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Você tem idéia de quantos showsvocê já fez na vida?Mano Brown: Não tenhoidéia, mas posso tentar fazer as contas(risos). Que países o Racionais já conheceuatravés do Rap?Mano Brown: Dinamarca,Holanda, Japão, Estados Unidos, França eagora Portugal e Inglaterra. E rodamos todoo Brasil, que é gigante. Ainda existem muitoslugares que quero conhecer.Hoje o showfoi um pouco conflituoso, por falta deorganização, Mas acredito que isso não sejanovidade para vocês, que já passaram pordiversas situações em todos esses anos.Qual a sensação que fica no final de umshow como esse?

Mano Brown: Foi tranqüilo, eu nãotenho medo. Não vi perigo ali em momentonenhum, eu estava à vontade. Eu só pensavaem fazer o que eu queria, que era cantar, eestava meio difícil. Fora isso, estava normal.Todo mundo está bem, eu estou bem, e senão for daquele jeito, para mim é estranho.O mínimo que quero é aquilo.Troca deenergia.Mano Brown: É lógico. Eu quero opovo perto de mim, e não longe.

Page 11: Revista Funk

Mas os veículos de comunicação, principalmente a televisão, jogarama responsabilidade nas costas do Racionais MC’S (Nota do Editor: Alémdeste ano, em que Mano Brown teve sua participação censurada peloSecretário de Segurança de São Paulo no show da Banda Black Rio,com ameaças de cancelar o evento da Virada Cultural 2008).ManoBrown: Mas não dói nada, nunca esperei elogio deles. Eu me preparopara ser do contra mesmo, e estou bem assim. Enquanto eles forem

A sua trajetória vai deixar um legado. O que você espera que fiquepara a próxima geração?Mano Brown: Espero que os caras me vejamcomo um sangue-bom, que passou pela terra e fez parte. Não foi

mentiroso, corrupto. Não quero viver de juros, enquanto estiver vivoquero trabalhar, no Rap ou não.Se não for no Rap, vai ser com o quê?ManoBrown. De qualquer coisa. Eu não posso é ir pra cadeira agora, depois develho, e nem passar fome. O que tiver que fazer, eu vou fazer. Agora, o quequero deixar aqui é que o Brown foi um cara firmeza. Quero que lembrem demim como lembram do Bob Marley.

Page 12: Revista Funk

Como você avalia a sua participação noprograma Roda Viva?Mano Brown:Fui convidado. Achei que eraum momento importante, porque euprecisava falar alguma coisa. Alguém tinhaque falar e eu pensei: Por que não ir? Por quenão balançar um pouco essa água? A águaestava muito parada, fui balançar um pouco

“O RAP COMO

MÚSICA, NO

MUNDO, ESTÁ

EM

TRANSIÇÃO. O

HIP-HOP É

UMA

POSTURA

NEGRA

GLOBALIZADA,

E NO MUNDO

INTEIRO ESTÁ

SE

MULTIPLICANDO,

GANHANDO

MAIS FORÇA”

vida?Mano Brown: Não tenho idéia, masposso tentar fazer as contas (risos).Que países o Racionais já conheceu atravésdo Rap?Mano Brown: Dinamarca, Holanda,Japão, Estados Unidos, França e agoraPortugal e Inglaterra. E rodamos todo o Brasil,que é gigante. Ainda existem muitos lugaresque quero conhecer.Hoje o show foi um pouco conflituoso, porfalta de organização, Mas acredito que issonão seja novidade para vocês, que jápassaram por diversas situações em todosesses anos. Qual a sensação que fica no

Mano Brown está em produção donovo disco do Racionais, mas comoele não fica parado, montou o “BigBen Bang Jhonson” e tem feito váriosshows pelo país, ao lado de RZO,Conexão do Morro , Quellyna,Du Bronks, Pixote, DJ Cia e DJ Ajamu.O Show tem lotado os lugarespor onde passa.

para ver qual é. Eu fui lá ver se o bichoé feio. Eu sabia que não era. Foi tipozero a zero, um jogo frio. Foi tranqüilodemais, parecia um programacomemorativo.Você tem idéia dequantos shows você já fez na

MC FRANK LANÇAMC FRANK LANÇAMC FRANK LANÇAMC FRANK LANÇAMC FRANK LANÇAMUMUMUMUMUSICSICSICSICSICAAAAA NO NO NO NO NOVVVVVAAAAA

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“NA VIRADA

CULTURAL

ACONTECEU UM

CONFLITO

ANUNCIADO.

PODERIA TER

ACONTECIDO

COM QUALQUER

UM, DE

QUALQUER

ESTILO

MUSICAL;

Mas os veículos de comu-nicação, principalmente atelevisão, jogaram aresponsabilidade nas cos-tas do Racionais MC’S(Nota do Editor: Alémdeste ano, em que ManoBrown teve sua parti-cipação censurada peloSecretário de Segurança deSão Paulo no show daBanda Black Rio, comameaças de cancelar oevento da Virada Cultural2008).

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Page 14: Revista Funk

Como você avalia a suaparticipação no programaRoda Viva?Mano Brown:Fuiconvidado. Achei que era ummomento importante, porqueeu precisava falar algumacoisa. Alguém tinha que falar eeu pensei: Por que não ir? Porque não balançar um poucoessa água? A água estava muitoparada, fui balançar um poucopara ver qual é. Eu fui lá ver seo bicho é feio. Eu sabia que não

“O que guia a minha vida é curtirmúsica, cuidar dos meus filhos.Fazer música independente da

postura política, porque eu gostode música.

O que tenho como bandeira é acor,

a raça e a música”

Page 15: Revista Funk

“O RAP COMO

MÚSICA, NO

MUNDO, ESTÁ EM

TRANSIÇÃO. O HIP-

HOP É UMA

POSTURA NEGRA

GLOBALIZADA,

E NO MUNDO

INTEIRO ESTÁ SE

TRANSFORMANDO,

SE MULTIPLICANDO,

GANHANDO MAIS

FORÇA”

A sua trajetória vai deixar um legado.O que você espera que fique para apróxima geração?Mano Brown: Esperoque os caras me vejam como um sangue-bom, que passou pela terra e fez parte.Não foi mentiroso, corrupto. Não queroviver de juros, enquanto estiver vivoquero trabalhar, no Rap ou não.Se não for no Rap, vai ser com o quê?Mano Brown. De qualquer coisa. Eu nãoposso é ir pra cadeira agora, depois develho, e nem passar fome. O que tiver quefazer, eu vou fazer. Agora, o que quero deixaraqui é que o Brown foi um cara firmeza.Quero que lembrem de mim como lembramdo Bob Marley.

Page 16: Revista Funk

NA BALADA - VOCÊ TEM IDÉIA DE QUANTOS

SHOWS VOCÊ JÁ FEZ NA VIDA?

NA CAMA - MANO BROWN: NÃO TENHO IDÉIA,

MAS POSSO TENTAR FAZER AS CONTAS (RISOS).

NO NAMORO - QUE PAÍSES O RACIONAIS JÁ

CONHECEU ATRAVÉS DO RAP?

NO DIA-A-DIA - MANO BROWN: DINAMARCA,

HOLANDA, JAPÃO, ESTADOS UNIDOS, FRANÇA E

NO CASAMENTO - HOJE O SHOW FOI UM

POUCO CONFLITUOSO, POR FALTA DEORGANIZAÇÃO,

NA BALADA - VOCÊ TEM IDÉIA DE QUANTOS

SHOWS VOCÊ JÁ FEZ NA VIDA?

NA CAMA - MANO BROWN: NÃO TENHO IDÉIA,

MAS POSSO TENTAR FAZER AS CONTAS (RISOS).

NO NAMORO - QUE PAÍSES O RACIONAIS JÁ

CONHECEU ATRAVÉS DO RAP?

NO DIA-A-DIA - MANO BROWN: DINAMARCA,

HOLANDA, JAPÃO, ESTADOS UNIDOS, FRANÇA E

NO CASAMENTO - HOJE O SHOW FOI UM

POUCO CONFLITUOSO, POR FALTA DEORGANIZAÇÃO,

NA BALADA - VOCÊ TEM IDÉIA DE QUANTOS

SHOWS VOCÊ JÁ FEZ NA VIDA?

NA CAMA - MANO BROWN: NÃO TENHO IDÉIA,

MAS POSSO TENTAR FAZER AS CONTAS (RISOS).

NO NAMORO - QUE PAÍSES O RACIONAIS JÁ

CONHECEU ATRAVÉS DO RAP?

NO DIA-A-DIA - MANO BROWN: DINAMARCA,

HOLANDA, JAPÃO, ESTADOS UNIDOS, FRANÇA E

NO CASAMENTO - HOJE O SHOW FOI UM

POUCO CONFLITUOSO, POR FALTA DEORGANIZAÇÃO,

NA BALADA - VOCÊ TEM IDÉIA DE QUANTOS

SHOWS VOCÊ JÁ FEZ NA VIDA?

NA CAMA - MANO BROWN: NÃO TENHO IDÉIA,

MAS POSSO TENTAR FAZER AS CONTAS (RISOS).

NO NAMORO - QUE PAÍSES O RACIONAIS JÁ

CONHECEU ATRAVÉS DO RAP?

NO DIA-A-DIA - MANO BROWN: DINAMARCA,

HOLANDA, JAPÃO, ESTADOS UNIDOS, FRANÇA E

NO CASAMENTO - HOJE O SHOW FOI UM

POUCO CONFLITUOSO, POR FALTA DEORGANIZAÇÃO,

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“O que guia a minha vida é curtirmúsica, cuidar dos meus filhos.Fazer música independente da

postura política, porque eu gosto demúsica.”

Você tem idéiade quantos sho-

ws você já fez nav i d a ? M a n o

Brown: Não tenhoidéia, mas posso ten-tar fazer as contas(risos).Que países oRacionais já conheceuatravés do Rap?ManoB r o w n : D i n a m a r c a ,Holanda, Japão, Esta-dos Unidos, França eagora Portugal e Ingla-terra. E rodamos todoo Brasil, que é gigante.Ainda existem muitoslugares que queroconhecer.Hoje o showfoi um pouco confli-tuoso, por falta deorganização, Mas acre-dito que isso não sejanovidade para vocês,que já passaram pordiversas situações emtodos esses anos. Quala sensação que fica nofinal de um show comoesse?Mano Brown: Foitranqüilo, eu não tenhomedo. Não vi perigo aliem momento nenhum,eu estava à vontade. Eusó pensava em fazer osobre o atual mome-nto do Hip-Hop brasi+-l e i r o ? M a n oBrown: Eu esta-va conversandocom uns irmãosque fazem Hip-Hop aqui em Por-tugal, que são deCabo Verde, echegamos à con-clusão de quetanto aqui, qutono Brasil, o Hip-Hop está em tran-sição; nos Esta-dos Unidos tam-bém está em tran-sição. O Rap co-mo música, nomundo, está emtransição. O Hip-Hop é uma pos-tura negra globa-lizada, e no mun-do inteiro está se

v

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“O RAP COMO

MÚSICA, NO

MUNDO, ESTÁ EM

TRANSIÇÃO. O HIP-

HOP É UMA

POSTURA NEGRA

GLOBALIZADA,

E NO MUNDO

INTEIRO ESTÁ SE

TRANSFORMANDO,

SE MULTIPLICANDO,

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omo você avalia a suaparticipação no programa Roda Viva?Mano Brown:Fui convidado. Achei queera um momento importante, porque eu

precisava falar alguma coisa. Alguém tinhaque falar e eu pensei: Por que não ir? Por quenão balançar um pouco essa água? A águaestava muito parada, fui balançar um poucopara ver qual é. Eu fui lá ver se o bicho é feio.Eu sabia que não era. Foi tipo zero a zero, umjogo frio. Foi tranqüilo demais, parecia um programa comemorativo.

Você tem idéia de quantos shows você já fez na vida?Mano Brown: Não tenho idéia, mas posso tentar fazer as contas (risos).Que países o Racionais já conheceu através do Rap?Mano Brown: Dinamarca, Holanda, Japão, Estados Unidos, França e agoraPortugal e Inglaterra. E rodamos todo o Brasil, que é gigante. Ainda existemmuitos lugares que quero conhecer.

Hoje o show foi um pouco conflituoso, por falta de organização,Mas acredito que isso não seja novidade para vocês, que jápassaram por diversas situações em todos esses anos. Qual asensação que fica no final de um show como esse?Mano Brown: Foi tranqüilo, eu não tenho medo. Não vi perigo ali emmomento nenhum, eu estava à vontade. Eu só pensava em fazer o que euqueria, que era cantar, e estava meio difícil. Fora isso, estava normal. Todomundo está bem, eu estou bem, e se não for daquele jeito, para mim éestranho. O mínimo que quero é aquilo.

Troca de energia.Mano Brown: É lógico. Eu quero o povo perto de mim, e não longe.

O que você pode dizer sobre o atual momento do Hip-Hopbrasileiro?Mano Brown: Eu estava conversando com uns irmãos que fazem Hip-Hop aqui em Portugal, que são de Cabo Verde, e chegamos à conclusãode que tanto aqui, quanto no Brasil, o Hip-Hop está em transição; nosEstados Unidos também está em transição. O Rap como música, no mundo,está em transição. O Hip-Hop é uma postura negra globalizada, e no mundo

“O que guia a minha vida é curtirmúsica, cuidar dos meus filhos.Fazer música independente dapostura política, porque eu gosto demúsica. O que tenho como bandeiraé a cor, a raça e a música”

Mano Brown está em produção do novodisco do Racionais, mas como ele nãofica parado, montou o “Big Ben BangJhonson” e tem feito vários shows pelopaís, ao lado de RZO, Conexão doMorro , Quellyna,Du Bronks, Pixote, DJ Cia e DJ Ajamu.O Show tem lotado os lugarespor onde passa.

c

Page 21: Revista Funk

“Na Virada Cultural aconteceu um conflitoanunciado. Poderia ter acontecido com

qualquer um, de qualquer estilo musical;em um jogo de futebol ou até mesmo num

encontro político. É massa, 20, 30 milpessoas”

Mas os veículos de comunicação, principalmente a televisão,jogaram a responsabilidade nas costas do Racionais MC’S(Nota do Editor: Além deste ano, em que Mano Brown tevesua participação censurada pelo Secretário de Segurança deSão Paulo no show da Banda Black Rio, com ameaças decancelar o evento da Virada Cultural 2008).Mano Brown: Mas não dói nada, nunca esperei elogio deles. Eume preparo para ser do contra mesmo, e estou bem assim. Enquantoeles forem contra mim, estou do lado certo. Eu não quero elesmuito perto de mim.

Você acha que essa distância é responsável por manter oRacionais há quase vinte anos na caminhada?Mano Brown: Não é só isso, mas sim um conjunto de fatores. Élógico que tentar se manter longe da mídia carnívora, essa mídiavenenosa, é uma maneira de permanecer vivo por mais tempo.

“O FUNK

CARIOCA

CRESCEU E SE

TORNOU UM

RITMO

MUNDIALMNETE

CONHECIDO

COM A

M´SUICA

ELETRONICA

BRASILEIRA

A sua trajetória vai deixar um legado. O que você espera quefique para a próxima geração?Mano Brown: Espero que os caras me vejam como um sangue-bom, que passou pela terra e fez parte. Não foi mentiroso, corrupto.Não quero viver de juros, enquanto estiver vivo quero trabalhar, noRap ou não.

Se não for no Rap, vai ser com o quê?Mano Brown. De qualquer coisa. Eu não posso é ir pra cadeira agora,depois de velho, e nem passar fome. O que tiver que fazer, eu vou fazer.Agora, o que quero deixar aqui é que o Brown foi um cara firmeza. Queroque lembrem de mim como lembram do Bob Marley.

As pessoas lhe vêem como um ídolo. Como você lida com aemoção e o assédio dos fãs? Na saída desse show, porexemplo, quase que o carro não sai de tanta gente querendouma foto, um autógrafo, ou simplesmente que você olhequando eles dizem o seu nome.Mano Brown: Eu sou meio doido, não entendo muito bem isso.Vivo tudo ao mesmo tempo, curto tudo, ser anônimo e ser famoso,tudo ao mesmo tempo.

Você sente falta de ser anônimo?Mano Brown: Eu consigo ser anônimo quando quero. Tem lugaresem que vou e que sou comum.

Na sua quebrada?Mano Brown: Na minha quebrada. Lá eu sou um cara comum. Ébom ser comum, e também é bom ser famoso, claro que é bom.Não vou falar que não, todo mundo quer, todo mundo luta.

Talvez no passado fosse mais com-plicado, mas hoje vocêlida melhor com isso.Mano Brown: Algum coisa tem que se aprender. Mas não é umbarato que guia a minha vida. O que guia a minha vida é curtirmúsica, cuidar dos meus filhos. Fazer música independente dapostura política, porque eu gosto de música. O que tenho comobandeira é a cor, a raça e a música.

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Como você avalia a sua participação no programa Roda Viva?Mano Brown:Fui convidado. Achei que era um momento importante, porqueeu precisava falar alguma coisa. Alguém tinha que falar e eu pensei: Por que nãoir? Por que não balançar um pouco essa água? A água estava muito parada, fui

balançar um pouco para ver qual é. Eu fui lá ver se o bicho é feio. Eu sabia que nãoera. Foi tipo zero a zero, um jogo frio. Foi tranqüilo demais, parecia um programacomemorativo.

Você tem idéia de quantos shows você já fez na vida?Mano Brown: Não tenho idéia, mas posso tentar fazer as contas (risos).Que países o Racionais já conheceu através do Rap?Mano Brown: Dinamarca, Holanda, Japão, Estados Unidos, França e agora Portugal eInglaterra. E rodamos todo o Brasil, que é gigante. Ainda existem muitos lugares quequero conhecer.

Hoje o show foi um pouco conflituoso, por falta de organização, Masacredito que isso não seja novidade para vocês, que já passaram por diversassituações em todos esses anos. Qual a sensação que fica no final de umshow como esse?Mano Brown: Foi tranqüilo, eu não tenho medo. Não vi perigo ali em momento nenhum,eu estava à vontade. Eu só pensava em fazer o que eu queria, que era cantar, e estavameio difícil. Fora isso, estava normal. Todo mundo está bem, eu estou bem, e se nãofor daquele jeito, para mim é estranho. O mínimo que quero é aquilo.

“O RAP COMO

MÚSICA, NO

MUNDO, ESTÁ EM

TRANSIÇÃO. O

HIP-HOP É UMA

POSTURA NEGRA

GLOBALIZADA,

E NO MUNDO

INTEIRO ESTÁ SE

TRANSFORMANDO,

SEMULTIPLICANDO,

GANHANDO MAIS

FORÇA”“O que guia aminha vida é

curtir música,cuidar dos meus

filhos. Fazermúsica

independente dapostura política,porque eu gosto

de música.O que tenho

como bandeira éa cor,

a raça e a

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Page 23: Revista Funk

Mas os veículos de comunicação, principalmentea televisão, jogaram a responsabilidade nascostas do Racionais MC’S (Nota do Editor: Alémdeste ano, em que Mano Brown teve suaparticipação censurada pelo Secretário deSegurança de São Paulo no show da Banda BlackRio, com ameaças de cancelar o evento da ViradaCultural 2008).Mano Brown: Mas não dói nada, nunca esperei elogiodeles. Eu me preparo para ser do contra mesmo, e estoubem assim. Enquanto eles forem contra mim, estou do

Você acha que essa distância é responsável pormanter o Racionais há quase vinte anos nacaminhada?Mano Brown: Não é só isso, mas sim um conjunto defatores. É lógico que tentar se manter longe da mídiacarnívora, essa mídia venenosa, é uma maneira de

A sua trajetória vai deixar um legado. O que vocêespera que fique para a próxima geração?Mano Brown: Espero que os caras me vejam comoum sangue-bom, que passou pela terra e fez parte.Não foi mentiroso, corrupto. Não quero viver de juros,enquanto estiver vivo quero trabalhar, no Rap ou não.

As pessoas lhe vêem como um ídolo. Comovocê lida com a emoção e o assédio dos fãs?Na saída desse show, por exemplo, quase queo carro não sai de tanta gente querendo umafoto, um autógrafo, ou simplesmente quevocê olhe quando eles dizem o seu nome.Mano Brown: Eu sou meio doido, não entendomuito bem isso. Vivo tudo ao mesmo tempo, curtotudo, ser anônimo e ser famoso, tudo ao mesmotempo.

Você sente falta de ser anônimo?Mano Brown: Eu consigo ser anônimo quandoquero. Tem lugares em que vou e que sou comum.

Na sua quebrada?Mano Brown: Na minha quebrada. Lá eu sou umcara comum. É bom ser comum, e também é bomser famoso, claro que é bom. Não vou falar quenão, todo mundo quer, todo mundo luta.

“O Rap como música, nomundo, está em transição. OHip-Hop é uma postura negra

“O RAP COMO MÚSICA, NO MUNDO, ESTÁ EM TRANSIÇÃO. O HIP-

HOP É UMA POSTURA NEGRA GLOBALIZADA,

E NO MUNDO INTEIRO ESTÁ SE TRANSFORMANDO, SE

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Como você avalia a sua participação no programa Roda Viva?Mano Brown:Fui convidado. Achei que era um momento importante, porque euprecisava falar alguma coisa. Alguém tinha que falar e eu pensei: Por que não ir?Por que não balançar um pouco essa água? A água estava muito parada, fui

balançar um pouco para ver qual é. Eu fui lá ver se o bicho é feio. Eu sabia que não era.Foi tipo zero a zero, um jogo frio. Foi tranqüilo demais, parecia um programacomemorativo.

Você tem idéia de quantos shows você já fez na vida?Mano Brown: Não tenho idéia, mas posso tentar fazer as contas (risos).Que países o Racionais já conheceu através do Rap?Mano Brown: Dinamarca, Holanda, Japão, Estados Unidos, França e agora Portugal eInglaterra. E rodamos todo o Brasil, que é gigante. Ainda existem muitos lugares quequero conhecer.

Hoje o show foi um pouco conflituoso, por falta de organização, Masacredito que isso não seja novidade para vocês, que já passaram por diversassituações em todos esses anos. Qual a sensação que fica no final de umshow como esse?Mano Brown: Foi tranqüilo, eu não tenho medo. Não vi perigo ali em momento nenhum,eu estava à vontade. Eu só pensava em fazer o que eu queria, que era cantar, e estavameio difícil. Fora isso, estava normal. Todo mundo está bem, eu estou bem, e se nãofor daquele jeito, para mim é estranho. O mínimo que quero é aquilo.

Hoje o show foi um pouco conflituoso, por falta de organização, Masacredito que isso não seja novidade para vocês, que já passaram por diversassituações em todos esses anos. Qual a sensação que fica no final de umshow como esse?Mano Brown: Foi tranqüilo, eu não tenho medo. Não vi perigo ali em momento nenhum,eu estava à vontade. Eu só pensava em fazer o que eu queria, que era cantar, e estavameio difícil. Fora isso, estava normal. Todo mundo está bem, eu estou bem, e se nãofor daquele jeito, para mim é estranho. O mínimo que quero é aquilo.

“O RAPCOMOMÚSICA, NOMUNDO,ESTÁ EMTRANSIÇÃO.O HIP-HOP ÉUMAPOSTURANEGRA MAISFORÇA”

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“O RAPCOMOMÚSICA, NOMUNDO,ESTÁ EMTRANSIÇÃO.O HIP-HOP ÉUMAPOSTURANEGRA MAISFORÇA”

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“O RAPCOMOMÚSICA, NOMUNDO,ESTÁ EMTRANSIÇÃO.O HIP-HOP ÉUMAPOSTURANEGRA MAISFORÇA”

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Como você avalia asua participaçãono progra-ma RodaViva? Mano Brown:Fui convidado.

Achei que era um mo-mento importante,porque eu precisavafalar alguma coisa.Alguém tinha que falare eu pensei: Por que nãoir? Por que não balançarum pouco essa água? Aágua estava muitoparada, fui balançar umpouco para ver qual é.Eu fui lá ver se o bichoé feio. Eu sabia que nãoera. Foi tipo zero a zero,um jogo frio. Foitranqüilo demais,parecia um programacomemorativo. Vo-cêtem idéia de quantosshows você já fez navida?Mano Brown: Não tenhoidéia, mas posso tentarfazer as contas (risos).Que países o Racionaisjá conheceu através doRap?Mano Brown: Dinamarca,Holanda, Japão, EstadosUnidos, França e agoraPortugal e Inglaterra. Erodamos todo o Brasil, queé gigante. Ainda existem

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“O FUNK CARIOCA É UM LEGITIMOS HIP-HOP,

UM RITMO SÓ DO BRASIL MAS É UM AUTENTICO HIP-HOP”

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Um ritmo reconhecido internacionalmente por

artitas de todo o mundo ainda sofre muitos

preconceitos em seu próprio pais

O funk carioca nasceu nos morros do rio mas hojeganhou o mundo, quem não conhece nomes como Claudinhoe Buchecha, MC Leózinho, Dj Marlboro e tantos outros. Masapesar de tantas conquistas o ritmo ainda sofre dificuldades,até no Rio de janeiro.

Segundo Romulo Costa, esta lei determina uma sériede exigências para a liberação dos bailes, como autorizaçãoda Secretaria de Segurança Pública com, no mínimo, 30 diasde antecedência.(leia mais aqui). Ele explica que osorganizadores e DJs estariam dependendo da boa vontadedos delegados e estariam sendo prejudicados.

A lei , vejam vocêis, é é de autoria de do deputadocassado Álvaro Lins, a lei nº 5.265, é disciplinar os eventos,para garantir a segurança dos freqüentadores. Osorganizadores precisam pedir autorização à Secretaria deSegurança Pública com, no mínimo, 30 diasde antecedência. Cabe à Secretariadeterminar um órgão específico paraautorizar os eventos.

A lei também estipula que eventodeverá dispor de banheiros, na proporçãode um masculino e um feminino para cada50 pessoas. O responsável também deveapresentar às autoridades policiais o cálculoda expectativa de público e o da venda deingressos. O não cumprimento das novasregras poderá acarretar suspensão doevento, interdição do local da festa e multa.

No local do evento deverão serinstaladas câmeras de filmagem, comdispositivo de gravação e, além disso, ovídeo deverá ficar à disposição daautoridade policial por seis meses.

Na saida da regulamaentação da lei Romulo falou

"ESPERAMOS QUE, JUNTAMENTE COMO APOIO DO GOVERNO, O BAILE FUNK

SAIA DOS MORROS E VENHA PARA OASFALTO. QUEREMOS A LEGALIDADE.

NÃO SOMOS CONTRA A EXISTÊNCIADE REGRAS, MAS ACHAMOS ELAS

EXAGERADAS E DISCRIMINATÓRIAS.NÃO PODEMOS DEPENDER DE UM

BATALHÃO DE POLÍCIA PARAREALIZAR UM EVENTO CULTURAL",

desabafou Costa.

ReuniãoCosta contou que a Secretaria estadual de Segurança

teria programado realizar um seminário para explicar a policiaiscivis e militares o significado do movimento funk na cultura doRio. Além disso, ele informou ainda que a Secretaria tambémprometeu o monitoramento direto de alguns bailes, a fim deminimizar o impacto das exigências da lei.

De acordo com Costa, participaram do encontro asubsecretária de Ensino, Valorização e Projetos Sociais, JéssicaOliveira de Almeida, delegados do projeto Noite Legal (criadopara coibir práticas ilegais nos eventos realizados em territóriofluminense) e também um comandante do Corpo de Bombeiros.

A Secretaria estadual de Segurança, por meio de suaassessoria de imprensa, não confirmou o conteúdo da reunião,

argumentando que o eventoaconteceu "a portas fechadas".

A repercurrsão não paraoupor ai na reportagem do jornalbritânico "The Guardian"destacou que os brasileiros estãodivididos sobre planos de protegero movimento funk.Por um lado leis que regluamntamos bailes por outro lado um projetoem tramitação na AssembléiaLegislativa do Rio (Alerj) propõe adefinição do funk como movimentocultural a ser assegurado pelopoder público

“O debate sobre o funknão é um debate fácil de ser feito. O projeto vai nomínimo garantir esse debate. O funk deve sercriminalizado como boa parte das comunidades carentesdo Rio? Ou pode ser visto como manifestação cultural?”,diz o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que apresentouo projeto de lei na Alerj em agosto deste ano.

Segundo o deputado, seu objetivo é que o funk deixede ser tratado pela Secretaria de Segurança Pública, passandopara as mãos da Secretaria de Cultura. Freixo argumenta que omovimento é uma forma de expressar o cotidiano decomunidades carentes do Rio, reunindo mais de um milhão dejovens nos fins de semana.“Quero discutir com a polícia o porquê da proibição dequalquer baile funk”, afirma Freixo, que pretende debater oprojeto em plenário e levá-lo à votação ainda neste semestre.

O texto do jornal britânico destaca que, apesar dascríticas da polícia e de parte da sociedade, o funk vem ganhandopoderosos defensores. O jornalista cita a apresentação de DJMarlboro na festa de aniversário do governador do RioSérgio Cabral e uma foto do presidente Luiz Inácio Lula daSilva ao lado do grupo de funk feminino Gaiola dasPopozudas, durante uma de suas visitas ao Rio.

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omo você avalia a sua participação no programa Roda Viva?Mano Brown:Fui convidado. Achei que era um momento importante, porqueeu precisava falar alguma coisa. Alguém tinha que falar e eu pensei: Por quenão ir? Por que não balançar um pouco essa água? A água estava muito parada,

fui balançar um pouco para ver qual é. Eu fui lá ver se o bicho é feio. Eu sabia quenão era. Foi tipo zero a zero, um jogo frio. Foi tranqüilo demais, parecia um programacomemorativo.

Você tem idéia de quantos shows você já fez na vida?Mano Brown: Não tenho idéia, mas posso tentar fazer as contas (risos).Que países o Racionais já conheceu através do Rap?Mano Brown: Dinamarca, Holanda, Japão, Estados Unidos, França e agora Portugale Inglaterra. E rodamos todo o Brasil, que é gigante. Ainda existem muitos lugaresque quero conhecer.

Hoje o show foi um pouco conflituoso, por falta de organização, Masacredito que isso não seja novidade para vocês, que já passaram pordiversas situações em todos esses anos. Qual a sensação que fica no finalde um show como esse?Mano Brown: Foi tranqüilo, eu não tenho medo. Não vi perigo ali em momentonenhum, eu estava à vontade. Eu só pensava em fazer o que eu queria, que eracantar, e estava meio difícil. Fora isso, estava normal. Todo mundo está bem, euestou bem, e se não for daquele jeito, para mim é estranho. O mínimo que quero éaquilo.

Troca de energia.Mano Brown: É lógico. Eu quero o povo perto de mim, e não longe.

“O RAP COMOMÚSICA, NOMUNDO, ESTÁEM TRANSIÇÃO.O HIP-HOP É UMAPOSTURA NEGRAGLOBALIZADA,E NO MUNDOINTEIRO ESTÁSETRANSFORMANDO,SEMULTIPLICANDO,GANHANDO MAISFORÇA”

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Page 32: Revista Funk

OQUE ELA QUERComo você avalia a suaparticipação no programaRoda Viva?Mano Brown:Fui convidado.Achei que era um momentoimportante, porque euprecisava falar algumacoisa. Alguém tinha quefalar e eupensei: Por

OQUE ELA QUERum pouco essa água? Aágua estava muito parada,fui balançar um pouco paraver qual é. Eu fui lá ver se o

bicho é feio. Eu sabiaque não era. Foi tipozero a zero, um jogofrio. Foi tranqüilodemais, parecia um

programa

OQUE ELA QUERconheceu através do Rap?Mano Brown: Dinamarca,Holanda, Japão, EstadosUnidos, França e agoraPortugal eInglaterra. Erodamostodo oBrasil,que égigante.

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OQUE ELA QUERAinda existem muitos lugaresque quero conhecer.Hoje o show foi um poucoconflituoso, por falta deorganização, Mas acredito queisso não seja novidade paravocês, que

OQUE ELA QUERjá passaram por diversassituações em todos esses anos.Qual a sensação que fica nofinal de um show como esse?Mano Brown: Foi tranqüilo, eunão tenho medo. Não vi perigoali emmomentonenhum,eu estavaà vontade.Eu sópensavaem fazer oque euqueria, queera

OQUE ELA QUERcantar, e estava meio difícil.Fora isso, estava normal. Todomundo está bem, eu estoubem, e se não for daquelejeito, para mim é estranho. Omínimo que queroé aquilo.Troca deenergia.ManoBrown: Élógico. Euquero opovo perto demim, e nãolonge.

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como você avalia a suaparticipação no programa RodaViva?Mano Brown:Fui convidado.

Achei que era um momentoimportante, porque eu precisava falaralguma coisa. Alguém tinha que falare eu pensei: Por que não ir? Por quenão balançar um pouco essa água? Aágua estava muito parada, fuibalançar um pouco para ver qual é.Eu fui lá ver se o bicho é feio. Eu sabiaque não era. Foi tipo zero a zero, umjogo frio. Foi tranqüilo demais,parecia um programa comemorativo.

Você tem idéia de quantos shows vocêjá fez na vida?Mano Brown: Não tenho idéia, masposso tentar fazer as contas (risos).Que países o Racionais já conheceuatravés do Rap?Mano Brown: Dinamarca, Holanda,Japão, Estados Unidos, França e agoraPortugal e Inglaterra. E rodamos todoo Brasil, que é gigante. Ainda existemmuitos lugares que quero conhecer.

Hoje o show foi um pouco conflituoso,por falta de organização, Masacredito que isso não seja novidadepara vocês, que já passaram pordiversas situações em todos essesanos. Qual a sensação que fica no finalde um show como esse?Mano Brown: Foi tranqüilo, eu nãotenho medo. Não vi perigo ali emmomento nenhum, eu estava àvontade. Eu só pensava em fazer o que

“O RAP COMO

MÚSICA, NO

MUNDO, ESTÁ EM

TRANSIÇÃO. O HIP-

HOP É UMA

POSTURA NEGRA

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como você avalia a sua participação no programa Roda Viva?Mano Brown:Fui convidado. Achei que era um momentoimportante, porque eu precisava falar alguma coisa. Alguém tinhaque falar e eu pensei: Por que não ir? Por que não balançar umpouco essa água? A água estava muito parada, fui balançar um

pouco para ver qual é. Eu fui lá ver se o bicho é feio. Eu sabia que nãoera. Foi tipo zero a zero, um jogo frio. Foi tranqüilo demais, parecia umprograma comemorativo.

Você tem idéia de quantos shows você já fez na vida?Mano Brown: Não tenho idéia, mas posso tentar fazer as contas(risos).Que países o Racionais já conheceu através do Rap?Mano Brown: Dinamarca, Holanda, Japão, Estados Unidos, França eagora Portugal e Inglaterra. E rodamos todo o Brasil, que é gigante.Ainda existem muitos lugares que quero conhecer.

Hoje o show foi um pouco conflituoso, por falta deorganização, Mas acredito que isso não seja novidade paravocês, que já passaram por diversas situações em todos essesanos. Qual a sensação que fica no final de um show comoesse?Mano Brown: Foi tranqüilo, eu não tenho medo. Não vi perigo ali emmomento nenhum, eu estava à vontade. Eu só pensava em fazer oque eu queria, que era cantar, e estava meio difícil. Fora isso, estavanormal. Todo mundo está bem, eu estou bem, e se não for daquelejeito, para mim é estranho. O mínimo que quero é aquilo.

Troca de energia.Mano Brown: É lógico. Eu quero o povo perto de mim, e não longe.

“O RAP COMOMÚSICA, NOMUNDO, ESTÁEM TRANSIÇÃO.O HIP-HOP É UMAPOSTURA NEGRAGLOBALIZADA,E NO MUNDOINTEIRO ESTÁSETRANSFORMANDO,SEMULTIPLICANDO,GANHANDO MAISFORÇA”

ANUNCIO

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como você avalia a sua participação no programaRoda Viva?Mano Brown:Fui convidado. Achei que era ummomento importante, porque eu precisava falar

alguma coisa. Alguém tinha que falar e eu pensei:Por que não ir? Por que não balançar um pouco essaágua? A água estava muito parada, fui balançar umpouco para ver qual é. Eu fui lá ver se o bicho é feio.Eu sabia que não era. Foi tipo zero a zero, um jogofrio. Foi tranqüilo demais, parecia um programacomemorativo.

Você tem idéia de quantos shows você já fez na vida?Mano Brown: Não tenho idéia, mas posso tentar fazeras contas (risos).Que países o Racionais já conheceu através do Rap?Mano Brown: Dinamarca, Holanda, Japão, EstadosUnidos, França e agora Portugal e Inglaterra. Erodamos todo o Brasil, que é gigante. Ainda existemmuitos lugares que quero conhecer.omo você avalia a sua participação no programa RodaViva?Mano Brown:Fui convidado. Achei que era um momentoimportante, porque eu precisava falar alguma coisa.Alguém tinha que falar e eu pensei: Por que não ir? Porque não balançar um pouco essa água? A água estavamuito parada, fui balançar um pouco para ver qual é.Eu fui lá ver se o bicho é feio. Eu sabia que não era.Foi tipo zero a zero, um jogo frio. Foi tranqüilo demais,parecia um programa comemorativo.

Você tem idéia de quantos shows você já fez na vida?Mano Brown: Não tenho idéia, mas posso tentar fazeras contas (risos).Que países o Racionais já conheceu através do Rap?Mano Brown: Dinamarca, Holanda, Japão, EstadosUnidos, França e agora Portugal e Inglaterra. Erodamos todo o Brasil, que é gigante. Ainda existemmuitos lugares que quero conhecer.

“O RAP

COMO

MÚSICA, NO

MUNDO,

ESTÁ EM

TRANSIÇÃO.

O HIP-HOP É

UMA

POSTURA

NEGRA

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como você avalia a sua participação no programaRoda Viva?Mano Brown:Fui convidado. Achei que era ummomento importante, porque eu precisava falaralguma coisa. Alguém tinha que falar e eu pensei:

Por que não ir? Por que não balançar um pouco essaágua? A água estava muito parada, fui balançar um poucopara ver qual é. Eu fui lá ver se o bicho é feio. Eu sabiaque não era. Foi tipo zero a zero, um jogo frio. Foitranqüilo demais, parecia um programa comemorativo.

Você tem idéia de quantos shows você já fez na

“O RAP COMO MÚSICA, NOMUNDO, ESTÁ EM TRANSIÇÃO.O HIP-HOP É UMA POSTURA

vida?Mano Brown: Não tenho idéia, mas possotentar fazer as contas (risos).Que países o Racionais já conheceuatravés do Rap?Mano Brown: Dinamarca, Holanda, Japão,Estados Unidos, França e agora Portugal eInglaterra. E rodamos todo o Brasil, que égigante. Ainda existem muitos lugares quequero conhecer.

Hoje o show foi um pouco conflituoso,por falta de organização, Mas acreditoque isso não seja novidade para vocês,que já passaram por diversas situaçõesem todos esses anos. Qual a sensaçãoque fica no final de um show como esse?Mano Brown: Foi tranqüilo, eu não tenhomedo. Não vi perigo ali em momentonenhum, eu estava à vontade. Eu só pensavaem fazer o que eu queria, que era cantar, eestava meio difícil. Fora isso, estava normal.

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como você avaliaa suaparticipação noprograma Roda

Viva?Mano Brown:Fuiconvidado. Achei queera um momentoimportante, porque euprecisava falar algumacoisa. Alguém tinhaque falar e eu pensei:Por que não ir? Por quenão balançar umpouco essa água? Aágua estava muitoparada, fui balançarum pouco para verqual é. Eu fui lá ver seo bicho é feio. Eusabia que não era. Foitipo zero a zero, umjogo frio. Foi tranqüilodemais, parecia umprogramacomemorativo.

Você tem idéia dequantos showsvocê já fez na vida?Mano Brown: Nãotenho idéia, masposso tentar fazer ascontas (risos).Que países oRacionais jáconheceu atravésdo Rap?Mano Brown:Dinamarca, Holanda,Japão, Estados Unidos,França e agoraPortugal e Inglaterra. Erodamos todo o Brasil,que é gigante. Aindaexistem muitoslugares que queroconhecer.

Hoje o show foi umpouco conflituoso,por falta deorganização, Masacredito que issonão seja novidadepara vocês, que já

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c“O RAP COMOMÚSICA, NO MUNDO,ESTÁ EM TRANSIÇÃO.O HIP-HOP É UMAPOSTURA NEGRAGLOBALIZADA,E NO MUNDO INTEIROESTÁ SETRANSFORMANDO, SE

omo você avalia a sua participação no programa Roda Viva?Mano Brown:Fui convidado. Achei que era um momento importante,porque eu precisava falar alguma coisa. Alguém tinha que falar e eupensei: Por que não ir? Por que não balançar um pouco essa água? Aágua estava muito parada, fui balançar um pouco para ver qual é. Eu

fui lá ver se o bicho é feio. Eu sabia que não era. Foi tipo zero a zero, umjogo frio. Foi tranqüilo demais, parecia um programa comemorativo.

Você tem idéia de quantos shows você já fez na vida?Mano Brown: Não tenho idéia, mas posso tentar fazer as contas (risos).Que países o Racionais já conheceu através do Rap?Mano Brown: Dinamarca, Holanda, Japão, Estados Unidos, França e agoraPortugal e Inglaterra. E rodamos todo o Brasil, que é gigante. Ainda existemmuitos lugares que quero conhecer.

Hoje o show foi um pouco conflituoso, por falta de organização,Mas acredito que isso não seja novidade para vocês, que já passarampor diversas situações em todos esses anos. Qual a sensação quefica no final de um show como esse?

A MELHOR DE 2008

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“O RAP COMOMÚSICA, NOMUNDO, ESTÁ EMTRANSIÇÃO. OHIP-HOP É UMAPOSTURA NEGRAGLOBALIZADA,

omo você avalia a sua participação noprograma Roda Viva?Mano Brown:Fui convidado. Achei que eraum momento importante, porque eu

precisava falar alguma coisa. Alguém tinha quefalar e eu pensei: Por que não ir? Por que nãobalançar um pouco essa água? A água estava muitoparada, fui balançar um pouco para ver qual é. Eufui lá ver se o bicho é feio. Eu sabia que não era.Foi tipo zero a zero, um jogo frio. Foi tranqüilodemais, parecia um programa comemorativo.

Você tem idéia de quantos shows você jáfez na vida?Mano Brown: Não tenho idéia, mas posso tentarfazer as contas (risos).Que países o Racionais já conheceu atravésdo Rap?Mano Brown: Dinamarca, Holanda, Japão, EstadosUnidos, França e agora Portugal e Inglaterra. Erodamos todo o Brasil, que é gigante. Ainda existemmuitos lugares que quero conhecer.

Hoje o show foi um pouco conflituoso, porfalta de organização, Mas acredito que issonão seja novidade para vocês, que jápassaram por diversas situações em todos

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