treinamento monitores samsung syncmaster 450b 450nb 550s chassis dpl 14ls

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1 Desenvolvido Por: Marco Antonio Gomes Estevam [email protected] CURSO DE MANUTENÇÃO

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Page 1: Treinamento Monitores Samsung Syncmaster 450b 450nb 550s Chassis Dpl 14LS

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Desenvolvido Por: Marco Antonio Gomes Estevam [email protected]

CURSO DE MANUTENÇÃO

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Observações gerais:

• Quando a luz de power pisca em intervalos de 0,5 ou 1 segundo, o monitor está utilizando um dos modos DPMS ( PowerSaver ).

• Quando não aparece imagem na tela e a luz de power pisca em intervalos de 0,25 segundos o sinal de sincronismo enviado do computador esta fora das especificações de trabalho do monitor, a freqüência do intervalo de entrada é superior ou inferior à gama de sincronização do monitor.

Botões de controle do monitor Todos os ajustes da imagem são efetuados através destes botões de controle, incluindo o controle do formato da área de visualização do ecrã e a imagem do ecrã.

Botões de ajuste O botão (-) ”reduzir” faz baixar o valor da função selecionada. O botão (+) ”aumentar” aumenta o valor da função selecionada.

Indicador de ligado Durante o funcionamento normal,esta luz acende com a cor verde. A luz tam bém pisca ao se pressionar um botão de função, ou enquanto a defeniçao de uma função estiver sendo gravada

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Botões de Controle do Monitor Pressione uma vez no botão do controle pretendido ( Alguns controles necessitam que sejam pressionados dois botões simultaneamente.) Consulte as seguintes tabelas referentes às descrições das funções dos botões.

Utilize os botões de ajuste (+,-), para aumentar ou reduzir o ajustes. A luz indicadora de ligação pisca rapidamente quando se atinge o ponto de ajuste máximo.

Pressione uma vez

Controle

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Controle

Pressione os 02 botões durante 3 segundos

Assim que tiver concluído o ajuste do monitor através dos botões de controle, a luz indicadora de ligado piscará uma vez enquanto o monitor guarda automaticamente as alterações efetuadas.

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Circuito da Fonte de Alimentação

O monitor 450B trabalha com uma tensão alternada de entrada que pode variar de AC90V à AC264V. Quando

ligado a rede elétrica a tensão passa pelo fusível FH601 e pela bobina L601 e vai direto a ponte retificadora D601, vale lembrar que este fusível protege principalmente o circuito primário da fonte ( curto-circuito e sobre tensão ), se tivermos curto no circuito secundário da fonte dificilmente ele atuará.

Bobina desmagnetizadora

rele

Resistores de partida

Pulso de desmagnetização

Chave Power

Alimentação do DP104C

Tensão retificada e filtrada (VDC)

Sincronismo

Pulso de sincronismo

Trafo do sincronismo

Tomada de entrada de força

Chaveamento

Circuito de controle Este diodo alimenta o DP104C depois da partida.

Tensão referência circuito de controle

Chopper

AFC

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O circuito da fonte pode ser dividido em 04 blocos:

PONTE RETIFICADORA (D601) – Circuito que retifica a corrente alternada , gerando uma tensão contínua na saída do pino 1 e filtrada pelo capacitor eletrolítico C607.Até o momento,a fonte não está chaveando, ela só passa a chavear quando a chave liga/desliga for pressionada SW601.Quando isto ocorrer à tensão passará por R607 e R606, estes dois resistores tem a sua função de limitar a corrente de carga do capacitor C608 e conseqüente-mente dar partida na fonte, alimentando o pino 3 do IC601 ( DP104C ). CONVERSOR CC/CC – Circuito formado por um transistor comutador que fica internamente no DP104C e o trafo chopper,o transistor FET comuta o enrolamento primário do chopper com uma onda quadrada, e induz tensões de onda quadrada em seu enrolamento secundário que é retificada pelos diodos D608,D609,D610,D611,D612 e filtrada pelos seus capacitores eletrolíticos respectivos. CIRCUITO DE CONTROLE – Este circuito pega uma amostragem de tensão do chopper pino 3 (onda quadrada), retifica por D603 e filtra por C612, tornando-se uma tensão contínua.Esta tensão chega ao catodo do zener de 6,2 v ( D607 ) e só atravessará o zener se a tensão em seu catodo passar de 6,2v, desta forma, tensões acima de 6,2v estarão diretamente na base de Q602, fazendo que ele leve o terminal do resistor R604 a massa + ou - , controlando assim a tensão de controle no pino 4 do IC 601 ( DP104C) CIRCUITO DE REGULAÇÃO – É o próprio IC601 ( DP104C ) o oscilador da fonte,porém ele não é apenas um oscilador fixo, ele usa a tecnologia PWM. De acordo com a tensão de controle que recebe no pino 4, altera a onda quadrada que sai em seu pino 1,esta tecnologia é conhecida como modulação por largura de pulso, alarga ou estreita o pulso. Desta forma conseguiremos aumentar ou diminuir as tensões no secundário da fonte, conseguindo assim uma estabilização de imagem com resposta rápida. Um exemplo típico da utilização deste recurso seria quando temos uma imagem com cores escuras e alteramos rapidamente para outra bem clara, nesta troca de imagem passaremos a ter um maior consumo de corrente, isto tende a fazer com que as tensões caiam, mas com o controle PWM, o chaveamento será alterado devido ao sinal de controle e aumentara a tensão da fonte, conseguindo a esperada estabilização. Como ocorre a partida da fonte O circuito de partida é basicamente representado pelos resistores R606 e R607 que limitam a corrente de carga do capacitor C608 ( 22uf x 50v ). Este capacitor ficara carregado tempo suficiente para que a tensão no pino 3 suba até +16Vdc tensão de partida do C.I. DP104C, tendo partido aparecerá uma tensão de onda quadrada no pino 1 do DP104C acionando o enrolamento primário do transformador da fonte ( chopper ) que induzirá energia num enrolamento auxiliar que manterá o C.I. PWM ( DP104C ) alimentando constantemente com 20Vdc, vale apena lembrar que a tensão de partida do DP104C é de +16Vdc. Este circuito auxiliar é formado pelo pino 2 do chopper e pelo diodo D605, a onda quadrada que sai do pino 2 é retificada por D605 e filtrada por C608. Neste momento a corrente que passa por R606 e R607 ( resistores de partida ) não fará mais efeito na alimentação do I.C. DP104C.

Tensões no pino do DP104C nas resoluções

800x600 e 640x480

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Sincronismo da Fonte O sincronismo ( AFC ) é gerado pelo fly-back, seu sinal vai para o IC 401 STV7779 pelo pino 12 (HFLY),e para o enrolamento primário do trafo, induzindo pulso de sincronização no pino 5 do IC 601 a frequência de trabalho da fon te tem que ser igual a frequência do circuito horizontal. A falta deste pulso acarretara na paralisação do chaveamento da fonte. Este sinal é responsável pela sincronização da fonte com o circuito horizontal.

Circuito de proteção ( limíte de corrente ) A proteção do limite de corrente da fonte é feito internamente no DP104C.Quando ocorre curto-circuito nos circuitos alimentados pela fonte ou no próprio secundário da fonte.O FET de chaveamento da fonte que fica interno no DP104C passará a aumentar seu consumo de corrente que é monitorada pelo CI PWM ( DP104C ), quando isso ocorre o C.I. entra em proteção e corta seu chaveamento.

Como Detectar se esta ocorrendo uma sobre corrente :

• Quando o pino 1 do C.I.601 ( DP104C ) chaveia uma onda quadrada logo depois de ligarmos a chave liga-desliga SW601 e depois de alguns segundos corta o chaveamento.

• Tensão no pino 3 chega no nível de partida +16Vdc sobe até +20Vdc e logo cai, entrando em loop. A tensão sobe e desce, não conseguindo manter a tensão de partida.

Estas duas situações em 95 % caracteriza-se como curto no secundário ( sobre corrente ),os 5 % poderia ser outros defeitos, como por exemplo o capacitor do circuito de partida da fonte C608, os resistores de partida alterados ou o próprio DP104C danificado.

Sensor de corrente

FET de chaveamento da fonte

Saída de chaveamento do FET

I.C. 601 DP104C

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Circuito de Desmagnetização do Tubo

Este circuito atua quando ligamos o monitor, sempre que o rele RL601 for acionado pelo transistor Q601, circulará corrente alternada pela bobina desmagnetizadora ( D-COIL ) e desmagnetizará o tubo ( TRC ). Também poderemos acionar a bobina desmagnetizadora pelo painel, pressionando junto os botões brilho+contraste.

O IC201 KS88C6232N ( Micom ) é responsável pelo controle de desmagnetização pelo pino 4.

Pulso de desmagnetização

Gerenciamento de energia

Rele Transistor de

acionamento do rele

Bobina desmagnetizadora

Pino 4 IC201

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A combinação entre a existência e a não-existência de dois sinais síncronos horizontais e verticais pode

gerar os quatro estados a seguir: 1. Estado Ativado (funcionamento normal): Estado de operação normal do monitor. Nenhum sinal controlador é enviado.Os recursos e requisitos de uso determinam o consumo de energia do produto nesse estado,de no máximo 75W 2. Estado de Espera: Estado em que somente os sinais síncronos verticais (sem sinais síncronos horizontais) são fornecidos a partir de um computador ou adaptador gráfico. Os sinais de vídeo ficam mudos. Todos os dispositivos internos estão em um estado normal e, mantendo o contraste e o brilho no estado mínimo, passa a ter um consumo de 50W. No mesmo instante que a autorização de sinal normal for recebida, esse estado será restaurado automaticamente para um estado de operação normal. 3. Estado Suspenso: Estado em que somente os sinais síncronos horizontais (sem sinais síncronos verticais) são fornecidos a partir de um computador ou adaptador gráfico. Com a recuperação da autenticação de sinal, esse estado será restaurado automaticamente para um estado de operação normal após um determinado intervalo de tempo (normalmente de 3 segundos). O nível de consumo de energia é menor que 15W. 4. Estado Desativado: Todos os sinais síncronos horizontais e verticais a partir de um computador ou adaptador gráfico tornaram-se assíncronos. Nesse caso, todos os dispositivos internos de um monitor, excluindo o microprocessador, atingem um estado não operacional. O consumo é menor que 3W. Quando uma solicitação de recuperação é feita a partir de um computador, é necessário um tempo de recuperação de aproximadamente 5 segundos.

No circuito da fonte temos o sinal Suspend ultilizado para desligar os 12v do circuito secundário da fonte de alimentação. Ele se utiliza do modo 3. Estado Suspenso para desligar toda parte do circuito horizontal,vertical e vídeo, mantendo apenas o MICOM em funcionamento. A fonte passa a chavear em sua freqüência padrão inicial, já que passa a não receber sincronismo do fly-back (AFC). O MICOM IC201 KS88C6232N passa a ser o único responsável pelo controle do sistema.

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Como ilustrado na figura acima temos também o sinal OFF na configuração . 2. Estado de Espera. Desliga os 6,3v do filamento do tubo. O consumo de energia passa a ser de 50W. O monitor fica sem imagem, mas com todos os circuitos em funcionamento. Desenvolvido Por: Marco Antonio Gomes Estevam [email protected] Considerações iniciais para reparo do circuito da fonte O monitor 450b quando ligado sem o cabo de vídeo apresenta trama ( fundo de tela “cinza” ), podemos se utilizar desta característica para consertá-lo sem ligar o cabo de vídeo ao computador, evitando assim qualquer inconveniente exterior.

• Tensão em C607 “ capacitor grandão “ é em torno de +160Vdc. • Partida do DP104c começa em +16Vdc vindos pelos resistores de partida e passa a 20Vdc vindos do diodo D605

logo após a partida.Se o diodo D605 não estiver atuando a fonte fica desarmando ciclicamente. • Sem o pulso de sincronismo AFC que vem do pino 4 do fly-back o DP104C paralisa seu funcionamento. Esta é a

maior dificuldade dos técnicos em desligar o circuito horizontal para testar apenas a fonte.Quando o técnico suspeita de um defeito no circuito horizontal na maioria das vezes desliga o +B do fly-back ( tensão de alimentação do fly-back pino 2 ), o problema é que sem o pulso de sincronismo o DP104C não funciona , a forma mais fácil de contornar este problema é colocar a fonte em modo suspend forçado, retirando o transistor Q608 cortaremos a alimentação de +12VDC de todo o circuito horizontal,vertical e vídeo, mantendo apenas o MICOM em funcionamento. A fonte passa a chavear em sua freqüência padrão inicial, já que passa a não receber sincronismo do fly-back (AFC).

• Pino 4 do DP104C ( pino de controle) deve ter em torno de +1,7Vdc. • Quando o +12Vdc é desligado as outras tensões da fonte permanecem alimentando todo o circuito já que a fonte

está em funcionamento e tem todas as suas tensões. Por exemplo o +B do fly-back esta sendo alimentado com +70Vdc mas está inoperante devido a não ter alimentação de +12Vdc no CI de oscilação horizontal. Desta forma conseguimos isolar e testar o primário e secundário da fonte.

• Conclusão : a fonte só chaveia sem o sincronismo AFC se estiver com o +12Vdc desligado.( modo suspend ) • Se a fonte ainda não partir o chaveamento devemos seguir as orientações abaixo.

Defeitos no primário da fonte

Queima fusível ao ligar

Transistor de corte dos 6,3v

Transistor de corte dos 12v

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Verifique curtos na entrada de força ( capacitores), meça a resistência da ponte retificadora ( D601 ) e o capacitor filtro C607( o mais suspeito ), se ainda assim não for solucionado o defeito, retire o CI 601 ( DP104C ) do circuito.

Fonte dá partida e desliga ou não dá partida ( não esqueça de retirar Q608 )

Quando encontramos uma fonte com este sintoma concluímos que a alimentação no pino 3 esta baixa : O pino 03 deve ter 20,66 vdc na resolução 800x600. • Chave liga/desliga SW601 com mal contato, faça um jumper na chave e verifique se liga. • Verifique os resistores de partida R606,R607 e troque C608. • Troque D605 ( diodo responsável pela alimentação do DP104C após sua partida, este diodo mantém os

+20Vdc no pino 3 do DP104c. • CI 601 ( DP104C ) defeituoso, substitua-o.

Defeitos no secundário da fonte

Fonte da partida e desliga ( famoso tic,tic,tic,tic )

Quando a fonte faz tic,tic,tic podemos entender que a fonte está partindo mas logo depois entra em modo de proteção de sobre-corrente ( excesso de consumo no secundário do chopper ) curto circuitos ou componentes alterados que estão consumindo muita corrente. Como foi explicado anteriormente, quem faz a proteção é o DP104C, quando aumenta o consumo no secundário da fonte, também aumenta o consumo no primário e ele faz o papel de detecção e desligamento do chaveamento.

• Meça o transistor de saída horizontal ( TSH ) Q402 e o IRF630 Q504. • Retire a bobina L501 do circuito para desligar a alimentação +B do fly-back, se a fonte partir troque o fly-

back na maioria das vezes é ele.( não se esqueça que quando desliga o +B precisa retirar o transistor Q608 do secundário da fonte para desligar o +12Vdc do circuito,para que o DP104C funcione sem o sincronismo do fly-back.

• Meça resistência dos diodos de saída da fonte. • Se retirar o fly-back, Q402 e Q504 e a fonte não partir, comece a levantar os diodos da fonte um de cada

vez , retire o primeiro e tente ligar a fonte, retire o segundo e tente novamente ligar a fonte e assim por diante até a fonte ligar. Quando descobrir que tirou um determinado diodo e a fonte partiu, a pista é, siga o circuito a partir do catodo do diodo até encontrar o curto.

• Verifique os transistores de saída de vídeo Q102R, Q102G, Q102B. Tubo de Imagem ( TRC )

Os monitor 450B usa a tecnologia de tubos de raios catódicos — os CRT (Cathode Ray Tubes), são especificados com base no tamanho do vidro do tubo usado na sua fabricação, medido na diagonal. Contudo, por causa das molduras que sustentam a tela e da espessura do próprio vídeo nas extremidades, perde-se parte da área visível, que pode se tornar cerca de uma polegada menor do que a medida nominal do monitor.

Resolução

Um conceito estreitamente ligado ao tamanho da tela dos monitores é a resolução, que descreve a quantidade de informação que o equipamento pode apresentar em um determinado instante. A resolução é medida em pixels (palavra criada a partir da expressão em inglês picture element), uma unidade básica da imagem que pode ser controlada individualmente e que traz informações sobre cores e intensidade (brilho). O pixel deve ser encarado como uma unidade lógica e não física. O tamanho físico de um pixel vai depender de como a resolução da tela foi configurada. Assim, se estiver sendo usada a resolução máxima, um pixel será equivalente a uma unidade física do monitor. Porém, para resoluções menores do que a máxima, um pixel será composto por mais de um ponto físico da tela.

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O padrão atual de resolução adotado por grande parte das páginas publicadas na Web é de 800 por 600 pontos, para citar um exemplo conhecido pela maioria dos usuários de computador. Já programas baseados em janelas costumam adotar resoluções de 1.024 por 768 pixels. A principal vantagem em usar resoluções maiores é a redução da necessidade de ampliar a imagem (usando recursos de zoom), pois mais informação da imagem é apresentada de uma só vez (como ilustrado acima).

A resolução máxima que o monitor pode trabalhar depende de sua habilidade física em focar o feixe de elétrons sobre os pontos de fósforo. A maioria dos modelos atuais se baseia na tecnologia de tubos catódicos (CRT), já madura e capaz de oferecer uma boa relação custo/benefício, para produzir imagens de qualidade em computadores pessoais. No caso do 450B a resolução máxima é de 1024x768.

Os monitores CRT são compostos por um canhão que gera um feixe de elétrons. Um aquecedor é utilizado para liberar elétrons de um catodo, razão pela qual os monitores demoram um pouco para apresentar a primeira imagem depois de ligado. Esses elétrons são atraídos por anodos (cargas positivas) próximos à parte da frente do monitor.

O feixe de elétrons percorre um caminho da esquerda para a direita e de cima para baixo, orientado por diversos componentes chamados bobinas defletoras. Ao atingir a extremidade direita da tela, o feixe é desligado para retornar à extrema esquerda da linha inferior e, quando atinge a extremidade de baixo, também é desativado para retornar novamente à primeira linha. Aumentando ou diminuindo a intensidade do feixe, consegue-se controlar o brilho dos pontos de fósforo da tela para gerar a imagem. A velocidade com que o feixe percorre toda a tela é chamada de taxa de renovação (refresh rate) ou também de freqüência de varredura vertical.

O padrão antigo para monitores determinava que a taxa de renovação ideal era de 60 Hz, mas um novo modelo desenvolvido pela VESA (Video Electronics Standards Association) recomenda a freqüência de 75 Hz para monitores trabalhando com resolução de 640 por 480 pixels ou maior. Quanto maior a taxa de renovação, menos sensível é o fenômeno de cintilação (flicker).

Para oferecer maior resolução, sem que o custo do monitor se elevasse muito, foi criada a técnica de entrelaçamento. Nos monitores entrelaçados, o canhão de elétrons renova apenas metade das linhas em uma passada (por exemplo, apenas as linhas ímpares em um passo e, no seguinte, as linhas pares). Como apenas parte das linhas é refeita por vez, é possível apresentar o dobro de linhas por ciclo de renovação, aumentando conseqüentemente a resolução vertical oferecida pelo monitor. Em outras palavras, os modelos entrelaçados podiam oferecer a mesma resolução que um não-entrelaçado, mas a um custo menor. A desvantagem dessa técnica fica por conta do tempo de resposta menor — crítico em aplicações de animação e vídeo — e do possível efeito de flicker. Todos os modelos da Samsung usam a técnica do não-entrelaçamento, que garante imagens de melhor

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qualidade.

O arco-íris dos monitores

A cor da luz emitida vai depender da formulação do fósforo usado. Os monitores monocromáticos, mais simples, produzem imagens na cor verde, branco ou âmbar e, durante muito tempo, foram os únicos a oferecer custo acessível para o usuário de computadores de mesa. Há pouco menos de dez anos é que os monitores coloridos passaram a se popularizar

Esses modelos usam o padrão RGB (Red, Green e Blue), um sistema de representação de todas as cores com base no vermelho, verde e azul. Para gerar qualquer cor do espectro, os monitores coloridos precisam de três sinais separados, que vão sensibilizar, respectivamente, os pontos de fósforo das três cores primárias, suficientemente pequenos para parecer ao olho humano como um único ponto de luz.

Os monitores CRT coloridos empregam uma das três técnicas descritas a seguir para mesclar os trios de fósforo, cada uma com suas características que serão abordadas futuramente. São elas:

Shadow mask Insere uma fina folha de metal perfurado entre a tela e o canhão de elétrons; dessa forma, miram-se os respectivos feixes das três cores primárias em um mesmo orifício na placa, que direcionará a formação do ponto colorido na tela.

Aperture grille

Insere uma grade de fios entre a tela e os canhões de elétrons para realizar a mesma tarefa da shadow mask.

Slot mask

Usa também uma shadow mask, mas com orifícios mais compridos e finos. Pode ser considerada uma técnica intermediária entre as duas anteriores.

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Já foi dito que a resolução máxima de um monitor está estreitamente ligada ao número de pontos físicos que reproduzem uma cor, ou seja, à quantidade de tríades RGB. Mas além da máxima resolução, outro fator influencia na qualidade final da imagem gerada pelo monitor é o chamado dot pitch, que especifica a distância entre dois pontos de fósforo da mesma cor em trios RGB adjacentes.

Esse valor é uma medida que também deve ser levada em conta para determinar a qualidade de um monitor. De nada adianta uma tela grande, com alta resolução — ou seja, muitos pontos RGB —, se esses pontos estiverem muito distantes entre si, gerando uma imagem reticulada. Assim, quanto menor o dot pitch, mais pontos por polegada terá o monitor e maior sua capacidade de resolução máxima.

O dot pitch é medido em milímetros, e os valores encontrados nos modelos de monitores mais comuns são de 0,28 mm ou menores.

Existe uma diferença substancial no modo como o dot pitch é medido entre os diversos fabricantes de monitores. Polarização do TRC

• TENSÃO NOS CATODOS: (R,G,B): Esta tensão varia de +60V a +85V dependendo da marca. Esta tensão é inversamente proporcional ao brilho na tela,ou seja, quanto maior a tensão, menor o brilho na tela. Exemplo: