simulação experiencia bomba hidraulica

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simulação de experiencia com bombas

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  • 327 Curso Bsico de Mecnica dos Fluidos

    Objetivos da oitava aula da unidade 5:

    Simular a experincia de bomba hidrulica Propor a experincia de bomba hidrulica. 5.13 Levantamento das Curvas Caractersticas de uma Bomba 5.13.1 Introduo A bancada de laboratrio esquematizada na pgina 197 da Unidade 3 constituda por uma bomba centrfuga (4), que responsvel pelo escoamento de gua do reservatrio de captao (1) para o reservatrio de distribuio (17). Vamos considerar que a tal bomba centrfuga seja uma bomba centrfuga radial da Hero S/A tipo Heromba monobloco 12 H26 que opera em cada bancada (figura 5.45) com as seguintes caractersticas: Drotor = 126 mm; Dsuco = 2; Drecalque = 1 (ambos Sch 40) e n = 3450 rpm;

    hmQ

    3 0 2 4 6 8 10 11

    ( )mHB 25 25 25 25 22,5 20 16 ( )%B - - 40 50 60 50 45

    Figura 5.45

    Por outro lado, devemos estar cientes que as curvas representadas pela figura 5.46 foram obtidas para uma situao onde, tanto a perda de carga na suco como a perda de carga no recalque, so desprezveis, o que equivale a dizer que no conseguiremos reproduzir tal situao no laboratrio, j que na bancada temos perda de carga, tanto na suco como no recalque.

  • 328 Curso Bsico de Mecnica dos Fluidos Devemos ter em mente, que a vazo mxima conseguida por esta bomba nos ensaios feitos pelo fabricante foi de aproximadamente 3,5 l/s, conforme a curva da figura 5.46, no entanto na bancada esquematizada pela figura 5.47, a bomba consegue recalcar uma vazo mxima em torno de 2 l/s, isto devido s perdas existentes.

    Figura 5.46 5.13.2 Objetivos - Neste ensaio procuramos evocar:

    - os conceitos de manmetro e manovacumetro tipo Bourdon; - como efetuamos as leituras, tanto no manmetro como no

    manovacumetro; - o conceito de uma instalao de recalque; - o conceito de tubulao de suco e de tubulao de recalque; - o conceito da equao da energia para um escoamento incompressvel, em

    regime permanente e em presena de mquina hidrulica. - o conceito da vazo em volume; - o conceito da equao da continuidade para um escoamento em regime

    permanente;

  • 329 Curso Bsico de Mecnica dos Fluidos

    - o conceito, tanto do coeficiente manomtrico () como do coeficiente de

    vazo ():

    - o conceito de curva universal. Alm disto, desejamos obter: - a curva HB = f (Q); - a curva g = f (Q); - a curva = f (). 5.13.3 Reproduo de Ensaio para Levantamento das Curvas Caractersticas

    de uma Bomba. 5.13.3.1 Esquema Bsico do Ensaio A figura 5.47 representa o esquema bsico utilizado no ensaio.

    Figura 5.47

  • 330 Curso Bsico de Mecnica dos Fluidos 5.13.3.2 Estudo Terico do Ensaio 5.13.3.2.1 Determinao da Vazo Evocando a segunda experincia e o conceito da vazo, sabemos que :

    Q = Vt

    Para a determinao do volume depositado no reservatrio de distribuio por uma dada vazo , devemos cronometrar o tempo para uma variao h no medidor de nvel, instalado no referido reservatrio, como mostrado na figura 5.48.

    Figura 5.48

    Sabemos, por outro lado, que a rea da seo transversal do reservatrio de distribuio S = 0,5625 m2, portanto: V = 0,5625 x h

    Para cada posio da vlvula globo (por exemplo a 8), pode-se calcular a vazo pela seguinte expresso:

    Q = 0,5625 . ht

    5.13.3.2.2 Determinao da Altura Manomtrica da Bomba Considerando a entrada e a sada da bomba com os dados fornecidos pela figura 5.49, podemos obter a altura manomtrica aplicando-se a equao da energia para um escoamento incompressvel e um regime permanente , entre a entrada e a sada da bomba, ou seja: He + HB = Hs onde,

    Hi (He ou Hs) = zi + 2gvp 2ii +

  • 331 Curso Bsico de Mecnica dos Fluidos

    Figura 5.49

    Pede-se:

    P1 Reescreva a equao da energia apresentada anteriormente em funo de:

    Z variao da cota entre a sada e a entrada da bomba; pe presso de entrada; ps presso de sada; Ve velocidade mdia do escoamento na entrada; Vs velocidade mdia do escoamento na sada; peso especfico do fluido que escoa; g acelerao da gravidade.

    P2 Para uma dada posio da vlvula globo, explique como

    determinamos cada uma das grandezas mencionadas na P1. P3 Para a situao do ensaio, pe pode ser positiva (> patm)?

    Justifique. 5.13.3.2.3 Determinao do Rendimento Global da Bomba (g) O rendimento da bomba obtido evocando-se o conceito de potncia e rendimento, aplicados na figura 5.50.

  • 332 Curso Bsico de Mecnica dos Fluidos

    Figura 5.50

    Sabemos que: B = NNB rendimento da bomba.

    m = NNB

    m rendimento do motor.

    g = NNm rendimento global.

    P4 - Admitindo-se que o m 90% determine a expresso para o clculo

    de B em funo:

    peso especfico do fluido que escoa; Q vazo do escoamento; HB altura manomtrica da bomba; Nm potncia fornecida pela rede eltrica.

    Obs.: 1CV 0,736 KW. 5.13.3.2.4 Determinao da Curva Universal da Bomba A curva universal da bomba, geralmente dada por = f (), onde: o coeficiente manomtrico da bomba; o coeficiente de vazo da bomba; Considerando como dados da bomba: n = 3450 rpm e Drotor = 126 mm, pergunta-se:

    P5 Quais as expresses para a determinao, tanto de como de ?

  • 333 Curso Bsico de Mecnica dos Fluidos

    P6 Podemos afirmar que a representao de = f () e HB = f (Q) so semelhantes? Justifique.

    Tarefa: Considerando o tpico levantamento das curvas caractersticas de uma

    bomba, pede-se: (A) As respostas de todas as perguntas; (B) Elabore e preencha uma tabela de resultados, onde se deve ter:

    (variao do nvel do tanque em m); t (tempo em s); h

    ;s

    mQ3

    ;m

    Kgfp2s

    ;m

    Kgfp2e

    ( );mpp es

    ;

    smvs

    ;sm ve

    ( );mg2

    vv 2e2s

    ( );%global

    N (C.V);

    ;m26,0z = ( );mHB );V.C(Nm2r

    2B

    Dn

    gH

    = e .

    Dn

    Q3r

    =

    (C) Os grficos de HB = F (Q) e g = f (Q), que devem ser traados sobre a a CCB obtida atravs da tabela da pgina 327

    (D) O grfico de = f () Quando no mais

    existir esperana nem confiana

    num mundo melhor

    Olhe para seu interior e vers

    que sua vida acabou ...

    Continue vivo.

    Raimundo Ferreira Igncio

  • 334 Curso Bsico de Mecnica dos Fluidos

    ENSAIOS PARA A EXPERINCIA BOMBAS

    h (mm)

    Cota 1 Cota

    2 t (tempo)

    2e pol

    lbp

    2s pol

    lbp ( )KwNm 1 0 0 - - 1,55 34,00 1,227 2 10 14,94 20 - 1,55 34,00 1,227 3 20 29,88 20 - 1,55 33,99 1,227 4 35 49,83 20 - 1,55 33,99 1,227 5 10 19,88 10 - 1,55 33,28 1,227 6 30 42,34 10 - 1,55 32,57 1,227 7 10 24,81 10 - 1,55 31,85 1,227 8 30 47,28 10 - 1,55 31,13 1,227 9 10 29,75 10 - 1,55 30,41 1,227 10 35 57,20 10 - 1,55 29,69 1,227 11 10 24,70 10 - 1,55 28,97 1,227 12 30 57,20 10 - 1,55 28,25 1,227 13 10 39,60 10 - 1,55 26,82 1,227 14 10 42,20 10 - 1,55 25,38 1,227 15 10 44,60 10 - 1,55 23,95 1,227

    Tabela de dados obtidos na experincia

    Trecho da bancada utilizada na experincia

    Manoel lendo o Wattmetro

  • 335 Curso Bsico de Mecnica dos Fluidos

    Manoel trabalhando em um trecho da bancada do laboratrio

    A vida no se define.

    Vive-se.

    E para bem viv-la,

    precisamos de compreenso,

    tranqilidade e amor.

    Pegue um sorriso

    e doe-o a quem jamais o teve...

    Pegue um raio de sol

    e faa-o voar l onde reina a noite...

    Pegue uma lgrima

    e ponha no rosto de quem jamais chorou...

  • 336 Curso Bsico de Mecnica dos Fluidos

    Pegue a coragem

    e ponha-a no nimo de quem no sabe lutar...

    Descubra a vida e narre-a a quem

    no sabe entend-la...

    Pegue a esperana e viva na sua luz...

    Pegue a bondade e doe-a a quem no sabe doar...

    Descubra o amor

    e faa-o conhecer o mundo...

    (Gandhi)

    Eu e o Marcus Vincius