semiologia do tórax

47
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Afonso Henrique Padilha Professoras: Camila Chiquetti Dra. Nelcy Maria Dias Klenisson Brenner Dra. Stefania P. Mota

Upload: camilachiquetti

Post on 02-Feb-2016

173 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Semiologia do aparelho respiratório

TRANSCRIPT

Slide 1

FREQUNCIA RESPIRATRIA

Afonso Henrique Padilha Professoras:Camila Chiquetti Dra. Nelcy Maria DiasKlenisson Brenner Dra. Stefania P. Mota

Vias areas superiores: nariz, narina, nasofaringe, orofaringe, laringe (nasofaringolaringeoVias areas inferiores traqueias, pulmo (traqueobronqueoaoveolarVENTILAO PULMONAR

o influxo e o efluxo de ar entre a atmosfera e os alvolos pulmonares.Est sob o controle dos centros respiratrios do bulbo.

Mecnica da VentilaoPrincipal msculo: diafragmaMsculos acessrios: IntercostaisEsternocleidomastoideoReto abdominalTrapzioPeitoral maiorEscalenoInspirao: processo ativoExpirao: processo passivoDiferena de presso

Relao Ventilao/PerfusoRazo entre quantidade de ventilao e a de sangue que chega aos alvolos.Ventilao e perfuso no ocorrem de maneira uniforme.Quatro alteraes:Efeito Shunt: alvolo hipoventilado e perfundidoShunt: alvolo no ventilado e perfundidoEfeito espao-morto: volume de ar que no participa das trocas gasosas na hipoperfuso dos alvolosEspao-morto: alvolo no perfundido, porm ventilado

Espao morto anatmico +Efeito espao morto +Espao morto alveolar =Volume de ar que inspiramos mas que no participa das trocas gasosas(cerca de 30% - 33% do volume corrente)Ventilao-minutoQuantidade total de novo ar inspiradoVolume corrente normal = 500 mLFrequncia respiratria normal = 12/minVentilao-minuto normal = 6 L/min

VOLUMES PULMONARESVolume corrente (VC): volume de ar inspirado e expirado normalmenteVolume de reserva inspiratrio (VRI): volume extra de ar que pode ser inspiradoVolume de reserva expiratrio (VRE): volume extra que pode ser expiradoVolume residual (VR): volume de ar que fica nos pulmes

CAPACIDADES PULMONARESCapacidade inspiratria: VC + VRICapacidade residual funcional: VRE + VRCapacidade vital: VRI + VC + VRECapacidade pulmonar total: soma de todos os volumes pulmonares

LINHAS TORCICAS

Linha EsternalLinha Medio EsternalLinha HemiclavicularFace Anterior

Face PosteriorLinha EscapularLinha Mdio-Espinhal

Linha Axilar AnteriorLinha Axilar PosteriorLinha Axilar MdioFace LateralREGIES TORCICAS

112SupraclavicularClavicularInfraclavicularMamriaInframamria ou HipocndrioSupra-esternalEsternal SuperiorEsternal Inferior2335445876Face Anterior

1122334455Supra-escapularSupra-espinhalInfra-espinhalInterescapulovertebralInfra-escapularFace Posterior

Face Lateral12AxilarInfra-axilarProjeo pulmonarSEMIOLOGIA DO TRAXInspeoPalpaoPercussoAusculta

InspeoEsttica: Alteraes na pele: cor, manchas, leses, cicatrizes;Alterao no formato do trax: abaulamentos, retraes, deformidades.

Dinmica:Tipo respiratrioRitmo respiratrioFrequncia respiratriaTiragemExpansibilidadeAmplitude dos movimentosTipos de TraxNormal: mais largo que profundo. O dimetro transverso maior que o anteroposterior.

Trax em Tonel: dimetro anteroposterior iguala-se ao transversal, maior horizontalidade das costelas, abaulamento da coluna dorsal, trax mais curto.

Fisiolgico: envelhecimentoPatolgico: DPOC Trax infundibuliforme [ou Pectus Excavatum: depresso ao nvel do tero inferior do esterno.

Congnito ou adquiridoRaquitismoTrax Cariniforme ou Pectus Carinatum: salincia do esterno em formato de peito de pombo, horizontalidade das costelas.

Congnito ou adquiridoAsmaRaquitismoTrax Cnico ou em Sino (piriforme): parte inferior exageradamente alargada lembrando um tronco de cone ou um sino.

HepatoesplenomegaliasAscites volumosasTrax Chato ou Plano: reduo do dimetro anteroposterior, parede anterior perde sua convexidade normal, aumento da inclinao das costelas, clavculas mais oblquas e salientes, fossas supra e infra claviculares mais profundas, diminuio dos espaos intercostais.DPOCTrax Instvel ou Traumtico: fraturas mltiplas no trax podem ocasionar movimentos paradoxais.

Obs.: Curativo de 3 pontasTrax Escolitico: Desvio na rotao da coluna vertebral.

Trax Ciftico: aumento anormal da concavidade posterior da coluna dorsal.

Congnito, postural ou sseoOsteomielites e neoplasiasHiperlordose: curvatura excessiva da coluna para dentro.

Trax Cifoescolitico

Dificuldade para respirar

Tipos RespiratriosCostal Superior: predomina a movimentao da caixa torcica. Tpica de mulheres. Posio de p ou sentada. MM esternocleidomastoideo e escaleno.

Toracoabdominal: predomina a respirao diafragmtica, prevalece a movimentao da metade inferior do andar superior do abdome. Tpica de homens. Posio em decbito dorsal.Frequncia RespiratriaEupnia: padro normal. Movimentos regulares. Inspirao dura quase o mesmo tempo que a expirao, sucedendo os dois movimentos com a mesma amplitude, intercalados por uma leve pausa (12 a 20 mov/min).

Bradipnia: respirao lenta. Depresso do centro respiratrio devido a leses cerebrais com hipertenso intracraniana e intoxicaes exgenas. Fisiolgica durante o sono.Taquipnia: respirao rpida e superficial. Aparece em algumas condies patolgicas como febre e leses pleuropulmonares diversas.

Hiperpnia: respirao rpida e profunda. Pode ser causada por ansiedade, acidose metablica ou leses neurolgicas. Fisiolgica aps exerccio intenso.

Apnia: cessao intermitente (10 a 60s) ou persistente (parada)

Ritmos RespiratriosDispnia: estado de desconforto respiratrio. Irregular e difcil, exige esforo aumentado e uso de msculos. Est associada a insuficincia cardaca, doenas pulmonares, edemas pulmonares de origem renal, anemias graves.

De Cheyne Stokes ( dispneia peridica): perodos de respirao profunda alternam-se com perodos de apnia. Recm nascidos; insuficincia cardaca grave; acidentes vasculares enceflicos; traumatismos cranioenceflicos; intoxicaes por opiceos.

De Biot: apresenta duas fases. A primeira, de apnia, seguida de movimentos expiratrios anrquicos quanto ao ritmo e amplitude. Comprometimento cerebral grave.

De Kussmaul: 4 fases. a) inspiraes ruidosas, gradativamente mais amplas, alternadas com inspiraes rpidas e de pequena amplitude; b) apnia em inspirao; c) expiraes ruidosas; d) apnia em expirao. Acidose diabtica.

Suspirosa: movimentos respiratrios de amplitude crescente seguidos de expirao breve e rpida. Tenso emocional e ansiedade. DNV distrbio neurovegetativo.

Tiragem a depresso inspiratria dos espaos intercostais e das regies supra-esternais e supraclaviculares. Indica sofrimento respiratrio. PalpaoExpansibilidadeElasticidadeFrmito traco-vocal (33)

PercussoDelimitar as reas em que os tecidos esto cheios de ar, lquidos ou se so slidos.

43Claro Pulmonar: normal, corresponde a sonoridade provocada pela presena de ar nos pulmes.Hipersonoro: nota de percusso mais clara e mais intensa, indica aumento dos alvolos. Enfisema pulmonar.Submacio e Macio: diminuio ou desaparecimento da sonoridade pulmonar. Ocorre quando h reduo ou ausncia de ar nos alvolos. Derrames, espessamentos pleurais e condensao pulmonar.Timpnico: ar no espao pleural como no pneumotrax.

Ausculta

Sons normais: Som TraquealRespirao BrnquicaMurmrio VesicularRespirao Broncovesicular

Sons anormais:Descontnuos: extertores finos e grossosContnuos: roncos e sibilos

REFERNCIAS BIBLIOGRFICASGUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Mdica. 11 ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006PORTO, C.C. Semiologia Mdica. 5 Ed., Artmed Editora, 2010BATES,null17371.357