a todas as questes da metafsica e da ordem social; um mundo que se abre diante de ns. Ser de admirar que o efetu-lo demande tempo, muito tempo mesmo? Pueril, portanto, seria apontar contradio onde freqentemente s h diferena de palavras. Os Espritos superiores no se preocupam absolutamente com a forma. Para eles, o fundo do pensamento tudo.
XIV A ORTOGRAFIA DOS ESPRITOS
Para os Espritos, principalmente para os Espritos superiores, a idia tudo, a forma nada vale. Livres da matria, a linguagem de que usam entre si rpida como o pensamento, porquanto so os prprios pensamentos que se comunicam sem intermedirio. Muito pouco vontade ho de eles se sentirem, quando obrigados, para se comunicarem conosco, a utilizarem-se das formas longas e embaraosas da linguagem humana e a lutarem com a insuficincia e a imperfeio dessa linguagem, para exprimirem todas as idias.
XV O ESPIRITISMO LEVA A LOUCURA
Todas as grandes preocupaes do esprito podem ocasionar a loucura: as cincias, as artes e at a religio lhe fornecem contingentes. A loucura tem como causa primria uma predisposio orgnica do crebro, que o torna mais ou menos acessvel a certas impresses. Dada a predisposio para a loucura, esta tomar o carter de preocupao principal, que ento se muda em idia fixa, podendo tanto ser a dos Espritos, em quem com eles se ocupou, como a de Deus, dos anjos, do diabo, da fortuna, do poder, de uma arte, de uma cincia, da maternidade, de um sistema poltico ou social.
XVI ESPIRITISMO E ANIMISMO
A Doutrina Esprita obra dos Espritos Superiores, no apenas de um, mas de uma coletividade Assim, no obra de uma nica pessoa encarnada, nem de um nico Esprito. Isso confere a codificao um carter que ultrapassa as limitaes do personalismo. Tambm, espritos de elevada hierarquia, comunicaram-se em diferentes partes do globo, trazendo mensagens igualmente superiores e concordantes entre si, mostrando a no influncia dos mdiuns no teor dessas comunicaes.
XVII NECESSIDADE DO ESTUDO
A verdadeira Doutrina Esprita est no ensino que os Espritos deram, e os conhecimentos que esse ensino comporta so por demais profundos e extensos para serem adquiridos de qualquer modo, que no por um estudo perseverante, feito no silncio e no recolhimento. Porque, s dentro desta condio se pode observar um nmero infinito de fatos e particularidades que passam despercebidos ao observador superficial, e firmar opinio.
PROLEGOMENOS
A Doutrina Esprita veio luz atravs da revelao de Espritos de elevada ordem, sob a direo do Esprito da Verdade, que o prprio Cristo. Esta coletividade de Entidades Superiores anunciaram a Kardec que eram chegados os tempos marcados pela Providncia para uma manifestao universal que objetivava instruir e esclarecer os homens sobre todas as coisas. Iniciou-se, ento, uma nova era para a humanidade. O Livro dos Espritos, estabeleceu o alicerce para as demais que surgiriam e que comporiam o edifcio doutrinrio.
A misso delegada pelo Poder Supremo a essa coletividade de Espritos Superiores foi a de transmitir humanidade, atravs de mdiuns espalhados em diversos pontos do Planeta, os ensinos que estabeleceriam os fundamentos de uma filosofia racional, instituindo uma nova era para a humanidade, atravs da sua transformao moral.
O Prof. Rivail foi o esprito talhado para essa misso. Para tanto, preparou-se durante longos anos no mundo espiritual, vindo a reencarnar para cumpr-la. Sua misso era ordenar e fazer a distribuio metdica das matrias que lhe eram passadas, organizando didaticamente os assuntos para posterior publicao. Essa, no entanto, era apenas parte de sua misso, pois tambm lhe cabia desenvolver os ensinamentos sob a tica da cincia humana e trabalhar na sua divulgao.
Os espiritos passaram a Kardec dois tipos de recomendaes que ele seguiu risca: verificar minuciosamente as matrias recebidas e perseverar no cumprimento da misso, apesar das contundentes crticas que alguns lhe oporiam. At o ltimo de dia de vida fsica, Kardec demonstrou a perseverana dos que sabem da justeza de seu trabalho.
Os bons Espritos somente assistem aos que colaboram para a obra do Criador. Os que servem a Deus com amor e humildade podem sempre contar com a inspirao e proteo dos Espritos que tm por misso a orientao da humanidade para o cumprimento de sua destinao. Os que laboram com orgulho e ambio afastam de si os bons Espritos e somente se acercam de seres da mesma natureza, que se comprazem em criar-lhes dificuldades em sua caminhada rumo ao progresso espiritual.
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
LIVRO 1 - DAS CAUSAS PRIMRIAS
CAPTULO I - DE DEUS
(QUESTES 1 A 3) - DEUS E O INFINITO
1Deus a inteligncia suprema, causa primria de todas as coisas.
2Infinito: o que no tem comeo nem fim.
3Deus infinito? Definio incompleta, pobreza da linguagem dos homens.
(QUESTES 4 A 9) - PROVAS DA EXISTNCIA DE DEUS
4A prova da existncia de Deus est num axioma No h efeito sem causa, tudo que no obra do homem...
5Todos os homens trazem em si a idia da existncia de Deus.
6O selvagem (sem educao) tem o sentimento intuitivo da idia de Deus.
7A causa primria da formao das coisas no est nas propriedades ntimas da matria.
8O universo no obra do acaso. Seria absurdo considerar o acaso um ser inteligente.
9A inteligncia suprema e superior se revela no provrbio: pela obra se conhece o autor.
(QUESTES 10 A 13) - ATRIBUTOS DA DIVINDADE
10 O homem no consegue compreender a natureza do Criador, falta-lhe um sentido.
11 Quando o homem, pela perfeio se aproximar de Deus, ele o ver e compreender.
12 possvel compreender alguns dos atributos do Criador.
13 Alguns de seus atributos, mesmo sabendo que existem outros fora do nosso entendimento:
- Eterno - se tivesse tido princpio, teria sado do nada ou criado por um ser que seria Deus.
- Imutvel - se estivesse sujeito s mudanas, as leis do Universo no seriam estveis.
- Imaterial - se fosse material estaria sujeito s transformaes matria.
- nico - se houvessem mais deuses no haveria unidade de vistas nem poder no Universo.
- Onipotente - se no fosse haveria algum mais poderoso, a esse seria o Deus.
- Soberanamente justo e bom - a sabedoria das leis divinas reflete-se nas pequenas e grandes coisas.
(QUESTES 14 A 16) - PANTESMO
14Deus um ser distinto das criaturas. (No confundir a obra com o autor!)
15No podendo fazer-se Deus, o homem quer ao menos ser uma parte Dele.
16A inteligncia de Deus se revela em suas obras, mas as obras de Deus no so o prprio Deus.
CAPTULO II - DOS ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO
(QUESTES 17 A 20) - CONHECIMENTO DO PRINCPIO DAS COISAS
17Deus no permite que ao homem tudo seja revelado neste mundo.
18O vu se levanta medida que se depura, mas ainda precisa de faculdades que no possui.
19A Cincia foi dada ao homem para seu adiantamento, mas h limites estabelecidos.
20Quando conveniente, Deus pode revelar o que cincia no dado apreender.
(QUESTES 21 A 27) - ESPRITO E MATRIA
21S Deus sabe se a matria existe de toda a eternidade, mas Ele nunca ficou inativo.
22A matria existe em estados que ignoramos. Mesmo sendo etrea e sutil sempre matria.
AA matria o lao que prende o Esprito, instrumento de que se serve e sobre o qual atua.
23Esprito o princpio inteligente do Universo.
24A inteligncia um atributo do esprito e no um sinnimo deste.
25Esprito e matria so distintos, mas a unio dos dois intelectualiza a matria.
ASem a unio do esprito com a matria, no seria possvel perceber o Esprito.
26 possvel conceber o esprito sem a matria e vice-versa, pelo pensamento.
27Deus, esprito e matria constituem o princpio do que existe, o fluido universal o intermedirio entre os dois ltimos.
AO fluido eltrico assim com o fluido magntico so modificaes do fluido universal.
(QUESTES 28 A 34) - PROPRIEDADES DA MATRIA
29Ponderabilidade uma propriedade da matria, enquanto o fluido universal impondervel e princpio da matria.
30A matria formada de um s elemento primitivo que no o que conhecemos (ainda hoje).
31As diversas propriedades da matria so modificaes das molculas elementares ao se unirem.
32Toda a matria modificao de uma nica substncia primitiva.
33A mesma matria elementar se modifica e adquiri propriedades diferentes.
AA matria teria 3 propriedades: fora, movimento e coeso molecular.
34As molculas tm forma apropriada.
AO que chamamos molcula est longe de ser elementar.
(QUESTES 35 A 36) - ESPAO UNIVERSAL
35O espao universal infinito e isso ainda no podemos compreender.
36O que parece vazio est ocupado por matria que escapa aos nossos sentidos, no existe vcuo.
CAPTULO III - DA CRIAO
(QUESTES 37 A 42) - FORMAO DOS MUNDOS
37O Universo no fez a si prprio, obra de Deus.
38Deus criou o Universo por sua vontade.
39Os mundos se formam pela condensao da matria espalhada no espao.
40Os cometas so mundos em formao, mas no tem a influncia vulgar que lhe atribuem.
41Mundos formados desaparecem e reaparecem renovados, assim como os seres vivos.
42Nada puderam dizer sobre durao da formao dos mundos.
(QUESTES 43 A 49) - FORMAO DOS SERES VIVOS
43A Terra comeou a ser povoada aps o caos, quando pouco a pouco cada coisa tomou seu lugar.
44A Terra continha os germens dos seres vivos, surgiram no momento propcio.
45Os elementos orgnicos, antes da formao na Terra, estavam em estado fluido no espao.
46Ainda h seres que nascem espontaneamente, multides de vermes desabrocham a todo instante.
47A espcie humana se encontrava entre os elementos orgnicos por isso se diz que o homem se formou do limbo.
48Os nossos clculos para conhecer a poca do surgimento do homem na Terra, so quimricos.
49O sistema de reproduo substituiu a gerao espontnea do incio da vida no planeta.
(QUESTES 50 A 51) - POVOAMENTO DA TERRA. ADO
50A espcie humana no comeou por um nico homem.
51Ado viveu cerca de 4.000 anos A.C., mas uma alegoria para designar uma raa tronco.
(QUESTES 52 A 58) - DIVERSIDADE DAS RAAS HUMANAS
52As diferenas fsicas e morais das raas humanas provem do clima, da vida e dos costumes.
53O homem surgiu em muitos pontos da Terra e em diversas pocas dando causa diversidade das raas.
AEstas diferenas no constituem espcies distintas, todos so da mesma famlia.
54Mesmo no nascidos de um nico tronco, todos os homens so irmos em Deus.
55Todos os globos que se movem no espao so habitados.
56A constituio fsica dos diferentes globos de modo algum se assemelha.
57Como a constituio fsica diferente, os seres que os habitam tambm so.
58Os mundos mais afastados do Sol no esto privados de luz e calor, existem outras fontes de energia.
(QUESTO 59) - CONSIDERAES E CONCORDNCIAS BBLICAS SOBRE A CRIAO
59A cincia teve que rever interpretaes equivocadas da bblia: o aparecimento de Ado; a Terra como o centro do universo; a criao do mundo em seis dias etc. Muitas partes da bblia foram escritas de modo figurado.
CAPTULO IV - DO PRINCPIO VITAL
(QUESTES 60 A 67) - SERES ORGNICOS E INORGNICOS
60A lei atrao que une os elementos da matria orgnica e inorgnica a mesma para todos.
61A diferena entre substncia inorgnica e orgnica que nesta ltima a matria est animalizada.
62A causa da animalizao da matria orgnica a sua unio com o princpio vital.
63O princpio vital quem d a vida a todos os seres que o absorvem e assimilam.
64O princpio vital um subproduto do fluido universal.
AA vitalidade tem sua origem numa modificao da matria (fluido) universal.
65O princpio vital tem por fonte o fluido universal.
66O princpio vital, responsvel pelo movimento e pela atividade, varia conforme as espcies.
67A vitalidade se desenvolve com o corpo, j que a unio dos dois necessria para produzir a vida.
APode-se dizer que a vitalidade est latente enquanto no unida a um corpo.
(QUESTES 68 A 70) - A VIDA E A MORTE
68A causa da morte dos seres orgnicos o esgotamento dos rgos.
AA morte comparvel ao desarranjo de uma mquina.
69A leso de peas essenciais dos organismos que causa a morte.
70Na morte, a matria inerte de decompe e forma novos organismos, o princpio vital volta ao fluido universal.
(QUESTES 71 A 75) - INTELIGNCIA E INSTINTO
71A inteligncia no propriedade do princpio vital, mas precisa de rgos com vitalidade para se manifestar.
72A fonte da inteligncia a Inteligncia Universal. Esta uma das coisas que o homem no pode compreender.
AA inteligncia uma faculdade prpria de cada ser e constitui a sua individualidade moral.
73O instinto uma espcie de inteligncia sem raciocnio. Por ele os seres provm suas necessidades.
74Impossvel estabelecer fronteira entre instinto e inteligncia, mas possvel distinguir os atos de uma e de outra.
75O instinto no diminui na razo do crescimento do intelecto e quase sempre nos guia com mais segurana.
ASe no fosse falseado pela m educao o instinto seria infalvel. A razo permite escolha e d o livre arbtrio.
LIVRO 2 - DO MUNDO ESPRITA OU DOS ESPRITOS
CAPTULO I - DOS ESPRITOS
(QUESTES 76 A 83) - ORIGEM E NATUREZA DOS ESPRITOS
76Espritos so os seres inteligentes da criao. Povoam o Universo, fora do mundo material.
77Os espritos so seres criados por Deus e no partes Dele.
78Deus existe de toda a eternidade, os espritos tiveram um princpio. Mistrio: quando e como a criao.
79Os espritos so a individualizao do princpio inteligente, e os corpos do princpio material.
80A criao dos espritos permanente, e no s na origem dos tempos.
81Os espritos so criados como todas as outras criaturas pela vontade de Deus. A origem um mistrio.
82Os espritos no imateriais so incorpreos ou de matria quintessenciada.
83A existncia dos espritos no tem fim.
(QUESTES 84 A 87) - MUNDO NORMAL PRIMITIVO
84Os espritos constituem um mundo parte, fora daquele que vemos. o mundo dos espritos.
85O mundo dos espritos preexiste e sobrevive a tudo.
86 incessante a correlao entre eles.
87Os espritos esto por toda a parte. Povoam o espao infinito. Nem todos vo a todo lugar, h limites.
(QUESTES 88 A 92) - FORMA E UBIQIDADE DOS ESPRITOS
88O esprito (para vs) uma chama, um claro ou uma centelha etrea.
AEssa centelha tem a colorao que vai do escuro e opaco ao brilhante, conforme a evoluo do esprito.
89Os espritos gastam algum tempo para percorre o espao, mas o fazem com a velocidade do pensamento.
AQuando o pensamento est em alguma parte, a alma tambm a est.
90Durante o transporte a distncia, o esprito pode inteirar-se ou no dos detalhes, depende da sua vontade.
91A matria no ope nenhum obstculo ao esprito.
92O esprito no pode dividir-se, mas irradiar-se, parecendo estar em muitos lugares ao mesmo tempo.
AA fora dessa irradiao depende do grau de pureza de cada um.
(QUESTES 93 A 95) - PERISPRITO
93O esprito envolto por substncia vaporosa para os teus olhos, mas densa para ns.
94Este invlucro semi-material ele obtm do fluido universal de cada globo, por isso no so idnticos.
AQuando espritos de mundos superiores vm at ns, revestem-se da nossa matria.
95O perisprito tem a forma que o esprito queira.
(QUESTES 96 A 99) - DIFERENTES ORDENS DE ESPRITOS
96Os espritos so de diferentes ordens, conforme o grau de perfeio alcanado.
97Graus de perfeio so ilimitados, mas podem ser reduzidos a trs. Puros, medianos e inferiores.
98Os medianos possuem o desejo do bem, alguns cincia, outros sabedoria e bondade, mas ainda sofrem provas.
99Os inferiores no so todos maus, uns no fazem nem mal nem bem, h os levianos, os malignos, etc.
(QUESTES 100 A 113) - ESCALA ESPRITA
100Classificao no absoluta. Existem trs grandes divises: imperfeitos (5), bons (4 grupos) e perfeitos.
101Imperfeitos - predomnio da matria, propenso ao mal, ignorncia, orgulho, egosmo e todas as paixes.
10210. - Impuros: so grosseiros ao falar e agir, tm prazer no mal e no importa a categoria social que possuem.
1039. - Levianos: ignorantes, maliciosos, irrefletidos e zombeteiros. Gostam de causar contrariedades, intrigas etc.
1048. - Pseudo-sbios: dispe de certo conhecimento e so capazes de iludir quanto s suas capacidades.
1057. - Neutros: nem bastante bons para fazerem o bem, nem maus para fazerem o mal, apegam-se a bens materiais.
1066. - Batedores e perturbadores: podem estar em todas as classes, manifestam-se por efeitos sensveis e fsicos.
107Bons - predomnio do esprito, uns tm cincia, outros sabedoria e bondade. So imperfeitos e tm provas a passar.
1085. - Benvolos: tm como qualidade dominante a bondade, conhecimentos limitados, gosta de prestar servios.
1094. - Sbios: tm muito conhecimento, menos ocupados com questes morais, encaram a cincia pela sua utilidade.
1103. - de Sabedoria: tm grandes qualidades morais e so dotados de boa capacidade intelectual.
1112. - Superiores: renem cincia, sabedoria e bondade, s encarnam para cumprir misses e servir de exemplo.
112Puros - nenhuma influncia da matria, superioridade intelectual e moral, passaram todos os degraus evolutivos.
113Classe nica: no sofrem provas / expiaes nem esto sujeitos encarnao, intermedirios entre Deus e o homem.
(QUESTES 114 A 127) - PROGRESSO DOS ESPRITOS
114Os espritos no so nem bons nem maus, melhoram por si mesmos passando de uma ordem inferior a outra superior.
115Todos os espritos so criados simples e ignorantes com a tarefa de atingir a perfeio, as provas aceleram o progresso.
116Nenhum esprito se conservar eternamente inferior, variando apenas o tempo em que isso ocorre.
117Os espritos progridem mais ou menos rpido, dependendo da sua vontade e da submisso a Deus.
118Os espritos podem permanecer estacionrios, mas no retrogradam.
119No haveria mrito se os espritos fossem criados perfeitos. A desigualdade necessria s suas personalidades.
120Nem todos os espritos passam pela fieira do mal, mas pela da ignorncia sim.
121Os espritos seguem o caminho do mal ou o do bem, por serem livres para escolher entre um e outro.
122O livre-arbtrio se desenvolve medida que o esprito adquire conscincia de si mesmo, nada o dirige seno sua vontade.
AAs ms influncias so promovidas por espritos imperfeitos, dai o smbolo de Satans.
BAs influncias so exercidas ao longo da sua vida de esprito, e so cessam quando ele adquire domnio de si mesmo.
123A sabedoria de Deus est na liberdade de escolher que ele deixa a cada um, cada um tem o mrito de suas obras.
124H espritos que seguem o caminho do bem desde o princpio, e vice-versa, mas os casos intermedirios so a maioria.
125Mesmo espritos que seguiram o mal chegaro ao grau de superior, mas as eternidades lhes sero mais longas.
126Deus olha de igual maneira para os que se transviaram e para os outros e a todos ama com o mesmo corao.
127Os espritos so criados iguais quanto s faculdades intelectuais, com o livre-arbtrio progride a inteligncia e a moral.
(QUESTES 128 A 131) - ANJOS E DEMNIOS
128Os anjos, arcanjos e serafins no so uma categoria especial. So espritos puros no mais alto grau da escala.
129Os anjos percorreram todos os graus da escala, uns mais rpidos outros mais lentamente.
130As tradies dos povos admitem a existncia de seres perfeitos, porque antes da Terra existir j havia espritos assim.
131Deus no cria seres malficos. Demnio significava em grego, gnio, inteligncia e refere-se a todos os seres incorpreos.
CAPTULO II - DA ENCARNAO DOS ESPRITOS
(QUESTES 132 A 133) - OBJETIVO DA ENCARNAO
132Deus determinou aos espritos a necessidade de encarnar para alcanar a perfeio e de colaborarem na criao.
133Mesmo os espritos que desde o princpio seguiram o caminho do bem foram criados simples e ignorantes.
AO mrito em seguir os caminhos do bem desde o incio atingir a perfeio mais depressa.
(QUESTES 134 A 146) - A ALMA
134A alma um esprito encarnado.
AAntes de se unir ao corpo a alma era um esprito.
BAlma o esprito encarnado e esprito a alma desencarnada.
135Alm da alma e do corpo existe um lao que liga ambos.
AEste lao semi-material, de natureza intermediria entre o esprito e o corpo.
136A alma independe do princpio vital, o corpo no mais do que envoltrio.
AA vida orgnica pode animar um corpo sem alma, mas a alma no pode habitar um corpo sem vida orgnica.
BSe no tivesse alma o corpo seria uma massa de carne sem inteligncia.
137Um esprito no pode encarnar em dois corpos diferentes, ele indivisvel.
138Alguns consideram a alma o princpio da vida material. uma questo de palavras, pouco importa.
139Alguns espritos e alguns filsofos definiram alma como uma centelha anmica emanada do Todo. Mera questo de palavras.
140A tese da alma subdividida em tantas partes quantos so os msculos e presidindo funes do corpo errnea.
AAlguns espritos pouco esclarecidos deram essa definio, tomando o efeito pela causa.
141A alma irradia e se manifesta exteriormente como luz atravs de um globo de vidro. Possui 2 envoltrios: perisprito e corpo.
142A alma no se completa na criana a cada perodo de vida, ela est toda na criana, os rgos sim se desenvolvem.
143Os espritos no definem do mesmo modo a alma, pois nem todos se acham esclarecidos sobre este assunto.
144Entende-se por alma da Terra o conjunto dos espritos abnegados que nos dirigem para o bem, quando os escutamos.
145Filsofos antigos e modernos no chegaram verdade da doutrina esprita, pois tomaram suas prprias idias pela luz.
146A alma no tem uma sede determinada, nos gnios reside na cabea, nos homens de sentimento no corao.
APode-se dizer que a sede da alma se encontra especialmente nos rgos das manifestaes intelectuais e morais.
(QUESTES 147 A 148) - MATERIALISMO
147Os anatomistas e fisiologistas so materialistas por orgulho, no admitindo coisas acima do seu entendimento.
148O materialismo no uma conseqncia dos estudos, mas da falsa interpretao que do aos fatos.
CAPTULO III - DA VOLTA DO ESPRITO VIDA ESPIRITUAL
(QUESTES 149 A 153) - A ALMA APS A MORTE
149No instante da morte a alma volta ao mundo dos espritos donde se apartara por algum tempo.
150A alma, aps a morte, jamais perde sua individualidade.
AA alma comprova sua individualidade com um fluido haurido na atmosfera do planeta que mantm a sua aparncia.
BA alma nada leva seno lembranas doces ou amargas e o desejo de ir para um mundo melhor.
151A alma aps a morte no retorna ao todo universal. Quando estamos numa assemblia mantemos nossa individualidade
152A prova da individualidade da alma aps a morte est nas comunicaes que recebemos.
153Vida eterna a do esprito, a do corpo transitria.
AA vida dos espritos puros antes a felicidade eterna.
(QUESTES 154 A 162) - SEPARAO DA ALMA E DO CORPO
154O corpo quase sempre sofre mais durante a vida do que no momento da morte.
155A separao da alma e do corpo ocorre quando os laos que a retinham se rompem.
AEsta separao se d gradualmente. Os laos se desatam pouco a pouco, no se rompem.
156A separao definitiva pode ocorre antes da cessao completa da vida orgnica.
157Muitas vezes a alma sente o desprendimento e se esfora para ajudar e goza por antecipao do estado de esprito.
158A lagarta que se arrasta e depois da morte aparente na crislida renasce, nos d uma idia acanhada do que a morte.
159A sensao da alma aps a morte varia. Para o justo boa, para o que praticou o mal no .
160Muitas vezes, espritos nossos conhecidos, nos ajudam no desligamento e encontramos muitos que a tempo no vamos.
161Geralmente em caso de morte violenta a separao da alma e a cessao da vida ocorrem simultaneamente.
162Aps decapitao o homem conserva por minutos a conscincia de si, mas tambm tem casos de perda da conscincia.
(QUESTES 163 A 165) - PERTURBAO ESPIRITUAL
163Aps deixar o corpo a alma passa algum tempo em estado de perturbao.
164A perturbao que se segue varivel, os mais evoludos se reconhecem quase imediatamente outros demoram.
165A prtica do bem, a conscincia pura e o conhecimento do espiritismo diminui o perodo de perturbao.
CAPTULO IV - DA PLURALIDADE DAS EXISTNCIAS
(QUESTES 166 A 170) - A REENCARNAO
166No alcanando a perfeio durante a vida corprea o esprito precisa sofrer a prova de uma nova existncia.
AEssa existncia de transformao necessrio que seja na vida corporal.
BA alma passa por muitas existncias corporais.
CA alma que deixou um corpo reencarna em outro corpo.
167O objetivo da reencarnao o melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justia?
168Quando o esprito estiver depurado no tem mais necessidade das provas da vida corporal.
169O nmero necessrio de encarnaes varia para cada esprito, todavia so muito numerosas.
170Depois da ltima encarnao o esprito considerado puro.
(QUESTO 171) - JUSTIA DA REENCARNAO
171A reencarnao se fundamenta na justia de Deus. No seria justo a infelicidade eterna sem o erro eterno.
(QUESTES 172 A 188) - ENCARNAO NOS DIFERENTES MUNDOS
172A encarnao se nos d diferentes mundos. Na Terra no foram as primeiras nem as ltimas.
173Vive-se bastante num mesmo globo, se no se adiantou suficiente para passar a um mundo superior.
APodemos reaparecer muitas vezes na Terra.
BPodemos voltar a viver na Terra, depois de termos vivido em outros mundos.
174Voltar a viver na Terra no obrigatrio, mas em no havendo progresso podemos ir para outro mundo igual ou at pior.
175No h nenhuma vantagem voltar a viver na Terra, a no que seja em misso.
APermanecer na condio de esprito (enquanto no se atingir a perfeio) no seria bom porque isto significaria estacionar.
176Depois de encarnar noutros mundos, os espritos podem encarnar na Terra, sem jamais terem aqui estado.
AExistem muitos seres encarnados pela primeira vez na Terra, e em diversos graus de adiantamento.
BNo h utilidade em saber quem est encarnado pela primeira vez na Terra.
177No necessrio que o esprito para chegar perfeio tenha que passar por todos os mundos existentes no Universo.
AA pluralidade das existncias num mesmo planeta se deve s necessidades de vivermos em diversas posies.
178Os espritos em misso podem encarnar em um planeta inferior a outro onde j viveu.
AEm caso de estacionamento do progresso os espritos recomeam outra existncia no meio conveniente sua natureza.
BOs espritos que faliram em suas misses ou suas provas recomeam existncia semelhante.
179Em outros mundos, os seres no esto todos no mesmo nvel de perfeio, uns esto mais adiantados que outros.
180Passando de um planeta para outro, o esprito conserva a inteligncia que j possua.
181Os seres que habitam outros mundos tm corpos mais ou menos materiais, compatveis com o grau de aperfeioamento.
182Os Espritos s podem informar o estado fsico e moral dos diferentes mundos conforme o nosso entendimento.
183Existe a transio da infncia nos diferentes mundos, mas nem todas so to obtusas quanto Terra.
184Os espritos no sempre podem escolher o mundo onde desejam habitar, depende do mrito de cada um.
ACaso o esprito nada solicite, ele reencarnar em um mundo compatvel com o seu grau de evoluo.
185O estado fsico e moral dos seres em cada mundo evoluem conforme a lei do progresso.
186Existem mundos em que a envoltria do esprito o prprio perisprito.
ANo existe estado demarcatrio entre as ltimas encarnaes e o esprito puro.
187Ao passar de um mundo para outro, o esprito se reveste da matria prpria desse outro.
188Os espritos puros habitam determinados mundos, sem que a eles fiquem ligados permanentemente.
(QUESTES 189 A 196) - TRANSMIGRAES PROGRESSIVAS
189Em sua origem, a vida do esprito apenas intuitiva. Mal tem conscincia de si e dos seus atos.
190O estado da alma na sua primeira encarnao a da infncia da vida corporal.
191A alma dos selvagens de infncia relativa, a inteligncia desabrocha e ensaia para a vida.
ANo selvagem as paixes so um sinal de desenvolvimento, mas no de perfeio.
192Mesmo que algum proceda impecavelmente, no conseguir ser perfeito, existem qualidades ainda desconhecidas.
AMas o homem pode reduzir a extenso e as dificuldades do caminho numa existncia futura.
193Um homem pode retroceder na escala social, como esprito no.
194Um homem de bem no pode animar o corpo de um celerado, pois no existe degenerao.
AUm homem perverso pode tornar-se bom, se arrepender-se.
195Deixar para se melhorar noutra existncia significa retardar o progresso, mais tarde o esprito verificar o prprio erro.
196Os espritos aperfeioam-se pelas tribulaes da vida material, uma espcie de depurador para atingir a perfeio.
A o esprito que influencia o corpo para que o conjunto melhore.
(QUESTES 197 A 199) - SORTE DAS CRIANAS DEPOIS DA MORTE
197O esprito de uma criana pode ser mais adiantado do que o de um adulto.
AFreqentemente a criana mais evoluda que o seu pai.
198Uma criana que morreu cedo, no tendo podido fazer mal nem bem, permanece na mesma categoria espiritual.
199A curta durao de uma vida pode representar o complemento de outra vida interrompida antes da hora.
AO esprito de uma criana que morre pequenina recomear outra existncia.
(QUESTES 200 A 202) - SEXO NOS ESPRITOS
200Os espritos no tm sexo como nos entendemos, h entre eles amor, simpatia e concordncia de sentimentos.
201O esprito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher e vice-versa.
202O esprito nasce homem ou mulher em funo das provas por que tem de passar.
(QUESTES 203 A 206) - PARENTESCO, FILIAO
203Os pais transmitem aos filhos somente a vida material, a alma adiciona a vida moral.
204A sucesso de existncias corporais estabelece entre os espritos ligaes que ultrapassam a parentela comum.
205A reencarnao no enfraquece os laos de famlia, ampliam-os, muitos esto ligados por laos de sangue de vida anterior.
AA reencarnao diminui a importncia da genealogia, os espritos transitam entre povos e raas diversas.
206Devemos ter afeio pelos antepassados mesmo que os espritos no procedam uns dos outros.
(QUESTES 207 A 217) - PARECENAS FSICAS E MORAIS
207Os pais transmitem aos filhos a aparncia fsica, a aparncia moral fica por conta das diferena entre os espritos.
AAs semelhanas morais tm causa na atrao recproca entre espritos simpticos e pela analogia de pendores.
208Os pais exercem grande influncia sobre os filhos tendo como tarefa e responsabilidade desenvolve-os pela educao.
209Pais virtuosos podem ter filhos perversos a pedido destes na esperana de serem mais bem encaminhados.
210As preces do pais no tm a fora de atrair um bom esprito para o corpo em formao, mas ajuda o reencarnante.
211A semelhana de carter que muitas vezes existe entre irmos, est na semelhana de tendncias.
212Em crianas cujos corpos nascem ligados h dois espritos cuja semelhana, s vezes, nos parea um s.
213No regra o fato de irmos gmeos serem simpticos entre si, espritos antagnicos podem estar juntos na vida.
214A estria de que crianas lutam no seio materno, figuram o sentimento de dio recproco que h entre me e filho.
215O carter distinto de cada povo significa uma grande famlia formada pela reunio de espritos simpticos.
216Em nova existncia os espritos podem conservar o carter da anterior, mas pode melhorar tambm. E bastante.
217O esprito se reflete no corpo, imprimindo certo cunho, sobretudo ao rosto, da se diz que os olhos so o espelho da alma.
(QUESTES 218 A 221) - IDIAS INATAS
218O esprito encarnado conserva algum vestgio das existncias anteriores atravs de vaga lembrana ou idias inatas.
AOs conhecimentos adquiridos por um esprito no se perdem, encarnando esquece-os em parte, a intuio os conserva.
BNem sempre h grande conexo entre duas vidas consecutivas, s vezes h mudanas em funo do progresso auferido.
219A origem das faculdades extraordinrias de um indivduo est no progresso anterior da alma, o corpo muda o esprito no.
220Um esprito pode perder (ficam em estado latente) certas faculdades se as utilizou mal ou se precisa exercitar outras.
221A intuio da existncia de Deus se deve ao fato do esprito saber antes de encarnar. O orgulho abafa este sentimento.
APela mesma razo, certas crenas da Doutrina Esprita so intuitivas, mas preconceitos e ignorncia atrapalham.
CAPTULO V - CONSIDERAES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTNCIAS
(QUESTO 222) - O DOGMA DA REENCARNAO
222O dogma da reencarnao no inveno do Espiritismo, conhecido desde a mais remota antigidade.
CAPTULO VI - DA VIDA ESPRITA
(QUESTES 223 A 233) - ESPRITOS ERRANTES
223Na Terra, a reencarnao pode ser imediata, mas em geral ocorre a intervalos mais ou menos longos.
224No intervalo da encarnaes a alma um esprito errante aspirando um novo destino.
AOs intervalos duram desde algumas horas a milhares de sculos, mas no perptuo, preciso continuar o progresso.
BEssa durao depende do esprito, para alguns imposta como expiao.
225A erraticidade no um sinal de inferioridade, existem espritos de todos os graus; a encarnao um estado transitrio.
226Errantes so todos os espritos desencarnados que precisam reencarnar.
227Os espritos errantes se instruem observando lugares, conselhos e cursos com espritos mais elevados.
228Na matria os espritos inferiores conservam suas ms paixes, os mais elevados conservam as boas paixes.
229Para os espritos difcil deixar as paixes na Terra, sobretudo para os que as tem bastante acentuadas.
230Na erraticidade o esprito pode melhorar-se muito, mas na vida corporal que ele pratica as idias que adquiriu.
231Os espritos errantes so felizes ou desgraados conforme seus mritos.
232Os espritos errantes no podem ir a todos os mundos, podem entrev-los, donde nasce o desejo de melhoria.
233Os espritos purificados descem aos mundos inferiores para auxiliar o progresso.
(QUESTES 234 A 236) - MUNDOS TRANSITRIOS
234Existem mundos conforme a natureza dos espritos a que eles tm acesso, onde gozam de maior ou menor bem-estar.
AOs espritos que se encontram nesses mundos so livres para deix-los, a fim de irem para onde devam ir.
235Os espritos progridem nos mundos transitrios ao se instrurem com vistas perfeio.
236Os mundos transitrios so destinos temporrios aos espritos errantes.
AEsses mundos no so habitados por seres corpreos, sua superfcie estril, pois os habitantes de nada necessitam.
BEstes mundos so estreis temporariamente.
CMesmo no tendo belezas naturais, reflete as belezas da imensidade.
DA Terra j pertenceu categoria de mundo transitrio.
EEste fato ocorreu durante sua formao.
(QUESTES 237 A 256) - PERCEPES, SENSAES E SOFRIMENTOS DOS ESPRITOS
237De volta ao mundo dos espritos, a alma conserva as percepes que tinha, alm de outras de que no dispunha.
238Os espritos mais prximos da perfeio sabem mais, os inferiores so mais ou menos ignorantes acerca de tudo.
239Conforme a elevao e a pureza alcanada os espritos conhecem o princpio das coisas.
240A noo do tempo varia na compreenso dos espritos, da a dificuldade de determinar datas ou pocas.
241Dependendo da elevao os espritos fazem do presente uma idia mais precisa do que ns.
242Os espritos lembram o passado com mais facilidade, mas nem tudo sabem, a comear da prpria criao.
243Quanto ao futuro depende da elevao alcanada. Muitas vezes entrevem, mas nem sempre podem revel-lo.
AMesmo os espritos perfeitos no tm completo conhecimento do futuro, por isso s Deus soberano.
244Os espritos superiores vem e compreendem a Deus, os inferiores sentem e adivinham.
AQuando um esprito inferior diz que Deus lhe probe ou permite uma coisa, ele no v a Deus, mas sente sua soberania.
BDeus transmite suas ordens por intermdio dos espritos imediatamente superiores em perfeio e instruo.
245A viso dos espritos superiores no est circunscrita aos olhos como nos seres corpreos.
246Para os espritos superiores no h necessidade de luz para enxergar, com os inferiores ocorre o inverso.
247Os espritos superiores, pela rapidez do pensamento, conseguem ver em todas as partes do globo terrestre.
248Aos espritos superiores nada obscurece a viso.
249Os espritos superiores ouvem os sons mais imperceptveis.
ADa mesma forma que a viso, os espritos superiores, tem a percepo dos sons no localizada.
250Os espritos superiores vem e ouvem apenas o que querem, os inferiores vem e ouvem o que lhes possa ser til.
251Os espritos superiores so sensveis msica celeste que est distante como nossa msica do canto do selvagem.
252Os espritos so sensveis s belezas da natureza conforme sua elevao.
253Os espritos superiores conhecem nossos sofrimentos porque o sofreram, mas no os experimentam mais.
254Os espritos superiores no sentem fadiga como nos, repousam diminuindo a atividade do pensamento.
255Quando um esprito superior sofre no se refere ao sofrimento fsico, mas s angstias morais.
256Espritos que sentem frio/calor guardam as sensaes na razo direta de suas imperfeies como um reflexo da matria.
(QUESTO 257) - ENSAIO TERICO DA SENSAO NOS ESPRITOS
257O sofrimento dos espritos guarda relao com o procedimento que tiveram e cujas conseqncias experimentam.
(QUESTES 258 A 273) - ESCOLHA DAS PROVAS
258Na erraticidade, um esprito (mediano) escolhe o gnero de provas que h de passar e nisso consiste o livre-arbtrio.
ADando ao esprito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e conseqncias.
259O esprito escolhe o gnero de provas e os fatos principais, detalhes e particularidades obedecem s circunstncias.
260Nascer entre gente de m vida um meio de passar pela prova escolhida.
ASe no houvesse gente de maus costumes na terra, o esprito no encontraria meio apropriado a certas provas.
261Os espritos no precisam passar por todos os tipos de prova para atingir a perfeio.
262Os espritos ainda primitivos tm a escolha supervisionada, com o seu desenvolvimento passam eles mesmos a escolher.
AMesmo com o livre-arbtrio, quando o esprito no se mostra apto a escolher o que lhe ser til, recebe superviso.
263A escolha das provas no se d logo aps morte.
264Escolhem-se as provas de acordo com a natureza das faltas, para expiar os erros e progredir mais depressa.
265Existem espritos que procuram o vcio, por simpatia ou por gosto, mais tarde compreendero o prprio erro.
266Escolher provas menos dolorosas no necessariamente natural, pois o esprito com certas conquistas pensa doutra forma.
267Existe a possibilidade de escolha das provas mesmo estando encarnado. A escolha ocorre durante o sono.
AEspritos escolhem as riquezas para goz-la outros para conhecer-lhe as vicissitudes.
268O esprito sempre passa por provas, que no s as tribulaes materiais. Em certo grau, tem deveres nada penosos.
269O esprito pode escolher uma prova acima de suas foras, como tambm uma que no tenha proveito.
270As vocaes, a vontade de seguir uma carreira que no outra, conseqncia do progresso efetuado em outra existncia.
271Estudando as condies em que dever progredir, o esprito escolhe o meio adequado para nascer.
272 possvel que espritos de mundos inferiores ou povos atrasados nasam na Terra, mas tero problemas de adaptao.
273 possvel que um esprito civilizado nasa entre selvagens, podendo ser inferior ou bom esprito, dependendo da tarefa.
(QUESTES 274 A 290) - AS RELAES NO ALM TMULO
274Entre as diferentes ordens de espritos existe uma hierarquia conforme o grau de superioridade.
AA ascendncia dos espritos superiores sobre os inferiores irresistvel.
275O poder e a considerao de um homem na Terra na lhe d supremacia no mundo espiritual. Exaltados sero rebaixados.
AO maior na Terra, pode pertencer ltima categoria dos espritos, enquanto um servo pode estar na primeira.
276Aquele que foi grande na Terra pode perceber a inferioridade, e se orgulhoso e invejoso, pode sofrer humilhao.
277O ttulo que se tenha obtido na Terra, de nada vale na vida espiritual.
278Os espritos das diferentes ordens se renem por afinidade formando grupos ou famlias.
279Os bons espritos vo a toda parte, mas as regies superiores so interditadas ao espritos imperfeitos.
280A natureza das relaes entre bons e maus espritos que os primeiros se ocupam em ajudar os outros a se elevar.
281Os espritos inferiores se comprazerem em nos induzir ao mal pelo despeito de no estarem entre os bons.
282Os espritos se comunicam pelo pensamento atravs do fluido universal que envolve todos os mundos.
283Os espritos inferiores no conseguem dissimular seus pensamentos aos espritos superiores.
284Os espritos comprovam suas individualidades pelo perisprito, tal como faz o corpo entre ns.
285Os espritos se reconhecem perfeitamente aps a morte.
AOs espritos se reconhecem tambm, pela lembrana de vidas pretritas.
286Os espritos desencarnados no vem de imediato parentes e amigos que o antecederam, necessrio algum tempo.
287A alma acolhida como bem-amado irmo se justo, a do mal com um ser desprezvel.
288Espritos maus ficam satisfeitos quando vem seres que se lhes assemelham.
289Parentes e amigos vo ao encontro da alma a quem so afeioados e ajudam-na a desprender-se dos liames corporais.
290A reunio com parentes e amigos aps a morte, depende da elevao deles.
(QUESTES 291 A 303) - RELAES DE SIMPATIA E DE ANTIPATIA ENTRE OS ESPRITOS. METADES ETERNAS
291Alm da simpatia oriunda da semelhana entre os espritos existem afeies particulares no expostas s paixes.
292Os espritos impuros alimentam o dio entre si. E so eles que insuflam nos homens as inimizades e as dissenses.
293Apenas os espritos imperfeitos conservam o ressentimento que tiveram entre si na Terra.
294A lembrana de atos maus praticados por dois homens um obstculo sua unio.
295Aps a morte, aqueles a quem fizemos mal, nos perdoam se forem bons, se maus ficam ressentidos e nos perseguem.
296Os espritos aperfeioados no esto sujeitos a enganar-se nas afeies a que se dedicam.
297As afeies da Terra continuam no mundo dos espritos, sendo mais slidas do que eram, por no terem interesses.
298No existe a predestinao de duas almas na sua origem, e que fatalmente se uniro.
299No correta a palavra metade para designar espritos simpticos. Um esprito sendo metade de outro seria incompleto.
300Para os espritos perfeitos a unio com todos. Para os inferiores, quando um se eleva j no simpatiza com os demais.
301A simpatia que atrai um esprito para outro resulta da perfeita concordncia de seus pendores e instintos.
302A identidade necessria existncia da simpatia perfeita baseada na igualdade dos graus de elevao.
303Todos os espritos que hoje no so simpticos entre si, no futuro sero.
AUm esprito pode deixar de ser simptica a outro se um deles se aperfeioar.
(QUESTES 304 A 319) - RECORDAO DA EXISTNCIA CORPREA
304Um esprito pode lembrar-se das muitas existncias que teve na Terra.
305A lembrana de existncias anteriores no ocorre logo aps a morte, vem-lhe pouco a pouco e medida que nela se fixa.
306A lembrana no pormenorizada, mas de conformidade com as conseqncias que delas resultaram na situao atual.
AUm esprito pode se lembrar dos mais minuciosos pormenores, no o faz, porm se no tiver utilidade.
BUm esprito mediano j v e compreende melhor do que em vida a necessidade do progresso espiritual.
307Um esprito pode rever o passado pelo esforo da imaginao ou atravs de um quadro que se lhe apresente vista.
308Um esprito pode recordar-se de todas as existncias passadas, mas no se recorda de modo absoluto de tudo.
309Um esprito mediano v o seu corpo como uma veste imprestvel da qual se desembaraa, feliz por estar livre dela.
AUm esprito mediano quase sempre se conserva indiferente ao espetculo do seu corpo em decomposio.
310Alguns espritos reconhecem depois de algum tempo, coisas que lhe tenham pertencido, dependendo da sua elevao.
311Um esprito mediano pode ser atrado pelos objetos materiais que deixou, para outros a atrao so as pessoas.
312Freqentemente os espritos se lembram dos sofrimentos por que passaram na ltima existncia.
313Os espritos inferiores deploram os prazeres materiais perdidos na Terra, os elevados preferem a felicidade eterna
314Os espritos que interromperam trabalhos relevantes costumam influenciar outros encarnados para ultim-los.
315Os espritos que deixaram trabalhos de arte ou literatura apreciam suas obras, de outro ponto de vista.
316Os espritos se interessam pelos trabalhos executados na Terra apenas no que promova o progresso dos encarnados.
317Para espritos elevados, a ptria o Universo, na Terra, a ptria onde est o maior nmero das pessoas simpticas.
318As idias dos espritos sofrem grandes modificaes medida que eles perdem a influncia da matria.
319Mesmo tendo vivido a vida esprita antes da reencarnao, o esprito no se lembra do fato, a lembrana vem aos poucos.
(QUESTES 320 A 329) - COMEMORAO DOS MORTOS. FUNERAIS
320Os espritos se sensibilizam com a lembrana dos que lhe foram parentes e amigos, mesmo os sofredores.
321Os espritos podem atender o chamado dos que esto na Terra no s no dia de comemorao dos mortos como outro qualquer.
ANo dia de finados a lembrana dos mortos maior, mas eles vo l pelos amigos e parentes e no pela multido em si.
BOs espritos normalmente comparecem ao dia de finados, com a forma que tinham quando encarnado.
322Quando o esprito no lembrado por ningum, pouco se lhes importa estar l. S ficam presos Terra pelo corao.
323A visita que se faz ao tmulo no causa maior contentamento ao esprito, do que a lembrana e a prece feitas de corao.
324Os espritos comparecem a solenidades que lhes reverenciem a memria, mas preferem a simples lembrana deles.
325O interesse de alguns espritos por serem enterrados em determinado lugar, vem da simpatia que tem pelo local.
AA reunio dos despojos mortais dos membros de uma famlia no futilidade, mas um testemunho de simpatia.
326Depende da evoluo do