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Análise de uma família de obejctos “comboio” Mestrado em Design e Desenvolvimento do Produto 2011/2012 Teoria e História do Design Industrial Artur Branco 7950 Trabalho realizado por:

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estudo dos comboios ao longo da história

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Análise de uma família de obejctos“comboio”

Mestrado em Design e Desenvolvimento do Produto

2011/2012

Teoria e História do Design Industrial

Artur Branco 7950Trabalho realizado por:

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Índice

Sumário 2

Cronograma 3

Tabela 4

“Rocket” 5

“Mallard” 7

“Shinkansen” 9

“TGV” 11

Conclusão 12

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Sumário

Neste trabalho é nos proposto a análise de uma família de objectos e relaciona-los segundo uma serie de parâmetros dados que mais se adequam a essa mesma família de objectos.

Este trabalho procura uma abordagem histórica assim como um estudo diacrónico do objecto em estudo, que neste caso é o comboio.

Sendo que os parâmetros mais adequados me parecem ser: a Inovação; a Utilização/Performance; e a Concorrência.

Tendo estes parâmetros definidos e estabelecidos logo no inicio do trabalho.

Mapa mental em:

http://www.xmind.net/share/arturbranco/train/

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Cronograma

séc. XIX

1803 – primeira linha férrea publica, Londres 1804 – primeira locomotiva a vapor, Pais de Gales 1812 – Inicio da exploração comercial das locomotivas a vapor, Leeds 1829 – a locomotiva “Rocket” bate o recorde de velocidade 1837 – Robert Davidson constrói a primeira locomotiva eléctrica 1856 – primeira linha férrea portuguesa ligando Lisboa ao Carregado 1857 – Uso de carris de ferro em Inglaterra 1877 – travões de vácuo são inventados nos Estados Unidos 1883 – conclusão da ligação transcontinental na América do Norte

séc. XX

1938 – quebrado o recorde de velocidade pela locomotiva “Mallard” 202 km/h 1964 – entra ao serviço o comboio bala no Japão 1979 – “TGV” é introduzido em França 1990 – recorde de velocidade para o “TGV” com 515 km/h

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Tabela de parâmetros

Inovação Concorrência Utilização/Performance “Rocket” .Caldeira reforçada

.Poder/Propulsão

.Locomotiva

.Mais vapor

.10x mais rápido que as barcaças .1889 ganhou uma competição

.46 km/h

.3x o seu peso

“Mallard” .Aerodinâmica .Aumentar a velocidade sem aumentar os custos

.concorre com o automóvel

.202 km/h

.34 construídas

.145 km/h velocidade média

“Shinkansen” .estabilidade .suspensão .rodas maquinadas com exactidão .sistema de detecção de sismos

.concorre com o avião a jacto .não falha horários

.256 km/h

.80000 passageiros/dia entre Tóquio e Osaka (4x mais que o avião)

“TGV” .pantógrafo em grafite .aerodinamicamente superior .túneis de suporte .ligações mais fortes entre carruagens

.relação preço custo superior à de uma viagem de avião

.575 km/h

.gasta a energia de uma pequena cidade

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“Rocket”

Esta locomotiva foi criada por Rob Stephenson no inicio do séc. XIX na resposta à necessidade de transportar têxteis duma forma mais rápida e eficiente do que por via fluvial em barcaças até ao porto de Liverpool. Desta maneira os donos das fábricas decidiram investir e aproveitar o motor a vapor e aplica-lo ao transporte de mercadorias. Primeiramente tinham pensado em aplica-lo como um sistema de puxar um cabo com as mercadorias através de um motor a vapor como está ilustrado na figura 1. Só depois de deparados com os inconvenientes é que se decidiram pela solução da locomotiva a vapor.

Fig.1 ( exemplo da 1ª tentativa de transporte de mercadorias usando o vapor)

A locomotiva “Rocket” está a frente da competição pois possui uma caldeira com reaproveitamento do vapor, mas a sua principal característica é mesmo a velocidade com que aquece a água através do contacto máximo do calor com a água através de tubos metálicos que atravessam a caldeira.

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Fig.2 (“Rocket”)

Fig.3 (“Rocket”)

A forma como os investidores se decidiram a usar a “Rocket” foi através de uma competição na qual esta locomotiva levou a melhor sobre toda a concorrência apresentada batendo o recorde de velocidade com 46 km/h.

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“Mallard”

Esta locomotiva não é mais do que a versão “streamlined” das locomotivas que estavam em uso no momento. Estávamos numa altura em que já não havia tantos passageiros como se desejaria devido à massificação do uso do automóvel e em que para algumas viagens não se justificava usar o comboio. Nesta situação os donos das linhas férreas viraram-se para Nigel Greasley para a resolução do problema da velocidade reduzida sem aumentar os custos do transporte. Desta forma Nigel Greasley, amigo de Ettore Bugatti, usou o conhecimento do especialista em aerodinâmica para o aplicar aos comboios.

Fig.4 (“Mallard”)

Superava na sua altura a concorrência do automóvel fazendo o percurso Londres/Edimburgo em 8 horas.

Esta locomotiva é detentora do recorde de velocidade terrestre para uma locomotiva a vapor com 202 km/h.

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Fig.5 (“Mallard”)

Fig.6 (“Mallard”)

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“Shinkansen”

Este é o inicio dos comboios bala. Com a necessidade de movimentar grandes quantidades de pessoas e com falta de espaço para grandes infra-estruturas no Japão faz se o reaproveitamento do transporte férreo, optimizando-o de tal forma a que hoje em dia é o principal meio de transporte no Japão.

Fig.7 (“Shinkansen”)

A optimização deste meio de transporte foi levada a cabo por Etso Matsuidara em que a velocidade teve que ser drasticamente aumentada surgindo por isso vários outros problemas que tiveram uma engenhosa solução. O principal problema com o aumento de velocidade foi também o consequente aumento da vibração por todo o comboio sendo que Matsuidara resolveu essa situação com um sistema de suspensão auto regulável. Resolvido esse problema tem se um sistema de transporte que leva 80000 passageiros por dia de Tóquio para Osaka superando em quatro vezes o numero de passageiros transportados por avião.

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Fig.8 (imagem de teste da locomotiva)

Fig.9 (nova geração de comboios bala)

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“TGV”

O “TGV” pode-se dizer que é a soma de todo o conhecimento e tecnologia acumulada ao longo

da evolução do comboio, isto é, o “TGV” é o supra sumo dos comboios.

Fig.10 (“TGV”)

Com uma velocidade máxima de 575 km/h é um meio de transporte que consome o equivalente a uma pequena cidade mas com uma capacidade de transporte muito elevada. Aliando a isto a posição geográfica da França no mapa europeu pode-se afirmar que este meio de transporte rivaliza e em alguns casos supera a viagem aérea. E a expansão da linha de alta velocidade por toda a Europa faz deste o meio de transporte do futuro pois pode ser alimentado com energias renováveis.

Está munido da tecnologia de topo para transferência de energia e os seus sistemas de segurança prevêem se infalíveis sendo dos meios terrestres considerado o mais seguro de todos.

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Conclusão

Neste trabalho aprofundei o meu conhecimento tecnológico e verifiquei que apesar de todos os avanços tecnológicos contemporâneos existe sempre uma lógica intemporal em todos os produtos.

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Mestrado em Design e Desenvolvimento do Produto

2011/2012