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DIANA APAREIDA CARANJO ALVENARIA DE VEDAÇÃO

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Page 1: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

DIANA APAREIDA CARANJO

ALVENARIA DE VEDAÇÃO

Campo Grande, M.S.Outubro de 2004

Page 2: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

PROFESSOR DARY WERNECK DA COSTA

ALVENARIA DE VEDAÇÃO

Campo Grande, M.S.

Outubro de 2004

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Page 3: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

ÍNDICE

INTRUDUÇÃO.........................................................................................................04

CIMENTO.................................................................................................................08

BLOCOS CERÂMICOS ..........................................................................................18

BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTO-CLAVADO.....................................27

SOLO CIMENTO .....................................................................................................30

BLOCO DE VIDRO .................................................................................................41

GESSO ACARTONADO .........................................................................................43

VIDRO ......................................................................................................................46

PVC ...........................................................................................................................49

REVESTIMENTO ....................................................................................................53

PEDRAS PARA REVESTIMENTO ........................................................................65

ESQUADRIAS .........................................................................................................67

MATERIAIS TERMO – ACÚSTICOS ....................................................................72

NORMAS TÉCNICAS .............................................................................................88

MEMORIAL DESCRITIVO .....................................................................................92

BIBLIOCRAFIA ......................................................................................................104

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Page 4: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

INTRODUÇÃO

As formas de organizar a produção, dentro das obras, completam o

entendimento dos serviços. Aqui se farão mais presentes fatores relacionados ao

contexto do trabalho; espera-se que venham influenciar a produtividade

sensivelmente, haja vista que incidem sobre o serviço como um todo“Quando

se pensa na execução de uma alvenaria geralmente este pensamento está

associado à figura de um pedreiro assentando blocos ou tijolos. No entanto, por

trás desta figura estereotipada, estrutura-se todo um esquema de gestão e

organização da produção para que tal serviço possa ser realizado.”

(CARRARO, 1998)

O dimensionamento das equipes, como por exemplo o número de

ajudantes para cada pedreiro e a presença ou não de encarregado, constitui

fatores importantes a serem considerados neste trabalho e, acredita-se,

mantenha correlações com a variação nos níveis de produtividade da mão-de-

obra.

Materiais e Componentes. É bastante variada a gama de materiais e

componentes utilizados na realização dos serviços de alvenaria. A possibilidade

de combinações de materiais aumentam o grau de diversificação na maneira de

se executar um mesmo serviço e revela a preocupação em atingir maior grau de

racionalização, reduzir custos etc.

Acredita-se que a utilização de materiais e componentes distintos seja

um dos fatores que vêm influenciar a produtividade da mão-de-obra. Daí a

importância de se conhecer os materiais e componentes utilizados.

As alvenarias são maciços construídos de pedras ou blocos, naturais ou

artificiais, ligadas entre si de modo estável pela combinação de juntas e

interposição de argamassa ou somente por um desses meios.

- Divisão, vedação e proteção;...........................................................................

- Estrutural: paredes que recebem esforços verticais (lajes e coberturas em

construções não estruturadas) e horizontais (empuxo de terra);...........................

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Page 5: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

- Resistência mecânica;.......................................................................................

B) FINALIDADE DA ALVENARIA:

- Isolamento térmico e;........................................................................................

- Isolamento acústico............................................................................................

BLOCO DE CONCRETO DE VEDAÇÃO: Para fechamento de vãos em

prédios estruturados. Devem ser observados os vãos entre vigas e pilares, de

modo a propor vãos modulados em função das dimensões dos blocos.

- BLOCO CERÂMICO DE VEDAÇÃO: É a lajota furada. Também deve-se

procurar a modulação dos vãos, apesar de ser mais fácil o corte neste tipo de

bloco. Dimensões mais encontradas (cm): 9x19x19 e 9x19x29.

- TIJOLO CERÂMICO MACIÇO: Empregado geralmente para alvenaria de

vedação ou como estrutural para casas térreas. Devido às suas dimensões, a

produtividade da mão-de-obra na execução dos serviços é mais baixa. Os

tijolos maciços também são usados em alvenaria aparente. Dimensões (cm):

5x10x20 aproximadamente...................................................................................

- BLOCO SILICO-CALCÁREO: Empregado como bloco estrutural ou de

vedação. Mistura de cal e areia silicosa, curadas em autoclaves, com vapor e

alta pressão e temperatura. Também conhecidos como blocos de concreto

celular autoclavados.

Patologias

Na construção civil  as paredes de alvenaria são os elementos mais

suscetíveis a fissuração.  Antes de dar início a execução das paredes de

alvenaria do edifício, é necessário que se realize um levantamento das

características da estrutura de concreto, que são responsáveis por significativa

parcela de desvios, em particular no que se refere ao posicionamento e

alinhamento dos seus elementos, como por exemplo, em pilares desalinhados e

vigas abauladas.  Estes desvios trazem sérios prejuízos à execução das

alvenarias de vedação. Para se evitar patologias, é necessário um conhecimento

das características da estrutura de concreto, como tolerâncias dimensionais,

deformabilidade, etc.

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Page 6: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

"Uma das patologias mais freqüentes é o aparecimento de fissuras na

ligação da alvenaria com a estrutura.  Isto pode ser evitado com o estudo das

deformações da estrutura e a previsão no projeto de telas soldadas nos locais

necessários e do tipo correto de acunhamento para aquela obra", diz Jonas

Silvestre Medeiros, consultor e professor da POLI-USP.  Outra patologia que

pode ocorrer é o aparecimento de fissuras nos contornos dos vãos pela ausência

ou subdimensionamento de vergas e contravergas.

Reforço

Em algumas situações é necessário o reforço da alvenaria de vedação. 

Uma delas é o encontro entre paredes com juntas aprumadas, sem amarração. 

"Neste caso é necessário a colocação de telas metálicas soldadas nas juntas de

assentamento e cuidados na compactação da argamassa de assentamento", diz

Sérgio Dias.  Também é empregado no caso de panos de alvenaria pequenos

que, por exemplo, ficam entre duas esquadrias.  Há a necessidade do aumento

da rigidez da parede nestes locais.  Outro aspecto é o reforço dos blocos com

grautes nas fileiras que vão receber bancadas de concreto e granito entre outros

materiais.

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Page 7: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

RELAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS DIFERENTES

MATERIAIS E COMPONENTES DE ELEMENTOS DE

ALVENARIA DE VEDAÇÃO

RELAÇÃO DAS FUNÇÕES, NÃO CONFORMIDADES E

AS PATOLOGIAS REFERENTES AOS COMPONENTES E ÀS

ALVENARIAS DE VEDAÇÃO

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Page 8: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

A INVENÇÃO DO CIMENTO

"O químico britânico Joseph Aspdin foi a primeira pessoa a fabricar

cimento em bases científicas, ele batizou seu produto de Cimento Portland

devido a semelhança com uma pedra encontrada na ilha de Portland. O texto

abaixo é uma cópia da patente de sua invenção outorgada pelo Rei Jorge IV em

1824".

A Fabricação do Cimento

O texto abaixo explica as etapas de fabricação do cimento. As imagens

são ilustrativas do processo.

Argamassa, cimento e concreto

Quando o calcário é aquecido a temperaturas acima de 700-800 oC, ele

se decompõe em dióxido de carbono CO2 e óxido de cálcio CaO (cal

queimada):

CaCO3 + Calor = CaO + CO2

Cal queimada quando misturada com água e deixada ao ar livre absorve

o CO2 revertendo a reação química acima e endurece. Cal umedecida e

misturada a areia é uma argamassa conhecida desde a antiguidade e muito

usada para fabricação de tijolos.

Se uma pequena porcentagem de argila é queimada juntamente com o

calcário um tipo diferente de liga é conseguida e que endurece na presença de

água. A mistura é conhecida pelo nome de cimento.

A fabricação de cimento era conhecida desde os romanos 2000 anos

atrás, mas esta arte foi perdida durante o período negro da idade média, até ser

redescoberto industrialmente na virada deste século. O cimento era produzido

inicialmente em fornos verticais, e sua exploração industrial começou com a

invenção do forno rotativo e do moinho de tubo.

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Page 9: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

O cimento é normalmente utilizados sob a forma de concreto. O

concreto é uma mistura de cimento, areia e pedra e normalmente utilizado para

preencher formas na moldagem de vigas e estruturas. É altamente resistente a

esforços de compressão porém precisa ser reforçado com aço para resistir aos

esforços de tração.

Fabricação de cimento

Cimento é fabricado com 75-80% de calcário e 20-25% de argila, ou por

outros componentes que contenham os mesmos componentes químicos. A

matéria prima é extraída das minas, britada e misturada nas proporções

corretas. Esta mistura é colocada em um moinho de matéria prima (moinho de

crú) e posteriormente cozidas em um forno rotativo a temperatura de 1450 oC.

Esta mistura cozida sofre uma série de reações químicas complexas deixando o

forno com a denominação de clinquer. O processo de queima e a reação

química principal será tratado mais tarde em outra seção.

Finalmente o clinquer é reduzido a pó em um moinho (moinho de

cimento) juntamente com 3-4% de gesso. O gesso tem a função de retardar o

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Page 10: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

endurecimento do cliquer pois este processo seria muito rápido se água fosse

adicionada ao cliquer puro.

Processo de fabricação

Dois métodos ainda são utilizados para a fabricação de cimento:

processo seco e o processo úmido, este último muito pouco utilizado. Nos dois

métodos os materiais são extraídos das minas e britados de forma mais ou

menos parecidas, a diferença porém é grande no processo de moagem, mistura

e queima. Dos dois métodos produz-se clinquer e o cimento final é identico nos

dois casos.

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Page 11: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

No processo úmido a mistura é moída com a adição de

aproximadamente 40% de água, entra no forno rotativo sob a forma de uma

pasta de lama. No processo seco a mistura é moída totalmente seca e alimenta o

forno em forma de pó. Para secar a mistura no moinho aproveita-se os gases

quentes do forno ou de gerador de calor.

O processo úmido foi o originalmente utilizado para o inicio de fabricação

industrial de cimento e é caracterizado pela simplicidade da instalação e da

operação

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BLOCOS CERÂMICOS

 

O uso do material cerâmico é tradicional na nossa cultura, a ponto

de servir como referência quando se avaliam novos materiais.

Composto basicamente de argila, o bloco impede a passagem direta

de calor de uma face à outra. "Com seus vazios internos, cria bolsas de ar que

interrompem a passagem de som exterior para o interior da edificação,

aumentando assim o isolamento acústico das paredes", segundo explica o

diretor de Marketing e Vendas da Uralita, Álvaro Villagran. A empresa fabrica

os blocos Selecta.

Segundo os fabricantes, o bloco cerâmico tem as seguintes características:

grande resistência, leveza, estanqueidade à água, isolamento termoacústico e

padronização de medidas que proporciona o desenvolvimento de novas técnicas

de aplicação. O produto pode ser utilizado como elemento de simples vedação

em construções de estrutura convencional (pilares e vigas de concreto) ou como

estrutura em obras de até nove pavimentos (alvenaria estrutural).

Sílico-calcário

Areia e Cal que se transformam em concreto. Essa é a composição

básica do Bloco de Sílico-Calcario.

Carlos Rizkallah, diretor da Prensil, um dos fabricantes deste

mercado, explica que, no processo de fabricação, o bloco é prensado e

autoclavado (é introduzido num forno onde é submetido a alta pressão e

temperatura ), processo que resulta num produto de alta resistência e de

dimensões muito precisas.

Devido à elevada resistência, o bloco permite seu uso como elemento estrutural,

dispensando Vigas, pilares e toda a mão-de-obra correspondente, o que reduz

significativamente o custo da construção, além de agregar características

termoacústicas.

Recentemente, o sistema construtivo da alvenaria estrutural foi avaliado e

aprovado pelo IPT, o que comprova sua utilização difundida no mercado de

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Page 19: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

casas, galpões industriais, escolas, shoppings, hotéis e principalmente em

edifícios residenciais de até 15 pavimentos, sem estrutura de concreto armado

convencional.

Atualmente existem cerca de 150.000 habitações de diversos padrões utilizando

os blocos de Sílico-Calcario no Brasil.

Tijolo ou Bloco

O mercado oferece opções de tijolos e blocos feitos com diferentes matérias-

primas e tamanhos. Divididos em duas categorias – estruturais ou de vedação –,

eles são, em grande parte, responsáveis pela qualidade da construção e pelos

gastos gerados na obra. Por isso, para fazer a escolha certa, o melhor é seguir o

conselho de arquitetos e engenheiros: antes de decidir, avalie a relação custo-

benefício. De um lado da balança coloque o preço e o rendimento do material.

Do outro, sua qualidade.

Calcule o preço final do metro quadrado

Esta é outra dica importante. O custo do metro quadrado de alvenaria acabada

deve orientar a escolha. Embora o preço do milheiro de um produto possa

custar mais do que outro, você deve ficar atento ao rendimento: mil blocos

custam mais do que mil tijolos comuns, mas, em compensação, eles rendem

mais.

Além disso, os produtos que têm precisão dimensional levam menos tempo

para serem assentados e ainda economizam reboco. Já um tijolo mais barato,

por exemplo, pode apresentar variações de medidas que acabam resultando em

gastos com correções de prumo e mão-de-obra. Portanto, pense bem antes de

escolher e lembre-se: quanto melhor a qualidade do material, menor o

desperdício.

Tijolo comum.

Proporciona conforto térmico e acústico para a casa, mas, por outro lado,

é necessário um grande número de tijolos para se construir um metro quadrado

de parede. Por isso, os gastos com argamassa e mão-de-obra são maiores. Outra

característica desse tipo de material é a falta de perfeição dimensional das

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Page 20: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

peças. Ou seja, por mais habilidoso que seja o pedreiro a alvenaria pode ficar

irregular.

Tijolo Baiano.

Só pode ser usado como vedação porque não suporta cargas estruturais.

É o tipo de tijolo mais barato do mercado, mas tem altos índices de quebras e

produz muito entulho no canteiro de obras. Por isso, os especialistas

recomendam que sejam comprados 30% de peças a mais do que o necessário.

Além disso, assim como o tijolo comum, o baiano também não tem precisão

dimensional. Ou seja, requer mais gastos com material de reboco e mão-de-

obra, principalmente na etapa de nivelamento das paredes. Mas, se comparado

ao tijolo comum e ao bloco de concreto, tem desempenho térmico superior.

Tijolo de Solo-cimento.

Ele é feito de uma mistura de terra e cimento prensados. Também

conhecido como tijolo ecológico, seu processo de fabricação não exige queima

em forno à lenha e, por isso, não polui o ar e ainda evita desmatamentos. Para o

assentamento, em vez de argamassa comum, é usada uma cola especial vendida

pelos fabricantes do tijolo. Outro diferencial é que seus dois furos internos

permitem embutir a rede hidráulica e elétrica, dispensando o recorte das

paredes. Além disso, o sistema é modular e produz uma alvenaria uniforme,

dispensando o uso excessivo de material para o reboco.

Bloco Cerâmico.

Com ele, a obra ganha rapidez e economia. Segundo engenheiros e

arquitetos, o bloco cerâmico gera uma economia de 30% no custo final da

construção. Isto porque demanda menos tempo de assentamento (por ser

grande), acelerando a construção das paredes. Outra vantagem é que esse tipo

de material dispensa a etapa de recorte das paredes, pois as instalações elétricas

e hidráulicas podem ser embutidas durante a execução da alvenaria. Por outro

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Page 21: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

lado, as construções feitas com blocos cerâmicos estruturais não podem ser

reformadas.

Bloco de Concreto.

Se comparado ao tijolo comum ou ao de solo-cimento, o bloco de

concreto rende mais porque a mão-de-obra executa a alvenaria mais

rapidamente. É o mais resistente de todos e o desperdício causado pelas quebras

do material é muito inferior ao tijolo baiano. Além disso, é preciso menos

argamassa de assentamento e camadas mais finas de reboco, principalmente nas

paredes internas. Mas, entre todas as opções, é o que oferece menor conforto

térmico. Nas paredes externas, é bom optar por pintura acrílica para aumentar a

proteção contra a umidade.

Tipos de Tijolos

Utilização Dimensões -  ABNT (cm)

Tijolos de barro

Alvenaria de vedação e acabamento, para compor cantos de 45 e 90º, paredes curvas, modelos semicirculares para colunas e plaquetas para revestimento, existem variedades

19(c) x 9(l) x5,7(a)  

blocos cerâmicos

Resistentes, proporcionam bom isolamento termoacústico. Disponíveis em acabamento de textura fina ou ranhurada. Podem ser de vedação ou estruturais.

Dimensões mínimas:  19(c) x 9(l) x 19(a)Dimensões máximas:39(c) x 19(l) x 19(a)

blocos de concreto  

Estruturais, de vedação ou canaletas, nos formatos inteiro ou meio bloco. Apresentam texturas das mais finas, que podem ficar aparentes, até as rústicas, ranhuradas ou com relevos. 

Estruturais (máximo)39(c) x 19(l) x 19(a)Vedação39(c) x 9(l) x 19(a)

blocos de concreto celular

Produzidos em autoclave, estes blocos formados por cimento, cal, areia, materiais silicosos e alumínio em pósão leves, porosos e têm boas qualidades termoacústicas.São recomendados para paredes internas, podendo receber acabamento com massa fina, gesso ou azulejos.

De acordo com a ABNT, deveriam ter as mesmas dimensões dos blocos de concreto, porém, são  encontrados em diferentes medidas. Podem ser facilmente cortados

blocos sílico-calcáreos

Encontrados nas linhas estrutural e de vedação. Sua textura uniforme permite o uso aparente. 

Mínimas:24(c) x 11,5(l) x 5,2(a)Máximas:39(c) x 19(l) x 19(a)

Escolha do material correto

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Page 22: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Estabelecer um procedimento padrão para aquisição de materiais

diversos, baseado em requisitos definidos e documentados, estabelecendo-se

uma metodologia para especificação, inspeção, recebimento, armazenamento e

manuseio dos mesmos. O conhecimento e a observância de procedimentos de

especificação e inspeção na compra de materiais nos traz as seguintes

vantagens:

Comunicação correta entre compradores e fornecedores, reduzindo-se

eventuais desentendimentos.

Comparação entre diferentes fornecedores de materiais similares,

possibilitando a elaboração de um cadastro de fornecedores qualificados, ou

seja, não somente no atendimento de variáveis como preço ou prazo de entrega,

mas também com relação à conformidade dos produtos às normas existentes.

Documentos de Referencia

NBR-7171 – Bloco Cerâmico para Alvenaria – Especificação – (EB).

Os blocos cerâmicos devem atender às disposições (requisitos) desta norma,

exceto no que se refere a formação de lotes.

PROCEDIMENTOS

Dados para aquisição que devem constar da ordem de compra (O.C.):

Número da norma pertinente (NBR-7171).

Dimensões nominais dos blocos.

Tipo de bloco (modelo e especificidade, conforme projeto de alvenaria).

Se a descarga está ou não inclusa no fornecimento.

Aviso constando que os blocos cerâmicos (lotes) que não atenderem às

especificações serão devolvidos.

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Page 23: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Formação de lotes

Cada caminhão será considerado um lote para efeito de inspeção. A

verificação da planeza das faces e dimensões será feita pela inspeção de 10

tijolos coletados aleatoriamente antes da descarga.

Verificação e ensaios

A queima deverá ser verificada colocando-se 4 blocos num tambor de

água durante 4 horas. Não pode ocorrer desmanche ou esfarelamento após este

período.

Dimensões

Será feita dispondo de 10 blocos em fila e medindo a dimensão em

questão com uma trena metálica com precisão de 1mm, conforme indicado na

Figura 1 abaixo. A dimensão média será a leitura da trena dividida por 10 com

precisão. No caso de blocos que receberão acabamento em gesso, deve-se

sobrepor à fila uma régua de alumínio, a cada uma das medições, a fim de se

determinar a uniformidade das peças segundo aquela dimensão. A medida de

desvio a ser tomada é a maior distância encontrada entre a régua e cada bloco,

conforme Figura 1.

Figura 1 – Dimensão dos blocos

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Page 24: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Planeza das faces e esquadro

Devem ser verificadas na amostra de 10 peças. Para a planeza das faces,

encostando-se uma régua metálica plana na linha diagonal da superfície do

tijolo, conforme Figura 2. O desvio do esquadro deve ser verificado de acordo

com a Figura 3. Será considerado defeituoso o tijolo que apresentar um desvio

superior a 3mm para ambos os casos.

Figura 2 – Planeza das faces

 

Figura 3 – Desvio em relação ao esquadro

 

Critérios de aceitação

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Page 25: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Inspeção visual

Rejeitar os tijolos que apresentarem defeitos visuais no ato da descarga,

separando-os do restante do lote. Caso não seja possível efetuar a inspeção

visual no ato da descarga, esclarecer ao fornecedor que a mesma será realizada

posteriormente, mesmo na sua ausência. Os tijolos rejeitados deverão ser

devolvidos para reposição ou desconto no pagamento. Se constatado que os

blocos estão mal queimados (teste do som ou tambor d’água), o lote deve ser

rejeitado.

Dimensões

Quanto às dimensões nominais, o lote será aceito somente se o

comprimento, a largura e a altura dos tijolos variarem no máximo ± 3mm (3mm

para mais ou para menos). Os tijolos que receberem acabamento em gesso,

além de atenderem a variação dimensional média acima, deverão também

atender a uma variação individual de 3mm no teste da régua.

Planeza das faces e esquadro

Rejeitar o lote caso sejam encontrados oito ou mais tijolos defeituosos

entre os 10 verificados. Encontrando-se até 2 peças defeituosas, aceitar o lote.

Caso o número de unidades defeituosas seja superior a duas e inferior a quatro,

repetir o ensaio em uma segunda amostra de 10 peças. O lote será aceito se a

soma do número de tijolos defeituosos das duas amostras for igual ou inferior a

6. Por exemplo, se na 1ª amostra registrou-se um índice de 5 peças defeituosas,

o lote só poderá ser aceito se na segunda amostra este número for igual ou

inferior a 1.

Armazenamento

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Page 26: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Fazer pilhas com amarração no empilhamento, não superiores a 2m de

altura por tipo. Armazenar preferencialmente próximo ao local de transporte

vertical ou de uso. Armazenar separado pelas dimensões (largura, comprimento

e espessura). No caso de armazenamento em lajes, verificar sua capacidade de

resistência para evitar sobrecarga. É recomendado que os tijolos não fiquem

sujeitos a umidade excessiva, inclusive provocada por chuvas. É desejável que

a data de entrega e o local de estocagem sejam planejados com antecedência, a

fim de evitar a pré-estocagem em calçadas públicas, interferência com outros

serviços de obra ou a necessidade de transporte horizontal interno. Estudar a

paletização dos blocos cerâmicos.

 

Manuseio

Tomar bastante cuidado na descarga para evitar quebras.

Utilizar carrinho próprio para tijolo de transporte.

Utilizar carrinho paleteiro ou grua no caso de paletização.

Tijolo ou Bloco

O mercado oferece opções de tijolos e blocos feitos com diferentes

matérias-primas e tamanhos. Divididos em duas categorias – estruturais ou de

vedação –, eles são, em grande parte, responsáveis pela qualidade da construção

e pelos gastos gerados na obra. Por isso, para fazer a escolha certa, o melhor é

seguir o conselho de arquitetos e engenheiros: antes de decidir, avalie a relação

custo-benefício. De um lado da balança coloque o preço e o rendimento do

material. Do outro, sua qualidade.

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Page 27: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO

REDUÇÃO DO CUSTO DA ESTRUTURA E FUNDAÇÃO

Em uma edificação, a fundação e a estrutura representam juntas, em

média, 26% do custo total da obra, um material Assim, todo o esforço visando a

redução desses custos deve ser considerado. Substituindo-se o tijolo Cerâmico

furado pelo Bloco CCA, pode-se obter, também, uma redução de

aproximadamente 60% no peso das alvenarias, pois está se trocando de 1200

Kg/m³ por outro de 500 Kg/m³.

Essa redução pode ser ainda maior se a edificação for projetada

empregando-se Laje Nervurada com Bloco CCA como elemento de enchimento

entre nervuras. Neste caso está se substituindo o Concreto Armado com 2.500

Kg/m³ de densidade por outro material de 500 Kg/m³.

ECONOMIA E RACIONALIDADE NA ALVENARIA

As grandes dimensões e leveza das peças permitem uma maior

produtividade da mão-de-obra e menor consumo de argamassa de

assentamento, comparativamente aos resultados obtidos com tijolo cerâmico e

de concreto. A textura e a uniformidade dimensional do Bloco CCA

possibilitam a eliminação dos revestimentos tradicionais, como chapisco e

emboço para regularização de parede.

UMA EXPRESSIVA ECONOMIA NA OBRA

Itens como fundação, estrutura, alvenaria e revestimento, somados podem

representa aproximadamente 50% do custo total de uma obra. Utilizando o

Bloco CCA, é possível se obter uma sensível redução desse custo considerando

que por suas características e propriedades, este produto proporciona menor

consumo de concreto, aço, fôrma e menor utilização de mão-de-obra.

ISOLAMENTO TÉRMICO

O Concreto Celular Autoclavado na densidade seca de 410 Kg/m³

apresenta um coeficiente de condutibilidade térmica de 0,083 Kcal/hm°C, o que

possibilita executar paredes com excelentes índices de isolamento térmico. As

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Page 28: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

paredes construídas com materiais convencionais para apresentarem índices

compatíveis com as paredes CCA executadas com i o cm de espessura, por

exemplo, deverão ter espessuras bem maiores.

ISOLAMENTO ACÚSTICO

O Concreto Celular Autoclavado proporciona um bom isolamento

acústico, suficiente para assegurar condições de conforto ao usuário.

Uma parede de 10 cm de espessura e não revestida apresenta um índice

de isolamento contra sons aéreos (IA) de 37 dB.

Materiais Alternativos Espessuras Necessárias

Tijolo Cerâmico Furado 72 mm

Tijolo Cerâmico Maciço 100 mm

Bloco de Concreto Vazado 84 mm

Placa de Concreto Armado 120 mm

Descrição da PAREDE Índice de isolamento

Parede não revestida de Bloco CCA BA; espessura 10 cm

37 dB

Parede não revestida de Bloco CCA BA; espessura 15 cm

38 dB

Parede dupla com Bloco CCA BA de 10 cm de espessura, separados de 5 crn por camada da ar a lã de vidro.

55 dB

RESISTÊNCIA AO FOGO

O Concreto Celular Autoclavado é um dos produtos da Construção Civil

que apresenta melhor resistência ao fogo. Conforme laudo do IPT - Instituto de

Pesquisas Tecnológicas, uma parede de concreto celular sem revestimento e

com 15 cm de espessura resistiu por 6 horas até entrar em colapso, enquanto as

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Page 29: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

paredes construídas com outros materiais não resistiram mais de 2 (DUAS)

horas.

Paredes Ensaiadas Espessura (cm) Resistência (horas)

Tijolo maciço de barro (sem revest.) 10 1,30

Bloco vazado de concreto (s/ revest.) 14 1,30

Bloco vazado de concreto (c/ revest.) 17 2

Tijolo cerâmico de oito furos (c/ revest,) 13 2

Concreto armado (sem revestimento) 11,5 1,30

Bloco CCA (sem revest.) tipo BA 15 6

CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES

PRODUTOS BLOCO BLOCO

UTILIZAÇÃO ALVENARIA VEDAÇÃO

LAJE NERVURADA

Densid. para cálculo estrutural 500 Kg/m³ 500 Kg/m³

Resistência à ruptura por compressão

25 Kg/cm² 25 Kg/cm²

Dimensões comprimento x altura

Diversos Encomenda

Espessura A partir 7 cm até 60 cm até o máximo de 60 cm

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Page 30: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

SOLO CIMENTO

Chamado de "ecológico", o tijolo de solocimento é feito com a terra e

curado com água. "Não agride a natureza", diz Wilson Moreira, gerente da

fabricante Construtec, uma das empresas produtoras de tijolo

solocimento. Na composição do produto entra 70% de areia, 30%

argila e cimento, na proporção de 7 por 1. A resistência, diz Moreira, é de 1.7

MPA por cm2. Para se ter uma idéia da quantidade, ele informa que 64

unidades foram 1 metro quadrado.

Em 350 metros quadrados, área média de uma casa, serão de 18 mil a

20 mil tijolos (no processo de construção são colocados de 1.200 a 1.400 tijolos

por dia; e de 10 metros a 15 metros de parede executadas diariamente). É

possível, segundo Moreira, construir uma casa de até quatro pavimentos.

O tijolo pode ser utilizado à vista ou revestido com massa corrida,

azulejo ou gesso? materiais que podem ser aplicados diretamente no tijolo. Para

proceder às instalações, não é preciso quebrar a parede, pois são utilizados os

furos dos próprios blocos.

Moreira estima que os tijolos de solocimento provocam no final da

obra uma economia de 30% a 40% em relação ao convencional, pois dispensa

colunas armadas e utilização de madeira. A execução é modular, isto é, os

blocos são encaixados

Tijolo de Solo-cimento.

Ele é feito de uma mistura de terra e cimento prensados. Também

conhecido como tijolo ecológico, seu processo de fabricação não exige queima

em forno à lenha e, por isso, não polui o ar e ainda evita desmatamentos. Para o

assentamento, em vez de argamassa comum, é usada uma cola especial vendida

pelos fabricantes do tijolo. Outro diferencial é que seus dois furos internos

permitem embutir a rede hidráulica e elétrica, dispensando o recorte das

paredes. Além disso, o sistema é modular e produz uma alvenaria uniforme,

dispensando o uso excessivo de material para o reboco.

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Page 31: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

SOLO-CIMENTO

O solo-cimento é um material alternativo   de baixo custo, obtido pela

mistura de solo, cimento e um pouco de água. No início, essa mistura parece

uma "farofa"  úmida. Após ser compactada, ela endurece e com o tempo ganha

consistência  e durabilidade suficientes para diversas aplicações no meio rural.

Uma das grandes vantagens do solo-cimento é que o solo um material local,

constitui justamente a maior parcela da mistura.

A solo-cimento é uma evolução de materiais de contrução do passado,

como o barro e a taipa. Só que as colas naturais, de características muito

variáveis, , foram substituídas por um produto industrializado e de qualidade

controlada: o cimento.

MODOS DE UTILIZAÇÃO.

Há 4 modos de utilização do solo-cimento: tijolos ou blocos, pavimento,

parede maciça, ensacado.

Os tijilos ou blocos de solo-cimento são produzidos em prensas,

dispensando a queima em fornos. Eles só precisam ser umidecidos, para que se

tornem resistentes. Além de grande resistência, outra vantagem desses tijolos

ou blocos é o seu excelente aspecto.

As paredes maciças Sào compactadas no próprio local, em camadas

sucessivas, no sentido vertical, com o auxílio de formas ou guias. O processo de

produção assemelha-se ao sistema antigo de taipa de pilão, formando painéis

inteitiços, sem juntas horizontais.

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Page 32: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Os pavimentos também são compactados no local, com o auxílio de

fôrmas, mas em uma única camada. Eles constituem placas maciças, totalmente

apoiadas no chão.

O solo-cimento ensacado resulta da colocação da "farofa"úmida       

em sacos, que funcionam como fôrmas. Depois de terem a sua boca costurada,

esses sacos são colocados na posição de uso, onde são imediatamente

compactados, um a um. O processo de execução assemelha-se à construção de

muros de arrimo    co matacões de pedra.

A tabela seguinte mostra as diversa benfeitorias que podem ser feitas

com o solo-cimento.

COMPONENTES DO SOLO-CIMENTO.

Os componente do solo-cimento são: cimento, água, solo.

  

1) Cimento e água.

2) Solo.

Uma das grandes vantagens do solo-cimento, como já foi dito, é utilizar

um material local: o próprio solo. Mas é preciso usar um solo adequado. O solo

arenoso, que tem uma parte maior de areia e  outra menor, de argila, é um solo

adequado.

A areia não é um solo arenoso, porque não tem nenhuma quantidade de

argila. Portanto ela não é adequada para produzir  solo-cimento.

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Page 33: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

O solo argiloso, que contém mais argila do que areia, também não é adequado.

Ele requer uma quantidade maior de cimento, e é difícil de misturar e de

compactar. Mas ele pode ser corrigido, com a adição de areia. Só que há limites

econômicos e técnicos para isso. Nesse caso é melhor consultar um profissional

especializadao ou a própria  ABCP.

O solo adequado não deve conter pedaços de galhos, folhas, raízaes ou

qualquer outro tipo de material  orgânico que podem prejudicar a qualidade

final do solo-cimento. Solos com muito material orgânicos devem ser

descartados para a produção de solo-cimento, pois a sua limpeza é muito difícil.

É fácil identificar a areia e o solo com impurezas, mas nem sempre é fácil

diferenciar um solo arenoso de um solo argiloso. Por isso, deve ser feito sempre

o teste da caixa, para saber se um solo é adequado para a produção de solo-

cimento. O teste da caixa é muito simples:

- Retire uma amostra de aproximadamente 4kg do solo que vai ser avaliado,

mas tome o cuidado de eliminar a camada superficial, que contém matéria

orgâmica;

- Passe a amostra do solo por uma peneira de malha (abertura) de 4mm a 6mm;

- Misture a água aos poucos, até que o solo fique com a aparência de uma

argamassa de assentamento de tijolos, ou seja, até que o solo, ao ser

pressionado com uma colher de pedreiro, comece a grudar em sua lâmina;

- Coloque o solo umidecido em uma caixa de madeira com as dimensões

internas indicadas na figura. A parte interna da caixa deve ser previamente

untada com óleo;

                             

- Encha a caixa até a borda, pressionando e alizando a superfície com a colher

de pedreiro. Tome cuidado para que não fique nenhum espaço vazio no se

interior;

- Deixe a caixa guardada em ambiente fechado, protegida do sol e da chuva

durante 7 dias. Após esse período, faça a leitura da retação (encolhimento) do

solo,, no sentido do comprimento da caixa, e some as medidas feitas nos dois

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Page 34: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

lados da caixa. Se a soma não ultrapassar 2cm e se não aparecerem trincas na

amostra, o solo é adequado e pode ser usado na produção de solo-cimento.

O uso do solo do local da obra é sempre a solução mais econômica. Entretanto,

se ele não servir, é preciso procurar um solo mais adequado em outro local,

denominado jazida. Por questões econômicas, a jazida deve ficar o mais

próximo possível da obra.  

PREPARO DO SOLO-CIMENTO.

1) Dosagem do solo-cimento

Nas obras de pequeno porte é usado um traço padrão, de 1 para 12 ( uma

parte de cimento para 12 partes de solo adequado , que é um solo arenoso

aprovado no teste da caixa).

Esse traço padrão para pequenas obras será sempre o mesmo, qualquer

que seja o modo de utilização. Em obras de grande porte, o solo-cimento chega

a ser produzido em usinas ou centris de mistura. Em obras de pequeno porte, a

mistura é manual. Betoneiras não servem para preparar o solo cimento.

2) Mistura manual do solo-cimento.

a) Passe o solo por uma peneira de malha (abertura) de 4cm a 6cm;

b) Esparrame o solo sobre uma superfície lisa e impermeável, formando uma

camada de 20cm a 30cm. Espalhe o cimento sobre o solo peneirado e revolva

bem, até que a mistura fique com uma coloração uniforme, sem manchas de

solo ou de cimento;

c) Espalhe a mistura numa camada de 20cm a 30cm de espessura, adicione

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Page 35: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

água, aos poucos ( de preferência usando um regador com "chuveiro" ou crivo),

sobre a superfície e misture tudo novamente.

Os componentes do solo-cimento podem ser misturados até que o material

pareça uma "farofa" úmida, de coloração uniforme, próxima da cor do solo

utilizado, embora levemente escurecida, devido à presença da água.

É muito importante que a quantidade de água da mistura esteja correta. O solo-

cimento compactado com muita água perde resistência e pode até trincar. Se a

mistura tiver pouca água,  a compactação fica difícil e tambem haverá perda de

resistência.

Existem testes práticos para verificar se a quantidade da mistura está

correta:

- Encha bem a mão com a mistura e aperte com muita força. Logo em seguida,

abra a mão. O bolo formado deve apresentar a marca dos seus dedos com

nitidez. Se não apresentar essas marcas, há falta de água na mistura. Nesse caso,

ponha aos poucos mais água na mistura, e repita o teste até aparecer a marca

dos dedos;

- A seguir, deixe o bolo cair no chão, de uma altura de cerca de 1m. No

impacto, o bolo deve se desmanchar. Se isso não ocorrer, há excesso de agua na

mistura. Nesse caso, esparrame e resolva a mistura, para que o excesso de água

evapore. Repita o teste, deixando o bolo cair de novo, para verificar se a

quantidade de água chegou ao ponto correto.

A mistura do solo-cimento começa a endurecer rapidamente. Por isso, ela

deve ser usada, no máximo, duas horas após o preparo. Portanto, evite preparar

mais solo-cimento que possa utilizar nesse intervalo de tempo.

As ferramenta necessarias para o preparo do solo-cimento são: colher de

pedreiro, peneira de malha 4mm a 6mm, lata de 18 litros, regador co

"chuveiro", pá, enxada.

  

   LANÇAMENTO, COMPACTAÇÃO E CURA DO SOLO-CIMENTO

1) Tijolos ou blocos de solo-cimento.

  Para a produção de pequenos volumes, é usada a prensa manual, de baixo

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Page 36: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

custo e com produção de ordem de 1500 tijolos maciços por dia. Essas prensas

são pequenas e pesam menos de 150kg.

a) Abra a tampa da fôrma da  prensa e coloque a mistura de solo-cimento;

b) Feche a tampa da fôrma da prensa, nivelando a mistura e retirando o excesso.

c) Movimente a lavanca no sentido de compactação da mistura, até o fim do seu

curso.

d) Logo após a prensagem, retorne a alavanca à posição inicial. A seguir, abra a

tampa da fôrma e acione novamente a alavanca, no sentido de compactação.

Isso empurrará os tijolos para fora da fôrma (desforma);

e) Após a desforma, os tijolos podem ser imediatamente retirados da prensa,

mas com cuidado. Eles devem ser empilhados em local protegido do sol e do

vento. As pilhas não devem ter mais que 1,5m de altura. Nesse local, eles

devem ser molhados, pelo menos 3 vezes ao dia, durante os 7 primeiros dias.

Após essa fase, chamada de cura, os tijolos estarão prontos para o uso.

As prensas manuais não produzem blocos de solo-cimento. No entanto,

existem no mercado as prensas hidráulicas, que podem fabricar tanto os tijolos

quanto os blocos de solo-cimento. Elas têm grande volume de produção, mas o

volume inicial é elevado e só se justifica em obras de grande porte. A ABCP 

pode fornecer aos interessados a relação dos fabricantes de prensas manuais e

hidráulicas.

  

2) Paredes maciças de solo-cimento.

Antes da execução de paredes maciças de solo-cimento, é preciso preparar

as fôrmas, as guias dessas fôrmas e os soquetes para a compactação. São

necessários dois conjuntos de fôrmas. Cada um deles se compõe de duas chaps

de madeira compensada resinada, de 110cm X 220cm, com 18mm de

expessura, estruturadas com sarrafos de madeira serrada de 2,5cm X 7,5cm.

São necessários também 12 parafusos trespassantes, para fixar as fôrmas

no local de compactação e 12 tubinhos de PVC, de comprimento igual à

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Page 37: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

expessura da parede, usados para evitar que as fôrmas se desformem quando os

parafusos são apertados.

As paredes maciças de solo-cimento devem ter uma junta vertical a cada

210cm, para evitar trincas. Por isso, as guias de apoio das fôrmas e aprumo da

parede são colocados a essa distância, uma da outra.

Essas guias têm a altura da parede mais a parte que fica enterrada (50cm);

Elas podem ser de madeira ou de concreto armado pré-moldado.

As guias de madeira são retiradas após a compactação e reaproveitadas.

Elas são feitas com madeira serrada de 7,5cm X 12cm. A medida de 12cm

corresponde à expessura da parede. Nas extremidades dos painéis deve ser feito

um rebaixo em forma de V, de cima para baixo,   com 12,5cm de profundidade,

que funciona como junta e proporciona uma boa amarração com o painél

vizinho.

Esse rebaixo deve ser feito logo após a desforma e retirada das guias,

antes que o solo-cimento endureça. Apóie uma régua de madeira na

extremidade do painél e, com a colher de pedreiro, raspe o solo-cimento. até

obter o rebaixo necessário.

As guias de concreto armado são  fixas. Elas ficam incorporadas ao solo-

cimento, o que aumenta muito a rigidez das paredes. As guias de concreto

armado são parecidas com mourões de cerca. São quadradas e têm a mesma

expessura da parede. Elas podem ser produzidas no próprio local de uso e já

devem ser moldadas com o rebaixo. As fôrmas para a concretagem dessas guias

são feitas  com chapas de madeira serrada, nas quais são pregados tubos de

PVC cortados ao meio no sentido do comprimento. Com um conjunto de

fôrmas podem ser concretadas vàrias guias ao mesmo tempo.

A armadura das guias é composta de 4 ferros de 6,3mm de bitola, amarrados

por estribos de 5mm de bitola, a cada 30cm.

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Page 38: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

    

Para compactar o solo-cimento, podem ser utilizados dois tipos de soquetes de

madeira:

Soquetes para fundações;

Soquetes para paredes maciças.

A execução das paredes maciças de solo-cimento começa pelo preparo das

fundações (baldrame), que também podem ser feitas com o solo-cimento. Nesse

caso, as dimenções da fundação serão iguais às projetadas à outros materiais

(blocos, tijolos, concreto, etc.). A mistura do solo-cimento é lançada e

compactada nas próprias cavas, em camadas sucessivas de 20cm, no máximo,

sem necessidade de uso de fôrmas. A mistura estará bem compactada quando o

soquete não deixar mais marcas ao bater na superfície da camada.

As guias são colocadas em furos feitos nas fundações. Se estas forem de

solo-cimento, os furos devem ser abertos, no máximo, 12 horas após o término

da compactação. Se forem de outro material, os espaços dos furos devem ser

deixados nas fundações quando elas estiverem sendo executadas. As dimensões

dos furos devem ser 6cm maiores que as guias (3 cm para cada lado) Uma vez

colocadas nos furos, as guias são aprumadas e escoradas. Esse escoramento é

feito com um caibro preso a uma estaca cravada na terra e deve ser mantido

durante a execução dos painéis, para evitar que as guias saiam do prumo

durante a compactação. A fixação das guias nos furos é feita do seguinte modo:

- Se as guias forem de madeira, elas devem ser travadas com cunhas ou terra

socada, o que permite a sua retirada após a compactação do painél;

- Se as guias forem de concreto (fixas), em vez de cunhas ou terra socada, é

usada uma argamassa com traço de uma parte de cimento para 6 partes de areia,

ou o próprio solo-cimento compactado em camadas.

As fôrmas são fixadas dos seguinte modo:

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Page 39: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

- Quando são usadas guias de madeira ( a serem retiradas), as extremidades

das fôrmas "abraçam" duas guias ou as extremidades de dois painéis

prontos.

- Quando são usadas guias de concreto (fixas), as extremidades das

fôrmas sempre "abraçam" duas guias.

O que garante o "abraço" das fôrmas nas guias ou nos painéis prontos são

parafusos que atravessam as fôrmas e pressionam de m lado contra o outro, de

modo a fixar cada conjunto no local  de compactação do solo-cimento. Para

evitar que os parafusos sejam pouco apertados ou apertados demais, são

colocados tubinhos de PVC com o comprimento exato da expessura da parede,

no local onde os parafusos atravessam a fôrma.

No sentido vertical, as fôrmas se apóiam do seguinte modo:

- No primeiro lance, sempre sobre as fundações, niveladas com uma

argamassa de regularização;

- daí para cima, sempre no conjunto de fôrmas inferior.

Assim que o primeiro conjunto de fôrmas estiver na posição, a mistura de

solo-cimento é lançada no seu interior, em camadas sucessivas de não

mais de 20cm, que devem ser imediatamente compactadas. Esse

procedimento é repetido até o preenchimento completo da fôrma. Cada

camada estará bem compactada quando o soquete não deixar mais marcas

ao bater na superfície.

Em seguida, é colocado o segundo conjunto de fôrmas. Completado o

preenchimento total da segunda fôrma,  a primeira é retirada e colocada sobre a

outra. E assim sucessivamente, até se atingir a altura desejada da parede.

Os conjuntos de fôrmas devem ser retirados imediatamente após o

témino do painel inteiriço. Os tubinhos de PVC usados dentro das fôrmas para

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Page 40: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

suportar o aperto dos parafusos podem ser reaproveitados nos painéis seguintes.

Para isso, eles devem ser empurrados para fora, logo após a desforma. Os furos

deixados pelos tubinhos de PVC devem ser preenchidos com o próprio solo-

cimento, a partir do dia seguinte à execução da parede.

Quando são usadas guias de madeira, deve ser feio um friso, com uma

colher de pedreiro na junta vertical, entre os painéis.

Na execução das paredes de moradias e galpões, as esquadrias (portas e

janela) devem ser assentadas simeltaneamente à execução dos painéis. Mas é

preciso reforçar os caixões das esquadrias, para evitar que elas deformem

durante a compactação.

Nas instalações hidráulicas, sanitárias e elétricas das edificações com

paredes maciças de solo-cimento são executadas do mesmo modo que nas

construções convencionais. Quando as instalações forem embutidas, os rasgos

nas paredes devem ser feitos, no máximo 48 horas após a compactação da

mistura de solo-cimento.

A cura das paredes maciças é igual à dos tijolos de solo-cimento. As paredes

devem ser molhadas pelo menos 3 vezes ao dia, durante uma semana.

Não há necessidade de revestir  as paredes maciças de solo-cimento, mas

convém fazer uma pintura de impermeabilização (à base de látex, aguada de

cimento, etc.).

As ferramentas necessárias à execução de paredes maciças de solo-cimento são:

colher de pedreiro, enxada, pá, carrinho de mão, serra de arco, soquetes, réguas

de madeira, martelo, mangueira de nível, lata de 18 litros.

40

Page 41: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

BLOCOS DE VIDRO

A tradição dos blocos de vidro vem da Itália.Existem poucos fabricantes

e alguns produtos importados desaparecem das prateleiras dos homes centers de

um mês para o outro, os distribuidores mantém os estoques reduzidos dos

modelos mais caros. Apesar de todas estas barreiras a opção por blocos de vidro

têem suas vantagens: formam paredes, painéis e divisórias, deixando a luz

passar e não fazem muita sujeira na instalação.

Alguns cuidados na instalação são necessários: a massa de

assentamento deve evitar que o cimento dilate e afete o vidro. Se feita na obra,

leva três partes de areia para uma de cimento e meia de água.

Há também argamassas prontas, especificas para esse material. Além

dos espaçadores de plástico, que mantém a distância de 1 cm entre cada peça,

embutem-se barras de ferro nas juntas. Elas criam uma malha que sustenta

paredes de até 6m de altura, 7m de comprimento ou 14m². Se o painel

ultrapassar uma dessas medidas, o instalador o divide para que o limite seja

respeitado.

Os espaçadores e as barras escondem-se sob o rejunte, que pode ser do

tipo normal. Em banheiros, vale utilizar a versão antimofo para prevenir

manchas de umidade.

A transparência e a passagem da luz natural são graduais nos modelos

distintos, passando de superfícies de absoluta transparência, a ondulados que

descompõem as imagens até às realizações com materiais satinados (de uma

face ou de ambas), que impedem a visibilidade entre ambientes adjacentes,

permitindo ao mesmo tempo a passagem de luz.

Características Técnicas* (certificado de qualidade ISO UNI EN 9001) Fidenza Vetroarredo

a) Isolamento térmico

b) Isolamento acústico

c) Resistência ao fogo

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Page 42: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

d) Elevada resistência a ambientes agressivos

e) Resistência a alterações térmicas

f) Elevada resistência mecânica

e) Elevada transparência

* fornecemos resultados dos testes e certificados, a pedido.

Texturas: lisos, ondulados, linhas, paralelas, linhas cruzadas, quadriculado, envelhecido, diagonal.

Dimensões 19x19x8 19x9x8 19x19x5 24x24x8 24x11,5x8 30x30x8 9x9x9

14,4x11x19 outras dimensões

Tipos :neutro, transparente, colorido, transparente satinado,(ambas as faces) e

satinado (uma face), angulare,s tijolos para estruturas: horizontais

Acessórios :janelas basculantes e distânciadores

uma gama de cores sempre muito completa: azul marinho, aguamarinha, turquesa, neutro, verde, lilás, amatista, rosa, siena, nórdica.

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Page 43: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

GESSO ACARTONADO

Uso interno

Além das alternativas de fechamento da construção, o mercado oferece

também sistema de paredes internas de gesso como opção interessante. Esse

produto foi inventado no final doséculo XIX e passou a ser utilizado em larga

escala na construção civil moderna em todo o mundo, justamente por reunir a

qualidade da madeira (facilidade de trabalho) e da pedra (isolamento térmico,

acústico e resistência ao fogo). Conforme Carlos Roberto de Luca, gerente

técnico da fabricante Placo do Brasil (criada em 1995), as placas de gesso

acartonado são compostas por um miolo de gesso e aditivos, envolto por cartão

especial. A soma destes elementos, resistentes a esforços de compressão,

resultam em uma superfície de revestimento ideal para acabamento, na qual

podem-se pregar, parafusar, serrar e trabalhar para confecção várias formas,

inclusive superfícies curvas.

O uso do gesso acartonado é exclusivo para paredes internas (de

distribuição, separativas e técnicas) e substituem o uso de blocos ou tijolos

cerâmicos.

Vantagens

• Leveza

O baixo peso das paredes

em gesso acartonado permite a redução das fundações e estruturas nas

construções. Uma parede simples pesa em torno de

25 kg/m2.

• Ganho de área útil:

As espessuras menores do que as paredes convencionais trazem ganho de área

útil por unidade. Num apartamento de 100 metros quadrados, por exemplo,

pode-se chegar a 4% de ganho de área útil.

• Estética:

Com planos lisos e sem juntas aparentes, as paredes em gesso acartonado

podem ser retas ou curvas e ainda receber qualquer tipo de acabamento: pintura,

papel de parede, azulejo, mármore ou melamínimico

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Page 44: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

• Resistência mecânica:

As paredes são adaptáveis a todos os tipos de estrutura (madeira, concreto ou

aço) e podem atender a qualquer pé- direito.

• Isolamento térmico

O espaço interno das paredes permite a colocação de lã mineral reforçando o

isolamento térmico a fim de evitar desperdício de calor.

• Isolamento acústico

O desempenho acústico

das paredes pode até ser melhorado, se necessário, acrescentando-se mais

placas ou lã mineral no

seu interior.

• Resistência ao fogo

Graças às características das placas em gesso acartonado (20% de seu peso é

água), as paredes têm bom desempenho quanto à resistência

a fogo, que pode ser melhorado com as

placas RF (rosa).

DRYWALL

O sistema drywall, baseado em placas de gesso acartonado, tem história

recente no Brasil. Apesar de conhecermos a tecnologia desde 1972, foi somente

em meados da década de 90 que esse tipo de material foi introduzido

efetivamente no país, viabilizado pela abertura do mercado. Os Estados Unidos

adotaram a técnica em grande escala na década de 20 e atualmente 95% das

residências norte- americanas possuem forros e revestimentos de gesso

acartonado.

O consumo de drywall no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira

dos fabricantes de Blocos e Chapas de Gesso (Abragesso), passou de 1,5

milhões de m²/ano em 1995 para 13 milhões de m²/ano em 2002.

O sistema

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Page 45: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Para a fabricação da chapas de gesso, é utilizada a gipsita natural

(CaSO4.2H2O) , cartão duplex de papel reciclado – sendo que o primeiro

proporciona resistência à compressão e o segundo à tração - , e aditivos. A

quantidade de cada elemento vai variar de acordo com o tipo de chapa, tipo de

borda, espessura, dimensão e peso.

O drywall é utilizado exclusivamente em vedação interna e não

estruturais, substituindo o uso de blocos ou tijolos cerâmicos. Pode ser

aplicados em área secas, com placas do tipo Standart, ou em locais úmidos,

usando placas resistentes à umidade (RU). Existem também as placas

resistentes ao fogo (RF).

Para a fixação do drywall, são utilizado perfis leve de aço galvanizado,

protegidos com tratamento de zincagem, sobre o qual são fixadas uma ou mais

chapas de gesso de cada lado. No interior dessa estrutura, são fixadas as

instalações elétricas e hidráulicas e para um melhor isolamento acústico e

térmico, pode ser inserida lã mineral entre as placas de gesso.

Umas das características principais do drywall é a versatilidade das

formas: a flexibilidade do gesso permite que as paredes possam ser retas ou

curvilíneas. Além de poder ser obtidas paredes de menores espessuras.

Existe também a vantagem em caso de problemas hidráulicos e elétricos,

a parede ser recortada, e não produz muito entulho. Também é um material

mais leve , permitindo a redução das fundações e estruturas da edificação.

45

Page 46: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

VIDRO

Ele deixa a luz entrar, abre a casa para o exterior e separa ambientes

com suavidade. Além dessas vantagens, esse material milenar se apresenta hoje

com requisitos intrínsecos à vida moderna: segurança, durabilidade e conforto

térmico e acústico. Por isso, aos poucos, vai ocupando espaços, do hall ao

quarto, do piso ao teto. Hoje, a nanotecnologia permite produzir vidros como

superintendente e o anti-embaçante.

Laminado

É um sanduíche de dois vidros com um filme de PVB( polivinil-butiral)

no meio, incolor ou colorido. Esse vidro oferece segurança, porque em caso de

quebra os cacos ficam grudados no PVB. As espessuras variam de 6 a 12 mm,

mas é possível fazer placas de até 50mm. O PVB barra 99,5% dos raios

ultravioletas, protegendo ambientes e móveis de desbotamento, e ainda permite

um ganho acústico.

Vidro temperado

Vidro de segurança, utilizado na construção civil, indústria de móveis,

instalações e em outras aplicações.

Vidro serigrafado

Vidro serigrafado temperado, utilizado na construção civil, indústria de

móveis, instalações e em outras aplicações que visam estética, privacidade e

controle solar

Vidro refletivo

Vidro com tratamento que assegura alto grau de reflexão dos raios

solares, utilizado em particular na construção civil.

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Page 47: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Vidro duplo

Vidro para isolação térmica e acústica, formado por um conjunto de

pelo menos dois vidros separados por uma câmara de ar ou gás, utilizado na

construção civil(fachadas, janelas, coberturas e divisória) e refrigeradores.

Acústica

Embora seja escassa a quantidade de literatura existente que trata do

desempenho acústico de caixilhos, os especialistas fazem algumas observações

acerca da atenuação acústica. Sabe-se que os vidros contam com baixo fator de

amortecimento estrutural. Assim, o amortecimento passa a ser feito,

essencialmente, nas

bordas.....................................................................................................................

..

É também possível afirmar que vidros laminados apresentam melhor

desempenho do que vidros temperados de mesma espessura. O motivo é o fato

do vidro laminado ser formado por chapas de vidro separadas por películas de

PVB (polivinil butiral), material plástico que aumenta o amortecimento interno

do conjunto. Outro dado levantado com os estudos diz respeito à temperatura. A

performance acústica dos vidros laminados aumenta de acordo com o aumento

da temperatura. Portanto, em vidros duplos, separados por um espaço interno

de ar, se um deles é laminado, é indicado deixá-lo voltado para o lado mais

quente da janela.

Apesar de parecer contraditório, por vezes a escolha de um vidro simples

acarreta em melhor resultado do que o uso de vidros duplos. O consultor em

acústica José Augusto Nepomuceno afirma que duas chapas de vidro de 3 mm

separadas por 6 mm têm STC 28 dB enquanto um vidro monolítico tem STC 37

dB. Ainda assim, atenuações acústicas acima de STC 41 dB são alcançadas

apenas com vidros duplos, sendo uma das chapas em vidro

laminado...................................................................

47

Page 48: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Os estudos apresentados por Nepomuceno indicam que o melhor

desempenho – com 1.250 Hz – foi observado com o perímetro do vidro preso

por uma gaxeta de neoprene. O resultado menos satisfatório foi obtido com o

vidro fixado diretamente no concreto. O caixilho de madeira apresentou

resultado intermediário entre as situações descritas.

A atenuação acústica alcançada por janelas fixas é de 3 a 4 dB superior

à alcançada por janelas móveis, mesmo contando com vedações elásticas bem

ajustadas. Vedações de baixa qualidade acarretam diferenças de 7 a 12 dB.

Com vidros acústicos instalados com vedações especiais, a esquadria de

alumínio da Atenuasom foi ensaiada pelo

IPT..............................................................

A composição é de duas camadas de vidro de 4 mm, intercaladas por uma

câmara de ar de 20 mm

Fonte: Windows Performance, Design

and Installation

48

Page 49: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

PVC

Brasil descobre o pvc em janelas

Consumo do produto, popular na Europa, EUA e Argentina,

aumenta no segmento da classe alta brasileira

O PVC está ocupando mais espaço no Brasil e não é nas partes menos

aparentes das casa e edifícios, onde estão enterrados os tubos e conexões. A

novidade é que cresce o uso do PVC nas esquadrias de janelas, área

tradicionalmente ocupada pelo alumínio e a madeira.

O PVC – plástico à base de sal de cozinha e eteno, derivado de petróleo –

amplia o seu consumo pela indústria da construção civil, que o usa para fazer

forros e divisórias, tubos, conexões, perfis, cabos, cercas (de residências e

fazendas), portas sanfonadas, decks e coberturas de piscinas.

Um nicho do mercado brasileiro – os consumidores mais abastados – está

se rendendo as características do PVC na confecção de esquadrias:

durabilidade, resistência à corrosão e pressão de ventos, vedação, isolamento

térmico e acústico, possibilidade de utilização de vidros duplos, estática e

variedade de modelos.

Apesar de já existirem no mercado há pelo menos vinte anos, as

esquadrias de PVC estão sendo relançadas agora com sucesso, diz Francisco de

Assis Esmeraldo, presidente do instituto do PVC, uma das cinco entidades

mundiais que congregam os fabricantes do produto.

"Os perfis de PVC participam com algo ao redor de 1% do mercado brasileiro

total de esquadrias. No entanto, apresentam um rápido crescimento de volume",

diz Gilmar Koerber, gerente – geral da Tigre Perfis e Esquadrias, com fábrica

em Indaiatuba, interior de São Paulo. O "crescimento será vertiginoso", aposta

José Carlos Rosa, diretor comercial da Medabil Tesenderlo S.A, com unidades

de fabricação em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Recife (Pernambuco) e

Extrema (Minas Gerais).

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Page 50: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

O Brasil começa seguir exemplo de países industrializados: na Europa e

nos Estados Unidos, as esquadria de PVC já participam com mais de 40% do

mercado, sendo que, em alguns países, como a Inglaterra, essa fatia chega a

70%.

Na Argentina, o uso de esquadrias de PVC é superior ao do Brasil. "Na

Europa 38% das esquadrias são de PVC, 33% de madeira e 29% de alumínio",

informa Moacir Tassinari, consultor para o desenvolvimento e a

comercialização de esquadrias de PVC.

A prova de que o consumo está crescendo no Brasil é que um quinto

fabricante, a Profilast, de Joinvile, estado de Santa Catarina, está entrando no

mercado de esquadrias de PVC, diz Tasinari.

As empresas adotaram como política adaptar cada vez mais o produto às

condições brasileiras para superar erros cometidos quando da implantação do

material, no Brasil, nos anos 70, revela a revista "Projeto Design". Os

fabricantes começaram imitando o alumínio e confeccionaram modelos muito

finos, que entortavam e deformavam. "Nos países frios, onde são mais usados.

Os caixilhos de PVC têm massa considerável, apresentando, em alguns casos,

alma de aço. No Brasil já existe ampla gama de produtos. O problema é que o

preço aumenta quanto mais robusta for a peça. De qualquer forma, esse é um

dos seguimentos que mais se desenvolvem, técnica e gerencialmente",

menciona a revista. A segurança também conta pontos: "por tratar-se de

material auto-extinguível, o PVC para esquadrias cumpre todas as exigências de

normas internacionais relativas a incêndio", afirma Thomas Haller,

As esquadrias de PVC não são populares no Brasil "porque os preços não

são convidativos em razão da baixa economia de escala. O produto atinge a

classe alta, e é mais vendido em São Paulo, na região da serra gaúcha (Gramado

e Canela, no Rio Grande Do Sul), em Santa Catarina e Brasília", nota Tassinari.

As esquadrias de PVC ainda precisam ser mais trabalhadas, do ponto de vista

do marketing, nas classes B e C, sugere.

50

Page 51: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

As tecnologias de perfis de PVC empregadas no Brasil são européias. No caso

da Tigre, a origem é austríaca. "No entanto o projeto de perfis é especialmente

concebido para o mercado brasileiro, adequando-se às solução de que materiais

alternativos são usados", diz Gilmar Koerber, gerente geral da companhia.

Toda a produção (5 mil peças por mês) é destinada ao mercado brasileiro, mas a

viabilização das exportações está sendo estudada". O mercado latino americano

de esquadrias "é atraente e estamos avaliando o potencial, características de

produtos e receptividade a novas tecnologias. No caso da Argentina, o

consumidor local já exige tecnologia e produtos superiores, aproximando-se ao

padrão europeu", observa Koerber.

A Medabil produz 18 mil toneladas anuais de portas sanfonadas, forros lineares,

divisórias e persianas de PVC. A tecnologia empregada é belga e a empresa

trabalha com duas linhas de esquadrias: de padrão europeu e "tropicalizada". Os

perfis da Multiplast são de tecnologia alemã. "As esquadrias PVC Eurowindow

foram adaptadas à realidade brasileira".

Características favoráveis para utilização em obras

As casas de PVC são construídas com tecnologia de ponta, fundamental para

a construção em escala, proporcionando uma redução significativa de

desperdício, (responsável pelo encarecimento da obra em torno de 30%) e

agilidade na construção, que é de uma semana em média.

Segundo Francisco de Assis Esmeraldo, presidente do Instituto do PVC, as

casas apresentam características técnicas e estéticas que serão facilmente

identificadas como diferencial de mercado. "O PVC não oxida, evita o

aparecimento de fungos e cupins, não propaga fogo, é 100% reciclável, tem

alta resistência e apresenta grande durabilidade", explica.

A manutenção quase zero também é um importante diferencial da casa de

PVC. A opção em alvenaria, por exemplo, requer manutenção praticamente

anual, tornando o valor total do imóvel muito mais alto no longo prazo.

As casas de PVC são construídas com tecnologia de ponta, fundamental para

a construção em escala, proporcionando uma redução significativa de

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Page 52: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

desperdício, (responsável pelo encarecimento da obra em torno de 30%) e

agilidade na construção, que é de uma semana em média.

Segundo Francisco de Assis Esmeraldo, presidente do Instituto do PVC, as

casas apresentam características técnicas e estéticas que serão facilmente

identificadas como diferencial de mercado. "O PVC não oxida, evita o

aparecimento de fungos e cupins, não propaga fogo, é 100% reciclável, tem

alta resistência e apresenta grande durabilidade", explica.

A manutenção quase zero também é um importante diferencial da casa de

PVC. A opção em alvenaria, por exemplo, requer manutenção praticamente

anual, tornando o valor total do imóvel muito mais alto no longo prazo.

Principais vantagens da casa de PVC

Baixo custo;

Isolamento termo-acústico;

Alta resistência e durabilidade;

Rapidez na montagem;

Conforto e tecnologia;

Indicada para qualquer clima ou terreno;

Resistência à umidade;

Imunidade a cupins, mofo, fungos e corrosão;

Não propaga fogo;

Fácil limpeza;

Adaptável a qualquer projeto de arquitetura;

Possibilita ampliações.

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Page 53: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

REVESTIMENTO CERÂMICO

COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE REVESTIMENTO

Figura 1 - Composição do sistema de revestimento

Sistema de Revestimento se Compõe de Acordo com a tabela abaixo:

MATERIAIS CONSTITUINTES

DENOMINAÇÃO DA CAMADA

Concreto armado

Alvenaria de blocos cerâmicos

Alvenaria de blocos de concreto

Alvenaria de blocos de concreto celular

Alvenaria de blocos sílico-calcários

SUBSTRATO OU BASE

Argamassa de cimento e areia, podendo ou não conter adesivos (chapisco)

CHAPISCO

Argamassa de cimento, areia e/ou outro agregado fino, com adição ou não de cal e aditivos químicos

EMBOÇO

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Page 54: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Argamassa adesiva à base de cimento, areia e/ou outros agregados finos, inertes não reativos, com adição de um ou mais aditivos químicos

ARGAMASSA

Placa cerâmica e argamassa de rejunte a base de cimento, areia e/ou outros agregados finos, inertes não reativos, com adição de um ou mais aditivos químicos

CERÂMICA

JUNTAS

REJUNTAMENTOS

Tabela 1 - Composição do sistema de revestimento

Substrato ou Base

"O Substrato ou Base é o componente de sustentação dos revestimentos, via

de regra formado por elementos de alvenaria/estrutura".

Chapisco

É a camada de revestimento aplicada diretamente sobre a base, com a

finalidade de uniformizar a absorção da superfície e melhorar a aderência da

camada subsequente.

Emboço

É a camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a

superfície da base ou chapisco, propiciando uma superfície que permita

receber outra camada de reboco ou de revestimento decorativo, ou mesmo se

constitua no acabamento final.

"Primeira camada de revestimento, ou seja, a primeira demão de argamassa".

(definição da Norma NBR 7200/1982 - item 3.9)

A aderência entre argamassa de emboço e unidade de alvenaria (tijolos e

blocos cerâmicos, de concreto, etc.) é um fenômeno essencialmente mecânico,

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Page 55: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

devido, basicamente à penetração da pasta aglomerante ou da própria

argamassa nos poros ou entre as rugosidades da base de aplicação.

Execução e Cuidados

Argamassas Normalmente Empregadas :

Argamassas Industrializadas para Revestimento, para Paredes, Tetos e

Contra-pisos :

São produtos industrializados, que chegam à obra acondicionados em sacos

constituídos pela mistura seca de cimentos, cal, aditivos, corantes minerais,

agregados que são preparados pela simples adição de água.

Classificação das Argamassas Industrializadas

As argamassas industrializadas são classificadas pela NBR 13281/95 em função

das seguintes características:

 

Característica Método de ensaio

Identificação Limites

Capacidade de Retenção de Água

NBR 13277 Normal / Alta ³ 80 e £ 90

Teor de Ar Incorporado (% ) NBR 13278 A

B

C

< 8

8 £ e £ 18

> 18

Resistência à compressão aos 28 dias ( Mpa)

NBR 13279 I

II

III

0,1 £ e < 4

4 £ e < 8

> 8

Tabela 2 - Classificação das argamassas industrializadas

 

Material de Assentamento de Revestimento - Argamassa

Tradicional/Convencional e Argamassa Colante

55

Page 56: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Assentamento com Argamassa Tradicional/Convencional

Para o assentamento do revestimento cerâmico com argamassa convencional,

utiliza-se argamassa de cimento e/ou cal, preparada no canteiro de obra

apresentando dosagem variável de ligante/areia.

Assentamento com Argamassa Colante ..........................................................

"Mistura constituída de aglomerantes hidráulicos, agregados minerais e

aditivos, que possibilita, quando preparada em obra com a adição exclusiva de

água, a formação de uma viscosa plástica e aderente" . (Definição da Norma

NBR 13.755 / 1996 - item 3.2).............................................................................

Além de simplificar a técnica de colocação das placas cerâmicas, dissociando

os serviços de regularização do serviço de acabamento superficial, o uso

adequado da argamassa adesiva proporciona as seguintes principais vantagens:

I. maior produtividade no assentamento;

II. manutenção das características dos materiais;

III. maior uniformização do serviço;

IV. facilidade de controle;

V. menor consumo de material;

VI. maior possibilidade de adequação às necessidades de projeto;

VIIi. grande potencial de aderência.

Tipos de Argamassas Colantes

A designação normatizada para argamassas colantes consta de

algarismos romanos, indicativos do seu tipo, a seguir:

a) Argamassa Colante Industrializada -Tipo I (AC - I - INTERIOR)

b) Argamassa Colante Industrializada - Tipo II (AC -II- EXTERIOR)

c) Argamassa Colante Industrializada -Tipo III (AC-III-ALTA RESISTÊNCIA)

d) Argamassa Colante Industrializada -Tipo III - E (AC-III-E-ESPECIAL)

 

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Page 57: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

 

Propriedade Método de Ensaio

Unidade Argamassa colante Industrializada

  I II III III-E

Tempo em aberto NBR 14083 Min ³15 ³ 20 ³ 20 ³ 30

Resistência de aderência            

Cura Normal NBR 14084 Mpa ³0,5 ³0,5 ³ 1,0

³ 1,0

Cura Submersa em água     ³0,5 ³0,5 ³ 1,0

³ 1,0

Cura em estufa     _ ³0,5 ³ 1,0

³ 1,0

Deslizamento NBR 14088 mm £ 0,5 £ 0,5 £ 0,5

£ 0,5

Nota: Quando a argamassa for especificada para revestimento de piso, não há necessidade do ensaio de deslizamento.

57

Page 58: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Tabela 3 – Argamassa Colante Placas Cerâmicas para Revestimento

Materiais cerâmicos ou cerâmicas compreendem todos os materiais de

emprego em engenharia (materiais de construção de engenharia) ou produtos

químicos inorgânicos, com exceção dos metais e suas ligas, que são obtidos,

geralmente, pelo tratamento em I temperaturas elevadas, conforme

ZANDONADI.

Conforme NBR -13.816, placas cerâmicas para revestimento são

definidas como sendo material composto de argila e outras matérias-primas

inorgânicas, geralmente utilizadas para revestir pisos e paredes, sendo

conformadas por extrusão ou por prensagem, podendo também ser

conformadas por outros processos. Após secagem e queima a temperatura de

sinterização, na qual começa a formação de fases vítreas, segundo BUCHER;

MULLER, adquirem propriedades físicas, mecânicas e químicas I superiores às

dos produtos de cerâmica vermelha.

Relações Uso x PropriedadesA tabela 9, a seguir, apresenta a relação de uso e propriedades

Uso Exigências Específicas

 

Absorção Abrasão Manchas Ataque Químico

Fachadas EPU < 0,6 mm/m Isento de Gretamento

0% a 6% > PEI 1 Classe 5 Classe A

Hospitais Coeficiente de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m

0% a 10% PEI 5 Classe 5 Classe A

Garagens Carga Ruptura > 900N Resistência ao Impacto

EPU < 0,6 mm/m

0% a 10% PEI 5 Classe 4 / 5

Classe A/ B

Escadas Coeficiente de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m

0% a 6¨% PEI 5 Classe 4 / 5 Classe A / B

Piso Escritórios

Coeficiente de Atrito > 0,4

0% a 10% PEI 5 Classe 4 / 5 Classe A / B

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Page 59: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

EPU < 0,6 mm/m

Piso Lojas Coeficiente de Atrito > 0,4

EPU < 0,6 mm/m

0% a 10% PEI 5 Classe 5 Classe A/ B

Piscinas

 

 

 

EPU < 0,4 mm/m Resistência

Ao Choque Térmico

0% a 3% PEI 1 Classe 4 / 5 Classe A / B

Banheiros

 

EPU < 0,6 mm/m 0% a 20% > PEI 1 Classe 5 Classe A / B

Piso dormitórios

EPU < 0,6 mm/m 0% a 10% PEI 2 Classe 3 / 4 / 5

Classe A / B

Tabela 9 - Relações de uso x propriedades 

Juntas no Revestimento Cerâmico

Juntas

Antes de iniciar a execução do revestimento, uma das tarefas

obrigatórias é o planejamento das juntas. O projeto das juntas deve levar em

conta os tipos de juntas, posicionamento, largura e material que devem

preenche-las, sendo elas classificadas em:

a) juntas de assentamento;

b) juntas estruturais;

c) juntas de movimentação e juntas de dessolidarização;

d) juntas especiais.

Juntas de Assentamento

São juntas entre as peças que compõe o revestimento. A necessidade

deste tipo de juntas é devida às seguintes causas:

a) Absorção do desbitolamento das peças cerâmicas, facilitando o alinhamento.

b) Absorção de tensões geradas pelas dilatações termo-higroscópicas sofridas

pela peça cerâmica;

59

Page 60: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

c) As juntas devem existir com dimensões que permitam a penetração perfeita

do material de enchimento, evitando a formação de frestas que poderia, se

tornar focos anti-higiênicos;

d) Função estética de harmonizar o tamanho das peças, o tamanho do plano e

do parâmetro e a largura das juntas;

e) Função de facilitar caso necessário a remoção das peças.

Juntas Estruturais

São juntas já existentes na estrutura de concreto. Na mesma posição

onde estiverem devem ser mantidas e com mesma largura, em todas as camadas

que constituem o revestimento.

Juntas de Movimentação e de Dessolidarização

Estas juntas visam permitir a movimentação do pano cerâmico como um

todo.

Posicionamento das Juntas

Preenchimento das Juntas e Materiais Utilizados

Item Parede

interna

Parede

externa

Piso interno Piso externo

Norma NBR 13754 NBR 13755 NBR 13753

Cura de base 7 DIAS 14 DIAS 07 DIAS

Desempenadeira 6 X 6 X 6 8 X 8 X 8 6 X 6 X 6, SE S < 400 m2

8 X 8 X 8, SE S ³ 400 m2

Argamassa

colante

TIPO I

TIPO II

TIPO II

TIPO III

TIPO I

TIPO II

TIPO II

TIPO III

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Page 61: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

TIPO III TIPO III

 

Junta de

movimentação

a cada 32 m2

ou 8 m

     a cada 3 m

na

horizontal

  a cada 6m na

vertical

a cada 32 m2

ou 8 m

a cada 20 m2

ou 4 m

 

 

Junta de

dessolidarização

encontro com

o piso

  perímetro das

áreas

mudança de

material

 

bordas de

mudança de

direção

   mudança de

material

    perímetro das áreas revestidas

mudança de direção

mudança de material

Tabela 11 - Preenchimento de juntasRejuntamento

Quando Executar o Rejuntamento

Devido às condições de cura da base ou da argamassa colante,

geralmente se recomenda rejuntar no mínimo após 72 horas do assentamento.

Assim mesmo, em pisos é recomendável que se usem pranchas para não pisar

diretamente sobre as peças....................................................................................

E isso porque podem haver peças com empeno convexo e, ao serem

forçadas em uma das pontas podem se soltar pelo efeito "gangorra".

61

Page 62: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Materiais para Rejuntamento

Podem ser produzidos em obra ou encontrados prontos.

A maioria dos materiais de rejuntamento é à base de cimento portland cinza ou

branco. Podem receber adições de outros produtos para:

a) serem mais plásticos;

b) repelirem água;

c) resistirem a fungos;

d) permanecerem brancos;

e) terem resistência mecânica;

f) serem impermeáveis;

g) serem coloridos etc.

O rejuntamento esta em processo de normatização "projeto de norma"

onde é colocada a questão do tipo de pigmento que pode ser orgânico e

inorgânico.

Os pigmentos orgânicos são pigmentos de menor durabilidade, sujeitos a

se descolorirem com o tempo, e mais indicados para serem utilizados nos

rejuntamentos de cerâmicas nas áreas internas, não sujeitas às intempéries, já os

pigmentos inorgânicos são mais resistentes ao descoloramento e se prestam a

uma gama mais ampla de aplicabilidade.

Conforme Norma ANSI "A-108" e Tile Council (1) e (2) o preparo em

obra consiste na mistura de uma arte de cimento portland para uma parte de

areia fina, para juntas de até 3mm; e 1:3 para juntas largas. Permite-se adição

de cal hidratada até o máximo de 1/5(0,2) parte.

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Page 63: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Traços recomendados para argamassas

Chama-se traço a proporção em volume entre os componentes das

argamassas (usualmente cimento, cal hidratada e areia). Os traços variam de

acordo com a utilização que vai ser dada à argamassa. A tabela abaixo

apresenta os traços indicados para as utilizações mais comuns das argamassas.

(Fonte: "Tabela de Composições de Preços para Orçamentos - TCPO 10" - Editora Pini - 2000).

APLICAÇÕES TRAÇOSGrupo Subdivisão Cimento Portland Cal Hidratada Areia Categoria da Areia

Alvenaria de Tijolos Maciços

esp. 1 tijolo - 20 a 22cm 1 1,5 6 grossa comum

esp. 1/2 tijolo - 10 a 11cm

1 2 8 grossa lavada

esp. 1/4 tijolo - 5 a 6cm (cutelo)

1 2 8 grossa lavada

Alvenaria de Tijolos Laminados (maciços ou 21

furos)esp. 1 tijolo - 20 a 22cm 1 1 6 grossa lavada

esp. 1/2 tijolo - 10 a 11cm

1 1 5 grossa lavada

Alvenaria de Tijolos de 6 Furos

a chato 1 1,5 6 grossa comum

a espelho 1 2 8 grossa lavadaAlvenaria de Tijolos de 8

Furosa chato 1 1,5 6 grossa comum

a espelho 1 2 8 grossa lavadaAlvenaria de Blocos de Concreto para Vedação

esp. 20cm 1 0,5 8 grossa lavada

esp. 15cm 1 0,5 8 grossa lavadaesp. 10cm 1 0,5 6 grossa lavada

Alvenaria de Blocos de Concreto Autoportantes

esp. 20cm 1 0,25 3 grossa lavada

esp. 15cm 1 0,25 3 grossa lavadaAlvenaria de Blocos de

Vidro1 0,5 5 média lavada

Alvenaria de Pedras Irregulares

1 4 grossa comum

Alvenaria de Elementos Vazados de Concreto

esp. 6cm 1 3 média lavada

Chapisco sobre alvenaria 1 4 grossa lavadasobre concreto e tetos 1 3 grossa lavada

Emboço interno, base para reboco 1 4 média lavadainterno, base para

cerâmica1 1,25 5 média lavada

interno, para tetos 1 2 9 média lavadaexterno, base para reboco 1 2 9 média lavada

externo, base para cerâmica

1 2 8 média lavada

Reboco interno, base para pintura 1 4 fina lavadaexterno, base para pintura 1 3 fina lavada

barra lisa 1 1,5 fina lavadainterno, para tetos, base

para pintura1 2 fina lavada

Assentamento de Revestimentos

interno-cerâmicas 1 1 5 média lavada

externo-cerâmicas 1 0,5 5 média lavadapeitoris, soleiras e

capeamentos1 4 média lavada

Pisosbase regularizadora para

cerâmicas1 5 grossa lavada

base regularizadora p/ 1 3 grossa lavada

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Page 64: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

pisos monolíticosbase regularizadora p/

tacos1 4 grossa lavada

colocação de cerâmicas 1 0,5 5 média lavadacolocação de tacos 1 4 média lavada

cimentados alisados 1 3 fina lavada

Importante:

Cimento e areia medidos secos e soltos. Cal hidratada medida em

estado pastoso firme.

Não se recomenda que as argamassas base para pinturas do tipo

epóxi contenham cal, que retarda a cura e diminui sua resistência,

podendo a argamassa ser desagregada pelas tensões provocadas pelo

processo de polimerização das resinas epóxi. Recomendamos que se

consultem os fabricantes das tintas epóxi, para definição dos traços

recomendados para as argamassas base para as pinturas deste tipo.

Existem diferentes tipos de aditivos químicos que podem ser

utilizados nas argamassas, entre eles: impermeabilizantes, adesivos,

aceleradores de pega, retardadores de pega, plastificantes, controladores

de fissuração, etc. Recomendamos que se consulte o fabricante dos

aditivos para definição dos traços das argamassas a serem aditivadas e a

especificação e proporção do aditivo a ser utilizado.

64

Page 65: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

PEDRAS PARA REVESTIENTO

Em áreas internas ou externas as pedras são ótimas opções para revestir

paredes. Durabilidade, fácil manutenção e variedade de textura e tonalidades.

Esses fatores tornam as pedras, elementos cada vez mais utilizados no

revestimento de paredes. As pedras podem criar inumemos efeitos criativos.

Entre as pedras mais usadas estão a miracema, madeira, arenito, granito bruto,

moledo, quartzo, pedras Goiás, mineira são Tomé.

Entre as pedras de relevo, com superfície irregular estão as pedras

madeira, granito rachão e Jaraguá. Já a miracema e os quartzos possuem sua

textura mais plana.

ASSENTAMENTO

Revestir paredes com pedras ou filetes requer profissionais com talento

e paciência. Como são naturais, as pedras, principalmente quando filetadas, não

possuem padronização com relação ao comprimento, não possuem

padronização com relação ao comprimento e profundidade. É preciso analisar a

profundidade mínima para sua colocação e ainda escolher peças que tenham

dimensões similares.

As pedras devem ser assentadas com massa de cimento, areia e cal. Para

compensar as diferenças de nivelamento das peças, a massa deve ser aplicada

com cerca de 2 cm de espessura. Já os filetes assentados com junta seca, que

fica ao fundo, não aparecendo à frente do revestimento. O filete deve ser colado

do lado liso ou serrado. A parte ondulada deve ficar para frente.

Pedra madeira: A resistência a choques mecânicos e intempéries torna

o material ideal para áreas externas. Pedem ser encontrada nas tonalidades

amarelada, bege e rosada.

Moledos: Material utilizado em muros, paredes e projetos paisagísticos.

Suas peças bastantes irregulares conferem bom efeito estético.

65

Page 66: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Granito bruto: considerado nobre, esta pedra é usada em calçada,

muros e paredes. Além do estado bruto, pode ser polido, levigado, apicoado e

flameado.

Quartzito rosa: sua textura proporciona bom resultado estético.

Pedra Miracema: o preço accessível e boa resistência são algumas das

vantagens dessa pedra, muito utilizada em área externas.

66

Page 67: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

ESQUADRIAS PVC

Redução_de_24_a_36_dB.Produzidas sob medida para cada projeto, as

janelas de PVC da Claris contam com tecnologia da Tigre. No IPT foram

realizados_ensaios_com_diferentes_dimensões_e_vidros_simples,_laminados_

e_duplos. ................................................

Em freqüências que variaram de 100 a 5.000 Hz o índice de redução foi

de, no mínimo, 24 dB e no máximo 36 dB para janelas com vidros simples. O

uso de vidros duplos resultou em reduções de 27 dB para 100 Hz e 32 dB para

1.600 Hz....................................................................................................

Oscilobatente

Contando com tecnologia alemã, as esquadrias dePVC da Atenuasom

são reforçadas com alma de aço galvanizado e dobrado. A janela oscilobatente,

da linha Detec, apresenta persiana integrada e é fornecida na cor branca. O

isolamento proporcionado pelo conjunto é térmico e acústico. As camadas –

vidros e câmara – podem ser compostas de diversas maneiras.

O PVC oferece qualidade, excelente desempenho termoacústico,

versatilidade no design e estilo, baixa manutenção, possibilidade de aplicação

em diversas áreas (da praia ao campo) e longa vida útil. Além disso, não corrói

e não propaga chamas em casos de incêndio. Na Europa Ocidental, cerca de

40% das janelas utilizadas são de PVC; nos Estados Unidos, este número chega

a 46%, sendo, em ambos os casos, o produto mais utilizado.

As venezianas são compostas por aletas horizontais. Os montantes

verticais, responsáveis pelo travamento das aletas, são fabricados em aço

galvanizado, chapas de aço pré-pintado, alumínio ou em PVC.

Composição

A principal característica técnica do PVC (policloreto de vinila), para

essa aplicação, é que a partir da composição do material e possível filtrar 100%

dos raios ultravioletas e 50% dos raios infravermelhos. A solução torna o

ambiente mais agradável, além de permitir uma iluminação difusa.

67

Page 68: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Característica

Feitas sob medida, as venezianas podem ser translúcidas ou opacas, em

diversas cores e tamanhos de aletas. As aletas fabricadas em PVC são dobradas

para aumentar a resistência às deformações, além de impedir infiltrações de

água de chuva no ambiente interno.

Instalação

Na montagem dos módulos, que não ultrapassam a largura de 1.250

mm, a fixação das aletas nos montantes é feita com rebites aplicados sob

pressão com arruelas de reforço em latão estampado na parte interna, o que

permite um conjunto mais leve e rígido. Para isso e necessária a utilização de

ferramentas como furadeira e chave de fenda.

Para a fixação em vigas de concreto ou metálicas, utiliza-se grapas com

furos, que facilitam as regulagens vertical e horizontal dos módulos.

A associação das aletas e montantes, nos vários materiais em que são

fabricados, é de livre escolha do cliente, dependendo da especificação ou das

características do local onde será aplicada a veneziana. O sistema de veneziana

industrial é indicado para qualquer tipo de parede, inclusive pode ser instalado

quando a edificação já estiver pronta.

Vantagens

Esse tipo de fechamento substitui os caixilhos convencionais de ferro e

alumínio, pois oferece excelente iluminação e circulação natural de ar no

ambiente. A solução também se apresenta mais segura e econômica em relação

ao vidro, além disso a garantia oferecida pelo fabricação e de cinco anos.

Aplicação

As venezianas industriais podem ser empregadas em projetos de

fabricas, colégio, ginásios poliesportivos, estaciona- mentos, supermercados ou

shoppings centers, entre outros locais.

68

Page 69: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Tipo Shed: Projetada para ser aplicada de maneira mais prática

possível, com a uniformização do fluxo de ventilação, a veneziana proporciona

melhores condições de trabalho. Os módulos são leves e de fixação

simplificada, dispensam vários perfis que formariam os caixilhos convencionais

para ventilação.

Aplicação no lanternin duplo: Nas estruturas compostas por lanternin

duplo, a veneziana se encaixa com os elementos da cobertura: rufos, cumeeiras

e terminais, de qualquer tipo ou marca, evitando infiltração de água.

Fechamento entre viga e telha: O sistema de veneziana industrial e

adaptável a fechamentos laterais executados com telhas metálicas ou de

fibrocimento, sem exigir recursos especiais da estrutura. Sobre alvenaria ou

vigas de concreto, assenta-se sobre rufos, permitindo um acabamento seguro

contra infiltração.

Fechamento tipo platibanda: Nos fechamentos laterais pode-se obter

uma linha continua dos módulos, sem a interrupção das colunas, aplicando a

veneziana rente à face externa e fixando-se as grapas em longarinas colocadas

entre as colunas da estrutura.

Economia

O material translúcido admite a entrada de luz natural no ambiente

interno. Neste sentido, a instalação de venezianas industriais pode acarretar em

uma significativa redução no consumo de energia elétrica.

Manutenção

Uma das principais vantagens do sistema e que dispensa cuidados com

manutenção. A limpeza periódica pode ser feita apenas com o uso de água,

sabão e um pano limpo.

Resistência ao fogo

69

Page 70: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

O PVC aplicado nas venezianas não e inflamável. No caso de uma

eventual carbonização, por ser auto-extinguível, cessa tão logo não seja mais

submetido a ação direta de chamas, sem a formação de gotas incandescentes.

Resistência a agentes químico e naturais

Em geral, o produto se mostra resistente a gases industriais, detergentes

usuais, graxas e óleos, bem como a fungos e bactérias. Também permanece

inalterável a corrosões, intempéries e ao ar marítimo. Em contato com materiais

comumente usados na construção civil, tais como cimento, cal, gesso, entre

outros, a veneziana permanece intacta.

MADEIRA

Câmara dupla.As esquadrias acústicas da Mado são fabricadas somente

com madeira de manejo sustentável, certificada pelo Ibama.

O perfil de madeira de 56 mm de espessura recebe acabamento em verniz

à base de água. O produto conta, ainda, com duas câmaras de ar internas e

aceita a utilização de vidros simples ou duplos....................................

Basculante: O modelo da Mado, com perfil robusto de 56 mm, ferragens

especiais, caxetas de vedação em todo o perímetro da folha e a possibilidade de

se usar vidros duplos, confere isolamento acústico compatível com modelos

especiais.

ALUMÍNIO

Duas folhas de correr .A janela de correr de alumínio com duas folhas

de vidro, da YKK, foi submetida a testes no IPT. Nos ensaios foram levantados

dados que asseguram a propriedade isolante do produto. Quando dotada de

folhas de vidro de 4 mm de espessura, o conjunto proporciona isolação acústica

de_19_dB.É possível, ainda, aumentar a espessura dos vidros para 8 mm e/ou

acrescentar uma janela camarão de alumínio. Dessa forma a isolação supera 20

dB. Máximo ar com duas folhas, vidro fixo e micropersiana entre vidros, o

modelo máximo ar da_Atenuasom é fabricado em alumínio e conta com

70

Page 71: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

acabamento em pintura eletrostática_na_cor_branca..........................................

O modelo, ensaiado pelo IPT, tem vidros acústicos, vedações especiais

e garantia de um ano para vidros e acessórios. Aceita diversas composições,

como dois vidros de 4, 5, 6 ou 8 mm separados por câmaras de ar de 9, 12, 21

ou 24 mm.

71

Page 72: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

MATERIAIS TERMOACÚSTICO

Poliestireno expandido

Função isotérmica

Quando se fala em isopor®, pensa-se imediatamente num material leve,

resistente, formado pela agregação de pequenas esferas que podem ser usadas

nas mais variadas situações. O que pouca gente sabe, é que o verdadeiro nome

dessas pequenas esferas é poliestireno expandido (EPS).

Para utilização na construção, há vários tipos de produtos à disposição do

consumidor. A Macroterm, por exemplo, fabrica painéis isotérmicos,

compostos por miolo em EPS "tipo CP", peso volumétrico 13 kg/m³, com

espessura de 60 mm, tela de aço soldada em ambas as faces com malha CA-60

para serem emboçadas in loco, com argamassa convencional ou argamassa

industrial;

• Vantagens

Veja abaixo as vantagens dos painéis isotérmicos apontadas pela fabricante

Macroterm:

• Resistência: de acordo com ensaios realizados na UFPR - Universidade

Federal do Paraná (RTLAME.3.004.2000-RO), a resistência à compressão 28

dias é de 18.800 kgf.

• Rapidez: de posse do projeto arquitetônico/estrutural, é enviado um croqui de

montagem para os painéis, fazendo com que a colocação dos mesmos seja

rápida e sem erros.

• Transporte e armazenamento: por se tratar de um material leve e

empilhável, o transporte não fadiga o funcionário, além de necessitar de um

pequeno espaço para seu armazenamento e economia na mão de obra.

• Isolamento acústico: como se trata de um conjunto (argamassa, EPS/ar,

argamassa), oferece um isolamento acústico superior à alvenaria convencional.

• Resistência térmica: o conceito de resistência térmica é melhor

compreendido, fazendo-se uma analogia com os conceitos de eletricidade _

quanto maior a resistência elétrica, menor será a intensidade de corrente. Na

72

Page 73: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

isolação térmica, quanto maior a resistência fornecida pelo sistema isolante

(resistência térmica), menor será a transmissão de calor. A resistência global de

um sistema é a soma das resistências térmicas parciais dos elementos que

compõem o sistema.

• Instalações elétricas e hidráulicas: tendo o painel sido colocado nos seus

respectivos lugares, as instalações elétricas e hidráulicas podem ser executadas,

de maneira rápida, com ou sem geração de entulhos e economia na mão-de-

obra.

• Economia de emboço: uma vez que é um material industrializado, a

espessura do conjunto é constante. Assim, uma vez instalados e prumados os

painéis, o consumo de argamassa pode ser controlado, trazendo economia no

material e na mão-de-obra.

• Redução no número de tarefas: para execução das paredes, basta a

colocação das placas de EPS, sem necessidade de argamassa de assentamento,

blocos, armaduras, formas e con-cretagens, além de mão-de-obra para todas

estas fases.

• Pesos: o peso por metro quadrado da parede auto-portante em EPS emboçada

com 2 cm de espessura de cada lado é de 72 kgf/m², enquanto de uma parede de

alvenaria convencional é de aproximadamente 150 kgf/m².

• Fixação de objetos: executada de maneira idêntica a de outros sistemas

construtivos, ou seja, com a utilização de buchas e parafusos.

• Respeito ao meio ambiente: além dos itens acima mencionados (isenção de

entulhos, desperdício, economia de energia, economia de argamassa), podem-se

mencionar que o material utilizado de EPS contém 20% de material reciclado.

VERMICULITA EXPANDIDA

Vermiculita é um mineral da família das argilas micáceas, seu aquecimento

brusco até 1.000 °C provoca a evaporação rápida da água, espoliando as

lâminas e expandindo o grão da Vermiculita em média de 8 a 12 vezes. Os

espaços vazios originados desta expansão volumétrica são preenchidos por ar,

que conferem à Vermiculita Expandida grande LEVEZA e ISOLAÇÃO

TÉRMICA E ABSORÇÃO ACÚSTICA.

USOS:

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Page 74: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

CONCRETO CELULAR PARA ENCHIMENTO.

Como agregado para argamassa com peso na faixa de 500 Kg/m³.

PROTEÇÃO TÉRMICA E ACÚSTICA.

Como agregado para argamassa aplicada sobre lajes ou revestimento de parede.

A granel dentro de blocos de concreto ou sob assoalhos.

COMO USAR.

Usos da laje x traço de argamassa (CP 32 x Vermiculita):

Sem trânsito - 1 : 8

Trânsito leve de pessoas - 1 : 6 (com proteção mecânica).

Trânsito pesado de pessoas - 1 : 4 (com proteção mecânica).

Trânsito de veículos - 1 : 4 (com proteção mecânica de 5 em armada com

tela e piso final).

Caso haja trânsito de qualquer espécie, recomendamos sempre uma proteção

mecânica da camada de isolante com uma argamassa de cimento x areia traço 1:

3 com no mínimo 2 cm de espessura

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS.

Massa específica aparente: 80 - 100 Kg/m³.

Condutividade térmica máxima a temp. ambiente: 0,070 W/m.k.

Temperatura de amolecimento: 1.300 °C.

Umidade máxima: 7,0 %.

Coeficiente de absorção acústica a l.000 Hz: 0,50.

Obs.: Todos os dados acima são típicos de produção e portanto sujeitos

variações normais.

 CONCRETO LEVE DE VERMICULITA EXPANDIDA

O concreto leve de Vermiculita Expandida é um concreto convencional onde o

principal agregado é a Vermiculita Expandida.

74

Page 75: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Utilizando em áreas que não haja exigência de grandes esforços, o concreto de

Vermiculita Expandida consegue compatibilizar baixíssimo peso com boa

resistência mecânica, o que outros agregados não conseguem.

Recomendamos o uso do concreto leve de Vermiculita Expandida em caixão

perdido, rebaixos, contra pisos, regularização e rebocos acústicos. Comporta-se

como enchimento de excelente qualidade.

CARACTERÍSTICAS DA MISTURA CIMENTO x VERMICULITA

EXPANDIDA

Para preencher 1 m³ com concreto leve de Vermiculita Expandida:

Densidade do

concreto leve

(Kg/m³)

Vermiculita Expandida Super fina

(litros)

Cimento CP-32 (Kg)

Água (litros)

Umidade residual após 28 dias (%)

Resistência à

compressão após 28 dias (Kgf/cm²)

Traço

CP 32 x Vermiculita expandida Super fina

380 1.280 177 652 4 2,4 1;10

450 1.320 228 660 4 3,5 1;8

680 1.400 323 560 6 13 1;6

770 1.480 511 488 7 20 1;4

950 1.540 1.062 488 9 42 1;2

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA VERMICULITA EXPANDIDA SUPER

FINA

Massa Específica Aparente : 110 Kg/m³ +/- 20.

Granulometria: diâmetro médio dos grãos - entre 0,3 mm e 1 mm.

Embalagem : sacos de papel multifolhados com 100 litros.

COMO PREPARAR A MISTURA CIMENTO x VERMICULITA

EXPANDIDA.

Mistura em betoneira:

Coloca-se a água, o cimento e agita-se por alguns minutos. Adicionar a

Vermiculita Super Fina com a betoneira em movimento. O tempo de

75

Page 76: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

permanência na betoneira será o suficiente para a massa atingir a "pega" para

ser lançada.

Mistura Manual:

Mistura-se o cimento e a vermiculita a seco e, posteriormente adiciona-se a

água, mexendo a massa até atingir a consistência para ser aplicada.

LÃ DE VIDRO

Execução de paredes divisórias internas para todas as áreas, em edifícios

residenciais, comerciais, escolas, hotéis, cinemas, teatros, casas de show,

shopping centers e outros; trazendo como vantagem a rapidez, limpeza e

praticidade de montagem, além da leveza do sistema e como destaque o

característico desempenho da isolação acústica.

Esta tecnologia é mundialmente utilizada por diminuir as perdas de materiais na

obra, tradicionais nos sistemas convencionais.

Devido a facilidade de transporte, a sua leveza e a rapidez de execução do

sistema, obtém se redução do prazo e conclusão da obra, assim como das

sobrecargas estruturais.

O sistema pode ser utilizado em quaisquer situação d vedação interna, inclusive

em áreas úmidas como cozinhas, banheiros, lavanderias e outros, uma vez que

há integração total dos sistemas hidráulicos e elétricos com os produtos

Wallfelt.

Esta integração diminui a possibilidade de existência de pontos falhos na

isolação termo-acústica das paredes quando comparada com as paredes

convencionais.

A lã de vidro Isover-Santa Marina, única fabricada pelo processo Tel, é de

extrema importância para o perfeito desempenho do sistema, uma vez que

melhora de forma consistente o desempenho da parede quanto a isolação

acústica.

76

Page 77: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

1.Isolar a lage de cobertura e/ou teto.

2.Isolar as paredes externas ou as paredes divisórias com outras unidades

habitacionais ou comerciais.

3.isolar a lage de piso.

4.isolar as paredes divisórias internas.

MONTAGEM

1. Fixar os perfis metálicos no piso e no teto As barras verticais devem ser

fixadas sempre conforme a orientação técnica do fornecedor do sistema de

paredes drywall. Colocar e fixar em um dos lados as placas de gesso

acartonado.

77

Page 78: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

2. Desenrolar o Wallfelt começando pelo teto, acomodando suas bordas de

modo que fiquem encaixadas nos perfis laterais. Recomenda-se cortá-lo na

largura existente entre os montantes metálicos antes de desenrola-lo para que a

aplicação seja mais ágil.Ao utilizar Wallfelt painel, comece pelo teto e deslize-o

entre os perfis até o piso sucessivamente até preencher cada módulo existente

da parede em execução.

3. Cortar o excedente do Wallfelt, acrescentando mais 3 em ao comprimento

total do feltro e/ou do painel, e repetir a mesma operação até cobrir toda a

superfície da parede.

4. Para o perfeito encaixe e desempenho acústico otimizado do Wallfelt é

indicado utilizar a lã de vidro de espessura igual ao dos montantes metálicos.

5. Instalar as placas de gesso fechando a parede, de maneira que as junções

das placas fiquem desencontradas entre um lado da parede e outro

6. Fazer o acabamento entre as juntas das placas.

PERFORMANCE ACÚSTICA

A transmissão de sons de dentro para fora de um ambiente, ou vice versa,

ocorre, entre outras formas também através de paredes, portas, frestas e janelas

de uma unidade habitacional e/ou comercial.

A isolação acústica de um ambiente significa reduzir a entrada de ruídos

gerados em ambientes vizinhos, através da concepção de construções que

possuam características de reduzí-los quando servirem de meio de transmissão.

os ruídos se propagam através das paredes por meio de vibração. Quanto maior for a

massa superficial desta parede, maior será a isolação sonora proporcionada.

Entretanto, a utilização de paredes pesadas são economicamente inviáveis, além de

ocuparem área útil da unidade habitacional e/ou comercial.

Para a obtenção de uma boa isolação acústica de uma parede, é importante interromper a

transmissão da vibração criando urna descontinuidade de meios e alternando elementos

rígidos e flexíveis na sua construção.

Este sistema é conhecido como massa + mola + massa, que impede a formação de ondas

estacionárias em seu interior.

 ISOLAÇÃO ACÚSTICA.

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Page 79: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Tabela para produto com densidade de 12 Kg/m³.

Espessura (mm) 50 75 100 100

RW* 41 dB(A) 44 dB(A) 52 dB(A) 58 dB(A)

ISOLAÇÃO TÉRMICA

Coeficiente de condutibilidade térmica (k) a 24°C e resistência térmica (R).

Densidade

(Kg/m³)

Espessura (mm)

(mm)

k

(Kcal/mh°C)

R

(m²h°C/Kcal)

k

(W/m°C)

R

(m²°C/W)

12

50

75

100

0,039

1,28

1,92

2,56

0,045

1,11

1,67

2,22

16

50

75

100

0,036

1,39

2,08

2,78

0,042

1,19

1,78

2,38

20

50

75

100

0,033

1,51

2,27

3,03

0,038

1,32

1,97

2,63

*RW: Índices de redução sonora ponderado (ISO 717/1).

 Outras características:

Material incombustível.

Não é atacado por insetos ou roedores.

Não apodrece.

Não afeta as superfícies com as quais está em contato.

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Page 80: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

LÃ DE ROCHA BASALTICA

CARACTERÍSTICAS:

INCOMBUSTIBILIDADE

RESISTÊNCIA AO FOGO

SEGURANÇA

ISOLAMENTO ACÚSTICO

SISTEMA EM PLACAS OU FELTROS

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Page 81: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

GEOTÊXTIL NÃO-TECIDO.

O Geotêxtil é uma manta não-tecida de filamentos de polipropileno,

fabricada por um processo de superagulhagem em véus de fibras não

orientadas. Trata-se de um material cujas propriedades hidráulicas o tornam

substituto de filtros de areia convencionais.Indicados para projetos de

drenagem, constitui-se em excelente alternativa técnico-econômica.

O geotêxtil não-tecido apresenta baixos valores de filtração mesmo para

pequenas gramaturas, acarretando grande economia na determinação da

gramatura necessária em cada projeto. Paralelamente, sua alta permeabilidade

possibilita a livre passagem das águas de infiltração para o meio drenante,

garantindo rapidez no estabelecimento das vazões do projeto.

SELAFOAM

DESCRIÇÃO

SELAFOAM é um isolante térmico em placas rígidas de poliestireno

expandido, especialmente desenvolvido para uso na construção civil.

FINALIDADE

SELAFOAM tem seu uso apropriado na isolação térmica de lajes de concreto,

câmaras frigoríficas, sob telhados, paredes, dutos de ar condicionado, forros

térmicos, etc.

ESTOCAGEM

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Page 82: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

SELAFOAM por ser um produto que não exala odor, não requer cuidados

especiais no seu manuseio e aplicação.

APLICAÇÃO

As placas de SELAFOAM deverão ser colocadas sobre a impermeabilização, e

onde houver necessidade, coladas com emulsão asfáltica. Sobre as placas de

SELAFOAM colocar uma camada separadora (papel Kraft), e executar um

contra piso de 05 (cinco) centímetros de espessura armado com tela de aço.

CARACTERÍSTICAS

TÉCNICAS

MÉTODO

DE

ENSAIO

RESULTADO

Massa específica aparente NBR

119949

40 +/- 10 %

Kg/m³

Resistência a compressão

com 10% de deformação

NBR 8082 230 k Pa

Resistência a flexão ASTM C-

203

> 300 k Pa

Absorção de água por

submersão

NBR 7973 < 0,04 g/cm x 100

Permeabilidade ao vapor de

água

NBR

12094

2,5 ng/Pa.s.m.

Coeficiente de

condutividade térmica

23°C

NBR

12094

0,033 W/(m.k.)

Flamabilidade NBR Material

82

Page 83: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

11948 retardante a

chama Classe F

POLIESTIRENO EXPANDIDO

A matéria prima utilizada para a sua fabricação é obtida através da

polimerização de estireno junto com um agente de expansão. O produto

apresenta-se sob forma de pérolas de 0,4 a 2,5 mm de diâmetro.

As pérolas são expandidas livremente pela ação do vapor, regulando-se a

densidade desejada, podendo seu volume aumentar em até 50 vezes, por

processa exclusivamente de natureza física.

O poliestireno expandido tem um baixo peso específico. Mais de 97 % de seu

volume e constituído de ar. Normalmente, os corpos são moldados com

densidades variando entre 20 a 25 Kg/m³ , onde densidades maiores ou menores

podem ser utilizadas para casos específicos.

O poliestireno expandido é um elemento com características especiais: alta

resistência à compressão, à vibração mecânica, baixa condutibilidade térmica e

baixa absorção de água e umidade, além de resistência à difusão do vapor e

excelente elasticidade.

O poliestireno expandido também pode ser auto-extanguivel: não propagante de

chama. As variadas propriedades do poliestireno expandido aliadas à facilidade

de uso e ao seu custo acessível explicam a utilização cada vez maior desse

material nos mais diferentes setores de atividade.

O poliestireno expandido é comercializado em placas de 100 x 50 cm (variando

as espessuras).

83

Page 84: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

DURALFOIL

DURALFOIL é uma lâmina isolante refletiva composta por "foil" de alumínio

em ambas as faces, unidas a alma de papel kraft de alta densidade com adesivos

especiais e uma malha protetora que atua como reforço.

FOIL DE ALUMÍNIO+ADESIVO+PAPEL

KRAFT+ADESIVO+REFORÇO+PAPEL KRAFT+ADESIVO+FOIL DE

ALUMÍNIO

DURALFOIL tem seu uso recomendado para todos os tipos de coberturas,

interceptando 95% da radiação (calor) e solucionando os problemas de

condensação em tetos metálicos, podendo ser instalado na fase de construção

ou em coberturas já concluídas para fins industriais, comerciais, rurais e

residenciais.

DURALFOIL é um produto:

Que diminui a temperatura em até 9C promédio.

De baixo custo. Mais barato do que qualquer outro isolante disponível no

mercado.

Isolante térmico que se adapta a qualquer tipo de cobertura.

Resistente à tensão, ao impacto e ao atrito.

Que não desenvolve fungos.

84

Page 85: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Impermeável.

De fácil instalação.

De fácil manutenção.

Não prejudicial à saúde.

Que não favorece o alojamento de pragas (roedores e insetos).

DURALFOIL é a mais eficiente barreira contra a umidade para dutos de ar

condicionado, canos de baixa pressão, câmaras frias e caminhões refrigerados.

Em dutos de ar condicionado e tubos, aplica-se o DURALFOIL como barreira

de vapor envolvendo a massa isolante e possibilitando a redução da massa de

isolamento necessária.

PROPRIEDADES:

Alta Resistência Térmica: DURALFOIL, aplicado abaixo de qualquer tipo de

cobertura e associado a espaços de ar proporciona melhor resultado que

qualquer isolante térmico.

Uma única camada proporciona redução de até 9'C.

Impermeável -. DURALFOIL, além de isolante térmico, atua como efetiva

barreira contra a umidade, evitando a passagem de água proveniente de

possíveis goteiras. transmissão de vapor d'água = 0,021 g/m²/ 24h.

Baixa Emissividade - DURALFOIL é um efetivo isolante térmico graças à sua

baixa emissividade ( e = 0,05 ) e aos componentes internos de alta densidade

que interrompem a ponte térmica.

Instalação: DURALFOIL pode ser instalado em coberturas em construção ou

já concluídas, deixando-se sempre um espaço de ar mínimo de 2 cm entre a

cobertura e o DURALFOIL para evitar a condutividade e aumentar a eficiência

do material. Barreira de vapor: Atua como eficiente barreira de vapor.

Refletividade de Luz: Reflete até 95% da luz disponível no interior dos

ambientes, propiciando uma redução de até 30% na necessidade de iluminação.

Benefícios: Produtividade aumentada em ambientes industriais e fabris devido

ao conforto térmico proporcionado. Em armazéns gerais para estocagem de

produtos agrícolas, proporciona redução nas perdas que ocorrem pelo excesso

de calor e desenvolvimento de pragas. Nos ambientes com ar condicionado,

85

Page 86: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

com coberturas expostas ao sol, consegue-se uma redução de até 35% no

consumo de energia elétrica. Imbatível em preço e versatilidade. Relação

Custo x Benefício viável a qualquer negócio.

QUADRO RESUMO DAS PROPRIEDADES DO DURALFOIL

DIMENÇÕES 1,35 m x 55,6 m = 75 m²

PESO 260bg/m²

REFLETIVIDADE 95 % calor e luz

EMISSIVIDADE 5 % (e = 0,05)

PERMEABILIDADE

DE ÁGUA E VAPOR0,02 g/m²/24h

RESISTÊNCIA A TENSÃOLongitudinal 96 lbs

Transversal 38 lbs

FATOR "R" (UMA CAMADA)R = 2,08m2h°C/Kcal

(associado à camada de ar)

CERTIFICADO DE QUALIDADE ISO 9002 - IPT 841.869

REDUÇÃO DA TEMPERATURA Até de 9°C (uma camada)

ESPUMA ABSORVEDORA ACÚSTICA.

Revestimento acústico de alta performance em espuma de poliester.A melhor resposta

para a redução do tempo de reverberação ou eco, a níveis compatíveis com o destino e uso

dos ambientes a tratar.

Aplicações

Se fixam facilmente, com cola, a qualquer superfície sólida.As placas de espuma, são

a melhor solução para todo o espaço que por seu uso, requeira uma ambientação acústica

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Page 87: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

que melhore sua habitabilidade e conforto.

Escritorios, Bancos, Auditorios, Salas de Música, Salas de Gravação, Centros

Comerciais,Rádios / Estúdios de TV, Restaurantes / Confeitarias, Cinemas, Shoppings,

Supermercados, Indústrias, Salas de Máquinas, Etc.

A terminologia "auto-extinguível" utilizado para o material responde a específicas

condições de teste realizadas em laboratório. Não deve entender-se como uma propriedade

do matericil debaixo de condições diferentes de fogo.

COEFICIENTE DE ABSORÇÃO SONORA.

  250 Hz 500 Hz 1.000 Hz NRC

20 0,12 0,22 0,39 0,35

35 0,14 0,36 0,82 0,61

50 0,25 0,5 0,94 0,64

75 0,44 0,99 1,03 0,87

87

Page 88: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

RELAÇÃO E RESUMO DAS PRINCIPAIS NORMAS (NBR)

REFERENTES AOS COMPONENTES E AS ALVENARIAS DE

VEDAÇÃO

88

Page 89: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

DESCRIÇÃO NORMA DATATerminologia de vidros planos e dos componentes acessórios a sua aplicação

NBRNM293 05/2004

Materiais de pedra e agregados naturais NBR7225TB16

06/1993

Vermiculita expandida NBR9230EB1569

01/1986

Vidro temperado NBR14698 05/2001Vidros na construção civil NBR11706

EB9204/1992

Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do poder de cobertura de tinta úmida

NBR14943 04/2003

Blocos de vidro para a construção civil - Parte 1: Definições, requisitos e métodos de ensaiovv

NBR14899-1 09/2002

Gesso para construção civil NBR13207 10/1994Materiais celulares de poliestireno para isolamento térmico na construção civil e em câmaras frigoríficas

NBR11752EB1010

07/1993

Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da cor e da diferença de cor por medida instrumental

NBR15077 05/2004

Tintas para construção civil - Determinação da resistência de tintas, vernizes e complementos ao crescimento de fungos em placas de Petri

NBR14941 04/2003

Vidro laminado NBR14697 05/2001Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da dureza König

NBR14946 04/2003

Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do poder de cobertura de tinta seca

NBR14942 04/2003

Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil

NBR7199NB226

11/1989

Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da resistência à abrasão úmida sem pasta abrasiva

NBR15078 05/2004

Cal hidratada para argamassas - Requisitos NBR7175EB153

05/2003

Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da resistência à abrasão úmida

NBR14940 04/2003

Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do grau de craqueamento

NBR14945 04/2003

Cal virgem para construção civil - Requisitos NBR6453 05/2003

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Page 90: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

EB172Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da porosidade em película de tinta

NBR14944 04/2003

Tintas para construção civil - Especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais - Tinta látex econômica nas cores claras

NBR15079 05/2004

Isolantes térmicos de lã cerâmica - Flocos NBR10404EB1867

08/1988

Tijolo modular de barro cozido NBR5711NB306

02/1982

Gesso para construção - Determinação da água livre e de cristalização e teores de óxido de cálcio e anidrido sulfúrico

NBR12130MB3471

11/1991

Tintas para edificações não industriais NBR12554TB400

04/1992

Caixilho para edificação - Acústica dos edifícios NBR10830TB355

11/1989

Isolantes térmicos de lã cerâmica - Painéis NBR9909EB1713

06/1987

Junta de vedação para janela, vigia e olhos-de-boi, para construção naval - Formatos e dimensões

NBR5936PB359

11/1989

Cimento, concreto e agregados - Terminologia - Lista de termos

NM2 2000

Bloco vazado de concreto simples – absorção de água, teor de umidade e área

NBR 12118 ------

Blocos vazados de concreto para alvenaria – retração por secagem

NBR 12117 --------

Bloco cerâmico para alvenaria – resistência a compressão

NBR 6461 Jun/1983

Bloco cerâmico para alvenaria NBR 7171 Nov/1992Bloco cerâmico para alvenaria NBR 8042 Nov/1992Paredes de concreto celular espumoso moldado no local NBR 12646 Jun/1992Níveis de ruído para conforto acústico NBR 10152 ----------Bloco vazado de concreto simples para alvenaria – resistência a compressão

NBR 7184 Abr/1992

Bloco vazado de concreto simples para alvenaria sem função estrutural

NBR 7173 Fev/1982

Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolo e blocos cerâmicos

NBR 8545 Jul/1984

Tijolo maciço - resistência à compressão NBR 6460 ---------Tijolo maciço cerâmico para alvenaria forma e dimensões

NBR 8041 Jun/1983

Tijolo maciço cerâmico para alvenaria NBR 7170 ----------Assentamento de azulejos NBR 8214 Out/1983Argamassas industrializadas para assentamento paredes e revestimento de paredes e teto

NBR 13281 Fev/1995

Placas cerâmicas para revestimento - classificação NBR13817 Abr/1997

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Page 91: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Revestimento de paredes e teto de argamassas inorgânicas

NBR 13529 Nov/1995

Revestimento de paredes e teto de argamassas inorgânicas – especificações

NBR 13749 ---------

Execução de revestimento de parede e teto de argamassas inorgânicas

NBR 7200 ----------

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Page 92: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

MEMORIAL DESCRITIVO

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Page 93: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Escolha dos matérias:

Uso do tijolo maciço e construção da alvenaria em meia vez para

proteção térmica (fachada voltada para Oeste, recebe insolação da tarde –

irradiação), também proteção acústica (rua muito movimentada) .Não propagar

fogo.

Janela

Perfil de PVC com reforço interno de aço. Vidro laminado de 5mm.

Escolha : Janela de PVC boa isolante térmica e acústica, além de não

propagar fogo, facilidade de manutenção.

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Page 94: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

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Page 95: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Cálculo de Quantidades de Materiais para Execução de uma Parede

de Alvenaria

Detalhamento, especificações dos materiais, componentes e

procedimentos, quantificação dos materiais para:

1. Alvenaria de vedação : fachada voltada para Oeste, rebocada, numa

rua muito movimentada, com abertura (janela) ocupando 30% da fachada.

2. Alvenaria de vedação: fachada aparente voltada para o Sul.

Dados da parede

Comprimento: 4,75m

Altura: 3,00m

Abertura (janelas) : duas de 1,5X 2,80 m²

Tipo de elemento: tijolos cerâmicos maciços, dimensões 22 x 11 x 6cm

Espessura das juntas: 1cm

Tipo de assentamento: a chato

Espessura: 11cm (meio tijolo), sem os revestimentos

Argamassa de assentamento: Multimassa Super (Quartzolit)

Argamassas de revestimento interno:

Chapisco 2 a 3mm – ibo xapiscofix rolado(Quartzolit)

Emboço 20mm - Multimassa Super (Quartzolit)

Reboco 5mm - Multimassa Super (Quartzolit)

Argamassas de revestimento externo:

Chapisco 2 a 3 mm- ibo xapiscofix rolado (Quartzolit)

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Page 96: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Emboço 20 mm- Multimassa Super (Quartzolit)

Reboco 10 mm- Multimassa Super (Quartzolit)

CARACTERISTICAS DE CADA PRODUTO:

IBO XAPISCOFIX ROLADO

Indicado para: aplicação como ponte de aderência para argamassa de

revestimento, misturado com água sem necessidade de aditivos líquidos,

aplicação fácil com rolo de textura alta, base de alvenaria para revestimento,

regularizar a absorção do suporte, evitando variações no revestimento,

decorrentes de cura, diferenciada sobre o concreto, alvenaria e juntas de

assentamento.

Possui pigmentação para facilitar o controle de aplicação.

Temperatura de trabalho: do ambiente: de 5° a 40° C; da superfície: 5° a

27° C.

Composição: cimento, resina polimérica, agregados minerais e aditivos

especiais.

Densidade aparente: 1,30 g/cm³

Densidade fresca: 1,8 g/cm³

Resistência à aderência sobre o bloco : 05 Mpa

Consumo base alvenaria : 1,00 kg/m²

Embalagens: sacos de papel 25kg

Estocagem: local seco e arejado, sobre estrado, em pilhas com no

máximo 1,5 m de altura em embalagem original e fechada.

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Page 97: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

MULTIMASSA SUPER

Indicado para: área de fachada e sujeitas a umidade, revestis parede a e

tetos em área externas e internas, assentar alvenaria de vedação, pequenos

reparos e reformas em geral.

Assenta e reveste: blocos de concreto, blocos cerâmicos, blocos sílico-

calcários, tijolo de barro maciço.

Revestimentos compatíveis: tinta a base de cal e cimento, 7 dias após a

aplicação; massa corrida e pintura em PVA 14 dias após a aplicação; massa

corrida e pintura acrílica, 28 dias após a aplicação; revestimento cerâmico 14

dias após a aplicação;

Aplica com temperatura da superfície de 5 a 27°C, e ambiente de 5 a 40°C. Em temperaturas superiores a 25°C e umidade inferior a 40°C umedecer a base antes da aplicação.

Espessura mínima acabada de 10mm

Composição: cimento, agregados, minerais e aditivos.

Densidade aparente: 1,6 g/cm³

Densidade fresca: 1,8 g/cm³

Classificação: de acordo com a NBR 13281/2000 - II – alta – b

Assentamento : consumo de 1800kg para cada m³

Revestimento: 17 kg/m²/ cm de espessura.

Embalagem: sacos de papel de 20 e 30 kg

Cor : cinza

Estocagem: local seco e arejado, sobre estrado, em pilhas com no

máximo 1,5 m de altura em embalagem original e fechada.

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Page 98: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Cálculo da quantidade de tijolos

1. Área da parede construída (excluindo a janela) : [5,00 x 3,00] – [1,5 x

3,00] = 10,50m³

2. Área de 1 tijolo, incluindo juntas: 0,23m (23cm) x 0,07m (7cm) =

0,0161m²

3. Quantidade de tijolos por m²: 1,00m²÷ 0,0161m² = 62 peças

4. Quantidade de tijolos para 10,50m²: 10,5 x 62 = 651 peças

Cálculo das quantidades para a argamassa de assentamento

1. Área de 1 tijolo, excluindo juntas: 0,22m (22cm) x 0,06 (6cm) =

0,0132m²

2. Área de 62 tijolos: 62 x 0,0132 = 0,8184m²

3. Área das juntas: 1,00 - 0,8184 = 0,1816m²

4. Volume de argamassa de assentamento por m²:

0,1816m² x 0,11m = 0,02m³

5. Volume de argamassa de assentamento para 10,50m²:

10,50 x 0,02 = 0,21m³

densidade fresca do produto Multimassa Super (Quartzolit): 1800 Kg/m³

consumo em 0,21m³: 378 kg aproximadamente 13 sacos de 30kg

Cálculo das quantidades para o revestimento interno

1. Volume de chapisco para 10,50m²:

Consumo do produto: 1,00 kg/m²

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Page 99: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Para 10,50m²: 10,5 kg

2. Volume de emboço para 10,50m², considerando espessura de 20mm:

10,50m² x 0,02m (20mm) = 0,21m³

densidade fresca do produto Multimassa Super (Quartzolit): 1800 Kg/m³

consumo em 0,21m³: 378 kg aproximadamente 13 sacos de 30kg

3. Volume de reboco para 10,50m², considerando espessura de 5mm:

10,50m² x 0,0 5m (5mm) = 0,0525m³

densidade fresca do produto Multimassa Super (Quartzolit): 1800 Kg/m³

consumo em 0,0525m³: 94,5 kg

Cálculo das quantidades para o revestimento externo

1. Volume de chapisco para 10,50m²:

Consumo do produto: 1,00 kg/m²

Para 10,50m²: 10,5 kg

2. Volume de emboço para 10,50m², considerando espessura de 20mm:

10,50m² x 0,02m (20mm) = 0,21m³

densidade fresca do produto Multimassa Super (Quartzolit): 1800 Kg/m³

consumo em 0,21m³: 378 kg aproximadamente 13 sacos de 30kg

3. Volume de reboco para 10,50m², considerando espessura de 5mm:

10,50m² x 0,005m (5mm) = 0,0525m³

densidade fresca do produto Multimassa Super (Quartzolit): 1800 Kg/m³

consumo em 0,0525m³: 94,5 kg

Considerar um acréscimo de 5% nas quantidades dos materiais a

título de taxa de quebra.

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Page 100: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Execução da alvenaria sem função estrutural: tijolo cerâmico maciço

Obedece a norma de Execução de alvenaria sem função estrutural de

tijolos e blocos cerâmicos (NBR- 8545 jul/1984)

A execução da alvenaria obedece ao projeto nas suas posições e

espessuras. Devem ser utilizados tijolos ou blocos cerâmicos que

devem atender as especificações da NBR- 7170 e NBR – 7171.

Componentes estruturais:

As paredes devem ser moduladas utilizando o maior número possível de

componentes cerâmicos inteiros.

O assentamento dos componentes cerâmicos são executados com juntas

de amarração:

Sobre as janelas serão moldadas ou colocadas vergas e contra-vergas,

elas exedem o vão em pelo menos 30m.

Ligação:

Serão chapiscadas as vigas de concreto para uma maior aderência com

argamassa de traço A.3 (1:3 de cimento e areia grossa) O chapisco é

utilizado em todas as superfícies de contato com o concreto, inclusive o

fundo de vigas.

Assentamento:

Alvenaria é executada pelo no mínimo após 24h da impermeabilização

dos alicerces.

Os blocos cerâmicos são molhados antes do seu assentamento.

A execução é iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações com

outros componentes e elementos da edificação.

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Page 101: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

As fiadas serão niveladas, alinhadas e aprumadas utilizando escantilhão

como guia das juntas.

As juntas terão 10m de espessura. São rebaixadas com a ponta da

colher, para a aderência do emboço.

A planeza é verificada periodicamente com régua, sem distorções

superiores à 5mm. O nível é verificado com a mangueira plástica de

diâmetro igual ou superior a 13mm.

Para o assentamento do tijolo aparente Além de todas as exigências

anteriores devemos também::

Niveladas alinhadas e aprumadas as fiadas em uma das faces pois os

tijolos apresentam pequenas diferenças, aqui será feito no lado exterior.

É removido antes do endurecimento a argamassa que respingar na

superfície dos tijolos ou exceder as juntas.

Antes da pega da argamassa, as juntas serão cavadas com a ponta da

colher ou com ferro especial, na profundidade da superfície, para que

depois do rejuntamento, fiquem expostas e vivas as arestas das peças.

As juntas serão feitas com pasta de cimento portland e alisadas,

apresentando sulcos contínuos de pequena profundidade.

Chapiscar:

Foi utilizado chapisco industrializado:

Preparar a base que deve estar firme, seca e absolutamente limpa,

sem pó , tinta ou qualquer material que impeça a boa aderência.

A alvenaria deve ter sido realizada pelo menos há 14 dias.

Em caso de alta temperatura ou baixa umidade, deve ser

umedecida a base.

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Page 102: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Preparar:

Utilizando recipiente estanque, limpo, protegido do sol, do vento

e da chuva.

Mistura o conteúdo do saco com água limpa, adicionando água

aos poucos até obter uma mistura pastosa e homogênea.

Deixar em repouso por 3 minutos e remisturar antes do uso.

Tempo de utilização do chapisco após o preparo é de 2 horas em

temperatura ambiente de 20°C .

Aplicação:

Utilizar rolo de textura alta. Umedecer o rolo antes da aplicação.

Mergulhar o rolo no recipiente de mistura e retirar o excesso de chapisco.

Estender o chapisco sobre a base com movimentos de vaivém, de baixo

para cima , cobrindo uniformemente a base.

Acabamentos devem ser rugosos com espessura de 2 a 3 mm.

Aplicar o revestimento no mínimo 4 horas após a aplicação do chapisco e

para gessos 28 dias.

Emboço e reboco:

Preparar a base:

A superfície não deve apresentar desvios de prumo e planeza

prevista na NBR 13749. a superfície deve estar limpa, seca, firme.

Aplicar sobre estrutura chapiscada.

Preparar o produto:

Preparar o conteúdo em recipiente estanque, protegido do sol, do

vento e chuva.

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Page 103: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

Misturar com água, adicionando aos poucos até uma mistura

pastosa homogênea e sem grumos secos. A mistura será manual.

Misturar todo o conteúdo de um saco, evitando que a embalagem

seja utilizada para armazenar o resto do material.

O material preparado deve ser utilizado, em condições de

temperatura de 25° C no prazo Maximo de 3 horas.

Aplicação:

Emboço: A mistura de vê ser sarrafeado e desempenado logo após

o seu tempo de “puxamento” .

Reboco: Aplicar somente quando o emboço estiver firme para

suportar o reboco.

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Page 104: TRABALHO ALVENARIA VEDAÇÃO DARY

BIBLIOGRAFIA

www.cimento eareia.com.Br

www.braconterm.com.br

www. abcem.com.Br

www. benet.com.Br

www.abcp.com.br

www.abntdigital.com.br

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