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UNIFESP (Univ. Federal de São Paulo) Escola Paulista de Medicina UNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas) Prevenção do consumo de bebidas alcoólicas e a educação Neliana Buzi Figlie

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Page 1: UNIFESP (Univ. Federal de São Paulo) Escola Paulista de Medicina UNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas) Prevenção do consumo de bebidas alcoólicas

UNIFESP (Univ. Federal de São Paulo)Escola Paulista de MedicinaUNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e

Drogas)

Prevenção do consumo de bebidas alcoólicas e a educação

Neliana Buzi Figlie

Page 2: UNIFESP (Univ. Federal de São Paulo) Escola Paulista de Medicina UNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas) Prevenção do consumo de bebidas alcoólicas

Prevenção: ÁlcoolPor que?

No mundo: início do beber em tenra idade e com riscos aumentados - problemas de saúde e sociais decorrentes do consumo abusivo.

•Escola como apelo óbvio para educação – Escola como local de aprendizagem.

•Álcool: Vantagem: por se tratar de uma substância legal é mais fácil de se realizar uma prevenção diretiva

Desvantagem: mais difícil mudar o comportamento

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Prevenção: ÁlcoolDesenvolvimento Histórico da Educação em Álcool

13 anos 14 15 16 17 18 191880 – Movimento da Temperança: 1920 a

1930 foco na abstinência e perigos

Rapidamente abandonado

1933 – Ascensão dos burocratas com

ênfase na proibição das drogas ilícitas

1960 – período de informações sobre efeitos e conseqüências de mas que eram inconsistentes com as experiências de uso

•1970 – Programas de Educação afetiva – efetividade questionada por não falar diretamente de ATOD

Após 1970 – RD Europa, Canadá e

Austrália no combate ao HIV

Pouco tempo de duração nos EUA –

governo com tolerância zero e “Parent Power

Moviment”

1977 – Pressão Social

AtualidadAtualidadee

Poucas Poucas evidênciasevidências International Handbook of Alcohol Dependence and ProblemsInternational Handbook of Alcohol Dependence and Problems

Heather et al., 2001Heather et al., 2001

Page 4: UNIFESP (Univ. Federal de São Paulo) Escola Paulista de Medicina UNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas) Prevenção do consumo de bebidas alcoólicas

Estratégias de Persuasão e Educação - Álcool

Introdução

Estratégias populares na prevenção de problemas

relacionados ao álcool: 1- Mídia

2- Escolas

3- Universidades

Objetivos :

1. Modificar o conhecimento sobre os riscos;

2. Modificar atitudes – diminuição dos riscos;

3. Mudar o comportamento de beber;

4. Diminuir a freqüência ou a gravidade dos problemas;

5. Melhorar as leis.

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Estratégias de Persuasão e Educação - Álcool

1) Iniciativas envolvendo a mídiaPSA (Public Services Announcements): dependem de

financiamento; do espaço cedido pelas emissoras;

enfatizam o beber com moderação; voltadas para o

público jovem; com estratégias universais; pobres;

informações sobre o produto e seus efeitos

Oposto da mídia privada

Resultado: Ineficaz (Ludwig, 1994; Mirray et al., 1996)

PSA tendem a ser simplistas, emocionais e dramáticas.

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Estratégias de Persuasão e Educação - Álcool

1) Iniciativas envolvendo a mídia

PSA - foram observados alguns efeitos positivos:Em crianças (Austin & Jonhson, 1997);Análise crítica da mídia fortalece a resistência frente ao

beber (Slater et al., 1996)Grande exposição a vídeos educacionais envolvendo

informações sobre saúde: redução de 60% no nº de

envolvimento com eventos sociais de risco (Canzer,

1996).

Poucos estudos sobre mídia e álcool X Experiência

positiva com tabaco necessita ser considerada

(Rohrbach, 2002)

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Estratégias de Persuasão e Educação - Álcool

1) Iniciativas envolvendo a mídia

Rótulos de Advertência:Ênfase: Defeitos de nascimento, consumo durante a gestação,

invalidez ao dirigir ou operar máquinas e riscos para a saúde em

geral.

Resultados: Significante parcela da população tem acesso a este tipo de

informação: o conhecimento e a preocupação das conseqüências. Impacto positivo na utilização nas embalagens, pontos de venda e

mídia, especialmente para consumidores abusivos, jovens e homens.

♀: evidência de uma dose resposta na exposiçãoPer se: ↓ efetividade da efetividade: motivação, conversação, influência de pares +

campanhas comunitárias e leis.

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Estratégias de Persuasão e Educação - Álcool

1)Iniciativas envolvendo a mídia

Benefícios do beber moderado:Grande variação de país para país e da forma como é

feita

Preocupação com a saúde

Não é claro que estas mensagens possam aumentar ou

diminuir o consumo alcoólico (Caswell, 1993)

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Estratégias de Persuasão e Educação - Álcool

2) Programas escolares: Efetividade questionada

Informação Não mudam atitudes e crenças; não reduzem nem previnem o beber e podem ser contraproducentes (estimular a curiosidade).

Educação Afetiva

Não reduzem nem previnem o beber

Alternativas Não reduzem nem previnem o beber

Resistência

Pressão Social

Pequenas mudanças frente a freqüência de eventos

Educação Normativa

Significantes mudanças na percepção de normas e pequenas mudanças no beber moderado.

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Estratégias de Persuasão e Educação - Álcool

2) Programas escolares: Programas de Educação Normativa

Alvos:

1. Corrigir tendências dos estudantes de superestimar a

quantidade de ingestão;

2. Mudar o nível de consumo moderado.

Diminuição de 8% de intoxicação (8ª séries), mas

avaliações em bebedores pesados tem demonstrado

pequenos resultados nas taxas de intoxicação, beber

e dirigir, traumas e acidentes.

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Estratégias de Persuasão e Educação - Álcool

2) Programas escolares: Programas de Pressão Social - Resistência

Vacinar o jovem focando a resistência à pressão social e

conseqüências sociais imediatas.

Resultados ambíguos em relação ao álcool: evidências

mostrando efetividade (Botvin & Botvin, 1992; Hansen,

1993 e 1994; Dielman, 1995) X críticas (Gorman, 1996 e

1998; Foxcroft et al., 1997; Brown & Kreft, 1998; Paglia &

Room, 1999)

Ex: Alcohol Misuse and Prevention Study (AMPS);

efeitos que permaneceram por 26 meses e pequenas

evidências para quem já bebia.

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Estratégias de Persuasão e Educação - Álcool

2) Programas escolares: Programas de Educação Normativa X Programas de Pressão Social

Certos grupos se beneficiam mais:

Jovens com pouca experiência de beber – Prog.

Influência social

Jovens Rebeldes – Prog. de Educação normativa

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Estratégias de Persuasão e Educação - Álcool

2) Programas escolares: Programas Amplos

Inclui iniciativas de educação em nível individual,

comunitário e familiar.

Projeto Northland – intervenção escolar e comunitária Influência social, análise de mídia e educação

normativa + informações para adolescentes e

familiares Envolvimento da comunidade com a polícia local,

treinamento para beber responsável Envolvimento com o comércio: descontos para

estabelecimentos que realizam atividades preventivas

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Estratégias de Persuasão e Educação - Álcool

2) Programas escolares: Programas Amplos

Projeto Northland – intervenção escolar e comunitária Resultados: positiva influência na transmissão de

conhecimento e melhora na comunicação familiar Sem redução significativa nas 6ª e 7ª séries A partir da 8ª série diminuição do uso de álcool

A redução do beber teve sucesso com a redução das

vendas e com intervenções comunitárias

Resultados efetivos na diminuição de problemas

relacionados ao álcool

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Estratégias de Persuasão e Educação - Álcool

3) Programas Universitários

Voltados para beber abusivo, violência sexual, impacto

na performance escolar, beber e dirigir e problemas de

conduta.

Meta da abstinência é irreal

Combinação de estratégias: RD, pressão social,

treinamento da equipe, regulamentação, restrição de

pontos de venda e normas no campus na

universidade. 27% de resultados em bebedores abusivos

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Prevenção em Escolas• Desenvolvimento do Programa

– Sequência lógica e predizível do uso de drogas: álcool → tabaco → maconha → depressivos → estimulantes → alucinógenos e outros (Hamburg, Braemer, & Jahnke, 1975; Kandel,1975)

– Necessidades diferentes: prevenção universal, seletiva e indicada (Institute of Medicine, 1996)

– Estudos mostram que o período mais efetivo para a prevenção compreende a faixa etária dos 10 – 15 anos

Handbook of Drug Abuse PreventionHandbook of Drug Abuse PreventionSloboda & Bukoski, 2003Sloboda & Bukoski, 2003

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Prevenção em Escolas

• Implementação do programa:–Conduzidos por jovens ou adultos?

•(+) Maior credibilidade e influência sobre iguais; modelos importantes para os menores•(–) Jovens têm menos habilidades de ensinar, podem ter falta de motivação, competência na habilidade ensinada e dificuldade de gerenciar sala de aula; tendência do jovem amedrontar•Conclusão: Jovens podem fazer parte da equipe, mas ser orientados pela equipe do programa

Handbook of Drug Abuse PreventionHandbook of Drug Abuse PreventionSloboda & Bukoski, 2003Sloboda & Bukoski, 2003

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Prevenção em Escolas

–Métodos interativos ou didáticos?•Programas baseados em técnicas interativas são muito mais efetivos do que os baseados em formatos didáticos (Tobler & Stratton, 1997)

Handbook of Drug Abuse PreventionHandbook of Drug Abuse PreventionSloboda & Bukoski, 2003Sloboda & Bukoski, 2003

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Prevenção em Escolas

–Durabilidade dos efeitos do programa•Os efeitos dos programas diminuem com o tempo e cada população reage de maneira diferente à mesma proposta•Causas: duração do programa, “reforço” não incluido ou inadequado, falta de fidelidade na implementação, modelo de prevenção baseado em premissas falsas, incompleto ou deficiente (Resnicow & Botvin, 1993)•Programas baseados em escolas associados a intervenções com os pais e a comunidade podem ter melhores efeitos (Flynn et al., 1994)

Handbook of Drug Abuse PreventionHandbook of Drug Abuse PreventionSloboda & Bukoski, 2003Sloboda & Bukoski, 2003

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Prevenção em Escolas•Disseminação do programa:

–Os programas efetivos não são aplicados em larga escala + falta de infra-estrutura(Silvia & Thorne, 1997)

–Facilitadores da implementação de um programa:•Nível de comprometimento da equipe e da instituição•Liderança do coordenador na assistência da equipe•Nível de envolvimento da comunidade com o programa•Reconhecimento da importância de reforçar o envolvimento da escola no programa•Empatia do programa com a escola

Handbook of Drug Abuse PreventionHandbook of Drug Abuse PreventionSloboda & Bukoski, 2003Sloboda & Bukoski, 2003

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Individual

PREVENÇÃO

Familiar

AmbientalPolítico

Grupal

Escolar

Comunitário

Fatores de Risco e de Proteção nos Diversos Domínios

Convivemos diariamente com fatores de risco e de proteção→ processos reciprocamente atuantes no comportamento.A evolução saudável seria um equilíbrio dinâmico entre estes fatores.

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Realidade BrasilFatores de risco:

Baixo desempenho escolar

Exclusão social

Desapontamento politico-cultural-ético

Perda de referências coletivas

Ausência de projetos de vida

Aumento da disponibilidade da droga

Falta de empregos e sub empregos

Tráfico organizado e violência – Lei do silêncio

Page 23: UNIFESP (Univ. Federal de São Paulo) Escola Paulista de Medicina UNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas) Prevenção do consumo de bebidas alcoólicas

Realidade Brasil

Por que prevenção em escola?

Lugar de encontro da diversidade cultural

Potencial estratégico para tecer relações com a comunidade e especialmente com a famílias

Alvo de medidas de prevenção de políticas públicas

Importância junto aos alunos no que tange a formação de valores e transmissão do conhecimento

Uso de substâncias prejudica o processo de aprendizagem

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Realidade BrasilPor que prevenção em escola?

Diretrizes para uma política nacional, integral e intersetorial de redução dos danos à saúde e ao bem –

estar causados pelas bebidas alcoólicasMinistério da Saúde

IX- Das iniciativas de promoção da saúde e prevenção primáriaIX- Das iniciativas de promoção da saúde e prevenção primária22. A prevenção é essencial para a saúde pública; devem ser 22. A prevenção é essencial para a saúde pública; devem ser estimuladas, em todo o país, práticas educativasestimuladas, em todo o país, práticas educativas, relativas ao uso , relativas ao uso de álcool e outras drogas, que estimulem a percepção, a reflexão de álcool e outras drogas, que estimulem a percepção, a reflexão e a articulação das pessoas frente a temática em questão, de e a articulação das pessoas frente a temática em questão, de forma pragmática e responsável.forma pragmática e responsável.

23. 23. Todos os ministérios do governo devem estar implicadosTodos os ministérios do governo devem estar implicados intersetorialmente nas iniciativas de educação, promoção de intersetorialmente nas iniciativas de educação, promoção de saúde e hábitos saudáveis, reforço na mudança de padrões de saúde e hábitos saudáveis, reforço na mudança de padrões de consumo, ênfase na responsabilização e auto-cuidado.consumo, ênfase na responsabilização e auto-cuidado.

Page 25: UNIFESP (Univ. Federal de São Paulo) Escola Paulista de Medicina UNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas) Prevenção do consumo de bebidas alcoólicas

Realidade Brasil

Por que prevenção em escolas?

Diretrizes para uma política nacional, integral e intersetorial de redução dos danos à saúde e ao bem –

estar causados pelas bebidas alcoólicasMinistério da Saúde

24. 24. As escolasAs escolas, sejam de natureza pública ou privada, devem ser , sejam de natureza pública ou privada, devem ser local privilegiadolocal privilegiado para iniciativas de prevenção do consumo de para iniciativas de prevenção do consumo de bebidas alcoólicas. bebidas alcoólicas.

Page 26: UNIFESP (Univ. Federal de São Paulo) Escola Paulista de Medicina UNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas) Prevenção do consumo de bebidas alcoólicas

Conclusões Finais Aprender com a experiência internacional tomando o

cuidado da adaptação cultural

Necessidade de políticas voltadas para a educação

(interface com a saúde)

Trabalhar com vários domínios

Resgate do valor da escola pública

Resultados a médio – longo prazo

Continuidade do programa

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“A persistência é o caminho do êxito.”

Charles Chaplin

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Referências Bibliográficas:

Alcohol: Research and Public PoliceAlcohol: Research and Public PoliceBabor et al., 2003Babor et al., 2003

Handbook of Drug Abuse PreventionHandbook of Drug Abuse PreventionSloboda & Bukoski, 2003Sloboda & Bukoski, 2003

International Handbook of Alcohol Dependence and International Handbook of Alcohol Dependence and ProblemsProblemsHeather et al., 2001Heather et al., 2001

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Realidade Brasil

CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas)

•Levantamento Domiciliar, 2001: 1000 adolescentes (idade entre 12 e 17 anos), 48% já haviam feito uso de substâncias alcoólicas e 5% foram diagnosticados como dependentes químicos

•Levantamento Estudantes, 1997Levantamento Estudantes, 1997::O álcool é a droga mais amplamente utilizada.O álcool é a droga mais amplamente utilizada.Uso na vida está sempre acima dos 65%;Uso na vida está sempre acima dos 65%;O uso de álcool se inicia muito precocemente: 50% dos alunos entre O uso de álcool se inicia muito precocemente: 50% dos alunos entre 10 e 12 anos já fizeram uso dessa droga;10 e 12 anos já fizeram uso dessa droga;28,9% dos estudantes já usaram bebidas alcoólicas até se embriagar 28,9% dos estudantes já usaram bebidas alcoólicas até se embriagar (tomaram um “porre”) (tomaram um “porre”) A cerveja é a bebida usada mais freqüentemente pelos estudantes A cerveja é a bebida usada mais freqüentemente pelos estudantes (36,5%), seguida dos vinhos (15,3%);(36,5%), seguida dos vinhos (15,3%);11% dos estudantes referiram que já haviam brigado após beber, e 11% dos estudantes referiram que já haviam brigado após beber, e 19,5% que haviam faltado à escola.19,5% que haviam faltado à escola.