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Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos SISEMA

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Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

SISEMA

Zenilde das Graças Guimarães Viola

Diretoria de Prevenção e Emergência Ambiental

ATLAS DE VULNERABILIDADE A INUNDAÇÕES

MINAS GERAIS/2013

Belo Horizonte, 02 de outubro de 2013

Além Paraíba, Jan2012. Fonte: CEDEC/MG

Inundações são fenômenos naturais:

• agravados por intervenções antrópicas:

– uso e ocupação irregular do solo;

– Assoreamento dos rios;

– ausência ou inadequação de infraestrutura;

– desmatamento e impermeabilização dos solos;

– Estruturas de drenagem subdimensionadas;

– Entupimento de bueiros;

• Mudanças climáticas x intervenções antrópicas

INTRODUÇÃO

Além Paraíba, Jan2012. Fonte: CEDEC/MG

Inundações em cidades brasileiras

• cada vez mais frequentes e intensas;

• vultosos prejuízos de ordem social e econômica.

Necessidade de sistematização, aprimoramento e

atualização permanente das informações sobre

inundações

Em decorrência do clima e relevo do Estado, várias

regiões mineiras apresentam frequências de

ocorrência de inundações com impactos sociais e

ambientais relevantes

INTRODUÇÃO

Além Paraíba, Jan2012. Fonte: CEDEC/MG

OBJETIVOS

Elaborar o diagnóstico da vulnerabilidade às

inundações nos principais corpos de água de MG

• Identificação dos trechos inundáveis dos corpos de

água;

• Avaliação quantitativa da frequência, magnitude e

impactos;

• Estimativa da vulnerabilidade dos trechos

inundáveis.

Selecionar as áreas críticas para a prevenção,

adaptação e controle de inundações, em caráter

prioritário de gestão.

Além Paraíba, Jan2012. Fonte: CEDEC/MG

METODOLOGIA

*PROPOSTA PELA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA

Frequência de ocorrência em n anos:

• Alta: ocorrem cheias a cada 5 anos;

• Média: ocorrem cheias a cada 10 anos;

• Baixa: somente ocorrem cheias em intervalos superiores a 10

anos.

Baixa Média

Alta

Tempo

Oco

rrê

ncia

s ≤ 5 anos

entre 5 e 10

anos

> 10 anos

Além Paraíba, Jan2012. Fonte: CEDEC/MG

METODOLOGIA

Estimativa dos impactos sociais e econômicos decorrentes das

inundações:

• Danos à vida ou à propriedade (principal fonte: CEDEC)

• Alto risco de dano à vida humana e danos significativos a serviços essenciais, instalações e obras de infraestrutura públicas e residências

Alto

• Danos razoáveis a serviços essenciais, instalações e obras de infraestrutura públicas e residências Médio

• Danos localizados Baixo

Além Paraíba, Jan2012. Fonte: CEDEC/MG

Classificação da vulnerabilidade:

Vulnerabilidade

Alta

Alto impacto e qualquer frequência de inundações; ou

Médio impacto e alta frequência de

inundações.

Média

Médio impacto e frequências média e

baixa de inundações; ou

Baixo impacto e alta frequência de inundações.

Baixa Baixo impacto e

frequências média e baixa de

inundações.

METODOLOGIA

Além Paraíba, Jan2012. Fonte: CEDEC/MG

Envio de mapas com a base hidrográficas por UPGRH

aos Comitês de Bacias Hidrográficas

Levantamento junto à Coordenadoria Estadual de

Defesa Civil - CEDEC de dados sobre os municípios que

comunicaram eventos adversos relacionados com as

chuvas

Levantamento de informações em noticiários e jornais

locais para complementar as informações necessárias

Recebimento dos dados, esclarecimento de dúvidas e

orientações de como elaborar planilha com as

informações sobre frequência, impacto e o resultado da

vulnerabilidade a inundações.

Colorir o mapa em tamanho A0 e envio à ANA.

METODOLOGIA

RESULTADOS

Número de TRECHOS INUNDÁVEIS nas bacias federais em Minas Gerais

RESULTADOS

• 1.518 trechos inundáveis em Minas Gerais

• As Bacias Hidrográficas dos Rios São Francisco, Doce e

Grande apresentaram, juntas, 77,6% do total de trechos

inundáveis identificados.

• A Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba/Jaguari

apresentou o menor número de trechos inundáveis, sendo

apenas seis trechos identificados.

FREQUÊNCIA de ocorrência de inundações

RESULTADOS

UPGRHs com maior quantidade de trechos com FREQUÊNCIA

ALTA de inundações

RESULTADOS

• As UPGRHs SF5 (Rios das Velhas) e SF3 (Rio Paraopeba),

ambas pertencentes à Bacia do Rio São Francisco, destacam-

se pelas ocorrências de inundação, ocupando o primeiro e

terceiro lugar, respectivamente, dentre as dez de maior

frequência de inundação Alta no Estado.

• A UPGRH PS2 (Rios Pomba e Muriaé), tributários da Bacia

do Rio Paraíba do Sul, ocupam a segunda colocação entre os

de maior ocorrência de inundações, sendo identificados 87

trechos com frequência de inundação Alta.

RESULTADOS

RESULTADOS

• 218 trechos com impacto Alto (14%): Rio Paraopeba e

Rio Piranga

• 312 trechos com impacto Médio (21%): Rio das Velhas

e Rios Pomba e Muriaé

• 988 trechos com impacto Baixo (65%): Rio das Velhas ,

Rios Pomba e Muriaé, Médio Rio Grande

Impacto

RESULTADOS

Número e percentual de trechos de acordo com a

VULNERABILIDADE a inundações

RESULTADOS

• 406 trechos com vulnerabilidade Alta (27%):

Rio Paraopeba, Rio Piranga e Rio das Velhas

• 595 trechos com vulnerabilida Média (39%):

Rio das Velhas e Rios Pomba e Muriaé

• 517 trechos com impacto Baixo (34%):

Rio das Velhas , Médio Rio Grande e Rio Urucuia

Além Paraíba, Jan2012. Fonte: CEDEC/MG

ÁREAS CRÍTICAS

Áreas críticas • Definição de trechos com

impacto Alto e vulnerabilidade Alta

Mapa de áreas críticas

• Localização geográfica das áreas.

Estudos detalhados para

prevenção e controle

• Estudos hidrológicos e hidráulicos e plano de implantação de medidas estruturantes e não estruturantes

Além Paraíba, Jan2012. Fonte: CEDEC/MG

RESULTADOS

• 14 UPGRHs possuem trechos classificados como

críticos

Rio das Velhas, Rio Paraopeba, Rio Pará, Rio das Mortes

e Jacaré, Entorno do Reservatório de Furnas, Rio Verde,

Rio Sapucaí, Rio Piranga, Rio Piracicaba, Rio Santo

Antônio, Rio Suaçuí Grande, Rio Caratinga e Rio

Manhuaçu

• Os rios Paraopeba e Piranga apresentaram,

respectivamente, 51 e 44 trechos críticos (40,2%)

RECOMENDAÇÕES

• realizar o zoneamento dos trechos inundáveis em escala

local

• contemplar estudos hidrológicos e hidráulicos para cada

região

• implantar medidas estruturantes (envolvem obras civis) e

não estruturantes (não envolvem obras) que promovam a

prevenção e mitigação dos desastres

• auxiliar os municípios na gestão do uso e ocupação do solo

• elaborar mapas anuais de ocorrências de inundações

RECOMENDAÇÕES

RECOMENDAÇÕES

AGRADEDIMENTOS

• À CEDEC

• Aos CBHs

• Ao IGAM

• À ANA

• À equipe da DEAMB/SEMAD