roscas para inejtoras
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Descrição das roscas para injetorasTRANSCRIPT
1. ROSCAS PARA INEJTORAS
1.1 Roscas para injeção de PVC rígido
As roscas utilizadas para a injeção deste material têm de ser diferentes das
utilizadas nos termoplásticos, uma vez que o PVC apresenta limitações durante o
processamento (temperatura, cisalhamento, etc). O formato geral da rosca para
injetar PVC rígido é parecido com o da rosca convencional, as dimensões de h e
comprimento L são ligeiramente diferentes, como mostrado na tabela abaixo.
As roscas usadas para a injeção do PVC rígido devem ser tratadas contra a corrosão
provocada pelos subprodutos de degradação do mesmo.
1.2 Roscas para injeção de náilon
O náilon apresenta baixa viscosidade do fundido, mas antes de sua fusão, esse material apresenta alta dureza. Em função disso, são recomendadas roscas específicas para obter o máximo aproveitamento da máquina injetora. A tabela abaixo mostra algumas características de roscas para náilon, para diversos volumes de dosagem:
2. ROSCAS PARA EXTRUSÃO DE TERMOPLÁSTICOS
2.1 Rosca para PVC
O PVC pode ser processado para obter produtos rígidos (PVC rígido) bem como
produtos flexíveis (PVC plastificado); o material quando em processo, apresenta alta
viscosidade, a menos que, aditivos como plastificantes ou lubrificantes, sejam
adicionados. O cisalhamento tem grande efeito sobre o PVC rígido, pois, sendo a
viscosidade alta, a energia para superar o grande atrito interno, é transformada em
calor. Esse calor, quando localizado em determinados pontos da massa, inicia o
processo de degradação em cadeia. Em função dessas propriedades básicas, a rosca
para extrusão do PVC, mesmo o plastificado, deve ter um comprimento entre 18 e 25
diâmetros. A figura abaixo esquematiza uma rosca típica para o PVC.
2.1 Rosca para polietileno (PE)
As propriedades do polietileno fundido de uso geral permitem sua fácil
processabilidade, principalmente o polietileno de baixa densidade. O polietileno
possui baixa absorção de água, tem tendência a oxidar com a presença de ar
quente, sendo essa oxidação ainda mais acentuada se o ar também estiver
comprimido. O polietileno de alta densidade possui um dos mais altos valores de
calor específico entre os polímeros commodities, sendo um material que apresenta
dificuldade para aumentar ou variar a temperatura em processo. A figura abaixo
esquematiza uma rosca típica para o polietileno.
2.2 Rosca para poliestireno cristal (PS amorfo)
Poliestireno cristal recebe este nome por ser muito transparente, parecendo um
cristal. Mas na verdade, esse poliestireno é amorfo. As principais propriedades do PS
fundido são:
Não possuir ponto de fusão por ser amorfo
Alto grau de pseudoplasticidade
Amolece facilmente com a aplicação de baixos torques de rosca
Possui calor específico no estado amolecido 200OC duas vezes maior que na
temperatura ambiente
Por ser amorfo, possui baixo encolhimento, sendo uma de suas
características, a facilidade de ser orientado sob cisalhamento, o que causa o
seu acentuado comportamento pseudoplástico.
Devido a essas características, é fácil processar o PS empregando tipos simples de
rosca. A figura abaixo esquematiza uma rosca típica para este material.
2.3 Rosca para poliamida (Náilon)
O náilon de uso geral possui as seguintes e importantes propriedades:
É um polímero de média cristalinidade, variando de 30 a 45%, dependendo do
tipo de náilon, sendo essa cristalinidade altamente dependente da cinética de
cristalização, especificamente da temperatura e do tempo em que o polímero
é submetido ao processo de formação dos cristais;
Sua temperatura de fusão é alta, em torno de 240oC
Tem estreita faixa de fusão
Oxida-se facilmente com a presença de ar quente, principalmente quando o
oxigênio está sob pressão
Por ser cristalino, encolhe bastante
É sensível à umidade por possuir pontes de hidrogênio, sendo onde a água se
liga estruturalmente, chegando esse termoplástico a absorver um máximo de
8% de água, mas esse valor se estabiliza em torno de 3% em ambiente com
umidade relativa convencional
Não pode ser processado úmido.
A figura abaixo esquematiza uma rosca típica para náilon:
2.4 Rosca para polipropileno (PP)
Como no estado fundido o PP tem propriedades semelhantes às do polietileno de alta
densidade, a rosca para extrusão do primeiro pode ser semelhante a este último, mas
a otimização da produtividade do PP se dá com roscas como mostrado na tabela
abaixo:
2.5 Rosca para PET reciclado
Como o PET é um material que funde a 275oC em média, libera materiais voláteis
durante a extrusão, principalmente no caso do PET reciclado, a rosca para esse
material pode ser construída com degasagem.
A figura abaixo esquematiza uma rosca típica para PET reciclado: