seminário – lcs/lps

69
Seminário – LCS/LPS Marcio Eisencraft Aplicações da Teoria do Caos em Comunicações e Processamento Digital de Sinais

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Seminário – LCS/LPS. Aplicações da Teoria do Caos em Comunicações e Processamento Digital de Sinais. Marcio Eisencraft. Sumário da apresentação. Introdução - Sinais caóticos Modulação usando portadoras caóticas Estimação de sinais caóticos Espectro de sinais caóticos - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Seminário – LCS/LPS

Seminário – LCS/LPS

Marcio Eisencraft

Aplicações da Teoria do Caos em Comunicações e Processamento Digital de Sinais

Page 2: Seminário – LCS/LPS

2

Sumário da apresentação

1. Introdução - Sinais caóticos

2. Modulação usando portadoras caóticas

3. Estimação de sinais caóticos

4. Espectro de sinais caóticos

5. Pesquisa e trabalhos atuais

Page 3: Seminário – LCS/LPS

Sinais caóticos: Limitados

Determinísticos

Aperiódicos

Dependência sensível com as condições iniciais

Características levam a aplicações de sinais caóticos

em diversas áreas tecnológicas

Telecomunicações desde 1990. Áreas: modulação,

codificação, criptografia entre outras3

1. Sinais Caóticos

Page 4: Seminário – LCS/LPS

4

1.1 Caos - Histórico• Séculos XVIII e XIX - Início do estudo das equações diferenciais. • 1890 - Poincaré - Soluções muito complicadas• Década de 1960 - Assunto retomado:

– Smale, Palis, Peixoto - dinâmica simbólica - análise de órbitas caóticas.– Lorenz - equações diferenciais simples com dependência sensível às condições iniciais

• Década de 1970 - Inúmero de trabalhos em dinâmica não-linear e aplicações nas mais diversas áreas

• Década de 1980 - Computação de alta velocidade - possibilita “visualizar” resultados matemáticos abstratos - chama atenção de pesquisadores de inúmeras áreas

• 1984 - Circuito eletrônico que gera sinais caóticos (Chua);• 1990 - Possibilidade de sincronismo de sistemas caóticos – Pecora e Carroll• Muitos trabalhos subseqüentes. Destacam-se:

– Cuomo e Oppenheim (MIT); Chua (Berkeley); Hassler (Swiss Federal Institute of Technology); Grebogi (IFUSP), .Rovatti, Setti (Ferrara), entre muitos outros

Page 5: Seminário – LCS/LPS

5

1.2 Equações de diferenças

1s n as n

n s1(n) s2(n)

0 1 5

1 2 10

2 4 20

3 8 40

4 16 80

5 32 160

• Modelo populacional exponencial

• Exemplo: a = 2

Page 6: Seminário – LCS/LPS

6

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 200

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

5x 10

4

n

s[n

]

Modelo exponencial

s(0) = 1

s(0) = 5

• Comportamento simples: a>1, exponencial crescente; 0<a<1, exponencial decrescente

Page 7: Seminário – LCS/LPS

7

1.2 Equações de diferenças

1 1s n as n s n

• Modelo logístico: população futura é proporcional à população atual mas limitada pelos recursos naturais

• a = 2,8 n s1(n) s2(n)

0 0.4000 0.8000

1 0.6720 0.4480

2 0.6172 0.6924

3 0.6616 0.5963

4 0.6269 0.6740

5 0.6549 0.6628

6 0.6328 0.6258

7 0.6506 0.6557

0.6429 0.6429

Page 8: Seminário – LCS/LPS

8

• Órbitas convergem para ponto fixo – população se estabiliza independentemente da condição inicial

0 5 10 15 200

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

n

s[n

]

Mapa logístico - a = 2.8

s

1(0) = .4

s2(0) = .8

Page 9: Seminário – LCS/LPS

9

1.2 Equações de diferenças

1 1s n as n s n

• a = 3,3 n s1(n) s2(n)

0 0.1500 0.8000

1 0.4207 0.5280

2 0.8043 0.8224

3 0.5195 0.4820

4 0.8237 0.8239

5 0.4791 0.4787

6 0.8236 0.8235

7 0.4795 0.4796

0.82360.4794

0.82360.4794

Page 10: Seminário – LCS/LPS

10

•Convergem para órbita periódica de período 2 – população varia entre dois valores

0 5 10 15 200

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

n

s[n

]

Mapa logístico - a = 3.3

s1(0) = .15

s2(0) = .8

Page 11: Seminário – LCS/LPS

11

1.2 Equações de diferenças

1 1s n as n s n

• a = 3,5 n s1(n) s2(n)

0 0.1500 0.8000

1 0.4462 0.5600

2 0.8649 0.8624

3 0.4090 0.4153

4 0.8460 0.8499

5 0.4560 0.4465

6 0.8682 0.8650

7 0.4005 0.4088

0.87500.38280.82690.5009

0.87500.38280.82690.5009

Page 12: Seminário – LCS/LPS

12

• Órbitas convergem para órbita periódica de período 4 – população varia entre quatro valores

0 5 10 15 200

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

n

s[n

]

Mapa logístico - a = 3.5

s1(0) = 0.15

s2(0) = 0.8

Page 13: Seminário – LCS/LPS

13

1.2 Equações de diferenças

1 1s n as n s n • a = 4

n s1(n) s2(n)

0 0.3000 0.3001

1 0.8400 0.8402

2 0.5376 0.5372

3 0.9943 0.9945

4 0.0225 0.0220

5 0.0879 0.0860

6 0.3208 0.3143

7 0.8716 0.8621

8 0.4476 0.4755

9 0.9890 0.9976

? ?

Page 14: Seminário – LCS/LPS

14

• Órbitas limitadas, determinísticas, aperiódicas; sensibilidade às condições iniciais

• CAOS

0 10 20 30 40 500

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

n

s[n

]

Mapa logístico - a = 4

s

1(0) = 0.3

s2(0) = 0.3001

Page 15: Seminário – LCS/LPS

15

Caos em Sistemas Discretos

• Mapa Logístico( )( 1) ( ) 1 ( )s n as n s n+ = -

Page 16: Seminário – LCS/LPS

16

1.3 Equações diferenciais

bzxyz

yrxxzy

yxx

Page 17: Seminário – LCS/LPS

17

• Propriedades interessantes dos sinais caóticos

para Telecomunicações:

– Ocupam largas faixas de freqüências;

– Função de autocovariância impulsiva;

– Função de covariância cruzada com outras órbitas

com valores muito baixos.

• Propriedades desejadas para modulações

spread spectrum.

1.4 Propriedades interessantes

Page 18: Seminário – LCS/LPS

18

Sumário da apresentação

1. Introdução - Sinais caóticos

2. Modulação usando portadoras caóticas

3. Estimação de sinais caóticos

4. Espectro de sinais caóticos

5. Pesquisa e trabalhos atuais

Page 19: Seminário – LCS/LPS

19

2.1 Sistema de Wu e Chua

• Sincronismo de sistemas caóticos

• Mensagem inserida na geração do sinal

Page 20: Seminário – LCS/LPS

20

Exemplos - Sistema de Wu e Chua

Page 21: Seminário – LCS/LPS

21

2.2 Influência da Limitação em Banda

m(t) = sen(2500t) - fa = 8kHz - passo de integração = 0,06 - a = -30dB

Page 22: Seminário – LCS/LPS

22

2.2 Influência da Limitação em Banda

fci = 0,02fcs = 0,7 fci = 0,02fcs = 0,7 fci = 0,02

Page 23: Seminário – LCS/LPS

• Inserir filtros passa-banda nas malhas do transmissor e do receptor de forma a limitar o espectro do sinal caótico a ser transmitido.EISENCRAFT, M. ; GERKEN, M. Comunicação Utilizando Sinais Caóticos: Influência de Ruído e de Limitação em Banda. In: XVIII Simpósio Brasileiro de Telecomunicações, 2000, Gramado. Anais do Simpósio Brasileiro de Telecomunicações. Gramado : Sociedade Brasileira de Telecomunicações, 2000.

23

2.3 Resolvendo o problema da limitação em banda

Page 24: Seminário – LCS/LPS

24

fcs = 0,7, fss = 0,9fcs = 0,63

2.4 Resultados Obtidosfci =0,02, fli =0,05fcs = 0,7, fss = 0,9fcs = 0,63

Page 25: Seminário – LCS/LPS

25

2.5 Diminuindo os efeitos do ruído

• Sincronismo é extremamente sensível ao ruído no canal

• Direção a seguir: comunicações digitais não-coerentes

• Em sistemas não-coerentes não há necessidade de recuperar o sinal caótico no receptor

Page 26: Seminário – LCS/LPS

26

2.6 Modulações digitais• Símbolo transmitido como os coeficientes de

uma combinação linear de sinais caóticos

1

0

N

n

1mz nxm Circuito de decisão

1ˆmx ×

1

0

N

n

ns1̂

1mz nxm Circuito de

decisão

1ˆmx

• Transmissor – Nb=1 • Receptor coerente

• Receptor não-coerente0 50 100 150 200 250 300 350 400

-0.5

0

0.5

CO

OK

0 50 100 150 200 250 300 350 400-0.5

0

0.5

CS

K u

nip

ola

r Seqüência: {1,1,0,1,0,0,1,0}

0 50 100 150 200 250 300 350 400-0.5

0

0.5

n

CS

K b

ipola

r

Page 27: Seminário – LCS/LPS

27

2.7 DCSK – Differential Chaos Shift Keying

• Modulador DCSK

• Demodulador diferencial

• CSK com Nb=2 em que as seqüências de base consistem em segmentos de sinais caóticos repetidos

1

2

N

Nn

1mz nxm Circuito de

decisão

mx̂

2

N

z

1Nn

Re

Parte real

( )* Conjugação

Page 28: Seminário – LCS/LPS

28

2.8 FM-DCSK – Frequency Modulated DCSK

Modulador em

freqüência

s t

| 1 |

Magnitude-ângulo para complexo

02

Nn

NnN

2

1

N 2

N

z

s n

n2

mx n is n

11

m

bE

• Modificação do DCSK – energia por símbolo constante

• Antes da modulação insere-se o sinal caótico num modulador FM

• Energia do sinal FM independe do sinal modulante

Page 29: Seminário – LCS/LPS

29

-10 -5 0 5 10 15 20 25 3010

-5

10-4

10-3

10-2

10-1

100

Eb/N

0 (dB)

BE

R

Curvas de desempenho em canal AWGN

CSKCOOKDCSKFM-DCSKASKDPSK

2.9 SimulaçõesEISENCRAFT, M. ; BACCALÁ, L. A. Modulações digitais usando portadoras caóticas: uma análise comparativa. In: XXV Simpósio Brasileiro de Telecomunicações (SBrT'07), 2007, Recife. Anais do XXV Simpósio Brasileiro de Telecomunicações. Rio de Janeiro : Sociedade Brasileira de Telecomunicações, 2007. v. 1. p. 1-6.

Page 30: Seminário – LCS/LPS

30

2.10 Comparações entre os sistemasSistema Limiar Energia Sincronização Não uso

da dinâmica

CSK coerente X X

CSK não-coerente X X XDCSK X XFM-DCSK X

Page 31: Seminário – LCS/LPS

31

Sumário da apresentação

1. Introdução - Sinais caóticos

2. Modulação usando portadoras caóticas

3. Estimação de sinais caóticos

4. Espectro de sinais caóticos

5. Pesquisa e trabalhos atuais

Page 32: Seminário – LCS/LPS

32

• Sistema dinâmico

• Seqüência observada

sendo r (n) AWGN com média nula• Determinar o menor mse que um estimador sem viés

de s0 pode assumir dado s’ (n) e f (.) (CRLB).

3.1 CRLB - Formulação do problema

0' , , 0 1s n s n s r n n N

1s n f s n

Page 33: Seminário – LCS/LPS

33

Sejam

Teorema 1 0' , , 0 1s n s n s r n n N

• uma órbita do sistema dinâmico

1s n f s n

• r(n) um processo ruído branco gaussiano de média nula e variância σr

2

• o mapa f(.) derivável em todos os pontos dessa órbita

Então,

0

2

0 211

1 0 ,

ˆmse

1

r

nN

n j s j s

sdfds

0,s n s

Page 34: Seminário – LCS/LPS

34

Teorema 2• Nas mesmas condições do Teorema 1, o

limite do CRLB quando N → ∞ é

• L≡L(s0) ≠ 1 é o número de Lyapunov do atrator para o qual a órbita s(n,s0) converge

• Resultado válido para órbitas caóticas ou não.

2

20 2

1ˆmse s

1r N

L

L

EISENCRAFT, M. ; BACCALÁ, L. A. . The Cramer-Rao bound for initial conditions estimation of chaotic orbits.

Chaos, Solitons and Fractals, v. 38, p. 132-139, 2008.

Page 35: Seminário – LCS/LPS

35

3.2 O MLE

• MLE: Valor de θ que maximiza p(x; θ)

• Simples para mapas com densidade invariante uniforme (Papadopoulos; Wornell, 1993)

• Assintoticamente sem viés e eficiente.

• Usando o Teorema 2, mostra-se que para o mapa fT(.)

4 1

3

N

G

Page 36: Seminário – LCS/LPS

36

0 20 40 60 800

20

40

60

80

100

120

Mapa fI(.) - = 0

SNRin

(dB)

Gd

B (

dB

)

N = 3N = 5N = 10N = 20

MLE – Estimação da condição inicial – fI(.)

Page 37: Seminário – LCS/LPS

37

3.3 Estimação pelo algoritmo de Viterbi

• Idéia básica: interpretar seqüências caóticas como um

processo de Markov que em cada instante assume

um de NS estados possíveis

• Domínio U segmentado em NS intervalos: U1, ..., UNs

• Estado q(n) = j se

• Dedieu e Kisel (1999) partição uniforme

– Mapas com densidade uniforme

• Proposta para mapas mais genéricos: utilizar partição

não-uniforme

js n U

Page 38: Seminário – LCS/LPS

38

Exemplos de matrizes de transição de estados

-1 -0.6 -0.2 0.2 0.6 1-1

-0.5

0

0.5

1

s

Mapa tenda fT(.)

U1 U

2 U3 U

4 U5

-0.809 -0.309 0.309 0.809-1

-0.5

0

0.5

1

s

Mapa quadratico fQ

(.)

U1

U2 U

3U

4 U5

1A

1 2 1 2

1 2 1 2

1 2 1

0 0 0

0 0 0

0 0 0 0

0 2

1 2

0 0

1 0 0 02

1ij j ia P s n U s n U

Page 39: Seminário – LCS/LPS

39

Simulações - mapa quadrático fQ(.)

EISENCRAFT, M. ; BACCALÁ, L. A. . Estimating chaotic orbits generated by maps with nonuniform invariant density. In: 9th Experimental Chaos Conference, 2006, São José dos Campos. The 9th Experimental Chaos Conference - Sessions and Abstracts, 2006. p. 67-68.

Page 40: Seminário – LCS/LPS

40

3.4. MLE x Viterbi

-10 0 10 20 30 40-5

0

5

10

15

SNRin

(dB)

Gd

B (

dB

)

MLE - N = 2

MLE - N = 5

MLE - N = 10

MLE - N = 20Viterbi - N = 20, N

S = 100

MLE - N = 50

Page 41: Seminário – LCS/LPS

41

3.5 O ML-CSK modificado com dois mapas

• (Kisel; Dedieu; Schimming, 2001)

• Transmissor igual ao do CSK com 2 mapas

• Receptor 1 1 2 2m m mx n x s n x s n

Decodificador

de Viterbi

Decodificador

de Viterbi

Circuito de

decisão

Cálculo de

verossimilhança1A

2ACálculo de

verossimilhança

mx n

ˆ 1q

2q̂

1Nn

1Nn

1mz

2mz

1ˆmx

Page 42: Seminário – LCS/LPS

42

Como escolher mapas? (1/2)• Caso mapa tenda: proposta adaptada de

(Kisel; Dedieu; Schimming, 2001)

2A

1 3 1 3 1 3

1 3 1 3 1 3

0 1 2 1 2 0

1 3 1 3 1 3

1 3 1 3 1

0 0

0 0

0

0 0

0 0 3

1 1A

1 2 1 2

1 2 1 2

1 2 1

0 0 0

0 0 0

0 0 0 0

0 2

1 2

0 0

1 0 0 02

Page 43: Seminário – LCS/LPS

43

1 1A

1 2 1 2

1 2 1 2

1 2 1

0 0 0

0 0 0

0 0 0 0

0 2

1 2

0 0

1 0 0 02

2A

0 1 2 1/2

0 0 0

1 0 0 0

0 0 0

0 0

1 0

0

1 0

0 20 0 1/2 1/

Ponto fixo Ponto fixo superatrator!superatrator!

• Procedimento não necessariamente ótimo e deve ser aplicado com cautela

Como escolher o mapa? (2/2)

Page 44: Seminário – LCS/LPS

44

3.6 ML-CSK com um mapa

• Transmissor igual ao do CSK bipolar com uma função de base:

• Receptor:

1 1 11 21, ,m m b bx n x s n x E x E

Decodificador

de Viterbi

-1

Decodificador

de Viterbi

Circuito de

decisão

Cálculo de

verossimilhança1A

1ACálculo de

verossimilhança

mx n

ˆ 1q

2q̂

1Nn

1Nn

1mz

2mz

1ˆmx

Page 45: Seminário – LCS/LPS

45

3.7 Simulações computacionais

0 5 10 15 20 25 30

10-3

10-2

10-1

100

Eb/N

0 (dB)

SE

R

ML-CSK - N = 10

2 mapas - fT(.)

2 mapas - fQ

(.)

1 mapa - fT(.)

1 mapa - fQ

(.)

COOK

Page 46: Seminário – LCS/LPS

46

3.8 Trabalhos futuros (1/2)A. Análise dos sistemas propostos para o caso M-

ário

B. Análise da complexidade computacional

C. Generalização dos Teoremas 1 e 2 para o caso multidimensional

D. Uso de modelos de canais mais complicados

E. Análise estatística da energia de trechos de sinais caóticos

F. Otimização da escolha dos mapas e transformações utilizados no ML-CSK

Page 47: Seminário – LCS/LPS

47

G. Proposta de sistema de modulação com recepção diferencial e estimação com desempenho melhor do que o FM-DCSK.

H. Multiplexação – sistemas multiusuários

3.8 Trabalhos futuros (2/2)

Page 48: Seminário – LCS/LPS

48

Sumário da apresentação

1. Introdução - Sinais caóticos

2. Modulação usando portadoras caóticas

3. Estimação de sinais caóticos

4. Espectro de sinais caóticos

5. Pesquisa e trabalhos atuais

Page 49: Seminário – LCS/LPS

49

4.1 Aplicações - Caracterização Convencional

• Larga faixa de freqüências

• Seqüência de autocorrelação impulsiva

• Seqüência de correlação cruzada com valores baixos

• Apesar de essenciais, poucos resultados analíticos

Objetivos:

• Verificar se caos implica banda larga

• Determinar a banda essencial de sinais caóticos

• Gerar sinais caóticos com banda pré-definida

Page 50: Seminário – LCS/LPS

50

4.2 FAMÍLIA DE MAPAS TENDA INCLINADA

• Parâmetro determina o valor da abscissa em que se localiza o pico da tenda

2 1, 1

1 1( )2 1

, 11 1

I

s sf s

s s

( 1) ( ( ))Is n f s n

Page 51: Seminário – LCS/LPS

51

4.2 Mapas tenda inclinada fI (.)

2 1, 1 ( )

1 1( 1) ( )2 1

, ( ) 11 1

I

s n s ns n f s n

s n s n

-1

-0.5

0

0.5

1

s

f I(s)

0 20 40 60 80 100-1

-0.5

0

0.5

1

n

s(n

,0)

-1 1 = 0,8

Page 52: Seminário – LCS/LPS

• Mapa define processo estocástico com órbitas como funções-amostras

– Seqüência de Autocorrelação (SAC)

– Densidade Espectral de Potência (DEP)

– Função Densidade de Probabilidade (FDP) ou Densidade Invariante

• Exemplo: Ruído Branco Gaussiano

52

4.3 Caos como processo estocástico

DEP FDP

Page 53: Seminário – LCS/LPS

53

*

1( )

2p s 23( )

2p s s

4.4 Densidade Invariante

Page 54: Seminário – LCS/LPS

54

4.5 Seqüência de Autocorrelação

(( )) ()s nR E s n kk

• Para facilitar a notação, define-se

( )s n x e ( ) ( )kIs n k f x y

1 1 1

1 1 1

1( , )(

2( )) k

IR k E xy xy dxdy dx xy xfp x

• Assim

• A SAC R ( k ) para um fixo é definida por

Page 55: Seminário – LCS/LPS

55

4.6 Seqüência de Autocorrelação

Caracterização Espectral de Sinais Caóticos: Resultados Analíticos

Page 56: Seminário – LCS/LPS

56

4.7 Seqüência de Autocorrelação

Caracterização Espectral de Sinais Caóticos: Resultados Analíticos

• Substituindo as equações de reta em R (k)

12

2 2

1

1( ) ( ) ( 1) ( ) ( )

12

k

k k k km

R k a m b m a m b m

• Iterando-se uma vez,

12

2 2

1

( 1) ( ) ( 1) ( ) ( )12

k

k k k km

R k a m b m a m b m

( 1) ( )R k R k

2 1 1(0) ( )

3 3kR E x R k

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• Para positivos, a SAC decai monotonicamente

• Para negativos, a SAC decai de forma oscilatória

2 1( ) 1 ( )

kR k R k • para 1 = - 2

4.7 Seqüência de Autocorrelação

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4.7 Seqüência de Autocorrelação

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4.8 Densidade Espectral de Potência

•A DEP é dada pela TFTD de R(k)

2

2

1( )

3 1 2 cos( )S

KATO, D. M. ; EISENCRAFT, M. On the power spectral density of chaotic signals generated by skew tent maps. In: 8-th International Symposium on Signals, Circuits and Systems (ISSCS 2007), 2007, Iasi. ISSCS 2007 International Symposium on Signals, Circuits and Systems - PROCEEDINGS, 2007. v. 1. p. 105-108.

KATO, D. M. ; EISENCRAFT, M. Caracterização espectral de sinais caóticos. In: XXV Simpósio Brasileiro de Telecomunicações (SBrT'07), 2007, Recife. Anais do XXV Simpósio Brasileiro de Telecomunicações (SBrT'07). Rio de Janeiro : Sociedade Brasileira de Telecomunicações, 2007. v. 1. p. 1-5.

Page 60: Seminário – LCS/LPS

60

4.8 Densidade Espectral de Potência

• Quanto maior | |, mais concentrado é o espectro dos sinais resultantes

• Sinal de define se órbitas geradas têm suas potências concentradas nas altas ou baixas freqüências

• Simetria com relação a α = 0.5

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4.8 Densidade Espectral de Potência

Page 62: Seminário – LCS/LPS

62

4.9 BANDA ESSENCIAL

• Um método para quantificar os resultados obtidos é por meio da banda essencial

• A Banda Essencial B é definida como o comprimento do intervalo de freqüência em que p = 95% da potência do sinal está concentrada (LATHI, 1998)

0 0

( ) ( )B

S d p S d

12arctan tan

2 1

pB

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4.9 BANDA ESSENCIAL

• | | 0: processo ruído branco uniforme

• | | 1: banda essencial extremamente estreita

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410 Espectro - Conclusões parciaisCaracterização Espectral de Sinais Caóticos: Resultados Analíticos

• Principal motivação: poucos estudos sobre as características espectrais de sinais caóticos

• Resultados analíticos comprovam resultados numéricos

- Verificar se caos implica banda larga• Caos não é sinônimo de banda larga • Sinais caóticos com potência concentrada nas baixas ou altas freqüências

- Determinar a banda essencial de sinais caóticos• Fórmula analítica para família tenda inclinada• Banda essencial relacionada ao expoente de Lyapunov

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- Gerar sinais caóticos com banda pré-definidaÉ possível escolher uma banda essencial e encontrar um mapa que gere sinais que ocupem essa largura de banda desejada

• Existe unicidade?

Mapa unidimensional DEP e Densidade invariante

4.10 Espectro - Conclusões parciais

Page 66: Seminário – LCS/LPS

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Comportamento espectral de outros mapas

Propriedades espectrais são mantidas por conjugação?

Mapas multidimensionais

Estudo de características espectrais de esquemas de

modulação caóticos: CSK, DCSK

Novas aplicações empregando essa características

4.11 Algumas Propostas de Trabalhos Futuros

Page 67: Seminário – LCS/LPS

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Sumário da apresentação

1. Introdução - Sinais caóticos

2. Modulação usando portadoras caóticas

3. Estimação de sinais caóticos

4. Espectro de sinais caóticos

5. Pesquisa e trabalhos atuais

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A. Trabalhos futuros apresentados na seção sobre

estimação

B. Trabalhos futuros apresentados na seção sobre

espectro

C. Aplicação de conceitos de caos na análise de

séries temporais (quasar (CRAAM); voz)

D. Aplicações em seqüências para espalhamento

espectral

6.1 Trabalhos em andamento