revista da papelaria 219

48
V lta lta às às aulas aulas 2016 2016 COM QUAL HUMOR? Em meio a incertezas do varejo e estratégias da indústria, o mercado revela as expectativas para o melhor período da temporada escolar Av. das Américas,5001/309, Rio de Janeiro - RJ CEP: 22631-004 R$ 12,90 ano XXII - novembro/2015 - nº 219 - www.revistadapapelaria.com.br

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Novembro de 2015. Especializada no mercado de papelaria.

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Page 1: Revista da Papelaria 219

V ltaltaàsàs

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COM QUAL HUMOR?Em meio a incertezas do varejo e

estratégias da indústria, o mercado

revela as expectativas para o melhor

período da temporada escolar

Av.

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001/

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ano XXII - novembro/2015 - nº 219 - www.revistadapapelaria.com.br

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8

40

Editorial ..............................................6

Circulando .......................................... 8

Varejo .................................................14

Dot Paper

Tecnologia ........................................16

Drones vão mudar o mundo

Capa ................................................... 20

Volta às aulas 2016

Artigo .................................................28

Abfi ae

Negócios ...........................................29

Conapap registra sucesso

Entrevista ..........................................30

Márcia Dolores Resende

Giro no mix ......................................32

Exposição EmbalArte

Mercado .............................................36

Ciclo do Ecolápis

Staples inaugura loja nº1

Internacional .................................. 40

Paperworld 2016

Destaque........................................... 44

Representante ................................. 46

AMG Comércio e Representação

20

16

4 novembro de 2015

Nesta edição

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Page 6: Revista da Papelaria 219

Editorial

Rosangela Feitosa [email protected]

Ano XXII – NOVEMBRO/2015 – Nº 219ISSN 1516-2354

Direção-GeralJorge Vieira e Rosangela FeitosaJornalismoEdição: Rosangela FeitosaSubedição e redação: Rachel RosaRevisão: Laila Rejane [email protected]

ArteDireção: Claudio AlbuquerqueProgramação visual: Claudio Albuquer-que, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues

PublicidadeDireção comercial: Jorge [email protected]

Atendimento Comercial em São PauloEricson Ortelan(11) 2978-8841 e (11) 99145-4181

Ivo Trevisan(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322

Distribuição nacionalPapelarias, atacadistas, distribuidores, re-presentações e indústrias do setor e depar-tamento de compras de corporações.

Conselho editorialRegião Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Li-near Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Pau-lo Fernando de Lima Mahon (Mahon Repre-sentações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Re-presentações) e Wilson da Silva Oliveira (Pa-pelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-

rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)

Sede própriaAv. das Américas, 5001/309, Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004Tel/fax: (21) [email protected]

RevistadaPapelaria

www.revistadapapelaria.com.br

Varejistas e fornecedores já estão com tudo pronto para a temporada

escolar de 2016. O próximo volta às aulas promete muitas emoções.

O freio no consumo e as incertezas políticas deixam o empresaria-

do muito mais atento e preparado. A conjuntura atual não permite erros

e, com isso, todos já estabeleceram suas metas (bem realistas!) e traçaram

estratégias para garantir que, dia após dia do volta às aulas, os objetivos

sejam alcançados.

É lógico que a população irá às compras abastecer seus

filhos com materiais escolares. Sim, as novidades e a qua-

lidade dos produtos incentivarão as vendas. No entanto,

também é verdade que a classe média fará muitas contas

e também criará suas estratégias para diminuir o nível

de endividamento da família com as (muitas!) contas do

início do ano. A jornalista Rachel Rosa, na reportagem de

capa desta edição, mostra todas as expectativas e ações

das papelarias e indústrias para passarem por esse mo-

mento com sucesso. Confira e inspire-se!

Inspire-se também na seção Varejo com a experiência

promissora da Dot Paper, a papelaria fina que nasceu on-line e virou uma

loja física. Aliás, por esse caminho também passou a Staples, a gigante

americana abriu sua primeira loja física no Brasil depois de 10 anos atu-

ando apenas via e-commerce. Veja em Mercado. Estamos aqui na redação

acompanhando toda a movimentação do volta às au-

las. Mantenha-se informado em nossas redes sociais.

Passe por lá e registre sua experiência. Que você tenha

inspiração e força para seguir em frente. Boa leitura e

ótimos negócios!

Tudo pronto,inclusive o ânimo

A conjuntura atual não permite erros e, com isso, todos já estabeleceram suas metas (bem realistas!) e traçaram estratégias

Page 7: Revista da Papelaria 219
Page 8: Revista da Papelaria 219

Circulando

8 novembro de 2015 Revista da Papelaria

Acrimet promove evento esportivo na Colômbia

Para fortalecer parcerias cada vez mais consis-

tentes e a presença na América Latina, Acrimet

realizou evento de confraternização esportiva junto

aos colaboradores da Papeleria Tauro, na cidade

de Barranquilla, na Colômbia. O encontro foi ainda

mais especial em virtude da celebração dos 20 anos

da Tauro, e contou com a presença da

diretoria, funcionários e representan-

tes das localidades onde a papelaria

atua. Mais de 150 pessoas participa-

ram da comemoração, que incluiu

partidas de futebol, almoço e música,

e puderam estreitar os laços de frater-

nidade. Seguindo a tradição, Acrimet

promove, anualmente, encontro

entre clientes e amigos, sempre em

clima descontraído, com o objetivo

de garantir parcerias cada vez mais

fortes, além de proporcionar bons

momentos de convivência entre o

grupo.

a

Jogo Halo 5 arrecada US$ 400 milhõesDurante a Brasil Game Show, maior feira de games da América

Latina, realizada na capital paulista, Tycoon 360 marcou presença

com o game Halo. A expectativa entre os visitantes era grande em

virtude do lançamento do jogo Halo 5 Gardians. E não era por menos.

Com apenas uma semana do lançamento, o jogo da Microsoft se tor-

nou o maior lançamento da franquia, com arrecadação de US$ 400

milhões mundialmente. Durante a Expo Licensing Brasil, também

em São Paulo, o estande da Tycoon, licenciadora da marca no

Brasil, apresentou boas oportunidades aos visitantes. Além desse

sucesso da empresa, mais um está à disposição, pois, neste mês,

os personagens de Angry Birds são brindes do McLanche Feliz

em todo Brasil. Em 2016, a franquia ganha o próprio filme 3D.

J

La

Page 9: Revista da Papelaria 219
Page 10: Revista da Papelaria 219

Circulando

10 novembro de 2015 Revista da Papelaria

Tendências da indústria gráficaDurante o 16º Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf),

as tendências para esse setor foram amplamente debatidas. Os mer-

cados em crescimento foram apontados, entre eles o de impressão de

embalagens, que deve aumentar 7,5% ao ano na próxima década; de

impressão industrial e funcional, com foco na integração de proces-

sos e personalização; de impressão 3D (fotos ao lado), que promete

crescer 25% ao ano, trazendo para o setor gráfico a possibilidade de

atuação em novos mercados. No mercado imediato, chama atenção

a alta demanda para a impressão direta em garrafas, latas, azule-

jos e tecidos, que impulsionam a impressão digital e o mercado

de tintas à base de água e UV; a impressão ótica, em substituição

aos rótulos e etiquetas convencionais; além da impressão focada

no conceito de indústria 4.0, que atende, de forma personalizada

e integrada, aos sistemas dos clientes. “Enquanto muitos já con-

sideravam que a indústria gráfica vivia seus últimos capítulos, ela

mostra que continuará indispensável como coadujvante de outros

segmentos econômicos e do dia a dia da população”, afirma Levi

Ceregato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica

(Abigraf Nacional), organizadora do evento.

,

Marcadores também são divertidosPara promover os Marcadores Multiuso, Faber-Castell lança campanha

que destaca os atributos da linha de forma ágil e inteligente ao dialogar com

o público jovem. Por meio de posts, anúncios impressos e mídia out of home,

a campanha ”Como dizer também é importante” retrata situações comuns ao

público jovem e passa mensagens importantes escritas com os Marcadores

Multiuso da tradicional fabricante. Em uma das peças, por exemplo, uma

taça de champanhe ganha o texto ”Feliz 1o ano de namoro”. “Desenvolvemos

uma campanha para mostrar a versatilidade do Marcador Multiuso de forma

divertida, realçando as várias possibilidades de utilização do produto”, afirma

Claudia Neufeld, diretora de marketing da Faber-Castell. .

mpanha

ogar com

Circulando

Page 11: Revista da Papelaria 219
Page 12: Revista da Papelaria 219

Circulando

12 novembro de 2015 Revista da Papelaria

VSP lança linhas italianas inéditas

VSP Papéis Especiais convidou gráficos,

produtores, designers, artesãos e conviteiros

para conhecer, em primeira mão, novidades

nas linhas italianas da Fedrigoni Brasil Papéis,

líder na produção de papéis finos e papel-moeda.

Diversas referências inéditas foram lançadas, como

papéis com fibras de algodão, cores intensas, pigmen-

tos perolizados resistentes à luz, toque emborrachado e

aveludado, texturas diferenciadas, entre outros. VSP está com estoque

das novidades a pronta-entrega, além de mostruários completos e ampliados

à disposição nos showrooms.

Responsabilidade ambiental entre os negócios da Francal Feiras

Numa atitude pioneira no setor de feiras, a promoto-

ra da Escolar Office Brasil, Francal Feiras, mantém, há

mais de uma década, a Francal Cidadania, área de res-

ponsabilidade socioambiental criada para gerir diversas

ações. Entre elas, duas se destacam: a Gestão Ambiental

e a Neutralização das Emissões de Carbono. A primeira

abrange o gerenciamento e coleta seletiva dos resíduos

sólidos gerados durante a montagem, realização e des-

montagem dos eventos. A segunda consiste na elaboração de um inven-

tário com o total de gás carbônico emitido pelas feiras. Posteriormente, a

emissão de carbono é mitigada por meio de projetos de plantio de mudas

ou de certificados garantidos por protocolos e metodologias reconhecidas

internacionalmente.

Neste ano, um total de 290 toneladas de resíduos sólidos foram coletadas durante as feiras. Desse montante, aproximadamente, 62% foram recicladas.

Corrigindo...Estas são as imagens da linha de organizadores de mesa da Acrimet e não as que foram publicadas na página 27, da edição 218, na reportagem “Solução

está na papelaria”.

Foco no clientePesquisa realizada pela

DOM Strategy Partner,

empresa de consultoria

com foco em estraté-

gia corporativa, com as

441 maiores companhias

do país em diferentes

setores deu origem ao

ranking ”As 50 empresas

mais inovadoras do Brasil

em relacionamento com

clientes”. O estudo detalha

qual é o foco da inovação

gerada pelas organiza-

ções, como é percebi-

da pelo público, além da

maneira que é traduzida

em práticas e modelos de

negócios. A Apple lidera

o topo da lista, com nota

9,08; seguida da Nespres-

so, com 9,07; Chilli Beans,

com 9,06; Hospital Albert

Einstein, com 9,05; Ban-

co do Brasil, com 9,04; e

Wine, com 9,03. Netsho-

es, Itaú Unibanco, Cacau

Show e Multiplus apare-

cem na lista com a nota

9,02. Conforme indica o

estudo, os setores de bens

de consumo não durá-

veis e o varejo são os que

mais se destacaram como

inovadores. Vale ressaltar

que o grupo de empresas

mais bem classificadas

possui estratégia plane-

jada de inovação a partir

da percepção, avaliação e

recomendação dos con-

sumidores.

Curiosidades

Page 13: Revista da Papelaria 219

Kalunga investe em serviço de impressão

A maior varejista de suprimentos

de informática, material de escritório

e papelaria do Brasil, lança o segundo

espaço da Kalunga Copy&Print, serviço

gráfico de impressão. A nova unidade

está localizada na loja do Itaim, na Rua

Iguatemi, em São Paulo/SP. A instalação

desse parque gráfico é feita após estu-

dos da demanda local por esse serviço e

graças aos resultados alcançados com a

primeira Kalunga Copy&Print, lançada

em abril, na loja de Moema, também em

São Paulo. A nova Copy&Print faz parte

de um plano mais abrangente, que, no próxi-

mo passo, vai disponibilizar serviços gráficos

por meio do site da Kalunga, com o conceito

web-to-print, e também pelo televendas. O

objetivo é que, em médio prazo, os serviços

de impressão possam ser solicitados por tele-

fone, internet ou na loja física e entregues no

endereço mais conveniente para o cliente.

Seguimos na contramão do cenário econômico atual, crescemos mês a mês, e marcamos cada vez mais presença no mercado gráfi co da regiãoPaulo Haddad, executivoresponsável pelo projeto

Page 14: Revista da Papelaria 219

Caminho inversoe certo

Não só os produtos da Dot Paper

são diferenciados, a história da

empresa também começou de

maneira peculiar. Enquanto a

grande maioria das empresas segue o cami-

nho da loja física para a loja virtual, a loja de

Fabiani Christine foi no sentido inverso. A

atuação da empresária teve início em 2002,

quando ela descobriu que o site de papelaria

personalizada que tanto gostava iria encer-

rar as atividades. No entanto, a antiga dona

gostaria de vender o domínio e a marca.

Assim, a paixão transformou-se em

profissão e, talvez por isso, tenha dado

tão certo e tão rápido! No começo do

negócio virtual, Fabiani fazia tudo de

casa, manualmente e sozinha. A em-

preendedora realizou investimentos

para ampliar a gama de produtos e

criou linha de papéis de cartas, envelo-

pes e convites. Em pouco tempo, a loja

on-line cresceu e a demanda aumen-

tou. Fabiani decidiu, então, abrir uma

loja física para dar conta dos pedidos.

Assim, Dot Paper chegou a Brasília, às

vésperas do Natal de 2003, com ainda

mais ideias e produtos cativantes.

Do mundo virtual ao real, Dot Paper aposta na exclusividade para se diferenciar

p

n

c

p

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c

p

Varejo

14 novembro de 2015 Revista da Papelaria

Page 15: Revista da Papelaria 219

A loja é repleta de itens criados

com todo carinho por Fabiani e um

grupo de designers. Por lá, um pouco

de tudo: cadernos, agendas, cartões,

caixas e diversos outros artigos com

toque especial. “Me inspiro em ab-

solutamente tudo o que vejo, leio,

cheiro. Como meu produto tem que

passar uma sensação mágica e única

para quem recebe, minha inspiração

pode vir de qualquer coisa. Viajo

muito por conta disso! Quanto mais

conheço lugares e culturas diferentes,

mais me inspiro. As ideias surgem

da leitura, da pesquisa, da música...”,

revela a profissional, que confessa

não existir prazer maior do que bo-

tar a mão na massa e ver o produto

finalizado.

Sorte está estritamente ligada ao

sucesso e o atributo não poderia

faltar na história da Dot Paper. Em

2010, Fabiani foi responsável por

fazer a papelaria para um almoço do

estilista Kenzo Takada e, a partir daí, a

empresa começou a se destacar pelo

Brasil. Logo em seguida, fez a linha

de maternidade para o primeiro filho

da cantora de axé Claudia Leitte e até

recebeu elogio de Silvio Santos no

programa em virtude de um convite

que produziu em 2014.

De acordo com a proprietária da

Dot Paper, o mercado de papelarias de luxo

e personalizada está em expansão. “Tudo o

que é novidade e mágico, ganha espaço”,

indica ela. Para o próximo ano, além da am-

pliação da linha de produtos, a expectativa

é de concretizar um desejo. “Vou lançar

a primeira franquia da marca, que será a

realização de um antigo sonho, mas que,

em 2016, estarei pronta para realizá-lo”,

destaca Fabiani, sempre preocupada em

levar personalidade e espírito criativo a um

mercado no qual a fantasia, a imaginação

e as memórias afetivas têm lugar ideal para

se encontrar.

Direto da RevendaNome: Dot PaperLocalização: Brasília/DFFundação: 2003Número de funcionários: 12Região que abrange: BrasilFiliais: 1Área física da papelaria: 390 m²Serviços oferecidos: venda de materiais diferenciados e com design divertido O que precisa ter na vitrine: novidades, além de materiais especiais para épocas festivasPrincipais fornecedores: Boxgraphia, Cromus, Paloni, Paper Box, Yes, Toke e CriePara saber mais: www.dotpaper.com.brComo chegar: SHIS QI 05, bloco A, sobreloja 17 – Centro Comercial Gilberto Salomão

Revista da Papelaria 15novembro de 2015

Page 16: Revista da Papelaria 219

16 novembro de 2015 Revista da Papelaria

Tecnologia

Daqui a menos tempo do que se

possa imaginar, motoboys e en-

tregadores serão coisa do passa-

do. Documentos, encomendas e

pizzas serão transportados e entregues por

Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), os

drones. Em um futuro próximo, eles estarão

por toda parte – no policiamento, no lugar

de trabalhadores pendurados em andaimes,

inspecionando vias, na limpeza, auxiliando

bombeiros, levando a imprensa aos locais

mais improváveis e muito mais.

No final de outubro, em São Paulo/SP, foi

realizada a Drone Show Latin America, pri-

meira feira de drones do continente latino-

-americano. Mais de 2.500 visitantes foram

contabilizados, de acordo com Emerson

Granemann, diretor da MundoGeo, empresa

responsável pela organização do evento. “O

número registrado superou nossas expecta-

tivas em 25%. Foi surpreendente o interesse

do público e a disposição em ampliar o

Regulamentação para o uso profissional dos Veículos Aéreos Não Tripulados está prevista para início de 2016, e a expectativa é faturar até R$ 200 milhões

Drones vão mudar o mundo

Muitas oportunidades vão surgir a partir da regulamentação do uso profi ssional dos dronesEmerson Granemann

horizonte profissional, alavancando, assim,

novos negócios”, disse Emerson. Mais uma

grande porta é aberta pela tecnologia.

De acordo com informações da organiza-

dora, não há previsão de quanto a feira deve

gerar diretamente em negócios futuros, mas

a expectativa é de que o mercado de drones

fature de R$ 100 milhões a R$ 200 milhões de

reais em 2016. A expectativa otimista se deve,

Page 17: Revista da Papelaria 219
Page 18: Revista da Papelaria 219

18 novembro de 2015 Revista da Papelaria

Tecnologia

principalmente, por conta da regulamenta-

ção da Agência Nacional de Aviação Civil

(ANAC) para o uso profissional de drones no

país, prevista para o início do próximo ano.

“As empresas estão aguardando por isso para

que possam definir melhor as estratégias de

investimento no setor. Muitas oportunidades

vão surgir a partir da regulamentação. Nosso

evento aconteceu neste momento oportuno

e único”, completou o diretor.

As imagens coletadas pelos drones já

são utilizadas em diferentes atividades da

economia, como engenharia, agropecuária,

mineração, mapeamento, publicidade,

segurança, defesa, jornalismo, eventos, entre

outras. Segundo a Associação Brasileira de

Multirrotores (ABM), existe, hoje, no país,

mais de 20 mil pilotos profissionais de

drones, número que deve crescer bastante

depois da regulamentação. Emerson

Granemann afirmou, ainda, que acredita

no surgimento de 3 mil a 5 mil novas

oportunidades de trabalho, entre empregos

diretos e indiretos, em 2016.

Google investe em entregasvia drones

A gigante da internet está com vagas

abertas (até o fechamento desta matéria) para

pilotos de testes operarem drones de dois

projetos na área. O primeiro posto de trabalho

é para atuar na Titan Aeroespace, fabricante

de drones movidos a energia solar e que

têm a missão de fornecer sinal de internet.

Além de realizar voos de teste, o piloto terá

de conduzir o andamento de processos para

desenvolver as aeronaves. A segunda vaga é

para trabalhar no projeto Wing, do laboratório

de projetos especiais do Google, o Google X.

Wing é um serviço de entrega com drones,

que a empresa espera colocar para funcionar

em 2017.

Recente estudo do Hospital Johns Hopkins, nos Estados Unidos, testou o uso de drones para transportar sangue com segurança e sem danificá-lo. Os pesquisadores retiraram mais de 300 amostras, sendo que metade foi embalada para viajar via drone durante 6 a 38 minutos. Não foram encontradas diferenças significa-tivas entre as amostras que voaram e as que não. Com o teste validado, seria possível, por exemplo, entregar remédios em áreas rurais ou locais distantes mais rapidamente.

Fonte: curioso.blog.br)

Na Índia, a polícia de Lucknow e Uvalde conta, agora, com drones armados com spray de pimenta. Os aviões não tripulados têm alcance de 3 mil pés e voam a uma altitude de cerca de 2 mil pés. Os drones serão con-trolados por pessoas a partir de um centro de comando remoto.

Fonte: curioso.blog.br

Uma das imagens mais marcantes grava-das por um drone, e captadas pelo fotógrafo Ryan Deboodt, foi dentro da maior caverna do mundo, Asa Son Doong, situada no Vietnã. O vídeo mostrou que a caverna, com 5 km de comprimento, tem seu próprio rio, floresta e clima. Ryan descreveu o lugar como um pla-neta alienígena, de acordo com informações do jornal Daily Mail.

No Brasil, os drones são os atuais brinque-dos favoritos de jogadores de futebol. Ven-didos em diversas lojas de departamento, os aparelhos podem ser comprados por preços que vão de R$ 380 a mais de R$ 10 mil.

Fonte: sitedecuriosidades.com

O céu não é o limite

A primeira feira de drones da América Latina foi realizada em outubro, e a visitação superou a expectativa em 25%

Page 19: Revista da Papelaria 219

Tecnologia para atrair clientesFerramenta de geolocalização propõe nova maneira de se comunicar e aproximar o consumidor

Com o objetivo de inserir tendência

mundial no mercado brasileiro de varejo,

Guiato – plataforma de origem alemã

para busca de ofertas geolocalizadas

– apresenta a tecnologia geofence. A

proposta é criar uma espécie de cerca

virtual em um raio de 100 m em volta do estabelecimento. Sempre que o cliente passar

pela região rastreada, será avisado sobre ofertas e serviços oferecidos pelo ponto de venda,

e contará com mapa para conduzi-lo à loja.

A tecnologia vinha sendo testada na Alemanha e Estados Unidos e chega ao Brasil.

“Os consumidores estão buscando não apenas novidades, mas também conveniência.

Com o tempo cada vez mais escasso, é imprescindível que pensemos em soluções que

atendam e cumpram as expectativas do consumidor”, comenta o CEO da Guiato no Brasil,

Clineu Junior.

Page 20: Revista da Papelaria 219

Capa

20 novembro de 2015 Revista da Papelaria

TEXTO: RACHEL ROSA

Entre tantos momen-

tos marcantes viven-

ciados pelas pape-

larias ao longo dos

anos, um inédito entra em

cena. É consenso no merca-

do que nunca se encarou um

volta às aulas como este, com

o Brasil inserido em uma cri-

se econômica, política e ins-

titucional sem precedentes.

O que era para ser o período

de vendas garantidas, uma

palavra dita as expectativas

Em uma situação em que o dia de amanhã no Brasil é um mistério, alcançar a média de vendas é sinônimo de lucro no volta às aulas 2016

Previsão impossível

para o VA 2016: incerteza.

“Sempre fui extremamen-

te positivo, mas não sabemos

como a moeda vai se com-

portar. Não temos segurança

para trabalhar, os juros estão

altos, os prazos de compra

diminuíram drasticamente,

assim como os prazos de

pagamento. O momento

é delicado. Em 28 anos de

atuação no setor, nunca vi

chegar um volta às aulas as-

sim, com a sensação de que

Vai ser um começo de ano difícil, mas vamos vencerAntonio Nogueira, presidente do Simpa-SP

A sensação é de que não sabemos o que vai acontecerJosé Aparecido Freire, presidente do Sindipel

Page 21: Revista da Papelaria 219

Revista da Papelaria 21novembro de 2015

não sabemos o que vai acon-

tecer”, salienta o presidente

do Sindicato do Comércio

Varejista de Material de Es-

critório, Papelaria e Livraria

do Distrito Federal (Sindipel), José Aparecido Freire.

Se fazer apostas já era

arriscado, é possível afirmar

que, com a atual conjuntura,

o risco será ainda maior.

Afinal, o consumidor não

está propenso a fazer gastos

que não sejam essenciais.

Estudo produzido pela em-

presa de pesquisa customi-

zada TNS e a Associação

Nacional das Instituições

de Crédito, Financiamen-

to e Investimento (Acrefi)

traçou panorama sobre o

sentimento dos brasileiros

em relação ao momento

econômico vivido. O resul-

tado é pouco animador: 84%

da população deve mudar

o padrão de consumo para

sentir impacto menor dos

efeitos da crise no país.

Fato é que o material es-

colar faz parte do grupo de

itens do qual o consumidor

não pode abrir mão. Então,

como fazer aposta assertiva

em um cenário como este?

De acordo com o presidente

do Sindicato do Comér-

cio Varejista de Material

de Escritório e Papelaria

de São Paulo (Simpa-SP),

Antonio Nogueira, as pa-

pelarias estão trabalhando

com produtos-chave para

fugir do risco. “As lojas es-

tão comprando de acordo

com a realidade deste ano

e do ano passado, e nada de

exagero”, salienta. “É difícil

prever alguma situação. O

esforço é se manter vivo”,

acrescenta o presidente da

Brasil Escolar, Sidney Fusco.

Agora, mais do que nun-

ca, é preciso ter bom rela-

cionamento com o forne-

cedor e procurar obter a

melhor resposta comercial,

de acordo com Sidney. “Pre-

ço é resultado do trabalho,

e não o início da conversa”,

indica o representante da

Brasil Escolar. Com oferta

de preço justo e materiais

de qualidade, a equipe de

vendas deve estar preparada

para, principalmente, ouvir

o consumidor, de acordo

com Antonio Nogueira.

“Temos que ser comprome-

tidos com os clientes. Eles

precisam ganhar, e nós tam-

bém”, afirma o presidente do

Simpa-SP.

“Vai ser um começo de

ano difícil, mas acredito que,

A expectativa é manter o bom desempenho e fugir do prejuízoPaulo Sbragi Junior, da Papelaria Mec

Não sabemos como será 2016. O momento é de tentar atravessar essa ponte... Temos que ser sensatos. Não arriscar muitoJosé Roberto Alcantara, da Papelaria Alternativa

O único jeito é trabalhar, e isso, o mercado de papelaria faz muito bem Sidney Fusco, presidente da Brasil Escolar

Page 22: Revista da Papelaria 219

Capa

22 novembro de 2015 Revista da Papelaria

pela tenacidade e disposição

em superar obstáculos, va-

mos vencer. Temos dedica-

ção, honestidade e respeito

ao cliente. Esse tripé nos

anima. Vamos superar isso”,

ressalta Nogueira. “O merca-

do de papelaria vai, no míni-

mo, se manter. O único jeito

é trabalhar, e isso o mercado

de papelaria faz muito bem”,

corrobora Sidney.

Pelos quatro cantosdo país

Em Toledo, no Paraná, a

Papelaria Cometa encarou

um dos anos mais difíceis.

O proprietário da loja, Izal-

dir Tille, atua no setor há 41

anos e afirma nunca ter vivi-

do momento tão delicado da

economia brasileira. Mesmo

assim, a expectativa não é

negativa, mas, sim, de man-

ter um nível relativamente

bom de vendas. “Se vender

como no ano passado, já es-

tou satisfeito. Acho que vai

ser muito trabalhoso e te-

mos que começar, desde já,

a apresentar as novidades,

não deixar para comprar na

o bom desempenho e fugir

do prejuízo.

Entre as outras iniciativas

adotadas pela Papelaria Mec

estão deixar a loja com belo

visual, trazer novidades e

trabalhar em cima dos lan-

çamentos de cadernos, mo-

chilas e estojos. No dia a dia

da loja, Paulo percebe que o

público está com receio de

gastar por não saber o dia de

amanhã. No entanto, mes-

mo com indecisão, existem

itens cuja saída é certa e

o bom atendimento será

crucial para que o cliente

conclua a venda.

Na cidade de Oriximi-

ná, no Pará, o sentimento

de Mônica de Cássia, da

Papelaria Rabiscando, é

de preocupação, afinal, ela

nunca passou por situação

parecida em nove anos à

frente do estabelecimento.

“Senti queda de vendas para

as escolas e, nesse perío-

do, já havia clientes fazen-

do compras, mas isso não

ocorreu neste ano”, afirma

a proprietária.

Para driblar a situação,

Mônica lançou cartão fide-

lidade para os clientes e vai

trabalhar em cima de des-

contos. “O cartão fidelidade

é uma iniciativa da loja. Já

havia pensado em fazer isso

há algum tempo, mas o mo-

mento de aderir a essa ação

foi agora. O cliente tem que

sentir que está fazendo um

bom negócio e é isso que

busco proporcionar a ele”,

destaca a empreendedora.

“Trabalho com variedade e

O cartão-fi delidade é uma iniciativa da loja. Já havia pensado em fazer isso há algum tempo, mas o momento de aderir a essa ação foi agoraMônica de Cássia,da Papelaria Rabiscando

última hora e investir em

marketing”, aponta o em-

presário.

Partindo do princípio que

os pais deixam de comprar

para si, mas não para os

filhos, ele buscou investir

nos lançamentos voltados

ao público infantil. Além

disso, melhorou a divul-

gação da loja e capacitou

a equipe para prestar bom

atendimento. A situação

não é das melhores, o volta

às aulas é peculiar, mas Izal-

dir acredita que as ações vão

gerar bons resultados para o

estabelecimento.

Para encarar o período da

melhor forma, a estratégia

de Paulo Sbragi Junior, da

Papelaria Mec, de Limeira,

em São Paulo, é adotar polí-

tica de cautela nas compras.

“Temos uma estimativa de

vendas para janeiro. Vou

comprar apenas 50% dessa

estimativa e o resto será

apostar na reposição ime-

diata, conforme as vendas.

Não quero entrar o ano com

estoque”, revela Paulo. Com

isso, a expectativa é manter

Page 23: Revista da Papelaria 219

Revista da Papelaria 23novembro de 2015

preço. Espero que dê tudo

certo”, almeja.

Pensar em estratégias

não é o foco de José Rober-

to Alcantara, da Papelaria

Alternativa, em Monteiro,

na Paraíba. “Confesso que

estou preocupado. Estou

comprando sem saber se

vou vender. É um tiro no

escuro”, acredita ele. Para o

papeleiro, a melhor opção

é comprar menos para não

ficar com produto preso na

loja e conseguir cumprir

os compromissos firmados

com os fornecedores.

“Estou comprando menos

de 50% do que comprava

antes para dar conta de arcar

com as despesas. Não sabe-

mos como será 2016. O mo-

mento é de tentar atravessar

essa ponte, não comprar

muito e, ao mesmo tempo,

não deixar de vender. Temos

que ser sensatos. Não arriscar

muito para, dessa forma, não

ficar com o produto preso e,

consequentemente, com a

dívida”, aconselha ele, com a

certeza de que está tomando

a medida mais saudável para

o estabelecimento.

Se vender como no ano passado, já estou satisfeito. Acho que vai ser muito trabalhoso e temos que começar, desde jáIzaldir Tille,da Papelaria Cometa

Page 24: Revista da Papelaria 219

Capa

24 novembro de 2015

Investimento certoPara o volta às aulas 2016, as réguas FUN!, da Acrimet,

voltam com força total. Os itens são coloridos, atrativos, além de úteis em diversos estágios da vida escolar. Direcionadas para o público infantojuvenil, as réguas, já conhecidas pela alta qualidade e precisão, possuem quatro modelos para meninos e quatro para meninas. “Tivemos ótimo retorno do público em relação a essa linha, e decidimos mantê-la por mais este ano”, explica Luis Fernando Rodrigues, do departamento de marketing da fabricante.

De acordo com o responsável, Acrimet soma esforços para facilitar a vida do consumidor e aumentar o valor de venda do pape-leiro no início de 2016. Nesse sentido, a empresa aponta bons produtos para o volta às aulas: kit para desenho, com esquadros, régua e transferi-dores; os fichários universitários, nas cores translúcidas e neon; e os estojos Teen Box, que podem complementar os fichários.

Força das licençasMesmo diante das pressões

geradas pela retração econô-mica, Foroni mantém o plano de crescimento. “Ajustamos a estratégia para manter nossa forte participação no mercado de licenças. Aumentamos nos-so investimento em PDV com melhoria e diversidade de mate-riais de exposição, fortalecemos nosso programa escolar e inten-sificamos nosso treinamento e campanhas com representantes e balconistas”, conta o gerente nacional de vendas, Ricardo Baena.

A tradicional fabricante acredita em um volta às aulas positivo, porém, com adição de volumes de médios e baixos preços. Será mantida a participação no volume de licen-ças, que terão que ser ainda melhor trabalha-das para garantir o giro sustentado, segundo o gerente. Todas contarão com material de divulgação e ações em campanhas, treina-mento e comunicação.

Foroni aposta em licenças conhecidas do público como Minions, Barbie, George e Paul Frank.

Com itens coloridos, úteis e de qualidade,

os produtos Acrimet

buscam suprir as necessidades

do consumidor.

Page 25: Revista da Papelaria 219

25novembro de 2015

60 anos de BrasilO volta às aulas de 2016 será especial

para a BIC, pois a fabricante completa-rá 60 anos de atividade no Brasil. Para comemorar esse marco, a empresa traz destaques na linha de colorir, com o lápis de cor Evolution Circus; na linha premium, com a famosa caneta BIC Cristal Celebration; no lápis preto, com BIC Evolution Celebration; e na linha BIC Evolution Kids, complementada com lapiseiras especialmente pensadas para as crianças em fase de alfabetiza-ção. Com isso, entre janeiro e março do próximo ano, a empresa espera crescer em torno de dois dígitos com relação ao primeiro trimestre de 2015.

“Serão 26 novos produtos, sendo 15 de pa-pelaria e 11 lançamentos de Pimaco, além de muitos packs promocionais para o próximo volta às aulas. A BIC se prepara muito para esse momento, pois trata-se da época mais importante em vendas para a companhia”, afirma Emerson Cação, diretor de marketing da BIC Brasil.

Para o pequeno varejo, a empresa pre-parou display especial, que será entregue pelo distribuidor parceiro já montado com os produtos da época sazonal, otimizando e adequando corretamente a exposição dos itens no ponto de venda. “Ele não tem muito espaço, mas precisa ter produtos no período em questão. Por isso, disponibilizaremos uma solução eficaz e rentável”, declara o diretor.

Para 2016, BIC apresenta

novidades em linhas

consagradasdo público.

Page 26: Revista da Papelaria 219

Capa

26 novembro de 2015 Revista da Papelaria

Proveito das oportunidades

Apesar do cenário econômico do país se mostrar cada vez mais complexo e desafiador, é exatamente neste momento que surgem boas oportunidades, de acordo com Fabrício Pardo, gerente de ma-rketing da Jandaia. “Mas é preciso estar muito atento e saber como aproveitá-las. Não podemos nos tornar reféns de uma situação de crise e, sim, agir estrate-gicamente para superar os desafios e alcançar os objetivos estipulados”, in-centiva o gerente de uma das principais marcas do mercado de papelaria.

Segundo ele, o trabalho sustentável constru-ído nos últimos anos, com base na qualidade e inovação, trouxe resultados muito satisfatórios para encarar o volta às aulas atípico. “Estimamos crescimento relevante no volume total de ven-das, tendo em vista o fortalecimento da presença de produtos Jandaia tanto em clientes da carteira como perante novos clien-tes”, ressalta Fabrício.

Apesar da alta do câmbio impactar os custos de pro-dução, o novo patamar do dólar também possibilitou boas chances para a exporta-ção. Desse modo, a empresa aproveitou para aumentar o volume destinado ao mercado externo, abrindo novos clientes na América do Norte e América Latina, consolidando a Jandaia como a maior exportadora de cadernos do Brasil.

Revolução no estiloAs dúvidas pairam no

ar, mas se há alguma convicção em meio ao cenário atual é a de que as mochilas con-tinuarão sendo item de retorno garanti-do nas lojas. A cada ano, os estudantes almejam o modelo que mais exprima sua personalidade – e a vontade é a de nunca repetir a mesma peça do ano anterior.

Para quem vem de fora, o mercado bra-sileiro continua como ótima oportunida-de de investimento. “Independentemen-te do cenário econô-mico, o consumidor brasileiro está sempre em busca de uma nova referência em moda”, comenta Claudio Oliveira, diretor co-mercial da Bonne, marca presente em 36 países e que começou a in-vestir recentemente no Brasil.

De acordo com o diretor, as projeções da empresa para o primeiro volta às au-las no país são mais do que positivas. “Nossa expecta-tiva é a de cativar o consu-midor, e o Brasil agrega todas as características para a evolução da marca”, afirma o dire-tor da empresa, cujo tema é “Revolucione seu estilo”.

Produtos diversifi cados e com forte apelo visual ditam

a coleção da Jandaia.

Bonne conta com linha básica e técnica e aposta na criatividade

para conquistar legião de fãs.

Page 27: Revista da Papelaria 219

27novembro de 2015

Page 28: Revista da Papelaria 219

Artigo

28 novembro de 2015 Revista da Papelaria

Quando um cidadão assina con-

tratos comerciais ou de financia-

mento, o não cumprimento gera

sanções financeiras e penhoras,

e seu nome fica sujo. Partindo dessa lógica,

como ficará a imagem do Brasil se não cum-

prir a Agenda 2030 para o Desenvolvimento

Sustentável, da qual é signatário? Todos os

brasileiros sofrerão consequências caso

fracassemos nas metas estabelecidas, pois o

descrédito prejudica as relações comerciais

e os investimentos estrangeiros. Os objeti-

vos mais importantes são a erradicação da

pobreza e da fome, saúde e educação de

qualidade, água potável e energia baratas

e sustentáveis, emprego pleno e redução

drástica da violência urbana.

Entramos num jogo já perdendo de

goleada. Afinal, temos péssimos sistemas

públicos de saúde e educação; enfrentamos

graves problemas hídricos e energéticos,

com expressiva majoração tarifária; ainda

temos cerca de 13 milhões de habitantes

abaixo da linha da pobreza, com risco de

agravamento devido à crise econômica; a

criminalidade continua elevada. Temos 15

anos para conseguir uma virada. Para isso,

é preciso adotar medidas para corrigir erros

estruturais: proibição aos governantes de

gastarem mais do que arrecadam; redução

da carga tributária (em 1975, era de 23% e

hoje é de 36% do PIB); e fim do intervencio-

nismo estatal.

Nossos governos pós-ditadura fracassa-

ram em desenvolver nosso país. O Estado, de

modo disfarçado, procura controlar comple-

tamente a economia. O capítulo final desse

processo já é conhecido em outros países:

acaba em controle da vida pessoal de todos,

privando os indivíduos de suas liberdades.

Adotando ideias liberais e dizendo “não” ao

intervencionismo estatal, criaríamos condi-

ções para atender à Agenda 2030.

Porém, para ter êxito no enfrentamento

dos problemas estruturais, é essencial fazer

uma reforma política de verdade, de modo

que o poder público não seja mais objeto

de clientelismo, corrupção, mercantilização

do apoio ou oposição ao governo da vez.

É necessário que a democracia, conquista

preciosa do povo, faça com que o Estado

deixe de servir-se da sociedade e passe a

trabalhar por ela.

Os brasileiros já superaram numerosas

crises econômicas em meio aos problemas

políticos e estruturais crônicos. Entretanto,

o país está, há décadas, patinando em sua

condição de subdesenvolvido, jamais con-

seguindo ascender à condição de desen-

volvimento e economia de renda elevada.

Continuará assim se não tivermos políticos

éticos e de ideias liberais. Que me-

lhores candidatos apresentem-se

nas urnas de 2016, para termos

esperança de dias melhores. Sem

esse avanço, ninguém em sã cons-

ciência endossará a assinatura do

Brasil na Agenda 2030 para o De-

senvolvimento Sustentável.

Quem assina embaixo?

Rubens PassosPresidente executivo da Associação

Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e

de Escritório (Abfiae)

Page 29: Revista da Papelaria 219

Revista da Papelaria 29novembro de 2015

Negócios

Time de pesoConfira quem foram os palestrantes do

Congresso e entenda o porquê do sucesso da empreitada:

Ricardo Carrijo - Tilibra; Frederico Gor-gulho - Consultor de marketing; Ricardo Dias - Newell Rubbermaid (Paper Mate); Fabio Januario - Dello; Patrícia Garcia - 3M; Marcelo Silva - Faber-Castell; Valéria Zugaib - Mattel; Lucas Huang - CHTech; Karin Piccoli - Sage; Daniel Werneck - Compactor; Alan Terra - H2Web; An-dré Nussbacher - Tonbras (Radex); Ana Amélia de Cesaro - Play Pesquisa & Con-teúdo Inteligente; Fernando Assis - IP (Chamex); Ricardo Pantin - PBMA; Cesar Galindo - empresário; Alvino Silva - Tray Commerce; João Luiz Gabassi - escritor e especialista em marketing; Mauro Ratto - Instituto Ayrton Senna.

Neste ano, os empresários de

papelaria contaram com uma

oportunidade inovadora que

tratava exclusivamente de as-

suntos para esse segmento – o Congresso

Nacional de Papelarias (Conapap). Idea-

lizado por Rogério de Andrade, sócio da

agência de marketing digital Internet com Sucesso, ao lado de Claudia Maia, o evento

foi realizado entre os dias 19 e 24 de outu-

bro, totalmente on-line, e contou com três

palestras por dia, ministradas por profissio-

nais do setor.

“Acredito que a iniciativa foi muito posi-

tiva. As palestras contêm muitas informa-

ções importantes, desde dicas de liderança e

planejamento, até como montar um comér-

cio eletrônico de sucesso. Cumprimos nossa

missão de reunir especialistas da área e en-

tregar informações valiosas, gratuitamente,

para quem acessasse as palestras nos dias e

horários de transmissão”, destaca Rogério.

Foram mais de 1.200 inscritos para assis-

tir ao congresso. A campanha no Facebook

e no Google gerou 515.699 impressões e

11.597 cliques para o site, de acordo com

dados finais do evento. Porém, muita gen-

te não pôde acompanhar todo o conteúdo

das quase 20 palestras realizadas durante a

semana do Conapap. Os interessados em

Com foco no setor papeleiro, congresso nacional cumpre o objetivo de fortalecer o setor

Missão cumprida

assistir a todo o conteúdo, que conta com

seis e-books para apoiar o aprendizado, pu-

deram adquirir o acesso à área de membros

dias após o congresso e usufruir de todas as

informações disponíveis.

No entanto, a venda não está mais dis-

ponível, mas ainda há chances de conferir

o que os especialistas compartilharam com

os empreendedores. Quem tiver interesse,

pode acessar conapap.com.br e se cadastrar

na fila de espera. “Se reabrirmos as vendas, a

pessoa terá a oportunidade de comprar”, ex-

plica o sócio da Internet com Sucesso. Além

disso, a REVISTA DA PAPELARIA vai compartilhar

diversas dicas dadas durante o Conapap nas

próximas edições!

Page 30: Revista da Papelaria 219

Entrevista

30 novembro de 2015 Revista da Papelaria

No momento atual e único da sociedade, com várias incertezas do futuro e a mudança como um aspecto permanente, o desafio das empresas é desenvolver profissionais que tenham flexibilidade para mudar a estratégia, de acordo com Márcia Dolores Resende, psicóloga, coach e criadora do método Engenharia da Felicidade. A especialista afirma que a autoestima faz a diferença para que um profissional desenvolva bem sua missão. Confira os detalhes na entrevista.

Autoestimacomo competência

capacidades e dos pontos a

serem aprimorados. Sabe que

o melhor comparativo para a

sua própria trajetória é uma

evolução constante. Tudo

isso faz grande diferença

quando estamos dentro de

uma organização com o en-

volvimento de várias pessoas

para alcance de uma única

meta, pois facilita o processo

e viabiliza os resultados.

Quais são as características de quem possui boa auto-estima?

Uma pessoa com boa au-

toestima está aberta aos feed-

backs, pois sabe que ninguém

é perfeito, sabe que essa é

uma idealização que nos

distancia das soluções e que

temos condições de crescer

a cada momento com os re-

sultados das ações. Ou seja,

aprende com as ações. Vamos

pensar nas competências

voltadas para o trabalho em

equipe, tendência que só irá

crescer nos próximos anos.

A pessoa com boa autoestima

tem muito mais condições

de relacionar-se e desenvol-

ver com uma comunicação

eficaz, porque entende que

a comunicação é fazer-se

compreender. O que torna

isso possível é o respeito que

De que forma a autoestima influencia a vida profis-sional?

Posso resumir que um

profissional com potencial a

ser desenvolvido é aquele que

possui excelente autoestima.

Sei que esse termo já foi de-

veras desgastado, afinal, tudo

pode entrar em autoestima.

Agora, dentro do contexto

corporativo ou no desenvol-

vimento profissional, pouco

se atenta para importância

e relevância deste impor-

tante fator. Uma pessoa com

boa autoestima tem, acima

de tudo, equilíbrio, porque

possui consciência de suas

Page 31: Revista da Papelaria 219

Revista da Papelaria 31novembro de 2015

pessoas com boa autoestima

têm com as diversidades e as

escolhas pessoais. Antes de

julgar, ela adota uma postura

de compreensão.

O que é capaz de formar essa característica no in-divíduo?

Para se ter uma boa au-

toestima é importante, pri-

meiramente, identificar qual

é seu autoconceito, que é

formado pelas suas experi-

ências, e quais significados

foram atribuídos aos eventos.

Uma sequência de eventos

que valorizam ação, capa-

cidades, crenças e valores

forma uma boa autoestima,

que vai facilitar a vida e as re-

lações que a pessoa estabele-

ce com ela e com os demais.

Quando se tem equilíbrio,

fica simples desenvolver

uma atividade com as pesso-

as e valorizar o resultado de

cada um sem sentir demérito

por isso – existe uma cons-

ciência do próprio valor e do

valor das outras pessoas.

Como uma pessoa pode ser mais confiante?

Uma dica que torna uma

pessoa mais confiante quan-

to às suas capacidades é ter

objetivos claros. Verifique ao

redor que pessoas com boa

autoestima têm objetivos e

sabem o que querem! 

Existem estratégias para elevar a autoestima?

Sim. A Programação

Neurolinguística (PNL), por

exemplo, é uma metodolo-

gia que atua com as antigas

programações estabelecidas,

e muitas vezes engessadas,

que tornam uma pessoa com

baixa autoestima agindo

diante da vida sem entu-

siasmo. Uma possibilidade

fascinante dentro da PNL é

poder escrever mentalmente

e emocionalmente uma nova

trajetória que valorize o que

você tem de mais valioso e

colabore para a construção

saudável da sua autoestima e

da sua carreira. A ferramen-

ta é capaz de desenvolver

um novo padrão mental,

em relação ao próprio au-

toconceito, e isso é possível

mesmo quando se tem uma

experiência muito antiga

com um registro limitante

para a autoestima.

Pessoa com boa autoestima tem, acima de tudo, equilíbrio, porque possui consciência de suas capacidades e dos pontos a serem aprimorados

Page 32: Revista da Papelaria 219

Exposição inédita apresenta todos os aspectos dessas silenciosas companheiras do dia a dia, capazes de se tornar ícones e objetos de desejo e de coleção

Universo das embalagens

e emocionam, retratam estilos e tendências

e muitas se tornam ícones artísticos e obje-

tos de desejo e de coleção.

O curador Peter Milko propõe uma via-

gem no tempo – pela história, arte e cultura

brasileiras e até desenvolvimento do país.

A exposição apresenta a evolução do setor

até atingir as mais modernas tecnologias

dos tempos atuais em materiais e processos

produtivos. Além disso, propõe brincadeiras

e mexe com lembranças e sentimentos dos

espectadores ao apresentar embalagens e

propagandas antigas, que marcaram as di-

ferentes fases de muitas gerações.

São cerca de 250 imagens de embalagens,

materiais e peças. Elas formam instalações

artísticas e painéis gigantes para contar a

história desse segmento. “Ao fazer a pesqui-

sa, descobrimos o quanto a história do de-

senvolvimento da humanidade está refletida

Alguns objetos, tão comuns no

cotidiano de qualquer pessoa,

possuem importância que passa

despercebida aos olhos. Prova

disso é a exposição Arte, História e Design

das Embalagens no Brasil – EmbalArte, que

segue até 5 de janeiro

na Estação Luz e

na Estação San-

ta Cecília do

Metrô de São

P a u l o / S P. O

evento mostra

como esses pro-

dutos vão muito além

de conservar e trans-

portar todos os outros

itens. Refletem os estilos e

tradições culturais de

cada povo, divertem

Atualmente, há um esforço em minimizar o impacto ambiental das embalagens, tornando-as mais compactas e com menos matéria-prima para reduzir o impacto ecológico, facilitar a reciclagem e, ao mesmo tempo, aumentar o desempenho.

EmbalArte acompanha a história, a arte e o design das embalagens, e apresenta as tecnologias por trás dos produtos, como a da garrafa abaixo, que, ao ser torcida, diminui o volume em 37%, o que facilita o transporte e a reciclagem.

Giro no mix

32 novembro de 2015 Revista da Papelaria

Page 33: Revista da Papelaria 219

no desenvolvimento das embalagens”, diz

Peter Milko. “A embalagem está na vida de

todos, mas poucos sabem que elas têm uma

história, uma função social. Um dos princi-

pais objetivos dessa exposição é tornar esses

conceitos tão populares quanto às embala-

gens”, completa ele, também fundador da

Editora Horizonte, organizadora da mostra.

Para definir quais as peças e imagens

mais representativas e importantes, Milko

teve a colaboração da Associação Brasileira

de Embalagem (Abre). Segundo o curador,

o apoio foi fundamental para localizar as

peças e para conseguir as autorizações de

marcas históricas.

Os visitantes podem conferir as

instalações artísticas, peças antigas e

o design de modernas criações, testar

habilidades no jogo de memória gigante

e no divertido quiz. EmbalArte conta, ainda,

com vídeos com curiosidades, detalhes de

produção e relatos de profissionais do setor.

“A embalagem é a expressão da cultura ma-

terial de um país”, afirma Fabio Mestriner,

coordenador do Núcleo de Estudo da Em-

balagem da instituição de ensino ESPM.

Um pouco de históriaNa mostra, é possível conferir como as

guerras influenciaram o desenvolvimento

de embalagens mais resistentes. De acordo

com informações do evento, em 1809, Napo-

leão Bonaparte instituiu prêmio para aquele

que desenvolvesse opção capaz de conser-

var melhor os alimentos para os batalhões.

Nicolas Appert foi o vencedor e a criação

deu início à indústria de processamento de

alimentos. No Brasil Colônia, as embalagens

eram artigos raros e reutilizáveis. Sacos de

juta e algodão, quando não mais serviam

para a sua primeira função de embalar e

transportar produtos, eram transformados

em roupas para as pessoas mais pobres.

Arte, História e Design das Embalagens

no Brasil – EmbalArte também desvenda

como surgiram as marcas e rótulos, criados

inicialmente para distinguir fabricantes e

evitar fraudes. Nos caixotes e barris de ma-

deira, por exemplo, as marcas começaram a

ser impressas a fogo e os primeiros rótulos

foram desenhados à mão. As prensas sur-

giram apenas no século XIX. Essas e muito

mais histórias fazem parte da exposição,

inédita no país.

Embalagens refletem estilos e tradições culturais de cada povo. São capazes de divertir e emocionar, retratar tendências, transmitir confiança e cativar consumidores.

O design das embalagens e um dos aspectos mais atrativos. São muitas as possibilidades de uso e reaproveitamento. Tampas, por exemplo, podem virar um objeto decorativo inovador, como na imagem abaixo.

Revista da Papelaria 33novembro de 2015

Page 34: Revista da Papelaria 219

Escolha sortidaCaixa organizadora, Saco fan-

tasia, caixa para presente, papel para embrulho, fitas e muitos outros itens com tamanhos, cores e formato variados fazem parte do extenso portfólio da VMP Papéis. Em cada uma das linhas, variedade e qualidade é fundamental. (11) 3206-3000.

E por falar em embalagem...O Natal está próximo e é hora de encher as prateleiras com

muitas caixas e embrulhos para presentes. Se inspire na Em-

balArte para lançar mão da criatividade na hora de envolver

os clientes com esses artigos fundamentais.

Encanto funcional Caixas para presentear, organizar ou decorar, em vários formatos, kits

e estampas são as boas opções da Dallec. Entre as linhas, Hot Stamping Box, glitter box, caixas forradas e rígidas, além de mais de 40 opções de papel de presente. (22) 2519-9250.

Giro no mix

34 novembro de 2015 Revista da Papelaria

Page 35: Revista da Papelaria 219
Page 36: Revista da Papelaria 219

Mercado

36 outubro de 2015 Revista da Papelaria

Entre todos os instrumentos de escrita,

o lápis é, sem dúvida, o mais univer-

sal, versátil e econômico, produzido

aos milhões todos os anos, mesmo

na era da internet. É com ele que crianças

de todo o mundo aprendem a escrever. A

maior fabricante de lápis de madeira plantada,

Faber-Castell, mundialmente reconhecida

pela qualidade dos produtos, produz, anual-

mente, somente no Brasil, cerca de 1,9 bilhão

Dasementeao Ecolápis

deles. O que a maioria das pessoas não sabe

é que o ciclo do EcoLápis dura cerca de 25

anos. A madeira que a empresa utiliza hoje

são de florestas do final da década de 1980. De

acordo com o plano de produção sustentável,

Faber-Castell tem plantada área florestal para

produção de lápis nos próximos 15 a 20 anos.

São muitas as etapas para esse processo de

décadas. Confira o passo a passo da semente

ao Ecolápis.

25 anos é o tempo que leva a produção de ferramenta de escrita sustentável

Page 37: Revista da Papelaria 219

Revista da Papelaria 37novembro de 2015

Um hectare de plantação de árvores (10 mil m²) gera cerca de 3.500.000 lápis. A área total equivale a mais de 9 mil campos de futebol.

As sementes de Pinus caribaea são plan-

tadas em um viveiro onde são adubadas,

regadas e tratadas. Depois de 10 a 15 dias,

germinam e continuam sendo cuidadas. Cinco meses depois, com mais ou menos

25 cm de altura, as mudas são plantadas nos

dez parques florestais da Faber-Castell em

Minas Gerais. Ao total, são 6,5 mil hectares

de área plantada. Durante o crescimento, as árvores reti-

ram da atmosfera o gás carbônico, um dos

principais causadores da poluição atmos-

férica e do aquecimento global, e devolvem

oxigênio. A partir de, aproximadamente, três anos, os

galhos mais baixos das árvores são podados

para evitar formação de nós. Os galhos são

deixados no solo, fertilizando a terra. Antes do corte final da floresta, após cer-

ca de 20 anos da plantação, realiza-se os

desbastes – colheitas parciais, nas quais as

árvores de menor diâmetro e pior qualidade

são retiradas, deixando mais espaço para que

as outras cresçam. No corte final, são deixa-

dos folhas, ramos e raízes, de modo a evitar a

exposição do solo e garantir nutrientes para

a próxima geração de árvores. Começa, então, o processo de industriali-

zação da madeira. As toras com mais de 14

cm de diâmetro são levadas da área florestal

para a fábrica da Faber-Castell. As toras mais finas são vendidas para pro-

dução de energia. Na indústria, prepara-se a madeira para se

tornar EcoLápis. A madeira é cortada em pequenas tábuas

e recebe tratamento especial de secagem e

impregnação, ficando ainda mais macia,

facilitando o apontamento dos EcoLápis. Depois do tratamento, as tabuinhas

prontas ficam armazenadas e descansam

durante 60 dias. Agora, o EcoLápis começa a tomar forma.

Uma máquina abre canaletas nos pedaços

de madeira, onde são coladas as minas de

grafite ou de cor. Depois, cola-se outra tabuinha com cana-

letas por cima, formando um “sanduíche”,

que é prensado, atestando a qualidade do

EcoLápis. As minas e a madeira tornam-se

uma única peça, garantindo que não quebre

por inteiro quando cair no chão. O “sanduíche” é processado no formato

dos EcoLápis. Eles são pintados, enverniza-

dos, apontados e carimbados com a marca

Faber-Castell. Depois de embalados, os

EcoLápis estão prontos para serem comer-

cializados.

Carbono NeutroEstudo científico realizado pela associação de inspeção técnica

alemã TÜV Rheinland confirmou que as florestas da Faber-Castell

no Brasil absorvem mais de 900 mil toneladas de carbono. Isso

significa que elas retêm mais CO² do que a empresa emite em todo

o mundo. Ao contrário de outras empresas que apenas compensam

suas emissões através da compra de créditos de carbono, a Faber-

Castell é considerada carbono neutro e contribui, de fato, para a

proteção climática.

Page 38: Revista da Papelaria 219

Mercado

38 novembro de 2015 Revista da Papelaria

Staples inaugura loja nº 1 no Brasil

Ponto fixo vai integrar canais de venda e funcionar como centro de distribuição

Após dez anos de atuação no Bra-

sil por meio do e-commerce,

Staples acaba de inaugurar o

primeiro ponto de venda fixo

para atender clientes presenciais. Em um

espaço de 50 m², na Avenida Paulista, em

São Paulo/SP, os clientes encontram mais

de 2 mil produtos, sendo mais de 500 itens

da grife Staples. A loja também vai integrar

os canais de venda. Os compradores vir-

tuais poderão retirar produtos no local, que

também funcionará como pequeno centro

de distribuição, além de trocas e devoluções.

“Apesar da Staples ter nascido com o

conceito de megastore nos Estados Unidos,

nosso objetivo nunca foi importar um mo-

delo pronto ao Brasil, pois sempre nos preo-

cupamos com o perfil do consumidor daqui,

que é diferente do de outros países”, explica

Leo Piccioli, CEO da Staples na América Lati-

na. Outra novidade da primeira loja no Brasil

são os serviços de impressão digital, cópias

e gráfica rápida, como a produção de cartão

de visita e folders.

Em setembro de 2014, Staples realizou

bem-sucedida experiência no varejo físico,

com a pop-up store temporária de 20 m²,

também na capital paulista. Prevista para

funcionar por 60 dias, a nanoloja superou

as expectativas iniciais e operou até maio

deste ano.

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Revista da Papelaria

Internacional

O universo de papelaria, em sua

melhor versão funcional e cria-

tiva, está pronto para receber

visitantes do mundo inteiro, em

Frankfurt, na Alemanha. A maior feira do

setor, Paperworld, está marcada para 30 de

janeiro a 2 de fevereiro de 2016, e a intenção

é registrar mais um evento com números

superiores ao da edição anterior. Desta vez,

a Messe Frankfurt promotora do evento,

escolheu o tema ”O coração do negócio”, e

é possível sentir que bons ventos soprarão

direto do país germânico para o globo.

Tradicional ponto de encontro para a in-

dústria e fonte de inspiração para negócios, a

feira mundial proporciona aos visitantes con-

tato direto com fabricantes de todos os itens

que compõem a papelaria: equipamentos e

material para escritório, acessórios para im-

pressão, ferramentas de escrita, materiais de

desenho, artigos para presentes, gifts, produ-

O mundo e o papelPaperworld 2016 une atrações

tradicionais com novidades, sempre com o intuito de inspirar

o setor, além de proporcionar oportunidades e experiências

únicas aos visitantes

tos de papelaria exclusivos, além de seleção

de alta qualidade vinda da Ásia, e o novo setor,

Sourcing Internacional, com papel, material

de escritório, papelaria e produtos artesanais

de artistas selecionados.

A REVISTA DA PAPELARIA, é claro, vai estar

presente no evento para trazer todas as no-

vidades em primeira mão aos leitores. Fato é

que quem está inserido no segmento pape-

leiro e tiver a chance de viver a experiência

na Alemanha poderá entender a magnitude

da Paperworld. É impossível visitar todos

os setores em apenas um dia ou dois, e o

mais aconselhável é elaborar roteiro para

organizar-se e conseguir tirar o máximo

de proveito da oportunidade – dica válida,

principalmente, para os que estão indo pela

primeira vez. Afinal, além dos milhares de es-

tandes, a feira conta com momentos únicos

de especialização, capacitação e, também, de

lazer e entrega de prêmios.

Trend Show 2016-2017Questões que impulsionam o design,

moda, arquitetura, mobiliário e produtos em

geral estarão em voga neste setor e aplicadas

nos artigos de papelaria e nos materiais de

escritório. Os designers Cem Bora, Clau-

dia Herke e Annetta Palmisano, do estúdio

alemão bora.herke.palmisano analisam as

tendências internacionais de moda, arte,

interiores e estilo de vida e levam as infor-

mações de maneira acessível e relacionada

40 novembro de 2015

Page 41: Revista da Papelaria 219

Revista da Papelaria 41novembro de 2015

ao mercado, por meio de exposição e visitas

guiadas. É a Paperworld a um passo à frente

do que está por vir.

Mr. Books & Mrs. PaperEste setor proporciona experiência a

mais para os consumidores de livros. Busca

combinar esses itens com outros produtos

para trazer muita inspiração, sendo que, em

2016, o foco será a experiência da leitura

individual. Nesse sentido, doze locais, entre

eles, escritório e quarto de crianças, estarão

decorados para incentivar os desejos dos

amantes da leitura. A especialista Angelika

Niestrath, responsável pelo setor, estará no

local durante toda a feira e vai conduzir um

tour duas vezes por dia para desvendar todos

os mistérios desse show especial.

Paperworld AcademyA área de palestras tornou-se um dos

destaques da feira quando se trata de novos

produtos, treinamento, capacitação e inter-

câmbio de informações. Oferece programa

abrangente sobre questões atuais, entre as

quais marketing, motivação, varejo e vendas,

em todos os dias da feira. As palestras duram

cerca de 45 minutos e serão traduzidas simul-

taneamente para o inglês.

Let’s Wrap!Demonstrações ao vivo para aprender

como os produtos podem ser embalados de

forma simples, atraente e rápida é a proposta

do Let’s Wrap!. Arona Khan, especialista de

renome internacional quando o assunto é

embrulho de presente, demonstra truques e

tudo mais o que é possível usando materiais

de embalagem.

Sustainable Office Day Esta novidade na Paperworld, marcada

para 2 de fevereiro, vai mostrar a vida diária

de um escritório em sintonia com a susten-

tabilidade. O momento vai contar com série

de palestras e grupos de discussão com espe-

cialistas na área para fornecer insights sobre

os desenvolvimentos atuais no “mundo do

escritório sustentável”, além de analisar os

desafios colocados para a produção de uma

”ecofeira”.

Cerimônias de premiação Prêmios do setor também fazem parte da

maior feira de papelaria e materiais de escritó-

rio. São eles: concurso de design para cartões

de cumprimentos, competição destinada a

jovens talentos, no qual são premiados os

cartões mais criativos; o Prêmio ISPA, distin-

ção internacional para condecorar produtos

inovadores, incentivado pela associação Sta-

tionery Press Association International (ISPA);

e o Recycler Award, condecoração destinada

aos melhores fabricantes e fornecedores na

área de acessórios de impressão e artigos

reciclados. Esses e muitos outros aspectos tor-

nam a Paperworld imperdível para quem está

inserido no ramo e deseja se sobressair em um

momento delicado da economia brasileira e

de constante mutação do setor de papelaria.

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Profi ssionalismo.

Prosperidade.

Perspicácia.

Potência.

Para você.

Page 43: Revista da Papelaria 219

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mercado de papelaria todos os meses em seu endereço.

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Destaque

44 novembro de 2015 Revista da Papelaria

ESCRITA PERMANENTE

O Marcador Multiuso Permanente Faber-Castell é disponível em 14 cores vi-vas, entre elas rosa, lilás, azul-clara e verde-água, possui ponta bullet 1.0 mm, formato triangular ergonômico e escreve até duas vezes mais do que o modelo anterior. R$ 5,90 (unidade). (11) 2108-5100.

KIT EM CORES

O Kit para Desenho Junior Acrimet, com régua, transferidor, esquadro 30° x 60°

e esquadro 45°, agora está disponível em sete cores. Além da conhecida Cristal, conta

com as opções Fumê, Azul Clear, Verde Clear, Amarelo Neon, Rosa Neon e Laranja Neon.

Preço sob consulta. (11) 3202-3999.

ZUMBIS DIVERTIDOS

Brinquedos gosmentos e divertidos é a aposta da Play CiS com boa saída em papelarias. Zumbi Gigante cresce até 600% na água e brilha no escuro. Zumbi Walk é disponível em três mo-delos e anda de verdade. R$ 5,60 e R$ 11,40. (11) 3616-2112.

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Revista da Papelaria 45novembro de 2015

PARA PROFISSIONAISNa linha técnica da Pentel, novida-des: P200 Collection Neon nas co-res laranja e amarela fluorescente, e o principal lançamento, Orenz, com sistema revolucionário antiquebra de grafite, que permite escrever com minas de 0,2 mm sem quebrar. R$ 25 e R$ 35. (11) 4072-1423.

AGENDAS PARA ELAS

Foroni oferece agendas 2016 para o público feminino. São quatro linhas da Barbie, além de modelos Catalina Estra-

da, Femme e Paul Frank com muita graça e ro-mantismo para encantar as jovens e adultas. R$ 10 a R$ 32. (11) 2067-2000.

RÉGUAS NEON

Para deixar as réguas flexíveis mais coloridas, Waleu aposta em modelos com tom neon nas cores verde, rosa, amarelo e laranja. Com 30 cm, as réguas possuem desenho exclusivo para agradar a todas as idades. Preço sob con-sulta. (11) 4070-5774.

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Representante

46 novembro de 2015 Revista da Papelaria

AMG Comércio e RepresentaçõesÁrea de atuação: Sergipe | Tempo de estrada: 25 anos | Empresas que representa: ACC, AIG Campestre, São Domingos e Sertic

O setor de papelaria sempre esteve presente na trajetória de Marta

Santos, da AMG Comércio e Representações. A representante

começou cedo, de forma singela, mas com muita garra e deter-

minação. Ela vendia livros para uma papelaria de porta em porta e

não demorou para se destacar. “Iniciei como vendedora externa, logo depois

passei a ser preposta e, em seguida, representante”, conta a profissional.

Hoje, com mais de 20 anos de experiência na área, Marta atende a toda

região de Sergipe. “Tenho o privilégio de morar no menor estado do país.

Rodo bastante, mas sempre estou em casa no fim do dia”, revela. Ela confessa

estar apreensiva com o momento atual do Brasil. “Espero que essa crise passe

o mais rápido possível para que possamos achar o equilíbrio e trabalhar com

tranquilidade”, pondera ela, que foi uma das finalistas do 5º Prêmio

Desempenho.

Com ou sem crise, Marta construiu carreira sólida e conta com

clientes amigos, parceiros e importantes empresas na carteira. Além

disso, como toda mulher batalhadora, concilia a vida profissional e

pessoal de maneira impecável. Ela se orgulha do reconhecimento,

respeito e credibilidade conquistados perante clientes e fábricas,

méritos de sua forma de atuação. Afinal, não há mistério – quando

o trabalho é feito com amor, os frutos são colhidos.

“Sou apaixonada pelo que faço. É muito gratificante ver o fruto do

seu trabalho nas ruas, nas mãos do consumidor final. Saber que isso

depende de mim me enche do orgulho!”, salienta a representante,

que completa: “busco novas vitórias e conquistas a cada dia e faço

as coisas acontecerem”. Sorte do segmento papeleiro, que conta

com essa dedicada profissional.

Competência e amor pela profissão fazem Marta Santos se destacar como representante comercial

O setor agradece

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