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Puerpério Patológico e Assistência de Enfermagem Amniorrexe Prematura 30/07/2013 1 Profas.: RENILDA BARRETO e ANA PAULA

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puerperio patologico

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Puerpério Patológico e Assistência de Enfermagem

Amniorrexe Prematura

30/07/2013 1 Profas.: RENILDA BARRETO e ANA PAULA

PUERPÉRIO PATOLÓGICO CONCEITO

• São complicações que se instalam após o terceiro período de trabalho de parto até algumas semanas pós parto. São elas:

HPP- Hemorragias pós-parto;

INFECÇÕES;

DOENÇAS TROBOEMBÓLICAS;

ALTERAÇÕES DAS MAMAS LACTANTES;

DEPRESSÃO PÓS PARTO.

Todavia a infecção puerperal é a mais relevante, pois representa uma grande parte das complicações pós-parto.

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INCIDÊNCIA

• As infecções oscilam entre 1 a 7,2% ao lado das doenças hipertensivas e hemorrágicas

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FATORES PRÉ-DISPONENTES

Parto cesário; Uso de fórceps; RUPREMA- Ruptura Prematura das Membranas Amnióticas;

Excesso de toques vaginais; Anemias; Restos placentários; Parto vaginal prolongado e traumático; Hemorragia pós-parto; Técnica inadequada de lavagem das mãos pela

equipe de saúde; Condições sócio-econômicas precárias; Idade materna.

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INFECÇÃO PUERPERAL

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Infecção Puerperal

• É a infecção que se localiza nos órgãos genitais e que ocorre após o parto ou abortamento recentes;

• Caracterizada por febre de 38ºC que ocorre em 2 dos 10 primeiros dias pós-parto, excluindo as 24 h iniciais.

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• 1 . O principal problema do puerpério imediato (IV período do parto), que corresponde a primeira hora após o parto é a hemorragia. São causas: retenção de restos placentários, laceração do canal do parto e atonia / hipotonia uterina.

A atonia / hipotonia uterina é causada por: polidrâmnio, fetos grandes (GIG), gemeralidade, parto rápido demais, parto muito lento, utilização de ocitócicos no trabalho de parto, manobras auxiliares do parto como kristeller, fórceps e toda gestação que envolva aumento excessivo do volume uterino, excessiva atividade do útero no trabalho de parto ou manobras que comprometam sua contratilidade posterior ao parto

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2. Mastite Puerperal

• A apojadura se dá do 3º ao 5º dia. Aumento de temperatura nesse período é natural. Não é natural, febre nos primeiros dias pós-parto. Existem gradações dos problemas de mama no puerpério;

a- ingurgitamento mamário com vermelhidão, hipertermia mamária com áreas de endurecimento difuso;

b- mastite localizada com área avermelhada, endurecimento localizado, temperatura local e corporal aumentada, comprometimento da ejeção láctea. Se drenar é abscesso mamário;

abscesso: todas as características da mastite além de drenagem em um ou vários orifícios.

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Tratamento:

No ingurgitamento, usar antinflamatórios, compressas de gelo, massagem e drenagem láctea.

Na mastite, compressas de gelo, massagem, drenagem láctea e antibióticos (cefalexina).

No abscesso, os mesmos procedimentos e mais debridação cirúrgica dos abscessos com a colocação de dreno de penrose que deve ser retirado 24 horas depois.

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Infecção Puerperal

• Febre, loquiação fétida, comprometimento do

estado geral. Dependendo da gradação do comprometimento físico da paciente, usa-se retratores/contratores uterinos, antibióticos de acordo com a prescrição médica. Pode-se fazer em casos graves, curetagem uterina para retirar o foco infeccioso endometrial sob antibioticoterapia pré-curetagem.

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Mortalidade materna

• Tríade clássica

• HIPERTENSÃO

• HEMORRAGIA

• INFECÇÃO

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Etiopatologenia

Causas predisponentes • Parto cesariana – 20%

• Ruptura prematura das membranas – 21%

• Manipulação repetidas no canal vaginal

• Parto vaginal prolongado e traumático –7.7%

• Parto vaginal prolongado -

• Hemorragia ante, intra e pós-parto

• Placentação baixa

• Condições socioeconômicas

• Atividade sexual

• Retenção de restos ovulares

• Cerclagem (14ª a 16ªs)

• Idade materna

• Gemelaridade

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Formas Clínicas

Localizada Propagada Generalizada

Vulvoperineal Miofascites Endomiometrite

Peritonite

Vaginite Salpingite Septicemia

Cervicite Anexite Septicopiemia

Endometrite Parede abdominal

Parametrite Pelviperitonite Tromboflebite pélvica

Choque séptico

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• Endometrite – mais frequente, cesáreas, parto prolongado, RPM, manipulação intra-vaginal e intra- útero;

Clínica: tríade uterina- dor a palpação, amolecimento corporal e subinvolução. T- 37,5-38ºC; loquiação inodora ou fecalóide.

• Endomiometrite – agravo do quadro de endometrite; tríade uterina mais intensa, calafrios, hipertermia elevada e persistente, estado geral comprometido (colapso circulatório-choque séptico, loquiação)

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• Parametrite – associado a endometrite, unilateral, toque genital muito doloroso, picos febris vespertinos, o tratamento é clínico, com antibióticos.

• Peritonite – limita-se ao peritônio pélvico ou estende –se para toda cavidade abdominal.

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Tromboflebite Pélvica – (sem contaminação do trombo), complicação septicopiemia

Embolia Pulmonar - dispnéia, dor torácica e hemoptise; pode ocorrer morte materna em 24h.

Distúbios da amamentação

-Ingurgitamento (congestionamento venoso e linfático);

-Fissura mamilar (ruptura do tec. Epitelial);

-Mastite (infecção aguda da mama lactante).

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DISTÚRBIOS PSICOLÓGICOS

-Depressão pós parto (alteração do humor, pode aparecer até 3 meses do pós-parto, tratamento baseado na psicoterapia, terapia medicamentosa e suporte familiar);

-Psicose puerperal (emergência psiquiátrica, manifesta-se no primeiro mês do pós-parto,internamento hospitalar, tratamento com profissionais capacitados).

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Exames Laboratoriais

• Hemograma

• Hemocultura

• Urocultura

Ultra-sonografia

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Profilaxia • Anti-sepsia rigorosa - LAVAGEM DAS

MÃOS

• Antibiótico profilático

• Amniorrexe prematura

• Pré-natal de qualidade - diagnosticar e tratar as infecções

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Obrigada!

30/07/2013 20 [email protected]