roberta jungmann

52
EDIÇÃO 04 - ANO 2 - 2012

Upload: modelos-da-terra-magazine

Post on 15-Mar-2016

338 views

Category:

Documents


10 download

DESCRIPTION

A Terra Magazine apresenta sua 16ª edição que está recheada de informações e com matérias especiais para você, caro(a) leitor(a). Nosso destaque de capa é a jornalista Roberta Jungmann, titular da coluna Dia a Dia do Jornal do Commercio e do Blog Social 1, que concedeu à equipe da Terra uma entrevista exclusiva, quando falou sobre carreira, vida social e contou algumas histórias curiosas da profissão. A Terra traz muito mais. Para falar de negócios de sucesso, a empresária Valdejane Moraes recebeu nossa equipe de reportagem em casa para mais uma matéria exclusiva sobre a sua nova empreitada, a academia Santé. Trazemos dicas preciosas sobre decoração e uso de cores com os arquitetos André Carício e Carlos Augusto Lira. Para quem gosta de gastronomia, o Boi Preto é o destaque. A coluna Social Terra estreia com os cliques e as informações dos principais eventos sociais do Recife. Claro, o show inesquecível do Paul McCartney no Estádio do Arruda.

TRANSCRIPT

Page 1: Roberta Jungmann

ED

IÇÃ

O 0

4 - A

NO

2 -

2012

Page 2: Roberta Jungmann
Page 3: Roberta Jungmann
Page 4: Roberta Jungmann

32 50

12

30

26

S�m

��io

04 C�p� - Ro�e��� J���m��� 12 A���� C����io e C���os A���s�o Li��16 Boi P�e�o em �o�o mome��o18 P���� Mei�� ���e se� �i��io �e �i��e�s20 T�i C�i� C���� 22 Fisio�e��pi� �e�m��o26 P��� M�C����e�30 Le�i�e e M��i� Ri�� 32 A���emi� S����36 Co����so Miss Pe���m���o 38 Mo�� Fi��ess42 S�oppi�� Re�i�e i������� e�p��s�o43 Gi�o �� mo��44 �ome���e�s �s m���e�es46 Te��� So�i�� 50 E�posiç�o �e C��is�i�� Ri�ei�o

www.revistaterramagazine.com.br

4

TERRA MAGAZINE

Page 5: Roberta Jungmann

e�i�o

�i��

DIRETOR EXECUTIVOC����io B���e�o

JORNALISTA RESPONSÁVELRe���� Me�e�es - DRT/PE 4154

EDIÇÃO, FOTOS, DIAGRAMAÇÃO E ARTEC����io B���e�o ARFOC/PE | A695

COLABORAÇÃO REDAÇÃO/CONTÉUDOAssesso�i� �e �om��i��ç�o R���� Com��i��Assesso�i� �e �om��i��ç�o O�i�i�� �� No���i�Assesso�i� �e �om��i��ç�o S�oppi�� Re�i�eM��e Assesso�i� �e Mo�� e Com��i��ç�oA��i��� M�i�Am���� Mo��esCe�imo�i�� M������esA����� A�����e���eEm��i� Fe�ipe G�e�so� R�mosM����i� Sim�sP���o M������es Po�i��� LopesP�o�. So�o��es Me �ei�osRe���� Me�e�es

IMPRESSÃO: 3 mi� e�emp���es

PARA ANUNCIAR:�e�is���e���m����i�e��m�i�.�om / (81) 8529.1136

Co����o:���.mo�e�os���e���.�om.��(81) 8529.1136 | 9182 1136e-m�i�: IMPRENSA�REVISTATERRAMAGAZINE.COM.BR���e�oo�: TERRA MAGAZINE

A Terra Magazine apresenta sua 16ª edição que está recheada de informações e com matérias especiais para você, caro(a) leitor(a). Nosso destaque de capa é a jornalista Roberta Jungmann, ti tular da coluna Dia a Dia do Jornal do Commercio e do Blog Social 1, que concedeu à equipe da Terra uma entrevista exclusiva, quando falou sobre carreira, vida social e contou algumas histórias curiosas da profi ssão. A Terra traz muito mais. Para falar de negócios de sucesso, a empresária Valdejane Moraes recebeu nossa equipe de reportagem em casa para mais uma matéria exclusiva sobre a sua nova empreitada, a academia Santé. Trazemos dicas preciosas sobre decoração e uso de cores com os arquitetos André Carício e Carlos Augusto Lira. Para quem gosta de gastronomia, o Boi Preto é o destaque, com detalhes do empreendimento que está de ‘cara nova’ sob a gestão de César Ongaratt o. O Giro na Moda vem com as novidades do segmento. A coluna Social Terra estreia com os cliques e as informações dos principais eventos sociais do Recife. Claro, o show inesquecível do Paul McCartney no Estádio do Arruda, o lançamento do novo álbum ‘Chão’ de Lenine e a linda homenagem à Elis na voz de Maria Rita, em pleno Parque Dona Lindu, compõem o nosso panorama musical.

Boa Leitura!

www.revistaterramagazine.com.br

Page 6: Roberta Jungmann

Mulher, jornalista, colunista, blogueira, esposa e mãe. Todos esses papeis fazem parte da roti na corrida de Roberta Maciel Jungmann, colunista social do Jornal do Commercio, a quem os leitores e internautas conhecem simplesmente como Roberta Jungmann. São cinco anos à frente da coluna Dia a Dia como ti tular, somados há mais 10 anos de experiência como adjunta da coluna ao lado de Orismar Rodrigues, de quem ela fala carinhosamente: “Foi meu mestre, meu mentor no colunismo e tudo o que sei devo a ele”. Titular da coluna no JC e do blog Social1, que soma 700 mil acessos por mês, Roberta pode se considerar uma profi ssional de sucesso. Além dessas duas atuações, a jornalista ainda responde pela assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral. Num sábado de sol, curti ndo o Kur Bouti que - SPA do Hotel Atlante Plaza, e ao lado das fi lhas Duda e Marcela, Roberta abriu o verbo e falou de trabalho, família, maternidade, eti queta social, comportamento e muito mais, numa entrevista cheia de curiosidades.

Por Paulo Magalhães

Ao lado das fi lhas, a colunista social fala de eti queta, sociedade, políti ca e família

Roberta Jungmann

CAPA

6

TERRA MAGAZINE

Page 7: Roberta Jungmann

falecer um mês depois. Foi uma época muito complicada, eu não sabia se eu ia fi car na ti tularidade da coluna ou não. Foi um período de instabilidade, em que eu não sabia como seria o futuro. Se eu iria fi car ou não, e com toda a perda dolorosa de um amigo, porque Orismar era realmente um amigo. A gente trabalhava junto realmente, numa coisa feita a quatro mãos, em que eu era auxiliar dele, mas era sua amiga pessoal. E nós construímos uma amizade, um laço forte. Foi doloroso. Perder um amigo e conti nuar trabalhando, sem saber se vai fi car ou não no lugar dele, assumir o cargo de um amigo que morreu é uma situação complicada.

Como foi o primeiro dia sem ele?Foi horrível, foi horrível. Uma época péssima. Eu não gosto nem de lembrar. Foi muito complicado, até porque as pessoas falando, achando que eu queria assumir... Realmente uma fase que eu não gosto de me lembrar.

Quando você assumiu a coluna, deu mais a sua cara? O que mudou nela?Eu acho que eu não dei mais a minha cara não, porque a gente fazia uma coisa tão conjunta. Claro que muda alguma coisa porque ele era o ti tular, ele deixou de ser e depois eu assumi a ti tularidade. Mas não mudou nada radicalmente, da água para vinho. Alguma mudança deve ter havido e o leitor deve ter senti do, mas eu parti cularmente não consigo senti r isso não.

Como é o seu dia a dia? Uma colunista que comenta os fatos o tempo todo e em todo lugar consegue ter roti na?Consegue sim. Mas, uma roti na louca, vamos dizer assim. A roti na é chegar todo dia no jornal. Minha menina perguntou outro dia se eu faço todo o dia a mesma coisa na redação. Faço, porque eu chego ao jornal, ligo o computador, seleciono as notí cias, leio os e-mails, seleciono as fotos que vão sair na coluna, faço reunião com a equipe, vejo o que vai sair, o que precisa cobrir no dia. Tem uma certa roti na sim. Um dia almoça com um, outro dia almoça com outro, outro dia cobre uma pauta, evento. Dentro do que é uma roti na, existe sim, porque eu tenho hora para entregar a página. Tenho que fazer o blog todo dia. Eu sou assessora de imprensa do TRE, também. Então, eu tenho que cumprir uma certa roti na para dar conta dos compromissos profi ssionais.

Quando o Social 1 surgiu revolucionou o colunismo pernambucano. Como foi para você ser a primeira com um veículo 24h no ar?Foi difí cil, mas foi legal, desafi ador. Eu sou muito grata ao Social1, pela óti ma resposta do público. Temos um blog muito bem acessado, com 700 mil visitas por mês, só perdemos hoje no NE10 para o blog do torcedor, que é um blog mais popular, que fala sobre esportes. A gente trabalha com uma comunicação de elite, com informação para um público muito específi co e com uma resposta para lá de positi va. Fomos pioneiros, pela coisa da cobertura em tempo real e a parti r daí todos os outros vieram atrás.

Nesta vida corrida para garanti r a seus leitores e internautas sempre a melhor e mais atualizada informação, como fi ca o tempo para curti r a família?

Como foi a escolha pelo jornalismo? E como você começou?Desde sempre, desde menina, sempre quis ser jornalista. Minha primeira opção foi por televisão. Trabalhei dez anos como repórter de rua na TV e cobri de tudo um pouco, o que foi muito legal para minha formação profi ssional, adquiri bastante experiência. Como repórter de TV se cobre de tudo: do lixão que tem um problema a uma rebelião num presídio, do desabamento de morro a chegada de um presidente. Então, tudo isso, nos dá uma visão muito ampla da cidade, o que é muito legal. Foi muito positi va para mim essa passagem pela TV.

Como foi o convite para atuar com Orismar? Vocês já se conheciam e já existi a uma afi nidade?Eu não conhecia Orismar. Eu conhecia Regina Beltrão, que foi assistente dele, que se casou com um cônsul e foi morar fora do país. Então, ela me consultou se eu ti nha interesse em atuar na coluna, porque disse que eu ti nha o perfi l e me chamou para me apresentar a Orismar. Gostamos um do outro, e surgiu uma amizade, fi camos dez anos juntos escrevendo a coluna a quatro mãos, foi com ele que eu aprendi tudo de colunismo social, tudo que eu sei até hoje. Essa simbiose foi muito legal. Ele foi meu mestre, meu mentor e eu não passo um dia sem lembrar dele (a voz embarga e os olhos brilham).

Como foi assumir a ti tularidade da coluna com a perda de Orismar?Foi muito difí cil, um período complicadíssimo. Porque ele morreu inesperadamente. Entrou no hospital de manhã e a noite já estava na UTI e desde então nunca mais saiu e veio a

7

TERRA MAGAZINE

Page 8: Roberta Jungmann

Complicado. As meninas (fi lhas) reclamam muito e Ricardo (marido) também. Dizem que eu vivo 24 horas do dia para a notí cia, que só penso em jornal, só penso na coluna... E, acaba sendo isso mesmo, porque a gente termina se dedicando muito ao trabalho. Eles reclamam, sentem bastante. Mas já se acostumaram de certa forma. Mas sentem.

no dia seguinte no jornal fazendo a matéria e agora com o blog a gente ainda tem que postar o mais rápido possível, em tempo real.

Você é uma mulher bonita e elegante. Estar presente nos

Como é a relação com suas fi lhas? Vocês são amigas e confi dentes?Fazemos muitas programações juntas, saímos juntas, somos amigas, mas sou mãe né? Não adianta. Na hora “H”, eu sou mãe e tenho que botar elas na rédea, tenho que falar, tenho que chamar a atenção.Também quando eu faço alguma coisa assim, elas me tem como mãe. Se eu for dançar alguma coisa mais assim, elas falam. “Ai mãe, tu és mãe, né? Pelo amor de Deus, não faz isso.” Querendo ou não, mãe é mãe. Brinco, a gente sai juntas, curte tudo, mas para elas eu sou mãe e para mim elas são fi lhas. Sempre!

Muita gente pensa que a vida de colunista é puro glamour. Mas ninguém pensa nas datas especiais que um colunista deixa de lado para registrar o que acontece na cidade e publicar para seus leitores. Isso você descobriu depois que virou colunista ou você já sabia desse ti po de sacrifí cio?Eu já ti nha idéia desse sacrifí cio desde o momento em que escolhi o jornalismo. Desde o início da carreira já ti nha que abrir mão das datas principais, mas no colunismo social isso é ainda mais forte. Porque quando está todo mundo descansando, a gente tem que trabalhar nas festas, carnaval, ano novo, natal, semana santa, todas essas datas a gente tem que cobrir. Enquanto está todo mundo recolhido com a família, nós estamos trabalhando. Além de cobrir a festa, temos que estar

grandes eventos da cidade lhe obriga a uma certa vaidade?Adorei o mulher bonita. (risos...) e o elegante também. Fico lisonjeada pelos dois (elogios). Requer claro, a gente vai aos eventos, não podemos ir de qualquer jeito, até por uma questão de respeito por quem convida. Eu sou vaidosa, curto moda, tenho preocupação com a questão estéti ca. Quem me conhece sabe que eu gosto e eu não posso negar. Uma das minhas paixões é moda, não vivo escrava disso. Cansa, tem dias que você não tá com disposição para aquilo, mas tem que botar um salto, uma maquiagem, uma roupa legal e sair para a festa. Infelizmente, são os ‘ossos do ofí cio’. Assim como o médico tem o dia que ele não está muito a fi m de ver os pacientes, o jogador tem o dia que não está a fi m de treinar, cada profi ssão tem o seu percalço.

Como se dá o fl uxo das informações na coluna diária?Essa é a parte mais difí cil. A gente recebe muita coisa e a fi ltragem é sempre muito complicada. Muita gente pede espaço, mas, muitas vezes a notí cia interessa apenas a quem está pedindo e não ao leitor da coluna. Essa seleção do que vai sair na coluna é o trabalho mais difí cil, tendo que encontrar um aforma para que a coluna fi que atrati va para todo ti po de público. Tem que sair o que interessa à dondoca, aos políti cos, ao cultural, o show, as informações dos profi ssionais liberais... A coluna hoje é muito mais de variedades que social. É preciso um

CAPA

8

TERRA MAGAZINE

Page 9: Roberta Jungmann

mix das informações mais importantes do dia. Claro que, um pedido ou outro, a gente atende. Tem alguns interesses, ums festa de 15 anos, um casamento, que às vezes a gente sabe que nem é o grande acontecimento, mas a gente acaba registrando.

Como você seleciona os eventos aos quais você marca presença? Quais são os critérios?Os que reúnem os nomes mais expressivos da sociedade. Seja um evento de grande projeção na cidade, bailes de carnaval, um

O que conta num colunável o sobrenome ou o que a pessoa faz?Hoje, sem dúvida, o que a pessoa faz. Eu acho que o sobrenome já pesou muito. Já teve uma época em que só se levava em conta o sobrenome, mas a coisa mudou muito. O dinheiro mudou de mão. E a gente traça hoje realmente pelo que a pessoa faz e o que ela representa nessa alavanca que é a sociedade.

Você já passou por alguma situação chata na hora de montar

réveillon badalado, um casamento de um importante políti co com alguém forte da sociedade, eventos políti cos marcantes, nós estamos presentes. Os eventos menores, até os assessores de imprensa mandam material no dia seguinte.

Naturalmente as pessoas se dirigem aos colunistas, muitas vezes, com uma cortesia além da conta, que acaba se confundindo com bajulação. Como você lida com isso?Olhe eu não vejo como bajulação. As pessoas tratam a gente bem, sabem que temos um espaço privilegiado do jornal. As pessoas querem estar nele, em evidência. Tratam de uma forma diferenciada, mas não vejo como bajulação. Eu acho até o contrário. As pessoas pedem, pedem, pedem, e muitas vezes, não tem coragem, ou a genti leza de convidar a coluna para cobrir o evento depois. Tem muita gente que não sabe lidar com isso. Aqui no Recife acontece muito de as pessoas não saberem lidar com o colunista. Não sabem sequer convidar.

uma foto em um grande evento? Quando de repente alguém que não lhe interessa se joga na foto que você está montando como você administra?Várias vezes. São situações das mais desagradáveis possíveis. De gente que se mete no meio da foto. De alguém que você vai montar a foto e a pessoa se recusa. Já aconteceu comigo também, é muito desagradável. Acho que, no mínimo, a pessoa poderia ter a genti leza de deixar bater a foto e depois dizer que não quer sair, fi cando muito mais agradável, isso é um toque que eu dou. Eu acho muito deselegante. É ruim para gente, para o profi ssional da fotografi a que está trabalhando. Você se negar a ti rar uma foto, eu acho tão presunçoso isso... Mas, infelizmente, tem gente que faz. Outra coisa que aconteceu comigo foi quando um grande políti co aqui do Recife se negou a ti rar foto com a própria mulher dele. Eu fi quei numa situação super desconfortável. Ele disse que não iria se passar por isso, mas aí fazer o que, né? Se ele ti nha um casamento de aparência, se estava brigado com ela...

Convidar é uma arte. Você já recebeu um convite furado que lhe traumati zou?Teve sim!!! Especifi camente um convite de uma marca de cerveja, que saía num barco no Porto do Recife e andava um pouco até o molhe e voltava. Você se quisesse sair para ir embora não podia. Não acontecia nada. Foi a coisa mais sem senti do que eu já vi na minha vida. Traumati zou. Você não poder ir embora da festa. Uma festa louca, sem senti do, e até hoje não esqueço essa ‘furada’.

9

TERRA MAGAZINE

Page 10: Roberta Jungmann

E o convite com quanto tempo deve chegar de antecedência?É outra falha terrível. Constantemente os convites chegam na tarde do evento e a gente fi ca até o dia do evento sem saber se vai ser convidado ou não para cobrir determinado evento. Recentemente aconteceu um evento de grande porte, até a data do evento o colunista foi chamado para ser credenciado para cobrir o evento. Meu Deus como é que pode isso? Depois o convite chegou no dia do evento. Defi niti vamente, poucas assessorias no Recife sabem convidar. Pouquíssimas, mesmo. Isso é uma críti ca que eu faço. Um convite corporati vo deve chegar uma semana antes do evento. Um convite de casamento deve chegar 30 dias antes. E para uma grande festa de 15 anos deve chegar com 20 a 30 dias antes do evento. O que não pode faltar no convite? A gente sabe que acontecem muitas falhas e muitos erros.Acontecem e muito. Os convites hoje estão cada vez mais mirabolantes e cheios de “pra quê isso”. E o básico: local, o horário, o traje, o nome de quem convida, com nome e sobrenome, chegam a não vir no convite. E fazem falta essas informações. Principalmente convite de 15 anos e de casamento, nome e sobrenome são importantí ssimos. A gente

não tem obrigação de saber quem são todas as pessoas. E principalmente casamento. Se forem só os noivos convidando é importante que coloquem os nomes e os sobrenomes. Chega muito, ti po “Daniela e João”. Se você não tem inti midade, manda um bilhete junto avisando quem são as pessoas, os pais. Hoje, falta uma assessoria de cerimonial para dizer quem são as pessoas, é muita falta de informação. E as assessorias de imprensa que dão suporte a essas pessoas não sabem orientar como chegar ao colunista.

As pessoas costumam convidar para almoço ou jantar e servem a refeição horas depois. Vc acha que é deselegante sair antes da refeição numa ocasião como essa?Olhe, às vezes, a gente tem que sair antes. Eu acho deselegante. Muitas vezes eu gostaria muito de fi car até o jantar. Mas acontece que eu vou muitas vezes nesses eventos a trabalho e não dá para fi car até muito tarde, porque a gente tem que voltar para postar, o fotógrafo tem horário, temos às vezes outros eventos para cobrir numa mesma noite, é comum sairmos correndo de um evento para outro. No caso do jornalista, como a gente está lá trabalhando, e não para diversão, a gente tem que fazer assim, entre aspas, essa “maleducação”. Mas eu acho deselegante, se

CAPA

10

TERRA MAGAZINE

Page 11: Roberta Jungmann

Aniversário: 27 de maioSigno: gêmeos Uma cor: brancoUm prato: bacalhauUma fruta: sapoti Dia ou noite: noiteUm perfume: ai meu deus, todo mundo vai saber. PleasureFamília: tudoColunismo: muito trabalhoFuro: nem sempre a gente consegueRecife: poderia ser melhorUma festa: a do Social1Um susto: quando perdi meu bebê em novembroUm sonho: o jornalismo ser mais respeitadoUm exemplo: João Carlos Paes MendonçaUm medo: envelhecerMaternidade: grati fi canteCasamento: muito bomUma frase: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.”

a pessoa puder realmente fi car, até o horário de servir o jantar, é melhor. Contudo, o anfi trião também tem que saber a hora de servir. Convidam para um jantar às 22h, às vezes, 00h, o jantar ainda não saiu. Então, também é deselegante o anfi trião fazer isso com os convidados. Tem que se pensar nas duas partes. Tem acontecido muito isso aqui hoje em dia. Tanto para jantar como almoço. Quem convida tem que pensar muito nisso. Nos Estados Unidos e na Europa não se admite isso de jeito nenhum. Eles convidam para um horário, uma hora depois que os convidados chegaram, já foram servidos peti scos e a refeição é servida. Aqui também se convida para um horário, duas horas depois ainda tem gente chegando, é mais complicado.

Para você quais são as pessoas que são sinônimo de elegância na arte de receber em Recife?

Agora você me pegou... tem pessoas que recebem muito bem no Recife. Recentemente, Sérgio Arruda recebeu muito bem, fez uma festa lindíssima, é um promissor na arte de receber. Deixa eu pensar, pessoas que fazem festas grandiosas e são excelentes anfi triões... As festas na casa de Carla Bensoussan, sempre são maravilhosas. É uma anfi triã perfeita, que sempre nos deixa muito a vontade. Lílian e Juliana Santos sabem realmente receber, as festas delas sempre rolam num clima muito gostoso. Elas sabem receber, sabem contratar o buff fet certo, para as pessoas certas, com a quanti dade de garçons adequada. Nunca falta nada nas festas que elas fazem, porque sabem fazer. São realmente grandes festeiras da cidade que a gente não pode deixar de registrar. Tanto os eventos parti culares, como os eventos das empresas delas, é sempre tudo perfeito. Nizete Paes Mendonça também é outra que sabe receber muito bem. Em Peti t comité, pode-se dizer que ela é uma grande anfi triã. Todas as festas dela são boas. E Tetê Moura, também sabe tudo da arte de receber bem.

Nos grandes eventos, principalmente corporati vos, muitas vezes não tem mesas e cadeiras sufi cientes e as pessoas fi cam em pé. E os buff ets tem usado e abusado de prati nho, copinho,

Perfi l

colherzinha, coisinhas que difi cultam o serviço. Como você vê isso?Eu acho o seguinte, que tem que se pensar na facilidade do convidado. Comida tem que ser pequena, porque tem que ser fácil de levar à boca. Inova-se porque está boniti nho, engraçadinho, mas tem que se pensar em certos detalhes. Aquela fi la quilométrica que se forma no buff et. O serviço tem que ser posto a noite toda. Quando se coloca, não precisa as pessoas saírem correndo para comer. Vai ter sua hora. O serviço non stop é o que existe de mais chique num evento, com o buff et sendo resposto a noite inteira.

Agradecimentos: Edelson Coiff eur (make), Dona Santa (guardaW-roupa), Ôba (short branco e sandálias de borracha), Josefi nna (calçados) e Kur Bouti que, Restaurante Mirage e Hotel Atlante Plaza (locações) .

11

TERRA MAGAZINE

Page 12: Roberta Jungmann

As cores influenciam – ou refletem – as nossas emoções. E na nossa casa não podia ser diferente. Tons mais fortes podem alegrar ambientes, passar uma energia mais vibrante e dar uma sacudida no tédio. Porém, é preciso saber escolher e equilibrar cores mais ousadas com as neutras. Os arquitetos Carlos Augusto Lira e André Carício indicam os melhores caminhos para você não errar a mão na hora de colorir seu lar.

“Vivemos em clima tropical e as cores fortes são muito presentes no nosso cotidiano, especialmente em relação à natureza. Não devemos ter medo de usá-las”, diz o arquiteto André Carício. A principal regra é saber escolher e dosar bem as cores fortes, especialmente aquelas que fogem das primárias, como laranja e pink.

Sem medoCores fortes bem equilibradas dão mais energia aos ambientes

de ousarDECORAÇÃO

por Emidia Felipe

“Temos que trazer, através da cor, um momento de

satisfação do cliente”, diz André Carício.

12

TERRA MAGAZINE

Page 13: Roberta Jungmann

13

TERRA MAGAZINE

Page 14: Roberta Jungmann

ENTREVISTA

Carlos Augusto Lira explica que o ponto de partida para montar o mix de cores é identificar qual é a cor dominante no ambiente e, a partir dela, combinar cores mais fracas e complementares. “Podem ser usadas misturas com tons mais neutros, como o fendi e os tons de cinza”, ressalta André Carício, que também lembra do caráter atemporal das cores neutras: “Por serem mais discretas, elas “cansam” menos. Por isso procuramos sempre usar cores fortes de uma maneira que seja fácil de trocar”. O equilíbrio vale tanto para paredes quanto para móveis e objetos. Em uma parede laranja, por exemplo, pode-se colocar um quadro branco que tenha elementos em tons de laranja. Outra dica é não abusar do uso. Uma parede de cor forte pode ser o suficiente para a presença dessa cor no

Carlos Augusto Lira comenta que “Bem dosadas e com equilíbrio,

as cores fortes podem ser usadas por qualquer um”.

ambiente. O contrário também é válido: um objeto colorido em uma área em que o branco predomina pode dar aquele toque de “vida” que você procura.

A relação das cores com o espaço também envolve o

tamanho. Carlos Augusto Lira explica que “Muitas vezes você tem um espaço muito grande e a cor forte vai proporcionar uma ilusão de redução, mas uma redução mais ligada ao aconchego. Do mesmo modo que, se essas cores forem usadas em ambientes pequenos, vão parecer ainda menores”. Ele orienta que outro cuidado é com o teto, que não pode ter cor forte para não dar a sensação de esmagamento.

DECORAÇÃO

14

TERRA MAGAZINE

Page 15: Roberta Jungmann

SERVIÇOStudio PremiumAvenida Conselheiro Aguiar, 2420. Boa Viagem. Recife/PEwww.facebook.com/studiopremium - (81) 3048-5430

Carlos Augusto Lira ArquitetosPraça de Casa Forte, 324. Casa Forte. Recife/PEwww.carlosaugustolira.com.br - (81) 3268-1360André Carício ArquiteturaAv. Engenheiro Domingos Ferreira, 890 - sl. 909. Boa Viagem. Recife/PEwww.andrecaricio.com.br - (81) 3326-2242

A convite da reportagem da Terra Magazine, o arquiteto André Carício visitou a loja de móveis e objetos de decoração Studio Premium, em Boa Viagem (Recife). Em duas composições, o arquiteto deu exemplos de como as cores fortes podem se misturar entre si ou brilhar entre elementos de cores neutras. Na primeira, ele usou um abajour Cláudia Troncon em acrílico amarelo, em frente a uma parede azul. A base é um móvel em laca preta e espelho da Studio Casa. Para preencher o cenário, Carício optou pela floreira redonda azul Croácia, cuja cor acompanha a da parede.

Na segunda composição, a estrela é o laranja do buffet Fluxo Office Form. Por isso os demais objetos têm cores mais neutras. O abajour em formato cilíndrico é em madeira e aço. Os cavalos em porcelana pintada à mão e as caixas-estojos em osso (preto e branco) complementam sem roubar o brilho do buffet. O espaço é finalizado com quadros em vidro e bronze Artimage, que também não trazem cores fortes.

Composições

As orientações dos arquitetos podem ajudar você a não correr o risco de sobrecarregar sua casa com cores fortes, mas a consultoria profissional é o caminho mais seguro para uma decoração harmoniosa. Contudo, André Carício e Carlos Augusto Lira lembram que tanto para quem prefere a linha “faça você mesmo” quanto para quem contrata um profissional, a paleta de cores, seja ela qual for, deve estar de acordo com a personalidade do dono da casa ou apartamento. E alinhada com os objetivos dele para cada ambiente. “É preciso ter a consciência e a segurança de que você vai se sentir bem com as cores que escolher”, resume Carlos Augusto Lira.

1

2

15

TERRA MAGAZINE

Page 16: Roberta Jungmann

Inspirado na máxima que diz: ‘o gado só engorda com o olho do dono’, o empresário César Ongaratto decidiu, há pouco mais de dois anos, se mudar de vez para o Recife para cuidar pessoalmente do seu empreendimento, o Boi Preto. Com vasta experiência no quesito churrasco brasileiro, César que tem suas origens em Nova Brescia (RS), vem de uma família tradicional em gestão de negócios gastronômicos voltados para a carne.

E foi com ‘gosto de gás’, que o gaúcho decidiu repaginar o buffet e os serviços da majestosa casa localizada na beira mar da praia de Boa Viagem, que já foi palco de grandiosos eventos na cidade, quando abrigava o Cassino Americano.

O estabelecimento de três andares há dez anos deu

Boi Preto: além de churrascaria, é um complexo gastronômico

forma ao Boi Preto e, neste período, já passou por algumas transformações, inclusive de gestão. “Para dar excelência aos serviços e ao conceito do restaurante, foi preciso estar totalmente dedicado ao negócio, atento em cada detalhe, desde a seleção dos funcionários até o contato direto com os fornecedores, inclusive, recebendo os clientes, indo de mesa em mesa atendê-los e sugerir pratos”, explica Ongaratto que ressalta ainda que o que faz a diferença não é a fartura do buffet, mas sim a qualidade do serviço, a forma com ele é apresentado.

Com perfil empreendedor e amor pelo que faz Ongaratto aos poucos foi dando ‘sua cara’ ao restaurante, variando o buffet, trazendo novos cortes de carnes,

GASTRONOMIA

16

TERRA MAGAZINE

Page 17: Roberta Jungmann

Serviço:Boi Preto - Av. Boa Viagem, 97Informações: (81) 3466.6334www.boipretorecife.com.br

comida japonesa, além das tradicionais carnes servidas com seus acompanhamentos.

E assim, o Boi Preto celebra bons frutos após dedicação total de seu proprietário que deu nova vida à casa que apresenta buffet farto e vigoroso, com passadores rápidos e solícitos, além de um atendimento todo especial feito pelo dono da casa.

promovendo festivais, como o mais recente de carnes exóticas, realizado no último mês de abril deste ano, fazendo assim com que o Boi Preto seja destaque não só por ser uma churrascaria, mas um restaurante completo, com opções para todos os gostos, espaço para criançada, bar para happy hour com adega de bebidas variadas, além do piso superior bastante utilizado para realizações de eventos empresariais e particulares. Breve, César pretende realizar mais um festival, desta vez com a carne de cordeiro, e promete mais de 25 cortes diferenciados em receitas exclusivas.

Outro diferencial, destaca Ongaratto, é a vista para o mar. Ao som do piano, os clientes têm à sua disposição mais de 20 opções de saladas, pratos com frutos do mar, massas,

17

TERRA MAGAZINE

Page 18: Roberta Jungmann

Ela nasceu e se criou em frente ao mar, vindo de uma família que adora viajar. Hoje, morando na Avenida Boa Viagem, onde seu avô construiu, na década de 1940, a Casa Navio, ela renova diariamente suas energias com o sol e o mar da avenida mais bonita da cidade. Morando sozinha, ela não abre mão da companhia dos amigos verdadeiros. Estamos falando de Paula Meira - a empresária, dona da Interne Home Care que comemora, em setembro, 15 anos de atividades.

Paula Meira abre seu diário de viagens

Como foi que surgiu esse prazer, essa vontade de estar sempre viajando?Eu tenho uma família que valoriza muito essa coisa de viajar. Então eu cresci e me criei vendo minha mãe, minha avó, minha tia, meu avô, todas as pessoas viajarem muito. E essas pessoas eram para mim um exemplo de que viajar é cultura.

Viajar para você é imergir em novas culturas?Todas as vezes que você viaja, você não vai só para passeio e lazer. Você viaja também para se conhecer, para conhecer um pouco de outros lugares, trocar experiências, ver novas culturas e assimilar, principalmente, o belo. O belo pode

ser a educação, o belo pode ser esculturas, monumentos, museus, paisagens. Em termos de viagem eu sou muito eclética.

Existe algum tipo de lugar que você se negue a visitar?Eu até tinha uma restrição anterior a lugares frios. Hoje eu já não tenho mais, já me adaptei a viajar no frio, até por necessidade. Minha filha mora num lugar muito frio. O aniversário dela é em janeiro e eu tenho que ir. Então aprendi a gostar.

As viagens marcam um novo tempo na sua vida, então?Eu viajo muito. Todo tempo que me sobra se transforma em viagens. Eu já tive várias fases na minha vida. A de festas e baladas, e essa nova fase é uma fase onde eu não abro mão

Por Paulo Magalhães

18

TERRA MAGAZINE

Page 19: Roberta Jungmann

dos amigos e das viagens. Sempre um amigo é uma pilastra. E eu acho que é uma estrutura de vida você ter amigos. Existem várias reportagens que dizem que as pessoas que tem amigos são mais felizes e adoecem menos, integram-se mais. Eu acho que amigo é tudo. E se você tem oportunidade de fazer essas duas coisas: viajar e usufruir parte dessas viagens com amigos ou família é muito bom, a soma de tudo.

Qual foi a viagem que lhe marcou e que todo mundo antes de morrer tem que fazer essa viagem?Moscou. Quando eu fui para Moscou aquilo me impactou. Eu era pequena quando minha mãe foi para Moscou e a cidade ainda era fechada. Pouquíssimos turistas eram admitidos, e só em grupos. E minha mãe falou minha vida inteira: “minha filha, vale a pena pegar um avião, conhecer o Kremlin e voltar”. Eu não sei se ficou uma semente dentro de mim, mas sempre tive vontade de ir e,de fato, quando cheguei a Moscou eu não podia acreditar que aquilo era a Praça Vermelha. Tantas histórias que a gente leu, tantos romances que eu li sobre a revolução, os bolcheviques, histórias lindíssimas repletas de amor e de impossibilidades, aquilo me deu uma emoção fora do comum. E depois de tudo que já conheci no mundo, posso dizer: Moscou é única, ela não se compara a nenhuma outra cidade do mundo, assim como Veneza. As duas cidades mais únicas que eu já fui no mundo. Veneza, numa atmosfera romântica. Eu acho que ninguém que já amou, que se apaixone ou que sinta alguma coisa pode deixar de ir a Veneza.

Você fala muito da Europa e a Ásia: como elas ficam em seus roteiros de viagens?Eu conheço muito pouco da Ásia, mas é um continente que devo desbravar num futuro: gostei muito de Bali. Mas acho que existem lugares mais bonitos, praias mais lindas, é um sacrifício muito grande: 27 horas de voo. A Grécia é um lugar para puxar o fôlego, parar e dizer: “Meu Deus, não é possível mais tanta beleza”.

O mar lhe encanta? Como é a sua relação com o mar?Eu nasci e me criei de frente para o mar. Meu avô foi a pessoa que construiu a Casa Navio, os mais velhos vão lembrar. Nasci e me criei em Boa Viagem. O programa de manhã era ir para praia, almoçava, descansava e o programa de tarde era ir para praia. Então assim, sou uma pessoa criada na praia, mas o mar continua me fascinando, sempre. Na Grécia, subir naquelas ilhas espetaculares, aquele azul do mar, único, denso, profundo, não é um azul turquesa, é um azul dique, é maravilhoso.

Na hora de realizar uma novo viagem o que lhe leva a escolher um roteiro: a estrutura da cidade ou a magia turística do local?Eu adoro infraestrutura, não vou negar. Ver favela é turismo para sueco. Como eu não sou dinamarquesa, nem sueca, realmente lugares muito pobres doem muito. Porque a gente convive com essa realidade o tempo todo. Eu já convivo com

pobreza, com abandono, com sofrimento. A gente viaja de carro por esses interiores, a gente sente uma pena muito grande dessas pessoas. Então não me atrai lugares onde o sofrimento humano existe com muita força. Hoje eu estava ouvindo algo muito interessante, dizendo que o mundo atual se preocupa muito com a sustentabilidade, mas existem mais de 40% das pessoas do mundo que vivem abaixo da linha da pobreza, ou seja, na absoluta miséria. Eu não tenho vontade de me ferir mais, ferir meu coração, essas coisas me tocam muito. Quando vejo muita gente pobre, muita gente sofrendo, quando vejo um programa de Médicos sem Fronteiras, com aquelas crianças desamparadas, fico sensibilizada. Então isso, para mim, não seria turismo.

O que não pode faltar num novo roteiro?Quando eu traço um roteiro, sempre quero um lugar novo. Agora mesmo, estou indo para o Vale do Luar, que eu não conheço ainda. De preferência ,com infraestrutura e segurança. Se você me disser que eu vou para um lugar que não tem segurança e que pode acontecer o que aconteceu ontem, em que um vigilante saiu de casa para defender a vida dos outros e a família, ao final do dia, recebeu o corpo... Eu não tenho vontade de ir nesse lugar. Eu moro nesse lugar porque os meus governantes ainda não conseguiram resolver esse problema. Mas não é esse o lugar que, certamente, eu vou querer visitar.

Em termos de aeroporto, já teve algum incidente que lhe marcou, que lhe traumatizou? O fato que mais me traumatizou foi voltando de Bali. Eu fui para Indonésia com um grupo de amigos, estavam comigo Mario Baô e Lelê Carvalho e a gente correndo, correndo, porque no aeroporto você anda 28 minutos de um terminal para outro. Quando você desce está escrito: 28 minutos andando até o terminal A. A conexão era menos de uma hora, não tinha como a gente só andar 28 minutos, passar pela alfândega, passar pelos raios-X e entrar no avião. Tudo isso em menos de uma hora. Eu não compro coisas exóticas.

Nada diferente?Da França eu trago sempre jogo americano. Às vezes compro alguma joia, bolsas sempre. Nunca volto de uma viagem sem bolsas.

No seu último aniversário você foi a Paris. Por que Paris?Paris é Paris. Porque eu acho que Paris é a cidade lugar comum, que todo mundo vai lhe repetir. Mas é a cidade mais linda do mundo, de todas as que eu conheço. Paris é sempre Paris. Paris é o clássico, é o perfeito, é o contemporâneo, é o elegante, é a moda, é a gastronomia, são as paisagens, é a bela arquitetura, aquelas avenidas largas. Paris é uma soma de tudo no mundo. Mas a gente não pode viver apenas de uma cidade ou de um país.

19

TERRA MAGAZINE

Page 20: Roberta Jungmann

Qualidade de vida, bem-estar e equilíbrio mental tem sido pontos cada vez mais procurados pela população. Em meio ao estresse do coti diano milhares de pessoas em todo o país tem aderido as técnicas das artes marciais para melhorar suas roti nas profi ssionais e/ ou pessoais. Há doze anos a praia de Boa Viagem, localizada na Zona Sul do Recife, virou o cenário perfeito para a práti ca de Tai Chi Chuan e Chi Gong, técnicas chinesas que misturam meditação e equilíbrio corporal. O mestre Carlos Alberto Gomes da Silva, de 52 anos, começou a ministrar as aulas na beira da praia para um pequeno grupo de pessoas e o sucesso foi tão grande que hoje ministra aulas em outros três pontos em Recife e Olinda.

Segundo o mestre Carlos Alberto, o ritmo frenéti co das grandes cidades são responsáveis por grande parte das doenças provenientes do estresse. “Muita gente só tem o conhecimento dessas técnicas quando os médicos indicam. Com a práti ca constante desses exercícios o aluno começa a se exercitar e ter uma vida mais saudável”, contou.

Ainda de acordo com Carlos Alberto Gomes esse esporte é indicado para todas as idades, pois o Tai Chi Chuan

Tai Chi Chuan em alta no Recife

pode ajudar na concentração, coordenação motora, e no senti do de lateralidade. “Essa técnica pode modifi car a vida de uma pessoa. As pessoas vivem como se fossem computador, querem fazer tudo ao mesmo tempo. Um dos objeti vos do Tai Chi é fazer com que essas pessoas façam tudo mais lento, com mais consciência. Dessa forma, a célula não envelhece precocemente. É uma meditação em movimento”, explicou.

Para isso, os alunos do mestre Carlos Alberto Gomes começam a roti na de exercícios bem cedo. Às 7h da manhã todos já fi cam concentrados na avenida Boa Viagem, em frente ao anti go restaurante Bargaço. As aulas só começam às 8h, mas antes, todos fazem o aquecimento para que o trabalho se torne ainda mais efi caz.

Dentre os prati cantes estão médicos, advogados e profi ssionais liberais que tem a intenção de realizar um exercício mais holísti co que trabalhe com o corpo e a alma. Os interessados no esporte podem se dirigir ao local e se inscrever.

A práti ca é aberta ao público

SAÚDE

Por Marília Simas

20

TERRA MAGAZINE

Page 21: Roberta Jungmann

ONDE PRATICAR

.UFPE - Universidade Federal de Pernambuco Terça e Quinta - das 06h às 07h.Rua da Aurorapróximo antena da TV Globo) Quarta e Sexta - das 06h às 07h.Parque da Jaqueira - (atrás da quadra redonda)Segunda e Quarta - das 06h às 07h e Quarta e Sexta - das 19h às 20h.Parque Dona LinduQuinta - das 05:45h às 06:30h e Sábado - das 06h às 07h.Engenho do MeioPça. Salgueiro, próx. churrascaria A CarretaQuarta e Sexta - das 06h às 07h.Boa Viagem - (em frente ao Bar da Praia)Sábado e Domingo - das 07h às 8:20h.Olinda - (ao lado da FOCCA)Segunda, Quarta e Sexta - das 06h às 07h

Email: [email protected]: htt p://taichipe.blogspot.comTel.: (81) 9722.5539

21

TERRA MAGAZINE

Page 22: Roberta Jungmann

A Terra Magazine foi conversar com a Fisioterapeuta Elaine Moura para saber um pouco mais sobre os benefícios da Dermatologia Funcional e você, leitor, fica ainda mais informado com a entrevista bem didática que preparamos para você. Pós-graduanda na área pela Universidade Potiguar e especialista com diploma internacional, Elaine explica alguns tratamentos e fala sobre a profissão de Fisioterapia aplicada às atividades da estética.

O que é fisioterapia dermato funcional?É uma área da fisioterapia que tem por objetivo a prevenção, a promoção e a recuperação do indivíduo, no que se refere aos distúrbios endócrino/metabólicos, dermatológicos, circulatórios que atingem direta ou indiretamente a pele.

Quais são as principais doenças/condições que são encaminhadas para a fisioterapia nesta área? Na área estética quase não recebemos encaminhamentos, mas a maior procura são por tratamentos de melasmas (devido ao forte calor aqui da região), tratamentos para acne, limpeza de pele, tratamentos para gordura localizada e celulite, revitalização da pele, depilação a laser, peeling, drenagem linfática e lipocavitação.

Quais as principais novidades hoje na fisioterapia dermato-funcional? A Fisioterapia Dermato-Funcional ainda é vista apenas como estética, porém, seu campo de atuação é muito mais amplo. Envolve atividades em variadas áreas e utiliza aparelhos modernos para a redução de medidas, gordura localizada, rejuvenescimento facial e flacidez. A ultracavitação, conhecido como a ‘lipo sem cortes’ é hoje um dos serviços mais modernos do mercado de fisioterapia. Trata-se de um tipo de ultrasom voltado para a quebra da gordura do tecido adiposo que utiliza tecnologia de ponta com voltagem maior que os outros equipamentos de ultrasom.

A fisioterapia dermato-funcional pode auxiliar o pós-cirúrgico de outras especialidades médicas? Sim. Na cirurgia ortopédica, ela é muito importante para acelerar o processo de cicatrização. Na Oncologia, melhora a imunidade da pele, evitando retrações no pós-cirúrgico. Em pacientes com hanseníase, existe boa receptividade ao tratamento fisioterapêutico, utilizando técnicas para hidratação do tecido e ozonioterapia (depósito de ozônio na pele) que produz um efeito bactericida. A Fisioterapia Dermato-Funcional também pode ser aplicada em duas outras especialidades clínicas: a cirurgia bariátrica (redução de estômago) e em queimados.

Na primeira, aplica-se drenagem linfática, eletroterapia, cosmecêuticos, objetivando a cicatrização da incisão cirúrgica, prevenindo a flacidez cutânea e melhorando o bem estar físico e emocional. Nos pacientes com queimaduras atua acelerando o processo de cicatrização e regeneração do tecido.

Como atua a fisioterapia na pós-cirurgia plástica? A fisioterapia evita complicações, como necrose, aderência, fibrose, cicatrizes inestéticas (visíveis), além de diminuir o tempo de convalescença do paciente. Temos acompanhado que os resultados são positivos.

Explique as diferenças do peeling de diamante de verão e de inverno?O peeling de diamante é rejuvenescedor, pois refaz a superfície da pele, reduz as rugas finas e diminui os poros dilatados. Além de melhorar a textura e o brilho da pele, ainda diminui

a oleosidade e estimula a formação de colágeno, devolvendo a elasticidade da pele. A esfoliação com diamante remove as células mortas e impurezas da pele, melhorando a acne e removendo os cravos. O que vai diferenciar o peeling de verão para o de inverno será o processo final do procedimento. O de verão acrescenta complexo vitamínico para face. O de inverno acrescenta máscaras específicas para hidratação facial devido ao ressecamento da pele que ocorre no inverno.

Quais são as principais habilidades e competências exigidas hoje ao fisioterapeuta dermato-funcional? O profissional deve ter conhecimento em anatomia, e domínio da eletroterapia, cosmetologia, terapias manuais e conhecimentos aprofundados em fisiopatologias dermatológicas.

Em sua opinião, quais são as principais dificuldades enfrentadas por quem atua nesta área da fisioterapia? Antigamente era o reconhecimento, hoje, o desafio é a união entre esteticistas, fisioterapeutas e médicos dermatologistas e de medicina estética. Na minha visão de Fisioterapeuta, vejo um campo amplo, com mercado para todos os profissionais.

A eletroterapia pode ser utilizada concomitante com outras técnicas? Pode se associar a cosmetologia, a cinesioterapia, a terapias manuais, e a termoterapia. Sua aplicação varia de acordo com a causa existente e o efeito desejado.

Quais características você considera mais importantes para trabalhar nesta área? Além do conhecimento técnico científico, é imprescindível, boa relação do profissional com o paciente. É preciso ter confiança na relação para alcançar os melhores resultados.

Ficou interessado? Quer saber mais sobre o assunto? Entre em contato com a especialista pelo email: [email protected]

Arquiteta e designer, Beth Araruna atuou como Arquiteta de Interiores,

Galerista, e Antiquária, tornando-se também Produtora Cultural.

Sua inquietação fez com que passasse a ser não apenas uma agente

promotora, mas, também, uma agente criadora, desenvolvendo

pesquisas sobre os trabalhos em trama e renda característicos da cultura

popular nordestina, transpondo-os para outros suportes.

Na série TRAMAS - onde prioriza o uso das tramas em os e a

inclusão de pedras e metais - suas principais coleções são BRASIL NATIVO, com inovadores padrões de design a partir dos nós ancestrais

do macramê e EXOTISMO ÉTNICO, o encontro entre o primitivo e o

moderno, criando formas tubulares e coloridas arrematadas pela prata,

utilizando uma mescla de os nos e grossos.

Na série METAL, através do uso da prata, criou a coleção SIGNOS DO IMAGINÁRIO, cuja inspiração vem das formas do imaginário primitivo e a

coleção RENDA DE PRATA, onde o metal traz a lembrança das rendeiras

nordestinas, que com suas mãos traçam e tramam uma vivência que nos

remete à Renascença e à cultura popular.

Através dos seus desenhos e das suas obras – que podem ser

consideradas como esculturas de adorno pessoal – Beth Araruna propõe

uma nova dimensão para a percepção dessas artes, transpondo-as para

um universo mais elaborado e de maior durabilidade.

Arquitecta y diseñadora, Beth Araruna trabajó como Proyectista de Interiores, propietaria de galería de Arte y es una Productora Cultural.

Su inquietud hizo con que buscase no solamente ser una agente promotora pero, también, una agente creadora, empezando investigaciones cerca las artes populares del Nordeste de Brasil – donde se ubica – las transponiendo para otros soportes.

En sus TRAMAS – donde trabaja hilos mesclados con piedras y plata – sus series principales son BRASIL NATIVO, con innovadores padrones de diseño tomados desde los ancestrales nudos del macramé y EXOTISMO ETNICO, donde el primitivo encuentra el moderno, creando coloridas formas tubulares con acabamiento en plata.

Bajo el título METAL, creó las series SIGNOS DO IMAGINÁRIO (SIGNOS DEL IMAGINARIO), donde la inspiración viene del imaginario primitivo y RENDA DE PRATA (RENDA DE PLATA), inspirada en las mujeres del Nordeste que trabajan los tejidos de renda y que nos llevan hasta el Renacimiento y la cultura popular de Brasil.

Con sus dibujos y obras – que pueden ser consideradas como esculturas de adorno personal – Beth Araruna propone a nosotros una nueva dimensión en la percepción de esas artes, las transponiendo para un universo más elaborado y permanente.

Architect and Designer, Beth Araruna also worked as Interior Designer, Gallery owner and is a Cultural Entrepreneur.

Her quest lead her to become not only a promoting agent but also a creative agent, developing research towards the popular arts and crafts of the people of Northeast Brazil – where she lives –transposing them to other supporting medias.

In her TRAMAS (KNOTS) – where she works the threads mixed with stones and silver – her main series are BRASIL NATIVO (NATIVE BRAZIL), with innovative patterns of design taken from the ancient knots of the macramé and EXOTISMO ÉTNICO (ETHNIC EXOTISM), where the primitive meets the modern, creating colorful tubular shapes nished with silver.

Under the label METAL, she created the series SIGNOS DO IMAGINÁRIO (SIGNS FROM THE IMAGINARY), where the inspiration comes from the primitive imaginaries and the series RENDA DE PRATA (SILVER LACE), inspired on the lace maker women from the Northeast, who trace and weave lives that take us back to the Renaissance and to the Brazilian popular cultural set.

Through her drawings and works – which may be considered as personal sculpture oeuvres – Beth Araruna proposes a new dimension to the perception of those arts, transposing them to a more elaborate and durable universe.

Beth Araruna DesignRua Agrestina, 110 - Sala 01 Santana - Recife - Pernambuco - Brasil - 52060-420

Fone: 55-81-99874542 - [email protected] - www.bethararuna.com.br design

SAÚDE

22

TERRA MAGAZINE

Page 23: Roberta Jungmann

Arquiteta e designer, Beth Araruna atuou como Arquiteta de Interiores,

Galerista, e Antiquária, tornando-se também Produtora Cultural.

Sua inquietação fez com que passasse a ser não apenas uma agente

promotora, mas, também, uma agente criadora, desenvolvendo

pesquisas sobre os trabalhos em trama e renda característicos da cultura

popular nordestina, transpondo-os para outros suportes.

Na série TRAMAS - onde prioriza o uso das tramas em os e a

inclusão de pedras e metais - suas principais coleções são BRASIL NATIVO, com inovadores padrões de design a partir dos nós ancestrais

do macramê e EXOTISMO ÉTNICO, o encontro entre o primitivo e o

moderno, criando formas tubulares e coloridas arrematadas pela prata,

utilizando uma mescla de os nos e grossos.

Na série METAL, através do uso da prata, criou a coleção SIGNOS DO IMAGINÁRIO, cuja inspiração vem das formas do imaginário primitivo e a

coleção RENDA DE PRATA, onde o metal traz a lembrança das rendeiras

nordestinas, que com suas mãos traçam e tramam uma vivência que nos

remete à Renascença e à cultura popular.

Através dos seus desenhos e das suas obras – que podem ser

consideradas como esculturas de adorno pessoal – Beth Araruna propõe

uma nova dimensão para a percepção dessas artes, transpondo-as para

um universo mais elaborado e de maior durabilidade.

Arquitecta y diseñadora, Beth Araruna trabajó como Proyectista de Interiores, propietaria de galería de Arte y es una Productora Cultural.

Su inquietud hizo con que buscase no solamente ser una agente promotora pero, también, una agente creadora, empezando investigaciones cerca las artes populares del Nordeste de Brasil – donde se ubica – las transponiendo para otros soportes.

En sus TRAMAS – donde trabaja hilos mesclados con piedras y plata – sus series principales son BRASIL NATIVO, con innovadores padrones de diseño tomados desde los ancestrales nudos del macramé y EXOTISMO ETNICO, donde el primitivo encuentra el moderno, creando coloridas formas tubulares con acabamiento en plata.

Bajo el título METAL, creó las series SIGNOS DO IMAGINÁRIO (SIGNOS DEL IMAGINARIO), donde la inspiración viene del imaginario primitivo y RENDA DE PRATA (RENDA DE PLATA), inspirada en las mujeres del Nordeste que trabajan los tejidos de renda y que nos llevan hasta el Renacimiento y la cultura popular de Brasil.

Con sus dibujos y obras – que pueden ser consideradas como esculturas de adorno personal – Beth Araruna propone a nosotros una nueva dimensión en la percepción de esas artes, las transponiendo para un universo más elaborado y permanente.

Architect and Designer, Beth Araruna also worked as Interior Designer, Gallery owner and is a Cultural Entrepreneur.

Her quest lead her to become not only a promoting agent but also a creative agent, developing research towards the popular arts and crafts of the people of Northeast Brazil – where she lives –transposing them to other supporting medias.

In her TRAMAS (KNOTS) – where she works the threads mixed with stones and silver – her main series are BRASIL NATIVO (NATIVE BRAZIL), with innovative patterns of design taken from the ancient knots of the macramé and EXOTISMO ÉTNICO (ETHNIC EXOTISM), where the primitive meets the modern, creating colorful tubular shapes nished with silver.

Under the label METAL, she created the series SIGNOS DO IMAGINÁRIO (SIGNS FROM THE IMAGINARY), where the inspiration comes from the primitive imaginaries and the series RENDA DE PRATA (SILVER LACE), inspired on the lace maker women from the Northeast, who trace and weave lives that take us back to the Renaissance and to the Brazilian popular cultural set.

Through her drawings and works – which may be considered as personal sculpture oeuvres – Beth Araruna proposes a new dimension to the perception of those arts, transposing them to a more elaborate and durable universe.

Beth Araruna DesignRua Agrestina, 110 - Sala 01 Santana - Recife - Pernambuco - Brasil - 52060-420

Fone: 55-81-99874542 - [email protected] - www.bethararuna.com.br design

23

TERRA MAGAZINE

Page 24: Roberta Jungmann
Page 25: Roberta Jungmann

25

TERRA MAGAZINE

Page 26: Roberta Jungmann

ENTRETENIMENTO

Tonico Araújo e Jô Mazarollo Álvaro Vieira de Mello, Claudia e Maria Lima Vânia e Antônio Gonçalves Sandra e Janguiê Diniz Rodrigo Paiva e Carol Asfora26

TERRA MAGAZINE

Page 27: Roberta Jungmann

Sandra e Janguiê Diniz

PAUL MCCARTNEY

O “Brasil de cima” cresceu e prosperou. O pedaço chamado Pernambuco cresceu ainda mais que o Brasil inteiro nos últi mos anos, e fi cou claro nas preconceituosas matérias de dois veículos do “Brasil de baixo” que realizaram coberturas dos shows de Paul McCartney, em Recife, que o nosso crescimento incomoda. E muito. Mas deixa falar. Afi nal, não estamos mais no fi nal do século 19 e início do século 20, quando uma intensa discussão sobre a identi dade nacional brasileira apontava para o nosso lado estereoti pando-o da pior maneira possível.

Conti nuam falando, mas a realidade é bem outra. Ícone do maior grupo musical europeu, Paul McCartney veio ao Brasil para dois shows em Recife, sem direito a passagem pelo eixo Rio-Sampa, considerados os berços do showbusiness. Foi ali no campo do Arruda mesmo, num bairro popular, onde o moço, nem tão moço, mas com muito alto astral se apresentou nas noites de 21 e 22 de abril. Duas apresentações de ti rar o fôlego. Cerca de três horas de show, pontuando os maiores sucessos dos meninos de Liverpool, mas também hits da carreira solo de Sir Paul. O ponto alto do show foi a sincronia entre a Luan Promoções e o poder público, num show de infraestrutura, que foi da segurança ao transporte.

O sistema de ônibus que fez o trecho Tacaruna – Arruda - Tacaruna funcionou com louvor, com os passageiros levados ao show embalados pelos maiores hits do arti sta. Iniciati va perfeita. Bastante elogiada, mas que levantou uma polêmica: será preciso sempre a vinda de um arti sta internacional para o sistema de transporte coleti vo funcionar? Será que só merecem

Cantor fez dois shows no “Brasil de cima” para “um povo arretado” e causou ciúme no “Brasil de baixo”

Por Paulo Magalhães

Rodrigo Paiva e Carol Asfora Meiryelle Abrantes Sarah e Eduardo Trajano Pedrinho e Maria Marinho

Por Paulo Magalhães

Page 28: Roberta Jungmann

ENTRETENIMENTO

Ana Maria e Jairo Rocha Ação da Rádio Mix FM Recife Luana e Gustavo Negromonte Mozart Sales e Henrique Leite

ENTRETENIMENTO

um sistema decente, organizado, cumprindo horários, aquelas pessoas abastadas – que possivelmente nem andam de ônibus em sua grande maioria e que pagaram até R$ 600 para ver o show? Ficou a impressão de que no dia a dia pouco importa por quais transtornos passam os trabalhadores recifenses para chegarem aos seus desti nos de trabalho.

Mas, ..., voltando ao show. Poucas vezes o Recife viu um show de tamanha dimensão. Som, luzes, efeitos, tudo era mega. Tudo emocionava e tocava a plateia “nem um pouco apáti ca” que reagia a cada gesto do Mister McCartney. E que com um feedback cada vez maior se senti a em casa. Em “alto volume” mesmo somente as caixas de som que propagavam a cada música uma nova emoção. Já nos primeiros acordes de “Magical Mystery Tour” o público delirava, gritava, parecia não estar acreditando ver em Recife o ex-Beatle.

Após “Junior’s Farm” – que ele fez questão de registrar que a tocava pela primeira vez no Brasil, e “All My Loving”, o cantor tratou de ti rar o blazer e entrar no clima mais informal dos brasileiros. O show tecnológico com fogos e luzes em “Live and Let Die” foram um dos pontos altos do show. Hits como “Yesterday”, “Hey Jude” e “Let i be” sacudiram o público. Também no repertório sucessos como “Let Me Roll It”, “The Long and Winding Road” e “Dance Tonight”. Em dois dias de shows, que geraram cerca de 150 empregos por 45 dias mais 4 mil empregos nos dias dos shows, foram cerca de 95 mil espectadores.

Marcela, Elisa, Mariana e Eduardo Gouveia Berenice e Cadoca Pereira

Catarina e André SaburôPaula Amorim, Eva Amorim e Julieta Pontual Corina e Alexandre OliveiraLula e Simone Lima

28

TERRA MAGAZINE

Page 29: Roberta Jungmann

Mozart Sales e Henrique Leite

Corina e Alexandre Oliveira

Page 30: Roberta Jungmann

Se polêmicas marcaram a construção do Parque Dona Lindu, hoje, em pleno funcionamento, o que se vê é um belo equipamento de lazer e entretenimento aprovado pela críti ca e pelo povo. Se fruto do trabalho desse ou daquele João, já não interessa. Grandes eventos vem acontecendo no local e reunindo cada vez mais público. Dois claros e grandes exemplos foram os shows de Maria Rita e Lenine, que provaram que numa ou outra formatação, o palco do Teatro Luiz Mendonça está pronto para o que der e vier.

Por Paulo Magalhães

INTERNO - Lenine cantou para uma plateia de pouco mais de 587 pessoas, visto que todos os lugares estavam ocupados e alguns pedaços de piso também foram disputados. Nos dias 16 e 17 de março, o cantor lançou em nossa cidade a turnê do CD “Chão”. “Esse aqui é o meu chão, não poderia ser em outro local a estreia desse trabalho”, contava o cantor emocionado, que apostou na formatação interna do teatro. Com um cenário que trazia três grandes lâmpadas num esti lo bem rústi co, Lenine mostrou que pode ti rar mais do menos.

O show traz na direção de arte, cenário e iluminação Paulo Pederneiras, do Grupo Corpo, que apostou num inti mismo ousado e foi muito feliz. Para Lenine, levar Chão ao palco é mais do que simplesmente tocar as canções do álbum. A ideia é ambientar o espaço com os sons como o canto do canário belga Frederico VI, o ruído ensurdecedor das cigarras no verão da Urca, a agonia da derrubada de uma árvore por uma motosserra, entre outros.

Arranjos de uma qualidade ímpar e que conferem diferencial ao trabalho. Chão, produzido e tocado por Bruno Giorgi, JR Tostoi e Lenine, é o décimo álbum de carreira do cantor e compositor, embalado pelo trinômio “eletrônico, orgânico e concreto”, com dez músicas inéditas, imersas na delicada inti midade de ruídos sem edição.

Seu Geraldo e Dona Dayse, os pais de Lenine

ENTRETENIMENTOFO

TO C

LAU

DIO

BAR

RETO

Lenine e Maria Rita lotaram o Dona Lindu

30

TERRA MAGAZINE

Page 31: Roberta Jungmann

O show discorre sobre as 10 faixas do novo CD, iniciando com a que dá nome ao trabalho e seguindo por “Amor é para quem ama”, “Seres Estranhos”, “Malvadeza”, “Isso é só o começo” e por aí foi... O lado nostalgia do show fi cou por conta dos sucessos “Jack Soul Brasileiro”, “Leão do Norte” e “Paciência”. Válido registrar que Lenine saiu em defesa de Chico Buarque, em relação às críti cas aos valores dos preços do ingresso para o show do cantor, que também passou por aqui recentemente.

EXTERNO – Um mar de gente emocionou-se na noite do domingo 1º de abril, quando Maria Rita trouxe ao Recife o show “Nivea Viva Elis”, onde interpreta sucessos de sua mãe Elis Regina, que há exatos 20 anos deixou o Brasil órfão de sua voz. Maria Rita apostou na formatação mais democráti ca do Teatro Luiz Mendonça, com cerca de 30 mil pessoas que não pagaram um centavo sequer para ver um espetáculo tão belo. No palco, na grande plateia, na área VIP, a emoção tomou conta de todos. Num vesti do branco esvoaçante que sob os efeitos da iluminação fi cava ainda mais bonito, a fi lha de Elis cantou para uma plateia de todas as idades.

E os muitos dos mais velhos pareciam até da família, ao chorarem junto com a cantora que, claro, tem seus moti vos óbvios. O projeto tem produção assinada pelo produtor musical

Lenine e Maria Rita lotaram o Dona Lindu

João Marcelo Bôscoli, também fi lho de Elis. Maria Rita entrou fi rme no palco, mas em “Como nossos pais”, fi cou difí cil registrar se a emoção veio do público para ela ou dela para o público. Sem dúvida, um dos momentos mais bonitos e emocionantes do show. Emoção, por sinal foi a palavra de ordem, em momentos como em “Águas de março”, “Alô, alô marciano”, “Madalena” e “Saudosa Maloca”. A veia políti ca de Elis pode ser relembrada em “O bêbado e o equilibrista”, “Menino” e “Onze fi tas”. Cuca Teixeira (bateria), Thiago Costa (piano e teclado), Sylvinho Mazzucca (baixo acústi co e elétrico) e Davi Moraes (guitarra) formaram uma banda de extrema qualidade, digna de tocar Elis para Maria Rita cantá-la. A tão rica performance de Maria Rita foi ainda potencializada pelo seu carisma e poder de comunicação com o público em inúmeros momentos.

Um show histórico e que fi cou na memória e no coração de cada recifense que ali cantou e se encantou. Afi nal, além de fi lha de Elis, a cantora é também fi lha do pianista e compositor César Camargo Mariano, ou seja, a música está no DNA. O show marcou o primeiro aniversário do Parque Dona Lindu e encerrou as comemorações do aniversário da cidade do Recife. Uma grande festa.

FOTO

DIV

ULG

AÇÃO

31

TERRA MAGAZINE

Page 32: Roberta Jungmann

fi tness, saúde e belezaSanté:

32

TERRA MAGAZINE

Page 33: Roberta Jungmann

Um sonho anti go concreti zado. Essa é a realidade da empresária Valdejane Moraes que acreditou e apostou em um novo projeto empresarial, quando decidiu abrir no Recife a academia de fi tness Santé. Em entrevista exclusiva para a Terra Magazine, Valdejane conta um pouco da trajetória até consolidar o atual negócio da família que ela toca em parceria com o fi lho, Paulo Lucas.

Empresária experiente, Valdejane atua há 15 anos no

ramo de recuperação de crédito extrajudicial e judicial para as principais insti tuições fi nanceiras do país através da VLM Assessoria e se orgulha do fato de ser uma das poucas empresas nordesti nas do segmento a executar serviços à nível nacional.

“Estamos muito felizes em saber que as empresas

de grande porte nos contratam para realizar a prestação de serviços e, que, isso nos permite gerarmos empregos para dezenas de pernambucanos. Hoje, isso pode não parecer muito, mas, acredite, foi uma batalha superar as diferenças regionais e fazê-los acreditar que podemos prestar um serviço tão bom ou melhor do que os empreendimentos sediados nas regiões sul e sudeste. A cultura, o sotaque e o fato de que era uma mulher à frente dos negócios foram barreiras durante muitos anos, e vencer esses obstáculos, conquistar o nosso espaço nos enche de orgulho”, vibra.

Vaidosa, apesar do corre-corre e da responsabilidade de

gerir uma empresa de grande proporção, Valdejane se cuida, gosta de prati car exercícios e está atenta à saúde: “Sou muito exigente comigo mesma. Com a minha saúde e com a minha aparência. Eu me exercito sempre que dá, mas, menos do que gostaria”, desabafa.

“Sempre acalentei o sonho de abrir uma empresa voltada

para a área de saúde e de beleza, e, então, quando soube que a Performance iria encerrar as suas ati vidades, ao tempo que lamentei, entendi que era o momento de por em práti ca um sonho anti go”, conta ela que sempre foi aluna da academia que fi nalizou as suas ati vidades em dezembro de 2011 após 30 anos de história e de sucesso.

Mas, se engana quem pensa que Valdejane com toda sua

bagagem profi ssional, simplesmente investi u na empreitada porque gosta de se cuidar. “Assim que a Performance anunciou o fechamento de suas ati vidades, passei a pesquisar sobre o

mercado de fi tness no Brasil. Quais ti pos de equipamentos, tecnologia, serviços e conceitos eram os mais indicados”, explica ela que também enxergou o potencial do negócio no Estado que está em ampla expansão econômica. “Pernambuco nos últi mos anos cresceu mais do que em uma década. Esse processo fez surgir um público ainda mais exigente e a demanda em alta provocou uma carência signifi cati va na qualidade da realização de serviços de forma geral. Nas áreas de fi tness, beleza e saúde não é diferente”, defende.

Fechada com a diretoria da Performance a aquisição

dos moderníssimos equipamentos e adquiridosos outros diretamente da Technogym, mínimos detalhes precisavam ser encarados para que tudo saísse perfeito. “Sou perfeccionista. Tinha em mente abrir um espaço completo, moderno, com atendimentos e serviços de excelência e para isso ti ve que correr atrás do que há de melhor em equipe técnica e mão de obra especializada que pudesse atender com qualidade aos cerca de 1.500 alunos”.

A Santé inaugurou no começo deste ano em endereço

nobre da cidade, no Bairro de Boa Viagem. “Dotamos de completa infraestrutura com salas de ginásti ca, musculação, pilates, SPA, espaço para artes marciais, Centro de Fisioterapia, Quiropraxia e Osteopati a, sob a orientação da Dra. Hérgia Nogueira. Lanchonete com cardápio que reúne saúde, sabor e qualidade. As modernas ergonomias dos equipamentos apresentam uma série de benefí cios que não são encontradas em modelos tradicionais, vez que dispõem de múlti plas polias, diversos ti pos de regulagens e gradações mais fracionadas de carga, permiti ndo a evolução do treino com mais efi ciência e segurança, proporcionando um condicionamento fí sico específi co de acordo com a necessidade funcional de cada aluno. Simulam uma liberdade de movimentos, ajudam a reabilitar funções fí sicas e motoras e oferecem ainda treinar movimentos específi cos dos esportes”.

E não para por aí, a Santé se propõe a ser uma academia

de alto nível, e conta com muito mais serviços como: espaço personalizado - ISO CONTROL - onde o aluno desempenha os exercícios de acordo com o seu programa em um só local, oti mizando tempo e resultado. E possuem em parceria com a Prata da Casa um espaço que possibilita aos alunos adquirirem material esporti vo customizado.

fi tness, saúde e belezaInfraestrutura de ponta, atendimento de excelência e serviços personalizados são os pilares do novo espaço em Boa Viagem

Santé:Por Renata Menezes

33

TERRA MAGAZINE

Page 34: Roberta Jungmann

“A localização, as pessoas e as aulas diferenciadas foram algumas das causas que me trouzeram até a santé. aqui não tem ‘fila’ para treinar.”

Andréa de Paula

“A Santé está de parabéns pela sua estrutura. Os alunos hoje em dia estão cada vez mais exigentes, querem novidades e vejo que aqui é assim.”

José Santos

“Eu trabalho com a promoção da saúde e preconizo o bem estar também na minha vida pessoal. Sempre fiz exercícios diários com ajuda de um profissional e fiquei muito feliz quando soube da Santé.”

Paula Meira

34

TERRA MAGAZINE

Page 35: Roberta Jungmann

“Fazer exercício siginifica melhora da qualidade de vida pessoal e profissional. Ficamos na expectativa para saber como seria a santé e hoje me sinto muito bem aqui.”

Roberto Bitu

“A Santé conseguiu reunir em um único ambiente tudo de agradável. Os professores são muito preparados. As máquinas são de alta performance. Por ser uma academia um pouco menor conseguiu gerar uma maior interação entre as pessoas.”

Antonio Mesquita Jr

“Estou muito satisfeito na Santé. Equipe atenciosa, localização boa, acolhedora. Atendeu todas as minhas exigências de padrão de qualidade.”.

Gustavo Dubeaux

“A Santé me surpreendeu em todos os sentidos. Para mim é uma academia excepcional. Parabéns Valdejane!”

Paulo Figueiredo

“Pretendemos transformar a Santé em um espaço cada vez melhor, aconchegante, sempre primando pela qualidade dos

serviços e buscando novidades do mercado em todos os

setores. Queremos fidelizar nossos alunos e receber tantos

outros interessados.”Paulo Lucas Moraes

35

TERRA MAGAZINE

Page 36: Roberta Jungmann

Foto: Renato FilhoMake: Marcos Freire

36

TERRA MAGAZINE

Page 37: Roberta Jungmann

O Miss Pernambuco 2012 realizou mais uma edição de sucesso sob a coordenação de Miguel Braga. Candidatas de todo o estado de Pernambuco representaram seus municípios no evento que aconteceu no teatro da UFPE em homenagem ao centenário do escritor Nelson Rodrigues.

“Esse foi um dos concursos mais disputados da história do Miss Pernambuco. Este ano, a vencedora se destacou pelo seu grau de instrução, pela elegância e pelo carisma. Não tenho dúvidas de que ela terá grandes chances de vencer o Miss Brasil 2012”, contou Miguel Braga.

Eleita pelo júri como a grande vencedora e se consagrando a Miss Pernambuco 2012, a modelo Paula Luck, 19 anos, concorreu com a faixa Jaboatão dos Guararapes. O primeiro lugar rendeu à candidata uma viagem para conhecer Atlanta e Nova Iorque nos Estados Unidos, além de um contrato de trabalho profissional no valor de R$ 15 mil. “Estou muito feliz com o resultado. Agora o próximo passo é a preparação para o Miss Brasil deste ano”, revela Paula.

A vencedora que mede 1m80cm, conta que seus esforços, a partir de hoje, serão voltados à disputa nacional. “Usarei meu tempo para ouvir a opinião de especialistas. Todas as críticas serão bem-vindas, estou disposta a melhorar em tudo que for necessário”, garante a loira, que faz faculdades de jornalismo e moda e pretende ‘enxugar’ a silhueta para chegar ao padrão ideal até o mês de setembro.

Ao passar a faixa para a sua sucessora, a Miss Pernambuco 2011, Leydiane Vasconcelos vibrou com o resultado: “Que a Miss Pernambuco 2012 se destaque muito, porque Pernambuco

Miss Pernambuco 2012 homenageia escritor Nelson Rodrigues

merece isso. Tenho certeza que Paula será um símbolo de beleza e, acima de tudo, de muita personalidade”,

As premiadas com o segundo e o terceiro lugar respectivamente foram: a Miss Clube dos Cisnes, Mayra Menezes e a Miss Olinda, Rya Carolina.

Seguidas na tabela, a quarta colocação foi para Lenita Oliver, representando a Fundação Gilberto Freire e o quinto lugar para a representante do Recife, Iully Santos. As semifinalistas: Miss Agrestina, Josilene Gonçalves; Miss Macaparana, Elizabeth Falcão; Miss Petrolina, Genésia Coelho; Miss Santa Cruz do Capibaribe, Emília Santos; e Miss São Lourenço da Mata, Bruna Bloise. As demais candidatas; Miss Abreu e Lima - Carla Alves, Miss Belém de São Francisco - Natália Montarroyos, Miss Beleza Regional - Aline Dantas, Miss Bezerros - Paula Pasini, Miss Bloco Galo da Madrugada -Thaís Ribeiro , Miss Bom Jardim - Juliana Meneses ,Miss Carpina -Aline Aguiar , Miss Caruaru - Vanessa Gouveia, Miss Faculdade Maurício de Nassau - Kemmye Lima , Miss Goiana - Maria Anthonietta, Miss Gravatá -Thalita Araújo, Miss Ilha de Itamaracá -Beatrice Miranda, Miss Moreno - Elis Couto ,Miss Parque Haras Milanny - Priscilla Oliveira, Miss Paulista - Gabriela Ximenes, Miss Ribeirão - Jéssica Vicente ,Miss Santa Cruz Futebol Clube - Nathália Thaís Oliveira, Miss Serra Talhada - Natália Oliveira, Miss Timbaúba -Célly Barbosa e Miss Toritama - Nathália Ferreira

Natália Oliveira conquistou a categoria Miss Simpatia representando Serra Talhada e Talita Araújo, de Gravatá, recebeu da coordenação do evento o Título de Musa Pernambuco 2012 e com a colocação representará o Estado no concurso Musa Brasil 2012, em Salvador, Bahia.

Page 38: Roberta Jungmann

No Livro Linguagem do Corpo de Cristi na Cairo, o formato do nosso corpo revela característi cas e traços de personalidade humana, identi fi cando como cada um de nós lida com as emoções. O tamanho dos quadris, glúteos, ombros, peito, mamas, abdomen, panturrilha, gordura localizada, culotes, entre outros, demonstram como está o interior do ser humano e seus confl itos mais ínti mos. Revela-se, então, que o exterior refl ete o interior.

No mundo fi losófi co o corpo refl eti do no espelho descobre a subjeti vidade. Uma explicação dogmáti ca de Jacques Lacan sobre o “estágio do espelho”. Teoria, que busca especifi car o processo de formação do indivíduo humano por meio da identi fi cação da imagem representada pela “sensação de si”.

Os pensadores que estudaram a Filosofi a do Corpo tentaram explicar a existência humana através de fundamentos que valorizavam a mente e desprezavam o corpo.

Na atualidade, a busca pela perfeição da forma e o senti do do corpo estão cada vez mais presentes. Pessoas sentem-se retraídas consigo mesma por não perceberem de fato, que são parte de um todo e aí não estão se reconhecendo.

Na verdade, o corpo tem linguagem própria e fala por si mesmo de várias maneiras e muitas vezes não são percebidas. No caminhar, no olhar, no modo de se expressar e assim ele apresenta sua evolução cientí fi ca, ganhando criati vidade e toda uma expressão individual, de como de fato somos.

Os pensadores da Modernidade contribuíram muito com suas idéias e assim fomos infl uenciados de alguma forma. Neto (1998) citando Moreira e Manuel Sérgio apresentou vários aspectos e senti dos do corpo:

Pelo corpo é que podemos ati ngir uma concepção global do homem; pela linguagem corporal é que o homem ganha um meio extraordinário de comunicação e linguagem; o corpo consti tui, tanto o interior como o exterior, o primeiro

Por Andréa Albuquerque

O senti do da forma do corpo

“Diz- se que o formato do corpo revela nossa personalidade! Será?”

MODA

38

TERRA MAGAZINE

Page 39: Roberta Jungmann

e mais importante ponto de referência e de relação; o corpo revela uma personalidade, uma cultura e, por decorrência, uma sociedade; o corpo não pode ser concebido como simples máquina a serviço do espírito, porque sem ele o espírito é impensável; é através do corpo que a cultura capta seus limites, tanto os de ordem biológica como psicológica; é pelo corpo que a cultura deixa de ser platônica e tenta realizar a unidade humana com o nascimento da idéia, onde está presente o homem integral.

E assim, conclui-se que as atividades corporais podem e devem estimular o senso estético contribuindo para a valorização da educação e do lazer; as atividades corporais merecem através do jogo e do desporto, exercitar a criatividade, a liberdade, a alegria e o bem estar de todos nós. In PERES, S; BRANDL, N; BRANDL, C. Educação Física: Abordagem Histórica do Corpo e Novas Perspectivas. Cascavel: EDUNIOESTE, 1998.

39

TERRA MAGAZINE

Page 40: Roberta Jungmann

MODA

40

TERRA MAGAZINE

Page 41: Roberta Jungmann

ADOMRua de Sant’anna, 222 Casa Forte, Recife/PE(81) 3269-3097

Academia Santé ClubAv. Domingos Ferreira, 2312Boa Viagem, Recife/PE

SS Fitness – Academia Corpo LivreRua Tenente João Cícero, 638 Boa Viagem, Recife/PE(81) 3326-1897

Academia VIPDr. Luiz inácio Pessoa de Melo, 418 Boa Viagem, Recife/PE(81) 3342-9735

Amanda LeãoAvenida Cícero Batista de Oliveira, 2379 Norte, Gravatá/PE(81) 3533-0459

LauritzenAv. Santos Dumont, 541 – Afl itos, Recife/PE(81) 3241-4601

GMM Comércio de Artigos de VestuárioAvenida Visconde de Souza Granco, 776, loja 237 – Belém/PA

Maui Yoga Fitness95 Makawao Ave suite 201 Makawao – Hawaii1-808-5735566 41

TERRA MAGAZINE

Page 42: Roberta Jungmann

criado para suprir as opções de lazer da cidade para a garotada, o ambiente se propõe a resgatar brincadeiras do passado e esti mular a interação entre os pequenos. Também chegam ao mall lojas especializadas, a exemplo da loja Emma Fiorezzi by NhacNhec, que será dedicada, exclusivamente, à moda gestante. A marca, que já possui operação no Shopping com loja voltada para o público infanti l, oferecerá, na 5ª etapa, opções de roupas e acessórios para as futuras mamães.

O Shopping Recife faz jus a sua fama de pioneiro sendo o primeiro mall do Brasil a receber uma unidade da loja ChiliBeans Concept, que vai comercializar produtos diferenciados, como guitarras, mochilas, tênis, cuecas, sandálias e bicicletas, além dos já conhecidos óculos e relógios. A marca já tem uma loja e um quiosque no centro de compras. Outra que promete encantar o público com inovações tecnológicas é a grife Memove, que oferecerá um inovador serviço de auto-atendimento e ipads para os clientes que desejarem fazer simulações de looks e composições.

Com aproximadamente 62 mil consumidores cadastrados, cerca de mil lojistas, 31 mil fãs no Facebook e 18 mil seguidores no Twitt er, fi ca clara a boníssima relação estabelecida entre o Shopping Recife e seus clientes, lojistas, parceiros e colaboradores. Assim, com base na preservação desse relacionamento, a campanha insti tucional criada para divulgar a expansão valoriza esse vínculo já estabelecido.

Assinada pela Ampla Comunicação, a campanha reforça

a linha de comunicação do Shopping Recife, trabalhando o conceito de que está sempre presente na vida do consumidor. O tema escolhido foi “Você é de Casa”, para mostrar que, ao visitar o Shopping, o recifense sente-se em casa, de tão à vontade, devido a essa relação sólida construída ao longo desses anos.

Neste mês de maio, a tão aguardada 5ª etapa do Shopping Recife foi fi nalmente inaugurada. Trata-se de 56 novas lojas distribuídas em 8 mil metros quadrados de área, além de um edifí cio-garagem com 1,2 mil vagas de estacionamento. A ampliação recebeu investi mentos de R$ 90 milhões e, acredita-se, logo no primeiro ano após a abertura, incrementará as vendas do estabelecimento em 10%. Cerca de mil empregos diretos serão gerados, distribuídos em funções como vendedor, gerente, caixa, estoquista e auxiliar administrati vo.

Variedade de operações, opções de compras e conforto são os principais pontos que impulsionaram a expansão. Há três anos, o Shopping operava com índice de vacância zero, o que impossibilitava a chegada de novas marcas ou o crescimento daquelas que já se encontravam no mall. Além da ampliação, o Shopping também iniciou um processo de revitalização das 1ª e 2ª etapas. Piso, forro, claraboias, guarda-corpos e mobiliário foram substi tuídos por equipamentos muito mais modernos. O serviço também será realizado nas 3ª e 4ª etapas, com conclusão prevista para o primeiro semestre de 2013. Em dezembro, um novo edifí cio-garagem foi aberto, visando proporcionar aos clientes do Shopping maior conforto e comodidade. Hoje, é oferecido um total de 5.800 vagas de estacionamento.

A área de expansão do Shopping Recife contará com lojas bastante esperadas pelo público de Recife, que está cada dia mais “antenado” e consumista. A marca canadense de maquiagens M.A.C., a inglesa Accessorize, a famosa marca de jeans John John, Le Lis Noir, Carlos Miele, Constança Basto, Emme, Adict e Balonê são algumas das lojas que compõem a novidade. Club Noir , Refazenda e Adom Invités são as marcas locais que também ganharam espaço dentro da 5ª etapa. Outra operação de Pernambuco que ganhou destaque foi a Pé de Moleque, um espaço infanti l com proposta diferenciada:

Bernardo e Simon Carrazzon

Reginaldo Paes Mendonça, Eugênio Agostini, Ione Costa, José Antônio Bertotti

Lilian Santos, Ana Cecília Santos e José Santos

Centro de compras abre expansão com 56 novas lojas numa área de 8 mil metros quadrados

inaugura 5ª etapa Camila Coutinho e Camila Moraes

Shopping Recife

NEGÓCIOS

Nestor Mádenes, Melk e Marcos Salles

42

TERRA MAGAZINE

Page 43: Roberta Jungmann

O evento contou com uma palestra, para alunos de curso de Design de Moda da Faculdade Mauricio de Nassau e convidados; na ocasião o designer falou sobre a coleção Boneca de Barro; a pesquisa de criação; os experimentos dos materiais inovadores que foram inseridos em cada produto apresentado no últi mo Fashion Rio e o papel do profi ssional de moda no mercado brasileiro. Após esta explanação, houve um Pocket Desfi le com alguns vesti dos desta coleção.

A Vitrine Nassau de Melk Z-DA foi um sucesso

Com foco nos marmanjos mais antenados, os empresários Tiago Hurtado, Gileno Araújo e Jordão Morais lançaram a grife recifense de camisetas Delife no últi mo dia 20 de maio. A estreia da marca contou com festa no melhor esti lo sunset para 600 pessoas no Estaleiro Ecomariner, no Pina, onde bandas como a Reggati vo e o DJ Otávio Vasconcelos movimentaram os convidados de bem com a vida.

Conceito - A Delife propõe camisetas formuladas a base de tecnologias a favor do meio ambiente, reforçando a promoção de uma boa qualidade de vida, que, aliás, ganha os principais modelos através de dizeres oti mistas em modelos propostos em variantes suaves do azul, branco, preto, verde e outras. A Delife pode ser encontrada na multi marcas Avesso, nas Graças.

A estreia da DELIFE

Os empresários Sérgio Monteiro, Eduardo Monteiro e Adolfo Rocha aproveitam o experti se de mais de 20 anos no segmento empresarial de moda, para concreti zar um novo empreendimento: a Hokai – loja multi marcas que foi inaugurada na 5ª etapa do Shopping Recife. Para o novo espaço, o conceito é inovação. São quatro marcas voltadas ao universo esporti vo, da natureza, mas com acabamentos sofi sti cados para um público que busca conforto e esti lo, seja na praia, no campo ou na cidade. Redley, Reserva, Totem e Bintang são as consagradas grifes cariocas que desfi lam suas peças nas araras e também acessórios masculinos e femininos. O espaço projetado pelo arquiteto Juliano Dubeux que fez questão de criar um espaço ‘clean’, com os quatro corners bem divididos para facilitar a visualização das peças e arti gos.

Hokai

Gi�o �� mo��

Nestor Mádenes, Melk e Marcos Salles

43

TERRA MAGAZINE

Page 44: Roberta Jungmann

Câmera homenageia as mulheres

A Câmara de Vereadores do Recife fez uma bonita homenagem às diversas mulheres que atuam e se destacam em áreas como comunicação, profi ssionais liberais, representantes do poder judiciário, saúde, educação, cultura, ati vistas sociais, além de empresárias e representantes dos mais diversos segmentos.

Durante a solenidade, a vereadora Aline Mariano (PSDB), autora da proposta, fez um discurso sobre o papel da mulher no novo cenário social. “É importante destacarmos que o nosso espaço está cada vez maior nos mais variados segmentos. As nossas lutas históricas nos levaram a ocupar cargos e atribuições que antes esbarravam no preconceito. Na políti ca, por exemplo, ainda que de forma tí mida, estamos avançando muito. Hoje temos uma mulher governando nosso país”, disse a vereadora.

A parlamentar não hesitou em falar na falta de empenho do poder público para reverter os índices de preconceito e violência que atormentam a vida de muitas mulheres. “Existe um grande clamor na sociedade por políti cas públicas que aparem as mulheres víti mas da violência e do preconceito. Ainda estamos no início do terceiro mês do ano e mais de 30 mulheres já foram assassinadas só no nosso estado. É um número alarmante”, destacou Aline.

Após o discurso, a vereadora entregou a placa “Mulheres de Destaque” às homenageadas. Para “quebrar o gelo”, a Cantora Gerlane Lopes, acompanhada do Grupo Montreal, fez um contagiante show, fi nalizando o evento.

Gerlane Lopes e Aline Mariano

Luce Pereira e Aline Mariano Tia Lica e Aline Mariano

Socorro Vilaça e Aline Mariano

Paula Viana e Aline Mariano Ana Luiza Machado e Aline Mariano

Roberta Jungmann e Aline MarianoJô Mazzarolo e Aline Mariano

44

TERRA MAGAZINE

Page 45: Roberta Jungmann

Ana Luiza Machado e Aline Mariano

Roberta Jungmann e Aline Mariano

45

TERRA MAGAZINE

Page 46: Roberta Jungmann

Por Gleyson RamosTerra Social

Made in Brazil agita Coudelaria

The Champions Experience Recife‘The Champions Experience’, foi o evento que a Heineken armou na fi nal da Liga dos Campeões da Europa no Insti tuto Ricardo Brennand. Cerca de 200 convidados Vips assisti ram à parti da entre os ti mes Bayern de Munique x Chelsea com direito a muitas regalias, em uma ação que reuniu amantes do futebol e apreciadores da cerveja.

A festa Made in Brazil agitou a turma baladeira que curte música eletrônica. O produtor Guilherme Ruas fez questão de investi r em infraestrutura e grandes atrações para a noitada. Os DJs João Lee, Mário Fischetti , a dupla Felguk, Georg, Fernando Marx e os meninos da E-Double fi zeram a festa do público que lotou a Coudelaria Souza Leão.

Henrique Sposito Luiz Felipe Klaus Rafael Lobo

Pedro Leitão, Carlito Asfora e Tiago Amaral

Andréa Manzi e Guilherme Ruas

Danilo Branco, Guilherme Ruas, Leo Loio e Alexandre Ruas Beatriz Konrad Juliana Markan Paula Guareshi

Viviane Guimarães e Gustavo DrummondEnildo Queiroz, Gustavo Drummond e Roberto Paraizo

Elias Cabuz, Bruno Novaes, Simon Cara-zone e Felipe Vieira

Andressa Limeira, Melissa Siqueira, Tati ana Sá Pereira e Jorge Peixoto

Macelo Mayer e Raul Henri

Angelo Filisola André Couti nho Carlos Neves e Pepe Cau

Maria Dulce GayosoMarcelo Mayer, Ricardo Caldas, Felipe Calheiros

46

TERRA MAGAZINE

Page 47: Roberta Jungmann

Terra Social The Champions Experience Recife

Ione Costa recebe em jantar

O mês de maio foi cheio de eventos para o grupo Chandon. A famosa marca de espumantes está em turnê com a ação de marketi ng ‘Chandon Weeks’, e promoveu no Recife nada menos que quatro apresentações da sua linha de produtos. Para os compradores, duas palestras com degustação no Hotel Transamérica, em Boa Viagem: pela manhã, com representantes do off -trade (supermercados, delicatessens, lojas especializadas), e, pela tarde, do on-trade (bares, restaurantes, boates).

Após a solenidade de inauguração da expansão do Shopping Recife, do qual é uma das sócias, a carioca Ione Costa ofereceu badalado jantar, no casarão que pertenceu a Janete Costa - a dama da arquitetura. O menu foi assinado pelo restaurante Beijupirá, dispensando comentários. Ao fi nal da noite, os convidados foram presenteados pela galerista Lúcia Costa, fi lha de Janete, a um passeio pela rica coleção de arte popular deixada pela arquiteta.

Chandon no Recife

Antonio Bernado, Ioni Costa e Constança Basto

Lúcio Jalvatore

Daniele Vianna e Carla Bensoussan

Ricardo Jaegger, Nicola Sultano e Philippe Mevel

Luiza Furtado e Luiz Figueredo

John e Mônica Davies

Philippe Mevel, Marcos Ferreira e Ana Corina Maestro Alexandre Lemos e sua esposa

Luciana Figueiredo e Paula FrerejeanMarcos Ferreira e Cesar Santos

Vinicios França, Chico Aciole, Ione Costa e Lucia Santos

Andréa Pessoa de Melo, Ione Costa e Lousi Margoles

Andréa Pessoa de Melo, Lúcia Santos, Ioni Costa e Lousi Margoles

Antônio Lavareda, Ernesto Margolis e Carlos Pessoa de Mello

47

TERRA MAGAZINE

Page 48: Roberta Jungmann

Só em Pernambuco existe um ritmo tão quente que ferve Tão leve que voa pelos ares Tão ligeiro que a gente se perde

Só em Pernambuco os tambores falam mais alto Nosso passo é ritmado E o coração bate junto com o sopapo

Aqui a roda de ciranda é feita de abraços O arrasta-pé do dia a dia lembra o coco e o xaxado É onde o caboclo nunca perde o compasso E todo mundo vibra com o som do nosso estado.

PERNAMBUCANAPERNAMBUCANAPERNAMBUCANAPERNAMBUCANA

TODATODATODAÉ A NOSSA MÚSICA.É A NOSSA MÚSICA.É A NOSSA MÚSICA.É A NOSSA MÚSICA.

tvjornal.com.br

Uma homenagem da emissora

Pernambucana Toda à música

Pernambucana Toda.

CA

SA

co

mu

nic

ac

ao

.co

m.b

r

Laydiane VasconcelosMiss Pernambuco 2011

Page 49: Roberta Jungmann

Só em Pernambuco existe um ritmo tão quente que ferve Tão leve que voa pelos ares Tão ligeiro que a gente se perde

Só em Pernambuco os tambores falam mais alto Nosso passo é ritmado E o coração bate junto com o sopapo

Aqui a roda de ciranda é feita de abraços O arrasta-pé do dia a dia lembra o coco e o xaxado É onde o caboclo nunca perde o compasso E todo mundo vibra com o som do nosso estado.

PERNAMBUCANAPERNAMBUCANAPERNAMBUCANAPERNAMBUCANA

TODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODATODAÉ A NOSSA MÚSICA.É A NOSSA MÚSICA.É A NOSSA MÚSICA.É A NOSSA MÚSICA.

#pernambucanatoda

tvjornal.com.br

Uma homenagem da emissora

Pernambucana Toda à música

Pernambucana Toda.

CA

SA

co

mu

nic

ac

ao

.co

m.b

r

Laydiane VasconcelosMiss Pernambuco 2011

Page 50: Roberta Jungmann

Valorizar a cultura popular. É com essa proposta que a Artefacto Recife, dirigida por Miguel Henriques, apresentou, em maio, a exposição, “Era uma vez uma traça que voou” da arti sta pernambucana Christi na Ribeiro. A mostra, que expõe trabalhos em patchwork, é também uma comemoração dos 25 anos da marca Traça Artesanato, conduzida pela arti sta. A exposição tem a curadoria da jornalista e consultora Cristi na Franco.

O artesanato pernambucano é marcado pela força da tradição de sua cultura. Com grande criati vidade e diversidade de referências, a produção artesanal do Estado se revela através das mais variadas expressões. O trabalho de Christi na Ribeiro tem um olhar especial: ele envolve tapetes, almofadas, passadeiras, colchas e mantas, que tanto podem ser usados na decoração ou, de forma muito criati va, em peças para o vestuário. No trabalho de Christi na Ribeiro identi fi camos que moda hoje é realmente esti lo de vida, o que se usa, o que se veste. O patchwork está de volta nas coleções internacionais desta primavera e verão europeu, fazendo parte do novo luxo. “O artesanato / artesanal sempre foi a espinha dorsal do luxo. Felizmente o Brasil está começando a olhar mais para suas tradições, valoriza-las e por isso entendemos que seja o momento certo para que esta exposição aconteça” diz Cristi na Franco, curadora da exposição.

Além de valorizar a cultura brasileira, o artesanato é um setor da economia que possui alto potencial de crescimento, o que o torna um grande gerador de emprego e renda. No momento em que se fala tanto em sustentabilidade, o artesanato tem capacidade de dialogar no âmbito ambiental, social e econômico. É importante que uma exposição de artesanato de raiz venha acontecer em um espaço mainstream, pois assim temos uma inclusão de um produto onde criati vidade e qualidade andam juntos.

A exposição gerou oportunidades para um produto de alta qualidade e com o DNA de Pernambuco. “É um trabalho muito interessante, pois cada produto é único, feito a mão, e isto também agrada ao consumidor exigente, que quer algo exclusivo, personalizado”, comenta Cristi na Franco.

Exposição Christina Ribeiro - Artefacto RecifeRua Atlântico, nº 139 Pina, Recife PE - CEP: 51011-220Fone: (81) 3465 8182 - www.artefacto.com.br

Mostra tem a curadoria da jornalista e consultora Cristi na Franco

Artefacto apresenta exposição da arti sta pernambucana Christi na Ribeiro

Torre - Palácio - Hotel - Classic - Espinheiro - Plaza - Boa Vista - Shopping Tacaruna Costa Dourada - Shopping Guararapes - Shopping Recife - Hiper Boa Viagem

Paulo Azul, Cristina Franco e Andréa Albuquerque

Christina Ribeiro, Mário Baô e Miguel Henriques Cristina Franco

ARTES PLÁSTICASTERRA MAGAZINE

Page 51: Roberta Jungmann

Artefacto apresenta exposição da artista pernambucana Christina Ribeiro

Torre - Palácio - Hotel - Classic - Espinheiro - Plaza - Boa Vista - Shopping Tacaruna Costa Dourada - Shopping Guararapes - Shopping Recife - Hiper Boa Viagem

Page 52: Roberta Jungmann