UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE JOÃO WESLEY CORRÊA TAVARES

JOSÉ AUGUSTO DO NASCIMENTO DE LIMA

REMASTERIZAÇÃO LINUX PERSONALIZADO PARA ALUNOS DA COMPUTAÇÃO

Niterói 2017

JOÃO WESLEY CORRÊA TAVARES JOSÉ AUGUSTO DO NASCIMENTO DE LIMA

REMASTERIZAÇÃO LINUX PERSONALIZADO PARA ALUNOS DA COMPUTAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso subme-tido ao Curso de Tecnologia em Siste-mas de Computação da Universidade Federal Fluminense como requisito par-cial para obtenção do título de Tecnólo-go em Sistemas de Computação.

Orientador(a): Flávio Luiz Seixas

NITERÓI

2017

Ficha catalográfica automática - SDC/BEEGerada com informações fornecidas pelo autor

Bibliotecária responsável: Fabiana Menezes Santos da Silva - CRB7/5274

T231r Tavares, João Wesley Corrêa Remasterização LINUX personalizado para alunos dacomputação / João Wesley Corrêa Tavares, José Augusto doNascimento de Lima ; Flávio Luiz Seixas, orientador.Niterói, 2017. 57 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciência daComputação)-Universidade Federal Fluminense, Instituto deComputação, Niterói, 2017.

1. Linux. 2. Produção intelectual.I. Lima, José Augustodo Nascimento de. II. Seixas, Flávio Luiz, orientador. III.Universidade Federal Fluminense. Instituto de Computação.IV. Título.

CDD -

JOÃO WESLEY CORRÊA TAVARES JOSÉ AUGUSTO DO NASCIMENTO DE LIMA

REMASTERIZAÇÃO LINUX PERSONALIZADO PARA ALUNOS DA COMPUTAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso subme-tido ao Curso de Tecnologia em Siste-mas de Computação da Universidade Federal Fluminense como requisito par-cial para obtenção do título de Tecnólo-go em Sistemas de Computação.

Niterói, ___ de _______________ de 2017.

Banca Examinadora:

_________________________________________ Prof. FLÁVIO LUIZ SEIXAS, DSc. – Orientador

IC/UFF - Universidade Federal Fluminense

_________________________________________ Prof. ALTOBELLI DE BRITO MANTUAN, MSc. – Avaliador

IC/UFF - Universidade Federal Fluminense

AGRADECIMENTOS

A Deus, que sempre iluminou a minha cami-nhada. A meu Orientador Flávio Luiz Seixas pelo es-tímulo e atenção que me concedeu durante o curso. Aos Colegas de curso pelo incentivo e troca de experiências. A todos os meus familiares e amigos pelo apoio e colaboração.

“Para se ter sucesso, é necessário amar de verdade o que se faz. Caso contrário, levan-do em conta apenas o lado racional, você simplesmente desiste. É o que acontece com a maioria das pessoas.”. Steve Jobs

RESUMO

A montagem e configuração de um sistema Linux com os aplicativos instalados de forma que seja igual ao que é utilizado na instituição de ensino é um desafio para muitos alunos, devido à falta de conhecimento, tempo de dedicação e limitação de banda de Internet. Este projeto é voltado para os alunos de computação do CEDERJ que buscam um ambiente Linux pronto para estudo, dispensando inclusive a sua instalação, já que a maioria das distribuições hoje já tem suporte a sistema live (exe-cução do ambiente e todos os programas via DVD ou pendrive). O objetivo consiste no desenvolvimento de uma remasterização Linux baseada no Ubuntu, personalizada para atender as necessidades desse aluno de computação. Para esta tarefa foi utilizado um software capaz de gerenciar a base de uma imagem de um sistema operacional. Durante a personalização e montagem do projeto procu-rou-se utilizar programas que fossem livres e de preferência multiplataforma, com o intuito de deixar o ambiente familiar para aquele aluno que até então só teve contato com software proprietário.

Palavras-chaves: remasterização, Linux e Ubuntu.

ABSTRACT

Assembling and configuring a Linux system with applications installed to match what is used in the educational institution is a challenge for many students due to lack of knowledge, dedication time and Internet bandwidth limitation. This project is aimed at the CEDERJ computing students who are looking for a Linux environment ready for study, even without installation, since most of the distributions today already have live system support (environment execution and all programs via DVD or pen drive). The goal is to develop a Linux remastering based on Ubuntu, customized to meet the needs of this computer student. For this task, a software capable of managing the base of an image of an operating system was used. During the customization and assembly of the project we tried to use programs that were free and preferably multi-platform, in order to leave the familiar environment for that student who until then only had contact with proprietary software.

Key words: remaster, Linux and Ubuntu.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Whisker Menu Personalizado ...................................................................... 20

Figura 2: Acesso rápido aos sites ............................................................................... 21

Figura 3: Tela de inicialização do sistema personalizada com o nome da instituição. ............................................................................................................................. 21

Figura 4: Tela inicial do LIbreoffice ............................................................................. 23

Figura 5: Acesso a plataforma pelo Firefox ................................................................ 24

Figura 6: Tela de inicialização PyCharm. ................................................................... 26

Figura 7: Tela do PyCharm IDE .................................................................................. 26

Figura 8: Tela de inicialização do Portugol Studio ...................................................... 28

Figura 9: Exemplos Portugol Studio............................................................................ 28

Figura 10: Execução do exemplo no Portugol Studio ................................................. 29

Figura 11: Servidor Xampp em execução modo gráfico ............................................. 30

Figura 12: Xampp página principal ............................................................................. 30

Figura 13: PhpMyAdmin rodando no Xampp .............................................................. 31

Figura 14: Área de trabalho do Dia Diagram Editor .................................................... 32

Figura 15: Analisador de tráfego de rede ................................................................... 33

Figura 16: Tela inicial do Netbeans. ............................................................................ 34

Figura 17: Iniciando o Systemback ............................................................................. 40

Figura 18: Criando Sistema live .................................................................................. 41

Figura 19: Criando o diretório para armazenar e nomeando a Remasterização ....... 42

Figura 20: Criando sistema live 1/3 ............................................................................. 42

Figura 21: Criando sistema live 2/3 ............................................................................. 43

Figura 22: Criando sistema live 3/3 ............................................................................. 43

Figura 23: Criação de sistema live concluído ............................................................. 44

Figura 24: Converter de imagem live para ISO. ......................................................... 44

Figura 25: Conversão de imagem em andamento. .................................................... 45

Figura 26: Iniciando a instalação da remasterização CEDERJ .................................. 46

Figura 27: Executando instalador Systemback ........................................................... 46

Figura 28: Iniciando a instalação do sistema .............................................................. 47

Figura 29: Cadastrando usuário no sistema ............................................................... 48

Figura 30: Formatando partição para iniciar a instalação. .......................................... 49

Figura 31: Preparando a partição para a instalação do sistema. ............................... 50

Figura 32: Selecionando o ponto de montagem da partição. ..................................... 51

Figura 33: A instalação foi concluída, reiniciar o sistema. .......................................... 51

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

GPL – General Public License (Licença Pública Geral) GNU – Sistema operacional tipo Unix OSS – Open Source Software (Software de Código Aberto) LTS – Long Term Support (Suporte de longo prazo) FORK – Aplicativo que teve a base de seu código derivada de outro. DISTROS – Distribuições Linux GTK+2 – GIMP Tool Kit MEC – Ministério da Educação NASA – National Aeronautics and Space Administation – Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço

SUMÁRIO

RESUMO ....................................................................................................................... 7

ABSTRACT ................................................................................................................... 8

LISTA DE ILUSTRAÇÕES ............................................................................................ 9

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ...................................................................... 10

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 13

2 LINUX ................................................................................................................... 15

2.1 KERNEL ......................................................................................................... 15

2.2 DISTRIBUIÇÃO .............................................................................................. 15

2.3 UBUNTU ........................................................................................................ 16

3 REMASTERIZAÇÃO ............................................................................................ 18

3.1 INTERFACE GRÁFICA .................................................................................. 19

3.2 PROGRAMAS PRESENTES NA REMASTERIZAÇÃO ................................ 22

3.2.1 LIBREOFFICE ......................................................................................... 22

3.2.2 FIREFOX ................................................................................................. 23

3.2.3 PYCHARM ............................................................................................... 25

3.2.4 PORTUGOL STUDIO .............................................................................. 27

3.2.5 XAMPP .................................................................................................... 29

3.2.6 DIA ........................................................................................................... 31

3.2.7 WIRESHARK ........................................................................................... 32

3.2.8 NETBEANS ............................................................................................. 33

4 GESTÃO DE IMAGENS DE SISTEMAS OPERACIONAIS ................................ 35

4.1 REMASTERSYS ............................................................................................ 35

4.2 UBUNTU CUSTUMIZATION KIT ................................................................... 36

4.3 CUSTOMIZER ............................................................................................... 36

4.4 RECONSTRUCTOR ...................................................................................... 36

4.5 SYSTEMBACK ............................................................................................... 37

4.6 OPENSTACK ................................................................................................. 37

4.7 O GESTOR DE IMAGEM ESCOLHIDO ........................................................ 38

5 A UTILIZAÇÃO DO SYSTEMBACK .................................................................... 39

5.1 GERANDO A REMASTERIZAÇÃO ............................................................... 39

5.2 INSTALANDO O SISTEMA REMASTERIZADO ........................................... 45

5.3 STATUS DO PROJETO ................................................................................ 52

CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS .............................................................. 53

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 54

13

1 INTRODUÇÃO

Já faz alguns anos que o Brasil vem apostando na implantação de siste-

mas Linux e softwares livres em órgãos do governo, neste caso especificamente na

educação com a finalidade de economizar visto que os mesmos foram feitos sobre

licença do tipo GPL/GNU 1o que garante dentre outras coisas a gratuidade da utili-

zação, distribuição do software e porque não também pela oportunidade de se poder

personaliza-lo, podendo assim adapta-lo praticamente a qualquer cenário, a qual-

quer necessidade.

Desde quando o CEDERJ foi criado vem utilizando o Linux e seus pro-

gramas open source software (OSS) 2 agregados a sua metodologia de ensino, prin-

cipalmente em relação ao curso da computação.

Desde seu inicio o curso teve seu ambiente de estudo planejado sobre

plataforma Linux, o que foi possível através da personalização, da remasterização

do Linux Kurumin (distribuição brasileira que servia com base para os antigos DVDs

das vídeo-aulas) que também permitia que fizéssemos a instalação em nossas má-

quinas, mas os DVDs foram descontinuados, porque a própria distribuição acabou

sendo descontinuada e pela migração das aulas para plataforma, com isso os siste-

mas dos laboratórios de computação passaram a utilizar o Ubuntu (MELO, 2008).

O Ubuntu utilizado encontra – se especificamente na versão 10 (antiga e

sem suporte à atualização ) como base até o presente momento, o que se diferencia

bastante do ambiente de trabalho que aluno já esta acostumado, familiarizado e por

1 GNU General Public License (Licença Pública Geral GNU) licença que permite livre direito a redistri-

buir cópia, execução, estudo e aperfeiçoamento do programa que dispõe de tal licença. 2 O termo open source (OSS) que tem como tradução como código aberto, nada mais é do que uma

licença que permite a consulta do código fonte ou a modificação do programa regido por ela.

14

isso nos motivamos a tentar criar uma remasterização3 que seja intuitiva, voltada

para o aluno de computação do CEDERJ.

A diferença desse projeto para os antigos DVDs é que originalmente os

DVDs tinham seu foco principal em executar as aulas do curso, a instalação e facili-

dade de uso por parte do aluno era algo secundário, até porque antigamente muitas

tarefas eram realizadas via terminal.

Atualmente já temos alternativas que deixam a usabilidade similar ao sis-

tema proprietário, sistema esse que é usado por boa parte dos alunos, antes de in-

gressar na universidade e se deparar com o Linux e realizar as mesmas tarefas,

muitas vezes básicas que se esta acostumado a fazer via interface gráfica, ao clique

de um botão, sem falar que os programas atuais são multiplataforma o que facilita a

aquisição e a utilização por parte dos alunos, sendo que, teriam os mesmos progra-

mas independente do ambiente de estudo escolhido, proporcionando assim um me-

lhor aproveitamento e compreensão das aulas.

3 Remasterização é o termo utilizado no mundo Linux quando nos referimos uma distribuição que já

existe e que passa por um processo de personalização, o que será abordado no capítulo 3.

15

2 LINUX

Neste capítulo iremos abordar conceitos sobre o que é Linux, o que seria

um kernel e mostrar que a junção dos dois formam uma distribuição, neste caso em

específico o Ubuntu.

Linux nada mais é do que o kernel4 do sistema operacional, ele que ge-

rencia a comunicação entre hardware (impressora, monitor, mouse, teclado) e sof-

tware (programas). O kernel e os demais programas responsáveis por interagir com

este é o que chamamos de sistema operacional (VAL, 2012).

O kernel foi desenvolvido pelo programador Linus Torvalds e seu código

fonte encontra-se disponível através da licença GPL que permite a utilização, estu-

do, modificação e distribuição do mesmo, desde que respeite os termos da licença.

2.1 KERNEL

O kernel é o que comanda e coordena o funcionamento das peças do

computador, em outras palavras é conhecido como o coração do sistema, é graças a

ele que as tarefas, os processos são executados pela máquina, pois realiza a cone-

xão dos aplicativos ao meio físico (hardware) do equipamento. O kernel Linux está

em constante desenvolvimento para correção de brechas de segurança ao sistema e

também a adição de novos recursos, hardwares (JUNIOR, 2007).

2.2 DISTRIBUIÇÃO

A distribuição Linux é um sistema operacional que conta com um pacote

de software, com o uso do kernel Linux, um sistema gestor de pacotes, e um reposi-

4 O kernel comanda e coordena o funcionamento das peças do computador, o coração do sistema,

mais detalhes no capítulo 2.1

16

tório de programas, que possui em sua maior parte do software livres, estando em

formatos previamente compilados (binários), e em código-fonte, que podem ser utili-

zados para estudos sobre o software, caso se deseje mudar algo nele seja acres-

centando uma função ou criando um FORK5.

As distros (termo utilizado para fazer referencias as distribuições) utilizam

bibliotecas e utilidades criadas pela GNU6. Há vários tipos de distribuições Linux,

cada uma criada para suprir algum tipo de necessidade.

2.3 UBUNTU

Ubuntu é um sistema operacional de código fonte aberto, que tem seu

desenvolvimento feito de forma colaborativa, assim como a maioria das distros Li-

nux, só que conta com um pequeno diferencial, a maioria das distribuições são de-

senvolvidas e mantidas por comunidades, ou seja, grupos de pessoas que utilizam

tal sistema e que contribuem de alguma forma para seu constante aprimoramento.

O Ubuntu por sua vez, se assemelha bastante há um software proprietá-

rio nesse aspecto, visto que tem uma empresa chamada Canonical engajada em sua

produção, o que garante atualizações constantes ao sistema, proporcionando assim

confiabilidade maior para que o mesmo seja adotado por diversos órgãos, empresas

em diversos países.

Assim como software proprietário, há versões do Ubuntu para servidores

e desktop, que por sua vez também é dividido em final release (release final ou regu-

lar) que possui suporte a atualizações de segurança do sistema em um período de 9

meses e também temos as chamadas versões LTS que possuem um prazo maior de

suporte a atualizações que é de 5 anos.

Atualmente a LTS 7esta na versão 16.04, que foi adotada na elaboração

desse projeto, justamente por ter um suporte a atualizações de longo prazo, o que

5 FORK é como é definido um aplicativo ou um sistema operacional que teve outro como base.

6 GNU é um sistema operacional cujo objetivo é oferecer um sistema completo e criado por software

livre. 7 LTS sigla em inglês que significa Long Term Support (Suporte de longo prazo) usada para definir

que um kernel tem um sistema de arquivos que com tempo de atualização maior no caso do Ubuntu as versões LTS tem atualizações por 5 anos.

17

contribui para que a remasterização tenha uma maior vida útil e consequentemente

uma melhor estabilidade do sistema.

18

3 REMASTERIZAÇÃO

Anteriormente vimos os conceitos sobre Linux, kernel, o surgimento de

uma distribuição. Neste capítulo veremos o que vem a ser remasterização e quais os

programas que fazem parte do projeto.

Remasterização é o termo utilizado no mundo Linux quando nos referimos

uma distribuição que já existe e que passa por um processo de personalização, com

a inserção de software, temas, dentre outras, que são feitas pelos seus próprios

usuários procurando atender uma finalidade específica.

Talvez o exemplo mais importante em nosso país seja o Linux Educacio-

nal, remasterização produzida pelo governo para atender os laboratórios de informá-

tica das escolas públicas. Além desse exemplo, como já foi dito podemos exemplifi-

car através da antiga versão do Kurumin que era personalizado com as vídeo-aulas

do curso, sem falar na versão do Ubuntu que temos em nosso laboratório, que con-

tem softwares específicos para a área da computação.

No caso desse projeto buscamos utilizar a base Ubuntu LTS, para gerar

um ambiente de estudo com software e recursos atualizados proporcionando aos

nossos colegas de curso uma maior estabilidade e intuitividade8 na hora de utilizar o

sistema, com o diferencial de que não se precise estar no laboratório do polo para

usufruir de um ambiente semelhante, se possa empacotar tudo e gerar um arquivo

.iso (arquivo de imagem de CD ou DVD para gravação), que caso seja vontade do

aluno ele possa copiar e utilizar em sua casa, em seu computador.

8 Propriedade de um sistema informático de proporcionar fácil adaptação do usuário ao mesmo.

19

3.1 INTERFACE GRÁFICA

A Interface gráfica pode ser entendida de maneira geral e bem ampla co-

mo ambiente que utilizamos para interagir com os dispositivos que constituem nosso

computador.

Diferente do software proprietário, no qual a interface já vem moldada

sem a possibilidade de grandes alterações, visto que, seu código fonte é fechado, já

o mundo Linux isso é o contrário, trata-se de um ambiente altamente personalizável

existem várias interfaces para atender a diversas necessidades e porque não dizer

também diferentes tipos de pessoas, mas o fato que justamente pela interface pro-

prietária (Windows) não variar acaba contribuindo na familiarização por parte do alu-

no ao utilizar independente da versão do sistema, o que já não ocorre quando a

mesma pessoa se depara com um dos ambientes gráficos existentes no mundo Li-

nux, mais precisamente no Ubuntu, que é nossa distribuição tida como referência no

curso.

O principal problema é que quando o aluno chega no laboratório da com-

putação, muitas vezes para seu primeiro contato, é surpreendido com máquinas com

uma versão antiga, defasada do sistema (Ubuntu 10.10) que ainda fazia uso da in-

terface gnome 2, que em vista do que temos hoje, torna-se muito simples em relação

a recursos, por exemplo o aluno chega e não localiza um software e quer abrir o

menu e pesquisar pelo programa, mas não consegue porque o gnome 2 não tem

campo de busca no menu, o que não torna sua experiência familiar, já que faria a

mesma tarefa com facilidade no sistema proprietário.

Como se não bastasse o aluno resolve baixar e instalar o Ubuntu em casa

pensando em se familiarizar, aprender o novo sistema e para sua surpresa a interfa-

ce usada atualmente ainda é o unity, ainda é porque futuramente será alterada no-

vamente, voltando a ser gnome só que agora gnome 3 e ambas as duas interfaces

são diferentes entre si e são completamente distintas do gnome 2 e nenhuma é pa-

recida com a interface proprietária, prejudicando a intuitividade e usabilidade do alu-

no.

Foi observando situações como essa que resolvemos pesquisar qual in-

terface Linux existente com vários recursos, bastante personalizável ao ponto de

20

deixarmos com a usabilidade semelhante ao que encontramos no ambiente proprie-

tário e que fosse leve o suficiente para exigir o mínimo do hardware, permitindo as-

sim uma boa experiência em máquinas antigas de configurações modestas, chega-

mos no ambiente gráfico xfce que assim como gnome 2 também utiliza a biblioteca

gtk+2 para composição da interface gráfica a qual personalizamos com as cores,

nome, logotipo do CEDERJ, vejamos algumas imagens do sistema.

O Whisher Menu foi personalizado com as cores e o logotipo da institui-

ção (Figura 1). Em internet foi adicionado atalhos para o site, plataforma e o sistema

acadêmico (Figura 2). A animação da tela de inicialização (Figura 3) recebeu o nome

do CEDERJ.

Figura 1: Whisker Menu Personalizado

21

Figura 2: Acesso rápido aos sites

Figura 3: Tela de inicialização do sistema personalizada com o nome da instituição.

22

3.2 PROGRAMAS PRESENTES NA REMASTERIZAÇÃO

Os programas que compõem a remasterização foram escolhidos com base

no programas que utilizamos no curso, no polo, apenas em versões atuais que dis-

põem de suporte a atualizações ou como no caso do Xampp que reúne a utilização

de programas já usados como PhpMyAdmin, Mysql, Perl e Apache, apenas como

diferencial disponibilizando uma interface gráfica para gerenciá-los, facilitando assim

o aluno que esta tendo seu primeiro contato, dispensando a utilização via terminal,

que é algo para usuários mais avançados no sistema.

Adotamos o programa Pycharm, para trabalhar com a linguagem de pro-

gramação Python, pois a instituição esta utilizando-o atualmente para substituir Pas-

cal em nosso curso.

A única exceção nessa seleção de programas é o Portugol Studio, que foi

criando recentemente, voltado para o ensino de linguagem de algoritmo (Portugol)

que até então não existia e por tanto não era utilizado, pelo menos não na prática, já

que nosso material e estrutura segue a linha do aprendizado manual (escrever códi-

gos a mão e imaginando seria sua execução), impedindo o conhecimento empírico9

por parte dos alunos.

3.2.1 LIBREOFFICE

O libreoffice (antigo Broffice) pode ser denominado como uma suíte (con-

junto de aplicativos) para escritório para produção de textos, planilhas eletrônicas,

criação e apresentação de slides, banco de dados, desenho vetorial e fórmulas ma-

temáticas (Figura 4). O aplicativo é o segundo mais usado no país.

Como estávamos em período de muitas mudanças, em março de 2011, a comunidade do BrOffice preferiu aderir a comunidade internacional e o apli-cativo no Brasil também passou a se chamar LibreOffice, agora todo mundo está integrando, falando um único idioma, usando apenas uma única plata-

9 Empírico é um fato que acontece devido alguma prática, um ato de praticar determinada coisa, al-

guma observação de experiências vividas e não simplesmente ter base em conhecimentos teóricos e métodos científicos. Método de tentativas e erros, prática no dia-a-dia.

23

forma. Claro, que os projetos iniciados no BrOffice.Org não se perderam, apenas foram integrados ao LibreOffice (BORGES, p. 13).

Figura 4: Tela inicial do LIbreoffice

3.2.2 FIREFOX

Navegador web multiplataforma mantido pela mozilla foundation e seus co-

laboradores, destaca-se pela rapidez, segurança, por ser intuitivo e ter a sua dispo-

sição uma gama muito grande de extensões com o proposito de acrescentar ao na-

vegador novos recursos (Figura 5).

24

Figura 5: Acesso a plataforma pelo Firefox

25

3.2.3 PYCHARM

Pycharm é um sistema de desenvolvimento integrado, projeto da empresa

JetBrains, para trabalhar especificamente com linguagem de programação Python,

permite a analise, a depuração e o teste de códigos (Figura 6). Essa IDE (Figura 7)

pode ser utilizada nas disciplinas de fundamentos de programação e programação

com interfaces gráficas.

O Pycharm ainda não se encontra disponível pela central de programas

sendo necessária a instalação manual pelo terminal utilizando os seguintes coman-

dos:

echo "deb http://ppa.launchpad.net/viktor-krivak/pycharm/ubuntu zesty

main" sudo tee /etc/apt/sources.list.d/pycharm-ide.list' (Enter)

wget -q -O - http://archive.getdeb.net/getdeb-archive.key | sudo apt-key

add - (Enter)

sudo apt-get update (Enter)

sudo apt-get install pycharm (Enter)

26

Figura 6: Tela de inicialização PyCharm.

Figura 7: Tela do PyCharm IDE

27

3.2.4 PORTUGOL STUDIO

O Portugol Studio é uma IDE que foi desenvolvida na universidade do vale

do Itajaí (Univali) (Figura 8). O software open source já possui mais de 50 mil down-

loads, esta sendo usada em várias universidades do Brasil e outros países que fa-

lam português para desenvolvimento de programação em níveis iniciais, utiliza uma

linguagem de portugol, possui exemplos (Figura 9) que podem ser executados (Figu-

ra 10) com a finalidade de ensinar a sintaxe da linguagem na prática. Pode ser apli-

cada em projeto e desenvolvimento de algoritmos, já que desde o inicio do curso o

aluno estuda escrevendo os códigos a mão, o que impossibilita a execução do algo-

ritmo e consequentemente o teste do mesmo em um ambiente de aplicação real.

O Portugol Studio ainda não se encontra disponível pela central de pro-

gramas sendo necessário o download no site do desenvolvedor e a instalação ma-

nual pelo terminal utilizando o seguinte comando:

Sudo ./portugolstudio.sh (Enter)

28

Figura 8: Tela de inicialização do Portugol Studio

Figura 9: Exemplos Portugol Studio.

29

Figura 10: Execução do exemplo no Portugol Studio

3.2.5 XAMPP

Xampp é um servidor local para desenvolvimento de sistemas web (Figura

12), para testes de linguagens como PhpMyAdmin, Perl, Apache, Mysql que atual-

mente foi substituído pelo Maria DB (Figura 13). Este servidor permite o uso dessas

ferramentas graficamente (Figura 11), sem a necessidade de se interagir com o ter-

minal para execução do programa. É uma ótima ferramenta multiplataforma, liberado

pela licença GNU, para ser utilizada na disciplina de banco de dados.

O Xampp ainda não se encontra disponível pela central de programas sen-

do necessário o download no site do desenvolvedor e a instalação manual pelo ter-

minal utilizando os seguintes comandos:

chmod +x xampp-installer.run (Enter)

Sudo ./xampp-install.run (Enter)

30

Figura 11: Servidor Xampp em execução modo gráfico

Figura 12: Xampp página principal

31

Figura 13: PhpMyAdmin rodando no Xampp

3.2.6 DIA

Editor de diagramas de licença GPL capaz de desenhar uma variedade de

diagramas como fluxogramas, circuitos lógicos, redes, UML, modelo de entidade e

relacionamento entre outros (Figura 14).

32

Figura 14: Área de trabalho do Dia Diagram Editor

3.2.7 WIRESHARK

O Programa analisa o tráfego de rede através do monitoramento de estra-

da e saída de dados, assim como também os protocolos pela utilização de uma in-

terface gráfica e filtros (Figura 15). Antigamente esse programa era denominado

Ethereal.

33

Figura 15: Analisador de tráfego de rede

3.2.8 NETBEANS

Netbeans é um sistema de desenvolvimento integrado e gratuito, projeto da

empresa Oracle para trabalhar especificamente com as linguagens de programação

Java, C, C++, Php, Groovy, Ruby, permite a analise, a depuração e o teste de códi-

gos (Figura 16). Essa IDE pode ser utilizada nas disciplinas de programação de apli-

cações web e programação orientada a objetos.

Essa versão atualizada do Netbeans ainda não se encontra disponível pela

central de programas sendo necessário o download no site do desenvolvedor e a

instalação manual pelo terminal utilizando o seguinte comando:

Sudo ./netbeans.sh (Enter)

34

Figura 16: Tela inicial do Netbeans.

35

4 GESTÃO DE IMAGENS DE SISTEMAS OPERACIONAIS

Após aprendermos o conceito de remasterização e quais os programas

que fazem da nossa distro, é hora de conhecer e escolher qual é o software de ges-

tão de imagens que será usado no desenvolvimento do projeto.

Para o desenvolvimento desse projeto foi necessário à pesquisa e a im-

plementação de software que permitisse a personalização de uma imagem base do

Sistema Operacional (Ubuntu) com todos os programas que utilizamos em nosso

curso.

Através de nossas pesquisas chegamos a softwares de gestão de ima-

gens de sistemas operacionais, programas esses que possibilitam tais modificações

e como estamos trabalhando com sistema open source, temos a disposição várias

opções de ferramentas que vão desde as mais simples, as quais usaremos para

construir a remasterização, a até mesmo ao OpenStack que se analisamos a quanti-

dade de recursos sendo capaz de atender grandes empresas, vejamos algumas

dessas ferramentas.

4.1 REMASTERSYS

Remastersys é um programa open source (GPL) que permite a qualquer

um a criação de um live CD/DVD personalizado do Ubuntu e derivados, assim como

também possibilita obter backup do sistema, incluindo dados do usuário, para futuras

instalações caso necessário (SOUZA; SILVA; COSTA, 2012).

O programa foi desenvolvido justamente para facilitar a criação de uma

cópia de segurança ou cópia do sistema que simplesmente pudesse ser distribuída,

com seu surgimento, outros programas do gênero foram criados aproveitando seus

códigos, como é o caso do Linux Respin, Bodhibuilder, Pinguy Builder, que são deri-

vados do Remastersys, portanto se comportam de forma similar.

Todos esses projetos encontram-se descontinuados ou com versões con-

geladas dos programas, ou seja, versões que funcionavam em versões antigas do

36

Ubuntu, mas sem a garantia de compatibilidade de funcionar pelo menos de maneira

estável em versões atuais, como a versão que estamos utilizando no momento.

4.2 UBUNTU CUSTUMIZATION KIT

O Ubuntu Custumization Kit é uma ferramenta que ajuda na personaliza-

ção de CDs / DVDs permitindo a adição de qualquer pacote ao sistema, como paco-

tes de idioma ou aplicativos.

Atualmente o projeto do Ubuntu Custumization Kit foi descontinuado pelos

seus desenvolvedores.

4.3 CUSTOMIZER

Customizer que anteriormente era conhecido como U-Customizer, uma

ferramenta de personalização e remasterização que permite a criação a partir de

uma imagem ISO da base do Ubuntu ou distribuições derivadas em poucos cliques.

4.4 RECONSTRUCTOR

O programa Reconstructor é mais um que pode ser usado para personali-

zar o Ubuntu, permite fazer alterações em praticamente todas as características do

sistema, além de adicionar ou remover programas, podemos mudar temas, fontes

ícones, papeis de parede, tela de inicialização, entre outras alterações.

37

4.5 SYSTEMBACK

O Systemback assim como os programas anteriores também tem a possi-

bilidade de gerar uma imagem do sistema com todos os softwares que nele se en-

contram instalado, apesar dessa não ser a sua funcionalidade principal (mais deta-

lhes no próximo capítulo).

O grande diferencial para os outros aplicativos é que ele continua em de-

senvolvimento, possuindo assim atualizações e suporte para versões mais recentes

do Ubuntu.

4.6 OPENSTACK

OpenStack é um software de código aberto, que é capaz de gerenciar

grandes sistemas, sistemas esses que não são implementados em um lugar físico,

pelo menos não da mesma forma, centralizado em um só lugar como um computa-

dor (desktop), mas sim feito em larga escala, sistemas que podem ser acessados de

qualquer lugar, pois se encontram virtualizados na nuvem(internet), por isso que o

OpenStack é conhecido com Sistema Operacional da nuvem.

OpenStack é mantido por uma fundação que reúne grandes empresas

como a NASA e a Rackspace que iniciaram o projeto, a Canonical (empresa respon-

sável pelo Ubuntu), Dell, IBM, Cisco, VMWare, Suse, Red Hat entre outras.

O OpenStack é dividido em vários serviços, mas o que é mais importante

para nosso caso, que se encaixa bem na situação apresentada é o serviço de ge-

renciamento de imagem, chamado de Glance, que é um sistema de busca e arma-

zenamento de imagens de máquinas virtuais.

O Glance é um serviço que serve para o registo e distribuição de imagens no OpenS-

tack, imagens estas com os sistemas operativos a serem utilizados pelas instâncias de

máquinas virtuais. Com o OpenStack é possível criar uma imagem de uma instância

em execução, sendo que quando criada, esta é adicionada como uma imagem do

Glance, podendo até ser utilizado este snapshot em outras máquinas virtuais (FER-REIRA, p. 30).

38

Apesar de não trabalhar da mesma forma que os softwares anteriores, o

OpenStack não deixa de se encaixar como um gestor de imagens de sistemas ope-

racionais, visto que apesar de ser a única semelhança com nosso projeto, pois como

já foi dito é capaz de gerenciar imagens de máquinas virtuais, possibilitando assim a

execução de uma aplicação em nuvem, enquanto nosso projeto é bem mais modes-

to e visa apenas facilitar a instalação a execução de uma aplicação em meio físico

(desktop).

4.7 O GESTOR DE IMAGEM ESCOLHIDO

Após a analise de todas essas ferramentas optamos pela implementação

e utilização do Systemback, por alguns motivos tais como disponibilidade de atuali-

zações pelos seus desenvolvedores para a versão do Ubuntu (Ubuntu 16.04 LTS)

que utilizamos no desenvolvimento do projeto, pois esta de acordo com a nossa

proposta de disponibilizar um sistema com uma base atualizada, ou seja, com um

período prolongado de tempo nas atualizações, consequentemente no suporte do

sistema e sem falar que há uma vasta documentação disponível na internet, seja por

meio de artigos ou ate mesmo por vídeo-aulas ensinando a manipular o programa, o

que contribuiu para a realização do trabalho.

39

5 A UTILIZAÇÃO DO SYSTEMBACK

Depois da escolha do Systemback como programa a ser usado, temos

que aprender a utilizá-lo, gerando o sistema personalizado e quais os procedimentos

para realizar sua instalação, é o que será abordado nesse capítulo.

Systemback é um programa de código aberto, desenvolvido na Hungria

que tem a função principal de criar pontos de restauração na máquina, porém tam-

bém é possível com o mesmo, criar um sistema live, ou seja, uma versão remasteri-

zada, personalizada do sistema contendo uma cópia todos os programas que esta-

vam instalados, com o intuito de facilitar futuras instalações.

5.1 GERANDO A REMASTERIZAÇÃO

Como já foi dito o Systemback tem como função principal o backup e res-

tauração do sistema, mas também é possível gerar uma iso ou gravar o sistema re-

masterizado em um pendrive para compartilhar com os amigos, basta seguir alguns

passos:

Passo 1: Abrir o menu CEDERJ, digite Systemback para localizar e exe-

cutar o programa (Figura 17) .

40

Figura 17: Iniciando o Systemback

Passo 2: Após inserir a senha de administrador do sistema, somos dire-

cionados a tela principal que contem várias funções, dentre elas uma que é identifi-

cada com criar sistema live (Figura 18).

41

Figura 18: Criando sistema live

Passo 3: Agora em criar sistema live, selecione o diretório de trabalho, ou seja, diretório onde o programa irá copiar os arquivos da remasterização e escolher o nome que será dado (Figura 19), feito isso é só clicar em criar nova e aguardar todo o processo terminar (Figura 20).

42

Figura 19: Criando o diretório para armazenar e nomeando a Remasterização

Figura 20: Criando sistema live 1/3

43

Figura 21: Criando sistema live 2/3

Figura 22: Criando sistema live 3/3

44

Figura 23: Criação de sistema live concluído

Passo 4: Ao termino do processo, devemos selecionar a imagem Live cri-

ada e clicar em converter para ISO (Figura 24).

Figura 24: Converter de imagem live para ISO.

45

Figura 25: Conversão de imagem em andamento.

5.2 INSTALANDO O SISTEMA REMASTERIZADO

Apesar do instalador do Systemback ser diferente do que é encontrado no

Ubuntu por padrão, o processo de instalação continua simples, basta realizar alguns

passos que já teremos nossa cópia do sistema devidamente instalada com todos os

aplicativos.

Passo 1: Ao dar boot pelo sistema live, devemos selecionar a opção Inici-

ar sistema Live e aguardar o carregamento do sistema (Figura 26).

46

Figura 26: Iniciando a instalação da remasterização CEDERJ

Passo 2: Abrir o menu CEDERJ, digite Systemback, localize execute o

programa (Figura 27).

Figura 27: Executando instalador Systemback

47

Passo 3: Após inserir a senha de administrador do sistema( Login:Admin

Senha: CEDERJ), somos direcionados a tela principal que contém a opção instala-

ção do sistema (Figura 28).

Figura 28: Iniciando a instalação do sistema

48

Passo 4: Agora na tela de instalação, cadastramos um usuário para o sis-

tema e clicamos em próximo (Figura 29).

Figura 29: Cadastrando usuário no sistema

49

Passo 5: Em configuração de partição devemos selecionar a partição e clicar em delete, para que ele possa preparar a partição para receber o novo siste-ma, cadastramos um usuário para o sistema e clicamos em próximo (Figura 30).

Figura 30: Formatando partição para iniciar a instalação.

50

Passo 6: Ainda em configuração de partição devemos selecionar a parti-ção, em criar nova, estipular o seu tamanho, uma vez que já esteja correto é só cli-car em adicionar nova partição (seta verde) (Figura 31).

Figura 31: Preparando a partição para a instalação do sistema.

51

Passo 7: Para terminar a configuração da partição selecionamos o ponto de montagem ( / ), barra representa o diretório raiz (Figura 32), feito isso clicamos em próximo e aguardamos o processo de instalação (Figura 33).

Figura 32: Selecionando o ponto de montagem da partição.

Figura 33: A instalação foi concluída, reiniciar o sistema.

52

5.3 STATUS DO PROJETO

Atualmente o sistema encontra-se em desenvolvimento, possuindo ape-

nas uma imagem. A proposta inicial era fazer a instalação em nosso laboratório im-

plantação de seu uso no polo.

No entanto devido à burocracia, não foi possível realizar a instalação nas

máquinas do laboratório, logo os alunos ainda não tem acesso ao sistema, mas na-

da impede que o CEDERJ se interesse pelo projeto e queira aproveita-lo futuramen-

te. Ficaríamos felizes de ter uma distribuição feita, pensada por alunos sendo utiliza-

da por alunos da computação.

53

CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS

Ao realizar este trabalho, podemos aprofundar nossos conhecimento em

relação às distribuições Linux e sua personalização, juntamente com a utilização de

software livre, com o objetivo de aplicação em meio educacional, uma vez que já

existem várias opções de sistemas com a mesma finalidade, mas o que gostaríamos

é de ter uma versão customizada, que atendesse as necessidades do nosso curso

podendo assim se tornar padrão, uma referência para o aluno que está tendo seu

primeiro contato, migrando do sistema proprietário para o mundo do software livre

(CARVALHO; FERREIRA, 2008).

Enfim, esse projeto não procurou somente personalizar o sistema para os

alunos, buscamos burlar as dificuldades de uso através da manipulação de sua inter-

face e a escolha de softwares em sua maioria multiplataforma para deixa-lo mais

familiar em relação a recursos disponíveis e a usabilidade encontrada em outros sis-

temas operacionais.

A cada dia a tecnologia se faz mais presente em nossas vidas e portanto

cabe a nós agregarmos valores a essa ferramenta aplicada na educação, a tecnolo-

gia que deveria auxiliar em nossa aprendizagem e não se tornar mais um obstáculo

para sua obtenção (COMARELLA, R. L et al, 2011), por isso estamos satisfeitos pois

acreditamos que alcançamos o resultado do que foi proposto nesse trabalho.

Concluímos que embora não tenhamos conseguido colocar a nossa ideia

principal totalmente em prática que a priori visava elaborar e aplicar a remasteriza-

ção em nossos laboratórios, mas nada impede que no futuro, alguém goste do resul-

tado e resolva implantá-lo, ou até mesmo estender o projeto em um trabalho futuro

utilizando a base do sistema e o conhecimento adquirido através dele para persona-

lização e implantação em outras instituições de ensino.

Além disso quem sabe futuramente com o avanço da tecnologia, das in-

fraestruturas de redes que precisam melhorar bastante em nosso país não seria

possível migrar o projeto para funcionamento em nuvem, sem a necessidade que o

aluno instale nada apenas abra a plataforma e todos os programas estejam lá dis-

poníveis para seu uso.

54

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