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a revista do engenheiro civil techne téchne 129 dezembro 2007 www.revistatechne.com.br IPT apoio Edição 129 ano 14 dezembro de 2007 R$ 23,00 Téchne 15 anos: Museu Iberê Camargo Eldorado Business Tower Ventura Corporate Towers Complexo Rio das Antas Batimat 2007 ISSN 0104-1053 9 770104 105000 00129 Quatro obras inovadoras e um índice histórico para marcar o aniversário da revista ESPECIAL 15 ANOS Ventura Corporate Towers, RJ Complexo hidrelétrico Rio das Antas, RS Eldorado Business Tower, SP Museu Iberê Camargo, RS Museu Iberê Camargo, Porto Alegre BATIMAT 2007 Ecoeficiência é destaque no salão francês COMO CONSTRUIR Paredes monolíticas de EPS capa tech 129X.qxd 6/12/2007 15:13 Page 1

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‘a revista do engenheiro civil

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téchne129 dezem

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Edição 129 ano 14 dezembro de 2007 R$ 23,00

Téchne 15 anos:Museu Iberê Cam

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Quatro obras inovadoras e um índice históricopara marcar o aniversário da revista

ESPECIAL 15 ANOS■ Ventura Corporate Towers, RJ■ Complexo hidrelétrico Rio das Antas, RS■ Eldorado Business Tower, SP■ Museu Iberê Camargo, RS

Museu IberêCamargo, Porto Alegre

BATIMAT 2007

Ecoeficiência é destaque no salão francês

COMO CONSTRUIR

Paredesmonolíticas de EPS

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SUMÁRIO

SEÇÕESEditorial 2Web 6Área Construída 8Índices 12IPT Responde 13Carreira 14Melhores Práticas 16P&T 92Obra Aberta 96Agenda 98

CapaLayout: Lucia LopesFoto: Marcelo Scandaroli

ENTREVISTAOs próximos 15Membros do Conselho Administrativo da

Téchne fazem uma retrospectiva darevista e antecipam temas do futuro

24 TÉCNICA E AMBIENTECasa de terraProtótipo construído com solo-

cimento no Parque do Estado deSão Paulo quer ser modelopopular de green building

26 BATIMAT 2007Preocupação sustentávelConfira os destaques do salão da

construção de Paris, que neste ano mais uma vez teve grande apelo ecológico

46

18

34 ELDORADO BUSINESSTOWER

Fachada inteligenteCortina de vidro foi projetada para

garantir eficiência energética edesempenho acústico

40 VENTURA CORPORATETOWERS

Complexo verdeTorres da Tishman, na capital carioca,

têm pré-certificação Leed e foco sustentável

52 COMPLEXO HIDRELÉTRICORIO DAS ANTAS

Força subterrâneaPara aumentar a tomada de águas,

engenheiros projetam túneissubterrâneos e prescindem degrandes lagos no Complexo Riodas Antas

56 STEEL DECKFôrma colaboranteComo o sistema de pré-formas

metálicas permite executar lajesleves de maneira rápida

CAPAEscultura monolítica Museu da Fundação Iberê Camargo

tem projetos dos renomadosportugueses Álvaro Siza,arquiteto, e Jorge Nunes da Silva, projetista de estruturas

60 ARTIGOAlvenaria sob ação horizontalPesquisadores avaliam desempenho

de paredes estruturais sobcargas laterais

65 ÍNDICE HISTÓRICO15 anos de tecnologia Veja tudo que saiu na Téchne ao longo

desses 15 anos

101 COMO CONSTRUIRParedes de painéis monolíticos

de EPSMétodo de construção de edificações

com blocos de EPS, telas soldadase concreto celular

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EDITORIAL

2 TÉCHNE 129 | DEZEMBRO DE 2007

Téchne completa 15 anos. Quando foi lançada, em 1992, o Brasilacabava de romper barreiras comerciais e iniciar um processo de

modernização que, entre outras conquistas, nos daria acesso atecnologias inovadoras e materiais antes inacessíveis. Em 1994, veio a estabilização econômica com o Plano Real. Os ganhos na cirandafinanceira davam lugar a preocupações, digamos, mais afeitas àengenharia civil. Era o despertar para as certificações ISO e conceitoscomo "qualidade", "industrialização" e "lean construction". O setorqueria se modernizar.A revista estava, portanto, na hora e no lugarcerto. Quando foi planejada pela PINI e pelo IPT (Instituto dePesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo), a idéia de Téchne erase tornar uma publicação de divulgação tecnológica e de atualizaçãoprofissional.Algo urgente naquele momento.Assim foi feito nesses 15anos, com centenas de artigos publicados, reportagens sobre técnicas,materiais e sistemas construtivos, entrevistas, além de seçõesconsagradas, como IPT Responde e Como Construir. Hoje, aorefletirmos sobre os próximos 15 anos, concluímos que os desafiosserão tão grandes ou maiores.A construção civil brasileira apresentafortíssimos sinais de crescimento. Já faltam profissionais qualificadospara as necessidades das construtoras, incorporadoras e escritórios deprojeto. De outro lado, o mundo se convenceu de que a ação dohomem é responsável pelo aquecimento global. Teremos de nosmexer e rápido. Na entrevista com os engenheiros civis epesquisadores do IPT, Cláudio Mitidieri e Ercio Thomaz, que fazemparte da história da revista desde o no 0, as respostas nos oferecem umcenário bastante claro: as construções terão que ser eficientes doponto de vista ambiental, as normas vão firmar padrões quantitativosde desempenho e devemos nos preocupar muito mais com oimpacto das obras no entorno dos empreendimentos. Outraunanimidade: o patrimônio construído do País está envelhecendo eas tecnologias e práticas de manutenção e retrofit devem ganhar maisespaço. Em um futuro próximo, a reciclagem predial terá tantaimportância quanto a construção de novas edificações. Outra certeza:Téchne estará lá para conferir. Os parabéns, entretanto, são reservadosa você, leitor(a), que sempre nos acompanha e nos ajuda a fazer umarevista cada vez melhor. Resta apenas o nosso "muito obrigado".

Paulo Kiss

Na hora e no lugar certoVEJA EM AU

� 100 anos de Niemeyer:� Embaixada do Brasil em Havana� Biblioteca Nacional de Brasília� Niemeyer nas Américas, por

Roberto Segre� Niemeyer na Europa, por

Jonathan Glancey

� Orçamento� Loteamentos� Shopping centers� Marketing imobiliário

VEJA EM CONSTRUÇÃO MERCADO

� Protensão de laje� Cálculo de tacos� Aterramento residencial� Como ler planta de piscina

VEJA EM EQUIPE DE OBRA

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4 TÉCHNE 129 | DEZEMBRO DE 2007

Fundadores: Roberto L. Pini (1927-1966), Fausto Pini (1894-1967) e Sérgio Pini (1928-2003)

DDiirreettoorr GGeerraall

Ademir Pautasso Nunes

DDiirreettoorr ddee RReeddaaççããoo

Eric Cozza [email protected]

EEddiittoorr:: Paulo Kiss [email protected]:: Gustavo Mendes RReeppóórrtteerr:: Bruno Loturco; Renato Faria (produtor editorial)

RReevviissoorraa:: Mariza Passos CCoooorrddeennaaddoorraa ddee aarrttee:: Lucia Lopes DDiiaaggrraammaaddoorreess:: Leticia Mantovani e Maurício Luiz Aires;

Renato Billa (trainee) IIlluussttrraaddoorr:: Sergio Colotto PPrroodduuttoorraa eeddiittoorriiaall:: Juliana Costa FFoottóóggrraaffoo:: Marcelo Scandaroli

CCoonnsseellhhoo AAddmmiinniissttrraattiivvoo:: Caio Fábio A. Motta (in memoriam), Cláudio Mitidieri, Ercio Thomaz,Paulo Kiss, Eric Cozza e Luiz Carlos F. Oliveira CCoonnsseellhhoo EEddiittoorriiaall:: Carlos Alberto Tauil, Emílio R. E.

Kallas, Fernando H. Aidar, Francisco A. de Vasconcellos Netto, Francisco Paulo Graziano, Günter Leitner,José Carlos de Figueiredo Ferraz (in memoriam), José Maria de Camargo Barros, Maurício Linn Bianchi,

Osmar Mammini, Ubiraci Espinelli Lemes de Souza e Vera Conceição F. Hachich

EENNGGEENNHHAARRIIAA EE CCUUSSTTOOSS:: Bernardo Corrêa Neto PPrreeççooss ee FFoorrnneecceeddoorreess:: Juliana Cristina Teixeira

AAuuddiittoorriiaa ddee PPrreeççooss:: Sidnei Falopa e Ariell Alves SantosEEssppeecciiffiiccaaççõõeess ttééccnniiccaass:: Erica Costa Pereira e Ana Carolina Ferreira

ÍÍnnddiicceess ee CCuussttooss:: Andréia Cristina da Silva Barros CCoommppoossiiççõõeess ddee CCuussttooss:: Mônica de Oliveira Ferreira

SSEERRVVIIÇÇOOSS DDEE EENNGGEENNHHAARRIIAA:: Celso Ragazzi, Luiz Freire de Carvalho e Mário Sérgio PiniPPUUBBLLIICCIIDDAADDEE:: Luiz Carlos F. de Oliveira, Adriano Andrade e Jane Elias

EExxeeccuuttiivvooss ddee ccoonnttaass:: Alexandre Ambros, Eduardo Yamashita,Bárbara Salomoni Monteiro e Ricardo Coelho

MMAARRKKEETTIINNGG:: Ricardo Massaro EEVVEENNTTOOSS:: Vitor Rodrigues VVEENNDDAASS:: José Carlos Perez RREELLAAÇÇÕÕEESS IINNSSTTIITTUUCCIIOONNAAIISS:: Mário S. Pini

AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO EE FFIINNAANNÇÇAASS:: Durval BezerraCCIIRRCCUULLAAÇÇÃÃOO:: José Roberto Pini SSIISSTTEEMMAASS:: José Pires Alvim Neto e Pedro Paulo Machado

MMAANNUUAAIISS TTÉÉCCNNIICCOOSS EE CCUURRSSOOSS:: Eric Cozza

EENNDDEERREEÇÇOO EE TTEELLEEFFOONNEESS

Rua Anhaia, 964 – CEP 01130-900 – São Paulo-SP – Brasil

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RReepprreesseennttaanntteess ddee LLiivvrrooss ee AAssssiinnaattuurraass::

AAllaaggooaass (82) 3338-2290 AAmmaazzoonnaass (92) 3646-3113 BBaahhiiaa (71) 3341-2610 CCeeaarráá (85) 3478-1611

EEssppíírriittoo SSaannttoo (27) 3242-3531 MMaarraannhhããoo (98) 3088-0528

MMaattoo GGrroossssoo ddoo SSuull (67) 9951-5246 PPaarráá (91) 3246-5522 PPaarraaííbbaa (83) 3223-1105

PPeerrnnaammbbuuccoo (81) 3222-5757 PPiiaauuíí (86) 3223-5336

RRiioo ddee JJaanneeiirroo (21) 2265-7899 RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee (84) 3613-1222

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São José dos Campos (12) 3929-7739 Sorocaba (15) 9718-8337

ttéécchhnnee:: ISSN 0104-1053Assinatura anual R$ 276,00 (12 exemplares)Assinatura bienal R$ 552,00 (24 exemplares)

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva do autor e não expressam,necessariamente, as opiniões da revista.

VVeennddaass ddee aassssiinnaattuurraass,, mmaannuuaaiiss ttééccnniiccooss,, TTCCPPOO ee aatteennddiimmeennttoo aaoo aassssiinnaanntteeSegunda a sexta das 9h às 18h

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RReepprriinnttss eeddiittoorriiaaiiss

Para solicitar reimpressões de reportagens

ou artigos publicados:

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PINIrevistasRReeddaaççããoofone (11) 2173-2303fax (11) 2173-2327e-mail: ccoonnssttrruuccaaoo@@ppiinnii..ccoomm..bbrr

PINImanuais técnicosfone (11) 2173-2328e-mail: mmaannuuaaiiss@@ppiinnii..ccoomm..bbrr

PINIsistemasSSuuppoorrtteefone (11) 2173-2400e-mail: ssuuppoorrttee@@ppiinniiwweebb..ccoomm

VVeennddaassfone (11) 2173-2424 (Grande São Paulo)0800-707-6055 (demais localidades)e-mail: vveennddaass@@ppiinniiwweebb..ccoomm

PINIserviços de engenhariafone (11) 2173-2369

e-mail: eennggeennhhaarriiaa@@ppiinnii..ccoomm..bbrr PROIBIDA A REPRODUÇÃO E A TRANSCRIÇÃO PARCIAL OU TOTAL TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

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6 TÉCHNE 129 | DEZEMBRO DE 2007

Fórum TéchneConfira os últimos temas discutidos nofórum online da Téchne.

A corrupção de fiscais do PoderPúblico aumentou com o atualboom imobiliário no Brasil?Com certeza. Isso é devido à máseleção dos profissionais que devemfazer valer a lei; baixos salários pagospelas prefeituras aos engenheiros earquitetos; e ao jeitinho dospolitiqueiros em detrimento dassoluções técnicas.Luís Fernando Dias 30/11/2007

Os engenheiros civis, a exemplodos arquitetos, deveriamreivindicar um conselho própriopara deixar o sistemaConfea/Crea?Sou favorável à criação de umconselho para os arquitetos. A primeira coisa que irei fazer é denunciar alguns por prática ilegal da engenharia, seja civil ou elétrica.Desde quando arquiteto tematribuição para ser calculista ouprojetar instalações elétricas? Damesma forma, nunca vi nenhuma obrade engenheiro com harmonia nasformas e espaços. Ou seja, cadamacaco no seu galho! Paulo Roberto Lopes do Nascimento 03/11/2007

Em vez de esperar medidaspaternalistas e corporativistas do Crea,devemos exigir que ele exerça o seupapel legal de fiscalização e poder depolícia em toda a sua área decompetência, expurgando da áreatécnica pessoas que se fazem passarpor profissionais, maus profissionais eempresas que tratam os profissionaissem a valorização e o devido respeito. Pedro José Imbiriba Lima 24/10/2007

Confira nos extras da reportagemdo Ventura Corporate Towers,complexo comercial no centro doRio de Janeiro, tabela detalhadacom a pontuação de produtosquímicos, como tintas e solventes,de acordo com seu potencial decontaminação do solo. Os valoressão considerados para acertificação no sistema Leed(Leadership in Energy andEnvironmental Design), para o quala obra já foi pré-certificada.

Exigênciasambientais

Confira os principaisquantitativos de escavações desolos, rochas e outrostrabalhos do complexohidrelétrico de Rio das Antas,no Rio Grande do Sul. Para seter idéia, apenas a usina 14 deJulho demandou 547 mil m3

de escavações em solo e 251,6 mil m3 de escavaçõesem rocha céu aberto.

Hidrelétricas em números

Confira no site da Téchne fotos extras das obras, plantas e informações que complementam conteúdospublicados nesta edição ou estão relacionados aos temas acompanhados mensalmente pela revista

www.revistatechne.com.br

Conheça o novo terminal ferroviárioda cidade de Liège, na Bélgica,projetado pelo renomado arquitetoespanhol Santiago Calatrava, e aTorre T1 (foto), de 185 m, que seráerguida na região metropolitana deParis. As duas obras foram visitadaspela reportagem da Téchne a conviteda ArcelorMittal, siderúrgica queparticipou da Batimat 2008. Oconteúdo está disponível nos extrasda reportagem da feira.

Edifícios tecnológicos

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ÁREA CONSTRUÍDA

TÉCHNE 129 | DEZEMBRO DE 20078

Começaram os trabalhos de cons-trução da nova Ponte da Passagem,em Vitória. Já estão sendo produzi-das as estruturas metálicas da pon-te, que será suspensa por cabos deaço apoiados em uma torre metáli-ca de 50 m de altura. Será necessário

Vitória ganhará nova ponte metálica

Um novo modelo de certificaçãode sustentabilidade dos produtosfoi lançado pelo Instituto FalcãoBauer em conjunto com o Idhea(Instituto para o Desenvolvimen-to da Habitação Ecológica). OSelo Ecológico Falcão Bauer, quevalerá em todo o País, certificaráprodutos sustentáveis baseado emcritérios internacionais consoli-dados, como o alemão Anjo Azul,o Good Enviromental AustráliaStandard, e o inglês BRE – Metho-dology for Enviromental Profiles.O modelo, adaptado à realidadebrasileira, avalia o ciclo de vida doproduto e seu desempenho, com-provados por inspeções periódi-cas e ensaios laboratoriais. A pro-posta é que o selo seja um símbolode identificação imediata de eco-produtos como já existe na UniãoEuropéia e na Austrália, onde osistema conta com ampla adesãodas empresas e população. Parareceber o Selo Ecológico FalcãoBauer, a empresa deverá candi-datar-se voluntariamente a ter seuproduto avaliado por testes em la-boratórios acreditados junto aoInmetro, bem como a ter seu pro-cesso de fabricação avaliado den-tro da própria indústria. A inten-ção é verificar os níveis de impac-to ambiental em toda a cadeiaprodutiva. Trata-se de uma ACV(Avaliação de Ciclo de Vida), quetem por objetivo verificar todos oselos da cadeia, desde a concepçãoe planejamento, passando por for-necedores da matéria-prima bási-ca, gastos com energia, emissão depoluentes, transporte e distribui-ção, até a reciclagem do produto,quando acaba sua vida útil.

Produtos ganham selode sustentabilidade

um total de 2.050 t de estruturas emaço. Com 270 m de extensão, a cons-trução será, na verdade, um conjun-to de duas pontes paralelas, separa-das cerca de 20 m. Cada uma terátrês faixas de rolamento, que soma-rão 22,2 m de largura. Na monta-gem serão utilizados guindastes eperfuratrizes, que trabalharão nosolo e embarcadas em flutuantespara fazer as fundações profundas,cravadas em rocha. O tempo previs-to para execução da obra é de 15meses. Os trabalhos serão realiza-dos em parceria pelo Governo doEstado e a Prefeitura de Vitória. Oprimeiro arcará com R$ 36 milhõesdo custo da obra, o equivalente a54,6% do valor total; a Prefeitura deVitória destinará R$ 29 milhões, ouseja, 45,4 %.

No dia 11 de dezembro, data em queé comemorado o Dia do Engenheiro,é entregue o título de Eminente En-genheiro do Ano, idealizado pelo Ins-tituto de Engenharia. Em 2007, a enti-

dade agraciou o prefeito de São Paulo,Gilberto Kassab, escolhido em votaçãopelo conselho deliberativo "por suadestacada e singular atuação nas reali-zações da Engenharia Brasileira".

O Projeto de Lei que garanteassistência técnica pública egratuita em projetos e naconstrução de habitações defamílias de baixa renda (até trêssalários mínimos) foi aprovado na Comissão de Finanças eTributação da Câmara dosDeputados. De autoria do

deputado e ex-conselheiro doConfea (Conselho Federal deEngenharia, Arquitetura eAgronomia), Zezéu Ribeiro (PT-BA), o projeto de lei ainda passapela Comissão de Constituição e Justiça da casa e pelo Senado Federal antes da sanção presidencial.

Assistência técnica de engenhariagratuita avança na Câmara

Instituto de Engenharia elege Gilberto KassabEngenheiro do Ano

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Poli-USP abre inscrições para cursos de especialização e MBA

MBATecnologia da InformaçãoEngenharia FinanceiraReal EstateGerenciamento de FacilidadesEnergiaGestão de Qualidade Tecnologias Ambientais e de Produtos

Cursos de especializaçãoEngenharia de Segurança no TrabalhoGestão de Projetos de SistemasEstruturais – Edificações Tecnologia Metroferroviária

O Programa de Educação Continuadada Escola Politécnica da USP está cominscrições abertas para mais de 20 cur-sos presenciais e a distância nas diversasáreas da Engenharia. Entre as opçõesestão MBAs, cursos de especialização eprogramas de treinamento. Os MBAs,assim como os cursos de especializa-ção, têm carga horária de 360 horas; osprogramas de treinamento, 30 horas.As inscrições para os cursos vão até oinício de fevereiro de 2008 e o começodas aulas será no final do mês. Mais in-formações pelo site www.pece.org.brou pelo telefone (11) 2106-2400.

Programas de treinamentoTelefonia IPQualidade do Ar e Poluição emAmbientes InterioresGeotecnia de Solos MolesEngenharia de Túneis

Cursos a distânciaHigiene Ocupacional (Especialização)Engenharia de Segurança no Trabalho (Especialização)Gestão e TecnologiasAmbientais (MBA)

TEMAS DOS CURSOS

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Á R E A C O N S T R U Í D A

TÉCHNE 129 | DEZEMBRO DE 200710

Entidade aponta deficiências em estádios brasileiros

Pontos críticosEstádio Olímpico �Desplacamento do concreto, com exposição e oxidação de armaduras(Porto Alegre) � Tubo de drenagem do gramado, localizado no fosso, possui "espinhos" metálicos para evitar invasão

de torcedores�Cadeiras muito próximas e sem área de circulação, dificultando a movimentação dos espectadores

Kyocera Arena � Peitoril, feito de vidro laminado, não tem proteção nas pontas, causando riscos de acidentes(Curitiba) � Torres de circulação vertical causam oito "pontos cegos" nas arquibancadas

� Poços com capacidade de drenagem deficiente, favorecendo acúmulo de águaMorumbi �Grades prejudicam visão do campo(São Paulo) � Espessura dos caixilhos da tribuna de imprensa dificulta visão do jogo

�Armaduras expostas no anel superiorMineirão � Banco de reservas precário(Belo Horizonte) � Estruturas de pilares e molas implantadas na frente dos espectadores, prejudicando a área de visão do jogo

� Sanitários em péssimas condiçõesMaracanã � Setor de portadores de necessidades especiais tem dimensões insuficientes(Rio de Janeiro) � Sanitários com torneiras não econômicasSerra Dourada �Assentos inadequados, sem encosto e fixados de forma não ergonômica(Goiânia) �Número elevado de cadeiras sem circulações intermediárias

� Pouca altura nas bocas de acesso às arquibancadas e falta de guarda-corpos�Armaduras expostas e oxidando

Mané Garrincha � Locais destinados às câmeras de televisão são adaptados(Brasília)Mangueirão � Estádio foi originalmente projetado para receber competições de atletismo – existe a necessidade (Belém) de adaptação para uso como arena de futebol

�Grades prejudicam visibilidade em alguns setores

A crescente demanda por mão-de-obra qualificada é um dos principaisgargalos do aquecido mercado daconstrução civil. Em parceria com oSenai, a SH Fôrmas idealizou ocurso "Montador de Andaimes In-dustriais", a fim de sanar a dificulda-de de seus clientes em encontrarprofissionais qualificados. O cursojá é ministrado em três Estados bra-

Senai e fabricante de fôrmas criam curso de qualificação de mão-de-obrasileiros – Espírito Santo, Mato Gros-so do Sul e Minas Gerais – e embreve deve ser oferecido em outrosEstados. Segundo a empresa, a metaé formar 1.500 profissionais até oprimeiro semestre de 2008. A pri-meira turma de Vitória, concluídaem novembro, formou 20 profissio-nais que já trabalham em uma dasobras regionais da Petrobrás. O

Senai de Vitória pretende abrirnovas turmas em breve. "Há procu-ra elevada na região de profissionaiscom essas qualificações", diz Ales-sandro Mazzolle, coordenador doSenai de Vitória. O curso tem entre60 e 80 horas, com aulas práticas eteóricas, e para a inscrição é neces-sário possuir ensino fundamental eser maior de 18 anos.

O acidente que matou oito pessoas noestádio da Fonte Nova, em Salvador,com a queda de parte da laje da arqui-bancada, deve servir de alerta aos ad-ministradores de outros estádios bra-sileiros. Um estudo realizado pelo Si-naenco (Sindicato Nacional das Em-presas de Arquitetura e EngenhariaConsultiva) entre agosto e outubro de2007 apontou as principais deficiên-cias das instalações de 29 estádios de18 cidades brasileiras – 17 capitais eSantos (SP). Foram avaliados ele-mentos como condições do gramado,segurança, acessibilidade a deficientes

físicos e facilidade de acesso aos está-dios, arquibancadas, sanitários, ves-tiários, oferta de estacionamentos,entre outros. As deficiências maisleves, de projeto, são de bloqueio decampo visual nas arquibancadas e tri-bunas; as mais graves, que colocamem risco a segurança dos usuários, in-cluem até desplacamentos de concre-to, com exposição e corrosão de ar-maduras. Confira no quadro os prin-cipais problemas apontados pelo re-latório do Sinaenco para os estádiosbrasileiros mais cotados para receberjogos da Copa do Mundo de 2014. Ro

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O Consórcio Via Amarela fechou con-trato para a realização de duas super-concretagens nas obras da nova linhado Metrô de São Paulo. São 8 mil m³de concreto para a obra da Estação daLuz, na região central da cidade. Naprimeira, realizada em novembro, 4mil m³ de concreto foram lançadosdurante dois dias de um feriado pro-longado. Nos dias 13 e 14 de dezem-bro, mais 4 mil m³ do material. Nosdois primeiros dias de concretagem, afornecedora do concreto estima quecerca de 500 profissionais, entre fun-cionários seus e do Consórcio, acom-panharam os trabalhos. Entre os re-cursos humanos, foram usados 110motoristas, 52 caminhões-betoneira,duas bombas-lança e duas autobom-bas. Três unidades da fornecedora fi-zeram o atendimento exclusivo para aobra e outras duas unidades ficaramde prontidão durante o período defornecimento. Na mistura foram usa-dos cimento CPIII, sílica ativa, aditi-

Metrô de São Paulo realiza megaconcretagem

vos superplastificantes e gelo, para re-duzir a geração de calor pelo concretoe evitar o surgimento de fissuras.Houve a substituição total do volumede água por gelo para obter 18ºC no

momento do lançamento. Os moto-ristas envolvidos no trabalho foramtreinados pelo Metrô em procedimen-tos de segurança na obra e movimen-tação dentro do canteiro.

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ÍNDICESCimento sobe 9,45%Insumo foi o principal responsável peloaumento de 0,32% no IPCE de novembro

O Índice PINI de Custos de Edifica-ções encerrou o mês de novem-

bro registrando alta de 0,32%, percen-tual inferior à inflação de 0,69% veri-ficada pelo IGP-M da Fundação Ge-túlio Vargas.

O cimento Portland CP II e a calhidratada mantiveram a alta de pre-ços, apresentando um acréscimo de9,45% e 5,03% respectivamente, de-vido ao repasse do fabricante. O sacode 50 kg de cimento, antes vendido aR$ 14,42, pulou para R$ 15,78. Já osaco de 20 kg da cal hidratada passoude R$ 5,59 para R$ 5,87. Outro itemque contribuiu para o aumento doíndice foi o fio isolado em PVC, queregistrou alta de 3,53%, passando acustar R$ 0,96 o metro.

Devido à alta nos preços, em no-vembro não ocorreram significativasdeflações que contribuíssem para aqueda do índice. Discretas variaçõesforam observadas nos preços do as-soalho de madeira, no eletroduto dePVC e na porta lisa de madeira, en-quanto os preços da barra de açoCA-50, do bloco de concreto de ve-dação e da pedra britada permane-ceram estáveis.

Segundo o índice global, cons-truir em São Paulo está em média3,87% mais caro nos últimos 12meses. No entanto, o percentual équase metade do registrado peloIGP-M, que acumulou alta de 6,23%sobre o mesmo período.

SSuuppoorrttee TTééccnniiccoo:: para tirar dúvidas ou solicitar nossos Serviços de Engenharia ligue para (11) 2173-2373ou escreva para Editora PINI, rua Anhaia, 964, 01130-900, São Paulo (SP). Se preferir, envie e-mail:[email protected]. Assinantes poderão consultar indíces e outros serviços no portal www.piniweb.com

IPCEIPCEIPCE mão-de-obra

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Índice PINI de Custos de Edificações (SP)Variação (%) em relação ao mesmo período do ano anterior

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Data-base: mar/86 dez/92 = 100Mês e Ano IPCE – São Paulo

gglloobbaall mmaatteerriiaaiiss mmããoo--ddee--oobbrraaNNoovv//0066 111100..993377,,1111 5533..774466,,3355 5577..119900,,7766dez 111.010,59 53.819,83 57.190,76jan 110.759,12 53.568,36 57.190,76fev 110.716,18 53.525,42 57.190,76mar 110.289,87 53.099,11 57.190,76abr 110.315,81 53.125,06 57.190,76mai 113.722,37 53.493,24 60.229,13jun 113.900,14 53.671,02 60.229,13jul 114.065,53 53.547,83 60.517,71ago 114.197,13 53.679,42 60.517,71set 114.636,80 54.119,10 60.517,71out 114.860,42 54.342,72 60.517,71NNoovv//0077 111155..222255,,6622 5544..770077,,9922 6600..551177,,7711Variações % referente ao último mêsmês 0,32 0,67 0,00acumulado no ano 3,80 1,65 5,82acumulado em 12 meses 3,87 1,79 5,82Metodologia: o Índice PINI de Custos de Edificações é composto a partir dasvariações dos preços de um lote básico de insumos. O índice é atualizado porpesquisa realizada em São Paulo. Período de coleta: a cada 30 dias com pesquisa na última semana do mês de referência.Fonte: PINI

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Envie sua pergunta para: [email protected] RESPONDE

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Cerâmica vermelha

Traço de contrapiso Para traços de argamassa de contrapiso,qual deve ser a quantidade mínima decimento?Jurandir Simão

Por e-mail

Supondo-se que seja apenas camada deregularização, não há uma quantidademínima nem uma quantidade máxima,trabalhando-se na média com algo emtorno de 400 kg de cimento/m3 de arga-massa (traço em volume em torno de1:5, areia média lavada na umidade na-tural – cerca de 3%).Quanto mais fina a

areia, maior será o consumo de cimen-to, em função da maior superfície espe-cífica dos grãos a serem integralmenterevestidos com a nata de cimento. Casose pretenda executar argamassa compropriedades impermeabilizantes (im-permeabilização rígida, argamassa in-corporada com elastômeros, estearatose outros hidrofugantes de massa), oconsumo de cimento haverá de serainda maior, podendo atingir valoresaté da ordem de 600 kg/m3.Ercio Thomaz

Cetac-IPT (Centro de Tecnologia do Ambiente Construído)

É verdade que cerâmicas vermelhasaderem melhor ao substrato de fachadas,por isso são mais indicadas para esseuso? A grande quantidade de prédiosantigos com esse revestimento não é umatestado de qualidade?Luis Arnaldo Reis

Por e-mail

Nos casos normais, a aderência de umaplaca cerâmica processa-se com a pe-netração de nata de cimento nos porosdo corpo cerâmico, reações de hidrata-ção do cimento e formação de cristaisaciculares no interior dos poros, resul-tando, portanto, em uma ancoragemessencialmente mecânica. Assim, alémde diversos outros fatores, a efetividadeda aderência é função da porosidade(quantidade, distribuição e diâmetrodos poros capilares) e não da cor da ce-râmica. A existência de prédios anti-

gos, nos quais o revestimento cerâmi-co permanece intacto, pode ser resul-tado de placas cerâmicas com condi-ções mais propícias de porosidade doque aquelas das placas atuais. Entre-tanto, parece-nos que diversos outrosfatores exercem influência mais im-portante na aderência ou no descola-mento das placas cerâmicas das facha-das, por exemplo:� dimensões das placas, que hoje sãomais acentuadas: quanto maiores asplacas, maior o risco de descolamento;� rigidez da estrutura: as estruturasatuais são muito mais esbeltas que asanteriores;� inércia térmica das paredes: compa-rativamente, as atuais apresentam mas-sas muito menores;� cuidados no assentamento: hoje osassentamentos são feitos normalmen-te sem a correção da higroscopicidade

da base e das próprias placas cerâmi-cas, placas são assentadas sobre basescarbonatadas etc.;� características elásticas do emboço:emprego atual de emboços às vezesmuito rígidos, tentativas de colagem dasplacas cerâmicas diretamente sobre asalvenarias etc.Ercio Thomaz

Cetac-IPT (Centro de Tecnologia do Ambiente Construído)

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CARREIRA

As primeiras estruturas assinadaspelo engenheiro Ildony Hélio Bel-

lei foram concebidas com base em in-cipientes normas técnicas internacio-nais e com auxílio de, apenas, "a famo-sa régua de cálculo", a única ferramen-ta disponível à época. "Por não ter vír-gula nem ponto, nos obrigava a teruma grande noção de grandeza, que évital para qualquer engenheiro", afir-ma o mineiro de Juiz de Fora.

Se hoje é especialista absoluto emestruturas metálicas,a escolha pelo seg-mento veio quase que por acaso. Combom conhecimento de desenho, consi-derou fácil passar no concurso queprestou para a área de estruturas metá-licas realizado pela CSN/FEM (Com-panhia Siderúrgica Nacional e sua res-pectiva subsidiária para projetos, exe-cução e montagem). Isso aconteceu em1960, quando assumiu o cargo e se tor-nou desenhista de estruturas. Daí emdiante, o gosto pelas estruturas metáli-cas apareceu normalmente.

O conhecimento em desenho foi de-senvolvido durante o tempo – anterior àgraduação – em que fez um curso noSenai (Serviço Nacional de Aprendiza-gem Industrial) e trabalhou comomecânico-ajustador, entre 1951 e 1955.A paixão pelas estruturas em aço tantose desenvolveu que até hoje, 47 anos de-pois, ainda trabalha com esse tipo dematerial e concepção estrutural. O pe-ríodo se divide entre a fase em que traba-lhou para a FEM – Projetos, Constru-ções e Montagem, entre 1960 e 1995, e aatuação com consultoria, pela IHB –

Ildony Hélio BelleiDedicado às estruturas metálicas, engenheiro participou da elaboração denormas técnicas e da definição de parâmetros para os fabricantes

PERFIL

Idade: 69 anosGraduação: engenharia civil eeletrotécnica pela UniversidadeFederal de Juiz de Fora, em 1967 Empresas em que trabalhou:FEM – Projetos, Construções eMontagem (subsidiária da CSN –Companhia Siderúrgica Nacional),de 1960 a 1995, e IHB Engenharia eConsultoria, desde entãoCargos exercidos: mecânicoajustador, desenhista de estruturasmetálicas, projetista, chefe dedivisão, chefe de departamento egerente geral de projetos, todospela FEM, consultor pela IHB,professor e coordenador do Cursode Engenharia Civil do CentroUniversitário de Volta Redonda

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Engenharia e Consultoria, empresa quecriou com os filhos, após a aposentado-ria.Essa empresa pessoal tem permitidoao engenheiro realizar projetos e consul-torias "sempre no ramo das estruturasmetálicas, que é a nossa grande paixão".

Os três filhos são engenheiros; o ca-çula em telecomunicações e o casal maisvelho formado em engenharia civil.Bel-lei aposta que a vocação seja nata, poisgarante não ter havido pressão para a es-colha da profissão.

Ele mesmo afirma estar plenamenterealizado com as conquistas que obtevepor meio da profissão. Além da atuaçãoprofissional que lhe propiciou partici-par de inúmeras e significativas obras,também teve a oportunidade de atuarcomo professor universitário. Durante20 anos fez parte do corpo docente docurso de engenharia civil do UniFOA(Centro Universitário de Volta Redon-da), sendo oito deles também comocoordenador desse curso. Tal vivênciano meio acadêmico, conta, trouxe-lheexperiência para escrever dois livros edois manuais, além de publicar váriosartigos em revistas especializadas.

O gosto pelos livros veio, definitiva-mente, após a publicação de artigos narevista Construção, da Editora PINI, eda elaboração de uma apostila para osalunos.Em 1994 publicou o livro "Edifí-cios Industriais em Aço", hoje na quintaedição. Também é de sua autoria, junta-mente com dois colegas, o "Edifícios deMúltiplos Andares em Aço",ambos pelaPINI. Pelo CBCA (Centro Brasileiro daConstrução em Aço) publicou "Interfa-

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Obras marcantes das quaisparticipou: uma série de galpõespesados, sendo o primeiro o complexoda Cosigua, no Rio de Janeiro,construído entre 1971 e 1973 e feitoainda com a régua de cálculo; osgalpões para a Nuclep, 1978 a 1980, em Itaguaí, com pontes rolantes comcapacidade para 3.000 kN; o hangar da Varig no Galeão, entre 1973 e 1978,com vão livre de 136 m; o prédio doSider Shopping em Volta Redonda,1985 a 1988, com 22 mil m2, em aço; o novo Estádio Municipal de VoltaRedonda, de 2002 a 2004; os viadutosda radial leste de Volta Redonda, com511 m de extensão

Obras significativas: a Ponte Rio-Niterói, os elevados da primeira etapada Linha Vermelha e Perimetral, no Rio de Janeiro, o hangar da Varig,a usina de Itaipu e os prédios doscomplexos siderúrgicos das usinasbrasileiras. No exterior, as pontespênseis em geral, a Torre Eiffel e o Empire State Building

Realização profissional: o maiordesafio vencido ao projetar foitrabalhar sem ter uma normaespecífica, sem bibliografia ouequipamentos de cálculo. Aprendimuito com os mais velhos, que erammuito bons projetistas

Mestres:Virgilio Bastos Freire,Adhemar Fonseca, Paulo Fragoso

Dez perguntas para Ildony BelleiPor que escolheu ser engenheiro:pela facilidade que tinha em matemáticae desenho e por intuição

Melhor instituição de ensino daengenharia: acho muito difícil indicaruma ou outra, pois existem várias noRio de Janeiro, em São Paulo e emMinas Gerais

Conselho ao jovem profissional:só se sentirá realizado ao trabalhar comconsciência, amor e satisfação,procurando tirar o melhor de cadatrabalho. Ser ousado, mas com o pé nochão e humildade, pois aprendemos avida inteira.Ter em mente que a função daengenharia é melhorar a qualidade de vidadas pessoas na sua expressão máxima

Principal avanço tecnológico:o computador, juntamente com osprogramas de cálculo, que agilizaram e deram mais confiança ao profissional.É importante lembrar que essasferramentas não substituem acapacidade do profissional

Indicação de livro: Steel Structures-Design and Behavior, de Charles G.Salmon e John E. Johnson; Basic Steel Design, de Bruce G. Johnston e Fung-Jen Lin

Um mal da engenharia: aceitar, em muitos casos, imposições políticas,como prazos inviáveis para realizaçãode obras

A normalização minimiza substan-cialmente aquela que figurava dentre asprincipais dificuldades enfrentadaspelos profissionais da época, segundoconta. O setor de projetos e cálculos so-fria com a falta de bibliografia e normasnacionais, sendo que as poucas dispo-níveis estavam em inglês ou alemão.Por conta dessa carência, as referênciasadotadas pela FEM, onde trabalhava naépoca, para todo o procedimento dedetalhe e fabricação remetiam às espe-cificações do AISC (American Instituteof Steel Construction), da AWS (Ame-rican Welding Society) e da AISE (Asso-ciation of Iron and Steel Engineers).

Esse período de desenvolvimentode metodologias e normalizações na-cionais foi importante para incremen-tar o conhecimento de Bellei com rela-ção a todo o processo, desde o projetoaté a montagem, pelo qual passa umaestrutura. "Obtivemos uma experiên-cia muito grande de como projetar ecalcular analisando todas as etapas", sa-lienta. Também afirma que está dentreas maiores conquistas ter projetadosem ter norma ou bibliografia específi-ca. Por ter participado ativamente,ainda na FEM, do desenvolvimentodos primeiros critérios para projeto, fa-bricação e montagem, incluindo tabe-las de perfis soldados e tolerâncias defabricação e montagem, viu pratica-mente todos os fabricantes de estrutu-ras se valerem desses dados.

Para que o setor se desenvolvaainda mais, considera imprescindíveluma mudança cultural entre os arqui-tetos, pois há suficiente conhecimentosobre a tecnologia disponível no meio.Assim, para que estruturas cada vezmais leves e seguras, além de baratas,sejam concebidas, é indispensável umdesenvolvimento conjunto com osprojetos de arquitetura.

Bruno Loturco

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ces Aço-Concreto" e "Pontes e Viadutosem Vigas Mistas".

Ao longo da carreira participou dediversas reuniões e discussões daABNT (Associação Brasileira de Nor-

mas Técnicas) para elaboração de nor-mas – inclusive da nova e em fase deaprovação "NBR 8800 – Projeto e Exe-cução de Estruturas de Aço de Edifícios(Método dos Estados Limites)".

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MELHORES PRÁTICAS

Friso em fachada de argamassaEssencial para o desempenho do revestimento, execução do friso deverespeitar tempo de aplicação da argamassa de emboço para evitar quebras

NívelRespeitado o tempo de puxamentoda argamassa de emboço, pode-serealizar o sarrafeamento, odesempeno e, posteriormente, aexecução dos frisos. Para tanto, énecessário riscar o nível – inferiorou superior – no alinhamento dofundo de viga ou na regiãodeterminada em projeto. Isso éfeito com auxílio de umamangueira de nível e uma linha. A marcação deve se estender portodo o pano em execução.

Execução do frisoO primeiro passo para executar o friso é o posicionamento da régua paralela dealumínio sobre a marcação executada noemboço. É o projeto de arquitetura quedefine a primeira das marcas, feita a partirdo alinhamento do contramarco. Asdemais, para manter o alinhamento da

régua, contam com auxílio damangueira de nível, o que pode serdispensado a depender da distânciaentre caixilhos contíguos. O frisopropriamente dito é executado com odeslizamento do frisador metálico sobrea régua, realizando o corte do emboço.

Corte da argamassaPara iniciar o corte da argamassa deemboço, o frisador metálico deve serdeslizado inclinado sobre a abertura darégua dupla. Depois disso, ele devedeslizar encostado, paralelo e por toda aextensão da régua. Dessa maneira o frisoserá executado uniformemente emrelação à profundidade ao longo daextensão. Deve ser deslizado sobre arégua em movimentos de vaivém, até quetodo o corte e alisamento tenham sido realizados.

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Colaboração: engenheiros Eugênio Pacelli Domingues de Moraes e Denis Capela, da Pacelli, Ragueb e Associados

Verificação da argamassa

AcabamentodecorativoEssa etapa deve ser consideradana aplicação do acabamentodecorativo, decorridos 21 dias daexecução do friso, seja elepintado, texturizado ou liso, érecomendável a aplicação de duasdemãos de selador acrílico parareforçar a região. No caso deaplicação de textura, é melhor quea cavidade do friso seja lisa paraevitar a permanência de gotículasde água e impurezas do meio.

Saber o tempo ideal para execuçãodo friso depende muito daexperiência do profissionalresponsável. Ele irá avaliar a coesãoda argamassa de emboço, analisando

a possibilidade de ocorrerdeslizamentos ou destacamentos. O uso de um frisador chanfrado evitaque ocorra acúmulo de água ousujeira no friso.

Acabamento superficialEssa etapa depende fundamentalmentedo tempo decorrido desde a aplicação do emboço. Caso o tempo de puxamentoideal seja extrapolado e a argamassaesteja muito seca, podem ocorrer

quebras nas bordas do friso ou resultarem acabamento rugoso e áspero. Notempo correto, basta deslizar o frisadortantas vezes quantas forem necessáriasaté a obtenção de um acabamento liso.

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ENTREVISTA

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CLÁUDIO VICENTEMITIDIERI FILHO

Formado pela Escola Politécnica da USP(Universidade de São Paulo) em 1980,Cláudio Mitidieri, 50 anos, está no IPTdesde 1979. Prestou consultoria entre1986 e 1992 e desde então é pesquisadordo Instituto. Especialista em sistemasinovadores, pré-fabricados e drywall, dáaulas no Mestrado Profissional do IPT emtrês disciplinas: "Sistemas construtivospara habitação: inovação e desempenho";"Qualidade no projeto e construção deedifícios" e "Metodologia da pesquisatecnológica". É professor convidado dapós-graduação do Instituto PresbiterianoMackenzie (SP).

ERCIO THOMAZ

Engenheiro civil pela UniversidadeMackenzie (1973) e doutor pela EscolaPolitécnica da USP (1999), ErcioThomaz, 57 anos, faz pesquisas e prestaconsultoria nas áreas de materiais deconstrução, estruturas, componentes esistemas construtivos. Está no IPTdesde 1980. Autor dos livros "Trincas emEdifícios" e "Tecnologia, Gerenciamentoe Qualidade na Construção (PINI)",lecionou ao longo de 25 anos naFaculdade de Engenharia de Sorocaba e na Faculdade de Engenharia daFundação Armando Álvares Penteado(SP). Coordena a cadeira de Patologiasda Construção, do MestradoProfissional do IPT.

O s engenheiros pesquisadores Cláu-dio Vicente Mitidieri Filho e

Ercio Thomaz são os guardiões daqualidade da Téchne. Eles representamo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnoló-gicas do Estado de São Paulo) no Con-selho Administrativo da revista. A elescabem, sugerir fontes, triar os artigosque serão publicados e fazer a revisãotécnica a cada fechamento de edição.Pertencem a uma geração da engenha-ria responsável pela transição tecnoló-gica da construção,que coincide com onascimento da Téchne, em 1992, aabertura de mercado e chegada de sis-temas construtivos estrangeiros. Dosescritórios e laboratórios da Divisão deEngenharia Civil do IPT e em inúme-ras viagens, eles avaliaram dezenas deinovações, algumas certificadas com aReferência Técnica IPT, como sistemasde fôrmas e divisórias de gesso acarto-

nado. Cláudio Mitidieri foi um dospioneiros na implantação dos sistemasde construção seca no País, produzin-do manuais, referências, prestandoconsultoria para fabricantes e partici-pando dos primeiros seminários pro-movidos pela PINI e pela extinta Astic(Associação de Tecnologias Integradasna Construção). Ercio Thomaz, teste-munha privilegiada dessa transforma-ção, viu de perto as dificuldades de as-similação dos produtos em suas aulasem três faculdades de engenharia, per-cebeu a necessidade de maior coorde-nação nas obras e surpreendeu-se coma revolução na gestão nesses anos, oque lhe deu o mote para sua tese dedoutorado, transformada em livropela PINI. "Tecnologia, Gerenciamen-to e Qualidade na Construção" (2001),reserva boa parte de suas páginas a tra-tar da interface gestão–tecnologia. Na

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Expoentes da Téchne desde o início, os engenheiros Cláudio Mitidieri e ErcioThomaz, membros do Conselho Administrativo da revista, fazem uma retrospectivadesses 15 anos e antecipam as tendências que vão figurar nestas páginas no futuro

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entrevista a seguir, eles fazem uma re-trospectiva desses anos, dizem o quedeu e o que não deu certo, fazem críti-cas à falta de investimento na qualifica-ção profissional e antecipam as ten-dências dos próximos 15 anos, como oimpacto das questões de sustentabili-dade na construção. Ambos participa-ram nos últimos anos da elaboração daNorma de Desempenho de EdifíciosHabitacionais de até Cinco Pavimen-tos, prestes a ser publicada.

Apesar de o Brasil ter crescido pouconos últimos 15 anos, a construção civilparece ter assimilado rápido astecnologias que desembarcaram noPaís.Vocês concordam? Ercio Thomaz – Depois de uma déca-da praticamente perdida, houveuma boa evolução nos últimoscinco, seis anos. No meu livro "Tec-nologia, Gerenciamento e Qualida-de na Construção" [Editora PINI],de 2001, eu destacava a consolidaçãode produtos como o drywall e oPEX, por exemplo, que hoje estãoplenamente assimilados.Cláudio Mitidieri – Até o final da déca-da de 1980, trabalhava-se com sistemasfechados. A cada processo construtivo,correspondia um grupo de produtos.Não havia muita liberdade. Na décadaseguinte, pudemos passar para os siste-mas abertos. A cobertura, paredes einstalações podem ser compostas dediversas formas. Trocamos execuçãopor instalação, com sistemas monta-dos. Os primeiros trabalhos sobre dry-wall coincidem justamente com o nas-cimento da revista Téchne, em 1992.

O nascimento da Téchne tambémcoincide com um movimento detransformação nos conceitos degestão e planejamento. Ouvimos àexaustão nesses anos conceitos comoracionalização, industrialização, leanconstruction, fast construction e aobsessão pela ISO. Há mais marketingdo que mudança propriamente?Mitidieri – Não acho que seja só mar-keting. Desempenho, por exemplo,você não citou. Foi preciso uma gera-ção, 25 anos, para que a importânciados parâmetros de desempenho fos-

sem assimilados pela construção.Houve uma grande revolução na ges-tão da qualidade com os programassetoriais. Planeja-se muito mais hojedo que há 20 anos, até por conta danecessidade de se obter ganhos finan-ceiros em obras com orçamentosapertados. Todas essas ondas, diga-mos, foram importantes e tiveramum papel transformador.Thomaz – Houve uma verdadeira re-volução na gestão, basta comparar aorganização das obras dos meus tem-pos de estudante. Não tínhamos asferramentas de gestão que temoshoje. Comprava-se material na vés-pera de aplicar. No entanto, acho quevale uma ressalva: fomos de um ex-tremo ao outro. Aprimoramos a ges-tão, mas a engenharia foi ficando delado. Nós ministramos aulas de pós-graduação e percebemos que os enge-nheiros não estão capacitados a pen-sar e aplicar tecnologia. Há cursos deliderança, de empreendedorismo edas coisas mais estranhas. O ensinoficou para trás. Sem dúvida a univer-sidade está uma década defasada daengenharia que se faz nos canteiros.Não é empreendedorismo nem cria-tividade que vai suprir a falta de co-nhecimento do engenheiro.Mitidieri – Eu acrescentaria que faltaengenharia na obra. Há obras degrande porte sendo tocadas por en-genheiros inexperientes, em todosos aspectos.

Costuma-se dizer que a boaengenharia é a soma balanceada dequalidade, custo e prazo.Vivemosnesse momento um boom imobiliárioque tende a desbalancear esse tripé.As empresas têm reduzido muito osprazos de obras e travam uma lutaferoz contra os custos. Qual aconseqüência disso? Mitidieri – Querer reduzir prazo ecusto é salutar, desde que se mantenhao foco na qualidade. A questão tecno-lógica está bem resolvida, temos mui-tas opções. Falta, sim, qualificaçãopara aplicar bem esse produto naobra. Há uma dissociação entre a tec-nologia disponível e a capacitação dequem aplica, usa esses materiais. Nãoé só instalador, mestre e oficiais. Osengenheiros também precisam ser ca-pacitados para usar as alternativas tec-nológicas dentro dos parâmetrosdesse tripé.Thomaz – O domínio da tecnologiaestá com o fornecedor. O construtorperdeu esse domínio. As obras nãoestão mais no controle das construto-ras, foi tudo terceirizado. Há 200, 300pessoas no canteiro e só quatro oucinco são da construtora. Até o em-preiteiro tem os seus terceirizados. Asconstrutoras não se deram conta deque estão perdendo know-how. Asconstrutoras estão se tornando merasatravessadoras na arte de construir.

Perderam capital humano.Thomaz – Perderam. Quando os enge-nheiros mais antigos saírem de cena,quem vai tocar essas obras complexas?Os recém-formados? Nós avançamostanto no campo da gestão que passa-mos do ponto. Tem mais administra-dores do que engenheiros nas obras.As construtoras reclamam da falta deengenheiros, mas quanto elas investi-ram nesses anos em capital humano?Pelo jeito, as construtoras de amanhãsão os terceirizados de hoje, que têmcontato direto com a tecnologia.

O segmento de habitações paramédia e baixa renda começou a atrairtodas as grandes construtoras.O número de lançamentos é enorme.São empreendimentos com margem

“Aprimoramos agestão, mas aengenharia foificando de lado. Nãoé empreendedorismonem criatividade quevai suprir a falta de conhecimento do engenheiro”

Ercio Thomaz

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de lucro bastante reduzida, querequerem muito planejamento, escalae rapidez. Esses fatores poderãoajudar a revalorizar o projeto?Mitidieri – É cedo para falar em reva-lorização. Na verdade, investe-se maisem projeto nos empreendimentoscomplexos como indústrias, hospi-tais e torres comerciais de alta tecno-logia. Não vejo esse investimento emconstruções residenciais de média ebaixa renda. Só investe em projetoquem se preocupa com a operação emanutenção do edifício. No segmen-to habitacional esse custo é absorvidopelo usuário, por isso o construtornão se preocupa tanto. Num futuropróximo, talvez, com toda a pressãoeconômica nos custos de condomí-nio e com a questão da sustentabili-dade em pauta, venha a se investirmais em projeto nesse segmento, masnão vejo isso hoje.Thomaz – Concordo, só em empreen-dimentos complexos investe-se emprojeto. Na habitação, sobretudoaquela voltada para a baixa renda, oque se vê é a repetição de projetos.Quando digo repetição, estou falandoem usar o mesmo projeto, não se dãonem ao trabalho de encomendar algoparecido. E aí se repetem os erros.

E o que pode mudar isso? Thomaz – Em construção, e talvez emoutros segmentos produtivos, o saltosó é dado, infelizmente, de maneiraimpositiva, com normas e leis. Oconstrutor, voluntariamente, não fazforça para mudar muito. Duas coisasvão mexer com eles: a questão da sus-tentabilidade, que tende cada vez a sermais regulamentada pelas prefeiturase governos; e a Norma de Desempe-nho, que está prestes a ser aprovada.Com a norma, se o construtor disserque o empreendimento é de tal pa-drão, vai ter que provar, mostrar índi-ces de isolamento acústico, consumode energia etc. Vai ter que quantificar,para poder qualificar.

A Norma de Desempenho é um sonhobem antigo, não?Thomaz – Sim, bem antigo. Nosso pri-meiro projeto de norma de desempe-

nho é da época do BNH [Banco Na-cional de Habitação], há mais de 30anos. Ou seja, nós poderíamos estarbem mais adiantados hoje, mas des-montaram o banco e não colocaramnada no lugar para balizar a políticahabitacional. Não houve uma seqüên-cia da pesquisa e só agora se retomouo assunto. Felizmente, hoje, até temosalguns consultores na área de desem-penho, e a norma será um divisor deáguas, primeiro no segmento de habi-tações de interesse social e depois paratodo o mercado. Tem investidor colo-cando dinheiro na produção, empre-sas de capital aberto e uma grandemovimentação no mercado. A pró-pria norma vai forçar a concorrência eo projeto será revalorizado.

As entidades setoriais, como osSinduscons, sindicatos profissionaise estudiosos do problema dahabitação defendem uma grandemobilização, nos moldes do BolsaFamília, para atacar o problema dodéficit, estimado em oito milhões demoradias. O IPT, ao longo de suahistória, teve um papel importanteno desenvolvimento de protótiposhabitacionais e sistemasconstrutivos para baixa renda. Épossível resgatar isso?

Mitidieri – Nosso papel mudou. Emvez de desenvolver produtos, passa-mos a desenvolver regras, parâmetrosde produção das construções e siste-mas. É normal que tenha acontecidoisso. Temos justamente o know-howpara ajudar as empresas a desenvolversistemas e até habitações acabadas.Não perdemos esse conhecimento,nós o transformamos. Em São Paulo, aSecretaria de Habitação, a CDHU(Companhia de DesenvolvimentoHabitacional e Urbano) e a Secretariade Desenvolvimento Social firmaramum convênio para que todos os em-preendimentos habitacionais de inte-resse social desenvolvidos no Estadoincorporem aspectos de sustentabili-dade. Os programas setoriais de quali-dade vão definir os parâmetros am-bientais em serviços, gerenciamento egestão. Isso vale também para os pro-dutos da indústria, por meio dosPSQs. Somos agora apoiadores daqualificação de produtos e serviços, é onosso novo papel.Thomaz – Ao longo de 30 anos nós ava-liamos cerca de 50 protótipos de habi-tação, do quais alguns foram reprodu-zidos no IPT. De fato, muita coisa dissopoderia funcionar, mas nossa funçãonão é concorrer com a iniciativa priva-da.Nós podemos,sim,dizer o que podedar certo ou não. Por exemplo, fuichamado outro dia ao interior do MatoGrosso, para avaliar preliminarmenteum modelo de construção com pré-moldados. É óbvio que está errado.Processos autógenos de construção,com uso de barro, tijolos semiqueima-dos, madeira, têm mais a oferecer nes-sas localidades do que sistemas indus-trializados. Há dois aspectos nisso: asustentabilidade ambiental,com uso demateriais locais,e a sustentabilidade so-cial. Se você está ao lado de uma jazidade argila e tem mão-de-obra capaz deusar esse material, por que inventar?Você pode racionalizar tudo isso, siste-matizar, criar um processo eficiente esustentável de construção.

Mas o Brasil não ganharia mais, pelomenos nos centros urbanos, sesubstituísse sistemas tradicionais porsistemas industrializados?

“Só investe emprojeto quem sepreocupa com aoperação emanutenção doedifício. Nosegmentohabitacional essecusto é absorvidopelo usuário, porisso o construtor nãose preocupa tanto”

Cláudio Mitidieri

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Não estamos trocando atraso porsubemprego?Mitidieri – Sistema industrializadonão tira emprego, exige requalificação.É um fator positivo, que impõe dinâ-mica e uma visão abrangente da pro-dução. Eu pergunto: qual é a qualifica-ção dos empregados da construçãocivil hoje?Para ter escala, só industrializaçãoresolve?Mitidieri – As tecnologias mais rudi-mentares, como o assentamento combarro, podem ser pensadas para reali-dades específicas e resultados decurto prazo. Nos outros casos é preci-so, sim, pensar em escala. Existemtecnologias para resolver o problemado déficit. O problema está na gestãodo todo. Subsídios, metas de médio elongo prazos, investimentos, planeja-mento são mais importantes do que atecnologia em si, que tem de sobra.Thomaz – Habitação não é problemade Engenharia,é problema político,so-cial. Se o déficit for esse mesmo, oitomilhões de moradias, um número que

eu acredito ser um pouco superestima-do, ele sustenta uma verdadeira refor-ma social. Imagine quanto isso podemovimentar o País! Quanto à discus-são sobre industrializar ou não, o Ro-berto de Souza [consultor, diretor doCTE], costumava dizer: "não precisatecnologia de ponta,precisa tecnologiade ponta a ponta", ou seja, tem espaço

para o barro apiloado tanto quantopara o painel de última geração. O pro-blema não pode repousar sobre mate-rial, processo ou preço. Também não sepode deixar a solução do déficit para aindústria. Tem tecnologia hoje para seconstruir uma casa monobloco de 60m2, unitizada, em grande escala. Masnão podemos pensar só assim. A sus-tentabilidade ambiental e social precisaentrar na conta. Como eu disse, nãotem sentido um negócio desses no ser-tão do Mato Grosso.

Fala-se muito no déficit sempre naperspectiva de construção dehabitações novas. Não é umdesperdício desprezar o enormeestoque imobiliário que está inativonas áreas centrais de São Paulo, Rio,Belo Horizonte?Mitidieri – Sem dúvida, é um grandefuro. Assim como não pensar na mi-crourbanização, no impacto dessasconstruções no seu entorno. As cida-des, em sua maioria, estão enfrentandoum enorme problema urbano. As

“A revista vai ter quefalar de arquiteturaecológica, reúso deágua, enfim, ospróximos anos serãode desenvolvimentoe implantação deparâmetros efetivosde sustentabilidade”

Ercio Thomaz

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grandes cidades estão prestes a parar, eas médias também.Thomaz – Governante não gosta deinaugurar recuperação ou reforma,não dá voto. Existe uma preocupaçãomuito grande de entregar conjuntoshabitacionais, enquanto alguns maisantigos estão caindo aos pedaços. OPoder Público jamais se preocupoucom a capacidade de as pessoas faze-rem manutenção desses empreendi-mentos. Não educou, não doutrinoupara a manutenção. E como vocêdisse, tem esse enorme estoque passi-vo, abandonado. É quase uma palavrade ordem, numa era em que as pes-soas começaram a se preocupar com asustentabilidade, pensar no retrofit. Oabandono das construções – e aí in-cluo as obras-de-arte – tem um enor-me ônus para a sociedade.

Você falou de obras-de-arte e obraspúblicas. O IPT deve entregar atéabril o relatório sobre o acidente nalinha 4 do metrô paulistano, emjaneiro deste ano. Embora nãoparticipem da comissão, vocêsacreditam que o relatório poderámudar a forma de fiscalizar egerenciar as obras públicas?Thomaz – Qualquer que seja o resul-tado do relatório, não tenho dúvidasque é preciso mudar a relação do Es-tado com as empresas de obras pú-blicas. A fiscalização, de terceiros ounão, deve ser efetiva. A responsabili-dade do Poder Público ninguém tira,então esse Poder tem que zelar maispela fiscalização. Se não tivéssemosprivatizado muitas de nossas rodo-vias, a essa altura já teriam aconteci-do dezenas de acidentes. O consórcioNovaDutra, por exemplo, recuperoudezenas de pontes e viadutos que es-tavam prestes a cair. O Poder Públiconão tem mostrado, como regra geral,muita responsabilidade.

Como vocês imaginam a Téchne nospróximos 15 anos? Quais novastendências e movimentos a revistadeverá acompanhar na construção,engenharia civil e arquitetura?Thomaz – Sem dúvida sustentabilida-de é a palavra do dia. Os resultados a

gente vai ver nos próximos 15 anos.Precisamos quantificar, colocar nopapel, dizer o que realmente é ecológi-co e o que não é. As empresas podemter atitudes a favor da ecologia, masisso não quer dizer que os produtosdeixem de agredir o meio ambiente.Tudo virou ecológico, propaganda.Mitidieri – Concordo que estão usandoa palavra "ecológico" de forma mar-queteira, mas não se trata de saber se oproduto é ecológico ou não.Temos quevoltar à linha de produção e tornar osprocessos menos agressivos. Da mes-ma forma,os fornecedores de produtospara construção têm um grande po-tencial de trabalhar com matérias-pri-mas de reciclagem. Boa parte dos ver-galhões são feitos de aço reciclado. Aindústria cimenteira também tem con-dições de explorar, de forma mais sus-tentável, suas jazidas. Podemos reciclaro concreto com bom resultado, paravários usos. O concreto asfáltico que sefabrica hoje é, em muitos casos, de ma-terial reutilizado.

As certificações ambientais, como o Leed e outras dezenas voltadas a produtos e processos podemseparar as iniciativas sérias dessas marqueteiras?Mitidieri – Estamos estudando bas-tante esse assunto no IPT, pretende-mos desenvolver uma metodologiaespecífica de creditação para o País ejá estamos aplicando isso em dois

edifícios. Acho que as certificaçõestêm fundamento. Sustentabilidadenão é moda, é necessidade. O consu-mo de energia, de forma geral, émuito preocupante.Thomaz – A revista vai ter que falar dearquitetura ecológica, reúso de água,reciclagem de materiais, como redu-zir consumo de energia, enfim, ospróximos anos serão de desenvolvi-mento e implantação de parâmetrosefetivos de sustentabilidade. As certi-ficações, como tudo, podem ser sériasou não. Como as diversas ondas deque nós falamos no começo da entre-vista, aquilo que for realmente sériovai permanecer. Concordo tambémque precisaremos falar cada vez maissobre retrofit urbano.

Engenheiro liga para urbanismo?Mitidieri – Na verdade, estamos falan-do de uma mudança de conceito – emvez de falar em construção, vamosfalar em ambiente construído. O en-genheiro tem que se preocupar, sim,com a interface do edifício com a cida-de, o seu entorno imediato.

Já se fala também em certificação damão-de-obra. Isso faz sentido? Mitidieri – Quando se fala em qualifi-cação profissional, certificação profis-sional, só se pensa no operário. Nósprecisamos qualificar todos, do ope-rário ao engenheiro, a cadeia inteira.Acertificação faz todo sentido. Isso éfeito em diversos países.Thomaz – Se as bases desse cresci-mento forem sólidas, se o PAC [Pro-grama de Aceleração do Crescimen-to] deslanchar, talvez seja a grandeoportunidade de o setor da constru-ção dar um salto de qualidade. Masqualificação também é dinheiro nobolso. As empresas precisam pagarmelhor, até porque os engenheirosestão trabalhando cada vez mais.Quando o processo construtivotorna-se sistematizado, isso requertambém uma dedicação maior doengenheiro na gestão de obra. Paraengenheiros e arquitetos, regula-mentação passa obrigatoriamentepor honorários mais dignos.Colaboraram: Gustavo Mendes, Eric Cozza e Paulo Kiss

“Sistemaindustrializado nãotira emprego, exigerequalificação. É umfator positivo, queimpõe dinâmica euma visãoabrangente daprodução”

Cláudio Mitidieri

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TÉCNICA E AMBIENTE

Oconceito da Casa Verde nasceucom o objetivo de cumprir as

exigências da certificação LEED(Leadership in Energy and Environ-mental Design), do Green BuildingCouncil. Para ser certificado, um em-preendimento é avaliado em cincoáreas: desenvolvimento local susten-tável; uso racional da água; eficiênciaenergética; seleção de materiais equalidade ambiental interna.

O arquiteto Hélio Dias, respon-sável pela concepção da Casa Verde,optou pela construção de um protó-tipo para verificar o comportamen-to da construção. Construído noParque do Estado, na cidade de SãoPaulo, o protótipo em tamanho realconsiderou o uso da coordenaçãomodular, priorizou o uso de mate-riais locais, o baixo consumo ener-gético e a minimização do impactoambiental na produção. Além disso,buscou a organização do canteiro e aeliminação dos resíduos e entulhosde obra.

Um dos destaques da obra é oelevado conforto térmico. De acordocom Dias, mesmo num dia em queos termômetros marcavam 34ºC, nointerior da casa foi registrada umatemperatura de 22ºC. Outras vanta-gens são a facilidade de montagem, a

Casa de terraSistemas que priorizam a sustentabilidade e arquitetura voltada aoconforto ambiental reduzem custos de construção e operação

durabilidade e a resistência, supor-tando até pequenos abalos sísmicos,vento e intempéries.

O conforto térmico se deve, emgrande monta, à tecnologia desen-volvida para as paredes que, de acor-do com Dias, "respiram". Os tijoloscontam com furos que formam al-véolos por onde circula o ar, dissi-pando o calor e evitando que a umi-dade passe para o interior. Por outrolado, como é empregado solo cru naprodução, os tijolos têm poros quepermitem que a água penetre até 1/3de sua espessura e depois seja natu-ralmente eliminada.

Por isso, as paredes não foram to-talmente impermeabilizadas, mas tra-tadas com hidrofugante tipo silicone.Isso auxilia na proteção e retarda a en-trada de água por capilaridade. "Comoum giz num copo d'água", ilustra Dias.

A técnica é denominada BTC(Bloc de Terre Comprimée). Os tijo-los são produzidos com solo-cimen-to, não sofrem queima e são reforça-dos com graute nos cantos e a cada1,5 m, com aço de 8 mm e com per-cintas de concreto na altura das ver-gas e contravergas.

Na busca pela eficiência energéticao arquiteto dotou a casa de um sistemade captação de energia solar térmica

para aquecimento de água. Painéis fo-tovoltaicos ajudarão a reduzir em até50% os custos com energia elétrica.

Também os custos com águaserão reduzidos, pois o abasteci-mento é feito por meio de dois sis-temas. Além da rede de água potá-vel convencional, da concessionárialocal, a casa conta com um sistemade captação de águas pluviais a par-tir da cobertura. São dois reservató-rios de 250 l cada, posicionados noalto da torre técnica e que garanti-rão o abastecimento de água potá-vel e também de água não tratadapara áreas externas e vasos sanitá-rios. Um sistema biodigestor anae-róbio, por onde fluirão os efluentessanitários e da cozinha, contribuipara a redução da poluição do len-çol freático.

A estimativa é que o custo finalda Casa Verde fique cerca de 30%menor em relação aos demais mode-los existentes no mercado popular.Contas de água e luz devem ser redu-zidas em até 50%.

Bruno Loturco

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CONFIRA OS MATERIAIS DA OBRA QUE APROVEITARAM MATÉRIA-PRIMA LOCALProduto Matéria-prima utilizadaTijolos da alvenaria modular Solo natural sem queimaTextura ecológica Entulho de obra recicladoBlockets intertravados para pisos externos Resíduo de alto-fornoMezanino e deck em madeira sintética Garrafas PET e plásticos PCA

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No final de outubro, Nicolas Sar-kozy, presidente francês, apresen-

tou um plano de ações para promoverefetivamente, a longo prazo, o desen-volvimento sustentável e a proteçãodos recursos naturais de seu país. Ela-borado conjuntamente por represen-tantes do Estado e da sociedade civildurante a conferência ambiental "Gre-nelle de l'Environnement", o docu-mento reconhece que o setor da cons-trução é o que consome mais recursosnaturais na França.

Foi logo após o término dessa con-ferência, que promete mudar drastica-mente a indústria da construção da-quele país, que aconteceu a 26a ediçãoda feira francesa Batimat,em Paris.Ali-nhados com o tema central do evento,"Desenvolvimento Sustentável", osprincipais lançamentos procuram au-mentar a eficiência energética da edifi-cação. As decisões tomadas na Grenel-le de l'Environnement prevêem que,até 2012, todos os novos edifícios cons-truídos no país deverão atender às nor-mas governamentais de baixo consu-mo de energia; a partir de 2020, todosos novos edifícios deverão produzirmais energia do que consumirem.

E o atual estágio tecnológico dosmateriais e sistemas de construção jápermite que o setor dê os primeirospassos em direção a esse futuro. Con-ceito pesquisado e desenvolvido àexaustão na última década no país,a in-tegração de elementos fotovoltaicos aossistemas construtivos foi destaque na

Preocupação sustentávelProdutos apresentados no Salão Francês da Construção – a Batimat – refletempreocupação com desenvolvimento sustentável. Sistemas construtivosgeradores de eletricidade marcaram evento

Batimat 2007.Adaptados às coberturasou aos painéis de fachada, esses ele-mentos possibilitam aos imóveis gerarsua própria energia elétrica a partir daradiação solar. Assim, podem comple-

mentar o fornecimento proveniente darede pública de energia ou vender o ex-cedente à empresa de abastecimento.Homenageados no concurso de inova-ção da feira, destacaram-se os sistemas

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Brasileiros na Batimat

Francisco Ferreira Cardoso,professor da Escola Politécnica da USPOO qquuee mmaaiiss cchhaammoouu aa aatteennççããoo nnaa ffeeiirraa::"Dois pontos me chamaram mais aatenção. O primeiro foi a ofertasignificativa de produtos e sistemasvoltados para a sustentabilidade. Esse erao foco do Salão de 2005, mas ali eramraras as tecnologias propostas pelosexpositores que levavam de fato a umaconstrução mais sustentável. Neste ano,várias tecnologias tinham essa finalidade.O segundo ponto é o nível de visãosistêmica e de integração que os agentesda cadeia produtiva têm e praticam naEuropa. Quando oferece um novo produtoo industrial o divulga inserindo-o numsistema, com as interfaces estudadas eresolvidas, mostrando como ele se integraaos demais elementos, eliminando asimprovisações de obra".

AAvvaalliiaaççããoo ggeerraall::"O Salão deste ano teve de fato novidades.Valeu a pena. Mas foi preciso foco eplanejamento, pois havia muita coisa parase ver. E, como em todo o salão,aconteceram outras atividades técnicasparalelas importantes que precisaram seracompanhadas, com destaque para asvisitas técnicas".

Rosa Pezzini,arquiteta da WTorre EngenhariaOO qquuee mmaaiiss cchhaammoouu aa aatteennççããoo nnaa ffeeiirraa::"A feira é muito diversificada, porém ossistemas construtivos para grandesedificações e fachadas, como fechamentose coberturas metálicas, fachadas cerâmicas,esquadrias, chamaram muito a atenção.A praticidade, a qualidade e a diversidadedos produtos permitem a industrializaçãoda construção, a racionalização e oplanejamento do canteiro de obras. Na áreade novos produtos, os fechamentosmetálicos, vidros especiais, pisos de PVC e madeira, caixilharia e acessóriosapresentaram inovações focadas naeconomia e eficiência das edificaçõesbaseadas no conceito de edifícios verdes.Infelizmente, quando pensamos emaplicar esses produtos em nossas obrasno Brasil, esbarramos nos custosdecorrentes da alta valorização do euro e das taxas de importação".

AAvvaalliiaaççããoo ggeerraall::"O evento é um show por si mesmo, cadacanto apresenta uma novidade ou soluçãointegrada. Visitar a feira é fundamental paraque nossos projetos e empreendimentoscresçam em qualidade e funcionalidade,equiparando-se ao padrão global".

Arsolar by Arval, da ArcelorMittal, oSolatuile, da Baruch & Fisch, e o Syste-me Solaire, da Systaic France.

Os sistemas de isolamento térmicoe acústico também se destacaram nafeira.A janela Twinea,da Bouvet-Loril-lard, foi desenvolvida em PVC reforça-do com fibra de vidro, dispensandopeças metálicas. Mais fina, torna possí-vel a passagem de até 40% mais calordo sol; mesmo assim, reduz em 35 dBos ruídos externos. Medalha de bronzena categoria Estrutura do concurso deinovação, a Wallflore Per, da Wallflore,é um painel pré-fabricado de revesti-mento vegetal. Estruturado com blo-cos de lã-de-rocha de alta densidade eperfis de alumínio, o painel tem suaárea preenchida com folhas e vegetaispré-plantados, entregues prontos paraa montagem na obra.

Visitas técnicasConvidados pela Escola Politécni-

ca da USP (Universidade de São Paulo)e pela Universidade de Marne-la-Valée, alguns profissionais brasileirospresentes na Batimat participaram devisitas técnicas a uma obra da constru-tora francesa Bateg e a uma usina detriagem de resíduos de construção. Nocanteiro localizado em Saint Denis,próximo ao Stade de France, a empre-sa apresentou seu sistema de gestão deresíduos e as ações que permitirão atri-buir ao empreendimento o certificadoHQE (Haute Qualité Environnemen-tale) de sustentabilidade para edifíciosdo setor de serviços.

O sistema de gestão de resíduos le-vado a cabo pela construtora começouhá cerca de cinco anos. A empresa pre-tendia,com isso,obter maior economiacom o descarte dos dejetos dos cantei-ros, além de atribuir-lhes uma maiorrastreabilidade."Queríamos estar segu-ros de que nossos descartes seriam tra-tados adequadamente",afirma o arqui-teto Michel Levasseur, da Bateg.

A partir de então,a empresa passoua fazer uma pré-triagem dos resíduos,classificando os materiais descartadosno canteiro e destinando-os a compar-timentos exclusivos. Nas obras daBateg, eles são divididos em quatro ca-tegorias. Os orgânicos, compostos por

descartes alimentares e similares, sãoseparados em caçambas de cor azul ecoletados periodicamente pelo poderpúblico municipal, que lhes dá a desti-nação correta. Às caçambas verdes sãodestinados os materiais consideradosinertes ao ambiente, como concreto,pedras, terra limpa, telhas e blocos. Osdescartes recicláveis – que compreen-dem, por exemplo, madeira limpa, aço,plástico, vidro e papelão – são acondi-cionados em compartimentos de coramarela. As caçambas especiais verme-lhas,que são fechadas e isoladas do am-biente externo, recebem os produtostóxicos, como tintas, silicones e colas.

Segundo Levasseur, como é a cons-trutora que custeia o tratamento dosmateriais, a organização dos descartestem impacto direto no orçamento da

obra. Proporcionalmente, de acordocom o arquiteto, o valor do tratamentodos resíduos inertes é cerca de dezvezes menor que o dos recicláveis e até100 vezes menor que o dos tóxicos. "Semisturados os descartes tóxicos e reci-cláveis, o custo total é o do tratamentodo lixo tóxico", explica.

As caçambas de resíduos inertes,recicláveis e tóxicos são recolhidas porempresas especializadas no tratamen-to desse tipo de descarte. Ali, os mate-riais são encaminhados para recicla-gem, incineração e até para exporta-ção. É o caso do papelão – consideradomaterial de baixa qualidade, não temespaço no mercado de reciclagem eu-ropeu –, que tem a China como seuprincipal comprador.

Renato Faria

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Canteiro sustentávelPara atribuir o certificado HQE

(Haute Qualité Environnementale) –uma espécie de Leed francês – ao edi-fício de um centro comercial em SaintDenis, a construtora francesa Bategatendeu ao caderno de exigências e

implantou no canteiro uma série demedidas para reduzir o consumo deágua durante as obras, reduzir a polui-ção do subsolo e melhorar a comuni-cação com a vizinhança. Confira algu-mas dessas ações.

Para reduzir o consumo de água no canteiro, todas as torneiras têm sistema defechamento automático e superaeradores, que reduzem o volume de líquido acada acionamento

A rede hidráulica do canteiro foi protegida com uma válvula que automaticamente cortao fornecimento de água sob qualquer indício de vazamento

Os recipientes com aditivos para concretosão posicionados sobre contêineres paranão contaminar o solo ou a rede deesgotos em caso de vazamento

Durante a limpeza das caçambas, amistura "suja" de concreto é filtrada antesdo descarte da água na rede de esgotos. A nata de concreto é destinada à caçambados dejetos inertes

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Um dos requisitos da lista para certificação HQE éo estabelecimento de um canal de comunicaçãoentre a obra e a comunidade do entorno. Nopainel de informações, o contato da ouvidoria daconstrutora e o horário de atendimento

Resíduos tóxicos e embalagens de produtos como colase tintas são destinados às caçambas dos descartesespeciais, cujo tratamento é 100 vezes mais caro do queo dos resíduos inertes

Empresas especializadas recolhem os descartes do canteiro e levam para oscentros de triagem, onde o resíduo é tratado e, eventualmente, exportado

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Confira alguns destaques da feira

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Revestimento fotovoltaicoFabricado pela ArcelorMittal, o sistemametálico possui placas fotovoltaicasintegradas e pode ser aplicado emcoberturas ou revestimentos. O conjuntoconsegue transformar os raios solares emenergia elétrica para abastecer o edifício.A capacidade de geração de energia dasplacas é de cerca de 75 Wc/cm². ArcelorMittal16, Route de la ForgeHaironville – França+33 3 2979 8585www.arcelor.com

Painel solarO Systeme Solaire, da Systaic France, foidesenvolvido para ser utilizado como umcomponente arquitetônico gerador deenergia integrado ao imóvel. As unidadesprodutoras de energia, produzidas empoliuretano, têm 1,56 m x 1,56 m com36 células fotovoltaicas transparentes ou semitransparentes. Os quadros seunem por meio de um sistema de clique e encaixe.Systaic France19, Boulevard MalesherbesParis – França+33 1 5527 [email protected]

Assepsia totalDesenvolvido para aplicação em locaisonde a higiene é ponto fundamental, oVidro Antibacteriano da AGC Flat GlassEurope é capaz de eliminar, em 24 horas,99,9% das bactérias que nele sedepositam. A linha contém três produtos:vidros claros, laqueados e espelhados.AGC Flat Glass EuropeChaussé de la Hulpe, 166Bruxelas – Bélgica+ 32 2 674 34 56www.agc-flatglass.eu

Software para coberturasO software Roof It, da ADII Soft, prometeser a solução dos problemas de quemprojeta e executa estrutura de coberturas.A partir das medidas do edifício e doesboço de seu contorno, o programadesenha a estrutura do telhado, calcula a metragem e a quantidade de materialnecessárias para cada uma das águas. E elabora também a estimativa de custostotal. No mercado europeu, o preço é de cerca de 1.250 euros.ADII SoftRue de la Réunion, 2Mons – Bélgica+32 65 401 [email protected]

Interruptor sem fioO Easyfit, da Enocean, é um sistema deinterruptores de luz wireless e sem bateriafixados às paredes, que dispensa a conexãocom fios à lâmpada. A característica confereversatilidade aos acionadores, facilmenteadaptáveis em caso de modificação de layout. EnoceanKolpiring, 18aMunique – Alemanha+49 89 6734 [email protected]

Janelas mistasVoltado para o mercado de restauração deedifícios centenários europeu, os caixilhos LesGrands Boulevards, da Ateliers Perrault, sãoproduzidos sob encomenda. Sua estrutura émista, em madeira, na face voltada para ointerior do edifício, e em alumínio na faceexterna em contato com as intempéries, o que garante, segundo o fornecedor, maioresresistência e durabilidade ao sistema. Os componentes suportam altas variações detemperatura (de -50ºC a 80ºC) e as madeirasprovêm, segundo o fabricante, de florestassustentáveis.Ateliers Perrault Freres30, rue Sébastien CadySaint Laurent de la Plaine – França+33 2 4122 [email protected]

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SupertrenaO Tripod Archi, da Measurix France,combina um aparelho que toma, a laser, asdimensões do ambiente e um software quetransforma automaticamente asinformações em plantas e maquetes 3D.

Garante maioreconomia de tempo emrelação ao métodotradicional de tomarmanualmente asmedidas do ambiente e depois reproduzi-lasno escritório.Measurix FranceLe Prologue 1 – BP27210Avenue la PyrénéenneLabege – França+33 5 6100 [email protected]

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Corredores em BrailleO Hexa.Spac, da Spac, é um corredor cominscrições em Braille produzido sobencomenda, desenvolvido para ajudar naorientação dos portadores de deficiênciavisual. O produto está disponível em cincotipos de acabamento – transparente,branco, preto, aço inox e latão.SPAC15, rue d'AlembertAsnieres – França+33 1 4793 [email protected]

Cimbramentos metálicosO sistema de cimbramento Gridflex, daPeri, conta com longarinas e transversinasmetálicas modulares prontas. Segundo ofabricante, as peças, de instalação rápida,são leves e possuem juntas que facilitam oencaixe. É possível montar o sistema apartir do próprio chão, garantindo asegurança dos operários e evitando quedasde grandes alturas. Para adaptar-se àsdimensões das fôrmas das lajes, possuempainéis de ajuste laterais e transversais.PeriZI Nord – 34-36 rue des Frères LumièreMeaux – França+33 1 6435 [email protected]

Fechadura WirelessA fechadura Unitecnic 900 não tem chavese é acionada por meio de cartãoeletromagnético. A novidade é que ela usaa tecnologia wireless paraacessar um banco de dadoscentral, que pode autorizar ounegar o acesso das pessoaspré-cadastradas. Cadafechadura permite utilizar até1.000 cartões magnéticos. O preço sugerido de cadaunidade é de 750 euros.UnitecnicParc d'Activités Val de SeineRue Félix MothironAlfortville – França+33 1 4180 [email protected]

Revestimento vegetalO Wallflore Per é um painel derevestimento para ambientes internos eexternos composto por uma coberturavegetal natural. Segundo o fabricante, suamontagem é rápida, com fixação sobretrilhos horizontais. O painel é formado porblocos de lã de rocha de alta densidade euma estrutura de alumínio. Os painéis sãoentregues prontos no canteiro, com asmudas pré-plantadas.Wallflore56, rue des VillasLe Bouscat – França+33 5 5780 [email protected]

Caixilho delgadoJanela de correr de 2,15 m x 2,40 m, aTwinea é fabricada em finos perfis de PVCreforçados com fibra de vidro e permite apassagem de até 40% mais calor do sol. A janela possibilita, ainda, uma reduçãode 35 dB dos ruídos exteriores. O produtoestá disponível em três cores: branco, tipopedra e cinza-claro.Bouvet Lorillard75, rue Charles de GaulleLa Membrolle sur Longuenée – França+33 2 4131 [email protected]

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Telha solarTelha 100% reciclável, a Solatuile, daBaruch & Fisch, é resistente àsintempéries e fabricada com polietilenoreciclado. Células fotovoltaicas integradasao produto permitem ao sistema gerarenergia elétrica. De acordo com ofabricante, um telhado de 51 m², com 288 telhas, produz cerca de 3 kW e podeser instalado por duas pessoas em apenasum dia. O peso do produto varia entre 17 kg/m2 e 25 kg/m².Baruch & FischParc d'Activités du RosenmeerZone SudRosheim – França+33 3 8850 [email protected]

Drywall isolanteO Placo Phonique é uma placa de gessoacartonado residencial que reduz osruídos provenientes dos ambientescontíguos. O produto possui a mesmaespessura das placas tradicionais e nãoexige aplicações especiais. De cor azul (ou azul em uma face e verde em outra,para placas resistentes à umidade), oproduto apresenta dimensões entre 900mm x 1.200 mm e 1.200 mm x 3.000 mm.Placo34, avenue Franklin RooseveltSuresnes – França+33 1 4625 [email protected]

Laje mistaA dupla laje mista madeira-concreto D-Dalle é desenvolvida para aplicação emgrandes vãos – de 10 m a 18 m sem apoiointermediário. Baseia-se em uma estruturacomposta de tábuas, que suportam osesforços de tração, e preenchimento emconcreto para os esforços de compressão. CBS-CBT14, rue des Longs ChampsLes Ecorces – França+33 3 8144 [email protected]

Recorte de alvenariaA Macroza M-90 é uma ferramentadestinada ao corte de alvenaria – de blocosde concreto e cerâmicos até paredesmaciças de concreto. Ideal parareabilitação e reforma das edificações, abreespaço para a execução de instalaçõeshidráulicas e elétricas. O fabricantepromete uma produtividade de até 1.000 m/dia de corte em blocos cerâmicose 450 m/dia em blocos de concreto.MacroCalle Leñeros, 15Madrid – Espanha+34 [email protected]

Trilhos para alvenariaRectiguide é um sistema de alvenariacomposto por blocos e um conjunto detrilhos-guia fixados ao piso. Com isso, osistema garante execução perfeita da primeirafiada da alvenaria,segundo o fabricante demaneira extremamenterápida.Imerys StructureRoute d'Auch BP313 Colomiers – França +33 5 6130 6153www.imerys-structure.com

Software BIMSoftware de cálculo e edição dequantitativos e especificações, oWinquant Q4 IFC trabalha nos formatos3D e CAD 2D sem necessidade dereentrada de dados – o que permite umganho de até 50% no tempo deelaboração dos projetos. O softwaretrabalha com o padrão internacional IFCde troca de dados, compatível com outrossoftwares que usam a tecnologia BIM(Building Information Modeling).Attic+89 bis, rue GalliéniBoulogne Billancourt+33 1 4605 [email protected]

Isolante naturalIsolante térmico eacústico fabricado comlã de ovelha, o Gisolinrecebe tratamento comfungicidas, bactericidase inseticidas. À prova defogo, o produto pode ser projetado,injetado ou aplicado em rolos ou painéis.Europe LaineZl Plaine du Caire – avenue des CarrièresRoquefort la Bedoule – França+33 4 4273 [email protected]

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ELDORADO BUSINESS TOWER

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Erguido em local privilegiado,junto a um dos mais tradicionais

shoppings de São Paulo, de frente àMarginal Pinheiros e com acessopelas avenidas Nações Unidas e Re-bouças, o edifício Eldorado BusinessTower, inaugurado em novembro,impõe sua marcante arquitetura co-mo marco urbano da região. A gigan-tesca torre, inteiramente revestida devidros especiais – brancos nos fecha-mentos e verdes nas aberturas –, des-taca-se, também, pela adoção de solu-ções tecnológicas inovadoras, quepropiciam a redução do custo opera-cional e baixo impacto ambiental. Oescritório Aflalo & Gasperini foi res-ponsável pelo projeto de arquitetura,e a Gafisa pela construção, gerencia-mento e consultoria.

De acordo com o arquiteto Rober-to Aflalo, o Eldorado Business Towernasceu no século passado, com umoutro empreendedor, e para o qual foidesenvolvido um projeto de usomisto, que reuniria hotel cinco estre-las no alto, e escritórios nos pisos infe-riores. "Quando o projeto já estavabastante evoluído, tivemos de pararporque o grupo empreendedor nãoconseguiu viabilizar o negócio", contao arquiteto. No final de 2000, a Gafisaentrou no processo para tentar execu-tar o projeto, e como o mercado esta-va preferindo edifícios comerciais, aidéia de hotel foi descartada. Apesarda mudança de programa, RobertoAflalo manteve o mesmo partido ar-quitetônico, fazendo apenas algumasadaptações relacionadas à área de es-

Fachada inteligenteSoluções inéditas garantiram eficiência energética e manutenção facilitada a novo edifício comercial em São Paulo

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tacionamento. Como haveria neces-sidade de mais vagas, por se tratar deedifício de escritórios, o prédio anexo,que no projeto original seria utilizadopara convenções e restaurantes dohotel, foi transformado em garagem.Em 2001, logo após o desastre das tor-res gêmeas de Nova York, a demandade edifícios de escritórios sofreu umaredução drástica, e os novos empreen-dimentos ficaram congelados. Comoo processo do Eldorado Tower aindaestava em andamento na prefeitura, aGafisa deixou que tudo fosse solucio-nado com o tempo e, só há três anos,quando o mercado deu sinal de aque-cimento, iniciou a construção. "Naverdade – explica o engenheiro LuisFernando Bueno, gerente geral deobras da Gafisa – o empreendimentopassou por uma análise complexa edemorada na prefeitura, que o incluiuna Operação Urbana Faria Lima, eexigiu da empresa uma contrapartidapara aprovação do seu uso comercial,inclusive a execução de obras viáriasna Marginal."

Para o novo edifício, a Gafisa deci-diu investir em alta tecnologia. Suatecnologia deveria ser atual não só na

época da inauguração, mas por, pelomenos, mais dez anos. De linhas con-temporâneas e arrojadas – mas semostentação –, e com espaços conectá-veis e flexíveis, a construção deveriapropiciar custos operacionais reduzi-dos e apresentar baixo impacto am-

biental. "A empresa trouxe inovaçõesde várias partes do mundo e traba-lhou com o conceito de integração desistemas – explica o engenheiro LuisFernando –, mas o fundamental foidesenvolver tudo junto com as em-presas brasileiras."

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Selo corta-fogo(firestop)

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O revestimento das fachadas é de vidro branco (no alto, detalhe de fixação). Já asaberturas e janelas são de vidro esverdeado (acima), com esquadrias estanques

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dação propriamente dita foi muitosimples. "Foram retirados, no total,2.500 m³ de rocha, e utilizados 53 milm³ de concreto",acrescenta.Na obra foiusado o cimento pozolânico, de altonível de resistência a ataques químicose baixo calor de hidratação.

O edifício foi implantado numaponta do estacionamento do Shop-ping Eldorado, em terreno de formatotriangular, com o térreo elevado a 4 mdo nível da Avenida Nações Unidas, oque proporcionou o desejável distan-ciamento do intenso tráfego da área, eainda vistas privilegiadas para o entor-no. Esse piso tem pé-direito duplo, e ofechamento do lobby foi todo estrutu-rado em vidro – tanto as colunas quesustentam as placas de vidro do fecha-mento, quanto as vigas que o apoiam.Placas de vidro branco (semelhantesàs das fachadas, mas sem a proteçãotérmica) foram usadas no fechamentoe, nos pilares, placas coladas de vidrotransparente. O térreo está ligado aoShopping Eldorado por uma passarelacoberta de vidro, facilitando o acessodos usuários da torre ao shopping.

A planta do edifício,quase quadra-da para atender aos interesses de ocu-pação dos grandes escritórios, tem seuperímetro suavizado por curvas dis-cretas, reveladas pela fachada de vidrobranco. Com 141 m de altura (limiteestipulado pelo DAC – Departamentode Aviação Civil para a região), a torretem 32 pavimentos de lajes planas pro-tendidas, que suportam cargas de 500kg/m². No projeto original, cada pavi-mento seria ocupado por quatro con-juntos, mas como a demanda era degrandes escritórios, a versão definitivaficou de andares únicos ou de dois con-juntos por andar,que podem ser subdi-vididos. As dimensões desses pavimen-tos variam de 1.961 m² a 2.004 m², emfunção das pequenas variações de de-senho, e têm uma distância de forro aforro de 3,80 m, sendo 3 m livres depé-direito, e os 80 cm restantes parapiso elevado e forro. As garagens, emcinco níveis inferiores e três elevados,comportam 1.815 vagas. No alto datorre, um heliponto de 24 m x 24 mestá capacitado a receber helicópte-ros civis com até 10 t. O heliponto

A preocupação com o uso racional da águaacompanha o Eldorado Business Towerdesde sua construção. Logo no início dasobras, o empreendimento passou a contarcom um sistema de tratamento de água dosubsolo, desenvolvido e implantado pelaempresa AcquaBrasilis, que removeu oferro da água do lençol freático,propiciando seu aproveitamento. A mesmaempresa foi encarregada de desenvolver osistema de aproveitamento e tratamentoda água de chuva, e também da águaresultante da condensação do ar-condicionado. Essas águas são usadas nairrigação das áreas verdes, no espelhod'água, nos vasos sanitários do térreo edos subsolos, e na lavagem dos pisos dasgaragens. "O ar-condicionado adotado peloedifício, ao contrário dos sistemasconvencionais que exigem o acréscimo deágua para seu funcionamento, propicia oaproveitamento da água que nele secondensa", explica o engenheiro GustavoPrado, da AcquaBrasilis. O ar-condicionadodo Eldorado Tower gera, por condensação,

100 m³ por mês de água durante oinverno, 200 m³ no verão, e 150 m³ nameia-estação. Em prédios convencionais,essa água seria desperdiçada, mas na novatorre ela segue para um reservatório deágua sem tratamento, onde se junta àágua da chuva, e de lá é bombeada para osistema de filtração. "No filtro, é feita aremoção de sedimentos e, em seguida, aágua passa pela cloração, em linha, a partirde uma bomba dosadora e de uma tinacom hipoclorito de sódio (água sanitária).E segue em seguida para o reservatório deágua tratada", acrescenta o especialista.Essa miniestação é inteiramenteautomatizada, e o papel do operador serestringe a checar a programação deretrolavagem dos filtros e a necessidadeeventual de inversão de fluxo. A AcquaBrasilis é ainda responsável pelosistema que recolhe o excesso de águapluvial em duas bacias coletoras, ondeparte de seus contaminantes são retirados,para que ela possa seguir tanto para o rioPinheiros quanto para a rede pública.

Tratamento, uso e reúso de águas

Certificação ambiental"Apesar de nascido antes da introdução doselo de qualidade ambiental no País, oEldorado Business Tower foi projetado coma preocupação de economizar energia, deproporcionar conforto ambiental, e dereduzir custos com manutenção", explicaRoberto Aflalo. "Quando o clientedemonstrou interesse em obter o selo desustentabilidade do Green Building, foramnecessários apenas alguns ajustes paraque o edifício alcançasse uma pontuaçãoalta", acrescenta. Luis Fernando Buenoconta que a Gafisa buscou consultoria dasempresas que trabalham na área de GreenBuilding, pois na ocasião pouco se sabiasobre as exigências que deveriam ser

satisfeitas. A empresa procurou cumprir asexigências que faltavam, como destinaçãode resíduos para reciclagem, uso demadeira reciclada e de materiaisproduzidos na região, vagas para carros decombustível menos poluente e parabicicletas, vestiário, reciclagem de água.Como resultado, o edifício, já enquadradona categoria "Triple A" – classificaçãoamericana para edifícios que utilizamsistemas de inteligência predial eacabamentos de alto padrão –, recebeu, napré-certificação para obtenção do seloLeed (Leadership in Energy andEnvironmental Design), a avaliação"platina", a mais elevada do Green Building.

ObrasNo total, foram 30 meses de obra,

dos quais oito gastos na execução dasfundações dos quatro subsolos de gara-gem, todos na rocha. No último subso-lo, a área da garagem ficou menor por-

que foi impossível retirar toda a rocha.A escavação foi feita por etapas, comquatro linhas de tirantes, execução deparede-diafragma,e atirantamento.Se-gundo Luis Fernando Bueno,depois dodesmonte da rocha, a execução da fun-

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permite ainda o estacionamento demais um helicóptero, e dispõe de salavip, com elevador de acesso direto àplataforma de pouso. A superfícietotal construída do edifício é de118.204,10 m², sendo 58,5 mil m² deárea privativa.

Vidros especiaisUma das características fortes da

grande torre é o revestimento de suasfachadas totalmente em vidro branco,com aberturas e janelas de vidro esver-deado. No total, o edifício utilizou 32mil m² de vidro. Desde o início, a idéiado arquiteto era fazer o prédio branco,em contraponto ao edifício do Uniban-co, ao lado, um marcante ponto preto.Trabalhou inicialmente com granitobranco, mas o material apresentavamuita absorção de água, depois mudoupara o granito cinza,mas era muito sus-ceptível à agressividade do meio e exigiaalta manutenção. Na pesquisa de novosmateriais no mercado internacional, aopção recaiu sobre as placas do vidroextra-clear, com pintura cerâmica espe-cial,que protege a entrada de calor e pro-porciona a cor desejada. O materialtinha sido exposto em Paris durante aBatimat, a grande feira francesa de ma-terial de construção. Os vidros foramencomendados à Glaverbel, sendo osbrancos fabricados na unidade da fábri-ca na Bélgica,e os verdes,na unidade ho-landesa. As placas de vidro permitiramuma modulação da fachada de 76 cmem 76 cm na horizontal, com alturasque variam de 1,50 m a 3,50 m.Essa mo-dulação serviu de referência para im-plantação de layouts e colocação de for-ros, iluminação, sprinklers etc.

A fachada envidraçada apresentagrande facilidade de limpeza, pois osvidros foram polimerizados, ou seja,receberam, ainda na fábrica, um trata-mento que faz desaparecer toda a mi-crorrugosidade de sua superfície, re-duzindo a penetração de sujeira e faci-litando a manutenção. Mesmo com apouca transmissão de calor do vidrobranco, as áreas opacas da fachada re-ceberam fechamento interno de pai-nel drywall.As janelas,com esquadriasestanques, não se abrem para evitarperdas térmicas e entrada de poluição,

o que aumenta a eficiência energéticado ar-condicionado. Isso requer, noentanto, um serviço de manutençãoadequado do sistema de ar-condi-cionado e ventilação. O vidro esverdea-do é constituído por uma única cama-da, com espessura de 11 mm a 15 mm,e permite a passagem de 70% da lumi-nosidade.Seu espelhamento reduz a re-flexão do calor no meio ambiente epermite a entrada de apenas 30%. Ocalor fica retido na sua massa e só é li-berado para o exterior na hora que oar começa a resfriar.

Caixilharia estanqueA caixilharia de alumínio anodi-

zado da fachada, totalmente estan-que, teve seu projeto conceitual de-senvolvido pelo escritório de arquite-tura Aflalo&Gasperini, e o projetoexecutivo, de dimensionamento, ela-borado na Alemanha pela Schüco. Amontagem foi executada pela empre-sa nacional Adalume, que trouxe daItália uma máquina totalmente auto-matizada para executar o caixilhoconforme as exigências do projetoalemão. A empresa trouxe ainda umespecialista da FEI (Faculdade de En-genharia Industrial), de São Bernar-do do Campo (SP), para desenvolvera logística de montagem. Todos ospainéis subiram pelo interior do edi-

fício já montados, e foram justapos-tos e colados por dentro, um ao ladodo outro. "Nenhum operário subiuna fachada do Eldorado Tower emandaime, como acontece normal-mente na colocação das vidraças, querecebem depois a vedação de silico-

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Com 141 m de altura, o edifício tem 32 pavimentos de lajes planasprotendidas, que suportam cargas de 500 kg/m²

Detalhe e planta da fachada

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ne", conta o engenheiro da Gafisa. Se-gundo ele, a torre do Eldorado é a pri-meira obra do Brasil a ter suas facha-das 100% unitizadas, ou seja, a usarpainéis montados inteiriços, comvidro e caixilharia juntos, e totalmen-te estanques. A colocação dos painéisfoi feita com gaxetas em neoprene,que criam três barreiras e geram duascâmaras de compensação. Assim, aágua que eventualmente vazar da pri-meira para a segunda barreira, correpor dentro, por diferença de pressão,através de pontos já definidos no pro-jeto, e fica na segunda barreira. Casoainda continue a vazar, pode correrpela terceira barreira, mas nunca irápara dentro do ambiente. Os painéismedem 3,80 m de altura e chegam ater até 3,50 m de largura. O caixilhopesa 300 kg, e até 1.200 kg com ovidro. Segundo Luis Fernando Bueno,depois que a equipe ficou perfeita-mente sincronizada, chegou-se a fe-char um andar inteiro em três dias emeio, o que é um recorde absoluto noBrasil. Ainda segundo o engenheiro,o Eldorado Business Tower é, até omomento, o maior consumidor daAmérica Latina de silicone estrutural,produto desenvolvido e fabricadonos Estados Unidos, e utilizado nacolação interna dos painéis de vidro.

O sistema de ventilação e de ar-condicionado da torre foi desenvolvi-

do pela empresa japonesa Daikin, eproporciona ao edifício tanto o arquente quanto o frio. O sistema esco-lhido faz parte da nova série do mode-lo VRV (Vazão Refrigerante Variável),o VRV III, a ar (e não à água), que teveseu lançamento mundial no EldoradoBusiness Tower.

O edifício tem um total de 29 ele-vadores, sendo 18 principais, com ca-pacidade para 24 pessoas, divididosem três zonas independentes, e comvelocidade de até 6 m/segundo. Dosoutros, um é vip e atende do subsoloà cobertura, outro é de segurança,cinco servem apenas às garagens, umé panorâmico, localizado próximo daentrada principal do prédio, junto àsduas escadas rolantes, dois na passa-rela que liga a torre ao shopping, e oúltimo, de alçapão, da cobertura aoheliponto. Os elevadores estão equi-pados com o Sistema de Gerencia-mento de Chamada Antecipada, queeconomiza energia, uma vez quereúne pessoas com o mesmo destino,otimizando o tempo de trânsito e re-duzindo a espera. Um sistema rege-nerador de energia é utilizado poresses elevadores, para recuperar assobras de energia que ocorrem porocasião das paradas. Todos os eleva-dores têm monitoração e controle detráfego ligados à usina de geração au-tônoma de energia.

FICHA TÉCNICAprojeto de arquitetura: Aflalo &Gasperini Arquitetos; projeto daestrutura do concreto: França eAssociados Engenharia;fundações: Engenheiros eConsultores AssociadosConsultrix; Instalaçõeshidráulicas/elétricas: Enit Projetose Consultoria; instalações de ar-condicionado: ThermoplanEngenharia Térmica; paisagismo:Benedito Abbud; drywall: DWGArquitetura e Sistemas; acústica:Acústica Engenharia; projeto deautomação: S12 Consultoria eAutomação; impermeabilização:Proassp Assessoria e Projetos;caixilhos de alumínio: SchücoInternational KG; estruturasmetálicas: VMC ProjetosEstruturais; luminotécnica: Francoe Fortes Lighting Design;consultoria de elevadores: EmproEngenharia de Produções;consultoria de ar-condicionado:Oswaldo Bueno Engenharia eRepresentações; consultoria deinstalações: Gerencial ConsultoriaElétrica e Hidráulica; consultariade estacionamento e sistema viário:Michel Sola Consultoria eEngenharia; consultoria,gerenciamento e construção: Gafisa;execução das instalações hidráulicas,elétricas e combate a incêndio:Temon – Técnica de Montagens e Construções; instalações de ar-condicionado e sistemas depressurização e ventilação deescadas: Servitec Instalações e Manutenção; execução doscaixilhos de alumínio e elaboração e aprovação de projeto legal deproteção e combate a incêndio:Adalume Esquadrias de Alumínio;equipamento de ar-condicionado eventilação: Daikin Air Conditioner;piso elevado: Pisoag; forro: OWA;vidros: Glaverbel; granito: SáMármores; luminárias: Lumini;metais sanitários: Docol; louçassanitárias: Deca; divisórias WC:Neocon; porcelanato: Portobello;cerâmica: Cecrisa

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As garagens, em cinco níveis inferiores e três elevados, comportam 1.815 vagas

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VENTURA CORPORATE TOWERS

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Complexo verdeEm busca da certificação Leed, centro comercial de alto padrão é projetado econstruído de acordo com critérios de sustentabilidade de ONG norte-americana

Uso racional de energia e da água,planta livre,captação e uso de água

pluvial, emprego de materiais recicla-dos e certificados e controle da emissãode poeira em obra. Essas são algumasdas qualidades do Ventura CorporateTowers, complexo de escritórios dealto padrão que está em construção nocentro financeiro do Rio de Janeiropela incorporadora norte-americanaTishman Speyer em parceria com aCamargo Corrêa DesenvolvimentoImobiliário.O empreendimento,orça-do em R$ 450 milhões, deve ser o pri-

RESUMO DA OBRA

Ventura Corporate TowersEndereço:Av. República do Chile,330, Rio de JaneiroInício: janeiro de 2006Término (previsão): junho de 2008Área do terreno: 8.550 m²Área total da construção: 169.411 m²Área útil das unidades: 237,11 m²a 623 m²Fo

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meiro edifício da capital carioca a con-tar com o selo greenbuilding.

O edifício ainda está em processode obtenção do certificado Leed (Lea-dership in Energy and EnvironmentalDesign), emitido pela ONG norte-americana U.S. Green Building Coun-cil (USGBC) somente para edifíciosprontos para ocupação. "Em agostodeste ano, a obra recebeu oficialmentea pré-certificação Leed, documento

Ao que tudo indica, o Ventura CorporateTowers deverá receber a certificação "ouro"por parte da USGBC. "O tempo médio doprocesso de análise crítica e emissão doscertificados pela ONG é de quatro meses",explica Rozendo. A avaliação Leed se baseianum sistema de pontuação obtido peloprojeto nas categorias "sustentabilidade dolocal", "eficiência no uso da água", "energiae atmosfera", "qualidade do ar interno" e"inovação do processo de projeto". Deacordo com a pontuação, um edifíciopoderá ser enquadrado nas categorias"Certificado" (26 a 36 pontos), Prata (33 a38), Ouro (39 a 51) e Platina (51 a 69).Para Rozendo, o difícil não é conseguir ospontos, mas sim atender aos pré-requisitosexigidos pela USGBC, sobretudo aquelesrelacionados à energia. "Os edifícios defachadas envidraçadas – tendência noBrasil – exigem consumo superior deenergia", justifica. No Ventura CorporateTowers foram adotadas algumas medidaspara contornar o problema, como aaplicação de granito em uma das fachadase a utilização de vidros laminados refletivosespeciais, de 10 mm, com altatransmitância luminosa e baixatransmissão térmica. "Utilizamos osoftware Energy Plus para fazer assimulações do consumo de energia naedificação", diz Rozendo. O programa,desenvolvido pelo departamento de

Em busca do ouro

energia norte-americano, pode se baixadogratuitamente no site www.energyplus.gov.O Ventura Corporate Towers estáenquadrado na categoria "Core and Shell",em português Núcleo e Fachada,desenvolvida pelo USGBC para edificaçõesde escritórios entregues para locatários ouproprietários com plantas livres. Essacategoria permite uma pré-certificaçãoque, no caso do Ventura Corporate Towers,tem sido utilizada na divulgação doempreendimento. A categoria "Core andShell" está vinculada ao conceito de "leasespan" ou "área livre entre as janelas e a áreacentral do andar". Construções assim, comandares amplos e sem colunasintermediárias, permitem grande

flexibilidade dos espaços internos, além deproporcionar vista para o exterior à maiorparte dos ocupantes dos escritórios. Os inquilinos, aliás, terão participação namanutenção da qualidade dos ambientesinternos. "As empresas que locarem seusespaços no empreendimento receberãoum manual do usuário, para que possamtirar o melhor proveito das vantagensambientais que as normas do Leedproporcionam", divulga o press release doempreendimento. Para manter a qualidadedo ar interno, por exemplo, os usuáriosficarão proibidos de fumar no interior docomplexo, restrição que se estende até 8 mde distância de qualquer uma das entradasdo edifício.

As lajes foram executadas com fôrmasplásticas ou cubetas

que valida a estratégia e a intenção decertificação por parte do empreendi-mento", explica Saulo Rozendo, enge-nheiro do CTE (Centro de Tecnologiade Edificações), empresa responsávelpela consultoria em sustentabilidadedo empreendimento, que será con-cluído em junho de 2008.

As equipes envolvidas no projeto econstrução do Ventura Corporate To-wers são unânimes ao apontar o princi-

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Vagas de estacionamento preferenciaispara veículos movidos a GNV e a álcool,menos poluentes.Áreas verdes na cobertura e adoção doconceito green-wall, cobertura dafachada principal com vegetação(especificamente do edifício-garagem).Adoção de pinturas refletivas nacobertura (área dos helipontos) para impedir a difusão do calor para áreas internas.Especificação de vidros com índices de transmitância térmica e luminosaadequados para o bom desempenho térmico.

Requisitos para certificação LEEDEsquadrias estanques que reduzem a penetração do ar, aumentando a eficiência energética do sistema de ar-condicionado.Para a manutenção da qualidade doar, proíbe-se o fumo no interior dosedifícios e também num raio de 8 m de qualquer entrada.Utilização de dispositivoseconomizadores de água, comoválvulas de descargas comacionamentos independentes paralíquidos e sólidos, torneirastemporizadas e sensor de presençanos mictórios.

Iluminação artificial planejadapara garantir performanceadequada e especificação delâmpadas/reatores visando omenor consumo energético.Emprego de recursos deinteligência predial.Uso de madeira reciclada ecertificada.Presença de espaços específicospara armazenamento de lixo(coleta seletiva).

Dados cedidos pelo escritório Aflalo

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pal desafio do empreendimento: o pio-neirismo no desenvolvimento de estra-tégias para cumprir os requisitos do selogreenbuilding.Para o arquiteto RobertoAflalo, do escritório Aflalo e Gasperini,outro desafio foi "estabelecer um novopadrão de edifício de escritórios na áreacentral do Rio de Janeiro, dentro dasposturas urbanísticas desse setor da ci-dade". "Para nós,o desafio foi desenvol-ver um projeto do porte do VenturaCorporate Towers em uma parceria in-ternacional de escritórios de arquitetu-ra, sem deixar de atender às questões desustentabilidade e urbanismo, dada àrelevância do local onde está implanta-do", acrescenta Aflalo.

Projeto de fixação do caixilho

Os perfis da fachada, unitizada, sãopresos à estrutura de concreto por meiode insertes (veja detalhe técnico, abaixo)

O escritório americano PedersenFox Associates foi responsável pelodesenvolvimento do partido arquite-tônico do projeto a partir do masterplan elaborado por Aflalo & Gasperi-ni, englobando todas as definições re-lativas a fachadas, áreas externas elobbies do térreo. Coube ao escritórioAflalo & Gasperini o desenvolvimen-to e coordenação geral de projetos,além da elaboração dos núcleos decirculação vertical e a adequação doprojeto à realidade brasileira. "Mesmocom os papéis bem definidos, a inte-ração entre KPF e A&G foi intensa aolongo de todo o processo de projeto",explica Aflalo.

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Vidro laminado verde 10 mm (6+4 mm)

Silicone estrutural

Calço espaçador de polietilenoexpandido densidade 60 kg/m³

Espuma em polietileno expandidodensidade 30 kg/m³

Material retardante de fogo

Gaxeta em EPDM

Silicone

Fita galvanoplástica no encontro bimetálico

Chapa aço galvanizado a fogoespesssura 2,00 mm

Defletor pluvial

Manta de silicone nas emendas

Chapa de alumínio espesssura 1,00 mm

Calço de ajuste em alumínio

Rasgo para saída de água

Vidro laminado 8 mm (5 mm+3 mm)

Chapa de alumínio pintada espesssura1,5 mm

Chumbador 1/4" x 80 de aço galvanizado

Lã de rocha 60 kg/m³

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V E N T U R A C O R P O R A T E T O W E R S

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FICHA TÉCNICA

Arquitetura: Aflalo & GasperiniArquitetos (Roberto Aflalo e MileneS. Abla Scala) e Kohn Pedersen FoxAssociates PC (Dominic Dunn eJames Pfeiffer)Estrutura: JKMFFundação: ConsultrixEstrutura metálica: Beltec EngenhariaElétrica, hidráulica, sprinkler edrenagem: MHA EngenhariaAr-condicionado, pressurização,ventilação e exaustão: TeknikaAutomação e telemática: Bosco eAssociadosSegurança patrimonial: Brasiliano &AssociadosTransporte Vertical: Empro

FORNECEDORES

Instalações elétricas e hidráulicas:Qualienge; ar-condicionado: Vecotec;concreto: Engemix e Concretex;fundações (execução): Anson; vidros: Saint Gobain; ar-condicionado(equipamento): Traine; aço: Belgo Mineira; perfis metálicos:Algrad; alumínio: Alcoa; forro: Knauff (AMF); luminárias:Lumini; torneiras: Docol; elevadores:Thyssen; granito: Heitalia; piso:Heitalia e Itu Mármores; automação:Smart; fôrmas e escoramentos: SH;cerâmica: Porto Bello; louças: Deca;metais sanitários: Docol; construção: Meta; revestimento: Rocrece; esquadrias de ferro: Alphafer;protensão: Mac Protensão

As lajes nervuradas protendidas são sustentadas por pilares de concreto dispostos noperímetro e no centro da planta baixa, sem pilares intermediários

Um dos destaques do edifício é,sem dúvida, o sistema de retenção ereúso das águas pluviais. A água daschuvas é captada em toda a projeçãodo terreno e conduzida até um tanquede retardo, localizado no terceiro sub-solo, para depois ser encaminhada aum tanque de reúso, onde é bombeadapara o sistema de ar-condicionado. "Acaracterística principal do sistema é acapilaridade. As águas pluviais capta-das por pisos drenantes, grelhas, con-dutores de descida,são direcionadas aoreservatório de águas de reúso, ondealimentam por bombeamento os siste-mas de irrigação, espelhos d'água e la-vagem de áreas externas", explica Ro-berto Aflalo.

Materiais recicladosPara conseguir a certificação, o

Ventura Corporate Towers preencheuma série de requisitos em relação aoprojeto e construção. A flexibilidadedos pavimentos é viabilizada pelo siste-ma estrutural moldado in loco, no qualas lajes nervuradas protendidas sãosustentadas por pilares de concreto dis-postos no perímetro e no centro daplanta baixa, junto aos poços dos eleva-dores. Não existem pilares intermediá-rios nos escritórios.

O engenheiro de obras AlfredoMartins Pereira, da Tishman Speyer,afirma que a laje nervurada protendidafoi fundamental para garantir o "leasespan" do edifício, mais especificamen-

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te o vão de 14 m entre o "core", ou "nú-cleo", e a fachada. "As lajes foram exe-cutadas por assoalhos de madeira efôrmas plásticas ou cabaças", acrescen-ta Pereira. Ele conta que a estruturaconsumiu, por pavimento, um volumede 580 m³ de concreto (fck 40 a 50).

Apesar desse número,a obra foi pla-nejada e está sendo realizada de forma aminimizar o impacto no meio ambien-te, vizinhança, funcionários e futurosusuários. Um dado interessante é quecerca de 20% a 30% do custo dos mate-riais empregados na execução do con-junto, como aço, argamassa e concreto,correspondem a materiais reciclados.Além disso, 40% dos insumos e mate-riais utilizados na obra vêm de empre-sas situadas, no máximo, a 800 km doempreendimento. Toda madeira incor-porada ao edifício, como aquela usadaem portas e batentes, é certificada peloFSC (Forest Stewardship Council).

O entulho gerado será coletado ereceberá destinação adequada, ematendimento à resolução no 307 doConama (Conselho Nacional do MeioAmbiente). "Para viabilizar a coletaseletiva nos andares do edifício foifeito um trabalho de educação am-biental com os funcionários", com-plementa Pereira.

Daniel Ohnuma,consultor do CTE,diz que a obra também se cercou de cui-dados para preservar o solo da contami-nação com produtos químicos comotintas e solventes.Segundo Ohnuma,só

foram aceitos na obra produtos especi-ficados com baixo teor de compostosorgânicos voláteis (VOC), em confor-midade com as normas estabelecidaspelo sistema Leed. "Exigimos uma de-claração ambiental dos fabricantes ates-tando o atendimento a esses limites",acrescenta o engenheiro que, além daespecificação correta, ressalta a impor-tância do controle do recebimento domaterial na obra.

Valentina N. Figuerola

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Escultura monolíticaNovo edifício da Fundação Iberê Camargo tem paredes maciças emconcreto branco armado. Aço foi tratado para aumentar durabilidade

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A longa duração da obra da novasede da Fundação Iberê Camargo

é um indício da complexidade doprojeto. Em execução desde 2003, emPorto Alegre, ela deve se tornar, quan-do concluída, no ano que vem, ummarco da construção com concretobranco no País. O edifício, localizadoem um terreno às margens do rioGuaíba, foi concebido pelo arquitetoportuguês Álvaro Siza Vieira, vence-dor do Prêmio Pritzker em 1992. Ins-pirado, sobretudo, no Museu Gugge-nheim de Nova Iorque, o edifício pos-sui um sistema de rampas que interli-ga os pisos de exposição de cima abaixo. O projeto do português rece-beu, durante a Bienal de Arquiteturade Veneza de 2002, o Leão de Ouro,um dos principais prêmios europeusdo segmento.

Uma parte do terreno onde foiconstruído o novo prédio foi cedidapelo Governo do Estado; outra parte,pela Prefeitura. Seus 8 mil m² locali-zam-se em uma região consideradaum "vazio" entre a zona Sul e o Cen-tro da cidade. "No início do séculopassado, era naquele ponto do rio queera lançado, sem tratamento, o esgotoda cidade de Porto Alegre", afirmaJosé Luiz Canal, engenheiro coorde-nador da obra. "Hoje, a região está sevalorizando; já existe um shoppingcenter em construção nas proximida-des", explica.

O prédio da nova sede da Funda-ção terá, além das áreas de exposiçãodo Museu Iberê Camargo, alguns de-pósitos, biblioteca e videoteca, livra-ria, cafeteria, um pequeno auditório eáreas de administração e de oficinasartísticas. Foi construída tambémuma garagem subterrânea sob a ave-nida Padre Cacique, que margeia oGuaíba. O edifício principal, comodesejava Siza, foi construído de formaa se integrar ao ambiente circundan-

te: localiza-se em uma área de 2 milm² entre a avenida e uma escarpacurva, modelada pela exploração doterreno onde funcionava, na décadade 1940, uma pedreira. "Ele ocupa oespaço deixado por ela", comentaCanal. A parte mais alta da escarpa,coberta por uma densa vegetação tro-pical, ganhou uma trilha e um miran-te para o rio Guaíba.

Garagem subterrâneaNa primeira fase das obras, uma

das principais intervenções foi a daconstrução da garagem subterrâneapara um total de 100 veículos. O de-safio era evitar a interrupção com-pleta do trânsito da avenida PadreCacique. Para isso, foram organiza-das duas frentes de escavação, umaem cada lado da via. A primeira – do

lado do museu – incluía também ostrabalhos nas fundações do edifícioprincipal; em um segundo momen-to, escavou-se o terreno do lado dorio e interligou-se os dois lados soba avenida.

O subsolo possui, ainda, uma gale-ria técnica, que tem papel fundamen-tal para a segurança das instalações edo acervo do museu. Como o prédiomargeia o Guaíba e alguns ambientesestão localizados no subsolo, as conse-qüências de uma possível cheia do rio,provocada por chuvas fortes ou outrosfatores, despertaram a preocupaçãodos projetistas. Assim, segundo JoséLuiz Canal, a galeria foi dimensionadade maneira a armazenar um volumede água equivalente ao visto no maioralagamento observado na região,ocorrido em meados do século passa-

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O canteiro localiza-se em um terreno entre a avenida e uma escarpa ondefuncionava uma pedreira

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do. "Com isso, ganhamos tempo parapoder evacuar os ambientes e salvar oacervo que estiver nos pisos inferioresdo museu", afirma.A galeria, que mar-geia toda a área construída, tambémrecebe bombas, equipamentos de ven-tilação e de ar-condicionado, permi-tindo maior aproveitamento da áreaútil na estrutura principal.

Mas o que chama a atenção naobra é o edifício principal do museu.A estrutura de fechamento foi toda

construída em concreto branco arma-do. Concreto cinza convencional, ape-nas nos elementos não-aparentes. Asparedes maciças dos lados sul e oestesão retas e quase ortogonais. A outraparede tem um formato ondulado, edela saem três rampas, também exe-cutadas em concreto branco armado,que interligam três pavimentos inter-nos do prédio. Esses pisos, que abriga-rão um total de nove salas de exposi-ção, são construídos em formato de L,

de maneira a formar, na parte internado edifício, um átrio com a altura daprópria estrutura.

Como lembra o projetista estrutu-ral do museu, o português Jorge Nu-nes da Silva, o edifício não tem umaestrutura convencional composta porpilares, vigas e lajes. Dessa forma, sãoas paredes maciças as responsáveispor suportar o carregamento da es-trutura e por garantir a estabilidadehorizontal do conjunto. A cobertura,

Capítulo à parte na obra da nova sede daFundação, o controle tecnológico doconcreto branco foi minucioso,preocupando-se com aspectos como acoloração do produto pronto, o tempo depega, a definição dos agregados e aforma como os componentes interagiamquimicamente, entre outros. Ficou sob a responsabilidade doLaboratório de Ensaios e ModelosEstruturais da Universidade Federal doRio Grande do Sul a "tropicalização" dotraço do concreto branco elaborado naEuropa. Na escolha dos agregadosmiúdos, o primeiro desafio: o uso deareia simples de rio seria inviável, pois

continha entre os grãos partículas decores variadas, que após a aplicaçãomigrariam para a superfície,manchando-a. Em relação aosagregados graúdos, outros problemas.Segundo avaliação do laboratório, ouso de rochas basálticas ou graníticasnão causaria manchas no concretobranco, se fossem bem lavadas.Entretanto, em caso de eventuaisdesplacamentos, a estrutura seriaesteticamente prejudicada, já que seevidenciariam as pedras escuras. A solução foi usar apenas rochascalcárias como agregados graúdos e miúdos. A areia foi produzida

Concreto brancoartificialmente por meio da britagemdas rochas maiores.Todos os testes foram realizados inloco, em paredes-protótipo, antes daconcretagem definitiva. Osexperimentos prévios evidenciaram anecessidade de utilização de aditivoretardador de pega, para melhorar atrabalhabilidade inicial –principalmente sob temperaturaselevadas, acima de 35ºC. Auto-adensável, o concreto branco de fck 30 MPa exigia ainda um plano de vibração de maneira a evitar aascensão de nata, que causariamanchas na superfície aparente.

Projeção em 3D foi usada para garantir perfeita execução da área mais densamente armada do edifício,o encontro da parede curva com a rampa

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explica ele, é o elemento que fixa asparedes, impedindo que a "caixa seabra". "Por isso, a estrutura só funcio-na quando as paredes e a coberturaestão concluídas", afirma Silva. Du-rante todo o processo,por exemplo,osengenheiros mantiveram o escora-mento remanescente das rampas edos pavimentos, retirando-o apenasapós a estabilização do conjunto.

Peculiaridades do concreto brancoSe do ponto de vista estético a

opção pelo concreto branco confereindividualidade à construção, doponto de vista de manutenção pode setornar um problema se alguns cuida-dos não forem respeitados. E a princi-pal preocupação dos construtores eracom o aço estrutural dentro das pare-des do edifício. "A retração é uma ca-racterística de qualquer concreto. Epelas fissuras dela decorrentes, a águapode penetrar, causando a corrosãodas armaduras", afirma Canal. Paradiminuir as chances de que isso ocor-resse ao aço no médio ou longo prazo,os construtores optaram pelo trata-mento com galvanização a fogo – umasolução que exige um investimentomaior durante a construção. "Mas,comparado com uma eventual restau-ração, o custo é bem menor", defendeo coordenador da obra.

A estrutura não possui lajes ou ou-tros elementos protendidos; a estabili-dade é toda garantida por uma densaarmação passiva, principalmente nasregiões de ligação entre as rampas e asparedes. A complexidade das amarra-ções era tanta que, para garantir a per-feita execução dessa etapa, os constru-tores lançaram mão de representaçõestridimensionais da armadura, alémdos tradicionais desenhos em 2D.

As características delicadas doconcreto branco aparente tambéminviabilizavam o fornecimento tradi-cional, com a mistura em usinas re-motas e transporte com betoneirasaté a obra. Dessa forma, a empresafornecedora do concreto brancomontou uma minicentral dosadorano canteiro. Para garantir a qualidadedo concreto até o último minuto,foram usadas minibetoneiras, peque-

nos veículos que conseguiam mistu-rar e transportar, pelo canteiro, o ma-terial fresco da central à frente de con-cretagem. "Nós encontramos essa so-lução visitando uma obra na Itália.Então, procuramos fornecedores noBrasil que haviam importado o equi-pamento", conta Canal.

Considerada uma obra-de-arte, aconstrução exigia um planejamentometiculoso da execução das concreta-

gens. Havia pouco espaço para erros.Dessa forma, os construtores precisa-ram "pegar o jeito" de trabalhar como concreto branco. Primeiro, de acor-do com o coordenador da obra, asequipes se acostumaram com o mate-rial modelando elementos mais sim-ples, como as paredes retas e as lajes.Depois que "perderam o medo", pas-saram a trabalhar em um elementomais complexo: as paredes curvas.

Instalações elétricas, além das hidráulicas e de ar-condicionado, serão "escondidas"por forros e paredes de gesso acartonado

Internamente, o edifício recebe mantas de lã-de-rocha que garantem isolamentoacústico e térmico, reduzindo a carga de climatização

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Somente depois desse processo é quepartiram para a concretagem das trêsrampas, assemelhadas a braços do-brados que afloram do edifício.

O sistema de isolamento térmicoprocura reduzir a carga térmica dosistema de climatização necessáriapara o edifício,minimizando o consu-mo de energia elétrica.As mantas de lãde rocha de 50 mm de espessuraforam aplicadas tanto internamentecomo externamente. Do lado de fora,as lajes de cobertura receberam ca-madas de isolamento sobre a imper-meabilização com dupla manta asfál-tica. Isso permite, conforme explicaCanal, que a manta asfáltica soframenos expansões e retrações térmi-cas, aumentando sua durabilidade.Além de funcionar como isolante tér-mico,as mantas têm a função de isolaracusticamente os ambientes. Até o es-tacionamento recebeu tratamentoacústico. "Para que os visitantes nãopercebam o ruído do trânsito de car-ros e caminhões, que passam poucomais de 1 m acima dali", afirma Canal.

A temperatura e a umidade den-tro do museu serão controladas porum sistema de monitoramento quebuscará reduzir os custos das opera-

ções de climatização. Durante a noite,os equipamentos de ar-condicionadoproduzirão gelo para refrigerar osambientes durante o dia. Depois deprontas, as instalações de climatiza-ção, além das de hidráulica e elétrica,serão completamente revestidas porparedes de gesso acartonado e forros.

É até natural que a construção doedifício tenha tomado tanto tempo,dada a sua individualidade em termosde arquitetura e inovações tecnológi-cas, além da procura por fornecedoresque produzissem materiais personali-zados, principalmente na etapa deacabamento. Para o coordenador daobra, a execução desse museu foi atérápida em comparação com os simila-res europeus. "Lá,quatro anos é poucopara projetos como esse", acreditaCanal. Ele explica que, diferentementede uma obra "industrial" comum,com várias frentes de trabalho simul-tâneas, na construção da nova sede daFundação Iberê Camargo cada etapaexigia atenção especial, para manter ofoco dos trabalhos. "Senão ficaríamosloucos", brinca. "Sempre que surgiaum problema, parávamos tudo e o es-tudávamos até achar a solução."

Renato Faria

O estacionamento construído sob a avenida Padre Cacique tem vagas para 100veículos e receberá isolamento acústico

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FORNECEDORESTerraplanagem: Mottola; execução de infra-estrutura e superestrutura: CamargoCorrêa; cimento Branco: Cauê; armaduras:Gerdau e Armafer; galvanização: Beretta;aditivos: Sika; enchimento de concretocelular: Guichard; alvenaria e enchimentosconvencionais: Marcecar;impermeabilização: Viapol e Ispersul;isolamento térmico e acústico: Rockfibras eMarcecar; tratamento para concretobranco: Radcon; instalações hidráulicas eelétricas: Motter Engenharia; isolamentotérmico da cobertura: Therm-jet;esquadrias de madeira: Mosquetta;esquadrias metálicas: Acesita e Parthenon;drywall: Knauf; monta-cargas: Scenotech;elevadores: ThyssenKrupp; gerador:Stemac; sistemas de bombeamento,incêndio e reúso:Tigre, Eluma e Grandfos;aparelhos e metais sanitários: Deca;automação: Johnson Controls;equipamento de climatização: Carrier,York,Alpina e Grundfos; ar-condicionado:Heating Cooling; mantas radiantes:Uponor; assoalhos: Marcecar; mármores:NPK/Rosito Luce; zinco: Unicore;clarabóias: Tecnosystem.

FICHA TÉCNICAIncorporação: Fundação Iberê Camargo Coordenação: José Luiz CanalConsultor geral: Pedro SimchProjeto arquitetônico: Álvaro Siza VieiraSondagens de fundações: Everton LuisGranado GhignattiProjeto de implantação de escavações econtenções: Antônio Alberto NascimbemProjeto estrutural: Fausto FavaleHidráulica: Motter Engenharia, GrauEngenhariaElétrica: Motter EngenhariaIncêndio: RCCSistemas de segurança: IntellisistemasClimatização: Heating Cooling

CCoonnssuullttoorriiaassEstruturas, elétrica e hidráulica: GOP;Climatização: GET; Acústica: Higini Arau;Incêndio: Cláudio Hansen; Elétrica:Roberto Freire; AVAC: Mário Alexandre;Concreto branco – laudos: Leme –Engenharia civil – UFRGS; Escavações:LPM – Engenharia de Minas – UFRGS

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COMPLEXO HIDRELÉTRICO RIO DAS ANTAS

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Os estudos para aproveitamento dabacia hidrográfica Taquari/Antas

remetem à década de 30. Mas foi emmeados de 1990 que novas investiga-ções da CEEE (Companhia Estadualde Energia Elétrica do Rio Grande doSul) identificaram 57 aproveitamentoscom potências variáveis entre 1 MW e130 MW, incluindo as usinas de CastroAlves, Monte Claro e 14 de Julho, queformam o Complexo Energético do riodas Antas.

Em novembro de 2000 o consórcioformado por CPFL – Geração de Ener-gia S.A.,CEEE e Desenvix S.A.venceu alicitação da Aneel (Agência Nacionalde Energia Elétrica) para implantar e

Força subterrâneaGrandes túneis reduziram área de alagamento e impacto ambiental

operar tais aproveitamentos, com con-trato de concessão de 35 anos, conta-dos a partir de março de 2001. Atual-mente, as usinas Castro Alves e 14 deJulho estão em fase de construção. Aúnica em operação é a Monte Claro,que tem capacidade instalada de 130MW. Com reservatório que ocupauma área de 1,4 km2, está localizadaentre as cidades de Bento Gonçalves, àesquerda, e de Nova Roma do Sul e Ve-ranópolis, à direita. Essa última, cidadecom 23.904 habitantes e área de 289km2, também abriga a barragem.

Essa barragem foi executada comCCR (concreto compactado com rolo),tem 36 m de altura e comprimento de

crista de 250 m. Dois túneis forçadoslevam a água da barragem para as duasturbinas tipo Kaplan localizadas nacasa de força.As outras duas usinas têmestrutura e metodologia construtiva se-melhantes à de Monte Claro.

Quando da inauguração da pri-meira turbina dessa unidade, a entãoministra de Minas e Energia, DilmaRousseff, afirmou que o complexoenergético do rio das Antas era umbom exemplo de PPP (Parceria Públi-co-Privada), com 65% do investimen-to feito pela iniciativa privada. Os in-vestimentos totais são de aproximada-mente R$ 1,073 bilhão, sendo umterço, em média, para cada unidade.

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Os números são de dezembro de 2005.Com a conclusão das obras das

três usinas, 360 MW de potência ins-talada terão sido agregados ao sistemanacional, montante suficiente parasuprir 10% da demanda gaúcha, oequivalente a 1,3 cidade do porte deCampinas, no interior paulista.

Todo o fornecimento para o com-

plexo é feito por intermédio do Cofran(Consórcio Fornecedor do ComplexoRio das Antas). Ele é responsável peloprojeto, construção, fornecimento emontagem dos equipamentos eletrome-cânicos, comissionamento das instala-ções, geração comercial de todas as uni-dades e testes de desempenho. Com-põem esse consórcio três empresas:

RESUMO

Obra: Complexo Energético do riodas AntasContratante: Ceran (CompanhiaEnergética Rio das Antas)Execução: Camargo Corrêa (obrascivis e montagem eletromecânica);Alstom (equipamentoseletromecânicos); Engevix (projetode engenharia)Localização: região Nordeste doEstado do Rio Grande do Sul, entreos municípios de Antônio Prado,Bento Gonçalves, Cotiporã, Flores daCunha, Nova Pádua, Nova Roma doSul e VeranópolisConstrução: entre abril de 2002 ejunho de 2008Capacidade energética: total –360 MW; Castro Alves – 130 MW;Monte Claro – 130 MW; 14 de Julho –100 MW.

Para diminuir a área de alagamento dos reservatórios, o projeto priorizou aconstrução de túneis que aproveitassem o declive natural dos terrenos. O maior delestem 7.120 m de extensão

O mesmo local que abriga o dispositivo que evita a entrada de pedras no túnel adutoratua como chaminé de equilíbrio, evitando que as tensões de eventuais golpes dearíete atinjam o túnel

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C O M P L E X O H I D R E L É T R I C O R I O D A S A N T A S

54 TÉCHNE 129 | DEZEMBRO DE 2007

Construções e Comércio Camargo Cor-rêa,Alstom Brasil e Engevix Engenharia.

Redução do alagamentoA implantação do Complexo

Energético do rio das Antas foi pauta-da pela questão ambiental. Comotodo empreendimento que impacta anatureza, teve de desenvolver e se res-ponsabilizar pelo cumprimento doPBA (Projeto Básico Ambiental). As

licenças foram condicionadas pela Fe-pam (Fundação Estadual de ProteçãoAmbiental Henrique Luis Roessler)para a implantação, operação e execu-ção desse projeto.

O PBA, por sua vez, é formado por27 programas específicos que abran-gem aspectos socioeconômicos, cul-turais e ecológicos, compostos portrês programas: do meio físico, domeio biótico e do meio antrópico.

RESUMO DA OBRACastro Alves Monte Claro 14 de Julho

Posição no sentido da corrente 1a 2a 3a

Altura da barragem 45 m 35 m 30 mComprimento da barragem 350 m 250 m 281 mQueda bruta 92 m 44 m 33,5 mPotência instalada 130 MW 130 MW 100 MWTurbinas-tipo 3 Francis 2 Kaplan 2 KaplanÁrea do reservatório 5,0 km2 1,4 km2 5,0 km2

Túnel de adução 7.200 m 1.200 m –Seção do túnel 81 m2 143 m2 –Estrutura de desvio Adufas Vertedouro Vertedouro

+ túnel

Embora com lagos menores que o deusinas hidrelétricas em geral, o ComplexoEnergético do rio das Antas tambémpromoveu desmatamento. No entanto, paraminimizar o impacto, alguns espécimes –em geral orquídeas e bromélias – foramresgatados e levados para viveiros. "O material resgatado é usado emprogramas de educação ambiental edepois vai para a recuperação de áreasdegradadas", explica o assessor de meioambiente da Ceran, engenheiroagrônomo Alexandre Mariot. Os viveirostambém abrigam abelhas resgatadas na mesma área. De acordo com Mariot o objetivo é garantir que apolinização continue.Viveiros dedicados ao plantio de araucáriajá garantiram o cultivo de mais de 200 milmudas. Outras 75 mil ainda serãocultivadas e, igualmente, doadas aoEstado para composição ambiental dediversas áreas.Tais iniciativas visavam compensar o CO2emitido pelas máquinas que trabalhamnas obras. No entanto, de acordo com

CO2 neutralizado

cálculos de Mariot, a emissão de gases causadores do efeito estufa já foi neutralizada.A busca pela minimização do impactoambiental também considerou a geração

Espécimes resgatados quando do desmatamento são levados para viveiros eusados em programas de educação ambiental antes de voltarem à natureza

Dentre outros aspectos, exige Gestãodos Reservatórios, Monitoramentodas Condições Climáticas e da Quali-dade da Água, Controle da Prolifera-ção de Macrófitas, dentre outros.

No caso de usinas hidrelétricas,quegeram energia de forma consideradalimpa, um dos maiores problemas dizrespeito ao represamento da água, queexige o desmatamento de grandesáreas. Para as usinas do rio das Antas, aabertura de túneis reduziu substancial-mente as áreas alagadas, diminuindo ainterferência no ambiente natural. Nausina de Castro Alves,por exemplo,quetem reservatório de 5 km2, o túnel deadução – entre a barragem e a tomadad'água – tem pouco mais de 7 km deextensão. O resultado é uma quedabruta de 92 m, sendo que 52 m são ob-tidos pelo desnível natural do rio aolongo da volta.

A escavação desse túnel se deucom uso de explosivos e levou quasedois anos até a conclusão. A cada

de lixo. Afinal, localizadas em cidadespequenas, seria significativo o impactoque causaria a presença de quase trêsmil funcionários. Por isso, ao lado dosviveiros há centrais de triagem de lixo.

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carga de fogo os avanços eram decerca de 3 m. Com a escavação prontahá cerca de seis meses, apenas há ummês o revestimento do piso, em con-creto, ficou pronto.

Um túnel tão longo amplifica asconseqüências de eventuais golpes dearíete, pois é mais frágil que um túnelcurto, com maior possibilidade deocorrerem desplacamentos. Com trêsmáquinas na casa de força, localizadana extremidade final desse túnel, épouco provável que o fluxo de águaseja interrompido abruptamente. Afi-nal, caso uma – ou mesmo duas –trave, as restantes dariam conta demanter o fluxo de água.

No entanto, para evitar problemasno caso de uma eventualidade comoessa, há uma estrutura intermediáriaque permite ao nível d'água variar li-vremente. Denominada chaminé deequilíbrio, esse dispositivo "evita atransferência das tensões de um golpede aríete ao maciço rochoso", explicao gerente técnico da Camargo Corrêa,engenheiro Ricardo Corrégio.

Armadilha de rochasUm dispositivo chamado rock trap

(armadilha de rochas), existente nofinal dos túneis de adução, imediata-mente antes da queda d'água para asturbinas, evita a passagem de rochas

que eventualmente se desprendam aolongo do túnel. "De tempos em tem-pos, se for constatada perda de pres-são hidráulica, o túnel pode ser esva-ziado para retirada das rochas dessesistema", conta Corrégio.

Após deixar a casa de força, ondeficam as turbinas, a energia gerada vaipara a subestação interligadora em230 kV, em Monte Claro. Cada usinaconta com uma linha de transmissãoaté essa subestação. De lá é distribuídapara as cidades de Farroupilha e deNova Prata. As três usinas terão capa-cidade de gerar 1.514.903,80 MWhpor ano.

Embora as turbinas sejam inde-pendentes umas das outras, os trans-formadores que recebem a energiapor elas gerada atuam em banco. Ouseja, os três transformadores têm deestar funcionando para que as turbi-nas possam operar e a geração ocorra.Outras usinas têm um transformadorpara cada turbina.

Defasada em relação à usina Cas-tro Alves, que já tem a barragem pron-ta e apenas aguarda a conclusão damontagem eletromecânica, a barra-gem da usina 14 de Julho deve ser con-cluída em meados de dezembro. De-pois disso, o reservatório deve levarentre sete e 42 dias para encher. "Masjá vimos encher em um dia", lembra

Corrégio em referência a cheias queacarretaram problemas durante asobras. Nessas ocasiões, equipamentosforam levados pela correnteza e servi-ços tiveram de ser refeitos.

Créditos de carbonoO complexo energético propiciará

à CPFL Energia créditos de carbono.Isso devido às reduzidas áreas alaga-das e à geração – ainda em projeto –de energia em três PCHs (PequenasCentrais Hidrelétricas). De acordocom estimativas, apenas as três usinas– Monte Claro, 14 de Julho e CastroAlves – têm potencial de reduzir oequivalente à emissão de 850 mil t dedióxido de carbono e outros gasescausadores do efeito estufa.

Com comercialização já aprovadapelo Ministério da Ciência e Tecnolo-gia, os créditos de carbono propicia-rão uma receita total superior a US$10 milhões. O CDM (Clean Develop-ment Mechanism), órgão vinculado àONU (Organização das Nações Uni-das), ratificou a aprovação.

A empresa espera negociar apro-ximadamente 80% dos créditos gera-dos até 2012, o que significa 130 mil tde gases. Esse é o prazo fixado peloProtocolo de Kyoto para que os paísesreduzam as emissões.

Bruno Loturco

Com a conclusão da barragem, enchimento do reservatório pode levar desete a 42 dias, a depender do regime de chuvas

Comportas ajudam a controlar o nível doreservatório e a manter o fluxo de águano trecho do rio entre o reservatório e acasa de força

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STEEL DECK

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Anecessidade de racionalizar osprocessos construtivos e vencer

prazos curtos de obra não deixam deser fatores alavancadores do uso delajes mistas, também conhecidascomo "lajes colaborantes", como osteel deck. É, por excelência, o sistemade lajes de estruturas metálicas e deoutros partidos estruturais pré-fabri-cados. A economia de que falam os fa-bricantes, embora não tenham sidorealizados comparativos de custos se-guros, estaria na rapidez com que seexecutam as lajes. Recentemente, na

Fôrma colaboranteSistema leve, que dispensa escoramento, steel deck pode representareconomia na execução das lajes. Seu potencial, porém, depende departido estrutural racionalizado e, de preferência, com outroselementos industrializados

construção do Shopping Salvador, nacapital baiana, foram montados e con-cretados 10 mil m² de laje por semana.

"É em função de característicascomo essa que a aplicação do steeldeck vem crescendo, acompanhandoo boom da construção civil, queimpõe a necessidade de agilizar, cadavez mais, a entrega das obras, semabrir mão da segurança", comenta aengenheira Catia Mac Cord SimõesCoelho, gerente-executiva do CBCA(Centro Brasileiro da Construção emAço). Catia destaca como ponto-forte

do sistema integrar as virtudes do açoe do concreto. "Depois do aço presen-te nas armaduras convencionais, a lajemista surge como uma das formasmais simples de se integrar os dois ma-teriais em uma construção", garante.

O sistema consiste na utilização deuma fôrma permanente de aço galva-nizado,perfilada e formada a frio, comnervuras (mossas). Antes da cura doconcreto, essa chapa metálica atuacomo plataforma de serviço e suportepara o concreto. Depois, os dois mate-riais (aço e concreto) solidarizam-se,

O steel deck permite a instalação de conectores de cisalhamento, possibilitando que as vigas sejam calculadascomo vigas mistas (aço–concreto), reduzindo o peso em até 35%

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formando o sistema misto que atuacomo armadura positiva. Em funçãodos vãos adotados, as lajes podem su-portar sobrecargas de utilização de 1mil kg/m2 a 2 mil kg/m2. Assim, pode-se eliminar parcialmente ou totalmen-te a necessidade de escoramentos paraa execução das lajes, e reduzir, conse-qüentemente, custos com aluguel,montagem e desmontagem,por exem-plo, bem como mão-de-obra. A dis-pensa do escoramento traz reflexos,ainda, no cronograma da obra, umavez que permite o trabalho em váriospavimentos ao mesmo tempo e a exe-cução das lajes deixa de estar condicio-nada ao tempo de endurecimento dopiso de concreto.Além disso, o projetoestrutural pode tirar proveito da geo-metria das lajes para facilitar a passa-gem de dutos das instalações, bemcomo a fixação de forros. Em algumassituações, aliás, a fôrma metálica podeser fornecida com pintura eletrostáti-ca na face inferior para ficar aparente,eliminando a colocação de forros.

Embora admita compor um con-junto estrutural com vigas e pilares de

concreto, geralmente o steel deck é uti-lizado junto com estruturas metálicas.Nesses casos, para serem executadassem escoramentos e manterem-secompetitivas,as lajes costumam contarcom vãos entre 2 m e 4 m. Mas tam-bém são usuais, em edifícios com es-

trutura metálica, modulações de 8 m x8 m ou 10 m x 10 m entre pilares.

O engenheiro Sebastião ArthurLopes de Andrade, professor do cursode estruturas metálicas da Faculdadede Engenharia da PUC-Rio,conta quea especificação do steel deck mostra-

PAINÉIS PARA LAJES TIPO STEEL DECKDimensões usuais Espessuras usuais: 0,80 mm, 0,95 mm e 1,25 mm. Largura útil: 820 mm, 840 mm (painel de aço) e 915 mm. Comprimento: até 12 m, conforme o projeto.Peso Em torno de 10 kg/m2.Composição Aço ASTM A-653 Grau 40 (ZAR 280).Tipo de concreto utilizado Concreto estrutural convencional, com resistência à compressão (fck) maior ou igual a 20 MPa.Outros componentes do sistema Armaduras em telas soldadas, para controle de fissuração.Normas técnicas Não há uma norma brasileira específica para steel deck, mas são usadas as normas

NBR-6118, 8800, 10735 e 14323 no seu conjunto e também as normas ASTM ou européias.Incêndio Devido à utilização das armaduras adicionais em telas soldadas, as lajes executadas com

o steel deck estão aptas a trabalhar em situações de incêndio, de acordo com as condições da NBR-14323/99 – Estruturas de Aço em Situação de Incêndio, com a possibilidade de se eliminar a aplicação de materiais de proteção em sua superfície.

Fornecimento Os fabricantes oferecem projeto de paginação e montagem de acordo com a obra, além de assistência técnica.

Competitividade O custo da laje acabada com steel deck, incluindo projeto, transporte, montagem, concreto, armaduras em telas e adicionais, serviços de concretagem e colocação de armadura da laje gira em torno de R$ 95,00/m².

Fonte: Dados fornecidos pelo CBCA e fornecedores Metform e Perfilor.

Com 3.120 m de extensão, a segunda ponte sobre o rio Orinoco, na Venezuela,utilizou mais de 110 mil m² de lajes steel deck com espaçamento entre vigas de 3 m

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S T E E L D E C K

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Laje mista em cinco passosse pertinente em toda e qualquer obraem que rapidez de execução seja deci-siva, assim como em obras com gran-des áreas de piso e cuja planta apre-sente razoável repetição de vãos.

No entanto, Andrade ressalta queo sistema poderia ser mais bem ex-plorado se houvesse maior disponi-bilidade de tipos e geometrias. "Hoje,a indústria atende parcialmente aosprojetistas, pois praticamente só hásteel decks com altura de canaleta daordem de 50 mm. Enquanto isso, nomundo afora,há inúmeras opções comaltura variando de 16 mm a 210 mm",compara o professor.

Seja em instalações industriaisou comerciais, shopping centers,hospitais e edifícios-garagem, emtodos os casos é importante que a es-pecificação da laje metálica sejaacompanhada de alguns cuidados.Para começar, o projeto deve, desdeo início, prever o uso dessa soluçãoestrutural, respeitando os limites devãos, sobrecargas, espessuras dechapa e concreto indicados pelo fa-bricante da laje. O mesmo se aplicapara o sistema de apoio e fixação.

"Outra exigência é o uso de telasoldada para controle de fissuração,com área mínima igual a 0,1% daárea de concreto acima do topo doperfil", comenta o engenheiro e pro-jetista estrutural Carlos Freire, quecomplementa destacando a necessi-dade de se utilizar concreto de resis-tência igual ou superior a 20 MPa.

Atenção à execução também é im-portante, sobretudo no que diz respei-to ao correto posicionamento e fixaçãoda fôrma metálica na estrutura deapoio, à distribuição uniforme do con-creto durante a concretagem e à colo-cação de arremates de contenção late-ral do concreto. Aditivos à base de clo-retos para aceleração de cura do con-creto são terminantemente proibidos,já que eles podem comprometer a gal-vanização das chapas de aço. Pelomesmo motivo – risco de corrosão –em edificações erguidas em ambientesagressivos como áreas costeiras, sujei-tas a sais clorados, as lajes mistaspodem exigir armaduras de reforço.

Juliana Nakamura

Antes de elevar as chapas, é necessárioque a estrutura metálica esteja totalmenteexecutada. A montagem das chapas deveser realizada de acordo com os planos deexecução. Para um espaçamento entrevigas de suporte superior a 2,5 m, torna-senecessário escoramento durante aconcretagem e período de endurecimentodo concreto. É usual a necessidade derecortes e ajustes nos cantos e no contornode pilares, a fim de adaptar a laje àgeometria da edificação. Uma vezrealizados todos os ajustes, os painéisdevem ser fixados à estrutura por meio depontos de solda bujão ou solda tampão.

Após o término da montagem da fôrmade aço, devem ser fixados os conectoresde cisalhamento. Esses conectoresdeverão ser soldados à viga, através dafôrma de aço, com um equipamento desolda por eletrofusão. O conector maisutilizado no sistema de lajes e vigas mistasé o tipo pino com cabeça (stud bolt). Os conectores são colocados normalmentenas nervuras, alternadamente, em algunscasos aos pares.

Concluídas a montagem, a fixação dafôrma e a instalação dos conectores decisalhamento, pode-se dar início àinstalação das armaduras adicionais daslajes. Como regra, utilizam-se armadurasem malha quadrada e de pequenodiâmetro, exceto em grandes vãos, onde é necessário proceder ao cálculo de umaarmadura superior.

Parte-se, então, para o lançamento doconcreto por meio de bomba. A saída doconcreto deve ser movimentadafreqüentemente e cuidadosamente paraminimizar os problemas de acumulaçãoem zonas críticas da laje como, porexemplo, no meio do vão.

Como em toda concretagem, o tempode cura deve ser respeitado rigorosamente.O cobrimento mínimo definido em normasestrangeiras, bem como na "NBR 14323 –Dimensionamento de Estruturas de Aço deEdifícios em Situação de Incêndio" é de 50 mm de concreto acima do topo do steeldeck. Para lajes de piso, recomenda-secobrimento maior ou igual a 65 mm.

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Envie artigo para: [email protected] texto não deve ultrapassar o limitede 15 mil caracteres (com espaço).Fotos devem ser encaminhadasseparadamente em JPG.ARTIGO

Com o crescente emprego do siste-ma construtivo de alvenaria estru-

tural, os edifícios vêm apresentandomaior número de pavimentos emenor quantidade de paredes estrutu-rais, tornando mais complexos e desa-fiadores os projetos estruturais.Assim,o comportamento do sistema deve sermais bem entendido, de modo a seconceber estruturas econômicas uti-lizando-se modelos de cálculo segurose eficientes.

Com o objetivo de avaliar ocomportamento estrutural, foi idea-lizado um programa experimentalpara ensaios com painéis de alvena-ria de blocos cerâmicos vazados.Esses painéis foram construídos naescala 1:3, sendo solicitados por for-ças verticais e horizontais. Os en-saios foram realizados no Laborató-rio de Estruturas da Escola de Enge-nharia de São Carlos da USP (Uni-versidade de São Paulo).

O emprego de modelos reduzidospara avaliação do comportamento daalvenaria estrutural vem se tornandoprática comum entre pesquisadoresdevido, principalmente, à possibili-dade de emprego de equipamentosde ensaios com menor capacidade decarga. Um programa experimentalpara avaliação do comportamento depainéis de alvenaria estrutural vemsendo desenvolvido na EESC-USP.Entre os estudos que fazem parte

Alvenaria sob ação horizontal

desse programa podem ser citados: aanálise dos efeitos de recalques empainéis, Holanda Jr. (2002); a inves-tigação do comportamento de pai-néis submetidos à força horizontal,Nascimento Neto (2003); e a avalia-ção da interação entre paredes, Cap-puzzo Neto (2005). O estudo aquiapresentado corresponde à avaliaçãodo comportamento de painéis pré-comprimidos, submetidos à açãohorizontal, sendo avaliados os efei-tos de armaduras verticais construti-vas especialmente focalizando-se osseus aspectos qualitativos. Apesar deter sido utilizado bloco cerâmico éesperado comportamento seme-lhante, sob o ponto de vista qualita-tivo, caso a opção tivesse sido porbloco de concreto.

Programa experimental – Ensaios decaracterização

Inicialmente foram realizados en-saios de caracterização dos blocos e dosprismas em escala reduzida, cujos re-sultados estão sintetizados na tabela 1.

Para a resistência à compressãosimples dos blocos, obteve-se o valormédio de 31,2 MPa, na área bruta, apartir de seis exemplares. Para osprismas, foram realizados ensaioscom 18 exemplares nas idades deoito, 14, 21 e 28 dias. Os resultados,também na área bruta, indicam quenão houve modificação substancialna resistência com a idade, chegan-do-se ao valor médio de 18,3 MPa. Afigura 1 ilustra os blocos utilizados,em escala reduzida, para os quais seobteve razão área líquida/área brutaigual a 0,55, próxima da usualmenteencontrada nos blocos estruturaisem escala natural.

Tipo de painéis e intensidade dapré-compressão

Foram ensaiados painéis comaberturas típicas de porta e de janela,sendo os trechos de alvenaria ao ladodas aberturas denominados "porçõescontínuas". Para cada tipo foram en-saiados dois painéis, um com armadu-ra e grauteamento vertical e outro sem.

A figura 2 ilustra dois painéis comarmadura vertical, destacando-se apresença de vergas e contraverga, cuja

Joel Araújo do Nascimento NetoProfessor-adjunto – Departamento de

Engenharia Civil – UFRNe-mail: [email protected]

Márcio Roberto Silva CorrêaProfessor-associado – Departamento deEngenharia de Estruturas – EESC/USP

e-mail: [email protected]

Marcio Antonio Ramalho Professor-associado – Departamento deEngenharia de Estruturas – EESC/USP

e-mail: [email protected]

Tabela 1 – ANÁLISE DIMENSIONAL DOS BLOCOS (em cm)Blocos Meios-blocosComprimento Altura Largura Comprimento Altura Largura

Medidas esperadas 9,67 6,33 4,67 4,67 6,33 4,67Média das medidas 9,76 6,41 4,65 4,65 6,37 4,68Coeficiente de variação 0,6% 0,9% 0,7% 0,2% 1,0% 0,1%Diferença 1,0% 1,3% -0,5% -0,4% 0,5% 0,3%

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Envie artigo para: [email protected] texto não deve ultrapassar o limitede 15 mil caracteres (com espaço).Fotos devem ser encaminhadasseparadamente em JPG.ARTIGO

Com o crescente emprego do siste-ma construtivo de alvenaria estru-

tural, os edifícios vêm apresentandomaior número de pavimentos emenor quantidade de paredes estrutu-rais, tornando mais complexos e desa-fiadores os projetos estruturais.Assim,o comportamento do sistema deve sermais bem entendido, de modo a seconceber estruturas econômicas uti-lizando-se modelos de cálculo segurose eficientes.

Com o objetivo de avaliar ocomportamento estrutural, foi idea-lizado um programa experimentalpara ensaios com painéis de alvena-ria de blocos cerâmicos vazados.Esses painéis foram construídos naescala 1:3, sendo solicitados por for-ças verticais e horizontais. Os en-saios foram realizados no Laborató-rio de Estruturas da Escola de Enge-nharia de São Carlos da USP (Uni-versidade de São Paulo).

O emprego de modelos reduzidospara avaliação do comportamento daalvenaria estrutural vem se tornandoprática comum entre pesquisadoresdevido, principalmente, à possibili-dade de emprego de equipamentosde ensaios com menor capacidade decarga. Um programa experimentalpara avaliação do comportamento depainéis de alvenaria estrutural vemsendo desenvolvido na EESC-USP.Entre os estudos que fazem parte

Alvenaria sob ação horizontal

desse programa podem ser citados: aanálise dos efeitos de recalques empainéis, Holanda Jr. (2002); a inves-tigação do comportamento de pai-néis submetidos à força horizontal,Nascimento Neto (2003); e a avalia-ção da interação entre paredes, Cap-puzzo Neto (2005). O estudo aquiapresentado corresponde à avaliaçãodo comportamento de painéis pré-comprimidos, submetidos à açãohorizontal, sendo avaliados os efei-tos de armaduras verticais construti-vas especialmente focalizando-se osseus aspectos qualitativos. Apesar deter sido utilizado bloco cerâmico éesperado comportamento seme-lhante, sob o ponto de vista qualita-tivo, caso a opção tivesse sido porbloco de concreto.

Programa experimental – Ensaios decaracterização

Inicialmente foram realizados en-saios de caracterização dos blocos e dosprismas em escala reduzida, cujos re-sultados estão sintetizados na tabela 1.

Para a resistência à compressãosimples dos blocos, obteve-se o valormédio de 31,2 MPa, na área bruta, apartir de seis exemplares. Para osprismas, foram realizados ensaioscom 18 exemplares nas idades deoito, 14, 21 e 28 dias. Os resultados,também na área bruta, indicam quenão houve modificação substancialna resistência com a idade, chegan-do-se ao valor médio de 18,3 MPa. Afigura 1 ilustra os blocos utilizados,em escala reduzida, para os quais seobteve razão área líquida/área brutaigual a 0,55, próxima da usualmenteencontrada nos blocos estruturaisem escala natural.

Tipo de painéis e intensidade dapré-compressão

Foram ensaiados painéis comaberturas típicas de porta e de janela,sendo os trechos de alvenaria ao ladodas aberturas denominados "porçõescontínuas". Para cada tipo foram en-saiados dois painéis, um com armadu-ra e grauteamento vertical e outro sem.

A figura 2 ilustra dois painéis comarmadura vertical, destacando-se apresença de vergas e contraverga, cuja

Joel Araújo do Nascimento NetoProfessor-adjunto – Departamento de

Engenharia Civil – UFRNe-mail: [email protected]

Márcio Roberto Silva CorrêaProfessor-associado – Departamento deEngenharia de Estruturas – EESC/USP

e-mail: [email protected]

Marcio Antonio Ramalho Professor-associado – Departamento deEngenharia de Estruturas – EESC/USP

e-mail: [email protected]

Tabela 1 – ANÁLISE DIMENSIONAL DOS BLOCOS (em cm)Blocos Meios-blocosComprimento Altura Largura Comprimento Altura Largura

Medidas esperadas 9,67 6,33 4,67 4,67 6,33 4,67Média das medidas 9,76 6,41 4,65 4,65 6,37 4,68Coeficiente de variação 0,6% 0,9% 0,7% 0,2% 1,0% 0,1%Diferença 1,0% 1,3% -0,5% -0,4% 0,5% 0,3%

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armação consistiu em barras únicascom 6,3 mm de diâmetro.

Os painéis ensaiados foram identi-ficados como:�PPCG – Painel com abertura de por-ta com armadura e graute vertical �PPSG – Painel com abertura de por-ta sem armadura e graute vertical� PJCG – Painel com abertura de ja-nela com armadura e graute vertical�PJSG – Painel com abertura de jane-la sem armadura e graute vertical.

A intensidade da pré-compressãoadotada, para simular a carga verticalusual em edifícios,foi obtida a partir dasprescrições da NBR 10837. Com basena resistência média dos prismas e nasdimensões da porção contínua, obteve-se para tensão admissível na alvenaria3,28 MPa. Admitiu-se 30% desse valorpara a intensidade da pré-compressão,representativa de tensões atuantes emedifícios com até sete pavimentos.

Construção dos painéisAs etapas de construção e transpor-

te foram cuidadosamente planejadaspara que não ocorresse dano ao mode-lo. Os painéis foram construídos sobreuma laje de concreto armado, com 5cm de espessura, utilizada para o seutransporte. Um gabarito de alumínio

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Figura 1 – Blocos reduzidos utilizados

Figura 2 – Configuração e dimensão dos painéis: (a) abertura de porta e (b) abertura de janela (dimensões em cm)

Figura 3 – Construção dos painéis

a b

graduado foi especialmente desenvol-vido para controlar alinhamento,prumo e espessura das juntas de arga-massa (veja figura 3).

Execução dos ensaiosA figura 4(a) ilustra um painel-

porta pronto para ser ensaiado. Osperfis metálicos na laje da base tive-ram como função evitar sua tendên-cia de rotação durante a aplicaçãoda força horizontal, enquanto queos da laje de topo têm por objetivodistribuir a carga vertical aplicada.Tanto a laje de base quanto de topoforam fixadas ao painel com o usode cola à base de epóxi.

A figura 4(b) ilustra um esquema

do aparato de ensaio, cuja realizaçãose deu na seqüência:�Três ciclos de carga vertical com in-tensidade igual a 8 kN para promovera acomodação do painel� Cargas verticais com intensidadesuficientes para submeter os modelosà pré-compressão estipulada� Força horizontal na laje de topo atéa ruptura total do painel. Nessa etapa

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A R T I G O

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A R T I G O

foi utilizado atuador hidráulico comcontrole de deslocamento e capacida-de de carga de 500 kN

Um sistema de aquisição dedados foi utilizado para gravação au-tomática das leituras de toda a ins-trumentação, constituída por trans-dutores de deslocamento. Para infor-mações mais detalhadas vide Nasci-mento Neto (2003).

Resultados obtidosPara facilitar a análise dos resulta-

dos, foi adotada a seguinte convençãopara os painéis: parede P1 correspon-dente à porção contínua à esquerdada abertura; e parede P2 à direita,como ilustrado na figura 4(a).A forçahorizontal foi aplicada junto à paredeP2, da direita para a esquerda.

2

1 1 12 2

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4 4 4

3

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Figura 4 – (a) Modelo preparado para ensaio; (b) Esquema do ensaio

Figura 5 – Força e deslocamentos horizontais: (a) painéis-porta; (b) painéis-janela

Foram montados gráficos da forçahorizontal versus deslocamentos notopo, cujos resultados estão ilustradosna figura 5. Pode-se perceber que nãohouve ganho de ductilidade com a pre-sença da armadura vertical. No entan-to, é perceptível o acréscimo na máxi-ma força do painel-porta, que passoude 18 kN para 24 kN ao adicionar-searmadura. Esse acréscimo não ficoucaracterizado nos painéis-janela, queapresentaram forças máximas de en-saio iguais a 23 kN e 21 kN. No entan-to, em ambos os modelos com arma-dura vertical, ficou caracterizado umacréscimo de rigidez, provavelmentedevido à menor fissuração.

Cappuzzo Neto (2005) utilizoumodelos em escala real e reduzida, ado-tando o mesmo bloco ilustrado na figu-

ra 1.A partir dos resultados experimen-tais,o referido autor obteve os seguintesfatores de semelhança: S

σ= 0,48 para

tensões e SL = 3 para dimensões. Tam-bém foi possível identificar que à alve-naria de blocos cerâmicos correspondeum modelo de semelhança distorcido,ao qual, segundo Harris e Sabnis(1999), se associa o produto S

σx SL para

a semelhança de forças concentradas.Assim, obtêm-se 95,6 kN, 127,4 kN,122,1 kN e 111,5 kN, como as estimati-vas de força de ruptura associadas aoscorrespondentes modelos em escala na-tural dos painéis PPSG, PPCG, PJCG ePJSG, respectivamente. Mais detalhessobre teoria de semelhança e sua utiliza-ção no programa experimental podemser obtidos em Cappuzzo Neto (2005).

Modo de fissuração e tipo de rupturaA figura 6 ilustra o processo de fis-

suração dos painéis-porta.Os efeitos deflexão no painel PPSG podem ser ca-racterizados pela fissuração horizontalna base e no topo da parede P2 e fissu-ração na laje de topo. Com a intensifi-cação desses efeitos, houve redistribui-ção de esforços no painel, o que levou àfissuração horizontal no lintel, associa-da ao cisalhamento. Após essa fase,notou-se a intensificação da flexão nabase de P2, com um pequeno esmaga-mento no canto comprimido,e do cisa-

a b

28

24

20

16

12

8

40 2 4 6 8

Deslocamento (mm)

PPCG

PPSG

Forç

a (k

N)

28

24

20

16

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8

40 2 4 6 8

Deslocamento (mm)

Forç

a (k

N)

PJCG

PJSG

a b

AtuadorCélula de cargaApoio do 1o gêneroPerfis parafixação da laje de apoioParede P1Parede P2

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4

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lhamento no lintel com ocorrência defissuração diagonal. Finalmente, inten-sificou-se a fissuração horizontal nabase de P1 e ocorreu o colapso do pai-nel com a formação de uma linha prin-cipal de fissuração diagonal.

Um pouco diferente, o processo nopainel PPCG foi iniciado por fissurasverticais e horizontais no lintel, carac-terizando os efeitos de flexão e cisalha-mento, respectivamente, continuadocom fissuração horizontal no topo daparede P2. Após essa fase, surgiu a fis-suração na base de P2 e depois a fissuradiagonal na parte inferior de P2, carac-terizando os efeitos do cisalhamento.O colapso do painel se deu com a fissu-ração da parede P1, ocorrendo aolongo da diagonal e em sua base.

Em ambos os modelos evidencia-se a solicitação da seção composta alve-naria/concreto do lintel com a fissura-ção da laje de topo – figuras 7(a) e 7(b).Cabe notar que os efeitos de flexão notopo da parede P2 se iniciaram com fis-suração horizontal no canto da abertu-ra, de progresso limitado no modeloque dispunha de armadura vertical.

A figura 8 ilustra o padrão de fissu-ração dos painéis-janela. No caso domodelo PJSG, a primeira fissura visívelocorreu na junta horizontal do lintel su-perior, associada ao cisalhamento. De-pois foi observada fissura horizontal nabase de P2 e abaixo da contraverga,sendo a primeira ligada à flexão e a se-gunda ao cisalhamento. Em seguidahouve propagação da fissura horizontal

na base, proveniente da flexão, e ocor-reu fissuração diagonal na parede P2,correspondente ao cisalhamento. Apróxima etapa ficou marcada pela in-tensificação da flexão na base de P2,ocorrência de fissura diagonal no lintelinferior, que se propagou pela base deP1, e pelo surgimento de fissura hori-zontal no topo de P2, junto ao canto daabertura. Na etapa que definiu o colap-so do painel, ocorreu fissuração hori-zontal no topo de P2 e diagonal em P1.A seção composta concreto/alvenariafoi mobilizada,assim como nos painéis-porta,e surgiu fissuração acima da con-traverga – figuras 9(a) e 9(b).

Embora com um padrão final defissuração semelhante, o processoocorreu ligeiramente diferente no mo-delo PJCG. A primeira fissura visívelocorreu na junta horizontal do lintelsuperior, devido ao cisalhamento, se-guida de fissuração vertical na contra-verga, possivelmente por flexão. Apósessa fase houve propagação da fissurano lintel superior e surgiu fissura hori-zontal no lintel inferior, logo abaixo dacontraverga, ambas associadas ao cisa-

lhamento. A próxima etapa ficou ca-racterizada pela fissuração vertical nolintel superior, proveniente da flexão,pela fissuração generalizada nas juntashorizontais do lintel inferior, corres-pondente à intensificação do cisalha-mento, e pelo surgimento de fissurahorizontal na base de P2, provenientede sua flexão. Finalmente, ocorreu ocolapso do painel, com fissuração dia-gonal nas duas paredes.

Nos quatro modelos testados éperceptível o comportamento mistoflexão-cisalhamento, sendo o colapsoalcançado por cisalhamento. Isso ex-plica a pouca influência das armadurasverticais na ductilidade do painel, sobo ponto de vista da ação horizontal.

Comentários finaisEmbora tenham sido usados blo-

cos cerâmicos nos ensaios, os resulta-dos qualitativos quanto ao modo eprocesso de fissuração, que ocorreupreponderantemente nas juntas,podem ser estendidos painéis com blo-cos de concreto. Mesmo sendo a ade-rência entre argamassa e bloco de con-

Figura 6 – Padrão de fissuração: (a) PPSG e (b) PPCG – paredes P1 à direita e paredes P2 à esquerda das fotos

Figura 7 – Detalhe da fissuração na laje de topo: (a) PPSG e (b) PPCG

a b

a b

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creto usualmente melhor que no cerâ-mico, é esperado comportamento se-melhante ao observado.

Com base nos resultados apresen-tados constata-se que:�A presença de armaduras construti-vas verticais teve, nos casos estudados,pouca influência na ductilidade dospainéis. Em contrapartida, devido àmaior influência dos efeitos de flexão,e ao aporticamento produzido peloslintéis, os painéis-porta apresentaramganho significativo em sua resistênciacom o emprego dessa armadura� Em edifícios com efeitos significati-vos do vento é recomendável o uso dasarmaduras verticais para absorção dastensões de tração, além das armadurasverticais construtivas que usualmentesão colocadas em furos adjacentes àsaberturas. Os ensaios demonstraramque a presença do graute e das arma-duras minimizou a fissuração, princi-palmente junto aos cantos das abertu-ras, locais de patologia usual �Os lintéis foram fortemente solicita-dos nos quatro modelos, constatandoa importância da presença de vergas e

contravergas. Além disso, cabe a reco-mendação, já proposta no artigo daTéchne no 108,de reforçá-los com estri-bos caso sejam levados em considera-ção no modelo de cálculo, mantendo-se, assim, a coerência entre modelo decálculo e detalhamento da estrutura� Uma influência direta da presençados lintéis no comportamento dopainel é o surgimento de fissuraçãono topo das paredes. Novamente, asarmaduras verticais se apresentamcomo alternativa adequada paracombater esse efeito

Essas recomendações tornam-semais importantes à medida que os efei-tos de forças horizontais, como as devi-das ao vento, sejam mais pronunciados,o que ocorre nos edifícios mais altos.

Além disso,pode ainda ser destaca-do que o grauteamento e as armadurasverticais constituem elementos básicospara aumentar a resistência dos painéise para a formação de mecanismos decombate ao colapso progressivo, con-forme apresentado no artigo "Colapsode edifícios de blocos cerâmicos"(Téchne, outubro 2006).

LEIA MAIS

Estudo de painéis com aberturaconstituídos por alvenaria estruturalde blocos. J. A. Nascimento Neto. Tese(Doutorado) – Escola de Engenharia deSão Carlos, Universidade de São Paulo.319 págs. 2003.

Efeitos do vento sobre edifícios de alvenaria estrutural. J. A.Nascimento Neto; M. R. S. Corrêa e M. A. Ramalho. Téchne no 108, págs. 56-61, 2006.

Colapso de edifícios de blocoscerâmicos. J. B. Hanai; F. L. Oliveira.Téchne no 115, págs. 58-63, 2006.

Interação de paredes em alvenariaestrutural sob ações verticais.V. Cappuzzo Neto. Tese (Doutorado) –Escola de Engenharia de São Carlos,Universidade de São Paulo. 2005.

Influência de recalques emedifícios de alvenaria estrutural.O. G. Holanda Jr. Tese (Doutorado) –Escola de Engenharia de São Carlos,Universidade de São Paulo. 2002.

Investigação das solicitações decisalhamento em edifícios dealvenaria estrutural submetidos aações horizontais. J. A. NascimentoNeto. Dissertação (Mestrado) – Escola deEngenharia de São Carlos, Universidadede São Paulo, 127, págs. 1999.

Figura 8 – Padrão de fissuração: (a) PJSG e (b) PJCG – paredes P1 à direita e paredes P2 à esquerda das fotos

Figura 9 – Detalhe da fissuração do modelo PJCG: (a) laje de topo e (b) contraverga

a b

a b

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armação consistiu em barras únicascom 6,3 mm de diâmetro.

Os painéis ensaiados foram identi-ficados como:�PPCG – Painel com abertura de por-ta com armadura e graute vertical �PPSG – Painel com abertura de por-ta sem armadura e graute vertical� PJCG – Painel com abertura de ja-nela com armadura e graute vertical�PJSG – Painel com abertura de jane-la sem armadura e graute vertical.

A intensidade da pré-compressãoadotada, para simular a carga verticalusual em edifícios,foi obtida a partir dasprescrições da NBR 10837. Com basena resistência média dos prismas e nasdimensões da porção contínua, obteve-se para tensão admissível na alvenaria3,28 MPa. Admitiu-se 30% desse valorpara a intensidade da pré-compressão,representativa de tensões atuantes emedifícios com até sete pavimentos.

Construção dos painéisAs etapas de construção e transpor-

te foram cuidadosamente planejadaspara que não ocorresse dano ao mode-lo. Os painéis foram construídos sobreuma laje de concreto armado, com 5cm de espessura, utilizada para o seutransporte. Um gabarito de alumínio

88.5

88.5

40.2 40.2 40.2 40.2

30.9 41.0

75.3

41.3

13121110987654321

aaaa

aaaaaaaaa

13121110987654321

aaaa

aaaaaaaaa

Figura 1 – Blocos reduzidos utilizados

Figura 2 – Configuração e dimensão dos painéis: (a) abertura de porta e (b) abertura de janela (dimensões em cm)

Figura 3 – Construção dos painéis

a b

graduado foi especialmente desenvol-vido para controlar alinhamento,prumo e espessura das juntas de arga-massa (veja figura 3).

Execução dos ensaiosA figura 4(a) ilustra um painel-

porta pronto para ser ensaiado. Osperfis metálicos na laje da base tive-ram como função evitar sua tendên-cia de rotação durante a aplicaçãoda força horizontal, enquanto queos da laje de topo têm por objetivodistribuir a carga vertical aplicada.Tanto a laje de base quanto de topoforam fixadas ao painel com o usode cola à base de epóxi.

A figura 4(b) ilustra um esquema

do aparato de ensaio, cuja realizaçãose deu na seqüência:�Três ciclos de carga vertical com in-tensidade igual a 8 kN para promovera acomodação do painel� Cargas verticais com intensidadesuficientes para submeter os modelosà pré-compressão estipulada� Força horizontal na laje de topo atéa ruptura total do painel. Nessa etapa

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foi utilizado atuador hidráulico comcontrole de deslocamento e capacida-de de carga de 500 kN

Um sistema de aquisição dedados foi utilizado para gravação au-tomática das leituras de toda a ins-trumentação, constituída por trans-dutores de deslocamento. Para infor-mações mais detalhadas vide Nasci-mento Neto (2003).

Resultados obtidosPara facilitar a análise dos resulta-

dos, foi adotada a seguinte convençãopara os painéis: parede P1 correspon-dente à porção contínua à esquerdada abertura; e parede P2 à direita,como ilustrado na figura 4(a).A forçahorizontal foi aplicada junto à paredeP2, da direita para a esquerda.

2

1 1 12 2

6

4 4 4

3

5

Figura 4 – (a) Modelo preparado para ensaio; (b) Esquema do ensaio

Figura 5 – Força e deslocamentos horizontais: (a) painéis-porta; (b) painéis-janela

Foram montados gráficos da forçahorizontal versus deslocamentos notopo, cujos resultados estão ilustradosna figura 5. Pode-se perceber que nãohouve ganho de ductilidade com a pre-sença da armadura vertical. No entan-to, é perceptível o acréscimo na máxi-ma força do painel-porta, que passoude 18 kN para 24 kN ao adicionar-searmadura. Esse acréscimo não ficoucaracterizado nos painéis-janela, queapresentaram forças máximas de en-saio iguais a 23 kN e 21 kN. No entan-to, em ambos os modelos com arma-dura vertical, ficou caracterizado umacréscimo de rigidez, provavelmentedevido à menor fissuração.

Cappuzzo Neto (2005) utilizoumodelos em escala real e reduzida, ado-tando o mesmo bloco ilustrado na figu-

ra 1.A partir dos resultados experimen-tais,o referido autor obteve os seguintesfatores de semelhança: S

σ= 0,48 para

tensões e SL = 3 para dimensões. Tam-bém foi possível identificar que à alve-naria de blocos cerâmicos correspondeum modelo de semelhança distorcido,ao qual, segundo Harris e Sabnis(1999), se associa o produto S

σx SL para

a semelhança de forças concentradas.Assim, obtêm-se 95,6 kN, 127,4 kN,122,1 kN e 111,5 kN, como as estimati-vas de força de ruptura associadas aoscorrespondentes modelos em escala na-tural dos painéis PPSG, PPCG, PJCG ePJSG, respectivamente. Mais detalhessobre teoria de semelhança e sua utiliza-ção no programa experimental podemser obtidos em Cappuzzo Neto (2005).

Modo de fissuração e tipo de rupturaA figura 6 ilustra o processo de fis-

suração dos painéis-porta.Os efeitos deflexão no painel PPSG podem ser ca-racterizados pela fissuração horizontalna base e no topo da parede P2 e fissu-ração na laje de topo. Com a intensifi-cação desses efeitos, houve redistribui-ção de esforços no painel, o que levou àfissuração horizontal no lintel, associa-da ao cisalhamento. Após essa fase,notou-se a intensificação da flexão nabase de P2, com um pequeno esmaga-mento no canto comprimido,e do cisa-

a b

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Deslocamento (mm)

PPCG

PPSG

Forç

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N)

28

24

20

16

12

8

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Deslocamento (mm)

Forç

a (k

N)

PJCG

PJSG

a b

AtuadorCélula de cargaApoio do 1o gêneroPerfis parafixação da laje de apoioParede P1Parede P2

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lhamento no lintel com ocorrência defissuração diagonal. Finalmente, inten-sificou-se a fissuração horizontal nabase de P1 e ocorreu o colapso do pai-nel com a formação de uma linha prin-cipal de fissuração diagonal.

Um pouco diferente, o processo nopainel PPCG foi iniciado por fissurasverticais e horizontais no lintel, carac-terizando os efeitos de flexão e cisalha-mento, respectivamente, continuadocom fissuração horizontal no topo daparede P2. Após essa fase, surgiu a fis-suração na base de P2 e depois a fissuradiagonal na parte inferior de P2, carac-terizando os efeitos do cisalhamento.O colapso do painel se deu com a fissu-ração da parede P1, ocorrendo aolongo da diagonal e em sua base.

Em ambos os modelos evidencia-se a solicitação da seção composta alve-naria/concreto do lintel com a fissura-ção da laje de topo – figuras 7(a) e 7(b).Cabe notar que os efeitos de flexão notopo da parede P2 se iniciaram com fis-suração horizontal no canto da abertu-ra, de progresso limitado no modeloque dispunha de armadura vertical.

A figura 8 ilustra o padrão de fissu-ração dos painéis-janela. No caso domodelo PJSG, a primeira fissura visívelocorreu na junta horizontal do lintel su-perior, associada ao cisalhamento. De-pois foi observada fissura horizontal nabase de P2 e abaixo da contraverga,sendo a primeira ligada à flexão e a se-gunda ao cisalhamento. Em seguidahouve propagação da fissura horizontal

na base, proveniente da flexão, e ocor-reu fissuração diagonal na parede P2,correspondente ao cisalhamento. Apróxima etapa ficou marcada pela in-tensificação da flexão na base de P2,ocorrência de fissura diagonal no lintelinferior, que se propagou pela base deP1, e pelo surgimento de fissura hori-zontal no topo de P2, junto ao canto daabertura. Na etapa que definiu o colap-so do painel, ocorreu fissuração hori-zontal no topo de P2 e diagonal em P1.A seção composta concreto/alvenariafoi mobilizada,assim como nos painéis-porta,e surgiu fissuração acima da con-traverga – figuras 9(a) e 9(b).

Embora com um padrão final defissuração semelhante, o processoocorreu ligeiramente diferente no mo-delo PJCG. A primeira fissura visívelocorreu na junta horizontal do lintelsuperior, devido ao cisalhamento, se-guida de fissuração vertical na contra-verga, possivelmente por flexão. Apósessa fase houve propagação da fissurano lintel superior e surgiu fissura hori-zontal no lintel inferior, logo abaixo dacontraverga, ambas associadas ao cisa-

lhamento. A próxima etapa ficou ca-racterizada pela fissuração vertical nolintel superior, proveniente da flexão,pela fissuração generalizada nas juntashorizontais do lintel inferior, corres-pondente à intensificação do cisalha-mento, e pelo surgimento de fissurahorizontal na base de P2, provenientede sua flexão. Finalmente, ocorreu ocolapso do painel, com fissuração dia-gonal nas duas paredes.

Nos quatro modelos testados éperceptível o comportamento mistoflexão-cisalhamento, sendo o colapsoalcançado por cisalhamento. Isso ex-plica a pouca influência das armadurasverticais na ductilidade do painel, sobo ponto de vista da ação horizontal.

Comentários finaisEmbora tenham sido usados blo-

cos cerâmicos nos ensaios, os resulta-dos qualitativos quanto ao modo eprocesso de fissuração, que ocorreupreponderantemente nas juntas,podem ser estendidos painéis com blo-cos de concreto. Mesmo sendo a ade-rência entre argamassa e bloco de con-

Figura 6 – Padrão de fissuração: (a) PPSG e (b) PPCG – paredes P1 à direita e paredes P2 à esquerda das fotos

Figura 7 – Detalhe da fissuração na laje de topo: (a) PPSG e (b) PPCG

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creto usualmente melhor que no cerâ-mico, é esperado comportamento se-melhante ao observado.

Com base nos resultados apresen-tados constata-se que:�A presença de armaduras construti-vas verticais teve, nos casos estudados,pouca influência na ductilidade dospainéis. Em contrapartida, devido àmaior influência dos efeitos de flexão,e ao aporticamento produzido peloslintéis, os painéis-porta apresentaramganho significativo em sua resistênciacom o emprego dessa armadura� Em edifícios com efeitos significati-vos do vento é recomendável o uso dasarmaduras verticais para absorção dastensões de tração, além das armadurasverticais construtivas que usualmentesão colocadas em furos adjacentes àsaberturas. Os ensaios demonstraramque a presença do graute e das arma-duras minimizou a fissuração, princi-palmente junto aos cantos das abertu-ras, locais de patologia usual �Os lintéis foram fortemente solicita-dos nos quatro modelos, constatandoa importância da presença de vergas e

contravergas. Além disso, cabe a reco-mendação, já proposta no artigo daTéchne no 108,de reforçá-los com estri-bos caso sejam levados em considera-ção no modelo de cálculo, mantendo-se, assim, a coerência entre modelo decálculo e detalhamento da estrutura� Uma influência direta da presençados lintéis no comportamento dopainel é o surgimento de fissuraçãono topo das paredes. Novamente, asarmaduras verticais se apresentamcomo alternativa adequada paracombater esse efeito

Essas recomendações tornam-semais importantes à medida que os efei-tos de forças horizontais, como as devi-das ao vento, sejam mais pronunciados,o que ocorre nos edifícios mais altos.

Além disso,pode ainda ser destaca-do que o grauteamento e as armadurasverticais constituem elementos básicospara aumentar a resistência dos painéise para a formação de mecanismos decombate ao colapso progressivo, con-forme apresentado no artigo "Colapsode edifícios de blocos cerâmicos"(Téchne, outubro 2006).

LEIA MAIS

Estudo de painéis com aberturaconstituídos por alvenaria estruturalde blocos. J. A. Nascimento Neto. Tese(Doutorado) – Escola de Engenharia deSão Carlos, Universidade de São Paulo.319 págs. 2003.

Efeitos do vento sobre edifícios de alvenaria estrutural. J. A.Nascimento Neto; M. R. S. Corrêa e M. A. Ramalho. Téchne no 108, págs. 56-61, 2006.

Colapso de edifícios de blocoscerâmicos. J. B. Hanai; F. L. Oliveira.Téchne no 115, págs. 58-63, 2006.

Interação de paredes em alvenariaestrutural sob ações verticais.V. Cappuzzo Neto. Tese (Doutorado) –Escola de Engenharia de São Carlos,Universidade de São Paulo. 2005.

Influência de recalques emedifícios de alvenaria estrutural.O. G. Holanda Jr. Tese (Doutorado) –Escola de Engenharia de São Carlos,Universidade de São Paulo. 2002.

Investigação das solicitações decisalhamento em edifícios dealvenaria estrutural submetidos aações horizontais. J. A. NascimentoNeto. Dissertação (Mestrado) – Escola deEngenharia de São Carlos, Universidadede São Paulo, 127, págs. 1999.

Figura 8 – Padrão de fissuração: (a) PJSG e (b) PJCG – paredes P1 à direita e paredes P2 à esquerda das fotos

Figura 9 – Detalhe da fissuração do modelo PJCG: (a) laje de topo e (b) contraverga

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ÍNDICE HISTÓRICO

Fernando Henrique Aidar pág. 67

Osmar Mammini pág. 69

Ubiraci Espinelli Lemes de Souza pág. 70

Carlos Alberto Tauil pág. 73

Günter Leitner pág. 75

Emílio Rached Esper Kallas pág. 77

Maurício Linn Bianchi pág. 79

Francisco Antunes de Vasconcellos Neto pág. 82

Vera Conceição Fernandes Hachich pág. 81

Francisco Graziano pág. 86

Vahan Agopyan pág. 89

José Maria de Camargo Barros pág. 90

Téchne ano a ano

Depoimentos dos Conselheiros

1992 pág. 66

1993 pág. 66

1994 pág. 67

1995 pág. 68

1996 pág. 69

1997 pág. 70

1998 pág. 71

1999 pág. 72

2000 pág. 73

2001 pág. 74

2002 pág. 76

2003 pág. 78

2004 pág. 81

2005 pág. 84

2006 pág. 87

2007 pág. 89

Para comemorar os 15 anos de Téchne, as próximas páginas apresentam um índice

histórico com a sinopse de tudo o que foi publicado desde a primeira edição, em 1992.

O índice pode ajudar o leitor a localizar conteúdos de interesse e, depois, buscá-los na

internet (www.revistatechne.com.br), nos CDs-ROM já distribuídos aos assinantes ou na

própria biblioteca pessoal. Lembramos que, no site, os conteúdos disponíveis remetem

às edições publicadas a partir de 1998. Ao iniciar uma busca, o profissional, pesquisador,

professor ou estudante encontrará aqui um importante ponto de partida para o seu tra-

balho. Em meio ao resumo das 129 edições, você terá também os depoimentos de 12 membros do Conselho

Editorial de Téchne, que falam sobre o papel e a importância da publicação no meio técnico nacional.

anos dehistória

15téchne

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ENTREVISTAVenezuelano JoséAdolfo Peña propõe integraçãodos países latino-americanos paradesenvolvimento de sistemasconstrutivos.MERCOSUL Legislaçõestrabalhistas e defasagem salarialprecisam ser resolvidas antes daabertura do mercado.PRÉ-FABRICADOS Evolução eaperfeiçoamento dos sistemaspré-fabricados de concreto.CONCRETO O diretor da Geocisa,de Madri, Jesús RodríguezSantiago, comenta as inovaçõesque aumentaram a resistência e agama de aplicações do concretoarmado.NORMAS TÉCNICAS Ercio Thomaz,do IPT, explica a ISO 9000.QUALIDADE Britânico L. W. Floyd,da Taylor Woodrow Construction,mostra como implantar e operarsistemas de qualidade.METAIS Marli Ohba, Vera Hachich e Zehbour Panossian, do IPT,ensinam a tratar desgastes emestruturas metálicas.PAVIMENTAÇÃO Reciclagem doscomponentes de pavimentosasfálticos.SERVIÇOAtuação do Itep abrangedesde materiais até geotecnia.COMO CONSTRUIR Estruturas de concreto I.TESTE A TESTE Fusíveis cartuchos.

ENTREVISTA Flávio Augusto Picchi,da Encol, mostra as vantagens dosinvestimentos em qualidade.MERCOSUL Compatibilização denormas técnicas e restrições aocomércio de cimento.

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PATOLOGIAS Fissuras: indicadoresde problemas que podem afetaralvenaria, estrutura erevestimento.IMPERMEABILIZAÇÃO EngenheiroJosé Miguel Farinha Morgado falasobre impermeabilizantes noBrasil.CONCRETO Instituto EduardoTorroja (Madri) abordadurabilidade do concreto armado.HABITAÇÃO Ricardo de SouzaMoretti, do IPT, apresentasoluções urbanísticas nãoprevistas pela legislação brasileira.FIBRAS Ruy Franco Bentes e LuizAlberto de Vasconcellos (Cedec-Emurb) falam sobre uso de fibrasplásticas em peças de argamassaarmada.FUNDAÇÕES Empirismo causaprejuízos às empresas.INSTITUTO Atividades do Ceped,da Bahia.REVESTIMENTOSArgamassasdecorativas protegem a estruturae têm valor arquitetônico.COMO CONSTRUIR Estruturas deconcreto II.TESTE A TESTE Portas.

ENTREVISTAAntônio Márcio Avellar,presidente da ABNT, traça planospara a normatização no Brasil.SANEAMENTO Sistemas detratamento de esgotos eficazes e baratos.MADEIRAAntônio Lélis e GonzaloLopez, biólogos do IPT, mostramcomo se livrar de cupins, brocas e fungos.CONCRETO Carlos Eduardo deSiqueira Tango (IPT) descreve o "método IPT de dosagem".ARQUITETURA A arquiteta CristinaEngel de Alvarez (Unisinos-RS)mostra como foram as obras na base Comandante Ferraz, na Antártida.PLÁSTICOS Gérard Fleury, francêsdo CSTB, apresenta vantagens elimitações dos materiais plásticos.FUNDAÇÕES Sussumu Niyama,Gisleine Coelho de Campos eSérgio Navajas, do IPT, contam

como controlar a execução deestacas com ensaios dinâmicos.PAVIMENTAÇÃO Clima, tráfego e solo determinam projeto e execução de pavimentos.INSTITUTO O Instituto Mauá de Tecnologia engloba áreas detransporte, química, metalurgia e eletroeletrônica.COMO CONSTRUIR Aterroscompactados.TESTE A TESTE Telhas francesas.

ENTREVISTA Arquiteto RicardoCaruana: madeira em estruturas.CIMENTO Características erestrições do cimento aluminoso.PVC Novos usos desse material.CONCRETO Paulo Helene eAntônio Figueiredo (Poli-USP)analisam o concreto projetado.UMIDADE Maria Akutsu e FúlvioVittorino (IPT): como evitarcondensação em edificações.TECNOLOGIA José Carlos deFigueiredo Ferraz (Poli-USP)analisa relações entre tecnologia e identidade de um País.QUALIDADE Giovanni Palermo,engenheiro do Metrô de SãoPaulo, fala sobre durabilidade do concreto.HABITAÇÃO Especialistas latino-americanos e afro-portuguesesem habitação conversam sobredificuldades locais e intercâmbiotecnológico.INSTITUTO A Cientec e a atuaçãocom a indústria.COMO CONSTRUIR Mantasasfálticas.TESTE A TESTE Cal.

ENTREVISTA Francisco RomeuLandi, diretor da Poli-USP, falasobre a relação universidade-indústria.

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ENTREVISTA Milton Vargas:história da mecânica de solono Brasil.MATERIAIS Polietilenoexpandido no mercadobrasileiro.IMPERMEABILIZAÇÃOOs 70 anos daimpermeabilização no Brasil.PICHAÇÕES Belgas AndréPien e Rolf de Bruyn e KaiLoh Uemoto (IPT): produtosque minimizam problemasdas pichações.HABITAÇÃO Pesquisasajudam a baratear casas populares.GEOTECNIA Cláudio M.Wolle (IPT): deslizamentosna Serra do Mar.QUALIDADEY. Hammarlunde P. E. Josephson, daUniversidade de Tecnologiade Gotemburgo, relacionamcontenção de gastos com qualidade a despesas futuras.MERCOSUL Possibilidadesderivadas da aberturacontinental.SERVIÇO Radiografia do IPT.COMO CONSTRUIR Pisoscerâmicos.TESTE A TESTE Critériosusados na nova seção da Téchne.

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ESTRUTURA Ligação entre aço ecomponentes convencionais,como o tijolo.PÓS-OCUPAÇÃO APO (AvaliaçãoPós-Ocupação) cresce no Brasil.QUALIDADE José Cavalera,presidente do Itemac, daEspanha, analisa dificuldades na operação de sistemas de qualidade.CONCRETO Luiz TsuguioHamassaki (IPT) apresentaaplicações e estudos sobreensaios não-destrutivos.URBANISMO José Carlos deFigueiredo Ferraz propõe revisãoconstitucional para minorarproblemas das grandes cidades.VIDROS Prevenção e reparo depatologias comuns em fachadasde vidros.INSTITUTO Atividades da Escolade Engenharia da UFMG.COMO CONSTRUIR Tanques deargamassa armada.TESTE A TESTE Eletrodutos.

ENTREVISTA Arquiteto PeterKellett defende a demolição de conjuntos habitacionais com problemas.PROTENSÃO Segredos da laje protendida.QUALIDADE PesquisaFatec/Faap/Poli sobre qualidade e produtividade.ARQUITETURA Josep Maria AdelArgilés, Universidade de Madri,analisa a arquitetura de tijolos doséculo XIX.FIBRAS Holmer Savastano Júnior,Francisco Dantas e Vahan Agopyan(Poli-USP) mostram odesempenho de cimentoreforçado com fibras.ALVENARIA Luiz Antônio Pereira deOliveira (Fatec) fala sobrearmaduras ortogonais eresistência da alvenaria.TINTAS Normatização técnica epadrões de qualidade.INSTITUTO Departamento deEstruturas da Escola deEngenharia de São Carlos-USPcentraliza atividades em madeira eargamassa armada.

COMO CONSTRUIR Revestimentoscerâmicos.TESTE A TESTE Cimento.

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ENTREVISTA Socióloga e senadoraEva Blay fala dos problemasurbanos.REVESTIMENTOS CERÂMICOSNorma internacional dá força aprodutos nacionais no mercadoexterno.QUALIDADE Célia Neves explicacomo o Ceped detectouproblemas em blocos cerâmicos.MANUTENÇÃO Eduardo F. Horta(IPT) discute a conservação depontes e viadutos.ARQUITETURA Cristina Sá (UnB)revela o modo de vida integradocom o ambiente dos ianomâmis.PISOS ELEVADOS Inovações dossistemas americanos e europeus.INSTITUTO A Nutec (FundaçãoNúcleo de Tecnologia), do Ceará,adquire equipamentos para atuarcom patologia e qualidade.COMO CONSTRUIR Silos demadeira.TESTE A TESTE Azulejos.

ENTREVISTA Gianfranco Cavagliá,do Instituto Politécnico de Turim,analisa a pré-fabricação na Itália.DOMÓTICA Automação emresidências na França.

TENDÊNCIAS Ranko Bon, daUniversidade de Reading,Inglaterra, comenta pesquisa queaponta a China como o maispromissor mercado no setor.HABITAÇÃO Ercio Thomaz (IPT)explica critérios para classificaçãode sistemas construtivos.CONCRETO Estudo da UFRGS tratada influência das adições noprocesso químico dacarbonatação.QUALIDADE Carin Schmitt, daUFRGS, mostra as etapas darealização de projetos.BAMBU Denise Morado, da RelevoConsultoria e Projetos, e o bambuem construções.CONDUTORES ELÉTRICOSLegislação puxa qualidade de fiose cabos.RECUPERAÇÃO ESTRUTURALExecução pouco cuidadosa comocausa de patologias no concreto.COMO CONSTRUIR Telhados.TESTE A TESTE Caixas dedescarga.

ENTREVISTA Flávio Scaf e RuyFrança, da Edel, e as dificuldadespara atuar nos EUA.ESTRUTURAS Informática ajudana modelagem e cálculo de estruturas.QUALIDADE Primeiros passos deum programa da qualidade para a moradia popular.SOLO-CIMENTO Aurinilce doNascimento (ABCP) e PauloHelene (Poli-USP) avaliam fissurasem tijolos de solo-cimento.CONCRETO Ênio Figueiredo(Cientec) e Paulo Helene (Poli-USP): estudos para prevenircorrosão em armaduras.

HISTÓRIA Arquiteto Ruy Gama(USP): origem das normas e depalavras do jargão técnico.ESTRUTURAA. A. Kosai e A. M.Nabeel, da Universidade deTecnologia de Bagdá, analisam aassociação de concreto armado aplacas onduladas de fibrocimento.CONTENÇÕES Novas tecnologiaspara a contenção de solos.ARGAMASSAS Normatização do cimento-cola.COMO CONSTRUIR Revestimentoscom rochas.TESTE A TESTE Blocos.

ENTREVISTA Patrícia Angel eLiliana Fraigi mostram estudos dedomótica entre Brasil e Argentina.MADEIRA Adaptação datecnologia da madeira laminadacolada às espécies brasileiras.INFORMÁTICA Geraldo Serra(USP) mostra programas paraensino, projeto ou construção de edifícios.PROTENSÃO Como montarsistemas protendidos longe da obra.RECUPERAÇÃO Recuperação de concreto aparente por Elorci de Lima, diretor técnico daReconcret.ARGAMASSAS Aditivos orgânicoscomo alternativa à cal hidratada.MANUTENÇÃO INDUSTRIALManutenção de edifíciosindustriais.CERTIFICAÇÃO Fabricantesiniciam a certificação de produtos.COMO CONSTRUIR Pisosindustriais.TESTE A TESTE Tubos de PVC.

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“A Téchne tem buscado obstinadamentedivulgar o conhecimento sobre as novastecnologias e as melhores práticas da engenharia civil”Fernando Henrique Aidar, consultor de acústica, Fernando Henrique Aidar Engenharia

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ENTREVISTA Juan Luís Mascaró(UFRGS) defende cuidados noprojeto para poupar energia.ENERGIA Alternativas paraconservar energia em prédios.LEGISLAÇÃO Paulo Grandiskianalisa novo Código de Defesa do Consumidor.CONCRETO PROJETADO AntônioFigueiredo e Paulo Helene (Poli-USP): relação água–cimento emprojeções de concreto pela via seca.SISTEMAS PREDIAIS OrestesGonçalves (Poli-USP): integraçãode sistemas.FUNDAÇÕES Argumentos contra ea favor da estaca "T".ALVENARIA ESTRUTURAL Sistemanão se limita a pequenos edifícios.COMO CONSTRUIR Kitshidráulicos.TESTE A TESTE Chapascompensadas para fôrmas.

ENTREVISTA Emílio Kallas:estabilidade econômicaimpulsionará evoluçãotecnológica.TÚNEIS Túneis mais extensos e seguros.JAPÃO Mais robôs e menoshomens na construção.CONCRETO Gílson BattistonFernandes (Unicamp) testa vigas e explica resultados.RESTAURO IAntoni MorenoNavarro, de Barcelona, revelacritérios e técnicas utilizadas narestauração do Palau Güel.RESTAURO II Pesquisas por trás de um trabalho de restauro.CAIXILHOS Abertura do mercadopara importados amplia leque de opções.COMO CONSTRUIR Contrapisos de concreto.TESTE A TESTE Blocos estruturais.

1995

ENTREVISTA O arquiteto DécioTozzi discute relação arte-técnicana concepção arquitetônica.ELEVADORES Novidades tornamelevadores mais rápidos e eficientes.GUIA TECNOLÓGICO Os principaiscentros de apoio tecnológico parao construtor.CIMENTO ALUMINOSO SalvadorGiammusso apresenta o "cimentfondu".QUALIDADE NA CONSTRUÇÃOVítor Abrantes (Universidade doPorto) analisa a construçãoportuguesa e a uniformização denormas na Europa.PAREDES-DIAFRAGMA Uso emgaragens subterrâneas.PISOS INDUSTRIAIS Debatediscute vantagens e debilidadesdos pisos de alto desempenho.COMO CONSTRUIR Forros de gesso.

ENTREVISTA Alberto Pereira deCastro conta sua trajetória e a doIPT e analisa o modelo econômicovigente.PONTE DA NORMANDIA No norteda França, com maior vão livre emestrutura estaiada do mundo.TELHADOS Novidades em telhas eestruturas agilizam e barateiam asobras com melhor desempenho.CONCRETO Resultados deexperiência na Espanha sobre osefeitos da adição de nitrito desódio.QUALIDADE Egydio Hervé Neto,diretor da Tecnocon, fala sobrerendimento das centraisdosadoras de concreto equalidade do material.HISTÓRIA Eclusa de navegação dofinal do século XIX sobre o rio Caí(RN) atesta durabilidade damadeira submersa.

SISTEMAS PRÉ-FABRICADOS DECONCRETO Mesa-redonda reúnearquitetos, engenheiros efabricantes para discutir situaçãodo mercado.ILUMINAÇÃO Informática permitesimular iluminação.COMO CONSTRUIR Alvenarias devedação II.TESTE A TESTE Disjuntoreselétricos.

ENTREVISTA Sônia Maria MansoVieira, pesquisadora da Cetesb,comenta descentralização emunicipalização de serviços desaneamento.VIDRO Função estrutural na novapirâmide do Museu do Louvre, em Paris.CERTIFICADOS DE QUALIDADEIPT explica sistemas decertificação de qualidade e asreferências técnicas (RT).ESTRUTURA Arnaldo ManoelPereira Carneiro, da UFRGS,mostra como o sistema de eixosreduz "camadas de enchimento"em edifícios altos.CONCRETO Paulo Helene falasobre vida útil e problemas emestruturas de concreto.IMPERMEABILIZAÇÃO Novosmateriais e procedimentos.SISTEMA CONSTRUTIVO Debatediscute dificuldades e virtudes dediversos sistemas.TERRAPLENAGEM Estudos davegetação, lençóis freáticos esubsolo fazem a diferença.COMO CONSTRUIR Estabilizaçãocom solo-cimento.

ENTREVISTA Salim Lahma, da MHA Engenharia, discutenovidades e desempenho emtecnologias de hospitais.

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ENTREVISTA ErnestoTarnoczy e o preconceitocontra o aço.ENTULHO Belo Horizontecria programa dereciclagem.TIJOLOS PesquisadorasIvana Suely Soares dosSantos e Neli

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Warpechowsky da Silvacomentam falta de padrãodimensional em blocos etijolos cerâmicos.REVESTIMENTO DEROCHA Luiz Sérgio deOliveira Ferreira, da AldanConstruções, mostrainovações de cálculo e sistemas de fixação mais seguros.PINTURA Melhoria nodesempenho pode estar na escolha da cal.PISO DE MADEIRACarpetes de madeira exigematenção à qualidade.ILUMINAÇÃO NATURALAproveitamento de luznatural em interiores reduzconsumo de energia em edificações.COMO CONSTRUIRAlvenarias de vedação I.

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ENTREVISTA Wolfgang Preiser, daUniversidade de Cincinatti: avaliaçãopós-ocupação (APO) nos EUA.ACÚSTICA Redução de ruídos nolocal de trabalho aumentaprodutividade.CONCRETO Salomon Levy e PauloHelene, Poli-USP, explicam aumentode desempenho pela cura.MADEIRA Lígia Rosário,Universidade de Zvolen, apresenta a evolução da indústria de casaspré-fabricadas de madeira.FÔRMAS Manuseio evitadesperdício e é vital para o ajustefino do concreto.COMO CONSTRUIR Pisoscimentados II.

ENTREVISTA Mario Franco e ofuturo do concreto de altodesempenho no Brasil.BACIAS SANITÁRIAS Sabesp, Poli-USP e IPT apontam o impactoeconômico da adequaçãotecnológica na produção de bacias.FUNDAÇÕES Cláudio Gonçalves(Estacas Benaton): prevenção deesforços de tração durante acravação de estacas pré-moldadas.MADEIRA Paulo Baddini, daFaculdade de Engenharia deSorocaba, fala sobre formulaçãoque dispensa a demonstração daestabilidade lateral de vigas.

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PISOS ESPORTIVOS Novosmateriais sintéticos trazemdurabilidade, conforto e facilidadede manutenção.CONCRETO Alicia C. Hawkins eGotz Braunninger, da GESuperbrasives, mostram cabos deaço revestidos com diamantespara corte de concreto.BLOCO CERÂMICO João FernandoDias, da Universidade Federal deUberlândia e os problemas deindustrialização do componente.SISTEMA CONSTRUTIVOCombinação de perfis metálicos econcreto em shopping de Caracas,Venezuela, permitiu a elevação daestrutura durante escavação de subsolos.ESTRUTURAS Giovanni Palermo,engenheiro da Companhia doMetropolitano de São Paulo,explica estanqueidade edurabilidade na nova linha.AUTOMAÇÃO PREDIAL Mesa-redonda discute sistemas de automação.COMO CONSTRUIR Solo-cal.RT/IPT Renderoc LA, microconcretofluido da Fosroc Brasil.

ENTREVISTA Jean-Daniel Merlet(Departamento de Paredes eEstruturas Pesadas do CSTBfrancês) fala sobre sistemasindustrializados de gesso.GESSO Chegada de sistemas de vedação em gesso acartonadoao País. CONCRETO DE ALTODESEMPENHO Artigo de PierreClaude Aïticin e Adam Nevillesobre como aumentar aresistência sem pó de sílica.PAVIMENTAÇÃO Whitetopping é anovidade do World of Concrete.MADEIRA Como evitar o ataque de cupins.TRABALHO Nova regulamentaçãoexige planejamento para maiorsegurança, conforto,produtividade e qualidade.COMO CONSTRUIR Pisoscimentados I.RT/IPT Carpete de madeiraInterlínea.

FÔRMAS METÁLICAS Comoempregá-las bem.INTERNET Comunicaçãoeletrônica como ferramenta paradivulgar produtos e prestarassistência a clientes.COMO CONSTRUIR Revestimentode gesso I.RT/IPT Divisórias e forros de gesso.

ENTREVISTA Antônio René dePaula Leite, do Ibracon, fala sobrea influência dos efeitos dinâmicosnas estruturas.SISTEMA CONSTRUTIVO Tilt-upune qualidade da pré-fabricaçãocom a agilidade da produção em canteiro.ALUMÍNIO COMPOSTO Engenheiros Luciano Borges (Lutie Engenharia) e Eudes França(Integrallis) analisam aplicaçãoem obra de São Paulo.CONCRETO Cláudio de SouzaKazmierczak (Unisinos) e PauloHelene (Poli-USP) analisamproteção de estruturas a carbonatação.ARGAMASSAS Christian Lejeune,da Divisão de Revestimentos de Fachadas do CSTB francês,compara a evolução dasargamassas brasileiras e francesas.REVESTIMENTO Como tratarpatologias no assentamento de cerâmicas, pastilhas e pedras ornamentais.MADEIRA IEE-USP: casa combaixo consumo, confortoambiental e economia de custos.COMO CONSTRUIR Revestimentode gesso II.

ENTREVISTA Povindar KumarMehta defende meios que unamqualidade a custo na produção de cimento.HABITAÇÃO POPULAR Qualihabdo governo paulista e o aumentoda qualidade na construçãohabitacional.REVESTIMENTOS Características e desempenho de argamassas que concorrem com acabamentos texturizados.DESPERDÍCIO Carlos Formoso(UFRGS): como evitar perdas na construção civil.CONCRETO Arcindo Vaquero yMayor (Concretex), Paulo Helene e Salomon Levy (Poli-USP) e as vantagens do concreto bombeável.AR-CONDICIONADO Eudes França e Luciano Borges: sistemasinteligentes de ar-condicionadodriblam custos e escassez de energia.COMO CONSTRUIR Sistema de contenção com gabiões.

ENTREVISTA Arquiteto CarlosBratke fala sobre arquitetura etécnica construtiva.SEGURANÇA Explosão do OsascoPlaza Shopping abre discussão sobresegurança e responsabilidades.ALVENARIA ESTRUTURAL Sistemaexige cuidado com qualidade de projeto e execução.

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“A Téchne traz sempre novidades,facilitando o acesso às tecnologiasatuais e tornando eficiente a atuaçãodos profissionais, com aprofundamentonos assuntos de maior interesse”Osmar Mammini, arquiteto, O. A. Mammini Arquitetura e Urbanismo

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PISOS Abertura do mercado e o surgimento de produtos e equipamentos.CONCRETO DE ALTO DESEMPENHOIvan Ramalho de Almeida, daUniversidade Federal Fluminense:influência da sílica ativa e dossuperplastificantes na durabilidade.CERTIFICAÇÃO Professor JoséCavalera discute as diferenças nacertificação de produtos eempresas entre países europeus.HABITAÇÃO Pesquisadora do IPTAgnes Fernandes conta como foi o Habitat II, evento da ONUrealizado em Istambul.OBRA-DE-ARTE Macaqueamentode ponte pela Concrejato, no Riode Janeiro.COMO CONSTRUIR Alvenariaestrutural.

ENTREVISTA Milton Campanáriofala do sucesso financeiro do IPT.ABASTECIMENTO Iniciativas paradiminuir o desperdício de água no Brasil.SISTEMA CONSTRUTIVOConstrução industrializada mostrasuas vantagens no bairro doBelém, em São Paulo.CIMBRAMENTOS ProfessoresNílson Tadeu Mascia (Unicamp) e Adão Marques Batista(Universidade São Francisco)explicam como aumentardesempenho de vigas mistas.CONCRETO Vladimir AntônioPaulon (Unicamp): relação entrepasta de cimento e agregado.

ÍNDICE HISTÓRICO

ESTÁDIO DO MORUMBI Detalhessobre ensaio dinâmico de vibraçãoforçada.COMO CONSTRUIR Piscinas.RT/IPT Piso industrial Nitopiso SL4000, da Fosroc.

1997

ENTREVISTA Roberto de Souza(CTE): implantação de sistemas degestão de qualidade.PLÁSTICOS PVC e outros plásticosna construção civil brasileira.INSTALAÇÕES Polietileno de altadensidade e a instalação emanutenção em edifícios.CAIXILHOS DE ALUMÍNIOEstrangeiros entram no mercado,diversificando produtos e sistemas.PROTENSÃO Eugênio LuizCauduro: pós-tensão com sistemanão-aderente.CONCRETO Gílson BattistonFernandes (Unicamp) analisaresistência das vigas de concretode alto desempenho.COMO CONSTRUIR Radier.

ENTREVISTA Paulo Isnard Ribeiro,(Finep São Paulo): linhas parapesquisa enquadradas no Qualihab.

DESPERDÍCIO ITQC: estudo paraapontar causas do desperdício em obras.PARQUE AQUÁTICO Salvadoracolhe o primeiro parque Wet'nWild fora dos EUA. GEOSSINTÉTICOS Concessão derodovias à iniciativa privada dá esperanças à indústria de geotêxteis.INTERNACIONAL "CSTBMagazine": principais desafiosimpostos pelo Stade de France,em construção para a Copa de 98.AREIA Arnaldo M. P. Carneiro eMaria Alba Cincotto (Poli-USP):uso de areias com diversasgranulometrias nas argamassas.GESSO Carlos Wellington PiresSobrinho (Itep) e S. Luciano Pires(Supergesso) apresentamresultados de ensaios em gesso-cola para assentamento de blocosde gesso.ESCRITÓRIOS Arquitetos CláudiaMiranda de Andrade e Marcos deAzevedo Souza, do escritórioSaturno, analisam a ocupação deprédios comerciais.COMO CONSTRUIR Projeto eexecução de alvenaria estruturalcom blocos cerâmicos.

ENTREVISTA Geraldo Serra,diretor do Nutau/FAU-USP, e o usodo concreto de alto desempenho.FUNDAÇÕES Revisão da NBR 6122e os coeficientes parciais desegurança no cálculo defundações profundas.

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“A interação entre professores,pesquisadores, construtores, projetistas,fornecedores, incorporadores ejornalistas ilustra o caráter da revista,que discute a construção de um pontode vista amplo”Ubiraci Espinelli Lemes de Souza, professor do Departamento deEngenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da USP

ARGAMASSAS Salvador é palco de debate sobre tecnologia de argamassas.FORROS Disputa entre fabricantestraz inúmeras opções de forros.GERENCIAMENTO Escassez degrandes obras levou a projeto de melhoria da produtividade na Camargo Corrêa.GEOTECNIA Waldemar Hachich(ABMS e Poli-USP) e os motivosdos recalques nos prédios deSantos (SP).FÔRMAS Pesquisadores da UFRGSapresentam detalhes da fôrmadrenante, composta de madeira e geotêxtil.COMPRAS Eduardo Isatto e CarlosT. Formoso (UFRGS): método deavaliação de fornecedores.COMO CONSTRUIR Pisos demadeira: fabricação, projeto,instalação e acabamento.

ENTREVISTA Caio Fábio Attadia daMotta (IPT) fala sobre o PBQP-H.MATERIAIS Concreto de AltoDesempenho já é realidade emmuitas obras.OBRA Ponte sobre o rio Maranhão.PROJETO Diretrizes de projeto daunidade III do Colégio Viscondede Porto Seguro, em São Paulo.EDUCAÇÃO Cursos e semináriosganham atalho virtual naFundação Carlos Alberto Vanzolini.FUNDAÇÕES PDA (Pile DrivingAnalyser) segundo CláudioGonçalves, Cristiana Andreo e Silvana Fortunato (Benaton) e George Bernardes (Unesp-Guaratinguetá).CONCRETAGEM Aldo DóreaMattos, de Salvador: vibração do concreto.FIBRAS Paulo Bina (Monobeton)analisa fibras de náilon no reforçodo concreto.COBERTURA Jairo Lisboa (Abal):efeitos da chuva e vento nostelhados de alumínio.COMO CONSTRUIR Execução deesquadrias de alumínio eenvidraçamento estrutural.

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ENTREVISTA Newton Silveira,advogado, e a nova lei depropriedade industrial. FÔRMAS Surgimento eaprimoramento de sistemasindustrializados.PAVIMENTAÇÃO Processo deconcessão de rodovias fazressurgir o pavimento rígido de concreto.MULTIMÍDIA ABCP, IBTS, Ibracon e Abesc: CD-ROM sobre Concretode Alto Desempenho.OBRA-DE-ARTE Reforma da pontedos Remédios (SP), que quase ruiu. ELEVADORES Lauro Galdino, daSûr: sistemas de controle lógico e de acionamento.ESTRUTURAS Marcos Eggers ePaulo S. F. de Oliveira (Fosroc):realcalinização e dessalinizaçãopara recuperação de estruturas de concreto.FACHADAS Recuperação doMercado Municipal de São Paulo.INTERNACIONAL Construção dasTwin Towers de Kuala Lumpur,Malásia.COMO CONSTRUIR Paredes emchapas de gesso acartonado.

ENTREVISTA Raphael Pileggi,secretário-executivo do Qualihab e presidente da comissão delicitações da CDHU.ESQUADRIAS Norma nova exigemais desempenho.CALABPC combate falta deespecificação técnica.OBRA Nova Catedral da SagradaFamília, em São Paulo.FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOSO que muda com a abertura paraprodutos estrangeiros.ENTULHO Tarcísio de Paula Pinto(I&T) analisa gestões paraaproveitamento de resíduos.

ESTRUTURAS Elisabeth Penner ePéricles Fusco (Poli-USP) analisamo papel das vigas na estabilidadede edifícios.MADEIRA Péricles Fusco, Pedro deAlmeida (Poli-USP) e Carlito CalilJr. (USP-São Carlos) analisamnorma que valoriza estruturas de madeira.COMO CONSTRUIR Sistema de qualidade para estruturas de alumínio.

1998

ENTREVISTA Luiz HenriqueCeotto, diretor de Construção da Inpar.CERTIFICAÇÃO DE SISTEMASBerço da ISO 9000, Inglaterradiscute novas normalizações.BATIMAT'97 Empresáriosbrasileiros visitam a megafeiraparisiense.IMPERMEABILIZAÇÃO Meioambiente e maturidadeempresarial pautam o 100o SBI.PROJETO Ricardo Alvim (Poli-USP)avalia a rigidez efetiva das vigas deconcreto para efeito de cálculo.MATERIAIS COMPOSTOS VahanAgopyan e Holmer SavastanoJúnior (Poli-USP) falam sobreprodução de componentes comfibras vegetais.INSTALAÇÕES Eudes França e Luciano Borges analisam ocabeamento estruturado.COMO CONSTRUIR Esquadrias dealumínio para policarbonato.MARCA DE CONFORMIDADE – IPTCaixa de Descarga Plus, da Akros.

ENTREVISTA Edsom OrtegaMarques, diretor de Habitação da Sepurb/MPO, vê avanços do PBQP-H.

OBRA-DE-ARTE Primeira ponteestaiada brasileira entre MatoGrosso do Sul e Minas Gerais.TINTAS Renovação com empregode mais resina acrílica. COBERTURAS METÁLICAS Plantasindustriais favorecemdesenvolvimento de novascoberturas metálicas.LAJES Experiências com a laje zero.TENDÊNCIA Riscos de colapsoenergético reacendem a discussãosobre racionalização de energia.ESTRUTURAS Pedro de OliveiraAlmeida (Poli-USP) e SandroBarrozo Sanches (Universidade do Pará) comentam o efeito datemperatura nas resistências da madeira e do concreto.PATOLOGIAS Equipe da USPapresenta fundamentos dabiodeterioração de materiais.COMO CONSTRUIR Revestimentode quartzo pigmentado.RT/IPT Painéis de gessoacartonado da Lafarge.

ENTREVISTA José Octavio ArmaniPaschoal (Ipen) defende uso daenergia nuclear como matriz.SISTEMAS DA QUALIDADEResultados da certificação ISO em obra.ALVENARIA ESTRUTURAL Cresceuso da alvenaria estrutural,também combinada comestruturas de concreto.SISTEMAS PREDIAIS Residênciasincorporam "visão sistêmica" para instalações. COMPORTAMENTO DINÂMICOProjeto para reduzir vibrações noestádio do Morumbi.PATRIMÔNIO HISTÓRICO PériclesFusco (Poli-USP) analisa atecnologia construtiva do Museudo Ipiranga, construído no fim do século XIX.OBRA-DE-ARTE Antonio AlvesDias (USP-São Carlos): projeto eexecução de passarela pênsil emmadeira, em Piracicaba (SP).COMO CONSTRUIR Pára-raios.RT-IPT Painéis de gessoacartonado da Placo do Brasil.

ENTREVISTA Selmo Kuperman,presidente do Ibracon, antecipa a 40a Reibrac.SEGURANÇA NR-18: vantagenseconômicas geradas pelasegurança, saúde e higiene.TENSOESTRUTURAS Indicadapara grandes vãos, solução cresceno Brasil.AR-CONDICIONADO Projetospremiados pela Smacna Brasil.TENDÊNCIAS Indústria cerâmicainveste em novas linhas.ACÚSTICA Consultor Fernando H.Aidar fala sobre ruídos eminstalações hidráulicas.ESQUADRIAS DE ALUMÍNIOEngenheiro Antonio Magalhães(Prodec) compara anodização epintura eletrostática.ESTRUTURAS Esbeltez de colunasde pórticos de concreto armadopor Tarcísio J. Marques de Souza,da Telebahia.COMO CONSTRUIR Lajes I –Procedimentos e equipamentosnecessários à execução de lajes.

ENTREVISTA Odd SjØholt,consultor do Instituto Norueguêsde Pesquisas da Construção:gerenciamento e programas da qualidade.AÇO Voltam ao debate questõesde segurança, economia e patologias.HABITAÇÃO POPULAR IPT propõecritérios mínimos de desempenho.RACIONALIZAÇÃO Leanconstruction começa a surgir em obras brasileiras.PÁRA-RAIOS Especialistasdiscutem uso da armadura daestrutura para proteção contradescargas atmosféricas.CONCRETO V. M. Malhotradiscorre sobre superplastificantesem concreto de alto desempenho.

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ÍNDICE HISTÓRICO

FISSURAS EM ALVENARIAS Parte I– Causas.COMO CONSTRUIR Lajes II –Diretrizes para execução de lajesmoldadas in loco.

ENTREVISTA Vagner Barbosa(Soma Soluções): futuro damadeira na construção civil.CONTENÇÃO Alternativas técnicaspara a contenção de encostas e taludes.RACIONALIZAÇÃO Caesar TowersNações Unidas (São Paulo) mostraracionalização e uso da NR-18.CANTEIRO Celulares e rádiosajudam engenheiros a tomardecisões no próprio canteiro.CONFORTO Residências ecoberturas industriais usamsistemas de subcoberturas.CONCRETO T. W. Bremner,pesquisador canadense, e o concreto com agregados leves artificiais.CONSTRUÇÃO ENXUTA AguinaldoSantos, Carlos Torres Formoso eJames Powell: lean construction.FISSURAS EM ALVENARIAS Parte2 – Prevenção e tratamento.COMO CONSTRUIR Sistemaconstrutivo com EPS.RT/IPT Tintas Coral.

1999

ENTREVISTA Eduardo Ioshimoto,vice-presidente da AOTS SãoPaulo, mostra a arte e a técnicajaponesa de construir.EDIFICAÇÕES Hotel Ibis, em SãoPaulo, é vitrine da "construção seca".ESTRUTURAS Edifício São Luíscomeça a tomar forma.AQUECIMENTO DE ÁGUA Sistemaconjugado entre passagem eacumulação é boa opção.

INFRA-ESTRUTURA Empresasutilizam métodos de escavaçãonão-destrutiva.CANTEIRO Andaimes motorizadosganham espaço.INTERNACIONAL GreenwichMillenium Dome (Inglaterra):superestrutura estaiada emcomemoração à passagem ao ano 2000.TENDÊNCIA Engenheiro Paulo Binarelata experiência canadense como concreto de pós-reativos (CPR).CONCRETO Mario Collepardi(Universidade de Ancona, Itália)analisa determinantes àdurabilidade das estruturas de concreto.COMO CONSTRUIR Piso comblocos intertravados de concreto.RT/IPT Endurance, da Tintas Coral.

ENTREVISTA Paulo Helene (Poli-USP) analisa a durabilidadedas estruturas e o ensino de engenharia.ESTAÇÃO JÚLIO PRESTES Estaçãoferroviária transforma-se numadas melhores salas de concerto domundo e abriga a orquestrasinfônica de São Paulo.PISOS Centro de Distribuição em Salvador tem piso de concretocom placas de até 960 m² sem juntas.CONCRETO PROJETADO Comoevitar o desperdício eequipamentos disponíveis.FACHADAS Fachada ventiladaenvolve a alvenaria e a estruturapara aumentar o conforto térmicoe a durabilidade da edificação.ENSAIOS Engenheiro Nelson dosSantos Gomes (P&D Tecn) e ainfluência de novos materiais naanálise experimental das estruturas.INFRA-ESTRUTURA ConsultorAldo Dórea Mattos relata asvantagens do sistema detransporte por correias.CERTIFICAÇÃO Sistema Qualiconpretende organizar demaissistemas de certificação baseadosem critérios evolutivos.COMO CONSTRUIR Instalações de GLP em edificações.

ENTREVISTA Edgard Más falasobre compatibilização demétodos construtivos paracerâmica de revestimento.TENDÊNCIAS Feicon 99 mostrabusca por sistemas compatíveis.TORRE NORTE Concreto de altodesempenho, lajes protendidas,fachada pré-moldada e ensaiosaerodinâmicos.PISOS Novas tecnologiasaumentam possibilidades de usopara pisos de madeira.OBRAS-DE-ARTE No limite davida útil, pontes e viadutos

brasileiros demandammonitoramento e criação debanco de dados paraacompanhamento.ESTRUTURAS Técnicas pararecuperação dos galpões doTerminal de Fertilizantes do Portode Santos.FECHAMENTOS TRANSPARENTESI Mesmo com poucos dados paraespecificação, crescem opções emvidros e carbonatos.FECHAMENTOS TRANSPARENTESII Márcia Alucci (FAU-USP):critérios para a especificação defachadas-cortina.OBRA Artigo da professora daFatec-SP, Cleusa Rossetto, falasobre a construção da ponterodoferroviária que atravessará omar Báltico.COMO CONSTRUIR Sistema deágua quente com aquecedor solar.

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ENTREVISTA Secretáriode Ciência, Tecnologia e DesenvolvimentoEconômico do Estado deSão Paulo, José Aníbal:alternativas para asinstituições de pesquisa.CONCRETO II CongressoInternacional do Concretode Alto Desempenho: comoaumentar a durabilidade do material.INSTITUTO O IPT nocentésimo aniversário.ENERGIA Tecnologias paraque uma habitação produzasua própria energia.

REVESTIMENTOS Maisopções em cores eacabamentos pararevestimentos texturizados.CORES A tecnologia depigmentos para concreto,PVC, cerâmica, alumínio e borracha.PROTENSÃO Simples e barata, protensão comcordoalhas engraxadaschega para execução de lajes.ESTRUTURA Mounir alDebs (USP-São Carlos):resultados de pesquisa comarmaduras não-metálicasem elementos delgados de concreto.PERSONALIZAÇÃOEspecialista emgerenciamento, José LuizCampanholo mostra comose adaptar à personalizaçãoem edifícios residenciais.ARGAMASSA Artigoanalisa os diferentes meiosde pesquisa.COMO CONSTRUIRPressurização de escadasde segurança.

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ENTREVISTA Carlos TorresFormoso (UFRGS) opina sobrecomo diminuir perdas naconstrução.COSTA DO SAUÍPE Complexidadesna construção do maior complexohoteleiro do Brasil, na Bahia.IMIGRANTES Desafios daconstrução da segunda pista da rodovia que liga São Paulo à Baixada Santista.CANTEIRO Organização docanteiro melhora o fluxo, otransporte e o estoque de materiais.EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃOUso de EPIs ainda esbarra emproblemas ergonômicos e culturais.ESTRUTURAS I Julio Soriano eNílson Tadeu Mascia (Unicamp):estruturas mistas de concreto emadeira podem prolongar a vidaútil de pequenas pontes.ESTRUTURAS II Paulo CésarCorreia Gomes e o mexicanoVictor Vázquez Ramos explicam a construção da torre detelecomunicações de Collserola,em Barcelona.COMO CONSTRUIR Juntas parapisos de concreto.

ENTREVISTA Augusto Carlos deVasconcelos defende simplicidadee síntese para a revisão da normade estruturas de concreto.CANTEIRO Mecanização aumentaa produtividade, mas trazdesemprego tecnológico.LUMINOTÉCNICA Tecnologias para iluminação de ambientes,aspecto ainda secundário nacultura brasileira.ACÚSTICA Conforto acústico de ambientes torna-se maisimportante com o uso demateriais leves e mais susceptíveisà transmissão de ruídos.

RESTAURAÇÃO Revitalização da igreja de São Cristóvão, com141 anos, em São Paulo.CONCRETO 41o CongressoBrasileiro do Concreto abordou apopularização do CAD e de aditivos.CONFORTO TÉRMICO Entre ocontrapiso e a laje, cabos elétricosaquecem o ambiente.HABITAÇÃO SOCIAL ArquitetoPaulo Eduardo Fonseca de Camposexplica dificuldade no emprego detecnologias avançadas parahabitações populares.ESQUADRIAS Premissas básicasda nova norma de esquadrias de alumínio.COMO CONSTRUIR Pavimentos de concreto, parte 1.

2000

ENTREVISTA Ignácio Mesquita, umdos arquitetos responsáveis pelaCasa Contemporânea Brasileira,fala sobre construção pré-fabricada no Brasil.FECHAMENTOS EXTERNOSPainéis industrializados ganham versões adaptadas paradiferentes projetos.FECHAMENTOS INTERNOSDesempenho termoacústico,instalação, resistência ao fogo,juntas, fixação de guias emontantes e fixação de cargas emparedes de gesso acartonado.CASAS PRÉ-FABRICADAS Novastecnologias permitem erguercasas em menos de um mês, mas barateamento exigeprodução em escala.

TENDÊNCIAS Canadá propõesoluções industrializadas eecologicamente corretas.ESTRUTURA Aníbal Knijnik (UFRGS)compara o custo da execução deestruturas para fechamento comgesso acartonado.COMO CONSTRUIR Instalaçõeshidráulicas com polietilenoreticulado (sistema Pex).

ENTREVISTA José Zamarion Diniz,Ricardo França e Fernando Stucchidefendem mudanças para a futura NB-1.PISOS Novos pisos esportivosreduzem contusões e otimizam os esforços dos atletas.OBRAS-DE-ARTE I Estação-PonteSanto Amaro: estação metroviáriaem ponte estaiada.GARAGEM Menos desconforto em estacionamento, comaproveitamento do subsolo.CONCRETO Perfuração de lajeacelera projeto de instalações,elimina marcação de fôrmas e pode ser utilizada emdemolições controladas.ESTRUTURA I e II Reforçoestrutural com fibras sintéticaspode dobrar a capacidade de carga.Professores Adriei José Berber,Américo Campos Filho e João LuizCampagnolo (UFRGS) analisamreforço com fibras de carbono.OBRAS-DE-ARTE II EduardoFigueiredo Horta (IPT) explicacomo sistema de gerenciamentopode ajudar na manutenção daspontes e viadutos.COMO CONSTRUIR Portas prontas.

ENTREVISTA Siegbert Zanettinifala das possibilidades dasestruturas metálicas mesmo parahabitações populares.QUALIDADE O processo deaprovação técnica de materiais e produtos pelo IPT.SHOPPING VILLA LOBOSDificuldades com fundações àsmargens do rio e projeto especialde alvenaria, em São Paulo.FOSSAS SÉPTICAS Sistemaalternativo para locais sem redepública de água e esgoto e quepode eliminar até 90% dosmicroorganismos.REFORMA Após retrofit, gastooperacional pode cair pela metadeem alguns edifícios.AEROPORTO CARRIER SURTerminal de passageiros, emConcepción, Chile, deve resistir aterremotos, ventos e variações de temperatura.FORROS Especificação adequadade forros considerandomanutenção, conforto acústico e função no ambiente.CONFORTO AMBIENTAL MariaAkutsu e Fúlvio Vittorino (IPT)analisam condições térmicas e de iluminação de conjuntoshabitacionais paulistas.SANEAMENTO Wolney CastilhoAlves (IPT) explica o DGD(dispositivo gerador de descarga)para a instalação de rede de baixa declividade.COMO CONSTRUIR Pavimentos deconcreto, parte II.

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“Congratulo-me com toda a equipede profissionais da Téchne peloimportante trabalho prestado de difusão do conhecimento àcomunidade da construção desde a sua primeira edição”Carlos Alberto Tauil, arquiteto, Glasser

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ÍNDICE HISTÓRICO

ENTREVISTA Nelson Covas(TQS) analisa softwares paraprojeto e defende a criação de programas de qualidadepara softwares.LAJE Laje mista, ou fôrma-laje,incorpora perfis metálicos nabase da laje de concreto.CONCRETO Concretocompactado com rolo éalternativa econômica paraconstrução de estradas e barragens.ACESSIBILIDADE Obrigatóriospor lei, ainda há poucos acessos

ENTREVISTA Vera FernandesHachich e as alterações na NBR 10821, que trata de janelas e caixilhos.CASAS Modelos norte-americanospermitem a construção de casasem série, com estrutura metálica.ESTRUTURA Coberturas espaciaisexigem cuidados nos nós, naancoragem com o pilar e com aproteção contra o fogo.CONCRETO Personalização doconcreto aumenta uso dos aditivos.INSTALAÇÕES Cabeamentoestruturado facilita a instalação de sistemas de transmissão de voze dados.FOGO Projeto de compartimentaçãopode confinar o fogo, facilitar a fugae diminuir perdas materiais em casode incêndio.HABITAÇÃO Marcelo Tramontano,arquiteto, e Carlos Augusto Requena,professor da USP-São Carlosmostram como baratear aconstrução de habitações populares.LAJE Os diferentes sistemas defôrma-laje de aço e concreto.RECICLAGEM Reciclagem deresíduos do canteiro de obrasreduz o custo, explica o arquitetoTarcísio de Paula.COMO CONSTRUIR Paredes-diafragma.

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ENTREVISTA Evelyne Vaidergorin(IPT) fala sobre o uso dosplásticos na construção civil.ESPECIAL PLÁSTICOS NACONSTRUÇÃO CANTEIRO Geogrelha; Tuboestruturado para drenagem; Redede esgoto; Geotêxtil.CONCRETO Cuba plástica; Fôrmaplástica; Fibra de polipropileno;Fôrma de EPS.

ALVENARIA Bloco depolicarbonato.PROTEÇÃO TÉRMICA E CONTRA AUMIDADE Telha de PVC; Chapa depolicarbonato; Impermeabilizaçãode caixa d'água com mantas;Calha de cobertura.PORTAS E JANELAS Esquadrias dePVC; Veneziana para galpões.ACABAMENTOS Piso vinílico;Papel de parede lavável;Revestimento em placas; Sidingde PVC.PRODUTOS ESPECIAIS Divisóriainterna.SISTEMAS HIDRÁULICOSTubulações flexíveis; Piso boxe;Calha de piso; Shaft de banheiro.SISTEMAS ELÉTRICOS Calha derodapé.CONCRETO Carlos Eduardo Tango:proposta de norma de dosagempara o Mercosul. COMO CONSTRUIR Sistema dehidrantes e mangotinhos paracombate a incêndio.RT/IPT Sistema construtivoSergus e chapas de gessoacartonado Knauf.

ENTREVISTA Maurício LinnBianchi, da BKO, critica a falta de soluções completas parasistemas industrializados.IMPERMEABILIZAÇÃO Detalhespara proteção de áreas externas e coberturas.CONCRETO Critérios de dosagem, preparação e transporte do concreto.INTERNET Como a rede mundial permite a troca deplantas, croquis e outros projetos e arquivos.FUNDAÇÕES O reaprumo doedifício Núncio Malzoni, o maisconhecido edifício inclinado daorla Santista. ESTRUTURAS DE MADEIRA IPontes protendidas de madeirainternacionais, em artigo dosprofessores da USP FernandoOkimoto, Carlito Calil Júnior e Francisco Rocco Lahr.

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para pessoas com dificuldadede locomoção. FORMAÇÃO PROFISSIONALPossibilidades de formaçãoprofissional, desde a empresa-júnior, para a graduação, até a especialização, na pós-graduação.ESTRUTURA Salomon Levy ePaulo Helene (Poli-USP):critérios adotados para arecuperação estrutural dasescolas da rede públicaestadual.ALVENARIA Jonas SilvestreMedeiros e Luiz Sérgio Franco(Poli-USP): uso de telassoldadas na ancoragem evitafissuras na alvenaria defechamento.COMO CONSTRUIRInstalações elétricas combarramento blindado.

ENTREVISTA ConsultorDavid Jugend: automaçãoreduz custos e facilitaoperação de edifícios.PAVIMENTAÇÃOWhitetopping: técnica utilizaconcreto no recapeamentode pavimentos asfálticos.ALVENARIA Comoracionalizar a execução daalvenaria de fechamento.ESPECIAL ÁGUA Téchnee IPT discutem políticas deabastecimento e usoracional; Obras diminuemperdas e tornam sistemasde abastecimento públicoauto-sustentáveis;

Tecnologias reduzem oconsumo em edifícios;Soluções construtivaspermitem oreaproveitamento.SISTEMASHIDRÁULICOS Cuidadosna especificação e execuçãode reservatórios industriaise condominiais. OBRA-PRIMA Soluçõesde gerenciamento etecnologia encontradas por27 construtorasparanaenses queexecutaram o edifício.URBANISMO Ricardo deSousa Moretti (IPT):recuperação de terrenos defundo de vale melhora aqualidade da água queabastece centros urbanos.ACÚSTICA João GualbertoBaring (IPT) comenta acontribuição das paredes degesso acartonado e odesempenho acústico dos edifícios.COMO CONSTRUIR Lajesprotendidas commonocordoalhasengraxadas, parte 1.

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ESTRUTURAS DE MADEIRA II JoséHenrique Costalonga Seraphim eNilson Franco, do IPT, falam sobreligações de peças de madeira como uso de chapas metálicas.COMO CONSTRUIR Reforço de solos.

ENTREVISTA Fabricantes dechapas para drywall falam sobre a integração entre agentes da cadeia produtiva.REVESTIMENTOS Execução e cuidados de manutenção para revestimentos metálicos em fachadas.POÇOS ARTESIANOS Cuidados,inclusive legais, para projetos deperfuração de poços artesianos.MINITÚNEIS Técnica deperfuração não-destrutiva,alternativa para expansão deredes subterrâneas de infra-estrutura em áreas urbanas.PISOS Drenagem, reforço,aderência e outros cuidados paraevitar patologias em garagens.SEGURANÇA As normas da NR-18e os equipamentos de proteçãocoletiva para os trabalhadores.CONFORTO TÉRMICO Érika diGiaimo Bataglia e Maria Akutsu (IPT)falam sobre critérios de projeto paraavaliação do desempenho térmicode uma edificação.CONCRETO Proteção catódica paraevitar a corrosão de armaduras,por Leonel Tula e Paulo SérgioFerreira de Oliveira, da Fosroc.COMO CONSTRUIR Lajesprotendidas com monocordoalhasengraxadas, parte 2.

ENTREVISTA Vahan Agopyanapresenta resultados de estudo que verificou o real índice de desperdícios naconstrução brasileira. FUNDOS DE INVESTIMENTOModalidade que lança oempreendimento no mercado de capitais e acelera captação de recursos.PRÉ-MOLDADOS Produção nocanteiro pode representareconomia para a construtora, mas exige maior cuidado comqualidade do material.ACÚSTICA Fôrmas, volumes, forros,cadeiras, revestimentos e outroscuidados para salas de espetáculo.ENERGIA Soluções de engenhariapara melhorar o desempenhoenergético das edificações.OBRA I Industrialização máximana construção dos hotéis CaesarPark e Caesar Business, emGuarulhos (SP).ESTRUTURAS METÁLICAS O açoem elementos estruturaisinternos, como escadas,passarelas e coberturas, em edifícios novos e retrofits.OBRA II Trecho sob Copacabanado metrô do Rio de Janeiro.FECHAMENTOS O GFRC, fibra devidro que reforça o concreto empainéis pré-moldados de fachada.OBRA III Os principais desafios na construção de uma estação de energia elétrica na fronteiraBrasil-Argentina.EROSÃO Métodos de recuperaçãode voçoroca no Jardim Botânicode Goiânia, por Maurizio Sponga e Isabel Coelho, da Vertical Green.

FECHAMENTOS Interfaces entresistemas de vedação e estruturasmetálicas, em artigo de UrâniaCosta Sales, Henor de Souza e Francisco de Assis das Neves, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP-MG).COMO CONSTRUIR Pisosflutuantes para controle de ruído.

ENTREVISTA Ercio Thomaz (IPT)fala sobre as relações entretecnologia, gerenciamento deobra e qualidade da construção.FECHAMENTOS Uso de painéispré-moldados arquitetônicos parareduzir prazo de entrega deedifícios residenciais.ESTRUTURAS METÁLICAS Tintasespeciais, placas e mantas deencapsulamento e outros sistemasde proteção contra incêndio.ARGAMASSA Vantagens edesvantagens da argamassaarmada, usada em pequenasestruturas para eliminar agregadograúdo e se conseguir peças esbeltas.OBRA I As característicasconstrutivas da ampliação da usinahidrelétrica de Tucuruí, no Pará. OBRA II A reforma de uma usinade cana-de-açúcar em Ourinhos,interior de São Paulo, contou cominstalações que permitem a co-geração de energia elétrica.HABITAÇÃO As propostas deurbanistas, parlamentares e entidades para reduzir o déficit habitacional.SISTEMA Framing metálico,alternativa para construção decasas de interesse social.

ILUMINAÇÃO Dicas e condições deprojetos, além de critérios deespecificação para áreas externas.ENERGIA Energia eólica ganhaespaço com o racionamento deenergia. Entenda como ela é gerada.CONCRETO Paulo Eduardo deCampos (Pavi) e Carlos EduardoTango (IPT) analisam elementospré-fabricados delgados.ALVENARIA Guilherme ArisParsekian e Luiz Sérgio Franco(Poli-USP): possibilidades de usoda alvenaria estrutural protendida.COMO CONSTRUIRImpermeabilização com cimentospoliméricos.

ENTREVISTA O estágio da infra-estrutura brasileira é analisadopor Alexandre Guazzelli Afonso, do SindusCon-SP.FEIRA Lançamentos e tendênciasapresentados na Fehab, em São Paulo.MERCADO IMOBILIÁRIO O que,como e para quem são os edifícioscomerciais de altíssimo padrão.OBRA O primeiro trecho do Rodoanel que circunda a capital paulista.ESTRUTURAS Algumas das armaspara assegurar a durabilidade emestruturas de concreto à beira-mar.CANTEIRO Um comparativo entrediversos sistemas de transportevertical, de gruas a balancins.RECICLAGEM Como reciclar oentulho de obra, alternativa viáveltécnica e financeiramente.LAJES Lajes nervuradas com EPScontam com menor pesoincorporado em sistemas uni e bidirecionais.SUSTENTABILIDADE ArquitetaRoberta Kronka: incorporação deelementos de sustentabilidade e de menor impacto ambientaltornou projetos menos complexos.CONCRETO Artigo do consultorPaulo Terzian dá dicas de comocontrolar as fissuras por retraçãoplástica em pisos industriais de concreto.COMO CONSTRUIR Pavimentos de concreto protendido.

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“Os conceitos e soluções para o usode processos modernos sãoapresentados de forma ampla eisenta, o que torna a Téchne leituraobrigatória para todos nós”Günter Leitner, diretor da Knauf do Brasil

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ÍNDICE HISTÓRICO

Fernando Henrique Aidar pág. 67

Osmar Mammini pág. 69

Ubiraci Espinelli Lemes de Souza pág. 70

Carlos Alberto Tauil pág. 73

Günter Leitner pág. 75

Emílio Rached Esper Kallas pág. 77

Maurício Linn Bianchi pág. 79

Francisco Antunes de Vasconcellos Neto pág. 82

Vera Conceição Fernandes Hachich pág. 81

Francisco Graziano pág. 86

Vahan Agopyan pág. 89

José Maria de Camargo Barros pág. 90

Téchne ano a ano

Depoimentos dos Conselheiros

1992 pág. 66

1993 pág. 66

1994 pág. 67

1995 pág. 68

1996 pág. 69

1997 pág. 70

1998 pág. 71

1999 pág. 72

2000 pág. 73

2001 pág. 74

2002 pág. 76

2003 pág. 78

2004 pág. 81

2005 pág. 84

2006 pág. 87

2007 pág. 89

Para comemorar os 15 anos de Téchne, as próximas páginas apresentam um índice

histórico com a sinopse de tudo o que foi publicado desde a primeira edição, em 1992.

O índice pode ajudar o leitor a localizar conteúdos de interesse e, depois, buscá-los na

internet (www.revistatechne.com.br), nos CDs-ROM já distribuídos aos assinantes ou na

própria biblioteca pessoal. Lembramos que, no site, os conteúdos disponíveis remetem

às edições publicadas a partir de 1998. Ao iniciar uma busca, o profissional, pesquisador,

professor ou estudante encontrará aqui um importante ponto de partida para o seu tra-

balho. Em meio ao resumo das 129 edições, você terá também os depoimentos de 12 membros do Conselho

Editorial de Téchne, que falam sobre o papel e a importância da publicação no meio técnico nacional.

anos dehistória

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ENTREVISTAVenezuelano JoséAdolfo Peña propõe integraçãodos países latino-americanos paradesenvolvimento de sistemasconstrutivos.MERCOSUL Legislaçõestrabalhistas e defasagem salarialprecisam ser resolvidas antes daabertura do mercado.PRÉ-FABRICADOS Evolução eaperfeiçoamento dos sistemaspré-fabricados de concreto.CONCRETO O diretor da Geocisa,de Madri, Jesús RodríguezSantiago, comenta as inovaçõesque aumentaram a resistência e agama de aplicações do concretoarmado.NORMAS TÉCNICAS Ercio Thomaz,do IPT, explica a ISO 9000.QUALIDADE Britânico L. W. Floyd,da Taylor Woodrow Construction,mostra como implantar e operarsistemas de qualidade.METAIS Marli Ohba, Vera Hachich e Zehbour Panossian, do IPT,ensinam a tratar desgastes emestruturas metálicas.PAVIMENTAÇÃO Reciclagem doscomponentes de pavimentosasfálticos.SERVIÇOAtuação do Itep abrangedesde materiais até geotecnia.COMO CONSTRUIR Estruturas de concreto I.TESTE A TESTE Fusíveis cartuchos.

ENTREVISTA Flávio Augusto Picchi,da Encol, mostra as vantagens dosinvestimentos em qualidade.MERCOSUL Compatibilização denormas técnicas e restrições aocomércio de cimento.

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PATOLOGIAS Fissuras: indicadoresde problemas que podem afetaralvenaria, estrutura erevestimento.IMPERMEABILIZAÇÃO EngenheiroJosé Miguel Farinha Morgado falasobre impermeabilizantes noBrasil.CONCRETO Instituto EduardoTorroja (Madri) abordadurabilidade do concreto armado.HABITAÇÃO Ricardo de SouzaMoretti, do IPT, apresentasoluções urbanísticas nãoprevistas pela legislação brasileira.FIBRAS Ruy Franco Bentes e LuizAlberto de Vasconcellos (Cedec-Emurb) falam sobre uso de fibrasplásticas em peças de argamassaarmada.FUNDAÇÕES Empirismo causaprejuízos às empresas.INSTITUTO Atividades do Ceped,da Bahia.REVESTIMENTOSArgamassasdecorativas protegem a estruturae têm valor arquitetônico.COMO CONSTRUIR Estruturas deconcreto II.TESTE A TESTE Portas.

ENTREVISTAAntônio Márcio Avellar,presidente da ABNT, traça planospara a normatização no Brasil.SANEAMENTO Sistemas detratamento de esgotos eficazes e baratos.MADEIRAAntônio Lélis e GonzaloLopez, biólogos do IPT, mostramcomo se livrar de cupins, brocas e fungos.CONCRETO Carlos Eduardo deSiqueira Tango (IPT) descreve o "método IPT de dosagem".ARQUITETURA A arquiteta CristinaEngel de Alvarez (Unisinos-RS)mostra como foram as obras na base Comandante Ferraz, na Antártida.PLÁSTICOS Gérard Fleury, francêsdo CSTB, apresenta vantagens elimitações dos materiais plásticos.FUNDAÇÕES Sussumu Niyama,Gisleine Coelho de Campos eSérgio Navajas, do IPT, contam

como controlar a execução deestacas com ensaios dinâmicos.PAVIMENTAÇÃO Clima, tráfego e solo determinam projeto e execução de pavimentos.INSTITUTO O Instituto Mauá de Tecnologia engloba áreas detransporte, química, metalurgia e eletroeletrônica.COMO CONSTRUIR Aterroscompactados.TESTE A TESTE Telhas francesas.

ENTREVISTA Arquiteto RicardoCaruana: madeira em estruturas.CIMENTO Características erestrições do cimento aluminoso.PVC Novos usos desse material.CONCRETO Paulo Helene eAntônio Figueiredo (Poli-USP)analisam o concreto projetado.UMIDADE Maria Akutsu e FúlvioVittorino (IPT): como evitarcondensação em edificações.TECNOLOGIA José Carlos deFigueiredo Ferraz (Poli-USP)analisa relações entre tecnologia e identidade de um País.QUALIDADE Giovanni Palermo,engenheiro do Metrô de SãoPaulo, fala sobre durabilidade do concreto.HABITAÇÃO Especialistas latino-americanos e afro-portuguesesem habitação conversam sobredificuldades locais e intercâmbiotecnológico.INSTITUTO A Cientec e a atuaçãocom a indústria.COMO CONSTRUIR Mantasasfálticas.TESTE A TESTE Cal.

ENTREVISTA Francisco RomeuLandi, diretor da Poli-USP, falasobre a relação universidade-indústria.

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ENTREVISTA Milton Vargas:história da mecânica de solono Brasil.MATERIAIS Polietilenoexpandido no mercadobrasileiro.IMPERMEABILIZAÇÃOOs 70 anos daimpermeabilização no Brasil.PICHAÇÕES Belgas AndréPien e Rolf de Bruyn e KaiLoh Uemoto (IPT): produtosque minimizam problemasdas pichações.HABITAÇÃO Pesquisasajudam a baratear casas populares.GEOTECNIA Cláudio M.Wolle (IPT): deslizamentosna Serra do Mar.QUALIDADEY. Hammarlunde P. E. Josephson, daUniversidade de Tecnologiade Gotemburgo, relacionamcontenção de gastos com qualidade a despesas futuras.MERCOSUL Possibilidadesderivadas da aberturacontinental.SERVIÇO Radiografia do IPT.COMO CONSTRUIR Pisoscerâmicos.TESTE A TESTE Critériosusados na nova seção da Téchne.

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ESTRUTURA Ligação entre aço ecomponentes convencionais,como o tijolo.PÓS-OCUPAÇÃO APO (AvaliaçãoPós-Ocupação) cresce no Brasil.QUALIDADE José Cavalera,presidente do Itemac, daEspanha, analisa dificuldades na operação de sistemas de qualidade.CONCRETO Luiz TsuguioHamassaki (IPT) apresentaaplicações e estudos sobreensaios não-destrutivos.URBANISMO José Carlos deFigueiredo Ferraz propõe revisãoconstitucional para minorarproblemas das grandes cidades.VIDROS Prevenção e reparo depatologias comuns em fachadasde vidros.INSTITUTO Atividades da Escolade Engenharia da UFMG.COMO CONSTRUIR Tanques deargamassa armada.TESTE A TESTE Eletrodutos.

ENTREVISTA Arquiteto PeterKellett defende a demolição de conjuntos habitacionais com problemas.PROTENSÃO Segredos da laje protendida.QUALIDADE PesquisaFatec/Faap/Poli sobre qualidade e produtividade.ARQUITETURA Josep Maria AdelArgilés, Universidade de Madri,analisa a arquitetura de tijolos doséculo XIX.FIBRAS Holmer Savastano Júnior,Francisco Dantas e Vahan Agopyan(Poli-USP) mostram odesempenho de cimentoreforçado com fibras.ALVENARIA Luiz Antônio Pereira deOliveira (Fatec) fala sobrearmaduras ortogonais eresistência da alvenaria.TINTAS Normatização técnica epadrões de qualidade.INSTITUTO Departamento deEstruturas da Escola deEngenharia de São Carlos-USPcentraliza atividades em madeira eargamassa armada.

COMO CONSTRUIR Revestimentoscerâmicos.TESTE A TESTE Cimento.

1994

ENTREVISTA Socióloga e senadoraEva Blay fala dos problemasurbanos.REVESTIMENTOS CERÂMICOSNorma internacional dá força aprodutos nacionais no mercadoexterno.QUALIDADE Célia Neves explicacomo o Ceped detectouproblemas em blocos cerâmicos.MANUTENÇÃO Eduardo F. Horta(IPT) discute a conservação depontes e viadutos.ARQUITETURA Cristina Sá (UnB)revela o modo de vida integradocom o ambiente dos ianomâmis.PISOS ELEVADOS Inovações dossistemas americanos e europeus.INSTITUTO A Nutec (FundaçãoNúcleo de Tecnologia), do Ceará,adquire equipamentos para atuarcom patologia e qualidade.COMO CONSTRUIR Silos demadeira.TESTE A TESTE Azulejos.

ENTREVISTA Gianfranco Cavagliá,do Instituto Politécnico de Turim,analisa a pré-fabricação na Itália.DOMÓTICA Automação emresidências na França.

TENDÊNCIAS Ranko Bon, daUniversidade de Reading,Inglaterra, comenta pesquisa queaponta a China como o maispromissor mercado no setor.HABITAÇÃO Ercio Thomaz (IPT)explica critérios para classificaçãode sistemas construtivos.CONCRETO Estudo da UFRGS tratada influência das adições noprocesso químico dacarbonatação.QUALIDADE Carin Schmitt, daUFRGS, mostra as etapas darealização de projetos.BAMBU Denise Morado, da RelevoConsultoria e Projetos, e o bambuem construções.CONDUTORES ELÉTRICOSLegislação puxa qualidade de fiose cabos.RECUPERAÇÃO ESTRUTURALExecução pouco cuidadosa comocausa de patologias no concreto.COMO CONSTRUIR Telhados.TESTE A TESTE Caixas dedescarga.

ENTREVISTA Flávio Scaf e RuyFrança, da Edel, e as dificuldadespara atuar nos EUA.ESTRUTURAS Informática ajudana modelagem e cálculo de estruturas.QUALIDADE Primeiros passos deum programa da qualidade para a moradia popular.SOLO-CIMENTO Aurinilce doNascimento (ABCP) e PauloHelene (Poli-USP) avaliam fissurasem tijolos de solo-cimento.CONCRETO Ênio Figueiredo(Cientec) e Paulo Helene (Poli-USP): estudos para prevenircorrosão em armaduras.

HISTÓRIA Arquiteto Ruy Gama(USP): origem das normas e depalavras do jargão técnico.ESTRUTURAA. A. Kosai e A. M.Nabeel, da Universidade deTecnologia de Bagdá, analisam aassociação de concreto armado aplacas onduladas de fibrocimento.CONTENÇÕES Novas tecnologiaspara a contenção de solos.ARGAMASSAS Normatização do cimento-cola.COMO CONSTRUIR Revestimentoscom rochas.TESTE A TESTE Blocos.

ENTREVISTA Patrícia Angel eLiliana Fraigi mostram estudos dedomótica entre Brasil e Argentina.MADEIRA Adaptação datecnologia da madeira laminadacolada às espécies brasileiras.INFORMÁTICA Geraldo Serra(USP) mostra programas paraensino, projeto ou construção de edifícios.PROTENSÃO Como montarsistemas protendidos longe da obra.RECUPERAÇÃO Recuperação de concreto aparente por Elorci de Lima, diretor técnico daReconcret.ARGAMASSAS Aditivos orgânicoscomo alternativa à cal hidratada.MANUTENÇÃO INDUSTRIALManutenção de edifíciosindustriais.CERTIFICAÇÃO Fabricantesiniciam a certificação de produtos.COMO CONSTRUIR Pisosindustriais.TESTE A TESTE Tubos de PVC.

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“A Téchne tem buscado obstinadamentedivulgar o conhecimento sobre as novastecnologias e as melhores práticas da engenharia civil”Fernando Henrique Aidar, consultor de acústica, Fernando Henrique Aidar Engenharia

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ENTREVISTA Juan Luís Mascaró(UFRGS) defende cuidados noprojeto para poupar energia.ENERGIA Alternativas paraconservar energia em prédios.LEGISLAÇÃO Paulo Grandiskianalisa novo Código de Defesa do Consumidor.CONCRETO PROJETADO AntônioFigueiredo e Paulo Helene (Poli-USP): relação água–cimento emprojeções de concreto pela via seca.SISTEMAS PREDIAIS OrestesGonçalves (Poli-USP): integraçãode sistemas.FUNDAÇÕES Argumentos contra ea favor da estaca "T".ALVENARIA ESTRUTURAL Sistemanão se limita a pequenos edifícios.COMO CONSTRUIR Kitshidráulicos.TESTE A TESTE Chapascompensadas para fôrmas.

ENTREVISTA Emílio Kallas:estabilidade econômicaimpulsionará evoluçãotecnológica.TÚNEIS Túneis mais extensos e seguros.JAPÃO Mais robôs e menoshomens na construção.CONCRETO Gílson BattistonFernandes (Unicamp) testa vigas e explica resultados.RESTAURO IAntoni MorenoNavarro, de Barcelona, revelacritérios e técnicas utilizadas narestauração do Palau Güel.RESTAURO II Pesquisas por trás de um trabalho de restauro.CAIXILHOS Abertura do mercadopara importados amplia leque de opções.COMO CONSTRUIR Contrapisos de concreto.TESTE A TESTE Blocos estruturais.

1995

ENTREVISTA O arquiteto DécioTozzi discute relação arte-técnicana concepção arquitetônica.ELEVADORES Novidades tornamelevadores mais rápidos e eficientes.GUIA TECNOLÓGICO Os principaiscentros de apoio tecnológico parao construtor.CIMENTO ALUMINOSO SalvadorGiammusso apresenta o "cimentfondu".QUALIDADE NA CONSTRUÇÃOVítor Abrantes (Universidade doPorto) analisa a construçãoportuguesa e a uniformização denormas na Europa.PAREDES-DIAFRAGMA Uso emgaragens subterrâneas.PISOS INDUSTRIAIS Debatediscute vantagens e debilidadesdos pisos de alto desempenho.COMO CONSTRUIR Forros de gesso.

ENTREVISTA Alberto Pereira deCastro conta sua trajetória e a doIPT e analisa o modelo econômicovigente.PONTE DA NORMANDIA No norteda França, com maior vão livre emestrutura estaiada do mundo.TELHADOS Novidades em telhas eestruturas agilizam e barateiam asobras com melhor desempenho.CONCRETO Resultados deexperiência na Espanha sobre osefeitos da adição de nitrito desódio.QUALIDADE Egydio Hervé Neto,diretor da Tecnocon, fala sobrerendimento das centraisdosadoras de concreto equalidade do material.HISTÓRIA Eclusa de navegação dofinal do século XIX sobre o rio Caí(RN) atesta durabilidade damadeira submersa.

SISTEMAS PRÉ-FABRICADOS DECONCRETO Mesa-redonda reúnearquitetos, engenheiros efabricantes para discutir situaçãodo mercado.ILUMINAÇÃO Informática permitesimular iluminação.COMO CONSTRUIR Alvenarias devedação II.TESTE A TESTE Disjuntoreselétricos.

ENTREVISTA Sônia Maria MansoVieira, pesquisadora da Cetesb,comenta descentralização emunicipalização de serviços desaneamento.VIDRO Função estrutural na novapirâmide do Museu do Louvre, em Paris.CERTIFICADOS DE QUALIDADEIPT explica sistemas decertificação de qualidade e asreferências técnicas (RT).ESTRUTURA Arnaldo ManoelPereira Carneiro, da UFRGS,mostra como o sistema de eixosreduz "camadas de enchimento"em edifícios altos.CONCRETO Paulo Helene falasobre vida útil e problemas emestruturas de concreto.IMPERMEABILIZAÇÃO Novosmateriais e procedimentos.SISTEMA CONSTRUTIVO Debatediscute dificuldades e virtudes dediversos sistemas.TERRAPLENAGEM Estudos davegetação, lençóis freáticos esubsolo fazem a diferença.COMO CONSTRUIR Estabilizaçãocom solo-cimento.

ENTREVISTA Salim Lahma, da MHA Engenharia, discutenovidades e desempenho emtecnologias de hospitais.

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ENTREVISTA ErnestoTarnoczy e o preconceitocontra o aço.ENTULHO Belo Horizontecria programa dereciclagem.TIJOLOS PesquisadorasIvana Suely Soares dosSantos e Neli

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Warpechowsky da Silvacomentam falta de padrãodimensional em blocos etijolos cerâmicos.REVESTIMENTO DEROCHA Luiz Sérgio deOliveira Ferreira, da AldanConstruções, mostrainovações de cálculo e sistemas de fixação mais seguros.PINTURA Melhoria nodesempenho pode estar na escolha da cal.PISO DE MADEIRACarpetes de madeira exigematenção à qualidade.ILUMINAÇÃO NATURALAproveitamento de luznatural em interiores reduzconsumo de energia em edificações.COMO CONSTRUIRAlvenarias de vedação I.

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ENTREVISTA Wolfgang Preiser, daUniversidade de Cincinatti: avaliaçãopós-ocupação (APO) nos EUA.ACÚSTICA Redução de ruídos nolocal de trabalho aumentaprodutividade.CONCRETO Salomon Levy e PauloHelene, Poli-USP, explicam aumentode desempenho pela cura.MADEIRA Lígia Rosário,Universidade de Zvolen, apresenta a evolução da indústria de casaspré-fabricadas de madeira.FÔRMAS Manuseio evitadesperdício e é vital para o ajustefino do concreto.COMO CONSTRUIR Pisoscimentados II.

ENTREVISTA Mario Franco e ofuturo do concreto de altodesempenho no Brasil.BACIAS SANITÁRIAS Sabesp, Poli-USP e IPT apontam o impactoeconômico da adequaçãotecnológica na produção de bacias.FUNDAÇÕES Cláudio Gonçalves(Estacas Benaton): prevenção deesforços de tração durante acravação de estacas pré-moldadas.MADEIRA Paulo Baddini, daFaculdade de Engenharia deSorocaba, fala sobre formulaçãoque dispensa a demonstração daestabilidade lateral de vigas.

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PISOS ESPORTIVOS Novosmateriais sintéticos trazemdurabilidade, conforto e facilidadede manutenção.CONCRETO Alicia C. Hawkins eGotz Braunninger, da GESuperbrasives, mostram cabos deaço revestidos com diamantespara corte de concreto.BLOCO CERÂMICO João FernandoDias, da Universidade Federal deUberlândia e os problemas deindustrialização do componente.SISTEMA CONSTRUTIVOCombinação de perfis metálicos econcreto em shopping de Caracas,Venezuela, permitiu a elevação daestrutura durante escavação de subsolos.ESTRUTURAS Giovanni Palermo,engenheiro da Companhia doMetropolitano de São Paulo,explica estanqueidade edurabilidade na nova linha.AUTOMAÇÃO PREDIAL Mesa-redonda discute sistemas de automação.COMO CONSTRUIR Solo-cal.RT/IPT Renderoc LA, microconcretofluido da Fosroc Brasil.

ENTREVISTA Jean-Daniel Merlet(Departamento de Paredes eEstruturas Pesadas do CSTBfrancês) fala sobre sistemasindustrializados de gesso.GESSO Chegada de sistemas de vedação em gesso acartonadoao País. CONCRETO DE ALTODESEMPENHO Artigo de PierreClaude Aïticin e Adam Nevillesobre como aumentar aresistência sem pó de sílica.PAVIMENTAÇÃO Whitetopping é anovidade do World of Concrete.MADEIRA Como evitar o ataque de cupins.TRABALHO Nova regulamentaçãoexige planejamento para maiorsegurança, conforto,produtividade e qualidade.COMO CONSTRUIR Pisoscimentados I.RT/IPT Carpete de madeiraInterlínea.

FÔRMAS METÁLICAS Comoempregá-las bem.INTERNET Comunicaçãoeletrônica como ferramenta paradivulgar produtos e prestarassistência a clientes.COMO CONSTRUIR Revestimentode gesso I.RT/IPT Divisórias e forros de gesso.

ENTREVISTA Antônio René dePaula Leite, do Ibracon, fala sobrea influência dos efeitos dinâmicosnas estruturas.SISTEMA CONSTRUTIVO Tilt-upune qualidade da pré-fabricaçãocom a agilidade da produção em canteiro.ALUMÍNIO COMPOSTO Engenheiros Luciano Borges (Lutie Engenharia) e Eudes França(Integrallis) analisam aplicaçãoem obra de São Paulo.CONCRETO Cláudio de SouzaKazmierczak (Unisinos) e PauloHelene (Poli-USP) analisamproteção de estruturas a carbonatação.ARGAMASSAS Christian Lejeune,da Divisão de Revestimentos de Fachadas do CSTB francês,compara a evolução dasargamassas brasileiras e francesas.REVESTIMENTO Como tratarpatologias no assentamento de cerâmicas, pastilhas e pedras ornamentais.MADEIRA IEE-USP: casa combaixo consumo, confortoambiental e economia de custos.COMO CONSTRUIR Revestimentode gesso II.

ENTREVISTA Povindar KumarMehta defende meios que unamqualidade a custo na produção de cimento.HABITAÇÃO POPULAR Qualihabdo governo paulista e o aumentoda qualidade na construçãohabitacional.REVESTIMENTOS Características e desempenho de argamassas que concorrem com acabamentos texturizados.DESPERDÍCIO Carlos Formoso(UFRGS): como evitar perdas na construção civil.CONCRETO Arcindo Vaquero yMayor (Concretex), Paulo Helene e Salomon Levy (Poli-USP) e as vantagens do concreto bombeável.AR-CONDICIONADO Eudes França e Luciano Borges: sistemasinteligentes de ar-condicionadodriblam custos e escassez de energia.COMO CONSTRUIR Sistema de contenção com gabiões.

ENTREVISTA Arquiteto CarlosBratke fala sobre arquitetura etécnica construtiva.SEGURANÇA Explosão do OsascoPlaza Shopping abre discussão sobresegurança e responsabilidades.ALVENARIA ESTRUTURAL Sistemaexige cuidado com qualidade de projeto e execução.

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“A Téchne traz sempre novidades,facilitando o acesso às tecnologiasatuais e tornando eficiente a atuaçãodos profissionais, com aprofundamentonos assuntos de maior interesse”Osmar Mammini, arquiteto, O. A. Mammini Arquitetura e Urbanismo

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PISOS Abertura do mercado e o surgimento de produtos e equipamentos.CONCRETO DE ALTO DESEMPENHOIvan Ramalho de Almeida, daUniversidade Federal Fluminense:influência da sílica ativa e dossuperplastificantes na durabilidade.CERTIFICAÇÃO Professor JoséCavalera discute as diferenças nacertificação de produtos eempresas entre países europeus.HABITAÇÃO Pesquisadora do IPTAgnes Fernandes conta como foi o Habitat II, evento da ONUrealizado em Istambul.OBRA-DE-ARTE Macaqueamentode ponte pela Concrejato, no Riode Janeiro.COMO CONSTRUIR Alvenariaestrutural.

ENTREVISTA Milton Campanáriofala do sucesso financeiro do IPT.ABASTECIMENTO Iniciativas paradiminuir o desperdício de água no Brasil.SISTEMA CONSTRUTIVOConstrução industrializada mostrasuas vantagens no bairro doBelém, em São Paulo.CIMBRAMENTOS ProfessoresNílson Tadeu Mascia (Unicamp) e Adão Marques Batista(Universidade São Francisco)explicam como aumentardesempenho de vigas mistas.CONCRETO Vladimir AntônioPaulon (Unicamp): relação entrepasta de cimento e agregado.

ÍNDICE HISTÓRICO

ESTÁDIO DO MORUMBI Detalhessobre ensaio dinâmico de vibraçãoforçada.COMO CONSTRUIR Piscinas.RT/IPT Piso industrial Nitopiso SL4000, da Fosroc.

1997

ENTREVISTA Roberto de Souza(CTE): implantação de sistemas degestão de qualidade.PLÁSTICOS PVC e outros plásticosna construção civil brasileira.INSTALAÇÕES Polietileno de altadensidade e a instalação emanutenção em edifícios.CAIXILHOS DE ALUMÍNIOEstrangeiros entram no mercado,diversificando produtos e sistemas.PROTENSÃO Eugênio LuizCauduro: pós-tensão com sistemanão-aderente.CONCRETO Gílson BattistonFernandes (Unicamp) analisaresistência das vigas de concretode alto desempenho.COMO CONSTRUIR Radier.

ENTREVISTA Paulo Isnard Ribeiro,(Finep São Paulo): linhas parapesquisa enquadradas no Qualihab.

DESPERDÍCIO ITQC: estudo paraapontar causas do desperdício em obras.PARQUE AQUÁTICO Salvadoracolhe o primeiro parque Wet'nWild fora dos EUA. GEOSSINTÉTICOS Concessão derodovias à iniciativa privada dá esperanças à indústria de geotêxteis.INTERNACIONAL "CSTBMagazine": principais desafiosimpostos pelo Stade de France,em construção para a Copa de 98.AREIA Arnaldo M. P. Carneiro eMaria Alba Cincotto (Poli-USP):uso de areias com diversasgranulometrias nas argamassas.GESSO Carlos Wellington PiresSobrinho (Itep) e S. Luciano Pires(Supergesso) apresentamresultados de ensaios em gesso-cola para assentamento de blocosde gesso.ESCRITÓRIOS Arquitetos CláudiaMiranda de Andrade e Marcos deAzevedo Souza, do escritórioSaturno, analisam a ocupação deprédios comerciais.COMO CONSTRUIR Projeto eexecução de alvenaria estruturalcom blocos cerâmicos.

ENTREVISTA Geraldo Serra,diretor do Nutau/FAU-USP, e o usodo concreto de alto desempenho.FUNDAÇÕES Revisão da NBR 6122e os coeficientes parciais desegurança no cálculo defundações profundas.

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“A interação entre professores,pesquisadores, construtores, projetistas,fornecedores, incorporadores ejornalistas ilustra o caráter da revista,que discute a construção de um pontode vista amplo”Ubiraci Espinelli Lemes de Souza, professor do Departamento deEngenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da USP

ARGAMASSAS Salvador é palco de debate sobre tecnologia de argamassas.FORROS Disputa entre fabricantestraz inúmeras opções de forros.GERENCIAMENTO Escassez degrandes obras levou a projeto de melhoria da produtividade na Camargo Corrêa.GEOTECNIA Waldemar Hachich(ABMS e Poli-USP) e os motivosdos recalques nos prédios deSantos (SP).FÔRMAS Pesquisadores da UFRGSapresentam detalhes da fôrmadrenante, composta de madeira e geotêxtil.COMPRAS Eduardo Isatto e CarlosT. Formoso (UFRGS): método deavaliação de fornecedores.COMO CONSTRUIR Pisos demadeira: fabricação, projeto,instalação e acabamento.

ENTREVISTA Caio Fábio Attadia daMotta (IPT) fala sobre o PBQP-H.MATERIAIS Concreto de AltoDesempenho já é realidade emmuitas obras.OBRA Ponte sobre o rio Maranhão.PROJETO Diretrizes de projeto daunidade III do Colégio Viscondede Porto Seguro, em São Paulo.EDUCAÇÃO Cursos e semináriosganham atalho virtual naFundação Carlos Alberto Vanzolini.FUNDAÇÕES PDA (Pile DrivingAnalyser) segundo CláudioGonçalves, Cristiana Andreo e Silvana Fortunato (Benaton) e George Bernardes (Unesp-Guaratinguetá).CONCRETAGEM Aldo DóreaMattos, de Salvador: vibração do concreto.FIBRAS Paulo Bina (Monobeton)analisa fibras de náilon no reforçodo concreto.COBERTURA Jairo Lisboa (Abal):efeitos da chuva e vento nostelhados de alumínio.COMO CONSTRUIR Execução deesquadrias de alumínio eenvidraçamento estrutural.

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ENTREVISTA Newton Silveira,advogado, e a nova lei depropriedade industrial. FÔRMAS Surgimento eaprimoramento de sistemasindustrializados.PAVIMENTAÇÃO Processo deconcessão de rodovias fazressurgir o pavimento rígido de concreto.MULTIMÍDIA ABCP, IBTS, Ibracon e Abesc: CD-ROM sobre Concretode Alto Desempenho.OBRA-DE-ARTE Reforma da pontedos Remédios (SP), que quase ruiu. ELEVADORES Lauro Galdino, daSûr: sistemas de controle lógico e de acionamento.ESTRUTURAS Marcos Eggers ePaulo S. F. de Oliveira (Fosroc):realcalinização e dessalinizaçãopara recuperação de estruturas de concreto.FACHADAS Recuperação doMercado Municipal de São Paulo.INTERNACIONAL Construção dasTwin Towers de Kuala Lumpur,Malásia.COMO CONSTRUIR Paredes emchapas de gesso acartonado.

ENTREVISTA Raphael Pileggi,secretário-executivo do Qualihab e presidente da comissão delicitações da CDHU.ESQUADRIAS Norma nova exigemais desempenho.CALABPC combate falta deespecificação técnica.OBRA Nova Catedral da SagradaFamília, em São Paulo.FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOSO que muda com a abertura paraprodutos estrangeiros.ENTULHO Tarcísio de Paula Pinto(I&T) analisa gestões paraaproveitamento de resíduos.

ESTRUTURAS Elisabeth Penner ePéricles Fusco (Poli-USP) analisamo papel das vigas na estabilidadede edifícios.MADEIRA Péricles Fusco, Pedro deAlmeida (Poli-USP) e Carlito CalilJr. (USP-São Carlos) analisamnorma que valoriza estruturas de madeira.COMO CONSTRUIR Sistema de qualidade para estruturas de alumínio.

1998

ENTREVISTA Luiz HenriqueCeotto, diretor de Construção da Inpar.CERTIFICAÇÃO DE SISTEMASBerço da ISO 9000, Inglaterradiscute novas normalizações.BATIMAT'97 Empresáriosbrasileiros visitam a megafeiraparisiense.IMPERMEABILIZAÇÃO Meioambiente e maturidadeempresarial pautam o 100o SBI.PROJETO Ricardo Alvim (Poli-USP)avalia a rigidez efetiva das vigas deconcreto para efeito de cálculo.MATERIAIS COMPOSTOS VahanAgopyan e Holmer SavastanoJúnior (Poli-USP) falam sobreprodução de componentes comfibras vegetais.INSTALAÇÕES Eudes França e Luciano Borges analisam ocabeamento estruturado.COMO CONSTRUIR Esquadrias dealumínio para policarbonato.MARCA DE CONFORMIDADE – IPTCaixa de Descarga Plus, da Akros.

ENTREVISTA Edsom OrtegaMarques, diretor de Habitação da Sepurb/MPO, vê avanços do PBQP-H.

OBRA-DE-ARTE Primeira ponteestaiada brasileira entre MatoGrosso do Sul e Minas Gerais.TINTAS Renovação com empregode mais resina acrílica. COBERTURAS METÁLICAS Plantasindustriais favorecemdesenvolvimento de novascoberturas metálicas.LAJES Experiências com a laje zero.TENDÊNCIA Riscos de colapsoenergético reacendem a discussãosobre racionalização de energia.ESTRUTURAS Pedro de OliveiraAlmeida (Poli-USP) e SandroBarrozo Sanches (Universidade do Pará) comentam o efeito datemperatura nas resistências da madeira e do concreto.PATOLOGIAS Equipe da USPapresenta fundamentos dabiodeterioração de materiais.COMO CONSTRUIR Revestimentode quartzo pigmentado.RT/IPT Painéis de gessoacartonado da Lafarge.

ENTREVISTA José Octavio ArmaniPaschoal (Ipen) defende uso daenergia nuclear como matriz.SISTEMAS DA QUALIDADEResultados da certificação ISO em obra.ALVENARIA ESTRUTURAL Cresceuso da alvenaria estrutural,também combinada comestruturas de concreto.SISTEMAS PREDIAIS Residênciasincorporam "visão sistêmica" para instalações. COMPORTAMENTO DINÂMICOProjeto para reduzir vibrações noestádio do Morumbi.PATRIMÔNIO HISTÓRICO PériclesFusco (Poli-USP) analisa atecnologia construtiva do Museudo Ipiranga, construído no fim do século XIX.OBRA-DE-ARTE Antonio AlvesDias (USP-São Carlos): projeto eexecução de passarela pênsil emmadeira, em Piracicaba (SP).COMO CONSTRUIR Pára-raios.RT-IPT Painéis de gessoacartonado da Placo do Brasil.

ENTREVISTA Selmo Kuperman,presidente do Ibracon, antecipa a 40a Reibrac.SEGURANÇA NR-18: vantagenseconômicas geradas pelasegurança, saúde e higiene.TENSOESTRUTURAS Indicadapara grandes vãos, solução cresceno Brasil.AR-CONDICIONADO Projetospremiados pela Smacna Brasil.TENDÊNCIAS Indústria cerâmicainveste em novas linhas.ACÚSTICA Consultor Fernando H.Aidar fala sobre ruídos eminstalações hidráulicas.ESQUADRIAS DE ALUMÍNIOEngenheiro Antonio Magalhães(Prodec) compara anodização epintura eletrostática.ESTRUTURAS Esbeltez de colunasde pórticos de concreto armadopor Tarcísio J. Marques de Souza,da Telebahia.COMO CONSTRUIR Lajes I –Procedimentos e equipamentosnecessários à execução de lajes.

ENTREVISTA Odd SjØholt,consultor do Instituto Norueguêsde Pesquisas da Construção:gerenciamento e programas da qualidade.AÇO Voltam ao debate questõesde segurança, economia e patologias.HABITAÇÃO POPULAR IPT propõecritérios mínimos de desempenho.RACIONALIZAÇÃO Leanconstruction começa a surgir em obras brasileiras.PÁRA-RAIOS Especialistasdiscutem uso da armadura daestrutura para proteção contradescargas atmosféricas.CONCRETO V. M. Malhotradiscorre sobre superplastificantesem concreto de alto desempenho.

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ÍNDICE HISTÓRICO

FISSURAS EM ALVENARIAS Parte I– Causas.COMO CONSTRUIR Lajes II –Diretrizes para execução de lajesmoldadas in loco.

ENTREVISTA Vagner Barbosa(Soma Soluções): futuro damadeira na construção civil.CONTENÇÃO Alternativas técnicaspara a contenção de encostas e taludes.RACIONALIZAÇÃO Caesar TowersNações Unidas (São Paulo) mostraracionalização e uso da NR-18.CANTEIRO Celulares e rádiosajudam engenheiros a tomardecisões no próprio canteiro.CONFORTO Residências ecoberturas industriais usamsistemas de subcoberturas.CONCRETO T. W. Bremner,pesquisador canadense, e o concreto com agregados leves artificiais.CONSTRUÇÃO ENXUTA AguinaldoSantos, Carlos Torres Formoso eJames Powell: lean construction.FISSURAS EM ALVENARIAS Parte2 – Prevenção e tratamento.COMO CONSTRUIR Sistemaconstrutivo com EPS.RT/IPT Tintas Coral.

1999

ENTREVISTA Eduardo Ioshimoto,vice-presidente da AOTS SãoPaulo, mostra a arte e a técnicajaponesa de construir.EDIFICAÇÕES Hotel Ibis, em SãoPaulo, é vitrine da "construção seca".ESTRUTURAS Edifício São Luíscomeça a tomar forma.AQUECIMENTO DE ÁGUA Sistemaconjugado entre passagem eacumulação é boa opção.

INFRA-ESTRUTURA Empresasutilizam métodos de escavaçãonão-destrutiva.CANTEIRO Andaimes motorizadosganham espaço.INTERNACIONAL GreenwichMillenium Dome (Inglaterra):superestrutura estaiada emcomemoração à passagem ao ano 2000.TENDÊNCIA Engenheiro Paulo Binarelata experiência canadense como concreto de pós-reativos (CPR).CONCRETO Mario Collepardi(Universidade de Ancona, Itália)analisa determinantes àdurabilidade das estruturas de concreto.COMO CONSTRUIR Piso comblocos intertravados de concreto.RT/IPT Endurance, da Tintas Coral.

ENTREVISTA Paulo Helene (Poli-USP) analisa a durabilidadedas estruturas e o ensino de engenharia.ESTAÇÃO JÚLIO PRESTES Estaçãoferroviária transforma-se numadas melhores salas de concerto domundo e abriga a orquestrasinfônica de São Paulo.PISOS Centro de Distribuição em Salvador tem piso de concretocom placas de até 960 m² sem juntas.CONCRETO PROJETADO Comoevitar o desperdício eequipamentos disponíveis.FACHADAS Fachada ventiladaenvolve a alvenaria e a estruturapara aumentar o conforto térmicoe a durabilidade da edificação.ENSAIOS Engenheiro Nelson dosSantos Gomes (P&D Tecn) e ainfluência de novos materiais naanálise experimental das estruturas.INFRA-ESTRUTURA ConsultorAldo Dórea Mattos relata asvantagens do sistema detransporte por correias.CERTIFICAÇÃO Sistema Qualiconpretende organizar demaissistemas de certificação baseadosem critérios evolutivos.COMO CONSTRUIR Instalações de GLP em edificações.

ENTREVISTA Edgard Más falasobre compatibilização demétodos construtivos paracerâmica de revestimento.TENDÊNCIAS Feicon 99 mostrabusca por sistemas compatíveis.TORRE NORTE Concreto de altodesempenho, lajes protendidas,fachada pré-moldada e ensaiosaerodinâmicos.PISOS Novas tecnologiasaumentam possibilidades de usopara pisos de madeira.OBRAS-DE-ARTE No limite davida útil, pontes e viadutos

brasileiros demandammonitoramento e criação debanco de dados paraacompanhamento.ESTRUTURAS Técnicas pararecuperação dos galpões doTerminal de Fertilizantes do Portode Santos.FECHAMENTOS TRANSPARENTESI Mesmo com poucos dados paraespecificação, crescem opções emvidros e carbonatos.FECHAMENTOS TRANSPARENTESII Márcia Alucci (FAU-USP):critérios para a especificação defachadas-cortina.OBRA Artigo da professora daFatec-SP, Cleusa Rossetto, falasobre a construção da ponterodoferroviária que atravessará omar Báltico.COMO CONSTRUIR Sistema deágua quente com aquecedor solar.

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ENTREVISTA Secretáriode Ciência, Tecnologia e DesenvolvimentoEconômico do Estado deSão Paulo, José Aníbal:alternativas para asinstituições de pesquisa.CONCRETO II CongressoInternacional do Concretode Alto Desempenho: comoaumentar a durabilidade do material.INSTITUTO O IPT nocentésimo aniversário.ENERGIA Tecnologias paraque uma habitação produzasua própria energia.

REVESTIMENTOS Maisopções em cores eacabamentos pararevestimentos texturizados.CORES A tecnologia depigmentos para concreto,PVC, cerâmica, alumínio e borracha.PROTENSÃO Simples e barata, protensão comcordoalhas engraxadaschega para execução de lajes.ESTRUTURA Mounir alDebs (USP-São Carlos):resultados de pesquisa comarmaduras não-metálicasem elementos delgados de concreto.PERSONALIZAÇÃOEspecialista emgerenciamento, José LuizCampanholo mostra comose adaptar à personalizaçãoem edifícios residenciais.ARGAMASSA Artigoanalisa os diferentes meiosde pesquisa.COMO CONSTRUIRPressurização de escadasde segurança.

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ENTREVISTA Carlos TorresFormoso (UFRGS) opina sobrecomo diminuir perdas naconstrução.COSTA DO SAUÍPE Complexidadesna construção do maior complexohoteleiro do Brasil, na Bahia.IMIGRANTES Desafios daconstrução da segunda pista da rodovia que liga São Paulo à Baixada Santista.CANTEIRO Organização docanteiro melhora o fluxo, otransporte e o estoque de materiais.EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃOUso de EPIs ainda esbarra emproblemas ergonômicos e culturais.ESTRUTURAS I Julio Soriano eNílson Tadeu Mascia (Unicamp):estruturas mistas de concreto emadeira podem prolongar a vidaútil de pequenas pontes.ESTRUTURAS II Paulo CésarCorreia Gomes e o mexicanoVictor Vázquez Ramos explicam a construção da torre detelecomunicações de Collserola,em Barcelona.COMO CONSTRUIR Juntas parapisos de concreto.

ENTREVISTA Augusto Carlos deVasconcelos defende simplicidadee síntese para a revisão da normade estruturas de concreto.CANTEIRO Mecanização aumentaa produtividade, mas trazdesemprego tecnológico.LUMINOTÉCNICA Tecnologias para iluminação de ambientes,aspecto ainda secundário nacultura brasileira.ACÚSTICA Conforto acústico de ambientes torna-se maisimportante com o uso demateriais leves e mais susceptíveisà transmissão de ruídos.

RESTAURAÇÃO Revitalização da igreja de São Cristóvão, com141 anos, em São Paulo.CONCRETO 41o CongressoBrasileiro do Concreto abordou apopularização do CAD e de aditivos.CONFORTO TÉRMICO Entre ocontrapiso e a laje, cabos elétricosaquecem o ambiente.HABITAÇÃO SOCIAL ArquitetoPaulo Eduardo Fonseca de Camposexplica dificuldade no emprego detecnologias avançadas parahabitações populares.ESQUADRIAS Premissas básicasda nova norma de esquadrias de alumínio.COMO CONSTRUIR Pavimentos de concreto, parte 1.

2000

ENTREVISTA Ignácio Mesquita, umdos arquitetos responsáveis pelaCasa Contemporânea Brasileira,fala sobre construção pré-fabricada no Brasil.FECHAMENTOS EXTERNOSPainéis industrializados ganham versões adaptadas paradiferentes projetos.FECHAMENTOS INTERNOSDesempenho termoacústico,instalação, resistência ao fogo,juntas, fixação de guias emontantes e fixação de cargas emparedes de gesso acartonado.CASAS PRÉ-FABRICADAS Novastecnologias permitem erguercasas em menos de um mês, mas barateamento exigeprodução em escala.

TENDÊNCIAS Canadá propõesoluções industrializadas eecologicamente corretas.ESTRUTURA Aníbal Knijnik (UFRGS)compara o custo da execução deestruturas para fechamento comgesso acartonado.COMO CONSTRUIR Instalaçõeshidráulicas com polietilenoreticulado (sistema Pex).

ENTREVISTA José Zamarion Diniz,Ricardo França e Fernando Stucchidefendem mudanças para a futura NB-1.PISOS Novos pisos esportivosreduzem contusões e otimizam os esforços dos atletas.OBRAS-DE-ARTE I Estação-PonteSanto Amaro: estação metroviáriaem ponte estaiada.GARAGEM Menos desconforto em estacionamento, comaproveitamento do subsolo.CONCRETO Perfuração de lajeacelera projeto de instalações,elimina marcação de fôrmas e pode ser utilizada emdemolições controladas.ESTRUTURA I e II Reforçoestrutural com fibras sintéticaspode dobrar a capacidade de carga.Professores Adriei José Berber,Américo Campos Filho e João LuizCampagnolo (UFRGS) analisamreforço com fibras de carbono.OBRAS-DE-ARTE II EduardoFigueiredo Horta (IPT) explicacomo sistema de gerenciamentopode ajudar na manutenção daspontes e viadutos.COMO CONSTRUIR Portas prontas.

ENTREVISTA Siegbert Zanettinifala das possibilidades dasestruturas metálicas mesmo parahabitações populares.QUALIDADE O processo deaprovação técnica de materiais e produtos pelo IPT.SHOPPING VILLA LOBOSDificuldades com fundações àsmargens do rio e projeto especialde alvenaria, em São Paulo.FOSSAS SÉPTICAS Sistemaalternativo para locais sem redepública de água e esgoto e quepode eliminar até 90% dosmicroorganismos.REFORMA Após retrofit, gastooperacional pode cair pela metadeem alguns edifícios.AEROPORTO CARRIER SURTerminal de passageiros, emConcepción, Chile, deve resistir aterremotos, ventos e variações de temperatura.FORROS Especificação adequadade forros considerandomanutenção, conforto acústico e função no ambiente.CONFORTO AMBIENTAL MariaAkutsu e Fúlvio Vittorino (IPT)analisam condições térmicas e de iluminação de conjuntoshabitacionais paulistas.SANEAMENTO Wolney CastilhoAlves (IPT) explica o DGD(dispositivo gerador de descarga)para a instalação de rede de baixa declividade.COMO CONSTRUIR Pavimentos deconcreto, parte II.

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“Congratulo-me com toda a equipede profissionais da Téchne peloimportante trabalho prestado de difusão do conhecimento àcomunidade da construção desde a sua primeira edição”Carlos Alberto Tauil, arquiteto, Glasser

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ÍNDICE HISTÓRICO

ENTREVISTA Nelson Covas(TQS) analisa softwares paraprojeto e defende a criação de programas de qualidadepara softwares.LAJE Laje mista, ou fôrma-laje,incorpora perfis metálicos nabase da laje de concreto.CONCRETO Concretocompactado com rolo éalternativa econômica paraconstrução de estradas e barragens.ACESSIBILIDADE Obrigatóriospor lei, ainda há poucos acessos

ENTREVISTA Vera FernandesHachich e as alterações na NBR 10821, que trata de janelas e caixilhos.CASAS Modelos norte-americanospermitem a construção de casasem série, com estrutura metálica.ESTRUTURA Coberturas espaciaisexigem cuidados nos nós, naancoragem com o pilar e com aproteção contra o fogo.CONCRETO Personalização doconcreto aumenta uso dos aditivos.INSTALAÇÕES Cabeamentoestruturado facilita a instalação de sistemas de transmissão de voze dados.FOGO Projeto de compartimentaçãopode confinar o fogo, facilitar a fugae diminuir perdas materiais em casode incêndio.HABITAÇÃO Marcelo Tramontano,arquiteto, e Carlos Augusto Requena,professor da USP-São Carlosmostram como baratear aconstrução de habitações populares.LAJE Os diferentes sistemas defôrma-laje de aço e concreto.RECICLAGEM Reciclagem deresíduos do canteiro de obrasreduz o custo, explica o arquitetoTarcísio de Paula.COMO CONSTRUIR Paredes-diafragma.

2001

ENTREVISTA Evelyne Vaidergorin(IPT) fala sobre o uso dosplásticos na construção civil.ESPECIAL PLÁSTICOS NACONSTRUÇÃO CANTEIRO Geogrelha; Tuboestruturado para drenagem; Redede esgoto; Geotêxtil.CONCRETO Cuba plástica; Fôrmaplástica; Fibra de polipropileno;Fôrma de EPS.

ALVENARIA Bloco depolicarbonato.PROTEÇÃO TÉRMICA E CONTRA AUMIDADE Telha de PVC; Chapa depolicarbonato; Impermeabilizaçãode caixa d'água com mantas;Calha de cobertura.PORTAS E JANELAS Esquadrias dePVC; Veneziana para galpões.ACABAMENTOS Piso vinílico;Papel de parede lavável;Revestimento em placas; Sidingde PVC.PRODUTOS ESPECIAIS Divisóriainterna.SISTEMAS HIDRÁULICOSTubulações flexíveis; Piso boxe;Calha de piso; Shaft de banheiro.SISTEMAS ELÉTRICOS Calha derodapé.CONCRETO Carlos Eduardo Tango:proposta de norma de dosagempara o Mercosul. COMO CONSTRUIR Sistema dehidrantes e mangotinhos paracombate a incêndio.RT/IPT Sistema construtivoSergus e chapas de gessoacartonado Knauf.

ENTREVISTA Maurício LinnBianchi, da BKO, critica a falta de soluções completas parasistemas industrializados.IMPERMEABILIZAÇÃO Detalhespara proteção de áreas externas e coberturas.CONCRETO Critérios de dosagem, preparação e transporte do concreto.INTERNET Como a rede mundial permite a troca deplantas, croquis e outros projetos e arquivos.FUNDAÇÕES O reaprumo doedifício Núncio Malzoni, o maisconhecido edifício inclinado daorla Santista. ESTRUTURAS DE MADEIRA IPontes protendidas de madeirainternacionais, em artigo dosprofessores da USP FernandoOkimoto, Carlito Calil Júnior e Francisco Rocco Lahr.

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para pessoas com dificuldadede locomoção. FORMAÇÃO PROFISSIONALPossibilidades de formaçãoprofissional, desde a empresa-júnior, para a graduação, até a especialização, na pós-graduação.ESTRUTURA Salomon Levy ePaulo Helene (Poli-USP):critérios adotados para arecuperação estrutural dasescolas da rede públicaestadual.ALVENARIA Jonas SilvestreMedeiros e Luiz Sérgio Franco(Poli-USP): uso de telassoldadas na ancoragem evitafissuras na alvenaria defechamento.COMO CONSTRUIRInstalações elétricas combarramento blindado.

ENTREVISTA ConsultorDavid Jugend: automaçãoreduz custos e facilitaoperação de edifícios.PAVIMENTAÇÃOWhitetopping: técnica utilizaconcreto no recapeamentode pavimentos asfálticos.ALVENARIA Comoracionalizar a execução daalvenaria de fechamento.ESPECIAL ÁGUA Téchnee IPT discutem políticas deabastecimento e usoracional; Obras diminuemperdas e tornam sistemasde abastecimento públicoauto-sustentáveis;

Tecnologias reduzem oconsumo em edifícios;Soluções construtivaspermitem oreaproveitamento.SISTEMASHIDRÁULICOS Cuidadosna especificação e execuçãode reservatórios industriaise condominiais. OBRA-PRIMA Soluçõesde gerenciamento etecnologia encontradas por27 construtorasparanaenses queexecutaram o edifício.URBANISMO Ricardo deSousa Moretti (IPT):recuperação de terrenos defundo de vale melhora aqualidade da água queabastece centros urbanos.ACÚSTICA João GualbertoBaring (IPT) comenta acontribuição das paredes degesso acartonado e odesempenho acústico dos edifícios.COMO CONSTRUIR Lajesprotendidas commonocordoalhasengraxadas, parte 1.

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ESTRUTURAS DE MADEIRA II JoséHenrique Costalonga Seraphim eNilson Franco, do IPT, falam sobreligações de peças de madeira como uso de chapas metálicas.COMO CONSTRUIR Reforço de solos.

ENTREVISTA Fabricantes dechapas para drywall falam sobre a integração entre agentes da cadeia produtiva.REVESTIMENTOS Execução e cuidados de manutenção para revestimentos metálicos em fachadas.POÇOS ARTESIANOS Cuidados,inclusive legais, para projetos deperfuração de poços artesianos.MINITÚNEIS Técnica deperfuração não-destrutiva,alternativa para expansão deredes subterrâneas de infra-estrutura em áreas urbanas.PISOS Drenagem, reforço,aderência e outros cuidados paraevitar patologias em garagens.SEGURANÇA As normas da NR-18e os equipamentos de proteçãocoletiva para os trabalhadores.CONFORTO TÉRMICO Érika diGiaimo Bataglia e Maria Akutsu (IPT)falam sobre critérios de projeto paraavaliação do desempenho térmicode uma edificação.CONCRETO Proteção catódica paraevitar a corrosão de armaduras,por Leonel Tula e Paulo SérgioFerreira de Oliveira, da Fosroc.COMO CONSTRUIR Lajesprotendidas com monocordoalhasengraxadas, parte 2.

ENTREVISTA Vahan Agopyanapresenta resultados de estudo que verificou o real índice de desperdícios naconstrução brasileira. FUNDOS DE INVESTIMENTOModalidade que lança oempreendimento no mercado de capitais e acelera captação de recursos.PRÉ-MOLDADOS Produção nocanteiro pode representareconomia para a construtora, mas exige maior cuidado comqualidade do material.ACÚSTICA Fôrmas, volumes, forros,cadeiras, revestimentos e outroscuidados para salas de espetáculo.ENERGIA Soluções de engenhariapara melhorar o desempenhoenergético das edificações.OBRA I Industrialização máximana construção dos hotéis CaesarPark e Caesar Business, emGuarulhos (SP).ESTRUTURAS METÁLICAS O açoem elementos estruturaisinternos, como escadas,passarelas e coberturas, em edifícios novos e retrofits.OBRA II Trecho sob Copacabanado metrô do Rio de Janeiro.FECHAMENTOS O GFRC, fibra devidro que reforça o concreto empainéis pré-moldados de fachada.OBRA III Os principais desafios na construção de uma estação de energia elétrica na fronteiraBrasil-Argentina.EROSÃO Métodos de recuperaçãode voçoroca no Jardim Botânicode Goiânia, por Maurizio Sponga e Isabel Coelho, da Vertical Green.

FECHAMENTOS Interfaces entresistemas de vedação e estruturasmetálicas, em artigo de UrâniaCosta Sales, Henor de Souza e Francisco de Assis das Neves, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP-MG).COMO CONSTRUIR Pisosflutuantes para controle de ruído.

ENTREVISTA Ercio Thomaz (IPT)fala sobre as relações entretecnologia, gerenciamento deobra e qualidade da construção.FECHAMENTOS Uso de painéispré-moldados arquitetônicos parareduzir prazo de entrega deedifícios residenciais.ESTRUTURAS METÁLICAS Tintasespeciais, placas e mantas deencapsulamento e outros sistemasde proteção contra incêndio.ARGAMASSA Vantagens edesvantagens da argamassaarmada, usada em pequenasestruturas para eliminar agregadograúdo e se conseguir peças esbeltas.OBRA I As característicasconstrutivas da ampliação da usinahidrelétrica de Tucuruí, no Pará. OBRA II A reforma de uma usinade cana-de-açúcar em Ourinhos,interior de São Paulo, contou cominstalações que permitem a co-geração de energia elétrica.HABITAÇÃO As propostas deurbanistas, parlamentares e entidades para reduzir o déficit habitacional.SISTEMA Framing metálico,alternativa para construção decasas de interesse social.

ILUMINAÇÃO Dicas e condições deprojetos, além de critérios deespecificação para áreas externas.ENERGIA Energia eólica ganhaespaço com o racionamento deenergia. Entenda como ela é gerada.CONCRETO Paulo Eduardo deCampos (Pavi) e Carlos EduardoTango (IPT) analisam elementospré-fabricados delgados.ALVENARIA Guilherme ArisParsekian e Luiz Sérgio Franco(Poli-USP): possibilidades de usoda alvenaria estrutural protendida.COMO CONSTRUIRImpermeabilização com cimentospoliméricos.

ENTREVISTA O estágio da infra-estrutura brasileira é analisadopor Alexandre Guazzelli Afonso, do SindusCon-SP.FEIRA Lançamentos e tendênciasapresentados na Fehab, em São Paulo.MERCADO IMOBILIÁRIO O que,como e para quem são os edifícioscomerciais de altíssimo padrão.OBRA O primeiro trecho do Rodoanel que circunda a capital paulista.ESTRUTURAS Algumas das armaspara assegurar a durabilidade emestruturas de concreto à beira-mar.CANTEIRO Um comparativo entrediversos sistemas de transportevertical, de gruas a balancins.RECICLAGEM Como reciclar oentulho de obra, alternativa viáveltécnica e financeiramente.LAJES Lajes nervuradas com EPScontam com menor pesoincorporado em sistemas uni e bidirecionais.SUSTENTABILIDADE ArquitetaRoberta Kronka: incorporação deelementos de sustentabilidade e de menor impacto ambientaltornou projetos menos complexos.CONCRETO Artigo do consultorPaulo Terzian dá dicas de comocontrolar as fissuras por retraçãoplástica em pisos industriais de concreto.COMO CONSTRUIR Pavimentos de concreto protendido.

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“Os conceitos e soluções para o usode processos modernos sãoapresentados de forma ampla eisenta, o que torna a Téchne leituraobrigatória para todos nós”Günter Leitner, diretor da Knauf do Brasil

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ENTREVISTAArquitetos NélsonAndrade e Wilson Jorge falamsobre boom de empreendimentoshoteleiros.OBRA I Fundações profundas episos especiais na construção dafábrica da Alunorte, no Pará.CONTENÇÕES Como especificar eexecutar cada um deles.REVESTIMENTOS Escolha da tintadepende também do substrato eda forma de aplicação.IMPERMEABILIZAÇÃO Sistemasrígidos, como argamassapolimérica e cristalização.PRÉ-MOLDADOS Hotel Íbis, emPiracicaba (SP), um exemplo defachadas pré-moldadas estruturais.SISTEMAS CONSTRUTIVOS Umpanorama dos produtosindustrializados, já comuns noscanteiros brasileiros.

ESTRUTURAS Os materiais etécnicas empregados narecuperação de pontes, viadutos,passarelas e túneis.INFRA-ESTRUTURA Planos dopoder público e da iniciativaprivada para expandi-la.OBRA II Projeto da pistadescendente da rodovia dosImigrantes visa diminuir o impactoambiental na Serra do Mar.FEIRA M&T mostra as principaisnovidades em equipamentos emáquinas para a construção civil.AUDITORIA Ismael AndradePescarini e Omar Yazbek Bitarmostram como deve ser umprotocolo de auditoria ambientalaplicável a empreendimentoshabitacionais de interesse social.FECHAMENTOS Artigo de HenorArtur de Souza e Arlene MariaSarmanho Freitas, da UFOP-MG, ePaulo Gustavo von Krüger, dasFaculdades Metodistas IntegradasIzabela Hendrix mostra resultadode ensaios com painéis de vedação.COMO CONSTRUIR Parede-diafragma com estacas secantes.

ENTREVISTA Mercia Bottura deBarros, professora da USP, defendecuidados com espessura nodesempenho de revestimentos de argamassa.CONCRETO Meio técnico discute adurabilidade de estruturas.AR-CONDICIONADO Displacementfloor, sistema que insufla o ar-condicionado pelo piso.OBRA Troca de sistema estruturalconvencional por um misto emedifício residencial em São Paulo.MARKETING IMOBILIÁRIO Como a estratégia correta de marketingpode ser importante no sucessoda construtora.FÔRMAS Sistemasindustrializados possibilitamreaproveitamento e modularidade.SISTEMAS Cuidados de projetos,execução e manutenção emhospitais e centros de saúde. COBERTURAS Isolamentotermoacústico de coberturasmetálicas, do poliuretano à lã mineral.CONCRETO Alexandre Lorenzi, daUniversidade Federal de Santa Maria(UFSM), e Edouard GrigorievichNesvijki, da Universidade Estatal deEngenharia Civil de Moscou, falamsobre a análise do concreto nasidades iniciais.COMO CONSTRUIR Coberturascom telhas cerâmicas.

ENTREVISTA Arquiteto Marc Rubincritica a tropicalização de projetose defende maior interação entre profissionais estrangeiros e brasileiros.OBRA Nova sede do Bank Boston:tecnologias, materiais e projetosimportados; execução; ensaios.

SISTEMAS CONSTRUTIVOS O lightwood frame, alternativa parahabitações de interesse social de madeira.PISCINAS A complexidade daexecução envolve projeto deespecialista, escolha do terreno e tempo para a entrega.ELEVADORES Reforma: além de segurança e operacionalidade,consumo de energia, velocidade e estética também podem influirna escolha.ARGAMASSA Desempenho da argamassa bombeada e a viabilidade do sistema em diferentes tipos de fachada.PROTEÇÃO AO FOGO Opesquisador do IPT Marcelo LuísMitidieri analisa as causas e conseqüências de incêndios em obras-de-arte.COMO CONSTRUIR Sistema deaproveitamento de águas pluviaisem edificações.

ENTREVISTA Alberto de CamposBorges fala sobre os últimos 50 anos de engenharia e critica a falta de visão geral das novas gerações.ESTRUTURAS Recuperaçãoestrutural do porto de Salvador.PAVIMENTOS Cuidados comexecução de pisos intertravadosde concreto.MERCADO IMOBILIÁRIO Como são realizadas e qual a influênciade pesquisas de mercado.AUTOMAÇÃO A automaçãopermite economia de energia epropicia segurança à edificação.Projetos já prevêem a própriadesatualização.MADEIRA Desempenho demadeira de pínus em pontes,coberturas e silos, em artigo de Carlito Calil Júnior, USP.COMO CONSTRUIR Revestimentode gesso projetado.

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57ENTREVISTA Raul LeiteLuna, da Fiabci, fala sobreas mudanças no mercadocom novas regras definanciamento paraedificações populares.FEIRA I As tecnologiasapresentadas na italiana Saie.FEIRA II Batimat, França:grande interesse nodesenvolvimento demétodos construtivostradicionais.

FUNDAÇÕES Os principaissistemas e materiais para oreforço de fundações.FACHADAS Comoespecificar fachadas-cortina, pele de vidro ou ventilada.WTC As prováveis causasdo colapso de duas dasmaiores torres do mundo.COBERTURAS Materiaispara subcoberturasmelhoram desempenhotérmico e impermeabilizaçãode telhados.RESTAURO Reconstruçãoe restauração do centrohistórico de São Luís.QUALIDADE Miguel daCosta Lino Tourinho eCláudio Mitidieri Filho, doIPT, analisam o processo decertificação de pequenasconstrutoras eincorporadoras.COMO CONSTRUIR Sologrampeado.

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ENTREVISTA Calculista MarioFranco fala sobre tecnologia do concreto, NB-1 e projetosestrangeiros no Brasil.MERCADO IMOBILIÁRIO Oconsórcio imobiliário movimentao mercado de imóveis novos.FEIRA Lançamentos apresentadosna Feicon, FeiconTec e Expolux.CONCRETO Quando e como usar o concreto leve.REVESTIMENTOS Execução,fixação e tipos de rocha mais indicados para revestimentos externos.PISOS Crescimento da exigênciasobre os pisos elevados e, comoconseqüência, da quantidade decondicionantes de projeto.ALVENARIA Esforços verticais em alvenaria estrutural, por Guilherme Aris Parsekian e Luiz Sérgio Franco.COMO CONSTRUIRImpermeabilização de banheiros.

ENTREVISTA Tecnologia,habitação, arquiteturacontemporânea e urbanismo, os pensamentos provocadores doarquiteto Paulo Mendes da Rocha.FUNDOS DE PENSÃO O perfil defundos de pensão, investidoresprofissionais que financiammuitos empreendimentos de alto padrão.INSTALAÇÕES Produtos,tecnologias e sistemas mais inovadores para instalações hidráulicas.DEMOLIÇÃO I Análise de umaeventual demolição ou desmontedo elevado Costa e Silva, em São Paulo.DEMOLIÇÃO II Técnicas e equipamentos para corte e perfuração de concreto.

FECHAMENTOS Painéiscimentícios e de gessoacartonado especiais para aaplicação em áreas molháveis. OBRA Via Expressa Sul, que ligará o centro e o sul de Florianópolis.FEIRA A Conexpo-Com/Agg,maior Feira norte-americana,mostra os lançamentos emequipamentos e máquinas.ALVENARIA Fabiana Lopes deOliveira e João Bento de Hanai,da USP, identificam as causas do colapso de conjuntoshabitacionais no Recife com blocos cerâmicos.COMO CONSTRUIRRevestimentos de reservatóriosde água com manta de PVC armada.

ENTREVISTA O professor daUSP João da Rocha Lima Júniorexplica captação de recursosimobiliários no Brasil e nosEstados Unidos.OBRA A casa de Cultura deIsrael: combinação de concretoaparente com vidro.ESQUADRIAS I Como identificarquem está em conformidadecom o programa setorial de padronização das esquadriasde alumínio.CONCRETO Como o concreto de alto desempenho ganhacompetitividade e espaço no Brasil.

MERCADO IMOBILIÁRIO Novademanda de grandes centrosurbanos: unidades residenciaismenores para solteiros oucasais jovens.ESQUADRIAS II Marson ToshiuoIizuka, do IPT, e Vera Hachich,da Tesis, mostram as vantagensdas esquadrias que dispensamcontramarcos.COMO CONSTRUIR Sistema decaptação de energia solar comcélulas fotovoltaicas.

ENTREVISTA Jorge Wilheimdiscute o polêmico PlanoDiretor da cidade de São Paulo.RECURSOS HUMANOSProgramas de alfabetizaçãobuscam acabar com a imagemda mão-de-obra desqualificada.Medida pode ter compensaçãotécnico-financeira.ALVENARIA Vedação: já épossível encomendar paredepronta, incluindo entrega,execução e gerenciamento do serviço.HABITAÇÃO Resultadospreliminares de estudo quetraçará um perfil da construçãoresidencial no Brasil. OBRA Penitenciária em Foz doIguaçu (PR) segue padrõesinternacionais de segurança.Construtivamente, possui celaspré-moldadas, radier e estruturapré-fabricada.URBANISMO Artigo de DeniseDuarte e Geraldo Gomes Serra,da USP: como atingir padrões

adequados de confortotérmico em áreas urbanas.COMO CONSTRUIR Alvenariade blocos de vidro.

ENTREVISTA Consultor JoséRoberto Braguim sugere, naavaliação de estruturas,preterir a resistência doconcreto em favor daconfiabilidade do conjunto.OBRA Intervenção emancoradouro do Porto de Aratu,perto de Salvador, permitiuinstalação de umatermelétrica.PAVIMENTOS Novastecnologias incorporadas aopavimento asfáltico.INSTALAÇÕES Componenteselétricos mais seguros, de fácilinstalação e com menor gastode energia. MERCADO IMOBILIÁRIO Joãoda Rocha Lima Júnior, da USP,explica como analisar aqualidade de investimentos emempreendimentosimobiliários.INTERNACIONAL Missãotécnica vê como anda aprodução de insumos naEspanha. Destaque paramateriais de acabamentos.COMO CONSTRUIR Tratamentosuperficial de pisos deconcreto com endurecedoresquímicos.

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“A indústria imobiliária vive o melhormomento dos últimos 30 anos, comevidente falta de qualificação. A escassezsó não é maior devido à atuação da Téchne na formação e incentivo a arquitetos e engenheiros civis”Emílio Rached Esper Kallas, presidente da Kallas Engenharia eEmpreendimentos

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ESTRUTURAS Vibração demáquinas e de tubulações nodesempenho das estruturas.MEIO AMBIENTE Como evitarproblemas com as leis deproteção ao meio ambiente antes,durante e depois da obra.PISOS Projeto de pisos industriaisde concreto.MERCADO IMOBILIÁRIO O planejamento para a captaçãode recursos para um complexomultiuso na Grande São Paulo.FEIRA Como os sistemasintegrados se destacaram na Fehab.GRAUTES Leonel Tula, Paulo SérgioOliveira e Roberto de Oliveira, daDenver Global, falam sobre aspropriedades e aplicações dosgrautes, argamassas depreenchimento e reparo.COMO CONSTRUIRImpermeabilização de fundaçõese subsolos.

ENTREVISTA Bernd Rieger afirmaque o retorno do investimento éseguro se incorporadores fugiremdos modismos.MERCADO IMOBILIÁRIO Aestruturação do fundo imobiliáriodo Novo Pavilhão de Exposiçõesdo Anhembi, em São Paulo.CERTIFICAÇÃO Resultados obtidosem quatro anos pelo PBQP-Habitat.FORROS Escolha de forrosacústicos depende do tipo deutilização do ambiente e dovolume espacial, entre outros.INSTALAÇÕES Sistemas centraispara aquecimento de águafacilitam a modulação de ambientes.FEIRA Produtos e tecnologiaspresentes na Saie, uma dasmaiores feiras no setor.INTERNACIONAL Missão técnicavisita fábricas de componentes esistemas na Itália.ESTRUTURAS A arquiteta MariaBetânia de Oliveira, daUniversidade do Vale do Paraíba(SP) e o engenheiro Roberto Luizde Arrufa Barbato, da USP-SãoCarlos explicam os princípios damodelagem de tensoestruturas.

COMO CONSTRUIR Laje plana comvigotas treliçadas.

ENTREVISTA Diretor técnico da Inpar alerta para o risco de um retrocesso tecnológico.FUNDAÇÕES E ESTRUTURASMateriais e técnicas inovadoresinauguram nova era na construçãodos edifícios altos. INSTALAÇÕES Em todos os tiposde instalações, tendência é integrar componentes e minimizar desperdício.FECHAMENTOS Painéis pré-moldados de concreto com fibras ealvenaria estrutural ganham terreno.ACABAMENTOS Argamassasindustrializadas facilitaramtrabalho nos canteiros, maspatologias aumentaram. IMPERMEABILIZAÇÃO Mantas eoutros materiais ganham polímeros.HABITAÇÃO Sistemas construtivosem aço, madeira e concreto paraconstrução de residênciasunifamiliares ou multifamiliares.SISTEMAS CONSTRUTIVOSPesquisadores propõem umsistema de avaliação de sistemasconstrutivos inovadores. CONSTRUIR 2002 Um resumo daprincipal feira carioca da construção.P&T ESPECIAL CONSTRUIR 2002Os produtos e técnicasapresentados na feira.COMO CONSTRUIR Como projetare executar uma residência emestilo norte-americano.ÍNDICE Tudo o que foi publicadona Téchne nos dez anos da revista.

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ENTREVISTA A unificação dascertificações européias e adificuldade de adaptação arealidades regionais analisadas

pelo português José ManuelRosado Catarino.PONTE JK Os três arcos metálicose os 48 estais da ponte em Brasíliaexigiram fundações subaquáticaspara vencer vãos de 240 m.CARREIRA Perfil de DanielRozenbaum, projetista de fundações.LEGISLAÇÃO PROFISSIONALDeficiência na especificação deobrigações leva à subjetividade e a condenações equivocadas.FACHADAS A evolução dasfachadas-cortina até aconsagração do sistema unitizadocom painéis independentes.INSUMOS Quando asdeterminantes apontam váriasalternativas, a escolha do cimentodepende diretamente dasnecessidades de cada projeto.ALVENARIA Fissuras em alvenariaexigem diagnósticos precisos paraa solução definitiva do problema.CONCRETO Desmoldante adequadoé benéfico para a cura e a aparênciafinal, além de proporcionarreaproveitamento das fôrmas.CONTROLE TECNOLÓGICOProcedimentos definidos pela norma para a coleta de corpos-de-prova.MATERIAIS Opção por madeiraexige atenção com propriedadescomo resistência à compressão,durabilidade e massa específica. FUNDAÇÕES Jet grouting parareforço de solos pode ser aplicadode três diferentes maneiras.ACESSÓRIOS Como fixarcorretamente acessórios e objetosem paredes de drywall. BARRAGEM Técnica in wetpermitiu sanar vazamentos nabarragem do Rio Descoberto seminterrupção do abastecimento.COMO CONSTRUIR Contençãocom cortinas pré-moldadas de concreto.

ENTREVISTA Os engenheiros doMetrô de São Paulo SérgioSalvadori e Ricardo Leite falamsobre o que é importante para o desenvolvimento dastecnologias construtivas.

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ENTREVISTA Silmar Samis Fattori eLuiz Guilherme de Matos Zigmantas,da divisão de engenharia da CaixaEconômica Federal esclarecem oscritérios do Novo Manual Técnico deEngenharia da CEF.OBRA Soluções acústicas para umflat a 500 m da pista do aeroportomais movimentado do País.

ÍNDICE HISTÓRICO

ENTREVISTA José Carlosde Arruda Sampaio analisa afebre das certificações ISO.ESTRUTURASMETÁLICAS Como saberse a estrutura é ou nãoviável para sua obra. OBRA Contenção de vazamento de uma barragem no Distrito Federal.GESTÃO PROFISSIONALEngenheiro do futuro:funções, conhecimentos,atividades.CONCRETO AntônioDomingues de Figueiredo,Jussara Tanesi e AndréiaAzeredo Nince (USP):aplicação de concreto comfibras de polipropileno no reforço de túneis.COMO CONSTRUIRPavimentos intertravadosde concreto.

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EDIFÍCIOS ALTOS A complexidadedos projetos e da execução dearranha-céus reflete as inúmerasparticularidades dessas construções. CARREIRA Projetista deinstalações, com perfil de MariaElisa Vasconcelos Germano.EQUIPAMENTOS Calcularcorretamente é a atitudeadequada para optar pelo uso oupelo detrimento das gruas. OBRA A recuperação das pistas doaeroporto do Galeão, no Rio deJaneiro, previu controle totalsobre a qualidade do concreto.INTERNACIONAL Profissionaisbrasileiros tentam a vida no exterior.INSTALAÇÕES PREDIAISConstrução seca abre espaço parasistema hidráulico flexível Pex,mas nem sempre éeconomicamente viável.CONCRETO Processo de cura,desde o borrifamento de água atéo uso de resistência elétrica.FUNDAÇÕES O que fazer quando o terreno não tem condições de suportar a construção de uma edificação. ALVENARIA Alternativas de reforço ou flexibilização de contato entre sistemas.PATOLOGIAS Barreira química para o madeiramento daedificação contra os cupins.IMPERMEABILIZAÇÃO A aplicaçãode mantas no entorno de ralosrequer tratamento adequado, edeve ser previamente projetado.ESTRUTURAS Cuidados paradeterminação e aferição daresistência nas ligações viga-pilar deestruturas de pórtico de concreto.COMO CONSTRUIR Estruturas deconcreto armado com fôrmasmetálicas tipo túnel.

ENTREVISTA Yorki Estefan, daTecnum, analisa falhas nasinterações de outros sistemascom a deformabilidade doconcreto de alto desempenho.GRANDES VÃOS Complexidadedos projetos esbarra no custo-benefício da ousadia.

CARREIRA Projetista deestruturas, com perfil de RobertaLeopoldo e Silva.INTERNACIONAL Profissionalcomum na construção européia, oquantity surveyor é o responsávelpelo estudo de projetos, cálculode custos e riscos e atualizaçãodas tabelas no decorrer daexecução.SELF-MANAGEMENT O trabalhodo engenheiro possuicaracterísticas que facilitam a atuação e o sucesso em outras áreas.OBRA Construção do BrascanCentury Plaza, implantado pelaMétodo num dos bairros maismovimentados de São Paulo.REVESTIMENTO Os fatores quedeterminam desempenho da ligação base-argamassa. ACÚSTICA Como isolar a vibraçãoe diminuir a transmissão de ruídos em tubulações. IMPERMEABILIZAÇÃOImpermeabilização de baldrames,pisos e paredes de encosta paraevitar a infiltração por capilaridadenas alvenarias.INSUMOS Apesar denormatizadas, as mantas asfálticasapresentam patologiasdecorrentes, normalmente, da má execução ou daespecificação equivocada. INSTALAÇÕES Em épocas deracionalização de recursos, utilizarágua de chuva em edificações é uma alternativa que se mostra interessante. PRÉ-FABRICADOS Paulo Terzianfala sobre o uso do calor dehidratação do cimento paraacelerar as resistências iniciais do concreto em pré-fabricados.COMO CONSTRUIR Instalaçõespara salas de cirurgia.

ENTREVISTA O arquiteto RobertoCandusso fala sobrecompatibilização de projetos e desenvolvimento de soluçõestecnológicas diretas.RETROFIT PREDIAL Nascimentodo mercado nacional é acompanhado por falta deconhecimento sobre técnicas e produtos específicos. CARREIRA Engenheiro de obras, com perfil de GetúlioTeixeira Khaunis.EDUCAÇÃO CONTINUADARequisitos recomendados para queo engenheiro tire maior proveito deuma vivência no exterior. SISTEMAS Para aproveitar bem as características do concreto, éimportante refinar cálculos cadavez mais complexos. INSTALAÇÕES Incompatibilidadeentre demandas empresariais porinstalações modernas e integradase os projetos de edifícios antigos. ESTRUTURAS METÁLICAS Novassoluções de interface entreestrutura industrializada e alvenaria convencional. HIDRÁULICA Caixas de inspeçãodemandam atenção noassentamento de blocos e do revestimento.CONCRETO ARMADO FlávioMendes Neto especula sobre asseções retangulares de concretoarmado com arranjo assimétricosubmetidas à flexão normal.COMO CONSTRUIR Reforço dealvenaria estrutural não-armadano último pavimento.

ENTREVISTA Roberto Gerab eCarlos Eduardo Kehdi, daconstrutora Kallas, falam sobreracionalização.JOVENS ENGENHEIROS Comoalternativa à falta de experiência,eles oferecem força de vontade e motivação. CARREIRA Engenheiro desegurança, com perfil deDomingos Alfano.CREA Formação de um portfólioprofissional, por meio da reuniãodas ARTs, auxilia o engenheiro acomprovar a experiência adquirida.INTERNACIONAL Nova geração deprodutos na alemã ISH (FeiraInternacional de InstalaçõesSanitárias, Calefação e Ventilação).OBRA Edifício ComendadorYerchanik Kissajikian, na avenidaPaulista, executado com sistemasconstrutivos rápidos e grandes vãos. INSTALAÇÕES HIDRÁULICASCaixas d'água de pequeno porte,para uso em residências, diferemem relação aos materiais. TINTAS O mercado de tintas se tornou um dos mais sólidos da economia. AGREGADOS A mistura da areiaincorreta ao cimento pode causarexpansão, fissuramento oudesintegração do material. RECICLAGEM A viabilidade deutilizar, na argamassa, areiareciclada a partir de resíduos deconstrução, em artigo deLeonardo Miranda e Sílvia Selmo.COMO CONSTRUIR Laje mista oumetálica composta.

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“Sempre buscamos suprir nossoconteúdo de assertividade técnica,permitindo que toda a cadeiaprodutiva, bem como o meioacadêmico, utilize nossa revista com segurança”Maurício Linn Bianchi, diretor técnico da BKO Engenharia

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ENTREVISTA Aluízio FontanaMargarido, engenheiro consultorda Figueiredo Ferraz e coordenadordos projetos da pista descendenteda rodovia dos Imigrantes.ALVENARIA ESTRUTURAL A fim debaratear custos, mercado nacionalredescobre alvenaria estrutural.CARREIRA Coordenador de projetos,com perfil de Beatriz Abdalla.CONCRETO Expostos às variaçõesclimáticas e às condições de tráfego,os pisos exigem juntas eficientes. PRÉ-MOLDADOSAs vantagens dospainéis de concreto industrializados.OBRA Os destaques do condomínioRiviera de São Lourenço, no litoralnorte de São Paulo.MÁQUINAS Minimáquinas, para uso em locais pequenos e de difícil acesso ou para minimizar a interferência no tráfego de vias públicas.DESEMPENHO TÉRMICOPesquisadores Fúlvio Vittorino,Neide Matiko Nakata Sato e MariaAkutsu falam do desempenhotérmico de isolantes refletivos ebarreiras radiantes em coberturas.COMO CONSTRUIR Banheiros comacesso para pessoas comdeficiência física e idosos.

ENTREVISTA O paquistanês AamerIslam e o colombiano LeonardGarzon falam sobre a resistência ea consistência de superestruturas.MÃO-DE-OBRA Perfil dosoperários da construção civil. CARREIRA Orçamentista, comperfil de Josiani Santos.PÓS-GRADUAÇÃO Novosmétodos, tecnologias e sistemasobrigam profissionais a seatualizarem constantemente. OBRAA magnitude da obra deampliação da calha do rio Tietê.GESTÃO DE RESÍDUOSReciclagem de concreto podesubstituir até 25% dos agregadosconvencionais sem prejuízo daspropriedades mecânicas.CONTROLE DIMENSIONAL A aferição da estrutura pode ser feita com modernosinstrumentos a laser ousimplesmente observando osprincípios da boa engenharia.PATOLOGIAS Proteção catódicapara tubulações e estruturasmetálicas enterradas. FEIRA Fehab 2003 apresentou umavila e um edifício tecnológicos,com o objetivo de mostrar a

aplicação prática da tecnologia eminfra-estrutura urbana.GRAUTES O que exigir dos grautesde reparo é tema do artigo deLeonel Tula, Paulo Sérgio FerreiraOliveira e Paulo Helene.COMO CONSTRUIR Instalações de cobre para condução de água quente.

ENTREVISTA Normas técnicasdevem, segundo osuperintendente do CB-02, atendera consumidores, produtores e auma instituição neutra.NORMAS TÉCNICAS A dificuldadede produzi-las é recompensadapor parametrização e garantia daqualidade de produtos e serviços. CARREIRA Perito Judicial, comperfil de Arion Nady Scheer.PISOS ESPECIAIS Pisos esportivospodem ajudar atletas a superaremíndices e até reduzir número de lesões.LAJES Para atingir maiores vãoscom peso reduzido podem-seempregar vigotas treliçadas pré-fabricadas e preencher com blocos de EPS. OBRAAplicação de 12,3 km de

pavimento rígido de concreto combarras de transferência na TerceiraPerimetral, em Porto Alegre.FUNDAÇÕES A escolha pelométodo mais adequado derebaixamento de lençol ocorre combase no tipo de solo e de obra. PERFIS TUBULARES Arquitetostêm explorado mais elementoscurvos modulados de perfistubulares, argumentam Laila Nuic,Henor Artur de Souza e ErnaniCarlos de Araújo.COMO CONSTRUIR Instalação deporta-balcão em laje sem desnível.

ENTREVISTA O pesquisadorUalfrido Del Carlo fala sobre o usode sistemas construtivosinovadores e o papel daarquitetura no desenvolvimentode habitações sustentáveis e confortáveis.FAST CONSTRUCTION Velocidadede execução da obra, custoacessível e customização podemser alcançados com tilt-up,elementos metálicos e pré-moldados.CASAS INSTANTÂNEAS Obras debaixo e alto padrão podem adotar

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ENTREVISTA MarcioAntonio Ramalho eMárcio Roberto SilvaCorrêa (USP) analisam o

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crescimento da utilizaçãoda alvenaria estrutural.FACHADASRevestimentos têmapresentado patologias,apesar da maior oferta deprodutos de qualidade.CARREIRA Topógrafo, com perfil de AntônioCalafiori Neto.CONCRETO Existem trêstipos de sistemas deprotensão possíveis deserem aplicados noconcreto. As determinantessão a natureza do materialou o método de tração da cordoalha.

SISTEMASCONSTRUTIVOSGesso acartonado podegarantir uma economiade até 4% em espaço,mas desempenhodepende de tratamentoacústico e reforços parafixação de cargas.FÔRMAS Paraelementos de concretosimples é possívelconsiderar o uso demoldes descartáveis,para alívio de cargas eeconomia de materiais.ACABAMENTO Réguasparalelas para

revestimento (siding) são apresentadas em PVC,madeira e cimento.CANTEIRO Jericas ecarrinhos, equipamentosde transporte manualbastante difundidos.MODELAGEMModelagemcomputacional deestruturas considerando odeslizamento entre o açoe o concreto, em artigo deJoaquim Marins Neto eAloísio Ernesto Assan.COMO CONSTRUIREdifícios multipavimentosde aço e concreto.

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materiais como concreto celular,estrutura metálica, madeira,plástico e drywall.CARREIRA Gerente de logística,com perfil de Flávio Rios Vieira Lino.COMPORTAMENTO Ameaça dedesemprego: iminência do fim deobra provoca ansiedade e receionos engenheiros, que nem sempretêm perspectivas de novos projetos.PISOS Os 30 MPa de resistênciaobtidos na execução do piso dafábrica da Volkswagen, em Vinhedo.FÔRMAS Além do preço e daprodutividade, outros fatoresinfluenciam a escolha daferramenta responsável pelageometria final do edifício.FECHAMENTOS Uso de chapascimentícias varia desde ofechamento de áreas molháveisaté base para pisos.IMPACTO AMBIENTAL Avaliação deimpacto ambiental de rodoviaspropicia desenvolvimento deinovações tecnológicas e gerenciais.COMO CONSTRUIR Edifíciosmultipavimentos com estrutura mista.

ENTREVISTA Especialistas emfundações, Sigmundo e MiltonGolombek e Eduardo CousoJúnior apostam na criatividadedos profissionais brasileiros e falam sobre as incumbênciasdos projetistas.CONSTRUÇÃO METÁLICAComparação entre aço e concretodeve considerar tipos de perfis,resistências, necessidade deproteção passiva, entre outros.CARREIRA Gerente de negóciosimobiliários, com perfil de DanielRoberto Ruman.PRÊMIO ABECE/GERDAU A primeira edição do prêmio quehomenageia as estruturas maisinovadoras elegeu o projeto dohotel Unique, do engenheiroMario Franco.INTERNACIONAL A Téchne foi àSuíça visitar o complexo de ensaiostecnológicos de impermeabilizaçãoe sistemas de proteção contraincêndio para túneis.

PRÉ-FABRICADOS Vislumbrando a consagração dos sistemas pré-fabricados, algumas empresasapostam no fornecimento debanheiros prontos. SUBCOBERTURAS Mantas de alumínio proporcionamisolamento térmico e funçãoimpermeabilizante. CALHA DO TIETÊ O geólogo ÁlvaroRodrigues dos Santos comenta osefeitos da erosão na Grande SãoPaulo e as obras de ampliação dacalha do Tietê.COMO CONSTRUIR Ancoragemcom chumbadores.

ENTREVISTA Cláudio Sbrighi Netofala da revisão da NBR 12655.CARREIRA Controlador dequalidade de concreto, com perfilde Roberto Dakuzaku.CAD As virtudes e característicasdo CAD (Concreto de AltoDesempenho): aplicações, cálculoestrutural, fabricação e transporte.ADITIVOS Aditivos podemmelhorar a trabalhabilidade,modificar o tempo de pega ou otimizar a durabilidade das estruturas.CONCRETO COLORIDO Alternativaexige escolha criteriosa depigmentos, mistura homogênea e dosagens precisas.PRÉ-FABRICADOS Evolução passa

por flexibilização e aumento dacompetitividade frente aomoldado in loco. DOSAGEM Mesmo pré-definidapelo calculista, a dosagem do concreto não dispensa a experimentação. CONCRETO APARENTE Produtoexige baixa relação água–cimento,controle da reatividade dosagregados, aditivos, vernizes e hidrorrepelentes.FEIRA A edição 2003 da feirafrancesa Batimat (SalãoInternacional da Construção).DEFORMAÇÕES Professor RicardoFrança mostra como deformaçõesna estrutura interferem namovimentação de vigas e lajes.COMO CONSTRUIR Pavimento deconcreto para liberação rápida ao tráfego.

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ENTREVISTA Na edição especialem comemoração aos 450 anosda capital paulista, entrevista como secretário municipal de infra-estrutura, Roberto Luiz Bortolotto.CARREIRA Arquiteto paisagista,com perfil de Eduardo Novaes.CANTEIRO A adequada disposiçãode estoques, oficinas eequipamentos em canteiro podeincrementar a produtividade etornar a obra mais segura.

TECNOLOGIAS NÃO-DESTRUTIVASO emprego de modernastecnologias construtivas não-destrutivas às obras da Linha 2 do Metrô paulistano.ESTRUTURAS METÁLICAS CentroEmpresarial do Aço tornou-sesímbolo da construção metálicanacional. Pilares e vigas aparentesmostram as possibilidades da tecnologia.ALVENARIA ESTRUTURAL O empreendimento hoteleiro PlazaInn American Loft sagra-se um dosmais altos edifícios em alvenariaestrutural construídos no Brasil. CONCRETO DE ALTODESEMPENHO Pilares de 50 MPa e vigas de 35 MPa. Os númerosdizem respeito ao mais altoedifício do País, a Torre Norte, com158 m de altura e 35 pavimentos.ESQUADRIAS Sede do BankBoston conta com esquadriasprojetadas para resistir a ventosde 250 km/h. AUTOMAÇÃO A estrutura emsistema tilt-up da sede da Vivoabriga instalações de um edifíciocomercial de altíssimo padrão.RETROFIT Hotel Jaraguá passoupor retrofit que provocoudemolição de peças estruturais,reforço de fundações, restauraçãoda fachada, troca de instalações e logística complexa.IMPERMEABILIZAÇÃOTrincamento da laje de coberturado Centro de Processamento deDados do Banco do Brasil exigiutrabalhos de recuperação da impermeabilização.GESTÃO DE RESÍDUOS Resolução307 do Conama (ConselhoNacional do Meio Ambiente)

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“O formato da revista foi moldadopela necessidade do leitor pornovos conceitos e informações,releituras de técnicas tradicionais,respostas para técnicas queacreditávamos de conhecimentogeral e da discussão dos papéis decada ator da construção civil”Vera Conceição Fernandes Hachich, gerente técnica de programasda qualidade da Tesis

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tornou os construtoresresponsáveis pela destinação finaldos resíduos de obra. ACABAMENTOS Vidros evoluírame ganharam diversas versões,tornando-se mais seguros eversáteis. Opção por laminados,temperados ou aramadosdepende das necessidades.MÁQUINAS A versatilidade dasretroescavadeiras atuais permiteresolver problemas de escavação,carregamento e transporte. RESOLUÇÃO 307 A perspectiva demudanças na destinação do entulhoem decorrência da Resolução 307,por Tarcísio de Paula Pinto.COMO CONSTRUIR Pisos epavimentos de concreto com usode espaçadores.

ENTREVISTA Engenheiro civil-geotécnico Victor FroilanoBachmann de Mello.FUNDAÇÕES Fundações rasas, porserem apoiadas superficialmente,são mais suscetíveis às mudançasna composição do solo.CARREIRA Analista de sondagem,com perfil de Pablo Sierra Yoshikawa.SONDAGEM Perfurar previamente osolo para conhecer suascaracterísticas disponibiliza dadosprecisos para a escolha da fundação. CONTENÇÕES A contenção detaludes desestabilizados porescavações pode se dar pordiversos métodos. Sãodeterminantes da escolha o espaçodisponível e o custo de execução.

FUNDAÇÕES PROFUNDAS I O usode estacas pré-fabricadas é maiscomum quando há necessidade deatingir grandes profundidades. FUNDAÇÕES PROFUNDAS II A adoção de estacas moldadas inloco está diretamente relacionada à combinação das características dosolo com a tipologia da estrutura. TUBULÕES Fundações profundas aar comprimido ou a céu abertosuportam cargas elevadas, masexpõem operários a riscos.EROSÃO Ocupação da cidade deCampos do Jordão (SP) contribuiupara a intensificação da erosão einstabilidade de encostas.COMO CONSTRUIR Parede-cortinapré-moldada.

ENTREVISTA Para o engenheiroRenato Soffiati Mesquita deOliveira o início da evoluçãotecnológica acontece quando aconstrutora repensa os métodos.RECUPERAÇÃO ESTRUTURALTécnicas, sistemas e materiaisatuais para reabilitação deestruturas de concreto.CARREIRA Projetista de iluminação,com perfil de Plínio Godoy.CREA Profissional pode negociarpagamento junto ao Crea e evitarproibição de exercer a engenharia.INTERNACIONAL Edição 2004 dafeira americana World of Concrete.CANTEIRO DE OBRAS Instalaçõesprovisórias podem se beneficiardo uso de banheiros químicos.ALVENARIA Menor custo dosblocos decorativos frente aos

revestimentos detalhadosesconde a necessidade de contarcom projeto preciso. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A criseno sistema elétrico nacionaldeflagrada em 2001 impulsionou omercado de grupos geradores, queagora ocupam até residências.GESSO ACARTONADO Problemaspontuais podem ser reparadoscom a troca de uma placa ou deapenas parte dela.RETROFIT Arquiteta Maria FernandaSanchez explica como é realizado oretrofit de ambientes corporativos.COMO CONSTRUIR Proteção delajes contra infiltração.

ENTREVISTA Siegbert Zanettini eHenrique Lindenberg Netocoordenam um programa deintercâmbio de matérias entreestudantes da Faculdade deArquitetura e a Escola Politécnicada USP.SOLO-CIMENTO Acesso amáquinas de produção manual detijolos e desenvolvimento depesquisas reanimou o mercado dealvenaria de solo-cimento.CARREIRA Engenheiro sanitarista,com perfil de Rodrigo Augusti.PERFIL A importância e as rotinasdo engenheiro de obras,responsável pelo bom andamentodos trabalhos no canteiro.MÉTODOS NÃO-DESTRUTIVOSRedes de infra-estrutura podemser implantadas sem anecessidade de escavações.

MANUTENÇÃO PREDIAL Manual demanutenção entregue aoproprietário deve conterinformações sobre as característicastécnicas e os prazos de garantia.RADIER Método de fundação eliminaa necessidade de contrapiso, sendovantajoso em empreendimentostérreos e com pouca carga.TRINCAS Margarete Gonçalves,Carlos Bergmann e InocêncioCócio analisam as causas de trincas em chaminés de termoelétricas.COMO CONSTRUIR Muro de arrimo segmentado.

ENTREVISTA Pesquisador CláudioMitidieri, do IPT, espera que aNorma de Desempenho induza aodesenvolvimento de parâmetrospara avaliação de diversos tipos de edificações.NBR 6118 A NBR 6118/2003nasceu com o propósito de agregarmaior qualidade e durabilidade àsestruturas de concreto.CARREIRA Projetista derevestimento, com perfil de LuizSérgio Franco.QUALIDADE Apesar de toda aexpectativa do setor pela chegada danorma de desempenho, boa partedo meio técnico ainda desconheciaos fundamentos do texto.ACÚSTICA O isolamento dosruídos externos depende daqualidade dos materiaiscomponentes da fachada, como as esquadrias. INFRA-ESTRUTURA Um grupo demoradores e de empresas da VilaOlímpia, em São Paulo, iniciou umprojeto de reestruturação da região. COBERTURAS A transparência do vidro e do policarbonato paratelhados aumentou as possibilidades de iluminação natural. OBRA No centro de Curitiba, umaantiga estação de trem foitransformada em centro comercialcomposto de shopping, cinema,teatro, museus e centro de convenções.

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“Agrega qualidade por não ficar nasuperficialidade, mas também nãovai apenas para o lado acadêmico.Fala nossa língua, pois achou umcontraponto bom entre a linguagemacadêmica e a coloquial”Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, diretor da DP Engenharia e Empreendimentos

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ALVENARIA Patologias de soluçãocomplicada podem surgir se opreenchimento da última fiada dealvenaria não obedecer a algumasregras simples. HABITAÇÃO Cerca de 36% dosdomicílios habitacionais da GrandeSão Paulo desrespeitam a lei noque diz respeito ao loteamento.COMO CONSTRUIR Instalaçõespara centrais estacionárias de GLP.

ENTREVISTA Antônio FernandoBerto considera crítica segurançacontra o fogo nos edifícios. PREVENÇÃO CONTRA O FOGO A distância entre um princípio deincêndio e a destruição total doprédio é muito curta quandoalguns detalhes construtivos nãosão observados. CARREIRA Projetista de automação,com perfil de Elio Monteiro Berlinck.PISOS Produtos possibilitam arecuperação superficial de pisosde garagens e minimizam aincidência de novas patologias.

CONCRETO Velocidade decorrosão das armaduras noambiente marinho é até 40 vezesmaior do que em atmosfera rural.ENSAIOS Aplicação mecanizadadas camadas de argamassa derevestimento externo, traço bemespecificado e mistura eficientegarantem aprovação no teste de aderência.AQUECIMENTO Os principaispontos que devem ser observadospelo projetista de aquecedores deágua a gás.SEGURANÇA CONTRA O FOGO A certeza sobre a qualidade deum sistema de segurança contraincêndio se dá com a inspeçãopredial, explicam Paulo Magri e Rosaria Ono.COMO CONSTRUIR Cura depavimentos de concreto.

ENTREVISTA O arquiteto PauloCelso Duarte acredita que aqualidade das esquadrias brasileirassó não é superior por falta deexigência dos consumidores.

PISOS INDUSTRIAISCaracterísticas semelhantes entreduas obras industriais nãosignificam que a solução serásemelhante. CARREIRA Projetista deimpermeabilização, com perfil deVirgínia Pezzolo.EXERCÍCIO PROFISSIONALReconhecimento por meio doprêmio do setor não é suficientepara recuperar a auto-estima dosprojetistas estruturais. SAÚDE Trabalho braçal podeprovocar enfermidades emoperários, como a perda deaudição e o reumatismo.ELEVADORES Como escolher omelhor elevador.OBRA Construção da ponte IrineuBornhausen, em Brusque, SantaCatarina. CONTENÇÕES Uma das maneirasmais simples de executarcontenções, os geossintéticosainda não têm eficiênciareconhecida pelo meio técnico.CONSTRUÇÕES DE MADEIRAConstrução com madeira podeproporcionar desenvolvimentosustentável. É preciso atenção aataques de fungos, insetos e fogo.COMO CONSTRUIR Coletoresfotovoltaicos conectados à rede elétrica.

ENTREVISTA O italiano OlivoMolinari explica que industrializaro canteiro não é apenas aparelhá-lo com pré-fabricados e equipamentos.POÇOS ARTESIANOS A economiana conta de água é únicoargumento necessário para aperfuração de poços artesianos. CARREIRA Projetista de ar-condicionado, com perfil deCláudio Kazuo Misumi.IBRACON No 46o CongressoBrasileiro do Concreto foi possívelperceber a compreensão globaldos projetos, envolvendo, porexemplo, questões ambientais.FACHADAS Sistemas metálicospermitem execução mais rápida e limpa, além de facilidade de manuseio.IMPERMEABILIZAÇÃO Mais doque qualquer outro sistema, uma piscina necessita de umaimpermeabilização eficiente e absolutamente estanque. FOSSAS SÉPTICAS Agoradenominadas tanques sépticos,elas têm eficiência diretamenterelacionada com o corretodimensionamento e com oscuidados durante a instalação.PAINÉIS DE GFRC A difusão dospainéis arquitetônicos em fibra devidro (GFRC) depende da elaboraçãode normas técnicas específicas.COMO CONSTRUIRImpermeabilização de jardineiras.

ENTREVISTA FranciscoVasconcellos, do SindusCon-SP,explica como a gestão de resíduospermite reverter perdas em ganhos.TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃODe equipamentos de comunicaçãoe controle em tempo real asoftwares de ensaio, tudo seinformatiza nos canteiros.

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ENTREVISTA A maior partedas patologias é decorrentede execução precária,segundo Paulo Grandiski,perito de engenharia.SALÁRIOS Como emquase todos os setores da

economia, os melhoressalários na construção civilse concentram nas regiõesmais ativaseconomicamente.CARREIRA Professoruniversitário, com perfil deAlberto Casado LordsleemJúnior.ESTRUTURAS Atéexperimentação prática,com construção de doisedifícios iguais, mas comsistemas diferentes, foiadotada para a avaliaçãodas vantagens da protensãona capital cearense. IMPERMEABILIZAÇÃO Aoperder espaço para as pré-fabricadas, as membranasmoldadas in loco buscarama evolução em relação ao

produto e às técnicas eequipamentos de aplicação. INTERNACIONAL 50a

edição da Interbuild, feirabritânica de construção. COBERTURAS Economiade energia proporcionadapelo sistema. OBRA Novo terminal depassageiros do aeroportode Recife. SOLO-CIMENTO O arquiteto Luiz AntonioPecoriello e o engenheiroJosé Maria de CamargoBarros defendem o uso dealvenaria em solo-cimentopara o barateamento decasas populares.COMO CONSTRUIRInstalações para elevadores.

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CARREIRA Projetista de vedação,com perfil de Marco Addor.CONSULTORIA Cresce a atuaçãodos consultores, profissionais queauxiliam no uso de novastecnologias e antecipam soluções.OBRA Hotel Formule 1, em SãoPaulo, usou apenas sistemasconvencionais, sem pré-moldados.DRENAGEM Tubos estruturados dePVC de grandes diâmetros podemser usados em obras de drenagem,canalização e recuperação. PISOS ELEVADOS Projeto depaginação e interfaces com outrossistemas exigem cuidadosespeciais; mas manutenção eexecução são mais fáceis. PISOS DE MADEIRA Execuçãodeve ser realizada sobrecontrapiso seco e curado. GALVANIZAÇÃO A proteção depeças metálicas pode ser feita pormeio da galvanização a fogo,processo relativamente barato.ARTIGO Fissuração de concretos,pelo doutor em engenharia civilCarlos Eduardo de Siqueira Tango.COMO CONSTRUIR Esgoto comtubos corrugados de parede dupla.

ENTREVISTA Carlos Alberto deMoraes Borges espera que o textoda norma de desempenhoestimule inovação tecnológica.FACHADAS Empresas visam a evitar patologias onerosas,otimizando o desempenho.CARREIRA Engenheiro ambiental,com perfil de Tânia M. Tavares Gasi.PRÊMIO Prêmio Talento daEngenharia Estrutural consagraprojeto da nova pista da rodoviados Imigrantes. MATERIAIS ELÉTRICOS O mercadonacional procura se igualar aosparâmetros internacionais de desempenho. RESISTÊNCIA DAS MADEIRAS Em situação de incêndio, ela é influenciada diretamentepela taxa de carbonização do material, de baixacondutividade térmica.COMO CONSTRUIR Revestimentodecorativo monocamada.

ENTREVISTA O responsável peloprojeto dos viadutos da novaImigrantes, Roberto de OliveiraAlves, aposta na prática emdetrimento dos softwares paramaior riqueza de detalhes.ESTAÇÃO DA LUZ (SP)Dificuldades enfrentadas durantea execução da interligação daslinhas de trem e metrô paulistassob a estação da Luz.CARREIRA Diretor de suprimentos,com perfil de Pércio Martins.SEGURANÇA Profissionais semobilizam após a queda doedifício Areia Branca, no Grande Recife.GUINDASTES Desenvolvimentotecnológico e barateamento dosguindastes ajudaram adesenvolver estruturas pré-moldadas. GABIÕES Entre vantagens,destacam-se a simplicidade

construtiva, a rapidez de execuçãoe o baixo impacto ambiental. PRÉ-FABRICADOS Fabricantes se unem para criar Selo deExcelência e evitar ameaças de crescimento desordenado do setor.ESTACAS TORPEDO O conceito eas aplicações das estacas torpedo,por Gisleine Coelho de Campos.COMO CONSTRUIR Reforço paraestruturas de madeira.

ENTREVISTA Para a professoraEleana Patta Flain, investimentona etapa de planejamento de revestimentos é decisivo para o desenvolvimentotecnológico nacional.ENSAIOS DE FUNDAÇÕES A capacidade de carga de estacas moldadas in loco só pode ser comprovada por meio de testes. CARREIRA Gerente de qualidade,com perfil de Kelly CristinaJovanini Guilherme.

PREVIDÊNCIA A insatisfação degrande parte dos contribuintescom o teto máximo da previdênciaoferecido pelo governoproporciona o cenário ideal para aaposentadoria privada.INSTALAÇÕES PREDIAIS Edifíciosde São Paulo e Porto Alegre têm de construir pequenosreservatórios para a retençãotemporária de água, evitando enchentes.ESCORAMENTOS Facilidade demontagem e desmontagem, além de maior quantidade dereutilizações, são os pontospositivos dos cimbramentosmetálicos em relação aossimilares em madeira. MEIO AMBIENTE Conciliação deinteresse social e respeito ao meioambiente, comentado peloprofessor Ricardo de Sousa Moretti.COMO CONSTRUIR Lajesunialveolares.

ENTREVISTA O projetista defôrmas de madeira Paulo Assahiexplica que a industrializaçãoprometida pelas fôrmas metálicasnão é adequada para todos os casos. CONFORTO ACÚSTICODesconforto dos usuários vemsendo, lentamente, absorvidopelas construtoras, que começama investir em projeto acústico.CARREIRA Diretor comercial, comperfil de Joe Yaqub Khzouz.MATERIAIS Apesar de selos dequalidade, verificar estado dasmercadorias no recebimento éprocedimento simples que evitaproblemas com especificação, por exemplo.FACHADAS Ousadia arquitetônicaviabilizada pelo desenvolvimentotecnológico, a técnica de colagemde painéis de vidro pararevestimento de fachadasenfrentou alguns contratempos. REVESTIMENTOS CERÂMICOSApesar da categoria serabrangente, diversas são as características dosrevestimentos cerâmicos.

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ENTREVISTA Augusto Carlos deVasconcelos fala sobre a evoluçãoda construção, a criatividade daengenharia nacional e a influênciada informática.INFRA-ESTRUTURA Centralhidrelétrica de Santa Clara, no Paraná, foi executada comconcreto compactado com rolo.

CARREIRA Diretor técnico, comperfil de Mauro Vernalha.AEROPORTOS Aeroporto deCongonhas, em São Paulo,ganhou oito pontes de embarquee um edifício-garagem.PORTOS Logística complicada,envolvendo contençõessubmersas em área de transportede produtos químicos, marcou ostrabalhos de ampliação do Portode Aratu, na Bahia.RECURSOS HÍDRICOSTransposição do São Francisco,mesmo sem sair do papel, jápromete demandar umainfinidade de soluções técnicas. PONTE ESTAIADA A construçãoda ponte estaiada sobre o rioParanaíba estimulará economiaem divisa entre Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.COMO CONSTRUIR Rede de drenagem pluvial com tubos de concreto.

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IMPERMEABILIZAÇÃO Infiltraçãopor capilaridade é o sintoma maisvisível da falta deimpermeabilização das fundações. TUBULAÇÕES FLEXÍVEIS LuizBandeira de Mello Laterza apresentainformações técnicas para auxiliarna especificação de tubulaçõesflexíveis em solos moles.COMO CONSTRUIR Vedação de juntas na construção de pré-moldados.

ENTREVISTA Engenheirogeotécnico deve desenvolversoluções conciliadoras entrepropriedades do solo e doempreendimento, segundoWaldemar Hachich.DEFORMAÇÕES ESTRUTURAISMudanças na concepção das estruturas ainda não foram absorvidas. CARREIRA Engenheiro defundações, com perfil de ArmandoAlencar da Silveira.INTERNET Novos produtos eserviços oferecidos pela editoraPINI na rede mundial de computadores.ÉTICA Em busca da manutençãodo nível qualitativo do mercado, a Abece passou a denunciar aoCrea a prática de rebaixamentoartificial de preços.SEGURANÇA DO TRABALHOAlgumas construtoras adquirem equipamentos não-conformes, que podem até machucar trabalhadores.DOMÓTICA Sistemas integradosde automação requerem projetos elétricos e de infra-estrutura específicos.MATERIAIS Blocos estruturaisreduzem etapas e racionalizam a obra, mas devem ter rigorosocontrole sobre especificação,fornecimento e utilização. MÉTODO DAS BIELAS Ospesquisadores Rafael Alves deSouza e Túlio NogueiraBittencourt explicam método paradimensionamento de estruturas.COMO CONSTRUIR Infra-estruturapara redes de voz e dados.

no Vale do rio Tarn, na França, tem343 m de altura e sete pilares. CARREIRA Projetista acústico,com perfil de Davi Akkerman.ALVENARIA Pensar a solução comantecedência é o segredo paraevitar fissuras no último pavimentoem projetos de alvenariaconvencional ou tradicional.REVESTIMENTO Bastante difundido,o revestimento em gesso liso podeser executado por desempenamentoou sarrafeamento. PRÉ-FABRICADOS O uso deelementos estruturais pré-fabricados em concreto dependedas necessidades quanto a prazosde execução e industrialização de processos.ESTRUTURAS METÁLICAS Denada adianta optar pela agilidadee leveza das estruturas metálicasse essas não forem corretamenteprotegidas contra a corrosão. NBR 15200 O projeto desegurança contra fogo deveria serestendido também às estruturasde concreto, que perdemresistência e elasticidade durante incêndios.COMO CONSTRUIRImpermeabilização comargamassa aditivada.

ENTREVISTA Especialista empavimentos rígidos e flexíveis,Paulo Fernando Araújo Silva traçaperfil da caótica malha viária doPaís e aposta num crescimento do setor por conta das PPPs.OBRA Considerada emblemáticapela Comunidade da Construçãode São Paulo, obra do West Sidemostra o que bons projetos e planejamento podem proporcionar.ÁGUA Edificações podem ser concebidas para consumirmenos água e evitar desperdício.Conheça sistemas eequipamentos para racionalizar o consumo.CARREIRA Marcelo Rodrigues de Moura, consultor de tráfego e transporte vertical.CONCRETO Aditivos para pisospodem aumentar a resistência à abrasão, a impactos e impedir fissuramento e desgaste das superfícies.

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ENTREVISTA MárioSérgio Pini conta oprocesso de gestação darevista Téchne, quecompleta 100 edições.e-TOWER Concreto dealto desempenho do e-Tower extrapolou a

função estrutural e ainda bateu recorde de resistência. CARREIRA Engenheiroeletricista, com perfil de José Mazelli Filho.ARGAMASSAPROJETADA Veja adiferença de aderência epermeabilidade conformeo método de projeção.FÔRMAS Característicase melhores aplicações de fôrmas metálicas e em madeira.TÉCHNE 100Retrospectiva dasmudanças na construçãoao longo da história da revista.COMO CONSTRUIRJuntas em paredes de drywall.

ENTREVISTA Segundo o arquitetoe urbanista Cândido Malta CamposFilho, o Estatuto das Cidades criadiretrizes modernas para asadministrações municipais.COMO EVITAR? A queda da pontesobre a represa do Capivari, noParaná, revelou as conseqüênciasda falta de manutenção preventivadas obras-de-arte nacionais.CARREIRA Gerente de TI, comperfil de Luís Ricardo Velho.FEIRA Conexpo 2005, realizadaem Las Vegas, nos Estados Unidos.JUNTAS São apenas detalhesconstrutivos, mas as juntaspermitem a movimentação daspeças, evitando patologias pordilatação, deformação estrutural evibração, por exemplo.SIMPÓSIO VI Simpósio Brasileiro deTecnologia de Argamassas discutiuquestões relativas à normatização econtrole de qualidade.FACHADAS Elementosarquitetônicos e acessórios quepermitem controle deluminosidade e calor são diversos,devendo ser especificados deacordo com as necessidades.SANEAMENTO Programa dedespoluição da Baía de Guanabara,no Rio de Janeiro, exigirá uso detecnologia NATM para construçãode redes de drenagem.PERFIS DE FACHADA Os perfismetálicos tubulares exigemcuidados na interface com osvidros na fachada.COMO CONSTRUIR Sistema dereúso das águas cinzas.

ENTREVISTA Fernando HenriqueSabbatini explica surgimento de fissuras e rompimentos de alvenaria.VIADUTO DE MILLAU A mais altaponte estaiada do mundo, localizada

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ENSAIOS A análise químicadetalhada com interpretaçãocuidadosa dos resultados revela a composição do concreto ou da argamassa mesmo depoisde endurecidos.ARTIGO Concreto de altodesempenho na ponte Rio-Niterói,por Ivan Ramalho de Almeida, LuizOtavio Maia Cruz e FranciscoMendes de Moraes Neto.COMO CONSTRUIR Aterro sobresolo mole com blocos de EPS.

ENTREVISTA A professora LiediBariani Bernucci analisa aqualidade do asfalto e dospavimentos de concreto.PAVIMENTOS FLEXÍVEISVariabilidade do material que saidas usinas é principal causa depatologias precoces nospavimentos de asfalto.PAVIMENTOS RÍGIDOSConcessões à iniciativa privada,corredores de áreas urbanas etráfego pesado em vias marginaisincentivam expansão dopavimento de concreto.DRENAGEM Matéria apresenta osmétodos que permitem evitar queágua permeie o pavimento.IMPERMEABILIZAÇÃO Empresastrazem ao Brasil uma novageração de produtos de aplicaçãomais fácil.CARREIRA José Zamarion FerreiraDiniz, mais de meio século deconhecimento em estruturas pré-moldadas e concreto protendido.

MELHORES PRÁTICAS Argamassapara revestimento.ARTIGO Projeto, execução e funcionamento das modernasrodovias, por Wlastermiler de Senço. COMO CONSTRUIR Comoexecutar o Whitetopping, capa deconcreto sobre pavimento flexível.

ENTREVISTA Engenheiroportuguês Antônio Adão da Fonseca propõe seguro para projetos.IBRACON 47o Congresso Brasileirodo Concreto aproximaengenheiros e arquitetos paradiscutir afinidades entre projetos e usos do concreto.PORTAS Fabricantes de portasinternas de madeira para edifíciosquerem adequar produtos àsnormas e elevar qualidade no setor.MADEIRAS Responsabilidadesócio-ambiental do construtorcomeça na compra de insumos ematéria-prima.ESQUADRIAS ESPECIAIS Modelosque requerem desempenho elevado,modulação e dimensõesdiferenciadas não devem prescindirde ensaios. Confira as característicasdesejáveis para esses produtos.RESTAURAÇÃO Como prevenir e identificar as patologias maisencontradas em revestimentoscom mármores e outras rochas.CARREIRA Maria AparecidaAzevedo Noronha, uma daspioneiras no controle tecnológicodo concreto.

MELHORES PRÁTICAS Paredes de alvenaria.ARTIGO Desafios à gestão urbanae ambiental, pelo geógrafo Márcio Ackermann e pelo geólogo Omar Yazbek Bitar.COMO CONSTRUIR Piso elevado externo.

ENTREVISTA O coordenador daCâmara de Engenharia Civil doCrea-SP, Carlos Alberto Boueri,explica atribuições da Ordem.SEMINÁRIO No 7o Seminário deTecnologias de Estruturas doSindusCon-SP, profissionaisdiscutem projeto e produção com foco na racionalização e qualidade estrutural.SUSTENTABILIDADE HolcimFoundation anuncia finalistas doprêmio para projetos sustentáveis.Na etapa latino-americana, Brasil ficaem 2o lugar com projeto de escola.PRÊMIO Prêmio Talento EngenhariaEstrutural elege projeto de ponteem Cabo Frio (RJ).PROFISSIONAL Engenheiros earquitetos querem ser valorizados.Dilemas de ordem ética e práticapermeiam o meio profissional e determinam o rumo dessas profissões.FERRAMENTAS Segurança, robusteze fácil manuseio são característicasimprescindíveis a ferramentasmanuais, elétricas ou não.INSTALAÇÕES HIDRÁULICASManutenção, temperatura de

água, conexões e facilidade deinstalar definem qual o melhortubo para cada uso.CARREIRA SigmundoGolombek, pioneiro emconsultoria de fundações no País.MELHORES PRÁTICASConcretagem.ARTIGO O tema resistência aofogo para estruturas é analisadopor pesquisadores da USP e da UFMG.COMO CONSTRUIR Iluminaçãopara piscinas com fibras óticas.

ENTREVISTA Alfredo daConceição Neto e RobertoNakaguma, do IPT, falam sobre vibração em estruturas.COBERTURA Matéria apresentasistemas para cobrir grandes e pequenas áreas: telhasmetálicas, fibrocimento,concreto e cerâmica. Como considerar peso,distribuição e conforto.FEIRA A feira francesa Batimatteve como tema, em 2005, a construção sustentável.Expositores respondem com uma nova geração de materiais e soluções.CARREIRA Engenheiro Victor deMello tornou-se referência naengenharia geotécnica mundial.PRÊMIO PINI Romeu Chap Chapé eleito Empresário do Ano.Comitê de Tecnologia eQualidade do SindusCon-SPleva a Iniciativa Setorial de Destaque.CONCRETO A relação entreconstrutores e concreteirasexige grande transparência e participação para ser bem-sucedida.MELHORES PRÁTICASInstalações hidráulicas com PEX.ARTIGO Drenagem urbana de Curitiba, pelo professor da PUC-PR, Roberto Fendrich.COMO CONSTRUIR Piso-boxepara banheiro com drywall.

“A Téchne reúne e consolidainformações de forma acessível aosnão-especialistas, tornando-se umadepositária do desenvolvimentotecnológico da engenharia civilbrasileira”Francisco Graziano, diretor da Pasqua & Graziano Associados

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ENTREVISTA O estágio dascertificações no Brasil e na França,Patrick Nossent e FranciscoFerreira Cardoso.FACHADAS Os cuidadosnecessários para a fixaçãomecânica com insertes metálicosde revestimentos de granito.CONFORTO ACÚSTICO Confira osmateriais que ajudam a minimizarruídos. Cada ambiente requerdesempenho diferente.CARREIRA Bruno Contarini,engenheiro que dirigiu as obrasda ponte Rio-Niterói.RESTAURO Obras de recuperaçãoda Catedral Ortodoxa de São Paulo.MADEIRA Quando o assunto éconstrução em madeira, escolhadas espécies mais adequadas deveser feita de acordo com o local e otipo de obra.MELHORES PRÁTICASImpermeabilização com mantasasfálticas.PROJETO A estrutura do helipontopode ser uma seqüência daestrutura principal. Mais comuns,porém, são as estruturasmetálicas auxiliares.ARTIGO Luciana Alves de Oliveira,Tatiana Mallart Moreira e CláudioVicente Mitidieri Filho tratam daestanqueidade de fachadas àágua de chuva.COMO CONSTRUIR Cobertura comtelhas asfálticas.

ENTREVISTA Coordenador deengenharia da Fapesp, João Bentode Hanai fala sobre destinação derecursos para pesquisas naconstrução civil.METRÔ Como foram construídasas primeiras linhas em São Paulo e

as tecnologias empregadas nasúltimas obras.GRAUTES Material se diferencia do concreto e da argamassa pelapeculiaridade da mistura e pelo desempenho.PAINÉIS TERMOISOLANTESVedações podem garantir o controleda temperatura em ambientescomo galpões industriais, câmarasfrigoríficas e salas limpas.CONCRETO ESTAMPADO Técnicapara execução de piso alia rapideze padrões decorativos variados.Aplicação é mais comum em áreas públicas.CARREIRA Aluízio FontanaMargarido participou de grandesobras de infra-estrutura.MELHORES PRÁTICASAssentamento de piso cerâmico.ARTIGO Fúlvio Berçot Miranda e Cláudio Vicente Mitidieri Filhoanalisam normatização nacional de portas de madeira.COMO CONSTRUIR Pisos deconcreto com fibras de aço.

ENTREVISTA Vanderley John,professor da Poli-USP, fala sobreconstrução sustentável e inovação. BAMBU Estudos indicam que oproduto é opção viável paraconstrução no Brasil. Uso, porém,depende da criação de linhas deprodução em escala comercial.PRÉ-MOLDADOS Repetição eracionalidade praticamente impõemo uso de escadas e sacadas prontas. FACHADAS O que considerar paraescolher o tipo de junta maisadequado à argamassa de revestimento. GABIÕES Tecnologia milenarassegura a integridade de taludes,encostas e margens de canais a um custo competitivo.INSTALAÇÕES As subestações demédia tensão, conhecidastambém como cabines primárias,transformam e conduzem àedificação a energia fornecidapelas concessionárias.CARREIRA Milton Vargas éexpoente de uma geração eruditae que se interessava por tudo.

MELHORES PRÁTICAS Pisoelevado para áreas externas.ARTIGO Os efeitos do vento sobreedifícios de alvenaria estrutural,por Joel Araújo do NascimentoNeto, Márcio Roberto Silva Corrêae Marcio Antonio Ramalho.COMO CONSTRUIR Instalação de janelas de alumínio.

ENTREVISTA Jonas SilvestreMedeiros alerta para a urgência de uma norma de projeto de revestimentos.PROJETOS INTEGRADOSCoordenação eficiente é o sonhodo construtor para racionalizar a

obra e evitar problemas deincompatibilidade entre sistemas.PASSEIO SEGURO Durabilidade,beleza e facilidade de manutençãosão algumas qualidadesdesejáveis à pavimentação de um passeio público.CONCRETAGEM Cuidados comarmação e uso de aditivos no concreto podem evitar a formação das "bicheiras".REVESTIMENTOS CERÂMICOSDetalhes de especificação e deexecução são os fatores que maisinfluenciam o desempenho dosrevestimentos aderidos.CARREIRA Perfil profissional doarquiteto Siegbert Zanettini.MELHORES PRÁTICAS Instalaçãode porta pronta.ARTIGO Marcelo de Godoy abordao tema "Desempenho acústico dedivisórias para escritórios".COMO CONSTRUIR Lajes com EPS.

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ENTREVISTAO secretário-executivo doQualihab, Raphael Pileggi,fala das tecnologias nosnovos conjuntos da CDHU.COPA DO MUNDOAlemanha transforma-seem um enorme showroomde soluções e conceitos deprojetos para a construçãode estádios.LAJES Matéria apresentaas medidas para garantir o caimento correto em áreas molháveis.CONCRETO Cuidadosgarantem uma boa

concretagem submersa.No meio marinho, traçodeve ter outrascaracterísticas.REVESTIMENTOConstrutoras apostam nouso de projetores deargamassa para melhorara produtividade e aqualidade dosrevestimentos de fachada.PISOS Piso laminado de alto tráfego garante resistência para ambientes de grande circulação.CARREIRA José Gelázioda Rocha queria sercadete, mas se tornousupervisor das obras das maiores hidrelétricasdo País.MELHORES PRÁTICASFôrmas de madeira.ARTIGO Sistema degestão e coordenação deprojetos, por MarcoAntonio Manso e CláudioVicente Mitidieri Filho.COMO CONSTRUIRSelagem asfáltica defissuras de pavimentos.

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ENTREVISTA Engenheiro FlávioAmaral Lattes defende incrementotecnológico e relembra obras daconstrutora Guarantã.LAYOUT Falhas básicas emprojetos arquitetônicos tornam o apartamento menos funcional.Veja alguns exemplos da divisão de interiores.SISTEMAS CONSTRUTIVOSDiversas empresas já oferecem, a preços competitivos, estruturasprontas para residências e pequenas edificações.EQUIPAMENTOS Acessórios para tornar mais fácil e precisa a execução de pavimentosindustriais de concreto.RECICLAGEM Agregadosreciclados chegam aos canteirosdas construtoras, adquiridos deempresas especializadas ougerados na própria obra.CARREIRA Og Pozzoli,descendente dos pioneiros daimpermeabilização no Brasil.MELHORES PRÁTICAS Corte e dobra de aço em canteiro.ARTIGO Pesquisadores daUniversidade Federal de OuroPreto apresentam característicasdo Light steel frame.COMO CONSTRUIR Alvenaria de vedação.

ENTREVISTA Arquiteto HenriqueCambiaghi fala do Manual deEscopo de Projetos de Arquitetura.SEGMENTOS EMPURRADOS Paraconstruir uma ponte emcondomínio ecossustentável,construtora busca tecnologiaalemã de lançamentosprogressivos.DESEMPENHO Matéria mostratexto em discussão da norma quepropõe desempenho sistêmico

para edificações de até cinco pavimentos.RESÍDUOS Poli-USP coordenaestudo que permitiu a um grupode construtoras reduzir perdas.Veja foco de problemas e ações corretivas.ARGAMASSA COLANTEEspecificação e aplicaçãoincorretas de argamassa colantecausam prejuízos e acidentes. Veja o que exigir de um bomcimento-cola.CARREIRA Maçahico Tisaka,especialista em custos naconstrução e composição de orçamentos.MELHORES PRÁTICAS Forrosminerais.ARTIGO Pesquisadores da Unespmostram critérios de utilização de resíduos para construções de solo-cimento.COMO CONSTRUIR Pisocimentado colorido.

ENTREVISTA André Pacheco deAssis, engenheiro especialista emtúneis, fala das novas tecnologiasempregadas no Brasil.OBRA Formas poucoconvencionais do edifício SantaCatarina exigiram ousadia na concepção e execução do projeto estrutural.PISOS Como ocorrem e comoevitar patologias em pisos deconcreto. Veja as recomendaçõespara escolha de materiais e reparode falhas mais comuns.LOGÍSTICA Da central dosadora àobra, o construtor deve conhecero processo de transporte de concreto.CARREIRA Arquiteto JarbasKarman buscou os fundamentostécnicos e científicos da arte de projetar hospitais.MELHORES PRÁTICAS Fôrmasmetálicas.ARTIGO I Controle de cupinssubterrâneos em ambientesconstruídos, por Ligia FerrariTorella di Romagnano e MarcioAugusto Rabelo Nahuz.

ARTIGO II Douglas Barreto propõemetodologia para programa deeconomia de água.COMO CONSTRUIR Reforço depavimentos com geogrelhas.

ENTREVISTA Revestimento doGuggenheim de Bilbao écomentado pelo gerenciador daobra, Armando Castroviejo Pascual.IMPERMEABILIZAÇÃODesenvolvimento de argamassas à base de acrilatos propiciadesempenho elevado.MATERIAIS Ainda faltam estudos,mas construtoras contabilizameconomia com o uso de concretosmais resistentes.REVESTIMENTO Como utilizarargamassas decorativas de base cimentícia.ESCORAMENTO Cimbramentodetermina desempenho estrutural do edifício.COMPONENTES Desempenhoadequado pode ser determinadopor detalhamento do projeto.CARREIRA Mario Franco contacomo utiliza a intuição paraintegrar estrutura ao projeto arquitetônico.MELHORES PRÁTICAS Cura úmida.ARTIGO Pesquisadores mostramcausas do colapso de edifício de blocos cerâmicos.COMO CONSTRUIR Casa popularcom estrutura de aço leve.

ENTREVISTA Coordenador da NBR6118, Francisco Graziano explicaporque rever a norma de estruturas.SEMINÁRIO Comitê de Tecnologiae Qualidade do SindusCon-SPtrata de avanços nos projetos estruturais.IBRACON Reação álcali-agregadoé discussão principal emcongresso anual da entidade.

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ENTREVISTA RicardoJulião defende liderançado arquiteto nacoordenação de projetos.PROJETO Comoprojetar edificaçõeseficientes, com baixoconsumo de água e energia elétrica.MATERIAIS Leve,econômico e versátil,poliestireno temaplicações emcontenções,revestimento e estruturas.CONCRETOApesar demais caro, o concretoauto-adensável podeapresentar vantagens que reduzem o custo final da obra.CAIXILHOS Bomcomportamentotermoacústico e elevadaresistência ao ventoabrem espaço aoscaixilhos de PVC.CARREIRA JulioCapobianco, engenheirofundador da Construcap.MELHORES PRÁTICASEsquadrias para fachada cortina.ARTIGO Flavio Farah eFulvio Vittorino, do IPT,tentam definir aconstrução sustentável.COMO CONSTRUIRImpermeabilização com mantas de PVC.

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PRÊMIO e-Tower, ponte sobre o rioOrinoco e Centro de Convençõesdo World Trade Center sedestacam na 4a edição do PrêmioTalento Engenharia Estrutural.REVESTIMENTOS Construtoresdemonstram preocupação com casos de patologias em fachadas cerâmicas.DEMOLIÇÃO Serviços de corte efuro de concreto são alternativasao desmonte de estruturas.CARREIRA Engenheiro AntonioFiorito participou dodesenvolvimento da argamassacolante nacional.MELHORES PRÁTICAS Pisoslaminados.ARTIGO Pesquisadores da PUCCampinas propõemaproveitamento verde deestacionamentos.COMO CONSTRUIR Sologrampeado.

ENTREVISTA Programa de vistoriae manutenção preventiva emedificações ganha importância,conta o consultor Alexandre Lara.WICKBOLD Indústria alimentíciaem Hortolândia (SP) exigiucuidados especiais em projeto eexecução para garantir higienemesmo durante a obra.SIMONE DE BEAUVOIR Arcosopostos de aço compõempassarela parisiense. Confiracomo foram as obras.JUNTAS Elementos pré-fabricadosde PVC permitem vedar juntas degrandes dimensões.ESTACIONAMENTOS Integraçãoentre projetos otimiza layout desubsolos e melhora distribuiçãode vagas.AQUECEDORES Conheça asdiferenças entre aquecedores de água por passagem e por acumulação.CARREIRA Primeiras normastécnicas sobre impermeabilizaçãoforam elaboradas com apoio deZeno Pirondi.MELHORES PRÁTICAS Ligaçãoalvenaria-estrutura.

ARTIGO Alternativa ao tratamentode lodos de estações de tratamento.COMO CONSTRUIRTensoestruturas.

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ENTREVISTA Nilton Nazar explicafatores que devem serconsiderados na matriz de especificação.FÔRMAS DE MADEIRA Projeto e assistência de profissionais mais experientes garantem boaprodutividade na fabricação e montagem das fôrmas de madeira.FÔRMAS METÁLICAS Duráveis e agora com maior flexibilidadedimensional, os sistemasmetálicos tornam-se aos poucosuma alternativa mais competitiva.FÔRMAS TREPANTES Os conjuntostrepantes são ideais paraexecução de estruturas altas de concreto, nas quais o únicosuporte é a camada inferior já concretada.FÔRMAS PLÁSTICASAltaprodutividade, facilidade detransporte e muitas reutilizaçõessão as principais vantagens dasfôrmas plásticas.FÔRMAS ESPECIAIS Chapas deOSB, alumínio e as já tradicionaisfôrmas de papelão têm históricodiferente de mercado.CARREIRAAugusto Carlos deVasconcelos, um dos primeirosprofessores de estruturas deconcreto protendido do País.

MELHORES PRÁTICASEscoramento remanescente.ARTIGO Egídio Hervé Neto, diretorda Ventuscore, de Porto Alegre,analisa impactos dos custos deprojeto de estruturas de concreto.COMO CONSTRUIR Edificaçõescom paredes de concreto.

ENTREVISTA Antônio Carlos Zorzi,diretor técnico da Cyrela, fala dosdesafios da indústria imobiliária eda coordenação de obras.SALVADOR SHOPPING Conta com pilaretes cinturados, paredesduplas de drywall e piso epóximoldado in loco.ESTRUTURAS Para acompanhar deperto o desempenho da estruturae a evolução de eventuaispatologias, inspeções devem serfeitas a cada cinco anos.PROTENSÃO Aderente ou não-aderente, protensão agregaleveza às estruturas de concreto e melhora comportamento das peças fletidas.PRÉ-MOLDADOS Painéisarquitetônicos de fachada exigemesforço extra de projeto, masresultado compensa.FUNDAÇÕES Técnicas derebaixamento são escolhidas de acordo com as características do lençol freático.CARREIRAAdolpho Lindenbergconseguiu criar uma grifeimobiliária.MELHORES PRÁTICAS Protensãode vigas.

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“A Téchne é uma ponte entre oconhecimento técnico-científico e ossetores de produção.Traduz o linguajaracadêmico para o empregado nos canteirose escritórios de engenharia. Em âmbitointernacional poucos periódicos conseguemfazer esse papel com tal qualidade”Vahan Agopyan, diretor presidente do IPT (Instituto de PesquisaTecnológica do Estado de São Paulo)

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ARTIGO Pesquisador GuilhermeAris Parsekian dá dicas para evitarpatologias por retração emalvenaria estrutural.COMO CONSTRUIR Reforço dealvenaria com treliça plana de aço.

ENTREVISTA Charles Thornton,projetista das Petronas Towers eespecialista em colapsos, fala dosavanços nos projetos.ARMADURAS Apesar dasvantagens das armaduras prontasem obras com pouco espaço emais industrializadas, em algunscasos construtores não descartamcorte e dobra no canteiro.ALVENARIA Planejamento da ligaçãoda alvenaria à estrutura exigeatenção à seqüência de aplicaçãodas sobrecargas na edificação.MARQUISES Cuidados comarmaduras, concreto e drenagemsão fundamentais nas estruturasem balanço.SEGURANÇA Domínio docomportamento dos materiais ecorreta especificação deequipamentos de segurançareduzem riscos e prejuízos emsituações de incêndio.CARREIRA Arquiteto José CarlosSussekind é braço direito de Oscar Niemeyer.MELHORES PRÁTICAS Alvenaria estrutural.ARTIGO Pesquisadores viabilizamuso de vigas e pilares feitos comlâminas de Pínus.COMO CONSTRUIR Lajes planascom fôrmas tipo deck.

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ÍNDICE HISTÓRICO

ENTREVISTA Arquiteto SidonioPorto fala da humanização dasfábricas e da integração entrearquitetura e engenharia.LIBBS FARMACÊUTICA Indústriademanda sistemas construtivosdiferenciados para atender àsexigências de órgãos oficiais paraprodução de medicamentos.SPAIPA Construtora executa pisoprotendido recorde em fábrica derefrigerantes. Placa tem 4.687,5 m2

sem juntas.REÚSO DE ÁGUA Custos,legislações restritivas e pressõessociais devem aumentar reúso deágua nas indústrias.JOHN DEERE Novos conceitos deoperação industrial pautaramprojeto e gerenciamento da obrada fábrica de tratores.CEITEC Limpeza, ausência devibrações e ambiente totalmentecondicionado desde a construçãosão os desafios da obra da fábricade microchips.CBA Construtora entrega obra de 35mil m2 com dois meses deantecedência com ajuda deferramenta importada da Alemanha.CARREIRA Gabriel Oliva Feitosa éprojetista de alguns dos maisfamosos shoppings de São Paulo.MELHORES PRÁTICAS Esquadriasde alumínio.ARTIGO Pedro Carlos Bilesky e CarlosEduardo de Siqueira Tango explicammétodo de avaliação do concreto depeças estruturais pequenas.COMO CONSTRUIR Piso deconcreto protendido.

ENTREVISTA Maurício Marcellireúne em livro sinistros maiscomuns na construção.FACHADA Fachadas do tipo cortinagarantem conforto dos usuários daedificação e valorizam arquitetura.

WEB Participação de profissionaisgabaritados é um dos principaisatrativos dos grupos e fóruns dediscussão na internet.REJUNTE Conheça as principaisexigências de desempenho e particularidades do rejuntamento com argamassa em fachadas cerâmicas.INSTALAÇÕES Materiais poliméricosprometem maior flexibilidade efacilidade de instalação e ganhamespaço nas instalações hidráulicasde água quente.CARREIRA Wlastermiler de Sençoparticipou da construção da via Anchieta.MELHORES PRÁTICAS Cura química.ARTIGO Pesquisadores sugeremimplantação de procedimentos de assistência técnica para construtoras.COMO CONSTRUIR Pára-raios estrutural.

ENTREVISTA Ivan de OliveiraJoppert Jr. critica prazos de obrasde fundações e aponta riscos.ESTÁDIO JOÃO HAVELANGECustos com construçãoultrapassaram a estimativaorçamentária original, mas obraexigiu soluções executivasdiferenciadas de engenharia.FEIRA A feira alemã Bauma refletiu,neste ano, a tendência mundial decrescimento da construção.SUSTENTABILIDADE Projeto CasaEficiente reúne o que há de maisavançado em eficiência energéticano Brasil.RECUPERAÇÃO Após sofrerataques ácidos, estrutura foi

recomposta e reforçada, inclusivecom dispositivo para evitar novas contaminações.GRUAS Equipamentos maiscomuns, planejamento da logísticado canteiro e como avaliar aprodutividade do equipamento.DRYWALL Gesso acartonado podeser usado em áreas molháveis,inclusive boxes de banheiros.CONTENÇÕES Conheça métodosde contenção de terrenosinclinados e soluções para calcular ou reforçar taludes.CARREIRA Professor da USP, LauroModesto dos Santos passou adesenvolver softwares de cálculoestrutural após deixar de lecionar.MELHORES PRÁTICASHélice contínua.ARTIGO Alberto Casado LordsleemJr. e Mercia Maria Bottura de Barrosalertam para o risco excessivo das terceirizações.COMO CONSTRUIR Tirantes.

ENTREVISTA Emilio Kallas: boom imobiliário poderárevaloriza o engenheiro MUSEU DE BRASÍLIA Nova obra deNiemeyer em Brasília tem cúpulade Ø 80 m em anéis de concreto e três rampas.FEIRA Após a grave criseeconômica, construção civilargentina confirma recuperaçãona Expovivienda.ANDAIMES Estudo prévio desistema de andaimes deveconsiderar altura de trabalho,velocidade de execução e delocomoção.FUNDAÇÕES I Técnicas permiteminterromper recalques de

fundações e reforçar vários tiposde estacas.FUNDAÇÕES II Adequado parasolos instáveis, uso de camisa deaço é um recurso para estender asvantagens dos tubulões.CARREIRA Engenheiro Walid Yazigidescartou carreira em indústriatêxtil para seguir vocação.MELHORES PRÁTICAS Instalaçõeselétricas residenciais.TÉCNICA E AMBIENTE Projeto decasa britânica que reduz níveis deemissão de CO2.ARTIGO Alberto Casado LordsleemJr. e Luiz Sérgio Franco escrevemsobre recuperação de fissuras dealvenaria de vedação.COMO CONSTRUIR Coberturametálica com viga joist.

ENTREVISTA Especialista belgaArnold Van Acker, desenvolvimentodos pré-fabricados de concreto possibilitou uso em estruturas altas.CONCRETO APARENTE Concretoaparente é versátil e resistente,mas é preciso protegê-lo deintempéries e agentes agressivos.CONCRETO ROLADO Concretocompactado com rolo ganhaespaço como pavimento, naconstrução de estradas.ÁLCALI-AGREGADO Ainda poucoestudada, reação álcali-agregadoem estruturas é de recuperaçãocara e complexa.CONCRETO AUTO-ADENSÁVELInovadora, tecnologia do concreto auto-adensável ainda é prejudicada pelodesconhecimento de suas propriedades.

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“Ao disseminar conhecimento, numPaís que enfrenta o desafio decrescer rapidamente, a Téchne tempapel fundamental na tão desejadavalorização da nossa engenharia”José Maria de Camargo Barros, pesquisador do IPT

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ENTREVISTA Ercio Thomaz eClaudio Mitidieri (IPT) comentama evolução tecnológica dosúltimos anosELDORADO BUSINESS TOWERAs soluções de revestimentodesse edifício comercialVENTURA CORPORATE TOWERSEdifício pré-certificado pelosistema LeedFUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGOProjeto estrutural diferenciadoCOMPLEXO RIO DAS ANTASTúneis diminuem alagamento de represaBATIMAT 2007 Sustentabilidadedá o tom da feiraTÉCNICA E AMBIENTEAs soluçõesda Casa VerdeSTEEL DECK Execução de lajescom rapidezARTIGO Desempenho de paredesestruturais sob cargas laterais COMO CONSTRUIR Paredesmonolíticas de EPSÍNDICE HISTÓRICO Os 15 anos da Téchne

DEFORMAÇÃO LENTA A fluência,fenômeno próprio do material,pode ser minimizada com projetoe execução adequados.CARREIRA Selmo Kupermantrabalhou na construção dasprincipais hidrelétricas do País.MELHORES PRÁTICAS Contrapiso.TÉCNICA E AMBIENTE Projeto deagência bancária é baseado emsoluções para minimizar impactosno meio ambiente.ARTIGO Considerações sobrefluência de concretos, por Selmo Kuperman.COMO CONSTRUIR Reforço deestruturas de concreto com fibrasde carbono.

ENTREVISTA Paulo Vieira de Souza,diretor da Dersa, diz que dificuldadesextrapolam campo da engenharia notrecho Sul do Rodoanel.RODOANEL Complexo e gigante sobqualquer aspecto, Trecho Suldemanda amplo trabalho deengenharia, de gestão ecoordenação de projeto e execução.RIO DE JANEIRO ArcoMetropolitano sul-norte receberáinvestimentos de R$ 800 milhões.PROJETO Teoria e tecnologiaaliadas garantem a construção derodovias duráveis e mais seguras.DRENAGEM Bom funcionamentodo sistema de escoamento deáguas pluviais preserva opavimento e evita acidentes.ACÚSTICA Experiênciasinternacionais e cuidados de projetode barreiras de ruídos em rodovias.PISOS Propriedades mecânicas,instalação, manutenção eoutros critérios paraespecificação de pisos.SEMINÁRIO Seminário Tecnologiasde Estruturas apresenta assoluções encontradas para osdesafios em obras do Rio deJaneiro e de São Paulo.CARREIRA Antônio de Queiroz eSilva, ex-secretário municipal devias públicas e de obras e infra-estrutura de São Paulo.MELHORES PRÁTICAS Ar-condicionado central.

TÉCNICA E AMBIENTE Adição deborracha ao ligante asfálticootimiza desempenho dopavimento na Cidade Universitáriada Ilha do Fundão, no RJ.ARTIGO Pesquisadores da Unespmostram técnica para aumentarda capacidade de carga de pontesde madeira.COMO CONSTRUIR Pavimentoecológico.

ENTREVISTA Victorio DuqueSemionato, engenheiro daMendes Júnior, conta aexperiência de construir na China.MISSÃO TÉCNICA Empresáriosbrasileiros visitam obras para avaliar aplicação de produtos chineses.FEIRA 102a Feira de Cantão, amaior e mais tradicional feira deconstrução chinesa.OBRA I As obras do CentroNacional de Natação de Pequim,uma das mais exuberantes das Olimpíadas de 2008.

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ENTREVISTA LucioSoibelman, pesquisador daCarnegie Mellon University,fala sobre aplicação da TIna construção civil.CONTENÇÃO Obras deexpansão do Hospital AlbertEinstein exigiram

planejamento e execuçãodiferenciados.CONGRESSO Ibracondestaca trabalhos nacionaise estrangeiros com o usode concretos especiais.SOFTWARE Novossoftwares BIM permitirãointegração de equipes deprojeto.ISOLAMENTO TÉRMICOPainéis especiais garantem,como telha, divisória oufechamento, o confortotérmico desejado emedificações especiais.OBRA Nova fábrica daFundação do RemédioPopular demandou projetode salas limpas.REVESTIMENTOFormuladas com ligantessintéticos e pigmentos, as

argamassas decorativasacrílicas requerem bomaplicador e até ensaios do produto.CARREIRA Engenheirouruguaio Natan JacobsohnLevental foi pioneiro no usodo software de cálculo.MELHORES PRÁTICASPré-fabricado de concreto.TÉCNICA E AMBIENTEQuestões sócio-ambientaispesaram mais que custo eprazo de entrega naduplicação do Trecho Norteda BR-101, em SantaCatarina.ARTIGO Revestimentos deargamassa com fibras depolipropileno, por RosianySilva e Mercia Barros.COMO CONSTRUIRImpermeabilização de lajes.

OBRA II Conheça o EstádioNacional de Pequim, o "ninho de aço".CHAPAS CIMENTÍCIAS Painéiscimentícios reforçados comfibras para fechamentos e acabamentos: comoespecificar e aplicar.PRÊMIO Confira os projetosvencedores da 5a edição doPrêmio Talento EngenhariaEstrutural.CONSTRUTECH PINI reúneprofissionais para debateralternativas tecnológicasaplicadas em obras e o boomimobiliário.CARREIRA Paulo Mauro,construtor de mais de 100prédios em SP, começouconstruindo postos degasolina.MELHORES PRÁTICASAquecedor solar de água.TÉCNICA E AMBIENTE CentroOlímpico de Pequim adota GreenDesign para gerar benefíciospermanentes à cidade-sede.ARTIGO Projetista Ivan JoppertJr. Analisa desempenho dos perfis I em contenções e fundações.COMO CONSTRUIR Sistema de aproveitamento de água para edifícios.

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ENTREVISTAArquitetos NélsonAndrade e Wilson Jorge falamsobre boom de empreendimentoshoteleiros.OBRA I Fundações profundas episos especiais na construção dafábrica da Alunorte, no Pará.CONTENÇÕES Como especificar eexecutar cada um deles.REVESTIMENTOS Escolha da tintadepende também do substrato eda forma de aplicação.IMPERMEABILIZAÇÃO Sistemasrígidos, como argamassapolimérica e cristalização.PRÉ-MOLDADOS Hotel Íbis, emPiracicaba (SP), um exemplo defachadas pré-moldadas estruturais.SISTEMAS CONSTRUTIVOS Umpanorama dos produtosindustrializados, já comuns noscanteiros brasileiros.

ESTRUTURAS Os materiais etécnicas empregados narecuperação de pontes, viadutos,passarelas e túneis.INFRA-ESTRUTURA Planos dopoder público e da iniciativaprivada para expandi-la.OBRA II Projeto da pistadescendente da rodovia dosImigrantes visa diminuir o impactoambiental na Serra do Mar.FEIRA M&T mostra as principaisnovidades em equipamentos emáquinas para a construção civil.AUDITORIA Ismael AndradePescarini e Omar Yazbek Bitarmostram como deve ser umprotocolo de auditoria ambientalaplicável a empreendimentoshabitacionais de interesse social.FECHAMENTOS Artigo de HenorArtur de Souza e Arlene MariaSarmanho Freitas, da UFOP-MG, ePaulo Gustavo von Krüger, dasFaculdades Metodistas IntegradasIzabela Hendrix mostra resultadode ensaios com painéis de vedação.COMO CONSTRUIR Parede-diafragma com estacas secantes.

ENTREVISTA Mercia Bottura deBarros, professora da USP, defendecuidados com espessura nodesempenho de revestimentos de argamassa.CONCRETO Meio técnico discute adurabilidade de estruturas.AR-CONDICIONADO Displacementfloor, sistema que insufla o ar-condicionado pelo piso.OBRA Troca de sistema estruturalconvencional por um misto emedifício residencial em São Paulo.MARKETING IMOBILIÁRIO Como a estratégia correta de marketingpode ser importante no sucessoda construtora.FÔRMAS Sistemasindustrializados possibilitamreaproveitamento e modularidade.SISTEMAS Cuidados de projetos,execução e manutenção emhospitais e centros de saúde. COBERTURAS Isolamentotermoacústico de coberturasmetálicas, do poliuretano à lã mineral.CONCRETO Alexandre Lorenzi, daUniversidade Federal de Santa Maria(UFSM), e Edouard GrigorievichNesvijki, da Universidade Estatal deEngenharia Civil de Moscou, falamsobre a análise do concreto nasidades iniciais.COMO CONSTRUIR Coberturascom telhas cerâmicas.

ENTREVISTA Arquiteto Marc Rubincritica a tropicalização de projetose defende maior interação entre profissionais estrangeiros e brasileiros.OBRA Nova sede do Bank Boston:tecnologias, materiais e projetosimportados; execução; ensaios.

SISTEMAS CONSTRUTIVOS O lightwood frame, alternativa parahabitações de interesse social de madeira.PISCINAS A complexidade daexecução envolve projeto deespecialista, escolha do terreno e tempo para a entrega.ELEVADORES Reforma: além de segurança e operacionalidade,consumo de energia, velocidade e estética também podem influirna escolha.ARGAMASSA Desempenho da argamassa bombeada e a viabilidade do sistema em diferentes tipos de fachada.PROTEÇÃO AO FOGO Opesquisador do IPT Marcelo LuísMitidieri analisa as causas e conseqüências de incêndios em obras-de-arte.COMO CONSTRUIR Sistema deaproveitamento de águas pluviaisem edificações.

ENTREVISTA Alberto de CamposBorges fala sobre os últimos 50 anos de engenharia e critica a falta de visão geral das novas gerações.ESTRUTURAS Recuperaçãoestrutural do porto de Salvador.PAVIMENTOS Cuidados comexecução de pisos intertravadosde concreto.MERCADO IMOBILIÁRIO Como são realizadas e qual a influênciade pesquisas de mercado.AUTOMAÇÃO A automaçãopermite economia de energia epropicia segurança à edificação.Projetos já prevêem a própriadesatualização.MADEIRA Desempenho demadeira de pínus em pontes,coberturas e silos, em artigo de Carlito Calil Júnior, USP.COMO CONSTRUIR Revestimentode gesso projetado.

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57ENTREVISTA Raul LeiteLuna, da Fiabci, fala sobreas mudanças no mercadocom novas regras definanciamento paraedificações populares.FEIRA I As tecnologiasapresentadas na italiana Saie.FEIRA II Batimat, França:grande interesse nodesenvolvimento demétodos construtivostradicionais.

FUNDAÇÕES Os principaissistemas e materiais para oreforço de fundações.FACHADAS Comoespecificar fachadas-cortina, pele de vidro ou ventilada.WTC As prováveis causasdo colapso de duas dasmaiores torres do mundo.COBERTURAS Materiaispara subcoberturasmelhoram desempenhotérmico e impermeabilizaçãode telhados.RESTAURO Reconstruçãoe restauração do centrohistórico de São Luís.QUALIDADE Miguel daCosta Lino Tourinho eCláudio Mitidieri Filho, doIPT, analisam o processo decertificação de pequenasconstrutoras eincorporadoras.COMO CONSTRUIR Sologrampeado.

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ENTREVISTA Calculista MarioFranco fala sobre tecnologia do concreto, NB-1 e projetosestrangeiros no Brasil.MERCADO IMOBILIÁRIO Oconsórcio imobiliário movimentao mercado de imóveis novos.FEIRA Lançamentos apresentadosna Feicon, FeiconTec e Expolux.CONCRETO Quando e como usar o concreto leve.REVESTIMENTOS Execução,fixação e tipos de rocha mais indicados para revestimentos externos.PISOS Crescimento da exigênciasobre os pisos elevados e, comoconseqüência, da quantidade decondicionantes de projeto.ALVENARIA Esforços verticais em alvenaria estrutural, por Guilherme Aris Parsekian e Luiz Sérgio Franco.COMO CONSTRUIRImpermeabilização de banheiros.

ENTREVISTA Tecnologia,habitação, arquiteturacontemporânea e urbanismo, os pensamentos provocadores doarquiteto Paulo Mendes da Rocha.FUNDOS DE PENSÃO O perfil defundos de pensão, investidoresprofissionais que financiammuitos empreendimentos de alto padrão.INSTALAÇÕES Produtos,tecnologias e sistemas mais inovadores para instalações hidráulicas.DEMOLIÇÃO I Análise de umaeventual demolição ou desmontedo elevado Costa e Silva, em São Paulo.DEMOLIÇÃO II Técnicas e equipamentos para corte e perfuração de concreto.

FECHAMENTOS Painéiscimentícios e de gessoacartonado especiais para aaplicação em áreas molháveis. OBRA Via Expressa Sul, que ligará o centro e o sul de Florianópolis.FEIRA A Conexpo-Com/Agg,maior Feira norte-americana,mostra os lançamentos emequipamentos e máquinas.ALVENARIA Fabiana Lopes deOliveira e João Bento de Hanai,da USP, identificam as causas do colapso de conjuntoshabitacionais no Recife com blocos cerâmicos.COMO CONSTRUIRRevestimentos de reservatóriosde água com manta de PVC armada.

ENTREVISTA O professor daUSP João da Rocha Lima Júniorexplica captação de recursosimobiliários no Brasil e nosEstados Unidos.OBRA A casa de Cultura deIsrael: combinação de concretoaparente com vidro.ESQUADRIAS I Como identificarquem está em conformidadecom o programa setorial de padronização das esquadriasde alumínio.CONCRETO Como o concreto de alto desempenho ganhacompetitividade e espaço no Brasil.

MERCADO IMOBILIÁRIO Novademanda de grandes centrosurbanos: unidades residenciaismenores para solteiros oucasais jovens.ESQUADRIAS II Marson ToshiuoIizuka, do IPT, e Vera Hachich,da Tesis, mostram as vantagensdas esquadrias que dispensamcontramarcos.COMO CONSTRUIR Sistema decaptação de energia solar comcélulas fotovoltaicas.

ENTREVISTA Jorge Wilheimdiscute o polêmico PlanoDiretor da cidade de São Paulo.RECURSOS HUMANOSProgramas de alfabetizaçãobuscam acabar com a imagemda mão-de-obra desqualificada.Medida pode ter compensaçãotécnico-financeira.ALVENARIA Vedação: já épossível encomendar paredepronta, incluindo entrega,execução e gerenciamento do serviço.HABITAÇÃO Resultadospreliminares de estudo quetraçará um perfil da construçãoresidencial no Brasil. OBRA Penitenciária em Foz doIguaçu (PR) segue padrõesinternacionais de segurança.Construtivamente, possui celaspré-moldadas, radier e estruturapré-fabricada.URBANISMO Artigo de DeniseDuarte e Geraldo Gomes Serra,da USP: como atingir padrões

adequados de confortotérmico em áreas urbanas.COMO CONSTRUIR Alvenariade blocos de vidro.

ENTREVISTA Consultor JoséRoberto Braguim sugere, naavaliação de estruturas,preterir a resistência doconcreto em favor daconfiabilidade do conjunto.OBRA Intervenção emancoradouro do Porto de Aratu,perto de Salvador, permitiuinstalação de umatermelétrica.PAVIMENTOS Novastecnologias incorporadas aopavimento asfáltico.INSTALAÇÕES Componenteselétricos mais seguros, de fácilinstalação e com menor gastode energia. MERCADO IMOBILIÁRIO Joãoda Rocha Lima Júnior, da USP,explica como analisar aqualidade de investimentos emempreendimentosimobiliários.INTERNACIONAL Missãotécnica vê como anda aprodução de insumos naEspanha. Destaque paramateriais de acabamentos.COMO CONSTRUIR Tratamentosuperficial de pisos deconcreto com endurecedoresquímicos.

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“A indústria imobiliária vive o melhormomento dos últimos 30 anos, comevidente falta de qualificação. A escassezsó não é maior devido à atuação da Téchne na formação e incentivo a arquitetos e engenheiros civis”Emílio Rached Esper Kallas, presidente da Kallas Engenharia eEmpreendimentos

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ESTRUTURAS Vibração demáquinas e de tubulações nodesempenho das estruturas.MEIO AMBIENTE Como evitarproblemas com as leis deproteção ao meio ambiente antes,durante e depois da obra.PISOS Projeto de pisos industriaisde concreto.MERCADO IMOBILIÁRIO O planejamento para a captaçãode recursos para um complexomultiuso na Grande São Paulo.FEIRA Como os sistemasintegrados se destacaram na Fehab.GRAUTES Leonel Tula, Paulo SérgioOliveira e Roberto de Oliveira, daDenver Global, falam sobre aspropriedades e aplicações dosgrautes, argamassas depreenchimento e reparo.COMO CONSTRUIRImpermeabilização de fundaçõese subsolos.

ENTREVISTA Bernd Rieger afirmaque o retorno do investimento éseguro se incorporadores fugiremdos modismos.MERCADO IMOBILIÁRIO Aestruturação do fundo imobiliáriodo Novo Pavilhão de Exposiçõesdo Anhembi, em São Paulo.CERTIFICAÇÃO Resultados obtidosem quatro anos pelo PBQP-Habitat.FORROS Escolha de forrosacústicos depende do tipo deutilização do ambiente e dovolume espacial, entre outros.INSTALAÇÕES Sistemas centraispara aquecimento de águafacilitam a modulação de ambientes.FEIRA Produtos e tecnologiaspresentes na Saie, uma dasmaiores feiras no setor.INTERNACIONAL Missão técnicavisita fábricas de componentes esistemas na Itália.ESTRUTURAS A arquiteta MariaBetânia de Oliveira, daUniversidade do Vale do Paraíba(SP) e o engenheiro Roberto Luizde Arrufa Barbato, da USP-SãoCarlos explicam os princípios damodelagem de tensoestruturas.

COMO CONSTRUIR Laje plana comvigotas treliçadas.

ENTREVISTA Diretor técnico da Inpar alerta para o risco de um retrocesso tecnológico.FUNDAÇÕES E ESTRUTURASMateriais e técnicas inovadoresinauguram nova era na construçãodos edifícios altos. INSTALAÇÕES Em todos os tiposde instalações, tendência é integrar componentes e minimizar desperdício.FECHAMENTOS Painéis pré-moldados de concreto com fibras ealvenaria estrutural ganham terreno.ACABAMENTOS Argamassasindustrializadas facilitaramtrabalho nos canteiros, maspatologias aumentaram. IMPERMEABILIZAÇÃO Mantas eoutros materiais ganham polímeros.HABITAÇÃO Sistemas construtivosem aço, madeira e concreto paraconstrução de residênciasunifamiliares ou multifamiliares.SISTEMAS CONSTRUTIVOSPesquisadores propõem umsistema de avaliação de sistemasconstrutivos inovadores. CONSTRUIR 2002 Um resumo daprincipal feira carioca da construção.P&T ESPECIAL CONSTRUIR 2002Os produtos e técnicasapresentados na feira.COMO CONSTRUIR Como projetare executar uma residência emestilo norte-americano.ÍNDICE Tudo o que foi publicadona Téchne nos dez anos da revista.

2003

ENTREVISTA A unificação dascertificações européias e adificuldade de adaptação arealidades regionais analisadas

pelo português José ManuelRosado Catarino.PONTE JK Os três arcos metálicose os 48 estais da ponte em Brasíliaexigiram fundações subaquáticaspara vencer vãos de 240 m.CARREIRA Perfil de DanielRozenbaum, projetista de fundações.LEGISLAÇÃO PROFISSIONALDeficiência na especificação deobrigações leva à subjetividade e a condenações equivocadas.FACHADAS A evolução dasfachadas-cortina até aconsagração do sistema unitizadocom painéis independentes.INSUMOS Quando asdeterminantes apontam váriasalternativas, a escolha do cimentodepende diretamente dasnecessidades de cada projeto.ALVENARIA Fissuras em alvenariaexigem diagnósticos precisos paraa solução definitiva do problema.CONCRETO Desmoldante adequadoé benéfico para a cura e a aparênciafinal, além de proporcionarreaproveitamento das fôrmas.CONTROLE TECNOLÓGICOProcedimentos definidos pela norma para a coleta de corpos-de-prova.MATERIAIS Opção por madeiraexige atenção com propriedadescomo resistência à compressão,durabilidade e massa específica. FUNDAÇÕES Jet grouting parareforço de solos pode ser aplicadode três diferentes maneiras.ACESSÓRIOS Como fixarcorretamente acessórios e objetosem paredes de drywall. BARRAGEM Técnica in wetpermitiu sanar vazamentos nabarragem do Rio Descoberto seminterrupção do abastecimento.COMO CONSTRUIR Contençãocom cortinas pré-moldadas de concreto.

ENTREVISTA Os engenheiros doMetrô de São Paulo SérgioSalvadori e Ricardo Leite falamsobre o que é importante para o desenvolvimento dastecnologias construtivas.

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ENTREVISTA Silmar Samis Fattori eLuiz Guilherme de Matos Zigmantas,da divisão de engenharia da CaixaEconômica Federal esclarecem oscritérios do Novo Manual Técnico deEngenharia da CEF.OBRA Soluções acústicas para umflat a 500 m da pista do aeroportomais movimentado do País.

ÍNDICE HISTÓRICO

ENTREVISTA José Carlosde Arruda Sampaio analisa afebre das certificações ISO.ESTRUTURASMETÁLICAS Como saberse a estrutura é ou nãoviável para sua obra. OBRA Contenção de vazamento de uma barragem no Distrito Federal.GESTÃO PROFISSIONALEngenheiro do futuro:funções, conhecimentos,atividades.CONCRETO AntônioDomingues de Figueiredo,Jussara Tanesi e AndréiaAzeredo Nince (USP):aplicação de concreto comfibras de polipropileno no reforço de túneis.COMO CONSTRUIRPavimentos intertravadosde concreto.

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EDIFÍCIOS ALTOS A complexidadedos projetos e da execução dearranha-céus reflete as inúmerasparticularidades dessas construções. CARREIRA Projetista deinstalações, com perfil de MariaElisa Vasconcelos Germano.EQUIPAMENTOS Calcularcorretamente é a atitudeadequada para optar pelo uso oupelo detrimento das gruas. OBRA A recuperação das pistas doaeroporto do Galeão, no Rio deJaneiro, previu controle totalsobre a qualidade do concreto.INTERNACIONAL Profissionaisbrasileiros tentam a vida no exterior.INSTALAÇÕES PREDIAISConstrução seca abre espaço parasistema hidráulico flexível Pex,mas nem sempre éeconomicamente viável.CONCRETO Processo de cura,desde o borrifamento de água atéo uso de resistência elétrica.FUNDAÇÕES O que fazer quando o terreno não tem condições de suportar a construção de uma edificação. ALVENARIA Alternativas de reforço ou flexibilização de contato entre sistemas.PATOLOGIAS Barreira química para o madeiramento daedificação contra os cupins.IMPERMEABILIZAÇÃO A aplicaçãode mantas no entorno de ralosrequer tratamento adequado, edeve ser previamente projetado.ESTRUTURAS Cuidados paradeterminação e aferição daresistência nas ligações viga-pilar deestruturas de pórtico de concreto.COMO CONSTRUIR Estruturas deconcreto armado com fôrmasmetálicas tipo túnel.

ENTREVISTA Yorki Estefan, daTecnum, analisa falhas nasinterações de outros sistemascom a deformabilidade doconcreto de alto desempenho.GRANDES VÃOS Complexidadedos projetos esbarra no custo-benefício da ousadia.

CARREIRA Projetista deestruturas, com perfil de RobertaLeopoldo e Silva.INTERNACIONAL Profissionalcomum na construção européia, oquantity surveyor é o responsávelpelo estudo de projetos, cálculode custos e riscos e atualizaçãodas tabelas no decorrer daexecução.SELF-MANAGEMENT O trabalhodo engenheiro possuicaracterísticas que facilitam a atuação e o sucesso em outras áreas.OBRA Construção do BrascanCentury Plaza, implantado pelaMétodo num dos bairros maismovimentados de São Paulo.REVESTIMENTO Os fatores quedeterminam desempenho da ligação base-argamassa. ACÚSTICA Como isolar a vibraçãoe diminuir a transmissão de ruídos em tubulações. IMPERMEABILIZAÇÃOImpermeabilização de baldrames,pisos e paredes de encosta paraevitar a infiltração por capilaridadenas alvenarias.INSUMOS Apesar denormatizadas, as mantas asfálticasapresentam patologiasdecorrentes, normalmente, da má execução ou daespecificação equivocada. INSTALAÇÕES Em épocas deracionalização de recursos, utilizarágua de chuva em edificações é uma alternativa que se mostra interessante. PRÉ-FABRICADOS Paulo Terzianfala sobre o uso do calor dehidratação do cimento paraacelerar as resistências iniciais do concreto em pré-fabricados.COMO CONSTRUIR Instalaçõespara salas de cirurgia.

ENTREVISTA O arquiteto RobertoCandusso fala sobrecompatibilização de projetos e desenvolvimento de soluçõestecnológicas diretas.RETROFIT PREDIAL Nascimentodo mercado nacional é acompanhado por falta deconhecimento sobre técnicas e produtos específicos. CARREIRA Engenheiro de obras, com perfil de GetúlioTeixeira Khaunis.EDUCAÇÃO CONTINUADARequisitos recomendados para queo engenheiro tire maior proveito deuma vivência no exterior. SISTEMAS Para aproveitar bem as características do concreto, éimportante refinar cálculos cadavez mais complexos. INSTALAÇÕES Incompatibilidadeentre demandas empresariais porinstalações modernas e integradase os projetos de edifícios antigos. ESTRUTURAS METÁLICAS Novassoluções de interface entreestrutura industrializada e alvenaria convencional. HIDRÁULICA Caixas de inspeçãodemandam atenção noassentamento de blocos e do revestimento.CONCRETO ARMADO FlávioMendes Neto especula sobre asseções retangulares de concretoarmado com arranjo assimétricosubmetidas à flexão normal.COMO CONSTRUIR Reforço dealvenaria estrutural não-armadano último pavimento.

ENTREVISTA Roberto Gerab eCarlos Eduardo Kehdi, daconstrutora Kallas, falam sobreracionalização.JOVENS ENGENHEIROS Comoalternativa à falta de experiência,eles oferecem força de vontade e motivação. CARREIRA Engenheiro desegurança, com perfil deDomingos Alfano.CREA Formação de um portfólioprofissional, por meio da reuniãodas ARTs, auxilia o engenheiro acomprovar a experiência adquirida.INTERNACIONAL Nova geração deprodutos na alemã ISH (FeiraInternacional de InstalaçõesSanitárias, Calefação e Ventilação).OBRA Edifício ComendadorYerchanik Kissajikian, na avenidaPaulista, executado com sistemasconstrutivos rápidos e grandes vãos. INSTALAÇÕES HIDRÁULICASCaixas d'água de pequeno porte,para uso em residências, diferemem relação aos materiais. TINTAS O mercado de tintas se tornou um dos mais sólidos da economia. AGREGADOS A mistura da areiaincorreta ao cimento pode causarexpansão, fissuramento oudesintegração do material. RECICLAGEM A viabilidade deutilizar, na argamassa, areiareciclada a partir de resíduos deconstrução, em artigo deLeonardo Miranda e Sílvia Selmo.COMO CONSTRUIR Laje mista oumetálica composta.

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“Sempre buscamos suprir nossoconteúdo de assertividade técnica,permitindo que toda a cadeiaprodutiva, bem como o meioacadêmico, utilize nossa revista com segurança”Maurício Linn Bianchi, diretor técnico da BKO Engenharia

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ENTREVISTA Aluízio FontanaMargarido, engenheiro consultorda Figueiredo Ferraz e coordenadordos projetos da pista descendenteda rodovia dos Imigrantes.ALVENARIA ESTRUTURAL A fim debaratear custos, mercado nacionalredescobre alvenaria estrutural.CARREIRA Coordenador de projetos,com perfil de Beatriz Abdalla.CONCRETO Expostos às variaçõesclimáticas e às condições de tráfego,os pisos exigem juntas eficientes. PRÉ-MOLDADOSAs vantagens dospainéis de concreto industrializados.OBRA Os destaques do condomínioRiviera de São Lourenço, no litoralnorte de São Paulo.MÁQUINAS Minimáquinas, para uso em locais pequenos e de difícil acesso ou para minimizar a interferência no tráfego de vias públicas.DESEMPENHO TÉRMICOPesquisadores Fúlvio Vittorino,Neide Matiko Nakata Sato e MariaAkutsu falam do desempenhotérmico de isolantes refletivos ebarreiras radiantes em coberturas.COMO CONSTRUIR Banheiros comacesso para pessoas comdeficiência física e idosos.

ENTREVISTA O paquistanês AamerIslam e o colombiano LeonardGarzon falam sobre a resistência ea consistência de superestruturas.MÃO-DE-OBRA Perfil dosoperários da construção civil. CARREIRA Orçamentista, comperfil de Josiani Santos.PÓS-GRADUAÇÃO Novosmétodos, tecnologias e sistemasobrigam profissionais a seatualizarem constantemente. OBRAA magnitude da obra deampliação da calha do rio Tietê.GESTÃO DE RESÍDUOSReciclagem de concreto podesubstituir até 25% dos agregadosconvencionais sem prejuízo daspropriedades mecânicas.CONTROLE DIMENSIONAL A aferição da estrutura pode ser feita com modernosinstrumentos a laser ousimplesmente observando osprincípios da boa engenharia.PATOLOGIAS Proteção catódicapara tubulações e estruturasmetálicas enterradas. FEIRA Fehab 2003 apresentou umavila e um edifício tecnológicos,com o objetivo de mostrar a

aplicação prática da tecnologia eminfra-estrutura urbana.GRAUTES O que exigir dos grautesde reparo é tema do artigo deLeonel Tula, Paulo Sérgio FerreiraOliveira e Paulo Helene.COMO CONSTRUIR Instalações de cobre para condução de água quente.

ENTREVISTA Normas técnicasdevem, segundo osuperintendente do CB-02, atendera consumidores, produtores e auma instituição neutra.NORMAS TÉCNICAS A dificuldadede produzi-las é recompensadapor parametrização e garantia daqualidade de produtos e serviços. CARREIRA Perito Judicial, comperfil de Arion Nady Scheer.PISOS ESPECIAIS Pisos esportivospodem ajudar atletas a superaremíndices e até reduzir número de lesões.LAJES Para atingir maiores vãoscom peso reduzido podem-seempregar vigotas treliçadas pré-fabricadas e preencher com blocos de EPS. OBRAAplicação de 12,3 km de

pavimento rígido de concreto combarras de transferência na TerceiraPerimetral, em Porto Alegre.FUNDAÇÕES A escolha pelométodo mais adequado derebaixamento de lençol ocorre combase no tipo de solo e de obra. PERFIS TUBULARES Arquitetostêm explorado mais elementoscurvos modulados de perfistubulares, argumentam Laila Nuic,Henor Artur de Souza e ErnaniCarlos de Araújo.COMO CONSTRUIR Instalação deporta-balcão em laje sem desnível.

ENTREVISTA O pesquisadorUalfrido Del Carlo fala sobre o usode sistemas construtivosinovadores e o papel daarquitetura no desenvolvimentode habitações sustentáveis e confortáveis.FAST CONSTRUCTION Velocidadede execução da obra, custoacessível e customização podemser alcançados com tilt-up,elementos metálicos e pré-moldados.CASAS INSTANTÂNEAS Obras debaixo e alto padrão podem adotar

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ENTREVISTA MarcioAntonio Ramalho eMárcio Roberto SilvaCorrêa (USP) analisam o

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crescimento da utilizaçãoda alvenaria estrutural.FACHADASRevestimentos têmapresentado patologias,apesar da maior oferta deprodutos de qualidade.CARREIRA Topógrafo, com perfil de AntônioCalafiori Neto.CONCRETO Existem trêstipos de sistemas deprotensão possíveis deserem aplicados noconcreto. As determinantessão a natureza do materialou o método de tração da cordoalha.

SISTEMASCONSTRUTIVOSGesso acartonado podegarantir uma economiade até 4% em espaço,mas desempenhodepende de tratamentoacústico e reforços parafixação de cargas.FÔRMAS Paraelementos de concretosimples é possívelconsiderar o uso demoldes descartáveis,para alívio de cargas eeconomia de materiais.ACABAMENTO Réguasparalelas para

revestimento (siding) são apresentadas em PVC,madeira e cimento.CANTEIRO Jericas ecarrinhos, equipamentosde transporte manualbastante difundidos.MODELAGEMModelagemcomputacional deestruturas considerando odeslizamento entre o açoe o concreto, em artigo deJoaquim Marins Neto eAloísio Ernesto Assan.COMO CONSTRUIREdifícios multipavimentosde aço e concreto.

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materiais como concreto celular,estrutura metálica, madeira,plástico e drywall.CARREIRA Gerente de logística,com perfil de Flávio Rios Vieira Lino.COMPORTAMENTO Ameaça dedesemprego: iminência do fim deobra provoca ansiedade e receionos engenheiros, que nem sempretêm perspectivas de novos projetos.PISOS Os 30 MPa de resistênciaobtidos na execução do piso dafábrica da Volkswagen, em Vinhedo.FÔRMAS Além do preço e daprodutividade, outros fatoresinfluenciam a escolha daferramenta responsável pelageometria final do edifício.FECHAMENTOS Uso de chapascimentícias varia desde ofechamento de áreas molháveisaté base para pisos.IMPACTO AMBIENTAL Avaliação deimpacto ambiental de rodoviaspropicia desenvolvimento deinovações tecnológicas e gerenciais.COMO CONSTRUIR Edifíciosmultipavimentos com estrutura mista.

ENTREVISTA Especialistas emfundações, Sigmundo e MiltonGolombek e Eduardo CousoJúnior apostam na criatividadedos profissionais brasileiros e falam sobre as incumbênciasdos projetistas.CONSTRUÇÃO METÁLICAComparação entre aço e concretodeve considerar tipos de perfis,resistências, necessidade deproteção passiva, entre outros.CARREIRA Gerente de negóciosimobiliários, com perfil de DanielRoberto Ruman.PRÊMIO ABECE/GERDAU A primeira edição do prêmio quehomenageia as estruturas maisinovadoras elegeu o projeto dohotel Unique, do engenheiroMario Franco.INTERNACIONAL A Téchne foi àSuíça visitar o complexo de ensaiostecnológicos de impermeabilizaçãoe sistemas de proteção contraincêndio para túneis.

PRÉ-FABRICADOS Vislumbrando a consagração dos sistemas pré-fabricados, algumas empresasapostam no fornecimento debanheiros prontos. SUBCOBERTURAS Mantas de alumínio proporcionamisolamento térmico e funçãoimpermeabilizante. CALHA DO TIETÊ O geólogo ÁlvaroRodrigues dos Santos comenta osefeitos da erosão na Grande SãoPaulo e as obras de ampliação dacalha do Tietê.COMO CONSTRUIR Ancoragemcom chumbadores.

ENTREVISTA Cláudio Sbrighi Netofala da revisão da NBR 12655.CARREIRA Controlador dequalidade de concreto, com perfilde Roberto Dakuzaku.CAD As virtudes e característicasdo CAD (Concreto de AltoDesempenho): aplicações, cálculoestrutural, fabricação e transporte.ADITIVOS Aditivos podemmelhorar a trabalhabilidade,modificar o tempo de pega ou otimizar a durabilidade das estruturas.CONCRETO COLORIDO Alternativaexige escolha criteriosa depigmentos, mistura homogênea e dosagens precisas.PRÉ-FABRICADOS Evolução passa

por flexibilização e aumento dacompetitividade frente aomoldado in loco. DOSAGEM Mesmo pré-definidapelo calculista, a dosagem do concreto não dispensa a experimentação. CONCRETO APARENTE Produtoexige baixa relação água–cimento,controle da reatividade dosagregados, aditivos, vernizes e hidrorrepelentes.FEIRA A edição 2003 da feirafrancesa Batimat (SalãoInternacional da Construção).DEFORMAÇÕES Professor RicardoFrança mostra como deformaçõesna estrutura interferem namovimentação de vigas e lajes.COMO CONSTRUIR Pavimento deconcreto para liberação rápida ao tráfego.

2004

ENTREVISTA Na edição especialem comemoração aos 450 anosda capital paulista, entrevista como secretário municipal de infra-estrutura, Roberto Luiz Bortolotto.CARREIRA Arquiteto paisagista,com perfil de Eduardo Novaes.CANTEIRO A adequada disposiçãode estoques, oficinas eequipamentos em canteiro podeincrementar a produtividade etornar a obra mais segura.

TECNOLOGIAS NÃO-DESTRUTIVASO emprego de modernastecnologias construtivas não-destrutivas às obras da Linha 2 do Metrô paulistano.ESTRUTURAS METÁLICAS CentroEmpresarial do Aço tornou-sesímbolo da construção metálicanacional. Pilares e vigas aparentesmostram as possibilidades da tecnologia.ALVENARIA ESTRUTURAL O empreendimento hoteleiro PlazaInn American Loft sagra-se um dosmais altos edifícios em alvenariaestrutural construídos no Brasil. CONCRETO DE ALTODESEMPENHO Pilares de 50 MPa e vigas de 35 MPa. Os númerosdizem respeito ao mais altoedifício do País, a Torre Norte, com158 m de altura e 35 pavimentos.ESQUADRIAS Sede do BankBoston conta com esquadriasprojetadas para resistir a ventosde 250 km/h. AUTOMAÇÃO A estrutura emsistema tilt-up da sede da Vivoabriga instalações de um edifíciocomercial de altíssimo padrão.RETROFIT Hotel Jaraguá passoupor retrofit que provocoudemolição de peças estruturais,reforço de fundações, restauraçãoda fachada, troca de instalações e logística complexa.IMPERMEABILIZAÇÃOTrincamento da laje de coberturado Centro de Processamento deDados do Banco do Brasil exigiutrabalhos de recuperação da impermeabilização.GESTÃO DE RESÍDUOS Resolução307 do Conama (ConselhoNacional do Meio Ambiente)

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“O formato da revista foi moldadopela necessidade do leitor pornovos conceitos e informações,releituras de técnicas tradicionais,respostas para técnicas queacreditávamos de conhecimentogeral e da discussão dos papéis decada ator da construção civil”Vera Conceição Fernandes Hachich, gerente técnica de programasda qualidade da Tesis

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tornou os construtoresresponsáveis pela destinação finaldos resíduos de obra. ACABAMENTOS Vidros evoluírame ganharam diversas versões,tornando-se mais seguros eversáteis. Opção por laminados,temperados ou aramadosdepende das necessidades.MÁQUINAS A versatilidade dasretroescavadeiras atuais permiteresolver problemas de escavação,carregamento e transporte. RESOLUÇÃO 307 A perspectiva demudanças na destinação do entulhoem decorrência da Resolução 307,por Tarcísio de Paula Pinto.COMO CONSTRUIR Pisos epavimentos de concreto com usode espaçadores.

ENTREVISTA Engenheiro civil-geotécnico Victor FroilanoBachmann de Mello.FUNDAÇÕES Fundações rasas, porserem apoiadas superficialmente,são mais suscetíveis às mudançasna composição do solo.CARREIRA Analista de sondagem,com perfil de Pablo Sierra Yoshikawa.SONDAGEM Perfurar previamente osolo para conhecer suascaracterísticas disponibiliza dadosprecisos para a escolha da fundação. CONTENÇÕES A contenção detaludes desestabilizados porescavações pode se dar pordiversos métodos. Sãodeterminantes da escolha o espaçodisponível e o custo de execução.

FUNDAÇÕES PROFUNDAS I O usode estacas pré-fabricadas é maiscomum quando há necessidade deatingir grandes profundidades. FUNDAÇÕES PROFUNDAS II A adoção de estacas moldadas inloco está diretamente relacionada à combinação das características dosolo com a tipologia da estrutura. TUBULÕES Fundações profundas aar comprimido ou a céu abertosuportam cargas elevadas, masexpõem operários a riscos.EROSÃO Ocupação da cidade deCampos do Jordão (SP) contribuiupara a intensificação da erosão einstabilidade de encostas.COMO CONSTRUIR Parede-cortinapré-moldada.

ENTREVISTA Para o engenheiroRenato Soffiati Mesquita deOliveira o início da evoluçãotecnológica acontece quando aconstrutora repensa os métodos.RECUPERAÇÃO ESTRUTURALTécnicas, sistemas e materiaisatuais para reabilitação deestruturas de concreto.CARREIRA Projetista de iluminação,com perfil de Plínio Godoy.CREA Profissional pode negociarpagamento junto ao Crea e evitarproibição de exercer a engenharia.INTERNACIONAL Edição 2004 dafeira americana World of Concrete.CANTEIRO DE OBRAS Instalaçõesprovisórias podem se beneficiardo uso de banheiros químicos.ALVENARIA Menor custo dosblocos decorativos frente aos

revestimentos detalhadosesconde a necessidade de contarcom projeto preciso. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A criseno sistema elétrico nacionaldeflagrada em 2001 impulsionou omercado de grupos geradores, queagora ocupam até residências.GESSO ACARTONADO Problemaspontuais podem ser reparadoscom a troca de uma placa ou deapenas parte dela.RETROFIT Arquiteta Maria FernandaSanchez explica como é realizado oretrofit de ambientes corporativos.COMO CONSTRUIR Proteção delajes contra infiltração.

ENTREVISTA Siegbert Zanettini eHenrique Lindenberg Netocoordenam um programa deintercâmbio de matérias entreestudantes da Faculdade deArquitetura e a Escola Politécnicada USP.SOLO-CIMENTO Acesso amáquinas de produção manual detijolos e desenvolvimento depesquisas reanimou o mercado dealvenaria de solo-cimento.CARREIRA Engenheiro sanitarista,com perfil de Rodrigo Augusti.PERFIL A importância e as rotinasdo engenheiro de obras,responsável pelo bom andamentodos trabalhos no canteiro.MÉTODOS NÃO-DESTRUTIVOSRedes de infra-estrutura podemser implantadas sem anecessidade de escavações.

MANUTENÇÃO PREDIAL Manual demanutenção entregue aoproprietário deve conterinformações sobre as característicastécnicas e os prazos de garantia.RADIER Método de fundação eliminaa necessidade de contrapiso, sendovantajoso em empreendimentostérreos e com pouca carga.TRINCAS Margarete Gonçalves,Carlos Bergmann e InocêncioCócio analisam as causas de trincas em chaminés de termoelétricas.COMO CONSTRUIR Muro de arrimo segmentado.

ENTREVISTA Pesquisador CláudioMitidieri, do IPT, espera que aNorma de Desempenho induza aodesenvolvimento de parâmetrospara avaliação de diversos tipos de edificações.NBR 6118 A NBR 6118/2003nasceu com o propósito de agregarmaior qualidade e durabilidade àsestruturas de concreto.CARREIRA Projetista derevestimento, com perfil de LuizSérgio Franco.QUALIDADE Apesar de toda aexpectativa do setor pela chegada danorma de desempenho, boa partedo meio técnico ainda desconheciaos fundamentos do texto.ACÚSTICA O isolamento dosruídos externos depende daqualidade dos materiaiscomponentes da fachada, como as esquadrias. INFRA-ESTRUTURA Um grupo demoradores e de empresas da VilaOlímpia, em São Paulo, iniciou umprojeto de reestruturação da região. COBERTURAS A transparência do vidro e do policarbonato paratelhados aumentou as possibilidades de iluminação natural. OBRA No centro de Curitiba, umaantiga estação de trem foitransformada em centro comercialcomposto de shopping, cinema,teatro, museus e centro de convenções.

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“Agrega qualidade por não ficar nasuperficialidade, mas também nãovai apenas para o lado acadêmico.Fala nossa língua, pois achou umcontraponto bom entre a linguagemacadêmica e a coloquial”Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, diretor da DP Engenharia e Empreendimentos

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ALVENARIA Patologias de soluçãocomplicada podem surgir se opreenchimento da última fiada dealvenaria não obedecer a algumasregras simples. HABITAÇÃO Cerca de 36% dosdomicílios habitacionais da GrandeSão Paulo desrespeitam a lei noque diz respeito ao loteamento.COMO CONSTRUIR Instalaçõespara centrais estacionárias de GLP.

ENTREVISTA Antônio FernandoBerto considera crítica segurançacontra o fogo nos edifícios. PREVENÇÃO CONTRA O FOGO A distância entre um princípio deincêndio e a destruição total doprédio é muito curta quandoalguns detalhes construtivos nãosão observados. CARREIRA Projetista de automação,com perfil de Elio Monteiro Berlinck.PISOS Produtos possibilitam arecuperação superficial de pisosde garagens e minimizam aincidência de novas patologias.

CONCRETO Velocidade decorrosão das armaduras noambiente marinho é até 40 vezesmaior do que em atmosfera rural.ENSAIOS Aplicação mecanizadadas camadas de argamassa derevestimento externo, traço bemespecificado e mistura eficientegarantem aprovação no teste de aderência.AQUECIMENTO Os principaispontos que devem ser observadospelo projetista de aquecedores deágua a gás.SEGURANÇA CONTRA O FOGO A certeza sobre a qualidade deum sistema de segurança contraincêndio se dá com a inspeçãopredial, explicam Paulo Magri e Rosaria Ono.COMO CONSTRUIR Cura depavimentos de concreto.

ENTREVISTA O arquiteto PauloCelso Duarte acredita que aqualidade das esquadrias brasileirassó não é superior por falta deexigência dos consumidores.

PISOS INDUSTRIAISCaracterísticas semelhantes entreduas obras industriais nãosignificam que a solução serásemelhante. CARREIRA Projetista deimpermeabilização, com perfil deVirgínia Pezzolo.EXERCÍCIO PROFISSIONALReconhecimento por meio doprêmio do setor não é suficientepara recuperar a auto-estima dosprojetistas estruturais. SAÚDE Trabalho braçal podeprovocar enfermidades emoperários, como a perda deaudição e o reumatismo.ELEVADORES Como escolher omelhor elevador.OBRA Construção da ponte IrineuBornhausen, em Brusque, SantaCatarina. CONTENÇÕES Uma das maneirasmais simples de executarcontenções, os geossintéticosainda não têm eficiênciareconhecida pelo meio técnico.CONSTRUÇÕES DE MADEIRAConstrução com madeira podeproporcionar desenvolvimentosustentável. É preciso atenção aataques de fungos, insetos e fogo.COMO CONSTRUIR Coletoresfotovoltaicos conectados à rede elétrica.

ENTREVISTA O italiano OlivoMolinari explica que industrializaro canteiro não é apenas aparelhá-lo com pré-fabricados e equipamentos.POÇOS ARTESIANOS A economiana conta de água é únicoargumento necessário para aperfuração de poços artesianos. CARREIRA Projetista de ar-condicionado, com perfil deCláudio Kazuo Misumi.IBRACON No 46o CongressoBrasileiro do Concreto foi possívelperceber a compreensão globaldos projetos, envolvendo, porexemplo, questões ambientais.FACHADAS Sistemas metálicospermitem execução mais rápida e limpa, além de facilidade de manuseio.IMPERMEABILIZAÇÃO Mais doque qualquer outro sistema, uma piscina necessita de umaimpermeabilização eficiente e absolutamente estanque. FOSSAS SÉPTICAS Agoradenominadas tanques sépticos,elas têm eficiência diretamenterelacionada com o corretodimensionamento e com oscuidados durante a instalação.PAINÉIS DE GFRC A difusão dospainéis arquitetônicos em fibra devidro (GFRC) depende da elaboraçãode normas técnicas específicas.COMO CONSTRUIRImpermeabilização de jardineiras.

ENTREVISTA FranciscoVasconcellos, do SindusCon-SP,explica como a gestão de resíduospermite reverter perdas em ganhos.TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃODe equipamentos de comunicaçãoe controle em tempo real asoftwares de ensaio, tudo seinformatiza nos canteiros.

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ENTREVISTA A maior partedas patologias é decorrentede execução precária,segundo Paulo Grandiski,perito de engenharia.SALÁRIOS Como emquase todos os setores da

economia, os melhoressalários na construção civilse concentram nas regiõesmais ativaseconomicamente.CARREIRA Professoruniversitário, com perfil deAlberto Casado LordsleemJúnior.ESTRUTURAS Atéexperimentação prática,com construção de doisedifícios iguais, mas comsistemas diferentes, foiadotada para a avaliaçãodas vantagens da protensãona capital cearense. IMPERMEABILIZAÇÃO Aoperder espaço para as pré-fabricadas, as membranasmoldadas in loco buscarama evolução em relação ao

produto e às técnicas eequipamentos de aplicação. INTERNACIONAL 50a

edição da Interbuild, feirabritânica de construção. COBERTURAS Economiade energia proporcionadapelo sistema. OBRA Novo terminal depassageiros do aeroportode Recife. SOLO-CIMENTO O arquiteto Luiz AntonioPecoriello e o engenheiroJosé Maria de CamargoBarros defendem o uso dealvenaria em solo-cimentopara o barateamento decasas populares.COMO CONSTRUIRInstalações para elevadores.

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CARREIRA Projetista de vedação,com perfil de Marco Addor.CONSULTORIA Cresce a atuaçãodos consultores, profissionais queauxiliam no uso de novastecnologias e antecipam soluções.OBRA Hotel Formule 1, em SãoPaulo, usou apenas sistemasconvencionais, sem pré-moldados.DRENAGEM Tubos estruturados dePVC de grandes diâmetros podemser usados em obras de drenagem,canalização e recuperação. PISOS ELEVADOS Projeto depaginação e interfaces com outrossistemas exigem cuidadosespeciais; mas manutenção eexecução são mais fáceis. PISOS DE MADEIRA Execuçãodeve ser realizada sobrecontrapiso seco e curado. GALVANIZAÇÃO A proteção depeças metálicas pode ser feita pormeio da galvanização a fogo,processo relativamente barato.ARTIGO Fissuração de concretos,pelo doutor em engenharia civilCarlos Eduardo de Siqueira Tango.COMO CONSTRUIR Esgoto comtubos corrugados de parede dupla.

ENTREVISTA Carlos Alberto deMoraes Borges espera que o textoda norma de desempenhoestimule inovação tecnológica.FACHADAS Empresas visam a evitar patologias onerosas,otimizando o desempenho.CARREIRA Engenheiro ambiental,com perfil de Tânia M. Tavares Gasi.PRÊMIO Prêmio Talento daEngenharia Estrutural consagraprojeto da nova pista da rodoviados Imigrantes. MATERIAIS ELÉTRICOS O mercadonacional procura se igualar aosparâmetros internacionais de desempenho. RESISTÊNCIA DAS MADEIRAS Em situação de incêndio, ela é influenciada diretamentepela taxa de carbonização do material, de baixacondutividade térmica.COMO CONSTRUIR Revestimentodecorativo monocamada.

ENTREVISTA O responsável peloprojeto dos viadutos da novaImigrantes, Roberto de OliveiraAlves, aposta na prática emdetrimento dos softwares paramaior riqueza de detalhes.ESTAÇÃO DA LUZ (SP)Dificuldades enfrentadas durantea execução da interligação daslinhas de trem e metrô paulistassob a estação da Luz.CARREIRA Diretor de suprimentos,com perfil de Pércio Martins.SEGURANÇA Profissionais semobilizam após a queda doedifício Areia Branca, no Grande Recife.GUINDASTES Desenvolvimentotecnológico e barateamento dosguindastes ajudaram adesenvolver estruturas pré-moldadas. GABIÕES Entre vantagens,destacam-se a simplicidade

construtiva, a rapidez de execuçãoe o baixo impacto ambiental. PRÉ-FABRICADOS Fabricantes se unem para criar Selo deExcelência e evitar ameaças de crescimento desordenado do setor.ESTACAS TORPEDO O conceito eas aplicações das estacas torpedo,por Gisleine Coelho de Campos.COMO CONSTRUIR Reforço paraestruturas de madeira.

ENTREVISTA Para a professoraEleana Patta Flain, investimentona etapa de planejamento de revestimentos é decisivo para o desenvolvimentotecnológico nacional.ENSAIOS DE FUNDAÇÕES A capacidade de carga de estacas moldadas in loco só pode ser comprovada por meio de testes. CARREIRA Gerente de qualidade,com perfil de Kelly CristinaJovanini Guilherme.

PREVIDÊNCIA A insatisfação degrande parte dos contribuintescom o teto máximo da previdênciaoferecido pelo governoproporciona o cenário ideal para aaposentadoria privada.INSTALAÇÕES PREDIAIS Edifíciosde São Paulo e Porto Alegre têm de construir pequenosreservatórios para a retençãotemporária de água, evitando enchentes.ESCORAMENTOS Facilidade demontagem e desmontagem, além de maior quantidade dereutilizações, são os pontospositivos dos cimbramentosmetálicos em relação aossimilares em madeira. MEIO AMBIENTE Conciliação deinteresse social e respeito ao meioambiente, comentado peloprofessor Ricardo de Sousa Moretti.COMO CONSTRUIR Lajesunialveolares.

ENTREVISTA O projetista defôrmas de madeira Paulo Assahiexplica que a industrializaçãoprometida pelas fôrmas metálicasnão é adequada para todos os casos. CONFORTO ACÚSTICODesconforto dos usuários vemsendo, lentamente, absorvidopelas construtoras, que começama investir em projeto acústico.CARREIRA Diretor comercial, comperfil de Joe Yaqub Khzouz.MATERIAIS Apesar de selos dequalidade, verificar estado dasmercadorias no recebimento éprocedimento simples que evitaproblemas com especificação, por exemplo.FACHADAS Ousadia arquitetônicaviabilizada pelo desenvolvimentotecnológico, a técnica de colagemde painéis de vidro pararevestimento de fachadasenfrentou alguns contratempos. REVESTIMENTOS CERÂMICOSApesar da categoria serabrangente, diversas são as características dosrevestimentos cerâmicos.

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ENTREVISTA Augusto Carlos deVasconcelos fala sobre a evoluçãoda construção, a criatividade daengenharia nacional e a influênciada informática.INFRA-ESTRUTURA Centralhidrelétrica de Santa Clara, no Paraná, foi executada comconcreto compactado com rolo.

CARREIRA Diretor técnico, comperfil de Mauro Vernalha.AEROPORTOS Aeroporto deCongonhas, em São Paulo,ganhou oito pontes de embarquee um edifício-garagem.PORTOS Logística complicada,envolvendo contençõessubmersas em área de transportede produtos químicos, marcou ostrabalhos de ampliação do Portode Aratu, na Bahia.RECURSOS HÍDRICOSTransposição do São Francisco,mesmo sem sair do papel, jápromete demandar umainfinidade de soluções técnicas. PONTE ESTAIADA A construçãoda ponte estaiada sobre o rioParanaíba estimulará economiaem divisa entre Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.COMO CONSTRUIR Rede de drenagem pluvial com tubos de concreto.

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IMPERMEABILIZAÇÃO Infiltraçãopor capilaridade é o sintoma maisvisível da falta deimpermeabilização das fundações. TUBULAÇÕES FLEXÍVEIS LuizBandeira de Mello Laterza apresentainformações técnicas para auxiliarna especificação de tubulaçõesflexíveis em solos moles.COMO CONSTRUIR Vedação de juntas na construção de pré-moldados.

ENTREVISTA Engenheirogeotécnico deve desenvolversoluções conciliadoras entrepropriedades do solo e doempreendimento, segundoWaldemar Hachich.DEFORMAÇÕES ESTRUTURAISMudanças na concepção das estruturas ainda não foram absorvidas. CARREIRA Engenheiro defundações, com perfil de ArmandoAlencar da Silveira.INTERNET Novos produtos eserviços oferecidos pela editoraPINI na rede mundial de computadores.ÉTICA Em busca da manutençãodo nível qualitativo do mercado, a Abece passou a denunciar aoCrea a prática de rebaixamentoartificial de preços.SEGURANÇA DO TRABALHOAlgumas construtoras adquirem equipamentos não-conformes, que podem até machucar trabalhadores.DOMÓTICA Sistemas integradosde automação requerem projetos elétricos e de infra-estrutura específicos.MATERIAIS Blocos estruturaisreduzem etapas e racionalizam a obra, mas devem ter rigorosocontrole sobre especificação,fornecimento e utilização. MÉTODO DAS BIELAS Ospesquisadores Rafael Alves deSouza e Túlio NogueiraBittencourt explicam método paradimensionamento de estruturas.COMO CONSTRUIR Infra-estruturapara redes de voz e dados.

no Vale do rio Tarn, na França, tem343 m de altura e sete pilares. CARREIRA Projetista acústico,com perfil de Davi Akkerman.ALVENARIA Pensar a solução comantecedência é o segredo paraevitar fissuras no último pavimentoem projetos de alvenariaconvencional ou tradicional.REVESTIMENTO Bastante difundido,o revestimento em gesso liso podeser executado por desempenamentoou sarrafeamento. PRÉ-FABRICADOS O uso deelementos estruturais pré-fabricados em concreto dependedas necessidades quanto a prazosde execução e industrialização de processos.ESTRUTURAS METÁLICAS Denada adianta optar pela agilidadee leveza das estruturas metálicasse essas não forem corretamenteprotegidas contra a corrosão. NBR 15200 O projeto desegurança contra fogo deveria serestendido também às estruturasde concreto, que perdemresistência e elasticidade durante incêndios.COMO CONSTRUIRImpermeabilização comargamassa aditivada.

ENTREVISTA Especialista empavimentos rígidos e flexíveis,Paulo Fernando Araújo Silva traçaperfil da caótica malha viária doPaís e aposta num crescimento do setor por conta das PPPs.OBRA Considerada emblemáticapela Comunidade da Construçãode São Paulo, obra do West Sidemostra o que bons projetos e planejamento podem proporcionar.ÁGUA Edificações podem ser concebidas para consumirmenos água e evitar desperdício.Conheça sistemas eequipamentos para racionalizar o consumo.CARREIRA Marcelo Rodrigues de Moura, consultor de tráfego e transporte vertical.CONCRETO Aditivos para pisospodem aumentar a resistência à abrasão, a impactos e impedir fissuramento e desgaste das superfícies.

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ENTREVISTA MárioSérgio Pini conta oprocesso de gestação darevista Téchne, quecompleta 100 edições.e-TOWER Concreto dealto desempenho do e-Tower extrapolou a

função estrutural e ainda bateu recorde de resistência. CARREIRA Engenheiroeletricista, com perfil de José Mazelli Filho.ARGAMASSAPROJETADA Veja adiferença de aderência epermeabilidade conformeo método de projeção.FÔRMAS Característicase melhores aplicações de fôrmas metálicas e em madeira.TÉCHNE 100Retrospectiva dasmudanças na construçãoao longo da história da revista.COMO CONSTRUIRJuntas em paredes de drywall.

ENTREVISTA Segundo o arquitetoe urbanista Cândido Malta CamposFilho, o Estatuto das Cidades criadiretrizes modernas para asadministrações municipais.COMO EVITAR? A queda da pontesobre a represa do Capivari, noParaná, revelou as conseqüênciasda falta de manutenção preventivadas obras-de-arte nacionais.CARREIRA Gerente de TI, comperfil de Luís Ricardo Velho.FEIRA Conexpo 2005, realizadaem Las Vegas, nos Estados Unidos.JUNTAS São apenas detalhesconstrutivos, mas as juntaspermitem a movimentação daspeças, evitando patologias pordilatação, deformação estrutural evibração, por exemplo.SIMPÓSIO VI Simpósio Brasileiro deTecnologia de Argamassas discutiuquestões relativas à normatização econtrole de qualidade.FACHADAS Elementosarquitetônicos e acessórios quepermitem controle deluminosidade e calor são diversos,devendo ser especificados deacordo com as necessidades.SANEAMENTO Programa dedespoluição da Baía de Guanabara,no Rio de Janeiro, exigirá uso detecnologia NATM para construçãode redes de drenagem.PERFIS DE FACHADA Os perfismetálicos tubulares exigemcuidados na interface com osvidros na fachada.COMO CONSTRUIR Sistema dereúso das águas cinzas.

ENTREVISTA Fernando HenriqueSabbatini explica surgimento de fissuras e rompimentos de alvenaria.VIADUTO DE MILLAU A mais altaponte estaiada do mundo, localizada

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ENSAIOS A análise químicadetalhada com interpretaçãocuidadosa dos resultados revela a composição do concreto ou da argamassa mesmo depoisde endurecidos.ARTIGO Concreto de altodesempenho na ponte Rio-Niterói,por Ivan Ramalho de Almeida, LuizOtavio Maia Cruz e FranciscoMendes de Moraes Neto.COMO CONSTRUIR Aterro sobresolo mole com blocos de EPS.

ENTREVISTA A professora LiediBariani Bernucci analisa aqualidade do asfalto e dospavimentos de concreto.PAVIMENTOS FLEXÍVEISVariabilidade do material que saidas usinas é principal causa depatologias precoces nospavimentos de asfalto.PAVIMENTOS RÍGIDOSConcessões à iniciativa privada,corredores de áreas urbanas etráfego pesado em vias marginaisincentivam expansão dopavimento de concreto.DRENAGEM Matéria apresenta osmétodos que permitem evitar queágua permeie o pavimento.IMPERMEABILIZAÇÃO Empresastrazem ao Brasil uma novageração de produtos de aplicaçãomais fácil.CARREIRA José Zamarion FerreiraDiniz, mais de meio século deconhecimento em estruturas pré-moldadas e concreto protendido.

MELHORES PRÁTICAS Argamassapara revestimento.ARTIGO Projeto, execução e funcionamento das modernasrodovias, por Wlastermiler de Senço. COMO CONSTRUIR Comoexecutar o Whitetopping, capa deconcreto sobre pavimento flexível.

ENTREVISTA Engenheiroportuguês Antônio Adão da Fonseca propõe seguro para projetos.IBRACON 47o Congresso Brasileirodo Concreto aproximaengenheiros e arquitetos paradiscutir afinidades entre projetos e usos do concreto.PORTAS Fabricantes de portasinternas de madeira para edifíciosquerem adequar produtos àsnormas e elevar qualidade no setor.MADEIRAS Responsabilidadesócio-ambiental do construtorcomeça na compra de insumos ematéria-prima.ESQUADRIAS ESPECIAIS Modelosque requerem desempenho elevado,modulação e dimensõesdiferenciadas não devem prescindirde ensaios. Confira as característicasdesejáveis para esses produtos.RESTAURAÇÃO Como prevenir e identificar as patologias maisencontradas em revestimentoscom mármores e outras rochas.CARREIRA Maria AparecidaAzevedo Noronha, uma daspioneiras no controle tecnológicodo concreto.

MELHORES PRÁTICAS Paredes de alvenaria.ARTIGO Desafios à gestão urbanae ambiental, pelo geógrafo Márcio Ackermann e pelo geólogo Omar Yazbek Bitar.COMO CONSTRUIR Piso elevado externo.

ENTREVISTA O coordenador daCâmara de Engenharia Civil doCrea-SP, Carlos Alberto Boueri,explica atribuições da Ordem.SEMINÁRIO No 7o Seminário deTecnologias de Estruturas doSindusCon-SP, profissionaisdiscutem projeto e produção com foco na racionalização e qualidade estrutural.SUSTENTABILIDADE HolcimFoundation anuncia finalistas doprêmio para projetos sustentáveis.Na etapa latino-americana, Brasil ficaem 2o lugar com projeto de escola.PRÊMIO Prêmio Talento EngenhariaEstrutural elege projeto de ponteem Cabo Frio (RJ).PROFISSIONAL Engenheiros earquitetos querem ser valorizados.Dilemas de ordem ética e práticapermeiam o meio profissional e determinam o rumo dessas profissões.FERRAMENTAS Segurança, robusteze fácil manuseio são característicasimprescindíveis a ferramentasmanuais, elétricas ou não.INSTALAÇÕES HIDRÁULICASManutenção, temperatura de

água, conexões e facilidade deinstalar definem qual o melhortubo para cada uso.CARREIRA SigmundoGolombek, pioneiro emconsultoria de fundações no País.MELHORES PRÁTICASConcretagem.ARTIGO O tema resistência aofogo para estruturas é analisadopor pesquisadores da USP e da UFMG.COMO CONSTRUIR Iluminaçãopara piscinas com fibras óticas.

ENTREVISTA Alfredo daConceição Neto e RobertoNakaguma, do IPT, falam sobre vibração em estruturas.COBERTURA Matéria apresentasistemas para cobrir grandes e pequenas áreas: telhasmetálicas, fibrocimento,concreto e cerâmica. Como considerar peso,distribuição e conforto.FEIRA A feira francesa Batimatteve como tema, em 2005, a construção sustentável.Expositores respondem com uma nova geração de materiais e soluções.CARREIRA Engenheiro Victor deMello tornou-se referência naengenharia geotécnica mundial.PRÊMIO PINI Romeu Chap Chapé eleito Empresário do Ano.Comitê de Tecnologia eQualidade do SindusCon-SPleva a Iniciativa Setorial de Destaque.CONCRETO A relação entreconstrutores e concreteirasexige grande transparência e participação para ser bem-sucedida.MELHORES PRÁTICASInstalações hidráulicas com PEX.ARTIGO Drenagem urbana de Curitiba, pelo professor da PUC-PR, Roberto Fendrich.COMO CONSTRUIR Piso-boxepara banheiro com drywall.

“A Téchne reúne e consolidainformações de forma acessível aosnão-especialistas, tornando-se umadepositária do desenvolvimentotecnológico da engenharia civilbrasileira”Francisco Graziano, diretor da Pasqua & Graziano Associados

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ENTREVISTA O estágio dascertificações no Brasil e na França,Patrick Nossent e FranciscoFerreira Cardoso.FACHADAS Os cuidadosnecessários para a fixaçãomecânica com insertes metálicosde revestimentos de granito.CONFORTO ACÚSTICO Confira osmateriais que ajudam a minimizarruídos. Cada ambiente requerdesempenho diferente.CARREIRA Bruno Contarini,engenheiro que dirigiu as obrasda ponte Rio-Niterói.RESTAURO Obras de recuperaçãoda Catedral Ortodoxa de São Paulo.MADEIRA Quando o assunto éconstrução em madeira, escolhadas espécies mais adequadas deveser feita de acordo com o local e otipo de obra.MELHORES PRÁTICASImpermeabilização com mantasasfálticas.PROJETO A estrutura do helipontopode ser uma seqüência daestrutura principal. Mais comuns,porém, são as estruturasmetálicas auxiliares.ARTIGO Luciana Alves de Oliveira,Tatiana Mallart Moreira e CláudioVicente Mitidieri Filho tratam daestanqueidade de fachadas àágua de chuva.COMO CONSTRUIR Cobertura comtelhas asfálticas.

ENTREVISTA Coordenador deengenharia da Fapesp, João Bentode Hanai fala sobre destinação derecursos para pesquisas naconstrução civil.METRÔ Como foram construídasas primeiras linhas em São Paulo e

as tecnologias empregadas nasúltimas obras.GRAUTES Material se diferencia do concreto e da argamassa pelapeculiaridade da mistura e pelo desempenho.PAINÉIS TERMOISOLANTESVedações podem garantir o controleda temperatura em ambientescomo galpões industriais, câmarasfrigoríficas e salas limpas.CONCRETO ESTAMPADO Técnicapara execução de piso alia rapideze padrões decorativos variados.Aplicação é mais comum em áreas públicas.CARREIRA Aluízio FontanaMargarido participou de grandesobras de infra-estrutura.MELHORES PRÁTICASAssentamento de piso cerâmico.ARTIGO Fúlvio Berçot Miranda e Cláudio Vicente Mitidieri Filhoanalisam normatização nacional de portas de madeira.COMO CONSTRUIR Pisos deconcreto com fibras de aço.

ENTREVISTA Vanderley John,professor da Poli-USP, fala sobreconstrução sustentável e inovação. BAMBU Estudos indicam que oproduto é opção viável paraconstrução no Brasil. Uso, porém,depende da criação de linhas deprodução em escala comercial.PRÉ-MOLDADOS Repetição eracionalidade praticamente impõemo uso de escadas e sacadas prontas. FACHADAS O que considerar paraescolher o tipo de junta maisadequado à argamassa de revestimento. GABIÕES Tecnologia milenarassegura a integridade de taludes,encostas e margens de canais a um custo competitivo.INSTALAÇÕES As subestações demédia tensão, conhecidastambém como cabines primárias,transformam e conduzem àedificação a energia fornecidapelas concessionárias.CARREIRA Milton Vargas éexpoente de uma geração eruditae que se interessava por tudo.

MELHORES PRÁTICAS Pisoelevado para áreas externas.ARTIGO Os efeitos do vento sobreedifícios de alvenaria estrutural,por Joel Araújo do NascimentoNeto, Márcio Roberto Silva Corrêae Marcio Antonio Ramalho.COMO CONSTRUIR Instalação de janelas de alumínio.

ENTREVISTA Jonas SilvestreMedeiros alerta para a urgência de uma norma de projeto de revestimentos.PROJETOS INTEGRADOSCoordenação eficiente é o sonhodo construtor para racionalizar a

obra e evitar problemas deincompatibilidade entre sistemas.PASSEIO SEGURO Durabilidade,beleza e facilidade de manutençãosão algumas qualidadesdesejáveis à pavimentação de um passeio público.CONCRETAGEM Cuidados comarmação e uso de aditivos no concreto podem evitar a formação das "bicheiras".REVESTIMENTOS CERÂMICOSDetalhes de especificação e deexecução são os fatores que maisinfluenciam o desempenho dosrevestimentos aderidos.CARREIRA Perfil profissional doarquiteto Siegbert Zanettini.MELHORES PRÁTICAS Instalaçãode porta pronta.ARTIGO Marcelo de Godoy abordao tema "Desempenho acústico dedivisórias para escritórios".COMO CONSTRUIR Lajes com EPS.

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ENTREVISTAO secretário-executivo doQualihab, Raphael Pileggi,fala das tecnologias nosnovos conjuntos da CDHU.COPA DO MUNDOAlemanha transforma-seem um enorme showroomde soluções e conceitos deprojetos para a construçãode estádios.LAJES Matéria apresentaas medidas para garantir o caimento correto em áreas molháveis.CONCRETO Cuidadosgarantem uma boa

concretagem submersa.No meio marinho, traçodeve ter outrascaracterísticas.REVESTIMENTOConstrutoras apostam nouso de projetores deargamassa para melhorara produtividade e aqualidade dosrevestimentos de fachada.PISOS Piso laminado de alto tráfego garante resistência para ambientes de grande circulação.CARREIRA José Gelázioda Rocha queria sercadete, mas se tornousupervisor das obras das maiores hidrelétricasdo País.MELHORES PRÁTICASFôrmas de madeira.ARTIGO Sistema degestão e coordenação deprojetos, por MarcoAntonio Manso e CláudioVicente Mitidieri Filho.COMO CONSTRUIRSelagem asfáltica defissuras de pavimentos.

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ENTREVISTA Engenheiro FlávioAmaral Lattes defende incrementotecnológico e relembra obras daconstrutora Guarantã.LAYOUT Falhas básicas emprojetos arquitetônicos tornam o apartamento menos funcional.Veja alguns exemplos da divisão de interiores.SISTEMAS CONSTRUTIVOSDiversas empresas já oferecem, a preços competitivos, estruturasprontas para residências e pequenas edificações.EQUIPAMENTOS Acessórios para tornar mais fácil e precisa a execução de pavimentosindustriais de concreto.RECICLAGEM Agregadosreciclados chegam aos canteirosdas construtoras, adquiridos deempresas especializadas ougerados na própria obra.CARREIRA Og Pozzoli,descendente dos pioneiros daimpermeabilização no Brasil.MELHORES PRÁTICAS Corte e dobra de aço em canteiro.ARTIGO Pesquisadores daUniversidade Federal de OuroPreto apresentam característicasdo Light steel frame.COMO CONSTRUIR Alvenaria de vedação.

ENTREVISTA Arquiteto HenriqueCambiaghi fala do Manual deEscopo de Projetos de Arquitetura.SEGMENTOS EMPURRADOS Paraconstruir uma ponte emcondomínio ecossustentável,construtora busca tecnologiaalemã de lançamentosprogressivos.DESEMPENHO Matéria mostratexto em discussão da norma quepropõe desempenho sistêmico

para edificações de até cinco pavimentos.RESÍDUOS Poli-USP coordenaestudo que permitiu a um grupode construtoras reduzir perdas.Veja foco de problemas e ações corretivas.ARGAMASSA COLANTEEspecificação e aplicaçãoincorretas de argamassa colantecausam prejuízos e acidentes. Veja o que exigir de um bomcimento-cola.CARREIRA Maçahico Tisaka,especialista em custos naconstrução e composição de orçamentos.MELHORES PRÁTICAS Forrosminerais.ARTIGO Pesquisadores da Unespmostram critérios de utilização de resíduos para construções de solo-cimento.COMO CONSTRUIR Pisocimentado colorido.

ENTREVISTA André Pacheco deAssis, engenheiro especialista emtúneis, fala das novas tecnologiasempregadas no Brasil.OBRA Formas poucoconvencionais do edifício SantaCatarina exigiram ousadia na concepção e execução do projeto estrutural.PISOS Como ocorrem e comoevitar patologias em pisos deconcreto. Veja as recomendaçõespara escolha de materiais e reparode falhas mais comuns.LOGÍSTICA Da central dosadora àobra, o construtor deve conhecero processo de transporte de concreto.CARREIRA Arquiteto JarbasKarman buscou os fundamentostécnicos e científicos da arte de projetar hospitais.MELHORES PRÁTICAS Fôrmasmetálicas.ARTIGO I Controle de cupinssubterrâneos em ambientesconstruídos, por Ligia FerrariTorella di Romagnano e MarcioAugusto Rabelo Nahuz.

ARTIGO II Douglas Barreto propõemetodologia para programa deeconomia de água.COMO CONSTRUIR Reforço depavimentos com geogrelhas.

ENTREVISTA Revestimento doGuggenheim de Bilbao écomentado pelo gerenciador daobra, Armando Castroviejo Pascual.IMPERMEABILIZAÇÃODesenvolvimento de argamassas à base de acrilatos propiciadesempenho elevado.MATERIAIS Ainda faltam estudos,mas construtoras contabilizameconomia com o uso de concretosmais resistentes.REVESTIMENTO Como utilizarargamassas decorativas de base cimentícia.ESCORAMENTO Cimbramentodetermina desempenho estrutural do edifício.COMPONENTES Desempenhoadequado pode ser determinadopor detalhamento do projeto.CARREIRA Mario Franco contacomo utiliza a intuição paraintegrar estrutura ao projeto arquitetônico.MELHORES PRÁTICAS Cura úmida.ARTIGO Pesquisadores mostramcausas do colapso de edifício de blocos cerâmicos.COMO CONSTRUIR Casa popularcom estrutura de aço leve.

ENTREVISTA Coordenador da NBR6118, Francisco Graziano explicaporque rever a norma de estruturas.SEMINÁRIO Comitê de Tecnologiae Qualidade do SindusCon-SPtrata de avanços nos projetos estruturais.IBRACON Reação álcali-agregadoé discussão principal emcongresso anual da entidade.

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ENTREVISTA RicardoJulião defende liderançado arquiteto nacoordenação de projetos.PROJETO Comoprojetar edificaçõeseficientes, com baixoconsumo de água e energia elétrica.MATERIAIS Leve,econômico e versátil,poliestireno temaplicações emcontenções,revestimento e estruturas.CONCRETOApesar demais caro, o concretoauto-adensável podeapresentar vantagens que reduzem o custo final da obra.CAIXILHOS Bomcomportamentotermoacústico e elevadaresistência ao ventoabrem espaço aoscaixilhos de PVC.CARREIRA JulioCapobianco, engenheirofundador da Construcap.MELHORES PRÁTICASEsquadrias para fachada cortina.ARTIGO Flavio Farah eFulvio Vittorino, do IPT,tentam definir aconstrução sustentável.COMO CONSTRUIRImpermeabilização com mantas de PVC.

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PRÊMIO e-Tower, ponte sobre o rioOrinoco e Centro de Convençõesdo World Trade Center sedestacam na 4a edição do PrêmioTalento Engenharia Estrutural.REVESTIMENTOS Construtoresdemonstram preocupação com casos de patologias em fachadas cerâmicas.DEMOLIÇÃO Serviços de corte efuro de concreto são alternativasao desmonte de estruturas.CARREIRA Engenheiro AntonioFiorito participou dodesenvolvimento da argamassacolante nacional.MELHORES PRÁTICAS Pisoslaminados.ARTIGO Pesquisadores da PUCCampinas propõemaproveitamento verde deestacionamentos.COMO CONSTRUIR Sologrampeado.

ENTREVISTA Programa de vistoriae manutenção preventiva emedificações ganha importância,conta o consultor Alexandre Lara.WICKBOLD Indústria alimentíciaem Hortolândia (SP) exigiucuidados especiais em projeto eexecução para garantir higienemesmo durante a obra.SIMONE DE BEAUVOIR Arcosopostos de aço compõempassarela parisiense. Confiracomo foram as obras.JUNTAS Elementos pré-fabricadosde PVC permitem vedar juntas degrandes dimensões.ESTACIONAMENTOS Integraçãoentre projetos otimiza layout desubsolos e melhora distribuiçãode vagas.AQUECEDORES Conheça asdiferenças entre aquecedores de água por passagem e por acumulação.CARREIRA Primeiras normastécnicas sobre impermeabilizaçãoforam elaboradas com apoio deZeno Pirondi.MELHORES PRÁTICAS Ligaçãoalvenaria-estrutura.

ARTIGO Alternativa ao tratamentode lodos de estações de tratamento.COMO CONSTRUIRTensoestruturas.

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ENTREVISTA Nilton Nazar explicafatores que devem serconsiderados na matriz de especificação.FÔRMAS DE MADEIRA Projeto e assistência de profissionais mais experientes garantem boaprodutividade na fabricação e montagem das fôrmas de madeira.FÔRMAS METÁLICAS Duráveis e agora com maior flexibilidadedimensional, os sistemasmetálicos tornam-se aos poucosuma alternativa mais competitiva.FÔRMAS TREPANTES Os conjuntostrepantes são ideais paraexecução de estruturas altas de concreto, nas quais o únicosuporte é a camada inferior já concretada.FÔRMAS PLÁSTICASAltaprodutividade, facilidade detransporte e muitas reutilizaçõessão as principais vantagens dasfôrmas plásticas.FÔRMAS ESPECIAIS Chapas deOSB, alumínio e as já tradicionaisfôrmas de papelão têm históricodiferente de mercado.CARREIRAAugusto Carlos deVasconcelos, um dos primeirosprofessores de estruturas deconcreto protendido do País.

MELHORES PRÁTICASEscoramento remanescente.ARTIGO Egídio Hervé Neto, diretorda Ventuscore, de Porto Alegre,analisa impactos dos custos deprojeto de estruturas de concreto.COMO CONSTRUIR Edificaçõescom paredes de concreto.

ENTREVISTA Antônio Carlos Zorzi,diretor técnico da Cyrela, fala dosdesafios da indústria imobiliária eda coordenação de obras.SALVADOR SHOPPING Conta com pilaretes cinturados, paredesduplas de drywall e piso epóximoldado in loco.ESTRUTURAS Para acompanhar deperto o desempenho da estruturae a evolução de eventuaispatologias, inspeções devem serfeitas a cada cinco anos.PROTENSÃO Aderente ou não-aderente, protensão agregaleveza às estruturas de concreto e melhora comportamento das peças fletidas.PRÉ-MOLDADOS Painéisarquitetônicos de fachada exigemesforço extra de projeto, masresultado compensa.FUNDAÇÕES Técnicas derebaixamento são escolhidas de acordo com as características do lençol freático.CARREIRAAdolpho Lindenbergconseguiu criar uma grifeimobiliária.MELHORES PRÁTICAS Protensãode vigas.

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“A Téchne é uma ponte entre oconhecimento técnico-científico e ossetores de produção.Traduz o linguajaracadêmico para o empregado nos canteirose escritórios de engenharia. Em âmbitointernacional poucos periódicos conseguemfazer esse papel com tal qualidade”Vahan Agopyan, diretor presidente do IPT (Instituto de PesquisaTecnológica do Estado de São Paulo)

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ARTIGO Pesquisador GuilhermeAris Parsekian dá dicas para evitarpatologias por retração emalvenaria estrutural.COMO CONSTRUIR Reforço dealvenaria com treliça plana de aço.

ENTREVISTA Charles Thornton,projetista das Petronas Towers eespecialista em colapsos, fala dosavanços nos projetos.ARMADURAS Apesar dasvantagens das armaduras prontasem obras com pouco espaço emais industrializadas, em algunscasos construtores não descartamcorte e dobra no canteiro.ALVENARIA Planejamento da ligaçãoda alvenaria à estrutura exigeatenção à seqüência de aplicaçãodas sobrecargas na edificação.MARQUISES Cuidados comarmaduras, concreto e drenagemsão fundamentais nas estruturasem balanço.SEGURANÇA Domínio docomportamento dos materiais ecorreta especificação deequipamentos de segurançareduzem riscos e prejuízos emsituações de incêndio.CARREIRA Arquiteto José CarlosSussekind é braço direito de Oscar Niemeyer.MELHORES PRÁTICAS Alvenaria estrutural.ARTIGO Pesquisadores viabilizamuso de vigas e pilares feitos comlâminas de Pínus.COMO CONSTRUIR Lajes planascom fôrmas tipo deck.

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ÍNDICE HISTÓRICO

ENTREVISTA Arquiteto SidonioPorto fala da humanização dasfábricas e da integração entrearquitetura e engenharia.LIBBS FARMACÊUTICA Indústriademanda sistemas construtivosdiferenciados para atender àsexigências de órgãos oficiais paraprodução de medicamentos.SPAIPA Construtora executa pisoprotendido recorde em fábrica derefrigerantes. Placa tem 4.687,5 m2

sem juntas.REÚSO DE ÁGUA Custos,legislações restritivas e pressõessociais devem aumentar reúso deágua nas indústrias.JOHN DEERE Novos conceitos deoperação industrial pautaramprojeto e gerenciamento da obrada fábrica de tratores.CEITEC Limpeza, ausência devibrações e ambiente totalmentecondicionado desde a construçãosão os desafios da obra da fábricade microchips.CBA Construtora entrega obra de 35mil m2 com dois meses deantecedência com ajuda deferramenta importada da Alemanha.CARREIRA Gabriel Oliva Feitosa éprojetista de alguns dos maisfamosos shoppings de São Paulo.MELHORES PRÁTICAS Esquadriasde alumínio.ARTIGO Pedro Carlos Bilesky e CarlosEduardo de Siqueira Tango explicammétodo de avaliação do concreto depeças estruturais pequenas.COMO CONSTRUIR Piso deconcreto protendido.

ENTREVISTA Maurício Marcellireúne em livro sinistros maiscomuns na construção.FACHADA Fachadas do tipo cortinagarantem conforto dos usuários daedificação e valorizam arquitetura.

WEB Participação de profissionaisgabaritados é um dos principaisatrativos dos grupos e fóruns dediscussão na internet.REJUNTE Conheça as principaisexigências de desempenho e particularidades do rejuntamento com argamassa em fachadas cerâmicas.INSTALAÇÕES Materiais poliméricosprometem maior flexibilidade efacilidade de instalação e ganhamespaço nas instalações hidráulicasde água quente.CARREIRA Wlastermiler de Sençoparticipou da construção da via Anchieta.MELHORES PRÁTICAS Cura química.ARTIGO Pesquisadores sugeremimplantação de procedimentos de assistência técnica para construtoras.COMO CONSTRUIR Pára-raios estrutural.

ENTREVISTA Ivan de OliveiraJoppert Jr. critica prazos de obrasde fundações e aponta riscos.ESTÁDIO JOÃO HAVELANGECustos com construçãoultrapassaram a estimativaorçamentária original, mas obraexigiu soluções executivasdiferenciadas de engenharia.FEIRA A feira alemã Bauma refletiu,neste ano, a tendência mundial decrescimento da construção.SUSTENTABILIDADE Projeto CasaEficiente reúne o que há de maisavançado em eficiência energéticano Brasil.RECUPERAÇÃO Após sofrerataques ácidos, estrutura foi

recomposta e reforçada, inclusivecom dispositivo para evitar novas contaminações.GRUAS Equipamentos maiscomuns, planejamento da logísticado canteiro e como avaliar aprodutividade do equipamento.DRYWALL Gesso acartonado podeser usado em áreas molháveis,inclusive boxes de banheiros.CONTENÇÕES Conheça métodosde contenção de terrenosinclinados e soluções para calcular ou reforçar taludes.CARREIRA Professor da USP, LauroModesto dos Santos passou adesenvolver softwares de cálculoestrutural após deixar de lecionar.MELHORES PRÁTICASHélice contínua.ARTIGO Alberto Casado LordsleemJr. e Mercia Maria Bottura de Barrosalertam para o risco excessivo das terceirizações.COMO CONSTRUIR Tirantes.

ENTREVISTA Emilio Kallas: boom imobiliário poderárevaloriza o engenheiro MUSEU DE BRASÍLIA Nova obra deNiemeyer em Brasília tem cúpulade Ø 80 m em anéis de concreto e três rampas.FEIRA Após a grave criseeconômica, construção civilargentina confirma recuperaçãona Expovivienda.ANDAIMES Estudo prévio desistema de andaimes deveconsiderar altura de trabalho,velocidade de execução e delocomoção.FUNDAÇÕES I Técnicas permiteminterromper recalques de

fundações e reforçar vários tiposde estacas.FUNDAÇÕES II Adequado parasolos instáveis, uso de camisa deaço é um recurso para estender asvantagens dos tubulões.CARREIRA Engenheiro Walid Yazigidescartou carreira em indústriatêxtil para seguir vocação.MELHORES PRÁTICAS Instalaçõeselétricas residenciais.TÉCNICA E AMBIENTE Projeto decasa britânica que reduz níveis deemissão de CO2.ARTIGO Alberto Casado LordsleemJr. e Luiz Sérgio Franco escrevemsobre recuperação de fissuras dealvenaria de vedação.COMO CONSTRUIR Coberturametálica com viga joist.

ENTREVISTA Especialista belgaArnold Van Acker, desenvolvimentodos pré-fabricados de concreto possibilitou uso em estruturas altas.CONCRETO APARENTE Concretoaparente é versátil e resistente,mas é preciso protegê-lo deintempéries e agentes agressivos.CONCRETO ROLADO Concretocompactado com rolo ganhaespaço como pavimento, naconstrução de estradas.ÁLCALI-AGREGADO Ainda poucoestudada, reação álcali-agregadoem estruturas é de recuperaçãocara e complexa.CONCRETO AUTO-ADENSÁVELInovadora, tecnologia do concreto auto-adensável ainda é prejudicada pelodesconhecimento de suas propriedades.

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“Ao disseminar conhecimento, numPaís que enfrenta o desafio decrescer rapidamente, a Téchne tempapel fundamental na tão desejadavalorização da nossa engenharia”José Maria de Camargo Barros, pesquisador do IPT

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ENTREVISTA Ercio Thomaz eClaudio Mitidieri (IPT) comentama evolução tecnológica dosúltimos anosELDORADO BUSINESS TOWERAs soluções de revestimentodesse edifício comercialVENTURA CORPORATE TOWERSEdifício pré-certificado pelosistema LeedFUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGOProjeto estrutural diferenciadoCOMPLEXO RIO DAS ANTASTúneis diminuem alagamento de represaBATIMAT 2007 Sustentabilidadedá o tom da feiraTÉCNICA E AMBIENTEAs soluçõesda Casa VerdeSTEEL DECK Execução de lajescom rapidezARTIGO Desempenho de paredesestruturais sob cargas laterais COMO CONSTRUIR Paredesmonolíticas de EPSÍNDICE HISTÓRICO Os 15 anos da Téchne

DEFORMAÇÃO LENTA A fluência,fenômeno próprio do material,pode ser minimizada com projetoe execução adequados.CARREIRA Selmo Kupermantrabalhou na construção dasprincipais hidrelétricas do País.MELHORES PRÁTICAS Contrapiso.TÉCNICA E AMBIENTE Projeto deagência bancária é baseado emsoluções para minimizar impactosno meio ambiente.ARTIGO Considerações sobrefluência de concretos, por Selmo Kuperman.COMO CONSTRUIR Reforço deestruturas de concreto com fibrasde carbono.

ENTREVISTA Paulo Vieira de Souza,diretor da Dersa, diz que dificuldadesextrapolam campo da engenharia notrecho Sul do Rodoanel.RODOANEL Complexo e gigante sobqualquer aspecto, Trecho Suldemanda amplo trabalho deengenharia, de gestão ecoordenação de projeto e execução.RIO DE JANEIRO ArcoMetropolitano sul-norte receberáinvestimentos de R$ 800 milhões.PROJETO Teoria e tecnologiaaliadas garantem a construção derodovias duráveis e mais seguras.DRENAGEM Bom funcionamentodo sistema de escoamento deáguas pluviais preserva opavimento e evita acidentes.ACÚSTICA Experiênciasinternacionais e cuidados de projetode barreiras de ruídos em rodovias.PISOS Propriedades mecânicas,instalação, manutenção eoutros critérios paraespecificação de pisos.SEMINÁRIO Seminário Tecnologiasde Estruturas apresenta assoluções encontradas para osdesafios em obras do Rio deJaneiro e de São Paulo.CARREIRA Antônio de Queiroz eSilva, ex-secretário municipal devias públicas e de obras e infra-estrutura de São Paulo.MELHORES PRÁTICAS Ar-condicionado central.

TÉCNICA E AMBIENTE Adição deborracha ao ligante asfálticootimiza desempenho dopavimento na Cidade Universitáriada Ilha do Fundão, no RJ.ARTIGO Pesquisadores da Unespmostram técnica para aumentarda capacidade de carga de pontesde madeira.COMO CONSTRUIR Pavimentoecológico.

ENTREVISTA Victorio DuqueSemionato, engenheiro daMendes Júnior, conta aexperiência de construir na China.MISSÃO TÉCNICA Empresáriosbrasileiros visitam obras para avaliar aplicação de produtos chineses.FEIRA 102a Feira de Cantão, amaior e mais tradicional feira deconstrução chinesa.OBRA I As obras do CentroNacional de Natação de Pequim,uma das mais exuberantes das Olimpíadas de 2008.

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ENTREVISTA LucioSoibelman, pesquisador daCarnegie Mellon University,fala sobre aplicação da TIna construção civil.CONTENÇÃO Obras deexpansão do Hospital AlbertEinstein exigiram

planejamento e execuçãodiferenciados.CONGRESSO Ibracondestaca trabalhos nacionaise estrangeiros com o usode concretos especiais.SOFTWARE Novossoftwares BIM permitirãointegração de equipes deprojeto.ISOLAMENTO TÉRMICOPainéis especiais garantem,como telha, divisória oufechamento, o confortotérmico desejado emedificações especiais.OBRA Nova fábrica daFundação do RemédioPopular demandou projetode salas limpas.REVESTIMENTOFormuladas com ligantessintéticos e pigmentos, as

argamassas decorativasacrílicas requerem bomaplicador e até ensaios do produto.CARREIRA Engenheirouruguaio Natan JacobsohnLevental foi pioneiro no usodo software de cálculo.MELHORES PRÁTICASPré-fabricado de concreto.TÉCNICA E AMBIENTEQuestões sócio-ambientaispesaram mais que custo eprazo de entrega naduplicação do Trecho Norteda BR-101, em SantaCatarina.ARTIGO Revestimentos deargamassa com fibras depolipropileno, por RosianySilva e Mercia Barros.COMO CONSTRUIRImpermeabilização de lajes.

OBRA II Conheça o EstádioNacional de Pequim, o "ninho de aço".CHAPAS CIMENTÍCIAS Painéiscimentícios reforçados comfibras para fechamentos e acabamentos: comoespecificar e aplicar.PRÊMIO Confira os projetosvencedores da 5a edição doPrêmio Talento EngenhariaEstrutural.CONSTRUTECH PINI reúneprofissionais para debateralternativas tecnológicasaplicadas em obras e o boomimobiliário.CARREIRA Paulo Mauro,construtor de mais de 100prédios em SP, começouconstruindo postos degasolina.MELHORES PRÁTICASAquecedor solar de água.TÉCNICA E AMBIENTE CentroOlímpico de Pequim adota GreenDesign para gerar benefíciospermanentes à cidade-sede.ARTIGO Projetista Ivan JoppertJr. Analisa desempenho dos perfis I em contenções e fundações.COMO CONSTRUIR Sistema de aproveitamento de água para edifícios.

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PRODUTOS & TÉCNICAS

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COLAGEMO Silicone Acético, da FischerBrasil, é utilizado em superfíciesnão porosas como cerâmica,azulejo, vidro e metais que nãooxidam facilmente. O produtopossui ação antifungo eresistência à ação dos agentes climáticos. Fischer Brasil (11) 3048-8606www.fischerbrasil.com.br

ACABAMENTOS

PISOO Play Floor, da Mercur, é umpiso desenvolvido para oferecermaior segurança e conforto às áreas de recreação infantil. É antiderrapante, resistente aosol e conta com sistema deescoamento de água. Mercur(51) 3719-9500www.mercur.com.br

MASSA CIMENTÍCIAA massa cimentícia Brasimassa,da Brasilit, é adequada paratratamento de juntas de placasde drywall. O consumo estimadodo produto varia, segundo ofabricante, entre 350 kg e 400 kg por metro de juntas.Brasilit0800-116299www.brasilit.com.br

ISOLAMENTO ACÚSTICOO painel absorvedor sonoroSonare, da Isover, estádisponível em novas cores epadrões de revestimento.Segundo a fabricante, o sistematem instalação rápida e écomposto por painéisindividuais, que facilitamremoção ou troca.Isover0800-553035www.isover.com.br

COBERTURA,IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO

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FUNDAÇÕES EINFRA-ESTRUTURA

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CONTENÇÃOA Maccaferri possui mais de 120 anos de experiênciamundial no controle da erosão,obras de contenção e proteçãoambiental. A empresa prestaassessoramento gratuito nasfases de definição, projeto econstrução das obras queenvolvam as tecnologias por ela oferecidas.Maccaferri(11) 4589-3239www.macaferri.com.br

COBERTURASA Jorsil lança uma novaestrutura de aço galvanizadopara telhados. Segundo aempresa, o produto é compatívelcom qualquer projeto e tipo detelha. Ela é composta por perfisque, parafusados entre si,formam, de acordo com afabricante, uma estrutura rígidae leve. Jorsil(11) 2179-5100www.jorsil.com.br

COBERTURA,IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO

PRÉ-LAJEA Sistrel Lajes e Pré-fabricadoslança uma nova versão de seupainel treliçado, tambémconhecido como pré-laje. O produto, antes oferecidoapenas com 1,20 m decomprimento, agora estádisponível também com 2,40 m.Sistrel(11) 4446-6562/[email protected]

CONCRETO E COMPONENTES PARA A ESTRUTURA

OSBO Masisa OSB EcoPlast foidesenvolvido para a confecçãode fôrmas de concreto. Suasfaces são recobertas por filmefenólico 120g/m2, que torna suasuperfície lisa e favorece aaplicação do concreto aparente.O produto tem desempenhogarantido para até 16desenformas, segundo ofabricante. Masisa(11) 3872-0622www.masisa.com

COMPENSADOSAs chapas compensadasFormaplan são produzidas commadeiras selecionadas,produzidas a partir de árvoresde áreas reflorestadas. A empresa garante precisãodimensional, durabilidade e qualidade no acabamento do produto.Formaplan(11) 5105-3151www.formaplan.com.br

ESCORAMENTOSistema singular para execuçãode escoramento para lajesplanas maciças a nervuradas, oRapid 61, da Ulma, é uma grelhametálica composta porlongarinas, travessas e cabeçaisdescendentes. O sistemagarante, segundo o fabricante,agilidade de montagem,padronização e racionalizaçãodo processo produtivo.Ulma(11) 4619-1300www.ulma.com.br

CONCRETO ECOMPONENTES PARA A ESTRUTURA

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PRODUTOS & TÉCNICAS

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INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES E EXTERIORES

AR-CONDICIONADOA linha de aparelhos de ar-condicionado Vertu é olançamento da Midea do Brasilpara 2007-2008. Em tons preto-espelhado e cinza-prateado, oaparelho possui filtros e funçõesde autolimpeza para eliminaçãode bactérias do ar ambiente.Midea0800-6001005www.mideadobrasil.com.br

TRATAMENTO DEESGOTOO Mizumo Family, da Mizumo, é ideal para tratamento deesgoto sanitário residencial. Sua capacidade de tratamento é variável e atende a vazõesdiárias de até 1,6 m³ – ou 3,2 m³para sistemas conjugados. O tanque possui 2,4 m decomprimento e é fabricado comPRFV (plástico reforçado comfibra de vidro), que confereresistência e alta proteçãoquímica. Mizumo(14) 3405-3000www.mizumo.com.br

ELEVADORESUsando um sistema de traçãopor meio de cintas de açorevestidas de poliuretano, osistema Gen2 Comfort doselevadores Otis é uma solução,segundo o fabricante, eficiente ede baixo custo, ideal para osmercados residencial ecomercial. Sem casa demáquinas, tem interferênciamínima na construção do edifício.Otis(11) 4344-3441www.otis.com.br

INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES E EXTERIORES

ELEVADORA ThyssenKrupp Elevadoresdesenvolveu o Synergy, um novoelevador sem casa de máquinas.Além da tradicional economiade espaço e de tempo naconstrução, outra vantagem doproduto, de acordo com ofabricante, é sua máquinaGearless, cujo motor tem ímãspermanentes que aumentam aeficiência do elevador. Thyssenkrupp Elevadores(51) 3480-7255www.thyssenkruppelevadores.com.br

EQUIPAMENTOSA Daiken atua na área deambientes bancários,acessibilidade, segurança eprojetos especiais. Entre os seusprodutos, estão plataformaselevatórias, câmeras e sensoresde segurança, mesas e quiosques para caixas eletrônicos.Daiken(41) 3621-8000www.daiken.com.br

INTERRUPTORES A Simon Brasil acaba de lançarno mercado brasileiro sua novalinha Simon19, composta por 29 itens, entre interruptores,pulsadores, tomadas e outroscomplementos. A matéria-primautilizada nos módulos das peçasé o policarbonato, considerado,segundo a empresa, excelenteisolante elétrico, térmico e resistente à propagação de chamas.Simon(11) 3437-8100www.simonbrasil.com.br

INSTALAÇÕESELÉTRICAS ETELECOMUNICAÇÕES

INSTALAÇÕESCOMPLEMENTARES E EXTERIORES

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FIOSOs Cabos Flexíveis AtoxSil são olançamento da Sil para o ano de2008. O produto foi projetadopara utilização em instalaçõeselétricas de locais de altadensidade de ocupação, comgrande circulação de pessoas oucom condições de fuga difíceis,de acordo com exigências daNBR 5410. Sil(11) 6488-2000www.sil.com.br

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELECOMUNICAÇÕES

DISJUNTOROs produtos da nova linha dedisjuntores DIN, da LorenzettiMateriais Elétricos, possui doispontos de derivação dealimentação. Isso garante, deacordo com o fabricante, maiorflexibilidade de conexão,permitindo a alimentação dosistema por um ponto e adistribuição da energia noquadro por outro ponto. Lorenzetti Mat elet(11) 6165-7362www.lorenzetti.com.br

FIOSA Nambei Fios e Cabos lança oCabo Nambeiflex Atox 750 V.Condutor formado por fios decobre nu, têmpera mole eencordoamento com formaçãoclasse 4. Isolado com compostotermoplástico, tem comocaracterísticas especiais a nãopropagação e a auto-extinçãodo fogo e a baixa emissão defumaça e gases tóxicos.Nambei0800-161819www.nambei.com.br

JANELAS, PORTAS E VIDROS

CAIXILHOA Zeloart apresenta ao mercadosua esquadria de alumínio anti-ruído de sobrepor. O produtopossui abertura de 180º,componentes em aço inox eestrutura composta por perfisespeciais de alumínio,desenvolvidos para isolar osruídos de maneira eficiente. Zeloart (11) [email protected] www.zeloart.com.br

FERRAMENTAA Máquina Serra de Fita 1101,da Starrett, é uma máquinahorizontal, de operação manual,para corte de diversos tipos demateriais. O produto possui trêsregulagens de pressão de corte,arco de alumínio injetado e baseprojetada para permitir maior precisão. Starrett0800-7021411www.starrett.com.br

MÁQUINAS,EQUIPAMENTOS EFERRAMENTAS

DRYWALL A empresa fabrica sistemas dedrywall para paredes internasretas ou curvas, não-estruturaise não-expostas a intempéries.São constituídas por placas degesso, pré-fabricadas a partir dagipsita natural, parafusadas emuma estrutura metálica [email protected]

VEDAÇÕES, PAREDES E DIVISÓRIAS

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OBRA ABERTA

Plano Diretor Municipal *Ana Maria de Sant'ana272 páginasLivraria e Editora Universitáriade DireitoVendas pelo portalwww.piniweb.com.brComposta por seis capítulos, apublicação aborda odesenvolvimento e astransformações urbanísticas,os princípios constitucionaisdo Direito Urbanístico,Constituição e Política Urbana,o planejamento das atividadesmunicipais e o plano diretorem si, dentre outros aspectosreferentes a responsabilidadese obrigações. Trata osmunicípios como organismosvivos, cujo formato atualdecorre de longa evolução e oinevitável crescimentodepende de um plano diretorencarado como instrumentobásico de política urbana,destinado à orientação do desenvolvimento da área planificada.

Livros

Pavimentação asfáltica:Materiais, projeto erestauração *José Tadeu Balbo560 páginasOficina de TextosVendas pelo portalwww.piniweb.com.brDividido em 12 capítulos,aborda nomenclatura, basesclassificatórias, resistência eelasticidade de pavimentos emateriais de pavimentação,bem como a degradação dospavimentos, a interação entrecarga e estrutura, odimensionamento, a avaliaçãoestrutural, os reforçosestruturais para pavimentosasfálticos e, dentre outros, aanálise mecanicista dessasestruturas. Ou seja, abrangemateriais e comportamentodos pavimentos,compreendendo a análiseestrutural do tráfego, projetoou recuperações. Destinado aestudantes e profissionais daengenharia civil, retrata aprática brasileira com casosreais e reforça o aprendizadocom exercícios.

Rebaixamento temporáriode aqüíferos *Urbano Rodriguez Alonso152 páginasOficina de TextosVendas pelo portalwww.piniweb.com.brCom subsolos cada vez maisprofundos, o rebaixamento donível d'água tem se tornadouma tarefa corriqueira emobras de edifícios. Essainstalação temporáriaassegura condições técnicas eeconômicas para aconstrução. Os dois primeiroscapítulos conceituam omovimento da água no solo e em tubulações,respectivamente. Com osconceitos básicos definidos,apresenta os sistemas derebaixamento mais utilizados,no terceiro capítulo. O cernedo livro, no entanto, está noquarto capítulo, que abordadiretamente odimensionamento dorebaixamento em diversasconfigurações. O quinto eúltimo capítulo trazcomplementos, cominformações sobre drenos ecanaletas, além de exercícios.

Manual Munte de Projetosem Pré-fabricados deConcreto *Organizado pela Munte em co-autoria com o eng. CarlosEduardo Emrich Melo540 páginasEditora PINIVendas pelo portalwww.piniweb.com.brA segunda edição do manualfoi totalmente revista, o quesignifica que todo o conteúdoestá de acordo com a novanorma brasileira para concretopré-fabricado, a NBR 9062.Foram incluídos dois novoscapítulos, um referente àtecnologia do concreto auto-adensável aplicado para aprodução de peças pré-fabricadas e outro, ao conceitode resistência ao fogo quandodo uso de sistema deconstrução industrializada.Com ênfase na aplicaçãoprática, o livro almejaapresentar os detalhespertinentes à elaboração deum projeto de estrutura pré-fabricada. Assim, aborda todasas etapas, desde as fundaçõesaté a cobertura, incluindofachadas e escadas.

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Geoinformação emurbanismo: cidade real xcidade virtual *Cláudia Maria de Almeida,Gilberto Câmara e AntonioMiguel V. Monteiro368 páginasOficina de TextosFone: (11) 3085-7933www.ofitexto.com.brColetânea de conhecimentode 28 autores brasileiros eestrangeiros envolvidos compesquisas sobregeoinformação emuniversidades, instituições depesquisa e empresas privadas,a obra é composta por 15capítulos que se dividem emcinco grupos teóricos.Correlaciona o êxodo rural daspopulações e o rápidocrescimento das metrópoles,apresentando as limitações eproblemas decorrentes dessedesenvolvimento. Trata,portanto, das áreas urbanas e dos contextos regionais e de sua função enquantoabrigo da maior parte dapopulação mundial.

Orçamento na construçãopesada *Eng. Luiz Gonzaga da CostaGadelha160 páginasEdições BagaçoVendas pelo portalwww.piniweb.com.brCom prefácio de Antonio deQueiroz Galvão, fundador daempresa para a qual o autorhoje presta consultoria, o livroé amplamente ilustrado comdesenhos e tabelas, queauxiliam na compreensão dostemas apresentados. A obra ébastante completa, iniciadacom uma breve apresentaçãodo que é orçamento eabrangendo também osprocessos licitatórios e oconceito de custos. Conta comum capítulo inteiramentededicado a conectarmetodologia construtiva,produtividade e,conseqüentemente,composição de custo. Emoutro capítulo a composiçãode BDI (Benefícios e DespesasIndiretas) é abordada,incluindo indicações sobrecomo determinar o lucro. A última parte do livro falasobre os riscos na viabilidadede um orçamento.

Alcoa Innovationwww.alcoa.com/innovationPara auxiliar engenheiros deprojetos no desenvolvimentode novos produtos, a Alcoalançou uma nova seção emseu site. Disponível apenas eminglês, o canal chama-seInnovation e apresentainformações científicasdetalhadas sobre alumínio eoutros metais leves. A páginatraz um vasto banco de dadosdas patentes e documentos depesquisas científicas daempresa, dados que até entãoeram fechados. Há soluçõesem revestimentos metálicos,ligas, estrutura, projetos parao desenvolvimento de novasaplicações. Também há espaçopara destacar a rede decolaborações sobre inovaçõesem âmbito global comuniversidades e parceirosexternos, o que otimiza odesenvolvimento de soluções.

LorenzettiFone: (11) 6165-7200www.lorenzetti.com.brO novo site da empresa contacom espaço dedicado aarquitetos, engenheiros eprojetistas, o que visa afacilitar a comunicação comprofissionais dessas áreas.Para tanto, há também umcanal para sanar eventuaisdúvidas desses profissionais noque diz respeito aos produtosfornecidos pela Lorenzetti.Uma das principais novidades,no entanto, é o LorenCad,programa que, instalado numcomputador dotado deAutoCAD, cria um menu comtodos os desenhos dos metaissanitários da empresa,facilitando a inserção dosmesmos em projeto. Trata-sede uma biblioteca digital dedesenhos em formato DWG. O site também possibilitaconsultas às certificações detodas as linhas de produtos,bem como à agenda deeventos relacionados àarquitetura e à construção.

Sites

* Vendas PINIFone: 4001-6400 (nas principais cidades)ou 0800-5966400 (nas demais cidades)www.LojaPINI.com.br

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Seminários econferênciasSNCC – Seminário Nacional daConstrução Civil no Brasil: desafiose oportunidades10 e 11/3/2008BrasíliaO seminário reunirá setor privado, poderpúblico e pesquisadores para debater osprocessos construtivos e perspectivas dascadeias produtivas, a gestão doconhecimento como elemento deinovação que permite acompanhar astransformações em curso e o papel daconstrução civil na inserção social.E-mail: [email protected]

II CinCci 17 a 19/3/2008São PauloO Colóquio Internacional sobre Comércioe Cidade promoverá a discussão de idéiassobre o comércio e serviços enquantoatividade econômica e social e suaimagem na cidade, papel na dinâmicaurbana e regional. Haverá espaço paratrabalhos arquitetônicos, urbanos eregionais. O evento é promovido pela FAU-USP.www.usp.br/fau

Feiras e exposiçõesWOC 2008 (World of Concrete)22 a 25/1/2008Las Vegas (EUA)Tradicional feira especializada em concretoe alvenaria, sistemas construtivos,máquinas e equipamentos. No ano de2007 registrou 1.739 expositores e 91.628visitantes – o maior número nos 33 anosde história do evento. A feira tambémapresenta seminários, demonstraçõesindoor e outdoor.E-mail: [email protected]

Surfaces 200829/1 a 1o/2/2008Las Vegas (EUA)O evento virou referência para o mercadode distribuidores americanos e atrai maisa indústria de revestimentos cerâmicos a cada edição. Há também um programa de palestras.E-mail: [email protected]

Cevisama 20085 a 9/2/2008Valencia (Espanha)O Salão Internacional da Cerâmica é umdos cinco maiores eventos do setor.E-mail: [email protected]

The International Builders' Show13 a 16/2/2008Orlando (EUA)A International Builders Show mostrará assoluções construtivas utilizadas nomercado norte-americano. O eventoocorrerá em uma área superior a 74.000 m², com 1.600 expositores queapresentarão produtos, variando desdemateriais básicos de construção atéaparelhos domiciliares e recursos paraacabamento e decoração de interiores.www.buildersshow.com

Vitória Stone Fair – 25a FeiraInternacional do Mármore e Granito19 a 22/2/2008Serra (ES)A feira reúne os grandes lançamentosde máquinas, equipamentos, ferramentas e insumos.www.vitoriastonefair.com.br

Revestir11 a 14/3/2008São PauloEm sua sexta edição, o evento reuniránovamente os maiores fabricantes derevestimentos e fornecedores,

apresentando novidades e tendências,além de dar oportunidade para realizarnegócios com o mercado nacional e internacional.Fone: (11) 4613-2000E-mail: [email protected]

Fensterbau/Frontale – Feira Internacional de Janelas e Fachadas2 a 5/4/2008Nuremberg (Alemanha)A 11a edição da Feira Internacional deJanelas e Fachadas – Tecnologias,Componentes, Elementos deConstrução abrangerá, no setor dejanelas e fachadas, técnicas deaplicação, revestimentos e ferragens.O evento acontece bienalmente erecebe expositores e visitantes de todos os países.E-mail: [email protected] /[email protected]

16a Feicon Batimat – FeiraInternacional da Indústria da Construção8 a 12/4/2008São PauloO evento apresentará novidades emalvenaria e cobertura, esquadrias,instalações elétricas, hidráulicas,sanitárias, equipamentos elétricos,dispositivos, condutores, fios, cabos etendências do mercado.Fone: (11) 6914-9087E-mail: [email protected]

Expolux – Feira Internacional daIndústria da Iluminação8 a 12/4/2008São PauloA Expolux 2008 apresenta as principaistecnologias e inovações dirigidas ao

AGENDA

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setor de iluminação, abrangendoprodutos para iluminação residencial,industrial e pública.E-mail: [email protected]

Coverings29/4 a 2/5/2008Orlando (EUA)A Coverings reúne os setores derevestimentos cerâmicos, rochasornamentais, utensílios e acessóriospara cozinhas e banheiros, vidros,madeira, artesanato pararevestimento, equipamentos,produtos da cadeia derevestimentos (argamassa, rejunte,películas anti-ruptura, produtosantiderrapantes, de limpeza eseladores). A feira é a maior do setorem terras americanas e uma dasprincipais do calendáriointernacional da área.E-mail: [email protected]

Cursos e treinamentosCálculo Estrutural Básico14 e 15/1/2008São PauloO curso, organizado pela Câmara deArquitetos, aborda a área de projeto e reforço de estruturas de concreto. O programa permite a participação de engenheiros e arquitetoscoordenadores, supervisores,engenheiros de obras, projetistas e especificadores da indústria da construção.Fone: (11) 3868-3090www.camaradearquitetos.com.brcursos@camaradearquitetos.com.br

Concreto Feito na Obra17/1/2008São PauloMostra como proceder na produção,controle e garantia da qualidade naprodução do concreto na obrasalientando as mudanças e exigênciasdas novas Normas e Procedimentos de Projeto, Execução e Controle do Concreto. Fone: (11) 5574-7766www.institutodeengenharia.org.br

Instalações Elétricas18 e 19/1/2008São PauloVoltado para designers de interiores,lighting designers e interessados, coma proposta de desenvolver soluções,dimensionar e especificar materiais emprojetos, retrofits e adequações desistemas elétricos prediais de baixatensão – levando em consideraçãonormas técnicas, tecnologias, custo. Fone: (11) 3816-0441E-mail: [email protected]

Gestão Ambiental Municipal14 e 15/3/2008São PauloO curso apontará questões comoqualidade de vida dos habitantes domunicípio, proteção, preservação econservação do meio ambiente.Aspectos legais e questõesintermunicipais também serão tratados.Fone: (11) 3816-0441E-mail: [email protected]

MBA na Poli/USP2/2008São PauloO Pece (Programa de EducaçãoContinuada da Escola Politécnica daUSP) abriu inscrições para mais de 20cursos presenciais e à distância emEngenharia. Entre as opções de MBAs háas áreas de Tecnologia da Informação,Engenharia Financeira, Real Estate,Gerenciamento de Facilidades, Energia,Gestão de Qualidade e TecnologiasAmbientais e de Produtos. Já entre oscursos de especialização há os deEngenharia de Segurança no Trabalho,Gestão de Projetos de SistemasEstruturais – Edificações e TecnologiaMetroferroviária. Entre os cursos adistância, três temas estão cominscrições abertas: Higiene Ocupacional(Especialização), Engenharia deSegurança no Trabalho (Especialização)e Gestão e Tecnologias Ambientais(MBA). As inscrições para os cursos seencerram em fevereiro de 2008. Fone: (11) 2106-2400E-mail: [email protected]

Estruturas Metálicas23/2, 1o e 8/3/2008São PauloO segundo módulo do curso promovidopela Abece (Associação Brasileira deEngenharia e Consultoria Estrutural)tratará de assuntos como flambagemlateral de vigas, elementos fletidos ecomprimidos, vigas esbeltas etc.Fone: 3097-8591Email: [email protected] www.abece.com.br

Tecnologia e Gestão da Iluminação Pública3/3/2008CuritibaO curso tem a proposta de darcondições a engenheiros, arquitetos e outros profissionais de compreendera operação e a manutenção desistemas de iluminação pública, aspráticas e as ferramentas de gestão.Fone: (11) 2626-0101E-mail: [email protected]

Auto-implementação para IS0 9000/2000, atendendo aos Requisitos do PBQP-H14/5/2008Porto AlegreO curso tratará da sistemática denormalização dos processos, osrequisitos da Norma ISO 9001 versão2000, e o SIQ-Construtoras. Outroponto é a capacitação para atuar comoauditores internos do sistema daqualidade da empresa.Fone: (51) 3021-3440www.sinduscon-rs.com.br

ConcursosHolcim AwardsInscrições até 29/2/2008A segunda edição do prêmiopromovido pela Holcim Foundationreúne novamente projetos deconstruções sustentáveis de todo o mundo. As construçõesparticipantes não podem ter sidoiniciadas antes de 1o/6/2006 e o material deve ser enviado em inglês. www.holcimawards.org

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COMO CONSTRUIR

Paredes de painéismonolíticos de EPS

Oswaldo Kiesewetter diretor da Tecnocell [email protected]

A residência mostrada neste artigo(foto1) foi construída com base

em um projeto realizado na Itália, emuma região sujeita a terremotos. Lajese paredes são executadas com painéismonolíticos de EPS (poliestireno ex-pandido), reforçadas com telas ele-trossoldadas e revestidas nas duasfaces com argamassa industrializadalançada manualmente ou com proje-tor. Os idealizadores do projeto italia-no, reproduzido depois no Brasil, de-sejavam criar uma estrutura monolí-tica, autoportante e capaz de apresen-tar um bom comportamento térmi-co, isolando o interior de variaçõesbruscas de temperatura.

A técnica combina ao mesmotempo exigências normativas de de-sempenho estrutural, conforto térmi-co e impermeabilização – fatores queimpõem grandes dificuldades de di-mensionamento quando utilizadosmétodos construtivos convencionais.

Materiais para montagem dos painéis A construção das paredes requer a

montagem de grandes painéis com-postos de chapas EPS com densidadede 15 kg/m³ a 16 kg/m³ do tipo 4F(NBR 11949), de no mínimo 80 mm,que são cortadas de acordo com a es-pecificação de cada projeto (foto 2).Naseqüência, duas telas de aço eletrossol-dadas (foto 3) de 3,4 mm de 15 cm x 15cm fazem um sanduíche da peça e sãopresas por grampos.Os painéis de EPSpodem ser ondulados, retangulares ouduplos, e sua utilização, como vere-mos a seguir, será determinada pela

Foto 1 –A residência, com estrutura monolítica e autoportante, foi baseada em umprojeto realizado em região sujeita a terremotos, na Itália

Foto 2 –As paredes são construídascom painéis de poliestireno expandidode no mínimo 80 mm

Foto 3 – Duas telas de aço eletrossoldadas,presas por grampos, unem as peças

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C O M O C O N S T R U I R

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capacidade de se preencher as cavida-des com argamassa, para que se for-mem microcolunas de reforço. Naconstrução de prédios com vários pa-vimentos, os painéis principais de sus-tentação devem ser duplos, com espa-ço variável entre eles, conforme a altu-ra do edifício, e serão preenchidoscom concreto estrutural. No final, oaspecto da edificação será de constru-ção tradicional de alvenaria. O sistemamonolítico pode ser empregado para

executar tanto paredes como pisos ecoberturas inclinadas.

ProjetoOs painéis monolíticos de EPS

interagem sem problemas com ou-tros materiais, devendo-se evitarapenas os solventes. De um modogeral, as obras com paredes e lajes deblocos de EPS reforçados e revestidosempregam os mesmos materiais uti-lizados na construção civil conven-

cional. Para desenvolver esse sistemaforam realizados cálculos e ensaiosde resistência dos elementos utiliza-dos, tanto para atendimento de pe-culiaridades arquitetônicas comopara permitir flexibilidade à passa-gem de instalações elétricas e hi-dráulicas. Ao contrário de outras so-luções construtivas, o painel de EPSé bastante leve (2,5 kg/m2 a 4 kg/m2

antes da aplicação da argamassa),enquanto as mesmas dimensões dealvenaria simples podem chegar a120 kg/m2. Os projetos permitemconstrução de casas com mais de umandar sem a necessidade de colunasou vigas. O conceito estrutural dessesistema pode ser considerado real-mente monolítico, característica degrande vantagem quanto à estabili-dade da edificação como um todo,pois foi desenvolvido para suportarabalos sísmicos e distribuir de ma-neira uniforme as cargas sobre asfundações. Além dessas vantagens, ousuário usufrui de um isolamentotermoacústico sem a necessidade douso de aparelhos de condiciona-mento de ar. Sistemas construtivosmonolíticos com painéis de EPSpermitem executar residências(fotos 4 e 5), prédios industriais, co-merciais e casas populares, como élargamente feito hoje nas Américasdo Sul e Norte, Europa, Ásia, Áfricae Austrália.

ExecuçãoPrimeira etapa: preparação das

fundações, feitas de acordo com ocálculo estrutural. Após o términodas fundações deverão ser fixados ar-

Foto 4 – Geralmente as obras com EPSempregam os mesmos materiais daconstrução civil tradicional

Foto 5 –Além de residências, os painéisde EPS permitem execução de prédiosindustriais e comerciais

Foto 6 –A primeira etapa da execuçãoé a preparação das fundações deacordo com o cálculo estrutural

Foto 7 –Arranques de aço instalados 30 cm acima do piso permitem a fixaçãodos painéis

Foto 8 – Esse piso com laje treliçadaunidirecional emprega painel de EPS de 10 cm

Foto 9 – Em pontos onde o vão é maior,são utilizadas malhas de ∅ 3,4 mm de 15 cm x 15 cm

Foto 10 – Pedaços de tela devem sercolocados nos cantos dos painéis e dasportas e janelas

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arranques com o auxílio de um gram-peador com grampos de aço CA 60 (omesmo que prende a malha aos pai-néis). O trabalho de montagem poderáser facilitado com a numeração dospainéis. As abas dos painéis deverão serreforçadas com telas de aço eletrossol-dadas sobrepostas ao painel ao lado.Nos cantos dos painéis e nos cantos dasportas e janelas (foto 10) pedaços de teladevem ser colocados nos lados internoe externo na posição diagonal, para ab-sorver tensões e eventuais trincas.

Quarta etapa: para garantir o

ranques de aço de 3,4 mm a 5 mm e30 cm acima do piso (fotos 6 e 7), quealinhados pelo gabarito da obra serãofixados aos painéis monolíticos.

Segunda etapa: pisos com laje treli-çada unidirecional de EPS de 10 cm,emalguns casos, como os ilustrados nesteartigo (fotos 8 e 9), empregam umamalha de 3,4 mm de 15 cm x 15 cm empontos onde o vão é maior,mas não hánecessidade do uso da malha em todasas peças da obra. Deve-se seguir, emtodo caso, a orientação do calculista.

Terceira etapa: fixar os painéis nos

prumo e alinhamento dos painéis uti-lizam-se réguas que são fixadas na ho-rizontal a 2 m do piso.As escoras regu-láveis, na diagonal perpendicular àsréguas, são ajustadas para garantir averticalidade dos painéis (foto 11).Devem ser usadas réguas de alumínio,que também podem ser substituídas,sem qualquer prejuízo, por sarrafos demadeira. Caso os painéis sejam aplica-dos num segundo piso, os processos serepetem, não havendo necessidade dearranques (a própria tela dos painéisverticais poderá fazer essa função).

Quinta etapa: para embutimentodas instalações elétrica e hidráulica,deve-se projetar o posicionamento daspassagens (foto 12). O traçado dostubos poderá ser marcado com tintaspray. Utilizando-se um soprador tér-mico (pistola de ar quente) abrem-sesulcos por onde a tubulação deverápassar, seguindo as marcas feitas ante-riormente pelo spray. O ar quentefunde a espuma com facilidade.Em se-guida, os tubos devem ser colados de-baixo da tela de aço,montando-se todoo conjunto antes da etapa de revesti-mento. As saídas de hidráulica e caixaspara instalação elétrica devem ser fixa-das na malha de aço e reguladas paraque fiquem no mesmo plano da faceconcluída do revestimento (foto 13).

Sexta etapa: o revestimento po-derá ser executado com argamassaindustrializada para reboco aplicadaem duas camadas. A primeira preen-che a superfície do painel de EPS(que pode ser ondulada ou quadra-da) até facear com a tela de aço, nasduas faces do painel (fotos 14 e 15).Esse cuidado é importante para que a

Foto 11 – Escoras reguláveis garantema verticalidade dos painéis

Foto 12 – Passagens para instalaçõeselétrica e hidráulica

Foto 13 – Parede após aplicação do revestimento

Fotos 14 e 15 – O revestimento pode utilizar argamassa industrializada para rebocoe ser executado em duas etapas

Fotos 16 e 17 –A colocação de caixilhos e batentes é realizada apenas depois dacura total do revestimento

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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO EPS (PAINÉIS MONOLÍTICOS)Propriedades Normas Tipo do EPS

Método de ensaio Unidade Tipo 4Densidade aparente nominal NBR 11949 kg/m³ 18Densidade aparente mínima NBR 11949 kg/m³ 16Condutividade térmica NBR 12094 W/(mk) ≤ 0,039máxima (23ºC)Tensão por compressão NBR 8082 kPa ≥ 80com deformação de 10%Resistência mínima à flexão ASTM C-203 kPa ≥ 160Resistência mínima EN-12090 kPa ≥ 80ao cisalhamentoFlamabilidade NBR 11948 - Retardante (material Classe F) à chama

REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS

NBR 11949 – Densidade NominalAparente

NBR 12094 – Condutividade Térmica

NBR 8082 –Tensão por compressão

NBR 11948 – Determinação daFlamabilidade

ASTM C – 203 – Resistência Mínimaà Flexão

NBR 14081 a 14084 – Argamassascolantes ACI, ACII e ACIII

Manual de Utilização – EPS na Construção Civil, Editora PINI e Abrapex

Isolare Le Fondazion com L'EPSBE-MA Editrice (coordenaçãoMarco Piana)

Projeto e Execução da Obra com Painéis Monolíticos, MacrotermIndústria de Produtos Termoacústicos

Casa com Painéis Monolíticos(catálogo), de Inteligência de Mercado Tecnocell

gas horizontais uniformementedistribuídas� Verificação da resistência a impac-to de corpo mole� Verificação do comportamentosob efeito de solicitações transmiti-das por portas� Determinação da resistência à fle-xão e à carga concentrada� Verificação do conforto térmico –ANSI/ASHRAE 55-1981� Determinação da resistência aofogo em paredes com função estru-tural – MB 1192/77 � Determinação de estanqueidade àágua de paredes externas� Isolação de som aéreo – ISO140/111�Ensaio em câmara climatizada paraavaliação da resistência do revesti-mento aplicado ao desenvolvimentode fungos emboloradores – Mil/Std810 – Method 508.3 "Fungus"

Foto 18 – Os painéis de EPS permitem construção de casas com mais de um andarsem a necessidade de colunas ou vigas

C O M O C O N S T R U I REu

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parede não apresente retração dife-rencial nas faces revestidas. Após acura total inicia-se a colocação decaixilhos e batentes, que depois de fi-xados, nivelados e aprumados,devem ser protegidos para que nãosofram respingos da argamassa dasegunda aplicação (fotos 16 e 17).Nessa fase pode ser usada a argamas-sa projetada ou simples, lançada ma-nualmente, que deve ser desempena-da até se atingir a espessura especifi-cada no projeto para aplicação de ce-râmica. Para essa finalidade deverãoser utilizadas argamassa ACI indus-trializada (NBR 14081 a 14084) emáreas internas e ACII para áreas ex-ternas. Caso o projeto exija aplicação

de porcelanato, a argamassa deve seradequada para esse fim (normal-mente a utilizada é ACIII).

Ensaios de caracterização do EPS(poliestireno expandido)� Permeabilidade ao vapor d'água –ASTM E 96-80� Absorção de água – ASTM D2842/69

Ensaios de caracterização da malha� Ensaio de cisalhamento na tração,ensaio de tração – MB 776/89, NBR6207/82, EB 565/89

Ensaios de qualidade do painel pronto� Verificação da resistência a car-

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TÉCNICA E AMBIENTE

Oconceito da Casa Verde nasceucom o objetivo de cumprir as

exigências da certificação LEED(Leadership in Energy and Environ-mental Design), do Green BuildingCouncil. Para ser certificado, um em-preendimento é avaliado em cincoáreas: desenvolvimento local susten-tável; uso racional da água; eficiênciaenergética; seleção de materiais equalidade ambiental interna.

O arquiteto Hélio Dias, respon-sável pela concepção da Casa Verde,optou pela construção de um protó-tipo para verificar o comportamen-to da construção. Construído noParque do Estado, na cidade de SãoPaulo, o protótipo em tamanho realconsiderou o uso da coordenaçãomodular, priorizou o uso de mate-riais locais, o baixo consumo ener-gético e a minimização do impactoambiental na produção. Além disso,buscou a organização do canteiro e aeliminação dos resíduos e entulhosde obra.

Um dos destaques da obra é oelevado conforto térmico. De acordocom Dias, mesmo num dia em queos termômetros marcavam 34ºC, nointerior da casa foi registrada umatemperatura de 22ºC. Outras vanta-gens são a facilidade de montagem, a

Casa de terraSistemas que priorizam a sustentabilidade e arquitetura voltada aoconforto ambiental reduzem custos de construção e operação

durabilidade e a resistência, supor-tando até pequenos abalos sísmicos,vento e intempéries.

O conforto térmico se deve, emgrande monta, à tecnologia desen-volvida para as paredes que, de acor-do com Dias, "respiram". Os tijoloscontam com furos que formam al-véolos por onde circula o ar, dissi-pando o calor e evitando que a umi-dade passe para o interior. Por outrolado, como é empregado solo cru naprodução, os tijolos têm poros quepermitem que a água penetre até 1/3de sua espessura e depois seja natu-ralmente eliminada.

Por isso, as paredes não foram to-talmente impermeabilizadas, mas tra-tadas com hidrofugante tipo silicone.Isso auxilia na proteção e retarda a en-trada de água por capilaridade. "Comoum giz num copo d'água", ilustra Dias.

A técnica é denominada BTC(Bloc de Terre Comprimée). Os tijo-los são produzidos com solo-cimen-to, não sofrem queima e são reforça-dos com graute nos cantos e a cada1,5 m, com aço de 8 mm e com per-cintas de concreto na altura das ver-gas e contravergas.

Na busca pela eficiência energéticao arquiteto dotou a casa de um sistemade captação de energia solar térmica

para aquecimento de água. Painéis fo-tovoltaicos ajudarão a reduzir em até50% os custos com energia elétrica.

Também os custos com águaserão reduzidos, pois o abasteci-mento é feito por meio de dois sis-temas. Além da rede de água potá-vel convencional, da concessionárialocal, a casa conta com um sistemade captação de águas pluviais a par-tir da cobertura. São dois reservató-rios de 250 l cada, posicionados noalto da torre técnica e que garanti-rão o abastecimento de água potá-vel e também de água não tratadapara áreas externas e vasos sanitá-rios. Um sistema biodigestor anae-róbio, por onde fluirão os efluentessanitários e da cozinha, contribuipara a redução da poluição do len-çol freático.

A estimativa é que o custo finalda Casa Verde fique cerca de 30%menor em relação aos demais mode-los existentes no mercado popular.Contas de água e luz devem ser redu-zidas em até 50%.

Bruno Loturco

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CONFIRA OS MATERIAIS DA OBRA QUE APROVEITARAM MATÉRIA-PRIMA LOCALProduto Matéria-prima utilizadaTijolos da alvenaria modular Solo natural sem queimaTextura ecológica Entulho de obra recicladoBlockets intertravados para pisos externos Resíduo de alto-fornoMezanino e deck em madeira sintética Garrafas PET e plásticos PCA

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