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ILUSTRAÇÃO VETORIAL EMBALAGENS FOTOGRAFIA PORTIFÓLIO OFFSET

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Projeto gráfico e diagramação: Matheus Felipe. Direção de arte: Rangel Sales. Trabalho de conclusão da disciplina Diagramação. Senai Cecoteg - BH - MG - Brasil

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ILUSTRAÇÃO VETORIALEMBALAGENSFOTOGRAFIA

PORTIFÓLIOOFFSET

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sumárioHeidelberg promove Techday para gráficos de Campinas

O que é Tipografia?

Softwares de Imposição de página

Offset

Encadernação

Portifólio Digital

Adidas lança campanha

Expo Fotográfica

Ilustração Vetorial

Embalagem

Mistério das cores

ExpedienteDiagramação e projeto gráfico : Matheus Felipe Souza PintoRevisão : Cleia Marcela Pinto de SouzaCoordenação e supervisão: Rangel SalesTiragem: 500Impresso: Astergraf

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Notícias Gráficas

Heidelberg promove Techday para gráficos de Campinas

No último dia 11 de agosto, a Heidelberg do Brasil reuniu gráficos de Campinas e região para um Tech- Day. No even-to, os empresários visitaram a segunda unidade da Heidel-berg Print Media Academy, no Senai de Barueri, e puderam ver de perto como três gráficas paulistanas usam diferentes tecnologias Heidelberg para produzir trabalhos de alta qualidade. Para Romeu Lu-ciano Silva, da Dizart Editora Artes Gráficas, de Campinas, o ponto alto da visita foi a se-gunda unidade da PMA no Se-nai Barueri. “É uma proposta adequada para a formação de profissionais, pois possibilita o conhecimento da tecnologia que melhora a produção, tor-nando as empresas ainda mais competitivas”. Ailton Vani da Silva, da Silvamarts Composi-ção Gráfica, de Campinas, des-tacou a importância de trocar idéias com colegas gráficos.

Notícias Gráficas

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Tipografia

O que é Tipografia?Em design só se fala sobre tipografia e tipologia. Afi-nal, o que é isso? Qual a importância da tipografia na vida do designer gráfico? No que consiste a tipogra-fia? Está na hora de respon-der suas perguntas.Tipografia é a impressão dos tipos. Está morrendo com o computador. Tipolo-gia é o estudo da formação dos tipos. Cresce a cada dia. Mas no final, a nomen-clatura usada é tipografia. Como fonte (família do tipo) é tipo, atualmente.O termo tipo é o desenho de uma determinada fa-mília de letras como por exemplo: verdana, futura, arial, etc.As variações dessas letras (ligth, itálico e negrito, por exemplo) de uma de-term nada família são as fontes desenhadas para a elaboração de um conjunto completo de caracteres que constado alfabeto em caixa alta e caixa baixa, números, símbolos e pontuação.Os tipos constituem a prin-cipal ferramenta de comu-nicação.As faces alternativas de ti-pos permitem que você dê expressão ao documento, para transmitir instantane-amente, e não-verbalmente, atmosfera e imagem.No uso da tipografia o inte esse visual é realizado atra-vés da escolha adequada de fontes tipográficas, coposi-

ção (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonân-cia” apropriada ao conte-úd abordado. No caso da mídia impressa, designers gráficos costumam se preo-cupar com a escolha do pa-pel adequado, da tinta e dos métodos de impressão.O conhecimento adequado do uso da tipografia é es-sencial aos designers que trabalham com diagrama-ção, ou seja, na relação de texto e imagem. Logo a ti-pografia é um dos pilares do design gráfico e uma matéria necessária aos cur-sos de design. Para o desig-ner que se especializa nessa área, a tipografia costuma se revelar um dos aspectos mais complexos e sofistica-dos do design gráfico.Na tipografia, as fontes ti-pográficas (ou apenas fon-tes) são classificadas em 4 grupos básicos: as com serifas,as sem serifas, as cursivas e as fontes ding-bats.Toda e qualquer fonte ti-pográfica é composto por elementos distintos, tais como:- Linha de Base (baseline)- Linha Central (meanline ou midline)- Ascendente (ascender)

- Descendente (descender)- Letra Caixa Alta (upper-case)- Letra Caixa-baixa (lower-case)- Altura de x (x-height)- Cabeça ou Ápice (apex)- Serifa (serif )- Barriga ou Pança (bowl)- Haste ou Fuste (stem)- Montante ou Trave (diagonal stroke)- Base ou Pé (foot)- Barra (bar)- Bojo (counter)- Etc

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Pré Impressão

Softwares deimposiçãode páginaNo mercado gráfico existem vários softwares para im-posição de páginas, comercializados individualmente ou integrados em sistemas de fluxo de trabalho, para diversos gostos e bolsos. Todos possuem um nicho de funções básicas relacionadas com a ordenação das páginas, utilização de entrada de arquivos com exten-sões comuns no mercado, como PDF, criação e edição de templates através daanálise dos equipamentos uti-lizados na impressão e acabamento, além de compen-sação de fresa para acabamento de lombada colada e efeito escadinha para dorso com grampo (cavalo ou canoa).Os softwares necessitam de configurações prévias baseadas em informações técnicas que devem ser realizadas por profissionais especializados e que conheçam o fluxo de trabalho do começo ao fim, o que garante o bom desempenho do programa.O software da OneVision, comercializado pela Star Laser, está disponível para Windows Vista e trabalha com imposicionamento de arquivos PDF, podendo ser integrado a sistemas proprietários ou ser utiliza-do individualmente. Permite praticamente qualquer tipo de montagem: impressão digital, impressão plana e impressão rotativa, além de possuir intera-ção com sistemas que trabalham com JDF. Possibilita a colocação de marcas de corte e registro de forma interativa, fornecendo umavisualização automática durante o processo de edição. É possível ainda criar templates para serem utilizados em trabalhos pos-teriores. O software para imposição da Compose foi desenvolvido para fluxo de trabalho baseado em ar-quivos PDF. Disponível para Windows XP, pode ser utilizado dentro do workflow da Compose ou indi-vidualmente. Segundo a Povareskin, distribuidora do produto, existem aproxidamente 150 usuários utilizando o produto no País. No momento da im-posição é possível colocar as marcações convencionais de corte, registro e escala tonal ou utilizar marcações específicas conforme a necessidade de cada trabalho, facilitando a montagem das páginas.

Impostrip 7

Preps 5.2

Digipath 3 e 4

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Pré Impressão

Impostrip 7O software da Ultimate, comercializado no Brasilpela EasyColor, imposiciona arquivos PDF, PS, EPS e TIFF e é comercializado como Impostrip, Impostrip Solo, Impostrip On-Demand (específico para imposi-ção para formatos até meia folha) e Impostrip Ganging (específico para montagens de fotolito ou chapa).Dis-ponível para Windows e Mac OS X possui interação com CIP4 e geração de arquivos JDF. A imposição pode ser feita manualmente ou através de hotfolder, o que torna o processo mais rápido e organizado.Possibilita

rotação, escalonamento e ajuste de página com visua-lização atualizada instantaneamente e adição de barras de cores e marcas de corte e registro além de acabamen-to do lado direito para línguas hebraicas e árabes, além de suporte a rotativas.

Preps 5.2O software da Creo é compatível com os RIPs Harle-quim e está integrado aos fluxos de trabalho Priner-gy, Brisque, Apogee, Rampage e Synapse, mas pode ser usado separadamente. Segundo a Alphaprint, distribuidora do produto, existem aproxidamente 800 usuários do software no Brasil. Disponível para Windows e Mac OS X suporta a entrada de arquivos PS, PDF, EPS, DCS e TIFF. Aceita arquivos PDF sem conversão para PS economizando

DigiPath 3 e 4O software adapta a imposição das páginas através da interpretação de arquivos JDF, que geram respostas para o sistema de pré-impressão ou gestão empresariale possui o SmartMarks, um dipositivo que permite ao usuário definir a localização das marcas de corte e regis-tro na folha com relação à impressão, além de guardar essas marcações para montagens futuras.É possível uti-lizar os templates disponíveis no software ou criá-los de forma personalizada com as características especí-ficas para cada tipo de en cadernação, gerando tarefas

automatizadas e diminuindo a incidência de erros no processo de imposição.Apresenta uma visualização da montagem de formadinâmica e precisa, com as marcas de corte, registroe escala tonal.

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Impressão

Offset

A impressão offset é a impressão litográfica aperfeiçoada e

automatizada, porém a um fator diferenciado e importante: a

impressão offset é indireta.

Na impressão litográfica, o papel recebe a imagem

diretamente da pedra ou da chapa de zinco através de

um cilindro de pressão. Já na impressão offset, o suporte recebe

a imagem de uma borracha intermediária (cauchu ou blanque-

ta) entre o cilindro porta chapas e o cilindro contra pressão.

A impressora offset (plana) possui três cilindros que

formam a unidade de impressão, sendo eles: O cilindro porta

chapas é responsável pela acomodação da chapa (matriz / for-

ma), sendo construído de aço ou ferro. O cilindro porta chapas

possui um vão onde estão localizadas as pinças, que são respon-

sáveis em “prender” a chapa no cilindro através dos lados que

chamamos de pinça e contra-pinça.

O cilindro porta cauchu tem a função de fixar o cauchu, o cau-

chu é uma borracha que recebe a imagem entintada

da chapa e passa essa imagem para o papel

Já o cilindro contra pressão é responsável em realizar a pressão

necessária para a transferência da imagem do cauchu para o

papel. Esse cilindro deve entrar em pressão quando a folha es-

tiver passando entre o cauchu e o cilindro de pressão.

Evolução da Impressão OffsetAntes das impressoras offset serem “inventadas”, pouco antes de 1900, havia-se tentado aumentar o rendimento da litografia com o emprego das impressoras chamada “Roto-Diretas”. Elas utilizavam zinco fixado em volta de um cilin-dro grande equipado com um sistema de tint gem e molha-gem. Um pequeno cilindro margeava a folha, que entrava assim diretamente em contato com a chapa (impressão di-reta), com alimentação manual.

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Sumario

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O que é

CMYKO sistema CMYK é usado na impressão em cores com tinta, ocultando certas cores quando impresso em um fundo branco (ou seja, absorvendo ondas de luz particulares).Este modelo chama-se subrativo pois a tinta “sub-trai” luminosidade do branco. A combinação das quatro cores do CMYK podem reproduzir toda a principal gama de cores do espectro visível, porém não todas as cores existentes do mundo (embora o sistema CMYK possa imprimir milhões de cores diferentes).

No início de 1900 via-se em diversas

revistas técnicas americanas, artigos pu-

blicitários de máquinas offset fabricadas

por empresas tais como: HOE, WAL-

TER SCOTT e HARRIS. Em outubro

de 1910 a HARRIS já propunha cinco

tiposde máquinas offset. A velocidade

máxima garantida pelo fabricante era

de 5.000 folhas por hora. Nesse mesmo

ano, os seis formatos fabricados de outra

empresa de 70 x 75 cm a 95 x 145 cm.

Para a época, 1910, parecia um sonho

quando víamos a proposta de uma má-

quina offset imprimindo 5.000 folhas

por hora. Isso mostra que a publicidade

já aceitava muita coisas nessa época.

Essas máquinas foram por muito tempo

de difícil manejo, devido à falta de recur-

sos, e principalmente pela instabilidade

do seu funcionamento. Atualmente

ainda existem máquinas fabricadas em

1920 que imprimem excelentes serviços.

Isso prova que desde o início aparte me-

cânica da máquina era mais importante

que os métodos de obtenção das chapas.

Sendo que a partir da década de 1920, os

métodos fotográficos permitiam uma

maior regularidade no trabalho.

A evolução do processo foi sem dúvida

muito rápida. Em todos os pontos do

planeta estavam sendo realizados estu-

dos para desenvolver máquinas cada vez

mais rápidas e com melhor qualidade.

Com isso não demorou para surgirem

máquinas fabulosas, que eram capazes

de realizar a impressão de duas, quatro

e até seis cores em uma única passagem

da“folha” pela máquina, sendo poste-

riormente desenvolvidas máquinas de

extração; são máquinas que tem o recur-

so para realizar a impressão na frente e

no verso em uma única passagem pela

máquina, como por exemplo: duas cores

na frente e duas cores no verso, quatro

cores na frente e uma cor no verso, ou

ainda outras combinações.

Impressora Offset de uma cor

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Acabamento

EncadernaçãoÉ a última etapa do acabamento de impressos pagina-dos. Embora a rigor o termo encadernação seja usado apenas no caso de volumes com capa dura, ele hoje é aplicado a qualquer operação que resulte na união das páginas de uma publicação. Assim considerada, a e ca-dernação pode ser classificada em cinco tipos:Canoa (ou dobra-e-grampo, ou encadernação a cavalo) É a forma mais simples, rápida e barata para a confecção de brochuras: os cadernos são encaixados uns dentro dos ou-tros, sendo reunidos por grampos na dobra dos formatos abertos. O número total de páginas tem de ser múltiplo de quatro. Comum em revistas semanais e de baixo custo. Lombada quadrada (ou brochura sem costura) -Utilizando adesivo térmico (hot melt), dá uma aparência um pouco mais sofisticada, por criar uma lombada. Na lombada quadrada, são eliminadas as dobras do formato aberto, ficando as fol-has soltas. Quando o papel utilizado no miolo é mais encorpado, é comum a aplicação de vinco na capa, em torno de 5mm de distância dalombada. É muito utilizada em revistas mensais, sendo adequada para volumes entre 40 e 200 páginas e que não

se destinem a grande manuseio, pois o adesivo pode se romper, “quebrando” a publicação em duas ou mais par-tes. Com costura e cola - As folhas de cada caderno são unidas por costuras na dobra do formato aberto e só en-tão os cadernos são reunidos, lado a lado, com o uso da cola. Mais resistente e de custo maior, é adequada para impressos com mais de 200 páginas (total sendo múltiplo de quatro) destinados a grande manuseio (como livros di-dáticos) ou que exijam apresentação mais nobre.Com tela - De maior custo e a mais resistente de todas, este tipo de encadernação inclui, além da cos-tura, a aplicação de uma tela para reunir todos os cadernos, juntamente com a cola. Devido ao aper-feiçoamento dos adesivos, só é usada em edições de luxo e em volumes grandes ou destinada a intenso manuseio (dicionários, bíblias etc.). O número total de páginas tem de ser múltiplode quatro.Mecânica - Relativamente barata, consiste na reunião das páginas através do encaixe destas em acessórios plásticos ou metálicos por meio de furos. É o caso de espirais, garra dupla, wire-o etc.

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Portfólio

Portfólio DigitalDicas para se

fazer bem feito

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Portfólio

Se até algum tempo atrás era preciso ir a uma agência com uma pasta de couro debaixo do braço, hoje em dia o envio de um CD é o suficiente para, quem sabe, conseguiruma entr vista com um redator, um diretor de arte ou, desejo de consumo, com o diretor de criação. E se você for um criativo online, o portfolio online não é uma opção, mas uma obrigação. Muita gente não tem nem idéia de como começar um portfolio digital.A intenção deste artigo é mostrar como colocar em um CD ou na web todo o seu talento, seus melhores trabalhos e todos os seus anos de experiência. Sem você estar ao lado para explicar.Se você não sabe por onde começar, aqui vai aquela que com cer-teza é a dica número um tanto para os portfolios off line quanto para os online: selecione seus trabalhos.Não adianta colocar o freela que você fez para a loja de doces da sua tia, mas sim os trabalhos que possam despertar o interesse de quem está analisando. Enquanto no portfolio offline você colo-ca apenas peças impressas, no portfolio digital você pode colocar também filmes e jingles/ spots. Aproveite os recursos multimídia, mas lembre–se de colocar essas peças em um formato de fácil visu-alização, de forma que a pessoa que está vendo consiga abrir.Como sugestão pessoal, transforme os vídeos e spots em Flash. Como descrito no Manual do Estagiário e pelas experiências de portfolios analisados, continua a recomendação de selecionar en-tre 10 e 20 peças. Coloque claramente o que é cada uma, para que cliente você fez, quando fez e o que fez (este item é tão importante que tem um parágrafo abaixo sobre isso). Escolha aquelas que você considera brilhantes e, se tiver mais do que isso, coloque um link de “ver mais”. Se a pessoa gostar das peças iniciais, com certeza vai arranjar tempo para ver mais alguns de seus trabalhos.Muito cuidado com a qualidade dos materiais: se você for um re-dator, por exemplo, os textos dos seus anúncios devem ser legíveis. Cuidado para colocar peças impressas em um tamanho adequado e os spots e filmes em boa qualidade. Perca tempo para fazer ajus-tes no trabalho em que o cliente pediu para deixar o logo e o tele-fone enormes. Para portfolios com trabalhos online, vale retocar banners e sites para fugir dos cortes que o problema de peso obriga

a fazer. Tão importante quanto as peças que você vai apresentar é a maneira de apresentá–lasNo portfolio offline, uma pasta bonita de couro e trabalhos bem impressos são o suficiente. No portfolio digital, po-rém, a apresentação pode ser a primeira peça que você está apresentando,aquela que vai fazer o diretor de criação ver os seus trabalhos ou mandar seu CD para reciclar.Para fazer essa apresentação, você tem dois caminhos: fazer um CD neutro ou temático. Se você decidir seguir o caminho mais seguro,faça um CD com tema neutro. Se você fizer a aposta mais arrojada, ou seja, um CD temático, você pode multiplicar o potencial das suas boas idéias, mas também pode desanimar quem está vendo.

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Portfólio

Tão importante quanto as peças que você vai apresentar é a ma-neira de apresentá–las. No por-tfolio offline, uma pasta bonita

de couro e trabalhos bem im-pressos são o suficiente.

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Criação e Design

Campanha da Adidas confronta a determinação coletiva e o talento individualAssociando a imagem da marca a nomes célebres do universo futebolís-tico, a Adidas inicia a veiculação, esta semana, de mais uma campanha mundial, na qual apresenta seus principais patrocinados divididos em duas equipes a fim de divulgar os novos modelos das chuteiras Predator e F50.Cada modelo representa estilos de jogo distintos. De um lado (Preda-tor FC), jogadores que têm espírito de equipe, determinação e precisão, como Kaká e Michael Ballack; do outro (F50 Club de Fútbol), atletas que aliam talento, exibicionismo e velocidade, como Messi, Robben e Fred.Estimulando conceitualmente a competição, a missão do novo esforço de comunicação publicitário da marca é aumentar significamente suas vendas em 2007; atingir um crescimento de 20% na comparação com o exercício anterior, segundo declarações de Luciano Kleiman, diretor de marketing da Adidas no Brasil.A campanha mundial, desenvolvida pela Adidas global em conjunto com a agência de propaganda 180 Amsterdam, contará no mercado na-cional com outdoors e anúncios em veículos impressos, como a revista Placar e o jornal Lance, além de mobiliário urbano, material de ponto-de-venda, banners na internet e ações de ativação de marca em escolas de futebol, que acontecerão nas praças de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.As adaptações para inserções das peças publicitárias em nosso país foram feitas pela agência TBWA.Embora sem contar com comercial para TV, o programa Rock e Gol, da MTV, entra no plano de comunicação com apresentações de vinhetas promocionais e merchandising dos produtos, promovidos pelos apre-sentadores Paulo Bonfá e Marco Bianchi.

Em paralelo, a Adidas organizará um grande evento nacional relacio-nado à campanha: uma maratona de futebol intitulada “Desafio Preda-tor x F50”, na qual adolescentes entre 15 e 17 anos poderão partici-par inscrevendo-se no site www.adidas.com.br e redigindo uma frase às perguntas “Por que você é Predator?” e “Por que você é F50?”. As 500 melhores respostas serão selecionadas para participar do grande evento, que contará com 100 times, durante uma maratona de 10 horas de duração no próximo 21 de abril.Na segunda fase da ação, um evento global com garotos e garotas de todo o mundo será realizado na Espanha, onde os jogadores profission-ais patrocinados pela marca irão atuar ao lado de seus fãs.

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Criação e Design

Adidas F50.9

A Chuteira Adidas F50.9 TUNIT Premium é o marco revolucionário na história das chuteiras. Após anos de pesquisa, a Adidas conseguiu aliar numa só chuteira o que há de mais moderno em materiais, tecnologia, pre-cisão e conforto. O modelo foi confeccionado em ADIDOT, material extremamente leve e durável podendo ser adaptada ao tempo, ao campo e ao estilo de cada jogador. Seu interior possui tecnologia Alles Klar, um único painel moldado super leve que proporciona ótima estabilidade. Foi projetada para moldar-se ao seu pé, aprimorando sua sensação no toque na bola. Possui cabedais, chassis e conjuntos de travas substituíveis que criam uma chutei-ra diferente de todas as outras. Com isso você tem a opção de customizar sua chuteira com todo o seu estilo.

Predator Powerswerve

Considerada uma das melhores chuteiras do mundo, a Adidas Predator Powerswerve X TRX SG foi desenvolvida com design ino-vador, materiais diferenciados e tecnologias modernas que te permitem otimizar a potên-cia de seu chute. Esbanje precisão, controle de bola e estilo nos gramados com a Predator

Powerwerve X TREX SG.

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Fotografia

Expo fotográfica aceita trabalhos

O Universo do Conhecimento, espaço paulista voltado para a promoção da educação e cultura contemporânea, inaugura em breve sua nova galeria, acrescentando ao local mais uma op-ção de acesso ao mundo das artes.Em sua primeira expo, o Universo vol-ta o olhar para a fotografia, em tema livre e interativo. Interessados em mostrar seus trabalhos podem enviar até cinco imagens em baixa resolução para o endereço [email protected], junto com CV e descrição da temática proposta.Com uma programação cuidados mente traçada pelos mais diversos

campos do saber, o Universo do Co-nhecimento apresenta cursos, pales-tras, workshops e oficinais em artes, literatura, comunicação e demais áre-as do pensamento humano.

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Fotografia

Fotografia digital O domínio do mercado

Semana passada falamos sobre as duas primeiras câmeras real-mente digitais da história – uma amadora e uma profissional, am-bas lançadas em 1990. De lá para cá literalmente milhares de novos modelos se sucederam, tornando a fotografia digital o mercado que é hoje. Em 2005, segundo a Pho-to Marketing Association Inter-national (PMA), só nos Estados Unidos estão sendo comercializa-das pouco mais de 20 milhões de câmeras, movimenta do uma im-portância de quase US$6 bilhões.Mas a grande virada, ainda segun-do a PMA, aconteceu mesmo em 2003, quando, pela primeira vez,

a penetração das câmeras digitais superou os 22% das residências americanas (o ponto a partir do qual um produto é considerado “de massa”), chegando a 28%. No ano passado, atingiu 41%, o que leva a crer que, neste momento, mais da metade dos lares ameri-canos já contem com pelo menos uma câmera digital.No mesmo ano, as câmeras digi-tais também fizeram uma outra conquista significativa: passaram a ser mais usadas pelas mulheres do que pelos homens – o que terá um grande impacto no mercado de revelação. Em 2003, elas re-presentaram 53% dos usuários de

câmeras com menos de um ano e 52% daquelas entre um e dois anos.A participação cai para 48% e 46% nas câmeras entre dois e três e acima de três anos, mas pelo crescimento das vendas já se sabe que estas existem em quantidade bem menor.Ao mesmo tempo em que crescem as vendas, cresce a resolução dos mode-los mais populares. Em agosto deste ano, a fatia mais cobiçada do mercado foi a das câmeras de 5 megapixels, res-ponsável por 39% das unidades vendi-das e 38% da receita.

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Ilustração

Está aí o Pixel Show 2009A Zupi anuncia os cinco palestrantes confirma-

dospara o maior evento de arte do país

- o Pixel Show - que decorrerá nos próximosdias 10 e 11 de outubro de 2009, no auditório

Fecomercio, São Paulo.Molly Crabapple, MUSAWorkLab, Xtra-

Bold, Rico Lins e Árvore são os sábiosartistas que nos darão uma pequena luz do

seu trabalho e evolução ao longo dos últimos anos.

Uma lição de arte completa e contemporânea, a não perder

Ilustração vetorial é a ilustração di-gital desenhada partir de curvas (ao contrário da ilustração bitmap, utili-zada em programas tipo Photoshop, em que o sujeito pinta com pixels). Uma ilustr ção vetorial é um punha-do de figuras geométricas colocadas uma sobre a outra, quase como numa colagem tradicional.A vantagem mais evidente da ilustr ção vetorial sobre a bitmap é que, como é plotada a partir de equações matemáticas embutidas no arquivo, a ilustração vetorial pode ser am-pliada indefinidamente sem perder

a qualidade original – sem aquele efeito de pixelização característico de uma foto pequena ampliada no computador

Ilustração Vetorial

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Ilustração

Hallo grafiti em hollywoodO designer francês Aïssa Logerot apresenta um conceito diferente tecnológico aplicado ao graffiti. Halo é uma “lata” de spray de luz LED que permite aos artistas grafiteiros pin-tar com a mesma técnica e gestos igual que uma lata de spray de tinta. É possível mudar a cor e o brilho da LED criando diferentes es-tilos de graffiti.Se a luz não tem bateria suficiente, basta agitar a “lata” para que adquira energia ou-tra vez. Apesar de não referir no site, a Halo pode ter algunscondicionamentos, nomea-damente, perda de brilho e luz no trabalho realizado,além que este só pode ser executado em fundos escuros,ou tela clara, masvisível apenas escuro.De qualquer forma, não deixa de ser uma idéia interessante e divertida.

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Embalagem

EmbalagEns“O design de embalagens, é uma vertente do design de produto e do design gráfico.”O design de embalagens, é uma ver-tente do design de produto e do de-sign gráfico. No maioria das vezes o designer de produto é reponsável pela forma da própria embalagem, consi-derando problemas de ergonomia e estética tridimensional.Enquanto o designer gráfico trata do rótulo da embalagem, onde o produto é apresentado graficamente.A embalagem comercial não é apenas um meio de armazenamentoe trans-porte de um produto, mas é um ob-jeto que possibilita aos consumidores

uma relação afetiva individual com o produto.A embalagem é a identidade da e pre-sa a qual ela representa e em muitos casos é o único meio de comunicaçãodo produto. O bom design de embala-gem pode garantir uma boa comuni-cação com o consumidor, informando sobre o produto e expondo seu caráter. De acordo com a pesquisa setorial ABRE, para muitos consumidores a embalagem é o objeto que identifica simbolicamente o produto.Uma pesquisa do Comitê de Estudos

Estratégicos da ABRE mostrou que o consumidor não dissocia a embalagem do seu conteúdo, considerando os dois como constituintes de uma mesma entidade indivisível. Sendo assim a embalagem é ao mesmo tempo ex-pressão e atributo do conteúdo. Exem-plos disto são o frasco de perfume, o extintor de incêndio, a caixa de lençosde papel, a caixa de fósforos, dentre outros, como a garrafa da Coca-Cola, a lata do Leite Moça e o frasco do per-fume Chanel n 5, que têm suas formas patenteadas.Hoje o design das embalagens é con-siderado uma poderosa ferramenta de marketing e as escolas de nível supe-rior ensinam sua metodologia para alunos tanto da disciplina do design quanto do marketing. O Núcleode Estudos da Embalagem daESPM tra-balha o designda embalagem como uma especialização do design que tem como objetivo tornar os produtos mais competitivos no ponto-de-venda posicionando-os de forma estratégica na competição de mercado.

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Embalagem

Sustentabilidade na indústria de embalagem será tema de debates na Fispal Tecnologia 2009A sustentabilidade na indústria de embalagem estará em evidência na 25 edição da Feira Internacional de Embala-gens e Processos para as Indústrias de Alimentos e Bebidas - Fispal Tecnologia 2009, de 16 a 19 de junho em São Paulo.Um dos destaques desta edição, o III Simpósio Internacional de Processamentos de Alimentos e Bebidas, realizado simul-taneamente à feira, será palco do lançamento do documento “Diretrizes de Sustentabilidade para a Indústria de Embala-gem”. O lançamento integra a programação do Simpósioque terá entre seus participantes os professores Antônio Cabral e Fabio Mestriner, do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia.As novidades em tecnologia e as tendências em alimentos e bebidas prometem atrair a atenção na edição 2009 da Fispal Tecnologia. Considerada a maior feira do setor na América Latina, com mais de 40 países presentes, a 25 edição do even-to espera receber mais de 40 mil visitantes em seus quatro dias de duração. A Mauá se fará presente na Fispal Tecnolo-gia 2009 também por meio de um estande, onde o visitante poderá obter informações detalhadas sobre os cursos ofere-cidos pela instituição.No local serão distribuídos folders relativos aos cursos de graduação, pós-graduação e MBA e disponibilizadas infor-mações referentes aos serviços prestados pelo Centro de Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia.Sustentabilidade na indústria de embalagem será temade debates na Fispal Tecnologia 2009.

Caracteristicas do produtoA embalagem dos produtos sob determinadasconfigurações e as quantidadespadronizadas contribuempara aumentar a produtividade dasatividades logísticas. A redução do tamanhoda embalagem, por exemplo,pode melhorar a utilização do espaço

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Artigos Técnicos

O mistériodas coresNão passa uma semana sequer sem que eu re-ceba e-mails com perguntas sobre cores, desde consultas sobre a aplicação em logotipos, uso em cartazes e até na decoração da casa. Mas falar de cores é muito mais complexo do que parece.Existem várias teorias, estudos e conceitos que divergem. O tema “cores” faz parte de todas as disciplinas que leciono. Sempre falo sobre essa diversidade no mundo da escolha.Abordo cinco modos de usá-las, cinco asso-ciações cromáticas, que divergem em alguns pontos, mas que estão corretas sob o ponto de vista de estudo e de pesquisa. São elas:• associação psicológica;• associação fisiológica;• associação sinestésica;• associação afetiva;• associação matéria.Também poderíamos analisar e aplicar as co-res levando em conta os estudos da psicodinâ-mica e da cromoterapia; os estudos matemá-ticos, os esotéricos e os astrológicos, baseados na tradição celta, indígena ou no nosso folclo-re; sem esquecer a história de cada sociedade — abordo isso em associação afetiva.Um estudo sobre o qual sempre me questionam

é o feng shui. Todos estão certos, desde que ba-seados em conceitos e pesquisas sólidas. Todas as possibilidades acima possuemuma relação correta sobre a escolha, uso e aplicação de cores.Somado a isso, não podemos esquecer nunca da relação pessoal que cada um possui com as cores.Exemplo: no caso de um projeto ter um dire-cionamento mais pessoal, diferindo-o do que é feito para um grande nicho de mercado. As di-ferenças entre o que cada cor causa em cada um dos seus métodos de uso são grandes. E é por isso que digo sempre que criar uma regraúnica para o uso das cores configura um erro grave.O tipo de associação, de pesquisa cromática que é o mais adequado para o projeto em questão, seja ele de criação de logotipo, cartaz ou decoração da casa.O tipo de luz que temos em um ambiente in-fluencia diretamente no modo como vemos cada cor. Se um projeto de uso de cor for para cenografia, o figurino de um filme ou teatro tudo fica mais complexo porque a iluminação criada para cada cena, cada ato, interferirá dire-tamente na cor absorvida pelo nosso cérebro.Portanto, não existe conceito único, regra úni-ca quando falamos de cor.

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24Nui Nalu-3441-8961 Shopping Del Rey Av.Presidente Carlos Luz 3001