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1 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTORLivro Branco JUNHO 2016
Conector de Fibra Óptica Higiene
Sua Fonte de Soluções de Interconexão ÓpticaDesign • Testes • Fabricação
Bernard Lee
2 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR
AmericaUSA EAST 1-888-32-SENKOUSA WEST 1-858-623-3300TEXAS [email protected]
South AmericaBRAZIL [email protected]
AsiaHONG KONG +852-2121-0516SHANGHAI +86-21-5830-4513SHENZHEN [email protected]
EuropeUK +44 (0) 118 982 1600ITALY +39 011 839 98 28POLAND + 48 71 396 36 [email protected]
Asia PacificAUSTRALIA +61 (0) 3 [email protected]
Middle East North AfricaDUBAI +971 4 [email protected]
JapanTOKYO +81 (0) 3 [email protected]
3 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR
Conteúdo
Conector de Fibra ÓpticaHigiene
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15
Resumo Executivo
Ferrolho do Conector Óptico e Poluição
Normas de Inspeção
Ferramentas de Inspeção
Ferramentas de Limpeza
Desafios de Limpeza para Conectores MPO
Desafios de Limpeza para Transceptores
Apêndice
Resumo
Referências
Biografía
4 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR
É indiscutível que nos inícios do novo milênio, a indústria da fibra óptica
teve um começo sombrio decorrente do colapso da “bolha da internet”
no mundo todo. Apenas em 2001, os investimentos em TI sofreram uma
abrupta contração, devido à queda de 11% dos investimentos reais e de
quase 17% dos nominais, deixando um excedente de equipamentos de
informática, incluídos cabos de fibra óptica e uma diminuição brusca dos
preços da fibra no mercado mundial. Uma vez que a utilização de fibra foi
acessível para a rede de metro e trajetos de longa distância, o preço desceu
o suficiente como para ser adotada nas redes de acesso, com o objetivo de
fornecer uma banda larga de alta velocidade para os usuários finais. Daí o
nascimento de FTTH e FTTB. Vimos que o número de assinantes de banda
larga aumentou a um ritmo sem precedentes nos últimos 10 anos, como
também o número de assinantes de Fibra até o Lar e de Fibra até o Prédio
(FTTH/B), que apenas na Ásia Pacífico atingiu os 115 milhões para finais
de 2014, chegando a um total de 338 milhões de lares. Os três principais
países com o número mais alto de lares com FTTH/B são o Japão (99%),
a Coreia do Sul (95%) e a Singapura (95%). Isto supõe um aumento dos
35%, em comparação com o ano anterior, e se espera que esta taxa de
crescimento continue e supere o número de assinantes da tecnologia
xDSL para finais de 2017.
Por outra parte, estima-se que para finais da presente década o número
de assinantes com FTTH/B será de 175 milhões, e junto com o aumento de
conexões FTTH/B o número de conexões de banda larga móvel também
aumentará em 3 bilhões de assinantes e a taxa composta de crescimento
anual será de 20%. Para 2016, as assinaturas de telefones inteligentes
vão superar as de telefones básicos, e o número de assinaturas vai
duplicar para 6,1 bilhões em 2020. Está previsto também que os 90% da
população mundial vai estar coberta pelas redes de banda larga móvel
para 2020. O rápido crescimento do número de assinantes e a demanda
de melhores serviços de comunicação, tais como as vídeochamadas e
VoLTE, assim como a transmissão de vídeo de alta definição vão fazer
com que os requisitos de largura de banda de rede para o tráfego
multimídia aumentem proporcionalmente. Com o objetivo de apoiar a
demanda massiva de largura de banda, as conexões para transferência
móvel de dados são obrigadas a mudar da rede sem fio convencional
para as micro-ondas, que transmitem a 1 Gbps, para enlaces baseados em
cabeamento de fibra óptica, que transmitem a una velocidade superior a
dezenas de Gbps.
Resumo Executivo
Ethernet
PON
Tecnologia Implementada
98%
2%
FTTH
FTTB
23%
77%
Arquitetura Implementada
5 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR
Contaminação do extremo do conector
Polido deficiente do ferrolho
Erros ao ser colocados rótulos no cabo
Danos no conector óptico
Danos no extremo do ferrolho
O desempenho e a fiabilidade foram, é claro, os motores para muitos
operadores de redes se decidirem pela fibra óptica. Embora que os
requisitos gerais de manutenção se reduzam em uma grande medida
pelo uso da fibra óptica em comparação com o cobre convencional,
numerosos operadores de rede em nível mundial encontraram que
um simples componente é a causa comum da maior parte das falhas
na rede. Esse componente, conhecido como o “elo mais fraco” da rede
é o conector óptico. De acordo com um estudo realizado por NTT
Advanced Technology, 4 das 5 primeiras causas de falhas na rede estão
relacionadas com o conector e a causa número 1 é a contaminação
dos extremos do conector. Os principais operadores de redes de fibra
óptica no mundo indicaram o mesmo problema ao não considerarem
a limpeza da fibra como algo prioritário, essa falta é responsável dos
90% de todas as falhas informadas.
No passado, a contaminação do conector nas redes de transporte
óptico ou redes de interconexão de fibra nos centros de dados eram
menos frequentes graças ao controle do ambiente para o intercâmbio
de dados feito por profissionais altamente capacitados. Porém, o
crescente uso de fibra óptica nas redes de planta externa provocou
uma ampla utilização dos conectores ópticos em recintos exteriores,
tais como gabinetes e pedestais à beira da estrada, como também
nos pontos de terminação das instalações do cliente, locais onde não
há filtros para reduzir a poluição por poeira ou sistemas de controle
ambiental para reduzir a umidade. Embora que a poluição do conector
seja um acontecimento comum, ela pode ser corrigida facilmente. A
superfície principal que deve estar limpa em um conector óptico é o
extremo do ferrolho.
A causa N°1 de falhas na rede é a contaminação do Extremo do Conector
Por que a fibra óptica?
1ro
2do
3ro
4to
5to
!
6 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR
O ferrolho é a parte fundamental do conector, ele segura e centra a
fibra óptica para conectá-la com outra secção de uma rede de fibra. Tal
como é definido na norma CEI 61300-3-35, a superfície do extremo do
conector óptico divide-se em três zonas que são o Núcleo (zona A), em
que viaja a luz, Revestimento (Zona B), que é a parte exterior do núcleo
que reflete a luz de retono ao núcleo, e a zona de contato físico (zona C
+ D) de 250μm, onde os ferrolhos se unem.
O núcleo de um conector monomodo tem apenas 9μm. Uma partícula
de sujeira, um grão de poeira ou uma mancha de óleo no local
certo podem causar um alto nível de reflexão, perda de inserção e
dano das fibras. A limpeza do conector é indispensável nos sistemas
de transmissão de alta potência, como os sistemas DWDM, ou as
transmissões de longa distância, onde são utilizados amplificadores
Raman, a potência de transmissão de sinais ópticos pode atingir
de 1W até 5W. Na transmissão de uma fibra monomodo, tal como
a transmissão de alta potência, pode se queimar o contaminante e
fundir-se a sujeira com o material de sílice da fibra óptica, então será
necessária a substituição do conector.
A fonte de contaminação geralmente está relacionada à manipulação
indevida do conector ou ao desconhecimento da higiene óptica. Alguns
dos erros mais comuns que contaminam os conectores ópticos são:
Imagem superior: exemplo de uma prática incorreta
Papel Higiênico
Recipiente com álcool para limpar. NÃO é água mineral
• Deixar o conector descoberto, até mesmo por um curto período de tempo, já que corre o risco de se contaminar com poeira.
• Tocar na superfície do extremo do conector com os dedos trasladando assim a oleosidade da pele ou a sujeira.
• • Usar métodos de limpeza inadequados ou produtos tais
como papel higiênico, água ou mesmo as mangas da camisa.
• Supor que os conectores que têm tampas protetoras anti-• pó estão limpos ou com limpeza garantida de fábrica.
• Não limpar ambas as superfícies do extremo do conector antes de realizar uma conexão.
Ferrolho do Conector Óptico e Contaminação
Conexão Limpa
Conexão Suja
7 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR
A “CEI 61300-3-35-: Dispositivos de interconexão de fibra óptica e
componentes passivos – Ensaios básicos e procedimentos de medição
- Parte 3-35: Inspeções e Medições – “Inspeção visual de transceptores
e conectores de fibra óptica”, estabelece as normas sobre métodos
de medição, os procedimentos para avaliar o extremo do conector
e determina o limite de defeitos admissíveis na superfície, tais como
aranhões, marcas e resíduos que podem afetar o desempenho óptico,
além de ser um padrão de fato para o mercado de fibra óptica em
nível mundial. Segundo o documento de padrões, há três métodos de
inspeção que são:
• Microscopia óptica de visão direta
• Microscopia de vídeo
• Microscopia de análise automatizada
A Microscopia óptica de visão Diretaa utiliza um microscópio
concebido essencialmente para ver a superfície dos extremos do
conector óptico. Embora que a maioria destes microscópios tenha um
filtro óptico para evitar danos nos olhos ante a exposição aos raios
laser, muitos operadores de rede não aprovam seu uso por questões
de saúde e segurança. Outra desvantagem deste método é que são
necessários diferentes microscópios para a inspeção de um conector
ou de um conector terminado em um adaptador com rosca.
A microscopia de vídeo utiliza um microscópio óptico que projeta
uma imagem sobre uma tela de visualização evitando assim
qualquer exposição direta à transmissão do laser. Um exemplo de
um microscópio de vídeo é uma Sonda de Inspeção de Fibra (FIP)
com uma unidade de visualização. A maioria das FIP disponíveis no
mercado tem pontas intercambiáveis para inspecionar conectores
nus ou quando eles estão terminados em um adaptador com rosca.
Há também disponíveis pontas para diferentes tipos de conectores.
A Microscopia de análise Automatizada é similar à microscopia
de vídeo, mas com uma característica adicional, visto que utiliza
um processo algorítmico para analisar automaticamente a higiene
do conector baseado em um conjunto de princípios. Esta análise
oferece um resultado “Passa” ou “Falha”, eliminando assim qualquer
hipótese ambígua.
Normas de Inspeção
Microscópio de fibra
Sonda de Inspeção de Fibra (FIP)
Microscopia de análise Automatizada
LIMPO PASSA SUJO FALHA
8 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR
Em CEI-61300-3-35 são descritos dois procedimentos de avaliação para um ferrolho de fibra única, como o do conector SC ou LC, e para
um ferrolho retangular de múltiplas fibras, como o do conector MPO. A superfície do extremo do conector divide-se em áreas de medição
começando pelo centro do núcleo em direção ao exterior. As seguintes tabelas indicam as áreas de medição.:
ZonaDiâmetro para
monomodoDiâmetro para
multimodo
A: Núcleo 0 μm a 25 μm 0 μm a 65 μm
B: Revestimento 25 μm a 120 μm 65 μm a 120 μm
C: Adesivos 120 μm a 130 μm 120 μm a 130 μm
D: Contato 130 μm a 250 μm 130 μm a 250 μm
Nota 1: Todos os dados anteriores adotam um diâmetro de 125μm para o revestimento.Nota 2: O diâmetro do núcleo de uma fibra multimodo é fixado em 65μm para alojar todos os tamanhos habituais de núcleos em forma prática. Nota 3: A existência de um defeito define-se pela profundidade da superfície total que ele ocupa.
Áreas de medição paraconectores de fibra única
ZonaDiâmetro para
monomodoDiâmetro para
multimodo
A: Núcleo 0 μm a 25 μm 0 μm a 65 μm
B: Revestimento 25 μm a 115 μm 65 μm a 115 μm
Nota 1: Todos os dados anteriores adotam um diâmetro de 125μm para o revestimento.Nota 2: O diâmetro do núcleo de uma fibra multimodo é fixado em 65μm para alojar todos os tamanhos habituais de núcleos em forma prática. Nota 3: A existência de um defeito define-se pela profundidade da superfície total que ele ocupa.Nota 4: Os critérios devem ser aplicados a todas as fibras na matriz, segundo as funções de algumas fibras na matriz.
Áreas de medição do conector retangular de fibras múltiplas
O padrão CEI 61300-3-35 estabelece os valores limite Passa/Falha dos requisitos visuais para os diferentes tipos de conectores. Estes critérios
estão concebidos para garantir um nível comum na condição dos conectores para a medição do nível de desempenho. Baseado nas zonas de
um conector, a norma resume o número permitido de arranhões, assim como o tamanho e o número de defeitos.
Por favor, consulte o Apêndice para você obter maior informação (pág. 14)
ABCD
9 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR
A concorrência pela implementação de redes de acesso de banda larga
FTTx traduz-se na escassez, em nível mundial, de técnicos qualificados em
fibra óptica. O treinamento de técnicos para realizar o teste de limpeza
de um conector é fácil, mas a experiência na operação e manutenção de
uma rede de fibra precisa de alguém que seja capaz de realizar avaliações
certas. O emprego de técnicas automatizadas reduz tanto a falta de
habilidade quanto o risco de uma má instalação. A função automática de
análise Passa / Falha está baseada no padrão CEI 61300-3-35-. Também,
a característica de geomarcação junto com o armazenamento na
nuvem permitem um exame centralizado e a confirmação de que os
procedimentos foram realizados corretamente por um número reduzido
de técnicos altamente qualificados:
• Evitar qualquer erro com uma avaliação padronizada e imparcial
• Aumentar a produtividade mediante a aceleração do procedimento de avaliação através de uma série de algoritmos
• Evitar a substituição de conectores com defeitos leves que não incidem negativamente no desempenho
• Assegurar um excelente desempenho da conectividade ao longo prazo
• Ter confiança de que foi realizado o procedimento certo
Para enfrentar a adoção de serviços FTTH em grande escala, devem
ser preparados muitos técnicos de campo, o que ocasiona que os
gastos sejam extremamente onerosos, sobretudo pela variedade
de ferramentas e de equipamentos necessários para realizar suas
tarefas com eficácia. A ferramenta comum de inspeção para limpar
o conector consiste em uma FIP e um monitor para ver a cara do
extremo do conector. O monitor pode ser uma unidade independente
para FIP, um equipamento de teste diferente com um monitor, por
exemplo, um Reflectômetro Óptico no Domínio de Tempo (OTDR) ou
um computador portátil. Devido ao alto custo destes equipamentos
evita-se a contratação de técnicos ou de empreiteiras e, em muitos
casos, não é realizada uma inspeção adequada. Portanto, para
satisfazer o mercado é necessária uma alternativa de baixo custo e de
alto desempenho.
A Sonda Smart da SENKO é uma alternativa rentável que permite os
técnicos pouco qualificados inspecionarem as caras dos extremos da
fibra e transmitirem imagens a qualquer computador portátil, tablete ou
telefone inteligente. Muitos técnicos já usam os telefones inteligentes
ou tabletes como parte das suas operações diárias, portanto, não é
necessário um dispositivo de visualização adicional. A sonda Smart
da SENKO conecta-se aos dispositivos inteligentes através do Wi-Fi
convencional.
Ferramentas de Inspeção
TRANSMISSÃO Wi-FiConecta-se com facilidade a Telefones
Inteligentes e Tabletes
As imagens capturadas digitalmente são transmitidas ao monitor de qualquer dispositivo compatível
SmartSonda
DISPOSITIVO SEM FIO
Integrado
Módulo
para Inspeção de Fibras
10 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR
As ferramentas de limpeza óptica são instrumentos especializados que se utilizam para eliminar os poluentes dos conectores ópticos e a rosca. Há dois tipos de métodos de limpeza, a limpeza a seco e a úmido. O modelo de documento “CEI 62627-01: Dispositivos de interconexão de fibra óptica e componentes passivos - Relatório Técnico - Parte 01: Métodos de limpeza de conectores de fibra óptica” descreve uma metodologia de limpeza integral que geralmente é adotada como a melhor prática da indústria.
A limpeza a seco é o método mais comum e rápido utilizado nas plantas de fabricação de conectores e no campo. Um dos maiores inconvenientes da técnica a seco é que as partículas duras mexidas pelo elemento limpador podem riscar a superfície do conector ao serem arrastadas sobre seu extremo. Também, alguns produtos de limpeza a seco provocam cargas eletrostáticas no extremo do
conector e atraem partículas de poeira. O método a seco geralmente é utilizado para limpar a maioria dos conectores, porém, em casos mais severos de contaminação, o método úmido é mais eficaz.
Um dos principais elementos ativos da limpeza úmida é o solvente a ser utilizado, ele dissolve o óleo, retira as partículas, elimina a umidade e seca rapidamente para evitar danos na superfície do extremo do conector. O solvente mais utilizado no mercado é o álcool isopropílico 99% (IPA). A presença de um solvente evita a acumulação de carga eletrostática na superfície do extremo do conector. Contudo, o uso excessivo de solventes pode provocar que os poluentes sejam levados para o lado do ferrolho e lentamente arrastados para o centro depois de o conector ter sido inspecionado e terminado. Para evitar que isso aconteça primeiro se realiza uma limpeza úmida e, no final, uma limpeza a seco.
Ferramentas de Limpeza
CotonetesSem Fiapos
Os cotonetes podem ser utilizados para limpar o interior do cilindro do adaptador a rosca ou a superfície do extremo do conector terminado em um adaptador a rosca.
Se o poluente for muito grande no interior do cilindro pode causar a desalinhamento dos dois conectores, aumentando assim a perda de inserção.
Panos Sem Fiapos
Normalmente, os panos não são utilizados para limpar o extremo do conector. A limpeza do conector com lencinhos precisa de habilidade técnica para evitar estragar a superfície do conector.
Cartuchos de Limpeza
Quando a alavanca é pressionada abre-se uma pequena janela para expor o pano de limpeza. Ao você pressionar também será trocado o pano de limpeza por outro limpo para que em cada limpeza seja utilizado um fragmento de pano limpo. A superfície do extremo do conector deve ser pressionada e esfregada contra a tela. Uma limpeza mais eficaz se consegue quando você usar um pano tratado especialmente para evitar a acumulação de carga eletrostática.
Canetas deLimpeza
As canetas de limpeza têm um carretel com fios de limpeza que giram na ponta quando pressionadas contra um conector unido a um adaptador a rosca, ou diretamente em um conector, se o acessório estiver na ponta. Este instrumento tem um mecanismo “push and click” que limpa o extremo do ferrolho, eliminando poeira, óleo e outros resíduos sem estriar ou riscar a superfície. Atualmente há três tipos de canetas de limpeza adequadas para 2,5 mm, 1,25 mm e conectores MPO.
Limpador com oVerso Adesivo
Os limpadores com o verso adesivo têm uma ponta pegajosa com um verso macio na parte superior. Este limpador é pressionado sobre a superfície do extremo de um conector nu ou quando ele estiver terminado em um adaptador com rosca. O adesivo macio elimina a poeira e outras partículas.
Ar Comprimido
O ar comprimido ou aerossol é utilizado para soprar ar através do bico para retirar a poeira da superfície do extremo do conector. Para manter a pureza e a pressão no ar contido é utilizado um ingrediente especial, como difluoroetano ou trifluoroetano. É recomendável escolher um material com o índice de mais baixo potencial de aquecimento global (PCG).
Na siguiente tabela descrevem-se as ferramentas de limpeza a seco mais comuns e a área de uso:
11 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR
Geralmente a limpeza a úmido realiza-se aplicando
álcool isopropílico a 99,9% naquelas situações em que a
limpeza a seco por si própria não consegue retirar a contaminação
nos conectores. Usualmente isto acontece quando o poluente no
extremo do conector fica sem ser limpo durante um longo período
de tempo. Para limpar completamente a superfície do extremo do
conector podem ser necessárias múltiplas limpezas a úmido e elas
sempre devem ser seguidas de uma limpeza a seco com o fim de
eliminar os resíduos de álcool isopropílico.
Atualmente não existe uma norma da indústria que determine o
número de interações que você deve realizar para limpar a superfície
do extremo do conector, mas a prática comum é que seja realizada
3 vezes. Porém, deve estabelecer-se uma diretriz interna com o
objetivo de evitar perda de tempo e recursos tentando limpar um
conector contaminado /estragado. O diagrama seguinte resume o
procedimento de limpeza recomendado.
Inspecionar o extremo com o
visor de fibra óptica
Limpeza a Seco
Limpeza a Seco
Inspecionar o extremo com o
visor de fibra óptica
Limpeza a úmido seguida
imediatamente de limpeza a Seco
Inspecionar o extremo com o
visor de fibra óptica
Inspecionar o extremo com o
visor de fibra óptica
Conectar a um conector acoplado
limpo
Conectar a um conector acoplado
limpo
Conectar a um conector acoplado
limpo
Conectar a um conector acoplado
limpo
está limpoo extremo?
está limpoo extremo?
está limpoo extremo?
está limpoo extremo?
SIM
SIM
SIM
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
INÍCIO
12 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR
Desafios de Limpeza para Conectores MPO
Diferente dos conectores de fibra única, a limpeza da superfície total
de um conector de múltiplas fibras, como o conector MPO, também é
decisiva para a conexão ser correta. A matriz de fibras apresenta-se em
uma superfície plana que entra em contato quando está terminada.
Qualquer poluente ao redor das fibras ópticas e do pino de alinhamento
impede o contacto completo dos dois conectores. Isto cria um espaço
de ar que reduz o rendimento e aumenta a perda do conector. As
ferramentas de limpeza para MPO convencionais, como a caneta de
limpeza, limpam os poluentes ao redor da matriz de fibra óptica.
Contudo, o espaço ao redor dos pinos de alinhamento permanece
poluído. Há um novo tipo de ferramenta de limpeza para MPO, como
a almofada de limpeza Smart de SENKO, que é capaz de eliminar
de forma eficaz o óleo, poeira e as partículas de sujeira de um pino
para o outro na superfície do extremo do conector. Pressiona-se um
conector MPO contra o limpador, então ele fica aderido a qualquer
poluente, retirado assim as partículas quando for tirado o conector.
PASSO 2:PRESSIONE o ferrolho MT contra a superfície aderente para limpá-la
PASSO 3:Retire o ferrolho MT, a sujeira e o óleo serão transferidos do ferrolho para o limpador
2 3PASSO 1: Alinhe o conector com a janela de limpeza
1
Área de limpeza do limpador convencional
Certas partículas podem ficar ao redor da área do pino, o que poderia ocasionar uma “bolha de ar”
Deve ser limpa toda a superfície
NOVA “Almofada” de Limpeza que vai limpar toda a superfície do extremo
13 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR
Recomenda-se o seguinte método de limpeza:
• Use ar embalado para tirar a poeira e os resíduos fora do conector.• • Utilize um cotonete livre de fios do tamanho certo para limpar.
Os principais pontos a serem limpos são: - O cotonete livre de fios deve ser girado no sentido horário - O cotonete livre de fios não deve pressionar muito forte as lentes - Não devem ser usados os solventes como o álcool isopropílico - Os limpadores com o verso adesivo também podem ser
• utilizados como uma alternativa aos cotonetes
• Inspecione a SFP para assegurar a limpeza. Precisa-se de experiência para entender qual é o ponto focal da superfície da lente ao você olhar através de um FIP. A função de focagem automática em uma FIP não vai funcionar.
• • Repita o processo de limpeza quando for necessário.
Desafios de Limpeza para Transceptores
Diferente dos conectores padrão SC ou LC, não é tão fácil limpar e inspecionar os transmissores e receptores tais como os utilizados na conexão dos módulos de forma pequena (SFP). Em alguns casos, o uso de um método de limpeza padrão pode estragar o conector. A maioria dos transmissores utiliza a submontagem óptica do transmissor (TOSA) e a submontagem óptica do receptor (ROSA).Os transmissores SFP, entre eles o TOSA, têm todas as pontas de um conector SC ou LC dentro do tubo. Quando se observa o conector dentro do TOSA com uma sonda de inspeção de fibra (FIP), ele vai ter um aspecto similar a um conector padrão. Portanto, o método de limpeza de um TOSA SFP é idêntico a qualquer conector padrão SC ou LC.Os receptores ROSA SFP têm uma lente interna. Quando são inspecionados com uma FIP, a imagem interior do SFP se vê distorcida devido ao design interno com lente. Para evitar danos na lente do SFP os métodos de limpeza padrão não devem ser utilizados.
O elemento de absorção chega até o tubo de fibra dentro da porta do transceptor SFP e elimina a poeira e os resíduos que não possam ser limpos por limpadores de pano.
Elemento de absorção
Insira a ponta do limpador na porta do transceptor. Pressione o
instrumento até a ponta tocar a superfície.
Design Uso
• Concebido para limpar o tubo de fibra dentro da porta do transceptor SFP
• A tecnologia do adesivo não deixa arranhões ou resíduos na superfície do
tubo de fibra
• Materiais antiestáticos para proteger os transceptores da ESD
• Pode ser utilizado com os transceptores compatíveis com outros conectores LC
CARACTERISTICASAntes daLimpeza
Depois da Limpeza
Tubo
TOSA ROSA-1 ROSA-2
Lente Especial
Lente Redonda
14 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR
Apêndice
Requisitos de visão dos conectores com polido PC, fibra monomodo, RL 45dB
Referência: CEI 61300-3-35:2009
Requisitos visuais para conectores com Polido em Ângulo (APC), fibra monomodo
Requisitos de visão dos conectores com polido PC, fibra monomodo, RL 26dB
Requisitos de visão dos conectores com polido PC, fibra multimodo
Zona Riscos Defeitos
A: Núcleo Nenhum Nenhum
B: RevestimentoSem Limite ≤3 μm / Nenhum>
3μmSem Limite< 2 μm / 5 de 2 μm a 5 μm / Nenhum> 5 μm
C: Adesivos Sem Limite Sem Limite
D: Contato Sem Limite Nenhum ≥ 10 μm
Zona Riscos Defeitos
A:Núcleo ≤ 4 Nenhum
B: Revestimento Sin límite Sem Limite< 2 μm / 5 de 2 μm a 5 μm / Nenhum> 5 μm
C: Adesivos Sem Limite Sem Limite
D: Contato Sem Limite Nenhum ≥ 10 μm
Zona Riscos Defeitos
A: Núcleo 2 ≤ 4 μm /Nenhum>3 μm 2 ≤ 4 μm /Nenhum>3 μm
B: Revestimento Sem Limite ≤3 μm /3> 3μm Sem Limite< 2 μm / 5 de 2 μm a 5 μm / Nenhum> 5 μm
C: Adesivos Sem Limite Sem Limite
D: Contato Sem Limite Nenhum ≥ 10 μm
Zona Riscos Defeitos
A: Núcleo Sem Limite ≤3 μm / 0>5 μm 4 ≤ 5 μm /Nenhum >5 μm
B: Revestimento Sem Limite ≤5 μm / 0>5 μm Sem Limite< 2 μm / 5 de 2 μm a 5 μm / Nenhum> 5 μm
C: Adesivos Sem Limite Sem Limite
D: Contato Sem Limite Nenhum ≥ 10 μm
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15 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR
Resumo
Com a implementação de mais redes de fibra óptica e o aumento de largura de banda, não deve ser ignorada a simples tarefa de inspecionar
e conferir a higiene do conector. A maioria dos operadores de rede determinaram que a falta de higiene do conector foi a primeira causa de
falha na rede, até mesmo na atualidade. É muito importante que as ferramentas especiais para a limpeza de conectores ópticos sejam utilizadas
corretamente para assegurar a limpeza adequada do conector e evitar a falha da rede. O cumprimento das normas representa uma garantia de
qualidade na instalação e de desempenho da rede.
Biografía
Lee HL Bernard é atualmente Diretor Regional de Tecnologia em SENKO Advanced Components. Ele começou sua carreira em
comunicações ópticas ao ser nomeado Chefe do Escritório de Pesquisa para o projeto IST, conhecido como DAVID da União
Europeia em 2000. Em 2003, uniu-se a Telekom Malaysia R&D, onde ocupou diferentes cargos técnicos e de gerenciamento,
entre eles Diretor de Pesquisa de Redes Fotônicas e Diretor de Inovação e Comunicações. Bernard uniu-se à empresa matriz,
Telekom Malaysia (TM), em 2010 como Diretor Geral Adjunto para o Grupo de Negócios Estratégicos, onde supervisionava a
direção dos negócios da companhia. Bernard também é membro da Comissão de Eletrotécnica Internacional (CEI) do Instituto
de Engenharia e Tecnologia (IET) e é Diretor do Conselho de FTTH na Ásia – Pacífico (APAC).
Referências1. 1. CEI 61300-3-35: Dispositivos de interconexão de fibra óptica e componentes passivos – Ensaios básicos e procedimentos de medição -
Parte 3-35: Inspeções e Medições – Inspeção visual e automatizada da superfície do extremo do conector de Fibra óptica2. CEI 62627-05: Investigação sobre o impacto da contaminação e arranhões no desempenho óptico dos conectores monomodo (SM) e
multimodo (MM).3. CEI 62627-01: Relatório Técnico. Dispositivos de interconexão de fibra óptica e componentes passivos- Parte 01: Métodos de Limpeza do
conector de fibra óptica.4 TIA-568C.3: Padrão de Componentes de cabeamento de fibra óptica5. Conselho FTTH na Ásia – Pacífico (APAC): http://www.ftthcouncilap.org
16 LIMPEZA DO EXTREMO DO CONECTOR