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Informativo Unimed Recife Unimed Recife e Orquestra Cidadã: unidas para transformar vidas

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Page 1: Revista Unimed Recife 2010

InformativoUnimed Recife

Unimed Recife e Orquestra Cidadã: unidas para transformar vidas

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Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 3

Saúde e crescimento

e d i t o r i a l

É hora de comemorar o fim de um ano que trouxe avan-ços para nossa cooperativa e nos preparar para festejar, em 2011, os 40 anos da Unimed Recife. Completar 40 anos significa ter tradição, experiência, segurança, ou seja, compromisso com os nossos clientes e com a so-ciedade. É por isso que a nossa matéria de capa desta edição aborda a nossa parceria com a Orquestra Crian-ça Cidadã – Meninos do Coque, um projeto espetacular dirigido pelo desembargador Nildo Nery e o juiz João Targino. Sentimos orgulho e satisfação em contribuir com o crescimento das crianças, oferecendo tratamen-tos médico e odontológico gratuitos. Entendemos que, como uma cooperativa de médicos, e ocupando a posi-ção de maior rede médica-hospitalar do Nordeste, temos a obrigação de apoiar essa iniciativa tão importante de resgate social, participando do desenvolvimento de nos-sa comunidade.

Esta revista também faz um apanhado de nossas ações em 2010. Durante o ano, a Unimed Recife, que sempre acreditou no potencial do Brasil e de Pernambuco, não parou nenhum momento de investir em nosso Polo Mé-dico, trazendo equipamentos mais modernos para os hospitais I e II e iniciando a construção de mais uma unidade hospitalar, uma das maiores e mais modernas do Estado, que ofertará cerca de 800 novos empregos. É um projeto ousado, um grande investimento, que tra-rá conforto para os nossos clientes, garantindo acomo-dação, exames e atendimento médico de alta qualidade e exclusivo para os que fazem parte da grande família Unimed Recife.

A preocupação da Unimed Recife com cada um de seus pacientes, no entanto, vai muito além da garantia de um tratamento de qualidade num moderno centro médico. Queremos oferecer saúde, bem-estar e prolon-gar a expectativa de vida deles. Para isso, criamos a Ge-rência de Apoio Integral à Saúde (Gais), que começou a se estruturar este ano e vem, por meio de questionário, identificando pacientes e familiares que necessitam de

maior cuidado, proporcionando melhor acompa-nhamento médico. Esses clientes também recebem apoio de assistentes sociais, enfermeiros, nutricio-nistas e psicólogos, que trabalham com o objetivo de ajudá-lo a ter mais qualidade de vida.

Além dos novos investimentos em hospitais e da criação do Gais, trazemos nesta edição entre-vistas com cooperados presidentes da Sociedade de Cardiologia de Pernambuco, da Sociedade de Cirurgia Vascular e da Sociedade de Otorrinola-ringologia. Informamos aos nossos médicos as mudanças adotadas no Departamento de Rela-cionamento com o Cooperado, com o intuito de melhor atendê-los, bem como alertamos os nossos clientes e os nossos prestadores sobre a importân-cia do uso do Portal TISS (Troca de Informações da Saúde Suplementar), instituído pela ANS para facilitar a vida dos pacientes e garantir mais segu-rança aos prestadores.

Para finalizar, trago a boa notícia que, em 2010, recebemos pelo quinto ano consecutivo o selo de Responsabilidade Social (RS) da Unimed Bra-sil, concedido às cooperativas que preenchem os requisitos de RS estabelecidos pela entidade. Conquistamos também o Prêmio Orgulho de Per-nambuco, o Marcas que Eu Gosto e o Recall de Marcas. Prêmios que atestam nosso trabalho sério junto à população. Mais uma vez agradeço a união de nossos cooperados e colaboradores, e o apoio dos nossos clientes, sem os quais não seria possí-vel chegarmos aos 40 anos como um dos planos de saúde mais sólidos do País.

Boa leitura!

dra. Maria de lourdes C. de araújoDiretora- presidente da Unimed RecifeDiretora-presidente da Federação Pernambucana das Unimeds

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Expediente

Conselho de AdministraçãoDiretoria ExecutivaMaria de Lourdes C. de AraújoAntônio José Barbosa da CruzDivaldo Gomes Bezerra Filho

ConselheirosPedro Aliomar P. de AquinoMaria Goretti Marques de AmorimMaurício J. Fares Akel FilhoLuiz Stênio Silva Lócio

Conselho FiscalEfetivos Nereuda Gomes C. de AlbuquerqueFrederico de Melo Tavares de LimaSérgio Rodrigues de Freitas

SuplentesMatilde Campos CarreraRoberto Pires da Costa AlecrimJayme Cesar Figueiredo Filho

Comissão de ÉticaEfetivosIlka Marroquim Ferreira CostaFrancisco Eduardo Bezerra A. LimaMaria Helena Castelo Branco de OliveiraJosé Ricardo BandeiraSeverina Maria S. Albuquerque Maranhão

SuplentesMiriam Bezerra de SouzaAlexandre Jorge de Queiroz E. SilvaAssuero Gomes da Silva FilhoGilda Gonçalves FerreiraNair Alice de Queiroz Grunberg

Coordenação de Comunicação e MarketingAssuero GomesSilvana NovellinoJulia DuarteNizia Cerqueira

Agência: LCM ComunicaçãoJornalista responsávelRita Andrade (DRT 2879/PE)Projeto gráfico: Felipe DarioCapa: Arquivo/Orquestra Criança CidadãColaboração: Assuero Gomes e Nizia Cerqueira

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Sumário

Mudanças na aposentadoria dos aposentados 6Hospital I implanta sistema pioneiro de nutrição 8Hospital II investe em equipamentos cirúrgicos 9Unimed Recife se prepara para lançar novo hospital 10Cooperativa tem novo centro de negócios 11Incidências de AVCI e aneurisma crescem com envelhecimento da população 12Medalha de Honra ao Mérito Militar 13Estado recebe convenção regional das Unimeds 14Capa: Jovens da Orquestra crescem com mais saúde 16Compromisso com a sociedade 20Selo atesta ações da Unimed Recife 21Cooperados e colaboradores doam sangue 22Presidente da Unimed Recife recebe prêmio Orgulho de Pernambuco 23Setor de Vacinação: vacinas com preços especiais 24Jovens devem cuidar mais da audição 25Cuidado Integral à Saúde do Cliente 26UniAME: eventos de incentivo à amamentação 28Mais integração com o cooperado 30Uso do Portal TISS acelera atendimento ao cliente 31Artigo: Bactérias multirresistentes 32Auditoria Médica 34Artigo: O Médico 35Cuidados com o coração 36Artigo: Unicred Recife 38Simepe - nova diretoria empossada em noite festiva 39Atualização contínua dos profissionais de saúde 40Cooperado resgata no Recife a arte de Gaudí 41Poesia: Vaga memória 42

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6 Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010

Decisão traz mudanças na aposentadoria dos médicos

e n t r e v i s t a

Primeiramente, o que pode ser considerado trabalho insalubre?É o trabalho que expõe o segurado a agentes nocivos à sua saúde e integridade física. Para médicos, enfermeiros e outros profissionais ligados a área da saúde, insalubre é o trabalho que expõe o profissional a contato com doentes e materiais infecto-contagiantes, germes, fungos, vírus e bactérias ou à radiação ionizante. Há também agentes químicos que são considerados insalubres e que, não raro, esses profissionais estão expostos, destacando-se o mercúrio.

Existem diversos outros agentes insalubres (frio, calor, ruído, eletricidade, cloreto de metila, tetracloreto de carbono, tricoloroetileno, clorofórmio, bromureto de netila, nitrobenzano, gasolina, alcoóis, acetona, acetatos, pentano, metano, hexano, sulfureto de carbono, cádimo, chumbo etc), mas que os profissionais da área de saúde normalmente não estão a eles expostos.

Como foi a decisão da Turma Recursal de Pernambuco e como ela muda a aposentadoria dos médicos autônomos?Com a possibilidade de as cooperativas emitirem Laudo Técnico Individual, Formulário DSS-8030 e PPP, os quais devem ser assinados também por médico do trabalho, os médicos autônomos conseguem provar a atividade exercida – a de medicina – e assim se beneficiarem da presunção de insalubridade que gozava esta atividade até 28.04.1995.

Esses documentos servem também para provar a efetiva exposição do cooperado a agentes agressivos à sua saúde e integridade física, de modo a permitir que o tempo de serviço/contribuição posterior a 28.04.1995 seja também considerado especial. A decisão da Turma Recursal de Pernambuco aceitou que esses documentos fossem emitidos pela cooperativa. Antes dessa decisão, somente as empresas poderiam emiti-los.

Quem ainda não atingiu os 25 anos para a aposentadoria especial, ou os 35 anos (homem) ou 30 anos (mulher) para a aposentadoria integral por tempo de contribuição, pode, de alguma forma, beneficiar-se?Sim. A legislação previdenciária previu a hipótese de conversão do tempo de serviço especial em comum com acréscimo de 40% para os homens e 20% para as mulheres. Assim, um segurado homem com 20 anos de tempo de serviço especial e 7 anos de tempo comum (27 anos, portanto) não poderia, a princípio, aposentar-se, pois lhe faltariam 8 anos. Entretanto, com a conversão do tempo especial em comum, com o acréscimo de 40%, ele transforma os 20 anos de tempo especial em 28 anos de tempo comum. Ao somar o tempo convertido (28) com os 7 anos de tempo comum, o segurado atingiria os 35 anos exigidos pela legislação previdenciária, adquirindo direito à aposentadoria.

Lembro que quase sempre a melhor

Uma recente decisão da Turma Recursal de Pernambuco permite que os médicos autônomos também te-nham direito à aposentadoria especial. Antes, o INSS entendia não poder aplicar a presunção de insalu-bridade (prevista em lei para os que trabalharam até 28.04.1995) para os autônomos. Além disso, o Perfil Profissiográfico Previdenciário exigido para atestar as condições de insalubridade após 28.04.1995 agora também poderá ser emitido por cooperativas, e não apenas por empresas. A decisão, que muda a vida de muitos médicos, é explicada nesta entrevista com o advogado especialista em previdência Alexandre Vas-concelos, da Serur & Neuenschwander Advogados Associados.

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Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 7

opção financeira é a imediata obtenção da aposentadoria. Às vezes, os segurados abrem mão de obter a imediata aposentadoria do INSS na esperança de aumentar o seu valor. Assim, permanece a contribuir por mais 3, 4 ou 5 anos para somente depois requerer a aposentadoria. Não sabe ele que está abrindo mão de receber nesse período um valor de aproximadamente R$ 72.000,00 ou R$ 120.000,00 (cálculo feito com base numa aposentadoria de R$ 2.000,00) para aumentar o valor mensal em aproximadamente 12%, ou seja, em parcos R$ 240,00 .

E quem já é aposentado pode retroagir para se beneficiar?Sim. Quem obteve aposentadoria proporcional por tempo de serviço/contribuição pode transformá-la em especial ou em integral. Quem já obteve a aposentadoria integral por tempo de contribuição pode transformá-la em especial. Com isso, o valor da aposentadoria aumenta, seja em razão da majoração do coeficiente de cálculo, seja em razão da não aplicação do fator previdenciário. Lembro que toda revisão gera vantagens financeiras, porquanto ela retroage à data da concessão do benefício.

Qual a grande vantagem da aposentadoria especial em relação à aposentadoria comum?São três vantagens: (1) tempo de serviço/contribuição de apenas 25 anos, ao invés dos 35 ou 30 anos comumente exigidos

dr. alexandre vasconcelos(81) 2119-0010, (81) 9162-6725 ou (81) [email protected]

para a aposentadoria por tempo de serviço/contribuição para homens e mulheres, respectivamente; (2) o coeficiente de cálculo dessa aposentadoria sempre é fixado em 100% e (3) não há incidência do fator previdenciário que é um fator redutor.

Como o médico interessado nessas questões pode conseguir mais orientação?Para orientar seus cooperados, a Unimed Recife está disponibilizando atendimento da assessoria jurídica previdenciária na Sala de Atendimento ao Cooperado, 1º andar, na Sede Administrativa, nos dois últimos dias úteis de cada mês, das 12h às 14h.

Estarão também disponíveis para atendimento ou para prestar qualquer esclarecimento acerca dos direitos dos cooperados de segunda a sexta-feira, das 9h às 14h, na Avenida Marquês de Olinda, n.º 302, 1ª andar, Bairro do Recife, Recife, ou através dos telefones (81) 2119-0010, 9162-6725 ou 9963-5252.

Médicos autônomos e cooperados podem solicitar emissão de laudo técnico para obterem aposentadoria especial. Quem já se aposentou pode retroagir para majorar seu benefício.

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8 Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010

Hospital I implanta sistema pioneiro de nutrição

h o s p i t a i s u n i M e d

O Hospital Unimed Recife I (HURI) implantou em 2010 um sistema pioneiro entre os hospitais do Estado para preparação de alimentos servidos aos clientes internados, acompanhantes e colaborado-res, cujos principais objetivos são reduzir tempo, custos e manter os nutrientes presentes princi-palmente em legumes e verduras, mesmo após o cozimento. Segundo a gerente administrativa do Hospital, Juliana Jordão, a Unimed Recife fez um forte investimento no sistema de cook chill, mas o retorno financeiro já será auferido em oito me-ses devido à economia de energia, de insumos e de mão-de-obra. “Temos grandes expectativas. A partir de nossa experiência no HUR I, o sistema poderá ser estendido aos outros hospitais da coo-perativa”, conta Juliana.

O sistema permite a produção antecipada e em grande escala de alimentos, agilizando o processo de preparo, pois o mesmo deixaria de ser diário. “Durante o preparo, o alimento é submetido a temperaturas altas, de 74º C, durante cinco mi-nutos e, depois, rapidamente arrefecido a tempe-raturas entre 3º C e 5º C; reduzindo ao mínimo o risco de contaminação”, explica Juliana Jordão. Tudo é feito por equipamentos previamente ajus-tados, que aquecem e esfriam os alimentos auto-maticamente para as temperaturas certas, sem as imprecisões humanas.

Por causa desse controle preciso da temperatura, o alimento é cozido de forma a não perder seus nutrien-tes, conservando-os até a hora de ser servido. “O cook chill traz mais segurança alimentar para o consumidor, pois reduz os riscos de contaminação e reduz a perda de vitaminas decorrente do excesso de cozimento”, atesta a nutricionista do hospital Luciana Lima. Segundo ela, o sabor dos alimentos também é mantido.

Com a implantação do sistema, a cozinha passa a ser dividida em dois ambientes, o de preparo e congelamen-to dos alimentos; e o de consumo, quando as refeições são regeneradas (aquecidas) combinando a melhor tem-peratura e umidade, preservando o valor nutricional e as características organolépticas.

Outras vantagens citadas são a redução de custos por causa da automatização do processo e, consequentemen-te, do melhor gerenciamento do tempo de preparo, e o menor desperdício de alimentos. “Com o novo sistema, não existe perda, pois a regeneração da refeição conge-lada é feita em pouco tempo e, por isso, com base no número certo de pacientes”, acrescenta Juliana Jordão.

hospital unimed recife iAv. Lins Petit, 35Boa Vista, Recife-PETelefone: (81) [email protected]

Histórico do Cook Chill A NASA (Centro Aeroepacial Americano) buscava soluções para resfriar e congelar os alimentos de forma a estancar o crescimento de bactérias. Para isso criou o primeiro resfriador rápido /congelador e assim, o sistema surgiu sendo rapidamente aproveitado em outras áreas.

Na Europa e Estados Unidos, no início dos anos 90, as cozinhas coletivas e caterings para aviação já utilizavam largamente o sistema Cook Chill, viabilizado pelos resfriadores. No início da década de 90, chegaram os primeiros chillers no Brasil, favorecido pela abertura do mercado para importações.

Fonte: Nutrinews, edição 194.

Juliana: alimento nutritivo e saboroso

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Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 9

Hospital II investe em equipamentos

Investindo sempre na modernização de seus equipamen-tos, o Hospital Unimed Recife II adquiriu em 2010 um aparelho de contrapulsação aórtica (Balão Intra-Aórtico) e monitor de débito cardíaco contínuo para o seu bloco cirúrgico. “São equipamentos que dão mais segurança ao cirurgião cardíaco no acompanhamento do paciente, com suporte circulatório”, informa o diretor do HUR II, Dr. Carlos Marinho.

Para a aquisição desses aparelhos, o hospital está investindo mais de R$ 200 mil. Além deles, o diretor ressalta a aquisição de neuroendoscópio, de neuronave-gador e de um ultrassom Volcano S5 Imaging System, sendo este último o único existente em Pernambuco. O ultrassom funcionará no Setor de Hemodinâmica.

Coordenador de Neurologia e Neurocirurgia do Hos-pital II, Dr. Marcelo Ribeiro explica que o neuronave-

gador localiza com precisão matemática lesões até menores de 1cm situadas abaixo da superfície do cérebro. Quando uma lesão cerebral é detectada por meio de uma tomografia ou ressonância mag-nética, o exame é repetido e a imagem é transpor-tada para outro computador, no qual é feita uma reconstrução tridimensional da lesão no crânio. Com esse material pronto, o paciente pode ser le-vado para sala de cirurgia. Com a ajuda do neu-ronavegador, de um microscópio e tendo como suporte as imagens tridimensionais anteriormente feitas, o médico consegue ir até a lesão por meio de incisões mínimas. “Em 24 horas o paciente pode ser liberado”, conta Dr. Marcelo Ribeiro. Segundo ele, o aparelho permite ao médico “navegar” pelo cérebro do paciente com segurança. “A finalidade básica do neuronavegador é garantir ao cirurgião precisão e confiança na abordagem de lesões de difícil acesso”, ressalta.

Da mesma forma, o Neuroendoscópio é outra aquisição do hospital para intervenções cirúrgicas minimamente invasivas. “Trata-se de um endos-cópio adaptado para acesso intracraniano, utili-zado em cirurgias dos ventrículos do cérebro com intuito de curar hidrocefalias. Também é usado em cirurgias na região da hipófise, sendo, neste caso, o acesso feito pelo nariz”, informa o neu-rocirurgião. “Para chegarmos ao ventrículo sem o neuroendoscópio, teríamos que realizar uma ci-rurgia grande, percorrendo todo cérebro. Já com o aparelho, as incisões são mínimas, e a cirurgia na hipófise torna-se extremamente atraumática”, compara.

hospital unimed recife iiPraça Miguel de Cervantes, 188Ilha do Leite, Recife-PEFone: (81) [email protected];

Ribeiro: máquina localiza lesão menor que 1 cm

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10 Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010

Unimed Recife se prepara para lançar novo hospital

h o s p i t a i s u n i M e d

Pernambuco vai ganhar, até março de 2011, mais um hospital, sendo o novo empreendimento um dos maiores do Pólo Médico estadual. Situado no bairro de Ilha do Leite, o Hospital Unimed Recife III (HUR III) suprirá o crescimento da carteira de clientes da cooperativa, com uma capacidade de atendimento de oito mil pessoas/mês na Urgência e de 7 mil cirurgias/mês. A nova unidade contará com 15 pavimentos, dos quais cinco de garagem, com 364 vagas. “Teremos 108 apartamentos com 50 leitos individuais e 58 na modalidade enferma-ria, ou seja, com dois leitos por quarto, perfazen-do um total de 166 leitos”, explica a assessora de

Engenharia da Unimed Recife, Silvana Arcuri. O Hospital terá ainda 40 leitos de UTI, 25 de Emer-

gência, 10 salas de cirurgia, setor de Hemodinâmica, setor de oncologia e transplante de medula óssea e um moderno Centro de Diagnósticos, com exames de resso-nância magnética, tomografia, Raio-X, ultrassonografia, ecocardiograma e endoscopia digestiva, passando as ser referência também em exames.

Além de disponibilizar mais conforto aos seus clientes, o novo hospital representará mais geração de emprego. Segundo a gerente de Recursos Humanos dos Hospitais Unimed Recife, Giane Poggi, serão contratadas apro-ximadamente 800 pessoas. Tendo em vista que o Polo Médico do estado se encontra em expansão, não será fácil encontrar tantos profissionais como enfermeiros e técnicos de enfermagem no Recife. “Mesmo com essa dificuldade, vamos procurar profissionais que venham agregar valor ao novo empreendimento, priorizando a mão-de-obra local”, comenta.

Ecologicamente corretoUm dos grandes diferenciais do novo hospital é que ele está sendo construído visando funcionar de forma eco-logicamente correta. Segundo Silvana Arcuri, o hospital deverá ser um dos mais econômicos no estado em uso de recursos naturais. O aquecimento de água, por exem-plo, será feito por meio do aproveitamento do ar quente oriundo do sistema de ar-condicionado.

“Investimos numa central de esterilização que rea-proveitará a água do vapor das autoclaves, proporcio-nando o menor gasto de água possível. Seremos um dos poucos que terá esse sistema de economia de água fun-cionando da forma como vamos funcionar”, acrescenta a engenheira.

hospital unimed recife iiiRua Jose de Alencar, 770, Ilha do Leite

Unidade vai gerar cerca de 800 novos empregos no Estado.

Page 11: Revista Unimed Recife 2010

Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 11

Cooperativa tem novo centro de negócios

r e l a C i o n a M e n t o C o M o M e r C a d o

Para que uma empresa de plano de saúde cresça, ela precisa de um Setor Comercial forte. Com o objetivo de modernizar e fortalecer o seu Departamento de Relacio-namento com o Mercado, a Unimed Recife investiu, em 2009, numa ampla unidade criada principalmente para abrigar o seu centro de negócios, unindo Comercial e Marketing. As atividades da nova Superintendência de Marketing e Negócios começaram com todo vigor em 2010. Em consonância com as novas tendências de mer-cado, o Departamento também separou as gerências de pessoa física e jurídica, permitindo maior proximidade com cada um dos segmentos, mantendo ao mesmo tem-po a integração deles.

A nova estratégia da empresa para 2010 foi apresen-tada em evento realizado para algumas corretoras do Es-tado. “Queremos dar mais atenção aos clientes pessoa física e as corretoras são nossas grandes parceiras nesse sentido. Fecharemos 2010 com grandes negócios, que beneficiem a todos e principalmente ao cliente, que terá um plano de qualidade”, comentou o superintendente de MKT e Negócios, Gustavo Araújo.

O gerente comercial Pessoa Jurídica, Horácio Tavares, ressaltou que as modernas instalações recém-inaugura-das foram concebidas para melhor receber o corretor, intensificando o relacionamento diretamente com eles. A presidente da cooperativa, Dra Lourdes, ressaltou o respeito que a Unimed Recife tem com os seus clientes, assumindo eventos médicos de alto custo muitas vezes ignorados por outras operadoras. “Aqui também incen-tivamos o apoio aos eventos médicos, pois sabemos da importância da troca do conhecimento para a evolução da medicina, bem como da prevenção para a melhoria de vida dos clientes e da população como um todo”, com-parou.

Em seguida, o gerente comercial Pessoa Física, Gildo Ferreira Lima, apresentou dois novos pro-dutos concebidos especialmente para o seu setor: os planos Prata Extra e o Topázio. O primeiro se insere entre o plano Diamante (top) e o Referen-cial Prata, com a opção de atendimento a todas as clínicas, laboratórios e hospitais de alto custo em âmbito estadual. Já o segundo mantém a vanta-gem de cobertura em todas as unidades da Uni-med Recife, além de alguns serviços básicos na rede conveniada do Recife e de Olinda. Com esses novos produtos, a cooperativa amplia suas opções unindo mais qualidade com mais acessibilidade.

Com relação ao pós-vendas, o setor também lançou este ano um projeto de parcerias com ou-tras empresas. O objetivo é levar vantagens aos clientes da cooperativa por meio de descontos em instituições de ensino, academias de ginástica, restaurantes, lanchonetes, dentre outros. O clien-te Unimed Recife, seja pessoa jurídica ou física, só precisa apresentar sua carteira nas empresas par-ceiras para auferir descontos no consumo de pro-dutos e serviços. O Projeto Parcerias possui prazo determinado, mas a idéia é sempre renovar essa estratégia e implantar outros projetos que tragam vantagens para os clientes.

O Centro de Negócios da Unimed Recife tam-bém comporta o Departamento Jurídico e o Setor de Relacionamento com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Com amplas instalações e salas de reunião, situa-se próximo ao Centro Ad-ministrativo, facilitando a troca de informações entre os diversos departamentos das áreas admi-nistrativa, comercial e jurídica da empresa.

Gustavo Araújo: fortalecendo parcerias

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12 Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010

Incidências de AVCI e aneurisma crescem com envelhecimento da população

s a ú d e

Uma doença silenciosa que pode manifestar-se su-bitamente com risco de graves seqüelas. Assim é o aneurisma da aorta abdominal. Estima-se que de 2% a 4% da população acima dos 65 anos pode sofrer de uma ruptura da aorta abdominal, o que perfaz de 13 mil a 26 mil pessoas em Pernambuco (considerando que 650 mil pessoas apenas no Es-tado se encontram nessa faixa etária). Da mesma forma que o aneurisma, a probabilidade de um AVC aumenta linearmente com a idade, exigindo maiores cuidados de quem ultrapassa os 60 anos.

O alerta é do presidente da Sociedade Brasilei-ra de Cirurgia Vascular - Seccional Pernambuco, André Valença Guimarães. Segundo ele, com o aumento da expectativa de vida da população, as doenças vasculares têm se tornado cada vez mais comuns, a exemplo do aneurisma da aorta abdo-minal e do AVC, que pode ser isquêmico ou he-morrágico.

A entidade pretende realizar eventos para orientar a população sobre a importância da pre-venção. “A idéia da Sociedade é mostrar à popula-ção que essas patologias podem ser identificadas facilmente”, informa o médico. André Guimarães lembra que todos os pacientes acima de 65 anos com fatores de risco devem ser submetidos a ul-tras-som do abdômen total e das carótidas a cada dois anos. As carótidas são as principais respon-sáveis em levar o sangue arterial para o cérebro. Mas, se num exame, observar-se que o paciente tem estreitamento das carótidas maior que 50%, este deve repeti-lo a cada seis meses. Se esse es-

[email protected]

treitamento ultrapassar os 70%, o paciente deve ser tra-tado com intervenção. São considerados fatores de risco de um AVC e de uma ruptura do aneurisma abdominal a hipertensão, diabetes, níveis elevados de colesterol e principalmente o tabagismo.

O médico informa que 60% a 70% dos pacientes de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) apresen-tam sintomas prévios como perda de força na mão, no braço, alterações na face (desvio do lábio para o lado da lesão) e cegueira monocular temporária no lado com-prometido. A maioria desses sintomas é passageira, e o paciente volta ao normal em 24 horas. Nessas situações, o diagnóstico é feito numa emergência por um neurolo-gista ou cardiologista.

Após o corpo humano dar esse alerta de AVCI por meio desses sintomas, e confirmado o diagnóstico, o pa-ciente deve iniciar logo um tratamento para não sofrer de problemas mais graves. “O AVCI tem alto impacto so-cioeconômico porque quando não mata deixa seqüelas impactantes sejam na força, sejam na fala, sejam no ra-ciocínio, enfim, a depender da região cerebral afetada”, ressalta André Guimarães.

Já quando um aneurisma abdominal se rompe, o pa-ciente deve ser submetido imediatamente a uma cirur-gia, havendo risco de morte por hemorragia. Por isso, quando é feito o diagnóstico de um aneurisma, o pacien-te deve procurar logo tratamento médico que lhe permi-ta o controle ou cura da doença.

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Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 13

n o t a s

A diretora-presidente da Unimed Recife, Dra. Maria de Lourdes C. de Araújo, foi condecorada, no dia 19 de abril, com a Medalha de Honra ao Mérito Militar, em cerimônia realizada no Monte dos Guararapes, tombado como patrimônio histó-rico pelo governo federal e considerado berço do Exército Brasileiro.

Considerado o principal encontro dos líderes do Setor da Saúde no Brasil, o Saúde Business Forum reuniu, em setembro, na Bahia, 80 grandes execu-tivos, incluindo operadoras de planos de saúde, hospitais, cooperativas, centros de diagnósticos e secretarias de saúde. A presidente da Unimed Recife, Dra. Maria de Lourdes C. de Araújo, foi uma das participantes do evento, cujo objetivo era fomentar relacionamento e oportunidade para geração de negócios. Os quatro dias de fórum fo-ram direcionados à difusão de conteúdo e a rela-cionamento e negócios

Medalha de honra ao Mérito Militar

encontro na Bahia reúneexecutivos da saúde

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14 Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010

Estado recebe convenção regional das Unimeds

u n i M e d s

Pernambuco sediou, de 08 a 10 de setembro, a XXII Convenção das Unimeds do Norte/Nordes-te, o XV Simpósio de Cooperativismo de Crédito e o XIX Encontro da Mulher Unimediana. Promo-vido pela Confederação das Unimeds do Norte/Nordeste, a Unicred Central Norte/Nordeste e a Associação da Mulher Unimediana, em conjunto com a Federação Pernambucana, a Unimed Recife e a Unicred Recife, o evento reuniu cerca de 400 dirigentes cooperativistas, médicos, parceiros e técnicos para discutir projetos, principalmente a respeito do tema central da convenção deste ano: “Saúde e demografia”.

“Este é um dos mais importantes eventos do setor pelo fato de congregar de palestras enrique-cedoras a reuniões estratégicas para definir me-tas para o crescimento das Unimeds”, comenta a presidente da Unimed Recife, da Federação Per-nambucana e anfitriã do encontro de 2010, Dra. Maria de Lourdes C. de Araújo. O fortalecimento de uma estrutura regional unificada foi defendido na abertura do evento. “Nesta convenção, o sis-tema regional dá mais uma vez demonstração de pujança”, ressalta Dra. Lourdes.

A redução do tamanho das famílias e o aumento da expectativa de vida nortearam os debates des-ta convenção. “Os idosos com idade a partir dos 60 anos e os jovens com até 15 anos são a parcela que mais usufruem do plano de saúde. Precisa-mos estar preparados para oferecer assistência à saúde com a qualidade e conforto que atenda a esse público”, informou, na ocasião do evento, o presidente da Confederação Norte/Nordeste, Re-ginaldo Tavares de Albuquerque.

Durante a abertura, o presidente da Confedera-ção atestou em seu discurso a importância daque-

le encontro: “Manancial de irrigação permanente para a construção de novos cenários e novos horizontes, estes eventos que, nesta noite, se instalam têm se constituído um referencial histórico de mudanças, de adequação de planos estratégicos e, principalmente, na reafirmação da nossa crença nos princípios de integração e de unidade cooperativista”.

Palestras fomentam novas ideiasA XXII Convenção das Unimeds do Norte/Nordeste, o XV Simpósio de Cooperativismo de Crédito e o XIX En-contro da Mulher Unimediana trouxe diversas palestras e debates importantes. Alguns deles promovidos por

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Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 15

convidados reconhecidos nacionalmente. Foram eles o ministro do Superior Tribunal de Justiça e um dos in-tegrantes da comissão do Código de Defesa do Consu-midor, Antônio Herman Benjamim, a presidente do Magazine Luiza, empresária Luiza Heleno Trajano, o especialista em Marketing Walter Longo e o administra-dor Stephen Kanitz.

A Convenção também marcou o retorno da Unimed Vale do São Francisco ao sistema regional, tratou sobre a criação da primeira delegacia regional do Sindicato Na-cional das Cooperativas de Serviços Médicos, sobre a le-gislação das cooperativas de crédito, reunião de comitês, promoveu reunião de negócios, dentre outros.

Na foto acima, presidentes das singulares do Norte-Nordeste dão as boas-vindas. Abaixo, Dr. Eudes de Freitas Aquino, Dra. Maria de Lourdes C. de Araújo e Dr. Reginaldo Tavares.

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Jovens da Orquestra crescem com mais saúde

C a p a

No segundo semestre de 2008, a Unimed Recife fechou uma parceria com a Orquestra Criança Ci-dadã – Meninos do Coque, para oferecer gratuita-mente serviço médico e odontológico às crianças e adolescentes contemplados pelo projeto. Um dos adolescentes assistidos foi o violinista João Pedro, de 15 anos. A mãe dele, dona Rosângela Texeira Lima, diz que agradece a Deus seu filho integrar esse projeto e ter acesso a um plano de saúde e à bolsa de estudos. “Não tinha condições de dar isso. Só posso agradecer”, comenta. Ro-sângela conta que seu filho recebeu atendimen-to fonoaudiológico e precisou ser atendido uma vez na Emergência por causa de uma gripe. “Os médicos são ótimos, nos tratam muito bem”, res-salta. Ela conta que João Pedro já levou o violino para tocar para a fonoaudióloga, que ficou muito feliz. “Ela abriu a porta do consultório para que todos ouvissem”, lembra.

Sthefany, 9 anos, e Kevin, 13 anos, também fazem parte da Orquestra e são assistidos pela cooperativa. “Com certeza, uma criança bem acompanhada tem um melhor desenvolvimen-to. Eles foram muito bem atendidos na Unimed Recife”, atesta a mãe deles, dona Edna Melo. Ao todo, 130 meninos e meninas têm direito ao atendimento médico e odontológico da Unimed Recife.

Para a presidente da cooperativa, Dra. Maria de Lourdes C. de Araújo, é uma grande satisfa-ção para os médicos e demais especialistas pres-tar assistência às crianças e adolescentes. Entu-siasta da Orquestra, ela já acompanhou várias apresentações e percebe o desenvolvimento dos

jovens músicos. “É muito bom poder contribuir para o crescimento deles”, comenta.

Dr. Rosivaldo Araújo, coordenador da Odonto Unimed Recife, compartilha da alegria de aten-der as crianças e adolescentes da Orquestra. Se-gundo ele, a prevenção deve ser iniciada logo na infância, evitando o surgimento de problemas dentários. “É muito importante que o jovem re-ceba logo orientação sobre como fazer correta-mente a escovação e usar o fio dental”, alerta.

O cuidado odontológico das crianças da Or-questra é importante para o desenvolvimento da saúde bucal delas. “Além disso, existe ainda a questão estética de quem se apresenta para o público”, acrescenta, ressaltando a boa qualida-de dentária como meio de integração social. Por fim, Dr. Rosilvado explica que a falta de cuidado pode levar a perda de alguns elementos dentá-rios, dificultando a execução de instrumentos de sopro. “A dica é prevenir o quanto antes”, resume.

HistóriaO projeto Orquestra Criança Cidadã - Meninos do Coque foi idealizado em 2005 pelo juiz João José da Rocha Targino e recebeu logo o apoio da Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC), presidida pelo desembargador Nildo Nery. Hoje, é símbolo de superação por meio da música e dos estudos, sendo reconhecida nacionalmente. A Es-cola de Música do Projeto Orquestra Criança Ci-dadã foi inaugurada em 2006, funcionando den-tro do Quartel do Exército do Cabanga, o Sétimo Depósito de Suprimentos (7º DESUP).

Cerca de 130 crianças e adolescentes recebem gratuitamente atendimento médico e odontológico da cooperativa.

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Entre os benefícios estendidos aos 130 meninos e meninas da Orquestra Criança Cidadã, está o aten-dimento médico gratuito por meio da Unimed Re-cife. Há quatro anos, quando a Orquestra estava nascendo e buscava apoios, deu-se o primeiro pas-so para a concretização da parceria: um encontro entre o coordenador geral da Orquestra Criança Cidadã, juiz João Targino, e a presidente da Uni-med Recife, Maria de Lourdes Araújo, na saída do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

A doutora Maria de Lourdes conta como, a par-tir daí, começou o relacionamento entre os parcei-ros. O pedido de João Targino foi claro: que a Uni-med Recife ajudasse os meninos do Coque, que precisavam de atendimento de saúde.

Maria de Lourdes, interessada no projeto, bo-tou o pedido na pauta da reunião com o conselho

obrigado, doutorGraças à Unimed Recife, meninos da Orquestra têm plano de saúde garantido

Carolina Barros Orquestra Criança Cidadã

da cooperativa. A aprovação foi imediata. “Todos adora-ram a ideia de ajudar as crianças em situação de risco”, conta. Um trabalho que é feito com muita dedicação e boa vontade.

Com a contribuição da Unimed Recife, o fato é que todas as crianças vêm melhorando nos aspectos de saú-de, principalmente o odontológico. Desde o início, fo-ram feitos 24 atendimentos por mês em Odontologia e 18 atendimentos, também mensais, em consultas variadas. “Todos os 1816 médicos da cooperativa se sentem mui-to felizes em ajudar os meninos. Principalmente porque esse é um tipo de colaboração que nós realmente vemos retorno. Nós sabemos no que estamos contribuindo, não é algo abstrato. Isso é muito importante para quem aju-da”, diz Maria de Lourdes.

Publicado na Revista da Orquestra Criança Cidadã nº 3.

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Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 19

Fiel aos princípios cooperativistas voltados para a edu-cação, formação e interesse pela comunidade, a Unimed Recife firmou parceria com a Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC), onde faz parte o projeto Orques-tra Criança Cidadã Meninos do Coque.

Ao disponibilizar, sem ônus, o atendimento médico e odontológico, em todos os seus serviços, a 130 crianças e adolescentes da orquestra, a Unimed Recife reafirma o seu compromisso com a prática da responsabilidade so-cial perante os seus públicos de referência: cooperados, colaboradores, clientes, fornecedores e a sociedade.

Os três pilares básicos do projeto: a promoção da mu-sicalização, educação e cidadania, representam estraté-gias voltadas para um objetivo maior: a sustentabilidade social dessas crianças e adolescentes.

A promoção da musicalização, que se inicia pela aprendizagem da música, favorece e aperfeiçoa a aten-ção, disciplina,sensibilidade, criatividade, concentração e a socialização.

dra. Maria de lourdes C. de araújoPresidente da Unimed Recife

toques de cidadania

A promoção da educação voltada para a con-quista da sustentabilidade social dessas crianças e adolescentes, fundamentada na conquista de valores como respeito, cooperação, solidriedade e dignidade.

A promoção da cidadania implica uma visão da formação integral da criança, baseada no reconhe-cimento dos seus direitos e, sobretudo, dos seus deveres com o próximo, com a sociedade e com o meio ambiente.

A arte da música, com toques de cidadania, instrumentaliza talentos, esperanças e sonhos. A Unimed Recife sente-se honrada e feliz em ser co-partícipe desse sentimento.

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20 Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010

Compromisso com a sociedade

r e s p o n s a B i l i d a d e s o C i a l

O compromisso da Unimed Recife com a promo-ção da saúde é antigo e vai além de seus clientes. Em 2008, por exemplo, a Cooperativa de Traba-lho Médico tornou-se parceira para a divulgação e prática dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), através do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade.

Segundo esclarece o coordenador de RS da ope-radora, Anibal Gaudêncio, a Unimed Recife tem compromisso com todas as metas do milênio, par-ticularmente a quatro, cinco, seis, sete e oito, que são as que preconizam a prevenção de doenças e a promoção da saúde, qualidade de vida e o respei-to ao meio ambiente, como também a de estabele-cer parcerias para o desenvolvimento.

Nesse âmbito, a Unimed Recife engajou-se no movimento Nós Podemos Pernambuco, que é um núcleo estadual de difusão dos ODM – Objetivos do Desenvolvimento do Milênio. O Movimento conta com instituições públicas e privadas, ONGs, associações e municípios do estado de Pernambu-co. “A cooperativa sente-se privilegiada em poder

contribuir, dessa feita, em nível estadual, com a dissemi-nação dos ODM, afirma o coordenador de Responsabili-dade Social da Unimed Recife, Aníbal Gaudêncio”.

“Num sentido mais amplo, as empresas que se pre-ocupam com a qualidade de vida de seus funcionários também estarão contribuindo para que as metas do mi-lênio se concretizem. Igualmente, a empresa consciente com o uso dos recursos naturais, com o desperdício e a possibilidade de reciclar o lixo também estará dando a sua contribuição”, explica.

Internamente, diversos são os projetos da cooperativa para divulgar os cuidados com a saúde, bem como foram feitas campanhas internas de combate ao desperdício, com a substituição de copos plásticos por canecas eco-lógicas e a conscientização dos colaboradores para o uso responsável da água, energia e papel.

Conforme divulgado na matéria anterior, a cooperati-va é também parceira do Projeto Criança Cidadã. Trata-se de mais uma ação de responsabilidade social da Uni-med Recife; desta vez em prol da cidadania de crianças e adolescentes em situação de risco.

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Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 21

Como resultado de seu compromisso com ações de Responsabilidade Social, a Unimed Recife con-quistou, pelo quinto ano consecutivo, o Selo de Responsabilidade Social da Unimed Brasil, conce-dido às cooperativas do Sistema Unimed que pre-enchem requisitos de certificação. Participaram do processo 229 cooperativas médicas, sendo que 204 foram certificadas com o Selo Unimed de Res-ponsabilidade Social.

Para o coordenador de Responsabilidade Social da Unimed Recife, Dr. Anibal Gaudêncio, os indi-cadores da Unimed BRASIL são bem completos e importantes para uma auto-avaliação da singular. Ao final do processo, as singulares inscritas rece-bem relatório com matriz de avaliação (graduação de notas de acordo com cada tema, sub-tema e questões).

A comissão de avaliação do Selo foi formada pela representante do GRI no Brasil, Glaucia Tér-reo; pelo diretor de Sustentabilidade do The Me-dia Group, Roberto Gonzalez; e pelo presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global, Vitor Seravalli, além das integrantes da equipe de Responsabili-dade Social da Unimed do Brasil, Maike Rothen-burg Mohr e Maria Antonia Marcon dos Santos.

selo atesta ações da unimed recife

Se em 2010, o mundo se recuperou de uma crise econômica; por outro lado, catástrofes naturais debilitaram sociedades. Preocupada com as cala-midades geradas, a Unimed Recife se uniu a cam-panhas de solidariedade. Em janeiro, o terremoto no Haiti arrasou o país, comovendo o mundo.

Com o objetivo de fornecer algum auxílio, a cooperativa montou uma campanha interna para arrecadar doações. Alimentos, roupas e água mi-neral foram arrecadados e entregues ao Cremepe, órgão que fazia parte do Comitê de Solidariedade ao Haiti, por meio do cooperado Dr. Assuero Go-mes.

Cinco meses depois, mais uma tragédia chamou a atenção do Brasil. As chuvas que caíram sobre o interior de Pernambuco e de Alagoas destruíram cidades, deixando um saldo de centenas de desa-brigados e desaparecidos.

Mobilizando-se para ajudar seus conterrâne-os, a Unimed Recife recebeu doações de alimentos não perecíveis, água potável, mamadeiras, fraldas, fraldas geriátricas, roupas, calçados, cobertores, colchões e materiais de higiene e limpeza de co-laboradores, cooperadores, clientes, familiares e amigos.

solidariedade: colaboradores e cooperados se mobilizam

Água e alimentos foram arrecadados

Unimed Brasil concede o selo às cooperativas do sistema

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Cooperados e colaboradores participam decampanha de doação de sangue

r e s p o n s a B i l i d a d e s o C i a l

A Unimed Recife, em parceria com o Hemope, promoveu, em novembro, a campanha VALE A PENA SER SOLIDÁRIO-DOE SANGUE. Realiza-da pelo 4º ano consecutivo, a campanha é uma ação da Coordenação de Responsabilidade Social da cooperativa e conta com o apoio da Diretoria Executiva e dos gestores de todos os serviços da Unimed Recife.

Segundo o coordenador de Responsabilidade Social, Dr. Aníbal Gaudêncio, além de contribuir para aumentar o estoque de bolsas de sangue do Hemope e suprir as necessidades daquele impor-tante serviço, a campanha representa, principal-mente, um gesto de solidariedade e de cidadania dos colaboradores e cooperados voluntários da cooperativa.

O resultado final foi muito gratificante: 187 co-laboradores compareceram para fazer a doação; 139 fizeram a doação e 48 estavam inaptos por motivos médicos. Os voluntários passaram por uma triagem para verificar se estavam ou não em condições de doar.

Em um dia, 187 colaboradores compareceram para doar

Metodologia da campanhaA seleção foi dividida em 4 partes: primeiramente o voluntário faz um cadastramento durante o qual tem de apresentar a Identidade (RG) ou Carteira de Habilitação com foto. Na 2ª etapa o voluntário é submetido ao teste de anemia e, em seguida, há aferição da pressão arterial, pulso e tempe-ratura.

A fase seguinte é uma entrevista chamada “triagem clínica”, cuja finalidade é avaliar os an-tecedentes patológicos e os possíveis fatores de risco daquele candidato à doação. O quarto e úl-timo procedimento é a “triagem médica”. Nesta ocasião, o candidato é informado se está apto à doação.

Após a coleta, o sangue colhido será analisado e, no período de 30 dias, o doador receberá uma correspondência com as devidas informações.

dr. anibal GaudênciaCoordenador de Responsabilidade Social

Cooperados e colaboradores participam decampanha de doação de sangue

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A Unimed Recife, em parceria com o Hemope, promoveu, em novembro, a campanha VALE A PENA SER SOLIDÁRIO-DOE SANGUE. Realiza-da pelo 4º ano consecutivo, a campanha é uma ação da Coordenação de Responsabilidade Social da cooperativa e conta com o apoio da Diretoria Executiva e dos gestores de todos os serviços da Unimed Recife.

Segundo o coordenador de Responsabilidade Social, Dr. Aníbal Gaudêncio, além de contribuir para aumentar o estoque de bolsas de sangue do Hemope e suprir as necessidades daquele impor-tante serviço, a campanha representa, principal-mente, um gesto de solidariedade e de cidadania dos colaboradores e cooperados voluntários da cooperativa.

O resultado final foi muito gratificante: 187 co-laboradores compareceram para fazer a doação; 139 fizeram a doação e 48 estavam inaptos por motivos médicos. Os voluntários passaram por uma triagem para verificar se estavam ou não em condições de doar.

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Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 23

r e C o n h e C i M e n t o

Comemorando seu 185º aniversário, o Diario de Pernambuco realizou prestigiada solenidade no clássico Teatro Santa Isabel, na qual prestou ho-menagem a empresários, políticos e artistas con-siderados pelo jornal como de grande expressão e contribuição para o crescimento do Estado. A pre-sidente da Unimed Recife, Dra. Maria de Lourdes C. de Araújo, foi uma das agraciadas com o prêmio Orgulho de Pernambuco. O evento aconteceu no dia 8 de novembro, e contou com a apresentação

Quando se fala em marca de saúde preferida pelo público recifense, a Unimed Recife vem há alguns anos conquistando o primeiro lugar. Assim foi provado em pesquisa divulgada pelo Instituto Ipespe no início deste ano para o Prêmio Marcas que Eu Gosto, do Diario de Pernambuco. A sé-tima edição do prêmio trouxe como novidade a aferição não apenas das marcas preferidas, mas procurou desvendar as sensações despertadas nos consumidores pelas marcas de produtos e servi-ços. Assim, a Unimed Recife ficou em primeiro lugar e foi associada à sensação de segurança pelo

presidente da unimed recife recebe prêmio orgulho de pernambuco

a marca mais lembrada e preferida pelos consumidores

público entrevistado. Afinal, a marca já era líder em tradição e qualidade.

Além do Marcas Que eu Gosto, a cooperati-va foi, pelo nono ano consecutivo, apontada em outra pesquisa – realizada pelo Instituto Harrop para o Jornal do Commercio – como o plano de saúde mais lembrado no Grande Recife. O prêmio foi recebido pelo diretor financeiro da Unimed Recife, Dr. Divaldo Bezerra, e o coordenador de Comunicação, Dr. Assuero Gomes. Já o Prêmio Marcas Que eu Gosto foi recebido pelo cooperado Dr. Rildo Saraiva.

da Orquestra Criança Cidadã e de Mônica Feijó. Também homenageado, o cantor Lenine aprovei-tou a ocasião para interpretar “Leão do Norte”.A cerimônia foi marcada também pelo lançamento do novo projeto editorial do jornal, envolvendo mídia impressa com tecnologia digital. Cader-nos com efeito 3D haviam já sido distribuídos na véspera do evento, no domingo 07 de novembro. Além dele, o Diario lançou cadernos com a histó-ria de Pernambuco nos últimos 185 anos.

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24 Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010

O Setor de Vacinação da Unimed Recife vem sem-pre se atualizando com relação às vacinas libe-radas pela Anvisa. Segundo a coordenadora do setor, Dra. Teresinha Homci, todas as vacinas pro-duzidas são adquiridas pela cooperativa. “Quan-do o propagandista anuncia um produto, solicita-mos logo sua compra. Por isso, somos completos em vacinas”, informa a médica.

Outra vantagem do setor é que os clientes da cooperativa têm descontos significativos, de 20% a 30%. Mas o Serviço também funciona para os não beneficiários do plano, oferecendo-lhes tam-bém descontos. “Há vacinas que não estão dis-poníveis nos postos da rede pública. Além dis-so, mesmo com a disponibilidade, há pessoas que preferem ir a uma clínica privada por causa da localidade, por exemplo. Então, estamos abertos a qualquer interessado, beneficiário ou não”, res-

Todas as vacinas com preços especiais

salta Dra. Teresinha.Segundo ela, a vacinação e o transplante de células

tronco serão o futuro da medicina. “Muitos avanços vêm acontecendo nessa área. Com o tempo, será mais fácil prevenir e controlar as doenças”, conta. Este ano, a Unimed Recife adquiriu as vacinas Tetraviral e Pneumo 13. A primeira previne contra vacina combinada contra Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela. A segunda pre-vine contra doenças pneumocócicas, que podem causar desde uma sinusite até meningite.

Além dos novos produtos, Dra. Teresinha acredita que, em breve, será liberada a vacinação de HPV para pessoas com até 55 anos. Hoje em dia, crianças a partir dos 9 anos já podem se prevenir contra essa doença. “As mães devem abrir a cabeça e procurar, pelo menos a par-tir dos 11 anos, proteger suas filhas”, alerta. Ela conta que, nos Estados Unidos, a vacina contra HPV também é liberada para meninos.

A Urgência Pediátrica da Unimed Recife já pre-para a realização da sua VI Jornada de Atualiza-ção em Pediatria, que acontecerá em meados de 2011. A Jurap consolidou-se no Estado como um dos principais eventos no setor, reunindo sempre mais de 500 participantes e contando com pales-trantes nacionais e internacionais.

A cooperada Cláudia Viana assumiu este ano a coordenação da Urgência Pediátrica da Uni-med Recife e conta que os palestrantes e temas do evento já estão definidos. “A Jurap acontece a cada dois anos, mas já procuramos deixar tudo organizado”, informa. O tema principal do evento de 2011 será “Avançar nos Conhecimentos de Pe-diatria”. “O principal objetivo do evento é trazer as descobertas científicas na área, atualizando o pediatra sobre o que está acontecendo no mun-do”, acrescenta Dra. Teresinha Homci.

urgência pediátrica já prepara nova Jornada de atualização

Dando continuidade a um projeto que se iniciou há três anos, a Urgência Pediátrica da Unimed re-alizou, nos dias 14 e 15 de outubro, em parceria com os laboratórios Farmaquímica EMS e Prolev, a Comemoração da Semana da Criança. O evento contou com a participação de um recreador que presenteava os pequenos com balões nos mais di-versos formatos, desde animais a coração; e com a distribuição, pelos laboratórios, de biscoitos diet e suplementos alimentares nos sabores chocolate e baunilha para crianças de todas as idades. A ideia partiu da pediatra Teresinha Homci, atual Coor-denadora de Vacinação da Urgência.

dia das Crianças na unimed recife

p e d i a t r i a / v a C i n a ç ã o

urgência pediátrica unimed recifesetor de vacinação unimed recifeAv. Agamenon Magalhães, 3188, Espinheiro.Telefone: (81) 3302.6355

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Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 25

Jovens devem cuidar mais da audição

s a ú d e

O mundo sempre viveu diversos contra-sensos. Um bem comum nos dias de hoje são os jovens que fazem ginás-tica para promover sua saúde com um fone de MP3 ou Ipod no ouvido. Dependendo da intensidade, freqüên-cia e tempo de exposição ao som, esses aparelhos aparen-temente inofensivos podem causar perda auditiva indu-zida por ruído (PAIR). A Sociedade Pernambucana de Otorrinolaringologia (SOESPE) alerta que se não houver uma educação e prevenção para o uso adequado desses aparelhos, em breve teremos uma geração de surdos an-tes dos 40 anos.

Segundo Dr. Marcelo Mendonça, presidente da SOES-PE e médico cooperado da Unimed Recife, a exposição diária a sons acima de 70 ou 75 decibéis pode causar per-da auditiva. “Basta ouvir sons nessa intensidade duran-te mais de 30 minutos por dia para poder ter a audição prejudicada”, informa.

Além dos MP3 e Ipod, a presença constante em shows e boates que exageram no barulho também comprome-te a audição. “Em uma boate, há pessoas que passam a noite em um ambiente fechado com som muito elevado. Quanto mais alto o som, menos tempo ela deve perma-necer no local, sendo importante procurar em seguida um local silencioso para descansar o ouvido”, indica o cooperado e primeiro-secretário da SOESPE, Dr. Alberto Morais.

Muitos especialistas já percebem hoje uma redução na acuidade auditiva dos jovens. “O paciente passa a ter mais dificuldade em ouvir alguns sons da natureza”, la-menta. Segundo Dr. Alberto Morais, a perda auditiva pode ter como sintoma inicial um zumbido e deve ser suspeitada quando uma pessoa não consegue entender bem uma conversa ou precisa elevar o volume da televi-são mais que os outros de sua casa.

CONGRESSO – A Sociedade Pernambucana de Otor-rinolaringologia realizou, nos dias 1 e 2 de outubro, o II Congresso Pernambucano de Otorrinolaringologia, no auditório do Empresarial JCPM, no Pina. O evento reu-niu grandes nomes da otorrinolaringologia local e nacio-nal para abordar assuntos como problemas de surdez,

apneia do sono, distúrbios da deglutição, sinusi-tes, otites crônicas, rinites alérgicas, tumores do ouvido, da garganta e do nariz, entre outros.

Além da realização do Congresso, a gestão atual da SOESPE, instituída em maio de 2009, pretende lançar em breve o site da sociedade, que deverá conter atualidades para os médicos, notícias so-bre a SOESPE e campo para localização do mé-dico. “Desde 2009, promovemos aulas mensais de Educação Médica Continuada e já trouxemos especialistas de renome nacional”, acrescenta o presidente da Sociedade.

soespeEmail: [email protected]

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26 Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010

Cuidado Integral à Saúde do Cliente

p r o M o ç ã o d a s a ú d e e p r e v e n ç ã o d e d o e n ç a s

Durante muitos anos, a Unimed Recife promoveu e apoiou eventos, programas e campanhas edu-cativas de orientação aos clientes e a população sobre o cuidado com a saúde, como a prática de exercícios, a alimentação equilibrada e a impor-tância dos exames preventivos. Após reuniões, debates e aprendizagem, a Unimed Recife implan-tou em 2010 um novo modelo de atenção a saúde com foco na prevenção de doenças e promoção da saúde. Modelo este pioneiro no setor de planos de saúde, sendo desenvolvido e implantado no âm-bito das Unimeds do Norte e Nordeste: a Solução Genesis.

A partir da adoção desta estratégia que visa melhorar a qualidade de vida das pessoas, a Uni-med Recife criou a Gerência de Atenção Integral à Saúde (GAIS), que atua na prevenção de doenças e na promoção da saúde. “O eixo é o gerencia-mento de risco de doenças crônicas, prolongando a expectativa de vida e a qualidade de vida do cliente”, informa a gerente do Gais, Vânia Silva.

Em 2010, primeiro ano de implantação, a equi-pe do Gais está aplicando a Entrevista de Risco e Controle de Agravos da Saúde (ERCAS), para co-nhecer detalhadamente a saúde de seus clientes e familiares. “Fazemos um cadastramento e, a par-tir das informações fornecidas, o sistema aponta quem precisa ter um acompanhamento monitora-do seja porque está com problemas de saúde seja porque apresenta um quadro que favorece o apa-recimento de problemas caso não se cuide corre-tamente”, explica Vânia.

A equipe da GAIS conversa com os clientes so-bre os cuidados que devem ter e passa a moni-torar a saúde deles, indicando consultas, exames e lembrando as datas marcadas. “Gerenciamos os riscos de o cliente apresentar no futuro uma do-ença crônica, ajudando-o a não desenvolvê-la ”, ressalta Vânia. Ela explica que o questionário é bem detalhado para que esse gerenciamento seja

o mais fidedigno possível. Se um cliente tem diabéticos na família, por exem-

plo, ele corre o risco de desenvolver a diabetes. Então, a equipe multidisciplinar da GAIS vai lembrá-lo sempre de exames preventivos, há nutricionista para passar uma dieta e acompanhá-lo, além de assistente social. Caso o cliente já seja diabético, a equipe vai atuar para que ele consiga controlar melhor essa doença, evitando o apa-recimento de lesões em órgãos alvo como, por exemplo, a visão, os rins, sistema nervoso, entre outros. Segundo Vânia, atualmente a GAIS vem gerenciando principal-mente a diabetes, porém outras doenças também estão sendo acompanhadas tais como a hipertensão, o tabagis-mo, a obesidade e as dislipidemias.

A aplicação dos questionários para o início do moni-toramente vem acontecendo com clientes pessoa física e também com empresas. Um dos clientes empresariais que já abraçaram essa idéia foi a Engarrafamentos Pitú. Com o início da ação na fábrica, a Unimed Recife já de-tectou a necessidade de ajudar 32 pessoas. “Os clientes estão motivados, pois vamos conseguir, através do cum-primento dos protocolos, melhorar as condições de saú-de e, consequentemente, contribuir para elevar a quali-dade de vida dessas pessoas”, comenta.

O monitoramento acontece por meio de um sistema de informação, mas o contato com o cliente se dará por telefone, pessoalmente, em reuniões de grupo e em pa-lestras preventivas. A meta da Gerência é começar a re-alizar 700 Ercas por mês. Também serão promovidas ações juntamente com os médicos cooperados, sendo importantíssima a adesão deles como multiplicadores. Vânia conta que, após cinco anos atuando junto ao cliente, espera conseguir obter uma melhora na con-dição de saúde dos beneficiários de 10% a 15%. Com o passar dos anos, o impacto obviamente será maior, elevando sensivelmente a qualidade de vida daqueles que seguirem o conjunto de orientações propostas que são os protocolos assistências das áreas profissionais em saúde.

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Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 27

DiabetesNo Brasil, de acordo com o Vigitel 2007 (Sistema de Monitoramento de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis), a ocorrência média de diabetes na população adulta (acima de 18 anos) é de 5,2%, o que representa 6.399.187 de pessoas que confirmaram ser portadoras da doença.

A prevalência aumenta com a idade: o diabetes atinge 18, 6% da população com idade superior a 65 anos.

TabagismoO tabagismo é considerado uma doença e é fator de risco de muitas outras. No Brasil, pesquisa realizada recentemente pelo Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer (Inca), indica que 18,8% da população brasileira é fumante (22,7% dos homens e 16% das mulheres).

Se cuide para não fazer parte destas estatísticas

O tabagismo está ligado a 50 tipos de doenças como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além de problemas cardíacos. No Brasil, 23 pessoas morrem por hora em virtude de doenças ligadas ao tabagismo.

HipertençãoA prevalência estimada de hipertensão no Brasil atualmente é de 35% da população acima de 40 anos. Isso representa em números absolutos um total de 17 milhões de portadores da doença, segundo estimativa de 2004 do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

A hipertensão arterial ou pressão alta, quando não é tratada, é o principal fator de risco para derrames, doenças do coração, paralisação dos rins, lesões nas artérias, podendo também causar alterações na visão.

Fonte: Portal do Ministério da Saúde

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28 Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010

UniAME promove eventos de incentivo à amamentação

a l e i t a M e n t o M a t e r n o

A Unidade de Aleitamento Materno da Unimed Recife (UniAME) realizou este ano dois eventos com o objetivo de difundir e promover a amamen-tação. Na primeira semana de maio, a unidade, coordenada pela Dra. Dulcinete Pinheiro, lançou vídeo educativo com depoimentos de mães, pais e demais familiares sobre as dificuldades enfren-tadas pela família nos meses iniciais após o nas-cimento do bebê, e a superação de tudo através do amor e do apoio, mantendo a amamentação no peito como prática ideal para a saúde da crian-ça. Em agosto, a UniAME promoveu novo evento para comemorar a Semana Mundial de Aleitamen-to Materno, que teve como tema “Amamentação: apenas 10 Passos”.

O vídeo educativo traz também opinião de pro-fissionais sobre a importância de o bebê se ali-mentar exclusivamente com leite do peito até os seis meses. Mesmo após a introdução de outros alimentos, o leite materno continua sendo impor-tante para o desenvolvimento da criança. Dra. Dulcinete Pinheiro, Dra Vilneide Braga e Dra. Lindacir Sampaio foram algumas das médicas en-trevistadas.

Ana Paula Albuquerque, mãe do pequeno Francisco, hoje com mais de 1 ano e seis meses, é uma das participantes do vídeo. Durante o even-to de lançamento, ela elogiou o trabalho da Uni-dade de Aleitamento Materno da Unimed Recife. “A UniAME me mostrou que, apesar das dificul-

dades, é possível amamentar. É muito importante que a gente multiplique as informações que recebemos pois a falta de conhecimento desestimula, fazendo que muitas mães desistam”, ressalta.

A presidente do Departamento de Aleitamento Ma-terno da Sociedade de pediatria de Pernambuco, Dra. Lúcia Trajano também destacou os serviços prestados pelo UniAME: “Conheço de perto o trabalho do UniA-ME e tenho inclusive um sobrinho-neto que foi muito bem atendido na unidade. A criação do UniAME foi de grande importância para a nossa cidade e os trabalhos desenvolvidos pelos seus profissionais são de alta qua-lidade”, comentou.

Para comemorar a Semana Mundial de Aleitamento Materno, todas as recepcionistas da Unimed Recife ves-tiram a camisa com o tema da campanha. Além disso, foi realizado evento com coquetel, apresentação do Coral da Unimed Recife e depoimento de mães atendidas pelo UniAME. “São profissionais bem esclarecidas, mas que sentem dificuldades na hora de amamentar. Muitas mães são encaminhadas pelos seus médicos,que por este mo-tivo foram homenageados neste dia”, informou Dr. Dul-cinete. Estiveram presentes no evento representantes do IMIP, do Unicef, de hospitais “Amigos da Criança” e da Prefeitura do Recife.

uniaMe – unidade de aleitamento MaternoRua Henrique Dias, 197Boa Vista. Recife-PEFone: (81) 3302.6402

Mães e pais deram depoimento sobre orientações recebidas

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Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 29

1 Ter uma política de aleitamento materno escrita, que seja rotineiramente transmitida a toda equipe de cuidados de saúde. 2 Capacitar toda a equipe de cuidados da saúde nas práticas necessárias para implementar esta política. 3 Informar todas as gestantes sobre os benefícios e o manejo do aleitamento materno. 4 Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento do bebê. 5 Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas dos filhos.

Os dez passos

6 Não oferecer a recém-nascidos bebida ou alimento que não seja o leite materno, a não ser que haja indicação médica. 7 Praticar o alojamento conjunto, permitindo que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas. 8 Incentivar o aleitamento materno sob livre demanda. 9 Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas. 10 Promover grupos de apoio à amamentação e encaminhar as mães a esses grupos na alta da maternidade.

Fonte: Ministério da Saúde

O tema escolhido pelo Ministério da Saúde para comemorar o Dia Mundial do Aleitamento Materno em 2010 busca incentivar os hospitais e entidades de saúde a promoverem o aleitamento materno. Atualmente, para um hospital se tornar Amigo da Criança, ele deve seguir os dez passos considerados fundamentais para garantir o sucesso da amamentação.

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30 Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010

Mais integração com o cooperado

C o o p e r a d o s

Neste ano, o atendimento ao cooperado da Uni-med Recife passou por uma reestruturação com a implantação de um novo departamento conforme previsto no Projeto Gênesis, plano de gestão ins-tituído pela cooperativa baseado principalmente na atenção integral à saúde do paciente. “Antes, o setor era ligado à Gerência de Atendimento ao Prestador. Agora, foi criada uma gerência exclusi-va ao Relacionamento com o Cooperado”, explica a assessora de Relacionamento com o Cooperado, Patrícia Cabral, que migrou da Secretaria Executi-va para assumir a função ao lado da nova gerente, Karla Roque.

Segundo Patrícia, com a criação desse depar-tamento, a Unimed Recife pretende estreitar seu contato com o cooperado por meio de um setor mais ativo. “Temos planos e atribuições bem es-clarecidos para que possamos ser eficientes”, completa. O número de cooperados está sem-pre em crescimento. Em 2010, 44 novos médicos passaram a integrar a Unimed Recife, nas espe-cialidades de cardiologia, marcapasso, pediatria, dermatologia, clínica médica, cirurgia vascular, angiologia e geriatria.

O Departamento de Relacionamento com Coo-perado deve procurar promover a educação em saúde, divulgando cursos e fazendo inscrições; conscientizar o cooperado sobre os programas de atenção à saúde; prestar assistência em dúvi-das normativas; acompanhar a produção médica; integrar o novo cooperado; comunicar sobre a nova identidade organizacional; orientar sobre a importância do uso do Termo de Consentimento Informado; promover o cooperativismo; prestar

Em 2010, 44 novosmédicos ingressaramna Unimed Recife

total orientação aos cooperados e informar sobre os planos de saúde da Unimed Recife e seus res-pectivos benefícios.

Uma das principais ações realizadas em 2010 pelo setor foi o recadastramento do médico coope-rado. “Fizemos uma campanha interna para atu-alizar os dados dos cooperados, muitos dos quais defasados”, conta Patrícia. Os novos guias com os dados em dia estão sendo preparados, mas os no-mes já se encontram atualizados no WWW.uni-medrecife.com.br . “Cerca de 1400 médicos res-ponderam à nossa campanha de recadastramento, atualizando seus dados”, informa.

Patrícia Cabral orienta que se algum coopera-do precisar fazer uma nova atualização de dados, deve entrar em contato com o setor para que eles providenciem a mudança no prazo de uma sema-na, pois a cada segunda-feira o sistema de dados do médico é atualizado pela equipe de informáti-ca. Os dados atualizados ficam disponíveis para médicos e clientes no site da Unimed Recife. A assessora adianta ainda que o departamento está estudando a implantação de um pequeno call Center para permitir que uma outra equipe fique disponível apenas para os atendimentos internos.

setor de relacionamento com o CooperadoTelefones: (81) 3413-8013 e 3413-8014 Email: [email protected]

Clientes e cooperados: acompanhem a lista atualizada dos médicos cooperados pelo site www.unimedrecife.com.br.

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Uso do Portal TISS acelera o atendimento ao cliente

A Unimed Recife está sempre na vanguarda em tecnologia de atendimento ao cliente, sendo a pri-meira operadora do Estado a iniciar a implantação do Portal TISS (Troca de Informações da Saúde Suplementar) e da tecnologia de identificação di-gital (biometria). O objetivo principal desses sis-temas é facilitar a vida dos clientes, permitindo mais agilidade no atendimento, bem como dos prestadores de serviço, garantindo mais eficiência e segurança na geração de suas guias. Além disso, atende às exigências da ANS referentes à instru-ção normativa TISS.

O controle na prestação de serviços e a maior agilidade no atendimento ao cliente são possíveis graças à validação de exames e terapias on line, por meio de um sistema conectado nacionalmen-te e que funciona muito bem em outros estados. Apesar da disponibilidade dessa nova tecnologia, sua correta aplicação não vem acontecendo a con-tendo em alguns prestadores de serviço.

A gerente de Relacionamento com o Cliente, Kátia Regina Sobral, alerta que muitas recepcio-nistas não estão optando pela autorização on line para validação de Serviço Auxiliar de Diagnóstico

e Terapia (SADT), preferindo o call center ou, o que é pior, pedindo ao cliente para se deslocar até a Unimed e solicitar, presencialmente, a autorização de exames.

O Portal foi criado para validar rapidamente o exame. No entanto, a transação pode ficar em estudo por alguns instantes, devido à necessidade de ser auditada. Em caso de dúvidas ou de demora, Kátia orienta que se entre em contato com a Unimed através dos telefones (81) 3413-8025 e 3413-8035.

Segundo o gerente de Tecnologia da Informação da Unimed Recife, Bartolomeu Melo, a cooperativa já reali-zou treinamento com secretárias e recepcionista e estará sempre promovendo novos eventos, sendo a participa-ção delas de grande importância para dirimir dúvidas sobre o uso do Portal.

Os prestadores que desejam adquirir as senhas de acesso e demais informações da operacionalização deste portal podem tirar dúvidas pelos fones (81) 3413-8006 e 3413-8007 ou pelo [email protected].

“O Portal Geral de Autorizações possibilita a identifi-cação de usuários de qualquer Unimed do Brasil que já esteja trabalhando com essa tecnologia, ou seja, a grande maioria”, informou.

Nova tecnologia ainda gera resistência de recepcionistas, apesar de trazer vantagens

Kátia e Bartolomeu: cooperativa foi a primeira operadora do Estado a dar início ao Portal TISS

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Bactérias multirresistentes: do (re)conhecimento às medidas de prevenção

a r t i G o

O desenvolvimento de germes multirresistentes pode ser considerado conseqüência genética ine-vitável a atividade humana, ao impor pressão se-letiva, através do uso dos antimicrobianos, sobre as populações de microorganismos.

Os genes de resistência já existiam antes da era antibiótica e desde então vêm evoluindo, sendo possível estabelecer paralelo entre o desenvolvi-mento de antimicrobiano a intensificação do uso destes e o surgimento de cepas de microorganis-mos resistentes.

O surgimento de “superbactérias” na última década, vem aliada com o não desenvolvimen-to de novos antimicrobianos no mesmo período, limitando as opções terapêuticas para as cepas bacterianas que apresentam “novas” enzimas de resistência.

É o que hoje presenciamos com o surgimento de uma cepa de Klebesiella pneumoniae, produ-tora de carbapemases (KPC) descrita desde o iní-cio desta década. Em 2001 surgiram nos EUA os primeiros relatos e subsequentemente ocorreu a disseminação desta espécie bacteriana por vários países, iniciando-se em Israel. Na América Latina, há relatos em 2006 na Colômbia e em seguida no Brasil e Argentina.São raros relatos na Europa.

As infecções associadas as cepas de enterobac-térias, produtoras de carbapemases (KPC) não restringem-se a sítios/órgãos específicos. Predo-minantemente envolvem infecções nosocomiais e sistêmicas, associada ao uso de procedimentos in-vasivos (cateter, venoso central, sonda vesical de demora, etc), em pacientes imunocomprometidos,

Martha romeiro Fonseca Médica infectologista. Comissão de controle de infecção hospitalar. Unimed Recife.

pacientes graves, com hospitalização prolongada, inclusive em UTI e com uso prévio de múltiplos agentes antibióticos (principalmente beta-lactâ-micos e fluorquinolonas).

A detecção laboratorial, através da microbiolo-gia, destas enterobactérias produtoras de carba-pemases não é fácil quando utilizados testes de sensibilidade a antimicrobianos convencionais. No Brasil, os critérios para interpretação dos tes-tes de sensibilidade seguem as Diretrizes para ava-liação da sensibilidade antimicrobiana e detecção de enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos publicada na Nota Técnica Nº 1/2010, de Outubro de 2010 da ANVISA.

Pela rápida disseminação mundial das entero-bacterias produtoras de carbapemases, nota-se que estamos diante de um problema de saúde pública, que tem no uso criterioso de antimicro-bianos e nas boas práticas de controle de infec-ção como melhores medidas para contenção dos surtos.

Na Nota Técnica Nº 1/2010 da ANVISA, de Outubro de 2010, encontra-se bem salientadas as medidas de prevenção e controle, que estão abai-xo relacionadas: Manter o sistema de vigilância epidemiológica das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) que permita o monitoramento adequado de patógenos multirresistentes, em parceria com o laboratório de microbiologia.Fortalecer a política institucional de uso racional de antimicrobianos.Enfatizar a importância da higienização das mãos

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Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 33

para todos os profissionais de saúde, visitantes e acompanhantes.Reforçar a aplicação de precauções de contato em adição às precauções-padrão para profissionais de saúde, visitantes e acompanhantes.Avaliar a necessidade de se implementar medidas de coorte em relação aos profissionais de saúde e aos pacientes.Avaliar a necessidade de implantar coleta de cul-turas de vigilância, de acordo com o perfil epide-miológico da instituição.Enfatizar as medidas gerais de prevenção de IRAS no manuseio de dispositivos invasivos.Enfatizar as medidas de higiene do ambiente.Aplicar, durante o transporte intra-institucional e inter-institucional, as medidas de precauções de contato em adição às precauções-padrão para os profissionais que entram em contato direto com o paciente, incluindo o reforço nas medidas de hi-giene do ambiente.Comunicar, no caso de transferência intra-institu-cional e inter-institucional, se o paciente é infec-tado ou colonizado por microrganismos multirre-sistentes.Não se recomenda a interrupção da assistência em serviços de saúde como medida de controle de mi-crorganismos multirresistentes.

Assim, consideramos imprescindível o envol-vimento dos setores públicos e privados e de to-dos os profissionais da saúde para conjuntamente com os serviços de controle de infecção, possamos conter surtos de infecção com enterobactérias produtoras de carbapemases.

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ReferênciasThe real threat of Klebsiella pneumoniae carbapenemase producing bacteria, Nordmann, P.; Cuzon, G.; Naas, T.; in Lancet Infect Dis 2009; 9: 228–36.Antibióticos na prática médica, Neto, V. A.; 2000; 5ª Ed: 53-64.Nota técnica N° 1/2010: Medidas para identificação, prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde por microrganismos multirresistentes. Unidade de Investigação e Prevenção das Infecções e dos Eventos Adversos Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde, 25 de outubro de 2010. ANVISA.Risk Factors and Outcomes Associated with Acquisition of Colistin-resistant KPC-Producing Klebsiella pneumoniae: a Matched Case-Control Study; Zarkotou, O. et al; Journal of Clinical Microbiology, June 2010, P. 2271–2274.

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Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da Unimed Recife.

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O médicoa r t i G o

O médico há de ser tão hábil com as palavras quanto com o silêncio. Ser prudente como uma mãe que carrega seus filhos no colo ao atravessar uma larga avenida estrangeira. Destreza e perí-cia devem ser os fios condutores de sua arte e de seu ofício, e lembrar sempre que a palavra corta mais que o bisturi, drena e limpa mais feridas que qualquer ato cirúrgico, e que esta mesma palavra se mal aplicada, pode lesionar ou amputar uma alma para sempre, irremediavelmente.

O médico jamais recebe comissões por seu tra-balho, nem mesmo salário, nem abonos ou gratifi-cações, pois sua arte não tem preço. Concede o di-reito de retribuição a título de honra (honorário), pois é digno e justo. É claro e límpido nas suas ações e condutas, frente à sua família, ao paciente e aos seus familiares, estendendo seu comporta-mento à toda sociedade. Deve ser suave no trato às pessoas, diligente e equânime. Atencioso e com postura ereta em todo lugar no qual se apresenta, exercendo ou não seu trabalho, pois ele é espelho no qual se reflete a esperança das pessoas, inspi-ração e aspiração para os jovens, emanando da sua pessoa, conceitos que serão aspergidos por sobre toda classe médica.

Há que ser culto sem ser esnobe, e ter a cons-ciência que, por mais hábil que seja, mais infor-mado, mais competente, será apenas um ser hu-mano ajudando o outro na sua fragilidade. Curar, amenizar o sofrimento, consolar, são atributos de Deus, do qual somos infiéis depositários de uma graça que não merecemos. Um dia o médico, sua esposa ou seu filho estarão recebendo os cuidados de outro médico, isso faz parte da inexorabilida-de da vida; por isso, jamais, em momento algum, deve receber alguma compensação por atender outro médico, isso, por si só já é uma honra. Parti-cipará com determinação e vontade inquebrantá-vel de todas as lutas justas da sua classe.

assuero [email protected] Médico cooperado e escritor

Há que ter poesia no seu espírito, pois de que outra maneira suportaria o sofrimento do outro? Quanto à fé, não se pode compreender um ser hu-mano que vai a um lugar de onde os outros fogem, os umbrais da morte, o vale da dor e das lágrimas, o misterioso limite do suportável, sem ter fé. A fé será seu único alimento em algumas situações e sem ela, certamente o médico perecerá, a não ser que não seja humano, então não seria médico.

Deve levar sempre consigo um lenço limpo, e não idolatrar a tecnologia sedutora, não fumar e se trajar de forma coerente com a pessoa que é. Jamais se embriagar, respeitar as leis de seu cora-ção e o limite de seu corpo. Lembrar que o país no qual nasceu é a extensão de seu corpo, portanto você está inserido carnalmente nele. O médico não é uma pessoa comum. É um formador de opinião e é o ser humano que se lhe é permitido chegar mais perto da alma do outro. O sacerdote, no seu ofício sagrado, chega perto desta íntima e delicada rela-ção com outro, no entanto, dificilmente um fiel se mostrará desnudo a um sacerdote, e muito menos permitirá que este lhe perscrute suas mucosas e suas vísceras.

O médico não decidirá sobre sua conduta, pres-sionado por quem quer seja, nem por forças ocul-tas, nem religiosas, nem econômicas, nem políti-cas. Respirará e transpirará Ética todos os dias de sua vida sobre a Terra, e terá uma atenção especial para com os pobres no seu momento de dor, sem-pre, pois serão eles que o receberão, quando as glórias humanas tiverem passado e das vaidades restarem apenas umas poucas palavras nalguma lápide esquecida varrida pelo vento do tempo e do esquecimento.

Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da Unimed Recife.

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Cuidados com o coração

e n t r e v i s t a

Qual a diferença entre a insuficiência cardíaca aguda e insuficiência cardíaca congestiva?A insuficiência cardíaca aguda é quando ela se instala de forma agudamente ou seja em poucos minutos ou em poucas horas, em decorrência de uma situação que levou a falência súbita do rendimento cardíaco. Tal situação pode ocorrer em conseqüência de: Enfarte ou Isquemia de grande massa da musculatura cardíaca aliado ou não a rotura de músculo papilar ou do septo interventricular. Crise hipertensiva, disfunção valvar aguda em conseqüência de um quadro infeccioso como: Endocardite infecciosa ou rotura de cordoalha, arritmia cardíaca com frequência ventricular muito elevada, são alguns exemplos de sua etiologia.

No caso de Insuficiência cardíaca congestiva, a sua instalação se desenvolve de forma crônica com manifestações clinicas que pode ser identificadas tanto em território pulmonar como no sistêmico. Os achados semiológicos são de fácil identificação para o profissional médico mais atento às queixas do paciente.

Quais são os sintomas da Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)?Falta de ar e ou fraqueza geral de caráter progressivo de grandes para médios e pequenos esforços, culminando com desconforto respiratório quando deita, melhorando ao sentar-se ou estando de pé. Inchaço nos pés, aumento do volume abdominal, dor abdominal, redução do apetite e enjôos são as queixas mais freqüentes.

Uma vez que a insuficiência cardíaca congestiva

se desenvolve lentamente, ela pode ser detectada em tempo e tratada para não evoluir?Sim. Avaliação clinica ou cardiológica de rotina em pacientes com um potencial em desenvolver doença cardíaca tais como: Diabéticos, hipertensos, tabagista, dislipidêmicos ou com forte histórico familiar de cardiopatia dilatada poderão ser identificados através de radiografias do tórax, eletrocardiograma ou ecocardiografia. Histórico de Febre Reumática ou pacientes procedentes de área endêmica para Doença de Chagas, poderão ser flagrados em uma situação que cursam assintomáticos ou oligosintomáticos. Algumas cardiopatias congênitas podem cursar sem repercussão até a 4ª. ou 5ª. Década, quando a partir de então é que passam a apresentar sintomatologia.

Detectados precocemente e corrigindo o defeito cardíaco (cirurgicamente ou via endovascular) caso seja possível, podemos impedir o aparecimento dos sintomas. Nos casos em que a doença está limitada ao músculo cardíaco e não temos como corrigi-lo cirurgicamente, a opção do tratamento clínico existe e pode trazer benefícios significativos no retardo e na progressão da doença. São medidas eficazes e trazem melhora na qualidade de vida.

Quem já tem a doença em estágio mais avançado, sofrendo de forte falta de ar, pode curar a doença ou melhorar sua qualidade de vida com alguma cirurgia ou outro tipo de tratamento?Sim. Hoje dispomos de várias formas de abordar o paciente com IC em fase avançada.

A insuficiência cardíaca, a doença arterial coronária e a hipertensão arterial são as doenças do coração que mais afetam a população. Por isso, foram considerados os pilares temáticos do XX Congresso Pernambucano de Cardiologia de 2010, realizado em agosto no Centro de Convenções de Pernambuco. “Tratar e prevenir essas patologias, que apresentam altas taxas de mortalidade e morbidade, constitui um grande desafio para o cardiologista clínico contemporâneo”, ressalta o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia – Seccio-nal Pernambuco, Dr. Carlos Melo. Cooperado há mais de 20 anos, ele aborda, nesta entrevista, a insuficiência cardíaca congestiva, doença que se desenvolve lentamente e que pode ser diagnosticada e, em muitos casos, tratada antes do aparecimento de alguns sintomas que reduzem a qualidade de vida do paciente.

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36 Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010

Estatisticamente a IC perde apenas para o câncer de colon em termos de sobrevida, ganhando para todas as outras formas de neoplasias, ou seja, é uma doença de alto percentual para mortalidade. Sendo a IC a via final de todas as doenças cardíacas as co-morbidades são uma constante nessa doença. Tratar a IC pode ser uma situação muito delicada, que além do clínico está bem sintonizado com as diretrizes que norteiam sua conduta, deverá também estar atento a várias outras drogas que podem interferir de forma negativa no seu tratamento. Como comentamos, além do tratamento clínico que necessita de várias drogas “cesta básica”, destacamos: tratamento cirúrgico para correções de defeitos congênitos ou adquiridos, Implantes de Marca-passo; cardio-desfibrilador; ressincronizador e como padrão ouro e sua via final, transplante cardíaco.

Quais são os fatores de risco da ICC?Vários fatores podem lever a Ins. Cardíaca, colocamos a seguir as causas mais frequentes: Enfarte do miocárdio, Hipertensão Arterial Sistêmica, Causa Inflamatória (viral e bacteriana), Parasitária (D. Chagas), Febre Reumática, Diabetes Mellitus, Dislipidemia, Tabagismo, Obesidade, Alcoolismo e uso de drogas ilícitas (Crack, cocaína, maconha etc...).

Qual a incidência da insuficiência cardíaca aguda e da insuficiência cardíaca congestiva? A insuficiência cardíaca aguda como já falamos é aquela em que a sua instalação se faz de forma rápida e em muitas ocasiões com desfecho catastróficos, reflexo de uma falência aguda do

coração. A sua freqüência é bem menor do que os casos de Insuficiência Cardíaca Congestiva, que tem como característica uma evolução crônica e durante o seu curso pode em algum momento apresentar sinais de descompensação.

A cada ano aparecem casos de infarto e de hipertensão em pessoas jovens. A incidência de ICC em pessoas mais jovens também vem crescendo? Caso sim, quais são os motivos?Controle adequado dos níveis tensionais é sem dúvida um dos pilares mais importante para evitar a insuficiência cardíaca e a presença de enfarte do miocárdio na população mais jovem predispõe ao aparecimento de IC. A presença de Insuficiência Cardíaca aumenta de forma exponencial com a idade e vários estudos já demonstraram essa tendência. A mortalidade é elevada tanto em pacientes abaixo dos 20 anos como em pacientes acima dos 75 anos e isso reflete o caráter da complexidade das cardiopatias entre os jovens e a presença de co-morbidades nos pacientes idosos.

Como prevenir a ICC?Como já falei a ICC se constitui a fase final de todas as doenças cardíacas. Quando se estabelece um controle adequado dos níveis tensionais, glicêmicos, colesterol, abolição do tabagismo, prática de exercícios regulares e controle do peso, estamos prevenindo o acidente coronariano e conseqüentemente os efeitos deletérios que o enfarte provoca no coração.

Site: http://sociedades.cardiol.br/peEmail: [email protected], [email protected]: (81) 3221-5743

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A Unicred Recifea r t i G o

A Unicred Recife é uma instituição cooperativista que atua no ramo financeiro. Como cooperativa ela tem um perfil que a diferencia em muito das outras instituições, especialmente dos bancos.

Numa cooperativa todo o resultado é dividido en-tre os cooperados conforme decisão soberana deles em assembleia. Além disso, uma cooperativa visa o desen-volvimento dos seus associados, o desenvolvimento dos colaboradores e ainda, é sua preocupação constante o meio social em que vive, bem como a qualidade de vida da população em geral, incluindo aí, o cuidado com a sustentabilidade.

A Unicred Recife se coloca entre as principais insti-tuições de cooperativismo de crédito do país. Fundada em 19 de julho de 1993 sua existência tem sido uma his-tória de sucesso, graças à confiança dos cooperados e à gestão austera e rigorosa, hoje somos mais de 3000 asso-ciados, e preparados para acompanhar o crescimento de Pernambuco.

Muito mais que números, cifras e percentuais de lu-cros, nós capitalizamos realizações e transformamos so-nhos em realidades pessoais, familiares e empresariais.

Tudo que a Unicred Recife consegue é investido aqui no nosso estado, e não poderia ser diferente, pois um dos pilares da filosofia cooperativista é este: promover do desenvolvimento de sua própria região.

Já valeria a pena ter conseguido tudo isso, mas as ami-zades, a confiança, a reciprocidade, a parceria leal, isso realmente não tem preço. Quero realçar a nossa principal parceira, que também navega no sonho e no trabalho co-

operativista, a Unimed Recife. Com a gestão atual, liderada pela Dra. Maria de Lourdes Correia de Araújo, uma colega médica com uma incrível vi-são empreendedora, a Unimed Recife tornou-se a referência em atendimento médico em Pernambu-co com mais de 1800 médicos e médicas, a maioria deles também cooperados nossos. Junto só fize-mos crescer, e demonstrar a força pernambucana da classe médica.

A Unicred Recife também investe no social. A obra de D. Helder Camara é conhecida e reconhe-cida em todo planeta. Dentre ela existe a Casa de Frei Francisco que educa crianças de área de ris-co da cidade do Recife, a comunidade do Joana Bezerra e do Coque, áreas mergulhadas no nar-cotráfico. Crianças recebem reforço educacional e primeira qualidade, profissionalização, saúde e higiene, formação de cidadania, artes. As mães participam de oficinas de artesanato para pode-rem melhorar a renda familiar. A Unicred Recife vem investindo neste trabalho, que congrega os ideais do Dom e atende 130 crianças.

A Unicred Recife tem orgulho do que faz, e acredita que o cooperativismo em todas as ações humanas é o único caminho eficaz para que a vida no planeta seja melhor para todos.

Floriano QuintasPresidente da Unicred Recife

Os artigos são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da Unimed Recife.

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38 Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010

Nova diretoria empossada em noite festiva

s i M e p e

A solenidade de posse da nova diretoria (biênio 2010/2012)do Sindicato dos Médicos de Pernam-buco foi realizada no dia 21 de abril, às 21h, na Usina Dois Irmãos, Praça Farias Neves, Apipucos/Recife. Em grande estilo e com o espaço superlota-do, a festividade começou com a apresentação do “Balé Arco-Íris do Sonho”, integrado por crianças portadoras de deficiências do Centro de Reabilita-ção e Valorização da Criança (CERVAC), localizado no Morro da Conceição/Casa Amarela.

A apresentação contagiante do grupo formado há quatro anos transformou a noite num show de simplicidade e emoção. A CERVAC existe des-de 1988 e atende a 250 crianças. Em seguida, o cerimonial compôs a mesa com os representan-tes do Simepe, Governo do Estado, Fenam, CFM, Ministério das Relações Interinstitucionais, OAB-PE, Cremepe e AMPE. Ao lado os convidados de honra: Fenam, reitoria da UFPE, reitoria da UPE, AMBL, Sindicato dos Médicos de Alagoas e do Conselho Estadual de Saúde. Registradas as presenças de dirigentes de entidades sindicais, de cooperativas e associações médicas, além de or-ganizações não governamentais, parlamentares e convidados especiais.

Balanço de gestãoO presidente do Simepe, Antonio Jordão, saudou os convidados e apresentou o balanço de gestão, pautando seu discurso nas ações realizadas du-rante seu mandato à frente da entidade médica. Jordão comentou também sobre planejamento, concurso público, resgate da cidadania, carreira médica, remuneração, direitos e SUS. Fez ainda questão de ressaltar a importância do trabalho unificado com as entidades médicas, a relação próxima com a sociedade e os movimentos sociais. Por fim, agradeceu aos familiares, funcionários e

diretores do Simepe, além da categoria médica.Logo depois, o secretário-geral da Fenam, Má-

rio Fernando Lins, avaliou a conjuntura e o tra-balho da entidade nacional em defesa dos médi-cos, lutando sempre por melhores condições de trabalho, remuneração e dignidade. A solenidade prosseguiu com a assinatura do termo de trans-missão de posse pelo novo presidente eleito Sil-vio Rodrigues que foi homenageado com um ví-deo simbólico, marcado por sua história de lutase compromissos com o movimento médico.

Financiamento e trabalho médico Emocionado, mas bastante tranquilo, Silvio Ro-drigues, fez uma avaliação da conjuntura nacio-nal, questionando as políticas públicas de saúde, o financiamento indefinido, além da situação crô-nica dos hospitais públicos, caracterizados pela superlotação, falta de medicações e equipamentos, ausência de leitos de UTI, equipes incompletas e dificuldade na regulação dos leitos. Na esfera mu-nicipal, apontou para a precarização do trabalho médico, os problemas na atenção básica, nos ser-viços de pronto atendimento, nas maternidades e no SAMU também frequentes.

“Lutaremos por uma política que defenda o interesse público. A união tem papel central, es-tratégico na saúde. Mas, para efetivamente de-sempenhar esse papel tem que ser reformado em torno da esfera pública, tornando-se um Estado para todos os brasileiros”, frisou. Destacou que a mobilização ampla e a capacidade de negociação são importantes nestas vitórias e não será diferen-te nesta gestão”.

Chico Carlos

Chico Carlos é jornalista do Simepe.

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Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 39

O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, passou a ocupar, no dia 22 de abril, a cadeira de número 42 da Academia Pernambucana de Medicina. A cadeira cujo patrono é o médico Jorge de Medeiros foi anteriormente ocupada pelo dr. Nicolino Limongi.

Na ocasião, Vital foi saudado pelo acadêmico e mé-dico Edmundo Machado Ferraz. A solenidade de posse foi realizada, no Memorial de Medicina de Pernambuco, que fica na rua Amaury de Medeiros, 206, no bairro do Derby.

Fonte: Cremepe.

vice-presidente do CFM toma posse na academia pernambucana de Medicina

Médicos não poderão indicar para seus pacientes marcas de próteses nem de aparelhos usados para imobilizar ou ajudar os movimentos dos membros (órteses). A regra, já em vigor, está prevista em resolução do Conselho Fede-ral de Medicina (CFM) publicada na última segunda-fei-ra (25) no Diário Oficial da União. De acordo com o texto, cabe ao profissional indicar apenas as características dos produtos, como as dimensões e o material usado.

Fonte: Cremepe.

ÉtiCa: CFM proíbe médicos de indicar marca de prótese

Foi com emoção que o presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), André Longo, recebeu, em 2010, da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o título de ci-dadão pernambucano. Longo, que nasceu em Pa-tos, interior da Paraíba, está há 23 anos morando e trabalhando em Pernambuco, estado onde fez o curso de Medicina e desde então vem atuando como um dos principais lutadores pela causa mé-dica.

A solenidade aconteceu no salão nobre da Ale-pe, e contou com a presença de nomes ilustres da medicina e da política regional, além de amigos e dos parentes paraibanos do homenageado. A noi-te começou com o discurso da autora da homena-gem, a deputada Terezinha Nunes. Na sequência, foi a vez do presidente do Conselho subir ao púl-pito e agradecer.

“Sem dúvida, esse foi um dos melhores presen-tes de aniversário da minha vida”, afirmou Longo. Ele fez questão de agradecer aos familiares e aos parceiros que o ajudaram, além de lembrar o de-ver do médico. O homenageado encerrou o discur-so falando do maior compromisso que, agora, tem com o estado de Pernambuco. “Tenho que honrar essa pernambucanidade”, disse, lisonjeado.

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.

presidente do Cremepe recebe homenagem da alepe

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40 Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010

Atualização contínua dos profissionais de saúde

C a p a C i t a ç ã o / a u d i t o r i a

Profissionais de saúde e estudantes tiveram a oportunidade de participarem de diversos cur-sos científicos promovidos ao longo do ano pelo Programa de Educação Médica Continuada da Unimed Recife. Coordenado pelo Dr. Luiz Pinto Ribeiro, abordou temas ligados a diversas espe-cialidades como radiologia, cardiologia, urologia, dentre outros.

Em abril, foram realizadas as palestras “Diag-nóstico Cardiovascular: angiotomografia das co-ronárias”, ministrada pelo Dr. Carlos Ximenes, “Tratamento da hipertensão arterial no portador de doença arterial coronariana”, com Dr. Hilton Chaves, além de discussões de casos clínicos em Neurologia com a Dra. Ângela Mayr. No mesmo mês, foi promovido o Curso de Cirurgia Cranio-maxilofacial, realizado com a orientação do Dr. Corintho Viana e do Dr. Rodrigo Souza.

No mês seguinte, aconteceu a palestra “Quando iniciar e suspender o uso de droga antiepileptica”, ministrada pela Dra. Ângela Maysa. Em julho, o Prof. Edson Barros realizou a palestra “Radiologia Convencional no Abdomen Agudo”.

“HPV. O que fazer?” Este foi o tema da palestra ministrada pela Dra. Letícia Katz, em setembro. No mesmo mês, houve as palestras “Tratamento dos prolapsos genitais”, com a Dra. Monica Di-niz, e “Penioscopia e incontinência urinária de esforço feminino”. Já em novembro, o Programa promoveu a palestra “Home Care - quando indi-car?” com Dr. Murilo Cordeiro e Karla Oliveira, e “Prontuário Médico- preenchimento e aspectos legais”, com Dr. Garibaldi Bastos Quirino.

As palestras geralmente acontecem em dias de quarta-feira, às 19h30, no auditório do Hospital Unimed Recife, sendo abertas ao público. Os inte-ressados devem se informar sobre os novos cursos no Setor de Relacionamento com o Cooperado, te-lefones: (81) 3413-8013 e 3413-8014.

A coordenadora da Auditoria Médica da Unimed Recife, Dra. Regina Galvão, participou, no dia 25 de junho da 5a. edição do Congresso Nacional Unimed de Auditoria em Saúde, evento anual que tem como objetivo atualizar e discutir o sistema de intercâmbio das Unimeds. Um dos destaques desta edição foi a participação de representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (An-visa) e da Associação Nacional dos Hospitais Pri-vados (Anahp).

Os temas discutidos foram “Processo de Nor-matização- Anvisa”, “O papel do prestador – Anahp”, “Práticas do Sistema Unimed”, com as auditoras da Unimed-BH e a auditora de prótese e órtese da Unimed São Paulo, além da mesa redon-da “Utilização da OPME – regulação e mercado”.

auditoria médica

Dra. Regina à frente da Auditoria Médica

auditoria MédicaEmail: [email protected]: (81) 3413.8022

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Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010 41

Cooperado resgata no Recife a arte de Gaudí

C u l t u r a

Muitos são os médicos que atuam como artistas plásticos ou escritores, por hobby ou por profissão. Quando não atuam, pelo menos sentem o prazer de apreciar uma boa obra, valorizando mestres nacionais e mundiais. Este ano, mais uma vez a arte e a Medicina se abraçaram, com a inauguração, no Sindicato dos Médicos de Per-nambuco (Simepe) de um painel de 60 m² com escultu-ras recobertas por um mosaico de cerâmicas conforme a técnica catalã do trencadis (peças cerâmicas quebradas para compor superfícies), típica das obras do arquiteto espanhol Antoni Gaudí.

O painel foi idealizado e moldado pelo médico coo-perado Assuero Gomes, que se inspirou exatamente em Gaudí após viagem que realizou à Barcelona. Apaixo-nado pela beleza do trabalho de Gaudí, artista que que-brou os paradigmas das formas arquitetônicas, bebendo em diversos estilos, Dr Assuero resolveu encarar o de-

safio de trazer um pouco do encanto do arquiteto catalão para o Recife.

O médico e artista plástico, que também é di-retor do Simepe, coordenador de Comunicação da Unimed Recife e escritor, ressalta que a constru-ção da obra teve a participação de quatro artesãos que, durante três meses, trabalharam dia e noite. O evento de inauguração do mural, no dia 26 de maio de 2010, contou com a presença de médicos, arquitetos, artistas, jornalistas, entre outros. To-dos tiveram a oportunidade de apreciar também a apresentação do grupo de dança espanhola Cielo e um buffet típico, com paella e sangria.

O mural está aberto à visitação de todos os in-teressados em artes. O Simepe localiza-se na ave-nida João de Barros, 587, Boa Vista. Telefone: (81) 3316-2400.

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42 Informativo Unimed Recife, dezembro de 2010

Por que passam as horas?Por que fica a vida?Pelo fim da tarde,Pelo amanhecer,Eu também me vá.Encurtem o meu espaço,Mostrem-me o compasso,Modulem meu jeito,Foram tão somente momentos soltos,E descobri, tambémQue a juventude vai morarDefinitivamente, em mim.Tanto melhor; folhas do tempo.

Vaga memória

prof. dr. rildo saraiva de MelloMédico cooperado

p o e s i aAcrílico sobre tela2 x 2,5 mRildo Saraiva de Mello, 2010

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Por que passam as horas?Por que fica a vida?Pelo fim da tarde,Pelo amanhecer,Eu também me vá.Encurtem o meu espaço,Mostrem-me o compasso,Modulem meu jeito,Foram tão somente momentos soltos,E descobri, tambémQue a juventude vai morarDefinitivamente, em mim.Tanto melhor; folhas do tempo.

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