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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA – ETEC PHILADELPHO GOUVEA NETTO - EXTENSÃO PROFESSOR JOSÉ FELÍCIO MIZIARA CONTROLADORIA A Controladoria Implementada no Setor Empresarial como Método de Gestão nas Micro e Pequenas Empresas 1

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA – ETEC PHILADELPHO GOUVEA NETTO - EXTENSÃO PROFESSOR JOSÉ FELÍCIO MIZIARA

CONTROLADORIAA Controladoria Implementada no Setor Empresarial como Método

de Gestão nas Micro e Pequenas Empresas

São José do Rio Preto-SP

Maio / 2014

1

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Luciene

Marciele

Sílvio

Leila

Marcelo

CONTROLADORIA:A Controladoria Implementada no Setor Empresarial como

Método de Gestão nas Micro e Pequenas Empresas

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado como requisito para aprovação

na Disciplina de Planejamento do Trabalho

de Conclusão do Curso (PTCC) do Curso

Técnico em Contabilidade da ETEC

Philadelpho Gouvêa Netto.

Orientadores: ANDRÉ CONSTÂNCIO

JOSÉ ANTONIO

São José do Rio Preto – SP

2014

2

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Luciene

Marciele

Sílvio

Leila

Marcelo

CONTROLADORIAA Controladoria Implementada no Setor Empresarial como

Método de Gestão nas Micro e Pequenas Empresas

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para aprovação na Disciplina de Planejamento do Trabalho de Conclusão do Curso (PTCC) do Curso Técnico em Contabilidade da ETEC Philadelpho Gouvêa Netto.

Orientadores: ANDRÉ CONSTÂNCIO

JOSÉ ANTONIO

Aprovado em ______ de ______________ de ________.

BANCA EXAMINADORA

_________________________

Professor: André Ricardo Constâncio

_______________________

Professor: José Antônio Vieira

________________________

Professor: Daniel Portella

3

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Dedicamos este trabalho a todos

aqueles que se interessem pelo

aperfeiçoamento dos métodos

técnicos científicos do âmbito da

contabilidade gerencial.

4

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos, primeiramente, à Instituição ETEC Philadelpho Gouvêa Netto pelo

projeto extensão que possibilitou a abertura dos cursos no eixo tecnológico de

contabilidade. A todos os professores que participaram de nossa formação ao longo

deste tempo que aqui convivemos, sem exceção.

Agradecemos à paciência do nosso coordenador de cursos que além de nos

conduzir com paciência à realização desse trabalho, apoiou nos ao longo do curso

independentemente da disciplina lecionada.

Finalmente, agradecemos aos nossos familiares e amigos por nos dar apoio para

concluirmos o curso técnico em contabilidade.

5

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RESUMO

O presente estudo buscou demonstrar, após a utilização da Controladoria

Empresarial uma análise sobre os possíveis e efetivos erros potenciais nas empresas.

Abordaram-se dados de Sistemas de Informações e dados científicos para a

demonstração dos resultados que se apresentarão melhorados se aplicados com base

nos métodos da Controladoria, e não só pelo método clássico e empírico da prática do

dia-a-dia. Como referencial teórico adotou-se uma linha cronológica que conceitua

Controladoria, Micro e Pequenas Empresas no Brasil, Missão da Controladoria, Função

da Controladoria, Papel da Controladoria no Processo de Gestão, Ferramentas da

Controladoria, Etapas para Elaboração, Gestão Estratégica, Planejamento Estratégico,

Ambiente Organizacional, Gestão Estratégica de Custos, Gestão Financeira e

Orçamentária, Formação do Preço de Venda, Ferramentas para Desenvolvimento e

Avaliação do Desempenho Financeiro e Econômico, Sistema de Informações, Sistema

de Informações e a Controladoria, A Controladoria como Unidade Administrativa,

Planejamento, Execução, o Controle, O Profissional da Controladoria, concluindo-se

pelo Estudo de Caso, com este trabalho, abordou-se apenas a conceituação de

Controladoria pela empresa estudada, porém não houve o aprofundamento por ser um

assunto complexo, atual e que está se alterando constantemente, caracterizando a

sofisticação da contabilidade contemporânea e moderna. Os métodos basearam-se no

referencial teórico apresentado e em seguida encontram-se as considerações finais e

as referências bibliográficas.

Palavras Chaves: Controladoria, Balanced Scorecard, Micro e Pequenas Empresas,

Gestão Estratégica, Planejamento Estratégico, Ambiente Organizacional, Gestão

Estratégica de Custos, Gestão Financeira e Orçamentária, Orçamento, Preço de Venda,

Sistema de Informações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO.......................................................

2. JUSTIFICATIVA............................................................................................................

3. OBJETIVOS..................................................................................................................

3.1 GERAL...................................................................................................................

3.2 ESPECÍFICOS.......................................................................................................

4. METODOLOGIA DA PESQUISA..................................................................................

5. CRONOGRAMA............................................................................................................

REFERÊNCIAS.................................................................................................................

(Tamanho 12 arial em negrito os títulos – subtítulo sem negrito)

7

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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem o objetivo de cumprir o estabelecido na grade

curricular do curso técnico de Contabilidade da ETEC PHILADELPHO GOUVÊA

NETTO, extensão PROFESSOR JOSÉ FELICIO MIZIARA, sob título de

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, com vistas à obtenção do título de

Técnico de Contabilidade.

Com a globalização, tornou-se cada vez maior a competitividade entre

as empresas. A aceleração da competitividade e a pressão cada vez maior

imposta às organizações, aumentaram a complexidade dos mercados

pressionando as empresas a buscarem melhores práticas de gestão, levando-as

a se embrenharem num processo constante de mudanças. Os processos de

mudança são acompanhados da necessidade de informações que sustentem a

tomada de decisões. Neste contexto, destaca-se a controladoria a qual,

enquanto parte da contabilidade tem por finalidade garantir informações

adequadas ao processo decisório, colaborando com os gestores na busca da

eficácia gerencial.

Desta maneira, quando nos referimos as Micro e Pequenas Empresas

nos lembramos de empreendimentos que na maioria das vezes não conseguem

sobreviver no mercado por mais de 5 anos, existindo aquelas que fecham com

até 2 anos de vida.

O complexo mundo empresarial da atualidade formou-se com base no

desenvolvimento das empresas e vem sofrendo modificações contínuas, às

vezes com maior ou menor intensidade. Para enfrentar tais circunstâncias, as

empresas precisam utilizar alguns conceitos e técnicas que possibilitem o

controle de seu desempenho.

Visto isso, surge a Controladoria que tem como função gerar

informações seguras, supervisionando os setores de administração, finanças,

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contábeis, informática, recursos humanos entre outros com a intenção de ajudar

na tomada de decisão que envolvem gerentes e gestores.

O mercado financeiro tem passado por crises que atingem as

economias das empresas. No Brasil, estando estas empresas sujeitas as

condições do mercado, e com o passar dos anos constatou-se que seria

necessário maior transparência das informações contábeis divulgadas pelas

empresas, e consequentemente uma maior conscientização da importância do

aperfeiçoamento dos sistemas de controles internos e de controles gerenciais.

Em uma pesquisa realizada pelo SEBRAE – Serviço de Apoio às Micro e

Pequenas Empresas de São Paulo, foi constatado que o fechamento das

empresas está associado a um conjunto de fatores. As empresas encerram suas

atividades não apenas devido a uma única causa, mas sim, devido a uma

sucessão de falhas ou problemas que, por não serem resolvidos no tempo

apropriado, levam à paralisação de suas atividades.

O presente trabalho terá enfoque nos instrumentos básicos da ciência

da Controladoria que auxiliam na gestão atual das empresas, os controles

internos existentes e possíveis de serem praticados, as ferramentas da

controladoria a serem utilizadas, através de embasamento teórico e estudo de

caso.

2. OBJETIVOS

Com o presente trabalho, pretende-se alcançar aprimoramento de estrutura

organizacional no âmbito contábil propciando ferramentas técnicas a fim de possibilitar

melhorias, evitar erros, maximizar rendimentos através da análise do controlador de

todas as informações emitidas pelos sistemas de informação.

Com o presente analisamos de fato a variação patrimonial durante período de

apuração contábil, de modo que possamos emitir todas as informações pertinentes aos

administradores estratégicos com poder de decisão.

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2.1 GERAL

A Controladoria, ramo da contabilidade, significa atualmente a evolução

científica da Contabilidade Moderna, que por meio da análise de dados produz dados

sintéticos, que partindo-se de uma visão holística são capazes de funcionarem como

causa e consequência na análise dos tomadores de decisões na corporação.

2.2 ESPECÍFICOS

Analisa-se pelo presente a variação patrimonial, identificando-se,

consequentemente os erros cometidos durante a operação da empresa que focalizou-

se, bem como sugerindo-se possiveis ajustes, mensurando escalas de parametrização

das importâncias de operações, atribuindo-se estatisticamente dados históricos e

projetando-se possiveis resultados.

A Controladoria instituída, funcionou como aparelho contábil administrativo, e

determinou otimização de resultados, verificou-se que tal monitoramento sitemático se

demonstrou imprescindível até mesmo pela atual situação de mercados externos, que

impõe atenção e correspondência da situação interna das empresas, para que não

permaneçam afastadas da movimentação do mercado que participam.

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3. JUSTIFICATIVA

O presente trabalho foi elaborado tendo em vista a alta taxa de incoerências e

intensa quantidade de informações que estão diretamente ligadas ao sistema

empresarial para maximização de resultados através de confronto entre custo e

despesas, consequentemente lucro alcançado, ou almejado, bem como seus

potenciais.

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4. METODOLOGIA DA PESQUISA

O presente trabalho foi elaborado de modo flexível, havendo situações em que

prevalece a análise sintética, e situações em que apenas verificou-se os dados de

resultados, com suporte na Teoria Contábil, e operações bem sucedidas.

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5. CRONOGRAMA

Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov

Pesquisa do tema

Definição do tema

Pesquisa bibliográfica

Coleta de Dados

Apresentação e discussão dos dados

Elaboração do projeto

Entrega do projeto

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1 - MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL

1.1 A NECESSIDADE DO MERCADO

As mudanças do mercado e da nova economia chegaram, grandes

multinacionais foram instaladas no Brasil seguindo uma tendência mundial.

Segundo o SEBRAE este e outros fatores fizeram com que houvesse um

incentivo na prestação de serviços de forma que grandes empresas passaram a

terceirizar as áreas que não eram consideradas essenciais para seus negócios.

Diante destas variações, as micro e pequenas empresas surgiram como uma

solução viável, uma vez que facilita o gerenciamento das organização que

buscam serviços especializados. Com isso, a transferência de serviços para

pequenas empresas pode ser considerada como um método moderno da

administração. Onde o mesmo pode ser visto como uma alternativa de

sobrevivência para as organizações, onde existe a mudança de atividades para

empresas especializadas, que possuam tecnologia própria e moderna, e são

mais flexíveis, tendo esta atividade como sua atividade-fim, possibilitando então

que a tomadora fique livre para concentrar seus empenhos gerenciais em seu

interesse principal, melhorando nesse caso o seu produto ou serviço e gerando

competitividade e incentivando novos pequenos negócios.

Podemos entender que micro e pequenas empresas são

empreendimentos de pequeno porte, que surgiram para ajudar de certa forma a

economia e o mercado brasileiro e, é cada vez mais importante na estrutura

capitalista atual.

Mas, as micro e pequenas empresas enfrentam alguns obstáculos,

apesar da realidade citada anteriormente, o apoio oferecido pelo governo

poderia ser maior e as leis mais adequadas, visto que estes empreendimentos

vêm ajudando também nas contrapartidas sociais.

Desta forma, pode-se dizer que este tipo de negócio se depara com

sérias barreiras que, influenciam em seu crescimento, sustentação e

competitividade. Além das instabilidades econômicas, as Micro e Pequenas

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Empresas encontram dificuldades por não suportarem as pressões normais do

dia-a-dia e com isso acabam fechando. Com isso, o mercado acaba perdendo,

pois, postos de serviços e comércio são fechados e a sociedade perde com a

falta de produtos e serviços que deixam de ser oferecidos.

Segundo o SEBRAE, muitos empresários associam o fechamento da

empresa a constante instabilidade econômica, a burocracia na hora de obter um

financiamento, altos juros, entre outros. É fato que podem existir todos estes

fatores no cotidiano das Micro e Pequenas Empresas, porém, é importante

ressaltar que por outro lado, existe a gestão inadequada da empresa visto que

muitas vezes os profissionais que estão administrando, não possuem preparo

adequado para conduzi-lo, não havendo assim uma analise cuidadosa do

capital, e isso realmente pode pesar muito na hora de se estabilizar uma vez que

qualquer falha pode levar a empresa à falência.

Deste modo, o empreendedor precisa aprender a analisar e conhecer

todo o processo da empresa, tendo assim uma visão mais ampla do que está

acontecendo dentro da mesma e deste modo, se livrar da incerteza de investir

em um micro ou pequeno negócio.

Controladoria aplicada à pequena empresa.

Quando se fala em Controladoria como departamento responsável por

tal procedimento dentro de uma organização, logo se tem a ideia de que,

conceitualmente seja aplicável apenas a grandes organizações, pois, apenas

organizações de grande porte têm vários setores e seguem a uma ordem

hierárquica, composta por departamentos e com processos e procedimentos

internos específicos. A pequena empresa também necessita ter um

departamento de controle interno, porém, segundo Souza (2011, p. 45) “[...]a

Controladoria como uma função de staff, além das grandes corporações poderá

ser utilizado nas Pequenas e Médias Empresas[...]”. O autor impõe a condição

de staff, que pode ser traduzido como „auxílio‟, porém no contexto podemos

identificá-lo como aquele que fornece auxílio à direção”-entenda direção com

substantivo à posição de diretor da organização. Ainda conforme Souza (2011,

p. 46) onde o autor afirma que “As funções de Controladoria podem

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perfeitamente, ser ajustáveis às Pequenas Empresas[...]”, temos apontados os

principais pontos destinados a atuação da Controladoria aplicada às Micro e

Pequenas Empresas

Informação: compreende os sistemas contábeis,

financeiros e gerenciais;

Motivação: refere-se aos efeitos dos sistemas de

controle sobre o comportamento;

Coordenação: visa centralizar informações com

vistas à aceitação de planos. O controller toma

conhecimento de eventuais inconsistências dentro

da empresa e assessora a direção, sugerindo

soluções.

Avaliação: interpreta fatos, informações e

relatórios, avaliando os resultados por área de

responsabilidade, por processo, por atividades etc.

Planejamento: assessora a direção da empresa na

determinada ação e mensuração dos planos e

objetivos.

Acompanhamento: verifica e controla a evolução e

o desempenho dos planos traçados a fim de corrigir

falhas ou de revisá-los (Os planos). (SOUZA, 2011,

p. 46)

Com base nestas definições e apresentações, fica evidente que uma

pequena empresa pode aperfeiçoar seus resultados utilizando ferramentas

cientificas que supram as suas necessidades, e esta é a função da Controladoria

aplicada às Micro e Pequenas Empresas. Souza (2011, p. 60) sugere um

modelo de Sistema de Informação Gerencial –SIG que é aplicável nas Micro

Empresas, e que, de acordo com sua proposta, visa facilitar a gestão destas

organizações por fornecer informações que são imprescindíveis para uma boa

tomada de decisão:

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Plano de Contas; Controle de Caixas; Controle de

Banco Conta Movimento; Controle de Aplicação

Financeira; Controle de Contas a Receber; Controle

Permanente de Estoques; Controle de Imobilizado;

Controle de Fornecedores; Controle de Contras a

Pagar; Controle de Gastos Provisionados; Controle

de Receitas e Controle de despesas (SOUZA, 2011,

p. 60)

.

As crenças e valores culturais talvez sejam o principal entrave a um

melhor desempenho das Pequenas Empresas, é seguro afirmar que, em várias

situações o gestor, mesmo sem informação necessária, toma atitude em

detrimento a uma situação particular, e acaba com esta atitude deixando de

contribuir para a saúde de sua empresa. Atitudes em desacordo com a política

empresarial, em discordância com normas básicas de boas práticas e de ética

trazem muitas vezes consequências negativas e irreversíveis para qualquer

empresa, porém como já dito, as Pequenas Empresas estão mais expostas a

estes reflexos em função da extinção de regras básicas de relacionamento com

o mercado e também por pecar na execução dos conceitos apresentados

anteriormente, tendo em vista, a falta de interesse em qualificação e

profissionalismo do próprio empresário, e a falta de interesse em buscar ajuda

de um profissional especializado, para que possa analisar todos os pontos da

empresa e analisar se ela é rentável ou não.

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EXEMPLO DE PEQUENAS EMPRESAS QUE UTILIZAM A CONTROLADORIA

Leve Pizza Pré-Assada

CAPITAL INICIAL

R$ 70.000

CAPITAL DE GIRO

R$ 10.000

TIPO DE NEGÓCIO: Restaurante e pizzaria ANO DE FUNDAÇÃO: 2008

INÍCIO DO FRANCHISING NO BRASIL: 2010

NÚMERO DE UNIDADES TOTAL: 56

NÚMERO DE UNIDADES PRÓPRIAS: 1

NÚMERO DE UNIDADES FRANQUEADAS: 55

TAXA DE FRANQUIA: R$ 30.000

TAXA DE PUBLICIDADE: NC

TAXA DE ROYALTIES: NC

PRAZO MÉDIO DE RETORNO: 15 (EM MESES)

MÉDIA DE FUNCIONÁRIOS: 4

ÁREA MÉDIA: 100 M²

18

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COTAÇÃO: ***

CONTEM 1G

CAPITAL INICIAL

R$ 330.000

CAPITAL DE GIRO

R$ 60.000

TIPO DE NEGÓCIO: Maquiagem ANO DE FUNDAÇÃO: 1984

INÍCIO DO FRANCHISING NO BRASIL: 2000

NÚMERO DE UNIDADES TOTAL: 172

NÚMERO DE UNIDADES PRÓPRIAS: 7

NÚMERO DE UNIDADES FRANQUEADAS: 165

TAXA DE FRANQUIA: R$ 30.000

TAXA DE PUBLICIDADE: 3%

TAXA DE ROYALTIES: 20%

PRAZO MÉDIO DE RETORNO: 24 (EM MESES)

MÉDIA DE FUNCIONÁRIOS: 7

19

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ÁREA MÉDIA: 45 M²

COTAÇÃO: ****

MUNDO VERDE

CAPITAL INICIAL

R$ 250.000

CAPITAL DE GIRO

R$ 30.000

TIPO DE NEGÓCIO: Produtos naturais ANO DE FUNDAÇÃO: 1987

INÍCIO DO FRANCHISING NO BRASIL: 1993

NÚMERO DE UNIDADES TOTAL: 222

NÚMERO DE UNIDADES PRÓPRIAS: 1

NÚMERO DE UNIDADES FRANQUEADAS: 221

TAXA DE FRANQUIA: R$ 50.000

20

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TAXA DE PUBLICIDADE: 0.75%

TAXA DE ROYALTIES: 4.5%

PRAZO MÉDIO DE RETORNO: 30 (EM MESES)

MÉDIA DE FUNCIONÁRIOS: 6

ÁREA MÉDIA: 60 M²

COTAÇÃO: ****

CHIQUINHO SORVETES

Umas das maiores franquias da região em atual expansão é a Chiquinho

Sorvetes, do empresário Francisco Olímpio de Oliveira que nasceu de

uma pequena sorveteria na cidade mineira de Frutal. Em 1980, ele

resolveu expandir o negócio com a ajuda do filho e, quando alcançou 45

lojas, decidiu criar a franquia Chiquinho Sorvetes.

Hoje, a rede conta em 150 unidades, mais de mil colaboradores e dois

milhões de consumidores atendidos por ano. Em 2011, a empresa faturou

39 milhões de reais e projeta chegar a 47 milhões de reais neste ano.

A marca exige 35 metros quadrados de área mínima e seis funcionários.

Com faturamento bruto de 40 mil reais, as franquias têm lucro líquido entre

15% e 25% do faturamento.

Investimento inicial: a partir de R$ 200 mil

Prazo de retorno do capital: de 24 a 36 meses

2 - CONTROLADORIA

21

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2.1 - CONCEITO

Conforme Mosimann e Fisch (1999, p.88) o objetivo do órgão

administrativo Controladoria é transmitir informações corretas para a tomada de

decisões, assim, buscando efeitos positivos sobre suas áreas e sobre os

aspectos econômicos, garantido assim a eficácia empresarial.

Segundo Oliveira, Junior e Silva (2009, p.5) a Controladoria deve

persuadir a coletar e organizar informações e dados importantes para a tomada

de decisão, ter controle e monitoramento sobre as atividades executadas e

desempenhadas por todos os departamentos da empresa, e principalmente ter

capacidade de influenciar nas decisões dos gestores da empresa.

2.2 MISSÃO DA ÁREA DE CONTROLADORIA

De acordo com Nascimento e Reginato (2009, p.7) a área de

Controladoria possui como missão criar as ligações do processo de gestão, além

das informações necessárias adquiridas pela utilização de um sistema de

informações que possibilite praticar essa atividade. Levando-se em

consideração, que para ser útil, a informação deve ser confiável.

Já para Mosimann e Fisch (1999, p.89) a missão da Controladoria é

empenhar-se para garantir a execução da missão e a continuidade da empresa.

Tendo como seu principal papel coordenar os esforços para obter o resultado

desejado em todas as áreas da empresa.

2.3 FUNÇÃO DA ÁREA DE CONTROLADORIA

Conforme Junior, Pestana e Franco (1997, p.36) a principal função da

Controladoria é estabelecer a direção e a implementação dos sistemas de:

- Informação: entender os sistemas contábeis e financeiros da organização.

- Motivação: está relacionada aos efeitos do sistema de controle sobre o

comportamento das pessoas diretamente envolvidas.

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Page 23: Tcc 23-05 Corrigido

- Coordenação: tem como objetivo concentrar informações vistas a aceitação de

planos.

- Avaliação: tendo em vista interpretar fatos, informações e relatórios, avaliando

os resultados por área de responsabilidade, por processos, por atividades e

entre outros.

- Planejamento: busca estabelecer se os planos são consistentes ou viáveis, se

são aceitos e coordenados e se poderão dar informações para uma possível

avaliação posterior.

- Acompanhamento: refere-se a verificação da evolução dos planos traçados,

buscando corrigir falhas ou revisar o planejamento.

Entendendo o conceito de controladoria e conhecendo a missão que a mesma

reflete nas organizações, é necessário também conhecer o papel da

controladoria no processo de gestão.

2.4 PAPEL DA CONTROLADORIA NO PROCESSO DE GESTÃO

Segundo Junior, Pestana e Franco (1997, p.37) a Controladoria busca

otimizar os resultados econômicos da organização através da definição de um

modelo de informações baseado no modelo de gestão. Assim podemos dizer

que o papel da controladoria é assessorar a gestão da empresa, fornecendo as

informações necessárias para facilitar o processo decisório. Assim o Controller

adquire influência na empresa a medida que orienta os gestores auxiliando na

tomada de decisão.

Tendo em vista a importância da controladoria nas organizações, se

faz necessário conhecer algumas ferramentas que a mesma nos tem

disponibilizado para realizar essa tarefa de extrema utilidade nas empresas.

Sendo uma delas o balanced scorecard.

3 FERRAMENTAS DA CONTROLADORIA

3.1 BALANCED SCORECARD

23

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Conforme Nascimento e Reginato (2009, p.241) o balanced scorecard

foi criado por Robert S. Kaplan e por David P. Norton, eles acreditavam que as

medidas de desempenho financeiras utilizadas na era industrial já não supriam

às medidas de desempenho exigidas na era da informação, indicando a

incorporação no sistema de indicadores não financeiros e estabelecendo com os

ativos intangíveis.

No ano de 1992, Kaplan e Norton apresentaram o scorecard, dando

destaque à mensuração e não de modo exato à estratégia. Com o passar do

tempo, a mensuração de indicadores financeiros foi complementada com a

inclusão de indicadores não financeiros, assim o balanced scorecard tornou-se

uma ferramenta de apoio á gestão estratégica.

3.1.1 CONCEITO

De acordo com Oliveira, Junior e Silva (2009, p.138) o balanced

scorecard nada mais é do que um sistema de gestão que serve de complemento

para as medidas financeiras. Os objetivos e medidas do balanced scorecard

procedem da visão e estratégia da empresa.

Já para Nascimento e Reginato (2009, p.242) o balanced scorecard

funciona como um sistema de suporte à decisão, reunindo os principais

elementos para garantir o desempenho da estratégia organizacional. Com base

nos conceitos citados, foi possível desenvolver as etapas para a montagem do

balanced scorecard.

3.1.2 ETAPAS PARA ELABORAÇÃO

De acordo com Oliveira, Junior e Silva (2009, p.145) as etapas para

elaboração e montagem são:

1ª Etapa: definição da estratégia;

2ª Etapa: baseada em quatro perspectivas:

- Financeira: demostra a melhoria dos resultados.

24

Page 25: Tcc 23-05 Corrigido

- Cliente: identificar se os serviços estão de acordo com a missão da

organização.

- Processos Internos: visualizar o alinhamento de processo e operação.

- Inovação: apresentar o aprendizado da organização para garantir o

desenvolvimento e crescimento.

3ª Etapa: definição dos prazos de acompanhamento dos indicadores.

3.1.3 BALANCED SCORECARD E CONTROLADORIA

Como toda ferramenta de controladoria, o balanced scorecard busca

auxiliar a gestão da empresa, assim, de acordo com Crepaldi (2008, p.324) o

balanced scorecard pode ser utilizado para:

- divulgar a estratégia para toda empresa;

- direcionar as metas departamentais e pessoais com a estratégia;

- reunir os objetivos estratégicos com as metas de longo prazo e orçamentos

anuais;

- identificar e direcionar iniciativas estratégicas;

- executar revisões estratégicas periódicas e sistemáticas;

- conseguir feedback para aprofundar o conhecimento da estratégia e

aperfeiçoar.

Além do balanced scorecard, a controladoria possui outra ferramenta

de grande apoio na tomada de decisão, essa ferramenta é a gestão estratégica.

3.2 GESTÃO ESTRATÉGICA

3.2.1 CONCEITO

Conforme o dicionário Luft (1997, p.273) estratégia é a habilidade em

dispor as coisas para alcançar a vitória. Uma arte em aplicar recursos e dirigir.

Conforme Ansoff e McDonnell (1993, p.15) a administração estratégica

é muito importante e cada vez mais fundamental estar presente na

25

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administração geral. Pois esta, relaciona a empresa ao seu ambiente, buscando

garantir seu sucesso e evitando eventuais surpresas.

Segundo Oliveira (1999, p.28) a administração estratégica é uma

administração do futuro, que busca colaborar para que a empresa como um todo

alcance sua situação desejada, nos fatores que dizem respeito a direção dos

recursos empresariais, a realidade ambiental e também a maximização das

relações interpessoais.

Mas para toda estratégia possuir um bom desenvolvimento é

necessário que exista um líder atuante.

De acordo com Hersey e Blanchard (1986, p.134) liderança é o

processo de influenciar as atividades de uma pessoa e/ou um grupo de pessoas

para realização de um objetivo em uma determinada situação.Havendo a

estratégia definida e um líder atuante, já é possível iniciar o processo do

planejamento estratégico.

3.3 GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS

3.3.1 CONCEITO

De acordo com Martins (2009, p.23) a contabilidade de custos surgiu

através da contabilidade financeira, principalmente da obrigação de avaliar

estoques nas indústrias. Seus princípios derivam da avaliação, controle e

decisão.

Conforme Padoveze (2007, p.309) os princípios que encaminham

todo ferramental técnico a disposição da contabilidade de custos são:

- Gastos: todas as ocorrências de pagamentos e recebimentos de ativos, custos

e despesas.

- Investimentos: são gastos realizados em ativo ou despesas e custos que serão

imobilizados ou diferidos.

26

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- Custos: são gastos, não investimentos, necessários para produção da

empresa.

- Despesas: são gastos necessários para vender e enviar os produtos.

- Pagamentos: atos financeiros de pagar uma dívida.

- Perdas: fatos que ocorrem em situações excepcionais que fogem à

normalidade das operações da empresa.

-Prejuízos: é a resultante negativa da soma das receitas menos as despesas de

um determinado período.

3.4 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

3.4.1 CONCEITO

De acordo com Sanvicente (2009, p.213), o orçamento nada mais é

do que a expressão quantitativa, em medida de tempo, valores monetários, entre

outros, de planos criados para período subsequente, na maioria das vezes doze

meses.

Conforme Hoji (2006, p.383), orçamento empresarial é um dos

instrumentos mais importantes utilizados nas tomadas de decisões financeiras,

pois este é a representação do orçamento geral, e este é formado pelos

orçamentos específicos.

Para Hoji (2006, p.384) o orçamento geral representa a estratégia da

empresa, pois é nele que podemos encontrar os reflexos das ações, políticas,

entre outros, de determinados períodos futuros.

3.4.2 TIPOS DE ORÇAMENTO

O orçamento divide-se em várias modalidades, alguns deles são:

orçamento de vendas, orçamento de produção e orçamento de investimentos.

Segundo Hoji (2006, p.399) o objetivo do orçamento de vendas é

determinar a quantidade e o valor total dos produtos para vender, calcular

27

Page 28: Tcc 23-05 Corrigido

impostos, a partir de projetos realizados pelo marketing ou pelas unidades de

vendas. Este orçamento é complementado com o orçamento de despesa de

vendas.

Segundo Sanvicente (2009, p.216) o orçamento de produção deve ser

elaborado após ter sido realizado o orçamento de vendas. Este nada mais é do

que a projeção ou orçamento das unidades físicas necessárias de cada produto.

Sendo importante apresentar a distribuição do número total de unidades pelos

meses do ano, e a produção esperada de cada unidade do processo de

fabricação.

Conforme Hoji (2006, p.401) o orçamento de produção tem o objetivo

de determinar a quantidade de produtos que devem ser produzidos de acordo

com as vendas planejadas, levando sempre em consideração as políticas de

estoques de produtos acabados.

De acordo Hoji (2006, p.427) o orçamento de investimento tem como

objetivo determinar valores de aquisições e baixas do ativo permanente, mostrar

cotas de depreciação, amortização e outros. Os investimentos planejados para o

ano, devem ser projetados em valores correntes dos respectivos meses.

Além dos tipos de orçamentos é muito importante conhecer a

formação do preço de venda.

3.4.3 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

De acordo com Crepaldi (2008, p.336) a determinação do preço de

venda é muito importante para a empresa. Se a empresa praticar um preço

muito alto inibirá a venda, e se o preço for muito baixo poderá não cobrir os

custos e despesas. Os resultados econômico e financeiro favoráveis dependem

de um preço de venda adequado.

28

Page 29: Tcc 23-05 Corrigido

Qualquer que seja a abordagem de fixação do preço de venda, dentro

das estratégias e políticas estabelecidas, as empresas analisam diversos

aspectos para maximizar o lucro.

3.4.4 FERRAMENTAS PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

ECONÔMICO E FINANCEIRO

Dentro da Gestão Financeira e Orçamentária existem várias

ferramentas para avaliação do desempenho econômico e financeiro da

organização, são elas:

Segundo Padoveze (2007, p.192) a análise vertical facilita a avaliação

da estrutura do ativo e do passivo bem como a participação de cada item da

demonstração de resultado na formação do lucro e prejuízo.

De acordo com Padoveze (2007, p.200) a análise horizontal consiste

em existir ou não inflação. Temos a análise horizontal nominal, que são

indicadores obtidos através de valores nominais, sem descontar efeitos da

inflação do período. Temos também a análise horizontal real, que é quando os

indicadores de variação acontece com elementos patrimoniais de um período

para o outro, assim descontando a taxa de inflação do período.

Conforme Crepaldi (2008, p.122) Margem de Contribuição (MC) é o

valor resultante de vendas (líquidas de impostos) deduzidas dos Custos e

Despesas Variáveis (CDV). Uma vez apurada a Margem de Contribuição

Unitária (MCU), que é a margem de contribuição relativa a uma unidade do

produto, basta multiplicá-la pela quantidade total de vendas para se conhecer a

Margem de Contribuição Total (MCT), pois ela varia proporcionalmente ao

volume produzido e vendido.

3.5 SISTEMA DE INFORMAÇÕES

3.5.1 CONCEITO

29

Page 30: Tcc 23-05 Corrigido

De acordo com Oliveira, Junior e Silva (2009, p.54) um conceito para

sistema é, sistema é um conjunto, formado por partes, tendo a finalidade de

conquistar um objetivo. No mundo dos negócios sistema é visto como um

conjunto de funções e processos, que visa possibilitar um projeto, tendo como

finalidade alcançar os objetivos empresariais.

3.5.2 SISTEMA DE INFORMAÇÕES E CONTROLADORIA

Conforme Nascimento e Reginato (2009, p.120) Na controladoria, é

necessário um sistema integrado que permita cruzar informações, para que

assim seja possível alcançar o objetivo. Esse sistema é conhecido por Sistema

de Informações Gerenciais.

Conforme Oliveira, Junior e Silva (2009, p.54) sistema de informações

gerenciais nada mais é do que a combinação de um conjunto de dados sobre

alguma tarefa de trabalho.

Os sistemas de informações servem de apoio a empresa, a partir de

meios que permitam que os dados sejam armazenados de forma segura e

transformados em informações úteis que devem ser comunicadas a qualquer

tempo, de forma apropriada.

Para o setor de controladoria essa ferramenta é um poderoso aliado,

pois permite a visão da situação de todas as áreas da empresa no momento que

se fizer necessário.

Além disso, a área de controladoria deve disponibilizar dados,

fundamentações técnicas, mensurações de eventos econômicos para que a

comunicação do recurso de informação facilitem os processos decisórios.

Cada empresa deve adequar a um formato ou modelo de relatório

eficaz para suas tomadas de decisões.

30

Page 31: Tcc 23-05 Corrigido

4. O PLANEJAMENTO

O planejamento do ponto de vista empresarial incide, no seu sentido

mais amplo, em um processo que constitui os objetivos, estabelece linhas de

ação e planos minuciosos para alcançá-los e determinar quais são os recursos

indispensáveis para que se alcancem os objetivos da organização.

Com isso, o planejamento da organização, na Gestão Econômica, é

realizado em duas fases distintas, o planejamento estratégico e o operacional.

Logo, no planejamento estratégico trabalha-se a missão e os objetivos

maiores da empresa, levando em consideração suas oportunidades e ameaças.

Desta maneira, criam-se cenários e esboçam-se alternativas, para que haja

melhor orientação na hora de se tomar as decisões a longo prazo, referente aos

negócios da organização.

Pode-se mencionar que essa orientação inclui os significados da

filosofia e do âmbito de ação da empresa e das suas macro políticas, que

estabelecem a suas macro estratégias. Dessas decisões resultam as diretrizes

estratégicas, que envolvem os objetivos, estratégicas e políticas funcionais que

caracterizam o desempenho da empresa perante as circunstancias do mercado.

Assim sendo, nesse processo, a Controladoria age com a intenção de gerenciar

o sistema de informação sobre variáveis ambientais, prevendo o impacto de

variáveis econômicas sobre a empresa e, analisando as previsões determinadas

pelos gestores durante o processo de planejamento, com isso, construindo o

cenário econômico sobre o qual a estratégia será estabelecida.

Deste modo, é por meio desse sistema de informação que a

controladoria materializa sua participação na empresa. Tendo também como

função, participar da validação das diretrizes estratégicas, registrando e

monitorando constantemente o ambiente na intenção de perceber possíveis

mudanças nas variáveis que oferecem oportunidades a uma reformulação do

plano estratégico.

Em seguida as diretrizes estabelecidas no plano estratégico, começar

o processo de planejamento operacional, onde cada área da organização

31

Page 32: Tcc 23-05 Corrigido

detalha e quantifica as futuras ações a serem tomadas, buscando melhorar os

resultados da empresa no curto, médio e longo prazo.

Com isso, o planejamento operacional se torna a base de controle e

avaliação de performance, uma vez que é o parâmetro para classificar a eficácia

alcançada pela execução das operações realizadas.

Concluímos então que, a Controladoria consegue com ajuda do

planejamento, além de estabelecer os padrões de qualidade exigidos para a

administração, resultados diretos que refletem na empresa, promovendo, de

forma cientifica e organizada, a conexão dos participantes da gestão da empresa

e, por outro lado, consegue desenvolver com base nas opções selecionadas na

fase anterior, direcionando e executando as decisões para os gestores da

empresa.

3.2.2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

De acordo com Oliveira, Junior e Silva (2009, p.29) Planejamento

Estratégico nada mais é do que a determinação das metas, e a determinação

dos objetivos a serem cumpridos para a realização das metas. Podemos

considerar que planejamento estratégico é conjunto de metas, objetivos,

finalidades, o que a empresa é, onde quer chegar, entre outros.

Conforme Junior, Pestana e Franco (1997, p.41) o planejamento

estratégico como ferramenta de controladoria acontece pois é necessário haver

o conhecimento por parte de toda empresa, dos objetivos e metas, também a

maneira que se pretende alcançá-las. O levantamento desses dados,

documentações e informações é realizado através do planejamento estratégico.

Conforme Nascimento e Reginato (2009, p.140) o planejamento

estratégico é formado por um conjunto de decisões. Este deve refletir a respeito

de sua visão, missão e valores. Quando bem elaborado o planejamento

estratégico é a melhor ferramenta de gestão que a empresa pode possuir ao seu

dispor. O planejamento estratégico auxilia a uma melhor comunicação,

motivação, prioridades e entre outros. Porém pode causar inquietação entre os

membros da organização, preocupação, entre outros.

32

Page 33: Tcc 23-05 Corrigido

Sempre quando fala-se de planejamento estratégico, reflete-se a

questão do ambiente organizacional.

3.2.3 AMBIENTE ORGANIZACIONAL

Segundo Nascimento e Reginato (2009, p.129) o ambiente é o

principal fator que uma organização deve se adaptar e também se planejar. Pois

o ambiente é formado por muitas incertezas, assim, dificultando o processo

administrativo. Sendo o ambiente a principal fonte de recursos das

organizações. O objetivo das organizações em relação ao ambiente é de

estabelecer transações e assim proteger e ampliar seu domínio.

Conforme Nascimento e Reginato (2009, p.130) a organização pode

operar suas atividades em dois ambientes, o ambiente interno, que se trata da

maneira que a organização realizará sua missão, visão, entre outros fatores. E o

ambiente externo, que se trata das variáveis que atingem a organização de

forma direta ou indireta. O ambiente externo atinge diretamente as atividades da

organização. Podendo deixar recursos disponíveis ou não para elas. Assim

tornando esse fato de grande importância para as organizações e também para

o planejamento estratégico. O ambiente é classificado em dois níveis, o

ambiente geral e o ambiente específico.

De acordo com Nascimento e Reginato (2009, p.130) o ambiente

geral é representado por elementos que possuem um amplo poder de

intervenção em todo o funcionamento da empresa e sobre o qual a mesma

desempenha pouca ou nenhum poder de influência. O ambiente geral se divide

em: variável econômica, variável social, variável política, variável legal e variável

tecnológica.

Conforme Nascimento e Reginato (2009, p.132) o ambiente especifico

de uma organização está relacionado diretamente com os fatores que ela se

relaciona, e que de algum modo influência diretamente a capacidade de

33

Page 34: Tcc 23-05 Corrigido

retenção dos recursos da organização. Alguns elementos do ambiente especifico

são: clientes, distribuidores, fornecedores e governo. Em resumo, falando-se em

administração estratégica, o ambiente específico é um dos indicadores para o

desenvolvimento de resultados da organização. Assim, exigindo mais esforço

dos gestores, pois estão diretamente em contato com esses elementos. Esses

gestores por sua vez são quem percebem mais facilmente alguma mudança no

ambiente, assim conseguindo mudar ou corrigir uma estratégia imposta pela

organização.

Segundo Nascimento e Reginato (2009, p.134) um gestor busca

conhecer as variáveis ambientais através de informações que são necessárias, e

que auxiliem na tomada de decisões estratégicas, assim auxiliando a

organização a buscar ou manter seu equilíbrio. Essas decisões são o núcleo do

planejamento estratégico da organização.

Um método bastante interessante para realização da análise

ambiental é a Análise de SWOT. O nome SWOT vem da combinação das

palavras em inglês: strengths (forças), weaknesses (fraquezas), oportunities

(oportunidades) e threats (ameaças) e costuma ser creditada a dois professores

da Harvard Business School.

Conforme Kotler e Keller (2006, p.50) análise de SWOT é uma

ferramenta utilizada para realizar análises de ambiente, tanto internos como

externos, assim facilitando principalmente na base do planejamento estratégico.

Com a análise do ambiente interno são avaliados os pontos fortes e os pontos

fracos da organização, esses fatores estão relacionados as pessoas, modelo de

gestão entre outros, é importante lembrar que esses pontos são determinados

pela posição atual da empresa no mercado.

O ambiente interno é controlável pela organização, assim quando a

organização perceber um ponto forte, ela deve incentivar ao máximo, e quando

perceber um ponto fraco deve buscar melhorias para no mínimo controlar este

ponto.

34

Page 35: Tcc 23-05 Corrigido

Já com a análise do ambiente externo são avaliadas as oportunidades

e as ameaças existentes que possam estar relacionadas e influenciando a

organização, são antecipações futuras, os fatores externos estão relacionados a

novos concorrentes, mudanças políticas e outros. O ambiente externo está fora

do controle da organização, por isso é importante estar atento, conhecê-lo e

monitora-lo, assim evitando ameaças e sobrando mais tempo para aproveitar as

oportunidades.

Finalizando sobre a Análise de SWOT, esta ferramenta é bastante útil

e deve ser utilizada entre o diagnóstico e a formulação de estratégia.

Outra ferramenta muito útil para o órgão de controladoria nas

organizações é a gestão estratégica de custos.

4.1 – A EXECUÇÃO

Após a conclusão do planejamento, se dá inicio a fase de execução,

na qual os gestores deverão consolidar as ações planejadas de maneira que a

empresa possa alcançar os objetivos esperados. Logo, para se conseguir a

otimização planejada, na Gestão Econômica, os gestores de cada área serão

responsáveis pela realização dos planos validados. Contudo, todas as

alterações que existirem por algum motivo, deverão ser submetidas a um

superior hierárquico e às eventuais áreas envolvidas.

Desta forma, é nesta fase que a Controladoria entra, pois é sua

função questionar e discutir a real competência de cada área em desempenhar

os planos validados. Sua finalidade é apontar uma eventual necessidade de

ajustes, caso estes não tenham sido percebidos pelos gestores. Assim sendo, é

durante a execução que os gestores de varias áreas junto com os recursos

apresentados pelo plano operacional, buscarão melhorar o resultado da

empresa a cada negócio, sempre levando em consideração a atual a situação da

empresa.

Portanto, o sistema de informações, conduzido pela Controladoria, se

agrega ao processo de execução, abastecendo com informações capazes de

oferecer o necessário suporte as decisões tomadas pelos gestores. Com isso,

35

Page 36: Tcc 23-05 Corrigido

pode-se entender que o sistema identifica o modelo de decisão que será usado

no processo decisório especifico, abastece informações sobre acontecimentos

antigos e também dados sobre o desempenho das variáveis econômico-

financeiras.

Portanto, é responsabilidade do sistema reproduzir os impactos das

opções de ação antecipadamente reconhecidas, permitindo ao gestor, que

tomará a decisão, escolher aquela que otimiza o resultado econômico da

transação que será realizada. Assim, logo após a execução, o sistema armazena

os seus impactos viabilizando a apuração dos resultados e a avaliação de

desempenho.

Todavia, é nesta etapa que a Controladoria precisa focalizar todas as

atenções, especialmente, na apropriação, renovação e correção das

informações originadas pelo sistema, cuidando sempre para que as decisões

apropriadas sejam tomadas a partir desses dados.

4.2 - O CONTROLE

Com a finalidade de acompanhar se as ações realizadas na empresa

estão sendo dirigidas de acordo com o planejado e se os resultados desejados

foram alcançados, é necessário que haja um constante acompanhamento que

permita visualizar se os objetivos estabelecidos no planejamento estão sendo

seguidos e, caso alguma coisa esteja fora da rotina, o ideal é determinar os

ajustes que precisão ser executados. Desta forma, funciona a chamada

atividade de controle, que assim como as outras (planejamento e execução) é

essencial para a tomada de decisão dos gestores da organização.

Visto isso, o processo de controle pode ser considerado como um

modelo de gestão voltado à abordagem sistêmica das empresas e se refere às

atividades desenvolvidas pela Controladoria, indispensáveis à geração pró- ativa

de dados para o processo de tomada de decisões. Logo, é preciso ressaltar que

tais informações são consequentes do acompanhamento e controle, prévio ou

não, da performance dos diferentes setores e subsistemas da empresa.

36

Page 37: Tcc 23-05 Corrigido

Desta forma, o processo de controle pode ser desenvolvido em quatro

fases fundamentais:

a) Comparação entre o realizado e o previsto: Nessa fase são confrontados os

resultados obtidos com os planejados, identificando-se os eventuais desvios

ocorridos.

b) Analise das causas dos desvios: Os desvios apurados são estudados a fim de

se identificarem os fatores que lhes deram origem.

c) Identificação e analise das alternativas: São identificadas e analisadas as

alternativas de ação corretiva.

d) Escolha da ação corretiva: Após conhecidos as possíveis ações corretivas,

seleciona-se aquela que leva à otimização do resultado econômico da

organização.

Assim sendo, o Sistema de informações, configurado e alimentado

pela Controladoria, também cumpre função importante durante a etapa de

controle, abastecendo com informações sobre o que foi alcançado, o previsto e

as irregularidades ocorridas, com isso, tornando possível a análise dos

resultados e do desempenho dos gestores de áreas distintas. Portanto, o

Sistema pode ser considerado um dos responsáveis por realizar as simulações e

registros dos impactos referentes às ações corretivas praticadas.

Portanto, o controle precisa ser realizado na Gestão Econômica, de

forma continua por todos os gestores, não competindo apenas a um órgão

especifico a responsabilidade exclusiva de monitorar todas as funções da

empresa. Apesar disso, a função da Controladoria é desempenhar basicamente

o papel de promotora do controle, como a área que possuí uma visão sistêmica

da organização, sendo assim, será responsável pela gestão do sistema de

informação oferecendo suporte às atividades de controle do resultado, ajudando

na implementação de ações corretivas, assegurando que os objetivos sejam

alcançados em diferentes áreas da empresa.

Pode-se concluir que a fase do controle tem como pré-requisito apoiar

um sistema de apuração de resultados, que corresponde a pratica de ações

37

Page 38: Tcc 23-05 Corrigido

corretivas quando os resultados planejados tomam rumos diferentes se busca

assegurar que os objetivos sejam atingidos. Logo, a controladoria tem a missão

de otimização do resultado global, acompanhando o cumprimento do planejado,

observando e promovendo interações entre as áreas na busca das ações

corretivas mais adequadas pelos gestores.

5. O PROFISSIONAL DA CONTROLADORIA

O profissional da controladoria mais conhecido como Controller é a

pessoa responsável por proceder de acordo com as funções da Controladoria.

Esse campo de atuação requer que os profissionais da Contabilidade tenham

conhecimento e domínio de conceitos de outras disciplinas, como Administração,

Economia, Estatística, Informática, isso quer dizer, assumir diversas posições

em diferentes áreas, sendo responsável por implementar e conservar o sistema

de informações integrado, para que a controladoria repasse aos gestores

informações objetivas, desta forma, as tomadas de decisões se tornam mais

lógicas e coerentes com o que foi planejado cumprindo-se assim as metas da

empresa.

“[...] o controller é a pessoa responsável por projetar e operar o sistema de controle gerencial, que na realidade, em muitas empresas ele é chamado gerente financeiro”. (Anthony, 2001, p.154)

O Controller é o gestor encarregado do departamento de

Controladoria, seu papel é, por meio do gerenciamento de um eficiente sistema

de informação, zelar pela continuidade da empresa, viabilizando as sinergias

existentes, fazendo com que as atividades desenvolvidas conjuntamente

alcancem resultados superiores aos que alcançariam se trabalhassem

independentemente.

Neste contexto, podemos complementar que o Controller tem como

finalidade adaptar dados importantes aos relatórios e ao sistema que é integrado

ao orçamento e a contabilidade da empresa, descrevendo suas funções e

atividades, desenvolvendo métodos decisivos repassados para relatórios de

38

Page 39: Tcc 23-05 Corrigido

comportamento onde serão expostos os valores estimados e os valores reais

que serão utilizados no processo orçamentário evitando possíveis furos.

Os empregadores, muitas vezes, buscam por profissionais que têm

uma posição sênior em uma equipe de finanças. Você também deverá ser

tecnicamente astuto, com bom conhecimento de fundamentos financeiros.

Conhecimento em contabilidade, orçamento, forecast, normas de contabilidade e

normas de compliance são essenciais, e você terá que demonstrar a capacidade

de ver não só o micro, mas também o lado macro das coisas. No Brasil, por

exemplo, os profissionais de finanças, possuem uma forte compreensão das

normas contábeis locais e internacionais.

Dada à natureza competitiva do mercado, o clássico background

dentro de uma “Big 4” e a experiência em controladoria são altamente

considerados e preferidos pelas companhias. Três a quatro anos de experiência

em auditoria em uma “Big 4” lhe dará uma vantagem enorme para mover-se

dentro de qualquer área de finanças e, eventualmente, assumir uma função de

controller financeiro.

Candidatos sem as qualificações necessárias deveriam considerar buscar

certificações de organizações qualificadas e adequadas para sua classe

profissional, ou acumular experiência substancial no ambiente corporativo.

Desta forma, por suceder-se a partir de resultados elevados gerados

por processos de gestão que contêm dados relacionados às

transações ,alcançadas e previstas o processo de controle, como citado

anteriormente, tem como fim conseguir uma otimização nos resultados

relevantes que permitem que a empresa alcance a qualidade no processo

decisório e aperfeiçoamento no que está sendo planejado. No entanto, com o

passar do tempo, a função do Controller adotou diferentes aspectos nas

empresas após as mudanças que aconteceram no seio gerencial, desta forma,

os novos gestores procuram meios de visualizar o futuro, visto que é nele que as

empresas estarão. Logo, com estas transformações o Controller precisa buscar

meios para se adaptar às estas novas tendências, identificando opções de ação,

39

Page 40: Tcc 23-05 Corrigido

classificando e indicando aquelas que permitam alcançar os objetivos da

empresa.

E para atender os requisitos do mercado, Oliveira (2004, p. 171)

menciona abaixo, quais seriam os conhecimentos necessários para se

desempenhar as funções do controller.

Contabilidade e finanças;

Sistema de informações gerenciais;

Tecnologia de informações;

Aspectos legais de negócios e visão empresarial;

Métodos quantitativos;

Processos informatizados da produção de bens e serviços.

Deste modo, conforme citado anteriormente, o Controller se torna

responsável por manter o sistema de controle gerencial da empresa atualizado,

processando e organizando informações que irão suprir as necessidades da

gerência na tomada de decisão, lembrando que a responsabilidade sobre as

decisões é sempre dos gestores e seus superiores hierárquicos. Assim, o

controller exerce um papel fundamental na elaboração de planos estratégicos e

orçamentos que interligam a estrutura e as tomadas de decisões, sendo

responsável por projetar e operar os sistemas de controle, porém, mesmo sendo

considerado um assessor, não é permitido que o mesmo tome decisões

gerenciais.

Desta forma, pode-se concluir que o Controller trata-se de um

profissional multifuncional que junto com a controladoria acumula conhecimento

na área administrativa, contábil e financeira, por meio de um sistema de

informação integrado que reúne dados suficientes para auxiliar no processo de

planejamento e controle da empresa buscando ajudar os gestores a

fundamentar planos e estabelecer metas que deverão ser alcançadas a curto e

longo prazo.

A recrutadora Michael Page acaba de divulgar o seu Estudo de

Remuneração 2013 / 2014, mostrando cargos de várias áreas e suas

40

Page 41: Tcc 23-05 Corrigido

respectivas remunerações. Nesta edição, o destaque ficou para a área de

finanças, onde se concentram os maiores salários.

Na área de finanças, a pesquisa mostra que, em nível gerencial e em

empresas de grande porte, os cargos de Regional Controller e Controller são os

mais bem remunerados. Em São Paulo, a remuneração de um Regional

Controller varia de R$ 22 mil a R$ 35 mil, enquanto que o de Controller oscila

entre R$ 20 mil e R$ 25 mil. Em 2012, o salário destes profissionais aumentou

em relação a 2011. No ano passado, um Controller ganhava entre R$ 18.000 a

R$ 25.000. Já o Regional Controller recebia, em média, R$ 18.000 a R$ 28.000.

Segundo Henrique Bessa, diretor da Michael Page, as posições de

controller estão em alta porque, normalmente, o cargo é responsável pelas

informações financeiras da empresa (fechamento contábil, fiscal e report para

matriz). Além disso, a área é escassa de profissionais com boa formação

contábil e habilidades de comunicação, assim como fluência no inglês,

(exigência das multinacionais/nacionais). Então, os profissionais que possuem

estas habilidades são supervalorizados no mercado.

Com relação à diferença entre os dois cargos, Bessa diz que o que

caracteriza a disparidade entre eles é a região de responsabilidade e, por

consequência, a senioridade. “No Brasil, o Regional Controller tem

responsabilidade por toda a região da América Latina e possui "controllers"

locais respondendo para ele. Além disso, viaja constantemente, gerenciando os

resultados das equipes. Já o Controller é um cargo operacional e estratégico, já

que ele é responsável pelo fechamento contábil da empresa, apuração e

planejamento tributário, atendimento a auditorias externas, conversão e report

de balanço para matriz, funções fundamentais para todas as companhias.

O Estudo de Remuneração da Michael Page foi realizado com 75 mil

profissionais nos 10 escritórios da Michael Page pelo Brasil. No total, foram

analisados 527 cargos nas 15 divisões de atuação da empresa. São elas:

Finanças, Tributos, Bancos, Seguros, Jurídico, TI, Vendas, Marketing, Varejo,

Saúde, Engenharia e Manufatura, Suplly Chain, Propriedade e Construção, Óleo

e Gás e RH.

41

Page 42: Tcc 23-05 Corrigido

Seguem abaixo as tabelas que mostram a remuneração de 20 cargos

da área financeira: 

 

 

No contexto das Micro e Pequenas Empresas este profissional pode

ser muito útil, uma vez que o empreendedor que gerencia seu negócio nem

sempre tem a noção do que é gerenciar uma empresa, com isso, não consegue

buscar as informações necessárias para manter um banco de dados integrado

não conseguindo gerar um planejamento de médio e longo prazo onde se

analise, por exemplo, fatores importantes como seu fluxo de caixa, capital de

giro, investimentos seguros e etc.

3.1 - A CONTROLADORIA COMO UNIDADE ADMINISTRATIVA

Entendemos que, a percepção de conjunto alcançado a partir do

pensamento sistêmico abastece os mecanismos necessários que levam à

sustentação da rota planejada para o negocio, mesmo diante das instabilidades

ambientais. Desta forma, mais uma vez as funções da área de controladoria

42

Page 43: Tcc 23-05 Corrigido

recebem destaque, uma vez que é sua função promover a conexão entre as

áreas, por meio do fornecimento de dados que facilitam a otimização da gestão

e a eficácia dos recursos.

Desta maneira, enquanto unidade administrativa, a Controladoria é

responsável pela organização e divulgação da Tecnologia de Gestão e pela

unificação e administração de esforços dos demais gestores que dirigem a

otimização do resultado global. Nesse aspecto, podemos identificar a

Controladoria voltada necessariamente para o negócio. Em ambos os casos, a

Controladoria tem o papel de abastecer à Alta Administração com informações

importantes e essenciais para que a tomada de decisão se torne objetiva.

Portanto, a Controladoria em união com a Alta Administração precisa

unificar o capital anual da empresa com o ciclo de planejamento à longo prazo,

interligando-os com os objetivos, metas, soluções, oportunidades e

competências determinadas na missão.

Neste contexto, o que foi mencionado anteriormente demonstra

algumas das áreas onde se identifica as atividades e decisões que podem ser

tomadas pelos gestores junto com o sistema de informação.

Portanto, dada à grandeza e a estrutura das PME, a Controladoria

vem deixando de ser somente um órgão administrativo, todavia também passou

a ser considerado um órgão capaz de suportar todas as decisões estratégicas

da empresa, implementando-as, distribuindo-as e mensurando-as em toda a

Empresa. Logo, o Controller surge como o intermediador, pois será o profissional

com visão sobre as informações administrativas, financeiras e do negocio,

ficando em posição excepcional para auxiliar a alta administração nas decisões

estratégicas de médio e longo prazo, compreendendo também decisões sobre

redução de custos, novos investimentos, produtos que poderão ser lançados

(analise de margem e lucratividade), entre outras, além de abastecer com

informações sobre os recursos a serem aplicados na PME.

6. ESTUDO DE CASO

43

Page 44: Tcc 23-05 Corrigido

Com o presente trabalho foi possível identificar a real importância da

controladoria no que diz respeito à otimização do uso dos recursos necessários

para alcançar os melhores resultados. Foi possível visualizar também a

necessidade da pratica dos controles internos nas organizações uma vez que

estes procedimentos facilitam a gestão diária e contínua possibilitando a

melhoria de processos e principalmente o controle de fatores internos que

exercem influencia direta sobre as mesmas.

Em suma verificou-se por meio do estudo de caso realizado que a

empresa em questão não possui departamento responsável por sua

controladoria, nem tampouco tem dentre suas políticas o uso de controles

internos efetivos sugeridos pela teoria da ciência da controladoria.

Sendo assim, a empresa apresenta-se exposta a diversos riscos, tais

como os apresentados no quadro a seguir e posteriormente comentados:

Quadro 1 – Principais riscos da empresa

CONCLUSÃO

RISCOS DE DESFALQUE FINANCEIRO

A gestora dos recursos financeiros tem acúmulo de funções, sem ser supervisionada diretamente por qualquer outro funcionário.

Ela realizada procedimentos de recebimentos, pagamentos e guarda do dinheiro da empresa.

A contabilidade da empresa é irreal, uma vez que o saldo apresentado no demonstrativo não condiz com a realidade financeira da empresa.

Isso demonstra que não há também, nenhum controle realizado pela contabilidade da empresa.

O sócio faz a conferência do caixa, mas se a gestora dele tiver intenção de desvio de recursos, ela poderá fazê-lo uma vez que tanto os pagamentos, quanto os recebimentos ficam em seu poder.

A contratação de frete pode ser combinada para que sejam solicitados mais veículos que o necessário gerando gasto desnecessário a empresa.

RISCOS DE DESVIO DE PRODUTOS

44

Page 45: Tcc 23-05 Corrigido

Devido ao sistema de controle de estoque apresentar falhas, pode ocorrer de o estoquista realizar a retirada de produtos para beneficio próprio.

Não á sistema de monitoramento com câmera de vigilância favorecendo o ambiente para irregularidades Mais funcionários tem acesso ao estoque na ausência do responsável favorecendo a retirada de mercadorias sem registro.

RISCOS DE PERDA DE CLIENTES

Vendedores podem ser atraídos para trabalhar no concorrente devido a comissão universal

Não há script podendo gerar o mau atendimento.

RISCO DE NÃO CONTINUIDADE DO NEGÓCIO

Grande desfalque financeiro pela responsável pelos ativos devido a não segregação de funções e a inexistência de sistema de aprovações.

O proprietário concentra poder da empresa em suas mãos e não compartilha seus conhecimentos com os demais funcionários

Devido à falta de controles internos, as informações geradas são invalidas.

Contratação de familiares fazendo com que politicas sejam abaladas.

Inexistência de manual de procedimentos e comportamento ético.

Risco de desvio de dinheiro - uma vez que a gestora dos recursos

financeiros tem acúmulo de funções e não é supervisionada diretamente por

qualquer outro funcionário. Ela realiza procedimentos de recebimentos,

pagamentos e administra o dinheiro da empresa. A contabilidade da empresa é

irreal, uma vez que o saldo apresentado no demonstrativo não condiz com a

realidade financeira da empresa. Isso demonstra que não há também, nenhum

controle realizado pela contabilidade da empresa. O sócio faz a conferência do

caixa, mas se a gestora dele tiver intenção de desvio de recursos, ela poderá

fazê-lo já que tanto os pagamentos, quanto os recebimentos ficam em seu

poder. Em relação à contratação de frete, a mesma pode ser combinada para

que sejam solicitados mais veículos que o necessário gerando gasto

desnecessário a empresa.

Risco de desvio de produtos - uma vez que o sistema informatizado

de controle de estoque apresenta falhas, não existe um sistema de

monitoramento com câmeras de vigilância e a contabilidade da empresa não

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representa com propriedade as mercadorias e os valores armazenados no

estoque. Estes fatores somados favorecem o ambiente para irregularidades, ou

seja, propiciam a retirada de produtos para beneficio próprio. O acesso ao

estoque de mais de um empregado, na ausência do responsável nomeado,

também pode resultar na retirada de mercadorias sem registro.

Risco de perda de clientes - uma vez que os vendedores atuais

podem ser atraídos para trabalhar no concorrente, levando consigo sua cartela

de clientes, se considerarem não interessante o sistema de remuneração e a

comissão universal. Por não haver padrão de atendimento, alguns clientes

podem sentir-se mal atendidos, e os vendedores desmotivados.

Risco de não continuidade do negócio - uma vez que o proprietário

concentra todo o poder da empresa em suas mãos e não compartilha seus

conhecimentos com os demais empregados; devido à falta de controles internos

resultando na geração de informações irreais e ineficientes; devido à

suscetibilidade a um grande desfalque financeiro pela responsável pelos ativos,

já que não há segregação de funções, nem tampouco um sistema de

aprovações; e a possibilidade de confusão de problemas familiares com

profissionais que podem gerar situações de desconforto até problemas mais

sérios.

Como considerações finais, seguem no quadro elaborado algumas

sugestões de melhorias que são apresentadas pela teoria da ciência de

controladoria, de fácil aplicação e baixo custo que, em suma, podem auxiliar na

resolução dos eventuais problemas e riscos mencionados.

Quadro 2 – Sugestões de melhorias

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Melhorias sugeridas

PRINCIPIOS OPERACIONAIS

Segregação de funções

Mecanismos de monitoramento

Sistemáticas de revisão

Manual de rotinas e procedimentos

Manual de conduta

Rodízio de funcionários e cargos

Aquisição de sistema de informações integrado

Sistema de autorização e aprovação

GERENCIAMENTO DE RISCOS DO NEGÓCIO

Criação de indicadores do negócio para acompanhamento e criação de metas

Exemplo de Indicador de vendas: "As vendas deverão crescer no valor da inflação.”.

GERENCIAMENTO DA PRODUTIVIDADE E ESTOCAGEM

Limitação de acesso físico à ativos e registros

Contagens físicas independentes

Planejamento orçamentário

RISCO DE NÃO CONTINUIDADE DO NEGÓCIO

Contratação de pessoal competente e de confiança

Compartilhar conhecimentos

Contratar contabilidade confiável

Planejamento compartilhado

Aquisição de sistema de informações integrado

Para sanar os problemas de desfalque financeiro, pode-se estipular a

prática da “Segregação das funções” da gestora dos recursos financeiros, ou

seja, impedir que a mesma controle isoladamente todas as fases de

processamento de uma transação; ou implantar um “sistema de autorizações e

aprovações”, ou seja, métodos de aprovações de acordo com as

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responsabilidades e os riscos envolvidos nas transações. A pessoa responsável

pela autorização não pode ser a mesma pela aprovação. Estas práticas devem

estender-se para todos os funcionários departamentos para minimizar os riscos

de prejuízos aos interesses da empresa. A contratação de consultoria para

levantamento de ativos da empresa pode ser uma alternativa interessante para

que possa ser realizada conferência dos balanços gerados pela contabilidade

contratada, uma vez que os mesmos contêm dados duvidosos. A aquisição de

um sistema de informações adequado e moderno para registro das transações

financeiras também se faz necessário.

Para sanar o risco de desvio de produtos, tem-se como alternativa a

aquisição de um sistema de monitoramento através de câmeras de vigilância

que devem ser instaladas por toda a loja, mas principalmente no estoque. O

estabelecimento da política de “Limitação de acesso físico à ativos e registros”

ou seja, o acesso ao estoque deve ser restrito formalmente a uma só pessoa

que responderá por qualquer divergência ente os registros e as quantidades

físicas reais do departamento, importante ressaltar que na ausência do

responsável, o departamento deve ficar trancado. Também se faz necessário

estabelecer a prática de “Contagens físicas independentes” que significa a

contagem física periódica de bens e valores, por intermédio de pessoa que não

participam das atividades da empresa pode ser um controle físico eficaz na

resguarda dos ativos da empresa.

Como princípios operacionais destacam-se como alternativas

eficientes a implementação de “mecanismos de monitoramento”; “rodízio de

funcionários e cargos”; “sistemáticas de revisão” e “manual de rotinas e

procedimentos”. A primeira trará para a empresa a prática da supervisão das

atividades e dos procedimentos estabelecidos e a garantia que os mesmos

estejam sendo devidamente executados. Com este constante monitoramento, a

detecção de falhas e suas correções serão facilitadas. Este monitoramento deve

ser realizado por todos os membros da empresa, cada um com suas respectivas

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atividades. A segunda tende a evitar que uma mesma pessoa permanecera por

muito tempo em um mesmo cargo facilitando o desenvolvimento de vícios e

formação de conspiração que possibilitem a ocorrência de fraudes. A terceira

pode ser desenvolvida para detecção de riscos, ou seja, identificar erros ou

fraudes já ocorridos, ou em andamento nas operações, a fim de corrigi-los e

verificar medidas ou alterações necessárias; e atividades de revisão para

prevenção, ou seja, procedimentos e práticas elaboradas para antecipar

possíveis erros ou fraudes. A última alternativa sugerida trará clareza e

direcionamento aos empregados uma vez que apresentará em seu conteúdo

todos os procedimentos de controle; os responsáveis por sua elaboração e

supervisão; todas as operações e tarefa executada na empresa e o

detalhamento do que cada funcionário deve e não deve fazer. Com a realização

de um manual de rotinas e procedimentos, os membros da organização ficarão

cientes de suas obrigações, responsabilidades, limitações de cargo e autoridade.

Segue abaixo ferramentas utilizados no estudo de caso, onde consta

a comparação e evolução da empresa com a implantação da Controladoria.

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30/4/2013 UNI 31/5/2013 UNI 30/6/2013 UNICódigo Descrição PREÇOS

01.14.0002 Açucar 1,67R$ 15,00 kg 12,000 kg 14,000 kg04.01.0006 Bacon Processado 9,77R$ 9,00 kg 7,00 kg 8,000 kg01.06.0008 Café em Gãos 19,50R$ 12,00 kg 10,000 kg 15,000 kg01.04.0026 Chocolate em pó 20,45R$ 5,00 kg 7,00 kg 4,00 kg01.12.0010 Farinha de Trigo 1,67R$ 100,00 kg 85,00 kg 93,00 kg01.12.0012 Fermento Biologico 6,98R$ 20,00 kg 18,00 kg 21,00 kg04.01.0011 Filé Mignon 27,00R$ 15,00 kg 17,00 kg 20,00 kg01.11.0001 Laranja 0,63R$ 60,00 kg 65,00 kg 71,00 kg01.08.0016 Leite Integral 2,05R$ 21,00 l 19,00 l 22,00 l01.05.0002 Lombinho Canadense 14,26R$ 12,00 kg 15,00 kg 16,00 kg01.08.0007 Mussarela 13,00R$ 35,00 kg 41,00 kg 43,00 kg01.11.0003 Oleo de Soja 3,63R$ 30,00 l 27,00 l 31,00 l

CONTROLE DE ESTOQUE

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(+) FATURAMENTO 108.616,51 100,00% 112.549,58 100,00% 133.549,40 100,00% 354.715,49 100,00%

(-) CUSTO MERCADORIA (29.363,85) -27,03% (36.914,30) -32,80% (45.505,07) -34,07% (111.783,22) -31,51%

Alimentos (20.982,59) -19,32% (27.051,16) -24,03% (27.551,02) -20,63% (75.584,77) -21,31%

Bebidas (8.381,26) -7,72% (9.863,14) -8,76% (17.954,05) -13,44% (36.198,45) -10,20%

(-) INSUMOS (2.259,55) -2,08% (2.451,89) -2,18% (2.839,25) -2,13% (7.550,69) -2,13%

Embalagens (1.649,55) -1,52% (1.621,89) -1,44% (2.404,25) -1,80% (5.675,69) -1,60%

Lenha (610,00) -0,56% (830,00) -0,74% (435,00) -0,33% (1.875,00) -0,53%

Gás - 0,00% - 0,00% - 0,00% - 0,00%

(-) DESPESAS GERAIS (58.664,13) -54,01% (50.022,53) -44,44% (51.926,34) -38,88% (160.613,00) -45,28%

Impostos (2.933,46) -2,70% (3.438,89) -3,06% (4.561,45) -3,42% (10.933,80) -3,08%

Pessoal (36.102,42) -33,24% (24.609,41) -21,87% (27.044,44) -20,25% (87.756,27) -24,74%

Marketing (1.469,66) -1,35% (1.868,01) -1,66% (2.685,41) -2,01% (6.023,08) -1,70%

Financeira (1.715,60) -1,58% (1.869,23) -1,66% (2.333,00) -1,75% (5.917,83) -1,67%

Administrativa (16.442,99) -15,14% (18.236,99) -16,20% (15.302,04) -11,46% (49.982,02) -14,09%

(=) RESULTADO OPERACIONAL 18.328,98 16,87% 23.160,86 20,58% 33.278,74 24,92% 74.768,58 21,08%

(-) DESPESAS NÃO OPERACIONAIS (154,20) -0,14% (103,44) -0,09% (379,97) -0,28% (2.936,12) -0,83%

Investimentos (154,20) -0,14% (103,44) -0,09% (379,97) -0,28% (637,61) -0,18%

Reformas - 0,00% - 0,00% - 0,00% - 0,00%

BNDES - 0,00% - 0,00% - 0,00% - 0,00%

Furtos e Roubos - 0,00% - 0,00% - 0,00% - 0,00%

Outras Despesas + Prêmios - 0,00% - 0,00% - 0,00% - 0,00%

(=) RESULTADO LÍQUIDO 18.174,78 16,73% 23.057,42 20,49% 32.898,77 24,63% 74.130,97 20,90%

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 2013ACUMULADOOUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

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CIRCULANTE 69.537,35 CIRCULANTE 21.160,78Disponibilidade 44.839,48 Fornecedores 12.195,66Duplicatas a Receber 11.040,84 Salários a Pagar 1.830,75Estoque 11.657,03 Encargos Sociais a Pagar 286,51

Beneficios a Pagar 485,00PERMANENTE 83.508,00 Provisão para Férias 235,25

Imobilizado 83.508,00 Provisão para 13º Salario 176,44Imóvel 55.000,00 Impostos a Recolher 2.618,26Equipamentos 29.120,00 Outras Contas a Pagar 3.332,91Instalações 5.000,00(-) Depreciação Acumulada -5.612,00 PATRIMONIO LIQUIDO

Capital Social 96.000,00Lucro Acumulado 35.884,57

TOTAL 153.045,35 TOTAL 153.045,35

CIRCULANTE 118.764,23 CIRCULANTE 26.529,26Disponibilidade 64.728,56 Fornecedores 15.289,70Duplicatas a Receber 29.421,25 Salários a Pagar 2.295,21Estoque 24.614,42 Encargos Sociais a Pagar 359,20

Beneficios a Pagar 608,04PERMANENTE 77.896,00 Provisão para Férias 294,93

Imobilizado 77.896,00 Provisão para 13º Salario 221,20Imóvel 55.000,00 Impostos a Recolher 3.282,51Equipamentos 29.120,00 Outras Contas a Pagar 4.178,47Instalações 5.000,00(-) Depreciação Acumulada -11.224,00 PATRIMONIO LIQUIDO

Capital Social 96.000,00Lucro Acumulado 74.130,97

TOTAL 196.660,23 TOTAL 196.660,23

BALANÇO PATRIMONIAL ULTIMO TRIMESTRE DE 2012ATIVO PASSIVO

BALANÇO PATRIMONIAL ULTIMO TRIMESTRE DE 2013ATIVO PASSIVO

Para gerenciamento de riscos do negócio sugere-se a criação de

indicadores de vendas, acompanhamento dos resultados da empresa; a

aquisição de um sistema operacional adequado e integrado; e a realização de

um planejamento orçamentário baseado em dados e informações levantadas

concretas, se possível envolver os demais empregados nesta tarefa.

CONCLUSÃO

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Com base no presente estudo foi possível concluir que a controladoria

não somente auxilia, como contribui muito para a tomada de decisões nas

organizações. Sendo o seu principal objetivo transmitir informações corretas.

A missão da área de controladoria nas organizações é criar um elo

com as ligações dos processos de gestão, sendo a sua principal função

estabelecer a direção e implementação dos sistemas.

Em resumo podemos dizer que o papel da controladoria é assessorar

a gestão da empresa, fornecendo as informações necessárias para facilitar a

tomada de decisão.

Conhecendo a importância da controladoria nas organizações, nos

resta conhecer também as ferramentas que são disponibilizadas a fim de atingir

os objetivos organizacionais. São elas:

O Balanced Scorecard, é um sistema de gestão que auxilia a tomada

de decisão, este permite a elaboração da estratégia da organização e o

acompanhamento do seu cumprimento.

Temos também a Gestão Estratégica, esta tem como objetivo auxiliar

a organização a alcançar uma situação desejada, buscando garantir o sucesso e

evitando surpresas.

Já a Gestão de Estratégica de Custos, auxilia a organização em

algumas funções como: avaliação de estoques, estimativas de despesas e para

fornecer o feedback econômico.

A Gestão Financeira e Orçamentária, busca mostrar em medida de

tempo os valores monetários da organização. Já o Sistema de Informações,

permite o cruzamento de informações, para que assim seja alcançado o objetivo

organizacional.

52

Page 53: Tcc 23-05 Corrigido

Com isso é possível concluir que uma organização que possui um

órgão de controladoria, tem muito a se destacar perante as demais, pois a

controladoria atua positivamente em todas as áreas presentes nas organizações.

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