seleÇÃo de fornecedores e aquisiÇÃo maria luiza drechsel fávero

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SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

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Page 1: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

SELEÇÃO DE

FORNECEDORES

E AQUISIÇÃO

Maria Luiza Drechsel Fávero

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LOGÍSTICA DE MATERIAIS

“É o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e eficaz de matérias- primas, estoques de produtos semi-acabados e acabados, bem como de fluxos de informações a eles relativo, desde a origem até o consumo, com o propósito de atender aos requisitos dos clientes”.

(Council of Logistics Management )

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OBJETIVOS DA GESTÃO DE ESTOQUES

= Garantir medicamentos e produtos p/ saúde

= Disponibilizar medicamentos seguros e efetivos

= Garantir a rastreabilidade dos mdctos e produtos para a saúde na instituição

= Preservar a qualidade e estabilidade dos medicamentos

= Manter boas relações com fornecedores

= Reduzir custos

= Diminuir custo da disponibilidade

* aumento do capital imobilizado

* perdas por vencimento e deterioração

* procedimentos inadequados de armazenamento

Page 4: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

PARÂMETROS PRÉVIOS

Produtos selecionados pela CFT

Especificação (descrição técnica) dos itens

Classificação e codificação dos itens

Controle eficaz do estoque

Protocolos de uso de medicamentos e MMH

Estabelecer controles de segurança

Estudo da demanda

Variações sazonais

Page 5: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

INTRODUÇÃO

Ferramentas da Qualidade

5 W 2 H

WHO = Quem vai comprar?

WHAT / WHICH = o que e quais itens comprar (CFT)

WHEN = quando comprar?

WHERE = de qual fornecedor? (cadastro)

HOW MANY / HOW MUCH = qto comprar / qto custa?

HOW = como comprar?

Page 6: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

REQUISITOS AO PROCESSO

= Recursos Humanos

= Tecnologia da Informação

= Monitoramento – indicadores

FARMÁCIA ÁREA ADMINISTRATIVAHOSPITALAR SETOR SUPRIMENTOS SETOR FINANCEIRO

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GESTÃO DE MEDICAMENTOS

Gestão de estoques de materiais essenciais que exige por sua especificidade aprofundado conhecimento:1 - da nomenclatura dos medicamentos2 - dos esquemas terapêuticos3 - da estabilidade e conservação dos fármacos4 - tecnologia farmacêutica e controle de qualidade5 - planejamento do estoque

ÁREA DE ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO

Page 8: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

GESTÃO DE MEDICAMENTOS

ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO

Estabelecer requisitos técnicos e participar da elaboração das normas administrativas e de procedimentos que orientem o processo de compra

Solicitar pedido de compras, definindo as especificações técnicas

Emitir parecer técnico dos processos de compras relacionados a medicamentos e/ou material sob sua responsabilidade

Acompanhar e avaliar o processo de compra

Acompanhar e avaliar fornecedores

Page 9: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

FLUXO DE UM MATERIAL

NecessidadeQualidade

CaracterísticasEssencialidade

PadronizaçãoSim ou Não

Aquisição Armazenamento

Controle Distribuição

GESTÃO

Page 10: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

SISTEMAS DE CONTROLE

DE ESTOQUE

Permite:

histórico da movimentação dos estoques

níveis de estoque

dados de consumo

demanda atendida e não atendida de cada produto.

Page 11: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

SISTEMAS DE CONTROLE DE ESTOQUE

Sistema Empírico

Sistema Manual: fichas de prateleira ou ficha

Kardex.

Dificuldades:

# manipulação dos dados

# erros individuais e globais

# impossibilidade de gerenciar individualmente

# pouca agilidade para pesquisa

# impossibilita cruzamento de dados on-line

Page 12: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

CÓDIGO: _______________________ UNID.:_____________

ARTIGO:_____________________________________________________________________________________________

DATA Nº N.F. OU Req.

ENTRADA SAÍDA SALDO SETOR

FICHA DE PRATELEIRA

Page 13: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

SISTEMAS DE CONTROLE DE ESTOQUE

Sistema eletrônico: Base de dados

Cadastro Produtos Apropriação consumo

- Grupos fármaco - Centro de Custo

- Sub-grupos fármaco - Sub-centro Custo

- Princ. Ativo

- Produtos

- Frações

Page 14: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

CLASSIFICAÇÃO Agrupamento simples e objetivo dos materiais visando facilitar a codificação.

Classificação de materiais em assistência farmacêutica:

Medicamentos

Material Médico Hospitalar

Saneantes

Insumos Farmacêuticos

Material de Embalagem

Produtos Químicos

Page 15: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

CODIFICAÇÃOSimbolizar todo o conteúdo de informações por meio de nº

ou letras com base na classificação

ESTRUTURA DOS CÓDIGOS

00

Grupo

00 0OO

Subgrupo

0

Item

Dígito Verificador

Page 16: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

Exemplo de Codificação: ABCDEF

AMICACINA 100 MG/ML AMPOLA - 125121

a) Tipo de inventário

• 1 = medicamento, 4 = M.M.H., 7 = M.P. ...

b) Forma Farmacêutica

• 1 = frasco ampola, 2 = ampola, 3 = comprimido ...

c) Aparelho ou Sistema

• 1 = cardiovascular, 5 = antimicrobiano, 7 = SNC ...

d) Grupo Farmacológico

• 1 = aminoglicosídeo, 2 = cefalosporinas ...

e) Princípio ativo

• 1= Tobramicina, 2= Amicacina, 3= Gentamicina, ...

f) Diferenciador

• 1 = 100 mg/ml, 2 = 250 mg/ml, ...

Page 17: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

Benefícios do Sistema Eletrônico

= maior facilidade, agilidade e confiabilidade

= possível interpolar dados

= melhor aproveitamento de tempo

= possibilidade de monitoramento de uso

= farmacovigilância

Page 18: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

SISTEMA INFORMATIZADO INTEGRADO

SISTEMA

CADASTRO DEPRODUTOS

CADASTRO DEPACIENTES

CADASTRO DEFORNECEDORES

CADASTRO DESETORES MOVIMENTAÇÃO

CUSTOS

Input(Nota Fiscal, Nota Devolução)

Output(Requisição, Prescrição,Perdas)

FATURAMENTOHOSPITALAR

CONTROLEDE ESTOQUE

RECEITA /RESULTADO

CONSULTAS

Page 19: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

Código de Barras

• Vantagens:

- elimina codificação e digitação

- controle de lote e validade

- exatidão no processo

- processo em tempo real (saldos, contas)

• Desvantagens:

- necessidade de etiquetação

- custo de implantação: impressora, leitora

Page 20: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

LEGISLAÇÃO SANITÁRIA E AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS E OUTROS PRODUTOS

PARA SAÚDE Lei 5991 de 17/12/73 (controle sanitário de mdctos)

Lei 8666 de 06/06/93 (normas para licitação)

Portaria 801 de 7/10/98 (registro de mdctos)

RDC 185 de 22/10/01 (Produtos para Saúde)

Lei 10.520 de 17/07/02 (institui modalidade Pregão)

RDC 45 de 12/03/03 (B.P. uso de SPGV)

RDC 134 de 29/05/03 (similares)

RDC 135 de 29/05/03 (genéricos)

RDC 333 de 19/11/03 (rotulagem)

RDC 210 de 02/09/04 (similares)

RDC 297 de 30/11/04 ( rotulagem)

Portaria 12 de 05/01/05 (transporte)

Page 21: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

AQUISIÇÕES EM ÓRGÃOS PRIVADOS

Estratégias Pesquisa de preços no Mercado

Cadastro prévio de Fornecedores

Normas Particulares da instituição

Cooperativas

Aspectos a serem observados

Número mínimo de cotações

Preço objetivo

Aprovação de compra

Definição prazos de entrega e pgmento

Registro de compra

Page 22: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

AQUISIÇÃO EM ÓRGÃOS PÚBLICOS

“ A licitação destina-se a garantir a observância do

princípio constitucional da isonomia, a seleção da

proposta mais vantajosa para a administração e a

promoção do desenvolvimento nacional sustentável e

será processada e julgada em estrita conformidade

com os princípios básicos da legalidade, da

impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da

publicidade, da probidade administrativa, da

vinculação ao instrumento convocatório, do

julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. “

(Lei nº 12.349, de 2.010)

Page 23: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

LICITAÇÃO CONCEITO

É o procedimento administrativo pelo

qual um órgão público seleciona a

proposta mais vantajosa aos seus

interesses, mediante condições

estabelecidas no instrumento

convocatório, denominado “Edital”.

Page 24: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

EDITAL DE LICITAÇÃO

Objeto da licitação (compra de mdctos);

especificação detalhada do item;

documentos necessários;

solicitação de amostras;

vigência do contrato;

sanções para casos descumprimento;

condições gerais de fornecimento;

critérios para julgamento;

critérios de reajuste de preços;

prazos de pagamento.

Page 25: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

FLUXOGRAMA DE LICITAÇÃOFLUXOGRAMA DE LICITAÇÃO

REQUISITANTEORDENADORDE DESPESA

CPL LICITANTE

prepara requisiçãode comprascontendo:

• justificativa• especificação• quantidade

• preço estimado• exigências técnicas

autoriza aaquisição

Verifica aModalidade

procede a dispensaou inexigibilidade

Convite ,TP e Concorrência procede abertura

do processolicitatório:

• prepara edital• solicita parecer jurídico

• publica edital

Valor e situação

Page 26: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

REQUISITANTEORDENADORDE DESPESA

CPL LICITANTE

recebe propostasdos proponentes

habilitado?

S

abertura

efetua abertura daspropostas de preços

Page 27: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

julgamento daspropostas

recurso?N

adjudicação

homologação

análise e emissãode parecer técnico

REQUISITANTEORDENADORDE DESPESA

CPL LICITANTE

abertura de prazoe julgamento

do recurso

recebimento deempenho

assinatura da ata ou contrato

S

Page 28: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

MODALIDADES DE LICITAÇÃO

Fonte: MARIN, N. et al 2.003

Modalidade Valor RP Edital Tempo

ConcorrênciaSem limite

Sim Sim30 a 45 dias para recebimento das

propostas

PregãoSem limite

Sim SimMínimo 8 dias úteis de exposição do

edital, 3 dias corridos após realização do pregão para apresentação de recurso

ConviteAté R$

80.000,00Não Sim

7 dias corridos de exposição do edital e lançamento de proposta; 2 dias para

emissão de parecer técnico; 2 dias para apresentação de recurso; 7 dias corridos para emissão de nota de empenho; até

15 dias para entrega

Dispensa de Licitação

Até R$ 8.000,00

Não NãoTempo necessário para receber a resposta de no mínimo 3 cotações

Inexigibilidade de Licitação

Sem limite

Não Não Sem prazos legais

Page 29: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

REGISTRO DE PREÇOS DEFINIÇÃO:

SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS É UM PROCEDIMENTO DE COMPRAS, PREVISTO NO ART. 15, DA LEI 8666/93, NO ARTIGO 12 , DA LEI 10.520, DE 17/07/02 E REGULAMENTADO PELO DECRETO

Nº 3.931 DE 19/09/2001, MEDIANTE CONCORRÊNCIA PÚBLICA E PREGÃO, TIPO MENOR PREÇO, EM QUE

OS INTERESSADOS EM FORNECER MATERIAIS, EQUIPAMENTOS OU GÊNEROS À ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA, CONCORDAM EM MANTER REGISTRADOS OS SEUS PREÇOS PARA ESTES

PRODUTOS E A FORNECÊ-LOS, QUANDO SOLICITADO, CONFORME CONVENIÊNCIA DA

ADMINISTRAÇÃO, DURANTE O PRAZO DE VALIDADE DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS.

Page 30: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

REGISTRO DE PREÇOS VANTAGENS

1- Não exige número mínimo de participantes.

2- Tem vigência de 12 meses e pode ultrapassar o ano fiscal.

3- Não há valor estimado.

4- Os preços não podem ser reajustados.

5- Não há obrigatoriedade de compra.

Page 31: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

DISPENSÁVEL DE LICITAÇÃO

Emergência (demanda momentânea) Licitação deserta

LICITAÇÃO INEXIGÍVEL

Fornecedor exclusivo, comprovado com carta emitida por órgão de registro

comercial

Page 32: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

PROGRAMAÇÃOTem o objetivo de garantir mdctos previamente selecionados,

nas quantidades adequadas e no tempo oportuno para

atender às necessidades de uma população – alvo, em um

determinado período de tempo.

FATORES QUE INFLUENCIAM= área física da FH

= demanda

= recursos financeiros

= variações sazonais

= padronização de medicamentos

= itens de aquisição crítica

= ponto de ressuprimento

Page 33: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

ETAPAS DA PROGRAMAÇÃO

definir equipe de trabalho;

normas e procedimentos: metodologia, atribuições,

prazos, instrumentos, periodicidade

levantar dados e informações: consumo, demanda

real, estoque, protocolos, custo, orçamento;

elaborar a programação: listar e quantificar mdctos,

especificações técnicas, custos, cronogramas,

modalidades de aquisição;

acompanhar e avaliar.

Page 34: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

PLANILHA DE PROGRAMAÇÃO

(f) = [(e*5)-(g+h)] demanda não = nºdias faltou mdcto x CMM (i) = (h*c) atingida nºdias funcionamento

Item Descri-ção

Preço Unitá-

rio

CMM Con-sumo real

Neces-sidade

real

Esto-que

existen-te

Quanti-dade

em com-pras

Valor ($)

(a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h) (i)

1117137/6

Dipirona 1g/2 mlAmp2ml

0,19 34496 38000 90758 63242 36000 17244,02

1111140/9

Dimeticona

75mg/ml

0,41 8025 10000 23383 26617 0 9587,03

1127445/3

Merope-nem 1 gFrs-amp

28,9 3190 2600 10888 1687 425 314663,20

Page 35: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA AQUISICÃO

correta especificação do material a ser adquirido;

quantidade necessária para suprir a

demanda num período determinado;

cadastro de fornecedores;

capacidade de armazenagem;

provável custo da aquisição;

cadastro dos usuários dos produtos;

disponibilidade comercial.

Page 36: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

Descrição técnica Sol. Fisiológica em Sistema Fechado

Solução fisiológica a 0,9%, 500 ml, estéril, atóxica e apirogênica, acondicionada em recipiente de material maleável (bolsa ou frasco plástico), transparente e atóxico. O volume total da solução deve escoar sem necessidade de entrada de ar, sem utilização de respiro e com gotejamento constante para garantir o sistema fechado em qualquer condição. A escala de graduação deve ser no recipiente, por processo de moldagem ou impressão. O recipiente deve possuir sítio de adição de medicamentos, com elastômero que garanta a estanqueidade (autovedável), e via para conexão de equipo dotada de diafragma ou mecanismo similar. O produto deve ser identificado adequadamente, ostentando em seu rótulo a seguinte frase: “sistema fechado”. O recipiente plástico cheio com solução parenteral pode ser necessário conservar-se também dentro de uma embalagem protetora externa, hermeticamente fechada, e não deve perder mais de 2,5% da massa ao ano a 28º C e a 65% de umidade relativa”.

Fonte: Adaptado do descritivo técnico do Sistema de Administração de Materiais do HC da Faculdade de Medicina da USP

Page 37: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA AQUISICÃO

correta especificação do material a ser adquirido;

quantidade necessária para suprir a

demanda num período determinado;

cadastro de fornecedores;

capacidade de armazenagem;

provável custo da aquisição;

cadastro dos usuários dos produtos;

disponibilidade comercial.

Page 38: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

PERIODICIDADE DE COMPRAS

Aspectos a considerar

modalidade de compra adotada

disponibilidade e capacidade do fornecedor

definição dos níveis de estoque

capacidade de armazenamento do serviço

recursos orçamentários e financeiros

disponíveis

Programação: mensal, bimensal, trimestral,

semestral ou anual

Page 39: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

FONTES DE AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS

1) Produtos da Indústria Farmacêutica

a) Aquisição Direta (licitação):

- relação de itens farmacêutico

- responsabilidade técnica chefe do SFH

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QUADRO COMPARATIVO

FATORES INDÚSTRIA DISTRIBUIDORA

Preço

Qualidade Assegurada Questionável

Quantidade

Prazo entrega

Diversidade Reduzida Ampla

Page 41: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

FONTES DE AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS

1) Produtos da Indústria Farmacêutica:

b) Farmácia Comerciais:

ruptura de estoque

medicamento para o paciente

c) Medicamentos estrangeiros:

empresas importadoras de medicamentos devem

seguir as determinações das Portarias do M.S.

nº.14 de 08/02/96 e n. 19 de 16/02/96 e apresentar o

certificado de boas práticas de fabricação e

controle do país de origem.

Page 42: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

FONTES DE AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS

2) Medicamentos preparados no SFH

Atender prescrições da terapêutica personalizada.

A) Preparados a partir da Matéria Prima

• farmacotécnica é um laboratório farmacêutico

B) Preparados a partir de Especialidade Farmacêutica

Necessidade: documentar movimentos

Page 43: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

PRÉ-QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES – CRITÉRIOS

qualidade prazo de entrega preços acessíveis estrutura para atender a solicitação habilidade técnica para produzir/fornecer serviços pós-venda (sistema de suporte) localização reputação e solidez no mercado farmacêut. Parceria

Farmácia Fornecedor Hospitalar Confiabilidade

Page 44: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

CADASTRO DE FORNECEDORES

# Nome jurídico e fantasia do fornecedor

# Endereço completo; CNPJ; nacionalidade

# Licença Sanitária e Alvará de Funcionamento

# Registro Empresa e Produto no MS

# Certificado Regularidade – resp. técnica

# Autorização especial – Portaria 344

# Credenciamento para comercialização (Distribuidora)

# Certificado Boas Práticas de Fabricação na linha de produção

# Laudo analítico de Controle de Qualidade

# Visita Técnica

Page 45: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero
Page 46: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero
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Page 48: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero
Page 49: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES CRITÉRIOS

Verificar a capacidade do fornecedor de prover insumos e serviços, dentro dos requisitos exigidos de qualidade Desempenho do fornecedor: durante a realização

da compra, do recebimento e da utilização, mesmo no pós-venda.

INDICADORESTaxa de produtos nº produtos entregue entregues fora do = fora do prazo x 100prazo nº total de produtos comprados

Taxa de ocorrências nº de não conformidadesno recebimento = no recebimento x 100 nº de produtos comprados

Page 50: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

Ítens de Verificação

Nota Fiscal Destinatário e valores corretos

Quantidade De acordo com o solicitado

Marca / fabricante De acordo com o comprado

Especificação do produto De acordo com a padronização

Embalagem Íntegra e identificados

Rotulagem Íntegra e legíveis

Prazo de entrega De acordo com o edital

Validade do produto De acordo com o edital, mínimo de 12 meses

Laudo técnico Atestando a qualidade do produto

Horário de entrega Estabelecido pela instituição

Page 51: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

INSTRUMENTOS DE CONTROLE DE ESTOQUE

1) Consumo médio Mensal (CMM):

É a média dos consumos mensais de cada produto, em um certo período.

CMM = Σ CM

NM

CMM fiel = registro diário de entrada e saídas de produtos, correto.

tempo = segurança

= se faltar o medicamento, não computar mês

Page 52: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

INSTRUMENTOS DE CONTROLE DE ESTOQUE

2) Estoque de Segurança (ES):

Estoque de cada item que deve ser mantido como reserva para assegurar a continuidade do tratamento em caso de atraso de entrega do fornecedor ou aumento de consumo.

Depende da classe ABC, consumo e tempo de abastecimento.

ES item A = CMM.1/3TA

ES item B = CMM.1/2TA

ES item C = CMM.TA

Page 53: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

3) Ponto de Reposição (PR)

Indica quando se deve iniciar um novo processo de compra.

PR = CMM x TE + ES

Tempo de Espera (TE) ou Tempo de abastecimento (TA):

Tempo de gestão administrativa para selecionar o fornecedor (cotação) e enviar o pedido, somado ao prazo de entrega da firma fornecedora.

TE = TPI + PE

Obs.: tempo de espera, prazo de entrega, CMM e Estoque de Segurança = variáveis, revisão periódica

Page 54: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

4) Estoque Mínimo (EMI)

É a quantidade mínima que se deve manter de cada item

EMI = CMM + ES

5) Estoque Máximo (EMX)

É a quantidade máxima que se deve atingir

no estoque. Está na dependência do

número de compras anuais.

EMX = CMM x TC (ou NM)

Page 55: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

6) Quantidade econômica de pedido

Analisar custos variáveis ou indiretos

A) Custo de Manutenção dos Estoques:

• 20 a 45 % do valor das compras efetuadas, sobem e baixam com o volume de estoque.

B) Custo de Aquisição:

• Custos indiretos de produzir uma ordem de compra.

Custo Aquisição = Custo ManutençãoFunção do nº. Função do estoquede ordensexpedidas em um tempo

Page 56: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

7) CLASSIFICAÇÃO ABCImportante instrumento de controle e

gerenciamento.

Classifica o item em função da representatividade de cada um em relação aos investimentos feitos em estoque, baseada nas quantidades utilizadas e no seu valor.

Categoria % artigos % custo

A 10 – 15 70 – 80

B 20 – 40 10 – 30

C 50 – 70 3 – 10

Para cada instituição varia de acordo com a natureza dos itens e política de estoques

Classificação ABC dos estoques por categorias

Page 57: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO

Curva ABC

% VALOR

520

75

% ITENS15 35 50

GRUPO A: poucos itens – maiores valores,.GRUPO B: itens em situação intermediária.GRUPO C: muitos itens – menores valores.

AA BB CC

Page 58: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

PASSOS P/ REALIZAÇÃO DA ANÁLISE ABC

I-Levantar o valor global de consumo para cada item no período em análise (resultado da multiplicação do valor unitário pelo total de unidades consumidas no período).

II-Ordenar o valor global de consumo para cada item de forma decrescente.

III- Realizar a somatória dos valores globais de consumo para cada item cumulativamente até chegar ao valor total consumido

(1+2, 1+2+3,....1+2+3+....+n).

IV- Levantar o valor percentual do valor de consumo para cada item em relação ao total consumido.

V- Acumular os valores percentuais de cada item.

VI-Definir as classes

Page 59: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

MEDICA-MENTO

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

CONSUMO

1.200

60

2.750

840

6.000

360

1.380

7.200

2.400

4.800

13.200

600

600

8.400

1.800

6.000

360

1.200

VALORUNITÁRIO

1,24

9,45

13,11

3,91

0,35

4,90

102,07

4,03

0,52

38,01

1,05

0,16

6,71

0,46

0,44

0,58

10,47

4,97

CUSTOTOTAL

1.488,00

567,00

36.052,50

3.284,40

2.100,00

1.764,00

140.856,60

29.016,00

1.248,00

182.448,00

13.860,00

96,00

4.026,00

3.864,00

792,00

3.480,00

3.769,20

5.964,00

COLOCAEM ORDEM

14º

17º

11º

12º

13º

15º

18º

16º

10º

ORDENAPOR CUSTO

182.448,00

140.856,60

36.052,50

29.016,00

13.860,00

5.964,00

4.026,00

3.864,00

3.769,20

3.480,00

3.284,40

2.100,00

1.764,00

1.488,00

1.248,00

792,00

567,00

96,00

ACUMULAVALOR

182.448,00

323.304,60

359.357,10

388.373,10

402.233,10

408.197,10

412.223,10

416.087,10

419.856,30

423.336,30

426.620,70

428.720,70

430.484,70

431.972,70

433.220,70

434.012,70

434.579,70

434.675,70

A

B

C

%GASTO

41,97

32,40

8,29

6,67

3,18

1,37

0,92

0,88

0,86

0,80

0,75

0,48

0,40

0,34

0,28

0,18

0,13

0,02

Curva A B C

%ACUM

41,97

74,37

82,66

89,33

92,51

93,88

94,80

95,68

96,54

97,34

98,09

98,57

98,97

99,31

99,59

99,77

99,90

99,92

CATE-GORIA

Page 60: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

GERENCIAMENTO DE ITEM A

reduzir prazo abastecimento(estoques menores);

reduzir o estoques, estoque de segurança;

utilizar a revisão contínua p/ repor estoques;

controlar rigorosamente o uso;

estabelecer protocolos de uso;

selecionar os melhores fornecedores;

negociar preços de maneira mais agressiva.

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GERENCIAMENTO DE ITEM B= menor frequência de compras

= controle diferenciado mas não extremamente rigoroso

= aquisição em quantidades pouco maiores

GERENCIAMENTO DE ITEM C

= deixar prazos de abastecimento maiores

= aumentar o estoque de segurança

= controle menos rigoroso

= estoque médio maior

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8) CLASSIFICAÇÃO XYZPRIORIDADE TÉCNICA

CRITICIDADE X SUBSTITUIÇÃO

X = máxima criticidade, imprescindíveis; sua falta põe em risco a assistência e a segurança do paciente; não podem ser substituídos.

Y = criticidade média; faltas podem provocar paradas e colocar em risco as pessoas; podem ser substituídos por outros com relativa facilidade.

Z = baixa criticidade; faltas não acarretam paralisações, nem riscos; grande possibilidade de substituições; grande facilidade de obtenção.

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9) Inventário

Tem como finalidade conciliar as posições indicadas nos registros contábeis e dos setor de controle de estoque do SFH com os saldos físicos do estoque.

Classificação: de acordo com a frequência de realização.

A) Permanente: durante todo o exercício financeiro

B) Periódico: feito de forma rotativa

Itens A e X = inventariados mais vezes

Itens B e Y = rotatividade menor

Itens C e Z = uma vez ao ano

Page 64: SELEÇÃO DE FORNECEDORES E AQUISIÇÃO Maria Luiza Drechsel Fávero

9) Inventário

Tipos: - portas abertas

- portas fechadas

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INDICADOR: Acurácia de inventário

CLASSIFICAÇÃO: processo

SETOR RESPONSÁVEL: Farmácia Hospitalar

MÉTODO - FORMULA DE MEDIÇÃO: (Valor total de estoque / Valor de ajuste de estoque) x 100

FREQÜÊNCIA DE MEDIÇÃO: Mensal

P/R JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO MÉDIA

META ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98%

REALIZADO 2009 99,99% 99,72% 99,64% 99,43% 99,58% 98,62% 97,34% 98,27% 99,1%

| Departamento de Suporte Técnico - Farmácia |

Análise Crítica:

Mês de julho: as materiais primas utilizadas para produção da Farmacotécnica, com uma alteração de parametrização do Tasy, foi considerada como consumo do Setor. Para sua correção o setor de custos lançou o material no estoque com ajuste de valores que foram acertados como ajuste de estoque interferindo na acurácia de estoque desse mês.

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Conclusão

Controle Estoque + SDM adequado • mudanças comportamentais e técnicas;

• indica consumidores e produtos consumidos,

maior contato equipe multiprofissional;

• qualidade da assistência prestada ao paciente.