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Rede São Paulo de Cursos de Especialização para o quadro do Magistério da SEESP Ensino Fundamental II e Ensino Médio São Paulo 2011

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Rede So Paulo de

Cursos de Especializao para o quadro do Magistrio da SEESP

Ensino Fundamental II e Ensino Mdio

So Paulo

2011

UNESP Universidade Estadual PaulistaPr-Reitoria de Ps-GraduaoRua Quirino de Andrade, 215CEP 01049-010 So Paulo SPTel.: (11) 5627-0561www.unesp.br

Governo do Estado de So Paulo Secretaria de Estado da EducaoCoordenadoria de Estudos e Normas PedaggicasGabinete da CoordenadoraPraa da Repblica, 53CEP 01045-903 Centro So Paulo SP

http://www.artrenewal.org/artwork/137/1137/28598/fort_vimieux-large.jpg

Construindo aRealidade

ficha sumrio tema

Ficha da Disciplina:Potica, linguagens e mdias

Milton Sogabe

Rosangella Leote

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798515J7http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768525Y9http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798515J7http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768525Y9

ficha sumrio tema

Milton Sogabe

Graduao em Licenciatura Plena em Educao Artstica - Ar-tes Plsticas pela Fundao Armando lvares Penteado. Mestre e doutor em Comunicao e Semitica pela Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo. Professor do Instituto de Artes da Univer-sidade Estadual Paulista UNESP desde 1995.

Nos anos 70 trabalha com desenho, gravura e ministra disciplinas de desenho em cursinho prepa-ratrio para o vestibular. Inicia a ps-graduao em 1985, pesquisando arte e novas mdias. Nos anos 80 participa de vrios eventos nacionais e internacionais de arte e telecomunicao via fax, televiso de varredura lenta, videotexto etc. Na dcada de 90 inicia o trabalho com instalaes interativas e a partir de 1996 passa a produzir apenas numa equipe interdisciplinar chamada SCIArts, que produz obras na relao arte/cincia/tecnologia. Parecerista da FAPESP, CAPES e CNPq. Bolsista de Pro-dutividade em Pesquisa do CNPq.

Rosangella Leote

Rosangella Leote artista pesquisadora multimdia. Dou-tora em Cincias da Comunicao pela USP, Mestre em Ar-tes pela UNICAMP e Bacharel em Artes pela UFRGS. Atua em performances individuais e coletivas desde 1986. Realiza vdeos desde 1991 (Melhor Vdeo experimental no 2 FES-TLATINOBA, Festival de Cyne e y Vdeo Latino-americano,

Argentina 2004). Vem trabalhando com Instalaes Multimdias Interativas em conjunto com o gru-po SCIArts-Equipe Interdisciplinar (Prmio Sergio Motta 2000 e 2005) do qual integrante desde a sua origem. Foi Coordenadora do Curso de Comunicao em Multimeios (PUCSP) at agosto de 2007. Ministrou disciplinas para a Ps Graduao strictu senso (Tecnologias da Inteligncia e De-sign Digital) e Graduao (Multimeios). docente do Instituto de Artes da UNESP (SP) atuando na Graduao e Ps graduao (Mestrado e Doutorado) em Artes. professora do curso de ps--graduao lato Sensu da PUCSP: Estticas Tecnolgicas. Predominam nas disciplinas que ministra os contedos referentes linguagem do vdeo digital, animao, videoclipe e arte-tecnologia. lder do GIIP - Grupo Internacional e Interinstitucional de Pesquisa em Convergncias Arte, Cincia e Tecnologia inscrito no CNPq e certificado pela UNESP. membro do comit editorial da Galxia, representante do Comit de Poticas Visuais da ANPAP e parecerista Ad Hoc da Capes e FAPESP. bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

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ResumoOs seres humanos desenvolvem um corpo que biolgico e cultural adaptado s suas neces-

sidades. Cada indivduo pode perceber o mundo de uma maneira subjetiva e se comunicar com outros atravs de linguagens, materializando suas percepes e seus pensamentos, colaborando assim para a construo coletiva da realidade. A arte est dentro desse contexto, mas como em qualquer rea do conhecimento, opera com suas especificidades que so de natureza potica. A potica pessoal o resultado da maneira individual como algum percebe a realidade, afetada pela sua experincia de vida, e compartilhada com a sociedade atravs de obras que passam a ser bens culturais. Esses bens, entretanto, refletem implcita relao com a sociedade, por isso, ao abarcar o processo criativo como um resultado do modo do artista estar no mundo, neces-srio tambm conhecer os modos pelos quais a obra chega at o receptor, que, enfim, corrobora o valor de arte prospectado pelo artista ao fazer sua produo.

Os artistas desenvolvem sua potica criando obras que exploram do corpo ao universo, do micro ao macro, lanam-se pela superfcie do planeta, pelo espao e submergem na gua, uti-lizam os recursos existentes sejam tericos ou tecnolgicos, para perceber e materializar novas realidades.

Assim, nesta disciplina, elaboramos uma proposta que inicia discutindo aspectos da realida-de que so responsveis pela concepo de mundo que o artista vivencia. Na segunda semana, examinaremos quais desses aspectos aparecem no contexto da arte e da comunicao visando reconhecer as possveis linguagens da arte. Dentre essas linguagens, veremos, na terceira se-mana, como o papel do corpo foi aproveitado ou compreendido tanto do ponto de vista do artista, quanto do envolvimento do fruidor com a obra. Na quarta semana, trataremos espe-cialmente das interconexes com a cincia e tecnologia de vrias pocas e finalizaremos, na ltima semana, com a demonstrao de que a natureza interdisciplinar e convergente enfim, um procedimento comum para a arte.

Palavras-Chave: comunicao, convergncia de mdias, corpo, interatividade, linguagem potica, percepo, processo criativo.

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Estrutura da DisciplinaEsta disciplina se divide em cinco temas, conforme a tabela abaixo:

TEMAS TPICOS

1 - CONSTRUINDO A REALIDADE

2 - COMUNICAO E ARTE 2.1 - Comunicao e linguagem2.2 - Arte e linguagem potica

3 - O CORPO COMO ARTE 3.1 - O corpo e a Arte3.2 - O corpo Arte

4- ARTE E TECNOLOGIA 4.1 - Modalidades em Arte-Tecnologia4.2 - Interatividade

5 - CONVERGNCIAS E DILOGOS

5.1 - Convergncia das mdias5.2 - Arte e Interdisciplinaridade

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SumrioResumo .................................................................................... 4

Vdeo da Disciplina .................................................................. 7

Construindo a Realidade ...............................................................8

Bibliografia ............................................................................ 12

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Vdeo da Disciplina

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Construindo a RealidadeCom este tema vamos dar uma base para situar a ao da arte e do artista den-

tro de um contexto maior, onde a arte se apresenta como uma das reas de conhecimen-to, que atravs de suas especificidades contribui para a construo da nossa realidade. O ser humano uma construo biolgica e cultural que se adapta s necessidades de sobrevi-vncia no ambiente onde vive, como todas as espcies, mas vai alm, produzindo, acumulando e compartilhando conhecimento atravs da tecnologia e da linguagem. Nesse processo, cada instrumento que usamos para modificar o ambiente, tambm modela nossos msculos, nossa estrutura e cada hbito alimentar que adquirimos, influencia todo o nosso organismo e nosso crebro. Todas as atividades que desenvolvemos afetam conjuntamente nosso corpo, nossa percepo, nosso modo de pensar e de agir. Somos produtor e produto simultaneamente, mo-dificamos o ambiente e somos modificados ao mesmo tempo. Podemos constatar esse pensa-mento no texto de Friedrich Engels Sobre o papel do trabalho na transformao do macaco em homem (ENGELS, 1966)

Paolo Rossi (1989) em Os filsofos e as mquinas tambm nos aponta para a influncia que os aparatos tcnicos exercem sobre o nosso pensamento. Uma imagem paradigmtica Galileu com sua luneta. Mais recentemente Pierre Levy (1993) em Tecnologias da intelign-cia reflete sobre os novos modos de aquisio e produo de conhecimentos atravs das novas tecnologias.

No mbito dessas transformaes que so contnuas temos as vrias cincias, a tecnologia e a arte, que apresentam sempre novos conhecimentos provocando novas transformaes, que acontecem numa velocidade cada vez maior, modificando o pensamento e conseqentemente o ambiente e o nosso corpo.

Nesse sentido a forma como percebemos o mundo e agimos est, tambm, em constante transformao. Cada espcie interage com o ambiente externo atravs de um sistema per-ceptivo especfico. O ser humano possui um dos sistemas perceptivos mais complexos, com receptores visuais, auditivos, olfativos, tteis e gustativos, envolvendo todo o sistema nervoso e capacitando-o a receber estmulos do ambiente externo, alm de sentir o interior do seu prprio corpo.

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Esse sistema perceptivo, que uma construo biolgico/cultural, constitui-se como que uma bolha que envolve o ser humano e define a forma de percepo do ambiente onde vive. O bilogo Jacob Von Uexkull (2004) denominou essa bolha de Umwelt. O indivduo envolto nessa bolha que constituda pelo seu sistema perceptivo e sua cultura, est em constante transformao, atravs das mudanas culturais e tecnolgicas que possibilitam outras percep-es do ambiente, ampliando a capacidade perceptiva dessa bolha1. A arte como rea da criatividade, do ver e pensar a realidade de forma diferente afeta intensamente essa bolha.

Sabemos que nosso sistema visual se desenvolveu de modo a perceber apenas uma faixa do espectro eletromagntico, denominada de luz visvel e que cada espcie possui um sistema vi-sual adaptado s suas necessidades ambientais, assim como todos os outros sentidos humanos.

A percepo acontece atravs de um sistema perceptivo e no apenas por um rgo, por mais importante que ele seja nesse sistema. Percebemos em conjunto com nossa memria e certos aspectos do ambiente chamam mais a ateno de uma espcie do que de outra e en-quanto algo pode ser vital para uma, para a outra pode passar eternamente despercebido. No caso do ser humano, cada indivduo tambm possui histrias e memrias diferentes, o que torna a percepo diferenciada para cada um, criando a ateno mais para um fato do que para outros. Quando olhamos para uma imagem, alguns detalhes sero mais percebidos por um do que por outro indivduo, e as interpretaes sero sempre diversificadas, de acordo com as memrias existentes na mente de cada um.

Podemos perceber este fato no desenho de observao, quando notamos a dificuldade em desenhar o que vemos. Olhando para uma mesa, sabemos que ela retangular, mas no vemos um retngulo e sim um quadriltero irregular, que se altera ao mudarmos de ponto de vista, mas a tendncia desenhar mais o retngulo do que o quadriltero exato que vemos. A difi-culdade de desenhar eliminando o que sabemos do objeto observado (memria) a principal barreira no desenho de observao. como se um cientista se esforasse para ver o objeto, independente do seu Umwelt, com um olhar inocente, registrando apenas o que sua percepo visual biolgica captaria.

1. Palestra de Jorge de Albuquerque Vieira no Projeto Desaba

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(Figura 1 - Albrecht Drer, detalhe Mquina de desenhar 1525) http://www.semeiosis.com.br/imagens-camera/

A perspectiva renascentista busca essa representao mais cientfica, atravs de disposi-tivos para desenhar, onde o ponto de observao fixo, para que o observador no fique se mexendo e alterando seu campo visual, como podemos verificar no detalhe de um desenho de Albrecht Drer. A fotografia incorpora esse sistema na sua memria, atravs da organizao da sua estrutura, com visor monocular fixo, o que representa apenas mais um modo de ver. A histria da arte pode ser vista tambm como uma histria dos modos de ver, e atravs dos diversos movimentos artsticos, cada qual da sua maneira, materializam essas novas realidades.

Mesmo as nossas memrias esto em constante transformao, no se configurando em momento algum como fotografias congeladas ou documentos imutveis. A cada nova vivn-cia todas as informaes na memria se reconfiguram, produzindo novas relaes e signifi-cados que possibilitam interpretar o ambiente de uma nova maneira, fazendo com que algo que parecia familiar, repentinamente pode ser percebido de outro ponto de vista inusitado. Essa subjetividade faz com que cada indivduo perceba a realidade de uma maneira prpria (SALLES, 2006). O que podemos chamar de real, nunca alcanado, pois percebemos apenas

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aspectos dele, por mais que avancemos sobre ele. A realidade sempre uma interpretao do ser humano sobre o meio onde vive, e nesse sentido uma construo coletiva (DUARTE, 2000). Essa construo da realidade acontece tanto atravs do compartilhamento de conhecimentos tcitos, adquiridos subjetivamente no cotidiano, como do conhecimento cientfico, buscado com a maior objetividade possvel.

Embora tenhamos particularidades nesse processo de percepo da realidade, tambm te-mos universalidades. Os conhecimentos e fatos de uma poca possibilitam as condies para que uma determinada percepo, de um novo aspecto da realidade, surja na mente de diversos indivduos simultaneamente. Quando acontece um insight, temos a sensao de que ele nico, que s ns o vivenciamos, com uma sensao de iluminao. Mas por outro lado, conhecemos vrios fatos na histria, onde pessoas em locais diferentes no mundo, e sem contato entre si, tm o mesmo insight. A inveno da fotografia um exemplo disso. Vrias pessoas tiveram a mesma idia de fixar uma imagem numa superfcie e cada uma buscando um processo, na mesma poca. Estamos conectados a um mesmo sistema e as condies que nos fazem perceber determinado aspecto, tambm possibilitam que outras pessoas o percebam. O coletivo e o individual operam conjuntamente, pois todos esto sujeitos a um mesmo contexto.

H uma histria fictcia conhecida como a do centsimo macaco (ARANTES, 1999), que conta que numa ilha, num grupo de macacos, de repente um deles comeou a criar o hbito de lavar as batatas antes de com-las, e quando o centsimo macaco o fez, outro grupo de macacos em outra ilha sem comunicao entre eles, tambm iniciou o mesmo hbito. Embora parea algo transcendental, encontramos vrias teorias cientficas que se identificam com essa histria.

Uma dessas teorias a da ressonncia mrfica do bilogo Rupert Sheldrake (1996), que menciona a existncia de um campo organizacional invisvel que repercute a repetio de h-bitos, influenciando toda a espcie..)

Mostrando mais um fato dessa percepo coletiva, quando relacionamos arte e cincia, ve-rificamos que numa mesma poca, as descobertas de um campo encontram similaridades no outro campo. A Teoria da Relatividade e o Cubismo parecem contraditrios, e o prprio Eins-tein tambm repudiou essa comparao (SCHAPIRO, 2002), declarando que ao passo que a teoria da relatividade acentua um nico observador para entender um fenmeno, o cubismo fixa vrios pontos simultneos de observao de um mesmo observador, provocando vrias

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leituras do mesmo fato observado, o que seria desnecessrio. Para a cincia essa subjetividade no serve, uma vez que a verdade deve ser nica. Mas o que vemos acontecer o surgimento de uma nova percepo de espao/tempo numa mesma poca, porm cada rea materializando essa percepo a sua maneira e mudando a nossa viso sobre o observador nas duas reas.

Se dez artistas interpretarem um fato da mesma maneira estranho, e se dez cien-tistas interpretarem um mesmo fato diferentemente tambm estranho, mas o inver-so dessas duas possibilidades no, pois como estas duas reas exploram a realidade. Cada profissional constri no seu percurso um arquivo de memrias e experincias volta-do para as suas necessidades, que direcionam suas percepes para determinados interesses e no outros. O artista um indivduo, que possui no seu histrico, objetivos e interesses especficos do campo da arte, que influenciam suas percepes, atravs de aspectos estti-cos do mundo onde vive e a cada nova percepo, nova situao, a realidade se reconfigura. , portanto, dentro dessa realidade especfica, construda para si com seu Umwelt, que o artista encontra as razes da sua potica, tanto quanto, com a sua potica, reconstri, continuamente, essa realidade.

Bibliografia ARANTES, Jos Tadeu. Ressonncia mrfica: a teoria do centsimo macaco. Galileu, So Paulo, n. 91, fev. 1999. Disponvel em: . Acesso em: 15 jun. 2011.

DAMSIO, Antnio. O mistrio da conscincia. So Paulo: Cia das Letras, 2000

DUARTE Jr., Joo Francisco. O que realidade. So Paulo: Brasiliense, 2000.

ENGELS, Friedrich. El papel del trabajo em la transformacin del mono em hombre. Editorial Progreso, Mosc, 1966.

LEVY, Pierre. Tecnologias da Inteligncia. So Paulo: Editora 34, 1993.

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MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. A rvore do conhecimento. So Paulo: Palas Athena, 2003.

MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. De mquinas e seres vivos: autopoiese - a organizao do vivo. 3. ed. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1997.

ROSSI, Paolo. Os filsofos e as mquinas. So Paulo: Cia das Letras, 1989.

SALLES, Ceclia. Olhares, lembranas e modos de fazer. In: _____. Redes de criao. So Paulo: Horizonte, 2006.

SCHAPIRO, Meyer. Apndice: a carta de Einstein sobre o Cubismo. In: _____. A uni-dade da arte de Picasso. So Paulo: Cosac & Naify, 2002. p. 167-196.

SHELDRAKE, Rupert. A presena do passado: ressonncia mrfica. Lisboa: Instituto Piaget, 1996.

UEXKLL, Jakob von. A teoria da Umwelt de Jakob von Uexkll. Galxia, So Paulo, n. 7, abr. 2004, p. 19-48. Disponvel em: . Acesso em 15 jun. 2011.

Pr-Reitora de Ps-graduaoMarilza Vieira Cunha Rudge

Equipe CoordenadoraAna Maria Martins da Costa Santos

Coordenadora Pedaggica

Cludio Jos de Frana e SilvaRogrio Luiz Buccelli

Coordenadores dos CursosArte: Rejane Galvo Coutinho (IA/Unesp)

Filosofia: Lcio Loureno Prado (FFC/Marlia)Geografia: Raul Borges Guimares (FCT/Presidente Prudente)

Antnio Cezar Leal (FCT/Presidente Prudente) - sub-coordenador Ingls: Mariangela Braga Norte (FFC/Marlia)

Qumica: Olga Maria Mascarenhas de Faria Oliveira (IQ Araraquara)

Equipe Tcnica - Sistema de Controle AcadmicoAri Araldo Xavier de Camargo

Valentim Aparecido ParisRosemar Rosa de Carvalho Brena

Secretaria/AdministraoMrcio Antnio Teixeira de Carvalho

NEaD Ncleo de Educao a Distncia(equipe Redefor)

Klaus Schlnzen Junior Coordenador Geral

Tecnologia e InfraestruturaPierre Archag Iskenderian

Coordenador de Grupo

Andr Lus Rodrigues FerreiraGuilherme de Andrade Lemeszenski

Marcos Roberto GreinerPedro Cssio Bissetti

Rodolfo Mac Kay Martinez Parente

Produo, veiculao e Gesto de materialElisandra Andr Maranhe

Joo Castro Barbosa de SouzaLia Tiemi Hiratomi

Liliam Lungarezi de OliveiraMarcos Leonel de Souza

Pamela GouveiaRafael Canoletti

Valter Rodrigues da Silva

Marcador 1ResumoVdeo da DisciplinaConstruindo a RealidadeBibliografia

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