trabalho do sistema límbico pronto
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CONGREGAÇÃO SANTA DOROTEIA DO BRASILFACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
Bases Neurais das Emoções e
Sistema Límbico
Seminário apresentado a Prof. Maria do Carmo Leal, como exigência da disciplina Neurofisiologia, pelos alunas(os): Bruna Souza, Dulcilene Maurício, Eduardo França, Gessica Natalia, Suelen Brito, Suelen Oliveira, Valéria Siqueira, 1º C, do curso de Psicologia.
Recife, 26/09/2008.
CONGREGAÇÃO SANTA DOROTEIA DO BRASILFACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
Bases Neurais das Emoções e
Sistema Límbico
1
Sumário
Contra Capa..................................................................................................................................1
Sumário ......................................................................................................................................2
Introdução ....................................................................................................................................3
Sistema Límbico .........................................................................................................................4
Estrutura Relacionadas às Emoções .........................................................................................6
Hipotálamo........................................................................................................................6
Tálamo e Amígdala.........................................................................................................7
Hipotálamo................................................................................................................8
Área Septal e Área Pré-frontal................................................................................9
Tronco Encefálico e Giro do Cíngulo ...............................................................10
Conexões do Sistema Límbico.................................................................................................10
Conexões Intrínsecas............................................................................................................11
Conexões Extrínsecas.......................................................................................................12
Bases Neurais do Comportamento Emocional .......................................................................12
Medo....................................................................................................................................12
Agressão...........................................................................................................................13
Prazer e Recompensa...................................................................................................14
Funções do Controle Vegetativo e Endócrino do Hipotálamos .............................................14
Regulação cardiovascular......................................................................................................15
Regulação da temperatura corporal....................................................................................15
Regulação da água corporal..........................................................................................15
Regulação da contratibilidade uterina e ejeção de leite pelas mamas.........................16
Regulação gastrointestinal e da alimentação.......................................................16
Controle Hipotalâmico da Hipótese anterior ..................................................16
Algumas Patologias do Sistema Límbico ...............................................................................16
Esquizofrenia........................................................................................................................16
Doença de Alzheimer........................................................................................................17
Autismo.......................................................................................................................17
Síndrome de Karsakoff...........................................................................................17
Conclusão ...........................................................................................................................19
Referenciam Bibliográficas .....................................................................................................20
2
Introdução
Há muito tempo a humanidade se preocupa com as bases biológicas das emoções. Apesar de
estarmos longe de um quadro bem definido, cada vez mais as neurociências obtêm dados indicando o
envolvimento de determinadas estruturas cerebrais na gênese das emoções.
O estudo da base neural das emoções, além de colaborar para a compreensão e tratamento dos
distúrbios emocionais, nos oferece a possibilidade de comprovar cada vez mais a participação do
cérebro em aspectos antes considerados como desvinculados da atividade cerebral.
Funcionalmente, o sistema límbico está relacionado à regulação dos processos emocionais, à
regulação do sistema nervoso autônomo e também dos processos motivacionais essenciais à
sobrevivência da espécie e do indivíduo (fome, sede, sexo). Também está ligado ao mecanismo da
memória e da aprendizagem, bem como à regulação do sistema endócrino
Neste trabalho vamos verificar as características de cada estrutura, conexões e bases das
emoções para tentar compreender o seu funcionamento na parte biológica e psicológica.
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Sistema Límbico
Em 1878, o neurologista francês Paul Broca observou que, na superfície medial do cérebro
dos mamíferos, logo abaixo do córtex, existe uma região constituída por núcleos de células cinzentas
(neurônios), a qual ele deu o nome de lobo límbico (do latim limbus, que traduz a idéia de círculo, em
torno de etc.), uma vez que ela forma uma espécie de borda ao redor do tronco encefálico. Esse
conjunto de estruturas, mais tarde denominado sistema límbico, surgiu com a emergência dos
mamíferos inferiores (mais antigos). É ele que comanda certos comportamentos necessários à
sobrevivência de todos os mamíferos. Que também cria e modula funções mais específicas, as quais
permitem ao animal distinguir entre o que lhe agrada ou desagrada. Aqui se desenvolvem funções
afetivas, como a que induz as fêmeas a cuidarem atentamente de suas crias, ou a que promove a
tendência desses animais a desenvolverem comportamentos lúdicos (gostar de brincar). Emoções e
sentimentos, como ira, pavor, paixão, amor, ódio, alegria e tristeza, são criações mamíferas,
originadas no sistema límbico. Este sistema é também responsável por alguns aspectos da identidade
pessoal e por importantes funções ligadas à memória
O sistema límbico esta em intima relação anatômica e funcional com o hipotálamo,
regulando-o. Em termos de evolução, esse sistema é a parte mais antiga do cérebro. Ele é constituído
por uma multiplicidade de estruturas corticais, núcleos e conexões de fibras nervosas, que se
comunica reciprocamente, através de feixe de fibras nervosas com o hipotálamo e o tronco cerebral
superior também recebem informações provenientes das diversas regiões sensórias.
Este sistema é tido como substrato do comportamento característico das espécies, pois
controla a “expressão” das emoções, esse controle diz respeito aos sistemas somatomotor vegetativo e
endócrino. Além domina o “aspecto afetivo” que é percebido subjetivamente.
Em 1937 houve grande avanço com relação aos conhecimentos sobre o sistema límbico,
quando J. W. Papez levantou a hipótese de que as estruturas do lobo límbico constituiriam o substrato
neural das emoções. Mais tarde, Papez foi influenciado por experimentos que sugeriam que o
hipotálamo desempenha um papel crítico nas emoções, e pela noção de que as emoções têm um
componente cognitivo, e, portanto, a experiência subjetiva da emoção requer a participação do córtex,
enquanto que a expressão das emoções recruta circuitos hipotalâmicos.
O circuito de Papez foi à resposta à pergunta de como os centros corticais comunica-se com o
hipotálamo. De acordo com este esquema, as influências corticais são enviadas para o hipotálamo
através de projeções do giro do cíngulo para a formação hipocampal. O hipocampo processa a
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informação que chega e a projeta via fórnix para os corpos mamilares do hipotálamo. O hipotálamo,
por sua vez, fornece informações ao tálamo através do fascículo mamilo-talâmico e daí ao giro do
cíngulo. Deste, vai para o giro para-hipocampal e daí para o hipocampo, fechando o circuito. A partir
de seus experimentos, deixou-se de considerar as emoções como um “produto mágico” do cérebro
como faziam muitos psicólogos, para elevá-las à categoria de um processo fisiológico.
Outros pesquisadores publicaram um trabalho experimental que veio confirmar as idéias de
Papez são eles Mclean (1949) e Arnold (1945-1960). H. Klüver e P. Bucy. Eles fizeram uma ablação
bilateral da parte anterior dos lobos temporais em macacos Rhesus. Em virtude da lesão de estruturas
límbicas, como o hipocampo, giro para-hipocampal e o corpo amigdalóide, houve a maior
modificação de comportamento de um animal, já obtida experimentalmente. Tais alterações de
comportamento são conhecidas como síndrome de Klüver e Bucy. Ela pode se manifestar até no
homem, e foi observado o seguinte:
Tendência excessiva a examinar objetos;
Perda do medo;
Diminuição da agressividade;
Mansidão;
Alterações nos hábitos dietéticos;
Algumas vezes, cegueira psíquica;
Tendência hipersexual.
Acredita-se que esses estados comportamentais sejam decorrentes do fato de que os portadores
desta síndrome não sejam mais capazes de fazer uma associação correta entre os estímulos que
recebem do ambiente e os sentimentos e atitudes adequados para a ocasião (dissociação sensório-
emocional). Quadros semelhante a este já foi observados no homem, devido à ablação bilateral da
parte anterior do lobo temporal para tratamento de formas agressivas de epilepsia. Estes resultados
despertaram grande interesse pela pesquisa sobre a participação de componentes do sistema límbico
nos fenômenos emocionais.
Discutiremos, agora, sobre outras estruturas do sistema límbico (e aquelas relacionadas a ele),
suas funções e sua relação com os processos emocionais.
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Estruturas Relacionadas às Emoções
Hipotálamo
Tálamo
Amígdala
Hipocampo
Área septal
Área Pré-frontal
Tronco encefalico
Giro de cíngulo
Fisiologia das Emoções
1 – Hipotálamo
Constituído fundamentalmente de substância cinzenta que se agrupa em núcleos, às vezes de
difícil individualização. O fórnix percorre de cima para baixo cada metade do hipotálamo, terminando
no respectivo corpo mamilar, representa menos de 1% da massa cerebral, é uma das mais importantes
vias eferentes motoras do sistema límbico.
É o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais
responsáveis pela homeostase corporal. Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino,
atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas. Além de todas essas funções o hipotálamo
desempenha um importante papel nas emoções. Especificamente, as partes laterais parecem
envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao
desprazer e à tendência ao riso (gargalhada) incontrolável.
Em animais, a estimulação do hipotálamo lateral não apenas provoca a sede e o desejo de
ingestão de alimento, mas também aumenta o nível geral de atividade do animal, o que por vezes leva
à raiva franca e briga. A estimulação do núcleo ventromedial e das áreas circunvizinhas provoca em
grande parte efeitos opostos aos da estimulação da estimulação da área hipotalâmica lateral, isto é,
sentimento de saciedade, com redução da ingestão de alimento e tranqüilidade.
A função sexual pode ser provocada pela estimulação de diversas áreas do hipotálamo, em
especial das mais anteriores e posteriores. Lesões no hipotálamo causam, em geral, efeitos opostos.
Por exemplo, lesões bilaterais do hipotálamo lateral diminuem, quase a zero, a ingestão de água e
alimento, levando muitas vezes à desnutrição letal. Ao mesmo tempo, essas lesões produzem grau
extremo de passividade do animal, com perda da maioria das suas funções francas. Lesões bilaterais
das áreas ventromediais do hipotálamo produzem efeitos que, em sua maioria, são opostos aos
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decorrentes de lesões do hipotálamo lateral (ingestão excessiva de água ou alimento, hiperatividade e,
muitas vezes, selvageria contínua, acompanhada de surtos freqüentes de raiva extrema, desencadeados
por provocação bastante discreta). A lesão de outras áreas do sistema límbico, em especial a amígdala,
área septal e áreas do mesencéfalo causam muitas vezes efeitos semelhantes aos evocados no
hipotálamo.
Funções comportamentais:
I) Hipotálamo lateral: relaciona-se com a sede, fome e agressividade;
II) Hipotálamo ventromedial: relacionado com a saciedade da fome e da sede e tranqüilidade;
III) Região periventricular do hipotálamo: relaciona-se com a postura de medo ou de reação de
punição;
IV) Hipotálamo anterior e posterior: relacionado com a atividade sexual.
II - Tálamo
Consiste de duas massas ovais, cada encaixada em um hemisfério cerebral, ligados por uma
ponte. Ele contém células nervosas que levam a informação de quatro sentidos (visão, audição,
paladar e tato) para o córtex cerebral. Somente o sentido de olfato envia sinais diretamente para o
córtex, sem passar pelo tálamo. Sensações de dor, temperatura e pressão também são enviadas através
do mesmo.
A sua função está relacionada com sensibilidade, motricidade e comportamento emocional e
passa as informações para o córtex cerebral. As principais funções do tálamo são: integração motora e
sensorial
O tálamo tem uma fundamental importância na regulação do comportamento emocional
possivelmente decorre, não de uma de uma atividade própria, mais das conexões com outras estruturas
do sistema límbico.
III – Amígdala
Pequena estrutura em forma de amêndoa, situada dentro da região ântero-inferior do lobo
temporal, se interconecta com o hipocampo, os núcleos septais, a área pré-frontal e o núcleo dorso-
medial do tálamo.
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Recebe impulsos neuronais de todas as partes do córtex límbico, das superfícies orbitais dos
lobos frontais do giro do cíngulo e do giro hipocampal, bem como do neocórtex dos lobos temporal,
parietal e occipital, em especial das áreas associativas, visuais e auditivas. Devido a isso, a amígdala
tem sido chamada de “a janela” através da qual o sistema límbico vê o lugar da pessoa no mundo.
Pois esta relacionada com a área de conhecimento comportamental, que atua a nível semiconsciente
está relacionado aos aprendizados emocionais e o armazenamento da memória. Também parece
projetar para o sistema límbico o estado atual da pessoa, tanto com relação a seu ambiente, quanto a
seus pensamentos. A amígdala parece, pois, ajudar a organizar a resposta comportamental da pessoa,
adequadamente a cada situação.
Em humanos, a lesão da amígdala faz, entre outras coisas, com que o indivíduo perca o
sentido afetivo da percepção de uma informação vinda de fora, como à visão de uma pessoa
conhecida. Ele sabe quem está vendo, mas não sabe se gosta ou desgosta da pessoa em questão.
As numerosas conexões desta região com o córtex, o hipotálamo e a formação reticular
sugerem que está estrutura efetua a medição das funções elevadas do hipotálamo e das respostas
autônomas e emocionais.
IV – Hipocampo
Existe uma parte do córtex cerebral, este órgão desempenha um papel fundamental, mas ainda não
esclarecido, na memória, portanto, uma lesão do hipocampo pode afetar severamente a memória.
Ter memória significa reproduzir o mesmo padrão espacial e temporal de estimulação do
sistema nervoso num tempo futuro. Existem vários graus de memória, algumas não duram mais do
que segundo, outras duram horas, dias, meses ou anos. A maioria dos autores acredita que temos três
tipos de memória:
a - Memória sensorial - É a memória dos sinais sensoriais.
b - Memória de curto prazo ou primária - É este tipo de memória que se relaciona com o
sistema límbico, já que a memória em longo prazo não possui lugar definido e está espalhada por todo
o córtex. À medida que se acrescentam novas memórias apenas parte da memória de curto prazo fica
armazenada e boa parte se perde no esquecimento.
c - Memória de longo prazo, a qual pode ser dividida em memória secundária e terciária -
A memória de longa duração pode ser fixa, os traços de memória são também chamados de engramas.
Memória secundária e terciária, a memória secundária está bastante relacionada com a compreensão
em contraste com a memória de curto prazo ou primária, que se relaciona mais com a fonética e a
verbalização. A memória secundária é aquela armazenada por um traço de memória fraco ou
moderadamente fraco, por esse motivo pode ser esquecida e dificilmente lembrada, alem disso o
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tempo necessário para se acessar a memória é mais longo. A memória terciária é a forma mais durável
e mais resistente de memória, sendo também de muito fácil acesso, pois é composta de traços de
memória muito fortes.
Uma lesão bilateral do hipocampo pode ocasionar uma a amnésia anterógrada, que se
caracteriza pelo fato do indivíduo não conseguir mais processar novas memórias, o que reforça a
função do hipocampo de preparação da mensagem que chega para um armazenamento constante.
Indivíduos com amnésia anterógrada não tem déficit na memória de curto prazo nem nas de longo,
esses indivíduos, portanto vive tanto o presente quanto o passado remoto com as memórias que foram
armazenadas antes da lesão, se a eles for apresentado uma situação tipo teste, eles só saberão
responder enquanto estiverem diante do objeto, se este lhe for tirado eles esquecerão a resposta do
teste. Deve ser mencionada a importância do hipocampo na organização dos episódios vivenciados,
como um conjunto de informações coerentes em um tempo e um espaço.
V – Área Septal
Nessa área tem um importante papel de despertar o hipocampo, tem a função de suprimir o
excesso de emotividade. A região exerce um efeito calmante sobre o comportamento, situam-se nessa
área os centros do orgasmo (quatro para a mulher e um para o homem). Certamente por isto, esta
região se relaciona com as sensações de prazer, mormente aquelas associadas às experiências sexuais.
VI - Área Pré-frontal
Compreende toda a região anterior não motora do lobo frontal, não faz parte do circuito
límbico tradicional, mas suas intensas conexões bi-direcionais com o tálamo, amígdala e outras
estruturas sub-corticais, explicam o importante papel que desempenha na gênese e, especialmente, na
expressão dos estados afetivos. Quando o córtex pré-frontal é lesado, o indivíduo perde o senso de
suas responsabilidades sociais, bem como a capacidade de concentração e de abstração. Em alguns
casos, a pessoa, conquanto mantendo intactas a consciência e algumas funções cognitivas, como a
linguagem, já não consegue resolver problemas, mesmo os mais elementares.
Quando se praticava a lobotomia pré-frontal, para tratamento de certos distúrbios
psiquiátricos, os pacientes entravam em estado de "tamponamento afetivo", não mais evidenciando
quaisquer sinais de alegria, tristeza, esperança ou desesperança. Em suas palavras ou atitudes não mais
se vislumbravam quaisquer resquícios de afetividade.
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VII – Tronco Encefálico
Região responsável pelas reações emocionais (choro, alterações fisionômicas, etc.). As vias
que atravessam o tronco encefálico (descendentes), ou nele se originam, ativarão os neurônios
medulares, desencadeando fenômenos emocionais através de nervos espinhais, do simpático ou do
parassimpático sacral. Isso destaca o papel efetuador do tronco encefálico.
Outras estruturas do tronco cerebral, os núcleos dos pares cranianos, estimuladas por impulsos
provenientes do córtex e do estriado (uma formação subcortical), respondem pelas alterações
fisionômicas dos estados afetivos: expressões de raiva, alegria, tristeza, ternura, etc.
VIII – Giro de Cíngulo
Situado na face medial do cérebro, entre o sulco cingulado e o corpo caloso (principal feixe
nervoso ligando os dois hemisférios cerebrais), esta associado com o hipocampo, os corpos mamilares
e o tálamo.
Há ainda muito por conhecer a respeito desse giro, além das suas funções extremamente
biológicas, na parte emocional sabe-se que a sua porção frontal coordena odores, e visões com
memórias agradáveis de emoções anteriores. Esta região participa ainda, da reação emocional à dor e
da regulação do comportamento agressivo. A ablação do giro cingulado (cingulectomia) em animais
selvagens domestica-os totalmente. A simples secção de um feixe desse giro (cingulotomia),
interrompendo a comunicação neural do circuito de Papez, reduz o nível de depressão e de ansiedade
pré-existentes.
Conexões do Sistema Límbico
Conexões Intrínsecas
As intercomunicações do sistema límbico foram, e é objeto de estudo de muitos
pesquisadores. Várias teorias foram formuladas no intuito de explicá-las.
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-Teoria de James - Lange: teoria de um psicólogo americano com um dinamarquês que
propunha que as emoções consistiam na percepção das alterações fisiológicas desencadeadas pelo
estímulo emocional.
- Teoria de Cannon e Bard: propuseram baseados em experiências, a hipótese que o tálamo
seria o responsável pela coordenação da emoção a qual se manifestaria através do hipotálamo. A
importância dessa teoria se deve ao fato de implicar os mecanismos diencefálicos na elaboração dos
processos emocionais.
- Teoria de Papez: Papez levantou a idéia de que as estruturas do lobo límbico constituíam o
substrato neural da emoção e da memória: esse mecanismo consiste em um circuito fechado que une
os componentes do sistema límbico cuja disposição mostrada encontra-se na ordem de
predominância dos impulsos nervosos:
HIPOCAMPO: liga-se às pernas do fórnix por um feixe de fibras situadas ao longo de sua borda
medial, a fímbria do hipocampo;
FÓRNIX: liga-se ao corpo mamilar através de suas colunas que cruzam a parede lateral do III
ventrículo;
CORPO MAMILAR: liga-se aos núcleos anteriores do tálamo pelo fascículo mamilo-talâmico;
NÚCLEO ANTERIOR DO TÁLAMO: projeta fibras para o córtex do giro do cíngulo;
GIRO DO CÍNGULO: envia fibras através do fascículo do cíngulo ao giro para-hipocampal;
* GIRO PARA-HIPOCAMPAL: liga-se ao hipocampo fechando o circuito
Conexões Extrínsecas
Para exercer as funções a ele atribuídas, o sistema límbico precisa ter acesso a informações
sensoriais (através de conexões aferentes) e aos mecanismos efetuadores (através de conexões
eferentes).
1 - Conexões Aferentes - As emoções são desencadeadas pela entrada no sistema nervoso central de
informações sensoriais (visuais,auditivas, olfatórias ou somestésicas) penetram no sistema límbico
por vias que chegam ao giro para-hipocampal passando ao hipocampo e assim ao circuito de Papez.
2 - Conexões eferentes: desencadeia o componente periférico e expressivo dos processos emocionais e
controlam ao mesmo tempo a atividade do sistema nervoso autônomo. O hipotálamo é o principal
braço executivo do sistema límbico. As conexões com a formação reticular do mesencéfalo se fazem
através de três sistemas de fibras:
feixe prosencefálico medial, fascículo mamilo-tegumentar e estria medular.
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Bases Neurais do Comportamento Emocional
Analisaremos, agora, as bases neurais do comportamento emocional, como manifestação do
medo (por extensão, ansiedade e pânico), da agressão (e correlatos de raiva) e do prazer (associado à
recompensa).
Medo
As relações entre a amígdala e o hipotálamo estão intimamente ligadas as sensações de medo
e raiva. A amígdala é responsável pela detecção, geração e manutenção das emoções relacionadas ao
medo, bem como pelo reconhecimento de expressões faciais e coordenação de respostas dadas por
meios de ameaça e ao perigo
Segundo Joseph Le Doux, da Universidade de Nova Iorque, a amígdala parece exercer um
papel de interface entre as sensações e as emoções. Nela é avaliado o nível de ameaça representado
pelos sinais de perigo, e é onde eles ganham colorido afetivo, o que facilita o armazenamento de
informações. Esta idéia é apoiada pelo fato de que lesões da amígdala atenuam as reações a estímulos
potencialmente perigosos, aliado ao fato de que ela mantém importantes conexões anatômicas com o
hipocampo.
De uma maneira geral, admite-se que os estímulos aversivos ou aqueles associados ao prazer
podem desencadear dois tipos de processos:
1) disparam eventos que são integrados pelo hipotálamo e resultam em alterações do estado interno
que prepara o organismo para a ação adequada (ataque, fuga, comportamento sexual, etc.) e não
requerem um controle consciente;
2) acionam mecanismos prosencefálicos que preparam o organismo para as interações com o
meio externo, modulando o repertório comportamental a fim de dirigir respostas esqueletomotoras
adequadas.
Finalmente, devemos lembrar que o modelo corrente da base neural do comportamento
emocional não se distancia muito daquele proposto por uma estrutura central na geração e elaboração
dos elementos que compõem o comportamento emocional adequado para cada estímulo. A interface
entre a atividade neural de centros cortical superiores resulta na experiência emocional à qual nós
associamos denominações como medo, raiva, prazer ou sofrimento. O comportamento de pacientes
nos quais o córtex pré-frontal foi removido dá suporte a esta idéia. Estes pacientes não se importam
com a dor crônica. Algumas vezes, eles percebem a dor e manifestam as suas características reações
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autonômicas, mas a percepção não está mais associada à experiência emocional que normalmente
acompanha este estado neuropatológico.
Agressão
Cannon, em 1925, já relatava que gatos descorticados apresentavam grande irritabilidade,
conhecida como falsa raiva. Mais tarde, P. Bard observou que a raiva desaparecia quando o
hipotálamo era incluído na ablação; atualmente sabemos que o aparecimento da raiva está
condicionado à remoção de estruturas corticais que inibem os mecanismos subcorticais responsáveis
pela raiva, particularmente o hipotálamo.
Cabe salientar a importância dos estudos de Klüver e Bucy, com relação à compreensão que
temos acerca do fenômeno da agressão.
Lesões da área septal, em várias espécies estudadas, inclusive a humana, levaram à
hiperatividade acentuada e à facilitação da agressão.
As fibras serotominérgicas ascendentes que se originam nos núcleos da rafe e projetam-se na
amígdala, sistema septo-hipocampal e hipotálamo medial desempenham um papel essencial na
associação de significado aos dados objetivos da informação sensorial e na gênese da reação
emocional. De um modo geral, o aumento da condução nervosa nessas vias tem o efeito de atenuar a
responsividade do organismo às estimulações do meio ambiente e, em especial, àquelas associadas à
experiência afetiva de natureza aversiva. A destruição dos núcleos da rafe provoca um aumento nítido
na ocorrência do comportamento agressivo. As evidências de um controle neural da agressão do
homem são ainda esparsas. Alguns neurocirurgiões relatam que a estimulação da amígdala e do córtex
temporal induz violento comportamento agressivo. A autópsia de pacientes com episódios
incontroláveis de raiva mostrou que eram portadores de neoplasias nas paredes do terceiro ventrículo
associadas ao hipotálamo ventromedial. Finalmente, muito se tem falado na psicocirurgia como
tratamento para o comportamento agressivo. Entretanto, as evidências obtidas relativas a este
procedimento são ainda controversas.
Prazer e Recompensa
São as sensações de recompensa (prazer, satisfação) e de punição (desgosto, aversão), tendo
sido caracterizado, para cada uma delas um circuito encefálico especifico.
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O “centro da recompensa” está relacionado principalmente, ao feixe prosencefálico medianos
núcleos e ventromedial do hipotálamo, havendo conexões com septo, a amígdala e algumas áreas do
tálamo e gânglios da base.
O “centro das punições” é descrito com localização na área cinzenta central que rodeia o
aqueduto cerebral de sylvius, no mesencéfalo, estendeu-se as zonas periventriculares do hipotálamo e
tálamo estando relacionado a amígdala e ao hipocampo.
O sistema cerebral de recompensa passou a ser representado pelo próprio feixe. Em muitos
aspectos, a estimulação cerebral parece atuar como um reforço comum, como alimento ou água, mas
com uma diferença fundamental: o reforço convencional só é eficaz se o animal se encontra em um
estado motivacional particular (por exemplo, o alimento só reforça o animal faminto), enquanto que a
estimulação elétrica destas áreas promove os efeitos reforçadores positivos característicos. Essas
evidências sugerem que a estimulação cerebral reforçadora, além de ativar os sistemas que são
normalmente acionados pelos estímulos reforçadores comuns, ainda evoca um determinado estado
motivacional.
Participação do Sistema Límbico no Controle Vegetativo Endócrino
Um dos componentes importantes do sistema límbico é o hipotálamo, com suas estruturas
associadas. Além de sua participação do controle comportamental, essas áreas também controlam
muitas condições internas do corpo, tais como a temperatura corporal, osmolaridade dos líquidos
corporais, a condição para comer ou beber, o controle do peso corporal, etc. Essas funções internas
são designadas em conjunto como funções vegetativas do encéfalo e obviamente seu controle é
intimamente relacionado com o comportamento. As estruturas anatômicas do sistema límbico formam
um complexo interconectado de elementos da base do encéfalo; situado no meio de todo ele fica o
hipotálamo, considerado por muitos anatomistas, como sendo uma estrutura distinta do resto do
sistema límbico, mas que sob o ponto de vista fisiológico é um dos elementos centrais deste sistema.
Funções de Controle Vegetativo e Endócrino do Hipotálamo:
Regulação cardiovascular: a estimulação de diferentes áreas em todo o hipotálamo pode
provocar todo e qualquer tipo de efeito neurogênico conhecido sobre o sistema cardiovascular,
incluindo elevação ou baixa da pressão arterial e aumento ou diminuição da freqüência cardíaca.
Em geral, a estimulação do hipotálamo posterior ou lateral aumenta a pressão arterial e a
freqüência cardíaca, enquanto que a estimulação da área pré-óptica produz efeitos opostos, como
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diminuição da freqüência cardíaca e da pressão arterial. Esses efeitos são mediados, em sua maior
parte, pelos centros de controle cardiovascular nas regiões reticulares da ponte e do bulbo.
Regulação da temperatura corporal: a parte anterior do hipotálamo, em especial a área pré-
óptica, está relacionada com a regulação da temperatura corporal. O aumento da temperatura do
sangue que flui por esta área, aumenta a atividade de neurônios sensíveis à temperatura, enquanto
que a redução da temperatura diminui sua atividade. Por sua vez, esses neurônios controlam o
mecanismo de aumento e diminuição da temperatura corporal.
Regulação da água corporal: o hipotálamo regula a água corporal por dois meios distintos. Um
por criar a sensação de sede, o que leva o animal a beber água. Também controla a perda de água
através da urina. Uma área chamada de centro da sede fica situada no hipotálamo lateral. Quando
os eletrólitos no interior dos neurônios, tanto os do centro da sede como os de áreas associadas
ao hipotálamo, ficam muito concentrados, o animal apresenta desejo intenso de beber água. Ele
procurará a fonte mais próxima de água e beberá dela, em quantidade suficiente para fazer com
que a concentração de eletrólitos dos neurônios do centro da sede retorne ao seu valor normal.
O controle da excreção renal de água está restrito, em grande parte, ao núcleo supra-
óptico. Quando os líquidos corporais ficam excessivamente concentrados, os neurônios dessa
região ficam estimulados. As fibras nervosas desses neurônios se projetam para baixo, passando
pelo infundíbulo, até a hipófise posterior, onde secretam o hormônio ADH, também conhecido
como vasopressina. Esse hormônio é absorvido para o sangue, e atua sobre os túbulos coletores
dos rins, promovendo reabsorção maciça de água, o que reduz a perda de água pela urina.
Regulação da contratibilidade uterina e ejeção de leite pelas mamas: a estimulação dos
núcleos paraventriculares faz com que as suas células neuronais secretem o hormônio
oxitocina, que por sua vez provoca o aumento da contratibilidade uterina a ao mesmo tempo
contração das células mioepiteliais, que revestem os alvéolos das glândulas mamárias,
fazendo com que elas lancem o leite pelo exterior pelos mamilos. Ao término da gravidez, são
secretadas grandes quantidades de oxitocina, que participam da produção das contrações do
parto que expulsam o feto. Quando o bebê suga a mama materna, um sinal reflexo sai do
mamilo indo para o hipotálamo, liberando a oxitocina, que exerce sua função essencial de
ejeção do leite pelos mamilos, de modo que o bebê obtenha a nutrição que precisa.
Regulação gastrointestinal e da alimentação: a estimulação de diversas áreas do hipotálamo
faz com que o animal experiência fome extrema apetite voraz e desejo intenso pela busca de
alimento. A área mais associada à fome é a área hipotalâmica lateral; a destruição desta faz
com que o animal perca o desejo de alimento, levando por vezes à desnutrição letal. O centro
que se opõe ao desejo de alimento, chamado centro da saciedade, fica situado no núcleo
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ventromedial. Quando estimulado, o animal que estiver comendo interrompe abruptamente a
ingestão de alimento e se torna indiferente a ele. De outro modo, se esta área for destruída
bilateralmente, o animal nunca poderá ser saciado. Ao contrário, o centro hipotalâmico da
fome fica hiperativo, de modo que o animal passa a ter apetite voraz, o que resulta em grau
extremo de obesidade. Outra área intimamente relacionada ao hipotálamo, que participa do
controle global da atividade gastrointestinal, corresponde aos corpos mamilares, que
controlam os padrões de muitos reflexos alimentares, como o lamber dos lábios e a
deglutição.
Controle hipotalâmico da hipófise anterior: a estimulação de certas áreas do hipotálamo
também leva a hipófise anterior a secretar seus hormônios. A hipófise anterior recebe sua
vascularização principalmente pelo sangue venoso, que flui para os seios da hipófise anterior,
após ter passado pela parte inferior do hipotálamo. À medida que esse sangue flui para o
hipotálamo, antes de atingir a hipófise anterior, diferentes hormônios liberatórios e inibitórios
são secretados para ele por diversos núcleos hipotalâmicos. Em seguida, esses hormônios são
levados pelo sangue para a hipófise anterior, onde atuam sobre as células glandulares para o
controle da liberação dos hormônios da hipófise anterior. Os corpos celulares dos neurônios
que secretam esses hormônios liberatórios ou inibitórios ficam localizados, em sua maioria,
nos núcleos mediais basais do hipotálamo, de modo especial na zona paraventricular, no
núcleo arqueado e em parte no núcleo ventromedial. Todavia, os axônios destes núcleos se
projetam para a eminência mediana, uma área alargada do infundíbulo, em seu ponto de
emergência da borda hipotalâmica. É nesse ponto que, na verdade, as terminações nervosas
liberam seus hormônios liberatórios ou inibitórios. Esses hormônios são, então, absorvidos
pelo sangue que flui pelos capilares da eminência mediana, e levados pelo sangue venoso ao
longo do infundíbulo, ao longo da hipófise anterior.
Algumas Patologias do Sistema Límbico
Discorreremos agora sobre alguns estados patológicos que mantém relação com estruturas
límbicas.
Esquizofrenia – As reações da doença se caracterizam por coexistência de pensamentos,
tendência e potenciais totalmente contraditórios, de tal modo que ocorre um rompimento de
personalidade. Estudos apontam para possíveis defeitos na função de filtro, localizada no
tálamo. Isto explicaria porque o paciente esquizofrênico não pode se proteger de vários
bombardeamentos de estímulos. Isto leva a uma deficiência no processamento da informação.
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As disfunções das estruturas têmporo-límbicas seriam explicadas por problemas na
embriogênese.
Doença de Alzheimer – Doença em que ocorre a perda gradual da memória recente, com
completa deterioração de todas as funções psíquicas, com amnésia total. Dois fatores podem
estar ligados aos problemas de memória: além da degeneração dos neurônios colinérgicos do
núcleo basal de Meynert, que leva a perda das fibras colinérgicas que exercem ação moduladora
sobre a atividade dos neurônios do sistema límbico e do neocórtex relacionados com a
memória, existe outro fator provavelmente mais importante. Este, descoberto recentemente, diz
respeito à degeneração de dois grupos de neurônios do sistema límbico. Um deles localiza-se no
hipocampo, nas áreas que dão origem as suas principais fibras eferentes; o outro está na área
entorrinal, no giro para-hipocampal, que constitui a porta de entrada das vias que, do neocórtex,
se dirigem a esse giro e daí ao hipocampo. Assim, essas lesões gradualmente levam a um total
isolamento do hipocampo, com conseqüências sobre a memória equivalentes às de uma ablação
do hipocampo (quadro moderado de amnésia). É importante destacar que a amnésia anterógrada
(incapacidade de memorizar eventos ou informações surgidas após a remoção) só aparece se,
além do hipocampo, for lesado também o corpo amigdalóide simultaneamente.
Autismo: Síndrome com etiologia múltipla, o autismo encerra mecanismos obscuros que a
tendência ao isolamento em seu mundo interno, e se trava a qualquer tipo de conato com
alguém. Os pacientes autistas apresentaram, além de problemas no cerebelo, um “packing”
(tamponamento) neuronal aumentado em regiões específicas do sistema límbico, amígdala e
hipocampo. De acordo com os autores, tais alterações poderiam razoavelmente produzir
comportamentos do autismo
Síndrome de Korsakoff: Ocorre devido à degeneração dos corpos mamilares, causada por
alcoolismo crônico. A amnésia anterógrada é o sinal clínico de maior relevância.
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Conclusão
Com a elaboração desse trabalho, podemos concluir que as diversas teorias a respeito da
origem das emoções foram formuladas, sendo o córtex e o hipotálamo mencionados primeiramente
em algumas delas, e posteriormente estruturas do sistema límbico, como, a amígdala, foi tendo grande
relevância no comportamento emocional.
Hoje, após algumas pesquisas, sabemos que o sistema límbico está associado às respostas
autonômicas e junto com o hipotálamo relacionam-se ao comportamento sexual, às emoções de raiva
e medo, à motivação e à memória.
Embora saibamos a importância do sistema límbico no que concernem as emoções e ao
comportamento instintivo, tais pesquisas ainda são muito incipientes, pois a maioria delas é realizada
em animais, que mesmo tendo alguns aspectos fisiológicos semelhantes a dos humanos, não possuem
a subjetividade, cultura e convívio social que influenciam veementemente nos comportamentos
emocional e instintivo no ser humano.
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Referências Bibliográficas
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Emoção - Wikipédia, a enciclopédia livre_files
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