tipos de trissomia

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01-06-2010 1 Universidade do Algarve –Escola Superior de Educação e Comunicação Licenciatura em Educação de Infância –4º Ano Disciplina: Seminário de Diversidade e Diferenciação Ano Lectivo:2009/2010 OqueéaTrissomia21? TiposdeTrissomia21 CaracterísticasdeCriançascomTrissomia21 Causas Consequências AsFamílias AsEducaçãonascriançascomTrissomia21 Problemas/Soluções SínteseFinal Bibliografia

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Universidade do Algarve – Escola Superior de Educação e ComunicaçãoLicenciatura em Educação de Infância – 4º Ano

Disciplina: Seminário de Diversidade e DiferenciaçãoAno Lectivo:2009/2010

� O que é a Trissomia 21?� Tipos de Trissomia 21� Características de Crianças com Trissomia 21� Causas� Consequências� As Famílias� As Educação nas crianças com Trissomia 21� Problemas/Soluções� Síntese Final� Bibliografia

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”A criança com trissomia 21 é portadora de umaanomalia cromossómica que implica deformações devárias ordens. “ (Mendes, C. 2009:68)

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“(…)neste caso o erro de distribuição dos cromossomasestá presente antes da fertilização; produz durante odesenvolvimento do óvulo ou dos espermatozóides ouna 1º divisão celular. “ (Mendes, C. (2009):68)

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“(…)neste caso, o erro de distribuição doscromossomas produz-se na 2º ou 3º divisões celulares.”(Mendes, C. 2009:69)

“Os cromossomas mais frequentemente afectados poresta anomalia são os grupos 13 – 15 e 21 – 22. Atranslocação pode acontecer no momento dafecundação do espermatozóide ou do óvulo, ou aindano momento em que se produz a divisão celular.”(Mendes, C., 2009:69)

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Língua protusa

Mãos e dedos curtos

Cara larga e achatada

Prega palmar única

Espaço entre o 1º e o 2º dedo

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- Cabeça pequena

- nariz curto

- orelhas pequenas com localização baixa

- flexibilidade excessiva nas articulações

- pescoço curto e abundância de pele

- microcefalia

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� Cerca de 4% dos casos são de causa hereditária.� Um outro factor é a idade da mãe. O nascimento de crianças

portadoras de T21 acontece frequentemente em mulheres comidade superior a 35, estando esta possibilidade relacionada com oenvelhecimento do sistema reprodutor feminino.

� Outras causas possiveis são os factores externos:� Processos infecciosos (Rubéola e Hepatite);� Exposição a radiações;� Agente químicos;� Problemas de tiróide da mãe;� Índice elevado de imunoglobulina e de tiroglobulina no sangue

materno;� Deficiências vitamínicas.

� As precauções que se devem ter em conta para menor ocorrênciadesta sindroma são: a idade da mãe, o aconselhamento genético e aamniocentese.

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� A alimentação demora mais tempo devido à protusãoda língua;

� Imunidade celular diminuída, originando infecçõesrespiratórias;

� Têm hipertrofia dos adenóides e das amígdalas;� Maior incidência de leucemia;� Otites crónicas;� Evidências de menor incidência de cancro;� Defeitos cardíacos congénitos� Problemas na visão (miopia, astigmatismo ou

estrabismo) e na audição.

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� “No caso das crianças com Trissomia 21, as relações precoces podem ficar comprometidas pelo impacto que a notícia do nascimento de uma criança portadora de deficiência pode ter na família.” (Mendes, C., 2009:76)

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� “Tanto as mães como as crianças podem ser menos responsivas umas às outras;

� As mães de crianças com Síndrome de Down falam mais depressa e produzem mais enunciados do que as mães de crianças normais;

� Tendem a ser mais directivas, instrutivas e controladoras

� Nem todas as mães de crianças com Síndrome de Down, têm os mesmos padrões de interacção, a nível de directividade e elaboração” (Godinho, A., 2003:67/68)

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� Ausência de um padrão estável e sincronizado

� Atraso na aquisição de diversas etapas

� Atraso na aquisição do conceito de permanência do objecto

� Atenção dura menos tempo

� O jogo é mais restrito e repetitivo

� Na resolução de problemas mostram menos tentativas emenos organização

� Dificuldade na aquisição da linguagem

� Resistência crescente ao esforço para a realização de umatarefa

� Dificuldade em trabalhar sozinho

� Problemas de percepção auditiva

� Apresenta problemas nas motricidades grossa e fina

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� “Problema: A aprendizagem realiza-se lentamente

� Solução: Possibilitar-lhe um maior número deexperiências mais variadas para que aprenda o que lhequeremos ensinar.”

(Troncoso, M. & Cerro, M. 2004:14)

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� “Problema: Cansa-se rapidamente e a sua atenção nãose mantém por muito tempo

� Solução: Trabalhar inicialmente por períodos curtos,aumentando de forma gradual o tempo.”

(Troncoso, M. & Cerro, M. 2004:14)

� “Problema: Custa-lhe recordar o que fez ou conheceu.

� Solução: Repetir muitas vezes as tarefas já realizadas,para que se recorde como se fazem e para que servem.”

(Troncoso, M. & Cerro, M. 2004:14)

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� “Problema: Não se organiza para aprender através dosacontecimentos diários.

� Solução: Ajudá-la sempre a aproveitar todos os factosque acontecem ao seu redor e a aprender a suautilidade, relacionando os conceitos com que oaprendeu na aula.”

(Troncoso, M. & Cerro, M. 2004:14)

� “Problema: Tem dificuldade em solucionar problemasnovos, ainda que sejam semelhantes a outros vividosanteriormente.

� Solução: Trabalhar sempre no sentido de lhe daroportunidade de resolver soluções da vida diária, semse antecipar ou responder por ela.”

(Troncoso, M. & Cerro, M. 2004:14)

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� “Problema: Pode aprender melhor quando obtém êxitonas actividades anteriores.

� Solução: Conhecer a ordem pela qual se lhe deveensinar, possibilitando-lhe muitas situações de êxito esequenciar bem as dificuldades.”

(Troncoso, M. & Cerro, M. 2004:15)

� “Problema: Quando se lhe pede para fazer muitastarefas em pouco tempo, confunde-se e dispersa-se.

� Solução: Seleccionar as tarefas e distribuí-las notempo, de forma que não se confunda ou se canse.”

(Troncoso, M. & Cerro, M. 2004:15)

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Todo o trabalho desenvolvido, elucidou-nos acerca desta temática, para que no futuro, como educadoras, possamos desenvolver um bom trabalho junto destas crianças, visto que as relações com os adultos e estas, são essenciais para o seu desenvolvimento.

� Dissertação de Mestrado em Psicologia da Educação naespecialização de Necessidades Educativas Especiais.Inclusão Escolar de Crianças com Trissomia 21: Atitudes deAlunos. Faro, 2009. Cláudia Cristina Lázaro dos ReisMendes)

� A Interacção Comunicativa entre a criança com Síndromede Down e o pai. Características e influência mútua.Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Psicologiada Educação.Godinho, A. Faro, 2003

� Troncoso, M. & Cerro, M.2004. Síndroma de Down: Leiturae Escrita. Um guia para pais, educadores eprofessores.Porto: Porto Editora

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� Ana Rita Correia nº 31963

� Andreia Guerreiro nº 31965

� Carla Viegas nº 32999

� Lídia Gonçalves nº 33001