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Aliança Espírita Evangélica - Fraternidade dos Discípulos de Jesus - Difusão do Espiritismo Religioso - Ano XXXIV - nº 388 Abril/2007 150 anos TREVO_abril007.qxd 14/4/2007 01:21 Page 1

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Page 1: TREVO abril07

Aliança Espírita Evangélica - Fraternidade dos Discípulos de Jesus - Difusão do Espiritismo Religioso - Ano XXXIV - nº 388 Abril/2007

150 anos

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O Trevo - abril/072

EDITORA E DISTRIBUIDORA ALIANÇA (LISTA DE PREÇOS)

Alexandra P. BernalHISTÓRIA DO QUADRADINHO (A)Uma verdadeira aula de fraternidade e amor aprendidacom elementos geométricos para a criança aprender sedivertindo. Faixa etária 3 a 6 anos ..............................10,00Bezerra de MenezesCOMENTÁRIOS EVANGÉLICOSMensagens do espírito Bezerra de Menezes comentandopassagens evangélicas....................................................19,00Cláudia MarunMARCAS DA VIDACom casamento abalado, mulher reencontra ídolo daadolescência....................................................................26,00Cristina GhiraldelliGIRANDAPara crianças de 7 a 9 anos ler e colorir,acompanha giz de cera....10,00Dário Sandre Jr.DO OUTRO LADO DA CRUZRomance sobre a luta de um homem em busca dosentido da vida.............................................................. 28,90DiversosCRESCENDO CANTANDO120 músicas cifradas. Brinde: 3 CD’s .........................48,00

CURSO DE PREPARAÇÃO DO EVANGELIZADORINFANTO-JUVENILObra essencial para a preparação e reciclagem de evan-gelizadores, com os fundamentos pedagógicos e orien-tações necessárias à prática na Casa Espírita. ...........28,00

EAE - PERGUNTAS E RESPOSTASEsclarecimentos sobre a Escola de Aprendizes do Evan-gelho em mais de 160 questões respondidas por diri-gentes e expositores da Aliança ..................................27,00

ENTENDENDO O ESPIRITISMO / ENTENDIENDOEL ESPIRITISMO (ESPANHOL)Aulas do Curso Básico de Espiritismo ......................20,00

EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - INTERMED.A .........32,00EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - INTERMED.B.........36,00EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - JARDIM A ...............46,00EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - JARDIM B ...............44,00EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - JARDIM C ...............42,00EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - MATERNAL............30,00EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - PRIMÁRIO A ..........40,00EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - PRIMÁRIO B ..........38,00EVANGELIZAÇÃO INFANTIL - PRIMÁRIO C ..........34,00

FDJ - PERGUNTAS & RESPOSTASEsclarecimentos sobre a Fraternidade dos Discípulos deJesus em mais de 100 questões além de artigos de O Trevopublicados ao longo de 30 anos .................................27,00

INICIAÇÃO ESPÍRITA/INICIACIÓN ESPIRITAConteúdo da Escola de Aprendizes do Evangelho.30,00

VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSOProgramas da Aliança Espírita Evangélica — Escola deAprendizes do Evangelho, Assistência Espiritual, Cursode Médiuns, Mocidades, etc.........................................25,00Edgard ArmondALMAS AFINSA afinidade espiritual através dos milênios ...............15,00

AMOR E JUSTIÇAHistória de uma obsessão. Toda a trama ligando encar-nados e desencarnados. A atuação de um espírito embusca de vingança, e a cura do obsidiado .................16,00

CORTINA DO TEMPO (NA)A história de um grupo de iniciados atlantes que sobre-vivem ao afundamento da Pequena Atlântida e levamseus ensinamentos para o mundo pós-dilúvio .........14,00

DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO /DESENVOLVIMIENTO MEDIUMNICO (ESPANHOL) A experiência do autor colocada à disposição daquelesque pretendem desenvolver a mediunidade..............10,00

DUPLA PERSONALIDADE (A) Um caso de dupla personalidade, narrado de forma ro-manceada. As duas vidas de uma jovem, hoje no Brasil eontem na Rússia ............................................................17,00

ENQUANTO É TEMPOColetânea de mensagens e artigos visando o aprofunda-mento de vários assuntos de ordem espiritual .........20,00

ESPIRITISMO E A PROXIMA RENOVACAOColetânea de estudos doutrinários .............................19,00

EXILADOS DA CAPELA (OS) - DESTERRADOS DE

CAPELLA (LOS) (ESPANHOL)O relato de degredo de um grupo de espíritos que vieram para o exílio terrestre. Best seller com mais de 190mil exemplares vendidos ..............................................20,00

FALANDO AO CORAÇÃO E TEXTOS SELECIONADOSColetânea de 6 obras com mensagens, instruções e orien-tações que auxiliam na transformação efetiva do HomemVelho no Homem Novo preconizado por Jesus .....18,00

GUIA DO APRENDIZManual de orientação para o aluno que ingressa no 1ºgrau da Iniciação Espírita...............................................6,00

GUIA DO DISCÍPULOManual de orientação para o servidor que ingressa no 3ºgrau da iniciação espírita ................................................4,00

HORA DO APOCALIPSE (A)Mensagens de espíritos de elevada hierarquia sobre osmomentos de transição para o terceiro milênio.......18,00

LENDO E APRENDENDO (COM ÍNDICEREMISSIVO DE NA SEMEADURA I E II)Uma coleção de pequenas informações e instruçõesacerca da Doutrina, evolução, mediunidade, Evangelho,história do pensamento religioso................................16,00

LIVRE-ARBÍTRIO (O)/ LIBRE ALBEDRÍO (EL)(ESPANHOL)Coletânea de 3 títulos sobre a trajetória evolutiva atéconquistar a razão e o livre arbítrio............................18,00

MARGENS DO RIO SAGRADO (ÀS)Um livro que mostra os pontos de concordância entre osensinamentos elevados do Oriente e as práticas da Dou-trina Espírita...................................................................18,00

MEDIUNIDADE /MEDIUNIDAD (ESPANHOL)Um tratado completo sobre a faculdade mediúnica. Best-seller com mais de 120.000 exemplares vendidos....28,00

MENSAGENS E INSTRUÇÕESColetânea de mensagens para servidores e discípulos emcomemorações e cerimônias........................................18,00

MÉTODOS ESPÍRITAS DE CURA (ESPANHOL)Explicações sobre os mecanismos da mente e a aplicaçãodas cores na assistência espiritual, de grande valia paramédiuns e estudiosos da mediunidade.......................15,00

PASSES E RADIAÇÕES/PASES Y RADIACIONES(ESPANHOL)Um manual prático para aplicação dos métodos de curaespiritual..........................................................................20,00

PRÁTICA MEDIÚNICASeis textos abordando a prática mediúnica, evolução depesquisas e descrição dos trabalhos que podem ser reali-zados na Assistência Espiritual ...................................25,00

REDENTOR (O) / REDENTOR (EL) (ESPANHOL)A vida de Jesus, desde a preparação espiritual paraencarnação do Mestre, até seu sacrifício na cruz.....22,00

RELEMBRANDO O PASSADOExperiências de trinta anos de trabalho em contato como sofrimento nos planos espiritual e físico ...............19,00

RELIGIÕES E FILOSOFIASSíntese das principais religiões e filosofias da Humani-dade, com destaque para o Espiritismo.....................19,00

RESPONDENDO E ESCLARECENDOSeleção de mais de 300 perguntas e respostas da seção deesclarecimentos doutrinários sob o título: Esclarecendo,na década de 1970, do jornal espírita O Semeador.....16,00

ROTEIRO ILUSTRADOPara o estudo do livro "Passes e Radiações". Acompanhafita de vídeo....................................................................20,00SALMOSAs grandes verdades espirituais, de todos os tempos, en-sinando ao homem o caminho da redenção.............16,00

NA SEARA DO EVANGELHOTemas selecionados de Allan Kardec, Bezerra deMenezes, Cairbar Schutel, André Luiz e outros espíritoscom comentários evangélicos......................................15,00

TIRADENTES MISSIONÁRIO E TEXTOSSELECIONADOSPoema épico sobre o aspecto espiritual da InconfidênciaMineira. Inclui Salmos e Pensamentos em Prosa e Verso ..15,00SEMEADURA I (NA) ..................................................18,00

SEMEADURA II (NA) ...................................................16,00Uma coleção de pequenas informações e instruçõesacerca da Doutrina, evolução, mediunidade, Evangelho,história do pensamento religioso.VERDADES E CONCEITOS (I) ....................................14,00VERDADES E CONCEITOS (II) ..................................17,00Seleção de artigos contendo assuntos de alto valordoutrinário, além de mensagens de grande motivaçãodirigidas aos trabalhadores do movimento espírita.Edison CarneiroROMANCE ANDALUZObra mediúnica sobre família e fidelidade ...............28,00Elizabeth MiyashiroFÁBRICA DE PENSAMENTOS (A)O que as crianças pensam sobre si mesmas? Os adultostêm capacidade de entender os pensamentos infantis?Descubra o que uma menininha pensa sobre seu própriopensar ................................................................................8,00Eurípedes KühlRAIO X DO LIVRO ESPÍRITAIntruções e comentários sobre a produção do livro espí-rita ....................................................................................15,00Francisco AcquaroneBEZERRA DE MENEZES, O MÉDICO DOS POBRESUm livro sobre a vida e a obra do Dr. Bezerra, onde é re-tratado com clareza o momento histórico em que atuouo “Kardec Brasileiro”, em fins do século passado ..18,00Ismael ArmondCRISTIANISMO PRIMITIVOAnálise histórica sobre as transformações da igreja cristãaté tornar-se expressão do poder temporal ..............16,00

EDGARD ARMOND, MEU PAIA história do homem que criou as Escolas de Espi-ritismo no Brasil ............................................................20,00

EDGARD ARMOND, UM TRABALHADOR DA SEARAESPÍRITAA contribuição doutrinária de Armond através de suacorrespondência pessoal e mensagens diversas........15,00Maria Cotroni ValentiA VIDA NOSSA DE CADA DIAReflexão sobre temas como uniões e separações, pais efilhos, sexo, provações, etc...........................................15,00Maria Helena MattosMARCHAS E CONTRAMARCHASRomance que retrata a realidade da vida, onde o homem,por sua própria escolha, às vezes, nem sempre escolhe asenda da paz, na sua evolução espiritual ...................15,00Maria Vendrell SpinelliUMA HISTORIA QUASE COMUMAutobiografia romanceada de uma catalã que imigra parao Brasil e faz a Escola de Aprendizes........................26,00Roberto de CarvalhoA CABANA DAS FLORESRomance mediúnico sobre o amor incondicional entreos homens ......................................................................22,00

ALIANÇAS DE JUNCOO amor de infância e seus desdobramentos romanceadopelo espírito Basílio.......................................................15,00Sônia M. S. OliveiraPLANETA AZULO espírito Angélica fala sobre cidadania, e preservaçãodo planeta para crianças ...............................................10,00Valentim Lorenzetti CAMINHOS DE LIBERTAÇÃOColetânea de crônicas publicadas durante dez anos nacoluna Espiritismo, do jornal Folha da Tarde................24,00Vladimir ÁvilaDIFERENÇAS NÃO SEPARAMMensagens mediúnicas e comentários evangélicos doEspírito Ranieri..............................................................15,00Harpas EternasPAI CELESTE (CD)CD reunindo hinos e preces cantados pelos aprendizes do Evan-gelho, além de diversas canções espíritas e espiritualistas...... 22,00

EDITORA E DISTRIBUIDORA ALIANÇA Rua Francisca Miquelina, 259 - Bela Vista - São Paulo (SP) - Brasil - CEP 01316-000

tel. (0**11) 3105-5894 - fax (0**11) 3107-9704 - e-mail: [email protected]

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O Trevo - abril/07 3

EDITORIAL NESTA EDIÇÃOAno XXXII, edição 388 - abril de 2007

Aliança Espírita Evangélica - Fraternidade dos Dis-cípulos de Jesus - Difusão do Espiritismo ReligiosoEditoração: Thais Helena Franco Conselho Editorial: Azamar Trindade, Cláudio Crav-

cenco, Catarina Santa Bárbara, Diógenes Camargo, Eduardo Miyashiro, José Francisco de OliveiraFilho, Guidini, Luiz Carlos Amaro, Paulo Avelino, Maria Cândida e Nivaldo Giraldelli.Jornalista Responsável: Rachel Añón Diretor Geral da Aliança: Ricardo Aparecido RodriguesRedação: Rua Francisca Miquelina, 259 - CEP 01316-000 - São Paulo (SP) Tel. (11) 3105-5894 Fax (0**11) 3107-9704 - www.alianca.org.br - e-mail: [email protected]

A fim de que O Trevo circule na primeira quinzena de cada mês, serão avaliados para publicaçãona próxima edição, os textos, fotos, ilustrações e demais colaborações para o jornal que chegarem àsecretaria da Aliança Espírita Evangélica até o dia 1 do mês anterior. Por exemplo, para publicaçãoem junho, os textos devem chegar até 1 de maio, e assim sucessivamente.Os conceitos emitidos nos textos assinados são responsabilidade de seus autores. As colaboraçõesenviadas, mesmo as não publicadas, não serão devolvidas. Textos, fotos, ilustrações e outras colabo-rações podem ser alterados a fim de serem adequados ao espaço disponível. Eventuais alterações eedição só serão submetidas aos autores se houver manifestação nesse sentido.

Siglas utilizadas

AEE Aliança Espírita EvangélicaRGA Reunião Geral da AliançaEAE Escola de Aprendizes do

EvangelhoEAED Escola de Aprendizes do

Evangelho a DistânciaME Mocidade EspíritaAGI Assembléia de Grupos Inte-

gradosCGI Conselho de Grupos IntegradosGA Grupo da AliançaGI Grupo IntegradoGC Grupo InscritoCE Centro EspíritaGE Grupo EspíritaCEAE Centro Espírita Aprendizes

do EvangelhoFDJ Fraternidade dos Discípulos

de Jesus

Quanto Devemos?No conjunto de celebrações ao transcurso dos 150 anos da Doutrina Espírita,

é razoável que todos nós pensemos o quanto devemos ao Espiritismo para aformação e aperfeiçoamento de nossa personalidade.

Quantas vezes fomos visitados pela dor e pela prova, como mecanismosnecessários ao progresso, e resolvemos aceitar a experiência com mais confiança eresignação? Quantas vezes presenciamos a injustiça dos homens e superamos atentação de interpretar os fatos como injustiça divina? Quantas vezes fomos elogiadose agraciados com cargos, prêmios e holofotes, fazendo um esforço silencioso paralembrar que a vaidade já nos retardou os passos por muitas vidas?

É claro que ainda caímos, falhamos, como demonstração de progresso espiritualincipiente. Mas reconforta-nos saber que, em algum momento de nossa história devida, os conceitos espíritas iluminaram nossa existência, para que saibamos levantare prosseguir na luta em busca da assimilação definitiva do bem.

Alguns de nós devemos às historinhas da Evangelização Infantil os primeirosconceitos de respeito e aceitação. Ou temos nossa cota de gratidão à MocidadeEspírita pela experiência de conciliar, no mundo íntimo de nossos conceitos, otemporário panorama de injustiças e sofrimentos da vida com a ação da sabedoriadivina pela lei da Evolução. Ou ainda devemos às Escolas de Aprendizes doEvangelho (EAE) a abertura para o conhecimento de nós mesmos como o caminhopara a fraternidade universal.

E quantos, entre nós, devemos à palavra amiga ouvida nas preleções evan-gélicas o bálsamo para feridas espirituais que nos impediam de manter o equilíbrioda mente e do coração. Ou também o quanto devemos aos cursos de orientaçãomediúnica a oportunidade de servir aos dois planos da vida sem nos perdermosentre as ilusões e perturbações dos quais costumamos ser fáceis presas. Ou nosincluímos entre aqueles que, visitados pela penúria ou pelo desespero, fomos aceitose reconfortados, sem quaisquer questionamentos ou imposições.

E quantos de nós exercitamos como compreender e servir? Arregaçando asmangas e enxugando o suor no trabalho voluntário, aprendemos a entender fami-liares e amigos, vizinhos e colegas de profissão, melhorando um pouco o padrãomoral de nossos relacionamentos.

É praticamente impossível inventariar os valores que recebemos da DoutrinaEspírita. Neste século e meio de sua presença na Terra, as luzes do mundo superioriluminaram nossas vidas. As mentes lúcidas que responderam às graves questõesmorais propostas por Allan Kardec também ampararam seu esforço demultiplicação de conceitos renovadores, visando ao bem da humanidade. Sus-tentaram-no espiritualmente para enfrentar com coragem todas as conseqüênciasda publicação de O Livro dos Espíritos, naquele 18 de abril de 1857.

E continuam sustentando o esforço de cada um de nós, para transformar asverdades impressas naquelas perguntas e respostas em melhores práticas de vidapara nós, Espíritos na jornada infinita da evolução.

Equipe O Trevo

RGAAs emoções de 20074

6Para PensarAliança Global noterceiro milênio7EscolasAula pega é aula dada9Mocidade em AçãoA Mocidade faz obrigadeiro

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RGA

TrevinhoQuem precisa deEvangelho?

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O Trevo - abril/074

REUNIÃO GERAL Viemos aqui com uma equipe de 26 pessoas para aprender e levarmos

subsídios para nossa Regional. Estou gostando muito e só a boa vontadedas pessoas estarem de boa vontade fazendo isso eu já acho que é umagrande coisa! Se nós estamos imbuídos de amor, qualquer dificuldade podeser superada. Marcos - Regional Araraquara

Muitos dos pais estão na RGA enquanto seus filhos estão namocidade lá em Cubatão (Baixada Santista/SP). Este é o 34º encontro deMocidades e a venda destas camisetas (do encontro) são para ajudar noevento lá. O local aqui é bem melhor que o ano passado, o verde, opavão... isso ajuda a vibração. Cristiano - Mocidade e equipe de RGA

Participar da RGA? Foi ótimo, maravilhoso. Gostei muito! Edna - Regio-nal Litoral-Sul

Estou gostando muito! Tanto dos módulos quanto das plenárias, dasmúsicas... É a primeira vez que venho. Ivan - CEAE Brusque ( SC)

Sempre é bom rever pessoas, revisar conceitos. Mauricio - C.E. Renascer/SP

Eu já participei de várias RGAs. Outras vezes participei dos módulos esaia quando era chamado(para atender pessoas). Neste ano fiquei direto noplantão médico, mas estou gostando muito e espero participar das pró-ximas. Nelson - médico plantonista do encontro

A RGA significa acima de tudo reencontro. Rever osamigos de longe, matar as saudades e me sentir em Aliança.Encontrei um sem número de amigos. Alguns muito amigos,outros parceiros de módulos e capacitações, outros anfitriõesde hoje e de outros anos. A grande mágica da RGA é o conta-to, com a emoção e a fraternidade. Rosane - C.E. Adolfo Bezerrade Menezes - RJ

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L DA ALIANÇA 2007É a primeira vez que estamos na RGA. Gostamos muito e

aprendemos muita coisa importante sobre a Reforma Íntima,sobre nós mesmos. Ah, também gostamos muito da hospeda-gem. Cleber e Talita - Regional Ribeirão Preto

RGA para mim é confraternizar, renovar-se, reafir-mação dos conceitos de Aliança, oportunidade de apren-dizado espiritual e fortalecimento na fé, de que só atravésda evangelização poderemos redimir o homem. SolangeAp. Alves. - G.S. Emmanuel Regional Litoral-Sul

A RGA está maravilhosa, muito bem amparada, um am-biente lindo. Tudo dentro da normalidade e o que é importante:o sentimento de fraternidade. A gente vê nos olhos. Cristina -Regional São Paulo - Oeste

É a primeira vez que venho e achei muito bom. O clima ajudanaquilo que viemos buscar, aprender. Denise - Regional ABC

A RGA está maravilhosa. Ela agrega muito tanto para quemestá chegando quanto para nós que estamos há 15 anos par. Euvi pessoas chorando de emoção. Luiz Carlos Amaro - RegionalABC

Os módulos tem sido bons e a abertura também foi muito boa,embora estivesse muito quente. Carmen - Fraternidade EdgardArmond ( Juazeiro/BA)

Foi muito bom, em clima de harmonia de paz. Foi compen-sador, proveitoso. Valesca - Regional São Paulo - Leste

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O Trevo - abril/076

Disciplina com Amor

Companheiros, amigos,

Há mais de uma dezena de anos eu dirigi, a vocês, algumas palavras quesão do coração do homem que vai promover a libertação das consciências,

entretanto, os corações dos homens estão tardios em amar. Os homens exigem muito, as criaturas querem muita disciplina, muitas

normas, muitas ordens e se esquecem que o caminho para a paz é o Amor. Uma ordem dada com amor vale duas vezes mais. Às vezes, as criaturas

acham que os espíritos continuam no Plano Espiritual dando ordens. Não,meus amigos. Eu dei muitas ordens, criei uma disciplina, mas uma dis-

ciplina com Amor e este Amor está sendo esquecido. Vocês têm feito mui-to, mas poderiam ter feito muito mais nesses últimos dez anos, se divi-

dissem um pouco da exigência com o Amor.O nosso mundo precisa de amor. Precisa de paz. E paz não se promovecom baionetas, paz não se promove com decretos, paz não se promove

com policiais nas ruas. A paz se promove com a educação das criaturas,com o cuidado que nós tivermos com as crianças.

É preciso, meus amigos, nos esquecermos um pouco das fantasias porque,às vezes, nós nos detemos em fantasias visionárias e nos esquecemos queo espírito é simplicidade. O espírito é tranquilidade. O espírito é verdadee verdade não veste fantasia. E verdade não procura coroa. Verdade quer

amor, verdade quer carinho, quer união! Fiquem promovendo as reuniões Regionais que estão sendo feitas porque éum caminho para o desenvolvimento fraternal, um desenvolvimento paraconscientização fraternal. Porque, meus amigos, uma pessoa sozinha nãofaz coisa nenhuma. É preciso que nós tenhamos amigos. É preciso que nós

tenhamos companheiros e é preciso, sobretudo, que nós aprendamos asentir Deus nos corações.

A hora em que as criaturas humanas estiverem com o coração cheio deamor e de paz, vocês terão a oportunidade de ver aquilo que vocês

sentem. A hora que o homem for honesto, a hora que a vaidadedesaparecer da humanidade, as criaturas vão ver as pequeninas gotas de

hidrogênio e oxigênio que estão respirando! Mas isto só é dado àscriaturas que abandonaram o vício de mandar, o vício de quererem ser os

doutores da lei.Meus amigos, os doutores da lei... Todos se modificaram! ObservemosPaulo de Tarso. Ele não pergunta ao Mestre: "o que eu faço", e sim "o

queres que eu faça? ". E o que o Mestre quer? O que o Senhor da Vida espera das suas criaturas?Apenas que eles amem a Deus e entendam e compreendam Deus e amem

o próximo como a si mesmo. As criaturas estão se amando tanto que estão se esquecendo de amar ao

próximo. Vamos dar mais amor e o nosso mundo para ter a paz maiscedo, se for possível.

Desejamos a vocês um ano de muito trabalho, muita tranqüilidade e so-bretudo de muita conscientização fraternal, um ano de paz, um ano de amor.

Mensagem do Plano Espiritual recebida pela médium Dona Martha Gallego no encerramento da plenária da RGA 2007

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O Trevo - abril/07 7

O chamadoVencendo a estagnação

Carlos - CEAE Patriarca

Novidade sempre gera apreen-sões. Novidade sempre gera expec-tativas. E, muitas vezes, tem-se me-do do novo por julgá-lo desconheci-do e pouco previsível. Mas o que se-rena quando há o novo? A fé de quetudo dará certo.

Num primeiro momento, pare-ceu que a Reuniáo Geral de Alian;;a2007 seria tudo novo. Porém se erapara vermos rostos preocupados,temerosos ou insatisfeitos, nos de-paramos, ao contrário disso, comrostos com um sorriso es-tampado, com uma sere-nidade verdadeira, olhoscom uma doação sincera,seres preparados há tem-pos para o sucesso da-queles que ali estiveramem vivência.

Plenárias, módulos,teatro, etc. Seguiram ummodelo que não precisouser novo. Algo testado esabidamente aprovado. Mas tive-mos novidade, como o novo local, aausência do almoço incluso, itensque podemos chamar de externos.Mas e internamente?

Internamente, verificamos queas valiosas novidades não são dehoje, mas são indispensáveis para ochamado atual.

O chamado para a vivência doamor ao próximo foi disseminadohá mais de 2 mil anos, por meio doEvangelho Redentor. O exercício doperdão, tão bem destacado pelocompanheiro Eduardo Miyashiro,reafirma a necessidade de um olhardiferenciado, com sólidas bases noEvangelho Redevivo.

A exemplificação da fraterni-dade, também não se faz novo, poiso exercício de renúncia denota ocomplacente olhar em que se colocao outro a frente de nós.

Plenamente inspirado e intuídoestava Eduardo quando salientouem plenitude esses dois aspectos. A

grandeza da inspiração se concreti-za quando interligamos e explana-mos com as palavras do Plano Espi-ritual, referindo-se à estagnação dasfrentes de trabalho.

Realmente, não se trata da a-bertura de novas Casas, não se tratade expansão territorial ou da agre-miação de soldados que nem sem-pre se armam do Evangelho de A-mor. A maior estagnação é a inte-rior, onde, por nossa vida atual, aca-bamos consumidos pelo materialis-

mo, pela falta de tempo(e diálogo), pela super-ficialidade... Assim, dei-xa-se de viver o propó-sito do Cristianismo,que é SERMOS EVAN-GELHO.

Talvez, um ensina-mento de Francisco deAssis possa nos demons-trar mais claramente

isso; ensinava ele, "pre-guem o Evangelho em todos os mo-mentos, mas usem as palavras emúltimo caso."

Vencer a estagna-ção é vencer os "mo-dismos", os "achismos",os "personalismos", os"revolucionarismos",os "preciosismos".

Assim, a RGA2007 trouxe para o in-terior não o novo, inex-periente, inseguro, pre-potente, mas sim oRENOVAR, oreassumir de uma a-ção que promove o re-encontro com sua es-sência. Orientação re-cebida, lições apren-didas, sentimentos vi-vidos, laços estreitados,positiva existência.

No entanto, (in)opor-tuna pergunta surgiu, "se hojetivessemos uma nova Arena roma-

na, semelhante àquela em que fo-ram sacrificados os primeiros cris-tãos que testemunharam sua fé noEvangelho, quantos de nós para láiria?"

Teriam sido esses cristãos me-ros instrumentos da fé cega? Ou tal-vez sejam os representantes daque-les que tocados pelo Evangelho en-contraram novo sentido na existên-cia, pois aceitaram o Evangelho co-mo algo maior do que si mesmos?

A Aliança Espírita Evangélica(AGE), em especial com a RGA, temsido modelo à construção de verda-deiro sistema de disseminação e as-similação do Evangelho, possibili-tando que seja Ele maior do que nósmesmos.

Nesse mister, os temas têm semostrado de valioso ensinamentomoral; em pequeno jogo de pala-vras, ludicamente ajuntadas, tere-mos que "Aliança somos nós que u-nidos por um ideal criamos um elode amor e fraternidade..."; e, há anecessidade de complementar a fra-

se, respondendo à per-gunta "para quê?"

Talvez para a evo-lução do homem atravésdo Evangelho... talvezpara o reencontro da es-sência divina de cadaser... talvez apenas TOR-NAR-SE EVANGELHO.

Com certeza, o com-plemento não será o temada RGA 2008, mas será aação do Coração Cristãoà disposição do Universo.

Haverá necessidadede escolher-se o próximotema, mas haverá, maisainda, a necessidade davivência de um senti-mento de união.

Maior mérito não háao homem que conduz co-

rações ao Cristo do que seu valiosoato.

Mas o que serena quandohá o novo? Afé de que tudo

dará certo.

Assim, a RGA2007 trouxe parao interior não o

novo,inexperiente, in-

seguro,prepotente, massim o RENOVAR,o reassumir deuma ação que

promove oreencontro comsua essência.

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O Trevo - abril/078

O discípulo de Jesus no 3º Milênio:Um agente da paz!

Vera Castilhos - Regional Extremo-Sul

A cada dois mil anos, existeuma seleção cósmica da humani-dade. É o chamado "fim dos tem-pos". Já estamos vivendo este mo-mento de transição, com o aqueci-mento global, que será responsávelpela confusão de estações, secas, ca-lamidades, deslocamento do eixoda Terra, submersão de regiões,grande êxodo de populações, mis-tura de raças.

Na verdade, o planeta já estásentindo as dores do parto e irá darà luz a um planeta totalmente reno-vado, com uma humanidade rege-nerada.

Como discípulos de Jesus, esta-mos todos conscientes desses novostempos que estão chegando, tãobem revelados no Apocalipse de Joãoe da nossa missão co-mo porta-vozes e agen-tes do Mestre?

Estamos conscien-tes de que somos "di-ferentes" como nos dizEdgard Armond, noGuia do Discípulo, comcapacidade para se-mearmos a paz, traba-lhando para uma cul-tura de paz e para em-preendermos tarefasde transcendentes efeitosespirituais?

A paz é o maioranseio dos seres hu-manos. Estamos, hoje, com a mesmacarência de paz que nossos an-cestrais.

Por isso, a Unesco criou no ano2000 o movimento mundial "Poruma cultura de paz e não violênciapara as crianças do mundo",instituindo os anos de 2001 a 2010, adécada internacional da paz.

Fomos todos chamados a nosengajarmos neste movimento quesó transformará valores, atitudes ecomportamentos do ser humano a-través da educação e prevenção, cons-

cientização e mobilização de todosos indivíduos e instituições.

A paz não surge de arranjospolíticos e econômicos, decretos e a-cordos, porque assim não seria du-radoura. A paz que queremos éuma paz sustentável, baseada natransformação moral da humanida-de. Então, não é o mundo que preci-sa de paz, mas as pessoas. É namente dos homens que se constrói apaz.

Como agentes do Mestre esta-mos semeando a paz na nossa fa-mília, no trabalho, entre nossoscompanheiros de ideal, no meio am-biente? A paz não é a ausência deconflitos como muitos pensam, poisela está dentro de nós, então pode-mos senti-la no conforto ou no des-

conforto, no barulho, nadificuldade, no mar calmoou no mar revolto. Emsituações pacíficas é fácilser pacífico.

Os seguidores doMestre devem dar-se a co-nhecer pelos esforços queempreendam em favor dapaz e principalmente peloauto-enfrentamento ao seuvelho ego. É só através deuma estratégia de pen-samento e ação que pode-remos construir a nossapaz interior, a paz que sóJesus nos dá e não o mun-

do, alicerçada no perdão, desapego,compreensão, gratidão, compaixão,fraternidade e assim viver em vidaplena, abrindo-se para todas as ex-periências, com positividade.

É cultivando, primeiro a pazem nós mesmos, que poderemosauxiliar levas de seres desesperadosnos novos tempos que estão che-gando, pois seremos os olhos e osbraços do Cristo, os trabalhadoresda última hora e perseverando até ofim, compartilharemos da vitória daluz contra as trevas, como nos diz

Edgard Armond em A hora do Apo-calipse.

"Não há mais tempo a perder,nem tempo para improviso", nosdiz Armond. As Escolas de Apren-dizes nasceram para esses temposdifíceis. O nosso testemunho duraráum instante e a nossa paz seráeterna. Nesses tempos finais, a Fra-ternidade dos Discípulos de Jesus,em cada um de nós é um elo gigan-tesco, por isso nada temos a temerse cultivarmos a paz em nossocoração.

Como agentesdo Mestre, esta-mos semeando a

paz na nossafamília, no

trabalho, entrenossos com-panheiros deideal, no meio

ambiente?

Ambiente elevadoQueridos irmãos,

Precisamos ter consciência deque a qualidade de nossos en-contros dependem da conscienti-zação do nosso comportamento,de nossas intenções e ações.

Os dirigentes são os maiscomprometidos. Tem a obrigaçãode transmitir ao seu aluno àtomada desta consciência, de queas RGAs são continuidade denossas Casas Espíritas e, por isso,temos a obrigação de manter oambiente místico e de vibraçõeselevadas.

É desta maneira que os espí-ritos de luz nos envolvem de vi-brações amorosas e benditas:sempre com clima de amor e paz.

Educando nossos comporta-mentos impulsivos, teremos me-lhor qualidade de encontros naRGA.

Inês Lopes - C.E. EdgardArmond/Mar del Plata/Argentina

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O Trevo - abril/07 9

Antônio Carlos Tardivelli (Regional Piracicaba)

Então vou teclar em verso e prosa, porque almas generosasCujo lar parece aconchego de pétala de rosaTem que ser descrito como é! Parece poesia!E a palavra é pobre e Francisco, por ser alma nobre, Tem valores bem firmes, afinal o grande amigo vem lá do Norte

E lá para quem não sabe, tem repentista, Verdadeiros artistas do verbo oferecem com singeleza: Beleza.Na casa do Francisco. Tem tapioca, bom dedo de prosa, Tem tesouro que vou contar poucoPorque não cabe no verso, o Dudu!

Alguém já viu duas pedras preciosas Tal qual estrelas em seu brilho? Com certeza sim!Mas essas duas e um sorriso bem no meio cheio de luz e alegria? Ah... Só vindo do norte por nossa sorte. Esse é o Dudu para os amigos.Num tem jeito de não amar o Francisco, porque lá tem o Dudu, a Heloísa.Aconchego de abraço, laço de ternura que num desfaz. Entrou num sai mais! De toda sorte do mundo, por ser beleza de Deus.A gente encontra saudade, quando fala de felicidade alegria e pazQue a gente traz, porque a lembrança sempre viveQuando o regador do Francisco, com simplicidade e ternura Tanto faz por nosso coração, que num tem perdão, tem que pagar na mesma moeda!E a gente até pode tentar? Isso tudo tem quando a gente chega, e lá se aconchega.

Aliança como elo de amor e fraternidade ali é vivência mais pura! E como disse muito bem O Milton Bambino, de Ribeirão:Quem quiser vaga deste hospedeiro vai pegando senha e ir entrando na fila!Porque já fechamos um cinqüentenário para nossa presença por lá!E como estamos em processo lento de Reforma Íntima e temos apego mesmo! Vamos ficar só cinqüenta anos, não dando vez pra ninguém ta? Perdoam? Renunciam?

Nem escutamos o Eduardo! Na parte da renúncia.Somos fraquinhos ainda pra renunciar todo ano, na RGA, a casa do Francisco. Perdão? Ah! Nos perdoam? Só se o Francisco aumentar o abrigo físico podemos dividir. Se bem que fora de casa, Ele tem outras pedras preciosas, e vimos algumas.Ele deixou até a gente ir a mesma condução com elas, pode? Tanta generosidade só no Francisco! Deve ter cidade de Assis pelo norte!!!

Ah, mas deve ter mais Franciscos por aí, né?A gente só encontra um tesouro se procura.Ou se abrirmos o coração e num aconchego quase igual. Tentamos aprender a ser Francisco.Nenhum sentimento de gratidão Francisco poderia fazer justiça. A beleza da vista, do seu lar e seus tesouros.Que Jesus abençoe sempre o seu lar.

Querem conhecer o Francisco? Conquista

O Núcleo Espírita AmorFraterno, fundado em 18 de abrilde 2001, em Praia Grande, litoralpaulista, fechou o contrato na úl-tima RGA com o Fasep (Fundode Aquisição para sede própria),durante a Plenária de Aberturada RGA 2007. Assim, o valor pa-go em aluguel foi revertido emprestações da Casa própria.

O momento foi de muitaemoção para todos nós, pois va-mos possuir nosso imóvel pró-prio para a realização das ativi-dades da nossa Casa.

Estavam presentes na assi-natura nosso Jaime, presidentedo NEAF, a companheira SandraVieira, representando a Casa ma-drinha (Fraternidade EspíritaAlvorada Nova); e Luiz Pizarro,representante do Fasep.

O Módulo Especial E7, Fasep,vem aos poucos sendo alvo de a-tenção especial por parte da dire-toria de vários Grupos da Aliança.Isso pode ser claramente percebi-do com a participação no módulona RGA 2007, quando 28 Gruposse inscreveram e o que é mais im-portante, que desse total, 15 jápossuem sede própria, sendo oitoestão interessados em contribuircom as anuidades apenas parafortalecer o Fundo, sem a inten-ção de obter qualquer recurso acurto prazo, engajados plenamen-te, no Espírito de Fraternidade.

Fátima e Adalberto - Regional

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O Trevo - abril/0710

Dia 21 de abril de 2007, das 9h às 21h30

Centro de Exposições Imigrantes (Rodovia dos Imi-

grantes, km 1,5 - SP)

Venha fazer parte desta história,compareça e traga sua família e

amigos.

Visite o site: www.espiritismo150anos.org.br

Repórter por um dia Mas na verdade por quatro grandes dias!

Durante os quatro dias deCarnaval, entrevistando pessoaspara o nosso jornal durante a rea-lização da RGA, senti que tive umaexperiência única, pois com umnúmero de participantes tão grandee com características tão diversasquanto suas origens, me fez pensarcomo pessoas tão diferentes entre siestão unidas por um mesmo ideal.

Em muitas entrevistas, surpre-endi-me com a boa vontade doscompanheiros, principalmente da-queles que vieram de tão longe, en-frentaram horas de viagens, can-sados, mas, ao mesmo tempo, muitoanimados. Em outras entrevistas,emocionei-me com o que ouvi esenti ao estar ao lado delas.

O clima era contagiante. Ale-gria, muita vontade de aprender ede trocar experiências eram os sen-timentos que predominavam namaioria. Os esforços iam a todas asdireções: na equipe de organização,nos participantes, monitores, nalivraria, no teatro que foi fantásticoe mesmo nos trabalhadores da fa-culdade e do restaurante que tam-bém participaram, mesmo que in-diretamente.

Uns sempre auxiliando aos ou-tros. Voluntários da infra-estruturae da secretária, mesmo quando ba-tia o cansaço, mantinham o ambien-te de fraternidade e alegria.

Quando me lembro do pessoaltrabalhando, ouço o sorriso do Ri-bamar e suas piadas de muito bomhumor; o Cláudio sempre alegre deum lado para outro, correndo atrásde aparelhos; o "Ice-Man" Luiz Car-los Amaro carregando gelo, comsorriso muito aberto; os irmãosLeandro e Estela Miyashiro com asbolachas e sucos... Toda a equipetrabalhando como se estivéssemosem um grande formigueiro paraque tudo desse certo.

Boa parte dos companheirosque participam dos módulos não

tem idéia de tudo o que acontecenos bastidores enquanto as ativi-dades estão em andamento. E comoencarnados que ainda somos, todosnós, também não temos idéia dequanta coisas acontecem no PlanoEspiritual para que nosso encontroseja maravilhoso.

Quantos dramas pessoais estãoacontecendo e a Espiritualidadeaproveita este momento para auxi-liar a todos nós.

Alguns casos: na hora que iacomeçar a entrevistar uma compa-nheira ela recebeu uma chamada nocelular informando que sua mãeestava perto do desencarne. Depoisdo módulo que estava inscrita, elairia viajar para tentar encontrar amãe ainda com vida.

Um segundo caso foi o dorapaz que vendia pipoca. Ele mecontou que sua filha estava doentedesde a semana anterior e que nãotinha dinheiro para comprar osremédios, mas graças ao que ele ha-via vendido naqueles dias ele con-seguiu comprar os remédios. ARGA para ele também foi umabenção, mesmo não sendo do nosso

Movimento. Outra pessoa que me emocio-

nou foi a esposa do cantor Vansan.Todos ouvem suas músicas maravi-lhosas, mas e aquela figura simples,humilde, que fica num canto ven-dendo os seus CD's? Quanta histó-ria ela tinha pra contar! Como élindo o seu amor pelo marido. Ela oacompanha em todas as apresen-tações musicais e palestras e presen-ciou muitas coisas como o caso deuma pessoa que desistiu de umsuicídio ouvindo as músicas dele.

Também presenciei alguns fun-cionários da faculdade e da lan-chonete nos intervalos do trabalholendo O Livro dos Espíritos que ha-viam adquirido na nossa livraria.Todos esses pequenos fatos que amaioria não vê me fez perceber queo Plano Espiritual não desperdiçaum segundo sequer para promovero bem, independente da crença decada um.

Foi ouvindo essas experiênciasimportantes que observei que tudoque é bom precisa de dedicação, deamor e, também, de comprometi-mento.

Maria Alice Ferracin Andrade de Camargo - repórter O Trevo

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O Trevo - abril/07 11

ESPECIAL

O Livro dos EspíritosProjeção do Amor Divino

Ao iniciarmos o século XXIcom a ciência e a tecnologia avan-çando a passos largos e permitindo-nos um conhecimento e conforto declasse média superior ao de reis deum passado não muito distante,muitas vezes nos flagramos na inér-cia e no desfrute de tamanhas con-quistas, prevalecendo quase sempreas de ordem material sobre a moral.

Mesmo sendo espíritas, buscan-do realizações que nobilitem nossoscorações e justifiquem nossa en-carnação presente, percebemos quenossas potencialidades ainda nãosão muito bem exploradas na rea-lização do bem supremo, que é ser-vir a Deus através do próximo.

Mas, perguntamos, como che-garmos a esse grau de conscienti-zação? Como essas e uma infinida-de de outras questões, que fazemparte do cotidiano de nossas vidas,passaram a engrossar o elenco denossas sérias preocupações? De queforma fomos "tocados" e acionadospara a busca incessante de valoreseternos e verdadeiros?

Teremos que, criados por Deuse destinados à luz, mesmo após ter-mos recebido a Lei da Justiça porMoisés e a do Amor por Jesus, o Paipermitiu que mecanismos transcen-dentais se mantivessem permanen-temente acionados por seus prepos-tos, como suporte e sustentação ne-cessários ao nosso aprimoramento.

E então, o nosso Governador Pla-netário, nosso Mestre, nosso IrmãoMaior, Jesus, retornando à PátriaEspiritual há 2000 anos, deu sequên-cia ao seu grande plano de salvaçãode almas através do esclarecimentoe como projeção do seu grande Amor.

Séculos se desdobraram na pre-paração da ambientação necessáriana Terra, por meio de equipes espi-rituais atuando nos dois planos, en-tre encarnados e desencarnados.

Finalmente no século XIX, Hy-polite Leon Denizard Rivail, o nossoAllan Kardec, reencarnado na Fran-ça, haveria de colecionar todas as

informações relatadas pela equipeespiritual comandada pelo EspíritoVerdade, para depois separá-las porassunto e editá-las de forma didáti-ca - perguntas e respostas - sob o tí-tulo Livro dos Espíritos, em 18 deabril de 1857.

Assim, o Consolador prometi-do por Jesus chegou para os ho-mens na França, a Pátria da Igual-dade, Liberdade e Fraternidade. Oque possibilitou que as grandesquestões contidas no Livro dos Espí-ritos se espraiassem, a princípio pa-ra as nações vizinhas, para depois sedirigirem às regiões mais distantes.

E haveria de ser um espírito su-perior como o foi e é Kardec, parasustentar valorosa lutaem defesa destes novosensinamentos. E, de for-ma racional, apresentaraos olhos da humani-dade um panorama no-vo, penetrando o terrenodesconhecido até entãodo mundo espiritual eas suas relações com omundo material. E ohomem seria mais umavez convocado, agora,por sua própria razão,para compreender as li-ções do Cristo. E o maisimportante, convocadopara vivenciá-las.

Não ignoramos aparticipação de tantos ou-tros espíritos valorosos encarnadose/ou desencarnados, situados peloAlto no tempo e espaço, em posiçãoestratégica, como garantia de sus-tentação e perpetuação desta gigan-tesca obra de esclarecimento e avan-ço do espírito humano em direção à luz.

Assim, já em solo brasileiro, co-nhecemos Cairbar Schutel, Eurípe-des Barsanulfo, Anália Franco e tan-tos outros, culminando com a fulgu-rante obra de Dr. Bezerra de Mene-zes a confundir-se com a sua pró-pria vida de Médico dos Pobres, o-ferecendo-a como atestado definiti-

vo da importância do caráter reli-gioso da Doutrina dos Espíritos.

Parte Bezerra e chega ChicoXavier, portando a bandeira da Hu-mildade e do Amor, deflagrandocom a sustentação e direção de Em-manuel e André Luiz um vasto mo-vimento de divulgação e vivênciado Espiritismo em nossa pátria. E ointeressante é que, assim como nopassado e presente somos ilumina-dos com as preciosas lições do Livrodos Espíritos, a espiritualidade deusequência à Kardec aqui no Brasil,editando milhares de novas páginasde luz. Assim ratificando, enrique-cendo e esmiuçando, em novas abor-

dagens, a obra incompa-rável do Grande Mes-tre Lionês.

A obra dos espí-ritos é de permanenteevolução e deve sem-pre acompanhar os avan-ços da humanidade,já nos prevenia Kardec.

Entretanto, a ba-se segura, os alicercesda Doutrina já foramfincados em nossoscorações. E hoje pode-mos observar, em mi-lhares de Casas Espí-ritas espalhadas peloBrasil, o espírito crís-tico da Fraternidade,da Caridade, da Soli-

dariedade e do Amorsem fronteiras, sendo praticado poruma verdadeira multidão de traba-lhadores anônimos. E são eles que,na vivência de seus ideais, atraemoutros tantos seguidores para agrande causa do Mestre.

Prestemos, portanto, a nossahomenagem a Allan Kardec, espíri-to valoroso que soube honrar o Man-dato Divino e que deixou-nos esta i-mensa riqueza, que por suas mãos aespiritualidade transferiu às nossase que, 150 anos depois, representa amaior dádiva de nossas vidas.

Salve Allan Kardec.

Lisane Prado - C.E. Discípulo de Jesus

E o homem seriamais uma vez

convocado, agora,por sua própria

razão, paracompreender aslições do Cristo.

E o maisimportante,

convocado paravivenciá-las.

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O Trevo - abril/0712

150 ANOS

Eterno e ContínuoAs lições de "O Livro dos Espíritos"

Cento e cinqüenta anos de Es-piritismo! O que é isto perante a eter-nidade? Apenas primórdios numaconsciente escalada infinita. O Espi-ritismo está apenas engatinhando!Por enquanto devemos dar asa àimaginação e perceber que o Espí-rita que ficar adstrito tão somente àadmiração pela passagem destes 150anos, não está, ainda, maduro nemdesperto para a grandiosidade daDoutrina dos Espíritos. Ela é tãolongeva quanto à existência do serhumano. É concepção do nossoCriador, enquanto as chamadasreligiões são criações dos homens.Eis uma das razões pelas quais Kar-dec não admite que se considere oEspiritismo seja uma religião.

Meditemos: Antes de sermoscorpos humanos, somos Espíritosem aperfeiçoamento. Nós, homensdas cavernas, ao despertar para oabstrato dos nascimentos, dos de-sencarnes, das faíscas dos raios, dotênue advento do 'amor' conjugal,familiar, paternal e outras incógni-tas ante à sua incipiente espirituali-zação, já estávamos sendo tocadospor Espíritos colaboradores doCriador de tudo e de todos nós.

A atuação dos Espíritos é eternae contínua, porém só foi conveniente-mente explicada após 18 de abril de1857. Achamos que é assim que os Es-píritas têm de sentir a grandeza, atranscendência do Espiritismo.

A passagem do animal ao ho-mem espiritualizado é obra da en-genharia sideral praticada atravésda ação dos Espíritos auxiliares donosso Criador.

Nós, estudantes das EAEs (Es-colas de Aprendizes do Evangelho),gradativamente vamos nos dandoconta desta divina realidade, ama-durecendo na explicação sobre o'elo perdido' na corrente evolutivado ser humano, o que se deu noMundo Espiritual e não no MundoMaterial. Amadurecimento este,culminando na nossa aula nº 67 "E-volução do Homem Animal para o

Homem Espiritual."Sem sombra de dúvida, nesta

magnífica data de 18 de abril de2007, milhares e milhares de pes-soas cantarão hosanas ao Espiritis-mo, muitas e muitas mensagens aseu respeito irão ao ar, milhares dediscursos elogiosos serão proferidos.

Só em São Paulo, a USE (Uniãodas Sociedades Espíritas), a FEESP(Federação Espírita do Estado deSão Paulo), a nossa AEE, o Setor III,citando as entidades mais conheci-das, com o apoio da FEB (FederaçãoEspírita Brasileira), e várias outrasorganizações, festejarão a data, nasinstalações do Centro de ExposiçõesImigrantes, onde esperam recebermilhares de participantes.

É conveniente que não nos fixe-mos só nestas justas e merecidas co-memorações dos 150 anos do Espiri-tismo. Para percebermos as suas épo-cas imperceptíveis, isto é, anterioresa 18/04/1857 devemos estudar e pôra meditação a funcionar para evoluir-mos e sentir a atuação dos Espíritoscooparticipantes na Criação divina.

Na verdade, o Espiritismo nosfoi anunciado há mais de 2000 anos,por nosso mestre Jesus, o Cristo, a-través do seu Discípulo João, em14:16 e 17: "...Eu rogarei ao Pai, e elevos dará outro Consolador, a fim deque esteja para sempre convoco. OEspírito Verdade, que o mundo nãopode receber, porque não no vê, nemo conhece; vós o conheceis, porqueele habita convosco e estará em vós."

Em 15:26 "...Quando, porém,vier o Consolador, que eu vos en-viarei da parte do Pai, o EspíritoVerdade, que dele procede, esse da-rá testemunho de mim."

Em 16:7,12 e 13 "...Mas eu vosdigo a verdade: Convem-vos que euvá, porque se eu não for, o Consola-dor não virá para vós outros; se po-rém, eu for, eu vo-lo enviarei... Te-nho ainda muito que vos dizer, masvós não o podeis suportar agora...Quando vier, porém, o Espírito Ver-dade, ele vos guiará a toda a ver-

dade; porque não falará por si mes-mo, mas dirá tudo o que tiver ouvi-do, e vos anunciará as coisas quehão de vir."

As comemorações anunciadassão relativas ao aniversário dos 150anos do Espiritismo, mas é tambémda edição do imortal O Livro dosEspíritos que merece ser tambémexaltado. Limitando-nos ao nossoambiente circunscrito à Aliança, po-deremos expor aspetos outros, inte-ressantes, consistindo em perguntassugestivas, por exemplo:

1) É sabido que Hippolyte LeonDenizard Rivail, era pedagogoemérito. Quando ele se tornou Espí-rita?

2) Quais eram os franceses, quemuito colaboraram com Kardec eque eram conhecidos como 'LesBrésiliens', os brasileiros?

3) Qual é o primeiro impactoque O Livro dos Espíritos provoca aosseus leitores?

Respostas: 1: Em 08/05/1855,na casa da Sra. De Plainemaison,quando a mesa girante, através depancadas no chão, respondeu inteli-gentemente às perguntas. Convic-ção, essa, reforçada em 1º/08/1855,na casa do Sr. Baudin. Kardec aindaexplica: são argumentos convincen-tes e provocados por corpos inertes.E, em 1858, Kardec aceita o Espiri-tismo por argumento científico,quando escreveu: 'Todo efeito temuma causa. Todo efeito inteligentetem uma causa inteligente.'

2: Leclerc e Canu, conhecidospor 'Les Brésiliens' porque por voltade 1842 estiveram no Brasil, traba-lhando na Colônia do Sahy, em San-ta Catarina. 3: O primeiro impacto éreferente à despersonalização deDeus, com a pergunta: O que éDeus?

Atentemos bem: O TerceiroMilênio é o Milênio do Espiritismoembasado no O Livro dos Espíritos.Preparemo-nos para vivenciá-lohonradamente!

Azamar B. Trindade - CEAE-Genebra

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O Trevo - abril/07 13

Fiquemos com Kardec

Não chegara a ocorrer tumulto, mas as notícias trazidas peloespírito deram ensejo a comentários e a entusiastas proposituras de novosprogramas.

Houve até quem fosse buscar na literatura histórica, baseada no pas-sado, a justificação da reforma proposta pelo plano espiritual. Alguns gru-pos, em clima de mistério elitista, testavam o método, com resultados "al-vissareiros".

Não sabíamos bem do que se tratava, mas ao longo das reuniões,tanto falaram em práticas hinduístas e exaltaram certos grupos egípcios,que o grande quadro de Kardec, sobre a tribuna, parecia emanardesapontamento e frustração.

Quando, lá pelas tantas, nos disseram que em breve o sistema seriapropagado por toda a Aliança, não conseguimos disfarçar a preocupação.De lá saímos e ligamos para o Cmte. Armond.

- "Diga a eles - falou-nos com voz firme - que o espiritualismo é muitovasto e seu estudo é fascinante, contudo, para executarmos com segurançaa tarefa que nos foi proposta, devemos ficar com Kardec. Que seja a Dou-trina Espírita a nossa luz diante dos naturais devaneios da alma". Desligoucom um fraterno cumprimento.

E como ficam aqueles que insistem em acusar o Cmte. EdgardArmond de conspurcar o Espiritismo com práticas e ideologiasantagônicas?

06.03.83

Jacques A. Conchon

Comemorando os 150 anosEntidades espíritas preparam evento especial no dia 21 de abril

Ao abrirmos as páginas do nos-so Livro dos Espíritos, uma emoçãoforte toma conta de nossos corações.Há 150 anos, Allan Kardec ultrapas-sou preconceitos, limites, entre ou-tros vários problemas existentes emsua época, lançando, em 18 de abrilde 1857, a edição deste livro quetanta luz e esclarecimento trouxe etraz aos nossos corações.

Este livro transformou uma era,gerou novos rumos para a conduçãodos espíritos, que têm em seu íntimoa construção de um mundo novo, re-pleto de alegria, de paz e fraternidade.

Por isso mesmo espíritas do es-tado de São Paulo se reúnem nestemês: são 14 Entidades Espíritas, queunidas por este ideal maior de levarpara a mídia este momento históri-co, movimentam milhares de pes-soas para este evento ímpar que se

realizará no dia 21 de abril de 2007,no Centro de Exposições Imigrantes,na capital paulista.

Convocamos voluntários paraeste trabalho, que se reunirão paraabraçar suas tarefas distribuídas emrecepção, livraria, alimentação etantas outras tarefas que teremos pa-ra receber nossos ilustres confrades.

O trabalho maior agora é este:distribuir os convites que estão dis-poníveis em todas as casas integra-das à Aliança Espírita Evangélica eem todas as casas das Entidades Or-ganizadoras: USE-SP, FEESP, FEAL,AME/BR, ABRAPE, UDESP, ABRAME,ADELER, ADE-SP, União Fraternal,FDJ-Setor III, C.E. Bezerra deMenezes (Santo André).

Estamos mobilizando todas asCasas integradas à Aliança, paraque possam visitar os Centros Espí-

ritas ao seu redor, divulgando esteevento e levando o cartaz para serafixado nas mesmas.

Lembramos que este evento éde todos os espíritas do estado deSão Paulo. Neste momento, os nos-sos corações se unem para estar-mos todos juntos nesta data.

A tarefa é árdua, mas gratifi-cante. Temos certeza de que chega-remos em 21 de abril com o nossotrabalho completo.

Como disse nosso companhei-ro Luiz Saegusa: "O evento é muitomaior do que imaginamos, plane-jado há anos pela espiritualidadesuperior. Somos apenas os operáriosna realização deste grande projeto."

A programação do dia 21 deabril está muito especial, com amobilização de tantos companhei-ros, interagindo no palco neste mo-vimento único. São palestras comDivaldo Franco, Raul Teixeira, JoséCarlos de Lucca, Carlos Bacelli,Marlene Nobre, Miguel de Jesus,Adão Nonato, Ercília Zilli, EderFavaro, Nancy Pulmann, ZalminoZimmerman, Dora Incontri, Heloi-sa Pires, Jether Jacomini, AltivoFerreira, Wlademir Lisso, Alkindarde Oliveira, Rita Foeker, Tereza deOliveira, Orson Peter, Sergio Feli-pe, Regina Carlin, Francisco Caja-zeiras, Nena Galves e EduardoMiyashiro.

Uma exposição cultural de fo-tos com resumo de toda a históriado Espiritismo abrilhantará a histó-ria deste nosso livro. E o mais impor-tante, os expositores de aulas poderãoter acesso ao CD deste trabalho.

Na parte artística, já contamoscom a presença de Paula Zamp,Allan Vilches, e dança dos cadei-rantes das Casas André Luiz.

Por isso, convidamos todos osespíritas do Brasil a divulgarem,participarem e estarem presentesneste momento histórico do Espiri-tismo no mundo: www.espiritismo150anos.org.br

Lenilda Genari - CEAE Perdizes/SP

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O Trevo - abril/0714

DISCÍPULOS DE JESUS

A missão do EspiritismoA contribuição da FDJ nesta tarefa

Paulo Amaral Avelino - coordenadoria FDJ

A Fraternidade dos Discípulosde Jesus (FDJ) nasceu para dar cum-primento à gigantesca tarefa que aDoutrina dos Espíritos tem na Ter-ra, dando sua pequenina, porém va-lorosa, contribuição.

Felicitamos-nos, pois nestes 55anos de existência dentro destes 150anos de Doutrina Espírita, temos acerteza que nossos esforços temsido alinhados com as determina-ções do Espírito Verdade e com avontade de Jesus.

Nosso compromisso maior temsido com a promoção da vivênciado espiritismo religioso, pois enten-demos que a maior homenagemque podemos prestar à Doutrina Es-pírita é implementá-la em nós paraentão sermos arautos de seu valor.

A mensagem que transcrevoabaixo, já veiculada aqui em outrasoportunidades, tem nos servido deguia, pois não raro, nos entusiasma-mos com as vastas oportunidadesde divulgar e propagar a Doutrina erelegamos a sua prática. Lembra-mo-nos então do encontro de Eurí-pedes com Jesus.

Jesus que por tantos séculos epor diversas maneiras, entre elas oEspiritismo, tem amorosamente nosadmoestado para entender e viversua mensagem redentora e, hoje,simplesmente, busca através de lá-grimas de compaixão apelar paranosso coração.

Entendendo e sentindo o Seudevotado amor de Mestre e Pastorde nossas almas, reajustamos as ati-tudes, reafirmamos o ideal e segui-mos para render-lhe gratidão teste-munhando desde as pequeninascoisas o seu evangelho nas bênçãosdo Espiritismo.

Visão de EurípedesEurípedes Barsanulfo, o após-

tolo da mediunidade, em Sacra-mento, no Estado de Minas Gerais,observara-se fora do corpo físico, em

admirável desdobramento, quando,certa feita, à noite, viu a si próprio emprodigiosa volitação. Embora inquie-to, como que arrastado pela vontadede alguém num torvelinho de amor,subia, subia...

Subia sempre.Queria parar e descer, reaven-

do o veículo carnal, mas não conse-guia. Braços intangíveis tutelavam-lhe a sublime excursão. Respiravaoutro ambiente. Envergava formaleve, respirando num oceano de armais leve ainda... Viajou, viajou, àmaneira de pássaro teleguiado, atéque se reconheceu em campina ver-dejante. Reparava na formosa paisa-gem, quando, não longe, avistouum homem que meditava, envolvi-do por doce luz.

Como que magnetizado pelodesconhecido, aproximou-se...

Houve, porém, um momento,em que parou, trêmulo.

Algo lhe dizia noíntimo para que nãoavançasse mais...

E num deslumbra-mento de júbilo, reco-nheceu-se na presençado Cristo.

Baixou a cabeça, es-magado pela honra im-prevista e ficou em si-lêncio, sentindo-se co-mo intruso, incapaz devoltar ou seguir diante.

Recordou as lições do Cristia-nismo, os templos do mundo, as ho-menagens prestadas ao Senhor, naliteratura e nas artes, e a mensagemd'Ele a ecoar entre os homens, nocurso de quase vinte séculos.

Ofuscado pela grandeza domomento, começou a chorar...

Grossas lágrimas banhavam-lhe o rosto, quando adquiriu cora-gem e ergueu os olhos, humilde.

Viu, porém, que Jesus tambémchorava.

Traspassado de súbito sofrimen-to, por ver-lhe o pranto, desejou fazer

algo que pudesse reconfortar o Ami-go Sublime... Afagar-lhe as mãos ouestirar-se à maneira de um cão lealaos seus pés.

Mas estava como que chumba-do ao solo estranho...

Recordou, no entanto, os tormen-tos do Cristo, a se perpetuarem nascriaturas que até hoje, na Terra, lheatiram incompreensão e sarcasmo...

Nessa linha de pensamento,não se conteve. Abriu a boca e falou,suplicante:

- Senhor, por que choras?O interpelado não respondeu.Mas desejando certificar-se de

que era ouvido, Eurípedes reiterou:- Choras pelos descrentes do

mundo?Enlevado, o missionário de Sa-

cramento notou que o Cristo lhecorrespondia agora ao olhar. E,após um instante de atenção, res-

p o n d e u em vozdulcíssima:

- Não, meu filho,não sofro pelos des-crentes aos quais de-vemos amor. Choropor todos os que co-nhecem o Evangelho,mas não o praticam...

Eurípedes não sa-beria descrever o quese passou, então.

Como se caísseem profunda sombra,

ante a dor que a resposta lhe trouxera,desceu, desceu...

E acordou no corpo de carne.Era madrugada.Levantou-se e não mais dormiu.E desde aquele dia, sem comu-

nicar a ninguém a divina revelaçãoque lhe vibrava na consciência, en-tregou-se aos necessitados e aosdoentes, sem repouso sequer de umdia, servindo até a morte.

Hilário Silva no livro "A VidaEscreve", psicografado por Chico Xa-vier, editado pela F.E.B.

Entendemos quea maior

homenagem quepodemos prestar àDoutrina Espírita éimplementá-la em

nós para entãosermos arautos de

seu valor.

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O Trevo - abril/07 15

O Discípulo e a SolidariedadeCompartilhar da melhor forma com todos

Paulo Amaral Avelino - coordenação FDJ

Sempre que chegávamos ao or-fanato, era com doce alegria que asmeninas nos esperavam e cumpri-mentavam.

Tínhamos mais uma tarde dedomingo para comungar com extre-ma simplicidade o que de melhor tí-nhamos: conversar, cantar, dançar,estudar, orar e, acima de tudo, for-talecer nossa crença e vivência doamor fraterno. Éramos nestes ins-tantes verdadeiramente irmãos.

Já tinha quase 10 anos que vá-rias turmas de Mocidades Espíritasde nossa Casa se sucediam no traba-lho de visita a esta instituição.

Como de costume, circuláva-mos por todas as dependências, cum-primentando todas as meninas, quegeralmente estavam envolvidas emtrabalhos na cozinha, na lavanderia,ou se não, estudando. Também nosdeparávamos com voluntários quesempre ajudavam na manutençãoda casa.

Entre a cozinha e a lavanderiafomos encontrá-lo com uma pran-cheta na mão. Recostado sobre ummonte de sacos de cereais, seu olhardistante e seu rosto mostravam pro-funda preocupação.

Deixamos que ele se apercebes-se de nossa presença. Quando nosolhou ternamente, lhe perguntamos:

- O que se passa, tio? Por queesta cara de preocupado?

Apontando para os sacos a suavolta que saíam da dispensa e seestavam colocados até o corredor àfrente, ele diz:

- Você não vê?- Sim? Vocês estão com dificul-

dade de armazenamento?- Não filho... Estou preocupado

porque ganhamos um caminhão in-teiro de cereais!

- E...- E preciso doar! Vocês estão

precisando na creche?- Não tio... No momento não

temos de sobra, mas graças a umbom controle, não nos tem faltadomantimentos.

- Isto é muito bom, pois essesmeus cabelos brancos me ensina-ram que em instituição de caridadepode faltar, mas nunca sobrar.

Sem captar o alcance de suaspalavras, eu lhe propus:

- Se o problema é distribuir, tio,eu conheço uma favela aqui perto, etemos a perua...

- Não filho, isto não funciona-ria. Certa vez ganhamos um cami-nhão de frutas e fomos a um destesbairros necessitados, com entusias-mo, distribuí-las. Por mais que nosesforçamos para organizar e fazê-lode maneira civilizada, as pessoas seaglomeraram, se acotovelaram e oque era para ser um momento decontato fraterno, acabou em anar-quia e brigas desenfreadas que até ocaminhão apareceu depredado.

O que tenho pensado muito écriar um movimento de solidarieda-de entre entidades assistenciais, quede antemão saibamos de sua inte-gridade e que disponham a compar-tilhar. Por exemplo, hoje temos ce-reais, mas nos falta papel higiênico.

Quem sabe em alguma instituiçãohaveria de sobra papel e necessitas-se de cereais.

Quando eu era pequeno, eu a-prendi a somar e subtrair e achavaque somando mais e subtraindomenos iria pra frente, entretanto,não tardou que eu descobrisse quenão saía do lugar. Mas, quando"cresci", e isto não faz muito tempo,aprendi com a vida outra matemá-tica: só aprende a multiplicar quemsabe dividir.

As meninas têm ordem para a-tender a todos que nos batem à por-ta rogando auxílio e já teve dia quecolocamos nas sacolas de doação opouco que tinha na dispensa e tive-mos que comprar fiado para a refei-ção. Mas não deixamos de dividir.

Ele seguiu firme à frente dadireção do orfanato sem perderde vista este ideal e, algumtempo depois, deu início a umaassociação de obras assistenciaisque, até hoje, buscam dividirpara multiplicar testemunhandoa solidariedade.

A você

Conforme firmado no ano passado com o leitor amigo,estamos dedicando este espaço em O Trevo para falar commaior freqüência de nosso bem mais precioso: as pessoas.

Quem de fato faz a história de nossa Fraternidade comseus testemunhos evangélicos, em sua maioria silenciosos eanônimos.

Testemunhos simples que nos ajudam a compreender eefetivar o nosso papel de Discípulos no mundo. Que nossoMestre Jesus, tão dedicado na formação de Seus Discípulos,nos abençoe e inspire.

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O Trevo - abril/0716

55 anos da FDJNeste ano, estamos comemorando 55 anos de fundação da nossa

Fraternidade dos Discípulos de Jesus. O combinado no CGI (Conselho de Grupos integrados) e instituído

no programa da Aliança Espírita Evangélica para 2007 é uma comemora-ção simultânea em todas as Casas da Aliança no dia 6 de maio, domingo,das 9h às 10h30.

Assim, convidamos o caro leitor a participar na sua Casa Espíritadeste momento de fraternidade a fim de agradecermos os momentos su-blimes que temos desfrutado nela e vibrarmos por mais luz a nos clarearo trabalho dos anos vindouros.

Participe, se achegue, sinta-se, como nos falava o irmão Armond,sinta-se 'apoiado, sustentado, amado como sempre e pronto para serorientado e acudido em qualquer circunstância.'

IngressoFoi realizado no dia 17 de

dezembro de 2006 o ingresso naFDJ de integrantes da RegionalAraraquara.

As análises das cadernetasaconteceram no C.E. Firmina deOliveira Pires, no dia 3 de de-zembro, e o exame espiritual noCEA Paulo de Tarso, no dia 10.

Os três ingressantes são:Márcia Edviges Luís Maia - 3ºturma do CE Caminho da Reden-ção (dirigente Elizabete) e Mar-cos Luiz Brefe e Annice Pa-gliarini Brefe, ambos da 2º turmado Grupo Redenção Amor e Li-berdade (dirigente Sandra).

CARTAZ

AINDA ESTAFALTANDO!!!!!!!!

!!!!!!!!!!!!!!!!

A Comprovação

da existência

do Plano Espiritual

através da

manifestação

dos Espíritos

O CASO

DAS IRMÃS FOXDe Marcelino Tristan Vargas

Para tudo há um ciclo natural: nascer,

crescer, morrer e renascer de novo.

Acompanhe essa descoberta de Chuvita.

De Sandra Regina R. S. Pizarro

Visando colaborar com o crescimento espiritualdos leitores infanto-juvenis, a Editora Aliança traz

dois novos títulos da Coleção Trevinho.

Editora Aliança

E-mail: [email protected]

Fone: (11) 3105-5894www.editoraalianca.org.br

(4 a 6 anos)

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O Trevo - abril/07 17

ESCOLAS

O mundo mudou...Somos chamados para novas responsabilidades

Carlos José - CEAE Genebra/SP

Nos últimos 150 anos, muitacoisa mudou: os costumes se trans-formaram radicalmente; a ciência a-vançou e se por um lado suas desco-bertas trouxeram esperança, por ou-tro trouxeram perplexidade; a filo-sofia encontrou novas formas decompreender e expressar a vida pe-los mais diversos canais; as comuni-cações e a tecnologia uniram pes-soas e encurtaram caminhos; e, pa-radoxalmente, até as guerras antesrealizadas em campos de batalha,hoje são travadas através de compu-tadores.

Perguntamos, porém: em qualpatamar encontra-se a religião? Co-mo essa vertente do pensamentocontribuiu para a evolução homem,para a sua maturidade? A religião,portanto, evoluiu?

Observamos atualmente umaacirrada discussão em torno da É-tica nas áreas do conhecimento: é-tica na política, ética na economia,ética nos negócios corporativos,ética na ciência, ética nas relaçõeshumanas. Se não buscarmos a éticana religião, nós, seres humanos par-tícipes e, ao mesmo tempo, artíficesdas atuais mudanças, tombaremosnovamente sob o peso da nossa pró-pria insensatez.

É chegado o momento de rees-tudar o conceito de religião.

Não falamos aqui das religiõesorganizadas e seus respectivos cul-tos institucionalizados. Somos fran-cos em admitir que o culto nada tema ver com a religião original, com areligiosidade inerente ao espírito,essa força que é herança do Criadorem nós e que nos motiva a buscá-loincansavelmente, século após século.

Não obstante os avanços obser-vados nestes 150 anos que se passa-ram, as muitas mudanças ocorre-ram, percebemos que outras emer-gem e evidenciam-se com uma cla-reza incrível, e que só não as enxer-

ga quem não quer. Estas mudançasnão são superficiais. São profunda-mente interiores, íntimas, pessoais,e devem realizar-se individualmente.

Em determinado momento denossa história, os Guias da Humani-dade decidiram que era momentode mudar. Mudar para melhor. Tra-zer novos conhecimentos, novas lu-zes, novas perspectivas à massa i-numerável do planeta Terra já tãocansada de lutar.

E numa época de lutas e de do-res onde o Conhecimento se digla-diava contra a Ignorância e o Mate-rialismo, a Doutrina Es-pírita surgiu e ocupousingelo e honroso lu-gar, colaborando como processo de mudan-ça do pensamento hu-mano. No dia 18 deabril de 1857, na Den-tu Libraire em Paris,França, brilhou O Li-vro dos Espíritos comoresultado de um trans-cendente e integradotrabalho dos doisplanos da Vida, cujaprincipal antena foio professor Hippo-lyte Leon DenizardRivail, o nosso ami-go Allan Kardec.

A partir daquelemomento o mundonão foi mais o mes-mo. O Cristo retornouà Terra sob a formade uma mensagemtranscendente, viva, pe-rene, e alojou-se no coração do ho-mem. Quem ouviu a sua Voz mu-dou, ainda que acredite o contrário.O verdadeiro conceito de religiãofoi difundido em sua simplicidade,tal como Ele nos ensinou verbalmen-te. Tudo foi resgatado: o conheci-mento, a fé, a caridade, a esperança.

Muitas vidas foram salvas; fa-mílias foram reconstruídas das cin-zas; crianças foram afastadas da cri-minalidade; homens e mulheres en-contraram forças para vencerem osvícios; amizades foram restabele-cidas; e um novo horizonte se dese-nhou na trajetória do Espírito.

Mas não parou por aí! É grandeo amor dos Guias do Mundo pelahumanidade.

Cientes de que o processo demudança deve seguir seu curso pa-ra o bem da humanidade, o Cristomais uma vez nos mostrou o seu en-

sinamento: "o meu Pai tra-balha e eu também".

Quase cem anosdepois do advento de"O Livro dos Espíritos",quando a humanidadeexperimentava a sua ju-ventude no processo decrescimento espiritual,eis que os Aprendizesdo Evangelho são cha-mados à exemplificaçãoda vivência e práticasevangélicas, dentro deum programa organiza-do de Iniciação Espiri-tual: é o início da Escolade Aprendizes do E-vangelho (EAE), conce-bida na Espiritualidadee implantada na Terrasob suas diretrizes, ten-do sido nosso irmãoEdgard Armond o ins-trumento de divulga-ção e facilitação da meta

maior da Escola: reviver oCristianismo Primitivo.

O surgimento da Escola deAprendizes do Evangelho faz partedesse processo mudança do qualvimos falando desde o início destetexto. Ocorreu juntamente com ou-tros fatos importantes no contextohistórico-espiritual de nosso país,

Em determinadomomento da

nossa história, osguias espirituais

decidiram que erahora de mudar.Trazer novos

conhecimentos,novas luzes,

novasperspectivas à

massa inumeráveldo planeta Terra já

tão cansada delutar e buscar não

se sabia o quê.

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O Trevo - abril/0718

sob a orientação rigorosa de Ismael:a organização das Instituições Espí-ritas; a disseminação do conhecimen-to espiritual; o planejamento daUnificação; o Pacto Áureo; a reo-rientação das atividades de Assis-tência Espiritual; o estabelecimentode programas para Educação Me-diúnica, Evangelização Infantil eMocidade Espírita.

E atualmente, passados 150anos do advento da Doutrina Espí-rita e pouco mais de 50 anos da Es-cola de Aprendizes do Evangelho,sentimos soprar novamente os ven-tos da mudança.

Sentimos que somos chamadosa novas responsabilidades e expe-riências na área do relacionamentohumano. Percebemos de fato que "ocampo de trabalho do Discípulo é omundo" e é a ele que devemos nosdirigir para praticar efetivamente oaprendizado espiritual. É chegado omomento de vivenciar-mos a nossa maiorida-de no campo da afeti-vidade e da fraterni-dade.

E a passagem pa-ra uma fase de maio-ridade não se faz semoutras tantas mudan-ças: de hábitos, de cos-tumes, de interesses,de atenção, de pensa-mento, mas acima detudo de sentimento.

Precisamos serfrancos e amigos denós mesmos se de fatodesejamos internali-zar com proveito to-dos os ensinamentosda Doutrina Espíritaem geral e da Escolade Aprendizes doEvangelho em parti-cular, aprimorando assima nossa faculdade de sentir.

Essa franqueza requer que nosliberemos de antigos padrões, às ve-zes de difícil eliminação, bem o sa-bemos. Ouçamos a palavra dos A-migos Espirituais que se manifesta-ram a Kardec, em 25 de abril de1866, cuja mensagem está registradana 2ª parte do livro Obras Póstumas:

"Tudo segue a ordem natural dascoisas, e as leis imutáveis de Deus nãoserão nunca invertidas. Não vereis,pois, nem milagres, nem prodígios, nemnada de sobrenatural no sentido vulgarligado a essas palavras. Não olheis parao céu para nele procurar os sinaisprecursores, porque nele nada vereis, eaqueles que vo-los anunciaram vosenganaram; mas olhai ao redor de vós,entre os homens, será aí que os encon-trareis. Não sentis como um vento quesopra sobre a Terra e agita todos os Es-píritos? O mundo está numa espera ecomo tomado de um vago pressentimen-to da aproximação da tempestade. Nãocredes, no entanto, no fim do mundomaterial; a Terra progrediu desde a suatransformação; deve progredir ainda, enão ser destruída. Mas a Humanidadechegou a um de seus períodos de trans-formação, e a Terra vai se elevar nahierarquia dos mundos. Não é, pois, ofim do mundo material que se prepara,

mas o fim do mundo moral:é o velho mundo, o mundodos preconceitos, doegoísmo, do orgulho e dofanatismo que desaba; ca-da dia leva-lhe alguns re-síduos. Tudo acabarápara ele com a geraçãoque dele se vai, e a gera-ção nova elevará o novoedifício que as geraçõesseguintes consolidarão ecompletarão. De mundode expiação, a Terra estáchamada a se tornar, umdia, um mundo feliz, esua habitação será umarecompensa, em lugar deser uma punição."

Quanta clareza nes-tas palavras!

Por vezes, e por-que não dizer por en-

carnações seguidas, ne-gamos nossa própria essência espi-ritual e fugimos da correção de de-terminados rumos através de meca-nismos desculpistas de toda espé-cie. Todavia, esperamos "prodígiosdo céu" que nos mostrem caminhosnovos, quando na realidade já sa-bemos o que devemos ou não fazerde nossas vidas. Olhar ao nosso

redor para encontrar o estímulo àrenovação de cada dia, eis o desafio.

Claro está a todos que a pala-vra de ordem nos dias atuais é mu-dança. Vibramos ao abordá-la emnossas palestras e reuniões, em nos-sos congressos e seminários, emnossas aulas e encontros; mas senti-mos abaladas as bases do nosso serquando ela efetivamente nos alcan-ça o íntimo. Como é difícil mudar...Mas ainda assim, temos que seguiradiante, pois "as dores da mudançavalem pelas compensações futuras",como nos alerta certo pensador.Mas essas compensações devem serentendidas como a recuperação daalegria de viver neste mundo mes-mo, e não só no outro.

Que nestes 150 anos de Espiri-tismo possam os Amigos Espiri-tuais continuar nos inspirando co-mo sempre o fizeram, a fim de quepossamos honrar os ensinamentosrecebidos através da Escola de A-prendizes do Evangelho, imprimin-do às nossas vidas a motivaçãomaior de continuar no caminho damudança de atitudes tendo o mun-do como cenário das nossas trans-formações morais.

O surgimento daEscola de

Aprendizes doEvangelho faz

parte desseprocesso de

mudança do qualfalamos. Ocorreujuntamente com

outros fatosimportantes no

contexto histórico-espiritual denosso país.

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O Trevo - abril/07 19

MOCIDADE EM AÇÃO

Mais um encontro...

Caros companheiros de ideal,mais um encontro passou e pude-mos mais uma vez sentir a felicida-de de encontrar amigos antigos, fa-zer amigos novos, aprender novosensinamentos, todos com o mesmoideal de vivência cristã, onde nosrespeitamos, nos amamos, nos co-nhecemos. Esse é o ambiente que oEncontro Geral de Mocidades nosproporcionou e nos proporciona to-do ano.

Estiveram presentes no encon-tro cerca de 450 jovens de diversaspartes do país. São jovens de Soro-caba, São Paulo, ABC, Litoral-Sul,Campinas, Araraquara, Ribeirão Pre-to, Minas Gerais, Centro-Oeste,Extremo-Sul e Vale do Paraíba.

E neste ano tratamos do temaReligiosidade: O caminho do amor.Tema bem propício devido às ne-cessidades que se apresentam nonosso Brasil e no mundo, onde o a-mor ao próximo precisa ser pratica-do cada vez mais e com mais pro-fundidade para que possamos cons-truir uma sociedade cristã, com va-lores morais sólidos.

As atividades, tanto durante odia, quanto às de quarto, nos mos-traram a importância de termos areligiosidade e o amor junto da nos-sa família e do meio onde vivemos,

Encontro Geral de 2007As emoções do que aconteceu....

seja ele na escola, no trabalho, nobairro, na rua...

Das brincadeiras feitas na ple-nária, pudemos sentir a alegria dosjovens, a sua energia e quanto ela éforte quando colocada no trabalhopara o Mestre Jesus.

Ao final do nossoencontro, pudemos sen-tir o quão nosso movi-mento em Aliança égrandioso e maravilho-so, sentimos as vibra-ções amorosas ao finaldo encontro no mo-mento em que canta-mos o Hino da Aliançajunto com os partici-pantes do encerramen-to da RGA.

C o m p a n h e i r o scom os mesmos senti-mentos, a mesma sin-tonia e o principal, amesma vontade de a-prendizado a caminhodo Mestre Jesus. Perce-bemos um encontro separado porlocais físicos diferentes, mas com oscorações entrelaçados em amor ealegria, porque os mesmos compa-nheiros que participavam da RGApermitiram que seus filhos e ami-gos, sentissem o amor de Jesus noencontro de Mocidades.

Sintamos nesse instante nos-

sos corações unidos em um só senti-mento: o nosso em Aliança.

A distância, as diferenças,todas as dificuldades que surgempara nos distanciarmos serão pe-queninas, pois nossos sentimentos eo amor que nos une pelo mesmo

ideal têm as bênçãos e acompanhia do nossoAmigo Jesus e de to-dos os companheirosda espiritualidade su-perior, que vigiam osnossos esforços afimde diminuir essas di-ficuldades.

E assim terminoumais um encontro,onde pudemos perce-ber o quão importan-te é esse trabalho paranos ajudar a recar-regar energias, reno-var esperanças e for-ças para mais um anode atividades, onde o

nosso objetivo é traba-lhar pelo Mestre Jesus na divulga-ção do seu evangelho junto aosjovens.

Caminhemos juntos em Alian-ça num Elo de Amor e Fraternidadepara que a Religiosidade seja nossoCaminho do Amor!

Coordenadoria de Mocidade

O amor aopróximo precisa

ser praticado cadavez mais e com

mais profundidadepara que

possamos cons-truir uma

sociedade cristã,com valores

morais sólidos.

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O Trevo - abril/0720

Amigos do Extremo-Sul

É com grande satisfação quecomemoramos nossa chegada aoEncontro Geral de Mocidades,realizado em Cubatão, litoralpaulista. Após aproximadamente26 horas de viagem, desde a nos-sa partida de Rio Grande-RS, nasexta-feira, dia 16 de fevereiro.

A Mocidade da Regional jáesteve presente no Encontro Ge-ral de 2005, realizado em SantoAndré (SP), contando somentecom quatro jovens. Neste ano, onúmero de jovens subiu para setee a viagem também foi um poucomais longa, devido a algumasparadas que tivemos que fazer eao deslocamento até Cubatão.

O dinheiro para a viagem,nós conseguimos através dosbrechós, jantares e festa junina,realizados em 2006.

O Encontro realmente supe-rou todas as nossas expectativas,principalmente a dos jovens queestavam indo pela primeira vez.Todos eles foram embora já de-sejando voltar no ano que vem. Éincrível como em apenas quatrodias pudemos fazer inúmerasamizades e interagir com pessoascom realidades completamentediferentes da nossa.

Estes dias já deixaram sau-dades, mas o mais importante foia oportunidade que tivemos paranos fortalecer e fortalecermos oideal de Aliança, o verdadeiroobjetivo do encontro.

Filipe PinhoCoordenação Mocidade -

Regional Extremo-sul

Relato de uma aluna

34º Encontro Geral de Mocidades Espíritas: um encontro onde reencon-tramos e fizemos novas amizades. Todos reunidos em um só pensamento:ser e fazer o bem.

Em busca de um mesmo ideal, 450 pessoas dividiram tristezas e ale-grias, experiências e conhecimentos, em atividades que nos fizeram refletire nos mostraram que nós também podemos ser discípulos de Deus, basta a-creditar em nós mesmos.

Todos nós nascemos bons e se quisermos desencarnar bons, temos queprocurar a verdade e é assim que no encontro de mocidade iniciamos umacaminhada de vários quilômetros, onde pouco a pouco tentaremos eliminaro que há de falso em nós.

Com o tema ''Religiosidade: O Caminho do Amor'', este encontro foium sucesso, com muita alegria e brincadeira, mas também servindo comoalerta para nós jovens podermos lutar pela nossa dignidade.

Que venham muitos outros encontros! E que em cada um deles, jovenscomecem a se esforçar para ser e fazerem o bem, pois é assim... Todos reu-nidos em um mesmo ideal, que conseguiremos modificar o mundo.

Aline Reis - aluna de Mocidade - G.E. Razin/São Paulo

Refleti sobre religiosidade acaminho do amor, descobri que nãotem como o jovem estar na famíliasem falar abertamente de drogas,homossexualismo, gravidez naadolescência e prisão.

Acordei para dar o primeiropasso neste caminho e despertei pa-ra as minhas verdades, que junto aoutras, não da minha religião, masumbandistas, católicas, hindus, so-ciais, políticas, protestantes formamno final uma grande verdade uni-versal.

Pulei, dancei, cantei e extra-vasei minhas energias, tudo isto aum calor de 34 graus. Aprendi avalorizar mais a água... Tanto quecriei várias comunidades no nossookut, algumas salvavam a Amazô-nia, outras poupavam a água, pen-savam o planeta ou apenas incen-tivavam um abraço.

Nos meus passos em direçãoao amor, tinha até um jornaleirogritando o meu desejo! O mundoprecisa de amor e só resolvi mecomprometer e me preparar porque

Mais além do meu olhar...

afinal para entrar no reino do amoreu tinha que demonstrar uma ati-tude.

No meio de tudo isso me di-verti. No quarto tínhamos mascote!Grito de paz! Saudação! Música!Evangelho... Vida plena, jogo daverdade, auto conhecimento... É,abri meu coração às pessoas quenunca tinha visto antes, como seráque consegui?

De onde vinha essa vontade deabraçar todos, beijar, chorar junto,brincar, pular, correr... Não mecontive e diante de quase 500.Demonstrei o meu amor e de umamaneira simples em menos de trêsminutos junto com meu quarto edepois no meu reino, junto aosmeus, mas todos ali eram meus!Todos !Meus irmãos... Opa, oencontro tá acabando, não! Não ficatriste! Ano que vem tem mais.

Ass: Um jovem passeando peloEncontro Geral de Mocidade de 2007

em sua 34° edição com o temaReligiosidade o caminho do amor

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O Trevo - abril/07 21

A Mocidade na Casa Espírita

Todos nós, leitores deste perió-dico, que fazemos parte desta A-liança e adotamos esta programaçãopara as nossas Casas Espíritas, po-demos concordar que existem al-guns aspectos que favorecem o de-senvolvimento do programa.

O primeiro aspecto é a padro-nização, que possibilita colaborar-mos em quaisquer das 257 Casas danossa Aliança.

Outro aspecto favorável é quedentro do espírito de Aliança nãoexiste a figura do "donodo Centro", pois todosos que colaboram sãoresponsáveis pelo bomandamento das ativi-dades operacionais eadministrativas da Casa.

Mas perguntariamvocês: o que isso tem aver com o jovem e aMocidade? A padro-nização significa que oprograma de aulas daMocidade vale para to-das as Casas e dentrodesse programa é mos-trado que o jovem dehoje é muito importan-te para a Casa Espírita.

Ele não precisa atuar apenasem atividades físicas, como carregarmóveis e utensílios da Casa, maspode colaborar na EvangelizaçãoInfantil - ciclo Intermediário - sendoa ponte para a Pré-Mocidade e de-pois para uma nova turma de Moci-dade.

Ele pode colaborar na bibliote-ca, onde poderá indicar livros paraoutros jovens que chegarão até anossa Casa. Enfim, não seria opor-tuno generalizarmos que todo jo-

vem é rebelde, todo jovem é disper-so, e muitos outros adjetivos que omundo lá fora acaba rotulando.

Aquele jovem que procura aCasa Espírita, ele precisa, primeiroele precisa do nosso apoio, do nossocarinho, para que ele possa fortale-cer-se física e espiritualmente e, de-pois, com seu aprendizado nas au-las de Mocidade e sua vontade deservir ao mestre Jesus, dar sua cotade colaboração com muito amor ededicação.

Quando falamos quedentro do programa daAliança não existe afigura de "dono doCentro" é que este mes-mo jovem, hoje colabo-rador, amanhã poderávir a ser o presidente daCasa. Lembremos quenão somos eternos e ocorpo padece. Por issoque quanto mais incen-tivarmos a criança e ojovem em nossas CasasEspíritas, certamente te-remos colaboradorescada vez mais prepara-dos para o mundo etambém para colaborar

com as nossas Casas Espíritas. O adulto que procura as Esco-

las de Aprendizes, muitas vezes ne-cessita de Reforma Íntima e nãoconsegue o objetivo a contento. Já acriança e o jovem, aprendendo des-de tenra idade, será sem dúvida, umespírito com mais conhecimento.

Queridos companheiros deideal, reflitamos com serenidade so-bre a importância dos jovens emnossas Casas Espíritas hoje, amanhãe sempre.

Marcelo Y. Shimoda - Regional Litoral-Sul

Grupo de ArtesRegionais de SP

Você gosta de artes, mas nãosabe muito bem onde fazê-la?

Já teve vontade de cantar,pintar, dançar, atuar, escrever,mas faltou uma oportunidadepara você liberar o artista queestá adormecido dentro de você?

Então, venha participar doDia de Artes com tantos outroscompanheiros da Mocidade efaça sua arte com a gente!!!

Teremos oficinas de Teatro,Música, Artes Plásticas, Dança eEscrita.

Dia 6/5/2007 das 13h às 17hLocal: Templo da Reforma

Íntima (TRI) - Regional Norte - SPPara maiores informações

entre em contato conosco, pelo e-mail:

[email protected]

Você será sempre bem-vindo num lugar em que todos seamam. Você será sempre bem-vindo na nossa Turma. Amor é oque você irá levar junto com agente, onde quer que você vá.Faça de nós, uma comunidade. Oprimeiro Passo da Felicidade éprocurar aqui.

2ª turma de Pré-MocidadeEspírita do C.E. Caminhos de

Libertação

Início: 29/04/07 - 9h30Dirigente: Thiago Cardoso

4ª turmaC.E. Caminhos de Libertação

Início: 29/04/07 - 9h30Dirigente: Thiago Cardoso

R. Vicente Soares, 107,Santana (Atrás do SupermercadoPastorinho)

Quanto maisincentivarmos a

criança e o jovemem nossas Casas

Espíritas, certamente

teremoscolaboradorescada vez mais

preparados parao mundo.

www.alianca.org.br

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O Trevo - abril/0722

A sociedade, hoje, revê suas a-ções e refaz leis visando o combate aqualquer tipo de pré-conceito. Tentalivrar os portadores de deficiênciada discriminação e do isolamento.Assim, surgem rampas no lugar deescadas. Elevadores, sinalizações, lu-gares reservados, isenções...

Olhando para dentro do Movi-mento Espírita questionamos quan-do nós vamos cumprir com a leimaior de reviver o cristianismo pri-mitivo. De contagiar a todos com oEvangelho de Jesus, sem barreiras,com todo acesso possível. Esta é anossa missão, nossa oportunidade,nosso dever!

Quando vamos construir pon-tes e não valas? Portas ao invés demuros?

Fazer com que o amor entrenos corações: do pequeno, do gran-de; do fraco, do forte; do belo, dofeio; do rico, do pobre; do espírita,do ateu; do ocidental, do oriental;do bebê, do idoso; do agressor, davítima; dos pais, dos filhos; da mu-lher, do homem?

Façamos da Aliança uma alian-ça de amor, de aceitação, de frater-nidade.

Amemos e eduquemos as crian-ças com prioridade.

Façamos uma aliança com oalto, em busca de forças para nos e-vangelizarmos de verdade.

Que o tema apresentado em2007 para a Escola de Pais seja man-damento geral: A Evangelização épara todos!

Evangelização é para todos!

TREVINHO

Beth M. Araújo Miyashiro - equipe Evangelização Infantil

Valorizando a Escola de PaisQuantos vivem sem a palavra esclarecedora que chega ao coração,

ensina e alivia dores causadas por nós mesmos em nossas intemperan-ças.

Quantos choram por incompreensão de momentos vividos, que po-dem lhes ensinar e fazer evoluir seu espírito desatento.

Quantas crianças vivem nas ruas, abandonadas por seus pais que,sem estrutura, pensam só em si próprios, preocupados com a sua figurae prazeres mundanos.

Quantos pais sofrem, sem saber entender, porque seus filhos seentregam às drogas, desestruturando toda a família.

Quantas famílias têm todo o conforto material e não têm olhos paraver que existem famílias que sofrem por conseguir o pão de cada dia.

Quantos casais prestes a se separarem não valorizam o afeto familiare se desprendem de seus lares à procura apenas de maior aventura.

Quantos não sabem sentir o poder e a beleza da natureza e o bemque ela faz ao íntimo de cada um.

Por que não se despender de um pouco de tempo para aprender a ajudar?Imaginemos um mundo onde seus lares sejam equilibrados mate-

rialmente e espiritualmente. Façamos por merecer, esse mundo de amorque poderá ser nosso um dia.

Precisamos aprender para ensinar e, ao aprendermos vamos evo-luindo. Então, valorizemos as Escolas de Pais, que com amor e carinhovalorizam tanto a família, que é a base de ensinamentos de luz para nos-sos filhos, que podem modificar o comportamento do mundo, para ummundo de paz e amor.

Escola de Pais - CE Raios de Sol - Pirituba/SP

Preparem-se para o II Encontro de

Evangelizadores Infantis!

Dia 16 de setembro de 2007

Estaremos todos reunidosem São José dos Campos (SP).

Curso de EvangelizaçãoInfantil

Dias: 12 e 19 de maio 2 e 16 de junho

Horário: 14h às 17h30Local: Centro Espírita Vinha

de Luz

Av. do Estado, 1639 - PontePequena (próximo à estação

Armênia do metrô)

Evangelização é para todos!

Aliança EspíritaEvangélica

Evangelização InfantilEscola de Pais

RGA 2007

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O Trevo - abril/07 23

CASA ESPÍRITA

CEAE Genebra divulga metas para 2007Coordenação do CEAE Genebra/SP

Qual é a nossa missão social? Qual é a nossa Visão de futuro? Ondepretendemos estar em 2007 e 2008? Quais os nossos Valores fundamentaise como pretendemos perpetuá-los? Estas foram as perguntas que nortearamo planejamento do CEAE Genebra para o ano de 2007.

Em um clima de simplicidade e de paz, a equipe de coordenação doCEAE Genebra (não mais intitulada de Diretoria), reuniu em Plenária os vo-luntários e alunos do Centro no dia 11 de fevereiro, onde foram apresenta-das abertamente as premissas do planejamento e as respectivas ações.

Empenhada em imprimir uma nova fase ao Centro Espírita, onde seprioriza o relacionamento humano e não apenas o aprimoramento técnico,a Coordenação apresentou os fatores que foram objeto de muita reflexão ea partir dos quais definiram-se as ações a serem tomadas. Os fatores foramos seguintes:

Em decorrência dessa reflexão, o CEAE Genebra optou por adotarpremissas de ampla abertura de informações, as quais foram divulgadas naplenária em questão:

• A equipe de administração do Centro passa a intitular-se Coordena-

Fator de reflexão Reflexões

Assistidos e Voluntários

Como os nossos assistidos nos vêem? Qual a percepção dos nossos voluntários e das demais Casas da Aliança em relação ao atendimento prestado pela nossa Casa? Os voluntários da Casa encontram um clima acolhedor e de paz que lhes proporcione alegria em servir? Em que precisamos melhorar-nos para atender de forma cada vez mais fraterna os nossos assistidos e voluntários?

Processos Internos

Quais as atividades do CEAE Genebra devem ser aperfeiçoadas? Estamos atendendo adequadamente ao planejamento da Casa, da Regional e da Aliança? Há entendimento e engajamento por parte dos Coordenadores do CEAE Genebra, sobre as atribuições que lhes cabem para o bom andamento do Centro Espírita?

Subsistência

O que precisamos fazer para garantir efetivamente a manutenção e a subsistência de nossa Casa, sem que a Vivência Espiritual seja prejudicada? Há um planejamento de eventos que proporcione o engajamento fraterno de turmas e voluntários na condução dos eventos? Como estamos prestando contas aos mantenedores do CEAE Genebra?

Aprendizado e Crescimento

Como preparar e renovar lideranças engajadas na Causa Espiritual, frente às mudanças bio-psico-sócio-espirituais do milênio? Qual a proposta para integrar a Vivência Espiritual coma Responsabilidade Social? Como podemos colaborar na “superação dos modelos verticais de convivência”? Quais as propostas práticas para as Escolas de Aprendizes, para a Infância e Juventude, para a Mediunidade, para a Iniciação Espiritual e para a FDJ?

ção, e não mais Diretoria.• As reuniões de Coordenação

são abertas a todos os alunos e volun-tários interessados, bastando compa-recer nos dias programados;

• É livre a participação de vo-luntários junto às várias áreas deCoordenação do Centro;

• A situação financeira do Cen-tro será divulgada em mural paraconhecimento de todos os voluntá-rios e alunos.

O espaço foi aberto para co-mentários fraternos, testemunhosde fé e trabalho, tudo isso abrilhan-tado com as vozes do Coral da A-liança. Com clareza e abertura,foram demonstradas as metas cujasíntese aqui se apresenta:

1. Estímulo às Vibrações Coleti-vas do Centro, através de envolvi-mento de todas as turmas e trabalhos;

2. Implantação do grupo deComunicação, responsável pela di-vulgação de todas as informaçõesdo Centro;

3. Programa de Reciclagens di-ferenciado, abrangendo duas ver-tentes: as reciclagens de trabalhos eatividades, como: plantonistas, as-sistência espiritual, preletores e re-ciclagem de sentimentos intitulada"Oficina dos Sentimentos";

4. Realização do Fórum sobreMediunidade na Criança e no Jo-vem, tendo em vista que essa áreade estudo não tem apresentadomuitas iniciativas;

5. Integração da Mocidade comos programas de Escola e de Assis-tência Espiritual, iniciando-se com aaplicação do Curso de Passes para aMocidade;

6. Intensificação da atuação naárea da Responsabilidade Social

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O Trevo - abril/0724

como estímulo aos atuais trabalhosda ONG Amigos Voluntários, doSOS e das próprias Caravanas de E-vangelização e Auxílio, consideran-do a importância de entendermosque "o campo de trabalho do Discí-pulo é o mundo";

7. Realização dos EncontrosFraternos como momento de refle-xão e confraternização para todos osvoluntários e alunos do Centro;

8. Planejamento de eventos pa-ra subsistência do Centro Espírita,tendo como carro-chefe a tradicio-nal Festa Junina;

9. Disseminação da Jornada deReforma Íntima;

10. Planejamento da Escola pa-ra os Dirigentes de Escola de Apren-dizes, onde deverão comparecer nacondição de alunos e reestudar to-dos os conceitos da EAE;

11. Estímulo às atividades daFraternidade dos Discípulos de Je-sus - FDJ;

12. Palestras abertas com com-panheiros espíritas e não-espíritas;

13. Alteração do layout de en-trada do CEAE Genebra, objetivan-do mais calor humano na recepção;

14. Planejamento para recep-cionar fraternalmente os compa-nheiros de outros Centros quandofor necessário utilizar o espaço doCentro para reuniões (Regional,Coordenadorias Regionais, Direto-ria da Aliança, FDJ, CVV, etc).

A presença dos Amigos Espiri-tuais foi sentida por muitos dos pre-sentes. Ao final do evento, em climade confraternização e alegria ouvi-ram-se as sábias orientações dosMentores que observaram com a-tenção e carinho tudo o que se des-dobrou no Centro Espírita: "As pa-lavras se perdem com o tempo; asações, não. Não desejamos o sorrisoprogramado, mas o sorriso que vemdo coração".

APOIO AO EXTERIOR

Médiuns Sem FronteirasMilton Antunes Martins - Regional Campinas

Quando iniciamos nossa ativi-dade de Apoio ao Exterior, mais es-pecificamente às Casas da Alema-nha, não tínhamos a noção da exten-são da tarefa que assumimos.

Começamos acanhadamente,seguindo o roteiro que os amigos doCEAE Manchester (Regional SãoPaulo-Leste) nos deram como guia equando nos demos conta, a tarefa játinha se avolumado.

Várias orientações do Plano Es-piritual se fizeram ouvir. Inúmerosnomes de assistidos para orientaçãodo grupo mediúnico. Mais de duasdezenas de irmãos necessitados sendotratados à distância e ainda as análi-ses espirituais de alunos, enfim, otrabalho hoje envolve duas equipese muita troca de correspondência.

Assim, nós estamos nos aproxi-mando cada vez mais destes irmãosde ideal em terras estrangeiras.

Outro dia, aconteceu um fatoque fez mudar um pouco a naturezada nossa tarefa, levando-nos a me-lhorar nosso procedimento. Em umade nossas reciclagens, ao falarmosdeste trabalho, uma voluntária disseestar "pouco a vontade" pois sentiaque não estava colaborando. Ela "a-chava" que não fazia nada, uma vezque não sabia o que e como vibrar.

Enquanto outros irmãos tam-bém comentavam esta questão, fuirevisando mentalmente uma men-sagem do Dr.º Bezerra de Menezessobre as diferentes radiações men-tais e espontâneas das vibrações,contadas no livro Passes e Irradiações,da Editora Aliança. A esta alturados comentários, notei que não erabem a aula que os presentes que-riam ouvir e sim como fazer algomais "palpável" e lembramos as pa-lavras do mentor: "Ninguém amaou transforma o que não conhece".A nossa chave então era conhecer!

Nós que participamos deste in-teressado grupo de trabalhadores, oque conhecemos sobre a Alemanha?Muito pouco conhecemos de suahistória, de seu povo e de seus cos-tumes. Lembrando um pouco de

nosso antigo ginasial, conhecemosas cores de sua bandeira e sua posi-ção geográfica. No mais, nunca algoque justificasse nossa ocupação cominformações sobre esta nação.

Foi aí que percebemos a impor-tância de conhecer a realidade dasCasas que estamos apoiando. Ondeestão situadas? Como são suas ins-talações? E os trabalhadores com suastarefas, dificuldades e desafios?

Portanto, amigos, após essasreflexões sentimo-nos motivados apesquisar e conhecer profundamen-te sobre o país onde estão instaladosos Grupos que apoiamos.

O que fizemos: imprimimossua bandeira e mapa, com sua posi-ção geográfica, buscamos informessobre sua história e a de seu povo epedimos para as dirigentes que nosenviassem informações detalhadassobre os Grupos.

Hoje, sentimo-nos mais integra-dos a eles. Quando vibramos, nossamente se repleta destes dados e oamor que emana de nossos coraçõesfaz o resto.

Esta atuação nos levou a outrasreflexões, pois nós conhecemos oprograma da Aliança, sabemos apli-cá-lo, mas se não considerarmos arealidade de outras localidades e oscostumes de outros povos, nossoapoio vira imposição. Assim fica di-fícil ou impossível sua aplicação.

Irmãos de ideal, companheirosde outras Casas que também hojetem a incumbência ou já sentiramno coração a necessidade de se en-gajar nesta importante e inadiáveltarefa, busquem C O N H E C E R ospaíses que estão dando suporte.Que, além do estudo de nossa aben-çoada doutrina, possamos nos ocu-par com mais um estudo do mundopara aprendermos um pouco maissobre a Alemanha, Austrália, Ar-gentina, Japão, Estados Unidos, Ca-nadá, Bélgica e outros países quelogo estarão sendo maravilhosa-mente "invadidos" pelo nosso idealde reviver o Cristianismo dos Pri-meiros Dias.

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O Trevo - abril/07 25

Caravana a Alemanha e Bruxelas

Dagmar Cruz - Grupo de Apoio ao Exterior

Companheiros, que possamosestar sempre com Jesus!

Chegou o momento de maisuma Caravana Global da AliançaEspírita Evangélica (AEE). Confor-me nossos irmãos da espiritualida-de, o planejamento por parte delesjá existe, precisamos fazer a nossaparte e é por isso que já estamosconvidando os irmãos de ideal.

A orientação dos nossos com-panheiros maiores está aqui regis-trada (ver texto ao lado).

Assim, vamos aos detalhes danossa missão: o apoio aos Gruposda Alemanha e Bélgica

Programação Proposta (Prévia):Dias 28 e 29 /05: Bruxelas (via SP - Paris - Bruxelas)- Permanência - 29, 30 e 31/0- 01/junho: Frankfurt- Permanência - 1, 2, 3, e 4/06

(Cidades Frankfurt e Mannheim)

As datas da Caravana foramelaboradas previamente com oscompanheiros do exterior.

- 04/junho: Paris (via Fran-kfurt - Paris)

- Permanência - 04 a 10/junho- (7/06 quinta-feira é feriado no Brasil);

- 10/junho: Brasil (retorno)Custo estimado por carava-

neiro de US$ 2.000 (Bélgica e Ale-manha) e + US 1000 (incluindo Paris).

Os companheiros no exteriorirão disponibilizar algumas acomo-dações, precisamos montar o grupopara informá-los a quantidade decaravaneiros.

O e-mail para contato do Gru-po de Trabalho de Apoio ao Exte-rior: [email protected]

Mensagem ao grupo de Caravaneiros

Saudações fraternais,

Irmãos, lembrem-se dos passos dados pelos primeiros cristãos, se planejavam,se preparavam; mas acima de tudo continham o AMOR.

CRISTO contou com seres mais simples e humildes, mensagem esta que res-salta que não é o duplo intelecto, não é o aspecto material que irá sobrepor; pelocontrário é o AMOR.

A estrutura, a forma é importante; mas não é superior ao AMOR.Lembrem-se sempre dos passos dados por esses abnegados irmãos e ressaltem suas

qualidades, suas características.Com isso não dizemos que faltam virtudes em seus corações; pelo contrário, se

estão com esta proposta divina é porque sentiram CRISTO e a necessidade de levar atodo canto e recanto do Planeta o seu AMOR, o seu ensinamento.

Apenas queremos dizer que a humildade, a simplicidade e o amor deverãoandar de mãos dadas; com estas ferramentas conquistarão muitas coisas. Apenasanseiem plantar as sementes, não anseiem colher frutos, a proposta não é esta, éapenas de estender a mão e levar os ensinamentos do MESTRE; com isto atingirãoo objetivo.

Estarei com vocês em todos os momentos, em todas as fases. O planejamentoaqui no plano espiritual é intenso, há muito tempo nos reunimos. Agora, passamospara a fase de transmitir a vocês essas informações para que concretizem o planeja-mento.

O trabalho é conjunto, nós do lado de cá e vocês aí encarnados; mas tendoCRISTO como instrutor desta grande caravana. Sintam-se envolvidos pelo nossoAMOR, mas principalmente pela LUZ.

REGIONAIS

Extremo-Sul

No dia 14 de dezembro foieleita e empossada para o biênio2007/2008, a nova diretoria do Cen-tro Espírita Francisco de Assis, deRio Grande, tendo ficado assimconstituída:

Presidente:Leonor Plasse Renon

Vice-Presidente: Vera Maria Cousen Secretária: Maria Aparecida

GoldbergSeg. Secret: Shirley Paranhos

PintoTesoureira: Elza Renata

Arrieche Seg.Teso: Honorino José RenoConselho Fiscal:

Efetivos: Maria Luiza Fonseca,Rosi Valério, Neiva SantosSuplentes : Paulo Roberto Azevedo,Terezinha Elisabeth Azevedo, e Adelino Oliveira

Contato:Leonor: [email protected]

É Hora de Aliança

O programa É hora deAliança entrou em novafase e você pode fazer

parte desta equipe!Informe-se pelo e-mail

[email protected] oupelo telefone 3105-5894

Rádio BoaNova

1450 Khz AM

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O Trevo - abril/0726

DIRETORIA

E na Regional São Paulo-Sul

No dia 4 de março, em mais um encontro fraterno,a equipe de direção da Aliança Espírita Evangélicaesteve reunida com os representantes dos Grupos daRegional São Paulo Sul, no agradável espaço do CentroEspírita Recanto da Fraternidade, na cidade de Embu.

Pela manhã quase quarenta pessoas ao todo,representando praticamente todas as casas, coor-denadores das diversas áreas da Regional, a equipeda diretoria e, como já vem se tornando habitual,representantes de outras regionais estiveram reu-nidos tratando de assuntos ligados a todas as áreasdo movimento de Aliança.

Um dos pontos altos desses encontros tem sido orelato das conquistas e desafios dos grupos, que ocu-pa boa parte do período da manhã e, comparandocom os informes da reunião anterior na então SetorialSão Paulo Sul, pudemos perceber que a dedicação da-

queles companheiros vem permitido que as metas pro-postas, quando ainda não atingidas, continuam napauta das Casas e são conduzidas com seriedade pelosenvolvidos.

Ainda no período da manhã, os representantes daDiretoria e coordenadorias apresentaram breve relatosobre suas respectivas áreas, percebendo-se, pela rea-ção dos presentes, que uma compreensão mais objetivados conceitos de Aliança vai ganhando corpo a cadadia, a cada encontro.

Pela tarde, foram realizadas reuniões temáticascom as equipes de FDJ, Escolas de Aprendizes,Evangelização Infantil, Mocidade, Comunicação, CGIe FASEP em que abordavam pequenos grupos, as-suntos específicos detalhadamente, esclarecendo dúvi-das e levando informações úteis a todos aqueles quetiveram a oportunidade de participar.

Encontro na Regional Campinas Em mais uma oportunidade, a

equipe da diretoria da Aliança este-ve reunida em um Encontro de fra-ternidade e alegria e, desta vez a re-gional visitada foi a de Campinas,que organizou a reunião na CasaEspírita Irmão de Assis -CEIA, na agradável cidadede Itatiba.

Dos doze grupos daRegional, dez estiverampresentes ao encontro, mais aequipe de direção da Alian-ça com os coordenadoresdas diversas áreas, contan-do ainda com vários com-panheiros de outras Regio-nais, tais como São Paulo,ABC e Sorocaba.

No período da manhã,como de costume, foi ocu-pado com os informes ins-titucionais e com os relatosde conquistas e metas dos GAS -Grupos de Aliança, avaliando queboa parte das metas traçadas na

reunião anterior, em 2005, foramalcançadas e que novos desafiosforam colocados, metas factíveis,que demonstram a firmeza com queo nosso ideal vem sendo encaradopor esses irmãos.

A Regional vem investindobastante na capacitação de trabalha-

dores, com ênfase na Evangelizaçãoe Mocidade, conforme nos relata oCoordenador Regional Milton An-tunes Martins, "...todos os eventosda Regional Campinas neste ano es-tarão voltadas para o fortalecimento

da Evangelização Infantil eMocidade, contando com aparticipação dascoordenadoras dessas duastarefas na elaboração doseventos. Todos os grupos daRegional estão muitoempenhados em levantar es-sa bandeira em 2007".

No período da tarde fo-ram realizadas as reuniõesespecíficas para os temas:Mocidade, FASEP, Comuni-cação, FDJ, Escola de Apren-dizes e Mediunidade. Todosos relatores das temáticas

foram unânimes em destacar aimportância desse corpo-a-corpopara fortalecer os laços de frater-nidade do ideal que nos une.

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O Trevo - abril/07 27

PÁGINA DOS APRENDIZES

C.E .Firmina de Oliveira Pires/Araraquara"Ajuda conversando. Uma boa palavra auxilia sempre."

Rosária Jorge - 9ª turma

Já houve época em que eu fugia de pessoas quese aproximavam para contar seus problemas emágoas, esquecendo-me que tantas vezes eu mes-mo precisei de um ombro amigo. Hoje, felizmente,tenho a oportunidade dada pelos amigos espirituaisde ir ao encontro dessas pessoas magoadas,carentes, esquecidas. Posso ajudá-las conversando,na medida das minhas possibilidades.

C.E. Caminho da Redenção/SP''Nas lutas habituais não exija a educação docompanheiro, demonstre a sua.''

Alexandre Manffrenatti Vieira - 20ª turma

Venho tentando melhorar, tentando ser maisgentil e educado mesmo com quem não me trata damesma maneira. Só que percebo uma coisa: assimque alguém me contraria ou mesmo pisa no meu pé,sou capaz de perder a educação rapidinho e metornar agressivo, principalmente com as pessoasmais próximas. Sei que preciso melhorar muitoainda, mas sinto que o primeiro passo foi dado.

CAE Geraldo Ferreira- São Bernardo/SP"A sua irritação não solucionará problema algum."

Sandra Fiori - 36ª turma

As coisas simplesmente acontecem e pronto,independente de eu estar preparada ou disponível.Então é melhor ficar calma e encarar qualquer con-tratempo com tranqüilidade, pois assim a própria si-tuação não será tão desgastante, pois qualquer pro-blema é do tamanho e da dimensão que você dá a ele.

GEAE Santos/SP"Nos caminhos das realizações espirituais não há quedasdefinitivas."

Victor Balbino de Almeida

A Justiça Divina incorruptível que nos observaconstantemente entre uma e outra de inúmerasquedas da nossa jornada, envolvidos na suavidadeda presença do Mestre, sentimos que uma luzintensa brilha em nossa face enxugando as nossaslágrimas carinhosamente nos momentos difíceis davida e, assim, podemos contemplar no céu de nossaexistência as estrelas resplandecentes da paz.

GEAE Semente de Luz- Praia Grande/SP"A finalidade da vida é a glorificação de Deus nas almas."

Ivis Stuart - 3ª turma

Para glorificar Deus em minha alma, devo cada

dia mais e mais intensificar a reforma dentro de mim, poispara me aproximar do Pai preciso eliminar tudo que nãoseja bom. O importante é que já aprendi qual a finalidadeda vida e é para essa glorificação que venho me dedicandocom meus estudos para que eu possa um dia voltar á Deuscomo centelha Divina que todos somos.

Casa Espírita Razin - Santo André/SP"A sua irritação não solucionará problema algum."

Eugênio Famelli Bordoni - 21ª turma

Percebo que passei a maior parte da minha vidareagindo e agindo de acordo com os fatos e acontecimentosde forma quase automática. É quando alguém ou algumproblema acontece de forma diferente do que espero, daídesencadeia uma irritação enorme. Não consigo evitá-la,mas estou adicionando o esforço para diminuir asconseqüências, direcionando meus pensamentos para osensinamentos de Jesus, só assim poderei modificar estesentimento tão prejudicial.

Casa Espírita Doze Apóstolos - Santo André/SP"Levante o caído, você ignora aonde seus pés tropeçarão."

Ana Maria Mendes Gomes - 8ª turma

Quando alguém cai em desespero ou vício nãodevemos ficar humilhando ou tentando dar lição de moral,mas sim tentar ajudar respeitando o limite dessa pessoa,pois conforme os ensinamentos de Jesus não sabemos oque o futuro nos reserva, mas podemos sempre melhorarpela caridade.

Casa Espírita Amor e Luz - São Pedro/SP"Como entendo a Fraternidade dos Discípulos de Jesus?

Maria Antonia B. Amorim - 5ª turma

Fraternidade é um grupo de pessoas que seguem emdefesa de um mesmo ideal. Todo iniciante em uma casaespírita aprende a conhecer e ama a Jesus, depois aprendea servi-lo e passar a assumir a responsabilidade de tornar-se, pela vivência, testemunhos do evangelho redentor. Istorepresenta o nosso amor fraternal aos seres que necessitamde um pouco de luz.

Fraternidade Espírita Apóstolo Pedro - Mauá/SP"Caminhar com Cristo é superar a morte, vencer a vida eingressar desde já na eternidade."

Breno Garcia de Oliveira Júnior - 1ª turma

Caminhar com Cristo é seguir seus passos eensinamentos. É uma tarefa difícil, eis que sou imperfeito echeio de vícios e defeitos. Porém, já estou colhendo algunsfrutos, sou mais compreensivo e paciente. Minha evoluçãoé lenta, portanto devo ser paciente e perseverante. Nãoposso desistir e busco em Cristo as forças que por vezes mefaltam. Acredito conseguir, pois o caminho é belo, tra-zendo harmonia e paz

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Dia 21 de abril de 2007, das 9h às 21h30 - Centro de Exposições Imigrantes (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - SP)

Venha fazer parte desta história, compareça e traga sua família e amigos.

Visite o site: www.espiritismo150anos.org.br

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