veg ribeirão - 9ª edição

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1 Ribeirão Veg Ano II - Número 9 - Maio • Junho - 2014 Distribuída gratuitamente Ricota de Amêndoas Faça a receita e experimenta. pág. 18 Amor e respeito à natureza desde sempre pág. 4 Depois da primavera Bons motivos para ter menos sódio na sua dieta Conheça as propriedades da valeriana pág. 12 pág. 8 Diminua o sal Para acalmar os ânimos CAQUI A fruta do outono

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O caqui (a fruta do outono) e suas propriedades, dicas sobre como diminuir o sal na sua dieta e uma deliciosa receita de Ricota de Amêndoas

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RibeirãoVegAno II - Número 9 - Maio • Junho - 2014

Distribuída gratuitamente

Ricota de AmêndoasFaça a receita e experimenta. pág. 18

Amor e respeitoà natureza desde sempre

pág. 4

Depois da primavera

Bons motivos para ter menos sódio

na sua dieta

Conheça as propriedades

da valeriana

pág. 12 pág. 8

Diminuao sal

Para acalmaros ânimos

CAQUIA fruta do outono

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Índice

facebook.com/VegRibeirao

ANO 2 • EDIÇÃO Nº 9 • MAIO/JUNHO 2014

Tiragem: 3.000 exemplares

Edição: Andréa Bombonato

Projeto Gráfi co: João Mendonça

Colunistas: Luciana CangemiNatali MagalhãesJully Iguchi

Revisão:Nathalia cury

ES T ILO DE V IDAES T ILO DE V IDA

DEPOIS DAPRIMAVERA

VALERIANApág. 04

pág. 8

S AÚDE

RICOTADE AMÊNDOAS

pág. 18

RECEITAS

QUE TALDIMINUIR

O SAL?pág. 12

NU TRIÇÃO

NU TRIÇÃO

CAQUIpág. 14

[email protected] em contato conosco através do email:

www.vegribeirao.com

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por Jully iguchi Bióloga, mestre em Zoologia e ativista pela ONG VEDDAS|RP [email protected]

ES T ILO DE V IDA

Dois limões de tamanhos diferentes, alguns pedaços de galhos secos e montava-se um cavalo. Mais galhos, uma laranja e um limão de casca alaranjada formavam uma vaca. A imaginação dava conta do resto,

transformando as frutas e galhos em personagens da fazenda. Da fantasia, logo meus pés me transportavam à realidade, correndo em direção ao curral, lá estava eu com os bezerros. Acariciando seus lombos e fitando

DEPOISDA

PRIMAVERA

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aqueles grandes olhos assustados, que há pouco tinham chegado ao mundo. Sou tirada de dentro dessa imersão por uma pergunta:- Seu pai não vai brigar por você estar no curral? – Indagava meu avô.- Eu não ligo – respondia eu. Do alto dos meus 4 anos, logo saía correndo de novo, agora para dentro da casa.- Vó! Vó! Posso dar milho pras galinhas? – Perguntava eufórica.- Pode sim – respondia ela com calma. E lá ia eu até o celeiro, com uma lata de óleo vazia e de bocal lixado. Enchia a lata de milho, ia para o terreiro e, abarrotando a mão com o milho, chamava:- Ti ti ti ti ti!! Vem, galinhas! Vem, patos! Ei, deixa ele comer também, seu guloso! Eu sentia que pertencia àquele lugar, era parte do todo, estava envolvida naquele ciclo. A lata esvaziava e eu a guardava. Em seguida corria para o chiqueiro.- Oi, porquinho!-Oinc! Oinc! Não tinha, na fazenda, quem gostasse mais de conversar do que os porcos. Ficavam sempre esperando que eu desse a folha de alguma verdura pra eles comerem. De lá ia cuidar dos cavalos, dar milho na espiga. Depois corria com os cachorros e tentava acariciar os gatos arredios. Via em cada habitante um ser único e diferente. Passava boa parte das férias na fazenda dos meus avós e quase sempre que voltava sentia falta de um ou outro animal.- Se afogou no açude!- Levou picada de cobra!- Vendemos!

- Matamos!Eram acontecimentos tão comuns que eu nunca me apeguei verdadeiramente ao sentido da morte. Não até me chamarem um dia, porque iam buscar um porco no chiqueiro. Aquele porco rosa, enorme, conversador. Amarraram suas pernas e eu, com meus 4 anos, não sabia muito bem o que esperar daquilo.

Foi uma facada certeira logo atrás da perna dianteira esquerda. Um grito que eu nunca mais esqueci. Um urro de dor, o último suplício antes de ser sangrado e aberto. O cheiro era forte e, atônita, fui pra dentro de casa. Lembro-me de ficar um tempo sem entender por que aquilo era necessário. Sem muito que fazer dentro de casa, pouco depois retornei pra fora e o porco estava aberto. Aquele meu amigo de outrora, agora era um cadáver sendo limpo. A tripa vira linguiça e chouriço, a banha serve pra receitas e pra armazenar a carne. Nada era desperdiçado. É preciso então queimar os pelos, limpar. O cheiro

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daquilo tudo fi cou tão impregnado em mim, que só de pensar ainda consigo senti-lo. Depois disso, eu só comia carne de porco disfarçada, alguns embutidos, salsicha, algo que, na minha cabeça, não tinha vindo daquele ritual todo. Não suportava a ideia de comer feijoada e me sentia fi sicamente mal de ver leitões assados inteiros. Ainda me sinto. Até entender, fi nalmente, que eu não precisava comer nada disso. Eu me senti cúmplice de um assassinato, mas não tinha pra quem pedir ajuda, não havia ninguém disposto a me ajudar. Assassinaram o meu amigo, que gostava de uma boa prosa e de comer folhas de verduras, aquele mesmo que gostava de carinho no focinho. Aquele indivíduo único. Eu sei que, ali, eu perdi parte da minha inocência. Naquele dia eu deixei de ser um pouco criança. Naquele dia eu não brinquei de fazendinha com frutas.

ES T ILO DE V IDA

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8

com delicadas fl ores brancas ou rosadas, odor forte e sabor particular, a valeriana foi difundida para vários países. Popularmente, também é conhecida como valeriana selvagem, erva-de-amassar e erva-dos-gatos. Recebeu este último nome porque os gatos fi cam eufóricos quando

Valeriana offi cinalis é uma planta medicinal usada desde o tempo dos antigos gregos e romanos. Funciona como um sedativo leve e é indicada como alternativa natural no tratamento de ansiedade e insônia.

ValerianaS AÚDE

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luciANA cANgEMi Farmaceutica e proprietária da Vida Viva Farmácia de Manipulação

por

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Valerianaentram em contato com a planta, efeito contrário ao causado em seres humanos, os quais fi cam relaxados e calmos.

A valeriana apresenta constituintes químicos responsáveis por suas propriedades terapêuticas. Os valepotriatos possuem ação semelhante aos calmantes convencionais e ainda atuam como espasmolítico (que previne a ocorrência de espasmos no estômago, intestino, útero ou bexiga) e o ácido valerênico promove equilíbrio do sistema nervoso. O efeito terapêutico da planta deve-se à ação combinada de todos os seus componentes e não a algum em particular, como acontece com a maioria dos fi toterápicos.

Esta planta possui efeito sedativo leve e é indicada como alternativa no tratamento de ansiedade, insônia, agitação, tensão muscular e como auxiliar no equilíbrio da pressão arterial. É indicada tanto para ajudar a pessoa adormecer como

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como Preparar o chá: Acrescente uma colher (chá) de raiz picada, para cada xícara de água. Ferva a água, acrescente a raiz e deixe descansar por aproximadamente 10 minutos. Filtre e tome ainda morno. Tome três xícaras ao longo do dia.

Os valepotriatos possuemação semelhante aos calmantes convencionais

para melhorar a qualidade do sono.

Estes efeitos foram comprovados por meio de estudos científi cos e, em comparação com os medicamentos convencionais, a valeriana provoca menos efeitos colaterais.

Pode ser utilizada na forma de chás, tintura ou em cápsulas, e apenas as raízes da planta são utilizadas no preparo do medicamento. Como possui um sabor amargo e odor intenso e característico, a maneira mais fácil de utilizá-la é na forma de cápsulas manipuladas em farmácias especializadas.

Você encontra este produto na

[email protected]

16. 3635-7279

S AÚDE

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o sal?

Que tal diminuir

O sódio é um nutriente essencial para nosso organismo, pois contribui para a regulação osmótica dos fl uidos e atua na condução de estímulos nervosos e na contração muscular

Entretanto, seu consumo excessivo está relacionado a diversos problemas de saúde como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e doenças renais, que estão entre as primeiras causas de internações e óbitos no brasil e no mundo.

NU T RIÇÃO

NATAli MORAES MAgAlhÃESNutricionista Vegetariana • cRN 28565www.nutricionistanatali.com

por

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MAS QUAL A DIFERENÇA ENTRE SAL E SÓDIO?

Quimicamente, o sal de cozinha é cloreto de sódio, ou seja, é formado por átomos de cloro e átomos de sódio. Os cristais de cloreto de sódio contêm 39,337% de sódio e 60,663% de cloro. Assim, a quantidade de sódio precisa ser multiplicada por 2,5 para corresponder ao total de cloreto de sódio, ou sal de cozinha, presente no alimento.Geralmente imaginamos o sal somente como aquele que adicionamos ao preparo da comida ou no saleiro que deixamos na mesa. Porém o sal é utilizado no processamento de vários alimentos industrializados. Aproximadamente 75% do sal que ingerimos é proveniente desses alimentos que consumimos, ou seja, daqueles alimentos que não

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adicionamos sal. Alguns alimentos são ricos em sódio, como é o caso dos embutidos, conservas, enlatados, sopas de pacote, entre outros.

VOcê SAbIA?

As papilas gustativas presentes na nossa boca, que identificam o gosto salgado, demoram cerca de 3 meses para se adaptarem a uma dieta com baixo teor de sal. Por isso é possível acostumar nossas papilas a uma dieta mais saudável e pobre em sódio. Pense nisso!

Como sei que um produtotem sódio em excesso?

Se a quantidade de sódio for superior a 400mg em 100g do alimento.

Boas dicas para evitaro consumo excessivo de sódio:

1. Evite autilizaçãode temperos prontos e caldos concentrados 2.

Utilize ervas frescas ou desidratadas,temperos naturaise pimenta paratemperar os alimentos

3.Não utilize saleiro à mesa

4.Não acrescente sal no alimento depois de pronto

NU T RIÇÃO

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CaquiA fruta do outono por ANDRÉA BOMBONATO

NU T RIÇÃO

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Caquipor ANDRÉA BOMBONATO

Esta época do ano nos traz essa fruta saborosa e cheia de benefícios para a nossa saúde.

É uma excelente fonte de vitaminas A, B1, B2 e C, além de minerais importantes como ferro, fósforo e cálcio. Também é rico em betacaroteno e licopeno, que atuam como antioxidantes e no combate à formação de radicais livres, rico em água e em fi bra solúvel, que contribuem para o bom funcionamento do intestino e ainda tem propriedade calmante devido à alta concentração de frutose, um tipo simples de açúcar natural.

Calorias

Proteínas

Gorduras

Carboidratos

Cálcio

Fósforo

Ferro

Vitamina A

Vitamina B1

Vitamina B2

Niacina

Vitamina C

Potássio

Fibras

87 kcal

0,8g

0,4g

20g

6mg

26mg

0,3mg

250mg

0,05mg

0,05mg

0,3mg

11mg

250mg

0,6mg

INFORMAÇÃO NUTRICIONAL100g de caqui contém:

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RicotaD E A M Ê N D O A S

INGREDIENTES

MODO DE PREPARO

RENDIMENTO

Mini torradas com ricotta de amêndoas e alho frito

- 1 1/3 xícara (chá)

de amêndoas ou farinha

de amêndoas (160g)

- 2 colheres (sopa)

de suco de limão

- 1/2 colher (chá) de sal

- 1/4 à 1/3 xícara (chá)

de água fi ltrada

- Azeite de oliva para fi nalizar

1. Se você for usar as

amêndoas: coloque em uma

panela com água e ferva as

amêndoas por 2-3 minutos.

Escorra e coloque em um

bowl com água gelada. Retire

a casca das amêndoas e leve

a panela novamente apenas

para secar as amêndoas.

Bata no liquidifi cador até

conseguir um pó fi no.

2. Se você for usar a farinha

de amêndoas comece a partir

deste passo: adicione o sal e o

suco de limão, pulse algumas

vezes.

3. Com o liquidifi cador ligado,

adicione a água aos poucos, até

conseguir uma pasta cremosa.

4. coloque em uma tigela e

fi nalize com um pouco de

azeite de oliva.

5. conserve na geladeira, por

até 03 dias.

1 1/3 xícara aproximadamente.

Confi ra a receita das mini

torradas neste link, é bem fácil

bit.ly/minitorradas

RECEITA S

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http://chubbyvegan.net/receitas/moqueca-de-pupunha/

shutterstock

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http://chubbyvegan.net/receitas/moqueca-de-pupunha/

shutterstock

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