quadros com os excertos utilizados na anÁlise … pdf... · ... eu/eu esto::u ... eu sou uma...

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QUADROS COM OS EXCERTOS UTILIZADOS NA ANLISE

QUADRO 1

Primeiro momento contedo de LP

E1: ah:: tem ... algumas importncias ... pra mim:: uma das coisas o fato do aluno ter contato co::m ... a lngua

padro ... coisa que no/talvez na situao do dia a dia deles eles no vo ter contato com essa lngua padro (p.

1)

E2: e ela:: ainda um caminho uma porta que se abre pra outros caminhos n? (p. 1)

E3: ento eles PRECISAM disso (a primeira)/uma das coisas essa ... e a outra eu acho que:: ... desenvolve

muito a importncia da leitura pra:: ... pra formao do menino como um cidado (p. 1)

E4: n? ento a lngua portuguesa ela trabalha mu::ito com leitura e interpretao ... no s textos mas de

TUdo ... pro mundo n? (p. 2)

E5: de todos os gneros que circulam ... e isso eu acho que muito importante pra formao da pessoa como

cidado (p. 2)

E6: [ai tu::do ... ((risos)) eu acho que c pode trabalhar tu::do em portugus ... hoje mesmo a gente tava ... eu

tava dando aula pro oitavo ano ... e a gente fez um ... :: um exer/era/tava interpretando uma:: ... uma enquete

... que a pergunta era ... :: ... qual ... o que que voc acha:: da:: ... do toque de recolher para menores de idade

... que estava acontecendo na poca l (p. 4)

E7: e tinha o sim e o no ... e a:: a/a pergu/ahn:: - - na verdade o exerccio era sobre operadores

argumentativos ... quais eram os argumentos e os contra argumentos ... - - s que a no meio disso eles

comearam a fazer vrias perguntas pra mim e a gente comeou a debater outros assuntos ... ento:: ... questo

(de) abo::rto ... :: ... questes pol::ticas ... surgiram vrios assuntos ... e/a::/a/a/a ... foi um momento que a ... a

parte parou um pouquinho ((risos)) e a gente comeou a debater isso e comeou a:: ... atuar com os

argumentos n? (p. 4)

E8: os alunos querendo falar de um jeito os meninos do outro (at) eu falei com eles que:: ... na prxima aula de

produo de texto a gente vai ver se promove um debate pra ele verem como que funciona i::sso (p. 5)

E9: ento assim a partir de uma aula saiu/surgiram vrios assuntos (p. 5)

E10: n? ento eu acho que tu-do pode ser usado ... qualquer tipo de texto qualquer tipo de assunto pode ser

usado na aula de portugus (p. 5)

Segundo momento professor enquanto referncia

E11: ah si::m ... e eu SEI que eu tenho essa responsabilidade ... e:: ... por e/a/eu ... eu brinco que eu sou/sou

professora de portugus vinte e quatro horas ... ento s vezes eu t na RUA ... fazendo qualquer coisa eu sei

que se eu tiver fazendo alguma coisa errada eles vo me cobrar ... porque eles veem a gente como referncia

... veem o professor como referncia em geral (p. 14-15)

E12: ento tudo que a gente fa::z ... tudo que a gente fa::la [...] por isso que a gente tem que t/t que tomar

muito cuidado com o que a gente fala ... (p. 15)

E13: porque ELES acreditam muito na gente (p. 15)

E14: se c fala uma coisa e tiver outra atitude ... se eu falar que eu no BEBO e eles me pegarem bebendo na

rua ... no::ssa uma:: ... uma revoluo ((risos)) que acontece no aluno n? [...] a gente / muito

influenciador (p. 15)

QUADRO 2

eu percebo que ... eles sabem ler ... eles gos::tam de ler ... eles tm um interesse MUITO grande pela

leitura ... eles gos::tam da aula de portugus (p. 22)

a questo ... eles no en-ten-dem ... a nossa linguagem (p. 23)

a linguagem que proposta ... porque o mundo que eles esto vivendo ... muito limitado (p. 23)

o vocabulrio deles est MUI::to limitado (p. 23)

ESSA a minha grande preocupao (p. 23)

e por mais que eu tenha ... tentado fazer ... parece que:: eu/eu esto::u ... eu sou uma formiguinha

lutando contra um gigante ... assim que s vezes eu me sinto ... n? a minha busca ... :: constante em

cima disso a (p. 23)

QUADRO 3

e eu falo de tudo com eles ... sabe? eu falo de tu::do ... que eu posso falar ... mesmo que s vezes no seja

prprio pra eles ... mas que eles precisam saber (p. 64)

mesmo que s vezes eu acho que funo do pai ou da me (p. 65)

que eu percebo que se/tem um/uma lacuna ali ... eu entro (p. 65)

se for necessidade no momento eu falo (p. 65)

QUADRO 4

Eu no gostava de ser corrigida (p. 66)

eu fui muito corrigida (p. 66)

me sentia muito mal (p. 66)

no sendo profissional horrvel ser corrigida (p. 67)

ento h sempre uma for::ma (p. 67)

QUADRO 5

mas eu percebo tambm que s vezes eles sentem a necessidade de ... cobrar da gente algo ... que eles

no tm [...] ou eles gos::tam demais eles querem chamar ateno ... ou eles no gos::tam e a te

deixam de lado [...] ou voc aquela pea parecida com a me [...] ou parecida com o pa::i ... seu

comportamento parecido com a me ou seu comportamento parecido com o pai e eles acabam

identificando (p. 40)

QUADRO 6

... eu acho que:: a importncia ... :: ... assim ... em relao ... ... prtica do aluno ... da:: ... prtica

da escrita (p. 89)

ahn:: ... prtica da leitura ... n? porque s atravs da escri::ta e da leitura ... que ele vai conseguir tam-

b::m interpretar textos de outras discipli::nas ... n? que vai ser importante PRA vida dele l fora ...

porque num dianta s ensina::r ... gramtica ... dentro da sala ... importante o aluno vivenciar aquilo

ali ... aquilo ali fazer parte ... da vida dele ... (p. 89)

QUADRO 7

pra que o aluno possa se expressar bem ... tanto na escri::ta ... quan::to na fala (p. 127)

tambm conhece::r ... um pouco acerca da:: ... da importncia social da ... do aprendizado da ln::gua

... do/tambm da anlise de:: ... de textos liter::rios ... por/para po/pra gente poder entender a nossa

sociedade tambm (p. 128)

QUADRO 8

gneros que ... ns trabalhamos n? not::cias ... cr::ticas [...] at a prpria:: ... poesi::a n? ... tudo isso

... faz com que a gente abo::rde sim ... ... fatores sociais ento isso tem impacto tambm na formao de

cidado (p. 135)

QUADRO 9

no precisa de ser doutor ... de:: ... fazer faculdade ... mas sendo um cidado que L ... e entende o

que leu ... n? consegue entender o que as pessoas disseram e ... sabendo discernir ... o que lega/o

que ... bom ... o que no :: ... se verdadeiro ou se no :: n? ... questiona::r a realidade que

apresentada n? pelas pesso::as ... ento acho que ... ((risos)) (p. 158)

QUADRO 10

a: t:: ... e o qu que voc enquanto professora de portugus espera quando voc trabalha:: ... leitu::ra e/e

... escrita ... textos ... em sala de aula?

b: hum ... produo de textos ou leitura s?

a: os dois ... textos ... de uma forma geral

b: [os dois? a leitura

a: leitu::ra a escri::ta

b: [qu que eu is::/qu que eu espero? u ... primeiro a leitura:: ... ento acho que contribui o que a

gente espera que a:: ... leitura contribu::a ... pra crescimento do aluno n?

QUADRO 11

eu acho que o aluno tem que ter acesso a ... essa ... lngua formal ... n? que importante pra ele::

... ( ) ... que eu ... ainda comento com eles ... que a lngua igual a roupa da/roupa n? que ns usamos

(p. 137)

a gente usa a lngua conforme o lugar em que ns esta::mos ... conforme ... as peSSOas com quem

conversamos ... e :: ... interes/ importante que o aluno domine es/domine essa lngua cul::ta PRA

que ... ele possa aplic-la ... pra vida/na vida dele (p. 137)

QUADRO 12

Primeiro momento contedo de LP

E1: voc trabalha com qualQUER tipo de texto ... com qualquer tipo de assunto ... ento a a-bran-

gn-cia do portugus ... mu::ito grande (p. 164)

E2: n? voc tem ... igual eu dei agora ... numa prova ... voc tem ... ... livro ... ... textos ... de

revistas como superinteressan::te ... que traz informaes cient::ficas ... de arti::go ... c precisa trabalhar

com os meni::nos ... ento ... / at difcil eu men-su-rar pra voc exa-ta-men-te ... n? a finalidade

de uma aula de portugus ... eu acho que ... abrange muito mais do que ... s os contedos

programticos ... porque a partir do momento que voc ... trabalha um ti/uma determinado

assun::to ... voc tem que trabalhar o social com eles (p. 164)

E3: porque seno eles no entendem muito bem ... por exemplo ... :: ... se voc t com um texto ...

relacionado geografia ... e a c fala do sistema ... capitalista ... os meninos no sabem ... a acaba que

... eu brinco que ... professor de portugus professor de um ... pouco de TUDO ... porque voc vai ...

um texto do assunto que voc vai trabalhando com o aluno ... c tem que abrir um le::que pra ele ... pra

que ele enten::da to::do aquele contexto ... to::do aquele re/ao redor ... n? do que voc t

trabalhando (p. 165)

Segundo momento preenchimento de lacunas

E4: ento ... tem uma responsabilidade mu:::ito grande ... ah:: ... o que ele no tem em ca-sa ... ele t

cobrando de voc aqui (p. 177)

E5: sabe? o limite que ele no tem em ca-sa ... voc tem que dar pra ele aqui ... ento eu sinto que

MUitos alunos ... eles precisam que eu FI::que o tem-po to-do com eles ... mas eles me pedem o tem-

po to-do pra eu ir embora (p. 177)

E6: sabe? ento a::i sai daqui:: ... a::i que sa::co ... ai que num sei o qu:: ... que mulher cha::ta

igual ... quando a gente fala assim ... gente ... t querendo falar ... vamo l? vo prestar ateno? a o

menino fala assim ... uai dona ... p fal ... num t tampando sua boca ... sabe? umas coisa/que a ... ele

QUER que voc olhe pra ele ... ele quer que voc fale com ele ... sabe? e os alunos eles fogem de mim

... quando eu/eu chego assim ... pra dar um abra::o ou pra fazer alguma coisa ... eles num TO

acostumados com o toque (p. 177)

E7: com o toque sua::ve ... com o toque ... de cari::nho ... sabe? ento ... s vezes quando eles vo

abraar a gen::te ou quando eles vo interagir com a gente ... eles batem (p. 178)

E8: que eles acham que:: ... que dessa forma que interao entendeu? (p. 178)

E9: s que ... o::lha que ma-tu-ri-da-de que voc tem que ter ... pra en-ten-der i::sso ... pra voc

no desconTA::r no menino ... que s vezes c t chegando ali ago::ra ... ele no sabe quem voc::

... ento ... be::m complicado ... (p. 178)

E10: ento SEU papel social ... quan::tas vezes eu j fu/a gente fez papel de ME mesmo (p. 178)

E11: de:: ... ver se tem comida em casa ... se ver se ele t com roupa ... por qu que ele no t com

uniforme (p. 178)

E12: sabe? :: ... que tipo de sapato ele u::sa? que ele ... s vezes machuca por causa do ... sapato

que ele vem (p. 179)

E13: :: ... muitos aqui ... a refeio que eles tm ... a refeio da escola (p. 178)

E14: ento j::/j foi feito camPAnhas aqui ... pra doar alimento pras famlias (p. 178)

QUADRO 13

[existe ... porque (assim) ... a maioria das pessoas tm aquela iluso de ... ah:: eu vou dar minha aula ...

e vou embora ... no ... ser professor no isso ... no voc dar a sua aula e ir embora (p. 179)

voc levar to-dos os dias eles com vocs ... sabe? (p. 179)

voc no deixa o seu aluno quando seus cinquenta minutos acabam (p. 180)

entendeu? voc carre::ga eles (p. 180)

QUADRO 14

eu/eu ... o uso ... que eu ... quero dizer ... mais:: ... eu no sei s ve/vamo pensar nu:::m ... sei l ... num

gnero oral ... num debate ... por exemplo ... o qu que ele pode fazer com/com aquilo? (p. 190)

qual o sentido dele aprender? por qu que ele precisa saber que um debate ele :: ... ele tem a r::plica

por exemplo ... entendeu? (p. 190)

olha ... ... MUITO importante ... pra que o aluno saiba ... lidar ... COM ... a lngua ... porque ... eu

acho que eu t sendo repetitiva ... mas pra mim esse o principal ... ponto sabe? ... ele perceber que o

que e::le fala ... o que ele usa no dia a dia ... tambm o que ele ... deveria aprender ... (p. 191)

que/que ele aprenderia n? no caso ... porque realmente ... necessrio ele linkar ... ... o que ele j

sabe ... que seria ... essa lngua falada ... ao que ele t aprendendo ... porque seno no tem sentido

[...] ele ... ver isso (p. 191)

QUADRO 15

talvez:: ... se:: ... se os alunos ... se as crianas ... e se os professores trabalhassem MAIS nisso ... na

leitura crtica ... na/na interpretao crtica mesmo ... no uso CRTICO da linguagem ... os::

cidad/cidados seriam muito mais assim:: ... de fa/facis/fceis de lida::r ... ou ento tambm:: ... mais

atentos pra algumas coisas ... (p. 196)

tem muita coisa que a gente percebe que erro de interpreta::o ... que tem muita BRI::ga por causa

disso ... eu acho que professor de portugus ... seria essencial nessa parte (p. 196)

QUADRO 16

ultimamente eles to muito de-fa-sa-dos ... os alunos ... (na) minha opinio - - ... muito importante ...

porque eles vo ... ter conhecimento das ... variaes lingus::ticas ... vo se interagir no meio da literatura

... tambm ... ento eu acho que/ mais isso mas a importncia mai-or ... esse/o conhecimento maior DA

LNGUA (p. 208)

QUADRO 17

:: ali que o aluno tem uma grande oportunidade de interpretar ... a:: aprender ... a:: ... descobrir ... ::

... diversas maneiras de enxergar um texto DE ... se posicionar no mundo ... de ... se expressar ... no

s ... acredito da ... da escrita mas tambm da ... prtica oral (p. 216).

QUADRO 18

qualquer um ... tem essa responsabilidade ... e assim ... no s professor ... mas a ele tem ... teria que

caminhar junto com os pa::is no caso (p. 259-260)

n? a alm dos pais tem a comuniDA::de desse ... menino ... dessa crian::a n? ento eu acho que ...

todo mundo junto (p. 260)

QUADRO 19

que fica essa carga pesa::da em cima do professor de portugus n? (p. 260)

[como se ele tivesse que ... cria::r ... quarenta filhos de outra/de outras pessoas ... e formar cidad::o ... e

esse a tem que sair cer-ti-nho ... no pode fazer nada ... deu alguma coisa errada? culpa do professor de

portugus (p. 260)

no ... tem que ser respo/responsabilidade de to::do mundo n? ... eu ... pelo menos tenho essa viso (p.

260)

QUADRO 20

principalmente o/o de portugus e o de histria ... n? talvez po::r ... viverem ... estarem mais perto de

confli::tos assim ... que acontecem ... professor de histria pega o contexto histrico (p. 261)

professor de portugus s vezes quando:: ... ele mais:: ... antenado no contexto ele pega um texto ... de

uma revista que saiu no mesmo dia ... de um jorna::l ... que saiu na mesma sema::na ... ent::o eu tenho a

impresso de que ... talvez essa responsabilidade caia sobre esses professores ... porque eles to mais

engajados assim no que t acontecendo ao redor (p. 261)

ent::o ... eu tenho a impresso de que eles so os respons::veis ... entre aspas ... no OS responsveis ...

mas tambm res-pon-s-veis ... po::r mostrar aos alunos o qu que t acontecendo por fo::ra ... pra ver se::

... o aluno ele:: seja:: ... n? desenvolva o senso crtico dele n? no caso (p. 261)

QUADRO 21

ent::o ... eu tenho impresso de que seja isso que acontece n? (p. 261)

[porque ... pensando agora assim:: ... na minha formao ... quando eu era criana e adolescente ... era

isso que acontecia ... (p. 261)

QUADRO 22

[como se ele tivesse que ... cria::r ... quarenta filhos de outra/de outras pessoas [...] deu alguma coisa

errada? culpa do professor de portugus (p. 260)

ent::o ... eu tenho a impresso de que eles so os respons::veis ... entre aspas ... no OS responsveis

... mas tambm res-pon-s-veis (p. 261)

QUADRO 23

acho que a aula de portugus ... ela fundamental tanto ... na:: ... na melhoria das ... da capacidade do

aluno de:: ... compreender a l::ngua ... de:: ... saber us-la ... ahn:: ... de ... compreender como funcio::na

o/o discurso n? de:: ... ser capaz de:: ... interpreta::r de ir alm ... n? do:: ... da superfcie do texto ... eu

acho que ela ento tem tantas (p. 265)

QUADRO 24

vai um pouquinho alm disso ... acho que ... vai (ter) a questo de analisa::r ... a lingua::gem ... os

discu::rsos ... de forma ... crtica ... :: ... sa/ter uma interpretao um pouco ma::is ... malicio::sa ... um

pouco mais ... aTENTA a qualquer ... propaga::nda ... o discu::rso ... de modo geral ... acredito que vai ...

ALM ... do ler e escrever (p. 275)

QUADRO 25

essa a/ a questo que eu mais ... gosto ... na:: ... no ensino ... que essa questo de for-mar cidado ... e

no s o professor de portugus ... acredito que TO::dos os professores tm essa ... cai mu::itas vezes nas

costas do professor de portugus ensinar ... TUDO (p. 284)

QUADRO 26

porque:: eu acho que a sociedade cobra hoje em dia muito do professor (p. 312)

porque se a pessoa sai da esco::la e vira um bandido ou faz alguma coisa a culpa do professor (p. 312)

((risos)) mas no ... nossa (p. 312)

QUADRO 27

/tipo assim a gente faz de TUDO ... pra que isso no acontea ... tenta levar o Mximo de informaO

... pro aluno ... de informaes BOAS ... de caminhos pra ele seguir que vai ter sucesso na vida ... mas

muitos no aproveitam (p. 312)

at mesmo pelo:: ambiente (em) que vive sabe? sociedade tambm ... porque o aluno chega dentro da

escola ... uma coisa ... quando vai pa/pra/pra sociedade uma (coisa) totalmente diferente (p. 313)

o aluno ... V uma coisa ... que pra ele ... no real ... dentro da sala de aula ... gosta daquilo ... e quando

chega na ru::a ... uma sociedade totalmente diferente (p. 313)

mostrando (a) realidade pra ele (p. 313)

ento ele pode ... at ... programar isso na cabea dele que fantasia o que dentro da sala de aula ... que

isso NUNCA vai acontecer com ele ... igual ... quando eu dei aula na minha cidade eu falava que era ...

pros meninos estudarem mesmo ... para passar numa faculDADE ...a todo mundo ... que faculda::de

professora? eu no vou passar no ... c acha? eu sou bu::rro ... eu no sou intelige::nte ... e isso deve

ser/hum trabalhado muito na cabea do aluno ... mas o que acontece que at os PR-prios pais no

motivam os alunos sabe? (p. 313)

QUADRO 28

ah eu no pen::so mui::to nisso no (p. 15)

[eu vou fazendo ... /eu acho que:::: ... existe um problema s vezes da gente ... que a gente sempre:: ...

coloca muito empecilho ... muitas dificuldades ... elas TEM:: ... claro... mas se voc ficar s

reclamando reclamando e no fa/hum/c no vai fazer na::da no vai adiantar nada no vai mudar

nada (p. 16)

QUADRO 29

:: ontem ns tivemos uma:: palestra muito bacana sobre educao especial ... educao espe/educao

com meninos de/com deficincia ... e eu vi assim:: ... algumas coisas que falaram ... ah:: falta poltica

pblica ... falta isso ... tudo be::m mas ... e a nossa parte? (p. 16)

[na palestra ali ... quem tava dando a palestra no e::ra a pessoa que:: ... estaria pra ouvir essas nossas

reivindicaes ... ali era o momento da gente pensar que a gente precisa aprender (p. 16)

e SE:: a/se o goVERno ( ) por exemplo no nos d esse aprendiz/no d essa ... forma::o ... a gente

vai ter que correr atrs ... porque quem vai t na sala de aula a gente (p. 16)

ento a gente tem que aprender a fazer as duas coisas ... n? reivindicar mas ao mesmo tempo agir ...

ento assim ... tem dificuldades? tem MUitas ... mas assim ... eu acho que:: ... voc tem que ...

QUERER correr atrs (p. 16)

voc tem que gostar MUI::TO da profisso (p. 16)

no adianta assim ... a gente pensar:: ... s falar ... ah ... /e/eu acredito sim que a gente trabalha em

qualquer profisso ... primeiro ... por amor (p. 17)

no adianta ... se voc no gostar voc no aguenta ficar muito tempo ... ou voc vira um Pssimo

profissional ... e a voc forma prssimos profissionais n? pssimos profissiona::is e a atrapalha tudo

(p. 17)

QUADRO 30

muito ... muito ... tem hora que eu/que eu ... :: ... eu j ouvi dizer ... por v::rias pessoas ... que eu sou

boa professora de portugus ... S VEZES i::sso me magoa muito porque eu/eu SEI que eu no sou

boa professora de portugus ... eu TE::NHO isso dentro de mim ... no ... eu no sou boa (profissional)

... mas c j t h vinte e dois anos dando aula ... mas eu ainda no sei dar aula (p. 69)

QUADRO 31

on::de eu me reali::zo on::de ... eu me sinto bem (p. 69)

ELES me completam (p. 69)

eu posso NO complet-los ... com toda necessidade (p. 70)

que eles tm de uma ... ver-da-DEI-ra professora de lngua portuguesa ... e eu sei que eu NO SOU ...

A professora ... eu sou apenas uma professora de lngua portuguesa ((risos)) (p. 70)

tentando crescer junto com eles ... tentando a-pren-der junto com eles (p. 70)

QUADRO 32

e QUAN::TO MAIS vai entrando a clientela nova ... quanto mais eu vou trabalhando ... mais ci-n-cia

disso eu tenho ... ento ... um fardo um/no um far::do ... um pe::so ... que fardo assim ...

parece que t MUI::-TO (p. 69)

QUADRO 33

n? angustiante ... no angustiante porque eu amo o que eu fao ... poderia ter sado ... ter outras

coisas pra fazer ... ter tentado outros concursos (p. 69)

teria condies de fazer isso ... mas eu gos::to da sala de aula (p. 69)

meu v::cio minha ... cocana minha dro::ga ... qu mais? ((risos)) ... TUDO ... sabe? eu fi::co

lo::uca eu quero afastar eu quero sair eu quero frias ... da eu j t trs dias em casa eu j t

sentindo falta (p. 69)

ento eu sinto falta desse contato ... on::de eu me reali::zo on::de ... eu me sinto bem (p. 69)

QUADRO 34

... s vezes acontece o seguinte ... o professor ele quer at se mobiliza::r ... pra ajudar um alu::no ...

pra poder fazer um trabalho diferencia::do ... n? que essa seria essa responsabilidade social:: ... e

tu::do ... fazer um/AT um traba::lho s ve::zes ... de autoestima ... com o aluno ... n? (p. 87)

[porque ... ele tem problemas familiares e tudo ... mas a a gente se esbarra em vrios fatores ...

por/exemplo ... s vezes a fam::lia ... num apo::ia ... no :: ... como que fala? est con::tra (p. 87)

[n? s vezes o PRprio aluno tem uma resistncia ... a famlia ... ento s:: ve::zes ... a gente

consegue/a gente consegue muita coisa ... e:: ... s vezes a gente se esbarra nessas:: ... dificuldades ... a

(p. 87)

QUADRO 35

sim:: ... mu::ito ... e::u ... vrias vezes me questiono sabe? eu j me perguntei vrias vezes nossa ... que

professora eu sou sabe? qual o meu papel afinal? ... porque:: ... diante das circunstncias ... cla::ro

que a ... n? sempre tem aquela ideia ah:: mas numa turma de trinta e cin::co ... se voc conseguir fazer

com dez j mu::ito ... aquele/aquele discurso que a gente escuta (p. 125)

QUADRO 36

s que h uma frustrao pelos outros quinze ... sem::pre ... e aquela pergunta sabe? que fica ... eles

no que::rem ... o:: que eu to ensinando ali ... sabe? eles no querem saber de texto de tirinha de

charge de:: ... literatu::ra de poesia ... no querem ... n? no to nem a ... por outro lado vem uma

carncia que UL-tra-pas-sa o que da minha competncia ... sabe? que uma carncia ...

psicol::gica ... que uma carncia sabe? de assistncia socia::l familiar ... que VEM pra gente ... e

eles SU::gam a gente com isso (p. 125)

sabe? os alunos se aPEgam gente ... ou aGRIdem a gente de uma maneira em sala de aula ... como

um reto::rno disso que a vida fora da sala de aula ... que muito ... n? muito complicado muito

pesado ... e a ... vem essa responsabilidade ... a gente quer ajudar ... s que quando a gente vai se

envolve::ndo demais ... a gente vai meio que adoecendo com aquilo (p. 125)

porque h um limite ... n? (p. 125)

[:: ... ultrapa::ssa ento ... ou c sa/quase sai ... querendo adotar ((risos)) todo mundo ... ou s vezes

c tem que aceitar a limitao ... e :: ... complicado ... ento ... a gente vai tentando ... DEN::tro do

que possvel n? (p. 125)

trabalhar com essa ideia to::da n? de cidadani::a do:: ... do socia::l de direitos (p. 126)

ma::s (p. 126)

QUADRO 37

at:: o momento que voc:: ... chega perto do aluno que voc consegue ... ganhar ateno de::le ... que

voc con/consegue:: ... puxar ele pra voc:: ... e/e conversar com e::le ... se aproximar mais ...

conhecer a:: realidade mesmo do aluno (p. 103)

ento A-T voc se aproximar da tu::rma:: conhecer (p. 104)

QUADRO 38

ah ... dif::::cil ... muito dif::cil n? ... e a gente nem assim ... s vezes a gente ne::m ... ... ns no

conseguimos ne::m ... o fruto colhido ao longo (p. 158)

ao lon::go dos anos n? s vezes a gente nem v:: ... nem percebe no mes::mo ano ... a gente nem

percebe ... os FRU::tos n? ... depo::::is que o aluno na medida que vai amadurecen::do ... n? ... a

gente vai percebendo essa mudana n? (p. 158)

QUADRO 39

eu acredito ... que:::: ... difcil ... pro pro prof/pro professor / ... trabalhar ... determinados conceitos ...

:: ... POR alunos que talvez ... sejam mais:: ... :: ... qual que a palavra que eu posso colocar? ...

talvez res-tri-tos ... c/c me enten::de? a gente sabe que tem as restries religiosas ... que no so todos

(p. 205)

n? que a gente tem que ter cuida::do ... :: ... tem que ... ter toda uma pre-pa-ra-::o antes de abordar ...

determinados assu::ntos ... :: ... e isso eu acho ... que talvez seria o ma/a ... a maior dificuldade ... eu

acho que seria essa (p. 205)

QUADRO 40

com certeza ... com certeza tem ... porque:: ... igual eu falei ... a escola broqueia mu::ito ... os alunos eles

... por eles j virem desse ensino que no muito:: ... crtico ... no mu::ito ... pesado ... eu acho pra eles

... eles j vem todos fadados :: ... ao f::cil ... ah no::ssa hum/isso aqui eu tenho que pensar ... num quero

no ... ento ... realmente ... tem muita dificuldade pro professor ... por mais que o professor QUEIRA ...

s vezes o prprio sis-te-ma ... escolar ... sistema educacional ... faz com que ele perca a esperana

((risos)) (p. 196-197)

QUADRO 41

eu at acho que a parceria com a universida::de ... extremamente importante pra isso (p. 224)

eu lembro de professores ... :: ... que quando o pessoal do PIBID chegou na escola fez uma ... revoluo

(p. 224)

que foi muito positivo ... por/principalmente por causa dessa questo do professor s vezes no ter on::de

procurar ... no ter TEMPO (p. 225)

de:: ... de ... muda::r ... de aprender coisas no::vas ... :: ... talvez adaptar algumas prticas antigas e eu

acho que isso interessante (p. 225)

QUADRO 42

ah:: eu acho que:: ... fcil no no ... at porque tem:: ... tem muitos pais que:: ... j to abrindo mo dos

filhos e ... tipo assim ... c ... d conta a ... tem menino de doze anos que o pai fala assim ... ah num

t/num dou con/abri mo porque ... dou conta dele mais no ... ento assim ... eu acho que fica uma

bagagem muito grande o professor ... a ele num fica sendo aque::le ... pa/:: ... s:: ... que transmite o

conhecimento n? ele vai alm daquilo ... ento num::/num muito fcil no za/s vezes o menino chega

cum proble::ma ... uma questo pessoal ... lgico c num vai parar a aula pra ficar discutindo ... mas ...

/j/j pensou? c ta vendo um::/determinada situao c tambm vai ficar ca-la-da? (p. 237)

eu acho que:: ... num uma mquina pra s passar ali e num ... tem que ter uma troca ... ento eu acho que

... fcil num mas:: ... tem que ter um olhar ... n? (p. 237)

QUADRO 43

o professor? eu acho que ele tem dificuldade sim ... volto a falar que eu acho que ele tem dificuldade

pra ... no s pra associar essa teoria com a prtica mas pra ... controlar tempo ... eu acho que ele t

querendo dar mu::ita coisa ... o problema que ele d muita coisa e d mal ... por causa da correria ...

ento acho que ele preci::sa ... :: ... diminuir um pouco ... acho que ... isso partir do sistema tambm ...

guiar o professor n? porque s vezes ele fica naquela presso ... ento assim ... diminuir coisas ... coisas

... s vezes no to importa::ntes e que podem ser deixadas de la::do ... forma-tar ... n? ahn ... talvez o::

... currculo ... diminuir alguma coisa ... pra ele dar conta dessas questes que so to importantes

quan::to ... a/a questo puramente de gramtica e deles saberem ... definies e conceitos ... que ele ...

acredito que ... /esse/essa correria ... uma au::la de cinquenta minutos que viram quarenta minu::tos ...

uma sala com tantos alunos e que ele precisa reduzir o tem::po ... (p. 285)

e/e/e/e:::: questes de dia de sema::na ... querendo dar conta de fazer TO::das que o PCN prop::e ...

que praticamente impossvel ento ... acho que acredito que diminuir um pouco o curr::culo ... que

eles prop::em ... aumentar ... no sei ... acho que aumenta::r ... o horrio das aulas no seja o caso ... acho

que ... meio que diminuir (p. 286)

QUADRO 44

[ento ... s vezes pro professor muito mais prtico pegar um texto que j t l pronto no livro ... pegar

uma questo gramatical que j vem com esse texto mesmo ... e ficar naquilo ... e no pesquisa::r

problematizar alguma coisa que T acontecendo (p. 262)

[n? se tem alguma coisa pron::ta ali pr::tico (p. 262)

QUADRO 45

E1: no ... no tem como ... no adianta ns so::mos ... seres ideolgicos n? no/no/no existe .... por

MA::is que s vezes a gente tente ... eu falo que s vezes eu te::nto ... me equilibrar em algumas

situaes pra eu no ... IMPOR muito a minha ... opinio ... minha viso ... mas assim ... NO tem

como voc NO colocar a sua viso ... em cima das coisas ... (p. 17)

E2: [ impossvel ... nin-gum ... nunca foi assim e nunca vai ser (p. 18)

E3: isso no tem como (p. 18)

QUADRO 46

mesmo quando eu falo assim:: ... eu vou ser neutra ... eu acho que eu t assumindo u::ma posio (p.

88).

porque:: a neutralidade ... a questo de NO falar ... no assumir uma posio ... o silncio s vezes ...

ele uma forma de expressar uma opinio ... n? (p. 88)

acho que independen::te de qualquer coisa o professor t l na fre::nte ... ele :: ... como que fala? o

referencial pro:: aluno ... igual eu te falei ... independente da posio que ele ... assumi::r ... ent::o ...

:: ... o professor que tem que ter conscincia n? qual a:: ... a posio ... que ele vai ... o qu que ele

vai ... decidir ... ao entrar pra sala de aula ... mas acontece muitas coisas a c fala assim ... n::o ...

no vou intromete::r i::sso aquilo ... mas tem cer::tas ... situaes quando v voc j t envolvi::do

... en-tendeu? voc j fe::z (p. 88)

[ent::o assim ... e/eu acho que ... muito difcil s vezes ... separar ... porque voc est convivendo ...

antes de alu::no ... so seres huma::nos ... so pesso::as ... e voc tam-BM ... ento ... essa

influn::cia essa interao ... eu acho que no fi::nal ela acaba ... acontecendo (p. 88)

[por mais que a pessoa fala assim eu no me envol::vo com problema de aluno ... essas questes ...

entendeu? (p. 89)

QUADRO 47

no tem como voc ser neutro ... porque a voc conhece a realidade dele ... voc conhece as

dificuldades dele ... e a voc consegue avaliar ele ... dentro das possibilidades dele ... no adianta eu

querer avaliar da MINHA forma ... se aquilo ali pra ele vai ser diferente (p. 104)

QUADRO 48

no ... ((risos)) eu no consigo ser neutra na sala de aula assim ... at porque ... eu trabalho muito com

afetividade com os alunos ento eu tento ser mais prxima (dele) ... ento neu::tro a gente nunca

consegue ... porque ... quando a gente entra em sala de aula ... sempre tem um aluno que t ... triste:: ...

e a gente tenta fazer uma interferncia (p. 112)

ento o professor nunca neutro ele ... acaba fazendo parte da vida do aluno tambm (p. 112)

QUADRO 49

cla::ro que tem uma diferen::a entre ... :: ... como n ? ... t at muito em polmica agora ... a DO-g-

ma-ti-za-::o do aluno a douTRIna::o n? isso:: sim ... mas isento ... sabe? totalmente

impossvel p. 126)

QUADRO 50

s que o/ o que a gente v que acaba que a maioria ... com::-par-ti-lha n? de um:: senso comum ...

de ideais que so ... mais ... socialmente aceitos n? muitos discursos s vezes preconceituo::sos

ain::da ento ... NESSE ponto talvez ... fique ma::is ... fcil pros alunos sabe? ouvirem ... e no

reconhecer que h ali um ponto de vista (p. 126)

[porque o mesmo ponto de vista que e::les ouviram a vida toda (p. 127)

agora qua::ndo ve::m n? uma (p. 127)

um diferente a ... destaca mais (p. 127)

mas dizer que h neutralidade ... no (p. 127)

QUADRO 51

no tem como ns nos/no nos envolvermos com as questes ... pessoais dos alunos ... e tambm com

as questes sociais ... no tem como a gente no fazer uma aborda::gem a ... pelo menos uma ... da

mesma forma que se t acontecendo alguma co::isa ... no cen::rio ... nacional ... eu no vou

conseguir no comentar com eles ... se eu tiver algum aluno tambm ... diferen::te ... :: ... do que

ele costuma se::r n? ... se ele apresenta alguma mudana no comportamento eu no vou conseguir

tambm simplesmente deixar aquilo ... preciso falar com ele ... ent::o ... / meio impossvel:: ... o

professor ser neutro e/in/em relao ao que aucon/ao que acontece ali na sala de aula (p. 136)

QUADRO 52

quando c vai ensinar determinados assuntos na sua sala de aula voc tem que to/tocar em determinados

... pontos (p. 180)

agora ... obviamente que voc no precisa se expor ... se voc quiser ... c vai se expor porque ele ...

voc um ser humano ... mas se voc tambm no quise::r ... voc no precisa ... mas neu-tra-li-da-de?

difcil (p. 180)

n? c no vai apontar uma direo ... mas voc vai dizer que as direes existem (p. 180)

QUADRO 53

ser neutro:::: difcil ... n? difcil sim ... porque ... eles sempre ... eles fazem pergun::ta pra gente ... a

gente vai ... respon::de ... n? ... lgico:: ... que a gente tem que ... no caso a ser neutro quanto

questo da:: ... por exemplo ... partidria (p. 188)

QUADRO 54

Escola sem Partido co::mo? ah:: no fale de poltica ... ento vou falar de que? (p. 55)

Escola sem Partido isso me preocupa muito [...] porque quando eu:: trabalho com o meni::no ... eu

quero trabalhar ... :: ... em todas as questes que eu puder ... de repente eu t dando uma aula t

dentro dum tex-to ... a tem uma postura dum persona::gem ... eu levo pra vida dele (p. 19-20)

QUADRO 55

e se ELE resolver me ouvir ... se resolver votar em A B C ou D ... que eu no demonstro i::sso pra

eles ... mas eu demon::stro ... eu fa::lo da poltica ... eu fa::lo da situao ... eu falo que n/o que n::s

estamos passando (p. 71)

ento eu/eu estou sem-pre ... cutucando ... n? a ferida ... eu cutuco a ferida o tempo todo ... (desde) ...

com/com os meus pequenos (p. 71)

at:: os maiores ... eu no preciso falar que A B C ou D (p. 72)

ento se EU falar e se eu citar algum ... porventura sair algum porque eu preciso citar ... a situao ... eu

no tenho s vezes citar sem falar ou eles sabem ... que eles j fa-lam ... n? eu tento mostrar pra eles ...

gen::te ... :: NS temos que ser ... isso ser cidado (p. 72)

no tem co::mo ... se voc passa fome ... se voc no tem uma escola ideal ... se voc precisa de um plano

de sa::de ... no conse::gue ... se sua v morreu ... porque no teve uma condio melhor ... o qu que

voc acha que isso? ah:: foi a pro-fes-so-ra? ... foi a professora que foi l e fechou o hospital? n::o

querido ... isso /isso chama-se po-l-ti-ca (p. 72)

:: ... no consigo ver uma escola fechada (p. 72)

necessrio que se fale (p. 72)

quando eu trabalho literatu::ra ... quando eu trabalho um tex::to ... eu tenho que falar isso (p. 73)

no que eu vou dizer que ele:: ... tem que votar no A B C D ou que vai votar no Lula ou que vai votar

na Dilma vai votar no Acio que vai votar no Temer ... no (p. 73)

mas sobre a situao (p. 73)

eles precisam saber (p. 73)

e da ... se eles querem votar/continuar votando no Lula ... timo ... j da conscincia de cada um (p.

73)

QUADRO 56

eu no quero ... diferente ... voc tentar convencer o alu::no (p. 159)

de concordar comigo ... mas EU ter a minha opinio ... um dire::ito meu como cidad (p. 160)

n? ele no tem que obrig::-lo a pensar como:: ... como eu penso (p. 160)

n? ((risos)) imposs::vel voc ... ser assim ... ah:: eu no po::sso assumir a minha opi/uai mas eu

TENHO que fazer isso porque eu sou cidad (p. 162)

alm de ser professora n? (p. 163)

e isso no me d o direito de querer que o aluno pense igual a mim (p. 163)

diferen::te (p. 163)

QUADRO 57

claro que a gente pondera ... igual a questo da PEC ... eu trabalho com alunos de oitavo ano ...

s::timo eu acho que ainda so muito infantis (p. 161)

sa::be? cla::ro que a gente no toma aquela postu::ra ... de:: ... eu no procurei assim ... sou contra

por ser contra (p. 162)

QUADRO 58

no tem co::mo ... outro dia ainda discuti comentando com a professora a ... que a gente no deve colocar

... :: ... assumir a nossa posio ... uma professora aqui comentando ... que o professor no deve assumir

nenhuma posio ... eu falei ... professora mas ... eu ... alm de ser professora eu sou cidad (p. 159)

ele pode usar a argumentao dele ... eu acho que isso que interessante (p. 160)

mas aluno de oitavo ano eu acho que j tem:: ... comea/j/ele j te::m que comear a/a ... ele j PO::DE

n? ... a/o::/o contedo de portugus de oitavo ano depois nono ... j trabalha com a questo texto

ar/argumentativo dissertativo (p. 161)

ento ... eles j tm que comear a formar opinio (p. 161)

n? eu ainda comento com eles ... quando que eu formo opinio? ... como que eu amadureo essa

opinio? ouvindo ... discutin::do len::do (p. 161)

ouvindo a/a posio do outro ... concordando ou no concordan::do (p. 161)

no ? e a eu levei pra sala de aula ... (numa) assim ... :: ainda comentei com a professo/com a prof/com

a colega ... ainda falei ... eu pedi que eles pesquisa::ssem ... que tava naquele auge da PE::C (p. 161)

[uns a favo::r outro contra ... eu falei ... procurem ler ... que amanh ns vamos discutir na sala sobre

isso (p. 162)

eu falei ... isso eu ... falei com ela ... se eu no puder ... eu comentei com a colega ... se eu no puder

fazer i::sso ... onde que eu vou fazer? (p. 162)

QUADRO 59

no ? eu no vou negar isso no u ... at pro prprio aluno perceber a professora no tem ... ela

num ... se posicio::na? (p. 160)

EU tenho que me posicionar (p. 160)

eu tenho que argumentar ... de acordo com a minha pos/com a minha ... o que eu pen-so ...

interessan::te pro aluno perceber isso a minha argumentao que eu usei (p. 160)

mas a NOSSA opinio ... at importante pro aluno perceber (p. 163)

a professora pensa dessa ma/por isso por isso por isso (p. 163)

n? ... e a ... ELE vai formar opinio dele (p. 163)

QUADRO 60

no tem como a gente ser neutra sempre (p. 197)

[o discurso nunca tem como ser neutro (p. 197)

QUADRO 61

:: ... impossvel ... voc no levar toda a carga de experincia de vida ... de experincia de outras salas

de aula ... do que voc viu ... do que voc viveu ... do que voc estudou ... do que voc acredita ... eu

acho:: ... :: ... IMPOSSVEL ... isso em sala de aula (p. 226)

QUADRO 62

O portugus muito mais do que isso (p. 226)

:: muito mais do que voc ler igual ... Ivo viu a uva ... a gente sabe que num/que num s isso ... que s

isso ... no faz uma pessoa ser realmente alfabetizada ... conseguir realmente ocupar um lugar ... na

sociedade (p. 226)

QUADRO 63

ele no pode chegar l dando opinio dele como ::nica e absoluta ... ele pode colocar ... a opinio

dele ... entre alter-na-ti::-vas de pensamento ... acho que a/acho que ali que entra o limite (p. 287)

ele pode dar opinio (nessa) questo de que h uma POssibilidade de se pensar assim ... no como

NICO meio (p. 287)

e incentivar os alunos de certa forma ... a pensar ... a/a ter vises diferentes ... e ter ... o::utras

perspectivas ... ele tambm ... e assim como ele o aluno ... por mais que acredita em alguma coisa ... voc

tem que conhecer outras ... pra voc critic-las ... e de certa forma ampliar sua viso ... no ficar ... com o

mesmo ponto cego ... ( ) abrir novas possibilidades (p. 287)

QUADRO 64

eu acho que no porque:: em tudo que a gente fa::la ... a gente tenta colocar nosso ponto de vista n?

(p. 264)

porque tudo T::O subjetivo ((risos)) (p. 264)

at:: s vezes numa entona::o que a gente fa::z (p. 264)

[em algum ge::sto que a gente faz ... alguma coisa assim ... num/num tem como ser neutro ... tem

algu::ma:: opinio nossa alguma coisa nossa:: ... em tudo que a gente faz (p. 264)

QUADRO 65

j vou dizendo para eles olha gen/gente esse um GNERO ... textual ... tal ... isso uma carta ento

qual o g-ne-ro? isso uma poesia ... qual o gnero? esse gnero uma tira ... e ns trabalhamos muito

com tira (p. 21)

ento tudo que eu vou falando ... eu busco falar para eles ... e/e:: chega um ponto que eu j vou

perguntando ... que gnero esse? eles j vo identificando [...] (p. 22)

QUADRO 66

todos os temas ... eu acredito que:: ... eu/eu procuro trabalhar com todos os temas (p. 25)

:: ... depois que a escola passou a ser avaliada ... como eu/eu trabalho mais em funo da escola

Pblica agora (p. 25)

a esco::la ... estadual exige ... um pouco ma::is por causa das avaliaes do SIMAVE (p. 26)

e essa avalia::o ... ... dos alu::nos ... ela avalia ... a::/a escola (p. 26)

a qualidade da escola ... e i::/isso muito preocupante ... porque ns temos ... a escola ... ::

abe::rta ... ela no S pblica ... ela aberta a TODOS ... e ns no te::mos ... o/o/o:: preparo ... pra

todos que vm ... ns temos MUI::TOS problemas ... e esses problemas eles entram nessa avaliao

(p. 26)

eles entram na avaliao ... ento eu/eu questiono muito isso ... :: ... eu vinha trabalhando ... com as

pro::vas ... com as questes ... que eram colocadas nas provas (p. 26)

porque:: se havia uma prova com:: trinta e oito questes ... trinta e oito ... a quarenta textos ... e o

no::sso aluno ... num/num/num vinha acostumado com isso ... porque o nosso mtodo como:: ... eu

vi/eu apren-DI ... e era/vi/vinha sendo ensinado e ainda ... pegam texto ... em muitos lugares ainda ...

pegam texto e vamos destrinchar aquele texto (p. 26)

[eu vou trabalhar TU::DO daquele texto (p. 27)

e o menino ... espera isso na prova ... ele espera ser cobrado assim ... porm ... chega uma prova com

trinta quarenta questes ... quarenta textos ... ele comea a ler ele vai at bem ... depois ele tem preguia

... ele chuta (p. 27)

porque so questes objetivas (p. 27)

QUADRO 67

qualquer qualquer tema ... a gente discute na ... aula de:: ... com que fala? de portugus n? /a

abertura muito gra::nde n? ... voc pode falar de tu::do ... uma variedade:: ... variedade muito

grande ... porque at como:: a gente na/na questo anterior ... sobre a ques::to dos:: ... gneros

textuais n? (p. 77)

ento s vezes c vai trabalhar um determinado gnero textual tem o assunto ali de:: tecnologia ...

um outro:: ... como que fala? um outro gnero textua::l j :: um:: assunto ... :: ... diferencia::do ... vamos

supor ... relacionado a uma ... a um outro assunto bem diferente ... oposto ... ento a variedade :: ...

muito grande ... a abertura grande (p. 77)

QUADRO 68

aplicar mais os conhecimentos que eles adquiriram em sa::la ... que foram pesquisados que foram ...

debatidos ... no posso simplesmente chegar pra eles .... hoje ns vamo:: ... trabalhar esse tema ... no ...

geralmente eu busco levar algumas coisas pra eles ... que tenha a ver ... antes n? pra eles terem

conhecimento prvio daquilo que eles vo t abordando ... (p. 91)

QUADRO 69

o que EU SINTO muitas vezes que / um tipo de material que MAIS chega perto dos alunos ... que

talvez s vezes faz MAIS PARTE do cotidiano deles (p. 113).

porque QUAN::do voc faz um exerccio estrutura::l cu::m n? ... oraes sol::tas ... que o que a gente

n? ... tenta ... rebater vrias vezes ... o aluno no apreende da mesma forma do que quando uma

not::cia (p. 113).

n? do que quando :: ... um:: pequeno conto ... que ele ... intera::ge mais ... E uma forma dele

perceber tambm as ... MU::ITAS possibilidades de produo de:: ... linguagem n? qu/cada

caracter::stica ... o objeTIVO de uma produ::o ... n?. vai ... precisar ... n? que ele ... TENHA

um tipo de u::so ou no daquela ... daquela lngua ali (p. 114)

QUADRO 70

falar (tipo) sobre racis::mo ... sobre machis::mo ... n? sobre a questo da:: ... da agress::o da

intolern::cia n? (p. 114)

as:: ... religies diferen::tes orientaes sexuais diferen::tes ... :: TEN-TAR motivar os alunos a

compreenderem como que o mun::do funciona politicamente falando ento s vezes trazer noTcias

... de Mdias diferentes jornais diferentes abordando o mesmo te::ma ... pra eles ... verem que:: ... a

m/a/o/as ... os veculos miditicos no so imparciais ... n? (p. 114)

QUADRO 71

ento o que eu TENTO ... trazer em aula ... e eu vejo que legal ... MESMO quando s vezes h uma

rejeio ... mas pelo menos sempre h intere::sse e participao (p. 115)

[que seja pra:: ... pra (dis)/debater ... i::sso ... pra discordar (p. 115)

QUADRO 72

principalmen::te ... n? uma interpretao ... crtica se possvel ... n? ... se crtica for muito ((risos))

... mas que pelo menos eles conSIgam realmente interpretar o texto e que sejam capazes de re-pro-

du-zir minimamente aquilo tambm (p. 115)

QUADRO 73

ento s vezes difcil porque no d pra voc ... trabalhar texto TOda semana eles produzindo (p.

115)

mas a interpretao eu acho que essencial ... e uma:: ... defasagem assim ... sabe? a gente v:: ... no

ins/no comeo do ensino/do/do ensino fundamenta::l no ... ensino mdio ... a dificuldade que ...

CONSEGUIR interpretar um texto sabe? e:: at uma/um desa-FIO assim ... porque tudo que eu j

pensei sabe? de mane::iras de trabalhar ... parece que ... melhora mas ainda n::o supre ... essa ...

sabe? (p. 115)

... que veio do ... dos anos iniciais no sei (p. 115)

QUADRO 74

cada um tem a SUA funcionalida::de a sua caracters::tica seu pblico al::vo ... e:: ... interessante os

alunos poderem conhecer o maior nmero ... pra poder tambm compreender n? qual que essa

funo ... qual que :: ... /at mesmo pra eles poderem produzi::r reproduzir ... caso ... seja

necessrio (p. 128)

QUADRO 75

eu/eu tenho trabalhado com o ensino mdio ... a eu tenho trabalhado com eles dissertao

argumentativa que ... embora eu traba::lhe outros g::neros tambm ... eu acabo focando mais na

dissertao argumentativa porque eles pe::dem porque ... o:: ... o gnero cobra::do no ENEM ... por

exemplo n? ... ent::o ... deixar bem claro qual que essa:: ... estrutu::ra (p. 129)

quais so os objeti::vos ... ... principalmente tentar desenvolver a argumentao que eu acho que

algo ma::is complicado a ... os meninos tm argumentos muito ra::sos muito ... senso comum:: n?

(p. 129)

QUADRO 76

em relao produo que eles consigam ... adequar/adequar-se ao g::nero ... n? s caractersticas

DO g::nero ... e principalmente ... que:: ... eles consigam expres/se expressar ... bem (p. 130)

o mais importante o:: leitor compreender ... aquilo que eles querem passar (p. 130)

n? ent::o ... :: eles tm sempre que pen-sar em quem vai ler (p. 130)

tanto pra/na esco::lha lexical ... tan::to ... :: na escolha a da:: ... da estrutu::ra e at mesmo:: ... quando

eles v::o ... vo pensar na pontuao (p. 130)

n? ... sempre levar em considerao que outra pessoa tem que:: compreender a mensagem (p. 130)

que no vai ser sempre o professor de portugus n? porque s vezes eles escrevem PRA gente ...

((risos)) (p. 130)

QUADRO 77

quando a gente ... que eu j to h mais tem::po n? porque eles comentam ... hoje se fala de gneros ...

como se fosse uma coisa MU::ito nova n? (p. 138)

no ? quan::do eu estudei professor j trabalhava com G-ne-ros ... no tinha essa palavra ... no

usava essa palavra (p. 138)

mas NS trabalhvamos com gneros ((risos)) (p. 138)

eu ainda costumo comentar ... no::me nomenclaTUra que eles arrumaram (p. 138)

QUADRO 78

ento ... a gente ... cla::ro que no tem como a gente ... eu trabalho em duas escolas (p. 139)

no tem como ... a realidade muito diferente ((risos)) ... a gente no tem TEMpo ... disponibilidade de

tempo pra ficar preparando todo o material ... e nem a gente no tem nem condies porque (p. 140)

a escola s tira xerox de pro::-va (p. 140)

os outros xe/as outras coisas ... que eu impri::mo ... so por minha conta (p. 140)

QUADRO 79

ento a gente tem que lanar mo do ... infelizmente ... do livro didtico n? (p. 140)

apesar deu sempre procurar complementar ... mas tu::do ... por nossa conta ... ento no tem co::mo a

gente fica::r ... trazen::do ... inovan::do assim ... sempre n? (p. 140)

[cla::ro que a gente procura dentro do poss::vel ... acrescentar ... n? mas te::ma ... gente o que eu te

falei [...] (p. 140)

QUADRO 80

... eu acho que qualquer tema a gente pode trabalhar ... s:: ... encaixar ... eu s/mas ... assim ... a

gente segue:: ... por exemplo ... o livro didtico ... ento ... tem os te::mas ... de cada unidade (p. 182)

vai trabalhando ... ma::s ... medida que vo surgindo outros temas a gente vai trabalhando ... :: ...

eu vou explicando::: ... um/um/uma matria pra e::les ... s vezes eles to conversando com uma/sobre

uma coisa ... eu aproveito aquilo ali e::/e/e j:: ... j fa::lo (p. 182)

QUADRO 81

no::ssa ... eu adoro ... falou que gneros textuais eu gosto muito ... ento eu trabalho MUIto com

gnero ... ento desde ... fundamental:: ... eu vou falando os gneros textuais ... falo ... eu sempre ...

toda prova minha ... eu cobro ... qual que o gnero textual ... qual que a tipologia textual ... pra

eles ficarem ... gravarem ... porque s vezes ... chega no ensino mdio ... fala assim ... n ... qu que

isso? gnero textual? qu que tipologia textual? ento eu sempre ... vo/falo ... e ele ... tem uns que j

brincam ... ... toda prova da Paula j sabe ... qu que /:: pergunta qual que a tipologia textual

... se o texto narrativo ou no ... pra eles guardarem essa noo ... e:: ... e facilita tambm o trabalho

da gente ... trabalhando com os textos ... que partir da c j po::de ... :: ... mostrar ... ali ... como que o

texto foi produzi:::do ... as pala::vra ... por qu::? (concordncia) (p. 182)

QUADRO 82

olha ... eu/eu:: ... eu acho que a gente ainda t bem limitado ... se voc for trabalhar co::m/com:: ...

materiais ... didticos n? c tem o::/o que voc acha l ... texto informati::vo ... argumentati::vo ... c

tem tudo muito:: ... muito ... bem limitado ... sabe? como se aquilo fosse uma verdade absoluta? n? ento

... s vezes ... voc ... esquece de/de ... esquece no ... n? ... ficou ... feio o esquece mas ... s vezes voc

n::o ... no percebe ... que voc ... tem trabalhado com o aluno que aquilo uma linha tnue ... ah::

ento ... o qu que vai ser um::/um gnero textual ... :: ... ah:: vo ter essas e essas caractersticas pra

ser um texto jornals::tico ... uma notcia ... mas tem muito mais do que aquilo ali ... n? voc:: ... a

maior PARTE das caractersticas so aquelas ... mas no so exclusi::vas ... ento os meninos s vezes

tm dificuldade de identificao ... porque voc coloca TO claro ... os critrios ... pra voc

classificar aquilo ... que voc perde ... n? s vezes ... :: ... outras caractersticas que aquele texto

PODE TER ... mas que NO o en-qua-dra ... naquele gnero ... que voc t ten-tan-do ensinar pra

ele (p. 165)

QUADRO 83

no::ssa ... mu::ita coisa ... c pode trabalhar ... tanto que ... o/os direto::res as coordenaes ... elas

procu::ram o professor de portugus ... pra trabalhar com um TEMA que ... na semana do sabe::r ... ou ...

dentro de qualQUER rea ... par::dia ... c pode fazer muita coisa ... naQUEle tema (p. 167)

QUADRO 84

talvez at ... o professor pegue algum tema que NO se::ja ... to interessante pros alunos ... mas ele ...

tenta despertar o interesse deles pra/quilo [...] e num deixar fica::r ... aque/aquele tema tambm S dentro

da:: sala de aula ... n? fazer ... ter uma conver::sa ... cum/cum a ... de repente com outras discipli::nas (p.

200)

QUADRO 85

pretende avaliar ... primeiramente a escrita do:: ... do aluno n? ver como que t sendo ... o

desenvolvimento dele ... :: ... e no caso do/do::s ... g::neros ... :: ... talvez ver se o aluno t

compreendendo ... qual que a utilida::de ... a funo de cada um n? (p. 200)

QUADRO 86

eu acho que ele espera que o alu::no ... seja:: ... sei l excepcional e saiba interpreTAO ... saiba tudo

direitinho ... mas ... infelizmente no que/no o que a ... gente ... presencia n ? pelo menos o que eu

pude ver nos estgios at agora ... os alunos tm uma defasagem MUito gran::de ... quan-to ao que

t escrito ali (p. 191)

QUADRO 87

e o qu que o professor queria que eles:: ... percebessem ... que eles captassem ... que s vezes um:: ...

uma coisa ... BE::m ... taxada pelo li::vro e tudo mais ... e s vezes o aluno ... consegue enxergar um outro

vis naquele texto ... naque::le ... uso ali ... mas o professor ... bloqueia ... por no ser ... talvez a resposta

que tem no li::vro ... o::u ... o que ele queria que o aluno percebesse ... (p. 191)

QUADRO 88

eu acho que tem que ser principalmente o uso ... porque ... muitas vezes a gente parte do::: ... do conceito

... pra reflex::o e esquece do uso ... que seria o principal ... e faz com que seja uma coisa va::ga ... como

se fosse:: ... uma coisa estagnada ... o/a/a ... ensino de lngua portugue::sa ... e a lngua ... portuguesa que

o aluno tem contato (p. 190)

QUADRO 89

hum ... ((risos)) visto que eu t fazendo uma matria agora de gneros textuais ... eu enxergo um

pouco diferente ... porque tem que ser um trabalho ... no pode ser somente mostrar um gnero ... e

passar pra outra ... questo frente ... eu acho que tem ... por exemplo ... uma das matrias de gneros

textuais que estou vendo retextualizao ... eu acho que esse o melhor trabalho que pode fazer

com os alunos ... at porque com esse gnero eles vo t aprendendo vrias modalidades da lngua ...

vo t mexendo com ... morfologia sintaxe ... (entre outras coisas) (p. 208)

QUADRO 90

assim ... na/na faculdade ... quando a gente t aqui v as matrias ... disciplina acha tudo lindo n? (p.

209)

[porque mesmo na pr/s que ... na prtica no to assim ... at nos estgios mesmo a gente v eles ...

a gente conversando com o professor s vezes (eles) falam ... no tem o que

esperar muito ... mais uma leitu/talvez escrita at ... meio sem sentido ... eu acho que... ultimamente no

t podendo esperar muito no (p. 209-210)

QUADRO 91

:: ... eu acho o trabalho ... com gneros textuais ... muito ... muito rico ... por permitir ... da/da maneira

que eu falei ... que:: a aula de portugus importante ... porque voc vai ter contato ... com diferentes

maneiras de interpretar ... diferentes maneiras de se expressar ou de ... de outras pessoas se

expressarem ... a variao dos gneros textuais ... permite um enriquecimento desse processo ...

porque:: ... :: ... o aluno vai ter contato com ... diferentes formas de escrita ... diferentes formas de

pensamento ... :: ... diferentes formas de manipulao tambm (p. 216-217)

ento ... acho muito vlido ... e tambm ... porque:: ... trabalhando co::m ... gneros textuais ...

diversificados c consegue trabalhar com diferentes nveis da lngua (p. 217)

permite que s vezes ... o aluno tenha muita dificuldade voc possa comear com alguma coisa mais

sim/um:: gnero mais simplificado ... pra depois ... ir pra coisas mais complexas (p. 217)

QUADRO 92

porque muito complicado s vezes pro professor ... ele quer levar uma/um tema muito assim ... at

recorren::te ... mas muito distante (p. 228)

[ento aquilo fica dis/e os meninos se dispersam ... eles no tm o interesse ... eu acho que tem que ...

tentar levar alguma coisa ... :: de equivalncia ... que faz:: ... parte do ... n? do dia a dia deles (p. 228)

QUADRO 93

gneros textuais eles viraram MUito ... moda ... trabalhar com gneros textuais ... e isso foi um/perigoso

porque ... muitos ... dos livros didticos que eu tenho observa::do ... eles to colocando os:: ... gneros

como:: descul::pa ... pra trabalhar ... aspectos lingusticos e NO esto trabalhando efetivamente ... a

fun::O deles ... eles geralmente colocam ... DIVERSOS gneros ... recortam coisas aleatrias pra

trabalhar gramtica pura ... e no trabalham realmente a funo social do gnero (p. 276)

que um problema (p. 276)

QUADRO 94

eu acredito que a ... gramtica tradicional ainda deve ser discutida ... precisa dela ... a questo que a

gente tem que re-di-men-sio-na::r ... a gramtica ... eu acho que ... esse o/esse o ponto chave ... eu

acho que ... tem que ... ahn ... tem que ser trabalhado de outras formas ... por exemplo ... o sujeito

indeterminado ... ele no pode ser trabalhado apenas no conceito ... DA gramtica tradicional ... ele tem

que ter ... ele tem que ter alguma coisa alm ... o que o/o discurso pode significar tam-bm o conceito do

indeterminado? ser que ele t::o indeterminado assim? algo nesse sentido ... algo que gera mais

cr::tica do aluno ... uma anlise desse tipo ... no s no/no ( ) ... eu acho que tem que redimensioNAR

... o que/o tradicional (p. 276-277)

QUADRO 95

a gente tem que fugir dessa:: ... gramtica assim (p. 242)

aula de produo de texto voc pode fugir da gramtica (p. 243)

porque o aluno pode ... expor suas ... seus pensamen::tos ... pode ... criar um:: ... texto no gnero

que ele quiser ... expor tudo que ele quiser ... ento eu acho que:: ... tinha que ... TER uma maneira

de:: ... juntar as duas coisas ... que a gen/o que a gente v ... so essas coisas separadas ... tipo a aula de

portugus ... tem aula de portugus ... de gramtica ... e tem a aula de portugus de produo de texto ...

ento tinha que ter uma maneira de juntar as duas coisas pro alu::no ... ele se colocar (p. 243)

tipo ah:: aula de portugu::s gramtica ... eu acho que isso um pouco ... cha::to ... por isso que

ningum se interessa pela lngua (p. 243)

e eu tenho muitos colegas aqui na universidade que falam eu no vou ensinar ... portugus porque

... eu no sei ... gramtica direito ... ent::o ... nu::m legal ... nem pra mim ... por que eu vou ensinar?

(p. 243)

QUADRO 96

ma::s o que a gente v muito aqui ... principalmente na universidade ... que isso no :: ... no

importante voc ensinar gramtica ... eu concordo em partes e discordo em partes ... tambm ... mas:: eu

vejo isso como uma coisa totalmente ... importante ... n? pra gente ... por sermos nati::vos ... da lngua

portuguesa (p. 239)

QUADRO 97

((risos)) basicamente isso ... se o aluno t dentro daquele padrozinho fechado ... geralmente daquele

texto dissertativo argumentativo como eu falei ... porque ele precisa tira::r ... un::s ... pelo menos

seiscentos pontos numa redao do ENEM pra ele poder entrar em uma universidade (p. 245)

se for o caso ... basicamente isso ... e desd/o comecinho assim ... quando eles t::o ... num sei ... eu

acho que es/eu ... tenho mais contato com o se/de sexto ano at:: ... terceiro ano do ensino mdio ... ento

eles j so preparados a ficar dentro daquele padrozinho n? (p. 245)

[tipo ... da gramtica co-rre-ta ... e:: se voc fugir disso ... voc meio ... no sei ... voc tem que se

adequar quilo ... n? (p. 246)

ahn ... nada alm daquilo correto ... (n?) (p. 246)

QUADRO 98

eu acho que um trabalho muito relevante ... s que:: ... eu acho que alguns livros ... principalmente com

uma:: ... mais escolanovistas eles tendem a focar muito no gnero ... e eu acho que:: ... tem que ... haver

um:::: ... balanceamento ... eu acho que os gneros so muito importantes ... ma::s eu acho que eles ...

tm que:: ... tambm estar integrado ... um pouco ... teori::a gram::tica ... ou at mesmo:: uma

abordagem mais lingustica ... mas eu acho que no usar apenas ... o gnero como:: ... como um:: ... de

ca/como um carter assim:: ... apenas ... expositivo ... ou pra preencher ... ahn:::: ... o contedo

assim ... eu acho que ... fazer o aluno compreender o porqu ... como se usa aquele gnero mas

tambm trabalhar um pouquinho ... ahn:: ... gramtica e:: ... e a lngua mesmo dentro desse gnero

(p. 266)

QUADRO 99

tudo que o aluno olha fora da escola ... gnero ... todo v/por exemplo ... :: ... e o gnero eles tm

mu::ito ... veculos de circulaes ... ento ... TODO lugar ... ele vai encontrar gneros ... e s vezes ele

nem sabe que um gnero textual ... e quando a gente leva ... o/o gnero ... que eles veem na rua PRA

escola ... eles ficam muito surpresos (p. 299)

QUADRO 100

e cada tur-ma ... vai me pedir ... eu preparo as mesmas aulas ... pra cada turma ... mas in/em

determinada turmas ... s vezes o mes::mo nono ano ... so quatro nonos anos ... ento eu preparo a

mesma aula ... porm ... quando eu vou lecionar ... totalmente diferente (p. 24)

aquilo que eu disse ... da experincia de cada um:: ... como cada um conduz a aula ... a empatia que o

menino tem (p. 24)

QUADRO 101

[ ... devido questo do:: nmero grande de alunos em sala de aula n? no ensino:: fundamental dois

em torno de trinta e cinco alunos (p. 78)

ento c imagina ... uma sala heterognea ... e voc tem que atender ca::da um (p. 78)

tem que arrumar horrio diferenciado ... porque dentro da esco::la ... a turma MUito grande ... n?

principalmente s vezes que ... dependendo da maturidade da turma difcil (p. 79).

na hora que o menino t quere::ndo acompanhar o raciocnio:: ... ou consegui::ndo ... como que fala?

expressar a dvida de::le ... ou (tal) voc conseguir identificar o qu que realmente ele precisa ... s

vezes aquilo tudo quebrado porque tem um problema na sala ... ento MU::ito dif::cil ter esse

atendimento individualizado ... sabe? (p. 79)

QUADRO 102

a minha vontade era de/de dar uma ateno maior para eles ... n? (p. 93)

mas:: ... infelizmente ... no foi capaz ... porque hoje em dia:: ... a realidade que a gente tem quarenta

alunos numa sala de aula ... cada um com ua/uma dificuldade diferente do outro ... c ... eu TENto sim ...

dar uma ateno pra cada um mas:: ... impossvel pra te falar bem a verdade (p. 93)

QUADRO 103

e no toda aula que c consegue sabe? t ali ... passando de ca/ de ca/carteira em carteira ...

olhando atividade vendo a/a dificuldade maior de um ou de o::utro:: ... n? (p. 116)

acaba que s vezes onde a gente tem o maior retorno do qu que realmente t sendo ou no t sendo

apreendido em sala ... (p. 116)

ento essa ateno fica muito prejudicada n? (p. 116)

QUADRO 104

importante mas muito difcil n? (p. 116)

[a gente conseguir fazer no dia a dia ... :: preciso ... reconhecer ... porque:: ... as turmas ... so muito

cheias ... n? so muito grandes ento s vezes c tem uma turma com trinta e cinco alunos ... igual no

ensino fundamental que so menores ... n? ento eles PRE-CI-SAM eles tm uma carncia uma

necessidade maior [...] porque no dia a dia n? pensando que s::/so trinta e cinco ... se to::dos

realmente estivessem ali:::: n? ... com boa vonta::de ... mas ainda tem a questo da indiscipli::na ...

n? de ... tantas outras questes que faz uma aula de cinquenta minutos c ter mesmo vinte minutos

s vezes (p. 116)

n? ... vinte e cinco minutos pra trabalhar ... e-fe-ti-vamente (p. 116)

a gente tenta fazer o que po::de ... ma::s complicado ... na prtica ... bem difcil (p. 116)

[eu acho que foi uma das ... maiores dificuldades assim do que a gente via nas ... teorias pedaggicas

... e de quando c vai pra sala de aula (p. 117)

QUADRO 105

[eu acho praticamente ... im-pos-s-vel porque ns temos cerca de trinta e cinco a quarenta alunos na

sala de au::la ... e:: ... al::m da gente ter que trabalhar com ... o conte::do n? com:: ... a matria

que:: ... que cobra::da pelo:: ... CBC por exemplo ... ns temos tambm que manter a disciplina na

sala de aula ... se eu t atendendo um alu::no ... os o::utros vo conversa::r vo levanta::r ... e:: a escola

nu::m ... vai gostar disso (p. 131)

QUADRO 106

o ideal ((risos)) seria a gente perceber e valorizar ... mas dif::cil n? (p. 142)

uma sala de aula ... a realidade essa ... MUI::to difcil (p. 142)

QUADRO 107

n? ... era o debate ... esse gnero ... a:: ... mostrou seis alunos:: ... falei que ::timo n? ... a gente tem

trin::ta alunos na sala de aula (p. 143)

trinta e CINCO alunos ... ((risos)) muito f::cil trabalhar com SE::IS n? ... a:: c tem condies

de trabalhar o debate mas ... e at o respe::ito pela individualidade fica difcil com essa quantidade de

alunos (p. 143)

fica mu::ito difcil n? ... :: ... teoricamente muito fcil n? muito boni::to (p. 143)

esse o diferente ... a distncia entre a teoria e a prtica n? ... no ? porque na teoria ... ah:: tem

que respeitar mas ... e na prtica? como fazer isso na sala de aula? (p. 143)

porque alm de voc ter v::rios alunos na sala de aula ... hoje na es/na esco/a esCO::la ... ns

enfrentamos problemas com disciplina (p. 143)

QUADRO 108

s vezes um t de cabea baixa l ... eu explico tudo depois vou l ... qu que foi? qu que t

acontecen::do? eu no vou assim a princpio (l) ... xinga::ndo n? (mandando) ... sempre procuro ...

saber o qu que t acontecendo com eles e ... tentando ... de uma maneira ou outra ... a:::judar (p. 184)

QUADRO 109

a: sim ... e o qu que voc pensa sobre a ateno individualidade do alu::no na sala de aula ? como que

... isso ... como que voc acha que funcio::na?

b: sala de aula no funciona

QUADRO 110

ento VOC trabalhar com aquele grupo ... que:: ... voc no tem mais ... mtodos de tor-tu-ra pra

manter os meninos ali que eu tambm no concordo ... n? porque antes o:: professor dava regua::da

... da::va (p. 169)

n? e ele conseguia controlar o aluno ali:: que/que f/eles di::zem que o::/o/o ... com que fala? que

existia um respeito ... s que isso no era respeito (p. 169)

QUADRO 111

e::/e ... h uma carncia mui::to grande ... de:: ... num/no falo:: ... de famlia dessa forma ... nesse

formato que a gente t pensando de pai m::e ... irmos ... no ... eu falo de base ... de algum lugar ... de

alguma forma (p. 169)

sabe? ent::o ... o indivduo realmente t deixando ... ele t ... sabe? o ano t passan::do ... parece que a

gente no consegue:: ... :: ... fazer algo significativo ... por cada um deles ... assim (p. 170)

QUADRO 112

o ideal seria ... /:: ... o professor prepara::r ... um ... no pre/sair preparando um plano de aula de

acordo com cada aluno ... mas dependendo da:: ... da individualidade do aluno ... igual no caso que eu

falei dos alunos especiais ... tem a necessidade disso (p. 201)

QUADRO 113

ento eu acho que importante ... mas:: a gente tambm tem que ter um limite ... a gente no pode ser a

me e o pai ((risos)) do aluno ... mas a gente tem que te::r ... :: ... a percepo de QUEM ele ... e

COMO ele:: ... aprende .... pra que a gente saiba como:: ... fazer a informao chegar ... mais acessvel pra

ele (p. 192)

QUADRO 114

s vezes o aluno ele no tava ... tendo muita ateno na a::ula ... tava se dando mal ... mas no era por

causa da matria ... s vezes era uma coisa pessoal ... era um:: ... a maneira como ele percebi::a ... a

mat::ria ... ou ento ... a professora no aborda::va todos aqueles tipos de inteligncia que a gente

apren::de e tudo mais (p. 192)

QUADRO 115

isso eu acho super importante ... mesmo porque cada aluno te::m ... um perfil ... tem uma dificuldade ...

claro ... que professor no po::de querer se::r ... psiclogo ... de cada ... ((risos)) cada aluno n? (p. 247)

[isso uma co::isa ... que seria estressante at pra gente ... n? que vai ser professor ... ma::s ... assim eu

no posso levar uma coisa ... to-tal-mente discrepante ... sabe? (p. 247)

do que o aluno ... consegue ... produzir ... consegue entender (p. 247)

ent::o ... eu acho que tem ... que fazer aquela sondagem n? ... que nem eu fale::i (p. 248)

e:: atender essas necessidades que esse aluno ... TEM (p. 248)

QUADRO 116

ento ... a gente no pode deixar isso de lado (p. 303)

[a gente tem que ir ... e mostrar pro aluno ... f/fazer com ele a prova separada se poss::vel ... fora de aula

... por isso que eu acho tambm que importante ter um professor junto ... quando ti/tem esses alunos na

sala de aula (p. 303)

QUADRO 117

eu dou pon::to de:: ... produes de texto ... mas assim ... eu no avalio:: ... as produes ... e/eu eles

FA::zem as produes eu corri/eu aponto os erros ... s fao uns/uns risquinhos l ... devolvo ... eles

CO::rrigem ... eles que corrigem ... a eu dou o ponto baseado no que eles corrigiram

QUADRO 118

bem ... a avaliao ela :: ... obrigatria n? s vezes eu brinco com os meninos ... falo assim ...

gente ... queria ser igual a professora maluquinha ... l do filme? no preciso avaliar meu alunos n?

no so/eu me recu::so a aplicar prova ... s que no assim ... :: ... at os pais de vocs mesmo

(falam assim) uai mas ... c no faz prova? no tem prova pra assinar e tudo (p. 79)

QUADRO 119

na verda::de ... o que eu falo com eles a:: ... a prova ... as avaliaes ... uma forma deles se

AUTOavaliarem ... nem (falo assim) ... eu tenho que avaliar vocs ... mas a princpio de tudo uma

a::uto:: ... avaliao ... n? ... por exemplo ... ah:: a nota que voc me deu ... fala com o professor ... no

foi o professor que te deu a nota foi a nota que voc:: ... SE deu ... n? (p. 80)

ent::o ... eu acho/o que eu coloco pra eles a questo da avaliao ... como se fosse ... UMA

oportunidade deles se autoavaliarem ... analisar o:: ... como que fala? ... :: ... a atuao dele

enquanto:: ... alu::no .... n? ... e:: ... e ver o que que precisa se::r ... revisto (p. 80)

QUADRO 120

tambm eu/a/a:: ... uma oportunidade tambm do professor ... identifica::r ... quando ele avalia o aluno

... no na questo de dar nota ... mas pra ver o qu que ela/que s vezes ali na pro::va ... :: ... o qu que

aquele aluno tem ... mais facilida::de pra expressar ... o qu que ele tem dificuldade ... uma/ uma

oportunidade tambm n? (p. 80)

QUADRO 121

e essa questo de:: sur-pre-en-der ... n? igual eu falei s vezes (isso) no acontece em outras formas

durante a::/a aula mas sim na ... na avaliao ... e s vezes o ponto de partida pra realizar algum

outro trabalho (p. 80)

QUADRO 122

:: ... no s:: ... fazer a avaliao avaliar O aluno ... mas a gente tam-BM tem que se avaliar (p. 95)

[enquanto professor n? ver o qu que/o qu que os alunos to consegui::ndo:: ... tirar de bom ... n?

das/das nossas explica::es ... e:: ... pra gente se avaliar tambm ... eu acho que assim ... fazer uma

avaliao diagns::tica ... por exemplo ... ver qu que o aluno ... conseguiu aprender OU NO (p. 95)

de repente aquela forma que voc t cobrando tambm ... j aconteceu isso outras vezes ... no foi

uma forma:: ... legal assim PRO aluno (p. 96)

QUADRO 123

avaliao sempre foi um assun::to meio polmico pra mim ... porque ... eu no vejo uma pro::va como

um:: ... uma finalidade assim ... assim que eu vou ... ahn ... avaliar um aluno ... eu gos::to de VER

como ele participa em sala de aula (p. 108)

ento a avaliao pra mim ela ... agora que eu t mexendo com proje::to ... eu percebo isso ... os alunos

que so interessados ... os alunos que se fi/que se esFORam mais ... assim que eu ... gosto mais de

avaliar (p. 108)

[e pro::va muitas vezes no prova nada ... :: ... dependendo do estado emociona::l ... do que o aluno

t passan::do ... complicado isso (p. 108)

QUADRO 124

eu preferiria que a gente no tivesse que avaliar n? dessa forma ... mas:: ... do jeito que o sistema

acontece HOJE ... eu no consigo ver ... como avaliar de outra forma (p. 117)

por isso ... porque a gente no teria ... tempo e condies de acompanhar os alunos no/na po/ n?

progresso deles individual (p. 117)

QUADRO 125

eu acho que tem que ser avalia::do ... o desempenho do alu/o desenvolviMENTO do aluno no

nem o desempenho porque s vezes o/a/o aluno ... tem o desempenho mais/mais ba::ixo ... mas ele est

se desenvolvendo (p. 132)

n? e:: ... eu acho que a gente tem que levar isso em considerao tam-bm ... na hora de avaliar ... e

uma avaliao que:: ... que no ... vise pu-nir tam-bm ... porque s ve::zes o professor aca::ba ...

elaborando uma/uma avaliao mais ... pesa::da mais dif::cil ... pra poder ter ateno da tu::rma algo

assim eu acho que no eu acho que tem que ser de aco::rdo com o contedo que t sendo

trabalha::do ... naquele n::vel que te/que ... est sendo trabalhado ... e SEMPRE observando ... se::

ele tem mostrado alguma mudana ... algum desenvolvimento a relao/em relao ao que foi

cobrado antes (p. 132)

que tudo interligado n? (p. 132)

QUADRO 126

n:: a avaliao o prprio nome diz n? voc ... um momento de:: voc fazer uma:: ... :: ... voc ...

resgatar ... um momento que voc tem de:: ... de perceber o que foi da::do (p. 145)

n? ... e como aquele aluno ... percebeu ... como que ele:: ... ele:: a-pren-deu esse co/contedo (p. 145)

n? ... como que ele aprendeu ... SE ele aprendeu n? (p. 145)

a/a avaliao nada mais do que isso n? (p. 145)

QUADRO 127

s vezes a gente at PEN::sa assim ... eu fico pensando ... que s vezes o alu::no ... ele ... ele/ele/le/

acompanho::u a aula ... ele tem dom::nio ... e at a avaliao s vezes meio injus::ta n? (p. 146)

n? isso a gente percebe ... n? ... se eu fosse avaliar o aluno at a avaliao esCRIta ela meio injusta

... porque se voc ... avaliao se voc - - a gente ain::da tem uma:: ... a gente precisa de mudar a

mentalidade n? ... ((risos)) eu acho que precisa mudar a mentalidade essa questo de avaliao ...

porque por exemplo ... c avalia um aluno ... uma avaliao escrita ... c v que ele no saiu bem ...

por ner-vo-si::s-mo ... porque eles no leem enunciado quase ho::je (p. 146)

a gente per/ns estamos percebendo isso ... mas eu fico pensando ... s vezes o aluno faz a prova

escrita ... saiu mal ... e voc acompaNHOU a trajetria de::le ... ao longo do bime::stre ao longo do

ms ... e voc percebe que ele estava bem (p. 146)

n? ... eu acho que isso a gente precisa agora voc perguntando ... que EU percebo isso como

professora ... n essa nota aqui injus::ta pra esse menino ... foi to be::m ... mas a gen/ns estamos

ainda muito R::gidos ainda ... mu::ito ... fecha::dos n? em levar em considerao S:: a avaliao

escri::ta n? (p. 146)

isso uma coisa ... c me perguntando veio eu falei assim ... isso a gente tem que se/a gente teria que

ser mais fle-x-vel (p. 147)

ns precisamos ser mais flexveis viu? ... pensando nisso agora - - que outro dia eu ainda

fa/aconteceu isso ... eu falei ... falei com um aluno no::ssa ... qu que aconteceu? c acompanhou as

aulas ... c tava sabendo ... ah:: no sei professo::ra ... eu falei gen::te ... por ... e ... essa flexibi-li-

da::-de que a gente precisa (p. 147)

[de comear a ter n? (p. 147)

e que ainda ... de acordo com a formao no::ssa formao n? ... :: meio complicado n? (p. 147)

[no ? ... e a educao tambm tinha que mudar n? a:: ... como um todo ... n? (p. 147)

porque a gente fica at com me::do ... de fazer uma avaliao ... por exemplo ... a prova escrita

ainda a PRO::VA n? (p. 147)

[a PRO::VA de que ele ... n? e ns precisamos desvencilhar disso n? (p. 147)

ter essa flexibilidade de avaliar ... sem ter uma avaliao escri::ta n? (p. 148)

ns avaliarmos pelo/como ... desempenho do aluno na sala de aula e no a avaliao escrita n? (p.

148)

porque tem aluno que vis::vel isso:: ... aquele aluno que partici::pa ... que intera::ge ... que participa

das aulas ... a gente poderia avali-lo sem avaliao escrita (p. 148)

e:: ... s vezes a gente acaba ... c ... /ahn/ns acabamos prejudicando o aluno (p. 148)

n? por causa dessa:: ... falta de flexibilidade n? que ns temos aIN::da ... n? (p. 148)

[a gen/ns temos um mo-de-lo de esco::la ainda muito ... rgido n? (p. 148)

muito:: ... a estrutura da escola assim n? (p. 148)

ns pre/estamos precisando de aprender avalia::r assim ... sem ... TER uma avaliao escri::ta n?

isso eu acho que ainda ns temos que che/acho que vai caminha::r pra isso n? (p. 149)

[ns precisamos chegar l ... n? ... que s vezes muito injusto o sistema de avaliao da escola (p.

149)

QUADRO 128

essa flexibi-li-da::-de que a gente precisa [...] de comear a ter n? (p. 147)

e que ainda ... de acordo com a formao no::ssa formao n? ... :: meio complicado n? (p. 147)

ns precisamos chegar l ... n? ... que s vezes muito injusto o sistema de avaliao da escola - p.

149)

QUADRO 129

ento ... eu enten::do ... que a avaliao diria ... e eu f/tento fazer essa avaliao ... mas:: ... tem

muitas instituies que pegam a por-cen-ta-gem do qu que ... de qual tipo de avaliao c pode dar ...

ento por exemplo ... sessenta por cento da no::ta ... c tem que ter em prova (p. 170)

QUADRO 130

que o professor tem que ter em mente ... PRI-meiro ... em reconhecer ... esses alunos (p. 202)

muitas vezes na minha experincia como aluna ... de escola ... que eu lembro n? s vezes era s

questo de mltipla escolha ... porque fica mais fcil a correo ... n::o ... o professor tem que

colocar questes abe::rtas ... pra ver como que t ... n::? ( ) a/a redao do alu::no ... ... acho que

isso (p. 202)

QUADRO 131

pra mim ... avaliao /:: ... ela deve servir como um diagnstico ... n::o ... no/a gente no pode

dispensar aquela avalia::o ... normativa n? pontual (p. 193)

mas a gente tem que saber ... :: ... diferenciar ... e ... usar ... ela em um determinado momento (p.

193)

QUADRO 132

mas principalmente ... a avaliao ela tem que ser uma coisa para o professor de portugus ... o menino

fez uma prova ... ele no foi bem ... a maior parte da sala no foi bem ... NO t problema no t ne::les

... s vezes c tem que perceber que o problema t em voc e tudo mais (p. 193)

QUADRO 133

pra mim ... tem que ser avaliado ... :: ... no aquela coisa:: ... que a gente v ... por exemplo ... o autor

quis dize::r ... o que com es/com isso aqui? s vezes a gente deveria ... parar e tentar analisar mais ... o

qu que o aluno:: ... :: ... VIU ... naquilo ... talve::z ... no sei ... o sentido ... do/do texto PRA ele ...

pra realidade DELE (p. 193)

no s:: ... - - eu fo::quei em texto mas no s:: - - (p. 193)

QUADRO 134

porque ... a prova ... ao mesmo tempo que a prova prova tudo ela no prova nada ... porque talvez o/o

aluno ... fica muito nervoso pra fazer a prova ... e no sabe ... no consegue fazer (assim) ... vai mal ...

mas nas aulas ele partici::pa ... faz as atividades ... TENTA n? (p. 212)

QUADRO 135

eu sempre acho avaliao uma coisa muito abstrata ... :: ... eu tenho ... MU::ito pra mim que difcil

voc medir todo mundo:: ... pelo mesmo parmetro ... mas eu tambm entendo que IMPOSSVEL

... voc:: ... vamos supor c tem:: ... c tem DEZ turmas numa escola ... acho que no tem jeito do

professor de portugus ter dez turmas sei l ... vamos supor ... c tem CINCO turmas numa escola ... cada

turma tem cinquenta alunos (ou seja) ... tem duzentas e cinquenta pessoas ... como que c va::i ... :: ...

avaliar individualmente cada um ... :: ... apenas nas suas exclusividades? (p. 220)

QUADRO 136

s que o que a gente v em esco::la ... a avaliao vista como um:: ... terrorismo ... n? (p. 252)

falou em pro::va bate aquele desespe::ro em todo mundo ... e:: eles ficam ansio::sos no dia da prova fica

aquela tenso ((risos)) ... c sente o clima tenso em sala de a::ula (p. 252)

horrvel (p. 252)

QUADRO 137

mas tambm eu acho A PROva importante ... mas no como uma parte ... de teste ... pra tesTAR o

aluno ... mas simplesmente pra ver o que ele ... conheceu dentro de sala sabe? eu acho que num ... que

ela no podia ter es/:: ... ser corrigido de uma forma to:: burocrtica sabe? eu acho que ti/deveria

levar MUITO em considerao ... o antes do aluno na sala de aula e o depois dele NA PROVA (p. 306)

QUADRO 138

[tanto a matria mesmo ... por exemplo sujeito e predicado se o aluno e::rra ... eu acho que no deve levar

em con/em considerao tipo assim ... a::i mas ele ficam nervoso ... eu acho que se errou a matria

MESMO ... t errado (p. 307)

porque quando eu participei do/do PIBID ... a gente deu uma avaliao e INfelizmente os meninos

corrigiram elas toda assim (p. 307)

e eu no concordava ... a eu falava com a professora ... eu achava erra::do ... ela falava assim mas a

maioria do grupo que quer ... ela exps isso pra X ((professora da universidade que coordena o PIBID))

.... e tudo mais sabe? mas ... foi uma situao muito incmoda ... por/tava uma pergunta ... por exemplo ...

separa o sujeito e predicado ... (eles) separava errado ... a o pessoal do PIBID virava (falava) assim ah::

mas ele QUIS dizer que era aqui ... ento t certo ... (falei assim) mas no foi isso que ele colocou na

prova (p. 307)

[eu acho que j/como uma prova e cobrado ... eu acho que tem que avaliar (p. 307)

sabe? o que cobrado e no achar tipo assim ... o que ele sabe ... em algumas ... at sim por exemplo na

produo de te::xto ... erros essas coisas pode levar muito em considerao ... e o que o aluno SABE ...

mas o decorrer da matria desse negcio de predica::do ... sujeito ... da diviso mesmo ... eu acho que no

muito sabe? (p. 307)

QUADRO 139

olha ... o MEU estgio ... eu gostei dele mas porque:: ... assim [...] eu gostei porque ... EU ... tive

te::mpo ... possibilidade ... de me empenhar bastante nele ... ento eu/eu vi::a ... eu participei ... eu

anotava tudo eu queria saber tudo eu perguntava pra professora ... :: assim ... eu via (ali umas) atividades

que os professores faziam ... e eu achava legal ... eu copia/eu anotava (p. 13)

pra/prum futuro eu/eu tentar faze::r ... ... s que eu acho que ainda assim ... precisa de mais tempo ...

o tempo foi muito corrido por exemplo ... que ingls ... na poca eu no consegui ... e a:: ... eu no::

... eu/eu vi muito pouco ... talve/tanto que eu no me sinto vontade dando aula de ingls ... eu me

sinto ( vontade dando) aula de portugus (p. 13)

eu no sei se tem na minha poca no te::ve ... a:: disciplina de didtica ... eu acho que seria interessante

voltar ... eu acho que seria interessante ter ... eu tive disciplinas muito boas ... mas eu acho que::

existe algumas disciplinas por exemplo de did::tica ... psicologia da educa::o ... sabe?

psicopedagogia ... ou no sei ... alguma disciplina da ::rea ... porque:: ... a gente ... quando a gente

entra aqui a gente lida com muitas realidades que a gente no:: ... no imaginava que a gente fosse

lidar ... claro que isso no significa que a gente che/form acabou ... n? c tem que t estudando ... o

resto da vida ... no adianta ... n? no adianta a gente achar que a faculdade o fim ... no ... o

comeo na verdade do profissional (p. 13-14)

mas eu acho que:: existem algumas coisas que poderiam ... ( ) poderiam ter sido mai::s trabalhadas

na minha poca [...] eu acho que me ajudariam mais (p. 14)

[ah:: sim:: ... a prtica e o que a gente aprendeu na faculdade e o que a gente praticou ... sim ... eu

hoje/eu:: ... eu aprendo com a pr::tica [...] minha teoria ela me ajudo::u ... em alguns aspectos [...] mas

em lida::r em:: determinadas situaes ... foi s o dia a dia mesmo ... SOzinha (p. 14)

QUADRO 140

e eu acho que precisa ter ma::is ... mais ... eventos na escola ... que chamem no s os pais ... toda a

comunidade escolar (p. 12)

PRECISA ter ... e::u to brigando por isso h um/h um:: tempinho j que eu t ten/assim ... chamando

ateno pra isso na escola pra gente tentar melhorar ... esse ano vai ter uma feira ... cultural ... eu

no SEI como que vai ser ainda ... se vai ser aberta ou se no vai ser eu espero que seja porque

seno::/no (tem) ... PRA mim no tem razo de se::r ((risos)) (p. 12)

essa feira ... se no tiver ... mas vamos ve::r ... assim ... todo ano eu tento pedir isso (p. 12)

QUADRO 141

o::lha ... eu:: ... cinco anos que eu fiz n? de:: ... de faculdade ... a mai-o-ria da minha pr::tica ....

n::o fo::i fo/n::o veio da ... universidade ... a prtica MU::ITO diferente ... hoje ... claro j se

passaram treze a::nos ... n? eu fiz at umas matrias no ano passado como:: ... disciplina isolada em

CURSO de graduao MESMO (p. 85)

[sabe? (como portadora) de diploma ... ento eu vi assim ... co::mo que t diferente ... como que

diferente e l::gico ... as coisas mudam mesmo ... n? (p. 85)

e tal ... t falando questo do curso ... mas ... :: ... a questo mesmo da:: ... a pr-ti-ca ... a educao

... muito diferente da:: ... da questo da ... faculdade ... claro que tem mui::ta coisa positi::va ...

n? que ... mas ... na hora que a gente chega na prtica MUITO muito diferen::te ... entendeu?

ento:: ... c tem que de/ter mu::ito jogo de cintu::ra ... a entra um mon::te de outras ... questes

que no s a formao da:: ... de letras ... n