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IDC Professor Fábio D’Ávila
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REDAÇÃO
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ÍNDICE
ASPECTOS FUNDAMENTAIS DE UM TEXTO DISSERTATIVO 2
VARIAÇÕES LINGÜÍSTICAS 3
ESTRUTURA FUNDAMENTAL DE UM TEXTO DISSERTATIVO 4
AVALIAÇÃO DA MODALIDADE ANALÍTICA 8
TABELA DE CORREÇÃO DE ESTRUTURA E CONTEÚDO 8
ASPECTOS DA TABELA DE CORREÇÃO DE EXPRESSÃO 31
AVALIAÇÃO DA MODALIDADE HOLÍSTICA 31
PONTUAÇÃO 34
COESÃO E COERÊNCIA – PARALELISMO 42
NEXOS 46
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1. ASPECTOS FUNDAMENTAIS DE UM TEXTO DISSERTATIVO
A redação é uma modalidade textual. Cada uma das diferentes modalidades textuais existentes
apresenta aspectos formais específicos que as definem. Vejamos quais são os aspectos fundamentais
de um texto dissertativo
1.1. Margens: elas devem ser dispostas simetricamente, seguindo um mesmo tamanho de abertura de
parágrafos e obedecendo aos limites da folha.
1.2. Letra: a letra deve ser legível. Não há necessidade de ser uma “letra bonita”, apenas deve ser
legível. Pode ser apresentada na forma cursiva ou de imprensa (desde que diferencie-se, de maneira
evidente, as maiúsculas das minúsculas).
1.3. Parágrafos: um texto dissertativo apresenta, no mínimo, 3 parágrafos, sendo eles,
respectivamente, INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO.
1.4. Períodos: jamais um parágrafo dissertativo pode apresentar apenas um período. Em média o
parágrafo introdutório possui 3 períodos, o parágrafo de desenvolvimento apresenta de 4 a 5 e a
conclusão de 2 a 3 (é importante lembrar que isso não é regra).
1.5. Linhas: o número de linhas varia de acordo com o vestibular. Normalmente fica em torno de 30
linhas. Lembre-se que é essencial seguir o número de linhas delimitado pela banca. O não
cumprimento desse quesito básico faz com que a redação não seja corrigida.
1.6. Título: obrigatório ou não, um texto dissertativo completo e claro deve apresentar título.
1.7. Linguagem: deve-se seguir o padrão culto da linguagem, primando sempre pela clareza e
objetividade. “Palavras difíceis” não fazem um texto ficar melhor.
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2. VARIAÇÕES LINGÜÍSTICAS
Variações lingüísticas são as diferentes formas de uso da linguagem devidas a diferentes
fatores de influência. Vejamos quais são essas variações e qual a recomendada para você escrever
sua redação.
2.1. Variação Diatópica: variação dependente da região do falante.
Bá! Ta tri quente aqui!
Égua! Que cabra pai-d’égua!
Uai! Tem um trem errado aí.
Abraça! Eu não vou fazer uma coisa dessas!
2.1. Variação Diacrônica: variação dependente da época, do tempo.
O degas não admite isso.
2.3. Variação Diastrática: variação dependente do nível de instrução do falante e de seu grupo
identitário.
2.4. Variação Diafásica: variação dependente da situação em que o falante ou o escritor se encontra.
Dessa forma, a variante que você usa com seus amigos não é a mesma que seria usada para falar
com um diretor de uma empresa durante uma entrevista de emprego. As duas variações diafásicas
essenciais, tanto na escrita quanto na fala, são: variante formal e variante informal.
Qual variação lingüística pode deve ser utilizada na redação do vestibular? Justifique brevemente sua
resposta.
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3. ESTRUTURA FUNDAMENTAL DO TEXTO DISSERTATIVO
Essa estrutura que será apresentada pode tanto servir para a chamada “dissertação objetiva ou
clássica” quanto para a “dissertação subjetiva”. O que faz de uma redação ser considerada de caráter
objetivo ou subjetivo é o exemplo estabelecido pelo redator. Um exemplo de esfera pessoal
naturalmente fará com que o texto dissertativo seja considerado de caráter subjetivo. Em contrapartida,
um exemplo que não envolva as experiências pessoais de quem escreve, mas, sim, de conhecimento
geral e dos leitores, faz com que o texto dissertativo possa ser classificado como objetivo.
Em suma: é o exemplo que delimita a tipologia do texto.
3.1. Depreensão e Delimitação Temática
Primeiro momento: buscar uma tese para o texto a partir da proposta. A tese será a resposta ao que
foi proposto.
Segundo momento: observar a que conclusão ou conclusões a tese leva. Deve-se, assim, de
antemão, estabelecer-se um caminho para o fechamento do texto.
INTRODUÇÃO (Parágrafo I)
Deve-se apresentar nesse parágrafo, respectivamente, TEMA e ENFOQUES (pelo menos 2), sendo
cada um dos enfoques desenvolvido em diferentes parágrafos.
DESENVOLVIMENTO 1 (Parágrafo II)
Deve-se apresentar uma TESE relacionada ao ENFOQUE 1, uma EXPLICAÇÃO que esclareça e
justifique a tese, um EXEMPLO que ilustre a explicação e um FECHAMENTO que encerre a primeira
idéia desenvolvida para o primeiro enfoque.
DESENVOLVIMENTO 2 (Parágrafo III)
Deve seguir os mesmos passos do primeiro desenvolvimento, só que explorando as discussões
cabíveis ao ENFOQUE 2. Quanto ao exemplo, pode-se criar um novo ou manter-se com o já feito no
DESENVOLVIMENTO 1.
CONCLUSÃO (Parágrafo IV)
Deve-se aqui retomar os argumentos expostos nos dois enfoques através da análise das possíveis
conseqüências e idéias que eles suscitam. Assim, na conclusão, apresentam-se o DESFECHO e a
POSIÇÃO do redator.
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Dissertação Modelo 1: Considere o tema:
“Recursos existem para viabilizar a venda de um produto. Esse, pressupõe-se, é lançado no mercado a partir de sua possível qualidade – e se tem qualidade ou não, saberemos depois na condição de consumidores. Mas, de fato, há o consumo. Assim determina a propaganda.”
Publicidade
__________A participação da publicidade no crescimento de uma empresa é
decisiva. A boa propaganda pode fazer vender mais um determinado
produto. Com o mesmo efeito, uma imagem pode ser destruída ou um mito
pode ser criado._________________________________________________________________
__________A propaganda eficiente produz efeitos imediatos. O que confirma
isso é a ideologia que afirma ser a publicidade vital para a venda de um
produto, fundamental, portanto, ao consumo capitalista. Quando ocorreu o
lançamento da telefonia celular, por exemplo, houve uma alucinação
consumista junto ao público, principalmente, jovem. Esse que, desavisado,
assimila qualquer proposta saudavelmente apresentada._____________________
_________Outra participação decisiva da propaganda mede-se na construção
da imagem de um homem público. Esse ser é reconhecido na proporção
exata em que é vendida a sua imagem, que pode, dependendo da intenção,
ser desfeita imediatamente. Exemplo concreto disso tivemos na figura do
presidente Collor: perfil político sustentado pela grande mídia. Em verdade,
o que se observou foi o homem transformado em objeto da propaganda:
imagem de mito num dia; no outro, de uma
farsa.____________________________________________________________________________
__________Neste contexto, insere-se a insegurança do homem culto:
compreende a realidade publicitária, mas não a domina, não a impede de
fazer tais estragos. Assim, resta ao homem analisar cuidadosamente a
estratégia desta ou daquela propaganda e seu conseqüente valor efetivo.__
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Dissertação Modelo 2:
“Leia o parágrafo que segue.
Nos textos literários, de certo modo entramos em contato com a nossa história, o que nos dá a
chance de compreender melhor nosso tempo, nossa trajetória como nação. O interessante é que essa
“história” coletiva é recriada por meio das histórias individuais, das inúmeras, das inúmeras
personagens presentes nos textos que lemos, ou pelos poemas que nos tocam de alguma maneira.
Adaptado de: ABURRE, Maria Luzia M.; PONTARA, Marcela. Literatura brasileira. São Paulo:
Moderna, 2005. p.10
Considerando que o brasileiro pode ser caracterizado por diferentes traços de personalidade e
de comportamento e que estes podem estar representados em inúmeras “histórias individuais”,
- escolha uma ou mais personagens da Literatura Brasileira que você julgue representativas da
brasilidade;
- determine como e por que elas representam este ou aquele traço de um brasileiro típico; e
- redija uma redação, de caráter dissertativo, justificando sua escolha e defendendo seu ponto
de vista.
Instruções:
1 – Crie um título para seu texto e escreva-o na linha destinada a este fim.
2 – Redija uma redação com extensão mínima de 30 linhas, excluído o título – aquém disso, seu texto
não será avaliado -, e máxima de 50 linhas, considerando-se letra de tamanho regular.
3 – As redações que apresentam segmentos emendados, ou rasurados, ou repetidos, ou linhas em
branco terão esses espaços descontados no cômputo total de linhas.
4 – Lápis poderá ser usado apenas no rascunho; ao passar sua redação para a folha definitiva, faça-o
com letra legível e utilize caneta.”
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A Boa Malícia
De cunho fortemente regionalista, a Literatura Brasileira, desde o Arcadismo –
segundo Antônio Cândido – e, até mesmo, desde o Barroco – como teoriza Haroldo de
Campos – apresenta fortes traços da identidade nacional. Sendo assim, é natural que, ao
longo de seu desenvolvimento, nossa literatura tenha revelado um grande leque de
personagens representativos de nossa brasilidade. Dentre tantos, destaco as figuras de
Leonardo e Gabriela.________________________________________________________
Arquétipo inconteste do malandro brasileiro – em verdade, precursor deste tipo
genuíno de nossa nação – Leonardo, protagonista de “Memórias de um Sargento de
Milícias”, é certamente um dos personagens mais citados quando se trata de brasilidade.
Ao criá-lo, Manoel Antônio de Almeida define aquilo que considero o traço fundamental do
povo brasileiro: a malícia associada a um jeito cativante. Leonardo é individualista e não
tem grandes considerações por seus pares; consegue, todavia, conquistar a simpatia de
quase todos. Tal façanha é praticada diuturnamente em nosso país até hoje: vide nossos
famigerados políticos cujo poder, prestígio e simpatia parecem crescer a cada vantagem
que tomam para si._________________________________________________________
Outro personagem essencial na representação de nossa identidade é Gabriela,
célebre protagonista de “Gabriela, cravo e canela”, de Jorge Amado. Mulher livre de
amarras sociais, ama sem pudores e, quando Nacib tenta enquadrá-la em convenções,
liberta-se amando outros homens. A espontaneidade e a “semi-ingenuidade” ou “pseudo-
inocência” de Gabriela são elementos fulcrais de nossa brasilidade, uma vez que nos
consideramos livres para tudo, sem perceber que, muitas vezes, essa liberdade vai de
encontro aos padrões estabelecidos pela sociedade. Outras vezes, nós, brasileiros,
conquanto tenhamos consciência de nossas transgressões, aproveitamo-nos de nossa
“distração” e seguimos em frente: eis, aí, a ingenuidade às avessas.__________________
Sim, podemos ser maliciosos cativantes, inocentes sinceros ou inocentes de
ocasião, contudo esses traços não nos fazem pessoas piores ou más. Eles são
características de “um povo em formação” que “nos atrai, nos deslumbra e estimula”, como
dizem Caetano e Gil em “Tropicália II”. Apenas alguns fazem mau uso da brasilidade, mas
a Literatura Brasileira já demonstrou que há muito mais aspectos positivos do que
negativos em nosso caráter.__________________________________________________
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4. AVALIAÇÃO DA MODALIDADE ANALÍTICA
4.1 Estrutura e Conteúdo
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Tema de redação.
“A emoção brinca com o tempo, mas é sempre avessa ao chronos, por sua previsibilidade. A emoção se
alia à musicalidade de kairós, que vive de surpresas e mede a vida pelas batidas do coração. Kairós
desconsidera o passado e o futuro, ele é presente puro... Por isso, emoção!”
(Adaptado de: O amor que acende a lua, Rubem Alves.)
Sua redação tem de ser dissertativa e versar sobre o tema: O que é mais importante para você:
vivenciar situações racionalmente previsíveis ou vivenciar outras que o surpreendam e despertem sua
emoção?
Ao escrever seu texto, analise o tema proposto, estabeleça um ponto de vista e selecione idéias que
sustentem a argumentação pretendida. Os dados que seguem objetivam auxiliá-lo na contextualização do
assunto.
A palavra emoção, por sua origem latina, vincula-se a idéia de movimento. Seu significado provém da
junção de dois elementos: ex-, prefixo que quer dizer “para fora” e motio, que corresponde a “movimento, ação,
comoção, gesto”. Parte das línguas indo-européias adotou, por empréstimo, a significação original de “agitação
popular”, ou “desordem”; a partir do século XVII, a palavra emoção passa a ser entendida também como agitação
da mente ou do espírito e, mais tarde no século XIX, é adotada com esse mesmo sentido pela comunidade
científica, em especial na linguagem da psicologia.
Na sua trajetória o homem aprendeu que é necessário conviver em harmonia na sociedade de que
participa; por isso, vem buscando o equilíbrio entre razão e emoção. Nessa evolução, ele teve que desenvolver
agilidade de raciocínio e capacidade para atender as demandas instintivas e emocionais; precisou aprimorar
habilidades para argumentar de forma sensata com seus semelhantes para produzir conhecimentos, estabelecer
colaboração e defender conceitos como altruísmo, felicidade, respeito, afeição e solidariedade, entre outros. Em
conseqüência, tornou-se um ser capaz de preservar seus sentimentos mais nobres e de se emocionar diante da
vida...
Hoje em dia, a vida parece adotar rotinas esquematizadas que se repetem, o ser humano tem
necessidade de vivenciar experiências que suscitem reações e atitudes diante das quais ainda possa se
emocionar. O êxito pessoal - afetivo e profissional - do indivíduo continua atrelado ao seu núcleo emocional, o
que contribui para consagrar suas conquistas e lhe permite avaliar quais valores são realmente significativos para
alicerçar sua autoconfiança.
Você está convidado a exercitar sua emoção ao escrever este texto!
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4.1.1 Critérios para atribuição de zero
São fixadas três situações em que a redação do candidato deverá receber zero:
(A) quando evidenciar fuga ao tema, isto é, o candidato não desenvolver a redação de acordo com
a proposta formulada, considerando todos os ângulos possíveis de abordagem;
(B) e/ou apresentar, do princípio ao fim, outro tipo textual, que não o dissertativo;
(C) e/ou não atingir o número mínimo de linhas.
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As redações a seguir exemplificam as três situações de atribuição de zero:
(A) Fuga ao Tema
(B) Outro Tipo Textual
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4.1.2 Tangenciamento
Estabelecem-se três circunstâncias em que a redação do candidato terá de receber o desconto
de 50%:
(A) quando discutir parcial e/ou secundariamente o tema proposto; quando o candidato abordar
secundariamente o tema ou apenas se ocupar de um ângulo da questão, sem articulação e/ou
desdobramentos que explorem as contraposições integralmente;
(B) e/ou quando a redação apresentar predominantemente outro tipo textual que não o dissertativo,
mesmo atendendo aos demais requisitos do tema;
(C) e/ou quando copiar trechos da proposta.
(A) Fuga Parcial
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(B) Predominância de outro tipo textual
(C) Cópia de partes da proposta
4.1.3 Caráter dissertativo
Trata-se aqui de verificar se o texto é de fato uma dissertação, ou seja, percebe-se o movimento
argumentativo com apresentação, desdobramentos e desfecho de raciocínio. Eventuais partes
descritivas ou narrativas servem para sustentar a defesa do ponto de vista ao longo da dissertação.
Está no nível excelente o texto em que a reflexão prevalecer sobre os outros processos de
pensamento; narração e/ou descrição, se houver, devem servir a comprovação da tese.
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Nível satisfatório:
Nível não-satisfatório: o texto não evidencia predominantemente caráter dissertativo. Narração
e descrição, quando aparecem, se equivalem ou se sobrepõem à dissertação.
Está no nível não-satisfatório o texto em que outro tipo textual prevaleça.
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4.1.4 Estrutura de parágrafos
Trata-se aqui de verificar se a divisão de parágrafos é pertinente e adequada, isto é, se os
parágrafos são semanticamente autônomos, bem divididos, tendo em sua maioria mais de uma frase
cada.
Está no nível excelente a redação em que os parágrafos estiverem organizados de forma
íntegra, tanto do ponto de vista interno como externo, ou seja, correlação entre as frases que os
compõem.
Nível satisfatório:
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Nível não-satisfatório: o texto está mal-estruturado. Não há divisão apropriada de parágrafos,
ou a divisão é arbitrária e não reflete organização semântica.
Está no nível não-satisfatório o texto que não possui uma distribuição adequada de
parágrafos, seja por fazê-lo de forma equivocada, atribuindo uma margem de parágrafo para cada
frase, ou por apenas justapô-las num bloco único.
4.1.5 Organicidade
Trata-se aqui de verificar se o texto revela organicidade, ou seja, se apresenta relações de
natureza lógica (implicação: causa e efeito, fato e condição, premissa e conclusão, tese e argumento) e
conduz o leitor para a distinção entre o mais abrangente e o mais restrito, entre o que faz parte da tese
e o que serve para comprová-la.
Está no nível excelente o texto que transita articuladamente entre parte e todo, argumento e
tese, simples e complexo, próximo e distante, estabelecendo relações de interdependência. Nesse
item, as redações devem manter, no curso de seu desenvolvimento, articulação adequada dos
argumentos que a compõem.
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Nível satisfatório:
Nível não-satisfatório: o texto não organiza as idéias de forma hierarquizada, isto é, não
evidencia articulação adequada entre os argumentos que arrola para subsidiar a discussão
empreendida.
Está no nível não-satisfatório o texto em que o autor não desenvolve argumentação
convincente e apropriada, demonstrando desorganização lógico-semântica.
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4.1.6 Abordagem do tema
Trata-se aqui de verificar como o texto desenvolve o tema proposto, ou seja, se a abordagem
feita demonstra um aprofundamento e se apresenta os desdobramentos necessários na dimensão
contextual em que o tema se insere.
Está no nível excelente o texto que aborda o tema proposto, apresentando aspectos relevantes
na ordem estrita da orientação dada, ou em ordem pertinente. Nesse item, as redações devem
estabelecer associações que fundamentem a exploração de fatos significativos para o desenvolvimento
do tema proposto.
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Nível satisfatório:
Nível não-satisfatório: o autor não aprofunda a discussão do tema proposto, isto é, faz uma
abordagem superficial.
Está no nível não-satisfatório o texto em que o autor aborda o tema proposto de forma
genérica e distanciada com a orientação dada para o desenvolvimento da redação.
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4.1.7 Clareza do ponto de vista
Trata-se aqui de verificar se o autor do texto apresenta um ponto de vista, ou seja, se o
candidato expressa seu posicionamento ao abordar o tema proposto. Esse ponto de vista pode estar
no início da dissertação, ou aparecer diluído no seu desenvolvimento. Reforçamos que não há
obrigatoriedade de que ele esteja no início do texto.
Está no nível excelente o texto em que o ponto de vista do autor esteja expresso no início, ou
transpareça e se mantenha ao longo da dissertação. Nesse item, as redações devem evidenciar o
posicionamento do candidato ao considerar o problema formulado para o desenvolvimento do seu
texto.
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Nível satisfatório:
Nível não-satisfatório: o ponto de vista do autor no texto é confuso, e os argumentos estão
desordenados, não há interdependência e hierarquia entre os fatos mobilizados para subsidiar a
discussão e/ou orientar a perspectiva do posicionamento adotado.
Está no nível não-satisfatório o texto que não apresenta um ponto de vista: seja porque se
limita a repetir o que seu autor leu na proposta de tema da redação; seja porque apenas arrola algumas
idéias gerais a respeito do tema; seja porque parece ter um ponto de vista escondido atrás de uma
expressão muito confusa.
Observação: o avaliador não deve presumir um ponto de vista para textos obscuros a partir, apenas,
de sua intuição de leitor.
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4.1.8 Consistência argumentativa
Trata-se aqui de verificar se o texto apresenta consistência argumentativa, isto é, se o autor
mobiliza dados, referências, conteúdo informacional que fundamentam o seu ponto de vista e
contribuem para sustentar e fazer progredir a discussão empreendida na dissertação.
Está no nível excelente a redação em que o autor apresenta uma argumentação clara,
coerente e consecutiva, na qual os aspectos em que o conteúdo foi dividido estejam concatenados e
revelem progressão semântica.
Nível satisfatório:
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Nível não-satisfatório: o texto não revela consistência argumentativa, os aspectos referenciais
mobilizados para a discussão são genéricos, dispersos e não convergem para a sustentação da
perspectiva que o autor enunciou para o desenvolvimento da redação.
Está no nível não-satisfatório o texto em que o autor não consegue ser consistente em sua
argumentação, deixando o conteúdo que mobilizou para a discussão distanciado da orientação
estabelecida, o que torna o texto desqualificado do ponto de vista da argumentação. Abordagem
superficial e descomprometida no que concerne a eficácia da discussão pretendida, ou seja, aquelas
que não discutirem consistentemente o tema proposto.
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4.1.9 Coesão textual
Trata-se aqui de verificar se o autor demonstra conhecimento dos recursos coesivos que a
língua oferece, manejando-os de forma apropriada e qualificada, isto é, se essa habilidade fica
evidenciada na tessitura por ele constituída.
Está no nível excelente o texto que apresenta uso qualificado e preciso de nexos, de
modalizadores, de correlação de tempos verbais, de referências anafóricas e de substituições lexicais.
É necessária a articulação dos argumentos que subsidiam o ponto de vista assumido pelo autor,
inserindo-o num contexto de referência compatível com as dimensões de sua abordagem.
Nível satisfatório:
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Nível não-satisfatório: o texto não apresenta elementos coesivos necessários para explicitar a
articulação seqüencial das idéias, ou eles não são utilizados de forma diferenciada.
Está no nível não-satisfatório o texto que não revela tessitura adequada a articulação
necessária para expressão das idéias focalizadas. O autor negligencia os aspectos de coesão textual e
de recursos retóricos, ou se equivoca ao tentar usá-los — recursos retóricos, não os gramaticais.
Observação: esse tópico refere-se ao uso que o autor faz de recursos expressivos para agregar
qualidade ao seu texto. As infrações à gramática da língua escrita, no que se refere ao uso dos tempos
verbais e ao uso equivocado de nexos, devem ser descontadas em Sintaxe.
4.1.10. Autonomia
Trata-se aqui de verificar se o encaminhamento que o autor deu ao texto evidencia
singularidade e esforço pela autoria, isto é, se há habilidade e competência na articulação dos planos
textual/contextual, que servem como referência na sua escritura.
Está no nível excelente a redação em que o candidato revela ponto de vista criativo e original,
apresentando idéias incomuns e/ou incomumente relacionadas. As redações devem evidenciar marca
de autoria e versatilidade no tratamento do tema proposto.
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Nível satisfatório:
Nível não-satisfatório: a análise é superficial, considera apenas os aspectos triviais do assunto
em que o tema se insere. O ponto de vista é banal, sem nenhuma perspectiva original que revele
competência no tratamento do tema.
Está no nível não-satisfatório o texto que não detém singularidade e/ou originalidade na
abordagem.
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4.1.11 Criticidade
Trata-se aqui de verificar se o autor faz uma apreciação qualificada dos diferentes ângulos que
a proposta temática pode suscitar, ou seja, se ele analisa de forma significativa as dimensões
contextuais associadas ao tema, relacionando-as apropriadamente.
Está no nível excelente o texto em que o autor desenvolve a redação de forma abrangente e
crítica, considerando dimensões variadas do tema. A criticidade é percebida através do domínio de
informações a respeito do tema, no que se refere tanto aos dados disponíveis quanto aos
posicionamentos recorrentes, associados com o mundo e/ou com outros textos.
Nível satisfatório:
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Nível não-satisfatório: não há apreciação qualificada dos fatos; o autor não aponta para
dimensões contextuais diversas e associadas ao tema; quando tenta estabelecer relações, o faz de
modo impróprio, superficial e/ou irrelevante.
Está no nível não-satisfatório o texto em que o autor persiste na mesmice das idéias; as
referências feitas na redação caracterizam lugares-comuns; o texto não revela criticidade no
desenvolvimento que lhe é conferido. São redações que revelam desconhecimento de seu autor a
respeito da discussão dos aspectos relevantes do terna e do conteúdo informacional que com ele se
relacionam.
Observação: nesse tópico, o avaliador confronta o texto com o grande mundo lá fora, com os textos
que compõem o seu acervo de leitor, para verificar de que modo a redação dialoga com eles, em que
medida o candidato participa do debate que se trava na cultura em que está inserido.
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4.1.12 Qualidade estilística
Trata-se aqui de verificar se o autor faz uso de recursos expressivos, isto é, se trabalha
adequadamente com frases complexas, concatenando-as com nexos diferenciados; apresenta
vocabulário rico e variado; inova e utiliza recursos retóricos para valorizar sua abordagem e para
provocar diferentes efeitos de sentido.
Está no nível excelente o texto em que o autor revele uma tessitura com vocabulário
diferenciado e pertinente ao campo semântico em que se insere o terna tratado; revele domínio da
sintaxe de frase complexa, conduzindo com competência a relação entre um argumento e outro,
ligando-os por meio de nexos expressivos. Aqui o autor deve apresentar inovações, que marquem um
espaço próprio de dizer, bem como a superposição de vozes na argumentação que enriquecem o texto
dissertativo. A instauração dessa dimensão do discurso passa por formas de manifestação especificas
(modalizadores, operadores argumentativos, marcas de atribuição do discurso reportado). A utilização
apropriada desses recursos instaura a competência comunicativa que o autor possui e ratifica a
valorização do conjunto de habilidades inerentes a produção do texto escrito, empregando léxico de
outro campo semântico de forma apropriada e original.
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Nível satisfatório:
Nível não-satisfatório: o autor não faz uso de recursos expressivos, ou seja, emprega
chavões, é repetitivo; as frases são, na sua maioria, simples e não apresentam estruturação qualificada
e compatível com um texto de natureza dissertativa.
Está no nível não-satisfatório o texto no qual o autor não constitui o seu espaço de dizer e, por
conseguinte, deixa de evidenciar o domínio da linguagem escrita. Receberão nota 0 (zero), nesse item,
as redações em que o autor negligencia o aspecto qualitativo, de estilo da linguagem, com vocabulário
comum, além de não empreender nenhum investimento retórico.
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4.2. Expressão
A parte de expressão relaciona-se à análise textual a partir das convenções gramaticais da
Língua Portuguesa. Estamos falando aqui da correção gramatical do texto – a norma culta da língua.
São cinco os elementos fundamentais de análise gramatical avaliados na redação e estudados
por você nas apostilas teóricas de Língua Portuguesa.
4.2.1. Convenções Ortográficas: minúsculas e maiúsculas, números, vocábulos, acentuação, hífen,
aspas, sublinhas, separação de sílabas, grafia das palavras.
4.2.2. Morfossintaxe: concordância nominal e verbal; regencial nominal e verbal (omissão ou uso
indevido de preposição, paralelismo de regência, regência dos pronomes relativos, crase, uso de “o” e
“lhe”); flexões.
4.2.3. Pontuação: adjunto adverbial deslocado, orações adverbiais, elementos intercalados,
coordenação, advérbio como conjunção, pontuação dos adjetivos, aposto e construções elípticas,
orações coordenadas explicativas.
4.2.4. Sintaxe: sintaxe da oração e da justaposição: omissão de elementos da oração, referência
através de pronomes (concordância e ambigüidade), ordem: ambigüidade, construções de tópico,
colocação de pronomes átonos; uso dos tempos verbais, inadequação de papéis temáticos;
justaposição e coordenação: mais de uma idéia na frase, fragmento de frase e frases siamesas,
coordenação e paralelismo; sintaxe da subordinação.
4.2.5. Semântica: uso inadequado de nexos, de elementos oracionais, de vocábulos e de afixos; falso
paralelismo semântico; imprecisão vocabular; redundância semântica e repetição de palavras;
ambigüidade; impropriedade de registro.
5. AVALIAÇÃO DA MODALIDADE HOLÍSTICA
A avaliação holística relaciona-se à análise do “todo” do texto. Analisam-se aqui os mecanismos
de que o autor se vale para sua manifestação escrita à luz do seu conjunto de valores culturais, sociais,
etc; os recursos que o autor insere no texto para marcar sua expressividade, visando à empatia com
seu interlocutor (aquele que lê); e a orientação argumentativa adotada pelo candidato por meio de seu
raciocínio na projeção do texto que produz.
Em suma, na AVALIAÇÃO HOLÍSTICA busca-se analisar a reflexão do candidato e os recursos
utilizados para fundamentar tal reflexão através da constituição de um texto dissertativo.
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5.1. Constituição do Texto Dissertativo
A construção de um texto dissertativo manifesta-se através de uma estrutura tradicional que se
desdobra em início, meio e fim, a qual nomeamos comumente como INTRODUÇÃO,
DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO.
5.1.1. Introdução
A introdução deve suscitar um problema, ou seja, estabelecer uma perspectiva, um propósito, a
partir do qual deverão ocorrer desdobramentos; por isso, a introdução da sua redação adquire um
caráter de síntese. Nessa etapa você promove um “recorte” do tema proposto, afim de estabelecer a
orientação argumentativa que a redação deverá seguir.
INTRODUÇÃO = SÍNTESE
5.1.2. Desenvolvimento
O desenvolvimento corresponde ao se “lugar de dizer”, ou seja, à etapa de detalhamento dos
aspectos que você julga relevantes, com base nos dados que mobiliza para fundamentar a discussão;
precisa ficar evidenciada, nessa etapa, a sua habilidade em articular adequadamente as informações
que traz a respeito do tema, bem como a forma como as utiliza para sustentar e defender o ponto de
vista que assume. É o lugar do debate, do confronto de idéias. O jogo argumentativo que você
estabelecer pode ser estendido por dois ou mais parágrafos, de acordo com a complexidade adotada
no encaminhamento do tema; e com a competência comunicativa de cada candidato, por isso, essa
etapa da redação assume caráter de análise.
DESENVOLVIMENTO = ANÁLISE
5.1.3. Conclusão
Na conclusão você deve fazer o fechamento de seu texto, precisa concluí-la, posicionando-se a
partir da discussão que desencadeou no desenvolvimento da redação. A conclusão, arigor, abriga as
considerações finais relativas ao que foi proposto na introdução, ressalvando a coerência com a
argumentação empreendida na etapa caracterizada como espaço de discussão. Esse estágio da
redação, com base na perspectiva adotada, também, assume caráter de síntese, levando em conta que
nesse lugar precisa ser retomada a idéia norteadora da redação e ”amarradas as pontas” do tema com
o contexto em que ele se inscreve.
CONCLUSÃO = SÍNTESE
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5.2. Subcategorias Constitutivas da Redação
Outro passo essencial para a avaliação holística é a análise das subcategorias constitutivas de
um texto dissertativo. Vamos observar quais são suas características e funções.
5.2.1. Macroestrutura
Corresponde à impressão geral que o avaliador (você é o primeiro avaliador de sua redação)
obtém com a primeira leitura que faz da redação. Nesse sentido, a sua percepção deve-se restringir à
identificação do nível da abordagem (o tema foi seguido de forma coesa e coerente?), de maneira
abrangente, que serve para situá-lo diante do texto que escreveu.
MACROESTRUTURA = IMPRESSÃO GERAL
ABORDAGEM TEMÁTICA E CARÁTER DISSERTATIVO
5.2.2. Contextura
Reflete a habilidade que você demonstra no aproveitamento das informações, a competência
que evidencia no manejo da linguagem, na utilização adequada dos aspectos que propiciam à redação
criatividade e, por isso, confere-lhe visão diferenciada na constituição do texto elaborado.
CONTEXTURA = HABILIDADE ASSOCIATIVA
APRESENTAÇÃO DE TESE E ARGUMENTOS
5.2.3. Tessitura
Corresponde à mobilização de informações efetivamente aproveitadas por você na redação que
produziu, considerando o tema proposto na prova, o posicionamento assumido e sustentado ao longo
da discussão que empreendeu. A tessitura revela o caráter de textualidade da redação. Somente nesse
estágio é possível, ao avaliador, apreender o nível qualitativo da redação (é boa, é razoável, é ruim ) ,
caracterizá-la como unidade de produção de sentido, vinculada a um determinado contexto e, a partir
daí, atribuir-lhe uma nota global.
TESSITURA = PRODUÇÃO EFETIVA
PROGRESSÃO ARGUMENTATIVA
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PONTUAÇÃO
1. O USO DA VÍRGULA
1.1. USA-SE VÍRGULA
a) nas enumerações.
Era uma pessoa bonita, inteligente e simpática.
Janjão possuía imóveis em Casca, Picada Café, Quintão e Presidente.
b) para separar orações ligadas por conjunções coordenativas
A prova foi fácil, mas ninguém gabaritou.
Tomei uma decisão importante, por isso vou cumpri-la.
Ou vocês terminam esse serviço agora, ou serão dispensados no fim do mês.
c) antes da conjunção E somente quando os sujeitos das duas orações forem diferentes.
Chegamos cedo, e todos ficaram surpresos.
Os mantimentos andavam cada vez mais escassos, e doenças de várias espécies dizimavam
grande parte da população.
d) para separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), quando
enunciadas antes da oração principal e adjuntos adverbiais.
Aberta a sessão, o secretário abriu a ata.
Visto que assim queres, faremos tua vontade.
Se queres a paz, prepara-te para a guerra.
Havia, naquela loja, grande sortimento de livros.
Fizemos, na semana passada, uma grande festa.
e) para isolar aposto.
Janjão, o zagueiro, está muito fora de forma.
Lula, o presidente do Brasil, é o atacante do time.
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f) para separar ou isolar vocativo.
Janjão, vá falar com sua avó.
Gostaria de dizer-lhes, meus amigos, que nada fiz além do que era minha obrigação.
g) para separar quaisquer outros elementos intercalados.
Os sapos, todos sabem, vivem na lagoa.
O professor aceitou, isto é, tolerou a brincadeira.
Ela é, além disso, excelente pintora.
Veja-se, por exemplo, o que dizem os jornais de hoje.
O próximo número sairá amanhã, aliás, depois de amanhã.
Você, com a nota deste mês, não conseguiu somar vinte pontos.
h) para separar orações adjetivas explicativas.
O Fusca, que foi considerado carro do ano, possui várias soluções mecânicas econômicas.
Quero apresentar-te minha única irmã, que mora no Rio de Janeiro.
i) para indicar a supressão de um verbo.
Eu cuido das crianças; tu, das malas.
Tu preferes a serra, e eu, o mar.
j) para separar, nas datas, o nome do lugar.
Porto Alegre, 31 de outubro de 2009.
1.2. NÃO SE USA VÍRGULA
a) entre verbo e sujeito.
O Ministro do Planejamento e Coordenação virá à Porto Alegre.
O diretor da Faculdade de Educação foi a Brasília.
Reuniram-se o diretor e os professores e decidiram conceder aos alunos faltosos mais uma
chance de recuperarem as notas do segundo bimestre.
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b) entre o verbo e seus complementos.
Aos amigos dedicados oferecemos esta prova de afeto e gratidão.
Informamos a Vossa Senhoria que as provas foram adiadas.
c) antes de oração subordinada substantiva.
Os jornais afirmam que a crise do petróleo está chegando ao seu final.
Lembrei-me de que teria de ir a uma reunião do clube.
d) antes de complemento nominal.
Ensinei-lhes o respeito aos valores culturais.
Sempre insisto na obediência às normas de trânsito.
e) antes de termos de significação restritiva.
O juiz de futebol Armando Marques goza de grande conceito.
O jogador brasileiro Pelé transferiu-se para os Estados Unidos.
EXERCÍCIOS DE AULA
1. As árvores foram perdendo as folhas os
galhos a seiva até tombarem mortas.
2. Como nos velhos tempos resolvemos sair à
noite os ambientes porém pareceram-nos sem
graça monótonos.
3. Bonifácio quem diria acabou namorando a
menina mais bonita da turma.
4. Algumas pessoas especialmente as tímidas
perdem boas oportunidades na vida.
5. Pátria não quer dizer apenas a terra em que
se nasce mas abrange todo o passado as
tradições a história.
6. Espera aí menino pois o assunto não
terminou.
7. Diga-nos por exemplo qual é a solução deste
caso.
8. O diretor resolveu entregar os prêmios aos
alunos.
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9. O diretor resolveu entregar aos alunos os
prêmios prometidos.
10. Graças aos exercícios à vida ao ar livre e
uma dieta mais saudável os irlandeses
apresentam uma taxa de colesterol muito
inferior à dos americanos.
11. Poetas seresteiros namorados correi!
12. Os aerportos mais modernos dos Estados
Unidos e da Grã-Bretanha foram equipados
com eficazes sistemas antiterroristas.
13. No escritório na sala de espera do dentista
no elevador no banheiro as revistas ao contrário
dos televisores estão em todos os lugares.
14. As colegas entregaram ao jovem
aniversariante um buquê de flores e um cartão.
15. Como é que é cara? Te flagra!
16. Os empresários expuseram seus problemas
com extrema objetividade.
17. Os empresários com extrema objetividade
expuseram seus problemas.
18. Os peritos após exaustivos levantamentos
concluíram seus trabalhos.
19. Numa ocasião dessas meus amigos não se
admitem meias palavras.
20. Naquela ocasião Maria Clara menina
discreta e responsável deu mostras de sua
excelente formação moral.
21. A família base da sociedade tem especial
proteção do Estado.
22. Quando viu a moça triste compreendeu que
agira mal mas não havia remédio.
23. Embora disfarçasse bem a verdade é que
Paulo quando ficava a sós com a namorada
morria de medo.
24. O senso de competição quando não
exagerado pode trazer resultados
compensadores.
25. Pão de pobre quando cai cai com a
manteiga virada para baixo.
26. Ele é meu tio deves pois respeitá-lo.
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27. O gerente exigiu que todos os empregados
comparecessem à sua sala.
28. Espero que quando dispuseres de tempo
encares com o máximo de solicitude nossas
reivindicações.
29. Pedra que rola não cria limo.
30. A pedra que é dura resiste ao tempo.
31. O cão que é o melhor amigo do homem
merece a nossa estima.
32. Cão que ladra não morde.
33. O leão que é o rei dos animais tem porte
majestoso.
34. Os leões que vivem em circos acostumam-
se com pessoas.
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Chorarão as mulheres, vendo que não se guarda decoro à sua modéstia; chorarão os
velhos, vendo que não se guarda respeito às suas cãs; chorarão os nobres, vendo que não
se guarda cortesia à sua qualidade.
2. O USO DOS DOIS-PONTOS
a) Antes de uma citação.
Indignada, a jovem ruiva respondeu-lhe: "Não aceitaria isso nem que fosses o último homem da
face da Terra"
b) Antes de uma enumeração.
Ela teve três filhos: Godofredo, Godogildo e o Godomundo.
c) Antes dos apostos.
Só fiz um pedido: que me amasse para sempre.
d) Antes de uma explicação.
Deveria estar frio: todos estavam de casaco.
e) Explicitação
Os rapazes pareciam uniformizados: quase todos sem camisa, descalços e de bermudas.
3. O USO DO PONTO-E-VÍRGULA
a) Para separar orações coordenadas adversativas e conclusivas cujo conetivo esteja
deslocado.
Ontem foi um dia muito cansativo; amanhã, porém, teremos um dia melhor.
Nosso tempo é muito escasso; evitaremos, portanto, assumir novos compromissos.
b) Para separar orações de sentido oposto que se ligam sem conjunção.
Para uns, a liberdade é um direito; para outros, ela é apenas um sonho.
c) Para separar grupos de orações.
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EXERCÍCIOS DE AULA
Coloque vírgula, ponto-e-vírgula e dois-pontos
onde convier.
1. "O talento se forja na solidão o caráter na
sociedade".
2. A propósito das pessoas que voltam a se
casar Samuel Johnson comentou bem-
humorado é o triunfo da esperança sobre a
experiência.
3. "No Brasil lei é como vacina umas pegam
outras não".
4. "A consciência não nos impede de cometer
pecados impede-nos de desfrutar deles".
5. O ar anda muito pesado devemos pois
trabalhar menos.
6. Deves comprar o seguinte tomate três quilos
cebola um quilo de costela dois quilos.
7. Tudo corria muito bem havia entretanto dois
problemas a falta de dinheiro e a falta de tempo.
8. "O Romantismo era a apoteose do sentimento
o Realismo é a anatomia do caráter".
9. Uns trabalhavam esforçavam-se exauriam-se
outros folgavam descuidavam-se não pensavam
no futuro.
10. Uns vão pela vida colhendo resultados outro
sofrendo conseqüências.
4. PONTUAÇÕES EQUIVALENTES
Em algumas circunstâncias, sinais de pontuação podem ser trocados. Os mais comuns são os
seguintes:
a) Vírgula, ponto-e-vírgula e ponto. Orações coordenadas, que geralmente se separam por
vírgulas, podem também ser separadas por ponto-e-vírgula.
Ontem tivemos um dia muito cansativo, porém amanhã teremos um dia melhor.
(Aqui, poderíamos usar ponto-e-vírgula.)
Quando a pausa é maior, em certas frases, pode-se usar ponto-e-vírgula ou ponto.
"O Romantismo era a apoteose do sentimento; o Realismo é a anatomia do caráter”.
(Aqui, poderíamos usar ponto.)
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b) Nas complementações e no caso de alguns apostos, pode-se usar vírgula, dois-pontos ou
travessão.
"A cidade era pequena, as ruas esvaziavam-se à noite, e o povo dado à boemia recanteava-se
em um ponto só, o Alto do Lobo."
(A última vírgula poderia ser substituída por dois-pontos ou travessão. Nesse caso,
destacaríamos mais a expressão "Alto do Lobo".)
c) Dois-pontos ou ponto-e-vírgula. Nas explicações (quando se subentende o nexo "pois"),
podem-se usar dois-pontos ou ponto-e-vírgula.
Para os cristãos da Idade Média, ao contrário, não existia alternativa: eles acreditavam que os
judeus pagãos e os hereges estavam condenados às penas do inferno.
(Nesse exemplo, poderíamos substituir os dois-pontos por ponto-e-vírgula.)
d) Travessão, parênteses e vírgulas. Dois travessões sempre podem ser trocados por dois
parênteses (e vice-versa) e, muito freqüentemente, por vírgulas.
Há três milhões de anos, os pandas eram carnívoros; depois não se sabe por que trocaram a
carne pelos bambus.
(O segmento em negrito poderia ser separado por vírgulas, parênteses ou travessões.)
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COESÃO E COERÊNCIA - PARALELISMO GRAMATICAL
Diz-se que um texto possui paralelismo ou simetria (ou regularidade) de construção quando os
termos correlacionados são expressos de modo semelhante. Por freqüentemente estar relacionado ao uso
correto de conjunções e de locuções conjuntivas, o paralelismo é um dos fatores de coesão seqüencial e,
por conseguinte, de coerência.
CONJUNÇÕES CORRELATIVAS
Observe:
Estava tão cansada da corrida que mal podia levantar-se.
Tinha tantos amigos que nunca estava sozinha.
Sua força de vontade era tamanha que era impossível não conquistar o que queria.
Seus princípios eram tais que nunca se corrompeu.
Pediu não só um sanduíche mas também um pacote de batatas.
Ela ora gritava, ora chorava.
Quanto mais tentasse, menos conseguiria.
PARALELISMO SINTÁTICO
Observe:
As alunas não só ofereceram dinheiro ao professor, como também pediram-lhe notas melhores.
(CORRETO)
As alunas não só ofereceram dinheiro ao mestre, como também ao diretor do colégio. (INCORRETO)
As alunas ofereceram dinheiro não só ao mestre, como também ao diretor do colégio. (CORRETO)
Veja estes outros exemplos de paralelismo sintático:
Janjão não só fumava, como também jogava pontas de cigarro no chão.
Gosto tanto de estudar quanto de brincar.
PARALELISMO SINTÁTICO
a) ADIÇÃO
Observe o exemplo abaixo.
As meninas não só comeram o bolo mas também os salgados. (INCORRETO)
As meninas comeram não só o bolo mas também os salgados. (CORRETO)
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Nas correlações aditivas com nem, deve-se lembrar que nem significa “e não”, ou seja, que nem se
relaciona a um não anteriormente expresso. Assim, o uso de “e nem” é incorreto. Observe:
Ele não vive e nem deixa viver. (INCORRETO)
Ele não vive nem deixa viver. (CORRETO)
Se não houver correlação aditiva negativa, não há problemas no uso de “e nem”.
Ela veio aqui (AFIRMATIVA) e nem falou comigo. (NEGATIVA).(CORRETO)
Ela não veio aqui (NEGATIVA) e nem me telefonou. (NEGATIVA) – (INCORRETO)
Nota-se nessa frase acima um desvio em relação ao padrão, pois usa-se “e nem” quando “nem” já significa
“e não”.
Ela não veio aqui nem me telefonou. (CORRETO)
No caso da correlação aditiva tanto... quanto, faz-se a mesma observação que se fez para não só... mas
também.
Tanto era bom cantor quanto bom professor. (INCORRETO)
Era tanto bom cantor quanto bom professor. (CORRETO)
b) ALTERNÂNCIA
As conjunções devem ligar termos identicamente estruturados.
Ou ele fará os exercícios, ou o trabalho doméstico. (INCORRETO)
Ele fará ou os exercícios, ou o trabalho doméstico. (CORRETO)
Ele fará os exercícios ou o trabalho doméstico. (CORRETO)
Não se deve misturar as correlações e formar estruturas com quer... ou, ou seja... ou.
Iremos ao cinema quer ele vá junto ou não. (INCORRETO)
Iremos ao cinema quer ele vá junto quer não. (CORRETO)
Iremos ao cinema, vá ele junto ou não. (CORRETO)
Observe outros exemplos:
Seja por maldade ou por imprudência, ele cometeu um erro gravíssimo. (INCORRETO)
Seja por maldade seja por imprudência, ele cometeu um erro gravíssimo. (CORRETO)
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Não se deve, porém, confundir a conjunção alternativa seja com o verbo ser no subjuntivo:
Seja ele um professor ou não, conseguiu me ensinar esta matéria. (CORRETO)
Seja (verbo ser) ele um professor ou não (seja), conseguiu me ensinar esta matéria. (CORRETO)
Contarei com todos, sejam eles meus amigos ou não (sejam). (CORRETO)
c) PARALELISMO DO “E QUE”
Não se deve usar e que a não ser que haja um que anteriormente coordenado àquele. Observe:
Ela é uma mulher rica, bonita e que sempre consegue o que quer. (INCORRETO)
Ela é uma mulher rica e bonita, e sempre consegue o que quer. (CORRETO)
Este é um problema gravíssimo, urgente e que pode levar o País a uma enorme crise. (INCORRETO)
Este é um problema gravíssimo e urgente, e pode levar o País a uma enorme crise. (CORRETO)
Ela disse que não vem e que podemos ir sem ela. (CORRETO)
d) COMPARAÇÕES
Em comparações, tendemos a omitir certos elementos para que eles não se repitam. Observe:
Luciana é mais rica que a irmã é rica.
Luciana é mais rica que a irmã.
Ela faz tantas besteiras quanto você faz besteiras.
Ela faz tantas besteiras quanto você.
Cuidado, há omissões que não devem ser feitas, pois a sentença fica com sentido confuso:
O salário de um professor é mais baixo que um médico. (INCORRETO)
O salário de um professor é mais baixo que o (salário) de um médico. (CORRETO)
Os problemas do Brasil são diferentes da Argentina. (INCORRETO)
Os problemas do Brasil são diferentes dos problemas da Argentina. (CORRETO)
e) A OMISSÃO DA PALAVRA OUTRO
É freqüente a omissão equivocada da palavra outro ao se comparar um elemento que faz parte de um grupo.
Marta é mais bonita que as alunas de sua sala. (INCORRETO)
Marta é mais bonita que as outras alunas de sua sala. (CORRETO)
Meu tio é mais inteligente que os homens de minha família. (INCORRETO)
Meu tio é mais inteligente que os outros homens de minha família. (CORRETO)
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f) PROPORÇÃO
As proporcionais introduzidas pelas locuções quanto mais e quanto menos, necessariamente, exigem os termos
mais ou menos na oração principal.
Quanto mais ele corria, eu ficava com raiva. (INCORRETO)
Quanto mais ele corria, mais eu ficava com raiva. (CORRETO)
Quanto mais ele corria, menos eu ficava com raiva. (CORRETO)
Quanto menos você se preocupar, maior será seu sucesso. (CORRETO)
PARALELISMO SEMÂNTICO
Muitas vezes, a mesma estruturação sintática não é suficiente para que o texto possua paralelismo e,
portanto, coerência. Tem-se o costume de pôr, paralelamente, construções que não o são, e isso pode causar
estranheza ou até ridicularizar o texto.
Ela tem cabelos negros, olhos azuis e muita inteligência. (INCORRETO)
Ela tem cabelos negros e olhos azuis, e é muito inteligente. (CORRETO)
Às vezes ocorre de a quebra de paralelismo semântico gerar, no texto, um efeito estilístico. Observe o exemplo de
Machado de Assis.
“Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos.”
Dez quilômetros e vinte reais depois, o táxi deixou-me numa praça.
Aquela mulher tinha as mãos e os olhos frios.
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NEXOS DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
As orações subordinadas adverbiais desempenham a função de adjunto adverbial.
CAUSAIS - porque, visto que, uma vez que, como
Ela faz sucesso porque é muito inteligente.
Como era muito esperto, sempre achava um jeitinho de escapar.
CONDICIONAIS - se, caso, a menos que, a não ser que, desde que
Irei à festa, se vierem me buscar de carro em casa.
TEMPORAIS - quando, enquanto, logo que, assim que, desde que
O Paulo, quando fica sozinho com o cão do vizinho, morre de medo.
FINAIS - para (que), a fim de que
Trabalha muito para que os filhos possam estudar.
COMPARATIVAS - como, (mais do) que, (menos do) que, quanto
A garota era linda como uma deusa.
CONFORMATIVAS - conforme, como, segundo
Fiz tudo como mandaste.
CONSECUTIVAS (exprimem conseqüência) - que (antecedido de tão, tanto, tal, tamanho)
O carro vinha tão depressa que atropelou uma velhinha.
PROPORCIONAIS - à medida que
À medida que crescia, ia ficando cada vez mais bonita.
CONCESSIVAS . embora, ainda que, mesmo que, apesar de (que), conquanto
Embora estude pouco, sempre sai bem nas provas.
Classifique as orações subordinadas adverbiais em destaque.
a) À medida que caminhávamos, mais longe ficávamos da base.
b) Falou mais alto a fim de que todos o ouvissem melhor.
c) Como não tivesse estudado, foi mal na prova. .
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d) Conforme era previsto, ele não compareceu.
e) Embora fosse rico, vivia na mais extrema penúria.
f) Estava falando alto desde que chegou.
g) Falou tanto que ficou rouco.
h) A prova, como se esperava, foi muito difícil.
i) Uma mangueira vive em média cem anos, desde que lhe dêem condições. .
j) Como eu ia dizendo, homem é fraco e mulher é forte,fortíssima.
k) Conhecíamo-Ia, posto que não tivéssemos encontros freqüentes.
I) Conquanto fossem inimigos, os portugueses e tupinambás não deixavam de entrar em negócios.
m) Seu Lima ficou em minha vida como um símbolo.
n) A coisa foi tão inesperada que o juiz de paz olhou desconfiado para o filho.
o) Recife, como Paris, era uma festa.
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NEXOS DAS ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS
ADITIVAS - e, nem
É muito esforçado: estuda e trabalha.
É um vagabundo: não estuda nem trabalha.
ADVERSATIVAS - mas, porém, todavia, contudo
Ela é muito linda, mas não arranja namorado.
É uma mulher pobre, porém usa roupas de marca, tem carro do ano e mora numa cobertura...
ALTERNATIVAS - ou, ora ... ora, quer ... quer
Se vier a guerra, ou mato ou morro.
CONCLUSIVAS - logo, portanto, por isso, pois, então
Você não tem experiência; então, escute.
EXPLICATIVA - porque, pois
O carro devia estar sem bateria, porque não pegava.
Complete as frases abaixo com os nexos adequados:
01. Sempre foi muito esforçado,..........passava em todos os concursos.
02. Ela era muito feia,...........tinha três namorados.
03. Tinham me botado cedo na cama,..........sairíamos de madrugada.
04. Deve ser muito rico,.........está sempre rodeado de mulheres.
05. Não estava chovendo,...........ela chegou com o cabelo molhado. Tinha explicação?
06. Mulher precisa ser bonita,..........homem não precisa.
07. Não era bonita.........simpática,............fazia sucesso.
08. Queria falar,.........ninguém deixou.
09. Não só compareci a reunião,.........manifestei minhas opiniões.
10. Cale a boca,...........estou falando.
11. É um corrupto; deve,........ ser preso.