variação linguística

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Variação Linguística 2 Maisa Dias

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Aula Variação LinguísticaLíngua PadrãoLíngua ColoquialAdequação Linguística

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Page 1: Variação linguística

Variação Linguística 2Maisa Dias

Page 2: Variação linguística

Adequação e inadequação linguística

• 1 - O falante foi incapaz de adequar a linguagem ao ouvinte“Quem foi o indivíduo nocivo que preparou essa massa podre e nojenta?” “Quem foi o maluco que fez essa porcaria?”

• 2 – O falante estava indignado com a péssima qualidade da comida, mas, para evitar confusão, ele, intencionalmente, construiu a frase de modo que o cozinheiro não a entendesse mesmo. Nessa hipótese, ele teria usado a frase apenas para desabafar sua irritação.

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Fatores que influenciam a adequação

• Os atos de comunicação tem finalidades variadíssimas e realizam-se nas mais diferentes circunstâncias, por isso são também muito variados os elementos contextuais que influem na maneira como a linguagem deve ser ajustada à situação de comunicação.

• Situações descontraídas/pessoal – linguagem mais popular/coloquial• Situações mais formais/impessoal – linguagem padrão da língua 

• - O interlocutor: não se fala do mesmo modo com um adulto e com uma criança, por exemplo.

• - O assunto: referir-se à morte de uma pessoa amiga requer uma linguagem diferente da usada para lamentar a derrota do time de futebol.

• - O ambiente: não se fala do mesmo jeito em um templo religioso e em uma festa com amigos.

• - A relação falante-ouvinte: não se fala da mesma maneira com um amigo e com um estranho; em uma circunstância formal e em uma informal.

• - O efeito pretendido (intencionalidade): para se fazer um elogio ou um agradecimento, fala-se de um jeito; para ofender, chocar ou ironizar alguém, usam-se outras formas de expressão.

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Linguística de Saussure

• A língua “é a parte social da linguagem” – pertence a uma comunidade

• Fala é individual – uso que cada falante faz da língua•  • 1. Língua Culta: De modo geral, os falantes são levados a aceitar

como “correto” o modo de falar do segmento social que, em conseqüência de sua privilegiada situação econômica e cultural, tem maior prestigio dentro da sociedade. Assim, o modo de falar desse grupo social passa a servir de padrão, enquanto as demais variedades lingüísticas, faladas por grupos sociais menos prestigiados, passam a ser consideradas “erradas”.

• Considera-se como “correta” a língua utilizada pelo grupo de maior prestigio social. Essa é a chamada língua culta, falada escrita, em situações formais, pelas pessoas de maior instrução. A língua culta é nivelada, padronizada, principalmente pela escola e obedece à gramática da língua-padrão.

•  • 2. Língua Coloquial: A Língua Coloquial ou popular é utilizada na

conversação diária, em situações informais, descontraídas. Não padrão, variante popular, não regida pelas regras da gramática normativa. Uso de aumentativos e diminutivos, gírias e expressões idiomáticas.

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Língua Coloquial

• 2. Língua Coloquial: A Língua Coloquial ou popular é utilizada na conversação diária, em situações informais, descontraídas. Não padrão, variante popular, não regida pelas regras da gramática normativa. Uso de aumentativos e diminutivos, gírias e expressões idiomáticas.

• São variantes:

• Variação sociocultural: escolaridade, sexo feminino ou masculino, grupos urbanos, grupos rurais, idade do emissor e receptor.

• Ex: Eles num tinha mais grana pra bancá as prestação. / Eles não tinham mais dinheiro para pagar as prestações.

• Variação histórica: desenvolvimento lingüístico por época.• Ex: (1198) No mundo non me sei parelha. / (2013) No mundo não

conheço quem se compare a mim.

• Variação geográfica: Regionalismos, estrangeirismos, gírias locais.• (Bahia) meu rei / (RS) índio velho (NE) mainha / (GO) mãe

• Variação situacional: Adequação ao grupo lingüístico• (Formal) Por favor, pegue o material. / (Informal) Véi, pega as parada

aí. 

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Análise Textual