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COLÉGIO FATEB – DOM BOSCO - CREDENCIADA PELA PORTARIA 875 DE 23/06/2000 D.O.U. DE 27/06/2000 – CNPJ 00.904.138/0001-15 Organizado pelo professor Bruno Scuissiatto. Caro aluno, o presente material para o superintensivo foi desenvolvido para as cinco aulas que antecedem a primeira fase do vestibular da UFPR. Com muita argumentação, gêneros e estruturação, chegaremos afinados para a reta final do concurso. SUPERINTENSIVO – UFPR 2014 1. Artigo de Opinião O Gênero opinião é o modelo mais exigido do vestibular da UFPR, sendo recorrente em praticamente todas as edições desde 1996. Para opinar é importante o candidato levar adiante seus conhecimentos retirados da fundamentação informativa diária. Na prova é necessário estar atento ao enunciado, ele que vai direcionar o estilo de produção (favorável ou desfavorável). A proposta estará em um texto de apoio, baseado nele o candidato desenvolverá a sua produção. Para uma bom texto de opinião - a posição diante do tema precisa estar clara na produção; - estruturar o texto de forma objetiva, concisa e bem articulada; - usar períodos curtos, privilegiando a clareza argumentativa; - evitar construções totalitárias (sempre, nunca, jamais), ideologias e achismos; Outro modelo de opinião está centrada em textos que já foram iniciados, e sua produção deverá contemplar a ideia inicial. Para isso é importante: - manter o mesmo estilo do texto original; - estruturação, linguagem (formal, informal, criativo); UFPR – 2012 (modelo) Morreu Amy Winehouse e os moralistas de serviço já começaram a aparecer. Como abutres que são. Não há artigo, reportagem ou mero obituário que não fale de Winehouse com condescendência e piedade. Alguns, com tom professoral, falam dos riscos do álcool e da droga e dão o salto lógico, ou ilógico, para certas políticas públicas. Av. Marechal Floriano Peixoto, 1181 – Alto das Oliveiras|Telêmaco Borba|Paraná|CEP 84266010| Fone/fax: 3271.8000 http://afaculdade.fatebtb.edu.br/ - http://ocolegio.domboscotb.com.br/

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COLÉGIO FATEB – DOM BOSCO - CREDENCIADA PELA PORTARIA 875 DE 23/06/2000D.O.U. DE 27/06/2000 – CNPJ 00.904.138/0001-15

Organizado pelo professor Bruno Scuissiatto.

Caro aluno, o presente material para o superintensivo foi desenvolvido para as cinco aulas que antecedem a primeira fase do vestibular da UFPR. Com muita argumentação, gêneros e estruturação, chegaremos afinados para a reta final do concurso.

SUPERINTENSIVO – UFPR 2014

1. Artigo de Opinião O Gênero opinião é o modelo mais exigido do vestibular da UFPR, sendo recorrente em praticamente todas as edições desde 1996. Para opinar é importante o candidato levar adiante seus conhecimentos retirados da fundamentação informativa diária. Na prova é necessário estar atento ao enunciado, ele que vai direcionar o estilo de produção (favorável ou desfavorável). A proposta estará em um texto de apoio, baseado nele o candidato desenvolverá a sua produção.

Para uma bom texto de opinião - a posição diante do tema precisa estar clara na produção; - estruturar o texto de forma objetiva, concisa e bem articulada; - usar períodos curtos, privilegiando a clareza argumentativa; - evitar construções totalitárias (sempre, nunca, jamais), ideologias e achismos;

Outro modelo de opinião está centrada em textos que já foram iniciados, e sua produção deverá contemplar a ideia inicial. Para isso é importante: - manter o mesmo estilo do texto original; - estruturação, linguagem (formal, informal, criativo);

UFPR – 2012 (modelo) Morreu Amy Winehouse e os moralistas de serviço já começaram a aparecer. Como abutres

que são. Não há artigo, reportagem ou mero obituário que não fale de Winehouse com condescendência e piedade. Alguns, com tom professoral, falam dos riscos do álcool e da droga e dão o salto lógico, ou ilógico, para certas políticas públicas.

Amy Winehouse é, consoante o gosto, um argumento a favor da criminalização das drogas; ou, então, um argumento a favor de uma legalização controlada, com o drogado a ser visto como doente e encaminhado para a clínica respectiva. O sermão é hipócrita e, além disso, abusivo.

Começa por ser hipócrita porque este tom de lamentação e responsabilidade não existia quando Amy Winehouse estava viva e, digamos, ativa. Pelo contrário: quanto mais decadente, melhor; quanto mais drogada, melhor; quanto mais alcoolizada, melhor. Não havia jornal ou televisão que, confrontado com as imagens conhecidas de Winehouse em versão zoombie, não derramasse admiração pela 'rebeldia' de Amy, disposta a viver até o limite.

Amy não era, como se lê agora, uma pobre alma afogada em drogas e bebida. Era alguém que criava as suas próprias regras, mostrando o dedo, ou coisa pior, para as decadentes instituições burguesas que a tentavam "civilizar". E quando o pai da cantora veio a público implorar para que parassem de comprar os seus discos – raciocínio do homem: era o excesso de dinheiro que alimentava o excesso de vícios – toda a gente riu e o circo seguiu em frente. Os moralistas de hoje são os mesmos que riram do moralista de ontem.

Mas o tom é abusivo porque questiono, sinceramente, se deve a sociedade impor limites à autodestruição de um ser humano. A pergunta é velha e John Stuart Mill, um dos grandes filósofos

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liberais do século 19, respondeu a ela de forma inultrapassável: se não há dano para terceiros, o indivíduo deve ser soberano nas suas ações e na consequência das suas ações.

Bem dito. Mas não é preciso perder tempo com filosofias. Melhor ler as letras das canções de Amy Winehouse, onde está todo um programa: uma autodestruição consciente, que não tolera paternalismos de qualquer espécie.

O tema "Rehab", aliás, pode ser musicalmente nulo (opinião pessoal) mas é de uma honestidade libertária que chega a ser tocante: reabilitação para o vício? Não, não e não, diz ela. Três vezes não.

Respeito a atitude. E, relembrando um velho livro de Theodore Dalrymple sobre a natureza da adição (Junk Medicine: Doctors, Lies and the Addiction Bureaucracy), começa a ser hora de olhar para o consumidor de drogas como um agente autônomo, que optou autonomamente pelo seu vício particular – e, em muitos casos, pela sua destruição particular.

(PEREIRA COUTINHO, João. “Sermão ao Cadáver”, www.folhaonline.com.br – acesso 25 jul 2011.) A sociedade deve impor limites à autodestruição de um ser humano? Num texto de 10 a 12 linhas, discuta essa questão, ponderando a respeito da descriminalização das drogas. Seu texto deverá levar em consideração a argumentação de Coutinho.

UFPR – 2013 (modelo) Para apagar o incêndio

Com o ensino médio estagnado, o governo propõe um redesenho curricular a fim de sair do impasse Após a divulgação dos vexatórios resultados do ensino médio na última edição do Índice de Desenvolvime nto da Educação Básica (Ideb), o Ministério da Educação planeja uma ampla modernização do currículo, com a integração das diversas disciplinas em grandes áreas do conhecimento. Na terça-feira (21), o ministro Aloízio Mercadante reuniuse com os secretários estaduais da área e propôs um grupo de trabalho para estudar a proposta, inspirada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que organiza as matrizes curriculares em quatro grupos: linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza e suas tecnologias.[...]

(CartaCapital, 29 ago. 2012, p. 28.)

Considerando a decisão do Ministério da Educação de reformular o ensino médio e sua experiência como aluno, responda: Segundo seu ponto de vista, quais seriam as duas mudanças mais importantes para uma melhoria desse nível de ensino?

Responda essa questão em um texto de 8 a 10 linhas, atendendo às seguintes recomendações: • proponha exatamente duas mudanças, que devem ser diferentes das apresentadas na notícia; • justifique cada uma das mudanças propostas; • não apresente tópicos desconectados, mas um texto articulado.

PROPOSTA I

Nada mais acertado. Há quase dez anos realizo aqui na coluna minhas passeatas: estas páginas são minha avenida, as palavras são cartazes. Falo em relações humanas e seus dramas, porém mais frequentemente nas coisas inaceitáveis na nossa vida pública. Esgotei a paciência dos leitores reclamando da péssima educação — milhares de alunos sem escola ou abrigados em galpões e salinhas de fundo de igrejas, para chegarem aos 9, 10 anos sem saber ler nem escrever.

Professores desesperados tentando ensinar sem material básico, sem estrutura, salários vergonhosos, estímulo nenhum. Universidades cujo nível é seguidamente baixado: em lugar de darem boas escolas a todas as crianças e jovens para que possam entrar em excelentes universidades por mérito e esforço, oferecem-lhes favorecimentos prejudiciais.

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Tenho clamado contra o horror da saúde pública, mulheres parindo e velhos morrendo em colchonetes no corredor, consultas para doenças graves marcadas para vários meses depois, médicos exaustos trabalhando além dos seus limites, tentando salvar vidas e confortar os pacientes, sem condições mínimas de higiene, sem aparelhamento e com salário humilhante.

Em lugar de importarmos não sei quantos mil médicos estrangeiros, quem sabe vamos ser sensatos e oferecer condições e salários decentes aos médicos brasileiros que querem cuidar de nós?

Tenho reclamado das condições de transporte, como no recente artigo “Três senhoras sentadas”: transporte caro para o calamitoso serviço oferecido. “Nos tratam como animais”, reclamou um usuário já idoso. A segurança inexiste, somos mortos ao acaso em nossas ruas, e se procuramos não sair de casa à noite somos fuzilados por um bando na frente de casa às 10 da manhã.

E, quando nossa tolerância ou resignação chegou ao limite, brota essa onda humana de busca de dignidade para todos. Não se trata apenas de centavos em passagens, mas de respeito.

As vozes dizem NÃO: não aos ônibus sujos e estragados, impontuais, motoristas sobrecarregados; não às escolas fechadas ou em ruínas; não aos professores e médicos impotentes, estradas intransitáveis, medo dentro e fora de casa. Não a um ensino em que a palavra “excelência” chega a parecer abuso ou ironia. Não ao mercado persa de favores e cargos em que transformam nossa política, não aos corruptos às vezes condenados ocupando altos cargos, não ao absurdo número de partidos confusos.

As reclamações da multidão nas ruas são tão variadas quanto nossas mazelas: por onde começar?

Talvez pelo prático, e imediato, sem planos mirabolantes. Algo há de se poder fazer: não creio que políticos e governo tenham sido apanhados desprevenidos, por mais que estivessem alienados em torres de marfim.

Infelizmente todo movimento de massas provoca e abriga sem querer grupos violentos e anárquicos: que isso não nos prejudique nem invalide nossas reivindicações.

Não sei como isso vai acabar: espero que transformando o Brasil num lugar melhor para viver. Quase com atraso, a voz das ruas quer lisura, ética, ações, cumprimento de deveres, realização dos mais básicos conceitos de decência e responsabilidade cívica, que andavam trocados por ganância monetária ou ânsia eleitoreira.

Sou totalmente contrária a qualquer violência, mas este povo chegou ao extremo de sua tolerância, percebeu que tem poder, não quer mais ser enganado e explorado: que não se destrua nada, mas se abram horizontes reais de melhoria e contentamento.

A sociedade, nesse caso, a brasileira deve manifestar diante dos excessos ou faltas em diversos setores? Num texto de 10 a 12 linhas, discuta essa questão, ponderando a respeito das manifestações populares ocorridas em 2013. Seu texto deverá levar em consideração a argumentação de Lya Luft.

LUFT, LYA. “O caso do Brasil é de falência múltipla de órgãos”. http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/lya-luft-o-caso-do-brasil-e-de-falencia-multipla-de-orgaos/, acessado dia 29 set. 2013.

PROPOSTA II Nenhuma entidade médica é contra a criação de estímulos para melhorar a qualidade da

assistência em saúde no interior do país e na periferia dos grandes centros. Pelo contrário, todas – entre elas o Conselho Federal de Medicina (CFM) – defendem a oferta de condições de trabalho e de emprego dignas que beneficiem pacientes, profissionais e gestores. Trata-se de uma preocupação legítima, que honra a obrigação constitucional do Estado de garantir atendimento universal, integral, gratuito e com equidade para todos os brasileiros.

No entanto, apesar de se valer desta premissa, o Programa Mais Médicos falha ao oferecer uma solução rasa, de duvidoso efeito duradouro e que contraria a legislação.

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/09/17/mais-medicos-ou-mais-saude.htm, acessado em 29 set.2013

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Considerando a decisão do Governo Federal em importar médicos, responda: Segundo seu ponto de vista, quais seriam as alternativas para mudanças importantes para uma melhoria na área de saúde?

Responda essa questão em um texto de 8 a 10 linhas, atendendo às seguintes recomendações: • proponha exatamente duas mudanças, que devem concordar ou discordar das apresentadas na notícia;

2. Carta do leitor

A produção de uma carta, algo que dia a dia, torna-se obsoleto, exatamente pelo avanço da internet, é uma das opções da UFPR. Porém, o modelo exigido no concurso vestibular é relacionado com a carta escrita pelo leitor para alguém ou veículo de comunicação (reportagem, opinião, editorial). - usar um vocativo coerente (neste caso, senhor, senhora, ilmo, atendem a proposta). - citar o veículo, data, edição. - a carta precisa estar vinculada com o texto original. - atender ao enunciado - a assinatura normalmente é dispensada (ver enunciado)

UFPR – 2013 (modelo)

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PROPOSTA

Redução é inconstitucional, dizem entidades

Apesar do apoio popular, é bastante difícil que ocorram alterações na forma de punir adolescentes infratores no médio prazo. Isso porque a maioridade penal em 18 anos (estabelecida pelo artigo 228 da Constituição Federal) é considerada um direito fundamental dos adolescentes. Por isso, Ministério Público Federal, Ordem dos Advogados do Brasil e especialistas argumentam que o artigo se trata de uma cláusula pétrea, que não pode ser alterada.

“É uma cláusula imutável. Para alterar a maioridade penal seria necessário fazer uma nova constituição”, diz Melina Fachin, professora de Direito Constitucional da UFPR. Ainda que Câmara e Senado tenham interpretações diferentes e aprovem uma das Propostas de Emenda à Constituição (PECs), alterando o artigo 228 da Carta Magna, a decisão se estenderia ao Supremo Tribunal Federal.

Outra alternativa seria mudar pontos do ECA, prevendo outras formas e períodos de punição aos menores de 18 anos. MPF e OAB também já se manifestaram contra a hipótese. “O ECA é uma norma infraconstitucional. Então, sua alteração também seria inconstitucional, porque haveria conflito com o que a Constituição disciplina”, observa Melina.

Além do viés constitucional, o doutor em sociologia e coordenador do Núcleo de Estudos de Violência da UFPR, Pedro Bodê, defende o ECA e questiona as intenções de alteração na legislação. “Mais uma vez, o jovem é tornado em bode expiatório da derrocada dos governos e falência das políticas públicas que eles representam. É transformar a vítima em réu”, afirma.

O deputado Fernando Francischini (PEN) discorda e se apega ao clamor público para justificar a redução. “A Constituição é feita para proteger a população. A gente não pode dizer que a Constituição é imutável, se a própria população quer mudá-la.”

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1390823&tit=90-apoiam-reducao-da-idade-penal, acessado dia 15/07/2013.

Escreva uma carta à coluna do leitor, do Jornal Gazeta do Povo. Nela você deverá: a) manifestar um ponto de vista em relação à questão tratada; b) retomar argumentos de um dos especialistas citados na matéria (você poderá reafirmar esses argumentos ou contrapor-se a eles); c) ter de 12 a 15 linhas.

3. Leitura de gráficos, charges e tiras

A interpretação de gráficos/infográficos, charges e tiras é recorrente na UFPR, exatamente por dialogarem com a representação que exige inferência por parte do candidato. Os elementos serão retirados do contemporâneo, provavelmente, veículos informativos serão os grandes alimentadores dessas questões. A carga de leitura crítica/argumentativa será extremamente útil aos candidatos.

- Situar o leitor. - Referenciar ao texto-base (gráfico, charge, tira). - Trabalhar com os dados mais importantes, evitar, principalmente nos gráficos situar as informações secundárias. - Trabalhar de acordo com o enunciado, concluindo apenas caso seja solicitado.

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UFPR – 2011 (modelo)

Evolução de indicadores antropométricos na população de 5 a 9 anos de idade, por sexo – Brasil – períodos de 1974-1975, 1989 e 2008-2009.

Tomando como referência as informações contidas no gráfico, aponte as tendências das crianças brasileiras quanto à altura e ao peso e indique possíveis causas das mudanças observadas entre 1974 e 2009. Seu texto deve ter de 8 a 10 linhas.

UFPR – 2007 (modelo)

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UFPR (modelo) Observe a tira a seguir e explicite os efeitos produzidos por ela, num texto de 4 a 6 linhas.

PROPOSTA

Charge publicada por Angeli, dentro da seção “Chiclete com banana”, na Folha de São Paulo, 27/09/2013.

Observe a tira acima e escreva um comentário em um texto de 4 a 6 linhas. Você deve: ● Verificar a ironia do personagem. ● Relacionar com a atualidade brasileira.

4. Resumo

Trata-se de um texto conciso e seletivo sobre um determinado assunto retirado de outros meios (literário, expositivo, informativo, opinativo). O ato de resumir significa parafrasear a (s) parte (s) essenciais do texto, recuperando informações, conceitos e ideias apresentadas pelo texto-base.

A presença do gênero na Prova de Produção de Textos da UFPR é praticamente certa, nos últimos sete vestibulares, esteve presente em todos, exigindo a produção de um texto que não deve ir além do limite de 10 linhas.

Verbos Dicendi ( declarativos), usados para anteceder uma declaração abordar- afirmar - apontar – apresentar – argumentar – caracterizar – classificar – confrontar - comparar- – comprovar – contrapor – concluir – criticar – definir – defender – diferenciar – desenvolver - descrever -elencar – enumerar – esclarecer – exemplificar – finalizar - julgar – justificar – mostrar - negar – opor - pensar – questionar – relatar – sugerir - tratar

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UFPR – 2012 (modelo) Faça um resumo de até 10 linhas do texto a seguir.

Algumas das principais cidades espanholas, a partir do último mês de março, passaram a abrigar um experimento político e cultural que tem atraído interesse crescente de cientistas e filósofos políticos. Trata-se da ocupação permanente, por parte de multidões de jovens, de praças públicas, como a Plaza Del Sol (em Madri) e a Plaza de Catalunya (em Barcelona). Milhares de jovens passam a viver nas praças, organizam cozinhas coletivas, promovem seminários e grupos de discussão. Dançam, cantam e, certamente, namoram.

Duas ou três visitas à Plaza de Catalunya, como as que fiz em fins de maio, são suficientes para recolher as várias palavras de ordem ali audíveis, em meio à polifonia das urgências e ao ruído do incessante bater de panelas, latas ou coisa similar. Uma palavra de ordem, no entanto, parecia unificar o coro por vezes dissonante de reivindicações díspares: “por uma vida mais digna”.

Difícil associá-la a qualquer causa já conhecida. Não há vínculos partidários explícitos e, se calhar, implícitos. De algum modo, um sentimento de desterro em sua própria pátria releva dos semblantes juvenis. Será a dignidade de esquerda ou de direita? Ou seriam todos extremistas de centro?

Há quem explique a coisa pela gravidade da crise que atravessa o país. Com efeito, na Espanha, 43% dos jovens não conseguem entrar no assim chamado ‘mercado de trabalho’. O país, por certo, sempre conviveu com taxas mais elevadas de desemprego do que a média da União Europeia, fato compensado pelas políticas de proteção social, cujo lastro foi o crescimento econômico do país, décadas atrás. [...]

No entanto, não se trata apenas de risco de não emprego. Mais que isso, sinais eloquentes de descrença na política, na capacidade dos governos e nos mecanismos de representação aparecem por todo lado. O movimento de ocupação foi afetado pelas eleições municipais espanholas, ocorridas em 15 de março passado, nas quais se observaram imenso avanço da oposição conservadora ao governo socialista de José Luis Zapatero e um forte alheamento ao processo eleitoral, visível pelas altas taxas de abstenção. O mesmo componente repetiu-se, quase três meses mais tarde, em Portugal. Lá, os socialistas foram derrotados pela oposição conservadora, graças, em grande medida, à indiferença de eleitores – mais de metade do país –, que não percebiam qualquer diferença entre as propostas em disputa.

Muito se tem escrito, em vários países, a respeito da crise de representação política. Por toda parte, parlamentos e partidos parecem ter vida própria e se distinguem da massa dos eleitores, visitados e revisitados por ocasião das temporadas de captura de sufrágio, também conhecidas como ‘eleições’. [...] Um interesse a ser abrigado e lapidado pela ação de partidos políticos, cuja atribuição, além da disputa eleitoral pelo poder, deveria ser da organização de correntes de opinião, da educação política e da difusão da informação. Um cenário que muitos julgam já desfeito. Outros, ainda mais descrentes, duvidam mesmo de sua existência em qualquer tempo.

De qualquer modo, os jovens da Catalunha formularam, sob forma de queixa, seu próprio diagnóstico. Entre as muitas palavras de ordem, e além da exigência de vida digna, destacava-se essa pérola: “Basta de realidade, deem-nos promessas”.

(LESSA, Renato. “Promessas, não realidades”. CIÊNCIAHOJE, vol. 48, p.88)

PROPOSTA Inspirado pelo julgamento do “mensalão”, que nesta data pode decidir o futuro do “maior

caso de corrupção da história do País”, o ex-protótipo do homem comum resolveu abandonar os memes no Facebook e passou a compor as próprias canções de olho no estrelato. Não precisou sair do sofá para atrair a atenção da trindade santa do rock rebelde, do rock moleque, do rock da malemolência: Lobão, Roger e Dinho Ouro Preto. Foi amor à primeira vista. Agradou tanto que o trio resolveu se unir para subir ao palco com o ídolo-fã.

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Caso o ministro dê sobrevida à patota, o número será outro. Numa versão local do Kiss, Os Infringentes devem subir ao palco com as caras pintadas e o nariz de palhaço ao som de Que País é Este, clássico da música rebelde brasileira que consegue rimar Constituição com Futuro da Nação. Dinho Ouro Preto tem um discurso preparado: “Cara, eu acho que, cara, essa coisa da política, cara, é uma nojeira, cara, como pode, cara, tanta gente roubando, cara, é um país de ignorante, cara, ninguém valoriza a cultura, cara, ninguém fala coisa com coisa, cara, a gente paga nossos impostos, cara, e, poxa, cara, olha quanta sacanagem, cara, Bolsa Família pra pobre ignorante, cara, que não sabe conjugar um verbo, cara, enquanto a gente se ferra, cara, eu quero comprar tênis descolado, cara, mas os impostos, cara, obrigam a gente a viajar pra fora, cara, encher a mala de produto importado, cara, porque aqui, cara, a gente é obrigado a pagar impostos, cara, e não tem direito a tênis colorido, cara, onde já se viu isso, cara, olha esse Sarney, cara”.

Independentemente do resultado da votação, Lobão promete subir ao palco esperneando. Pretende tocar violão apenas com o dedo do meio acionado, para protestar contra tudo isso que está aí, inclusive o que não está. “Não adianta a gente mudar ministro, presidente, prefeito e o escambau enquanto a gente não se conscientizar de que o Herbert Viana vende mais disco que eu copiando tudo o que eu faço.”

Mais otimista, Roger, o Infringente 3 que se gaba de ter um QI mais alto do que o de Joaquim Barbosa, acredita que o show vai inaugurar um novo momento da política, da música e da humanidade. Com a condenação dos réus, afirma, haverá um constrangimento coletivo que deve mudar os vícios do País, da música, das eleições e da Copa de 2014. “É tudo simbólico. Os motoristas vão deixar de subornar o guarda quando atropelarem pedestres e ciclistas nas ruas. Os empresários vão deixar de registrar as firmas no nome dos sobrinhos de quatro anos. Ninguém terá coragem de comprar ou vender carteira de motorista. Pênalti, agora, só quando alguém for atropelado dentro da área. As pessoas vão deixar de ver Faustão e gincana do Gugu para acompanhar o que rola no STF depois desse julgamento. Acho até que os quarentões que forjam carteiras de estudante para entrar no nosso show vão começar a pagar o que nos devem.”

PICHONELLI, Matheus. “Almeidinha & os Embargos Infrigentes” http://www.cartacapital.com.br/cultura/almeidinha-os-embargos-infringentes-993.html, publicado em 17/09/2013.

Faça um resumo de até 10 linhas do texto acima.

5. Continuidade no texto

A continuidade de texto é um gênero que a UFPR costuma cobrar, igualmente fez no último concurso vestibular (2013). Para um bom desenvolvimento é necessário entender o texto original. Além de perceber o teor do discurso, ritmo da linguagem (opinião, crônica, artigo, entre outros).

- Retomada do texto original - Uso de processos anafóricos (pronomes, nomes, referenciação completa). - Manter a linha coesiva. - Progressão do texto. -Parágrafos com unidade, desenvolvem-se com articulação com os anteriores e posteriores.

UFPR – 2013 (modelo) Leia abaixo os parágrafos iniciais de um texto de Rosely Sayão (Folha de S. Paulo, 01 maio 2012). Escreva um ou dois parágrafos – 8 a 10 linhas – dando continuidade ao texto, sem necessariamente concluí-lo. Uma continuação adequada deve: • apresentar uma articulação clara com os parágrafos iniciais; • introduzir informações novas, que garantam a progressão no tratamento do tema.

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A família passou do singular ao plural. Antes, havia "a família". Quando nos referíamos a essa instituição todos compartilhavam da mesma ideia: um homem e uma mulher unidos pelo casamento, seus filhos e mais os parentes ascendentes, descendentes e horizontais. E, como os filhos eram vários, a família era bem grande, constituída por adultos de todas as idades e mais novos também.

Pai, mãe, filhos, tios e tias, primos e primas, avós etc. eram palavras íntimas de todos, já que sempre se pertence a uma família. Quando as palavras "madrasta" ou "padrasto" ou mesmo "enteado" precisavam ser usadas para designar um papel em um grupo familiar, o fato sempre provocava um sentimento de pena. É que na época da família no singular isso só podia ter um significado: a morte de um dos progenitores.

Mas essa ideia de família só sobreviveu intacta até os anos 60.

Versão exemplificativa

Após esse período a sociedade passou por diversas transformações no campo familiar. Um dos alvos foi exatamente a composição imposta pelas conquistas profissionais dos casais, principalmente as mulheres. Estas ganharam campo de trabalho, inclusive abdicando da maternidade.

Outro grande motivador dessa pluralidade familiar está relacionado com as conquistas das uniões homoafetivas, desligando o conceito pai e mãe, proporcionando uma nova visão das famílias. A diluição dos modelos, inclusive o formador de família é uma tendência que no contemporâneo já pode ser revisto, apesar da comportada definição.

Bruno Scuissiatto

6. Transposição de discurso

Esse gênero não é cobrado na UFPR desde 2010, porém como a universidade gosta de variar nas propostas, torna-se fundamental saber fazer a transposição. Nele o candidato precisa mudar o discurso direto usado em uma entrevista, passando-o para o indireto. A síntese das principais ideias tratadas na entrevista precisam estar transpostas. O tamanho do texto normalmente não ultrapassa o limite de 10 linhas.

Para uma boa transposição é preciso: - situar o leitor, citando o veículo de informação, entrevistado e data; - brevidade e concisão na escolha e desenvolvimento do texto; - não levar para a proposta pormenores, detalhes, exemplos secundários; - Incluir as perguntas feitas (ver o enunciado); - Transpor apenas o que o entrevistado falou (não acrescentar opiniões/informações); - Plano coesivo na transposição, evitando períodos soltos. - usar verbos dicendi * (ver página

UFPR – 2010 (modelo) Leia abaixo um trecho da entrevista do filósofo e escritor suíço Alain de Botton à revista

Época. Na entrevista, De Botton discute a relação do homem com o trabalho, questão abordada no seu livro mais recente: Os Prazeres e Desprazeres do Trabalho (Ed. Rocco). Época: É possível ser feliz no trabalho? De Botton: Sim, assim como é possível ser feliz no amor. Todos nós conhecemos pessoas que têm relacionamentos maravilhosos. Conhecemos também pessoas que têm trabalhos maravilhosos. Elas amam o que fazem. Mas é uma minoria. Paraa maior parte das pessoas algo está errado. Pode ser

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que, em algum momento, as coisas tenham ido bem, mas depois elas acabaram perdendo o interesse no trabalho. Pode ser que as coisas nunca tenham ido bem para elas. A ideia de que todos podemos

ser felizes no trabalho é bonita. Mas, no atual estado da economia, da política e até da psicologia, isso é impossível. Época: Por que é tão difícil ser feliz no trabalho? De Botton: Por diversas razões. Pode ser muito difícil saber o que você quer fazer com sua vida. Existe gente que diz “eu quero fazer algo para ajudar as outras pessoas”, mas não sabe exatamente o que fazer, nem como fazer isso. Outras pessoas dizem “quero fazer algo criativo”, mas também não sabem como. Há certo mistério para conseguir o que queremos. Há também muitos obstáculos. Qualquer empreendedor, ao abrir seu negócio, terá de superar a inércia do mercado para se estabelecer. Um indivíduo que entrou num novo emprego enfrenta um problema parecido para mostrar ao mundo que ele existe. É uma tarefa difícil, em qualquer ramo de atividade. É sempre algo extraordinário quando alguém ama o que faz – e é bonito ver isso acontecer.

(Época, 26 set. 2009, p. 114. Texto adaptado.)

Escreva um texto de 08 a 12 linhas, em discurso indireto, sintetizando essa entrevista. Seu texto deve: . deixar claro que se trata de uma entrevista, indicando a fonte; . explicitar a que perguntas o entrevistado respondeu.

PROPOSTA

G1 – O senhor viveu, durante a ditadura, episódio semelhante ao que ocorre com Paulo? Edney Silvestre – O episódio da invasão do meu apartamento em Copacabana por homens armados, o quebra-quebra que fizeram ali, a minha detenção, o encapuzamento, o tempo circulando dentro de um veículo para lugar desconhecido, isso se deu comigo, sim, mas nem se compara ao que passaram pessoas sequestradas e torturadas por forças da repressão. Essa experiência terrível se deu com alguns conhecidos meus, assim como o exílio. Como disse antes, cada personagem de "Vidas provisórias" foi composto com partes de imaginação ficcional, junto a eventos reais.

G1 – Eventos históricos são citados em 'Vidas provisórias'. Fez alguma pesquisa prévia para mencionar essas passagens? Edney Silvestre – Pesquiso muito para compor meus romances. Minha ficção está profundamente enraizada na realidade. Nos meus dois livros anteriores, situei a ação em um dia de 1990, naquele período de profundo sofrimento que foram os anos do governo de Fernando Collor ("A felicidade é fácil"); e armei toda a trama de "Se eu fechar os olhos agora" no período de cega esperança que foram os primeiros anos da década de 1960, antes do golpe militar de 1964.

(Retirado do site G1 (globo. com), 30 de ago. 2013. Texto adaptado)

Escreva um texto de 08 a 12 linhas, em discurso indireto, sintetizando essa entrevista. Seu texto deve: . deixar claro que se trata de uma entrevista, indicando a fonte; . explicitar a que perguntas o entrevistado respondeu.

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