revista de podologia 01

Upload: marcel-figueiredo-rocha-rocha

Post on 29-Oct-2015

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • P r i m e i r aP r i m e i r aR e v i s t a D i g i t a lR e v i s t a D i g i t a l

    d e P o d o l o g i ad e P o d o l o g i aG r a t u i t aG r a t u i t a

    N 1 - Abril 2005

  • ThimonThimonInstrumentais podolgicos finos e produtos inovadores para o ramo da sade dos pes, para fazer intervenes mais simples e eficazes.

    Telfax: (#55-11) 3906-0273 / 3909-7519 - So Paulo - Brasil

    Estamos cadastrando distribuidores. Telfax: (#55-11) 3906-0273 / 3909-7519 - [email protected]

    Inst. p/ Manicures

    Dapen inox Bandejas Inox

    Cabos para lminas descartveis

    Tesouras, mathie, castroviejo, pinas, etc.

    206

    222

    223

    224

    220

    262

    484

    260

    236 26

    4

    247

    Estra

    tor d

    e cr

    avo

    Palii

    to

    Palii

    to

    Esp

    tula

    s

    247

    209

    233

    261

    B

    261

    C

    261

    208

    254

    A

    254

    472

    246

    245

    246

    245

    A

    221

    214

    Novo

    20

    6 G

    ub

    ia

    247 A

    plic

    ador el

    stic

    o

    209 N

    ucl

    ear m

    dio

    233 C

    alo

    inte

    rdig

    ital

    26

    1 B

    Cu

    reta

    fin

    a

    222 C

    alo

    sid

    ade p

    lanta

    r

    223 C

    alo

    sid

    ade p

    lanta

    r

    224 C

    alo

    sid

    ade p

    lanta

    r

    220 C

    alo

    sidade in

    terd

    igita

    l

    262 C

    ure

    ta p

    / dia

    btico

    484 C

    alo

    dors

    al gra

    nde

    260 -

    236 E

    sptu

    las

    26

    1 C

    Cu

    reta

    va

    za

    da

    26

    1 C

    ure

    ta B

    olin

    ha

    20

    8 N

    ucle

    ar

    Estr

    eito

    25

    4 F

    orm

    o

    25

    4 A

    Fo

    rm

    o

    47

    2 P

    on

    teiro

    24

    5 A

    Estile

    te

    24

    5 E

    stile

    te

    22

    1 C

    alo

    in

    terd

    igita

    l

    21

    4 N

    ucle

    ar

    larg

    o

    24

    6 A

    plic

    ad

    or

    de

    Fib

    ra F

    MM

  • www.revistapodologia.com 3

    revistapodolog ia.con n 1Abril 2005

    Directora cientfica: Pdga. Mrcia NogueiraDirector comercial: Alberto Grillo.

    Colaboradores:

    Pdgo Armando Bega. BrasilPdga. Miriam Mesa. CubaDr. Alberto Quirantes Hernndez. CubaDr. Leonel Lpez Granja. CubaDr. Vladimir Curbelo Serrano. CubaDr. Jos A. Montano Luna. CubaDr. Pedro Machado Leyva. CubaDr. Alberto Quirantes Moreno. CubaPdga. Mrcia Nogueira. BrasilPdga. Susana Del Carmen y Alumnas:

    Alessandra Loureno Maluf, Dolores Correia, Lia Mendona, Rosana Prudente y Vnia Mendona. Brasil

    Pdgo. Luz Lpez Lpez. EspaaPdga. Miriam Barcia Seoane. EspaaPdga. Maria Eugenia Amado Vzquez. EspaaLic. Carlos Alberto Romero. ArgentinaPdga. Jessica Palomino Regalado. PerDr. Abnel Alecrim Andrade. Brasil

    La Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisospublicitarios que integran la presente edicin, no solamente por el texto oexpresiones de los mismos, sino tambin por los resultados que se obtenganen el uso de los productos o servicios publicitados. Las ideas y/u opinionesvertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesariamente la opininde la direccin, que son exclusiva responsabilidad de los autores y que seextiende a cualquier imagen (fotos, grficos, esquemas, tablas, radiografas,etc.) que de cualquier tipo ilustre las mismas, an cuando se indique la fuen-te de origen. Se prohbe la reproduccin total o parcial del material con teni-do en esta revista, salvo mediante autorizacin escrita de la Editorial. Todoslos derechos reservados.

    Mercobeauty Imp e Exp de Produtos de Beleza Ltda.Novo tel: #55 19 3365-1586 - Campinas - San Pablo - Brasil.

    www.revistapodologia.com - [email protected]

  • www.revistapodologia.com 4

    NDICE

    A nova podologia .................................................Abordagem podolgico e fisioterpico de um hallus abducto valgus post cirrgico ........................Lepra sem preconceito .................................................A qualidade de vida do paciente diabtico ............... Orteses na podologia ...............................................rincipios fsicos aplicados confeco de ortesis plantares .....................................................Como vemos a podologia .............................................Introduo a Reflexologia .............................................

    6

    10141524

    272829

    Caros leitoresSabendo da importncia da globalizao na troca de informaes, visando acima de tudo o aprimora-

    mento e desenvolvimento da podologia no mundo, surge a RevistaPodologia.com, Primeira RevistaDigital Gratuita de Podologia, onde haver o acesso integral e irrestrito dos profissionais s ltimas novi-dades na rea da sade e a esttica dos ps.

    O profissional ter a oportunidade de interagir com matrias, produtos, fornecedores, eventos e atmesmo com outros profissionais, ou seja, atravs da internet estar se atualizando e aprimorando seus con-hecimentos.

    Modernizao, praticidade, resultados e novos conhecimentos so as palavras-chave para os profissio-nais, nossos internautas, que compreendam e apiem esta proposta.

    Agradecemos mais uma vez a todos os leitores, empresas e amigos que nos ajudaram a dar mais esseimportante passo.

    At nosso segundo, entre outros, encontros na red !

    A direo

  • www.revistapodologia.com 6

    A Nova Podologia.Profesora Pdga. Susana Del Carmen y Alumnas: Alessandra Loureno Maluf, Dolores Correia, LiaMendona, Rosana Prudente y Vnia Mendona. Brasil.

    Vantagens da utilizao da auriculoterapia na podologia para tratamento de algunstipos de podopatias..

    A auriculoterapia pode complementar a podo-logia , principalmente acelerando o processo decura dos pacientes e promovendo a analgesia dolocal tratado, devido aos estmulos auriculares.

    Segundo o mdico francs Dr. Paul Nogier, aauriculoterapia promove a vasodilatao na reacorrespondente ao do estmulo, ocorrendo oaumento do aporte de sangue, consequentemen-te uma melhor oxigenao do tecido, facilitandoa sada de resduos, proporcionando uma melho-ra mais rpida.

    Sobre os tratamentos feitos pela equipe dePodlogas com a utilizao da auriculoterapia.

    Objetivos:

    1 - Promover analgesia no local da leso (oni-cocriptose com granuloma), para que o procedi-mento de espiculotomia seja realizado sem pro-vocar dor e trauma nos pacientes.

    2 - Melhorar a oxigenao na leso para queocorra uma cicatrizao mais rpida e eficaz

    PRIMEIRO CASO:

    Paciente de 21 anos do sexo masculino, apre-sentou um caso de onicocriptose nas faces M e Ldo hllux D. Foto 1

    Procedimentos:Aps procedimento de auriculoterapia, para

    analgesia do local, foi realizada a assepsia no pdo paciente e espiculotomia, nas duas faces dohllux D. Foto 2

    Concluso:

    1 - Durante os procedimentos de assepsia eespiculotomia, o paciente relatou que a dor nolocal havia diminudo consideravelmente, o queproporcionou uma maior eficcia na retirada daespcula.

    2 -Aps quase duas semanas, no havia lesoinfecciosa no hllux, pois com a ajuda da auricu-loterapia foi observado uma cicatrizao maisrpida do tecido lesionado.

    SEGUNDO CASO:

    Paciente adolescente de 16 anos do sexo mas-culino, possui onicocriptose com granuloma pio-gnico, nas faces M e L do hllux E e, na face Ldo hllux D, relata algia intensa nos hllux, pro-vocando claudicao na deambulao do pacien-te, com conseqente alterao da marcha. Foto 3

    Procedimento: 14/10/2004Aps procedimento de auriculoterapia, para

    analgesia do local, foi feito a assepsia nos ps eespiculotomia, nas duas faces do hllux E e, naface L do hllux D. Foto 4

    Procedimento: 17/10/2004Paciente ainda estava com os pontos de est-

    mulo referentes ao tratamento auriculoterpico,para analgesia do local, foi feito a assepsia nosps, espiculotomia total, na face hllux D e colo-cao de CO (curativo oclusivo), com aplicaode cimento cirrgico.

    Fotos 5, 6, 7 e 8.

    Procedimento: 25/10/2004 Foi reaplicada a auriculoterapia, para analgesia

    do local, foi feito a assepsia nos ps e colocaode CO com aplicao de cimento cirrgico.

    Obs.: Paciente j estava fazendo tratamentocom antibitico prescrito por um mdico.

    Fotos 9 e 10.

    Consideraes at a data 25/10/2004:1- Durante os procedimentos de assepsia e

    espiculotomia, o paciente relatou que a dor nolocal, durante os procedimentos, havia diminudoconsideravelmente, o que proporcionou umamaior eficcia no tratamento da retirada dasespculas.

    2- A partir do 3 dia de tratamento, j pode-mos observar uma melhor aparncia dos tecidoslesionados, diminuio do edema e do eritema eo incio do processo de regresso dos granulo-mas.

    Observaes: 1- Paciente apresentou melhora (segundo fami-

    liares), comportamental, aps o incio do trata-

  • www.revistapodologia.com 7

    Foto 1 - 31/08/2004

    Antes - 31/08/2004 Depois - 3/09/2004

    Foto 2 - 13/9/2004

    Foto 3 - 14/10/2004

    Foto 4 - 14/10/2004Espiculoectomia na face L do hallux D.

    Foto 5 - 17/10/2004

    mento com auriculoterapia.

    2- Desde o primeiro procedimento, no dia14/10, o paciente foi orientado a consultar ummdico, para tratamento sistmico, uma vez quea leso estava bastante infeccionada.

    Tratamento em andamento.14/10/2004 Foto 1525/10/2004 Foto 16.

  • www.revistapodologia.com 8

    Foto 8 - 17/10/2004Aplicao do cimento cirrgico. Fotos 9 e 10 - 25/10/2004

    Foto 7 - 17/10/2004Espiculoectomia na face L do hallux D.

    Foto 11 - 14/10/2004 Foto 12 - 25/10/2004

    Foto 6 - 17/10/2004

  • www.revistapodologia.com 9

    determinados tipos de podopatias, promovendoum tratamento com considervel diminuio daalgia, mais eficaz e sem traumas.

    Durao do Curso: 32 horas

    Contedo do Curso: Histria da auriculotera-pia; Anatomia auricular; Relao do pavilhoauricular com o corpo; instrumentao; indica-es e contra indicaes e tratamento de patolo-gias e vcios.

    Rosana Prudente,Alessandra Loureno,Prof. de podologiaSusana Del CarmenProf. de auriculoterapiaThiago Nishida,Dolores Correia,Vnia Mendonae Lia Mendona.

    Primeira Turma de Podologia, formada noSenac/Campinas com especializao emAuriculoterapia

    Curso ministrado pelo professor ThiagoNishida, Fisioterapeuta, acupunturista, auriculo-terapeuta e docente do SENAC/Campinas.

    Principal Objetivo: Proporcionar analgesia nasreas reflexas dos ps, para o tratamento de

  • www.revistapodologia.com 10

    Os implantes utilizados ao nvel da primeiraarticulao metatarsofalngica podem ser de 3tipos6:

    - Hemi-implantes: geralmente metlicos- Implantes totais em bissagra: feitos de mate-

    riais flexveis- Implante de dois componentes: so os mais

    recentes e foi o tipo utilizado no caso clnico quedescreveremos em continuao.

    Caso Clnico

    Descrio do caso:

    Paciente de 56 anos, interveno cirrgica paraa correo de um hallux valgus direito numServio de Traumatologia; o principal parmetroda indicao cirrgica foi o elevado grau de dor,que impedia o desenvolvimento das atividadesdirias.

    A paciente relata uma piora do quadro apos acirurgia (aumento da dor, diminuio da mobili-dade articulao metatarsofalngica do primei-ro dedo); vai novamente a consulta mdica eefetuasse uma nova interveno, utilizandodesta vez uma prtese de dois componentes.Fig. 1 e 2.

    Apos esta segunda interveno comea nossaatuao no caso.

    Valorizao funcional:

    Desta valorizao funcional efetuada destacamse os seguintes pontos:

    A- Valorizao esttica em carga:

    a.1 Plano frontal: retro pe neutro bilateral.

    a.2 Plano transversal (obliquo) - viso plantar:valorizao da pisada plantar.

    Apresenta as seguintes alteraes:- Ausncia de apoio do primeiro dedo do pe

    direito.- Falta de apoio do istmo do pe direito.

    Introduo:

    O hallux abducto valgus (HAV) e, junto com o peplano, a deformidade mais freqente do p.

    Existem muitas teorias a respeito da sua etio-logia, mas a maioria dos autores coincidem naco-existncia de dois fatores2:

    - Intrnsecos ou condicionantes: fatores cong-nitos, combinao de ante p egpcio e indexminus (Viladot e cols.)

    - Extrnsecos ou desencadeantes: calado3,4

    Esta complexa entidade caracteriza se por umaabduo e rotao externa do primeiro dedo euma abduo e rotao interna do primeirometatarsiano5,6 (tomando como referncia linhamedial corporal).

    Estas alteraes geram um verdadeiro "caosbiomecnico" ao nvel do primeiro radio, queacompanha diversas manifestaes clnicasentre elas a dor.

    Este sintoma de difcil avaliao, no e cons-tante em todos os casos nem no processo todo e atribudo, em muitos casos, ao roar da exos-tose com o calado.

    Sua localizao varia em funo do grau dohallux nos estgios iniciais pode aparecer comometatarsalgia ao nvel dos metatarsianos cen-trais e medida que aumenta a deformidade, vaipara a face medial da articulao metatarsofa-lngica do primeiro dedo.2

    A dor o primeiro parmetro da indicaocirrgica do quadro. Existem perto de 100 tcni-cas cirrgicas para o HAV5, muitas destas j peri-midas. Uma alternativa para as tcnicas cirrgi-cas tradicionais, que est comeando a ter muitapopularidade, e a utilizao de implantes.

    A sua colocao tem 4 objetivos principais6:

    - Diminuio o extino da dor.- Conseguir uma mobilidade normal da articu-

    lao.- Manter a estabilidade estrutural da articula-

    o.- Conseguir uma boa aparncia esttica.

    Abordagem Podolgica e fisioterpica de umhallux abducto valgus ps- cirrgico.

    Luz Lpez Lpez, Miriam Barcia Seoane y Maria Eugenia Amado Vzquez. Espaa.

  • www.revistapodologia.com 11

    - Flexor longo: 4- Extensor longo: 4 -

    - Falta da funo do abdutor e do adutor do pri-meiro dedo.

    C- Valorizao dinmica:

    As alteraes que a seguir so enumeradasesto determinadas pela presena de uma dorlacerante (forte) no primeiro dedo ao realizarpropulso desde o cho.

    - Diminuio do tamanho do passo- Diminuio do grau de pronao dinmica do

    pe direito, para evitar o contato do primeiro dedocom o cho.

    Tratamento podolgico

    Neste paciente para o seu tratamento ortopo-dologico de Hallus Abducto Valgus ps- cirrgicocolocamos 4 objetivos bsicos:

    1. Controle da pronao ao nvel do ante pe2. Devolver a funcionalidade mecnica alterada

    no segmento digitometatarsal3. Restaurar o correto apoio plantar, descarre-

    gando os pontos crticos da pisada4. Facilitar a propulso

    Optamos pela confeco de um suporte plantarcom prolongao tipo Morton feito em resinas

    - Falta de apoio dos dedos menores do pe direi-to.

    - Sobrecarga metatarsal (II, III, IV metatarsia-nos) do pe esquerdo. Fig. 3.

    B- Valorizao em descarga:

    b.1 Valorao da pele: apresenta uma cicatrizqueloide de 5 cm, situada no dorso do primeirosegmento digito - metatarsiano; as propriedadesmecnicas da pele na zona da cicatriz esto afe-tadas (diminuio da elasticidade extensibilida-de; presena de adereas). Fig. 4.

    Edema que abarca toda a extenso do primeirodedo.

    b.2 Valorizao articular:- Hiperrmobilidade da primeira articulao

    metatarsofalangica do pe direito.- Diminuio do recorrido articular da interfa-

    langica do mesmo dedo

    b.3 Valorizao muscular- Atrofia e diminuio da fora dos flexores e

    extensores do hallux. A fora destes ser valori-zada mediante as provas descritas por Kendall7 eobjetivadas segundo a escala de Daniels8.

    - Flexor curto: 4 - Extensor curto: 3 +

    a confirmar

  • www.revistapodologia.com 12

    dedo.

    5. Reeducao da propulso e da marcha.

    D para destacar, nesta fase, a importncia dotratamento da cicatriz, as aderncias ao nvel dacicatriz cirrgica limitam a mobilidade do seg-mento e produzem dor. Aplicaremos fricesoblquas e aproveitaremos o efeito mecnico daultrosonoterapia para liberar ditas aderncias.Fig. 9 e 10.

    Concluses

    Os resultados da combinao dos tratamentosfisioterpico e podolgico foram altamente satis-fatrios: o desaparecimento da dor que apresen-tava a paciente no inicio do tratamento e a nor-malizao da fase de despegue da marcha.

    Neste sentido, gostaria mos de destacar aimportncia do trabalho em equipe do podlogoe o fisioterapeuta; o primeiro que faz um tra-balho de seguimento dos ps do paciente, e poristo o profi-ssional mais adequado para solici-tar a participao do fisioterapeuta na aborda-gem da leso. Toda colaborao entre ambasprofisses d uma maior qualidade de atendi-mento oferecida aos pacientes.

    termoplsticas de polister. O elemento anteriordo suporte ter que reunir uma caracterstica eflexibilidade que aceitem em todo momento amobilidade deste segmento, deste modo estarpotencializada a dinmica.

    Vai ser muito importante ter presente que noscasos que no possamos devolver a mobilidadeao segmento metatarsofalangico, o tratamentoortopodologico dever colocar uma prtese naarticulao para limitar o movimento, diminuin-do assim a sintomatologia. Figs. 5, 6, 7 e 8.

    Tratamento Fisioterpico

    Com os dados obtidos na valorizao funcionaldo caso, os objetivos do tratamento deFisioterapia, sero os seguintes:

    1. Resoluo da inflamao e do edema.

    2. Liberao das aderncias da cicatriz e arecuperao das propriedades mecnicas dapele.

    3. Recuperara articulao interfalangica do pri-meiro dedo.

    4. Reeducao da musculatura do primeiro

    Bibliografa

    1. Viladot, A Y Cols.: "Quince Lecciones SobrePatologa Del Pie". Ed. Toray; Barcelona, 2000.

    2. Barcia Seoane, M; Raposo Vidal, I:"Fisioterapia En Las Afeciones Podolgicas: El

    Hallux Valgus" (.....).3. Resch, S: "Hallux Valgus. How I Do It". Acta

    Orthop Scand 1996; 67 (1): 84 - 90.4. Roper, Ba: "Flat Foot". British Journal Of

    Hospital Medicine, 1979: 4(22): 355 - 357.

    5. Birrer, Rb; Dellacorte, Mp; Grifasi, Pj:"Common Foot Problems In Primary Care".

    Hauley And Belfus, Inc.; Philadelphia, 1998.6. Gerbert, J: "Textbook Of Buion Surgery".

    Saunders Company; Philadelphia, 2001.7. Kendall, Fp; Mccreary, E: "Msculos:

    Pruebas Y Funciones". Ed. Jims; Barcelona,1985.

    8. Hislop, Hj; Montgomery, J; Conolly, B:"Daniels - Worthinham's Pruebas Funcionales

    Musculares". Marbn; Madrid, 1996.

    Foto 1

    Foto 2Fotos 1, 2 - Viso do implante em probas radiolgicas

  • www.revistapodologia.com 13

    Hiperapoyo metatarsal em baropodometra ptica

    Foto 3

    Foto 5 - suporte plantar com alongo tipo morton.

    Foto 10

    Foto 4 - cicatriz queloide

    Foto 9

    Foto 6 - marcaes para colocao de elementos.

    Foto 7 - molde de gesso a medida.

    Foto 8 - tratamento ortsico.

    equipe de eletroterapia de baixa freqncia aplicao de eletroterapia de baixa freqncia

  • www.revistapodologia.com 14

    uma medida de grande valia.O tratamento simples e gratuito, geralmente,

    oferecidos em Postos de Sade. Os medicamentos vem em embalagens com

    dosagem para um paciente durante 4 semanas,que devero ser ministrados com regularidade.

    Existem 2 tipos de Hansenase: a PB, que uma infeco leve e pode ser curada em 6 meses,com 2 medicamentos e a MB, que uma infec-o mais grave, multibacilar, que pode ser trata-da com 3 medicamentos em um ano.

    O tipo de Hansense pode ser identificado deacordo com o n de manchas: at 5 manchas aclassificao Lepra PB, mais de 5 manchas aclassificao Lepra MB.

    H 20 anos que a Hansenase perdeu a ima-gem de doena marginalizada, considerada mal-dita e at smbolo do pecado. Hoje j no carre-ga estigmas do passado.

    O termo "lepra" foi abolido e atualmente, usada a terminologia oficial: Hansenase Lepraentre outros e paro o termo "leproso": Doente deLepra ou Doente de Hansenase leproso. Opaciente deformado pele doena, tambm no mais chamado de leproso, mas sim de"Deficiente fsico ".

    A ndia a regio com o mais alto ndice dehansenase, devido grande distncia entre osPostos de Sade e a moradia dos pacientes, ficadifcil o acesso at eles. Realidade que precisaser urgentemente mudada

    O Brasil est em 2 lugar, um habitante a cada10 mil tem hansenase.

    A hansenise tem cura e sua eliminao estavaprevista para 2005, estimao feita em 2001.

    A Lepra ou Hansenase uma doena que sem-pre enfrentou o preconceito acompanhado deinformaes errneas sobre ela. As pessoas queportavam essa patologia eram discriminadas econsiderada de excluso social.

    Essa patologia, uma infeco lentamente pro-gressiva, causada pela bactria MycobacteriumLeprae, que afeta a pele e os nervos perifricos,resultando em deformidades incapacitantes.Essa bactria dissemina-se, atravs do sangue,mas s cresce em tecidos relativamente frios eextremidades da pele. transmitida, provavelme-te, por gotculas salivares contagiosas, assimcomo a tuberculose (MicobacteriumTuberculosis). Como uma doena infecciosa,pode ser tratada com antibiticos. Sabe-se que amaioria das pessoas, no adoecem logo aps tercontato com a doena e que nem todas as pes-soas que tem contato com o bacilo desenvolve adoena.

    Essa patologia comea, geralmente, com umamancha na pele, mas pode tambm afetar edanificar nervos. Se no for tratada, os danos nosnervos podem causar problemas no rosto, nosps e nas mos.

    Quando detectada, a Hansenase pode ser tra-tada e a partir desse momento, no mais trans-mitida, mesmo que em estado adiantado.

    O primeiro sintoma, geralmente, uma man-cha na pele de cor mais clara do que a da peleque a rodeia, sem sensibilidade. Sensaesestranhas como dormncia e formigamento ousensao de queimadura, tambm podem sersinais da doena.

    Se forem constatados pelo menos um ou maisdesses sinais, se pode dizer que Hansenase:

    - Manchas mais claras do que a pele em voltaou pele avermelhada com perda de sensibilidade.

    - Nervos espessados e perda de sensibilidadenas mos e ps.

    - Bacilos detectados atravs de uma bacilosco-pia.

    Temos ainda que ter cuidado, pois h vriaspatologias que podem se confundidas com aHansenase.

    Nesse caso se o p no estiver protegido ade-quadamente, a perda da sensibilidade na plantados ps, pode resultar em ulceraes. A preven-o e a ateno do podlogo, mais uma vez,

    Lepra sem Preconceito.Podloga Marcia Nogueira. Brasil.

  • www.revistapodologia.com 15

    O Conselho Diabetolgico do Hospital DocenteClnico Quirrgico "Dr. Salvador Allende" e umgrupo multidisciplinario criado com o fim de des-arrolhar um protocolo de trabalho com o objetivode diminuir a mortalidade, as complicaes e oscustos da diabetes melhitus, tanto no hospitalcomo na rea de influncia atendida pelo hospi-tal.

    Esta rea se corresponde com o municpioCerro, um dos 15 em que e dividida a Ciudad dela Habana. O Cerro encontra se no centro geo-grfico da capital e possui una populao de140.000 habitantes e uma superfcie de 10.2Km.

    Com isto na mente o Conselho desenvolveu umprograma de sade que foi chamado "Melhorar aQualidade de Vida do Diabtico" e fez um cdigode conduta para o paciente diabtico nomeado"As 7 Leis do xito do Paciente Diabtico".

    O Hospital Docente Clnico Quirrgico "Dr.Salvador Allende" e um grande centro hospitala-rio constitudo por 43 pavilhes independentesnua superfcie de 24 hectares de terreno, possuitodas as especialidades clnicas e cirrgicas,dita docncia mdica de pre e post-grado e po-ssui uma Faculdade de Medicina e umPolitcnico de Sade do mesmo nome e adjun-tos ao Hospital.

    Consejo Diabetolgico del Hospital DocenteClnico Quirrgico "Dr. Salvador Allende". Cuba.

    Directiva delConsejo

    Diabetolgico:Profesores LeonelLpez, MiriamMesa, Alberto

    Quirantes, JorgeJimnez y Vladimir

    Curbelo

    CADEIRAS GENNARO FERRANTE Ltda.

    Independencia 661 - Cep: 01524-001 - Cambuci - So Paulo - SPGrande So Paulo Tel: 6163-7815 / Demais Regies DDG 0800 117815w w w . f e r r a n t e . c o m . b r - v e n d a s @ f e r r a n t e . c o m . b r

    Cd. 15200

    Cd. 17600Cd. 17201

    Cd. 15401

    Cd. 13932

  • www.revistapodologia.com 16

    A Qualidade de Vida do Paciente Diabtico.Dres. Alberto Quirantes Hernndez,1 Leonel Lpez Granja,2 Vladimir Curbelo Serrano,2 Jos A. MontanoLuna,3 Pedro Machado Leyva3 y Alberto Quirantes Moreno4. Cuba.1-Especialista de II Grau em Endocrinologia. 2-Especialista de I Grau em Medicina Interna.3-Especialista de I Grau em Medicina General Integral. 4-Mdico General.

    pessoas com diabetes mediante um bom contro-le da glicemia, e modificando os fatores de riscocardiovascular.c

    Nesta investigao mostram-se os dados deprevalncia e caractersticas de todos os pacien-tes diabticos da populao total da PoliclnicaDocente "Cerro" e tomando em considerao aimportncia desta Instituio, pode considerar-se representativa do que sucede no resto do

    A diabetes melhitus e um problema de sadeque afeta entre 2 e 5 % da populao mundial.Na declarao das Amricas sob a Diabetesdiz-se que quando esta doena esta mal contro-lada, pode representar uma pesada carga econ-mica para o individuo e a sociedade, e depen-dendo do Pais a diabetes pode alcanar entre 5 e14 % dos gastos da Sade, porm possvel pro-mover a sade e prevenir as complicaes nas

    Resumo:

    Pesquisou-se a totalidade dos diabticos pertencentes a Policlnica Docente "Cerro" que conta comuma populao de 35.157 habitantes, achando-se uma taxa de 39,5 x 1.000 habitantes para estadoena. Analisaram-se as caractersticas, complicaes, mortalidade e estilo de vida dos doentes.Propomos o programa "Melhorar a qualidade de vida do diabtico" e se usou sua estrutura e dinmi-ca. A primeira esta baseada na inter-relao entre o nvel primrio de sade e o secundrio constitu-do pelos hospitais clnico-cirrgicos, peditricos e gineco-obsttricos. A dinmica do programabaseia-se na aplicao do que chamamos "As 7 Leis do xito do Paciente Diabtico", aspirando adiminuir a mortalidade, as complicaes e os custos da diabetes melhitus razo de um 10 % anual.

    I N S T I T U T OB R A S I L E I R ODE PODOLOGIA

    Trav. Santa Martinha 103 - AbolioRio de Janeiro - CEP: 20.751-020

    Autorizado pelo C.E.E. e Sec. de Sade

    CURSO DE HABILITAOPROFISSIONAL PLENA DETCNICO EM PODOLOGIA

    Pioneiro no Rio de Janeiro

    (21) 3276-0570 ou 2596-5442Email: [email protected]

    Cursos Intensivos(Aproveitamento de Estudos)

    Sem sair de seu estado.

    Ps em

    Forma

    Ps em Forma

    PRODUTOS PARA PODOLOGIA

    Gavio Peixoto 182 - Sobreloja 204 - Center IVI c a r a - N i t e r o i - R i o d e J a n e i r o

    Telfax: (21) 2710-5091 - Cel.: (21) 9643-3824Email: [email protected]

    www.pesemforma.com

    Visite o nosso Show Room !!!DEUS FIEL!

    Poltronas - Mochos - RefletoresInstrumental - Bisturs - MotoresMicromotores - Cremes - EstufasAutoclaves - Produtos ortopdicosPalmilhas - Material siliconizado

  • www.revistapodologia.com 17

    Municpio. Tambm se apresenta a estrutura doprograma "Melhorar a qualidade de vida do dia-btico" e a poupana esperada com sua aplica-o, programa que tem como fim diminuir a mor-talidade, as complicaes e os custos d estadoena. J comeou a se aplicar na populaodiabtica do Municpio Cerro.

    Mtodos

    Atravs da seo de estatsticas da DireoMunicipal de Sade do Cerro e dos 60 consult-rios de ateno primaria de sade da PoliclnicaDocente Cerro, se obtiveram os dados populacio-nais de todos os diabticos existentes neste terri-trio no final de 1996 e que, dadas as caracte-rsticas, foi considerado como representativo doque sucede no Municpio todo.

    Com uma populao total de 35.157 habitan-tes encontram -se 1.390 diabticos: 542 homense 848 mulheres para uma taxa por 1.000 habi-tantes de 33,4 para o sexo masculino, e 44,8para o feminino, sendo o geral de 39,5.

    A populao foi dividida em 4 grupos etrios:0-19, 20-39, 40-59 e maiores de 60 anos, e quechamaremos grupos etrios biofuncionais(GEBF). Nesta ordem as taxas de prevalnciaforam: 1,3 - 14,2 - 53,4 - 118,3.

    Segundo GEBF e sexo, tanto no masculinocomo no feminino, apresentou- se um comporta-mento coincidente com as taxas gerais de preva-lncia por GEBF; porem, segundo o tipo de dia-betes existiam 154 (11,1 %) do Tipo 1 e 1.236(88,9 %) do Tipo 2. Segundo os GEBF e os tiposde diabetes, estes comportaram-se da seguinteforma: Tipo 1 - 81,8 %, 25,0 %, 9,5 % y 7,9 %;Tipo 2 - 18,2 %, 75,0 %, 90,5 % y 92,1 %.

    Na populao diabtica investigaram-se algunsaspectos de sade relacionados com a diabetesmelhitus: hipertenso arterial, cardiopatia isqu-mica, infarto cardaco, acidentes cerebrovascula-res, mal perfurante plantar, amputados e cegossecundrios a diabetes, insuficincia renal crni-ca e sobrepeso corporal. Tambm se investigou onumero de diabticos com ingressos hospitala-res e falecidos pela doena durante o ano todoque foi feito este trabalho.

    Quantificaram-se vrios parmetros do estilode vida da populao diabtica seguindo crit-rios uniformes nos 60 consultrios de atenoprimaria de sade onde foi realizada a pesquisae que foram: assistncia sistemtica a consultasmdicas, podolgicas e endocrinolgicas,pacientes sem educao dibetolgica alguma, osque tm vida sedentria e os fumantes habituais.

  • www.revistapodologia.com 18

    Com eles se faz a discusso do programa"Melhorar a qualidade de vida do diabtico" quede maneira simples, efetiva, econmica e verifi-cvel vai reduzir a mortalidade, as complicaese os custos desta doena.

    Tomando como base o oramento total doMinistrio da Sade para o Pas todo, para acidade de Havana e para o Hospital Docente "Dr.Salvador Allende" e deduzindo o custo da diabe-tes melhitus de cada um destes 3 nveis, calcula-se a poupana que teria para cada um deles nosprimeiros trs anos da aplicao do Programa,consideramos que com ele se poupe 10 % anualdos gastos derivados da doena.

    Resultados

    Na tabela 1 apresentam-se os problemas desade associados com a diabetes melhitus quese encontram na populao diabtica estudada,assim como os ingressos hospitalares e mortes.Em primeiro lugar encontrou-se a hipertensoarterial (35,2 %) seguida do sobrepeso corporal(31,1 %), a cardiopatia isqumica (19,4 %) oinfarto cardaco (4,3 %) os acidentes crebro-vasculares (3,2 %), mal perfurante plantar(3,2 %) e as amputaes (2,1 %), cegos (1,6 %)e a insuficincia renal crnica, secundaria a dia-betes. Os diabticos ingressados (4,1 %) e asmortes (3,2 %) durante o ano analisado foramconsiderados quando a dibetes esteve presentecomo causa direta e bsica de ambos aconteci-mentos.

    TABELA 1.

    Mortalidade dos diabticos. Policlnica Cerro

    % do totalde diabticos

    Na tabela 2 pode se observar que a elevadainassistncia a consultas essenciais para o dia-

    btico, a falta de educao dibetolgica, o taba-gismo e a vida sedentria em uma quantia consi-dervel destes doentes, junto a falta de cons-cincia dos riscos de esta conduta dos pacientese seus familiares, por uma grande falta de infor-mao e controle.

    TABELA 2.

    Estilo de vida dos diabticos. Policlnica Cerro.

    % do total de diabticos

    O oramento total do Ministrio da Sade parao Pas todo, para a cidade de La Havana e para oHospital Docente "Dr. Salvador Allende" e de$ 1.187.166.400, $ 153.025.000 e $ 8.656.500respectivamente.

    O custo da diabetes melhitus para cada umdestes 3 nveis e de $ 118 716 640 (10 % dooramento nacional), $ 15 302 500 (10 % dooramento provincial) y $ 913 395 (10,5 % dooramento do hospital).

    Discusso

    Os grupos etrios dividirmos em 4 categoriasque chamaremos grupos etrios bio funcionais(GEBF), j que cada um deles reflete claramenteo desenvolvimento da vida: 0-19 anos - grupo dedesenvolvimento fsico,psquico e educacional;20-39 - grupo que define sua projeo desde oponto de vista laboral, educacional e familiar;40-59 - grupo de produtividade laboral e intelec-tual de maximo rendimento, etapa de maturida-de familiar e social; 60 anos em diante, grupo emque comea o declive da vida, aposentadorialaboral, apario e acentuao de doenas crni-cas, depreciao em muitos casos.

    Nos nossos resultados, o comportamento dadiabetes como doena no difere substancial-mente do que classicamente se conhece e queconsiste em uma maior prevalncia no sexo femi-nino, nas pessoas maiores de 40 anos de idade eo claro predomnio da diabetes tipo II sobre atipo I com uma taxa municipal total de 39,5 por1.000 habitantes.

    Hipertensin arterial 35,2

    Sobrepeso corporal 31,1

    Cardiopatia isqumica 19,4

    Infarto cardaco 4,3

    Ingresados 4,1

    Accidente cardiovascular 3,2

    Mal perforante plantar 3,2

    Amputados 2,1

    Ciegos 1,6

    Insuficiencia renal crnica 1,5

    Fallecidos 3,2

    Sin asistencia podolgica 35,2

    Sin asistencia endocrinolgica 31,1

    Vida sedentaria 19,4

    Sin educacin dibetolgica 4,3

    Fumantes 4,1

    Sin asistencia mdica 3,2

  • www.revistapodologia.com 19

    As complicaes encontradas, os ingressoshospitalares e as mortes em uma proporo comcerteza importante, evidentemente so o reflexodo estilo de vida de uma populao diabtica.

    Inquestionavelmente que um estilo de vidainadequado conduz a um mau controle metabli-co, o que e conhecido como um fator de primei-ra ordem na apario das complicaes secun-darias desta doena.23 Temos que agregar tam-bm, que quase a terceira parte dos diabticosabalizados apresentaram sobrepeso corporal, oque constitui um elemento de grande importn-cia no desenvolvimento destes doentes. 4-6

    A quarta parte dos doentes esteve compostapor fumantes, adio extremamente nociva e queentre os danos que produz demonstro u-se quefavorece a progresso das leses vasculares daineficincia renal crnica. 7

    As complicaes macroangiopticas do siste-ma nervoso e cardiovascular, assim como demembros inferiores, se associam muito estreita-mente ao mau controle do paciente diabtico. 8-10

    Pode se afirmar que este descontrole e conse-qncia direta de uma deficiente educao dia-betologica do paciente com diabetes e de seusfamiliares, derivando-se uma baixa percepo derisco e a no observncia de medidas elementa-res de preveno.

    Na tabela 2 pode se observar a deficiente utili-zao de diversos servios mdicos que se ofere-cem a toda a populao, e que resultam essen-ciais na preveno de muitas, e s vezes muitograves, complicaes do diabtico.

    Baseados nos nossos resultados podemos veri-ficar que se pode fazer muito quando mudamosinadequados estilos de vida da populao diab-tica que tornaria melhor sua qualidade de vida.Estamos cientes de que temos que modificar aqualidade de vida e muitos pacientes diabticos,e de quais so estas cosas a mudar, o que notemos to claro nos nossos programas "comofazer-lo".

    Baseados nas consideraes anteriores, quan-do disenhamos este programa, consideramosque para sua correta e eficiente aplicao deve-ria se sustentar em 4 bases fundamentais:

    - Que fosse muito efetivo para a maioria dospacientes diabticos.

    - Com resultados efetivamente comprovados- Muito econmico- De fcil compreenso e aplicao por parte de

    qualquer medico ou enfermeira, acima de tudopara as que fazem parte da ateno primaria desade.

    Segundo foi concebido, este programa deve

    hierarquizar- se por grupos direcionais a nvel decada Municpio, iniciando-o nos nveis de atenode sade primaria (consultrio do medico dafamlia) e secundrio (hospitais clinico-cirurgi-cos, peditricos e ginecoobsttricos). Destamaneira seria um exemplo de inter-relao entreos nveis de sade primrio e secundrio e res-ponderia a estruturas similares criadas a nvelestadual e nacional.

    Devesse tirar proveito de que os nveis de sadeprimrio e secundrio so os que melhor conhe-cem e aportam a maior experincia na conduodo paciente diabtico, pois so os nveis queabsorvem atraves do seu atendimento maioriados diabticos do Pais: o nvel primrio com oatendimento ambulatorial e educacional dopaciente diabtico, e o secundrio por ser quempresta ateno ao dibetico ingressado nasInstituies hospitalares pelas complicaesagudas e crnicas que podem apresentar. Masentre ambos nveis se encontram compreendidaspraticamente todas as especialidades que podeprecisar um diabtico para seu cuidado e contro-le e outra coisa favorvel e que abrange todos oscantos da Nao.

    Na parte do sistema de ateno primaria deconceituar-se os consultorios dos medicos defamilia como Centros de Ateno e InstruoDiabetologica (CAID) considerando que estes jcontam com os integrantes fundamentais daequipe de ateno ao diabtico, que so o medi-co clinico e a enfermeira.

    Estes centros, CAID, fazem um papel funda-mental no cuidado destes doentes, assim comotambm para a educao diabetologica depacientes e familiares, permitindo uma continui-dade no atendimento por parte da mesma equi-pe de sade, o que preferido pelo diabtico.11-13

    O nvel de sade secundrio oferecer a todosos mdicos de nvel primrio cursos de atualiza-o em diabetes melhitus, onde estar inclusauma detalhada explicao de como aplicar o pro-grama no consultrio. Sua outra funo seria ade realizar controles peridicos para o corretofuncionamento e tomando as medidas para queisto acontea.

    A dinmica do programa se baseia em resumirconceito s vezes um pouco dispersos entre dife-rentes especialidades, e muitas vezes no aplica-dos de forma sistemtica sob todos e cada umdos pacientes diabticos. Para isto criamos umconceito que decidimos chamar "As 7 Leis doxito do Paciente Diabtico" e outorgar aopaciente que cmplicie com elas a condio de"Diabtico 7 estrelas" como forma de estimulao

  • www.revistapodologia.com 20

    e de exemplo para ser imitado pelos outrospacientes.

    Este tema seria controlado pelo medico e pelaenfermeira de ateno primaria uma vez porms no que decidimos chamar "Plenrias deInstruo Diabetologica" e que tambm se utili-zariam como plataformas educativas de diabe-tes melhitus, passando a serem como gruposde apoio de pacientes diabticos e seus familia-res.

    Deste modo e por mtodos de autoridade, domedico e da enfermeira, que dirigem as plen-rias , de sugesto de repetio, pois as plenriasseriam mensais, e de sugesto de imitao aotentar igualar a qualidade de vida superior dopaciente disciplinado, se criaria pouco a poucono subconsciente do diabtico um novo estilo devida que seria muito positivo em seus nveis desade e bem estar.

    As "7 Leis do xito do Paciente Diabtico"so:

    1 - Educao diabetolgica para os diabticos e seus familiares.

    2 - Assistncia trimestral a consulta medica de controle.

    3 - Assistncia mensal ao podologo.

    4 - Assistncia semestral ao endocrinologista.5 - Checar e manter o peso ideal seguindo a

    dieta indicada.6 - Pratica sistemtica de atividades fsicas de

    acordo com a idade e o estado de sade7 - A lei do NO:

    No tabagismo No alcoolismoNo drogas

    Como d para ver, para aplicar todo o anterior-mente citado no se precisa de um investimentoalto nem de tcnicas custosas ou sofisticadas,to pouco a dedicao de tempo completo paraeste trabalho, que pode se inserir no horrio nor-mal de trabalho de todos os participantes do pro-grama.

    S e necessrio uma hierarquizao correta euma integrao harmnica entre os nveis deateno de sade, primria e secundria, e entrea equipe de ateno primaria (medico e enfer-meira) para desenvolverem uma vontade de aopermanente na populao diabtica que recebeos servios, tendo como eixo central asPlenrias, pois esta poltica grupal a que vaipermitir o xito completo das outras 6 leis.

    As "7 Leis do xito do Paciente Diabtico" indu-zem o doente a realizar aes preventivas, que

  • www.revistapodologia.com 22

    so mundialmente aceitas como as mais efetivaspara mante-lo controlado e para prevenir compli-caes.14-18

    Os custos diretos ou indiretos da diabetes mel-hitus so muito grandes, fato que j foi calculadoem alguns paises.19-20

    O tempo e os recursos que so usados nesteprograma permitir ao Pais uma grande econo-mia de dinheiro.

    Com o desenvolvimento deste programa, apli-cado num prazo de 3 anos, e logando reduzir um10 % anual o custo desta doena, se reduziramem at $ 247.529; $ 4.146.977 e $ 47.486.656nos niveis aplicados como no hospitalar, no esta-dual e no pais todos, respetivamente.

    Cifras deduzidas dos clculos efetuados sob ocusto atual da diabetes e do oramento destina-

    do a cada um destoas niveis.Concluses

    Aps a anlise da prevalncia, o comporta-mento, assim como a mortalidade e as com-plicaes da diabetes melhitus num setor dapopulao importante do municpio Cerro, seconclui que o estilo de vida da populao dia-btica pode ser modificado favoravelmente,aplicando um sistema de preveno simples eeconmico por parte dos mdicos e enfermei-ras da ateno de sade primaria com aassessoria e o apoio do nvel de atenosecundaria.

    Isto levaria a uma razovel diminuio damortalidade, das complicaes e dos custosque derivam desta doena, aspirando que aexperincia positiva que se deriva da aplica-o deste programa no municpio pode ser

    Referncias bibliogrficas:

    1. Alleyne G. La diabetes: una declaracin para lasAmricas. Bol Of sanit Panam 1996;121(5):461-6.

    2. Hadden DR, Patterson CC, Atkinson AB.Macrovascular disease and hyperglucaemia. 10- year

    survival analysis in type 2 diabetes mellitus: theBelfast diet study. Diabetes Med 1997;14(8):663-72.3. Lloyd CE, Becker D, Ellis D, Orchard TJ. Incidence

    of complications in insulin-dependentdiabetes mellitus: a survival analysis. Am J Epidemiol

    1996;143(5):431-41.4. Ludvik B, Nolan JJ, Baloga J. Effect of obesity on

    insulin resistance in normal subjects and patientswith NIDM. Diabetes 1995;44(2):1121-5.

    5. Yamashita S, Nakamura T, Shimomura I. Insulinresistance and body fat distribution: contribution of

    visceral fat accumulation to the development of insu-lin resistance and atherosclerosis. Diabetes Care

    1996;19(3):287-91.6. Wing RR. Use of very-low-caloric diets in the treat-

    ment of obese persons with non-insulindependent diabetes mellitus. J Am Diet

    Assoc1995;95(5):569-72.7. Wasada T, Kawahara R, Katsumori K. Plasma con-

    centration of inmunoreactive vascular endothelialgrowth factor and its relation to smoking. Metabolism

    1998;47(1):27-30.8. Moss SE, Klein R, Klein BEK. Long-term incidenceof lower extremity amputations in a diabetic popula-

    tion. Arch Fam Med 1996;5(3):391-8.9. Tyry JP, Niskanen LK, Mntysoari MJ. Ocurrence,

    predictors and clinical significance of autonomic neuropathy in NIDDM. Ten-years follow-up from the diagnosis. Diabetes 1996;45(2):308-15.10. Lehto S, Ronnemas T, Pyorala K, Laakso M. Risk

    factors predicting lower extremity amputations inpatients with NIDDM.

    Diabetes Care 1996;19(6):607-12.

    11. Verlato G, Muggeo M, Bonora E. Attending thediabetes center is associated with increased 5- yearsurvival probability of diabetes patients: the Verona

    diabetes study. Diabetes Care 1996;19(3):211-30.

    12. Hanson CL, Schinkel AM, de Guire MJ, KettermanOO. Empirical validation for a family-centered model

    of care. Diabetes Care 1995;18(10):1347-56.13. Casparec AF, Waal MA van der. Differences in pre-

    ferences between diabetic patients anddiabetologists regarding quality of care: a matter of

    continuity and efficiency of care? Diabetic Med1995;12(9):828-32.

    14. Ito H. Harano Y, Suzuki M. Risk factor analysesfor macrovascular complications

    in nonobese NIDDM patients. Multiclinical study fordiabetic macroangiopathy (MSDM). Diabetes 1996 ;

    45 (Suppl3):19-23.15. Peters AL, Lagorretta AP, Ossorio RC, DavisdsonMB. Quality of outpatient care provided to diabetic

    patients: a health maintenance organization experien-ce. Diabetes Care 1996;19(6):601-6.

    16. Harris MI. Medical care for patients with diabe-tes. Epidemiologic aspects. Ann Intern Med

    1996;124(1):117-22.17. Savage PJ. Cardiovascular complications of dia-

    betes mellitus: what we know and what we needto know about their prevention. Ann Intern Med

    1996;124(1):123-6.18. Gaster B, Hirsch IB. The effects of improved

    glycemic control on complications in type 2 diabetes.Arch Intern Med 1998;158(2):134-40.

    19. Kahn R. Economic consequences of diabetesmellitus in the U.S. in 1997. Diabetes Care

    1998;21(2):296-309.20. Rosenthal MJ, Fajardo M, Gilmore S.

    Hospitalization and mortality of diabetes in olderadults: a 3-year prospective study. Diabetes Care

    1998;21(2):231-5.

  • Mercobea u t y Im p e Exp de P rod u tos de Be leza Ltd a .Email : rev is ta@revis tapodolog ia .com - rev is tapodolog ia@gmai l .com

    Shop vir tual : www.shop.mercobeauty.com

    P O S T E R SP O D O L G I C O S

    D I D T I C O S4 0 x 3 0 c m

    ESQUELETODEL PIE 1ESQUELETODO P 1

    ONICOMICOSIS - ONICOMICOSES

    CALLOSIDADES Y TIPOS DE CALLOS CALOSIDADES E TIPOS DE CALOS

    CLASIFICACIN MORFOLGICA DE LOS PIESCLASIFICAO MORFOLGICA DOS PSESQUELETO DEL PIE 2

    ESQUELETO DO P 2

    SISTEMA MSCULO VASCULARSISTEMA MSCULO VASCULAR

    REFLEXOLOGIA PODAL

  • www.revistapodologia.com 24

    Dezembro de 2004, sob o ttulo Revoluo eNovidade em rtese Acrlica.

    Uma vez feita esta introduo, vamos falarsobre as rteses de silicone na Podologia: coubeao podlogo Carlos Alberto Rodriguez (podologoargentino), atravs de curso ministrado no ano de1995 no SENAC, em So Paulo, difundir o uso dosilicone em pasta para a confeco de rtesesespecficas para o ante-p.

    Todavia, o alto custo do silicone aliado inex-perincia e a insegurana por parte dos podlo-gos brasileiros, fizeram com que essas rtesesno fossem amplamente usadas no territrionacional. At os dias atuais, muitos so os pod-logos que insistem em chamar os antigos prote-tores de rteses. Outros procuram aprender aconfeco de rteses de silicone atravs de vde-os ou demonstraes rpidas. preciso ter emmente que confeccionar rteses de silicone umaarte que requer conhecimento tcnico e cientfico,bem como destreza e habilidade manual. Emresumo: no se aprende de um dia para o outro.

    O conhecimento de anatomia, fisiologia, biome-

    O termo rtese deriva do radical grego orthos,que significa reto ou correto. Embora no encon-tremos este verbete nos nossos dicionrios,como o Aurlio ou o Houaiss, isto no significaque ele no exista na lngua portuguesa. que osdicionrios aqui citados contm apenas umaparte dos termos tcnicos utilizados na rea dasade, por exemplo. Mas, importante ressaltarque este termo amplamente utilizado naMedicina, tirado da nomenclatura mdica france-sa e consagrado, at mesmo, na legislao daPrevidncia Social Brasileira .

    Na Podologia brasileira o conceito de rtese foiampliado durante a dcada de 1990, pois atento o que tnhamos no Brasil era o uso de pro-tetores feitos com esparadrapo dupla face, tecidode flanela e placas de espuma. No se conhecia,at ento, as rteses de silicone.

    Alguns protetores comuns eram: bananinha(feita com espuma, esparadrapo dupla face e pali-to de dente), servia para proteger e tentar realin-har dedos em martelo; protetor vasado para calointerdigital (feito com espuma e esparadrapodupla face); separador para hlux valgus (feitocom espuma e esparadrapo dupla face); protetorpara calo dorsal ou plantar (feito com tecido fla-nelado ou espuma e esparadrapo dupla face).

    No campo das rteses ungueais, at o final dadcada de 1980, o Brasil conhecia e dominava tosomente a ortoniquia (denominao utilizada paraas rteses das unhas ou ungueais, como querem osmais puristas) acrlica. As rteses acrlicas para acorreo da curvatura do arco das lminasungueais, pretendiam fazer a correo atravs daalterao do ponto de presso exercida pelo cala-do ou pelo dedo vizinho sobre a unha tratada. Agrande verdade que esta tcnica surtiu efeito ata chegada em larga escala, na dcada de 1990, dasrteses metlicas e da fibra de memria molecular.No que as rteses acrlicas deixaram de realizarseu efeito benfico. Na verdade o modismo que cos-tuma advir das novidades que foi o responsvelpelo quase esquecimento das rteses acrlicas.Mas, neste sentido, nem tudo est perdido, porqueas rteses acrlicas servem para muitos casos emque no se consegue bom resultado com as outrastcnicas reeducadoras da curvatura da unha.

    Podemos dizer que, tambm, podlogos sriostm investido no estudo dessas rteses abando-nadas por muitos, conforme podemos verificarem trabalho apresentado na IX JornadaInterncional de Podologia, em So Paulo,

    rteses na Podologia.Podlogo Armando Bega. Acadmico de Enfermagem. Diretor do ICP Instituto Cientfico de Podologia. Brasil.

    Consulte-nos nos endereos abaixo esolicite catalogo de nossos produtos.

    Tel: (11) 6557-9662 - Fax.: (11) 6523-1623Email : [email protected]

    Protetores de joanete, calos, sobrededos, calos entre dedos, calosidades,adesivo para os ps, palmilhas e afins.

    Empresa nova noramo de produtossemi -ortopd icos .

    Linha dirigida ao setord a p o d o l o g i a .

  • www.revistapodologia.com 25

    cnica e patologia so requisitos bsicos para oprofissional que trabalha com as rteses planta-res.

    Neste artigo, no o nosso intuito tratar detipos de silicone, histria do silicone e qumica.O objetivo nosso mostrar alguns resultadospossveis com as rteses de silicone. Mais queisso, ou seja, ensinar a trabalhar com o silicone, preciso procurar um bom curso, terico e pr-tico e, no esquecer, sobretudo, que precisoentrar nesse curso com um bom conhecimentocientfico de Podologia: estudem antes, senovo jogar o dinheiro fora.

    Devemos lembrar que para confeccionar essasrteses imprescindvel considerar o trinmiortese, calado e p; trinmio este conhecidocomo biocompatibilidade tegumentria.

    Hoje dispomos de tecnologia a vcuo para dar-mos o acabamento e conferirmos uma boa bio-compatibilidade tegumentria.

    Alguns resultados de rteses de silicone podemser encontrados em duas obras: Podologia Bsicae Feridas e Curativos em Podologia.

    preciso por fim a uma falsa idia de que asrteses plantares resolvem todos os distrbiosorto-podolgicos. Elas so feitas apenas parao ante-p. Mais especificamente para osdedos.

    Algumas fotos exemplificam o uso das rtesesde silicone na Podologia.

    bom ressaltar que no podemos falar emcorreo, quando usamos rteses de silicone,posto que elas servem para realinhar dedos emmartelo ou hlux-valgus, quando estes aindaapresentam mobilidade articular, mas o resulta-do no 100% eficaz e nem mesmo irrevers-vel, j que deixar de usar a rtese significaregresso do tratamento.

    Servem, tambm para proteger calos interdigi-tais, calos dorsais e exostoses sub-hlux. Umaoutra aplicao do silicone em pasta naPodologia como prtese removvel para oscasos de amputao do hlux ou de outros dedosdos ps, evitando o desvio dos dedos remanes-centes e protegendo da formao de feridas.

    Bibliografia

    MORENO, C. Pergunte ao Doutor. SUA LNGUA.Disponvel em(http://www.educaterra.com.br/sualingua/01/01_ortese.htm ). Site visitado em 09 nov. 2004

    LIMA, M.A.; OKUMURA, M. Revoluo eNovidade em rtese Acrlica. IX JornadaInternacional de Podologia. So Paulo: 04 e 05dez. 2004.

    BEGA, A. Podologia Bsica. So Paulo: ICP, 2.ed. 2001.

    BEGA, A. Feridas e Curativos em Podologia. SoPaulo: Scortecci, 2004

  • www.revistapodologia.com 26

    1 2

    3

    1

    2

    3

    45

    6

    4

  • www.revistapodologia.com 27

    Princpios FsicosAplicados Confeco de rteses Plantares.Lic. Carlos Alberto Romero - Ortesista - Protesista - Argentina.

    Os aparelhos ortsicos resultam da aplicao de sistemas de foras com o objetivo tera-putico desejado.

    Da a necessidade de estudar os princpios fsicos mais elementares relacionados como movimento, complexo de ao - reao, presso, trabalho, alavanca e sua aplicao aomovimento humano, entre algumas das magnitudes fsicas a ter em conta.

    Com as rteses plantares se somam novas superfcies ao complexo ao- reao e sedispersam partes das foras nocivas para poder atenuar a sintomatologia e melhorar opadro de movimentos anormais compensatrios.

    Tomando a presso como magnitude fsica, obtemos o principio do almofadinhado e osuporte dos arcos plantares.

    Sendo este um dos fundamentos da rtese plantar que pretende conseguir uma dimi-nuio da presso aumentando a superfcie de apoio nas zonas mais afetadas ou dolori-das.

    Na linguagem comum ao utilizar o termo trabalho estamos falando de toda aquela aoque leva um esforo (gasto energtico).

    Traduzido ao movimento humano consideramos que nosso deslocamento (caminhar)responde ao conceito de trabalho.

    A energia no somente o combustvel do trabalho articular, como tambm um res-duo que se desprende a modo de calor (Energia Trmica).

    O uso de palmilhas eleva a temperatura local promovendo um aumento na sudorao emacerao da pele, fatores que aumentam a vulnerabilidade a infeces fngicas, apari-o de bolhas, atritos e demais alteraes na pele.

    O aparelho locomotor atua mediante um complexo sistema de alavancas, para otimizarao mximo o gasto energtico.

    Em ortopedia se traduz:

    1. Alavanca: um corpo slido que bascula sobre um ponto fixo e se desloca pela aode duas foras (potencia e resistncia).

    2. Momento esttico (momento de giro). Produto da potencia e brao da alavanca. A ala-vanca encontra-se em equilbrio quando o momento leve-movimento igual ao momentodextrgiro.

    3. Para que a alavanca seja eficaz muito importante que o ponto de apoio seja est-vel ao Maximo.

    Estes so alguns fatores fsicos a ter em conta na confeco de uma rtese plantar, semdeixar de lado os sistemas coplanares de forcas, a reologa, os comportamentos anis-tropos dos slidos biolgicos, etc.

    necessrio repensar sobre todos estes estudos para fundamentar o uso de rtesesplantares como agentes capazes de diminuir a solicitao mecnica das estruturas do pe,tornozelo, joelho, quadril e coluna (espinhao).

  • www.revistapodologia.com 28

    Como vemos a Podologia.

    Podloga Jessica Palomino Regalado - Per.

    Gostaria de comear fazendo um breve passeio pela historia da podologia, ondecomprovamos que a pratica de curar os ps no nova, no Egito, o Rey Amenofiscontava no seu palcio com membros servidores: perfumistas, mdicos, penteado-res e os que se dedicavam ateno dos ps.

    E assim com o transcurso do tempo e medida que a cincia vai progredindo, oa Podologia considerada como um ramo anexo medicina em muitos paises,porem lamentavelmente existem ainda muitas lacunas quanto a poltica podolgi-ca, no permitindo em muitos casos regulamentar a profisso do podlogo, emmuitos casos provocado pela proliferao do empirismo, onde podemos encontrarpessoas que fizeram cursinhos estticos e entram na rea da podologia motivados,e na maioria dos casos pela viso comercial, sem tomar em conta as bases de todametodologia que so: primeiro aprender e aps colocar em pratica o aprendido,para assim contribuir para uma melhor qualidade de vida de nossos pacientes,acima de tudo colocando que se trata da sade dos ps.

    Tambm devemos levar em conta que, devido a esta intruso, justificada ou no,hoje temos como grandes opositores ao profissional, o mdico, que muitas vezesnos v como uma competncia desleal, ou pior, consideram- nos no capacitadosde poder atender e solucionar as diversas patologias ou afeces do p.

    Quando me iniciei na podologia, por certo contra a minha vontade, pensava queesta se baseava somente em cortar unhas e calos, porm ao iniciar os meus estu-dos e com uma base transmitida pela experincia, fui achando essa satisfao quese sente quando chega um paciente na consulta confundido pelos diversos trata-mentos efetuados sem resultado, o pior, mancando por uma negligencia e poderajuda- lo na sua doena.

    Se tem algo que aprendi com os anos, aps lembrar a minha passagem pelaescola de podologia no Chile agradecer ao meus professores que exigiam -me odobro, por ser a nica estrangeira da turma, e que o Podlogo tem uma funomuito importante, a qual, no se limita ao simples corte das unhas e calos, por istoe importante ter sempre em mente que o estudo permanente e ter uma amplaviso da nossa profisso, permitindo- nos aceitar os erros e os acertos, sendo estanossa motivao para seguir investigando.

    A participao do podlogo no termina na consulta nem na soluo do proble-ma do paciente, e isto e uma poltica pessoal que aplico diariamente, nossa mis-so, tambm, e a de promover a educao e auto- cuidado dos ps, ensinandodesde o asseio ate a reviso do calado, que e a causa de muitas patologias.

    Tambm e fundamental, a sinceridade com o paciente.

    No devemos esquecer que somos membros de uma equipe multidisciplinar dasade, e quero compartilhar com meus colegas a evitar a intromisso e fortalecero trabalho em equipe com os diversos especialistas da sade.

    por isto que os convido a lutar, no com agressividade, mas demonstrandonossa capacidade e promover a elevao do nvel profissional e cuidar da dignida-de da mesma.

    Espero estas linhas sejam uma breve contribuio Podologia.E agradeo a meus pais por forar- me a ser o que Eu hoje sou, e com muito

    orgulho: "PODLOGA".

  • www.revistapodologia.com 29

    O QUE REFLEXOLOGIA ?

    Reflexologia a cincia que estuda os efeitosreflexos no corpo humano. "Um reflexo pode defi-nir-se como uma resposta rpida de estruturasbiolgicas a um estmulo determinado, especfi-co e localizado com preciso, fora do controlevoluntrio". Estudos demonstraram ao longo dosanos que h regies do corpo (plexos nervosos)que tm ligao claramente determinada argos, sistemas e estados emocionais. Quandoestimulados corretamente, enviam e recebeminformaes dos rgos a que so ligados, resta-belecendo o seu funcionamento ideal e, por con-seqncia, a sade do organismo.

    O QUE REFLEXOTERAPIA ?

    Reflexoterapia a utilizao da reflexologiacomo tratamento. uma terapia complementarcom fundamento de anatomia e fisiologia huma-na que previne e trata dos distrbios orgnicos edos desequilbrios emocionais atravs de estmu-los por presses nas terminaes nervosas empontos especficos dos ps.

    A Reflexoterapia tambm denominada "mas-sagem podal", "reflexologia podal", "massagemzonal", "terapia de zonas reflexas dos ps", ousimplesmente reflexoterapia.

    HISTRIA DA REFLEXOLOGIA

    Os benefcios teraputicos da manipulao dosps e mos j eram conhecidos h mais de 4000anos, como mostra uma ilustrao da Tumba domdico encontrado em Saqquara-Egito. Sabe-seque os chineses tambm usavam a reflexologiaaliada acupuntura. O Dr. Wang Wei, mdico chi-ns do sculo IV d.c., inseria agulhas nos corposdos pacientes e aplicava presso firme com ospolegares nas pontas dos ps.

    Outra teoria sustenta que uma forma de refle-xoterapia foi transmitida aos ndios da Amricado Norte pelos Incas Peruanos (12 mil anos a.c.).H sculos os ndios Cherokees, da Carolina doNorte, reconheceram a importncia dos ps paraa manuteno do equilbrio fsico, mental e espi-ritual.

    O conhecimento da reflexologia aplicada aosps foi resgatado no sculo XIX e incio de scu-lo XX pelas pesquisas de Pessoas da rea mdi-ca. As curiosidades existentes na poca pela

    ao dos reflexos estimularam o ressurgimentode novos estudos da reflexologia.

    O estudo e o desenvolvimento da reflexoterapiapelos europeus e americanos determinaramnovos rumos da reflexologia.

    As pesquisas russas sobre reflexos comearama partir de uma perspectiva psicolgica em1870. Hoje os russos prosseguem seus estudossobre reflexologia, tanto de um ponto de vistafisiolgico como psicolgico. A base cientficados estudos dos reflexos tem sua origem nosestudos neurolgicos realizados na dcada de1890 por Sir Henry Head, de Londres. Em 1898ele descobriu a existncia de zonas da pele quese tornavam hipersensveis presso quando umrgo ligado por nervos a essa regio da peleapresentava alguma doena. No final da dcadade 1890 e no incio da dcada de 1900, as tc-nicas de massagem desenvolvida na Alemanhatornaram-se conhecidas como "massagems refle-xas". Essa foi primeira vez em que os benefciosdas tcnicas de massagem foram creditadas aaes reflexas.

    O mdico Americano Dr. Fitzgerald,Otorrinolaringologista, foi o pioneiro das tcnicascientficas modernas da reflexoterapia podal.Fitzgerald descobriu que, aplicando pressessobre os dedos dos ps, criava-se um efeito anes-tsico local na mo, brao, ombro, mandbula,rosto, orelha e nariz. Em 1917, o trabalho feitoem conjunto pelo Dr. Fitzgerald e pelo Dr. Bowersfoi publicado no livro "Zone Therapy".

    Eunice Ingham (1879-1974) consideradame da moderna reflexologia. Ela usou a terapiapor zonas (Desenvolvido por Fitzgerald) em seutrabalho, mas sentiu que os ps deveriam ser osalvos especficos da terapia, devido sua naturezaaltamente sensvel. Ela mapeou os ps em rela-o s zonas e a seus efeitos sobre o restante daanatomia at chegar a produzir nos prprios psum mapa de todo o corpo. O seu trabalho foi tobem-sucedido que sua fama disseminou-se e elaagora reconhecida como a fundadora da refle-xologia dos ps.

    Eunice Ingham levou sua obra ao pblico e apessoas estranhas comunidade mdica porquepercebeu que os leigos poderiam aprender astcnicas reflexolgicas apropriadas e, assim aju-dar a si mesmos, a suas famlias e amigos.

    Introduo a Reflexologia.

    Dr. Abnel Alecrim Andrade - Fisioterapeuta - Especialista en Reflexoterapia - Brasil

  • www.revistapodologia.com 30

    A Zonoterapia (Terapias das Zonas), conside-rada a base da moderna Reflexologia dos ps, emuitos Reflexologistas fazem uso disso comocomplementar ao seu trabalho.

    Na Amrica do Sul, a Zonoterapia e em segui-da a Reflexologia, foram trazidas a princpio aoParaguai pela missionria Margarida Gootaht,que aps tratar a esposa do PresidenteStroessner, passou a ensinar no Instituto

    Conaras, dirigido pela primeira dama. Vrios bra-sileiros formaram-se neste Instituto e trouxerama Reflexologia para o Brasil.

    Hoje a Reflexologia desenvolvida em mais de20 pases, e graas a esses pioneiros que des-bravaram e esculpiram esse conhecimento, essatcnica se tornou mais acessvel e conhecida nomundo.

    Bibliografias:-Dougans, Inge y Ellis, Suzanne. Um Guia Passo a Passo

    para aplicao da REFLEXOLOGIA. Ed. Cultrix, So Paulo-SP,1992.

    -Bossy, J. - Bases Neurobiolgicas de las Reflexoterapias.Masson, Barcelona, 1985.

    -Freire, Marcos. Auto Massagem e Medicina Chinesa. Ed. DoAutor, Braslia, 1996.

    -Gallego, Dr. Jess Vzquez. El Masage Teraputico yDeportivo. Mandala Ediciones, Madrid, 2000.

    -Ingham, Eunice D. - Stories The Feet Can Tell ThruReflexology. Ingham Publishing, St Petersburg, Flrida,

    1951.- Norman, Laura. Feet First. Simon & Schuster Inc, Nova

    York, 1988.-Wagner, Franz, Ph.D.. Reflex Zone Massage. Thorsons,

    Wellingborough, 1987.-Wills, Pauline. Manual de Reflexologia. Editorial Estampa,

    Lisboa, 1997.

    N e l e V c . e n c o n t r a r : G u i a d e E m p r e s a sG u i a d e P r o f i s s i o n a i s - G u i a d e E v e n t o s - G u i a d e

    I n s t i t u i e s - O n d e E s t u d i a r . . . e m u i t o m a i s ! ! !

    Desde 1997 en internet informando a los profesionales

    w w w . r e v i s t a p o d o l o g i a . c o m

    Temos a satisfao de colocar em suas mos o primeiro livro traduzido

    para o portugus deste importante e reconhecido profissional espanhol,

    e colaborar desta forma com o avano da podologia que a arte de cui-

    dar da sade e da esttica dos ps exercida pelo podlogo.

    - Podlogo Diplomado em Podologia pela Universidade

    Complutense de Madri.

    - Doutor em Medicina Poditrica (U.S.A.)

    - Podlogo Esportivo da Real Federao Espanhola de

    Futebol e de mais nove federaes nacionais, vinte clubes,

    associaes e escolas esportivas.

    - Podlogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de

    USA).

    Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeioa-

    mento em Podologia, Aulas de prtica do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade

    Complutense de Madrid e da Aula Educativa da Unidade de Educao para a Sade do Servio de

    Medicina Preventiva do Hospital Clnico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em

    cursos, seminrios, simpsios, jornadas, congressos e conferncias sobre temas de Podologia.

    Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guilln lvarez

    Vendas: shop v ir tual [email protected] - w w w. r e v i s t a p o d o l o g i a . c o m