revista foursquare 33

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Revista da Igreja do Evangelho Quadrangular Ano 57 - Edição 33 - Janeiro de 2009

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CAPA

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José - pai de Jesus

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Foursquare

Conselho Nacional de DiretoresAdm. Mario de Oliveira

As opiniões e tendências expressas

em anúncios, matérias e artigos assinados são de

responsabilidade de seus autores, não

respondendo a revista FourSquare por elas.

PresidenteRev. Mario de Oliveira

Editor ChefeRev. Celso Nascimento

Projeto GráficoThaís Chioqueti

Diagramação e ArteFernando Silveira, Marcos Brambila, Marcos Alves, Sammy Fecury e Thaís Chioqueti

www.cinconia.wordpress.com

RedaçãoRev. Celso Nascimento, Denise Ávila, Ignez T. R. Scotti e colaboradores

RevisãoIgnez T. R. Scotti

Assistente Editorial Denise Ávila

Consultoria Histórica Pra. Marli de Jesus

Contato PublicitárioPr. Vicente Pereira

ImagensShutterStock, Photos.com e Arquivo SGC

Siteswww.igrejaquadrangular.org.br

Realização:

Apoio:

Maria mãe do Senhor Jesus

30Pág.A Nova Jerusalém

56Pág.

A queda10Pág.

E cumprindo os dias...18Pág.

Ele virá42Pág.

O nascimento do Messias

34Pág.

A vida de Jesus36Pág.

Ele veio por nós50Pág.

Está consumado!38Pág.

José - pai de Jesus26Pág.

A providência da Salvação

14Pág. O grito do profeta24Pág.

Ressurreição44Pág.

22Pág.

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Rev. Mario de OliveiraPresidente do CND

Aos amados Líderes Quadrangulares,Recebam a Paz que vem do Senhor!

Este trabalho foi elaborado para que você possa ter um presente nos-so que lhe será muito útil. A história de Jesus não pode ser esquecida e nem misturada com os conceitos mundanos, estabelecidos para confundir o entendimento dos incautos, ignorantes e neófitos.

Uma mistura muito disfarçada que confunde as pessoas que não co-nhecem a História de Jesus e o Propósito de Deus em estabelecer a salva-ção do homem, tendo unicamente seu Filho unigênito para este projeto. Tornou-se imperioso que Ele deixasse a glória, viesse a Terra para nascer como homem, comprovando o texto que diz: O verbo se fez carne e habitou entre nós e vimos sua glória como a do Pai (Jo 1.1). Este ato aconteceu pela promessa estabelecida desde o Éden quando Deus disse: da Mulher nascerá a semente que irá esmagar a cabeça da serpente.

O nascimento de Jesus foi, então, o resultado do plano de amor de Deus pelo homem, conforme descreve João dizendo: porque Deus AMOU o mundo de tal maneira que DEU seu FILHO unigênito, para que todo aquele que n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). O mundo tem mudado a im-portância deste fato, colocando no lugar de Jesus um ser bonzinho, que carrega um saco de presentes, e este se torna mais importante que o maior Presente dado por Deus, Jesus Cristo.

Diante da necessidade de lembrarmos sempre que o amor de Deus foi tão imenso que nos presenteou seu próprio Filho é que desejo que cada matéria aqui apresentada sirva de inspiração para suas mensagens e de re-flexão. Que você possa ter um tempo especial com Deus e seja despertado a pregar ainda mais a mensagem Quadrangular, levando vidas ao encontro de Jesus, recebendo-o como Senhor e Salvador e assim abreviando a volta do nosso Rei.

Finalizo agradecendo a todos pelas orações e intercessões em prol de nossa igreja, vida e família.

De nossa parte sempre oro para que seu ministério seja sempre bem sucedido e repleto da unção de Deus e de realizações.

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Rev. Celso NascimentoSecretário Geral de Comunicação

Rev. Onésimo Rodrigues de BarrosSegundo Vice-presidente do CND

Secretário Geral de Administração e Finanças

Melhores dias para meus amadosTenho observado os acontecimentos destes dias e, a cada um, vejo serem

eles sinais que nos mostram claramente que a Palavra de Deus é verdadeira. Mui-tos desses fatos são tão claros que temos a sensação de que a qualquer momento vai acontecer a volta do Senhor Jesus. É muito importante que tenhamos, atra-vés desses acontecimentos, a responsabilidade de contribuirmos para que vidas possam ter acesso ao plano de salvação que está em Cristo Jesus. A pregação da Palavra deve ser levada como meta principal de nossa vocação.

No entanto, uma interrogação parece pairar no ar: Será que Jesus vai voltar mesmo? Mas, quando lemos a palavra de Deus, vemos os avisos deixados como dicas de que, através de sinais, teremos a volta do Senhor anunciada. Mas, se há no coração do verdadeiro Cristão o desejo de ver seu MESTRE face a face, então, deve este fazer sua parte.

Devemos anunciar aos perdidos que existe o céu e o inferno, mas que, para alcançar o direito de entrar no céu e morar com Jesus na nova Jerusa-lém, eles devem reconhecer sua condição de miseráveis pecadores que care-cem da misericórdia de Deus, aceitando o sacrifício de Jesus como suficiente para perdoar os pecados.

Desejo que estas palavras sirvam de alerta e conselho para seu desper-tar diante do grande e terrível dia do Senhor.

Sejam seus dias festivos juntamente com seus familiares.

Nada me separará de Ti, Senhor.

Posso dizer esse texto de todo coração, pois a cada dia, sou como você, meu irmão, provado. Dia a dia, o inimigo se levanta com fúria de leão faminto, tentando uma oportunidade para me tragar, porém, tenho em mim o mesmo poder que havia em Sansão, onde com as próprias mãos destruiu um leão. Este poder vem de Deus para os seus escolhidos e desejo que esta força poderosa esteja em sua vida de forma vibrante, e que as realizações em seu ministério sejam reconhecidas por todos como fruto de um ministério vitorioso.

A nossa proposta nesta revista é dar uma visão mais ampla acerca do Plano de Salvação para o homem, a criatura mais amada de todas as obras feitas. Esta obra traz resumidamente, em forma de matérias, pontos da trajetória humana des-de sua queda até a ascensão de Jesus, representando a vitória do homem-Deus dada pelo Deus-homem. E, para concluir este projeto, mais uma vez Jesus sai do seu trono de glória e vem agora até as nuvens para receber sua Igreja vitoriosa.

Mais do que falar do Natal, falamos de tudo o que representa o Natal, seja ele em dezembro, seja ele em qualquer mês do ano. Uma vez que a data em si não é o ponto crucial, mas sim o fato de Jesus ter vindo a esta terra, nascido de mulher, sob a forma humana, vivendo entre nós e conhecendo nossas dores e necessidades de perto. Cumpriu sua missão e, através do sacrifício vicário, nos resgatou. E deixou uma mensagem de esperança: “Não vos deixarei, vou subir para preparar o lugar, para que nunca mais nos separemos, quero que vocês estejam onde eu estiver”.

Agora, nos resta aguardar esse dia e, como quando recebemos um aviso que um parente querido e distante está chegando e começamos a nos preparar para este encontro, a Bíblia diz: Prepara-te ó Israel para encontrares com o Senhor teu Deus.

Dias de festas para você todo o ano.

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Alardes, clamores, certezas ou incertezas e, até, datas marcadas com convicção

sobre quando Jesus voltará têm percorrido nossa vida e a vida de nossos antepassados.

Mas, Ele não veio... Não obe-deceu às ordens estabelecidas pelos homens ou suas datas estipuladas...

Então? E agora? Como explicar essa demora? Como responder à per-gunta que aflige o coração de tantas pessoas que O aguardam com ansie-dade: Ele vem? Será mesmo???

Como convencer a humanidade sobre a vigilância? Sobre fugir do pe-cado para não ser pego de surpresa?

O jovem diz: “Ih, essa história é velha! Jesus não vem tão cedo. Eu vou é curtir bastante e, daqui a al-guns anos, peço perdão por tudo e me converto”.

O ancião declara: “Ôoo... Desde menino, minha vó falava que Jesus ia voltar, que o mundo ia aca-bar, que eu tinha de estar preparado pra quando Ele viesse... Olha minha idade. E, até agora, Ele não veio, o mundo não acabou...”.

Muitas vezes, temos pensado ao longo de nossa vida com Cristo, quando será o dia em que Ele voltará para redimir por completo nossas vi-das. Desde que nos convertemos ou desde que ouvimos algo sobre Jesus e Sua obra, independente de sermos ou não cristãos, temos escutado sobre essa volta, sobre o Arrebata-mento, sobre o Fim dos Tempos.

Incontáveis previsões basea-das na Bíblia.

Outro número estrondoso de previsões científicas.

Daqui a 10 milhões de anos... Daqui a 1 bilhão... E o Sol... E a po-luição... A Era do Gelo... A camada de ozônio...

Todos se enganaram!O aquecimento global, previs-

to para um tempo inalcançável por nossa geração, chegou e surpreen-deu a todos.

O clima do mundo mudou.Tragédias... Medos... Desgra-

ças têm assolado a humanidade e todas as nações gemem de angústia e desespero ante ao fim trágico que se aproxima. E se aproxima depres-

sa... Depressa demais para aqueles que se achavam seguros... que acre-ditavam que ainda havia tempo...

Não há!!!!!Ele vem!!!!!ELE, REALMENTE, VEM!!!!É hora de atendermos ao cha-

mado do Senhor. O chamado para cumprir nossa missão. O chamado para endireitar nossos caminhos, nossas veredas.

É hora para atentarmos para tão grande salvação e buscar Aque-le que é o consumador da nossa fé.

É hora de olharmos ao céu e termos a certeza de que, do mesmo modo que o viram partir, Ele certa-mente voltará!

Eis que venho sem demora...Eis que venho como ladrão...E, eis que cedo venho, e o meu ga-

lardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.

Por isso, Ele disse:...guarda o que tens, para que nin-

guém tome a tua coroa.Apocalipse 3.11; 22.12

Secretaria Geral de Comunicação

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Capítulo 01

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A fé, segundo as Escrituras, é dom de Deus e vem pelo ouvir a Sua Palavra, e só pode ser provada através da obediência; e mais, para esta obediência ser provada,

é necessário haver um mecanismo de transgressão para ser medida. Nosso Deus colocou o homem e sua companheira no Éden e lhes deu milhões de árvores frutíferas ou não (Gn 1.29) para delas desfrutarem e duas, somente duas entre milhões (Gn 2.9), que serviriam como parâmetro de sua fidelidade, gratidão e obediência, visto que o Senhor deu ao homem o livre arbítrio. Pelo livre arbítrio, o homem tem a oportunidade de decidir-se a favor ou contra Deus, como a favor ou contra o mal e, nisto, está a dignidade, que é, justamente, um traço essencial da semelhança de Deus no homem.

Paulo, o apóstolo, deixa clara essa luta interior em Romanos 7.15, mas será que nós estamos percebendo a diferença de, se alguém precisa fazer o bem, porque não tem oportunidade de agir ao contrário, ou se alguém deseja o bem e o faz, ainda que tem oportunidade de agir de outra maneira? Que dignidade e confiança nosso Deus tem manifestado ao homem nessa opor-tunidade que lhe oferece para se decidir!

O livre arbítrio não teria nenhum sentido e seria inútil se o mesmo não tivesse oportunidade de ser provado; seria como ferramenta que nunca chega a ter sua utilidade, sua aplicação. Essa prova precisava existir, pois, só por ela o homem poderia dar provas do seu ser moral, isto é, ser dotado de autoconheci-mento, juízo e livre arbítrio. É este o ser que foi criado à imagem de Deus e que pode desenvolver-se somente nesta imagem de conformidade com o maravilhoso alvo descrito em 1 João 3.2b.

Assim é a árvore do conhecimento do bem e do mal no paraíso, a expressão da consideração, confiança e do amor de Deus para com um ser extraordinário: o homem; e que só é possível chegar ao verda-deiro domínio pelo caminho do domínio próprio e da obediência.

Satanás, o inimigo eterno de Deus promoveu a primeira sessão espírita da história no Éden, incorporando na serpente e levando o homem a cair no pecado. Não porque comeu do fruto, mas porque desobedeceu.

A queda do homem foi provocada pela desobediência às determinações do Senhor, incitado por um desobediente maior: Lúcifer, ex-estrela da manhã, ex-querubim ungido que experimen-tou queda ainda maior (Is. 14.12-20; Ez. 28.11-19) e amargava para sempre suas conseqüências, sem chance de perdão, pois, não foi induzido por ninguém. Sua soberba e espírito altivo, que precedem à ruína (Pv.16.18), o destruíram. Ele caiu de uma altura inimaginável para uma profundeza incalculável, se tornando em “dragão”, a “serpente”, isto é, o ser rastejante e sorrateiro (Ap. 12.9). Diferentemente, o homem, criado à imagem e semelhança espiritual de Deus, tem em Jesus seu Redentor, conforme pro-messa, ainda, no Éden (Gn 3.15), nosso advogado diante do Pai, mas, ninguém se engane, nosso Juiz amanhã.

Por Reverendo Rogério Amorim

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As conseqüências da queda foram e são terríveis

Queda: ato ou efeito de cair; ruína; pecado.

Deus monta o seu tribunal di-

vino no Éden e impõe as seguintes penas:

1. À serpente (Gn 3.14-15) – ser maldita entre os animais e rastejar sobre o seu ventre, comen-do pó. Sua cabeça também será fe-rida pelo descendente da mulher.

2. À mulher (Gn 3.16) – dar à luz em meio a dores e ser gover-nada pelo marido.

3. Ao homem (Gn 3.17-19) – arcar com o trabalho árduo de cultivar alimento a partir de um solo improdutivo e, finalmente, morrer no sentido físico.

4. À natureza (Gn 3.18) – ser tomada por espinhos, cardos e abrolhos.

O caráter da queda e do pecado do homem

Sereis como Deus... (Gn 3.5).

Este era o alvo que Satanás almejava e é o mesmo que ele, ain-da hoje, apresenta para o homem. Que engano... É esse o mesmo alvo que Deus tem para o homem (1 Jo 3.2). O mesmo alvo, embora, dois tão diferentes caminhos. Pela hu-mildade e obediência, devia o ho-mem aproximar-se a este alvo tão elevado. Porém, pelo orgulho e de-sobediência, ele procura apoderar-se imediatamente do mesmo.

A astúcia teve êxito. Satanás é psicólogo astuto. O pecado gerado em seu ser (Gn 3.1-6).

1. A confiança é aba-lada – É assim que Deus disse?...

2. A consciência ad-verte – Deus disse...

3. O descontentamen-to gera:

a. Desconfiança - ...nem toca-reis nele. O que Deus não tinha dito.

b. A vaidade, instinto natu-ral, se torna ponto de cobiça e em orgulho: Sereis como Deus. A cobiça paralisa a vontade, tornando-se do-mínio em lugar de autodomínio e, assim, aproxima-se do ato pecami-noso.

c. Desobediência – a trans-gressão dos limites impostos: ...tomou-lhe do fruto e comeu; o que, conseqüentemente, evidencia a se-dução do companheiro: ...e deu tam-bém ao seu marido...

Nada mudou. Este é o de-senvolvimento do pecado naquele tempo como ainda é hoje em dia. Em inúmeros casos, sempre se apresenta, segundo João 2.16:

a. Soberba da vida (altivez) - ...ser como Deus...

b. Concupiscência dos olhos - ...vendo ela...

c. Concupiscência da car-ne - ...tomou e comeu...

O pecado fundamental de Satanás e do homem é o orgulho de querer ser como Deus. Tem sua continuação em toda a his-tória da humanidade e terá o seu auge e pleno desenvolvimento no homem do pecado, o Anti-cristo, o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus, mas querendo ser Deus (2 Ts 2.4). Do pecado do homem ao homem do pecado, é o desenvolver da história do pecado, que cresce através dos séculos até tornar-se o novo “di-lúvio” que vai soterrar o mundo todo.

Toda rebelião contra Deus é pecado. Todo pecado tem sua con-

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seqüência (...o pecado te achará...; ... o salário do pecado é a morte...).

Doenças, dores, depressões, suicídios, guerras, fome, miséria, abalos na natureza, ódio, pos-sessões malignas e muitas outras manifestações do mal foram e são desencadeadas pelo pecado, o mesmo que provocou a queda do homem: desobediência.

A ciência e a história têm constatado essa verdade ao lon-go dos séculos. Este mundo todo geme debaixo de maldição terrível. Muitos, até mesmo no ministério, não conseguem “sair do buraco”.

As Três QuedasUm novo ano se apresenta, mas

nada de novo na vida de alguns. Vai continuar como está ou vamos tomar a decisão de levantar e prosseguir. Quando alguma coisa cai, ela vai para baixo. Cair implica em descer. Como vimos até aqui, temos na Bíblia a des-crição de duas quedas, entre outras.

Recapitulando: a primeira foi a queda de Lúcifer do céu. De sua po-sição muito elevada, ele caiu à mais inferior de todas e o motivo foi o orgulho, a auto-exaltação, infeliz-mente, tão comum em nosso meio.

A segunda foi a do homem. O motivo da queda de Adão foi o mesmo de Lúcifer. O homem cheio de orgulho achou que po-deria desobedecer a Deus e sair-se bem. Quebrou a cara! Não tinha licença para desobedecer. Quando Adão caiu, ele morreu em cumprimento à advertência de Deus: ...no dia em que dela co-meres, certamente morrerás. A queda foi fatal e continua sendo para muitos também. Mas, depois que o homem caiu (morreu espiritual-mente), deixou de haver esperan-ça para ele até que levasse outra queda. A terceira sobre a qual quero falar.

Sua queda original não curou o homem de seu orgulho. Ele con-tinua imaginando que pode se salvar através das próprias obras. Por isso, fez aventais de folhas de figueira. O homem caiu por seu orgulho e só pode ser salvo pela morte deste mesmo orgulho que provocou sua queda. O desobe-diente tem de morrer uma segunda vez para si mesmo. Ele tem de cair aos pés de Jesus. A visão da santi-dade de Deus leva o homem salvo a cair sobre seu rosto, que é uma figura da morte do EU.

Veja os casos de Moisés (Dt 9.18), de Josué (Js 5.15), de Ezequiel (Ez. 1.28), de Daniel (Dn 8.17) e de Paulo (At 9.4 e 22.7). Essa é a verdade: o homem só pode ser salvo por meio de uma segunda queda, a queda do seu EU. Isto envolve a morte, agora, de suas obras más, quando se atirar como um pecador morto e sem espe-rança aos pés de Jesus. O pecado fez o homem cair, mas a graça o levanta.

Em Romanos 5.12-21, temos a providência para a queda do ho-mem; tudo passa pelo sangue. O nosso Deus é um Deus de alian-ças. Adão, Noé, Abraão, Moisés experimentaram esses pactos. Hoje em Jesus, estamos debaixo da proteção de uma aliança supe-rior. No passado, porque enten-dia seu lugar na aliança, Davi não teve medo do incircunciso Golias e o venceu. Se, neste novo ano, procurarmos entender e permane-cer debaixo dessa proteção, tudo venceremos também.

Se quiserdes e me ouvirdes, come-reis o melhor desta terra.

Rev. Rogério Amorim1º. Vice-presidente do CNDSecretário Geral de Ação SocialPastor da Catedral Qua-drangular em Curitiba/PR

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Capítulo 02

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Por Reverendo Gildo de Carvalho

E porei inimizade entre ti e a mu-lher, e entre a tua semente e a sua semen-te; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gênesis 3.15).

Temos uma luta estabelecida. Os termos foram lançados. O Ho-mem havia cometido a desobediên-cia e assim estava sendo condenado ao afastamento de Deus. Mas, a im-pressionante sabedoria de Deus já se colocava aqui, expressando o que se-ria o início de importantes aconteci-mentos pelos séculos que seguiriam até a manifestação poderosa do Se-nhor Jesus na terra e sua missão.

O antagonismo entre os se-res humanos e as serpentes é usa-do para simbolizar o resultado da luta titânica entre Deus e o Malig-no, guerra travada no coração e na história dos seres humanos. A descendência da mulher acabaria esmagando a cabeça da serpente, promessa cumprida na vitória de Cristo sobre Satanás – da qual to-dos os crentes participarão. Veja o que consta em Romanos 16.20: E o Deus de paz esmagará em breve Sata-nás debaixo dos vossos pés. Segundo o pesquisador judeu David H. Stern, o texto original explica que “Deus, a fonte de shalom (paz, comple-tude; a mesma expressão é usa-da em 15.33), esmagará em breve o Adversário, Satanás, a principal fonte de toda a oposição a Deus debaixo de seus pés. Esta imagem aparece em Gênesis 3.15 (confor-me texto base deste comentário); compare Lc 10.19: Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum, e uma obra judaica es-crita por volta de 108 antes da E. C. (Era Comum), o Testamento de Levi 18.12”:

“E Beliar (uma variante de B’liya’al, outro nome para Sa-tanás, como em 2 Co 6.15) será amarrado por ele (o ‘novo sacer-dote’ que o Senhor levantará, 18.2), e ele dará poder aos seus filhos para pisar em espíritos ma-lignos”.

De acordo com Gênesis 3.15, é a “semente da mulher”, enten-dida em Gálatas 4.4 como o Mes-sias, que “ferirá” ou “esmagará” a “cabeça” da serpente. Mas, aqui é Deus que esmagará o Adversário debaixo de seus pés. Portanto, por implicação, Yeshua (Jesus) é iden-tificado com Deus e com aqueles que confiam nele.

A passagem de Gênesis 3.15 é a primeira referência feita ao Messias. A segunda encontra-se em 12.3: E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Deus está prometendo neste texto que o Messias, o Senhor Jesus Cristo, haveria de descender ou haveria de nascer da família de Abraão, conforme Mateus 11 (Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão).

O propósito seletivo de Deus se vem delimitando desde todos os filhos de Adão, através de Noé, depois Sem, até o povo escolhido, os pósteros de Abraão que vieram de Isaque. É a terceira iniciativa, se-guindo as duas primeiras nas quais os descendentes de Adão e de Noé falharam.

E ainda, aqui está o que se denomina de Proto-Evangelho, isto é, a primeira referência feita ao necessário Redentor, capaz de efetuar a purificação pelo pecado, bem como pagar a horrenda pena que este acarreta. Observe-se que o termo “descendente” encontra-se no singular, portanto, uma re-ferência clara feita a certa pessoa

(Cristo) descendente de Eva, e não a toda raça humana. “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falan-do de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo (Gálatas 3.16)”. Neste con-texto, Isaque era em si incapaz de trazer as bênçãos a todos os povos, conforme diz o versículo 8 deste capítulo: Ora, tendo a Es-critura previsto que Deus havia de jus-tificar pela fé os gentios, anunciou pri-meiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.

Portanto, Cristo é a ver-dadeira “semente” em que as promessas têm seu cumprimen-to (singular em Gênesis 12.7: E apareceu o SENHOR a Abrão, e disse: À tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao SE-NHOR, que lhe aparecera; Gênesis 22.17,18: Que deveras te abençoarei, e grandíssimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos; e em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz).

O que tem sido providencia-do por Deus, então, para os dias da atualidade, e que tem sido pro-nunciado através destas linhas, resume-se nisto: A pessoa princi-pal de nossa necessária transfor-mação diária e salvação eterna é este, o Alfa, o Ômega, o Princípio e o Fim, a gloriosa Estrela da Manhã, Jesus Cristo – Senhor nosso, amado de nossas almas.

Apesar de termos sido incluí-dos em uma dura e intragável luta, desde os primórdios da criação, e estando a fitar como crianças inca-pazes de agir em meio à uma bata-lha na qual nós, nesses dias difíceis, sentimo-nos de certa forma des-

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preparados para vencê-la, temos em Jesus o nosso maior guerreiro-general. Ele, além de nos colocar no front, incita-nos à luta. Levanta o moral da tropa, sem permitir que venhamos a desfalecer – o que cau-saria desvanecimento e enfraque-cimento das forças opositoras à Satanás, quais somos treinados e incentivados a oferecer ao inimigo. Ele não nos permite recuar! Antes, nos leva avante.

Quando eu pesquisava a le-tra original do Hino Quadrangular (eu não poderia deixar de musica-lizar o texto presente), glorifiquei a Deus quando li o seguinte texto: “The enemy on ev’ry hand presseth hard the fray / Lift the bloudstained banner hagh / It must not touch the gound”. O que entendemos em por-tuguês: “O inimigo de todos os lados aperta e ataca / Levante bem alto a

bandeira manchada de sangue / Ela não deve tocar o chão” (Preach the Word – Pregue a Palavra, título ori-ginal do Hino Oficial IEQ, composto por Aimee Semple McPherson).

É justamente nesses termos, segundo a maravilhosa compo-sição da irmã Aimee (diga-se de passagem – grande artista! Pelas inúmeras composições, entre pe-ças teatrais, óperas e hinos), que entendemos a missão da Igre-ja atual: Oferecer resistência ao maligno a todo custo! Estamos empunhando o estandarte com o símbolo glorioso do Cordeiro e seu sangue é a marca de sua autoridade! Esta bandeira não pode cair! Não recuaremos ante as múltiplas formas que Satanás tem de atacar. A nossa defesa é o ataque ferrenho, determinado e obstinado.

Se Deus, em sua magnitude e sabedoria, já havia estabelecido pelo poder da Sua palavra, quan-do iniciou o grande combate entre o Diabo e o Homem – este, men-cionado como a semente de Eva, depois a semente de Abraão, como poderemos pensar em recuar ou fraquejar diante das agruras da vida, seja em vida comum ou em vida mi-nisterial! De forma alguma, amados colegas e leitores! Se a inimizade que fôra estabelecida no início vier a causar algum dano, este será con-tra o Diabo e seus anjos que serão lançados no lago de fogo e enxo-fre, o qual para eles foi preparado! A nós, compete crer e ver a glória de Deus manifesta em nossos dias e seguir firme, caminhando nas pa-lavras daquele que é o nosso liber-tador, Jesus Cristo – a nossa provi-dência da salvação!

Rev. Gildo de CarvalhoCoordenador Nacio-nal de Música e ArtesPastor titular na IEQ Pari – São Paulo / SP

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Por Reverendo Joaquim Cantagalli

Há muito se busca o Jesus histórico. Há uma busca arqueológica, filosófica,

ou seja, um fato documental para se provar a existência de Jesus e, conseqüentemente, sua vin-da. Dentro de um contexto mais amplo, a igreja do primeiro sécu-lo já enfrentava essa questão de forma mais abrangente (II Pedro 3.4a). A resposta pode parecer simples, mas a fé é simples! Por isso, não vamos encontrá-lo em estatísticas, ou filosofias huma-nas, que podem tentar manipular a sua existência, ou não. JESUS É UMA REALIDADE.

É o Verbo que se fez carne, e veio como homem, e é o Rei que, tendo vencido, voltará para buscar a sua Noiva, a sua Igreja.

Para entendermos o impacto da vinda de Cristo, e a sua reali-dade, devemos nos lembrar enfati-camente que o maior testemunho da sua veracidade está no Antigo Testamento.

O próprio Novo Testamento, ao referir-se ao Senhor Jesus, afirma ca-tegoricamente: Mas tudo isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos Profetas (Mt 26.56).

Em Lucas, recebemos mais um detalhe, não apenas os pro-fetas, mas também pela lei, Moi-sés: E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras (Lc 24.27). Nesse texto, o próprio Jesus ressuscitado toma o Anti-go Testamento como evidência da sua vinda, vida, obra, morte e ressurreição.

Precisamos entender que, quando Jesus fala das Escrituras, tanto Ele, como seus discípulos, o Apóstolo Paulo e seus contem-porâneos estão se referindo ao Antigo Testamento. Dessa forma, o Antigo Testamento não é apenas um livro com histórias bonitas, ou um texto para extrair pregações inspiradas, mas é literalmente um testemunho não apenas da exis-tência de Jesus, mas da sua vinda e também da sua volta. Jesus se apresenta nele como a expressão da vida eterna, de um testemunho real dEle, e a única maneira de en-tendermos isso é examinando-o através da ótica do Espírito Santo. Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim (João 5.39). Diante do sinedrin (Sinédrio), Este-vão, um diácono da igreja primitiva e cheio do Espírito Santo, faz uma sublime apresentação da pessoa de Cristo (At 7.1-53). Portanto, a vinda de Cristo é confirmada pelos fatos que a antecedem.

A probabilidade de acerto de acontecimentos antes do seu nas-cimento, sobre o seu nascimento, palavras, ações, morte, ressurrei-ção, como seria recebido após tudo isso, escrita por homens que viveram em épocas, regiões total-mente distantes e diferentes, é pra-ticamente nula e, se uma pessoa tentasse fazê-lo, ainda assim seria cientificamente impossível e mate-maticamente improvável.

II Pedro 1.21 nos diz que a profecia que revela Jesus no An-tigo Testamento confirma ser ela uma ação do Espírito Santo – Por-que a profecia nunca foi produzida

por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo, sen-do a vinda de Jesus uma expres-são do amor de Deus para com os homens, e que a sua revelação só pode ser entendida por uma ação do Espírito Santo.

Seria bom salientar que o primeiro livro canônico, escrito no Novo Testamento, data de cerca do ano 54 DC, também havendo a pos-sibilidade de um dos Evangelhos ter sido compilado entre os anos 45-50 da era cristã. Então, a Bíblia que foi usada para testemunhar de Jesus entre os judeus e as nações foi o Antigo Testamento.

Segundo a Bíblia de Estudo Profética Tim LaHaye, existem 125 profecias do Antigo Testamento, que se cumprem no Novo, a res-peito da primeira vinda de Cristo; 129, também no Novo Testamen-to, que falam do seu retorno; e cerca de 84 referências do Antigo Testamento que se cumpriram na vida de Cristo no Novo Testamen-to. Esses números, que trazem à tona os reais acontecimentos, são incontestáveis a respeito de Cris-to e de sua vinda. Também há no Antigo Testamento mais de uma centena de referências a respeito de sua volta.

Por isso, o verbo cumprir em toda a extensão da Bíblia mostra a fidelidade de Deus, a exatidão com o que Ele opera, a escala simétrica com que Ele escreve seus planos e a exatidão com que se cumprem.

Para exemplificar, a profecia do Antigo Testamento, e o cumpri-mento no Novo Testamento, segue abaixo algumas referências:

Capítulo 03

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- Como Filho de Deus: Sl 2.7; Lc 1.32,35- Como descendente de mulher: Gn 3.15; Gl 4.4- Como descendente de Abraão: Gn 17.7 e 22.18; Gl 3.16- Como descendente de Isaque: Gn 21.12; Hb 11.17-19- Como descendente de Davi: Sl 132.11; Jr 23.5; At 13.23; Rm 1.3- Sua vinda em tempo certo: Gn 49.10; Dn 9.23,25; Lc 2,1- Seu nascer de uma virgem: Is 7.14; Mt 1.18; Lc 2.7- Ser chamado Emanuel: Is 7.14; Mt 1.22,23- Nascer em Belém: Mq 5.2; Mt 2.1; Lc 2.4-6- Grandes viriam adorá-lo: Sl 72.10; Mt 2.1-11- Matança dos meninos de Belém: Jr 31.15; Lc 2.16-18- Ser chamado do Egito: Os 11.1; Mt 2.15- Ser precedido por João: Is 40.3; Ml 3.1; Mt 3.1-3; Lc 1.17- Sua unção com o Espírito: Sl 45.7; Is 11.2 e 61.1; Mt 3.16; Jo 3.34; At 10.38- Ser profeta semelhante a Moisés: Dt 18.15-18; At 3.20-22- Ser sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque: Sl 110.4; Hb 5.5,6- Sua entrada no ministério público: Is 61.1,2; Lc 4.16-21,43- Seu ministério iniciado na Galiléia: Is 9.1,2; Mt 4.12-16,23- Sua entrada pública em Jerusalém: Zc 9.9; Mt 21.1-5- Sua vinda ao templo: Ag 2.7,9; Ml 3.1; Mt 21.12; Lc 2.27-32; Jo 2.13-16- Sua pobreza: Is 53.2; Mc 6.3; Lc 9.58- Sua humildade e falta de ostentação: Is 42.2; Mt 12.15,16,19- Sua ternura e compaixão: Is 40.11 e 42.3; Mt 12.15, 20; Hb 4.15- Sua ausência de engano: Is 53.9; 1Pe 2.22- Seu zelo: Sl 69.9; Jo 2.17- Sua pregação por parábola: Sl 78.2; Mt 13.34,35- Seus milagres: Is 35.5,6; Mt 11.4-6; Jo 11.47- Ter sido injuriado: Sl 22.6; e 69.7,9,20; Rm 15.3- Ter sido rejeitado por seus irmãos: Sl 69.8; Is 63.3; Jo 1.11 e 7.3

- Ser uma pedra de escândalo aos judeus: Is 8.14; Rm 9.32; 1Pe 2.8- Ter sido odiado pelos judeus: Sl 69.4; Is 49.7; Jo 15.24,25- Ter sido rejeitado pelos líderes judeus: Sl 118.22; Mt 21.42; Jo 7.48- Os judeus e os gentios contra Ele: Sl 2.1,2; Lc 23.12; At 4.27- Seria traído por um amigo: Sl 41.9; 55.12-14; Jo 13.18-21- Seus discípulos O abandonariam: Zc 13.7; Mt 26.31-56- Seria vendido por trinta moedas: Zc 11.12; Mt 26.15- Seu preço seria dado pelo campo do oleiro: Zc 11.13; Mt 27.7- A intensidade de seus sofrimentos: Sl 22.14,15; Lc 22.42,44- Seu sofrimento em lugar de outros: Is 53.4-6,12; Mt 20.28- Sua paciência e silêncio sob os sofrimentos: Is 53.7; Mt 26.63 e 27.12-14- Ser esbofeteado: Mq 5.1; Mt 27.30- Sua aparência maltratada: Is 52.14 e 53.3; Jo 19.5- Terem-No cuspido e flagelado: Is 50.6; Mt 14.65; Jo 19.1- Cravação de seus pés e mãos à cruz: Sl 22.16; Jo 19.18 e 20.25- Ter sido esquecido por Deus: Sl 22.1; Mt 27.46- Ter sido zombado: Sl 22.7,8; Mt 27.39-44- Mel e vinagre ser-Lhe-iam dados: Sl 69.21; Mt 27.34- Suas vestes seriam divididas e sortes lançadas: Sl 22.18; Mt 27.35- Seria contado com os transgressores: Is 53.12; Mc 15.28- Sua intercessão pelos Seus assassinos: Is 53.12; Lc 23.34- Sua morte: Is 53.12; Mt 27.50- Nenhum dos Seus ossos seria quebrado: Ex 12.46; Sl 34.20; Jo 19.33,36- Seria traspassado: Zc 12.10; Jo 19.34,37- Seria sepultado com o rico: Is 53.9; Mt 27.57-60- Não veria a corrupção: Sl 16.10; At 2.31- Sua ressurreição: Sl 16.10; Is 26.19; Lc 2.6,31,34- Sua ascensão: Sl 68.18; Lc 24.51; At 1.9- Seu assentar à direita de Deus: Sl 110.1; Hb 1.3- Seu exercer o ofício sacerdotal, no céu: Zc 6.13; Rm 8.34- Seria a pedra principal da igreja: Is 28.16; 1Pe 2.6,7- Seria Rei em Sião: Sl 2.6; Lc 1.32; Jo 18.33-37- Conversão dos gentios a Ele: Is 11.10 e 42.1; Mt 1.17-21; Jo 10.16; At 10.45-47- Seu governo reto: Sl 45.6,7; Jo 5.30; Ap 19.11- Seu domínio universal: Sl 72.8; Dn 7.14; Fp 2.9-11- A perpetuidade de Seu reino: Is 9.7; Dn 7.14; Lc 1.32,33

(Fonte: Bíblia Vida Nova ou Shedd)

Rev. Joaquim Ribeiro Cantagalli1º Secretário CNDSuperintendente 1ª Região Gde BH

www.joaquimcantagalli.com.brFoursquare.20.

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INFORME PUBLICITÁRIO

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Por Roberta Tschernev

Um dos eventos mais curio-sos e controversos da Bí-blia Sagrada certamente é o

silêncio de Deus. Com o advento da graça estendida a toda criatura por conta do sacrifício de Cristo, fica difícil imaginar que Deus possa se calar, mas o fato é que Ele se calou por 400 anos.

Em tempos precedentes ao nascimento de Cristo, Deus somen-te se comunicava através de seus sacerdotes ou profetas. Então nos ocorre a pergunta... Porque Deus se calou?

Por cem anos de governo Per-sa após Neemias, os judeus pude-ram exercer suas tradições religio-

sas com liberdade. À medida que os conflitos entre Pérsia e Egito e, posteriormente, Pérsia e Ásia me-nor tornaram-se acirrados e com os governos seguintes, esta liberdade foi diminuindo até a total proibição das práticas judaicas em cerca de 166 a.C., durante o reinado do gre-go Antíco IV.

Nesse período, ocorreu aque-la que ficou conhecida como “a revolta dos Macabeus”. Um altar a Júpiter foi erigido sobre o do holo-causto e uma porca sacrificada com a intenção de ofender a consciên-cia judaica da época. Na ocasião, o sacerdote responsável pelo templo era Matatias que se negou a prestar culto a Zeus, divindade máxima do panteão grego. Quando Matatias soube que um judeu apóstata rea-

lizaria a cerimônia não só o dego-lou, como também ao mensageiro do rei. Por conseqüência, teve que fugir com toda a sua família para o deserto. Após a perseguição e sua morte, seu filho, Judas Macabeu, assume a liderança de seu pequeno exército e dá início a algumas guer-rilhas, obtendo sucesso nas primei-ras batalhas. Com sua morte, seus irmãos, Jonatas e posteriormente Simão, dão continuidade à sua luta, iniciando a dinastia asmoneus.

O interessante dessa fase que, num momento de grande luta e hu-milhação para o povo judeu, Deus não levantou um profeta sequer, nem por isso, o remanescente fiel deixou de lutar por sua fé.

Se fizermos uma grosseira comparação com o nosso tempo

Capítulo 04

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hoje, seria algo como alguém entrar com uma imagem de Satanás dentro de uma de nossas igrejas, colocá-la em nosso púlpito e fazer um sacri-fício, derramando sangue naque-le local. Isso seria extremamente ofensivo para os nossos pastores e membros, e humilhante também. Este era o sentimento não só da fa-mília de Matatias, como de todos os que amavam a Deus e às suas tradi-ções religiosas.

Quantas vezes em nossas vidas passamos por fortes tribu-lações e, apesar de clamarmos a plenos pulmões, parece que Deus não nos ouve, parece que Deus não se comunica conosco. Vemos pes-soas que nos ofendem, ofendem à nossa crença. Nos tratam como se fossemos inferiores, nos humilham

tremendamente. Chegamos a der-ramar nossos corações no altar do Pai e parece que nada acontece.

Chegamos a pensar que Deus desistiu de nós, que Suas promes-sas para nossas vidas não irão se cumprir. Pensamos que estamos sozinhos no mundo.

Tente imaginar o que os ju-deus deste período sentiram en-quanto lutavam por aquilo que acreditavam ser o mais sagrado e o viram profanado. Além do sacrifício da porca (um animal considerado impuro), os judeus foram obrigados a comer desta qualidade de carne. Viram sua cultura desrespeitada em sua própria casa, em Jerusalém.

Creio que muitos de nós já nos sentimos dessa forma, mas, meu querido leitor, quero lembrá-lo

que, após os 400 anos de silêncio do Eterno Deus, Ele enviou aquele que redimiu a toda a Terra: seu filho JESUS CRISTO! Ou seja, o silêncio de Deus foi o preparo para a salva-ção de todo o mundo.

Então, se parece que o Senhor está calado e que a luta é extrema, prepare-se, pois, Jesus é a promes-sa da sua vitória. Lembre-se de que Deus não nos dá fardo que não possamos suportar. Não desista de clamar a Ele. Não desista de esperar nEle, pois, aquilo que Deus tem pre-parado para aqueles que o amam é infinitamente melhor do que pode-mos sequer imaginar. O silêncio de Deus nada mais é do que o preparo para a realização de Sua promessa a todos nós.

Que Deus os abençoe!

Roberta TschernevJornalista e Produto-ra do Programa Brasil Quadrangular

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Este é o grito mais clássico da bíblia, pronunciado por um homem chamado João, o Batista, que imergia em água as

pessoas que atendiam ao seu grito e manifesta-vam desejo de abandonar a vida tortuosa. Seu estereótipo o fazia notavelmente inconfundível, vestido de roupas de couro de camelo, comia iguarias como gafanhotos regados a mel, não bebia nada forte, usava cabelo e barba longos e tinha o educado costume de gritar pelo de-serto. Qual de nós daria crédito ou ouviria seus gritos? Ou trataríamos de calá-los? Damos cré-dito aos “profetas de plantão” que surgem nos noticiários televisivos ao cair da tarde, àqueles que gritam em cidades as desgraças de todos os dias; são gritos dos meninos abusados, de me-

EIS O CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO

MUNDO.

Capítulo 05

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ninas esquartejadas, mortas depois de violento abuso sexual; gritos de crise econômica mundial alarmando o comércio, desespero pela falta de alimento e água; gritos dos desa-brigados, são muitos que não dão tempo para os ouvidos da mente assimilarem.

João Batista veio para gritar, em alto e bom som, anunciando a chegada do Messias em carne, Je-sus Cristo, e que Ele tinha o poder de tirar o pecado do mundo. Para quem não conhece o plano divino salvívico, soa um canto santo mui-to estranho e desafinado em meio à orquestra profana tocando. A bíblia diz que João viria no poder e espírito de Elias, foi confundido por várias vezes como sendo reencarnação do profeta Elias e até mesmo o Mes-sias; vivia sob uma rígida disciplina ética e moral praticada também pe-los essênios, homens de respeito e caráter ilibado, considerados sacer-dotes nos seus modos de vida.

Em todas as gerações, foi di-fícil gritar para as pessoas muda-rem de caminho, gritar para que preparem um caminho reto para o Senhor. Nos seus dias, o Batista precisava de grande esforço e per-sistência, o silêncio de aproxima-damente 400 anos devia ser que-brado e o ministério profético é capaz de romper longos períodos de trevas na vida das pessoas. Ele foi denominado como último pro-feta, mas é preciso esclarecer esse termo para que a igreja, fundamen-tada nos apóstolos com a mensa-gem de salvação, cura, batismo no Espírito Santo e Fé na volta triun-fante do Senhor Jesus, não ceda às armadilhas teológicas que aprisio-

nam esse poderoso dom ministe-rial; João, o batizador, foi o último profeta messiânico, pelo privilégio de ocupar o lugar de pregoeiro contemporâneo ao Cristo, cumpriu nele as profecias bíblicas do velho testamento que anunciavam o sur-gimento do Messias prometido. É notável a continuidade profética no serviço dos apóstolos.

Sua postura estava à altura de sua missão. Mesmo com reser-vas e rejeições, os ouvintes eram impactados pelo testemunho fiel e verdadeiro. As pessoas podem não acreditar muito no que dizemos, mas acreditam no que fazemos. O filósofo disse: “Se for preciso, use palavras para pregar o evangelho, porém, só se for preciso”.

João Batista teve uma vida se-parada das vaidades e do mundo, sabia bem qual era a sua missão e venceu os desânimos dos seus dis-cípulos. Muitos problemas seriam resolvidos se cada crente tivesse o zelo de cumprir sua vocação.

O mundo está ouvindo os “Gritos” dos evangélicos, mas a postura ainda pode comprometer. Nossa geração tem a missão de reproduzir o ministério de João Ba-tista no poder e espírito do profeta Elias, trazer fogo e luz para os cora-ções apagados e densos em trevas, a nossa geração tem a responsa-bilidade de continuar gritando, em alto e bom som: “Maranata, Ora vem Senhor Jesus”. Nossa música, acompanhada da dança do teste-munho do arrependimento e novo nascimento, será a estratégia que facilitará ao Espírito Santo desper-tar as almas ao convite do grito que virou canto.

João Batista foi escolhido por Deus desde o ventre de sua mãe. Ele nasceu em uma família sacerdotal, foi circuncidado ao oitavo dia depois do nascimento conforme a tradição judaica, era filho do sacerdote Zaca-rias (que comandava o sétimo turno de serviços no templo) e de sua mãe Isabel (Elisabete, conforme algumas transliterações), a qual, segundo Flávio Josefo (um historiador judeu), fazia parte de um grupo de mulheres conhecido na época como “As filhas de Araão”, irmãs piedosas.

Aos 22 anos, aproximadamente, o jovem, sozinho devido à morte de sua mãe, pois, seu pai já havia faleci-do, decide doar seus bens de família à entidade Nazaritas, do qual fazia parte, e segue sua missão destemi-damente, permanecendo no voto de nazireu, sem cortar o cabelo, ingerir bebidas fortes (alcoólicas), além de lhe ser vetado tocar em mortos (difícil não poder abraçar seus pais quando morreram). Em momentos difíceis, devemos permanecer com nossas alianças, sem corrompê-las, pensan-do que Deus entende o momento de nossa fraqueza. Pela sua infância, somos testemunhas da grande impor-tância que os pais exercem na educa-ção religiosa dos filhos, algumas coi-sas que julgamos importantes demais precisam ser removidas de nossas vidas a fim de estarmos prontos para executar com êxito nossa missão.

Não há nada mais importante do que Gritarmos o grito deste profe-ta e o continuar ecoando pelos tem-pos. Não permita que calem sua boca, pois, Deus, observando e agindo, es-tará a favor dos gritadores, removen-do pedras, tampões e vaidades.

Ele vem!!!

Reverendo Daniel Ma-ximino.Pastor Titular em Santo André

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Por Reverendo Pedro de Almeida

A história de José, o carpintei-ro de Nazaré, é pouco citada nos púlpitos e nas pregações

evangélicas. Mas, o propósito de Deus para com a vida desse homem não é irrelevante e, sim, de grande importância no plano da salvação.

Os textos sobre ele afirmam como as coisas aconteceram na vida de José. Ele era da casa de Davi além de ser um homem que tinha convic-ções firmes na fé, pois, sabia que per-tencia a uma linhagem abençoada.

Maria, sua esposa guardava em seu coração o segredo de sua gravidez. Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajunta-rem, achou-se ter concebido do Espírito Santo (Mt 1.18).

José, ao perceber que ela se encontrava grávida, estava firme em uma decisão: Então José, seu ma-rido, como era justo, e a não queria infa-mar, intentou deixá-la secretamente (Mt 1.19).

Deus escolheu um homem jus-to para ser o pai adotivo de Jesus. É preciso compreender que a retidão de José estava nas atitudes que ele teve com relação à situação deli-cada que estava enfrentando com sua esposa; José se identifica com o coração perdoador e compassivo de Deus. O anúncio angélico serve para mostrar que Jesus é o Mestre davídico. Por isso, José é denomi-nado filho de Davi (v.20) pelo anjo: E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo (Mt 1.20).

Nessa época, Maria deu à luz a Jesus numa manjedoura, pois, não encontraram outro local para se hospedarem em Belém. Devido à tirania do rei Herodes e de sua fúria em querer matar o menino por ter ouvido que havia, em Belém, nas-cido o Cristo (o Messias), a Bíblia, no Evangelho de Mateus, refere que Deus, igualmente em sonho, orientou José para que fugissem ao Egito. Assim, apenas nascido, Jesus já era um exilado, juntamente com José e Maria, seus pais.

É importante salientar que Deus sempre escolheu homens e os preparou para grandes missões. Naqueles preciosos momentos, logo após o nascimento do menino, José toma consciência de sua mis-são: Ser o pai adotivo do filho de Deus. O Senhor lhe dá essa incum-bência. A partir de então, ele preci-

Capítulo 06

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sa aprender com o próprio Deus, a graça de ser Pai, precisa transmitir a Jesus seu amor de homem e de pai, amparando-o, defendendo-o nas adversidades da infância (Ma-teus 2.13-21). Ele está disposto, desde aquela noite que recebeu a revelação em sonhos, a assumir sua missão, a qual o qualificara com o título citado nos evangelhos: José, o justo. Justo, simplesmente por-que cumpriria, em segredo, a lei de repudiar a esposa que gera um filho que não é seu para não prejudicá-la, e porque aceitaria, mediante a fé obediente, o mistério da encar-nação com suas conseqüências im-previsíveis.

O medo de José não estava em preservar o menino da perse-guição de Herodes. Ele foi prepa-rado por Deus para essa missão de coragem e de firmeza, prova disto é sua fuga para o Egito quando, novamente, o anjo lhe aparece em sonhos com a revelação de que Herodes viria em perseguição. E, tendo eles se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, di-zendo: Levanta-te, e toma o menino e

sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para matá-lo (MT 2.13).

O maior temor de José es-tava na missão suprema de cor-responder ao fato de ser o pai terreno do Messias. Eis a grande incumbência de José. Entre o te-mor e a obediência se instala um conflito, o de superar os obstá-culos de sua própria limitação e assumir a responsabilidade dian-te de Deus de declarar a paterni-dade de Jesus. Aprendemos com José a carregar a graça de ser pai. Ele recebeu do Senhor a grande missão de educar Jesus Cristo, o Filho de Deus, e fazer d’Ele o ho-mem que iria marcar para sempre a humanidade. O Espírito Santo de Deus o inspirou e conduziu nessa tarefa, ao mesmo tempo, desafiadora e encantadora.

José, o carpinteiro de Na-zaré, ensina uma preciosa lição no chamado e na vocação de ser pai.

Você pode imaginar um ho-mem simples como José, mãos

calejadas pelo formão e o mar-telo, segurando nas mãos frágeis do menino, ensinando o Filho de Deus a dar os primeiros passos? Pode vê-lo na carpintaria de Na-zaré, ensinando o ofício ao ado-lescente Jesus? Pode vê-lo acon-selhando, corrigindo, exortando, brincando, lendo a lei de Deus com o Filho de Deus.

A mais preciosa lição que temos da vida de José é que ele nos ensina que ser pai, além de uma missão divina, necessita da graça de Deus, pois, os filhos são herança do Senhor. Os pais have-rão de dar conta da alma de seus filhos. A mesma responsabilida-de que o Senhor deu a José vem sobre os ombros do homem de Deus que tem a graça de ser pai. De certa forma, os filhos dados aos pais são herança do Senhor.

Os “medos” de José foram vencidos pela firme determinação de obedecer a Deus, do qual rece-beu a capacitação para ser o ho-mem que seria o responsável pela educação do maior homem que an-dou por este planeta.

Rev. Pedro Luiz de Al-meidaCoordenador Nacional de Casais

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Por Pastor José Francisco Ramos

A Bíblia fala pouco sobre José, o carpinteiro, mas to-das as vezes que seu nome

é citado, sempre está relacionado diretamente ou indiretamente com a pessoa de Jesus.

Quando Jesus foi crucificado, provavelmente José já havia faleci-do; se não, Jesus não teria enco-mendado sua mãe aos cuidados do apóstolo João (Jo 19.26,27).

Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discí-pulo a recebeu em sua casa.

Podemos aprender muito com José, mesmo sabendo muito pouco sobre ele.

A maior decisão na vida de José foi a de aceitar Maria como esposa, mesmo sabendo que não havia tido nenhum envolvimento sexual com ela. Queria fugir não por ser covarde, mas por conhecer a lei em relação a deitar-se com uma mulher desposada. Deuteronômio 22.23 e 24 diz: Quando houver moça virgem, desposada com algum homem, e um homem a achar na cidade e se deitar com ela [...] então, trareis ambos à por-ta daquela cidade e os apedrejareis com pedras, até que morram. José não quis acusar Maria de infidelidade e re-solveu deixá-la em segredo.

Ele também era um homem que abria mão do seu ponto de vis-ta, quando recebia mensageiros de Deus (Veja Mt 1.19-25).

Ele era sensível ao espírito, mesmo a mensagem sendo por so-nho (Mt 2.13-14).

Era fiel à tradição judaica, Fiel à sua Igreja, como vemos em Lucas 2.4.

José também é aquele “pai” que se sacrificava para proteger a sua família. Veja porque:

• IrparaoEgitoeraasolu-ção porque a viagem era perto.

• Estava fora do poder deHerodes.

• Também no Egito mora-vam muitos Judeus naquela época.

• PorváriasvezesopovodeIsrael buscou refeição no Egito

O Egito trazia impressões pro-fundamente negativas para o povo judeu. Foi lá que ele permaneceu 400 anos em servidão. Mas, José obedeceu novamente às ordens do mensageiro de Deus. Deixou o seu ambiente e foi adaptar-se à terra estranha. Estranha na língua, nos costumes, na comida, na religião, nas relações sociais.

José, como carpinteiro, teve a honra de passar esta habilidade ao seu filho Jesus (Mc 6.3).

Os pais precisam desenvol-ver essas práticas, transferir as suas habilidades e talentos aos filhos. Como progenitores, preci-samos ajudar nossos filhos a en-tenderem sua vocação e aptidões profissionais.

Deus espera que o pai tam-bém assuma um compromisso de ministrar na vida espiritual de seus filhos. No Velho Testamento, o Se-nhor já esperava esta postura (Veja Dt 4.9,10).

José se preocupava com os seus. Ele voltou e procurou a Jesus por três dias, quando este ficou no meio dos mestres da Lei no Templo, em Jerusalém (Lc 2.43-46).

Devemos procurar por nossos filhos, devemos conduzi-los, dan-

do-lhes liberdade, mas não deixá-los sem acompanhamento.

Lucas 2:43-46 diz: Depois que a Festa acabou, eles começaram a viagem de volta para casa. Mas Jesus tinha ficado em Jerusalém, e os seus pais não sabiam disso. Eles pensavam que ele estivesse no grupo de pessoas que vinha voltando e por isso viaja-ram o dia todo. Então começaram a procurá-lo entre os parentes e amigos. Como não o encontraram, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. Três dias depois encontraram o menino num dos pátios do Templo, sentado no meio dos mestres da Lei, ouvindo-os e fazendo perguntas a eles.

O sucesso de amanhã depen-de da atitude que tomamos hoje.

• A atitude pode tornar aspedras dos caminhos em degraus para alcançar o propósito.

• Estupidez é ter a mesmaatitude sempre e querer resultado diferente.

• A vidaéumaescola; vive-mos aprendendo a escolher o certo.

• Opotencialdeumafamíliaé determinado pela Atitude do seu líder (o sacerdote).

• Nossos atos poderãoajudar as pessoas a se chegarem a Deus, ou afastá-las definitiva-mente.

• José,quandotomouade-cisão de acreditar no anjo, essa atitude não influenciou somente a vida da sua família, mas também toda a humanidade.

Que o Espírito Santo nos leve a tomar atitudes certas para o nos-so bem e para o daqueles que estão ao nosso lado.

PATERNIDADE

Pastor José Francisco RamosCoordenador Nacio-nal do Diaconato

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Capítulo 07

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Por Rachel Winter

Os evangélicos não se sen-tem muito à vontade para falar de Maria, a mãe de

Jesus, pelo fato de algumas pesso-as devotarem a ela uma adoração antibíblica, e elevarem-na ao nível de co-redentora ao lado de Jesus – nosso único e suficiente Salvador.

Mas, esse sentimento – diria mesmo, esse justificado temor – não nos impede de olhar maravi-lhados, com respeito e admiração, tentando descobrir os motivos que teriam levado Deus a esco-lher Maria para a missão de trazer Jesus ao mundo; e, ainda mais, de encarregá-la da tarefa de criar e educar o menino Jesus. Obser-vemos que Deus não delegou a uma comissão de reputados pro-fessores ou aos mais respeitados sábios e anciãos da época, essa tarefa. Mas, delegou-a à própria Maria, jovem, quase uma adoles-cente e uma pessoa simples.

Realmente, Maria constitui-se numa incógnita para nós. Observe-se que a palavra incógnita significa, em Matemática, grandeza a ser de-terminada. É o que a mãe de Jesus representa para a nossa inteligên-cia, uma incógnita a ser resolvida a fim de determinarmos a sua “gran-deza”, a qual costuma ir além de nosso conhecimento.

Palavras inefáveis foram dirigidas a ela pelo anjo Gabriel: Salve, agraciada; o Senhor é contigo: bendita és tu entre as mulheres (Lc 1.28). E, mais adiante: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus (v. 30).

Que mulher foi essa, digna de receber tamanha honra por parte de Deus, a ponto de ser agraciada como mãe do Salvador? Quais seriam as qualidades inerentes à sua persona-lidade? Não precisamos nem pensar duas vezes para detectar a primeira delas: a pureza de coração; porque tal como Jesus escreveria, mais tar-de: Bem-aventurados os limpos de cora-ção; porque eles verão a Deus (Mt 5.8).

Conseguimos entrever, nos re-latos do evangelho de Lucas, algumas de suas qualidades como a coragem, pela reação destemida que demons-trou diante do anjo, no anúncio do nascimento de Jesus. Ainda que te-nha se assustado, Maria, sem titubear, aceita o que foi determinado por Deus para sua vida, dando mostras de gran-de coragem e lucidez: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra (v. 38). Palavras que mostram Maria humildemente, colocando-se no lugar de serva – a quem não com-pete discutir ou desobedecer a vonta-de divina – e aceitando a missão que lhe fora confiada.

Deparamo-nos, na seqüência da mesma cena, com as principais carac-terísticas de sua personalidade, além da coragem e da obediência a Deus: lucidez mental, humildade e outra, im-portantíssima, a capacidade de agra-decer. Desta última, dá exemplo em seu cântico, ao dizer: A minha alma en-grandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador (vv.46 e 47).

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Sua atitude impecável, ao aceitar de imediato a missão que lhe fora confiada e levantar a voz aos céus para agradecer por ela, é digna de admiração e serve de exemplo para a vida de todo cris-tão. Segundo relatos bíblicos, essa atitude não é a que tiveram alguns servos de Deus quando foram cha-mados para servi-lo ou receberam algum anúncio inusitado da parte do Senhor. O caso de Zacarias – sacerdote do Senhor – ilustra bem isso; ele duvidou, quando o anjo avisou-o sobre o nascimento de João Batista, porque Isabel, sua mulher, era estéril e ambos já ido-sos (Lc 1.18). Jonas, por sua vez, re-calcitrou contra o mandado que lhe

fora dado para levar a Palavra aos ninivitas e, somente depois de ter passado três dias no ventre de um peixe, foi que resolveu atender ao mandado de Deus e seguir para a cidade de Nínive, a fim de cumprir sua missão (Jn 2.10; 3.3).

Maria, ao contrário, foi rápida em atender à voz do Senhor e em agradecer-lhe por tê-la escolhido.

PaciênciaNão podemos esquecer de

acrescentar, à lista das grandes qualidades de Maria, a paciência, a delicadeza e o domínio próprio.

Na infância de Jesus, Maria deu uma grande demonstração de paciência por ocasião do desa-parecimento do menino, quando a família voltava da festa da Pás-coa, em Jerusalém. Pensando que ele voltava em companhia dos

parentes e amigos, os pais não se preocuparam com sua ausência. Como demorassem a vê-lo, foram procurá-lo e, tendo a busca pelos arredores se mostrado infrutífera, voltaram para Jerusalém à sua pro-cura. Note-se que, naquele tempo, o meio de transporte mais usado era o jumento; fora isso, não res-tava alternativa, senão andar a pé. José e Maria, após três dias de viagem, certamente, usando esse precário meio de transporte, en-contraram Jesus no templo, em de-bate com os doutores, que se ad-miravam de sua inteligência. Maria, apenas perguntou-lhe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos (Lc 2.47b).

Como será que outras mães reagiriam diante de uma situação como essa? Certamente, muitas se descontrolariam e chegariam a agredir a criança com palavras ou até mesmo fisicamente – atitudes, sem dúvida, condenáveis. Mas, Maria possuía domínio próprio e, certamente, sabia dialogar com Je-sus (hábito saudável que os pais precisam cultivar para bem educar os filhos). Não era soberba a ponto de clamar por vingança diante de qualquer falta alheia, de que pudes-se se ressentir o seu amor próprio – quanto mais se cometida por uma criança.

O lugar de MariaNão restem dúvidas, porém,

sobre a questão óbvia de não po-dermos vê-la como co-redentora

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ao lado de Cristo. Ela mesma nun-ca pediu que a víssemos assim e, muito menos, que fosse adorada. Por ocasião do primeiro milagre de Jesus, quando da transformação da água em vinho, ela pronunciou palavras de significado imperecível: Fazei tudo o que Ele mandar (Jo 2:5). Se algumas pessoas estão levando a sério tais palavras, ou não, é outra questão...

Como mãe terrena de Jesus, o seu modo de agir e de se compor-tar deve servir-nos de exemplo. Ela amava verdadeiramente seu Filho. Como a maioria das mães, certa-mente, amam os seus próprios fi-lhos. Pode-se avaliar o amor de mãe pela maneira como ela trata o filho. Assim, podemos avaliar o amor de Maria: ela nunca esteve ausente nos momentos cruciais da trajetória de Jesus. Mas, também, no cotidiano, ao que tudo indica, não o largava de vista enquanto Ele permaneceu em seu lar.

Hoje, seu comportamento pode ser comparado ao de uma supermãe – no bom sentido da pa-lavra (Aquela que está sempre liga-da aos interesses e necessidades dos filhos, pronta a ajudá-los). Não aquela mãe que sufoca o filho com incessantes recomendações, não dando tempo para que ele assimi-le os seus ensinamentos e despe-jando sobre ele uma enxurrada de conselhos em borbotões de pala-vras. Ou aquela mãe irada, que se mantém na defensiva pronta para agredir o filho diante da menor falta que cometa. Maria era equilibrada, tanto que são poucas as suas pala-vras registradas na Bíblia.

Mas, certamente não incorria num outro erro comum de algumas mães, o da omissão. Permaneceu firme ao lado do filho até que Ele deu início ao seu ministério terreno – por ocasião das bodas de Caná da Galiléia (João 2.1-11), quando realizou seu primeiro milagre ao transformar água em vinho. O epi-sódio dá exemplo de como Maria vivia atenta – “ligada”, como se diz na gíria – aos interesses da vida de Jesus. Na ocasião, ao constatar que o vinho servido na festa acabara, Maria comunica o fato a Jesus e Ele lhe responde de modo significati-vo: Mulher que tenho eu contigo?. Seria o mesmo que dizer: “aqui, nossos caminhos se separam”. Jesus Cris-to chegara à maioridade espiritual e passaria a caminhar como o Fi-lho de Deus. Mesmo proibindo os discípulos de identificá-lo desse modo, os seus milagres e curas de doenças falavam mais alto e apon-tavam para a Sua filiação divina.

Junto à CruzNovamente, Maria se encon-

tra ao lado do filho. E a Bíblia relata com singeleza: ...junto à cruz de Jesus estava sua mãe (João 19.25). Momen-to profetizado, na infância de Jesus, por Simeão, quando afirmou que uma espada traspassaria a alma de Maria (Lc 2.35).

Junto à cruz, Maria vê o san-gue do filho escorrendo e lavan-do a terra. Ela que se desvelara para protegê-lo quando criança, cuidando para que não se ferisse nem se machucasse, via-o agora, irreconhecível, com o semblante desfigurado pelas torturas sofridas

a caminho do Calvário. Jesus ago-nizava na cruz. Maria agonizava na alma. Antes, porém, de expirar e vendo ali sua mãe, e que o discí-pulo a quem ele amava estava pre-sente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde àquela hora o discípulo a recebeu em sua casa (vv. 26 e 27).

Jesus não a deixou desampa-rada e provou, com esse gesto, o seu amor por ela. Contudo, deixou claro que a missão de Maria havia se completado, ao afirmar: Mulher, eis aí teu filho...

Os laços de parentesco ter-reno passam a ser coisa do passa-do. Cristo teria, finalmente, a sua verdadeira identidade revelada como Filho de Deus; ainda que, durante seu ministério terreno, houvesse proibido os discípulos de identificá-lo como tal, a reali-zação de milagres, curas de doen-ças e enfermidades e de liberta-ção dos oprimidos clamavam bem alto, identificando-O como o Cris-to, o Filho de Deus. Mas, é a partir da cruz e da ressurreição que tudo é, verdadeiramente, confirmado e revelado.

Quanto à Maria será para sempre conhecida como a “bem-aventurada” dentre as mulheres, a que cumpriu vitoriosamente a mis-são que do Alto lhe foi confiada.

Assim, possamos todas nós, como mães, cumprir a nossa mis-são com sucesso e, nos momentos de dificuldade na educação dos fi-lhos, inspirar-nos na paciência, hu-mildade e sabedoria de Maria.

Amém.

Rachel WinterJornalista

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Capítulo 08

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Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o princi-pado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Mara-vilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da

Paz. Isaias 9.6

Por Reverendo Celso Nascimento

Quantas vezes já lemos esse trecho da Palavra de Deus ou ouvimos mensagens

sobre ela? Ou, até mesmo, quantas vezes pregamos a respeito dessa profecia?

Mas, apesar de a conhe-cermos tão bem e tão profunda-mente, cada vez que a ouvimos é como se a estivéssemos escutan-do pela primeira vez. A emoção toma conta dos nossos corações e pensamos em quão grande amor fez com que Jesus viesse a nascer, despojando-se de toda Sua glória em nosso favor.

E ACONTECEU naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse [...]. E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que esta-va grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. Lucas 2.1, 3-7

Em obediência a César Augus-to, José subiu a Belém para que se cumprissem as profecias a respeito

de Jesus. Na estalagem, não havia lugar, mas alguém se compadeceu de Maria e ofereceu a Jesus o que ele tinha, um abrigo seguro no qual o Senhor poderia repousar, da mes-ma forma que, hoje, podemos ofe-recer nossos corações.

Se analisarmos bem, a man-jedoura não significou apenas a humildade de um Rei que nasceu sem um trono digno de sua gran-deza. Ela simboliza o coração do Deus que deu ao homem o máxi-mo que Ele, também, podia ofe-recer. O Seu tudo. E, como já foi dito por muitos, simboliza o cora-ção do homem rendido e entregue para abrigar o Redentor.

Ora, havia naquela mesma co-marca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tive-ram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cris-to, o Senhor. Lucas 2.8-11

Em meio ao clamor dos an-jos que glorificavam a Deus por majestade e graça, veio a maior notícia que o homem já pode ou-vir: JESUS NASCEU! O Messias tão esperado, finalmente, veio ao mundo perdido em seus pecados e ambições. Sua vinda represen-

tou um dos momentos mais im-portantes da história da humani-dade e tal foi a força deste evento que essa mesma história passou a ser medida pelo a.C (antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo).

Nunca mais o mundo seria o mesmo.

Jesus veio para mudar todas as coisas, para trazer a paz e a es-perança. Para que você e eu tivés-semos um sorriso em meio às an-gústias, alegria em meio às dúvidas e uma certeza que grita em nós: a fé no tudo posso...(Fp 4.13).

O nascimento de Cristo foi falado e cantado por todas as na-ções. E ainda hoje, cerca de dois mil anos depois, sua história per-manece viva na memória de todos os povos, mesmo daqueles que o desprezam.

Canções ecoam em todos os cantos do mundo no mês de de-zembro, luzes são acesas, árvores são lindamente decoradas e enfeites são vistos por todos os lugares, mas poucos lembram do verdadeiro sen-tido deste grande acontecimento. Poucos detêm na memória ou nos corações a certeza de que o menino nascido estava apenas iniciando sua jornada para um evento ainda maior: sua morte e ressurreição!

Ele nasceu como homem em uma manjedoura e quer nascer como Deus no coração do homem a quem Ele veio salvar.

Rev. Celso NascimentoSecretário Geral de Comunicação

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Por Reverendo Davi Rodrigues da Silva

Jesus Cristo viveu e morreu, mas Ele não é lembrado como al-guém importante, um grande es-

tadista, ou algo assim. A Bíblia nos diz que Ele é Deus. Diz que Ele veio como homem não para, apenas, fa-zer parte da história e ser citado nos livros ou estudado nas escolas.

No livro do meu amigo, Pr. Guaracy Silveira (Visão Panorâmi-ca – Plano Divino de Redenção, pg.129), ele diz que “Deus em Cris-to participa de nossa humanidade, a fim de que nós possamos tam-bém participar de sua divindade. ELE abalou o mundo com um bebê. E não com uma bomba”.

Por isso, creio na Vida de Cris-to como nosso Redentor.

1. O homem não pode redi-mir-se, é impossível, porque a lei divina requer a perfeita obediência (Mt 22.37; Gl 3.10).

2. Deus sempre pretendeu a Redenção do Homem (Gn 3.15)

3. O Amor de Deus foi revela-do através da vinda de um Redentor (Jo 3.16)

A história do nascimento de Jesus nos mostra sua concepção milagrosa no ventre de Maria, ain-da virgem, pelo Espírito Santo de Deus. Ele foi a única pessoa que nasceu de uma mãe mortal e um pai imortal, sendo, por isso, chamado de Filho Unigênito.

Sua vida foi perfeitaDesde menino, Jesus mostrou

total submissão ao Pai celestial, obedecendo-lhe em tudo, e tinha,

também, conhecimento de quem era e de sua missão. Aos doze anos, em Jerusalém, não titubeou em ficar no templo assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligên-cia e respostas (Lc 2.46-47).

Quando Maria repreendeu Sua atitude, a qual deixou a ela e a José preocupados, Jesus respondeu: Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai? (Lc 2.49). Ele mesmo de-clarou, em João 8.28-29: ... nada faço por mim mesmo; mas falo como meu Pai me ensinou [...] porque eu faço sempre o que lhe agrada.

Aos trinta anos, foi a João Batis-ta para ser batizado a fim de cumprir toda justiça (Mt 3.15b), mesmo dian-

te da relutância de seu primo. Logo que saiu da água eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo (Mt 3.16-17).

Nesse momento, Satanás bus-cou interromper a trajetória de Cris-to ao tentá-lo durante o tempo em que Jesus esteve no deserto. Se um único pecado fosse cometido, Sua missão fracassaria. Jesus, porém, resistiu-lhe com firmeza e ordenou que ele se retirasse (Ver Mt 4.1-11).

Jesus nos ensinou a amar e a servir ao próximo

O Senhor passou Sua vida e ministério terrenos servindo aos

Capítulo 09

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outros. Em todos os quatro evan-gelhos, vemos expressões de Seu grande amor pelas pessoas. Em momentos de imensa compaixão, chegou a ponto de chorar inten-samente pela vida daqueles que amava.

Jesus:a. Curou enfermos – Mt

8.14-17; Mc 1.29-34; Lc 4.38-41, Jo 5.2-15. Mt 12.15-21; Jo.9.1-41.

b. Expulsou demônios – Mc 1.21-28; Lc 4.33-37; Mt 12.22-32; Mc 3.22-30; Mc. 5:1-21; Lc 8.26-40.

c. Perdoou pecados – Mt.9-28; Lc 5.17-26; Jo 8.1-11.

d. Ressuscitou mortos – Lc 7.11-17; Mt 9.18-26; Mc 5.22-43; Lc 8.41-56.

e. Operou milagres – Mt 14.13-21; Mc 6.32-44; Lc 9.11-17; Jo 6.1-14; Mt 15.32-39; Mc 8.1-10, 14.24-33; Mc 6.47-52; Jo 6.16-21.

f. Ensinou no templo – Jo 7.14-36.

g. Ensinou os discípulos – Pelo sermão do monte, Mt 5.1-7.27; Mt 13.1-3; Mc 4.1-2,33-34; Lc 8.4; e através de parábolas (Ex.: “As dez virgens”, Mt 25.1-13; “Os talentos”, Mt 25.14-30; “Ovelha e bode”, Mt 25.31-46).

h. Enviou-os – Mt 10.1-5; Mc 6.7,12-13; Lc 9.1-2,6; Lc 10.1-16.

i. Ensinou-nos a orar – Lc 11.1-4.

j. Lamentou sobre Jerusa-lém – Lc 13.34-35.

k. Ordenou que vigiásse-mos – Mt 24.36-44; Mc 13.32-37; Lc 21.34-36.

l. Deu-nos a esperança da salvação – Jo 14.1-4.

m. Ensinou o caminho para o céu – Jo 14.5-7.

n. Orou por todos nós – Jo 17.1-26.

o. Morreu por nossos pe-cados – Mt 27.50; Mc 15.37; Lc 23.46; Jo 19.30 (Ver também João 10.18: Ninguém a tira de mim, mas eu espontaneamente a dou – não foi a cruz que matou Jesus).

p. Mas, também, ressusci-tou – Mt 28.9-10.

Jesus organizou Sua Igreja

Ele desejava que Seu evan-gelho alcançasse todas as nações em todas as épocas e, por isso,

escolheu e treinou 12 Apóstolos para testificarem dEle. Eles foram os primeiros líderes da Igreja de Cristo e continuaram Sua obra após Sua morte. O livro de Atos relata seus passos, sua história, suas vidas e, hoje, continuamos a levar a Palavra de Deus a todos quantos precisam ouvi-la.

A vida de Jesus foi e continua sendo um marco na história da hu-manidade, na nossa história e na de nossos filhos, netos...

Nós temos, como resultados práticos, a certeza que essa vida nos trouxe a alegria, a vitória, a perseverança, o amor pelo pró-ximo, o desejo de levar a outros essa experiência de vida que acar-reta:

1. Reconciliação com Deus (2 Co 5.17-20; Cl 1.20,21);2. Paz com Deus (Rm 5.1);3. Vida Eterna (Jo 5.24-29; Tt 1.2).

Acredite nessa Vida. Essa Vida é Jesus.

Deus não quer que você vá atrás do espetacular. Deus quer que você vá atrás do sobrenatu-ral.

Rev. Davi Rodrigues da SilvaSecretário das Coorde-nadorias Nacionais de Grupos e Departamen-tos da IEQ.Pastor da IEQ Santa Cecília – São Paulo – SP e Superintendente da Região 505

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Por Reverendo Mario de Oliveira

“A vinda do Salvador ocupa a mente de Deus de eternidade a eternidade, na eternidade passa-da assim como na futura. João, o revelador, contemplou o Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo (Ap 13.8), enquanto Pedro exaltou Jesus como cordeiro sem defeito e sem mácula... conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém, manifesta-do no fim dos tempos, por amor de vós (l Pe 1.19-20). Além disso, a primeira promessa que Deus deu ao homem no tempo previa a vinda de Cristo para remir! Davi pode ter muito bem ouvido, como A.E. Mitchell sugeriu (The Philosophy of the Cross, vol. 2, p. 23), a conversa entre Deus Pai e Deus Filho, quando o Cristo pré-encarnado aceitou a missão de tor-nar-se o Salvador do mundo, pois, o salmista cita suas palavras: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu

respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade (Sl 40.7-8; cf. Hb 10.7)”.

Aimee Semple McPherson, nossa grande fundadora, expressou muito bem em seu livro “O Evan-gelho Quadrangular” (texto acima extraído deste) a importância da vinda de Jesus, não como o meni-no adorado por aqueles que não compreendem a maravilhosa obra de Deus por nós, mas como aquele que iria morrer, o cordeiro sem má-cula que veio para trazer a reden-ção completa à humanidade.

Ao acompanharmos todo su-plício vivido pelo Salvador em sua trajetória ao Calvário, percebemos toda força do grande amor que O moveu para o cumprimento da vontade soberana de Deus.

Em Lucas 22.44, podemos per-ceber a agonia extrema que abatia seu coração, enquanto, prostrado em sua dor, orava ao Pai no Monte das Oliveiras, mais precisamente no

Está Consumado!

Capítulo 10

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Getsêmani. O sangue que vertia de Seu corpo foi fruto daquele intenso e aterrorizante momento de stress. Ele sabia o que O esperava. Seu desejo, como homem, era fugir, se escon-der, talvez, como Jonas em Nínive. Chegou a pedir a Deus que O tiras-se dali, que O livrasse (Mt 26.39; Mc 14.36; Lc 22.42). Porém, no mesmo instante arrependeu-se e entregou seu destino nas mãos daquele que O enviara.

Sua trajetória de dores apenas estava começando. A partir daí, os acontecimentos se aceleraram e a obra maior que Ele viera para fazer se seguiu.

- Judas chegou – Mt 26.46-47; Jo 18.2-5.

- O beijo foi dado e a trai-ção consumada – Mt 26.48-49.

- Os soldados ataram Jesus e o levaram preso – Mt 26.50; Jo 18.12.

- Perante Pilatos, foi julgado e condenado. Os homens prefe-riram Barrabás – Mt 27.15-21; Mc 15.6-11; Lc 23.17-25; Jo 18.39-40.

- Todos diziam: Seja Crucifi-cado (Mt 27.22; Mc 15.13-14). Je-sus foi, então, açoitado e sua carne rasgada por amor a mim e a você – Mt 27.26; Mc 15.15; Jo 19.1.

- Com vestes de chacota e uma coroa de espinhos, Ele foi hu-milhado pelos homens, escarnecido, cuspido e desprezado – Mt 27.28-31; Mc 15.17-20; Lc 23 11; Jo 19.2.

- No Gólgota, deram a Ele vinagre com fel – Mt 27.34; Mc 15.23.

- E, havendo-o crucificado, re-partiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes – Mt 27.35; leia também Mc 15.24-25; Jo 19.23-24.

- Sobre Sua cabeça estava a inscrição: este é Jesus, o rei dos judeus – Mt 27.37; Mc 15.26; Lc 23.38; Jo 19.19-22.

- Foi crucificado em meio a malfeitores e quem passava por Ele blasfemava e escarnecia de sua triste situação, dizendo que salvas-se a Si mesmo para provar que era o Filho de Deus – Mt 27.38-44; Mc 15.27-32; Lc 23.32-37; Jo 19.18.

- E houve trevas sobre a ter-ra – Mc 15.33; Lc 23.44.

- Um grito de angústia, en-tão, ecoou, vindo da cruz: Eli, Eli, lama sabactâni ... Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? – Mt 27.46; Mc 15.34.

- Ele estava só.- Um novo e grande clamor

se faz ouvir e Jesus entrega o Seu espírito – Mt 27.50; Mc 15.37; Lc 23.46. Está consumado... (Jo 19.30).

O véu do templo se rasgou de alto a baixo, a terra tremeu sob os pés daqueles que O entregaram à morte. Sepulcros se abriram, libertan-do seus mortos que, de volta à vida, andavam pela cidade à vista de todos (Mt 27.51-53; Mc 15.38; Lc 23.45).

Sim, verdadeiramente este era o Filho de Deus (Mt 27.54; Mc 15.39; Lc 23.47), finalmente, alguém confessou.

Sim, Jesus era o Cristo, o Mes-sias prometido, o Deus encarnado para cumprir os desígnios de seu Pai celestial.

Sua morte trouxe liberdade ao homem cativo de si mesmo e do pe-cado. Seu sangue trouxe redenção aos que cressem. Seu corpo moído trouxe saúde e cura aos aflitos e Sua vida, morte e ressurreição trouxe esperança e vida a todos quantos O recebam em seus corações como único Senhor (João 1.12; 3.16).

Está consumado.Que você e sua família rece-

bam hoje todas as promessas que Jesus conquistou na cruz.

Deus te abençoe!

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Rev. Mario de OliveiraPresidente do CND

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Aimee Semple McPherson

João, o discípulo amado, disse: Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos

de Deus (Jo 1.12). Como alguém re-cebe Jesus? O evangelista explicou no mesmo versículo: A saber, aos que crêem no seu nome. O pecador recebe Cristo, quando crê em Cristo. Para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8-9).

A salvação pela fé não é uma atitude mental, mas uma experiên-

cia do coração. Billy Graham adverte que muitas pessoas perderão o céu por quarenta e cinco centímetros, isto é, a distância entre suas ca-beças e seus corações! Desde que o pecado contamina o coração da natureza humana, a salvação deve descontaminar, por assim dizer, este centro! A salvação é, portanto, experiência e não uma teoria.

William Jennings Bryan, o es-tadista cristão que, por três vezes, foi candidato do Partido Democrata para a presidência dos Estados Uni-dos – um homem que pregou mais de uma vez do púlpito do Templo An-

gelus, ficou impaciente com aqueles que tentaram remover a experiência do cristianismo. Bryan ficou espe-cialmente triste, quando um crítico acusou as conversões de serem “es-pasmos religiosos” e comentou: “Ele compreende como alguém pode ter um espasmo de raiva e tornar-se um homicida, um espasmo de paixão e arruinar uma vida, ou um espasmo de desonestidade e roubar um banco, mas não pode compreender como alguém pode ficar convencido do pe-cado e, num espasmo de arrependi-mento, nascer de novo”.

Capítulo 11

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ceu na cidade. Ele ouviu o evangelho e aceitou Jesus como Salvador. Tentou redimir a sua reputação. Com o tem-po, foi aceito na comunidade como um cidadão digno de respeito. As pessoas esqueceram-se do seu crime e a prática de marcar a testa dos delin-qüentes foi abandonada.

Décadas mais tarde, quan-do esse cidadão tornou-se idoso, um estranho surgiu na cidadezi-nha remota e notou a marca LO na testa do ex-ladrão de ovelhas. “O que significam essas letras?”, o es-tranho perguntou a um dos habi-tantes. “Tudo aconteceu há muito tempo e esqueci os detalhes exa-tos”, veio a resposta. “Mas, penso que essas letras são uma abrevia-ção para santo!”.

Jesus Cristo, o Salvador, cer-tamente transforma os pecadores em santos e até o próprio Deus es-quece seu passado e erros. Devido à certeza do Calvário, Deus pôde prometer, ainda nos dias do Antigo Testamento: Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro (Is 43.25). O Evangelho Quadran-gular se gloria em exaltar o Senhor Jesus Cristo, que carregou nossos pecados em seu corpo até a cruz, como Salvador. Ele é o único Sal-vador; mas um só basta, caso seja capaz de “salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus”, como as Escrituras nos asseguram.

Extraído do livro O Evangelho Quadrangular (págs. 80-82)A Visão de Aimee Semple McPherson

Nicodemos também não con-seguiu compreender isso a princípio. Quando Jesus lhe disse que deveria nascer de novo, caso contrário jamais veria ou entraria no reino de Deus, sua mente não pôde entender de imediato a necessidade ou a nature-za do milagre. Mas, Jesus explicou e as referências subseqüentes indicam que Nicodemos experimentou o novo nascimento. Ele aceitou Jesus Cristo como seu Salvador, recebendo rege-neração e justificação.

O novo nascimento represen-ta a parte do homem na salvação, enquanto a justificação envolve a parte de Deus. Na regeneração, os crentes tornam-se novas criaturas em Cristo. Na justificação, Deus nos declara justos, imputando nossos pecados a Cristo e a justiça d’Ele a nós. Uma vez salvo o pecador, sua nova natureza e posição com Deus deveriam expressar-se em santidade de vida. O Dr. Walter Mussen decla-rou: “Jesus não veio para salvar-nos em nossos pecados, mas de nos-sos pecados. Cristo não entrou no curral do diabo e colocou sua marca em algumas ovelhas, deixando-as ali”. Não, Deus nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a re-denção, a remissão dos pecados (Cl 1.13-14). Devemos andar como filhos da luz. Paulo, então, nos exorta: Assim, pois, amados meus, como sempre obedeces-tes não só na minha presença, porém mui-to mais agora na minha ausência, desen-volvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade (Fp 2.12-13). Um crente

professo, que não esteja produzindo fruto para arrependimento, pode ter boa razão para perguntar se Deus estava, realmente, operando em seu íntimo! Jesus declarou: Pelos seus fru-tos os conhecereis (Mt 7.16). Jesus Cris-to, como Salvador, inclui sua obra como Jesus Cristo, o santificador!

Quão alegre o céu se torna com a salvação de um pecador! É reve-lado, pela declaração de Cristo, de que os cidadãos do céu se rejubilam, quando um único pecador se arre-pende! A salvação supera a criação como o maior ato de Deus! Não é de admirar que Deus atribua ao Salva-dor Jesus Cristo o nome que está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e de-baixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai (Fp 2.9-11)! Nos céus, os santos louvarão o Salvador para sempre, cantando: Digno és... porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação (Ap 5.9).

Anos atrás, numa terra estranha, dois irmãos foram apanhados rouban-do ovelhas. De acordo com a idéia invulgar de justiça predominante na região, em lugar de prendê-los, o juiz condenou-os a serem marcados na testa com as iniciais de seu crime. Os irmãos submeteram-se penosamente ao ferro de marcar, sendo gravadas para sempre neles as iniciais “LO” – significando “ladrão de ovelhas”. Um dos irmãos fugiu, mas, em toda parte que andou, levava sua vergonha. As pessoas perguntavam o significado das iniciais. O outro irmão permane-

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Por Reverendo Sinesio Carlos dos Santos

A ressurreição é um tema co-mum nas Escrituras e praticamente todos os cristãos sabem o que é ou tem algum conhecimento sobre este fato. Porém, será que já paramos para pensar acerca deste assunto e da sua importância para a Teologia Cristã, para o Cristianismo? Existem alguns pilares da doutrina cristã e a Ressur-reição certamente é um deles.

O vocábulo Ressurreição no La-tim é resurrectione, no grego anástasis e significa “levantar; erguer”. Encontra-mos esta palavra diversas vezes na Bíblia; somente no Novo Testamento, são 40 citações (ARC) e todas se refe-rem à ressurreição dos mortos. Entre os judeus, o seu significado literal é voltar à vida, o ato de devolver a vida a uma pessoa considerada morta.

Profecias acerca da ressurreição de Cristo

Existem centenas de profecias acerca do Messias e a maior parte de-las cumpriu-se totalmente na pessoa de Jesus. Algumas outras ainda estão por cumprir-se. Dentre todas as profe-cias, temos a da ressurreição.

A realidade da Ressurreição no Velho Testamento

É fácil constatar o pensamento geral sobre este assunto porque en-contramos inúmeros textos que afir-mam ou trazem indícios da crença na ressurreição: Jó 13.14,15; 19.25-27; Sl 49.15; 73.24; Is. 26.19; Dn 12.2,3.

Os judeus acreditavam que a ressurreição não era para os inimigos de Deus, antes somente para a nação judaica. A divergência neste período

ficará por conta dos Saduceus, que não acreditavam haver ressurreição ou anjos e foram duramente ques-tionados por Jesus quando tentaram desacreditá-lo.

Além disso, é uma realidade que pode ser comprovada em diversos episódios. Há três narrativas de res-surreição no AT: a restauração do filho da viúva de Sarepta (I Re 17.17 a 23); a restauração do filho da Sunamita (II Re 4.18 a 36) e o evento em que o homem lançado no sepulcro de Eliseu recuperou a vida (II Re 13.20,21).

A realidade da Ressurreição do Messias no Velho Testamento

Evidentemente, não podemos concluir que Cristo ressuscitou porque outras ressurreições já haviam aconte-cido antes d´Ele se manifestar. É jus-

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tamente ao contrário: as ressurreições já indicavam o caráter do ministério messiânico, que era restaurar o ho-mem de todos os efeitos do pecado (Leia Salmos 16.9,10; e 110.1 – disse o Senhor ao meu Senhor – deixando claro que o Messias não haveria de perma-necer morto).

O profeta Daniel, no capítulo 9, ao traçar o roteiro da redenção do seu povo na visão das setenta semanas, também deixa implícita a questão da ressurreição de Cristo. Jonas, o profe-ta “reclamão”, tornou-se uma parábo-la viva da ressurreição de Cristo.

A realidade da Ressurreição no Novo Testamento

No NT, temos cinco ocorrências envolvendo ressurreição: a filha de Jai-ro (Mc 5.35-42; Lc 8.49-56); o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-15); Lázaro (Jo

11.1 a 44); Tabita (At 9.36,42); e Êutico (At 20.9-12).

Podemos ver claramente a realidade da ressurreição no diá-logo entre Jesus e Marta, onde ela declara ter o conhecimento acerca da ressurreição dos mortos no final dos tempos (Jo. 11).

A realidade da Ressurreição de Cristo no Novo Testamento

Este trecho de um estudo retira-do do site da Bíblia On-Line mostra de forma concisa, a realidade da ressur-reição do Cristo:

“Na história da vida terrestre do nosso Salvador, nenhum fato é tra-tado com mais particularidade, quer pelos evangelistas, quer pelos autores dos Atos e Epístolas, do que a Sua res-surreição [...] O próprio Divino Mestre predisse a Sua ressurreição não me-

nos abertamente do que a Sua morte (Mt 12.40; 16.21; 17.23; 20.19; 26.32; 27.63; Mc 9) [...] Prenúncios da ressur-reição podem ver-se no Sl 16.9,10 (At 2.31) e em Is 26.19 [...] A ação de Pe-dro (Mt 16.22) mostra o espírito com que estes avisos eram recebidos. Os fatos sobre a ressurreição acham-se descritos pelos evangelistas, em Mt 28; Mc 16; Lc 24; e Jo 20 e 21. Estas narrativas registram aparecimentos de Jesus a Maria Madalena no jardim (Mc 16.9,10; Jo 20.14,17); às mulheres que voltavam do sepulcro (Mt 28.9); aos discípulos no caminho de Emaús (Mc 16.12,13; Lc 24.13 a 35); a Pedro em Jerusalém (Lc 24.34; 1 Co 15.5); aos dez apóstolos numa sala superior (Lc 24.36; Jo 20.19); aos onze apóstolos, quando estavam à mesa (Mc 16.14; Jo 20.26); aos discípulos no mar de Tibe-

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ríades (Jo 21.1 a 24); aos onze apósto-los, num monte da Galiléia (Mt 28.16); aos apóstolos, na Sua ascensão (Mc 16.19; Lc 24.50, 51; At 1.4 a 10). Em adição a estes fatos, refere S. Paulo as aparições a 500 irmãos de uma vez, a Tiago e a ele próprio (1 Co 15.6 a 8). A linguagem de At 1.3 sugere que estas listas estão incompletas”.

A Necessidade da Ressurreição

A Ressurreição de Cristo está para o Evangelho, como o motor está para o carro. De nada adiantará todo o conjunto das coisas, se o veículo es-tiver desprovido de motor, de algo que o impulsione. A promessa central do Evangelho de Jesus Cristo, vida eter-na, não sobrevive se o fato da ressur-reição do Filho não for real (Leia I Co 15.12-19).

O Significado da Res-surreição

O significado maior da res-surreição de Jesus é que, ao torná-lo para a vida, Deus declara que a obra por Jesus realizada foi aceita e atingiu o objetivo que estava pro-posto: justificação dos pecadores. É uma condição sine qua non para o plano da redenção.

Vimos que a Bíblia registra vários casos de ressurreição, porém, todos os que ressuscitaram tornaram a mor-rer. O único que ressuscitou e assim permaneceu foi Jesus Cristo e, com isto, Ele abriu o caminho para todos os que seguirem as suas pisadas (Rm 6.5). Sabemos que podemos morrer, mas o dia vem em que todos os túmu-los se abrirão (Jo 5.25-29). O tipo de ressurreição que teremos está direta-mente ligado à decisão que tomamos hoje em relação a Jesus Cristo.

Veredictos da Ressur-reição de Cristo

“Depois de estudar durante mais de 700 horas este assunto e in-vestigar a fundo as suas bases, che-guei à conclusão de que a ressurrei-ção é uma das mais maldosas, cruéis e desumanas burlas jamais introduzi-das na mente do Homem, ou, então, é o mais fantástico fato da História” – Josh McDowell.

Na história do nosso Salvador, nenhum fato é tratado com mais particularidade do que a Sua res-surreição. É uma das crenças mais atacadas pelo simples fato de que, como vimos acima, se alguém con-seguir destruir o conceito da ressur-reição de Cristo, destruirá com ele todo o Cristianismo.

Um dos maiores defensores da ressurreição de Cristo é Josh McDo-well, que já escreveu diversos livros

(entre eles, MAIS QUE UM CARPIN-TEIRO e O CASO DO TÚMULO VAZIO, onde ele expõe, sob um prisma jurídi-co e legal, a veracidade da ressurreição de Cristo). Vamos considerar alguns pontos acerca da veracidade do fato, com base na Palavra de Deus e algu-mas observações muito interessantes desse autor.

A evidência das testemunhas oculares

Logo após a ascensão de Cristo, os apóstolos resolveram se-lecionar um substituto para o lugar de Judas. O critério básico estabele-cido foi muito simples: tinha de ser uma testemunha da vida, morte e ressurreição de Cristo (At. 1.21,22).

Importante notar que todas as conversas acerca da ressurreição de Jesus circularam nos dias onde a grande maioria das pessoas que o conheceram ainda estava viva, logo, se nalgum momento, alguém falasse algo contrário à verdade, poderia ser facilmente contestado. No entanto, somente observamos contestação daqueles que temiam esta verdade, no caso, a maior par-te dos membros do Sinédrio, cons-tituídos de Saduceus e Fariseus.

E, também, o próprio após-tolo Paulo, quando escreve aos coríntios em defesa da ressurrei-ção, cita uma longa lista de pes-soas que o viram depois da res-surreição, incluindo ele mesmo.

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Engano coletivo? Tantas pessoas mentindo? Impossível.

F. F. Bruce, professor de Crítica Bíblica e Exegese na Universidade de Manchester, diz, quanto ao valor dos registros no Novo Testamento: “Se tivesse havido alguma tendência para se afastar dos fatos, a possível presen-ça de testemunhas hostis na audiência teria servido como forte correção”.

O túmulo foi guardado por um grupo que variava de 11 a 18 solda-dos, os quais, sabiam muito bem a punição por um descuido durante uma missão. Eles não souberam ex-plicar e, tanto para proteger a vida quanto pelo que ganharam, espalha-ram a mentira dos chefes judeus.

A evidência dos fatos históri-cos e arqueológicos

Durante muito tempo, críticos do século XIX questionaram a ressur-reição de Cristo, afirmando que ne-nhuma fonte histórica ou documental que falasse da ressurreição foi produ-zida antes do ano 130 d.C.

Essa situação mudou somen-te quando Willian Albright, um dos maiores arqueólogos do mundo, con-firmou que os manuscritos cristãos datam com certeza por volta do ano 80 d.C. Isto significava que muitas testemunhas oculares dos eventos relacionados ao Cristianismo ainda estavam vivas quando foram escritos.

Veja o que Albright diz sobre essa questão: “Já podemos di-zer categoricamente, que não há qualquer base sólida para datar algum livro do Novo

Testamento depois de 80 d.C., duas gerações antes das datas entre 130 e 150 sugeridas pelos críticos do Novo Testamento mais radicais de hoje”.

Lucas, o médico, é o autor de uma das mais sólidas evidências acer-ca da ressurreição. Ele mesmo decla-ra no seu livro que sua jornada foi em-basada em pesquisa minuciosa e que outros também estavam trabalhando em projetos semelhantes.

Sir William Ramsay gastou 15 anos tentando destruir as creden-ciais de Lucas como historiador e a negar a veracidade do Novo Testa-mento. Ao final, concluiu: “Lucas é um historiador de primeira classe... este autor deve ser colocado entre os maiores historiadores”.

E citamos aqui apenas os mais importantes casos e nomes que atu-aram de forma a evidenciar as Escri-turas e seus fatos. Inúmeros livros e artigos foram escritos e constituem um rico tesouro para aqueles que quiserem aventurar-se no campo da pesquisa acerca de descobertas que atestam a nossa fé.

A evidência dos costumes e ritos dos funerais nos dias de Jesus

De acordo com o costume dos judeus, o corpo de Jesus, foi envolvido num lençol de linho e com faixas que

recebiam uma substância elaborada a partir de 40 quilos de aromatizantes. O corpo era colocado normalmente em túmulos sólidos na rocha, os quais eram fechados com pedras enormes que podiam pesar cerca de 2 tone-ladas, sendo, portanto, movidas por meio de alavancas.

No caso de Jesus, dadas as cir-cunstâncias que cercaram o fato, foi destacada uma guarda romana com-posta por homens de guerra rigida-mente disciplinados, para guardar o túmulo. O medo de punição produzia atenção máxima em serviço, especial-mente, nas vigias da noite. O túmulo foi lacrado com selo romano, para evi-tar tentativas de violação. Ou seja, não havia como negar a morte e não ha-veria, por estas circunstâncias, como negar que algo extraordinário havia ocorrido naquele domingo de manhã. Ele ressuscitou!!!

Mas, os discípulos não pode-riam ter roubado o corpo?

Como é que homens tão “cora-josos” que fugiram ao primeiro sinal de perigo quando o seu Mestre foi aprisionado, de repente, se tornaram tão valentes e capazes de enfrentar soldados altamente treinados?

Por que alguém se arriscaria tan-to em defender um assunto que po-deria ser facilmente questionado pela apresentação do corpo de Jesus?

Por que aqueles que contesta-vam o Messias nunca apresentaram um corpo?

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Por que, até hoje, arqueólogos ainda tentam loca-lizar um corpo?

Nos parece que essa teoria do roubo do corpo é uma das mais fra-cas contra a ressurreição de Cristo. O túmulo permanece vazio!!! ELE RES-SUSCITOU!!!!

Efeitos da Ressur-reição de Cristo – I Co 15.20-22

Uma boa forma de entendermos o efeito da ressurreição de Cristo é o Correio. Para que uma correspondên-cia realize todo o seu processo (sair do remetente e chegar ao destinatá-rio), existem padrões e procedimen-tos, os quais, se não forem seguidos, provocam falhas no processo. A etapa principal é o selo. Sem ele, a carta não chegará ao destino. Cristo, a Palavra viva, “envelopada” em forma humana, fez promessas e uma delas dizia que Ele iria para preparar-nos um lugar. A carta foi colocada na mesa do Correio e Deus, olhando para ela, atestou o conteúdo, atestou tudo que fora feito e selou com a Ressurreição, garantin-do que a carta pudesse terminar a sua missão. Veja as palavras de Lutero:

“Ele fez de Sua justiça a minha justiça e do meu pecado o Seu pe-cado. Se Ele assumiu o meu pecado

como sendo Seu, e este já não é mais meu, estou livre. Se Ele fez

da Sua justiça a minha justiça, agora sou justo como Ele é. Meu pecado não pode devorá-Lo, pois é traga-do pela insondável profundidade da Sua justiça, uma vez que Ele mesmo é Deus e santo para sempre”.

Podemos destacar 3 efeitos principais da ressurreição de Cristo:

1. A nossa justificação – Rm 4.25: A salvação de todos nós nos foi garantida pela fé na morte do Senhor Jesus. Essa morte nos salva porque foi morte com derramamento de san-gue puro e inocente. Porém, é através da Ressurreição do Filho que o Pai nos assegura justificação.

2. A descida do Espíri-to Santo – Atos 2: A promessa da vinda do Espírito Santo estava condicionada à subida de Cristo (Jo 14.16,17,26; 16.7). Logo, podemos concluir claramente que o Pente-costes também é um atestado da obra de Cristo na íntegra.

• AsubidadeCristoestavacondicionada à Sua ressurreição (Jo 14.1,2) – Esta promessa foi fei-ta antes da ressurreição, logo, po-demos ver que Cristo tinha plena consciência da mesma e sabia que, se porventura não ocorresse, a sua missão ficaria pela metade.

3. A nossa própria ressur-reição – I Co 15.20-36: Somente temos a certeza que ressuscitare-mos porque Cristo, nosso precursor, ressuscitou. Isto significa que nossa futura ressurreição está condiciona-da na Sua própria;

• O“poderdaressurreição”,em Fp 3.10-11, não se refere apenas a Jesus, mas a todos os Seus fiéis seguidores;

• A ressurreição de Cristonos garantiu a participação na PRI-MEIRA RESSURREIÇÃO. João fala que todos ressuscitarão, porém, na primeira ressurreição somente os que são de Cristo.

A ressurreição de Cristo, por-tanto, é uma realidade. Um dos argu-mentos que se tecem a seu favor e que não citei são as vidas transformadas das pessoas que estiveram com Cris-to. O que proporcionou um grupo de homens tímidos a mudarem a história de suas vidas, de sua família, de sua ci-dade, de seu país, enfim, a história do mundo? Algo poderoso impactou suas vidas. Sim, eles foram impactados pelo Mestre ressuscitado. Uma mentira não poderia ter dividido a história do mun-do em duas partes, mas o Cristo res-suscitado pode e mais uma vez ainda mudará o rumo da história do homem, quando retornar a este mundo. Nin-guém espera a volta de mortos, mas a dos vivos. Ninguém está esperando a volta de um morto, mas de alguém que morreu por nossos pecados, res-suscitou e vem nos buscar.

Rev. Sinésio Carlos dos SantosDiretor Estadual do ITQ – São PauloAutor do Livro: Apo-calipse, a Revelação do Testamento Divino

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Jesus não nasceu, viveu e ressuscitou, cumprindo seus dias para mostrar que Deus está certo, mas para salvar e socorrer o homem perdido e caído. A sua vinda tem um sentido do

grande amor de Deus em nos resgatar a uma nova vida. Por isso, Jesus nunca fez um milagre para socorrer a si próprio, mas sempre para demonstrar o amor e a graça de Deus para com os homens.

Sim, Ele veio para destruir as obras do diabo, para nos revelar que Deus não criou homens fracos ou pe-cadores. Que mesmo o homem caído, ao receber Jesus em sua vida, pode ser restaurado para uma vida de vitórias.

Sim, Ele veio para nós! Ele veio para os do-entes, para que sejam curados; para que os que andavam nas regiões das trevas possam ver a maravilhosa luz da vida.

Sim, Ele veio para “nós”, homens e mu-lheres do século XXI, que vivemos uma vida corrida, agitada, onde nos é exigido alto desempenho em todas as áreas e, por isso, também somos sujeitos a grandes fracassos, e que somente a realidade de Sua vinda pode trazer cura para as emoções feridas, para cora-ções quebrados.

Sim, ele veio por nós! Abandonados por uma sociedade preconceituosa, que nos impõe seus pa-drões para depois nos rejeitar. E, através da sua vinda, continua passando pelo tanque de Betesda daqueles que não tem ninguém, ou são esquecidos com suas doenças e dores interiores.

Sim, Ele veio por nós! Que temos uma hemorragia crônica no ser, ocasionadas por fracassos pessoais, desilusões, e ainda permite que, ao tocarmos nEle pela fé, possamos ver esse sangramento de vida estancado, e dali nascer uma pessoa forte, renovada, de volta à vida.

Capítulo 13

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Sim, Ele veio pra passar por caminhos que nin-guém passa, obstruídos pelo medo e, ali, Ele ainda en-contra pessoas vivas, pessoas com grande potencial de vida, rejeitados em suas cidades, e morando em cemi-

térios, e é capaz de libertá-los para que sejam teste-munhas da grande misericórdia de Deus por nós.

Sim, Ele veio por nossa casa, para curar as febres que agitam nossa família e para declarar que hoje entrou salvação em nossa casa.

Ele veio para nós!Para que todo aquele que nele crê não pe-

reça nos seus erros, nos seus pecados, não afun-de nos seus dissabores, mas tenha a vida eterna. Sim, Ele veio para nos tirar da mediocridade de uma vida sem projetos e propósitos, para nos fa-zer sonhar. Sim, Ele veio para nos tirar do túmu-lo, assim como fez com Lázaro, e nos colocar em

uma celebração pela vida (Jo 11; 12.1 e 2).Sim, Ele veio para nós, cegos, que grita-

mos por misericórdia, dando-nos abundância e qualidade de vida. Sim, Ele veio para nos fazer luz

para este mundo, através do seu amor, e sal para dar sabor a um mundo insosso. Sim, ele veio para nos

mostrar que Deus não é apenas o Senhor, mas também nosso Pai, que nos ama e que continua nos esperan-do quando nos afastamos d’Ele. Sim, Ele veio para nos deixar o Espírito Santo que sempre nos faz sonhar e ter visões.

Sim, Ele veio para nunca nos deixar desistir. Sim, Ele veio para converter o coração dos pais aos filhos, dos filhos aos pais, para reconciliar o coração do mari-do com sua esposa, e da sua esposa com o seu marido,

para que enfim possam ser uma família, e realmente viverem em um lar saudável.

Sim, Ele veio para nós, líderes e pastores que, quando atropelados pela incredulidade ou pela de-cepção na fé, abandonamos sua presença e volta-mos para o antigo barco, e ainda assim Ele nos bus-ca, nos fortalece e nos convoca dizendo apascenta as minhas ovelhas.

Negar a sua vinda e a sua volta é um exercício de insanidade daqueles que perderam a inspiração pela vida plena. Por isso, quando nós o encontrarmos na sua vinda, seremos encontrados por Ele na sua volta.

Ao cumprir-se a sua vinda, não temos apenas a esperança, mas até mesmo como Adão, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Davi, Isaías, Jeremias, Daniel, pos-samos experimentar o imenso gozo das maravilhas tra-zidas do Pai para nós. Ao cumprir-se a sua vinda pode-mos dizer como Jó: Eu sei que o meu redentor vive, e que por fim se levantará [virá, e ressuscitará] sobre a terra (Jó 19.25). E que, um dia, não apenas os do Antigo Testamento, mas nós os do Novo Testamento, bem como tudo que há no céu, na terra e no abismo, de joelhos confessa-rão: Jesus Cristo é o Senhor! Cada um de nós, em cada cura recebida, milagre experimentado, bênção desfru-tada é mais uma testemunha que se junta a milhares de outras para confirmar a vinda d’Ele.

Que Deus possa abençoar toda a família Qua-drangular no Brasil e no mundo, e a todos aqueles que estiverem lendo esse artigo que, crendo e vivendo no poder da sua vinda, experimentando o gozo da sua presença, através do Espírito Santo em nós, possa nos consolar com a bendita esperança de sua volta.

Reverendo Joaquim R. Cantagalli

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Capítulo 14

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Por Professor Rodrigo Martins de Oliveira

Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de ar-canjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Se-nhor nos ares, e assim estaremos sem-pre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras. I Tessalonicenses 4.16-18

Em um funeral se ouve ter-mos como, partiu, faleceu, pas-sou para o outro lado. São ex-pressões sobre as quais algumas pessoas permanecem indagando: “Partiu para onde?”, “Falecer é cessar a existência?”, “Onde fica o outro lado?”, “Quanto tempo vai ficar lá?”.

Descobrimos nessas ocasiões a quantidade de pessoas que está completamente desinformada em questões desse tipo. Basta falar do retorno de Cristo e alguém pergun-ta: “E o que acontecerá com aque-les que já morreram?”.

Essas eram perguntas que os crentes de Tessalônica faziam. Ouça o que Paulo lhes dizia: Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem para que não se entristeçam como os outros que não tem esperança (I Ts 4.13).

Os crentes de Tessalônica começaram a morrer e os irmãos ficaram preocupados com o fim deles. Paulo quer que os que es-tão vivos fiquem tranqüilos com respeito aos que morrem.

Assim é a Igreja de hoje, meio desinformada

quanto às questões da volta de Cristo, arrebatamento, vida eterna e assuntos dessa ordem.

Porém, o fato que nos traz es-perança, e que deve trazer a todo cristão, é que “Ele Vai Voltar!”.

O Arrebatamento da Igreja

Paulo, quando falou de arre-batamento, se referia à retirada da Noiva (Igreja) da terra para encontrar com o Noivo (Jesus) nas nuvens.

A palavra arrebatamento, no contexto da escatologia cristã, é procedente do verbo grego harpazo e significa retirar algo com rapidez, e de forma inesperada. Quando o novo testamento foi traduzido para o Latim, optou-se pelo vocábulo raptus, que quer dizer ti-rar, arrancar.

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Quem primeiro falou sobre o arrebatamento da Igreja foi o Se-nhor Jesus Cristo em João 14.1-3: Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.

Depois, tornou a demonstrá-lo na parábola das dez virgens, em Mateus 25.1-13, e o garantiu em Apocalipse 3.10: Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.

É importante destacar que o mestre fala que vai livrar a Igreja “da” hora da tentação, e não “na” hora da tentação, ou seja, antes.

Os Apóstolos Paulo e João, também explicaram que teremos um corpo transformado e reves-tido de glória: Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados (1 Cor. 15.52).

Deu mais detalhes em Fili-penses 3.20,21: Mas a nossa cidade

está nos céus, de onde também espera-mos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.

E em 1 João 3.2: Amados, ago-ra somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.

Nos estudos proféticos, a vinda do Senhor é uma só, porém, manifesta em duas fases distintas, envolvendo três tipos de povos, conforme 1 Coríntios 10.32.

Para a igreja, o Senhor Jesus virá nos ares, invisível, quando ocorrerá a ressurreição dos mor-tos em Cristo e a transformação de nossos corpos mortais em corpos glorificados.

Para Israel, virá à terra de forma visível, no final da Grande Tribulação.

Para as Nações, também de forma visível, quando os sistemas do mundo serão julgados e gover-nados por Cristo, do mesmo modo, ao final da Grande Tribulação.

A certeza de que o arrebata-mento da Igreja será antes da Gran-de Tribulação tem como base, além dos textos bíblicos já apresentados,

ainda outros mais: I Ts 1.9,10; I Ts 5.9; Ap 3.10; I Ts 5.4-6.

Quando o Senhor foi levado para o céu, dois anjos declararam que Ele viria outra vez, deixando claro que sua vinda deveria ser físi-ca e visível - não se fala de um re-torno espiritual, como alguns nos têm feito acreditar (At 1.8-11).

Quando Cristo vier novamen-te, virá nas nuvens. Quando Cristo foi levado, “uma nuvem O recebeu...” (v.9).

Ter um verdadeiro caráter cris-tão é também condição indispensá-vel para participar no arrebatamento da Igreja, igualmente chamado de o “Dia de Cristo”. Neste contexto, Paulo nos diz que Deus está buscan-do homens e mulheres dispostos a resplandecer como astros no meio de uma geração corrupta (Fp 2.15).

O arrebatamento, que é o en-contro da Igreja com Cristo, é definido como um mistério (I Cor. 15.51-54).

A Preparação da NoivaEm Lucas 18.8, Jesus faz uma

pergunta intrigante, mas que reve-laria o contexto e vida de boa par-te da Igreja quando da sua volta. A pergunta foi a seguinte: ... Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?.

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Vivemos uma geração de pessoas que se preocupa só con-sigo mesma, não se importando com as questões espirituais e com o fato de que Ele Voltará. Foi Jesus quem disse que ia voltar e, ante-vendo o cenário do atual século, que seria de consumismo, infor-mações rápidas, tudo pronto na hora, século do stress etc... conti-nua a indagar a mim e você:

... Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?

Quando deixarmos nosso corpo, temos certeza de imediata-mente estar nos braços calorosos do Pai? Se Jesus Cristo voltar hoje, estamos preparados?

Quando Jesus contou a pará-bola das dez virgens em Mateus ca-pítulo 25, ele faz alusão a algo que o povo daquela época conhecia bem, ele menciona uma cerimônia de casamento e demonstra que a Igreja é a Noiva que aguarda a che-gada do Noivo; que naquele con-texto judaico, depois de assumido o compromisso de noivado, havia um prazo de até dois anos para preparar tudo e voltar para bus-car sua noiva com os padrinhos na frente com um cortejo bradando “Aí vem o Noivo, saí-lhe ao encon-tro!”. Naquela ocasião, não existia

luz elétrica e elas deveriam ter lam-parinas cheias de azeite, e o azeite, como você sabe, é representação do Espírito Santo.

Logo, quando Ele Voltar, é ne-cessário que nos encontre cheios do Espírito Santo. Portanto, enchei-vos do Espírito Santo!

Quando pensamos na moti-vação da Igreja primitiva, lemos, em Atos 2.42-47, que ela tinha um só coração, possuindo tudo em comum, não tendo nada como propriamente seu, onde vendiam suas propriedades, seus bens e depositavam a renda nos pés dos apóstolos. Qual era a motivação deles para fazerem isso? A moti-vação daqueles crentes era a ex-pectativa ardente e desejosa da vinda do Senhor Jesus. Nenhuma pessoa que espera Jesus voltar está presa nas coisas deste mun-do, devemos desejar e comer o melhor da terra de acordo com Isaias 1.18,19. É obvio que deve-mos ter o melhor enquanto esti-vermos aqui, porém, a nossa vida deve ser a evidência prática das mesmas palavras de Paulo, quan-do disse: Mas de ambos os lados es-tou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor (Fp 1.23).

Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito. Por isso, esta-mos sempre de bom ânimo, saben-do que, enquanto estamos no cor-po, vivemos ausentes do Senhor (Porque andamos por fé, e não por vista). Mas, temos confiança e de-sejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor. Pois, que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes. Porque todos deve-mos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal (II Cor 5.5-10).

Ou seja, Deus nos prepa-rou para sermos testemunhas suas aqui na terra, nos deu o pe-nhor, ou seja, a Garantia de que Ele voltará para nos resgatar e esse penhor é o Espírito Santo. Portanto, não durmamos mais. Anunciemos com ousadia e intre-pidez a quarta doutrina do evan-gelho quadrangular, pois afinal, Jesus Cristo Salva, Ele Batiza no Espírito Santo, Jesus Cristo Cura e em Breve Voltará!

Que nossa vida seja a expres-são desse sentimento.

Pastor Rodrigo Mar-tins de OliveiraProfessor de Apoca-lipse – Escatologia no ITQAuxiliar e Secretário Regional de Missões na IEQ em Juiz de Fora / MG

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Por Pastora Ignez Therezinha Rech Scotti

Temos ouvido cada vez com maior freqüência a respeito da volta de Cristo, da Nova

Jerusalém e da herança do povo de Deus na eternidade. Vivemos preo-cupados com o futuro, com o por-vir, com quem terá ou não direito de morar para sempre com o Senhor. Mas, até quanto conhecemos ou nos interessamos por nossas raízes? Pelo passado que nos proporcionou tão grande legado? As raízes herda-das de Israel e dos hebreus, através de Jesus Cristo, são um enigma para muitos cristãos, incluindo, pastores e líderes em geral.

A Jerusalém terrena traz em si a força de um povo vencedor, de um povo que teve seus momentos de glória e, em contrapartida, seus desastres, fracassos e quedas. Um povo que soube permanecer, so-brevivendo aos inúmeros infortú-nios de sua história. Guerras, escra-vidão, exílios, perseguição, horror ante homens sem escrúpulos e que tentaram, de várias formas, aniqui-lá-los de sobre a Terra.

Essa Jerusalém, em cujas tra-dições estão embasadas nossa fé e esperança, nos mostra a gran-deza do amor e da misericórdia de Deus para conosco. Sua história, suas crenças, seus heróis, reis e profetas enriquecem nosso co-nhecimento e fortalecem nossas convicções em relação ao Senhor e às suas promessas. Porém, ela é sombra da cidade celestial, a qual iremos habitar na eternidade.

A Jerusalém celeste é a morada do Altíssimo, é seu Tabernáculo eterno

e imutável, para onde irão os remidos, os lavados no sangue do Cordeiro, que serão recebidos pelo Pai, não por suas obras ou méritos, mas pela graça e pelo amor inigualável do Senhor.

As duas cidades, de extremo va-lor para nós, são, cada qual, a pátria de um povo escolhido e separado. A primeira, do povo judeu, errante e in-constante em sua obediência às leis de Deus, mas ligado a Ele pela eleição e pelas promessas. A segunda, des-tinada a todos aqueles que creram, crêem e crerão no sacrifício perfeito de Jesus, entregando suas vidas aos cuidados e à direção do Senhor.

Ambas chamadas de “cidade santa”, símbolos da presença de Deus e de Sua glória.

Ao aprendermos a história da Jerusalém terrena e o legado deixa-do pelos grandes homens de Deus, abrimos os olhos do entendimento para o grande plano do Senhor, o qual, desde a fundação do mundo, já nos preparava lugar na Jerusalém eterna, onde habitaremos em plena paz para sempre.

Antes, porém, de entrarmos em nosso lar eterno, é preciso entender certos aspectos importantes que en-volvem esse momento tão precioso.

1. Haverá um julga-mento (Juízo Final) – E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram jul-gados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras [...] E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo (Ap. 20.11-15).

2. Haverá um novo céu e uma nova terra – E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passa-ram, e o mar já não existe (Ap. 21.1).

a. O mar tem a função de manter a temperatura do globo, tornando o mundo habitável. Na nova terra o mar não existirá mais, pois, não será mais neces-sário.

b. E MOSTROU-ME o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro (Ap. 22.1). A água que ali existirá jorra diretamente do trono de Deus e do Cordeiro. Ela sustentará nossa vida pela eternidade.

Mas, como será a Nova Jeru-salém? Quais suas características? Quem e como herdaremos tão grande herança?

Apocalipse 21.2-3 diz, clara-mente: E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ata-viada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.

O casamento entre Cristo e a noiva, finalmente, será consumado e a nova Jerusalém, cidade gloriosa, será a capital da nova terra, o ... tabernáculo de Deus com os homens, o centro de adoração nessa nova terra.

Lá, não haverá mais choro, pranto ou dor porque já as primei-ras coisas são passadas. E o que esta-va assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas (Ap. 21.4-5).

Capítulo 15

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Características da cidade

1. Nela está a glória de Deus – Ap. 21.11;

2. Não possui templo – Ap. 21.22;

3. Ali, está o trono de Deus – Ap.22.3;

4. Não existe mais maldição – Ap. 22.3;

5. Não existe mais morte – Ap. 21.4;

6. Não está na terra que conhecemos, nem nela será mani-festada, mas é esperada desde os tempos de Israel (Veja Hb 11.9-16; Fp 3.19-21);

7. Constitui-se no reino que está preparado desde a fundação do mundo (Mt 25.34);

8. Não necessitará de sol ou lua para a iluminar porque a glória de Deus a tem iluminado (Ap. 21.23; veja também Ap. 21.24; 22.5);

9. Suas portas não se fe-charão (Ap. 21.25);

10. No meio de sua praça, estará a árvore da vida (Ap. 22.2).

E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de gra-ça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.

Mas, quanto aos tímidos, e aos incré-dulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idóla-tras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte (Ap. 21.6-8).

“Aos habitantes, é garantida vida plena, com suficiência e cui-dados divinos em todas as áreas. Os sofrimentos não mais existem, por isto, as lágrimas cessarão; a morte já foi completamente ven-cida, sendo lançada no lago de fogo, como vemos em Ap 20.14; enfim, dor, pranto, tudo será algo do passado e não mais assolarão os filhos de Deus” (pastor Sinesio Carlos dos Santos, extraído de seu livro Apocalipse, Revelação do Tes-tamento Divino).

Ele vai voltar, não há dúvidas. E a certeza que nos sustém é saber que O veremos e com Ele viveremos na grande, linda, sublime e majes-tosa cidade celestial, nosso novo e eterno lar: A Nova Jerusalém.

Maranata! Ora vem, Senhor Jesus.

Pra. Ignez Therezinha Rech ScottiRedatora e Revisora SGC / CNDAuxiliar na IEQ Sta. Cecília / SPMonitora da FATEQ / Professora do ITQ

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4ª CAPA