zoneamento agroecológico do dendê-fabiano & frankson
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Universidade do Estado do Pará
Centro de Ciências Naturais e Tecnologia
Curso de Engenharia Ambiental
Núcleo de Paragominas
Fabiano Soares Andrade
Franksom Maylsom Lima Dias
Zoneamento Agroecológico do Dendê
(Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste
Paraense
Paragominas
2011
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 2
Fabiano Soares Andrade
Franksom Maylsom Lima Dias
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis
Jaquim) para o Leste Paraense
Pré-projeto do trabalho de
conclusão de curso apresentado como
requisito de obtenção de nota para
disciplina a metodologia do trabalho
científico sob a orientação Prof. Msc.
Iedo Santos.
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 3
Paragominas
2011
RESUMO
ANDRADE, Fabiano Soares Andrade. DIAS, Franksom Maylsom Lima.
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o
Leste Paraense. 2011. 18p. Pré-projeto do Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação de Engenharia Ambiental) – Universidade do Estado do Pará.
Paragominas, 2011.
Com o objetivo de determinar o zoneamento agroecológico do dendê
(Elaeais guinensis Jaquim) no leste paraense e propor soluções ecológicas
para a implantação da cultura foi montado mapas pedológicos do local,
exigências climáticas da cultura e da disponibilidade agroclimática da região,
para posteriormente serem interpolados utilizando o pacote computacional
ArcGis 9.3 ® para assim montar o zoneamento Agroecológico da cultura. Após o
zoneamento serão propostos locais para sua implantação de forma mais
sustentável, trabalhando o dendê tanto na forma de biodiesel afim de mudar a
matriz energética brasileira quanto na utilização racional do dendê na
recuperação de áreas mexidas.
Palavras-chave: Mapas Pedológicos; Exigências Climáticas;
Disponibilidade Agroclimática
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 4
Sumário
1 Introdução 05
2 Justificativa 06
3 Objetivos 07
3.1 Objetivo Geral 07
3.2 Objetivos Específicos 07
4 Referencial Teórico 07
4.1 Área de Estudo 07
4.2 A Cultura do Dendê 08
4.3 O dendê no mundo 10
4.4 O Dendê no Brasil 11
4.5 O Dendê no Pará 13
4.6 O Dendê como Fonte de Energia: Biodiesel 13
4.7 Aptidões agroclimáticas para cultura do dendê 14
4.8 O zoneamento agroecológico 15
5 Materiais e Métodos 18
6 Cronograma 21
7 Referencias 22
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 5
1 Introdução
A cultura do dendê (Elaeais guinensis Jaquim) se caracteriza como uma
oleaginosa de grande potencial produtivo, dela é extraída dois tipos de óleos, o óleo
de palma e o óleo de palmiste, além da torta de dendê, que é empregada na
alimentação animal por seu potencial protéico. Ainda podem ser extraídos outros
subprodutos a partir do óleo de palma.
O maior produtor mundial de dendê é a Malásia seguida da indonésia, o
Brasil se apresenta como um virtual produtor de dendê, atualmente o estado do Pará
é o maior produtor de óleo de palma e de palmiste do país, com mais de 90% da
produção nacional.
Muitas pesquisas no Brasil apontam o Dendê como uma biomassa
alternativa para a produção de biodiesel, programas de apoio a produção dessa
cultura incentivam sua disseminação, principalmente por ela se apresentar como
uma fonte energia mais limpa e ecológica.
Isso se dá, por seu desempenho produtivo, visto que supera outras
oleaginosas, sua produtividade pode chegar a 5.000 kg de óleo/ ha/ ano e seu ciclo
é de aproximadamente 25 anos.
A dendeicultura também apresenta características ecológicas que a
destaca frente a outras culturas, pois agride menos o meio ambiente, restaura o
balanço hídrico, fixa o homem no campo, aproveita terras improdutivas e alteradas,
entre outras.
O mapeamento de áreas que sejam aptas a essa cultura se fazem
necessárias, pois a mesma gera benefícios econômicos, e do ponto de vista
ambiental se caracteriza como alternativa sustentável as culturas agrícolas com alto
poder de impacto negativo ao meio, além de ser apta a áreas já utilizadas.
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 6
Nesse sentido o Zoneamento Agroecológico, é uma ferramenta que
permite avaliar a aptidão agrícola, verificando a viabilidade de implantação de
determinada cultura numa determinada região de forma menos prejudicial ao meio.
Assim, o estudo da viabilidade agrícola e ecológica da região leste
paraense para a cultura do Dendê, possibilita a identificação de possíveis áreas
apropriadas ao desenvolvimento da dendeicultura, como alternativa de produção
agrícola de menor impacto ambiental e de alto potencial energético.
2 Justificativa
Do ponto de vista biológico, o dendê tem sido considerado uma cultura
pouco impactante devido ao fato de “parecer com a floresta” e manter os ciclos
biogeoquímicos do local, fluxo de CO2, minimizando a erosão e o escoamento
superficial; do ponto de vista econômico o dendê é o mais produtivo dentre
oleaginosas e do ponto de vista social o dendê apresenta-se como uma
alternativa para a agricultura familiar. Desta forma um estudo das possíveis áreas
de implantação da cultura torna-se uma alternativa economicamente viável,
ecologicamente correto e socialmente justo e de suma importância no
planejamento agrícola da região.
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 7
3 Objetivos
3.1 Objetivo Geral
O objetivo deste trabalho é caracterizar potencial Agroecológico
do dendê (Elaeis guineensis Jacquim.) para a região do Leste Paraense
3.2 Objetivos Específicos
Realizar um planejamento racional para a utilização das áreas
desmatadas ou mexidas para a implantação do dendezeiro como atividade
econômica;
Proporcionar um estudo à respeito a aptidão agrícola e climática
do dendezeiro para a região de estudo;
Oferecer subsídios para a renovação da matriz energética da
brasileira;
4 Referencial Teórico
4.1 Área de Estudo
A área de estudo é composta por cinco municípios Aurora do Pará,
Ipixuna do Pará Tomé-Açu, Paragominas e Ulionópolis, localizados no estado do
Pará e fazendo parte, genericamente, do leste paraense 1, ver figura 01. Do
ponto de vista natural os cinco municípios apresentam certa homogeneidade com
clima chuvoso, rica rede de hidrografia e abundante de recursos minerais. Suas
coordenadas geográficas são típicas de baixa latitude e da zona intertropical com
seus limites extremos aproximados de 02°00’ S no norte do município de Aurora
1 Denominação utilizada por Monteiro, Coelho & Barbosa (2009)
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 8
do Pará, 04°15’ S e 47°46’ W no sul de Ulionópolis, 02°52’ S e 46°41’ W no
extremo nordeste de Paragominas e 03°54’ S e 49°02’ W a oeste de Ipixuna do
Pará. (MONTEIRO, COELHO & BARBOSA, 2009)
Figura 01 – Localização da área de estudo
Fonte: os autores
Ainda para Monteiro, Coelho & Barbosa (2009) a área correspondente
dos municípios é formada basicamente por planaltos sedimentares de pouca
altitude, conhecidos como platôs, tabuleiros ou, simplesmente, terras firmes da
Amazônia além de várzeas que acompanha os curso d’água dos rios Capim e
Acará-mirim. As temperaturas médias anuais dos municípios ficam em torno de
26° C, com os tipos climáticos, segundo a classificação climática de Köppen, de
Af para os municípios de Aurora do Pará e Tomé-Açu e do tipo Aw para os
municípios de Ipixuna do Pará, Paragominas e Ulionópolis.
Os solos dos cinco municípios constituem oito unidades cartográficas
que são: Gleissolo, Latossolo Amarelo, Plintossolo, Podzol Hidromórfico,
Podozólico Amarelo, Vermelho-Amarelo, Solo Petroplíntico e Solo Aluvial, onde
são classificados segundo o Sistema brasileiro de classificação de solos de 1999
(MONTEIRO, COELHO & BARBOSA, 2009).
4.2 A Cultura do Dendê
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 9
O Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) é uma palmeira oleaginosa originária da costa
ocidental da África, sendo encontrada desde o Senegal até a Angola em
povoamento subespontânea, possui alta capacidade de produção de óleo por
unidade de área, produzindo dois tipos de óleo a partir do fruto, um é extraído do
mesocarpo do fruto, óleo de palma ou de dendê, e outro a partir da semente ou
amêndoa, chamado de óleo de palmiste, figura 02. Tem produtividade média que vai
de 3.500 a 5.000 kg de óleo/há/ano, para óleo de palma, e 200 a 350 palmiste
(VENTURIERI, 2009; MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, 2006).
Figura 02 – Fruto do dendê
Fonte: www.palmasa.com.br/fotos.html
Outro subproduto do dendê é a torta de palmiste, que apresenta cerca de
13% de proteína bruta e pode ser amplamente utilizada na alimentação de animais
domésticos (bovinos, aves, eqüinos e suínos), participando da composição de
rações e, ou como fertilizante orgânico (SANTOS & D’ÁVILA, 1998).
A cultura o Dendê se constitui como perene, tem inicio de produção a
partir dos quatro anos de idade, tendo sua maturidade reprodutiva entre o 7º e o 12º
ano, mas isso pode variar de acordo com o tipo de adubo, tratos culturais, tipo de
semente e aptidão agroclimática da região em questão. Ainda, a dendeicultura pode
ser explorada, a partir do plantio, de 25 a 30 anos, momento em que o elevado porte
das palmeiras inviabilizam o processo de extração do fruto (SANTOS, 2008).
O ciclo do dendê constitui 5 etapas de produção:
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 10
1ª Etapa - Ano 0: Se constitui como a fase de viveiro e preparo da área,
onde as mudas são replantadas e recebem os tratos culturais, nesta fase há uma
perda de 15 a 20% das mudas, ao mesmo tempo é feito o preparo da área e plantio
de leguminosas para a fixação de nitrogênio e controle de plantas daninhas.
2ª Etapa – Ano 1: Nessa etapa ocorre o plantio das mudas, que acontece
no período chuvoso, de forma manual.
3ª Etapa – Ano 2 e 3: Fase de manutenção, agora as plantas estão sendo
preparadas para o ínicio de produção que se dá ao 4º ano, são feitos tratos culturais,
adubação e outros, para que entrem no período de reprodutivo com um alto vigor.
4ª Etapa – Ano 4 e 5: Nesse período inicia-se a fase reprodutiva da
cultura, no qual as ações fitossanitárias têm um elevado grau de importância para
esta fase, pois controlam a ação de moléstias e pragas que possam comprometer a
colheita, a qual é realizada o ano todo com concentração maior nos meses de
outubro a janeiro . Também, nesse momento a adubação é primordial para a
colheita, deve ser planejada e pode chegar a 8 kg de adubo por planta. Outras
ações importantes são a coleta de frutos destacados caídos no chão, a poda e o
rebaixamento manual da bordadura. Na fase de produção, o dendê pode ter uma
produtividade média de 25 toneladas de cachos de frutos frescos (CFF) por hectare,
o que corresponde a 5 toneladas de óleo por unidade de área, isso após 7 a 8 anos
de cultivo. Após a colheita, ocorre o transporte dos frutos até o centro de
processamento das empresas que o beneficiam (SANTOS 2008).
4.3 O dendê no mundo
Segundo Lima (2002); Ministério da agricultura (2006); Santos (2008), os
maiores plantios mundiais de palma estão localizados na Malásia, Indonésia,
Tailândia e Papua Nova Guiné (Sudeste Asiático), Nigéria e Costa do Marfim (Oeste
da África), Colômbia, Equador e Brasil (América do Sul). A Malásia é o maior
produtor mundial de óleo de Palma, com 46% da produção, que corresponde a 3,4
milhões de hectares plantados, seguido da Indonésia, com aproximadamente 39%,
sendo proporcional a 3,3 milhões de hectares. Há uma tendência, de no ano de
2012 possuírem o mesmo patamar de produção. Esses dois países detêm
tecnologia sofisticada na produção de óleos e gorduras advindas da palma africana,
porém as estimativas de equiparar suas produções se dão pelo fato de que, a
Malásia possui limite de expansão de plantio, o que é compensada pelo seu
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 11
desempenho tecnológico na exploração do dendê. Por outro lado a Indonésia possui
vasta área para investir na dendeicultura. Nesse contexto Brasil em 2006 ocupava a
11ª posição mundial de óleo de palma.
O óleo de dendê ou palma possui atualmente a segunda posição mundial
na produção de óleos e ácidos graxos, representa 18,49% do consumo mundial.
Possui diversas aplicações na indústria alimentícia, oleoquímicas, farmacêuticas e
cosméticas, mas sua principal utilização é a alimentação humana, que é responsável
pela absorção de 80% da produção mundial, isso na fabricação de margarinas,
gorduras sólidas, óleos de cozinha, leite e chocolate artificiais entre outros
(MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, 2006).
De acordo com Lofrano (apud SANTOS, 2008), O consumo mundial de
óleo de palma tem obtido crescimento mais acentuado que os demais óleos, onde
segundo o autor, no intervalo compreendido entre 1999 e 2007, o consumo mundial
médio de óleo de palma sofria expansão de 12%, enquanto que o de soja, óleo mais
consumido no mundo, aumentava apenas 5,8%.
No ano de 2002, os maiores exportadores de óleo de palma eram a
China, Índia, Paquistão, União Européia e Japão, já estudos apontam que na
década de 90, os maiores consumidores mundiais de óleos derivados da palma
eram a Indonésia, Índia, China Paquistão e Nigéria o Brasil se apresentava na 13ª
posição em consumo no mundo (LIMA, 2002).
A tendência, visto que a Dendeicultura se apresenta como uma alternativa
para a produção de óleos e ácidos graxos é a elevação da produção e consumo de
derivados do óleo de palma, pois possui um amplo espaço para o crescimento de
plantios, principalmente no Brasil, já que alcança uma elevada produção, comparada
com outras oleaginosas, também, pelo seu longo ciclo de produção.
4.4 O Dendê no Brasil
O Dendê (Palma Africana) foi introduzido no Brasil no século XVII, por
escravos africanos, dando origem a dendezais subespontâneos no litoral baiano,
não encontrou dificuldade para sua aclimatação, pois o país apresentava
características semelhantes ao seu local de origem (LIMA, 2002; VENTURIERI,
2009).
Em 1942, ocorreu a inserção da cultura na Amazônia, mas precisamente
o estado do Pará, por meio de sementes advindas da Bahia, por Francisco Coutinho
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 12
de Oliveira, técnico da Secção de Fomento Agrícola do Estado do Pará (Ministério
da Agricultura) e posteriormente pelo Instituto Agronômico Norte (IAN), antecessor
da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ( EMBRAPA), no início da década
de 1950, houve também outro personagens que contribuíram para a inserção do
dendê na Amazônia(MÜLLER; JÚNIOR & FILHO, 2006; SANTOS; FILGUEIRAS &
PINHEIRO 2005).
O cultivo em escala comercial teve inicio em 1967, a partir de um
convênio firmado entre a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da
Amazônia (SPVEA), antiga Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia
(SUDAM) e o Institute Recherches Pour Les Huiles et Oleageneux (IRHO), da
França, onde, a última, deu suporte tecnológico para a implantação do dendê. No
projeto foi contemplado o plantio de 3.000 hectares. Até meados de 1970, os
projetos de dendeicultura tinham participação da empresa Dendê do Pará S. A
(DENPASA), investimento da iniciativa privada, que tinha a função de dar
dinamismo, competitividade, crescimento e incremento a produção (SANTOS;
FILGUEIRAS & PINHEIRO, 2005).
O Brasil possui uma área cultivada de 63.853hectares, e possui um potencial muito
grande para a expansão do Dendê, cerca de 70 milhões de hectares, nos quais 20
milhões encontram-se no Pará. As áreas de maior cultivo do dendê encontram-se na
região amazônica, figura 03, cerca de 62.453 hectares, ou seja, totalizando 97,8 %
da área de produção, desse total 93% da área cultivada encontram-se no estado do
Pará Segundo (Agrianual apud VENTURIELI, 2009; SANTOS; FILGUEIRAS &
PINHEIRO, 2005).
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 13
Figura 03 – Plantação de Dendê na Amazônia
Fonte: www.palmasa.com.br/fotos.html
4.5 O Dendê no Pará
O Estado do Pará se caracteriza como o maior produtor nacional de
dendê, onde responde por 93% da área cultivada (59.543 hectares), detém 95% da
produção nacional de óleo de palma e 93% da produção de óleo de palmiste
(VENTURIELI, 2009)
Segundo Müller; Júnior & Filho (2006), no Pará a organização da
produção de dendê, tanto de extração de óleo de palma bruto como de óleo de
palmiste, está constituída entre três grandes empresas que possuem plantação
própria e indústria de beneficiamento de cachos e frutos frescos, são elas, Grupo
Agropalma, Marborges Agroindústria S. A. e Indústria Yossam Ltda; uma
cooperativa que possui sua unidade de processamento de cachos, advindos de
plantios de cooperados, a Codenpa (Companhia de Dendê Norte Paraense); duas
associações que possuem sua unidade de beneficiamento de cachos, e recebem a
produção dos associados, que possuem áreas de plantio de tamanhos diversos, a
Aroindustria Palmasa S. A. e a Dentauá (Dendê do Tauá Ltda); além de três
módulos de assentamentos de pequenos produtores que fornecem mataria prima a
empresa Agropalma. Ainda segundo o autor,de uma área de 124.804.200 ha, mais
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 14
de 5.500.000 há estão aptos para a cultura do dendê, sendo estas áreas situadas
nas microrregiões de Almerim, Portel, Furos de Breves, Ararí, Belém, Castanhal,
Bragantina, Cametá e Tomé Açu.
No Pará, há dois pólos de produção e beneficiamento de dendê, o pólo de
Tailândia, Moju e Acará, e o compreendido nos municípios de Benevides, Santa
Izabel do Pará, Santo Antônio do Tauá, Castanhal, São Domingos do Capim e
Igarapé Açu (MÜLLER; JÚNIOR & FILHO2006).
4.6 O Dendê como Fonte de Energia: Biodiesel
O biodiesel é um dos combustíveis mais importantes obtidos a partir de
óleos vegetais, não contém enxofre e sua utilização não geram tantos poluentes em
suas produções industriais e seus usos. É produzido através do processo de
transesterificação (ou alcoólise) dos óleos. O biodiesel consiste em uma mistura de
ácidos graxos e de alcoóis de cadeia curta, principalmente metanol e etanol, tem
características semelhantes ao petrodiesel e não impõe modificações em motores
convencionais (ALMEIDA; FILHO & ZOGHBI, 2009).
Atualmente ocorrem várias pesquisa para a produção de biodiesel a partir
de oleaginosas, nos Estados Unidos a principal matéria prima é o óleo de soja, na
Europa, óleo de colza, e na maioria dos países tropicais como o Brasil o óleo de
palma. Há uma grande expectativa na produção de biodiesel a partir do dendê na
Amazônia. O biodiesel apresenta várias vantagens em relação ao diesel
convencional, principalmente por ser obtido a partir de matérias-primas renováveis
naturais e por menor lançamento de gases de exaustão (SANTOS & LUCZYNSKI,
2010).
Ainda, segundo o autor, o Brasil apresenta um grande potencial na
produção de energia renovável a partir do biodiesel, e o dendê já é uma realidade
nesse contexto, visto que os investimentos em pesquisa aumentam
consideravelmente no país. Em 2004 foi lançado o Programa Nacional de Produção
e Uso do Biodiesel, que visava o aproveitamento energético de varias oleaginosas
no Brasil, como fonte energética, no mesmo ano o Pará lançou seu próprio
programa de incentivo a produção de biodiesel, o PARABIODIESEL.
No estado do Pará as pesquisa de produção e investimentos em biodiesel
se concentram em torno do dendê, cujo mesmo se apresenta como uma cultura de
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 15
grande produção por um longo período de tempo, em torno de 25 anos, e possui
algumas características positivas quanto a sua utilização como fonte de energia.
Segundo Santos & Luczynski ( 2010); Lima (2002); Ministério da
agricultura, 2006; Müller & Júnior (2004), o dendê se caracteriza como uma planta
de grande porte, com boa cobertura do solo, protegendo-o contara erosão e
lixiviação, baixo impacto negativo ao meio ambiente, possui alta retenção de
carbono, cerca de 13 toneladas de carbono por ano, fixa o homem no campo, visto
que precisa de mão de obra em todo os eu ciclo, e nesse sentido, como alternativa
de biomassa para a produção de combustíveis traz inúmeros benefícios para a
população amazônica, aproveita terras improdutivas e alteradas, tem capacidade de
restaurar o balanço hídrico, pois imita uma floresta tropical.
4.7 Aptidões agroclimáticas para cultura do dendê
O dendezeiro é uma cultura que se desenvolve muito bem em clima
quente e úmido, por isso a disponibilidade de água é um dos principais fatores
para o sucesso dessa cultura. Nas regiões que não apresentam chuvas regulares
e suficientes, há redução do rendimento em óleo (ALVES, 2007).
Segundo Carvalho, Baldani & Reis (2007) os solos mais adequados
para o cultivo do dendê devem ser profundos (profundidade efetiva acima de 90
cm), não compactados, permeáveis, bem drenados, com boa retenção de água,
isto é, solos areno-argilosos a argilo-arenosos (25 a 30% de partículas finas -
argila) e não devem ser pedregosos (afloramentos rochosos ou calhaus). O
dendezeiro adapta-se bem a solos ácidos e desenvolve-se, normalmente, numa
faixa de pH entre 4 e 6. Os terrenos para plantio devem ser planos a ondulados
com uma declividade máxima de 5 % e altitude até 600 m.
As condições climáticas mais apropriadas para a cultura é temperatura
média anual do ar entre 25 e 28°C; temperatura máxima do ar entre 28 e 34°C;
temperatura mínima do ar entre 21 e 23°C; umidade relativa do ar superior a
70%; insolação (horas de brilho solar) acima de 120 h/mês; total mensal de
chuva acima de 120 mm; e deficiência hídrica anual menor que 100 mm
(BASTOS et. al, 2001).
Ainda para Bastos et. al (2001) as variações pluviométricas anuais
refletem na sexualização das flores e na produção dos cachos num intervalo que
varia de 27 a 33 meses. Observa-se que em condições ideais de suprimento de
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 16
água no solo, o dendezeiro na fase jovem emite em média duas inflorescências
por mês, com maior predominância de flores femininas. A ocorrência de déficits
hídricos estimula uma maior formação de inflorescências masculinas e redução
de produção de cachos. Destaca-se ainda que as variações das chuvas afetam a
emissão foliar, o número e o peso médio dos cachos e que totais de chuva entre
120 mm e 150 mm, constituem limite mínimo de chuva mensal satisfatório para a
produção do dendezeiro e que quanto menor é o déficit hídrico, maior é a
produção anual de cachos.
4.8 O zoneamento agroecológico
O zoneamento Agroecológico de uma espécie vegetal corresponde à
identificação, caracterização e delineamento cartográfico de unidades ambientais
reconhecíveis na paisagem natural, classificadas em função de sua aptidão para
o cultivo sustentável de tal espécie (RAMALHO FILHO et. al, 2010)
A avaliação da aptidão agrícola consiste, em síntese, na interpretação
das qualidades do ecossistema por meio da estimativa das limitações das terras
para uso agrícola e das possibilidades de correção ou redução dessas
limitações, de acordo com diferentes níveis de manejo (RAMALHO FILHO &
BEEK, 1995).
Para a classificação do grau de aptidão agrícola proposto por Ramalho
Filho & Beek (1995), têm-se quatro classes: classe boa que são terras sem
limitações significativas para a produção, observando-se as condições do manejo
considerado, há um mínimo de restrições que não reduz, expressivamente, a
produtividade ou os benefícios e não aumenta os insumos acima de um nível
aceitável; a classe regular que são terras que apresentam limitações moderadas
para a produção sustentada de um determinado tipo de utilização, observando-se
as condições do manejo considerado, as limitações reduzem na produtividade ou
os benefícios, elevando a necessidade de insumos de forma a aumentar as
vantagens globais a serem obtidas do uso; classe restrita são as terras que
apresentam limitações fortes para a produção sustentada de um determinado
tipo de utilização, observando-se as condições do manejo considerado, essas
limitações reduzem a produtividade ou os benefícios, ou então aumentam os
insumos necessários, de tal maneira que os custos só seriam justificados
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 17
marginalmente; e a classe inapta que são terras não-adequadas para a produção
sustentada de um determinado tipo de utilização.
Tendo em vista práticas agrícolas ao alcance da maioria dos
agricultores, são considerados três níveis de manejo, buscando diagnosticar o
comportamento das terras em diferentes níveis ecnológicos. Sua indicação é feita
através das letras A, B e C, conforme a figura 04 (RAMALHO FILHO & BEEK,
1995).
Figura 04 – Quadro dos Níveis de Manejo
Fonte: Adaptado de RAMALHO FILHO & BEEK, 1995.
Outros fatores importantes considerados em um zoneamento Agroecológico
propostos por Ramalho Filho e Beek (1995) são os fatores limitativos, sendo que
os mais importantes do ponto de vista agrícola são: deficiência de fertilidade
natural, deficiência de água, excesso de água e riscos de inundação,
susceptibilidade à erosão, impedimentos ao desenvolvimento radicular, e
impedimento à mecanização, os quais são analisados de acordo seus
respectivos graus de limitação: Nulo (N), ligeiro (L), Moderado (M), Forte (F) e
Muito Forte (MF)., nos quais estão descritos na figura 05.
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 18
Figura 05 – Quadro do grau de limitação para os fatores limitantes da cultura do
dendê
Fonte: Adaptado RAMALHO FILHO E BEEK, 1995.
5 Materiais e Métodos
O processo metodológico do zoneamento Agroecológico da Região do Leste
Paraense (ZAE - Leste Paraense) será realizado de acordo com o organograma
proposto por Ramalho Filho et. al, (2010), figura 06.
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 19
Figura 06 – Organograma dos processo metodológico do ZAE - Leste Paraense
Fonte: Adaptado de (RAMALHO FILHO et. al, 2010)
Primeiramente será feito o confronto das exigências ecofisiológicas da
cultura do dendê com a oferta de área da região do Capim. As exigências
analisadas serão realizadas através do mapeamento pedológico, aptidão
climática, níveis de manejo e os fatores limitativos (RAMALHO FILHO et. al,
2010).
O mapeamento pedológico será feito com os dados do SIPAM –
Sistema de Proteção da Amazônia e os mapas de Monteiro, Coelho & Barbosa
(2009) onde será feito a analise de potencial para o cultivo do dendê para cada
solo da região. De posse desses dados será realizado a classificação dos solos
segundo o Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras de Ramalho
Filho & Beek (1995), onde esta classificação subdividirá em quatro graus de
aptidão agrícola: Boa, Regular, Restrita ou Marginal e Inapta.
Segundo Ramalho Filho et. al (2010), um critério importante que será
analisado para a avaliação de aptidão das terras são os fatores limitantes, no
qual podem ser a deficiência de fertilidade natural, deficiência de água, excesso
de água e riscos de inundação, susceptibilidade à erosão, impedimentos ao
desenvolvimento radicular, e impedimento à mecanização, nos quais são
analisados de acordo seus respectivos graus de limitação: Nulo (N), ligeiro (L),
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 20
Moderado (M), Forte (F) e Muito Forte (MF), conforme os preceitos
metodológicos propostos por Ramalho Filho e Beek (1995).
Outra inferência que será feita é a análise das condições climáticas da
região, os dados serão obtidos com Monteiro, Coelho & Barbosa (2009) e
cruzados com aptidão climática da cultura propostos por Sediyama (2001) e
Bastos et. al (2001).
Neste trabalho serão utilizados dois níveis de manejos. O primeiro
acontecerá uma aplicação média de capital e modesto uso de insumo e
tecnologia (B) e o segundo terá alto porte de capital, insumo e tecnologia(C)
(RAMALHO FILHO et. al, 2010).
De posse de todos esses dados e classificações será feito o cruzamento de
dados usando o SIG – Sistema de Informações Geográficas, onde será utilizado
o ArcGis 9.3 © para a interpolação dos dados. O fluxograma do algoritmo do ZAE
- Leste Paraense foi realizado de acordo com a figura 07, proposto pela Ramalho
Filho et. al (2010).
Fig. 07– Fluxograma do ZAE - Leste Paraense.
Fonte: Adaptado de (RAMALHO FILHO et. al, 2010)
Após a aplicação do zoneamento serão analisados os aspectos
ambientais, montando os mapas de indicando as áreas mais susceptíveis a
implantação da cultura, levando em consideração as características sócio-
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 21
econômicas e ambientais da região, recortando as áreas indígenas e reservas
legais.
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 22
ATIVIDADE
2011 2012 2013
JUN JUL AGO SETOUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV
DEZ JAN FEV MAR
ABR MAI JUN JUL AGO SET
Levantamento Literário X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Consulta com Especialistas e Verificação de
Campo X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XConfecção dos
Mapas Pedológicos X X X X X X X X X X XConfecção dos
Mapas de Exigências
Climáticas do dendê X X X X X X X X X X X
Confecção dos Mapas de Aptidão das Terras para o
dendê X X X X X X X X X X XZoneamento
Agroecológico (Interpolação dos
dados) X X X X X X X XConstrução do
Trabalho de conclusão de Curso X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Revisão Final X X X
Conclusão do Trabalho X
6 Cronograma
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 23
Zoneamento Agroecológico do Dendê (Elaeais guinensis Jaquim) para o Leste Paraense 24
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