relatorio flash 01 161215

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Primeira edição de um projeto conjunto da COMTEXTO Informação de Marketing e da "i" Gestão de Marcas e Comportamentos. Pesquisa quantitativa realizada em agosto de 2015 junto a uma amostra de 469 gaúchos que retrata o sentimento a respeito da crise brasileira, bem como uma projeção de futuro.

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"NÃO PODEMOS DESPERDIÇAR UMA BOA CRISE". Ricardo Amorim, economista e jornalista.

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A ComTexto Informação de Marketing e a "i" Gestão de Marcas e Comportamentos estão lançando o

1º RELATÓRIO FLASH com o objetivo de ampliar o conhecimento e o entendimento dos mecanismos comportamentais que movem os

gaúchos em meio a este conturbado 2015.

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O Brasil, está mergulhado em uma Gigantesca Crise, fruto de várias questões entrelaçadas: econômica,

política, ética, moral, de credibilidade e de confiança.

As duas perguntas que tínhamos em mente eram:

COMO O GAÚCHO ESTÁ ENFRENTANDO A CRISE?

E COMO ELE ACHA QUE ELA PODE SER SUPERADA?

Veja os principais resultados neste documento.

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TÉCNICA UTILIZADA:

• Aplicação de questionário eletrônico.

• Obtenção de 469 questionários válidos.

• Período de coleta: agosto de 2015.

OBJETIVOS:

• Caracterizar o público em termos sociodemográficos; • Descrever aspectos financeiros e destino dos recursos pessoais; • Avaliar a percepção sobre a situação atual do país e as perspectivas de futuro.

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GÊNERO %

Feminino 56,1

Masculino 43,9

FAIXA ETÁRIA %

Até 17 anos 0,4

18 a 24 anos 47,3

25 a 34 anos 25,6

35 a 44 anos 12,8

45 a 54 anos 8,1

55 a 64 anos 4,1

65 anos ou + 1,7

Também é bem mais jovem que a população do estado, já que

entre 18 e 44 anos estão 41% dos gaúchos, e os respondentes

somam 85%,7% www.fee.rs.gov.br/indicadores/populacao/censos/

BASE: 469

A amostra é levemente

mais feminina que a população do RS.

85,7%

51,3%

48,7%

(IBGE, Censo 2010) RS

7

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ESTADO CIVIL %

Casado/união estável 30,9

Solteiro 64,8

Separado/divorciado 4,1

Viúvo 0,2

Em função de uma amostra mais jovem, também é

natural um maior percentual de solteiros na comparação com a população.

Confirmando este fato, números de 2011

mostram que 57,1% dos brasileiros declaram viver em algum tipo de união

conjugal, enquanto 42,9% dizem não manter qualquer tipo de relacionamento

conjugal.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/ 2012/09/21/numero-de-solteiros-cresce-e-ultrapassa-o-de-casados

-no-pais-aponta-ibge.htm

BASE: 469

ESTRUTURA FAMILIAR %

Moro com meus pais/avós/responsáveis

46,5

Com irmãos/amigos 7,0

Com companheiro (a) 15,6

Com companheiro (a) e filhos 14,9

Somente com os filhos 2,6

Sozinho(a) 13,4

8

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OCUPAÇÃO %

Apenas estudo 17,3

Estudo e faço estágio 16,8

Estudo e trabalho 26,7

Apenas trabalho 33,7

Nem estudo nem trabalho/ estou desempregado

5,5

Destaques: mais de 77% dos

respondentes exercem

atividades remuneradas e 98,4% têm

curso superior em andamento ou

completo.

BASE: 469 9

GRAU DE INSTRUÇÃO %

Analfabeto / Fundamental 1 incompleto

-

Fundamental 1 completo / Fundamental 2 incompleto

0,4

Fundamental 2 completo / Médio incompleto

1,3

Médio completo / Superior incompleto

57,4

Superior completo 25,2

Pós-graduação 15,8

Ocupação e renda condizem com uma amostra

concentrada entre os 18 e os 44 anos.

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RENDA %

Até R$ 1.000 4,5

De R$ 1.001 a R$ 2.000 10,4

De R$ 2.001 a R$ 3.000 13,6

De R$ 3.001 a R$ 4.000 12,4

De R$ 4.001 a R$ 5.000 11,7

De R$ 5.001 a R$ 10.000 24,9

Mais de R$ 10.000 22,4 http://www.deepask.com/goes?page=porto-

alegre/RS-Renda-domiciliar:-Veja-a-renda-media-familiar-per-capita-no-seu-municipio

47,3% da amostra situam-se

acima da renda média domiciliar de

Porto Alegre, que era de aproximadamente R$ 4.736,52

segundo o Censo de 2010.

10 BASE: 469

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PERCEPÇÃO SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA %

Estou super bem! 4,5

Estou bem, mas poderia melhorar! 33,5

Nem bem, nem mal! Mais ou menos 39,7

Estou começando a entrar em pânico 14,9

Estou em pânico 7,5

BASE: 469 12

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A percepção tende a se alterar em função de estado civil, renda familiar e ocupação:

Deste modo, 35,9% DOS CASADOS acham que estão

bem, mas poderiam melhorar,

enquanto 21,1% dos SEPARADOS

dizem estar começando a entrar em pânico.

PERCEPÇÃO SOBRE A

SITUAÇÃO FINANCEIRA

13

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Na mesma levada, 54% daqueles com renda superior a R$ 5.000

estão na ponta positiva desta escala,

enquanto 29,9% daqueles com renda de até R$ 5.000

estão começando a temer ou já estão em pânico.

14 PERCEPÇÃO SOBRE A

SITUAÇÃO FINANCEIRA

Page 15: Relatorio flash 01 161215

Os que APENAS ESTUDAM (39,5%) e os que

ESTUDAM E FAZEM ESTÁGIO (43,1%) são os

grupos MAIS OTIMISTAS.

15 PERCEPÇÃO SOBRE A

SITUAÇÃO FINANCEIRA

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DESTINO DO DINHEIRO (%)

De forma emblemática,

entre aqueles com mais alta renda

(acima de R$ 5.000), a educação ocupa o segundo posto no ranking

(43,7%).

Entre os que APENAS ESTUDAM, os serviços superam a educação

(44,4% contra 42,0%),

o que demonstra que estas despesas

tendem a correr por conta deles.

BASE: 469 16

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BASE: 469 17 SONHOS E ASPIRAÇÕES (%)

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18 SONHOS E ASPIRAÇÕES

Tirando o grande sonho de conhecer o mundo,

algo generalizado em todos os segmentos, há variações interessantes em alguns cruzamentos.

TRABALHAR E GANHAR BEM é mais importantes para

os DE RENDA MAIS BAIXA (42,9%),

para OS MAIS JOVENS (48,2%) e para os ESTUDANTES (53,1%).

Viver num país sem violência é um sonho mais intenso para CASADOS (47,6%) e para os ACIMA DE 45 ANOS (49,2%).

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MOMENTO ATUAL E PERSPECTIVAS DE FUTURO %

É de total desespero. Perdi completamente a esperança de que tenhamos um bom futuro. 20,5

É de algum desespero. Estou começando a perder a esperança de que tenhamos um grande futuro. 42,6

É de algum otimismo. Tenho esperança de que podemos ter um bom futuro. 24,3

É de total otimismo. Tenho certeza de que teremos um grande futuro. 3,0

Não vejo que muita coisa tenha mudado em minha vida. No geral, segue tudo como antes. 9,6

BASE: 469 20

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É curioso notar que, mesmo pequenas, há variações de otimismo e pessimismo de acordo

com a idade e a ocupação.

21 MOMENTO ATUAL E

PERSPECTIVAS DE FUTURO

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As pessoas entre os 25 e os 44 tendem a ser um pouco

mais otimistas (32,2%), valendo o mesmo para aqueles

que estão ingressando no mercado de trabalho – os

estagiários (34,2%).

Por outro lado, pessoas ACIMA DE 45 ANOS tendem a ser

mais pessimistas (67,6%), e ainda mais os

desempregados (80,8%).

22 MOMENTO ATUAL E

PERSPECTIVAS DE FUTURO

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BASE: 469 23 COMO ESTÃO AS COISAS? DE 1 = DISCORDO TOTALMENTE A 5 = CONCORDO TOTALMENTE

SOMA DE 4 + 5 NO TOTAL POR ATRIBUTO (%)

As coisas estão um pouco mais difíceis, por isso estou pesquisando um pouco mais os preços das coisas.

70,6

As contas ficaram altas, por isso apaguei as luzes, desliguei equipamentos e fechei as torneiras.

61,0

Bateu uma insegurança e resolvi cortar gastos supérfluos. 51,8

Não quero me endividar, por isso parei de financiar, pois prefiro guardar dinheiro e juntar para comprar à vista.

51,4

Quero me prevenir, por isso guardei o cartão de crédito. 37,6

Tudo está muito mais difícil, então procurei economizar até no essencial.

36,2

Começou a sobrar mês no fim do dinheiro, por isso busquei uma renda extra.

33,2

A vida segue o seu rumo, o pessoal é que está exagerando um pouco no pessimismo.

23,9

Para mim é um momento de oportunidade, então estou tratando de aproveitar a onda.

17,5

A insegurança e a

necessidade tanto de pesquisar preços quanto

de racionalizar gastos parecem ser fenômenos

generalizados na população.

As preocupações se acentuam entre os

desempregados e são um pouco mais leves entre estudantes (talvez pelas

responsabilidades financeiras ainda

limitadas) e, como se poderia prever, entre aquelas famílias com renda superior a R$

5.000 mensais.

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FRASE QUE MELHOR REFLETE A SITUAÇÃO DO PAÍS

%

Estamos mergulhados em uma crise, por culpa do governo e da base aliada. 35,8

Bom ou ruim, qualquer momento pelo qual o país passe é responsabilidade de todos nós. 30,1

O cenário complicou, mas é para o mundo todo, estamos inseridos em um contexto internacional. 27,3

Não há nada de tão grave. É tudo coisa da imprensa e da oposição. 3,8

Tudo poderia estar melhor se as empresas fizessem sua parte e reclamassem menos do governo. 3,0

24

É curioso

que os DESEMPREGADOS tendem

a culpar mais o governo e a base aliada (57,7%), além de assumir

menos uma responsabilidade

compartilhada (15,4%).

Em sentido oposto, aqueles com

RENDA MAIS ALTA tendem a acreditar

mais em uma responsabilidade coletiva (34,7%).

Já os de menor renda são os que mais

pensam que o cenário complicou em

função do contexto internacional (31,2%).

BASE: 469 24

Page 25: Relatorio flash 01 161215

TEMORES DIANTE DA SITUAÇÃO

ATUAL NO PAÍS (%) BASE: 469 25

Não conseguir pagar as contas é um medo generalizado em um país que

fugiu da crise mundial de 2009 pelo acesso a bens por

financiamento.

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TEMORES DIANTE DA SITUAÇÃO

ATUAL NO PAÍS (%) BASE: 469 26

Além disso, os solteiros e mais jovens

temem não conseguir entrar ou concluir a faculdade.

E os de renda mais baixa têm mais medo de ver o

nome sujo na praça e de se endividar (ainda mais)

no cartão de crédito.

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CAMINHOS

PARA UM

FUTURO

MELHOR (%)

BASE: 469 27

A tríade redução de impostos, união pela cidadania e basta de

esperar pelos políticos marca as aspirações de

todos os segmentos envolvidos.

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DE 1ª 5: DO QUE O BRASIL PRECISA? (1 = NADA IMPORTANTE 5 = TOTALMENTE IMPORTANTE)

SOMA DE 4 + 5 NO TOTAL POR ATRIBUTO (%)

O Brasil precisa limpar a corrupção para poder pensar em futuro. 88,9

O Brasil precisa de um ajuste econômico para superar este momento. 78,0

O Brasil precisa de uma nova classe política e novas lideranças para superar o momento. 72,9

O brasileiro precisa ser mais empreendedor. 53,7

O brasileiro deveria depender menos do assistencialismo. 49,3

Precisamos de mais gente que plante ou abra empresas, e de menos gente se queixando. 47,4

BASE: 469 28

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LIMPAR A CORRUPÇÃO é mais prioritário para

os mais velhos (95,4%) e para quem

já formou família (97,3%).

O AJUSTE ECONÔMICO é uma preocupação

maior entre os mais jovens (81,2%) e entre os

de maior renda (81,0%).

Por seu turno, a formação de UMA NOVA CLASSE POLÍTICA

é o caminho sugerido pelos MAIS VELHOS (92,3%) e

POR QUEM JÁ TRABALHA (78,5%).

DO QUE O BRASIL PRECISA? 29

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QUAL A PERSPECTIVA SOBRE O FUTURO DO PAÍS? %

A situação não tem nada de feia, estamos bem e vamos melhorar ainda mais.

1,7

A situação não é tão feia como pintam e vamos sair dessa no ano que vem.

14,9

A situação é feia, iremos sofrer, mas em dois anos tudo acaba melhorando.

42,0

A situação é muito feia e, se sairmos dessa, leva uns cinco anos para melhorar.

29,9

A situação é horrível e vamos acabar virando um país sem solução.

11,5

BASE: 469 30

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Pessimistas ou otimistas, céticos ou

crédulos, o fato é que 72% dos

entrevistados estimam que a situação leve entre dois e cinco anos para melhorar.

QUAL A PERSPECTIVA SOBRE

O FUTURO DO PAÍS?

31

Page 32: Relatorio flash 01 161215

Nota-se que o prazo estimado varia com a idade:

45,5% dos mais jovens apostam em dois anos.

Entre os que têm mais de 45 anos, no entanto,

20,0% acreditam que o país sai desta situação em 2016.

QUAL A PERSPECTIVA SOBRE

O FUTURO DO PAÍS?

32

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2X+ Por renda, o curioso é notar que o percentual de temor

por virar um país sem solução é quase duas vezes maior

entre os que ganham menos de R$ 5.000, mensais: 14,6% contra 8,1% entre os demais.

Quem ganha menos, é menos otimista.

QUAL A PERSPECTIVA SOBRE

O FUTURO DO PAÍS?

33

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Crises em geral – e esta não é diferente neste ponto – têm pelo menos 3 facetas

simultâneas que se unem para gerar seus efeitos.

No caso desta, podemos resumir do seguinte modo:

1. Aspectos políticos

Governo desarticulado e

sem base para promover

mudanças de dentro para

fora como ajuste fiscal,

reforma na previdência,

reforma política.

2. Aspectos Econômicos

Baixa competitividade da

indústria; falta de

infraestrutura; Custo Brasil,

juros altos; esgotamento das

ferramentas de estímulo e

câmbio.

3. Aspectos Conjunturais

Crise mundial, baixa

confiança de investidores e

agentes econômicos;

Operação Lava Jato expondo

a corrupção e o desvio de

objetivos da classe política.

É FATO QUE ESTES ASPECTOS SE RETROALIMENTAM E SE COMUNICAM. INFLUENCIANDO-SE MUTUAMENTE, PARA O BEM E PARA O MAL.

35

Page 36: Relatorio flash 01 161215

36

A CRISE AFETA DIFERENTEMENTE QUEM JÁ PASSOU POR CRISES

ANTERIORES E QUEM ENFRENTA UMA CRISE PELA PRIMEIRA VEZ.

Não há grande otimismo. Porém...

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37

Os MAIS VELHOS já passaram por situações semelhantes e sua

experiência SERVE DE PARÂMETRO E COMPARAÇÃO.

Há DESÂNIMO, mas 1/5 deles imaginam que a CRISE DEVA DURAR

MENOS TEMPO do que preveem os mais céticos.

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Já os MAIS JOVENS enfrentam sua primeira crise e os

primeiros problemas com desemprego.

Como apenas 12,1% deles

acreditam que saiamos no ano que vem, não se deve

estranhar que a maioria dos participantes de protestos contra o governo tenha menos de 44 anos.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/03/institutos-de-pesquisa-fazem-levantamentos-sobre-o-perfil-dos-manifestantes-em-porto-alegre-4719348.html

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39

A CRISE, COMO SEMPRE, AFETA COM MAIS INTENSIDADE

AS PESSOAS DE MENOR RENDA.

Os QUE GANHAM MENOS parecem ser MAIS IMEDIATISTAS:

têm mais medos e reagem mais rapidamente. Afinal, têm tudo a perder.

Também TENDEM A UM PESSIMISMO MAIOR, pois não parecem ver

saídas rápidas para os seus problemas mais prementes: falta de

emprego, falta de recursos, falta de dinheiro, custo de vida, falta

de transporte e falta de saúde.

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Os pesquisados parecem propensos a enfrentar a crise de MANEIRA DEFENSIVA OU REATIVA, à medida que a situação vá piorando

(Reduzindo custos, demitindo, apagando as luzes, fechando a carteira).

E NÃO DE MANEIRA PROATIVA OU CRIATIVA.

ATÉ O MOMENTO, CRISE COMO SINÔNIMO DE OPORTUNIDADE

É MAIS UMA BOA FRASE DO QUE UMA BOA PRÁTICA.

Para o cidadão comum, a ideia de "Crise x Oportunidade“ –

diferentemente do que significa para uma empresa – passa por um

segundo emprego, mudar de profissão ou abrir seu próprio negócio.

Isso implica possuir uma boa formação (ou potencial não aproveitado) ou, ainda, realizar investimentos. Mas nada disso é compatível com a

realidade de quem tem baixa renda ou está desempregado. Em outras palavras, parece ficar difícil encontrar a saída.

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Não há como assumir o posto do dono da bola de cristal,

afinal o Brasil de 2015 é um país de incertezas.

Mas podemos dizer que o brasileiro de hoje está mais calejado que em outros tempos –

e até mais engajado que em crises passadas.

Ele externa sua opinião, em pesquisas como esta, interage com as mídias, expõe-se nas

manifestações de rua e no ambiente democrático das redes sociais.

Em que pese uma resiliência quase imposta pela necessidade de sobreviver às turbulências, há

questionamentos políticos, éticos e institucionais vindos da população:

78,0% compreendem que o país precisa passar por um ajuste econômico para superar este

momento, 72,9% defendem que o país precisa de uma nova classe política e de novas lideranças e

88,9% entendem que limpar a corrupção é necessário para que se possa pensar em um futuro.

Se outro mérito não tivesse este estudo, já valeria por um único resultado: permitir acompanhar

como uma sociedade democrática se movimenta em busca de estabilidade e de melhores

condições de vida para a sua população.

Novos estudos Flash irão acompanhar os fluxos e refluxos desses comportamentos sociais.

E DAQUI PRA FRENTE? 41

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Um estudo