projeto recenseamento escolar

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9 PREFEITURA MUNICIPAL DE JI-PARANÁ RO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SEMED SUPERINTENDENCIA DE GESTÃO Gerencia de Estatística RECENSEAMENTO EDUCACIONALQuantos somos e onde estamos? JI-PARANÁ RO, JULHO /2013.

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9

PREFEITURA MUNICIPAL DE JI-PARANÁ – RO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMED

SUPERINTENDENCIA DE GESTÃO Gerencia de Estatística

“RECENSEAMENTO EDUCACIONAL”

Quantos somos e onde estamos?

JI-PARANÁ – RO, JULHO /2013.

10

PREFEITURA MUNICIPAL DE JI-PARANÁ – RO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMED

SUPERINTENDENCIA DE GESTÃO Gerencia de Estatística

“RECENSEAMENTO EDUCACIONAL”

Quantos somos e onde estamos?

Atendendo o disposto na Constituição

Federal/1988, Art. 208, e reconhecendo

que existem muitos brasileiros fora de

sala de aula, cabe ao município e

estado, concretizar o

“RECENSEAMENTO EDUCACIONAL”,

objetivando estabelecer políticas

públicas educacionais.

JI-PARANÁ – RO, JULHO /2013.

11

SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................ 6

APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 7

JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 9

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................... 11

OBJETIVOS .................................................................................................... 13

Objetivo Geral ................................................................................................. 13

Objetivos Específicos ..................................................................................... 14

CRONOGRAMA ........................................................................................................ 15

ESTRATÉGIAS .............................................................................................. 16

EXECUÇÃO .................................................................................................... 18

ELABORAR PROJETO FINAL ...................................................................... 19

METAS ........................................................................................................... 20

PARCERIAS ................................................................................................... 21

RECURSOS ................................................................................................... 22

Fontes de Recursos Financeiros .................................................................... 22

Recursos Humanos ........................................................................................ 22

MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS ............................................................. 23

LOCALIDADES A SEREM ABORDADAS (BAIRROS, RUAS) ...................... 24

BAIRROS – PRIMEIRO DISTRITO ................................................................ 24

BAIRROS – SEGUNDO DISTRITO ................................................................ 25

ÁREA RURAL ................................................................................................. 26

PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES ................. 27

ORGANOGRAMA DAS DESPESAS .............................................................. 28

AVALIAÇÃO FINAL ........................................................................................ 29

REFERÊNCIAS ............................................................................................... 30

APÊNDICE ..................................................................................................... 31

12

1 IDENTIFICAÇÃO

Tema:RECENSEAMENTO EDUCACIONAL

Quantos somos e onde estamos

Público alvo: Crianças de 0 a 5 anos (Educação Infantil), crianças e adolescentes

de 6 a 17 anos (Ensino Fundamental) e jovens e adultos acima de 18 anos (Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos – EJA).

Local: Ji-Paraná – RO

Início: outubroe encerramento dia 27de novembro de 2013

Coordenação Técnica:Superintendência de Gestão- Gerencia de Estatística

Unidade Executiva: Secretaria Municipal de Educação de Ji-Paraná/RO

Período de Execução:julho a dezembro de 2013

Fonte Financiadora: Recursos Próprios do município de Ji-Paraná/RO

13

2 CONTEXTUALIZAÇÃO

O nome do Município procede do Rio Ji-Paraná, denominação esta de origem

indígena, que significa “rio-machado”. Onde “Ji” seria machado e “Paraná”, grande

rio. A cidade também é conhecida por “Coração de Rondônia”, por ter uma ilha com

o formato que indica um coração, localizada na confluência dos rios Machado e

Urupá.

A região, antes ocupada pelas tribos dos índios Jarus e Urupás, por volta do

ano de 1879 iniciou sua povoação, quando nordestinos fugindo da seca se

estabeleceram na confluência do Rio Urupá, tendo os rios como estradas, e o

principal deles, o Rio Machado. Os nordestinos enfrentaram várias dificuldades,

entre as densas florestas amazônicas e cachoeiras que dificultavam sua marcha.

Formou-se então a primeira povoação na confluência do Rio Urupá, sendo

denominado de Urupá, que serviu de base para o abastecimento aos que se

estabeleceram às suas margens, principalmente os seringueiros e garimpeiros,

atraídos pela extração de matéria prima da floresta nativa e pedras preciosas, como

o diamante.

Em 1909, o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, chegou à

embocadura do Rio Ji-Paraná, e próximo das margens, desempenhou um

importante papel, que foi a construção da primeira Estação Telegráfica, ligando

Cuiabá e Porto Velho, a qual denominou de Presidente Pena, em homenagem ao

então Presidente da República Afonso Augusto Moreira Pena. Nesta mesma época,

estava sendo construída a ferrovia Madeira-Mamoré, que com a integração

telegráfica, ajudou a ocupar e acabar com o isolamento na região. Ao redor da casa

do Marechal Rondon o povoado evoluiu, dando origem ao atual centro do município

de Ji-Paraná, e com a depreciação da borracha, a região entrou em decadência,

voltando a se desenvolver com a descoberta de diamantes.

Na década de 1950, Urupá já era conhecida como Vila de Rondônia e em

1960, com a construção da BR-29, atual BR-364, ocorreu o êxodo rural do sul do

país e Vila de Rondônia passou a receber colonos. Foi decisiva a atuação da

colonizadora Calama S.A., que adquiriu grande área de terra, antes ocupada por

seringais.

Mas a partir de 1968, deu-se o inicio da expansão demográfica na região e

milhares de imigrantes, oriundos principalmente da região Sul, chegaram à região,

14

atraídos pela crescente mecanização na lavoura, e nesse mesmo ano, o Instituto

Brasileiro de Reforma Agrária - IBRA, atual Instituto Nacional de Reforma Agrária -

INCRA, acelerou o fluxo de migrantes vindos do centro-sul. O Projeto de

Colonização Ouro Preto, dois anos mais tarde, foi marco do surto do

desenvolvimentista da região.

Em 1977, com a emancipação política decretada, o Município recebeu

oficialmente o nome de Ji-Paraná e em 1981, em consequência da elevação do

Território de Rondônia a Estado, foram estabelecidos novos limites para o Município.

Hoje o município apresenta as seguintes características:

População 2010 (IBGE) 116.610 Área da unidade territorial (Km²) 6.896,738 Densidade demográfica (hab/Km²) 16,91 Código do Município 1100122 Gentílico ji-paranaense Prefeito Jesualdo Pires Ferreira Junior

Depois de décadas, Ji-Paraná como a maioria dos munícipios rondonienses

não possui um planejamento econômico, social e principalmente educacional. As

politicas são pautados numa visão presa aos problemas imediatos e a médio prazo,

com iniciativas isoladas. No entanto, percebemos a necessidade de ter diretrizes e

objetivos claros para o longo prazo que se impõe como condição essencial para o

desenvolvimento econômico, social e educacional do município.

A forma como o município de Ji-Paraná se desenvolveu não permitiu

planejamento no que se refere a infraestrutura. A cidade foi se construindo sem a

preocupação com a reserva de espaços públicos objetivando futuras construções de

escolas e outros órgãos públicos. Assim, a maioria dos bairros são frutos de

invasões e de loteamentos particulares que não teve a preocupação com o futuro do

município.

Na realidade, persiste, ainda hoje, a reação ao planejamento, apesar de estar

cada vez mais clara a característica orientadora do planejamento no mundo

ocidental e a cautela com que ele atua nos sistemas econômicos e educacionais. No

entanto, com o crescimento da população e de suas necessidades, a racionalização

da produção para supri-las é cada vez mais necessária, e o atendimento

educacional se torna essencial neste contexto.

15

3JUSTIFICATIVA

A Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009, dá nova redação

ao Artigo 208 da Constituição Federal/1988, prevendoa obrigatoriedade do ensino

de “quatro a dezessete anos” e a ampliando a abrangência dos programas

suplementares para todas as etapas da educação básica.

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria, II - progressiva universalização do ensino médio gratuito III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. § 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. § 2º - O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. § 3º - Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.

Partindo destesfundamentos, o município de Ji-Paraná, através da Secretaria

Municipal de Educação – SEMED irá realizar a “RECENSEAMENTO

EDUCACIONAL”, em conformidade com o disposto na Constituição Federal/1988,

Artigo 208. - § 3º:

Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. (grifo nosso)

E a Lei nº 9.394/96, Artigo 5o, § 1o em seus incisos estabelece que o poder

publico deve:

I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica;

16

II - fazer-lhes a chamada pública; III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.

Assim, este trabalho se reveste de grande importância e deve serrealizado

em toda jurisdição do município para identificar todos àqueles que se encontram fora

de sala de aula, abrangendodesta forma toda a educação básica. Esta relevância é

explicitada quando analisamos os dados do último levantamento oficial, realizado em

2010 pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no Município de Ji-

Paraná. É expressiva a demanda das pessoas que nunca frequentaram creche ou

escola. Vejamos os números de acordo com as faixas etárias:

INDIVÍDUOS/IDADE QUANTIDADE

crianças de 0 a 5 anos ....................................... 8.166

crianças e adolescentes de 6 a 14 anos ........... 326

adolescentes de 15 a 17 anos ........................... 144

jovens e adultos de 18 anos acima .................... 6.057

TOTAL 14.693

Fonte: 2010 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Assim,o RECENSEAMENTO EDUCACIONAL2013 visaconhecer a demanda

educacional básica de Ji-Paraná em todos os seus níveis, como também,avaliar e

acompanhar o sistema educacional do município, auxiliando a Rede estadual de

educação e a rede municipal de educação.

ORECENSEAMENTO EDUCACIONALé um instrumento que opera de

maneira independente, seguindo uma lógica de vinculação institucional, carregando

grande potencial para fornecer informações claras e confiáveis aos poderes

executivos, legislativos, judiciário, gestores, educadores e ao público em geral, no

entanto, objetivando responder as demandas e especificidades locais que

necessitam de diagnostico para posterior planejamento.

17

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Ao construirmos projetos a serem executados, planejamos o que temos

intenção de fazer, de realizar. No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim

projectu, particípio passado do verbo projicere, que significa lançar para diante.

Plano, intento, desígnio (Ferreira 1975, p.1.144). Lançamo-nos para diante, com

base no que temos, buscando o possível. É prever um futuro diferente do presente e

nas palavras de Gadotti:

Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro.Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se,atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidadeem função da promessa que cada projeto contém de estado melhor doque o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessafrente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os camposde ação possível, comprometendo seus atores e autores. (1994, p. 579)

Projeto não é algo que é construído e em seguida arquivado ou encaminhado

às autoridades como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. É construído e

vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com aquilo que se

implica.

O projeto busca um rumo, uma direção, é uma ação propositada, com um

sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, deve estar

intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e

coletivos da população majoritária. É político, no sentido de compromisso com a

formação do cidadão para um tipo de sociedade. "A dimensão política se cumpre na

medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica"

(Saviani 1983, p. 93). Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação

da intencionalidade, que é a formação do cidadão participativo, responsável,

compromissado, crítico e criativo.

Neste sentido, deve-seconsiderar o projeto como um processo permanente de

reflexão e discussão dos problemas, na busca de alternativas viáveis àrealização de

sua intencionalidade, que "não é descritiva ouconstatativa, mas é constitutiva"

(Marques 1990, p. 23). Por outro lado, propicia a experiência democráticanecessária

para a participação de todos os membros da comunidade e o exercício da cidadania.

18

Parece complicado, mas trata-se de uma relação mútua entre a dimensão política e

a dimensão administrativa do Executivo.

E para enfrentarmos essa ousadia, necessitamos de um referencial que

fundamente a construçãodo projeto. A questão é, pois saber,a qual referencial tem

que recorrer para acompreensão de nossa prática. Nesse sentido, temos que nos

alicerçar-nosnas hipóteses de umateoria crítica, viável, que parta da prática social e

esteja compromissada em solucionar os problemasda educação e demanda dos que

não estão em sala de aula em nosso município. Uma teoria que auxilie o alvo e, por

sua vez,a prática que ali se processa deve estar ligada aos interesses da maioria da

população.

Faz-senecessário o domínio das bases teórico-metodológicas indispensáveis à

concretização da execução desse projeto, dos entendimentosassumidos

coletivamente, de modo que se introduza nas escolas, o maior número de pessoas

possíveis, considerando para isso as Políticas Públicas Educacionais, e mais do que

isso, afirma Freitas que:

As novas formas têm que ser pensadas em um contexto de luta, decorrelações de força – às vezes favoráveis, às vezes desfavoráveis. Terãoque nascer no próprio "chão da escola", com apoio dos professores epesquisadores. Não poderão ser inventadas por alguém, longe da escolae da luta da escola. (Grifos do autor) (Freitas 1991, p. 23)

Isso significa uma enorme mudança na compreensãode ensino, de todos na

escola, independente de idade, cor, raça, clero, poder aquisitivo e outros mais, e

compete ao poder público realizar este diagnostico educacional, buscando

colaboração entre o Ministério da Educação,Secretaria Estadual de Educação,

Secretaria Municipal de Educação, Instituições público-privadas e a sociedade civil.

19

5 OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral

Realizar o “RECENSEAMENTO EDUCACIONAL” no Município de Ji-Paraná –

RO, para identificar demandas para a Educação Básica e estabelecer políticas

públicas educacionais.

5.2 Objetivos Específicos

Identificar a quantidade de crianças de 0 a 5 anos, crianças e adolescentes

de 6 a 14 anos, adolescentes de 15 a 17 anos, jovens e adultos acima de 18

anos que estão fora das creches ou escolas;

Localizar por bairro e/ou região e/ou setor as demandas educacionais;

Identificar a demanda,norteando localidades, onde deverão ser construídos

Centros de Educação Infantil e Escolas de Ensino Fundamental;

Orientar a implementação de políticas públicas educacionais.

20

6 ESTRATÉGIAS

6.1 ESTRATÉGIAS INICIAIS

Partindo dos objetivos, a tarefade diagnosticar a população alvo do projeto,

com suas características específicas, deverão considerar como pontos estratégicos:

Elaboração do projeto final e questionário de Pesquisa, com perguntas

fechadas, de maneira simples e compreensível;

Apresentação do projeto pera equipe técnica da SEMED;

Nomeação oficial da Comissão responsável pelo RECENSEAMENTO

EDUCACIONAL (equipe mista – rede municipal e rede estadual);

Construção de cronograma de reuniões da Comissão;

Coleta de dados para determinar os locais onde a população prestará as

informações, utilizando programa específico para a tabulação das

informações obtidas;

Contratação de empresa para confecção de programa específico para a

tabulação das informações que serão obtidas;

Enviar Ofícios/Memorandos ao Secretário Municipal de Planejamento,

solicitando o envio de mapas devidamente delimitados com Norte, Sul, Oeste,

Leste, como também os bairros/ruas/quadras do Município de Ji-Paraná;

Realizar reuniões com todos os setores da SEMED e também com a

Coordenadoria Regional de Ensino (SEDUC), explicando que o êxito do

sucesso será atribuído a todos os envolvidos, igualmente o fracasso.

Nomear os executores que serão coletados os dados;

Identificar os locais onde será implantado os centros de colhimento das

informações a serem prestadas pela população;

Levantar materiais que serão utilizados;

Estabelecer a duração da coleta de dados (utilizando ou não finais de semana

e ou feriado);

Criar material de divulgação (folders, cartazes, Outdoor e chamadas nas

redes de televisão e radio);

Realizar o RECENSEAMENTO EDUCACIONAL;

21

Organizar o Sistema de informação (resultados disponíveis no banco de

dados da SEMED e portal da transparência);

Tabulação (cruzamento de informações colhidas + informações oficiais do

IBGE + informações do Censo Escolar 2013 – INEP = utilizando programa

específico para a tabulação das informações obtidas);

Divulgação dos resultados.

Avaliação geral do projeto.

6.2 MOBILIZACAO SOCIAL E PUBLICIDADE

O sucesso deste projeto dependerá da mobilizaçãoda sociedade ji-paranaense

na luta pela informação precisa quanto aos dados a serem coletados. Assim, devem

ser convocados todos os Superintendentes, Diretores, Gerentes, Coordenadores,

juntamente com todos os servidores da educação municipal, a participar desse

Projeto e promover campanha promocional para divulgação do mesmo, utilizando

todos os meios de comunicação existentes, sendo os principais:

Carros de som;

Cartazes;

Faixas;

Internet;

Jornais;

Outdoor;

Panfletos;

Rádios;

Revistas;

Televisão.

A campanha promocional para divulgação da realização do

RECENSEAMENTO EDUCACIONAL visa alcançar 100% da população do município

(compreendendo área urbana e rural) dos excluídos do processo educacional,

sensibilizando-os para a importância da informação correta quanto dados nesse

processo, considerando que será através destes que o município de Ji-Paraná

planejará as construções de prédios escolares e demais politicas educacionais.

22

As estratégias divulgação deverá garantir direitos à cidadania plena, que

possibilite a participação ativa e o respeito de toda população ao processo de

desenvolvimento do município.

6.3 EXECUÇÃO

A efetivação do “RECENSEAMENTO EDUCACIONAL”, na área urbana do

município, se dará nos bairros, onde será implantado o acolhimento das informações

a serem prestadas pela população e esses locais serão as Instituições Educacionais

públicas/privadas/filantrópicas, sede das Associações de Bairro, órgãos públicos e

estabelecimentos privados devidamente cadastrados para esse fim.

Para que seja localizado de maneira eficaz o endereço de cada um que for

prestar informações, será exigido do informante, qualquer documento que contenha

identificação pessoal, tanto dos maiores quanto dos menores, além de comprovante

de residência, e não serão necessário fotocópias, apenas comprovação. Na área

rural, o sistema de coleta será o mesmo e os locais a serem colhidas informações

será nas Escolas Públicas Municipais.

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7 CRONOGRAMA

MESES / ANO DE 2013

Ações

Julh. Agost. Set. Out. Nov. Dez.

Elaboração do projeto final e questionário de Pesquisa, com perguntas fechadas, de maneira simples e compreensível;

Apresentação do projeto pera equipe técnica da SEMED;

Nomeação oficial da Comissão responsável pelo RECENSEAMENTO EDUCACIONAL (equipe mista – rede municipal e rede estadual);

Construção de cronograma de reuniões da Comissão;

Coleta de dados para determinar os locais onde a população prestará as informações, utilizando programa específico para a tabulação das informações obtidas;

Contratação de empresa para confecção de programa específico para a tabulação das informações que serão obtidas;

Enviar Ofícios/Memorandos ao Secretário Municipal de Planejamento, solicitando o envio de mapas devidamente delimitados com Norte, Sul, Oeste, Leste, como também os bairros/ruas/quadras do Município de Ji-Paraná;

Realizar reuniões com todos os setores da SEMED e também com a Coordenadoria Regional de Ensino (SEDUC), explicando que o êxito do sucesso será atribuído a todos os envolvidos, igualmente o fracasso.

Nomear os executores que serão coletados os dados;

Identificar os locais onde será implantado os centros de colhimento das informações a serem prestadas pela

24

população;

Levantar materiais que serão utilizados;

Estabelecer a duração da coleta de dados (utilizando ou não finais de semana e ou feriado);

Criar material de divulgação (folders, cartazes, Outdoor e chamadas nas redes de televisão e radio);

Realizar o RECENSEAMENTO EDUCACIONAL;

Organizar o Sistema de informação (resultados disponíveis no banco de dados da SEMED e portal da transparência);

Tabulação (cruzamento de informações colhidas + informações oficiais do IBGE + informações do Censo Escolar 2013 – INEP = utilizando programa específico para a tabulação das informações obtidas);

Divulgação dos resultados.

Avaliação geral do projeto.

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8 METAS FINAIS

Alcance de 100% da população alvo do projeto;

Planejar e informar a sociedade ji-paranaense, sobre quais serão as políticas

públicas educacionais a serem planejadas pelo Executivo pós-resultado da

execução do projeto.

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9 PARCERIAS

PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

A Secretaria Municipal de Educação – SEMED de Ji-Paraná – RO, ficará a

frente da Coordenação Geral e Financeira do referido Projeto, buscando parcerias

com toda a sociedade civil, Instituições Educacionais públicas/privadas/filantrópicas,

órgãos públicos e estabelecimentos privados. Por isso deve:

Buscar parcerias com as INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR do

município, para a execução do “Censo Educacional”;

Buscar parceria com a SEMAS (PRO-JOVEM) do município, para a execução

do “Censo Educacional”;

Buscar parcerias com a SEDUC (Representantes, Diretores, Professores,

alunos do 3º Ano do Ensino Médio dentre outros) do município, para a

execução do projeto;

Buscar parcerias com a IMPRENSA LOCAL do município, para divulgar a

execução do “Censo Educacional”;

Buscar parcerias com a CÂMARA MUNICIPAL do município, para contribuir

para a realização do projeto;

Buscar parcerias com as INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS do município, para

divulgar a execução do projeto;

Buscar parcerias com as INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS DO MUNICÍPIO,

para divulgação;

Instituições Educacionais: públicas/privadas/filantrópicas;

Instituições Religiosas;

Instituições Públicas;

Cooperativas;

Associações;

Outros.

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10 RECURSOS

10.1 FONTES DE RECURSOS FINANCEIROS

Lei de Orçamento Anual – 2013 (LOA);

Programa da Manutenção das Atividades do Desenvolvimento do Ensino.

10.2 RECURSOS HUMANOS

Coletadoresdos dados;

Instituições colaborativas (públicas/privadas/filantrópicas/religiosas);

Superintendentes Educacionais;

Diretores Escolares;

Gerentes Educacionais;

Coordenadores Educacionais;

Servidores da educação municipal;

Presidentes das Associações de Bairros;

Serviços de terceiros – pessoa jurídica.

10.3 MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS

Questionário (s) de Pesquisa, com perguntas abertas e fechadas, de maneira

simples e compreensível;

Mapas;

Crachá de Identificação;

Camiseta;

Pasta plástica com elástico;

28

Caneta esferográfica (preta ou azul);

Lápis;

Borracha;

Apontador;

Contratação de empresa especializada em execução de programa para

registro das informações.

29

11 LOCALIDADES A SEREM ABORDADAS (BAIRROS, RUAS)

11.1 BAIRROS – PRIMEIRO DISTRITO

Nº BAIRROS NOME DO PRESIDENTE

1. Bela Vista

2. Casa Preta

3. Centro

4. Distrito Industrial

5. Dois de Abril

6. Dom Bosco

7. Jardim Aurélio Bernardi

8. Jardim dos Migrantes

9. Jardim Presidencial

10. Novo Horizonte

11. Novo Ji-Paraná

12. Novo Urupá

13. Parque São Pedro

14. Residencial Açaí

15. Residencial Bosque dos Ipês

16. Residencial Colina Parque – I

17. Residencial Colina Parque – II

18. Residencial Copas Verde

19. Residencial Ecoville

20. Residencial Espelho d´água

21. Residencial Milão

22. Residencial Parque Amazonas

23. Residencial Santa Clara

24. Residencial São José

25. Residencial São José – V

26. Santiago

27. São Bernardo

28. União – I

29. Urupá

30. Vila de Rondônia

31. Vila Operária

30

11.2 BAIRROS – SEGUNDO DISTRITO

Nº BAIRROS NOME DO PRESIDENTE

1. Alto Alegre

2. Biancão

3. Boa Esperança

4. Cafézinho

5. Conjunto Habitacional dos Parecís

6. Duque de Caxias

7. Flórida

8. Habitar Brasil

9. Jardim Capelasso

10. Jardim das Seringueiras

11. Jardim São Cristóvão

12. JK

13. Jorge Teixeira

14. Mário Andreazza

15. Mutirão

16. Nossa Senhora de Fátima

17. Nova Brasília

18. Novo Horizonte

19. Parque dos Pioneiros

20. Primavera

21. Riachuelo

22. São Cristóvão

23. São Francisco

24. São Pedro

25. União - II

26. Val Paraíso

27. Vila de Rondônia

28. Vila Jotão

31

11.3 ÁREA RURAL

SETOR ESCOLAS

Ouro Preto E.M.E.F. Antonio Prado E.M.E.F. Paulo Freire

E.M.E.F. Nova Aliança E.M.E.F. Pérola Riachuelo E.M.E.F. Prof. Irineu A. Dresch E.M.E.F. São Gabriel E.M.E.F. São Manoel

Itapirema E.M.E.F. Prof. Edson Lopes E.M.E.F. Tupi

Gleba - G E.M.E.F. Bárbara Heliodora

E.M.E.F. Ulisses M. Peres Pontes

Nova Colina

Nova Londrina

32

12 ESPECIFICAÇÃO DAS DESPESAS

Nº DESPESAS UNID. QUANT. VALOR UNITÁRIO

VALOR TOTAL

1. Água mineral

2. Apontador

3. Borracha

4. Camiseta

5. Caneta esferográfica (preta ou azul)

6. Combustíveis

7. Crachá de Identificação

8. Lanches

9. Lápis

10. Mapas

11. Pasta plástica com elástico

12. Questionário de Pesquisa

13. Refeição

14. Refrigerantes

15. Sucos

16. C Computadores

17. Material gráfico

33

13 AVALIAÇÃO FINAL DO PROJETO

Ao término das informações prestadas pela população, os armazenamentos

dos dados ficarão no sistema de informação (resultados disponíveis no banco de

dados da SEMED e portal da transparência) e essas informações serão utilizadas

pelo Executivo Municipal, na viabilização das Políticas Públicas Educacionais.

34

14 REFERÊNCIAS

Conselho Nacional de Educação – CNE;

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;

FREITAS Luiz Carlos. "Organização do trabalho pedagógico". Palestra

proferida no V11 Seminário Internacional de Alfabetização e Educação. Novo

Hamburgo, agosto de 1991 (mimeo);

GADOTTI, Moacir. "Pressupostos do projeto pedagógico". In: MEC, Anais da

Conferência Nacional de Educação para Todos. Brasília, 28/8 a 2/9/1994;

Lei Federal 11.494/2007;

Lei Federal 11.738/2008;

Lei Federal 12.014/2009;

Lei Federal 9.394/96 LDB;

SAVIANI, Dermeval. "Para além da curvatura da 'vara". In: Revista Ande nº 3.

São Paulo, 1982;

WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre.