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IntroduoO Enterprise Resource Planning(ERP)ou sistema de gesto empresarial uma realidade que se torna cada vez mais intensa no mercado de negcios. Nas organizaes a reduo de custos, perda de tempo, re-trabalho e eficincia da gesto so fatores determinantes para o bom ou mau desempenho da empresa.Visando a melhoria contnua desses fatores e de demais outros, que em conjunto formam uma cadeia importante de recursos, a tecnologia da informao sendo aqui representada pelos sistemas de informao torna o fluxo desta e todos os demais processos inerentes da organizao mais sistmicos, organizados e eficazes na gesto empresarial.Segundo (Stair e Reynolds 2002), a aplicao dos sistemas de gesto integrada - ERP uma das principais ferramentas da gesto empresarial. Aplicar essa tecnologia torna-se uma fonte de sobrevivncia no mercado.O ERP visa uma melhora no tratamento da informao na empresa e na sua organizao. Segundo (Alvarenga 2003), Este cenrio de incertezas quanto ao futuro e de rpidas mudanas nas empresas refora a criao e a renovao de vantagens competitivas adequadas para que haja a sobrevivncia. Neste contexto, a informao tornou-se uma das armas mais poderosas entre as empresas. E o investimento em tecnologia de informao surge como condio necessria para a sobrevivncia e como fator diferencial das empresas favoravelmente ante os seus concorrentes. Objetivo GeralApresentar a importncia da utilizao do sistema de gesto empresarial (ERP), sua importncia na utilizao da informao e a capacidade de desenvolver um diferencial para a empresa no mercado.

Objetivos detalhados- Definir o conceito de ERP e a integrao entre o sistema e o uso da informao.-Demonstrar algumas de seus principais desenvolvedores no mercado e quais as principais diferenas entre eles.-Demonstrar os benefcios em sua implementao atravs de suas principais caractersticas.-Mostrar as vantagens e desvantagens do seu uso atravs de alguns casos de aplicao.

Cenrio

Os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) so desenvolvidos com foco predominante nas reas administrativas de uma empresa. Financeiro, Contabilidade, RH e Vendas so os setores onde os sistemas so aplicados, pois so semelhantes na maioria das empresas e no necessitam de informaes disponveis em tempo real para tomadas de decises. As reas de manufatura variam de empresa para empresa e muitas das decises devem ser tomadas com o menor espao de tempo possvel.

Desta forma, os sistemas de manufatura passaram a no integrar os sistemas ERPs, embora muitas das informaes necessrias a estes originem diretamente dos sistemas industriais

Percebeu-se uma lacuna na obteno e tratamento das informaes dos processos operacionais nos ERPS; resultados de produo, qualidade e perdas, por exemplo, so informaes desconectadas dos sistemas corporativos, comprometendo a anlise das informaes. As informaes no refletem a situao atual, porque as operaes so confirmadas ao final do dia ou do turno.Para acabar com esta lacuna, surgiram solues de middleware, com a funo de receber dados do processo e envi-los ao ERP e receber dados do ERP e envi-los ao processo. Com o tempo, esse modelo foi ampliado com o surgimento do MES (Manufacturing Execution System), atualmente entendido como uma pratica melhor.As exigncias de alto nvel de integrao, agilidade e confiabilidade das informaes corporativas relacionadas manufatura esto cada vez mais altas, devido s exigncias regulamentares e governamentais e ao aumento de presses relacionadas aos modelos geis de produo, reduo de custos e aumento da produtividade.Novos padres e tecnologias impulsionam uma reviso na arquitetura de integrao entre os nveis 3 (MES, PIMS e Portal Web) e 4 (ERP). Assim, oferecero oportunidades para a reduo da complexidade e dos custos de manuteno do ambiente de integrao.

ProblematizaoSAP VS ORACLEComparao dos ERPs SAP R/3 e o da Oracle, baseado no caso de implementao da COELBA empresa de energia eltrica da Bahia que optou pelo ERP da SAP o SAP R/3. A avaliao que resultou na escolha do software foi rpida e durou apenas 3 semanas nos tpicos abaixo esto os resultados da avaliao de pontos fracos e fortes de cada sistema.Avaliao dos Sistemas

PONTOS FORTES

Quanto Soluo

SAP

-Funes de planejamento financeiro e oramentrio superam o projetado

-Excelente nvel de soluo integrada

-Atende ao processamento de transao em alto-volume

-Mdulos de Ativo Fixo e Gesto Patrimonial com bom nvel de aderncia ao modelo da Coelba, superando as expectativas.

-Permite parametrizao dos atributos do cadastro patrimonial

-Integrado com softwares bsicos (Excel, Word, Planilhas, etc), em parceria com a Microsoft, garantindo a integridade do R/3 nos novos releases

-Permite utilizao do sistema em vrios idiomas, inclusive o Portugus

-Permite mltiplas plataformas

-Contempla o efeito do Ano 2000

-Solues prontas para diversos processos de negocio

-Verso grfica j comercializada

-S trafega na rede informao, a interface grfica fica na estao cliente

-Exige reengenharia de processos organizacionais

-Possibilita a trilha para auditoria

ORACLE

-Permite criao de campos adicionais

-Maior flexibilidade de customizao

-Integrado com softwares bsicos (Excel, Word, Planilhas, etc.)

-Bom uso dos recursos do banco de dados Oracle

-Permite linguagens de programao no proprietria

-Ferramentas de desenvolvimento comercializada independente do aplicativo

-Facilidade de integrao com outros sistemas

-Contempla o mdulo de Folha de Pagamento

-Contempla o efeito do Ano 2000

Quanto ao Fornecedor

SAP

-Sistema implantado no Brasil em empresa distribuidora de energia eltrica

- Maior base instalada em Utilites no mundo

- Alto investimento em pesquisa e desenvolvimento

- Produto mais consolidado no mercado

- O valor da licena de uso calculada pelo nmero de usurios cadastrados e d direito de utilizar todo e qualquer mdulo do sistema

ORACLE

- Grande base instalada em ferramentas de tecnologia

- Grande interesse em fazer parcerias na rea de Utilities

Avaliao dos Sistemas

PONTOS FRACOS

Quanto Soluo

SAP- Falta o mdulo de Folha de Pagamento

- Ambiente de desenvolvimento proprietrio

ORACLE- Mdulos de Ativo Fixo e Folha de Pagamento so de propriedade de terceiro- No contempla os mdulos de Manuteno, Aplicao financeira e Captao de recurso- No vincula o estoque ao projeto, que uma funo bsica para Suprimento e Empreendimento- No demonstrou todas as macro-funes, exigida no modelo funcional da Coelba- Bases de dados contbeis replicada em cada modulo- No foi demonstrado o Help-online

Quanto implementao

SAP- Implementao complexa, pelo alto grau de interligao dos mdulos- Requer maior participao da alta gerncia no processo de implementao

ORACLE- No foi apresentada metodologia nem os prazos de implementao

Quanto ao fornecedor

ORACLE- No possui clientes na rea de Utilities no Brasil.

Justificativa

1. Motivao e comprometimento dos colaboradores.2. Reduo de custos internos.3. Atendimento as exigncias dos clientes.4. Atendimento as exigncias dos fornecedores.5. Aumento da demanda de informao em tempo real.6. Aumento da competitividade no mercado.7. Atendimento as exigncias fiscais.8. Monitoramento em tempo real.9. Simplifica processos e elimina duplicidade de atividades.10. Otimizar o fluxo de informaes na empresa.

MetodologiaPara realizao deste trabalho foram obtidas informaes atravs de pesquisa exploratria. Tendo como foco principal descrever o conceito, as principais caractersticas e as vantagens e desvantagens de se implementar o sistema de gesto integrada ERP, tambm usando como parmetro a comparao de dois principais fornecedores do produto, SAP e ORACLE.

1 ERP Enterprise Resource Planning

1.1 Conceito

Os Sistemas de Informao Gerencial - SIGs, dos quais fazem parte os Enterprises Resource Planning ERPs, so comumente construdos sobre trs premissas relativas ao enfoque da informao: a primeira delas diz respeito ao levantamento de processos e consiste num conjunto de informaes operacionais, a segunda trata das definies dos conhecedores dos negcios numa abordagem ttica e, finalmente, a terceira premissa refere-se ao planejamento estratgico dos negcios. Seguindo essa estrutura piramidal de gerao das informaes, que se inicia num grande turbilho de dados operacionais, compostos num modelo altamente estruturado, e termina em um conjunto de grficos dinmicos com estruturao mnima, mas com grande capacidade de formatar uma viso holstica da empresa; a administrao da informao torna-se o elemento que rege o processo de transformao da deciso em ao, abrangendo todas as reas da empresa e principalmente os seus diversos nveis gerenciais. , portanto, mister para os SIGs que essa distribuio da informao seja realmente abrangente e confivel, posto que esses sistemas, computadorizados, ou no, so a interface da empresa com a comunidade da qual faz parte e so eles que proporcionam o gerenciamento das questes que culminam nas tomadas de deciso. Tomando-se como exemplo as necessidades mais elementares do desenvolvimento da estratgia econmica (que so aceitas quase que por unanimidade), logo se percebe a necessidade de um grande conjunto de informaes internas e externas empresa que so diretamente aplicveis s decises da diretoria. Vejam-se, ento, as necessidades bsicas de informaes externas: condies ambientais e tendncias (Econmicas, tcnicas, fsicas, polticas, sociais, etc.) encontradas na comunidade, na nao ou mesmo no mundo; atravs desta anlise a empresa pode auferir as suas oportunidades e conhecer melhor os riscos a que est sujeita. No mbito interno da empresa pode-se inquirir sobre as seguintes informaes: Competncia diferencial (Capacidade financeira, gerencial, funcional e organizacional), bem como a sua reputao e histria, trazendo tona uma viso coordenada dos seus pontos fracos e fortes. Como se v os Sistemas de Informao tm que estar aptos a captar dados e transform-los em informaes nos mais diversos mbitos da empresa, gerando assim um conjunto de informaes que se torna cada vez mais complexo e mais manipulvel nas anlises (nos nveis operacional, ttico e estratgico).Numa anlise tcnica, entende-se que para os sistemas computacionais que se propem a automatizar os SIGs, pelo menos trs aspectos tm que ser considerados:

a estruturao do banco de dados para uma formatao mais segura dos dados que se tornaro informaes; a imputao dos dados analisando o risco de repeties; e a uniformizao dos dados avaliando a sua finalidade.

Para que esses aspectos sejam confiveis e efetivamente proporcionem uma boa gerao e administrao das informaes, o ideal que eles sejam gerados num mesmo sistema, montado sobre o mesmo banco de dados onde sero criticados inicialmente pelas rotinas do prprio sistema integrado e em seguida pelo banco de dados relacional, evitando assim as complicadas converses de dados e a necessidade de programas auxiliares para verificar a duplicidade de informaes e realizar a importao/exportao dos dados. Em virtude dessa ingente necessidade de informaes com nveis de complexidade e de estruturao to diversificados dentro da mesma empresa e que ao mesmo tempo se originam basicamente nas mesmas fontes internas e externas, exigindo um grau muito forte de integrao e de interatividade, que nasceu a ferramenta computacional de integrao de dados para a gesto da informao, o ERP. Esta se prope a integrar dados, gerando informaes nas diversas reas e nveis gerenciais da empresa, sendo capaz de interagir com elementos externos e internos organizao e ao mesmo tempo participar da gerao de informaes operacionais, tticas e estratgicas. O ERP um conceito, ou filosofia, de administrao na qual a integrao o elemento fundamental, pois possibilita a modelagem da informao em conformidade com o grau de anlise a que ser submetida. Apesar de apresentar caractersticas to singulares e importantes para a gesto da informao e apoio tomada de deciso, h uma corrente de gestores empresariais que enxerga o ERP como uma soluo invivel para os Sistemas de Gesto de Negcios SGN, alegando que sua implantao muito lenta frente s mudanas do mercado e da prpria empresa. Atacam tambm, afirmando que tais sistemas engessam o funcionamento da empresa, mudam suas rotinas, exigem equipamentos caros e treinamentos longos, o que demanda custos. Alm disso, exigem bancos de dados e sistemas operacionais que por sua vez tambm necessitam de mo de obra especializada e investimentos em licenas e manuteno. Estes gestores sugerem, ento, um sistema de informao, composto por subsistemas mais simples e que, conjuntamente, utilizem Sistemas de Apoio a Deciso - SADs como datawarehouse, datamining, datamart ou Executive Information System - EISs para centralizar os dados e gerar as informaes necessrias para as tomadas de deciso.

O ERP, portanto, encontrou nos SGBDs uma tecnologia de grande relevncia para compartilhar adequadamente os dados, minimizando a ocorrncia de redundncias e de cargas excessivas de processamento nos servidores.O ERP funciona como um funil que gera e orienta os dados que vo ser armazenados pelo SGBD, desta maneira o ERP indica o endereo e o nome dos dados, enquanto o SGBD pe um selo temporal indicando com preciso a data, hora, tipo e demais atributos do dado recebido.

1.1.1 Outras tecnologias utilizadas pelo ERPOutras tecnologias de conectividade tm sido testadas e utilizadas com grande sucesso junto ao ERP, as redes sem fio, por exemplo, tm proporcionado mobilidade dentro das empresas, os executivos podem andar com os seus notebooks dentro do raio de atuao das antenas e utilizar normalmente a rede como se estivessem conectados por cabos; esta mobilidade tem justificado o investimento de vrios milhes de reais pelo UNIBANCO, por exemplo, que est reestruturando todas as suas LANs. Outro fato que pesa em favor da tecnologia Wireless, que nas mudanas de layout, as empresas no precisam reformular seus cabeamentos estruturados ou investir esforos para no modificar os lugares das mquinas, por causa dos seus pontos de rede. O acesso internet, com banda larga, atravs do celular promete ser a grande vedete de um futuro muito prximo, pois os ERP j esto sendo programados para que qualquer pessoa que tenha acesso ao programa poder utiliz-lo de qualquer parte do mundo atravs de notebooks, palm tops, telefone celular, ou TV porttil, etc. Algumas rotinas, como enviar avisos diretamente para o nmero do celular de fornecedores, clientes e parceiros, j so uma realidade dentro dos softwares de gesto integrada. Cotaes atravs da WEB atualizam automaticamente os bancos de dados e vendedores j podem efetivar pedidos a partir do seu celular, bem como saber estoques, verificar a ficha cadastral dos clientes, consultarem avaliaes de prospects e, quando, os celulares tiverem melhor desempenho, outras operaes mais complexas e de grande relevncia sero implementadas nestes padres. Os ERPs j emitem relatrios em linguagens de marcao como XML e HTML, que podem ser enviados para os interessados via e-mail, ou postos disposio do pblico pela internet. Empresas como a Alcoa S.A. e a AMBEV tm utilizado a tecnologia WAP (WEB no Celular) que, embora j seja considerada anacrnica, a base para novos sistemas de transmisso de dados via telefonia mvel, que esto na iminncia de adentrar o mundo corporativo. Os palm tops j substituem, com vantagem, muitos dos processos antes realizados pelos Personal Computer - PC e notebooks. Outra grande novidade a voz sobre IP, que comea a ser utilizado nos mdulos de gesto de pessoal. Esta tecnologia permite a transmisso de voz e imagem atravs do protocolo TCP/IP, possibilitando assim conferncias, reunies e treinamentos com custos mnimos, pois se utiliza apenas do link local de acesso Internet. As necessidades impulsionam o desenvolvimento tecnolgico, tanto na parte de Hardware, quanto na de software, e o ERP tende a ser o carro chefe das evolues tecnolgicas pois no adiantaria a implementao de TI nas corporaes, sem a integrao de todos centros nervosos que envolvem a vida de uma empresa.

1.2 HistricoNo final da dcada de 50, quando os conceitos modernos de controle tecnolgico e gesto corporativa tiveram seu incio, a tecnologia vigente na poca era baseada nos mainframes que rodavam os primeiros sistemas de controle de estoques, atividade pioneira da interseo entre gesto e tecnologia. A automatizao era cara e lenta, mas j demandava menos tempo que os processos manuais, porm esse processo era para poucos.No incio da dcada de 70, a expanso econmica e a maior disseminao computacional geraram o av dos ERPs, os MRPs (Material Requirement Planning ou planejamento das requisies de materiais). Eles surgiram j na forma de conjuntos de sistemas, tambm chamados de pacotes, que conversavam entre si e que possibilitavam o planejamento do uso dos insumos e a administrao das mais diversas etapas dos processos produtivos.Seguindo a linha evolutiva, a dcada de 80 marcou o incio das redes de computadores ligadas a servidores que eram mais baratos e fceis de usar que os mainframes trazendo assim a revoluo nas atividades de gerenciamento de produo e logstica. Ento o MRP se transformou em MRP II (que significava Manufacturing Resource Planning ou planejamento dos recursos de manufatura), que agora tambm controlava outras atividades como mo-de-obra e maquinrio.Na prtica, o MRP II j poderia ser chamado de ERP pela abrangncia de controles e gerenciamento. Mas a evoluo no para por a, Com o surgimento da filosofia JIT (Just in Time), controles mais apurados passam a ser necessrios, percebe-se a necessidade de uma maior integrao entre os setores internos e externos empresa e de um fluxo de informaes mais rpido e verstil. Porm, no se sabe ao certo quando o conjunto de sistemas ganhou essa denominao. Uma data interessante 1975, ano no qual surgiu a empresa alem SAP (Systemanalyse und Programmentwicklung, na traduo literal Anlise de Sistemas e Desenvolvimento de Programas). Que at hoje um smbolo no setor. Com o lanamento do software R/2, ela entrou para a histria da rea de ERP e ainda hoje seu maior motor de inovao.O prximo passo, j na dcada de 80, serviu tanto para agilizar os processos quanto para estabelecer comunicao entre essas ilhas departamentais. Foram ento agregados ao ERP novos sistemas, tambm conhecidos como mdulos do pacote de gesto. As reas contempladas seriam as de finanas, compras e vendas e recursos humanos, entre outras, ou seja, setores com uma conotao administrativa e de apoio produo ingressaram na era da automao.A nomenclatura ERP ganharia muita fora na dcada de 90, entre outras razes pela evoluo das redes de comunicao entre computadores e a disseminao da arquitetura cliente/servidor no qual os microcomputadores so ligados a servidores, com preos mais competitivos que quando eram ligados aos mainframes. E tambm por ser uma ferramenta importante na filosofia de controle e gesto dos setores corporativos, que ganhou aspectos mais prximos da que conhecemos atualmente.As promessas eram tantas e to abrangentes que a segunda metade daquela dcada seria caracterizada pelo boom nas vendas dos pacotes de gesto. Pois com sua evoluo o ERP ganhou a simpatia dos comerciantes, provedores de servios e, at mesmo, dos rgos pblicos. Nesse nterim, passou tambm a gerir dados e informaes externas empresa; integrando-se a conceitos como CRM e E-Business chegaram s portas do cliente, abrindo caminho para os EISs. Isso tudo foi possvel graas evoluo tecnolgica que possibilitou a integrao com Call Centers, Lojas Virtuais, Palms, Celulares, etc. E, junto com os fabricantes internacionais, surgiram diversos fornecedores brasileiros, empresas que lucraram com a venda do ERP como um substituto dos sistemas que poderiam falhar com o bug do ano 2000(bug do Milnio), o problema na data de dois dgitos nos sistemas dos computadores.

1.3 Principais Caractersticas1)Estrutura:Segundo (Zacul 2000) Os sistemasERPso compostos por uma base de dados central apoiada por vrios mdulos de aplicativos. A base de dados central recebe e fornece dados para os diversos mdulos, apoiando as atividades dos processos de negcio das organizaes. Segundo (Davenport 1998 e Zacul 2000) Quando uma nova informao manipulada por um mdulo e armazenada, as demais informaes so automaticamente atualizadas. Dessa forma, a integrao entre os mdulos aplicativos garantida. Segundo (Tuteja 1999) A modularizao dos sistemasERPfaz com que sua arquitetura se torne aberta, ou seja, qualquer mdulo pode ser conectado ou desconectado quando necessrio, sem afetar os demais mdulos, alm de permitir a adio de mdulos externos ao sistema.

2)Generalidade:Segundo (Tuteja 1999) Um sistemaERPdeve ser capaz de suportar uma variedade de estruturas organizacionais e deve ser adequado a diferentes tipos de organizaes. Segundo (Zacul 2000) A adaptao dosoftwarea cada requisito especfico de cada empresa acontece por meio da configurao. A configurao garante flexibilidade aos sistemasERP medida que, por meio da configurao, as empresas possam ajustar as funcionalidades do sistema aos seus requisitos e caractersticas.

3)Arquitetura Cliente/Servidor:Segundo (Curran e Keller 1998) Uma definio ampla de arquitetura desoftwares cliente/servidor classifica como "cliente", umsoftwareque pode solicitar um servio e, como "servidor", umsoftwareque pode fornecer um servio. Com a tecnologia cliente/servidor, osoftwarepode estar centralizado em um computador, sendo acessado por vrios computadores perifricos, clientes, que esto localizados junto a seus usurios.

4)Baseado em Modelos de Referncia das Melhores Prticas de Negcio:A ltima caracterstica identificada que, devido ao fato dos sistemasERPserem a princpio sistemas genricos, suas funcionalidades devem ser baseadas nas melhorespraticas existentes no mercado.1.4 Vantagens e Desvantagens

VantagensNa ausncia de um sistema ERP, um grande fabricante pode encontrar-se com muitos aplicativos que no podem se comunicar de forma eficaz ou interface com o outro. As tarefas que necessitam de uma interface com o outro pode se envolver: sistemas ERP liga o software necessrio para a previso precisa a ser feita. Isso permite que os niveis de estoque a ser mantido com a maxima eficiencia e que empresa seja mais rentavel. Parte superior do formulrio Integrao entre as diferentes reas funcionais para assegurar uma boa comunicao, produtividade e eficincia Projeto de engenharia (a melhor forma de tornar o produto) Acompanhamento da encomenda, da aceitao por meio do cumprimento O ciclo de receitas, atravs da fatura ou recibo Gerenciamento de inter-dependncias do projeto de lei complexos processos de materiais O controle do jogo em trs vias entre as ordens de compra (o que foi ordenado), recibos de estoques (o que chegou), e de custeio (o que o vendedor facturado) A contabilizao de todas essas tarefas: controle da receita, custo e lucro em um nvel granular. Sistemas ERP centralizar os dados em um nico lugar. Elimina o problema de sincronizar as mudanas entre os vrios sistemas - a consolidao de finanas, marketing e vendas, recursos humanos, e aplicaes industriais Permite controle de processos de negcios que atravessam as fronteiras funcionais Fornece viso top-down da empresa (no h "ilhas de informao"), informao em tempo real est disponvel para a gesto em qualquer lugar, a qualquer momento para tomar decises adequadas. Reduza o tempo de produo e lead time de entrega Facilitar o aprendizado de negcios, capacitar e construo de vises comunsAlgumas caractersticas de segurana esto includas dentro de um sistema ERP para proteger tanto o crime estranho, como a espionagem industrial, e crime de informao privilegiada, como peculato. Um cenrio de manipulao de dados, por exemplo, pode envolver um funcionrio insatisfeito intencionalmente modificar os preos para abaixo-a-ponto de equilbrio, a fim de tentar interferir com o lucro da empresa ou sabotar outros. Os sistemas de ERP normalmente fornecem a funcionalidade para implementao de controles internos para evitar este tipo de aces. Os fornecedores de ERP tambm esto migrando para uma melhor integrao com outros tipos de ferramentas de segurana da informao.DesvantagensProblemas com sistemas de ERP so principalmente devido ao investimento insuficiente na formao contnua do pessoal envolvido TI - incluindo as alteraes implementao e testes -, bem como a falta de poltica corporativa proteger a integridade dos dados nos sistemas de ERP e as formas em que usadoParte superior do formulrio

A personalizao do software de ERP limitado. Reengenharia de processos de negcios para se ajustar ao "padro da indstria" prescrito pelo sistema ERP pode levar a uma perda de vantagem competitiva. Os sistemas ERP podem ser muito caros. (Isto levou a uma nova categoria de "light ERP" solues.) ERPs so freqentemente vistos como demasiado rgida e muito difcil de se adaptar ao fluxo de trabalho especfico e de processos de negcios de algumas empresas, este citado como uma das principais causas de seu fracasso. Muitos dos links integrados necessidade de alta preciso em outros aplicativos para funcionar eficazmente. Uma empresa pode atingir os padres mnimos, em seguida, ao longo do tempo "dados sujos" ir reduzir a confiabilidade de algumas aplicaes. Uma vez que seja estabelecido um sistema, os custos de mudana so muito altos para qualquer parceiro (reduzindo a flexibilidade e controle estratgico em nvel corporativo). A diluio das fronteiras da empresa pode causar problemas na prestao de contas, as linhas de responsabilidade e moral dos funcionrios. Resistncia em partilhar a informao sensvel interna entre departamentos de TI podem reduzir a eficcia do software. Algumas organizaes de grande porte pode ter vrios departamentos com separado, independente de recursos, as misses, as cadeias-de-comando, etc, ea consolidao em uma nica empresa pode render benefcios limitados.

1.5 Dados EstatsticosDados estatsticos do ERP nas 1000 maiores empresas brasileiras no ano de 2009, consideradas na edio anual da Revista Exame Maiores e Melhores.Nos anos anteriores ocorreram fatos muito relevantes, tanto no cenrio mundial, como tambm no cenrio brasileiro de ERP. Grandes fuses e aquisies, como a da Oracle com a J. D. Edwards e a Peoplesoft, como a da Infor com a Baan, a SSA e a Systems Union e como a das brasileiras icrosiga, Datasul, Logocenter e RM, formando uma grande empresa de ERP, a Totvs, consolidaram a indstria.1.5.1 Maiores 1-500Em 2009 com a trgua no processo de consolidao, podemos ver no grfico abaixo a evoluo do mercado de ERP desde 2003.

Consideram-se, no grfico, apenas os fornecedores SAP, Oracle (com os produtos Oracle, Peoplesoft e JDE), Totvs (com os produtos Datasul, Microsiga, Logix e RM) e Infor (com os produtos SSA, Baan e Systems Union).Os fornecedores que no foram considerados no grfico, por terem menor parcela neste mercado, foram agrupados como Outros. Alguns deles so grandes empresas de software como, por exemplo, a Microsoft, mas no so expressivos em produtos ERP, dentro deste mercado. Outros so importantes fornecedores de ERP, especficos para um ramo de negcio, alguns s atendem as funes financeiras e muitos so fornecedores, de menor porte, mas que conseguiram fornecer solues para empresas classificadas na elite das empresas brasileiras.Consideram-se tambm, solues, que alguns chamam de caseira, e que aqui citado com a denominao prprio, pois se entende que foram produtos de desenvolvimento da prpria empresa usuria ou por ela contratados, de forma especfica. Em algumas das empresas, da relao das 500 maiores, no foi possvel identificar o ERP adotado; a estas empresas classifica-se como no identificado.Segue abaixo uma tabela com os valores agregados do grfico para facilitar sua compreenso.

Percebe-se pelos dados apresentados no grfico e na tabela, que a concentrao do mercado cresceu ligeiramente, continuando significativamente alta em 2008, com os trs maiores fornecedores totalizando mais de 80 % do mercado. Como 2008 foi um ano de declnio no crescimento econmico brasileiro, devido a crise econmica mundial, as mudanasem um mercado, j consolidado, foram muito pequenas. A SAP por exemplo praticamente no perdeu clientes na lista, mas alcanou pouqussimos clientes novos, o que a levou a um crescimento de apenas 1 cliente. A Oracle teve uma perda lquida de trs clientes, que deixaram de pertencer as 500 maiores e a Totvs apresentou um crescimento de nove empresas, muito significativo neste ano de poucas mudanas. Mesmo em um ano com pouca movimentao, a Infor continua perdendo espao na elite das empresas brasileiras. Com uma reduo de 25 % de sua base, a Infor se distancia cada vez mais dos trs grandes fornecedores do mercado.Seguindo a tendncia prevista, as empresas que adotam software desenvolvido internamente continuam perdendo espao, embora lentamente. Felizmente, as empresas com ERP No Identificado continuam sendo reduzidas no perodo, o que vm mostrando que nosso levantamento ganha qualidade a cada ano. Neste levantamento, foi reduzida uma empresa na categoria de no identificado. Finalmente, os fornecedores menores, agrupados no grupo Outros, tiveram estabilidade, mantendo a mesma parcela de mercado do levantamento anterior. Embora a expectativa seja que este grupo deva diminuir, vendo-se que, em todo perodo de anlise, isto no vem ocorrendo, o que nos leva a perguntar qual a razo para tal.

1.5.2 Maiores 501-1000Agora sero mostradas informaes em base de grficos e tabelas para demonstrar a atuao destes fornecedores em outras 500 maiores empresas. Que por ser um mercado menos maduro, favorece a maiores mudanas na participao dos fornecedores. Como demonstrado na tabela e no grfico abaixo.

A maior variao neste mercado, em relao ao mercado das maiores, ocorre por vrios motivos. A mudana entre as empresas participantes deste grupo muito mais intensa do que no primeiro, a mudana de ERP nestas empresas tambm maior e o nmero de empresas que tinham ERP no identificado era muito grande no incio, em 2005, e vem reduzindo, rapidamente, a cada ano.Assim forma-se o mercado das 1.000 maiores demonstrado na tabela abaixo:

1.5.3 Evoluo de Mercado

Com base nessas tabelas e grficos para cada fornecedor destacado nelas veremos a evoluo de seu mercado no perodo 2003 a 2009.

SAPA SAP lidera, com folga, no segmento das 500 maiores, e, aps a fuso da Datasul com a Totvs, perde para esta no mercado das 500 seguintes. A empresa lder tambm no mercado formado pela soma dos dois, sendo que, na faixa superior, sua liderana indiscutvel, tendo superado 50% de participao em nmero de empresas. Na faixa inferior apresenta menos da metade da participao computada no mercado superior. No mercado das 500 maiores, a no ser no ano de 2006, a SAP tem crescido continuamente e deve, no mnimo, manter sua parcela de mercado nos prximos anos.Em 2009 este crescimento foi mnimo, mas, ainda assim, a tendncia de crescimento se manteve.J no mercado inferior, a SAP continua tendo crescimento, em alguns casos pela migrao de ERPs de outros fornecedores ou de solues prprias. O crescimento em 2009 foi apenas pouco inferior ao revelado em 2008, que foi um crescimento muito expressivo.Como ainda h, especialmente no mercado das menores entre as 1.000 maiores, uma grande quantidade de empresas com produtos de Outros Fornecedores ou de desenvolvimento prprio ou de fornecedores no identificados, entendemos que continua existindo espao para a SAP crescer, independente da conquista de empresas que hoje usam produtos de seus principais concorrentes.

ORACLEA Oracle a segunda colocada no mercado das maiores, bem distante da lder SAP, mas tambm muito acima da 3 colocada, a Totvs, mesmo aps a aquisio da Datasul. A soma das bases instaladas da Oracle com as adquiridas Peoplesoft e J. D. Edwards permitiu que a Oracle ocupasse uma parcela grande do mercado superior, com 80 empresas entre as 500 maiores. uma parcela inferior a um tero da ocupada pela SAP e pouco menor do que a do dobro da ocupada pela terceira colocada, a Totvs.No entanto, passado o perodo das fuses, o mercado da Oracle vem perdendo tamanho, lentamente, de 84 empresas, em 2004, para as 80 empresas de hoje. Estima-se que o patamar alcanado se mantenha pouco alterado, pois no se v grande procura das novas grandes empresas pelo ERP Oracle, tambm no se v forte movimento no sentido contrrio.A maior fragilidade da Oracle sua menor competitividade no mercado das empresas entre 501 e milsima, onde apenas a terceira colocada bem atrs da SAP e da Totvs. O risco que a Oracle parece correr o de no ser a maior entre as marcas internacionais e, portanto, perder mercado das grandes empresas para a lder SAP e no ser uma empresa local e menor, o que pode torn-la menos atraente para as empresas brasileiras menores.Isto talvez explique a queda de sua posio, tanto no mercado das maiores, como tambm no mercado das menores entre as maiores.

TOTVSCom a aquisio da Datasul, a Totvs a nica empresa brasileira com a parcela de mercado de ERP expressiva entre as grandes empresas brasileiras.No mercado das 500 maiores, a Totvs enfrenta, com dificuldades, a lder SAP e a vice-lder Oracle, ambas empresas internacionais e com produtos de grande reputao. muito difcil para a Totvs ocupar este mercado, no sendo rara a ocorrncia de migrao de um de seus clientes para a SAP e, em muito menor freqncia, para a Oracle.No segmento das 500 maiores a Totvs vinha perdendo espao, embora muito lentamente, caindo de 58 empresas, em 2003, para 55 empresas em 2008. J em 2009, no entanto, a Totvs cresceu significativamente, superando, inclusive, a sua marca de 2003 e alcanando um total de 64 clientes, entre os maiores. Com isso, a empresa a lder indiscutvel, entre as nacionais, neste mercado, que, no entanto, se mostra pouco receptivo para solues locais. Quando analisado o mercado abaixo, de 501 a 1000, a Totvs, com a aquisio da Datasul, atingiu a liderana, com uma parcela de mercado muito expressiva e, mais importante que isso, tem crescido continuamente nestes ltimos trs anos.Neste mercado a migrao tem funcionado ao contrrio; ao invs das empresas migrarem da Totvs para produtos internacionais, ocorre migrao de empresas com produtos de fornecedores menores para a Totvs. E como os fornecedores menores ainda tm grande parcela neste mercado, as perspectivas da Totvs podem ser vistas como favorveis. A perspectiva da Totvs, vendo a srie histrica, poderia ser considerada como de estabilidade no segmento superior, compensada pelo ganho de mercado no segmento imediatamente abaixo.Entendendo-se que houve um fortalecimento da empresa resultante da aquisio da Datasul em 2008, que possua a maior parcela de mercado. Pela resposta isolada de 2009, a resposta parece ter sido claramente favorvel Totvs.

INFORA Infor rene os ERPs das antigas empresas, Baan, SSA e Systems Union, que, especialmente as duas primeiras, tiveram expressiva parcela de mercado no Brasil na dcada passada. Com o acirramento da disputa de mercado, quando a faixa superior deste j se mostrava consolidado, as aquisies comearam e estes trs fornecedores foram adquiridos pela Infor, acabou se tornando um fornecedor visvel no mercado mundial.A empresa resultante, no entanto, perdeu muito se comparada s participaes isoladas que a SSA e a Baan, adquiridas, tinham no mercado brasileiro, especialmente no mercado das maiores.Em 2003 as empresas que hoje compem a Infor tinham, juntas, 38 clientes e em 2009 esta participao caiu para apenas 12. A expectativa que esta queda continue, uma vez que a migrao, neste segmento, se orienta no sentido da SAP.J no mercado inferior, a Infor tambm teve uma forte queda de 2005 para 2008. No mercado das 1.000 maiores empresas a Infor cai de 61 empresas para 30, no perodo de 2005 para 2009.Estima-se que esta participao continue em queda, acompanhando, inclusive, acompanho sua visvel queda no cenrio internacional.

OUTROSOs outros fornecedores de ERP envolvem vrias empresas, de caractersticas muito diferenciadas e que tem, em comum, o fato de possurem, individualmente, pequena participao neste mercado.Dentre os fornecedores, que se classificam no grupo Outros, temos a gigante Microsoft, as multinacionais IFS, QAD e GEAP, as especializadas em indstrias especficas MV e Track Health (Sade), Gemco (Varejo), Mincom (Minerao) e a Datacorp (Cooperativas agrcolas).O mercado representado pelos Outros o mais visado pelos maiores fornecedores, mas mostra um pequeno ganho de participao no perodo, o que, aparentemente, seria incoerente. Este ganho, no entanto, explicado pela correspondente queda de participao do ERP No Identificado, pois, freqentemente, ao descobri-se o ERP de uma empresa, at ento no identificado, este software provem de fornecedores menos conhecidos, que nesse levantamento agrupam-se no grupo Outros.No mercado superior a participao dos ERP de Outros fornecedores cresceu de 34, em 2003, para, 48 em 2009. Esta participao j vem caindo, uma vez que empresas com ERP No Identificado esto tendendo a desaparecer no levantamento. No mercado inferior est participao ainda maior, como era esperado, mas j est se estabilizando. Em 2005 era de 93 empresas, subiu nos anos seguintes e logo reverteu esta tendncia, sendo que em 2009 conta com 92 empresas, bem inferior parcela de 98 obtida em 2007. Por isso, acredita-se que esta participao tenda a cair, mas com menor intensidade que na faixa superior.No total das 1.000 maiores, o grupo Outros partiu de 140 empresas, em 2005, atingiu at 159 empresas em 2007 e retornou a 140, em 2009, participao inferior apenas as da SAP e da Totvs, superior, portanto, a da Oracle.Somadas ao ERP No Identificado, a participao no mercado das 1.000 maiores, em 2005, era de 282 empresas, caindo para 172 em 2009, mostrando que o crescimento de Outros foi mais fortemente provocado pela melhor qualidade do levantamento, do que pelo crescimento de mercado dos pequenos fornecedores.Ainda assim, a parcela de mercado dos fornecedores menores muito grande e deve provocar a cobia dos fornecedores maiores.Estima-se que esta parcela, que j comeou a encolher, mantenha esta tendncia de reduo de mercado.

DESENVOLVIMENTO PRPRIOAs empresas com ERP desenvolvidos internamente deveriam estar em queda, uma vez que, no passado, esta era a realidade predominante e que vem sendo substituda pelos ERPs de grandes fornecedores.Isto, no entanto, no muito claro neste levantamento, e a parcela de soluo prpria tem ficado por volta de 30 empresas, dentro das 500 maiores. Verificando as 25 empresas que, em 2009, ainda tinham solues proprietrias, foram encontradas oito estatais, sete ligadas ao agro-negcio, cinco comerciais, sendo trs de atuao regional, e apenas cinco de outros setores, o que mostra que as solues especficas se concentram em trs setores.No mercado das menores entre as 1000 maiores, tambm h uma estabilidade de parcela de mercado com soluo prpria, com 41 empresas. Neste mercado, foram encontradas treze estatais, nove ligadas ao agro-negcio, seis empresas comerciais, de atuao regional e treze empresas de outros setores.Acredita-se que, nos prximos levantamentos, o mercado para softwares de desenvolvimento prprio dever continuar a cair, mas lentamente, pois as empresas dos trs setores que foram destacados se mostram resistentes a adotar solues de mercado.

1.6 Tendncias de Mercado para o ERPDentre as principais tendncias e novidades incorporadas pelos principais fornecedores de ERP, pode-se destacar: (i) Foco nas Empresas de Pequeno e Mdio Porte (Small/Middle Market): Atualmente, especialmente no Brasil, o principal alvo das produtoras de sistemas ERP o chamado "small/middle market" , composto por empresas de pequeno e mdio portes. A classificao do que uma empresa mdia varia muito de acordo com o fornecedor de ERP, mas de forma geral engloba as empresas com faturamento anual na faixa entre U$$ 10 milhes e US$ 300 milhes. Algumas empresas fornecedoras de ERP, que realizavam somente vendas diretas, realizaram parcerias com outras empresas (muitas vezes brasileiras) para realizar vendas atravs de outros canais, procurando aumentar, assim, sua capilaridade. O valor a ser cobrado de uma empresa de pequeno e mdio porte no ser o mesmo de uma empresa de grande porte, decorrendo deste fato uma tendncia de queda nos atuais nveis de preos dos sistemas ERP. (ii) Internet: Uma grande tendncia entre os fornecedores de ERP a gradual incorporao de mdulos que possam ser operacionalizados via Internet, permitindo a prtica do comrcio e outras prticas empresariais, por meio eletrnico (e-business). Outra funcionalidade que est sendo agregada aos sistemas ERP so os mdulos de e-procurement, que visam auxiliar os departamentos de compras e os processos de cotaes, realizando a procura por fornecedores pela Internet, e dando suporte a todo este processo. (iii) Business Intelligence (BI): um termo genrico para aplicaes, plataformas, ferramentas e tecnologias que suportam o processo de explorao de dados de negcio e anlise de suas correlaes e tendncias. Aplicaes de BI conferem s empresas meios para coletar e preparar dados com o objetivo de facilitar a gerao de relatrios, anlises e tomada de deciso. Segundo estimativas do Instituto de Pesquisa Gartner Group, os gastos com BI chegaro a US$ 8,4 bilhes em 2002 (COMPUTERWORLD, 1999). inegvel, portanto, a sua importncia, sendo que todos os principais desenvolvedores de ERP ou j implementaram ferramentas de BI, ou as esto implementando. Muito j se comentou na rea de tecnologia da informao a respeito de grandes depsitos de dados (Data Warehouses), e sobre ferramentas de extrao (Data Mining) destes dados, mas antes da disseminao dos ERPs, as bases para a implementao destes conceitos e ferramentas no possuam a viabilidade hoje existente. (iv) Supply Chain Management - SCM: ou gerenciamento da cadeia de suprimentos, o nome do recurso que permite a integrao de uma empresa com as demais organizaes envolvidas no processo produtivo (clientes e fornecedores), buscando otimizar o funcionamento como um todo, com redues de custos e ganhos de produtividade e qualidade. Todos os principais sistemas ERPs do mercado j incorporaram funcionalidades relacionadas com a cadeia de suprimentos (Supply Chain), vendendo a idia que aps a integrao dos processos internos da empresa, surge a necessidade de se integrar toda a cadeia. Estes recursos apiam-se fortemente na Internet, uma vez que com a evoluo da globalizao as relaes comerciais ultrapassam as fronteiras dos pases, o que torna a Internet um meio de comunicao extremamente barato e vivel para este tipo de aplicao. Pode-se ilustrar essa situao por meio de um exemplo simples: aps a identificao da demanda do cliente, o ERP indica que existe uma necessidade de material e criada uma ordem de compra contra determinado fornecedor; havendo a integrao dos ERPs da cadeia de suprimentos, esta ordem enviada ao ERP do fornecedor como um pedido de venda; este fluxo de informaes permite que o prprio cliente alerte ao fornecedor, atravs de seu ERP, sobre demandas no-programadas. (v) CRM (Customer Relashionship Management): ou gerenciamento das relaes com o cliente, est assumindo um papel muito importante nos departamentos de marketing, que tambm utilizam a expresso marketing de relacionamento para os conceitos apoiados por esta nova ferramenta. Trata-se da operacionalizao do "DataBase Marketing", no sentido de, atravs da base transacional e de todas as informaes disponveis sobre os clientes, realizar anlises que permitam um atendimento diferenciado, identificando necessidades e tendncias de grupos de consumidores, alm de facilitar a fidelidade dos clientes. Os mdulos de CRM podem incorporar tambm a automao da fora de vendas, atualizando "notebooks" ou simples agendas eletrnicas, suporte ao "call center", telemarketing e vendas via internet, entre outras funcionalidades.

2 Casos de Aplicao 2.1 SAP Caso Adubos Trevo. Um dos maiores fabricantes de fertilizantes do Brasil que automatizou seus principais processos atravs das solues ERP da SAP e ainda utiliza servios e consultoria da SAP.Segundo (Biagio Caetano 2000) O gerenciamento de projetos da consultoria da SAP permitiu que os integrantes de nossa equipe representada por dezenas de pessoas de diversas nacionalidades pudessem se comunicar umas com as outras. Este fator foi essencial para assegurar o sucesso do projeto como um todo.A Adubos Trevo tem a capacidade anual de produo de 2 toneladas, precisava atualizar sua infra-estrutura na rea de TI para se manter competitivo no mercado e aperfeioar seus processos. Para isso adotou a soluo SAP R/3 Enterprise componente da soluo SAP ERP e contratou a consultoria da SAP.O incio do processo foi em 2000, quando a Adubos Trevo foi adquirida por uma das maiores fabricantes internacionais de adubos. Como conseqncia, a nova diretoria demonstrou interesse em expandir o potencial da empresa no mercado brasileiro.2.1.1 Como responder mais rapidamente aos pedidos do cliente?A infra-estrutura de TI da Adubos Trevo estava bastante defasada e colocava a empresa em desvantagem. As informaes de cada rea tinham que ser freqentemente salvas em arquivos batch para que pudessem ser atualizadas nas demais reas. Com isso, os resultados de vendas da Adubos Trevo levavam muito tempo para serem consolidadas no sistema de planejamento de produo.Segundo (Biagio Caetano 2000) Este era um problema grave, em funo da distncia que temos com os nossos fornecedores e fbricas. Compramos matrias-primas de fornecedores de todo o mundo frica, Europa e Estados Unidos. Alm disso, nossas unidades de produo esto distribudas por todo o territrio brasileiro. Os pedidos dos clientes podem chegar a qualquer hora e precisam ser atendidos rapidamente. Por isso, nosso maior problema era manter nossos estoques de matrias-primas mais atualizados possvel.Outro problema era o fato de que um pedido de matria prima da Adubos Trevo podia levar de 45 a 60 dias entre a colocao e a entrega. J que os clientes fazem seus pedidos de acordo com a safra agrcola, o que parece at facilitar o planejamento. Entretanto, a estrutura de preos relativamente voltil. Os preos podem mudar, de acordo com as taxas de cmbio. Isto , s vezes os clientes aguardam uma taxa de cmbio mais favorvel para fazer um grande pedido. Alm disso, a composio qumica exata de um pedido pode mudar de um ms para outro. Os clientes efetuam com frequncia anlises do seu solo, e logo aps, especificada a composio exata dos produtos qumicos do fertilizante desejado. Mas necessrio atender o seu pedido: embora seja um produto personalizado, os clientes exigem sua entrega imediata.Segundo (Biagio Caetano 2000) A contribuio da consultoria da SAP foi de extrema importncia para aproximar as diversas culturas e interesses de toda a equipe de projetos e para assegurar que o treinamento local fosse bem sucedido.2.1.2 Definindo as prioridades e os objetivos estratgicos.Quando tomou a deciso de reavaliar sua infra-estrutura de TI, a Adubos Trevo traou vrios objetivos estratgicos: em primeiro lugar, a empresa pretendia ter controle absoluto sobre suas operaes e automatizar processos; em segundo lugar, a empresa queria liberar seus profissionais dos processos rotineiros e, em terceiro lugar, viabilizar seu crescimento, almejando melhor fluxo de seus dados estratgicos, maior consistncia entre as informaes e os objetivos corporativos.Alm disso, as empresas brasileiras tambm tiveram que se adaptar aos requisitos legais e fiscais cada vez mais rigorosos. O governo brasileiro passou a exigir documentao de importaes e exportaes de matrias-primas, para cada situao. E os bancos de investimentos passaram a demandar visibilidade em tempo real sobre as operaes financeiras das empresas.Desta forma, a Adubos Trevo decidiu implementar as funcionalidades da soluo da SAP para o planejamento de seus recursos corporativos. A soluo foi implementada em apenas nove meses aps a deciso. Desde ento, a Adubos Trevo aperfeioou seus principais processos de negcios, em toda a sua extenso, da previso de matrias-primas at a visibilidade sobre os preos para clientes e operaes financeiras.Na verdade, os dados apontam que a soluo da SAP foi o principal fator que favoreceu a Adubos Trevo para o crescimento no ano seguinte. Segundo (Biagio Caetano) O ano de 2003 foi de quebra de recordes, seja de produo, seja de volume expedido e indicadores financeiros. O volume expedido foi superado em 16% do que estava planejado, o ndice de retorno do investimento foi superado em 36% e a meta financeira em 62%, complementa o executivo.2.1.3 Inovao Tecnolgica: trazendo uma nova viso para a companhia.Todo CIO ou diretor de informtica reconhece que o remanejamento da infra-estrutura de TI traz um conjunto inerente de desafios. Principalmente, para uma empresa do porte da Adubos Trevo, cuja receita anual supera US$ 500 milhes (2004).Para a Adubos Trevo, os principais desafios envolveram o treinamento de usurios para as diferentes unidades operacionais da empresa, que esto separadas por enormes distncias geogrficas e a comunicao. S para dar um exemplo, a equipe do projeto de TI era formada por profissionais de 11 pases, com 11 culturas diferentes, explica Biagio.Segundo (Biagio Caetano 2003) A expertise dos consultores da SAP e a parceria foram decisivos nos resultados alcanados. A SAP nos auxiliou a colocar em prtica nossa atualizao tecnolgica e trouxe uma nova viso de longo prazo companhia, viabilizando um objetivo real de lucro e faturamento Adubos Trevo.A Adubos Trevo solicitou auxlio para a rea de gerenciamento de projetos da SAP. E na prtica, a consultoria da SAP acabou por se transformar no principal fornecedor, gerenciando os consultores locais, quando pertinente, e aplicando uma metodologia de gerenciamento de projetos na implementao da nova infra-estrutura. Esta metodologia compreendeu todos os aspectos da coordenao do projeto: desde o planejamento, definio dos requisitos, controle de qualidade at a estrutura administrativa final.Segundo (Biagio Caetano) A metodologia foi um fator importante, pois ela manteve o foco de todos os participantes em suas atividades. Mas a contribuio da consultoria da SAP tambm foi vital na coordenao das diferentes culturas e interesses da equipe do projeto para assegurar o sucesso do treinamento local. A gesto de projetos da consultoria da SAP permitiu que os integrantes da equipe representados por 11 nacionalidades diferentes pudessem se comunicar uns com os outros. Este fato foi decisivo para o sucesso do projeto como um todo. Os consultores tambm orientaram a equipe durante todo o processo de implementao.Os gerentes de projeto da SAP tambm trouxeram sua contribuio Adubos Trevo em atividades como gesto de prazos, gesto de planos de trabalho, relatrios de status, controle do andamento dos trabalhos e controle de qualidade.2.1.4 Ganhando competitividade e preparada para o futuroA Adubos Trevo, do grupo Yara, est plenamente preparada para o futuro. Graas a soluo da SAP, a Adubos Trevo pde reduzir o tamanho de suas equipes de planejamento, passando a responder demanda do mercado com maior preciso e flexibilidade uma vantagem efetiva no mercado brasileiro de fertilizantes que se caracteriza por ser, de um lado, um mercado de commodities e, de outro, um mercado de produtos personalizados.Segundo (Biagio Caetano) Temos agora uma infra-estrutura de TI inteiramente apta e plenamente preparada para o nosso crescimento.2.2 ORACLE Caso Vale do rio doce. Vale do Rio Doce promove modernizao tecnolgica com ERP Oracle com cerca de 15 mil usurios, projeto de sistema de gesto da mineradora um dos maiores na Amrica Latina

Maior controle na operao com informaes centralizadas e fechamento unificado para todas as empresas do grupo foram alguns dos benefcios que a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) a segunda maior mineradora diversificada do mundo, com atuao em 24 pases e capitalizao de mercado prxima a US$ 79 bilhes obteve com a implementao do sistema de gesto empresarial Oracle E-Business Suite. Em 2002, a empresa comeou um amplo processo de reorganizao da rea de TI, visando modernizar sua infra-estrutura tecnolgica e substituir sistemas legados no integrados e aplicaes que rodavam em mainframes.Para atender s suas demandas, a Vale do Rio Doce decidiu instalar um sistema de gesto empresarial para controlar todas as suas operaes. Estavam contempladas desde a rea administrativo-financeira, incluindo o gerenciamento das exportaes, j que o grupo o maior produtor mundial de minrio de ferro do mundo, passando pela contabilidade de todas as unidades de negcios, gesto de projetos, oramento de custeio e, recentemente, a gesto de Recursos Humanos, em fase de implementao. Em 2002 a empresa abriu concorrncia para selecionar o ERP que seria utilizado por cerca de 15 mil usurios. Segundo (Carla Grasso) Desde a privatizao, buscvamos promover uma grande integrao entre os diversos sistemas utilizados pela empresa A Oracle venceu a concorrncia e, hoje, a infra-estrutura tecnolgica da mineradora baseada em produtos e solues Oracle. A consolidao da rea de TI do grupo seria fundamental para que a empresa globalizada se adequasse s exigncias da Sarbanes-Oxley lei promulgada pelo governo americano, em 2002, aplicada s empresas de capital aberto registradas nas bolsas americanas. A implementao do sistema foi chave para que a Vale estivesse preparada para esse processo e para um maior crescimento, revela a diretora executiva. Segundo Carla, trata-se de um projeto global, no qual diversas subsidirias da Vale tambm implementaro o E-Business Suite da Oracle.2.2.1 Um dos principais projetos de ERP da Amrica Latina

Para a Oracle, a conquista de um cliente como a CVRD demonstra a consolidao da empresa no segmento de aplicativos de negcios. No ano fiscal 2006 (encerrado em 31 de maio de 2006), a Oracle Amrica Latina registrou aumento de 35% no faturamento de licenas e a conquista de 250 novos clientes em aplicativos. Hoje, mais de 2.700 clientes utilizam os produtos Oracle, como o E-Business Suite, PeopleSoft Enterprise, JD Edwards EnterpriseOne, JD Edwards World e Siebel. Temos orgulho de participar do projeto que um dos maiores da Oracle na Amrica Latina, diz Luiz Meisler, presidente da Oracle na Amrica Latina. Estamos no rumo certo para alcanarmos a liderana no mercado de aplicativos na regio e este projeto prova, mais uma vez, que temos uma estratgia vitoriosa. O sistema roda em plataforma Unix Sun Solaris. J a disponibilidade, o desempenho e a segurana do ERP da CVRD so asseguradas pelos servios On Demand da Oracle, enquanto a implementao conta com a participao da Oracle Consulting. Estamos frente da concorrncia em funo de nossa flexibilidade e da inovao tecnolgica que nossos produtos oferecem, afirma Silvio Genesini, presidente da Oracle do Brasil. Para ele, projetos globais como o da Vale do Rio Doce demonstram o empenho da Oracle na busca da liderana em aplicativos, a exemplo do que acontece na rea de tecnologia.A disponibilidade, a performance e a segurana do ERP da CVRD so asseguradas pelos servios On Demand da Oracle.2.2.2 Base nica de informaes Para o mega-projeto de ERP, a CVRD destacou uma equipe de 300 pessoas que participaram diretamente da instalao do sistema em diversas reas. O processo de implementao levou dois anos. A base centralizada e nica de informaes permitiu que a empresa melhorasse significativamente a gesto do negcio, com transparncia e prticas de governana corporativa. A centralizao da base de dados da empresa permitiu s equipes trabalhar com informaes mais confiveis, garantindo eficincia em diversas reas como suprimentos, contabilidade, contas a pagar e receber, custos e oramento. Alm disso, a automatizao do processo reduziu o volume de lanamentos contbeis manuais e conciliaes. A dotao oramentria tambm se tornou mais eficiente com a verificao eletrnica de saldo e bloqueio de gastos acima dos valores anuais aprovados. A rea financeira tem a opo, hoje, de impedir pagamentos que no estejam includos na programao financeira. No que diz respeito aos projetos, o sistema da Oracle garante o total acompanhamento em todas as fases, desde a criao at o encerramento de cada iniciativa.Outros dados que ilustram o sucesso do projeto ERP na Vale: Quantidade de usurios = Em torno de 15 mil Quantidade de Requisies de Compras processadas = 2.199/dia Quantidade de Notas Fiscais de entrada = 2.422/dia Quantidade de Notas Fiscais emitidas = 578/dia Quantidade de Ordens de Servios emitidas = 8.057/dia Quantidade de Atendimentos a usurios por Help Desk = 5.577 chamados / ms2.2.3 Sobre a CVRD A Companhia Vale do Rio Doce foi criada pelo Governo Federal em 1 de junho de 1942. A Vale j a segunda maior mineradora diversificada do planeta e detm a liderana do mercado transocenico de minrio de ferro e a segunda maior produtora mundial de mangans e ferro ligas. A Vale tambm uma das maiores produtoras integradas de alumnio (bauxita, alumina e alumnio primrio) de menor custo no mundo. A Empresa tambm atua na produo de caulim (utilizado para revestimentos de papel) e de potssio (matria-prima para a indstria de fertilizantes). A CVRD o mais importante investidor do setor de logstica no Brasil: opera extensa rede de ferrovias (9.306 Km), portos, terminais martimos e realiza a navegao costeira, oferecendo o mais completo servio intermodal do mercado brasileiro. A Companhia um dos mais importantes e produtivos grupos empresariais brasileiros, com cerca de 44 mil empregados prprios. A Vale a empresa que mais contribui para o supervit da balana comercial brasileira (cerca 20%). Em todos os seus empreendimentos, a CVRD atua de maneira socialmente responsvel e se destaca pelo desenvolvimento de projetos de alta tecnologia, em harmonia com o meio ambiente. A Companhia Vale do Rio Doce uma empresa global, com atuao em 5 continentes: Amricas, Europa, frica, sia e Oceania. A empresa desenvolve pesquisas em 10 estados brasileiros e em outros 10 pases de 4 continentes (Amricas, sia, frica e Oceania). A Vale uma das maiores investidoras em energia eltrica do Brasil. A empresa e suas controladas, coligadas e joint ventures, j a maior consumidora de energia eltrica do pas e integra consrcios responsveis pela implantao de oito usinas hidreltricas, das quais seis - Igarapava, Porto Estrela, Candonga, Funil, Aimors, Capim Branco I - encontram-se em operao, com a gerao de 1.212 MW. Duas usinas ainda vo entrar em operao Capim Branco II e Estreiro, que vo representar mais 1.297 MW em energia.

3 Concluso

O conceito do ERP a sigla ERP significa Planejamento de Recursos Empresariais. Sistema modular que tem suas razes no MRP (Planejamento de Recursos de Materiais) e est integrado a uma base de dados. So sistemas integrados que abrangem todas as reas da empresa, de forma que um nico evento que tenha dado origem execuo do processo seja trabalhado pelas reas que tenham alguma responsabilidade sobre ele. Os sistemas integrados ERP controlam e fornecem suporte a todos os processos operacionais, produtivos, administrativos e comerciais da empresa. Os ERP, sigla inglesa de Enterprise Resource Planning, so sistemas integrados de informao de tipo Back Office. Os ERP integram os dados e processos de vrios ou mesmo da totalidade dos departamentos da organizao num nico sistema: esta integrao pode ser efetuada ao nvel departamental ou funcional (sistemas finanas, marketing, comercial, pessoal, produo, etc.) ou ao nvel processual (sistema de tratamento de encomendas, sistema de informao de gesto, sistema de apoio deciso, etc.).Tem como objetivo permitir que a empresa possua um maior processo de negcios, pois quanto mais preciso o fluxo de informaes,mais precisa ser a informao a ser processada.Onde esses processos de uma maneira que precise do auxilio da tecnologia de informao pois o crescimento da tecnologia de informao tem ocupado cada vez mais lugar de destaque dentro da empresa,deixando de ser aquele velho CPD para ocupar um especifico no organograma da empresa.O significado de ERP no pode ser levado a uma traduo simples, porque ficaria Planejamento de Recursos Empresariais onde na verdade aqui no Brasil conhecido como Sistemas Integrados de Gesto Empresarial.Suas principais construtoras de sistemas ERP encontram-se a SAP, a Oracle, a Baan, a People Soft.

As suas vantagens so: Eliminar o uso de interfaces manuais Reduzir custos Otimizar o fluxo da informao e a confiabilidade da mesma dentro da organizao(eficincia) Otimizar o processo de tomada de deciso Eliminar a redundncia de atividades Reduzir os tempos de respostas Reduz as incertezas

As suas desvantagens so: A utilizao do ERP por si s no torna uma empresa verdadeiramente integrada Altos custos que muitas vezes no comprovam a relao custo/beneficio; Dependncia do fornecedor do pacote; Adoo de Best practices aumenta o grau de imitao e padronizao entre empresas de um segmento; Torna os mdulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende das informaes do modulo anterior, por exemplo. Logo, as informaes tm que ser constantemente atualizadas, uma vez que as informaes so em tempo real (on line), ocasionando maior trabalho; Excesso de controle sobre as pessoas, o que aumenta a resistncia mudana e pode gerar desmotivao por parte dos funcionrios.

Dentre as suas principais tendncias esta o foco nas Empresas de Pequeno Porte, Mdio PorteAtualmente no Brasil o principal alvo das produtoras sistemas ERP chamado Small/middle market composto por empresas de pequeno e mdio porte.Aonde uma empresa de porte mdio o seu faturamento chega at US$300 milhes,Algumas empresas fornecedoras de ERP, que realizam apenas vendas diretas, onde realizam parcerias com outras empresas onde muitas vezes so empresas brasileiras, procurando aumentar sua capilaridade (No mundo financeiro: capilaridade significa voc aparecer, sua empresa estar presente, at porque se uma pessoa ou uma empresa no estiver no local corre o risco de perder posio para a concorrncia)A Internet uma das grandes tendncias, pois, os fornecedores de ERPs incorpora mdulos que possam ser operacionalizados via Internet permitindo que no comrcio e outras praticas empresariais por meio eletrnico(e-business)O Business Intelligence (BI), um termo genrico para aplicaes, plataformas, ferramentas e tecnologias que suporta processo de explorao de dados. Suas aplicaes se conferem as empresas para meios de coletar e preparar dados no objetivo de facilitar a gerao de relatriosSupply Chain Management (SCM) um novo recurso que permite integrao as organizaes no processo produtivo (cliente e fornecedores) buscando aperfeioar a reduo de custos e ganho de produtividade e qualidade.Esse recurso apia fortemente na internet onde possa ultrapassar a globalizao comerciais nas fronteiras dos pases o que torna a internet um meio de comunicao muito barato e varivel para esse tipo de aplicaoCustomer Relashionship Management(CRM),esta assumindo um papel muito importante em marketing,no sentido de atravs da base transacional e de todas as informaes disponveis sobre os seus clientes,realizando atendimento diferenciado alem de facilitar a fidelidade de seus clientes.

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