r.n champlin, dicionário teologico

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Dicionário Teológico. Enciclopédia

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1. Formu Antlpsfencio (semtico), 1000 A.C.grego ocidental, 800 A.C. latino, 50 D.C.

E32. Nos Manucrltol Gregos do No~o Test.....to3. Fol'IDM ModetnM

H

HHhh

HHhh

HHhh

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4. HIstria H a oitava letra do alfabeto portugus. Historicamente, deriva-se da letra semtica heth, sebe, uma letra consoante. Originalmente, tinha um som gutural, -ch, No grego ocidental, esse smbolo foi modificado e chamado eta, uma vogal com um fonema longo, ei. No grego ocidental tinha um som aspirado, h. Ao ser adotada pelo latim, essa letra reteve este ltimo fonema (perdendo a aspirao no portugus), de onde passou para outros idiomas modernos, retendo a aspirao em alguns deles e perdendo em outros.

S. Usos e 51mbolosHP significa cavalo de fora. (em ingls, horsepower). H usado como simbolo do Codex Wolfii B, descrito no artigo separado h.

Caligrafia de Darrell Steven Champlin

Reproduo Artstica de Darrell Steven Champlin Arte cltica - o leio. smbolo do evangelho de MarOS. e o boi, simbolo do evangelho de

Lucas

II

I

I.

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I

I

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I

HH (CODICE WOLFD B)Esse manuscrito foi trazido do Oriente, juntamente com G (cdice W olfii A) (vide), por Andrew E. Seidel, no sculo XVII. Foi adquirido por J.C. Wolf, o que lhe explica o nome. Ele publicou extratos do mesmo em 1723. A partir de ento, desconhece-se sua histria, exceto que, em 1838, foi adquirido pela biblioteca pblica de Hamburgo, na Alemanha. Esse manuscrito data do sculo IX ou X D.C., contendo os quatro evangelhos, com muitas lacunas. Representa um antigo estgio do tipo de texto bizantino comum (padronizado). Publiquei um livro sobre esse manuscrito e seus aliados chamado Family E and Its Allies in Matthew (Studies and Documents, Salt Lake City, Utah, 1966). Meu amigo e colega, Dr. Jacob Geerlings, publicou estudos desses mesmos manuscritos quanto aos outros evangelhos. Publicaes como essas ilustram a histria da transmisso do texto e demonstram como O mesmo foi fundido, at que se chegou ao Textus Receptus (vide). Esse texto representa o ltimo estgio do texto bizantino, antes da inveno da imprensa. Ver o artigo geral sobre os Manuscritos do Novo Testamento. repete essa informao. Todavia, ainda h outras estrias contradizentes. Alguns estudiosos pensam que ele era filho da mulher sunamita, mencionado em [[ Reis 4:16, ou, ento, que seria o atalaia referido em Isaias 21:6. Outros pensam que ele tambm esteve na cova dos lees, em companhia de Daniel. Esta ltima informao aparece na obra apcrifa Bel e o Drago (vs, 33 ss) Mas tudo parece ser to imaginrio quanto tudo que aparece nas obras apcrifas. O prprio livro de Habacuque presta-nos bem poucas informaes. O trecho de Hab. 3:19 indica que ele estava oficialmente qualificado para participar do cnticclitrgco do templo de Jerusalm, e isso parece indicar a exatido da informao que o aponta como um levita, visto que estava encarregado da msica sacra. E curioso que no nos seja dado o nome de seu pai, e nem a sua genealogia, o que contrrio aos costumes judaicos. Elias tambm pode ser mencionado como uma das grandes personagens do Antigo Testamento cuja genealogia no dada.

D. CaracterIzaio GenIHabacuque viveu em tempos dificilimos. semelhana de J, ele enfrentou o problema do sofrimento dos justos. Ver o artigo sobre o Problema do Mal. Por que razo um Deus justo silencia e nada faz, quando os lmpios devoram aqueles que so mais justos do que eles (1:13)? A resposta certa que devemos deixar a questo aos cuidados da vontade soberana de Deus, crendo que ele continua sendo soberano, e que a seu prprio modo, e no tempo certo, ele usar de estrita justia com todos os seres humanos, incluindo os impios. Destarte, 0 justo viver por sua f (Hab. 2:4), uma famosa declarao que, posteriormente, foi incluida no Novo Testamento. Alguns eruditos sugerem que uma melhor traduo, nesse versculo, seria o justo viver por sua fidelidade, e, nesse caso, os trechos de Rom. 1:17; Gl. 3: 11 e Heb. 10:38,39 no contm aplicaes exatas. O ensino parece ser que os caldeus produziriam muita destruio, mas, no fim, haveriam de ser julgados, por sua vez. Entrementes, os justos confirmariam sua maneira de viver piedosamente e sua espiritualidade, o que se reveste de grande valor diante de Deus, vivendo em fidelidade, de acordo com os principios da justia. O livro de Habacuque, na verdade, um poema em duas partes, que alude queda final da Babilnia, com pequenas interpolaes nos captulos primeiro e segundo. O terceiro capitulo parece ser um salmo acrescentado. Alguns eruditos pensam para esse livro em uma data entre 612 e.586 A.C., mas, se Habacuque se encontrava no exilio, ento seu poema, mais provavelmente, foi escrito entre 455 e 445 A.C., quando a Prsia comeou a mostrar que era suficientemente forte para derrotar a Babilnia, e assim impor a justia divina sobre aquele imprio. Habacuque ansiava por ver isso suceder, a fim de que fosse feita a justia contra um brutal opressor de Israel, sem importar os meios usados para tanto. O poema termina com o pronunciamento de uma lamentao sobre a Babilnia. Caracteristicas distintivas de outros escritos profticos, como uma tica especifica, assuntos religiosos e um esboo da reforma do povo de Deus, no fazem parte desse livro. Esse livro parece muito mais uma exploso de indignao contra a Babilnia, que levara a nao de Jud para o cativeiro, espalhando misria e matanas generalizadas entre os judeus.

HAASTARINome de uma farnllia que descendia de Jud, que ocorre somente em I Cr. 5:6. O nome parece significar mensageiro ou guia de mulas. Ele aparece como homem que descendia de Asur, por meio de sua segunda esposa, Naar. Ele viveu por volta de 1618 A.C.

HABACUQUE (O PROFETA E O LIVRO) Esboo:I. O Profeta 11. Caracterizao Geral 111. Data IV. Estilo Literrio e Unidade V. Pano de Fundo e Propsitos VI. Canonicidade e Texto VII. Contedo e Mensagem

I. O ProfetaNo hebraico, o nome dele significa abrao amoroso ou, ento, lutador. Habacuque foi um dos mais distinguidos profetas judeus. Sua obra aparece entre as dos chamados oito profetas menores. Essa palavra, menores, nada tem a ver com a estatura do individuo ou com a importncia de sua obra, mas apenas com o volume da mesma, em contraste com os profetas maiores, como Isaias, Jeremias e Ezequiel, cujos escritos foram bem mais volumosos. No dispomos de qualquer informao segura sobre o lugar de nascimento, sobre a parentela e sobre a vida de Habacuque. Obras apcrifas dizem algo a respeito, mas suas informaes so conflitantes, pois, mui provavelmente, foram forjadas. O Pseudo-Epifnio (de Vitis Prophet, opp. tom. 2.18, par. 247) afirma que ele pertencia tribo de Sirneo, tendo nascido em um lugar de nome Baitzocar, Dali, supostamente, ele fugiu para Ostrarine, quando Nabucodonosor atacou Jerusalm. Mas, depois de dois anos, voltou sua cidade natal. Porm, os escritores rabinicos fazem Habacuque ser da tribo de Levi, alm de mencionarem um lugar diferente de seu nascimento (Huetius, Dem, Evang: Prop, 4, par. 508). Eusbio informa-nos que havia em Ceila, na Palestina, um proposto tmulo desse profeta. Nicefo (Hist. Eccl, 12:48)

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HABACUQUE (O PROFETA E O LIVRO)m.DataOs eruditos no esto acordes quanto questo da data. A nica referncia histrica clara aos caldeus, em Hab. 1:6. E, com base nisso, a profecia tem sido datada no fim do sculo VII A.C., aps a batalha de Carqumis, que teve lugar em 605 A.C. Nessa batalha, os caldeus derrotaram os egpcios, dirigidos nos vaus do rio Eufrates, e pelo Fara Neco, marcharam para o Ocidente, a fim de dominarem Joiaquim, de Jud. Entretanto, alguns estudiosos pensam que esse versiculo refere-se aos gregos (com o nome de quitim, o que aludiria ilha de Creta: ver sobre Quitim). Nesse caso, estaria em foco a Invaso de Alexandre, que partira do Ocidente, no sculo IV A.C., e no s invases de Nabucodonosor, dirigidas do norte e do .leste. Todavia, no h qualquer evidncia textual'em favor dessa conjectura. O trecho de Hab. 1:9 refere-se ao grande nmero de cativos que houve, o que parece refletir o cativeiro babilnico. Porm, se Habacuque escreveu esse poema como um exilado, ento a data mais provvel algum tempo entre 455 e 445 A.C. Mas, a idia mais comum de que a data fica entre 610 e 600 A.C. Porm, outros estudiosos salientam que o trecho de Hab, 1:5 mostra-nos que o soerguimento da potncia em pauta ocorreu como uma surpresa, pelo que uma data to tardia quanto 612 A.C., quando os babilnios capturaram Nnive, ou 60S A.C., quando eles derrotaram o Egito, no seria provvel. Para que tenha havido o elemento de surpresa, supe-se que uma data mais recuada deve ser concebida, como os ltimos anos do reinado de Manasss (689 - 641 D.C.), ou ento, como os primeiros anos de reinado de Josias (639 - 609 A.C.), quando a ameaa babilnica ainda era remota. Outros pensam que a Assria que est em vista, e no a Babilnia. No obstante, possvel que a ameaa babilnica fosse antiga (com base na posio do autor sagrado, dentro da histria), mas que somente em cerca c1'C" 612 A.C., tenha-se tornado crtica para a nao de Jud. IV. Estilo IJterrlo e UDldade A profecia de Habacuque apresenta trs estilos literrios distintos: 1. O trecho de 1:2-2:5 um tipo de dilogo entre o profeta e Deus, que parece refletir pores do segundo capitulo do livro de J. 2. A passagem de 2:6-20 o pronunciamento de cinco ais contra uma nao inqua, mais ao estilo de outros livros profticos do Antigo Testamento. 3. O terceiro capitulo um longo poema, at certo ponto similar aos salmos, na forma em que os encontramos, aparentemente tendo em vista um uso litrgico. Por causa dessa grande variedade quanto ao estilo, muitos tm pensado que o livro, na verdade, seja uma compilao, que gira em torno do tema comum da teodicia, isto , a justificao dos caminhos de Deus, em face de tanta maldade como h no mundo. Assim, h uma unidade temtica, mas com grande divergncia de estilo, o que sugere que diferentes matrias, de diversos autores, foram compiladas por algum editor. Quase todos os eruditos liberais rejeitam a unidade do livro. Mas a maior parte dos conservadores (alguns de forma hesitante) aceita a unidade desse livro proftico. Alguns supem que a divergncia quanto ao estilo pode ser explicada conjecturando-se que um mesmo autor, em ocasies diferentes, escreveu o material, e ento, finalmente, ele mesmo reuniu todo o material, formando um nico livro. A adaptao do terceiro capitulo, para fins litrgicos, poderia ter sido obra de uma outra pessoa, que trabalhasse como msico levita, no templo de Jerusalm. significativo que o Comentrio de Habacuque, que foi encontrado entre outros materiais escritos da primeira caverna de Qumram (ver sobre Mar Morto, Manuscritos do e sobre Khirbet Qumram), omita o terceiro capitulo desse livro. Todavia, os comentrios encontrados em Qunran so irregulares, e essa omisso pode ter sido proposital, nada refletindo no tocante unidade do livro. Albright conjecturava que o Salmo de Habacuque, embora formasse uma unidade juntamente com o resto, contm reminiscncias acerca do mito do conflito entre Yahweh e o drago primordial do Mar ou do Rio. Porm, tal idia requer que se faam trinta e oito emendas sobre o texto massortico, pelo que ela perde inteiramente a sua fora. V. Pano de Fundo e Prop8ltos Grandes eventos histricos haviam sacudido o mundo, pouco antes desse livro ter sido escrito. Israel, a nao do norte, fora levada para o cativeiro, pelo poder da Assiria. Mas, o poderoso imprio assirio fora subitamente esmagado. Os egpcos haviam sido derrotados pelos caldeus. Portanto, surgira uma nova potncia mundial, e Jud encontrava-se entre suas vitimas em potencial. Nabucodonosor estava expandindo, o seu poder, e, dentro de um periodo de aproximadamente vinte anos, os caldeus j haviam varrido Jud, em sucessivas ondas atacantes, provocando ali uma destruio geral. Alm disso, os poucos judeus que haviam sido deixados em Jud acabaram sendo deportados para a Babilnia, em 597 e 598 A.C. Isso deixara toda a terra de Israel vazia de hebreus, mas reocupada por estrangeiros, em vrios lugares estratgicos. Os profetas culpavam o declnio e a apostasia graduais de Israel por essas calamidades. O trecho de Habacuque 1:2-4 descreve a depravao que se instalara ali. Contudo, a prpria Babilnia era um exemplo mximo de corrupo. Como que Deus poderia usar tal instrumento, a fim de punir queles que eram mais justos que esse instrumento, especialmente levando em conta que nem todo Israel e Jud haviam apostatado? O propsito principal do livro, pois, a apresentao de uma teodicia (vide). O profeta desejava justificar os atos de Deus, em face da iniqidade do opressor, que fora usado como instrumento de castigo contra Israel. Quanto a isso, o livro est filosoficamente relacionado ao livro de J. Ver sobre o Problema do Mal. E um outro propsito era a demonstrao do fato de que o instrumento usado por Deus para punir Israel, visto que era um instrumento iniquo, seria castigado no seu tempo prprio. A justia deve ser servida em todos os sentidos, embora, algumas vezes, os meios divinamente usados para produzir a mesma sejam estranhos e difceis de entender. A arrogncia humana contm em si mesma as sementes de sua prpria destruio (Hab. 2:4). Porm, o individuo fiel pode confiar na bondade de Deus, mesmo em meio aos sofrimentos fsicos e ao julgamento. Desse contexto foi que se originou aquele versiculo que diz ... 0 justo viver por sua f (ou por sua fidelidade) ... Fazemos aqui uma citao. Como claro, o pleno sentido paulino da f no pode ser encontrado nessa passagem biblica freqentemente citada (ver Romanos 1:17; Glatas 3:11 e Hebreus 10:38)>> (ND). VI. CanoDlcldade e Texto A aceitao da autoridade do livro de Habacuque nunca foi posta seriamente em dvida. Ele tem retido a sua posio de oitavo dos profetas menores, nas coletneas e nas citaes referentes autoridade. Albright referiu-se questo como segue: O texto encontra-se em melhor estado de preservao do que geralmente se supe, embora sua arcaica obscuridade tornasse-o um tanto enigmtico para os primeiros

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HABACUQUE tradutores. Ele props cerca de trinta alteraes no texto massortico, na esperana de poder compor um texto mais correto. No entanto, o descobrimento do Comentrio de Habacuque, em Qumran, no alterou o nosso conhecimento sobre o texto. De fato, apesar desse material servir de boa fonte informativa quanto s idias dos essnios, no tem qualquer valor para a interpretao do prprio livro de Habacuque. No entanto, o texto possibilitou a restaurao de textos originais, em alguns lugares onde antes havia dvidas. Esse material d testemunho sobre a unidade dos captulos primeiro e segundo; mas, por omitir o terceiro capitulo, empresta maior crdito opinio de que isso se deveu adio feita por algum compilador, no sendo obra do autor original. VD. Contedo e Meuqem A. As Queixas do Profeta 0:1-2:20) 1. Deus faz silncio, apesar da iniqidade de Israel 0:2-4) Deus responde que uma nao inimiga julgar Israel (l :5-11) 2. Deus julga, usando uma nao mais impia que a nao julgada O: 12-2:20) a. Deus silencia, aparentemente, e olvida-se da crueldade dos caldeus (1:12-2:1) b. Deus responde, revelando que Israel ser salva, mas que a Babilnia ser destruida (2:2-20). B. Os Salmos do Profeta, na Forma de uma Orao (3:1-19) 1. A teofania do poder (3:2-15) 2. A persistncia da f (3:16-19) A ira de Deus espalha a destruio. Mas, precisamente atravs disso que a nao de Israel salva de suas prprias corrupes. O aspecto subjetivo da mensagem de Habacuque que os justos vivero por sua f. parte de Isaias (7:9 e 28:16), nenhum outro profeta salientara a significao da f e da orao confiante, da maneira como o fez Habacuque. Embora a terra seja desnudada pelos juizos divinos, contudo, o profeta regozijar-se-ia no seu Senhor (Hab. 3:17,18). O tema central da profecia de Habacuque que o justo viver por sua f (Hab. 2:4), o que reaparece no Novo Testamento, sendo aplicado em significativos contextos (Rom. 1:17; Gl. 3:11 e Heb. 10:38,39). Bibliografia: ALB AM E I IB WBC WES WHB YO

HABITAOHABDALAB No hebraico, dJatlDIo. Nome de uma cerimnia religiosa, realizada em alguma residncia ou sinagoga, no trmino dos sbados e de outras festas religiosas. Essa cerimnia era de ao de graas a Deus, distinguindo certos dias para neles serem efetuadas santas observncias. Tal cerimnia consistia de palavras de bno, proferidas sobre o vinho, sobre as lamparinas e sobre o odor das especiarias. HABWDADE, Mo DE OBRA Ver sobre Artee e OfIcI

HABIRU, HAPIRUA semelhana entre esse nome e hebrea, evidente. Porm, os estudiosos tm mostrado que mais abrangente Que o nome israelita. Isso evidente porque se derivado nome de Eber (Gn. 10:24), filho de Sel e neto de Sm, em honra a quem os hebreus eram chamados. ber viveu oito geraes antes de Jac (Israel), que deu nome aos israelitas. Isso posto, todos os israelitas eram iberi (hebreus), mas nem todos os hebreus eram israelitas. Os nomes habiru e hapiru tm sido encontrados em textos com escrita cuneiforme, no sul da Mesopotmia, na sia Menor e em Mari, que datam de tempos to remotos quanto o sculo XX A.C. As cartas de TeU El-Amarna (sculo XIV A.C.) tambm contm esses nomes. A forma ugaritica "apiruma , enquanto que a, forma hebraica 'ibri. E curioso que as referncias a essa gente situam-nos fora de outras ordens sociais, pois constitulam-se essencleJmente de pessoas destituidas de terras. Na Babilnia, os habirus serviam como mercenrios, no exrcito babilnico; e outros, em Nuzi, venderam-se servido, a fim de conseguirem ao menos sobreviver. Cartas enviadas por Abdi-Hiba, de Jerusalm, a Aquenatom, do Egito, mencionam esse povo como uma ameaa segurana dos habitantes da Palestina. Talvez isso se refira invaso encabeada por Josu, em seus estgios iniciais. A palavra ber, a base do nome desse povo, significa travessia, o que poderia aludir ao carter nmade deles. Porm, tambm poderia significar ultrapassadores. Os ciganos imediatamente nos sobem mente. Povos que no tm nenhuma terra fixa, que sempre vivem entre outros povos, que esto sempre se mudando de lugar para lugar, que nunca se tornam parte da ordem de qualquer sociedade. O trecho de Gnesis 14:13 chama Abrao de hebreu; e Jos tambm chamado por esse nome (Gn. 41:12). Os israelitas consolidaram um dos ramos do povo hebreu, fazendo desse ramo uma nao organizada, mas sempre houve habiru no israelitas.

BADAlAsNo hebraico, Yahweh ocultou ou Yahweh protege. Ver Esd.2:61; Nee. 7:63 e I Esdras 5:38. Esse era o nome do cabea de uma famlia de sacerdotes que retornaram Palestina aps o cativeiro babilnico (vide), em companhia de ZorobabeI. Visto que a genealogia deles no estava em ordem, no receberam permisso de servir como sacerdotes. O tempo foi cerca de 536 A.C.

HABAZINIASNo hebraico, seu nome talvez signifique limpada de Yahweh, Seu nome ocorre somente por uma vez, em Jer, 35:3. Habazinias era o pai de um certo Jeremias e av do chefe recabita, Jaazanias, ao qual o profeta Jeremias testou com vinho. Viveu em algum tempo antes de 609 A.C. O teste feito por Jeremias era para ver se os recabitas seriam obedientes ordem do antepassado deles, de que, entre outras coisas, no beberiam vinho.

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HABITAO H um certo nmero de referncias btblicas, literais e figuradas, que empregam a idia de habitao, morada. 1. Em Nm. 24:21; I Cr. 6:54; Eze. 6:6; 37:23' temos a palavra moshab, assento, que a nossa verso portuguesa traduz por habitao, lugares habitveis, e, estranhamente, na ltima dessas referncias, apostasias, o que representa uma Interpretao, e no uma traduo. 2. Em 11 Cr. 30:27; 36:15; Sal. 90:1; Jer. 51:37, ternos a palavra hebraica maon, habitao, e que nossa verso portuguesa traduz por essa palavra, ou

HABITAAoento por morada, refgio. 3. O vocbulo hebraico naveh outra dessas palavras; esta usada por trinta e duas vezes. Significa lar, habitao. Para exemplificar, ver xo, 15:13; 11 Sam. 15:25; J6 5:3; Pro. 3:33; Isa. 27:10; 32:18; 35:7; Jer. 10:25; 25:30; 31:23; 50:7,19,44,45. 4. Zebul, habitao. Palavra hebraica empregada por cinco vezes: 11 Cr. 6:2; Isa. 63:15; Hab. 3:11; Sal. 49:14; I Reis 8:13. Essas so as principais palavras hebraicas envolvidas. So substantivos, havendo vrios verbos cognatos. No grego tambm h vrias palavras envolvidas, a saber: 1. Katoiketrion, habitao. Esse termo usado por duas vezes somente: Ef. 2:22 e Apo. 18:2. 2. Katoikia, casa de habitar, palavra grega usada somente em Atos 17:26, embora o verbo correspondente, katoiko, residir, aparea por quarenta e cinco vezes, de Mat. 2:23 at Apo. 17:8. 3. Oiketrios, habitao, palavra grega usada somente por duas vezes: 11 Cor. 5:2 e Jud. 6. 4. Em I Cor. 4:11, nossa traduo portuguesa diz morada, onde o original grego diz estamos desestabelecidos, o que d a idia de que Paulo e outros apstolos do Senhor no tinham residncia fixa, pois eram pregadores ambulantes. Ali a palavra grega usada o verbo astato; que um legomenon hapax,LInguagem 51mbUca

que fala de multiplicidade de habitaes nos mundos celestiais (Joo 14:2). Isso j reflete a palavra grega mon, aposento, empregada somente em Joo 14:2 e 23.

HABITAO DA DIVINDADE CORPORALMENTE EM CRISTO Habita corporalmente, Col. 2:9. A primeira dessas duas palavras, no original grego, -katokeo-, que significa habitar permanentemente, estabelecer residncia, em contraste com parokeo, residir temporariamente. Trata-se da mesma palavra usada em Col. 1:19, que fala sobre a plenitude de Deus, que em Cristo habita. Ver o NTI onde mais amplamente comentada. Notemos o tempo presente. O Cristo glorificado est em foco.Corporalmente. No grego temos IOmatlJos, isto , de modo corpreo, pertencente ao corpo. Esse uso cria certas dificuldades, pois no devemos imaginar que um corpo literal e fsico seja capaz de ser a residncia de todas as perfeies da natureza divina, porquanto isso seria uma contradio em termos, j que o espiritual dificilmente se identifica com o que corporal. O contexto descreve a glria do Cristo atualmente glorificado, em contraste com a posio inferior que os gnsticos lhe atribuam, como se ele fosse apenas um dentre muitos aeons. Notemos aqui o tempo presente: toda a plenitude divina est habitando em Cristo, pelo que dificilmente est em vista aencarnao. Abaixo expomos as principais interpretaes de Col. 2:9. 1. Alguns estudiosos pensam que a encarnao aqui focalizada. Mas isso quase impossvel, do ponto de vista doutrinrio, pois o prprio Paulo, em Fil. 2:7, aludindo encarnao, via Cristo como esvaziado dos atributos divinos. Ainda que compreendssemos (e isso corretamente) que isso no indica a natureza, mas antes, suas manifestaes (a manifestao dos atributos divinos), continuaria difcil perceber como, na encarnao, Cristo poderia ser visto como possuidor de toda a plenitude de Deus. De fato, fazia parte do plano divino que, na encarnao, essa plenitude fosse despida. Teria sido impossvel a Cristo viver entre os homens, se porventura tivesse retido a plenitude de Deus. A encarnao, pois, foi a desistncia temporria dessa plenitude, o que, neste texto, significa os atributos divinos e sua manifestao, com base na natureza divina. 2. Alguns pais da igreja pensavam que o termo significa genuinamente, em oposio a simbolicamente, sem qualquer aluso ao corpo fisico; e isso um uso legtimo do vocbulo. Em Cristo habita, realmente, a plenitude divina, em contraste com os aeons, que eram tidos como possuidores de partculas da mesma, embora todos juntos, exibissem tal plenitude. 3. Essa palavra tambm indica que, em Cristo, em um s lugar, totalmente, em um todo orgnico (conforme diz Peake, in loc.), habita a plenitude, como que formando um s6 corpo. Nada de meras particulas da plenitude a habitarem em Cristo, conforme pensavam os gnsticos. As muitas partculas dos atributos divinos, pelos gnsticos eram distribudas entre as stochea, ou ordens de seres angelicais. 4. H quem pense que isso alude ao modo atual da existncia do Logos divino, em seu corpo celeste, o qual, naturalmente, no se compe de matria, mas antes uma forma de energia que pertence natureza

a. Sio aparece como a habitao de Deus (Sal. 132:13). b. O tabernculo armado no deserto era o lugar onde Deus resolveu manifestar sua presena, onde ele simbolicamente residia (xo, 37:1; Lev. 26:11). c. O cu o lugar da habitao de Deus (Deu. 26:15; Sal. 123:1). d. O prprio Deus o lugar onde habita o justo, o seu refgio ou fortaleza (Sal. 90:1; 91:1). e. Deus habita na luz, o que alude glria de sua presena e manifestao (I Tim. 6:16; I Joo 1:7). f. A encarnao de Cristo retratada COlHO um ato mediante o qual ele armou tenda entre ns (Joo 1:14). Essa idia fica oculta na maneira como nossa verso I- ortuguesa traduz esse versculo, mas ela clara no original grego e em algumas verses modernas, em outras lnguas. g. Deus habita entre seu povo e comunga com eles (Gn, 9:27). h. Deus estabeleceu sua residncia, no Novo Testamento, no seio da Igreja (Ef. 3:17-19), o que ele realiza mediante a presena do seu Santo Esprito (I Cor. 3:16; 11 Tim. 1:14). i. A Palavra de Deus deve residir ricamente nos crentes (Col. 3:16; Sal. 119:11). Dessa forma que ela exerce sobre eles a sua influncia moral e espiritual. j. Babilnia aparece na Biblia como residncia de demnios, o que reconhece que h uma habitao profana, de poderes malignos, entre os homens (Apo, 18:2). 1. Satans manifesta-se de modos especiais, em alguns lugares ou em algumas pessoas, e isso referido como se ele estivesse residindo nesses lugares ou individuos (Apo, 2:13). m. Aps a sua ressurreio, Jesus ascendeu aos cus a fim de preparar-nos um lugar, uma habitao condigna para o seu povo, para a sua Igreja (Joo 14:2). n. A casa do Pai consiste em muitas moradas, o

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HABITAAoespiritual, prpria para os lugares celestiais.. (Ver I Cor. 15:20,35,40 quanto ao que sabemos sobre esse corpo e sobre o que se tem conjecturado a seu respeito. Ver Fil. 3:21 e as notas expositivas ali existentes no NTI sobre o corpo da glria de Cristo). Esse um sentido possvel, que alguns estudiosos preferem. 5. Tambm h aqueles que pensam que a aluso ao corpo aponta para a igreja. Nesse corpo, ele tem a plenitude de Deus. Mas essa idia obviamente falsa, porquanto a grandeza de Cristo que est em pauta, independentemente de tudo o mais. Em Col. 2:10, entretanto, a igreja entra em cena. Ento ela vista como possuidora, igualmente dessa plenitude de Deus, devido sua associao com Cristo. No entanto, essa uma doutrina extremamente rara nos plpitos das igrejas evanglicas. Antes da encarnao, a plenitude habitava em Cristo, em forma no-corprea; mas tambm veio a habitar nele, em forma corprea, embora isso no aluda a qualquer coisa fisica. Diz-se que os crentes esto destinados a habitar. na glria, da mesma maneira, cheios de toda a plenitude de Deus (ver Ef. 3:19), tal como sucede no caso de Cristo. As interpretaes de nmeros trs e quatro so as mais provveis; no so contraditrias. Ambas aludem a sua glorificao, e ambas dizem que a plerorna ou plenitude de Deus habita em Cristo. A terceira meramente afirma que o termo corporalmente no alude a seu corpo celeste, mas somente ao fato de que se acha em um. nico ser, manifestando-se em um nico lugar. No se acha ela dispersa entre uma sucesso quase interminvel de seres sombrios, chamados aeons. Tudo est localizado em uma nica pessoa. Talvez o texto no tencione fazer diferena entre o Cristo preencarnado e o Cristo ps-encarnado. Na qualidade de Verbo eterno, a cada lado da eternidade, ele possui a plenitude-. Somente Cristo, portanto, objeto digno de nossa adorao. Somente ele o alvo de nossa busca espiritual. Santos em adorao postam -se em torno dele, E tronos e poderes caem sua frente; E Deus rebrilha gracioso. atravs do homem. Distribuindo doces glrias a todos. (Isaac Watts) Que tremendo contraste com as tradies humanas e com os rudimentos do mundo (Meyer, em Col. 2:9) Que contraste com as agncias espirituais, concebidas como intermedirias entre Deus e os homens, em cada uma das quais a plenitude divina se dividia e a glria divina se esmiuava, em proporo posio distanciada de Deus, em sucessivas emanaes. (Vincent, em Col. 2:9) Senhor de todo ser, entronizado no alto Tua glria procede do sol e das estrelas, Centro e alma de toda a esfera. Mas de cada corao amante. quo prximo! (Oliver Wendell Holmes). Da Divindade, Cal. 2:9. No grego temos o vocbulo theotes, deidade, divindade, natureza divinas. A prpria essncia da divindade est em foco, segundo o mostrar a consulta em qualquer bom lxico. Essa palavra fala sobre o estado do ser divino; mas, vinculado plenitude, deve incluir tambm a idia da manifestao de todos os atributos e perfeies divinos. Cristo o guardio de toda a natureza divina e seus atributos; no participa meramente de algum fragmento da mesma, conforme dizia a idia gnstica dos aeons, entre os quais eles classificavam tambm o Cristo.

HABITAO DE CRISTO NO CRENTE Porm CrIsto tudo e em tocIcM, Colo 3: 11. Cristo o credo inteiro, a vida inteira, a lei inteira, o motivo deufania do crente, o motivo de alegria do crente, substituindo todos os antigos valores e as antigas distines. Ele est em todos por meio do seu Espirito, que em ns vem residir. Ele tudo para todos (ver Ef. 1:23). A terminologia, tudo e em todos", evidentemente foi tomada por emprstimo do vocabulrio do panteismo dos gnsticos, que imaginavam que Deus se manifesta em tudo, como se todas as coisas fossem emanaes" suas. Portanto, ele a fonte de tudo, e, na redeno, tudo pintado como reabsorvido por Deus, perdendo a sua individualidade. Essas eram idias dos mestres gnsticos. Paulo, entretanto, rejeita o panteismo e retm a individualidade de cada pessoa. Mas, para o apstolo, s em Cristo que nossa existncia se reveste de significado. Isso pode ser confrontado com I Cor. 15:28, onde se l que Deus tudo em todos. Uma vez mais se v a justaposio entre Deus e Cristo, o que serve de prova indireta da divindade de Cristo. Nenhum mero homem, por mais exaltado que fosse, poderia ser considerado como tal. Este Ye~calo salienta novamente a preeminncia absoluta de Cristo, o tema abordado longamente em Col. 1:15-20. A relao com Cristo transcende a todos os laos terrenos, porque se reveste de" significao eterna. (Comparar com Ef. 1:23). Cristo preenche a tudo; a tudo ele d significado, em sua existncia. O fato de que devem ser eliminadas as distines de sexo, raa, religio e cultura era uma idia nova e revolucionria, nos dias de Paulo. Nada parecido com isso foi obtido, at agora, mas o elevadissimo alvo na direo do qual a igreja se movimenta. No h classes privilegiadas, conforme pensavam os gnsticos erradamente. O evangelho promete um novo mundo, no qual haver unio e unidade. Que nossos coraes se fixem naquele mundo. Em conexo com o conceito da unidade que h na igreja crist, em torno de Cristo, o terceiro capitulo .da epistola aos Efsios apresenta-nos o interessante conceito de que a igreja o teatro e o campo experimental de Deus.porque nela o Senhor mostrar como, finalmente, ele unir a criao inteira, incluindo os seres angelicais e todas as dimenses espirituais, quando Cristo se tornar o Cabea de tudo, tal como agora ele o Cabea da igreja. Em Cristo, portanto, tudo ser unificado. Cristo dar sentido e razo para a existncia de tudo. J. na mente de Deus, Ergue-se, bela, aquela cidade: Eis. como seu resplendor desafia As almas que grandemente ousam.i: Sim, ordena-nos a segurar o todo da vida E edificar a sua glria ali. (Walter Russell Bowie) Deve ter sido estranho encontrar escravos e seus .senhores, judeus e gregos, assentados em uma ~ mesa, ligados por laos fraternais. O mundo ainda no apreendeu plenamente essa verdade, e a igreja tem falhado lamentavelmente em mostrar que isso uma realidade. No entanto, essa verdade rebrilha acima de todas as nossas guerras e cismas, acima das miserveis distines de classe, como um arco-Iris da promessa, por baixo de cujo portal aberto, o mundo, um dia, passar para aquela terra rebrilhante, onde pOVQS errantes sero reunidos em paz, ao redor dos ps de Jesus, havendo um s rebanho, porque h um

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HABITAAo - HBITOs Pastor, (Maclaren, em Col, 3:11). Cristo ocupa a esfera inteira da vida humana e permeia todo o seu desenvolvimento (Lightfood, em Cal. 3:11). Referncias e idias. A presena habitadora do Esplrito Santo: 1. O Espirito Santo habita na igreja, como seu templo (ver I Cor. 3:16). 2. Habita no conjunto dos santos, como seu templo (ver I Cor. 6:19 e 11 Cor. 6:16). 3. Foi prometido aos santos (ver Eze, 36:27). 4. Os santos desfrutam da presena habitadora do Espirito Santo (ver Isa. 63:11 e 11 Tim. 1:14). 5. Os santos so cheios da presena habitadora do Espirito Santo (ver Atos 6:5 e Ef. 5:18). 6. A presena habitadora do Espirito Santo meio revivificador (ver Rom. 8:11). 7. E meio de orientao (ver Joo 16:13 e Gl. 5:18). 8. prova da adoo (ver Rom. 8:15 e Gl. 4:5). 9. E algo permanente (ver I Joo 2:27). 10. Os que no tm a presena habitadora do Espirito Santo so sensuais (ver Jud. 19). 11. No tm Cristo (ver Rom, 8:9). 12. Opem-se a Deus devido a sua natureza carnal (ver Gl, 5:17). significar que o seu Santo Espirito habita em ns, expressa tambm a nossa comunho mistica com ele, porque estamos em Cristo" em virtude de sua presena habitadora. Portanto, estar em Cristo" e possuir sua presena habitadora em nossos coraes so expresses misticas que indicam a comunho mtua de que desfrutamos no nivel da alma. (Ver o artigo sobre Cristo-Misticismo). A expresso em Cristo ocorre por cento e sessenta e quatro vezes nas epistolas de Paulo. Mas, uma vez que essas so expresses misticas e espirituais, no podemos pretender qualquer coisa como compreend-las plenamente, embora saibamos que indicam o contacto real entre o ser divino e o ser humano. No presente, devido s limitaes do nosso conhecimento isso sabido mais atravs da experincia do qu~ atravs da compreenso racional. 8. Como que Cristo habita nos coraes? Ouamos a voz do prprio Cristo, que disse: ... meu Pai o amar, e viremos para ele e faremos nele morada' , (Crisstomo, que aludia ao trecho de Joo 14:23). (Ver tambm CoI. 1:27, onde se l: Cristo em v6s, a esperana da gI6ria). nos vossos coraes..... Temos aqui um equivalente potico expresso que figura em Ef. 3:16, o homem interior". Envolve algo intelectual e emociona~, ~a.s, !'ia !ealidade! aponta principalmente para o prmcrpio Intimo da VIda, para o homem essencial, para a alma ou espirito do homem, onde a habitao de Deus, tem lugar, por tornar-se templo do Espirito Santo. E a alma do homem que entra em contacto direto com Deus, e que recebe as suas influncias. O corao nosso autopensamento interior e consciente, nossos sentimentos e nossa vontade em sl;1a unidade, pessoal. (Findlay, in loc.), Mas, ajuntamos nos, que todas essas qualidades so meramente atributos da alma. Pela f. Est em foco a f evanglica, que consiste da entrega da alma.. aos braos de Cristo, e no da mera aceitao de um credo ou de tornar-se algum membro de uma organizao religiosa. (Isso pode ser comparado com o dcimo segundo versiculo do ~erceiro capitulo de Efsios, que mostra que a f o Instrumento do nosso acesso" a Deus.). Ver tambm o trecho de Ef. 2:8, onde a "f .. aparece como o meio que nos traz a graa divina e suas bnos. No trecho de Joo 3:16, essa f aparece como salvadora. (Ver o artigo sobre a f). Tambm de f em f, de um grau d~ f a outro, de um exerccio de f a outro, que o Justo vive (ver Rom. 1:17). Outrossim, a f dom e "fruto.. do Espirito Santo (ver Ef. 2:8 eGl. 5:22). No entanto, a f foi posta disposio de todos os ho~ens, mediante a graa geral exibida na cruz de Cristo (ver Joo 12:32 e Rom. 11:32).

Segundo Efli08 3:17 que Cristo habita pela f nos vossos coraes, a fim de que. estando arraigados e fundados em amor, O crente o templo de Cristo. As palavras habite Cristo nos vossos coraes... indicam a permanncia habitadora do Espirito de Deus, nos crentes, na qualidade de alter ego de Cristo, conforme temos comentado amplamente em Ef. 2:21,22 no NTI, onde esse pensamento ' enfatizado, de tal maneira que o crente torna-se o prprio templo de I?eus, o que significa, por sua vez, que goza de perfeito acesso sua glria e ao seu poder, bem como a todo o bem -estar espiritual. O segundo pedido de Paulo, em orao, que houvesse essa presena habitadora divina em seus leitores' e isso atravs do poder de Deus. Consideremos ainda: os pontos abaixo discriminados: 1. A trindade divina habita em ns, o que se deduz do trecho de Ef. 2:21,22, em confronto com este versiculo. O Espirito Santo o agente dessa habitao. 2. Habitar" significa tomar residncia permanente, estabelecer moradia. .3. ,l!ma vez que C;sto .a riqueza da glria do mstro- que em nos habita, tudo isso nos ser comunicado por ele. 4. O seu Espirito, em ns residente, nos conduzir de glria em glria, at participarmos plenamente de sua natureza, de sua santidade e de seus atributos perfeitos. (Ver 11 Cor. 3:18 e Rom, 8:29). Esse o grande tema e alvo do evangelho. 5. Cristo veio habitar em nossos coraes a fim de s~r!TI0s o que ele ,. e a fim de que todas as graas divinas tenham realizao em ns. Em certo sentido portanto, somos Cristo, isto , estamos sendo feito~ naq.uilo qu.e. ele -somos Cristo em formao. E assim. participamos em tudo quanto ele realizou e experimentou, em sua morte, em sua ressurreio, em sua ascenso e em sua glorificao, conforme o trecho de Ef~. 1:19 e ss . nos mostra, e que faz parte de conceitos por muitas vezes reiterados dentro da teologia paulina, (Ver no NTI Rom. 6:3 quanto a notas expositivas a respeito desse tema). 6. Cristo se encontra em nossos coraes para que recebamos o que ele possui, a sua herana (ver Rom. ~:17), e para que participemos de sua glorificao (ver Rom.8:30). 7. A idia de que Cristo habita em ns, alm de

HBITO Esboo:I. Na Filosofia 11. Na F Religiosa 111. Quebrando Hbitos IV. Como Vestes Eclesisticas 1. Na F1l080fIa 1. Arist6teles usava a palavra (no grego, th(8) para referir-se a como a disposio de agir corretamente pod~ tornar-se um estado permanente, um bom hbito, da mesma maneira que um vicio, mediante o uso, pode tornar-se tal mediante o cultivo a repetio. Os hbitos desenvolvem-se de qualquer atividade constante, podendo ser bons ou maus. Toms de Aquino reteve as idias essenciais de Arist6teles, sobre a questo.

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HBITO2. Condillac (vide) dizia que os hbitos esto basedas funes intelectuais de onde surgem os conceitos. 3. Em Hume (vide), os hbitos estabelecem os processos de anlise, mediante os quais obtemos conceitos como os da causalidade e de pontos de vista mundiais. 4. Charles Peirce (vide) dava grande valor aos pbitos, aplicando-os metafisica. O prprio Universo teria vindo a uma existncia ordeira mediante hbitos formados. Mas, impossvel comprovar esse ponto. 5. Os hbitos esto base de todas as teorias psicolgicas. A repetio determina as nossas reaes, e as reaes tornam-se a base das atitudes e dos atos humanos. masculina, ao mesmo tempo em que a idia de algo agradvel associada nudez feminina. Esse mtodo tem funcionado bem, no caso de alguns individuas homossexuais. 2. Exausto. Uma pessoa forada a pr em prtica o seu hbito at ser vencida pela fadiga, o que empresta quele hbito uma aura indesejvel. Por exemplo, um pai que apanha um filho seu fumando, obriga-o a fumar at ele ficar enjoado. Dessa maneira, o enjo associado ao hbito ou vicio de fumar. 3. Tolerncia. Certa criana tem medo de gatos. A fim de cur-la dessa atitude mental sem sentido, seus pais compram para ela um gatinho. A criana no sente medo do gatinho. O gatinho no demora muito a crescer, tornando-se um gato. A criana acompanhou o processo de crescimento do animal, e, quando o gato torna-se adulto, a criana no sente mais medo de gatos. 4. Mudana de Ambiente. Muitos hbitos s.o formados mediante reaes a algum meio ambiente. Indivduos que costumam freqentar clubes noturnos ou lupanares ou bares, desenvolvem hbitos negativos. Assim, as pessoas que convivem com fumantes, em muitos casos tornam-se fumantes tambm; e outro tanto sucede no caso do alcoolismo. E as pessoas que convivem com aqueles que enfatizam os hbitos salutares e espirituais do estudo da Bblia e da orao, acabam adquirindo esse hbito, por fora do exemplo. H mudana de hbitos quando algum deixa de freqentar seus lugares habituais, deixa de se associar com pessoas que praticam habitualmente certas coisas. Temos ai a aplicao do exemplo (vide), o que uma maneira de encorajar outras pessoas a corrigirem seus hbitos e suas atitudes. Paulo escreveu que: No vos enganeis: as ms conservaes corrompem os bons costumes (I Cor. 15:33). E Sneca lamentava que, em certas vilas romanas, exigia-se o relaxamento dos bons costumes e da moral. S. A Interveno Divina. Deus pode mudar a maneira de pensar de uma pessoa. Isso pode ocorrer atravs de alguma sbita experincia espiritual ou mstica, ou, ento, pode ser o produto do desenvolvimento espiritual, mediante o emprego dos meios de crescimento espiritual. Esses meios envolvem o uso e desenvolvimento do intelecto, atravs do estudo da Biblia e de livros espirituais; atravs do uso da orao e da meditao; atravs da prtica de boas obras, com vistas santificao e ao toque mstico, e, tambm, atravs do uso dos dons espirituais e da iluminao atravs da meditao.

ll.NaFRellalOl81. Somos encorajados a cultivar as virtudes espirituais e a descontinuar os vcosIver Gl. 5:19 ss). Isso se faz mediante atos habituais, que se transformam em atitudes. 2. Devemos buscar a mente espiritual, rejeitando a conformidade com os hbitos mundanos (Rom. 12: 1,2). A conformidade se d mediante uma srie de atos que se tornaram habituais. Os hbitos determinam o destino do individuo. Um pensamento pode tornar-se um ato; um ato pode tornar-se um hbito; um hbito pode determinar o destino da pessoa. O hbito um cabo; tecemos um fio do mesmo a cada dia; E, finalmente, no mais podemos quebr-lo. (Horcio Mann). De fato, parece que a segunda metade da vida de um homem de nada mais se compe seno dos hbitos acumulados durante a primeira metade de sua vida" (Dostoievski). Como o uso cria um hbito em um homem!(Shakespeare). 3. Um hbito pode interpretar falsamente a verdade. Todos os homens so, acima de tudo, produtos de sua prpria poca, de suas experincias e de suas associaes. Algumas vezes, porm, Deus intervm nisso. As pessoas que nascem em alguma denominao ou f religiosa, mediante o hbito (associaes constantes), acabam convencidas de que a mesma est absolutamente certa. Ao mesmo tempo, os hbitos fazem as pessoas crerem em outros sistemas. A verdade pode ser mais facilmente descoberta quando investigamos em todos os nveis, e chegamos a conhecer todas as alternativas. A interpretao de qualquer texto bblico pode ser devida apenas aos hbitos de uma denominao, o que a faz desviar-se para longe do verdadeiro significado daquele texto. H hbitos bons e hbitos maus; e, no entanto, um hbito qualquer serve de critrio da verdade, no caso de quase todas as pessoas. Os hbitos, paralelamente a uma atitude conservadora, podem ser o maior obstculo s mudanas e ao progresso. No obstante, existem bons hbitos, que refletem a verdade. Cada individuo tem a responsabilidade de distinguir os bons dos maus hbitos; mas poucos esto interessados nesse tipo de atividade.

m. Quebrando Hbitos1. Rea&s Ineompadvela. Uma pessoa tenta, propositalmente, desenvolver uma reao a certa situao, a qual contrria ou incompatvel com suas antigas reaes, que formaram um hbito qualquer. Assim, tm sido aplicados choques eltricos em homossexuais enquantojviam fotografias de homens despidos, e estimulados agradavelmente, enquanto viam fotografias de mulheres nuas. Desse modo, a idia de algo desagradvel fica associada nudez

IV. Como Veste. Ecleddcu Em algumas denominaes crists e grupos nocristos, vrias ordens religiosas distinguem-se das outras mediante algum tipo especifico de veste. Essas vestes so chamadas hbitos. O propsito psicolgico e espiritual disso separar certos indivduos para alguma tarefa ou dedicao especifica, e suas prprias vestes servem de simbolo desse ato. Esses hbitos tendem por preservar a modstia, dando pessoa uma aparncia no mundana, em contraste com as maneiras normais de vestir, que enfatizam o sensual e tm por detrs o esprito do exibicionismo. Mas, aqueles que no usam essas vestes distinguidoras, objetam ao uso das mesmas, porquanto tal uso tende por obscurecer o fato de que todos os seguidores de Cristo so sacerdotes, e que todos eles deveriam separar-se ou santificar-se para o Senhor.

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BABOR BABORNo hebraico, reunio, Nas pginas do Antigo Testamento, esse o nome de uma regio geogrfica e de um rio, a saber: 1. Uma regio da Mdia, para onde foram transportados contingentes das dez tribos de Israel, ~urante o ca~veiro a~sirio (vide). Os responsveis por ISSO foram Tiglate-Pileser (I Cr, 5:26) e, posterior~ent~, Sa~~aneser(IIReis 17:6; 18:11). A regio tem sido Identificada com a regio montanhosa entre a Mdia e a Assiria, que Ptolomeu chamava de Carboas (Geog. 6:1). Porm, a maior parte dos estudiosos pens~ 9ue apenas a si~ilari?ade de nomes sugere tal Identificao. Habor ficava as margens do rio Gozan . e, ao que parece, esse no chama-se, modernamente ' Kizzl-Ozan. Vrias ruinas tm sido encontrada~ naquela regio, apontando para vrias antigas ocupaes humanas da rea. 2. O rio Habor. Esse rio da Mesopotmia tem sido identificado com o moderno rio Khabur. Flui para o sul, atravessando Goz e aps pouco mais de trezentos quilmetros, desgua no ramo oriental do rio Eufrates. Os israelitas deportados pelos assirios foram instalados em suas margens, conforme se v naquelas referncias biblicas. Alguns estudiosos modernos continuam pensando que se trata do rio que, em grego, se chamava Charboras, Na antiguid~~e, t~a aque~a regio foi densamente povoada, e varros comoras tem Sido escavados ali. O arquelogo Layard encontrou minas de procedncia assiria naquela regio. '

HADADEZorobabel. So mencionados em Esd. 2:51; Nee. 7:53 e I Esdras 5:31.HADADE No hebraico, provavelmente, trovo. Esse foi o nome de uma das principais divindades dos sitias, de um deus arameu, e de quatro homens, nas pginas do Antigo Testamento: 1. A divindade sria. Ver- o artigo geral sobre as Deuses Falsos. Como titulo de uma divindade, essa palavra, ~ui provavelmente, significa trovejador, No hebraico, a forma do nome hadad, e, no assrio haddu . Era o equivalente amorreu do deus da~ tempestades, Baal, segundo os textos de Ras Shamra. O deus grego, Zeus , tambm retratado a controlar os deuses e os homens com o seu famoso raio. Os antigos personificavam e deificavam as foras da natureza. Um templo consagrado a Hadade foi construido em Alepe, que os arquelogos tm investigado. Hadas ou Adad era um deus assrio babilnico que controlava os ventos, as tempestades, o relmpago, a chuva e o trovo. Na Assria, ele tambm aparecia como um deus da guerra. Na Sria, era chamado haddu, e no adad, Sua adorao disseminou-se pela Palestina pela Siria e pela Mesopotmia, mais ou menos ~ comear pela poca de Abrao. Era o equivalente ao Baal dos cultos de fertilidade de Ugarite e de Cana. Envolvia muitas caracteristicas, em um sincretismo que misturava as idias envolvidas em muitos deuses. Falava com uma voz de trovo; era um deus que morria e ressuscitava, semelhana de Tamuz, da Mesopotmia; era um guerreiro montado em um touro, armado de maa de guerra e de um raio; e, em seu capacete, havia os chifres de um touro. Um monolito de Salmaneser chama-o de o deus de Alep~. O A,:~igo Testamento, porm, nunca menciona especificamente essa divindade pag. 2. A divindade aramia, Esse deus dos arameus tem sido identificado com o deus das condies atmosfricas, chamado Ramom (no hebraico, Rimon; vide). O nome Hadade aparece em muitos nomes compostos arameus, como Hadadezer, Ben- Hadade (filho de Hadade), etc. 3. Um filho de Ismael, neto de Abrao, tinha esse nome. Ver Gn. 25:15; 1 Cr, 1:30. Ele viveu por volta de 1900 A.C. Foi o oitavo dos doze filhos de Ismael. Algumas tradues dizem Hadar, em Gn, 25:15, mas Hadade em I Cr.l:30, seguindo diferentes variantes no hebraico. 4. Um dos reis de Edorn, cujo pai chamava-se Bedade (Gn. 36:35,36; I Cr. 1:46,47). Ele derrotou os midianitas na planicie de Moabe e fez da cidade de Avite a sua capital. Viveu por volta de 1500 A.C. S. Um outro rei de Edom, que sucedeu a Baal-Han no trono. Fez de Pai a sua capital. Sua esposa chamava-se Meetabel (I Cr. 1:50). Em Gn. 36:39, ele chamado Hadar. Viveu por volta de 1015 A.C. Ele foi o ltimo dos primeiros reis idumeus. - Na infncia, escapou do massacre que Joabe promoveu. 6. Um principe idurneu, que viveu na poca de Salomo, isto , por volta de 1015 A.C. mencionado em 1 Reis 11:14,17,19,21,25. Escapou do massacre encabeado por Joabe, e fugiu para o Egito, na companhia de outros. Ali foi bem tratado pelo Fara, e acabou se casando com uma cunhada do monarca egpcio. Genubate, filho desse casamento, foi criado como um dos filhos de Fara, Quando Davi faleceu, Hadade resolveu reconquistar o territrio que havia perdido, mas o rei do Egito no o apoiou no plano.

BACABA Chefe de uma famllia de servidores do templo, cujos descendentes retomaram com Zorobabel, (Ver I Esdras 5:30). Ele chamado Hagaba em Esd, 2:45. BACALIAS No hebraico, trevas de Yahweh. Esse foi o nome do pai de Neemias. Mas, a respeito dele, no temos mais informaes do que isso. Ver Nee. 1:1 e 10:1. Ele viveu por volta de 446 A.C. . BACMONlTA, TAQUEMONI No hebraico, habilidoso., um termo usado para designar um ou mais homens e os seus descendentes: 1. Um homem conhecido como pai (ou antepassado) de Jasobeo, um dos poderosos guerreiros de Davi (ver 1 Cr. 27:2 e 11:11). Nesta ltima referncia o filho de Hacmoni chamado de hacmonita. Por~, em 11 Sam. 23~8 (trecho paralelo), encontramos o nome prprio Taquemoni, Muitos eruditos, entretanto, pensam que esse nome prprio envolve um erro textual. 2. A familia de Jeiel, que era um dos servos de Davi (I Cr. 27:32). Ele era filho de Hacmoni (conforme a nossa verso portuguesa), o que tambm dito acerca de Jasobeo, em I Cr. 11:11 (em nossa verso portuguesa, Jasobeo, hacmonita-), No entanto no original hebraico, a maneira .de dizer uma s. pai de Jasobeo era Zabdiel (I Cr. 27:2). Lemos; em 1 Cr. 27:3, que ele era dos filhos de Perez e portanto da tribo de Jud. "

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HACUFANo hebraico, incitao. Esse homem era o cabea de uma familia de netinins, ou servos do templo, que voltaram do exilio babilnico em companhia de

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HADADEZER - HADESPorm, Hadade retornou de qualquer modo a Edom .e causou a Salomo algumas dificuldades. 'Instigou os edomitas e desfechou ataques contra vrias localidades. Obteve um xito limitado em seus esforos.

HADASSA No hebraico, murta. Hadassa era o nome judaico original de Ester (ver Est. 2:7). Todavia, foi-lhe dado um novo nome, Ester (vide). BADES Ver tambm sobre SheoI.Esboo: I. Hades na Mitologia Grega 11. Na Septuaginta IH. Portas do Inferno (Mat. 1:18) IV. Na Literatura Hebraica V. A Descida de Cristo ao Hades VI. Hades - o Abismo (Apo. 9:1)

HADADEZER No aramaico, Hadade ajudadof. Ele era rei de Zob, na Sria, nos tempos de Davi. Seu territrio estendia-se para leste at s margens do Eufrates, e para o sul at fronteira com Amom. O Antigo Testamento refere-se a ele como quem entrou em vrios choques armados com Davi. Sofreu sua primeira derrota diante de Davi nas vizinhanas do rio Eufrates, em cerca de 984 A.C. Houve grande matana, com o envolvimento de vrias cidades. Hadadezer perdeu muitos homens, e Davi tomou como despojos muito de seu equipamento. Ver 11 Sam, 8:3 ss e I Cr. 18:3 ss . Nessa batalha, vieram srios de Damasco ajudar a Hadadezer, pelo que Davi matou a vinte e dois mil srios. Os amonitas, ato continuo, formaram uma liga com outros arameus, a fim de apresentarem uma frente slida contra Davi. Eles insultaram embaixadores que Davi tinha enviado, raspando suas barbas (ver 11 Sam. 10:1-6). Em vista disso, Davi enviou foras armadas contra eles, sob o comando de Joabe. Este obteve uma notvel vitria; mas Hadadezer no desistiu. Retirou-se para o territrio a leste do rio Eufrates e reuniu um novo e mais poderoso exrcito, sob o comando de Sofaque, seu general. Dessa vez a ameaa era suficientemente sria para fazer com que Davi fosse pessoalmente cena da batalha. A vitria de Davi foi to definitiva que o poder de Hadadezer sofreu um golpe fatal. Outros governantes, que se tinham sujeitado a ele, aproveitaram a oportunidade para se livrarem de seu jugo. Dessa maneira, Davi estendeu o seu poder sobre todos aqueles territrios envolvidos. Ver 11 Sam. 10:15-18. Davi estabeleceu uma guarnio armada em Damasco, e recebia tributos por parte de Hadadezer.

I. lIadeI

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Mltol'" Gnaa

Originalmente, lIades era o nome do deus do submundo que, segundo os gregos, ficava no seio da terra. Hades era o filho de Cronos (Tempo), o deus mais alto, Zeus, outro filho de Cronos finalmente o substitiu atravs do uso de fora. Assim, ele ficou o deus mais poderoso da mitologia grega. Hades continuava reinando no submundo compartilhando seu poder Com sua esposa, Persefone. Com o desenvolvimento da mitologia, o termo hades comeou a ser usado para significar o prprio submundo, a habitao dos fantasmas de homens desencarnados. No incio, estes seres foram representados como entidades sem razo ou qualquer vida real. Gradualmente, uma vida real foi atribuda a eles, e assim se tornaram esplritos e no fantasmas. Mas o hades foi descrito como a habitao dos espritos bons e maus e somente depois de maior desenvolvimento da doutrina, que os espritos bons receberam no submundo um lugar bom, em contraste com o estado miservel dos espritos maus.

D. Na SeptuaatntaNa verso LXX (Septuaglnta) do A.T. (a tradulq do original hebraico do A.T. para o grego), a palavra hades passou a ser usada para traduzir o termo hebraico sheol, lugar dos espiritos desencarnados, igualmente tanto bons quanto maus, tanto os que se encontram na bem-aventurana quanto os que sofrem o justo castigo de seus pecados. Algumas tradues vernculas, entretanto, tm obscurecido a idia do hades, traduzindo essa palavra por ..inferno", o que d a entender algum lugar horrvel de punio ardente. O prprio termo ..hades-, entretanto, no indica necessariamente nem bem-aventurana e nem castigo, embora tambm possa indicar qualquer dessas situaes, dependendo do sentido tencionado no contexto em que o vocbulo aparece. Os empregos da palavra so bastante amplos, porquanto pode ela significar tanto simplesmente a morte, sem qualquer pensamento especial sobre as condies que existem antes da morte (que parece ter sido o uso hebraico mais antigo do vocbulo, bem como no pensamento grego dos tempos mais remotos, quando no havia ainda surgido a idia de almas imortais a residirem nesse lugar, mas quando muito, apenas -alguma forma- de fantasma vazio, que no retinha a inteligncia e a memria do indivduo ali parado), mas tambm pode significar o lugar dos espritos desencarnados. Os judeus calcularam que esse lugar estaria dividido em duas pores, uma para os mpios e outra para osjustos. Nesse caso, algumas vezes surge a idia da existncia de uma parede fina como papel entre essas duas pores. Isso significaria que embora no houvesse comunicao entre essas duas divises, e embora no pudessem passar

HADADRIMOM Esse nome a combinao dos nomes de duasdivindades srias, Hadade e Rimom, formando um titulo que significa lamentao por Hadade. Hadadrimom era um deus da vegetao, cujo nome forma combinao com Romom, o deus das tempestades, que figura em fontes extrabiblicas, Os textos de Ras Shamra demonstram que Hadade era o nome apropriado para designar Baal. Nas pginas da Bblia, Hadadrimom designa uma localidade, existente no vale de Megido (Zac. 12:11), onde os judeus efetuaram uma cerimnia de lamento nacional, em face da morte do rei Josias, na ltima batalha que ele participou, na famosa plancie de Esdrelom. Ver 11 Reis 23:29 e 11 Cr. 35:23. Jernimo identificava esse lugar como Maximianpolis, uma aldeia prxima de Jezreel. Mas, alguns intrpretes supem que essa palavra no tem o intuito de identificar uma localidade e, sim, o prprio estado de lamentao. Outros identificam esse lugar com a moderna Rummaneh, ao sul de Megido. Seja como for, a grande lamentao que assinalou a morte de Josias, s mos de Neco Il, Fara do Egito, em cerca de 609 A.C., foi to grande que se tomou proverbial. E o termo hadadrimom veio a simbolizar tal lamentao, sem importar se est em pauta ou no alguma localidade especifica.

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HADESmensageiros de uma para outra parte, o que ocorria em um dos lados podia ser observado do outro. O lado bom desse lugar recebeu o nome de paraiso , de seio de Abrao, etc. E, naturalmente. existem outras descries fabulosas sobre toda a questo, na literatura judaica, embora nenhum intrprete .as.leve a sri o, por no serem tais de~cries inspiradas divinamente e dignas de confiana. A palavra Trtaro (igualmente de origem grega), tem sido usada para fazer aluso quela parte do hades onde os homens so punidos. Essa palavra usada no N. T. exclusivamente na passagem de 11 Ped. 2:4. Ma~ o prprio Senhor Jesus empregou a palavrag~ena, a ~Im de referir-se ao lugar de punio: e, se tivesse sld