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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO E N S I N O F U N D A M E N T A L E M É D I O E N S I N O F U N D A M E N T A L E M É D I O Dois Vizinhos - Paraná Dois Vizinhos - Paraná PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Dois Vizinhos, março de 2011.

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COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATOCOLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO

E N S I N O F U N D A M E N T A L E M É D I OE N S I N O F U N D A M E N T A L E M É D I ODois Vizinhos - ParanáDois Vizinhos - Paraná

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Dois Vizinhos, março de 2011.

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•ÍNDICE

1. Apresentação 3

2. Identificação 3

2.1 Histórico da Escola 3

2.2. Caracterização do Atendimento 5

2.3. Modalidade de Ensino, Turmas e Matriculas 2010. 5

2.4. Sala de Apoio 6

2.5. Sala de Recurso 6

2.6. Sala de Recursos Multifuncional 7

2.7. Relação de Docentes e de Apoio Técnico/Pedagógico 7

2.7.1. Docentes 7

2.7.2. Apoio Técnico/Pedagógico 9

2.8. Estrutura Organizacional 9

2.8.1. Equipe de Direção 10

2.8.2. Equipe Pedagógica. 10

2.8.3. Docentes 10

2.8.4. Equipe Multidisciplinar 11

2.8.5. Equipe de Apoio 12

2.9. Recursos Financeiros 12

2.10. Recursos Fisícos 13

3.Objetivos Gerais 13

3.1. Filosofia da Escola 14

4. Marco Situacional 15

4.1. A Escola no contexto atual 15

4.2.Dados Estatísticos da Aprendizagem 17

4.3. Organização Curricular e Desafios Educacionais Contemporâneos 18

4.4. Calendário Escolar 21

4.5. Participação dos Pais 21

4.6. Organização da Hora Atividade 21

4.7. Processo Avaliativo 22

4.7.1 Recuperação de Estudos 23

5.Marco Conceitual 24

6. Marco Operacional 32

6.1. Órgãos Colegiados 35

6.2. Plano de Ação da Gestão 2009 -2010 36

6.3. Projetos 41

7.Bibliografia 42

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1. APRESENTAÇÃO

Projeto Politico Pedagógico do Colégio Estadual Monteiro Lobato, foi

reformulado no ano de 2005, seguindo as orientações da SEED/PR e em

conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, que prevê a

participação de todos os segmentos da comunidade escolar, direção, equipe

pedagógica, pais, alunos e funcionários. E foi discutido novamente nas Semanas

Pedagógicas de 2009 e 2010.

Para sua elaboração foram realizadas várias reuniões e encontros para

discutir e sistematizar as ideias e os anseios com relação à escola. Estas

discussões foram importantes para definição dos fundamentos políticos, filosóficos,

éticos e dos objetivos e ações apresentadas.

Desta forma, este documento é um instrumento teórico metodológico, cuja

a

finalidade é apresentar as linhas norteadoras da ação pedagógica dentro da

realidade deste estabelecimento de ensino e ajudar os profissionais a enfrentar os

desafios do cotidiano, de uma forma refletida, consciente, sistematizada

ressignificando suas ações na escola.

As reflexões registradas e expostas neste documento discorrem sobre

a

organização e sistematização do Trabalho Pedagógico, visando auxiliar na

construção de uma Gestão democrática do ensino publico.

2. IDENTIFICAÇÃO

O Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino Fundamental e Médio, situa-se

na avenida Rio Grande do Sul, 1332, no Bairro Sagrada Família no município de

Dois Vizinhos – Estado do Paraná. Pertence ao Núcleo Regional de Educação de

Dois Vizinhos e é mantido pelo governo do Estado do Paraná.

2.1 HISTÓRICO DA ESCOLA

A Escola Cidade Sul – Ensino de 1º Grau foi criada pela Resolução 4088 de

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22 de agosto de 1985, tendo como fundadores os professores Alcidir Molin, Irene

Slongo Milane e Nedil Favetti. Iniciou suas atividades neste mesmo ano, com ensino

de 1ª a 8ª séries do 1º Grau. A Lei 3587/85 de 30/07/85, reconhece o 1º Grau, com

a construção da unidade escolar, situada à Rua Paraná, 1022 e transferidos os

recursos materiais e humanos para a nova escola. A pedido do professor de

Português, Duílio Pacce, foi lançado um concurso para escolher o nome do Grêmio

Estudantil da escola. GREMOL - Grêmio Estudantil Monteiro Lobato - este foi o

nome vencedor, cujo autor foi o aluno Eurico Molin de Azevedo. Então, em novo

prédio, a Escola Cidade Sul passou a se chamar Escola Estadual Monteiro Lobato,

e seu funcionamento, em três períodos.

A construção do prédio deu-se com os recursos administrados pela FUNDEPAR,

em convênio com a Prefeitura Municipal de Dois Vizinhos e MEC. A primeira diretora

da Escola Estadual Monteiro Lobato foi a professora Irene Slongo Milani.

Com a municipalização do ensino de 1ª a 4ª séries é criada a Escola

Municipal Tia Anastácia - Ensino de 1ºGrau (Decreto n.º 1458/91 de 28 de fevereiro

de 1991), funcionando nas mesmas dependências nos períodos matutino e

vespertino. A Escola Estadual Monteiro Lobato passou a funcionar com 650 alunos

nos períodos matutino, vespertino e noturno.

No ano de 1997, já contando com mais duas salas de aula, a Escola passou

a oferecer o ensino Supletivo Reestruturado em Blocos de 1º e 2º graus, de acordo

com a Resolução 2746/97 de 12 de agosto 1997. Então alterou-se sua

denominação para Colégio Estadual Monteiro Lobato - Ensino de 1º Grau Regular e

Supletivo e de 2º Grau Supletivo. A partir de 1999, o Supletivo em Blocos, passa,

gradativamente, a Supletivo Seriado, em Períodos, com duração de 2 (dois) anos

para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Passa a denominar-se Colégio

Estadual Monteiro Lobato-Ensino Fundamental e Médio. O ensino Médio (Supletivo

- Fase II e Fase III) é reconhecido pela Lei nº1.544/2000, Diário Oficial do Estado de

25/05/2000. A implantação do Curso Supletivo de 1º e 2º Graus deu-se pela

necessidade de redimensionar, na escola, o atendimento aos jovens e adultos

encontrando novas formas de atendimento que possam, efetivamente ir ao encontro

dos limites impostos pelas condições concretas de vida da população trabalhadora.

Em 1998, os três blocos já existentes receberam todos os reparos necessários e

pintura nova. A biblioteca que existia em anexo ao bloco administrativo foi

transformada em laboratório de Física, Química e Biologia. Com recursos do

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PROEM, foi construído um bloco padrão dividido em duas salas: uma para

laboratório de informática e outra para biblioteca.

O Colégio Estadual Monteiro Lobato-Ensino Fundamental e Médio é de

propriedade do Governo do Estado do Paraná. Hoje, o Colégio Estadual Monteiro

Lobato – Ensino Fundamental e Médio conta com 667 alunos, sendo Ensino

Fundamental regular ( 5ª a 8ª ) nos períodos matutino e vespertino e Ensino médio

regular nos períodos matutino, vespertino e noturno.

2.2. CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO

O colégio Estadual Monteiro Lobato, tem como oferta o Ensino Fundamental

séries finais 5ª a 8ª séries e Ensino Médio, com funcionamento no período matutino,

vespertino e noturno.

O colégio atende 540 alunos do Ensino Fundamental e alunos do Ensino Médio

totalizando 24 turmas, Sala de Recurso, Projeto Viva Escola e os alunos que são

atendidos pela Casa Familiar Rural.

2.3. MODALIDADE DE ENSINO, TURMAS E MATRICULAS - 2011•

Totais de Turmas e Matrículas - Ano 2011

CURSOS TURNO SÉRIE Nº TURMAS Nº ALUNOS

ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SERIE

Manhã

5ª 2 63

6ª 1 30

7ª 1 33

8ª 1 28

Tarde

5ª 1 34

6ª 2 61

7ª 2 48

8ª 2 45

ENSINO MEDIO - BLOCOS

Manhã

1ª 2 66

2ª 2 38

3ª 1 29

Tarde

1ª 2 31

2ª 1 23

3ª 1 14

Noite

1ª 1 38

2ª 1 38

3ª 1 27

Total 24 647

ATIVIDADES COMPLEMENTARESPANHOL - BASICO TURNO SÉRIE Nº TURMAS Nº ALUNOS

Manhã 1ª 1 20

Intermediário/Manhã 2ª 1 23

Total 2 43

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CASA FAMILIAR RURAL TURNO SÉRIE Nº TURMAS Nº ALUNOS

Manhã 8ª 1 8

Manhã 1ª 1 28

Manhã 2ª 1 12

Total 2 48

SALA DE RECURSOS E SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL

TURNO SÉRIE Nº TURMAS Nº ALUNOS

ENSINO FUNDAMENTAL – Sala de Recursos Manhã 1 1

ENSINO MÉDIO – Sala Recursos Multifuncional Tarde 1 1

Total 2 48

CURSO: SALA DE APOIOSÉRIE TURNO SÉRIE DISCIPLINA Nº ALUNOS

5ª Manhã 1 L. Portuguesa 13

5ª Tarde 1 Matemática 13

Total 26

2.4 SALA DE APOIO DE APRENDIZAGEM

O colégio oferta Sala de Apoio aos alunos no contraturno, nas disciplinas de

Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades

referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às

formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.

Os alunos que frequentam a sala, apresentam defasagem que são

detectadas pelos professores e comunicadas a Equipe Pedagógica que

providenciará ações que permitam a frequência dos alunos. Quando este aluno

apresentar melhoria e avanços significativos em sala de aula, este será dispensado

da sala de apoio.

2.5 SALA DE RECURSOS

A Sala de Recursos do Colégio Estadual Monteiro Lobato atende os alunos

que necessitam de apoio pedagógico complementando o atendimento educacional

que acontece nas classes comuns e é feito em horário contrário ao que o aluno

frequenta. Estes alunos atendidos são regularmente matriculados nas séries iniciais

do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série que apresentam Transtornos Globais do

Desenvolvimento, ou que apresentam prejuízos no desenvolvimento biopsicossocial

em grau que requeiram apoio e atendimento especializados.

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2.6 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL

O Colégio possui a Sala de Recursos Multifuncional, um espaço organizado

com materiais didáticos, pedagógicos, equipamentos e profissionais com formação

para o atendimento aos alunos que apresentam necessidades educacionais

especiais os quais, tem assegurado o atendimento especializado e complementar

conforme a LDB 9.394/96, no parecer do CNE/CEB nº. 17/01, na Resolução

CNE/CEB nº. 2, de 11 de setembro de 2001, na lei nº. 10.436/02 e no Decreto nº.

5.626, de 22 de dezembro de 2005.

Este Atendimento Educacional Especializado é uma forma de garantir que

sejam reconhecidas e atendidas as particularidades dos alunos com Necessidades

Educativas Especiais, também deverá ser paralelo ao horário das classes comuns.

conforme cronograma e horários estabelecido atendendo alunos com, altas

habilidades/superdotação, dislexia, hiperatividade, déficit de atenção ou outras

necessidades educacionais especiais.

2.7. RELAÇÃO DO QUADRO DE DOCENTES E APOIO

TÉCNICOS/PEDAGÓGICAS

2.7.1. Docentes - O quadro docente é constituído por professores habilitados

em regência neste Estabelecimento de Ensino.

NOME FORMAÇÃO

ADEMIR NERVIS LP-História

ADRIANA CORDONE LP- Ed. Artística

ANDREIA FRITZEN LEM

ANTONIO MOACIR GOMES Física

CLENIA SCALCON D. N. CANALES LEM

CLEUSELI RESTELATTO Português

EDELSO DOS SANTOS Geografia

EDENA JOSELITA BACCIN LP- portuguesa

ELENIR ROHDEN Matemática

ELIANE DE AZEVEDO Matemática

FÁBIA BREZINSKI FABIANE LP - Port./ Ing.

FATIMA MENINO Português

FRANCISCO P. STOCKMANN Geografia

GENI MARIA EMILIO Português

GUILHERME DA COSTA Ciências

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HELENA MARAIA GUARESCHI Português

HELENA RODRIGUES Matemática

IEDA MARIA MOLIN Biologia

ITAMAR TADEU GUSSO LP - Português e Inglês

JAIR PACCI Espanhol

JAIRA BACHI Português

JOEL LUIZ ANZILEIRO LP -Matemática e Física

JOSÉ J. BIDO Espanhol

JOSSILAINE BORTOLINI História

JOYCE RICKLI Geografia

JUSTINA I. MUNARO Português

KALI SILENE FALCÃO DE LARA Ed. Especial

LEIDE D. NASCIMENTO Biologia

LENIR TEREZINHA MOLIN História

LIDIANE BARTTI DE BRITTO Biologia

MADALENA ANTONELLO Português

MARCIA MARA MERLAK Química

MARIA DE LOURDES CLARO DA SILVA Português

MARIA DE LURDES STOCKMANN CARDOSO História

MARIANGELA MOCELIN História

MARIA REJANE RAJAB História

MARIA TEREZINHA R. RUTHES Geografia

MARCIA SANTI Matemática

MARISA RAMUSKI Matemática

MICHELE BITENCOURTTI ED. física

MICHELI FOIATO Matemática

NERI MACHADO Filosofia

NILCE SALETE SONTOLIN ED. física

NOEDI C. CITADELLA LEM

ROSANE BRUSTOLIN História

ROSICLER HAMERA Português

ROSIMARI D. C. DOS SANTOS História/E. Religioso

SALETE TEREZINHA BONETTI Matemática

SAIONARA ANDREATTA Matemática

SILVANA OLDONI Biologia

SOLANGE GODOI LP - Ed. Física

VERA L.M.ALBUQUERQUE LP- Ed.Física

VITOR TOZETTO Matemática

2.7.2. Relação do quadro de Apoio Técnicos/Pedagógicas.

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NOME C.H FUNÇÃO FORMAÇÃO

ADELAR A . P. MASSAROLI 40 Diretor LP- Geografia

FÁBIA BREZINSKI FABIANE 20 Diretora/Aux. LP - Port./Inglês

JANICE M. BALBINOTTI 40 Pedagoga Pedagogia

MARCIA RODRIGUES BALOTIN 40 Pedagoga Pedagogia

SIMONE RUSSI 20 Pedagoga Pedagogia

LEANDRA SANTOLIN 40 Agente Educacional II Pós Graduação

CLAIDE MARA C. SARTURI 40 Agente Educacional II Ensino Superior

CLESSI COLONETI DEVENS 40 Agente Educacional II Ensino Superior

ELDER PAULO DE OLIVEIRA 40 Agente Educacional II Ensino Superior Incompleto

KELY SUZANE DAROLD 40 Agente Educacional II Ensino Superior

KEITI ALINE ZANG 40 Agente Educacional II Ensino Superior Incompleto

MISHELLE RUSCHEL 40 Agente Educacional II Ensino Superior

ANA PAULA WASILESKI 10 Agente de execução Ensino Superior

ANTONIA C. PINHEIRO 40 Agente Educacional I Ens. Médio Ensino Médio

ISOLDA DAL´AGNOL 40 Agente Educacional I Ens. Médio Ensino Médio

JANETE T. E. ANTONELLO 40 Agente Educacional II Ens. Médio Completo

PÁSCOA ANTONELLO 40 Agente Educacional I Ens. Médio Completo

SANTINA DE L. TESBIK 40 Agente Educacional I Ens. Médio Completo

NELIS Mª DE ANDRADE 40 Agente Educacional I Ens. Méd. Completo

MARIA CÉLIA C. DA SILVA 40 Agente Educacional I Ens. Méd. Incompleto

2.8. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A estrutura organizacional do estabelecimento de ensino tem a seguinte

composição:

I - Conselho Escolar

II - Equipe de Direção

- Direção

- Direção Auxiliar

III - Equipe Pedagógica

- Pedagogas

- Docente

- Conselho de classe

- Biblioteca

IV – Equipe Multidisciplinar

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V - Equipe de Apoio

- Agentes Educacionais I

- Agentes Educacionais II

VI - Orgãos Complementares

- Associação de Pais e Mestres e Funcionários (APMF)

- Gremio Estudantil

2.8.1. Equipe de Direção

A Equipe de Direção é o órgão gestor para o funcionamento dos serviços

escolares no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais da Escola,

definidos no seu Projeto Político Pedagógico. É composta pelo Diretor(a) e vice

Diretor(a), eleitos democraticamente pela comunidade Escolar.

2.8.2. Equipe Pedagógica

Professor Pedagogo:

O Pedagogo atua em várias instâncias da prática educativa, direta ou

indiretamente ligadas à organização e aos processo de ensino e aprendizagem,

tendo em vista objetivos de formação histórica. Em outras palavras, pedagogo é um

profissional que lida com fatos, estruturas, contextos, situações, referentes à prática

educativa em suas várias modalidades e manifestações. Também seguindo as

orientações do Edital e instruções da SEED/PR.

2.8.3. Docentes:

A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados,

os quais cabe desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a

apreensão crítica do conhecimento pelo aluno, processo de avaliação e

recuperação utilizando instrumentos diversificados e estratégias diferenciadas,

elaboração do Plano de Trabalho Docente em conformidade as DCE's, Proposta

Pedagógica e levando em consideração a realidade contextualizada dos alunos;

participação ativa nos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de

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alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional

entre outras.

2.8.4. Equipe Multidisciplinar

Compete à Equipe Multidisciplinar das escolas da Educação Básica Elaborar

e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho Escolar e as

orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias, sobre a ERER e o

Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, que deverá ser

incorporado no Projeto Político-Pedagógico e legitimado pelo Regimento Escolar.

Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores na

elaboração do Plano de Trabalho docente no que se refere à ERER

Realizar formação permanente com os/as demais profissionais de educação

e comunidade escolar, referente a ERER e o Ensino de História e Cultura

Afrobrasileira, Africana e Indígena, conforme orientações expedidas pelo

DEDI/SUED. Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestores/as,

funcionários/as e alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER e o Ensino

de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena. Subsidiar o Conselho

Escolar na realização de ações de enfrentamento ao preconceito, discriminação e

racismo no ambiente escolar, apoiando professores/as, equipe pedagógica, direção,

direção auxiliar, funcionários/as, pais, mães e alunos/as. Registrar e encaminhar ao

Conselho Escolar e outras instâncias , quando for o caso, as situações de

discriminação, preconceito racial e racismo, denunciadas nos estabelecimentos de

ensino. Subsidiar as ações atribuídas aos estabelecimentos de ensino pelo Plano

Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a ERER e

para o Ensino da História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena. Enviar

relatório semestral às Equipes Multidisciplinares dos NREs de conteúdos e

propostas de ações desenvolvidas nos estabelecimentos de ensino. Manter registro

permanente em ATA das ações e reuniões da equipe multidisciplinar.

2.8.5. Equipe de Apoio

a) Agentes Educacionais I: Funcionários encarregados pela preservação do

ambiente físico escolar de modo a garantir e assegurar o bom funcionamento da

escola cabe a estes também a função de orientar os alunos cumprindo sua função

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educadora como prevê o Regimento escolar e o documento de plano de cargos e

salários – SEED/PR

b) Agentes Educacionais II:

Funcionários que trabalham nos setores da administração escolar e na operação de

multimeios escolares, competem à estes: Realizar atividades administrativas e de

secretaria da instituição escolar onde trabalha; auxiliar na administração do

estabelecimento de ensino, atuando como educador e gestor dos espaços e

ambientes de comunicação e tecnologia; manter em dia a escrituração escolar:

boletins estatísticos; redigir e digitar documentos em geral e redigir e assinar atas;

receber e expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da escola;

emitir e assinar, juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares;

classificar, protocolar e arquivar documentos; prestar atendimento ao público, de

forma pronta e cordial; atender ao telefone; prestar orientações e esclarecimentos

ao público em relação aos procedimentos e atividades desenvolvidas na unidade

escolar; lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração; manter

atualizados dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do

estabelecimento de ensino; manter atualizada lista telefônica com os números mais

utilizados no contexto da escola;

Comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola; manter organizado

e em local acessível o conjunto de legislação atinente ao estabelecimento de

ensino; executar trabalho de mecanografia e de reprografia; acompanhar os alunos,

quando solicitado, em atividades extraclasse ou extracurriculares; participar de

reuniões escolares sempre que necessário; participar de eventos de capacitação

sempre que solicitado; manter organizado o material de expediente da escola;

comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de material de expediente para

que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam realizados entre outros.

2.9. Recursos Financeiros

Os recursos financeiros provêm do Fundo Rotativo, PDDE, parcelados para

aquisição de material de consumo, expediente, para pequenos reparos, assistência

ao estudante e material permanente.

A Associação de Pais e Mestres e Funcionários (APMF ) contribui através de

promoções como: bailes, Festas Juninas, gincanas, etc. e destina os recursos para:

- acervo bibliográfico

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- material de limpeza

- material de expediente

- pequenos reparos

- assistência ao estudante

2.10. Recursos Físicos - Laboratório de Química e Física

O Estabelecimento de Ensino possui doze dezesseis salas de aula, biblioteca,

laboratório de informática, laboratório de química e biologia, sala de vídeo,

secretaria, sala de professores, sala da direção, sala da equipe pedagógica, nove

banheiros, cozinha, área de lazer, quadra de esportes e uma casa para guardião.

Nosso colégio conta com equipamentos básicos adequados para seu

funcionamento. As salas de aula, em sua grande maioria são adequadas ao número

de alunos que possuem. Há ventiladores, ar condicionado, boa iluminação e as

carteiras e cadeiras são apropriadas aos alunos, sendo que, os alunos cadeirantes

possuem carteiras especiais.

Os equipamentos eletrônicos estão funcionando de forma eficiente, e é feita

sua manutenção sempre que necessário e possível. Contamos com um laboratório

de Química e Biologia para experiências, muito bem equipado, bem como sala de

informática, porém esta, necessitando de reparos. Para as aulas de Educação

Física, a escola possui jogos educativos, mesa de pingue-pongue e bolas para as

diversas modalidades esportivas.

Os materiais acima mencionados necessitam estar em constante

manutenção e reposição, para que o processo ensino-aprendizagem se efetive de

maneira eficaz.

3. OBJETIVOS GERAIS

Em seu artigo segundo, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei

n.º 9394/96, diz que: “A educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do

educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho”.

A lei assim assegura e é dever da escola fazer cumprir em consonância com

as normas legais, a escola prima por preparar os educandos para o consciente

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exercício da cidadania, o prosseguimento dos estudos bem como capacitando-os

para o ingresso no meio social.

A escola deve ser um lugar onde cada aluno encontre o saber científico, por

isso a qualidade de ensino é condição necessária à formação dos alunos. Ainda de

acordo com os artigos doze, treze e quatorze da LDB, para cumprir com suas

finalidades, a escola deve articular-se com as famílias e a comunidade através do

Conselho Escolar e APMF onde os pais participam das decisões e tornam-se

conhecedores do processo educativo. Também cabe aos educadores, responsáveis

pelo processo formativo, estar em constante aperfeiçoamento profissional,

planejando sistematicamente suas ações e buscando através da avaliação

diagnostica conhecer as reais necessidades dos educandos para assim, prover

meios de recuperação dos alunos de menor rendimento, zelando dessa forma pela

aprendizagem dos mesmos.

Enfim, a escola deve garantir todos os direitos que a lei assegura, priorizando

a qualidade do ensino. Valorizando o indivíduo não apenas como cidadão, mas

como ser social e humano, dotado de capacidades e ao mesmo tempo carente de

estímulos, atenção e conhecimento.

3.1 FILOSOFIA DA ESCOLA

Propiciar um ambiente educativo, que estimule o jovem ao desenvolvimento

humano, cultural e político, formando-o para agir criticamente na sociedade:

“Repensar, inovar e agir para transformar.”

Essa filosofia efetiva-se na prática educativa, na relação professor/aluno,

onde se pretende, por meio de inovações, oferecer um ensino de qualidade visando

formar o educando em todos os aspectos na vida social.

Considerando que o mundo vive em constante evolução, onde as

informações penetram de forma rápida no meio social, a preocupação está em

formar o educando para superar as contradições e os obstáculos provenientes da

dinâmica tecnológica.

Para isso, o enfoque do ensino não deve priorizar apenas a questão

informativa, mas tê-la como ponto de partida no processo formativo do cidadão,

trabalhando de forma a transformar o conhecimento elaborado pelos alunos

sustentado pelo fazer pedagógico do professor.

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4. MARCO SITUACIONAL

4.1 A ESCOLA NO CONTEXTO ATUAL

O caráter social da vida dos seres humanos é um processo, uma construção

da qual participa cada indivíduo na relação com os outros. As relações entre as

pessoas são medidas pelas instituições que elas convivem, pelas classes e

categorias a que pertencem e interesses e poderes que nela circulam. É por essa

razão que, mais do que falar numa natureza humana, como um universal abstrato,

vale referir-se à condição humana, forma concreta de existência dos seres humanos

na cultura e na história. As vivências particulares cruzam-se na construção coletiva

das sociedades e culturas, e uma e outras ganham configuração específica em

função das condições particulares dos seres humanos e dos ambientes físico-

biológicos e histórico-econômico-políticos, nos quais estes vivem.

Vivemos num mundo globalizado que favorece os países melhores

preparados, mais ricos, que em contrapartida prejudicam os países pobres, sem

recursos tecnológicos e necessidades básicas.

O neoliberalismo, a competição, o capitalismo selvagem, fortalecem a exclusão

em todos os setores e ramos. Isto faz com que a injustiça aconteça e que pessoas

menos favorecidas paguem um preço muito alto como: desemprego, fome, miséria,

etc.

A ética trata de princípios não de mandamentos. Supõe que os seres humanos

devam ser justos. Porém, como ser justo? Ou como agir de forma a garantir o bem

de todos? Não há resposta predefinida. É preciso entender as concepções

relacionadas aos princípios que contribuem para a construção da formação do

cidadão, levando em consideração conhecimentos históricos e sociais que resgatem

a gênese desses princípios na prática social.

Diante da real situação em que a escola se encontra, sendo pressionada,

questionada e desafiada e com os dados estatísticos apresentados abaixo, faz-se

necessário repensar sua metodologia de ensino e rever se os conteúdos ensinados

estão contribuindo para a preparação do aluno ao exercício da cidadania.

Atualmente, as transformações econômicas caracterizam-se pela

competitividade e exclusão social. É neste contexto que a escola tem o dever de

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trabalhar a formação humana e produzir o conhecimento. A escola precisa olhar

para o mundo, perceber as mudanças em curso, para poder tomar posições cada

vez mais eficazes a cerca dos novos desafios que vão surgindo. Os fatos que

ocorrem no mundo, dificilmente atingem somente o local do acontecimento, eles

acabam tendo dimensão mundial pelo enorme poder de propagação dos meios de

comunicação que adquirem dimensão mundial.

Por conta disso, a competitividade galopante, exige o saber do cidadão e a

escola por sua vez, recebe um contingente maior de pessoas em busca de

conhecimento. Com isso, aumenta também a diversidade cultural dentro da própria

escola, até porque ela passa a receber alunos que até há pouco tempo não

percebiam a necessidade de frequentar a escola. Por isso, ela precisa ter

competência, flexibilidade e sensibilidade para saber como trabalhar com as

questões adversas e tirar proveito da situação gerada pela realidade do alunado.

Na organização do tempo e do espaço a escola contempla no período

matutino turmas de Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, Ensino Médio por blocos,

Sala de apoio, CELEM, Sala de recursos e Sala Multifuncional. No período

vespertino turmas de Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, Ensino Médio por

blocos, CELEM e Viva escola. No período noturno turmas de Ensino médio por

blocos e o Viva escola. O Colégio Monteiro Lobato é também Escola Base da Casa

Familiar Rural de Dois Vizinhos. Para o desenvolvimento das atividades a escola

oferece os recursos físicos e pedagógicos compatíveis com a necessidade dos

professores e alunos.

A comunidade escolar local, em sua maioria, é mão de obra para as empresas

locais. Outros são profissionais autônomos, que não possuem garantia de renda e

pouca ou nenhuma escolaridade, dependentes de programas governamentais,

sendo assim observa-se que estatisticamente o que mais evidencia é o fator

abandono, principalmente no Ensino Médio. Dessa forma a participação na escola

ainda é restrita, no entanto através de ações conjuntas entre direção, equipe

pedagógica, professores, funcionários, APMF, Grêmio Estudantil e pais a

participação vem se tornando mais expressiva, apresentando melhores resultados

no acompanhamento influenciando assim o rendimento escolar dos alunos. Há

somente o relato dos professores da pouca participação dos pais, evidenciados na

pouca assiduidade dos alunos que participam dos projetos como a sala de apoio a

aprendizagem.

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4.2DADOS ESTATÍSTICOS DA APRENDIZAGEM

a) Taxa de matriculas, abandono e transferidos – 2009

ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR

TODAS AS TURMAS DE ENS. FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIES /20095ª A 8ª MATRICULAS TRANSFERENCIAS ABANDONOS CONCLUINTES

5ª SÉRIES 113 21 5 876ª SÉRIES 123 21 6 967ª SÉRIES 116 20 8 888ª SÉRIES 98 22 6 70

TOTAL 450 18,60% 5,50% 75,7

Esses dados foram retirados do sistema da escola. Todo ano é realizado um

levantamento para ser repassado ao governo.

b) Dados do IDEB/2009

Ideb Observado

Metas Projetadas

Estado 2005 2007 2009 2010 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Paraná 3.3 4 4.1 3.3 3.5 3.8 4.2 4.5 4.8 5.1 5.3

Ideb Observado

Município 2005 2007 2009

DOIS VIZINHOS 4.1 4.9 4.6

c)Taxa de Aprovação – IDEB/2009

ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR

TODAS AS TURMAS DE ENS. FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIES - IDEB2005

5ª SÉRIES 6ª SÉRIES 7ª SÉRIES 8ª SÉRIES Rendimento70,1 77,70% 64,70% 71,10% 0,71%

20075ª SÉRIES 6ª SÉRIES 7ª SÉRIES 8ª SÉRIES Rendimento

92,9 88,80% 88,80% 87,10% 0,89%

20085ª SÉRIES 6ª SÉRIES 7ª SÉRIES 8ª SÉRIES Rendimento

88,9 92,70% 84,80% 89,00% 0,89%

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4.3ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

a) Organização Curricular

Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na Proposta

Pedagógica Curricular e inclusa neste Projeto Pedagógico em conformidade com as

Diretrizes Nacionais e Estaduais, este estabelecimento de ensino também oferta

sala de apoio a oferta de atendimento especializado aos alunos com necessidades

educacionais especiais nas áreas (deficiência), Sala de recursos Multifuncional,

projetos de complementação curricular e projeto Viva Escola.

•MATRIZES CURRICULARES

Matriz Curricular - Ano Letivo

Estabelecimento: MONTEIRO LOBATO, C E DE - E FUND MED Curso: ENS.DE 1 GR- REGULAR 5/8 SERIE Turno: Manhã e Tarde Ano de Implantação: 2006 - SIMULTANEA Módulo: 40 semanas

DisciplinaComposição Curricular

Série / Carga Horária Semanal

1 2 3 4 5 6 7 8 0301 - CIENCIAS BNC 3 3 4 4 0725 - ARTES BNC 2 2 2 2 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 3 3 3 3 7502 - ENSINO RELIGIOSO* BNC 1 1

0401 - GEOGRAFIA BNC 3 3 3 3 0501 - HISTORIA BNC 3 3 3 3 0106 - LINGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 4 0201 - MATEMATICA BNC 4 4 4 4 1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2 2 2

Carga Horária Total 24 24 25 25Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.* Opcional para o aluno e não computada na carga horária da matriz curricular.BNC=BASE NACIONAL COMUM

Matriz Curricular - Ano Letivo

Estabelecimento: MONTEIRO LOBATO, C E DE - E FUND MED

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Curso: ENSINO MEDIO POR BLOCO Turno: Manhã e Tarde

Ano de Implantação: 2009 - SIMULTANEO Módulo: 20 semanas

DisciplinaComposição Curricular

Série / Carga Horária Semanal1 2 3 4 5 6 7 8

1001 - BIOLOGIA BNC 4 4 4

0601 - EDUCACAO FISICA BNC 4 4 4

2201 - FILOSOFIA BNC 3 3 3

0501 - HISTORIA BNC 4 4 4

0106 - LING. PORTUGUESA BNC 6 6 6

0704 - ARTE BNC 4 4 4

0901 - FISICA BNC 4 4 4

0401 - GEOGRAFIA BNC 4 4 4

0201 - MATEMATICA BNC 6 6 6

2301 - SOCIOLOGIA BNC 3 3 3

0801 - QUIMICA BNC 4 4 4

1107 - L.E.M.-INGLES PD 4 4 4

Carga Horária Total 25 25 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. BNC=BASE NACIONAL COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA

b) Os Desafios Educacionais Contemporâneos e os Conteúdos Escolares

Os Desafios Educacionais Contemporâneos são demandas que possuem

uma historicidade, por vezes fruto das contradições da sociedade capitalista, outras

vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na

sociedade contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois

estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de

educandos e educadores. Logo as disciplinas em seus conteúdos deverão

contemplar os seguintes temas: História Cultura Afro Brasileira e Africana,

Prevenção ao uso indevido de Drogas, sexualidade, educação Ambiental, Educação

Fiscal, e enfrentamento a Violência.

Assim, incluídas na organização e nos Planos de Trabalho Docentes estas

temáticas devem ser trabalhadas ao longo do ano letivo com a finalidade de

oportunizar a apropriação de conhecimentos, bem como, a superação de

concepções e atitudes preconceituosas, discriminatórias e racistas no ambiente

escolar.

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c) Estudos sobre o Estado do Paraná

Com relação aos estudos referentes ao Estado do Paraná, os mesmos são

desenvolvidos nas disciplinas de História e Geografia no Ensino Fundamental.

Nesses estudos é abordado o desenvolvimento do Estado do Paraná fazendo

relações entre a sua história e a atualidade ressaltando o seu desenvolvimento nos

aspectos econômico, social, político e cultural, assim como, possibilitar aos

educandos uma melhor condição de reflexão e análise da realidade social em que

estão inseridos.

d)Ensino de História e Cultura Afro-brasileira Africana e Indígena

Atualmente, há leis que asseguram a obrigatoriedade do ensino da cultura e

história afro-brasileiras, africanas e indígenas nas escolas. A Lei 10.639/03 foi

sancionada em 2003 e institui o ensino da cultura e história afro-brasileiras e

africanas e a Lei 11.645/08 que acrescenta o ensino da cultura e história indígenas.

Assim, o ensino de ambas deverão ser contempladas nos conteúdos das

disciplinas, particularmente, Educação Artística, Literatura e História do Brasil.

As Escolas Estaduais contam com as Equipes Multidisciplinares que buscam

subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores na

elaboração do Plano de Trabalho Docente no que se refere à abordagem dos

conteúdos de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena e das ações de

enfrentamento ao preconceito e discriminação presentes no ambiente escolar.

4.4. CALENDÁRIO ESCOLAR

O calendário escolar é elaborado anualmente e atende ao disposto na

legislação vigente, cabendo ao estabelecimento de ensino elaborar e propor, para

apreciação e homologação pelo NRE, seu calendário escolar, sendo que o mesmo

pode se adequar às peculiaridades locais e econômicas.

4.5 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS

Para efetivar uma gestão democrática, nosso Estabelecimento de Ensino,

busca integrar as famílias à escola através do Conselho Escolar, APMF e reuniões

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de pais, onde reúnem-se pais, professores, equipe técnico-pedagógica, funcionários

e diretores em reuniões para discussão, análise e definição de objetivos para serem

concretizados no âmbito escolar. Nestas reuniões, são traçadas metas que, para

serem atingidas, exigem a participação de todos.

Essa integração é necessária, pois a educação é, sem dúvida nenhuma,

uma tarefa complexa e não pode ficar apenas sob a responsabilidade da escola ou

da família.

A escola far-se-á coesa, integrada e competente quando todos souberem

reconhecer sua importância e contribuir para a efetivação de suas finalidades.

Diante desse fundamental processo participativo, há ainda uma parcela de

pais/famílias que relutam e não participam dos acontecimentos do âmbito escolar e

tampouco do desenvolvimento de seus filhos. Por conta disso, o Estabelecimento de

Ensino encontra algumas dificuldades para efetivar seus objetivos educacionais. No

entanto, sabe-se que para se construir a integração entre a escola e a família, se

faz necessário persistência e perseverança.

4.6 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

A LDB garante o direito da hora atividade ao professor. Em nossa escola,

assim como em todos os estabelecimentos de ensino da rede pública do Estado do

Paraná, os docentes contam com 20% de sua carga horária para a hora atividade,

sendo estas insuficientes para a realização das atividades propostas pela LDB.

Durante a hora atividade, o professor realiza planejamentos, reuniões

pedagógicas, correção de trabalhos, realiza discussões de sua disciplina, prepara

aulas e faz leituras de caráter pedagógico, significando uma maior dedicação do

docente às atividades fora da sala de aula.

A hora atividade é uma reivindicação antiga dos professores e estes devem

fazer jus a tal adicional, realizando as atividades acima mencionadas em horários

preestabelecidos.

4.7. PROCESSO AVALIATIVO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Avaliar no contexto escolar ultrapassa a apreciação do desempenho dos

alunos, que deve ser analisado também sob o ponto de vista do desempenho do

professor .Sabe-se que a avaliação não deve nem pode ser vista pelo professor

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como um fim, mas como um processo que o auxiliará na condução do

conhecimento aos alunos.

Dessa forma, a avaliação é um aspecto fundamental no processo ensino-

aprendizagem tanto para o professor quanto para o aluno: Para o professor a

avaliação representa um papel fundamental, visto que é por meio dela que ele terá

condições de fazer uma análise reflexiva dos avanços e dificuldades dos alunos e

assim poderá rever e redefinir sua prática pedagógica.

Para o aluno, a avaliação destaca-se como um componente de seu processo

de escolarização, porque define a permanência e a continuidade de seu

desenvolvimento escolar. Através dela o aluno terá possibilidade de conhecer seu

desempenho e compreender seu processo de aprendizagem e formação, pois

quando o aluno passa a ter consciência de seu processo desenvolve-se intelectual,

social e afetivamente.

Na abrangência dessa concepção avaliativa, a preocupação central está na

forma como o aluno aprende, sem descuidar da qualidade do que ele aprende, pois

assim afirma a LDB lei n.º 9394/96 no art. 24 que a verificação do rendimento

escolar observará os seguintes critérios: “Avaliação contínua e cumulativa do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre as de eventuais provas

finais”.

Diante dessa linha de pensamento, nosso Estabelecimento de ensino decidiu

que no mínimo duas avaliações escritas deverão ser aplicadas por bimestre em

cada disciplina. Sendo que em cada avaliação deverá ser contemplada com

exercícios diversificados: questões objetivas, descritivas, nas questões objetivas:

exercício de relacionar, verdadeiro ou falso. Nas questões descritivas: exercícios de

completar, cruzadas, perguntas abertas e no mínimo uma pergunta para justificar.

Além das provas escritas o professor deverá aplicar atividades avaliativas como

pesquisas individuais ou em grupo, avaliações orais também poderão ser

trabalhadas. Assim a partir da observação diária do rendimento do aluno, o

professor tem condições de avaliar o andamento do processo ensino-aprendizagem.

Assim, ao final do período letivo, considera-se o desempenho obtido pelo

aluno durante o processo avaliativo contínuo e incorporando-o na totalidade do

aproveitamento escolar.

A avaliação escolar se conduzida com caráter reflexivo e, na medida em que

sirva de termômetro a identificar as carências apresentadas pelos alunos, no

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decorrer do período letivo, serve como balizador para que o professor possa tomar

certas decisões ou executar modificações e reforços que favoreçam o

desenvolvimento necessário ao alcance pleno dos objetivos planejados.

4.7.1 FORMAS DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

O rendimento escolar deve ser entendido como um dos aspectos do ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem de seu próprio

trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes

valor.

Em nosso Estabelecimento de Ensino, a equipe pedagógica faz um trabalho

de levantamento dos alunos das 5ªséries que apresentam dificuldades de

aprendizagem e estes são encaminhamos a sala de apoio ou de recursos.

Objetiva-se com esse trabalho, oferecer aos alunos a recuperação de estudos,

a fim de sanar o déficit de aprendizagem apresentado. Isso está de acordo com o

que apresenta a LDB lei n.º 9394/96 no artigo 12, que os Estabelecimentos de

Ensino têm a incumbência de: “ prover meios para a recuperação dos alunos de

menor rendimento”.

Nesse sentido, a recuperação de estudos constitui-se num conjunto integrado

ao processo de ensino, tentando suprir às dificuldades dos alunos. Dessa forma,

pode-se considerar a recuperação de estudos, um dos aspectos da aprendizagem

no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento

insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilite a apreensão de conteúdos

básicos.

5.MARCO CONCEITUAL

Vivemos em uma sociedade onde o desenfreado processo de urbanização e

crescimento econômico quebrou o tecido social que unia boa parte da população.

Há uma clara perda do sentido de responsabilidade social, sobretudo nas grandes

cidades. As extremas desigualdades sociais e econômicas trazem uma dose

adicional de mal estar que contribui para os comportamentos anti-sociais.

É este o desafio maior que se apresenta à sociedade, mais particularmente, à

escola, espaço de socialização e criação de conhecimentos e valores. Trabalhar

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com crianças e adolescentes de maneira responsável e comprometida, do ponto de

vista ético, significa proporcionar as aprendizagens de conteúdos e de

desenvolvimento de capacidades para que possam intervir e transformar a

comunidade de que fazem parte, fazendo valer o princípio da dignidade e criando

espaços de possibilidade para a construção de novos projetos. Sendo assim,

queremos formar homens capazes de cumprir seus deveres e lutar por seus

direitos. Que trabalhe em favor do coletivo, buscando amenizar as desigualdades

sociais.

Concepção de Educação:

É através da educação que a sociedade pode produzir e reproduzir seus

conhecimentos e se renovar cultural e espiritualmente, sendo um movimento social

em direção ao bem estar comum. Sendo assim a educação uma responsabilidade

não só das instituições escolares mas de toda as instituições sociais,,

Contudo, cabe a nós diferenciar o ato educativo desenvolvido na escola e

aquela que os indivíduos aprendem durante seu processo de socialização - na

família, bairro, clube, amigos etc.

Assim, a educação escolar como uma prática formal intencional e planejada,

com conteúdos previamente demarcados tem como objetivo o ensino e

aprendizagem dos conhecimentos científicos e culturais patrimônio da humanidade

contribuindo na formação de sujeitos capazes de refletir e criticar a realidade na

qual está inserido e exercer participação cidadã em seu meio.

Dessa forma, a educação sistematizada que se desenvolve na escola deve

primar pela apropriação do conhecimento com condições metodológicas e

organizativas de modo a viabilizá-los. Portanto, pensar em educação implica pensar

o tipo e qualidade de escola, a concepção de homem e de sociedade que se

pretende construir. Sendo a educação um dos caminhos e um dos instrumentos

mais importantes para a conquista da cidadania e para a construção de uma

sociedade mais justa, mais democrática, com mais paz e melhor para se viver.

Concepção de Escola

Hoje vivemos uma nova era, marcada pela economia da informação, e quem

tem conhecimento, tem também o poder. A educação se faz necessária também

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para que o homem saiba agir conscientemente sobre a natureza, tendo clareza das

conseqüências decorrentes como respostas dos seus atos praticados.

Cabe à escola, como instituição cultural, levar seus alunos a apropriação e

construção do próprio conhecimento, a partir dos conhecimentos cientificamente

elaborados pela humanidade. Essa instituição, é o espaço onde o administrativo e o

pedagógico andam juntos, agindo com democracia, responsabilidade, senso crítico,

ajuda mútua, buscando o bem comum, cada um desenvolvendo sua atividade

específica ou seja: pais, alunos, professor, direção e funcionários, enfim todos que

dela fazem parte, desempenhando seu trabalho sempre integrados, proporcionando

o bem estar de todos os que usufruem da escola, realizando sua função, com

carinho, dedicação e justiça.

A escola é o caminho pelo qual se efetiva a educação. Nela, pode-se determinar

que educação será inserida no cotidiano dos educandos. Depois de tanto progresso

e tantas descobertas científicas, resta ao homem, iniciando pelos educandos nas

escolas, civilizar-se. Isso é possível a partir de uma educação que além de

conhecimentos sistematizados e científicos, ensine o respeito pelos outros seres

humanos, lutando juntos pela justiça social.

Concepção de Conhecimento, Ensino e Aprendizagem.

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre

os homens e a natureza, sendo produzido nas relações sociais mediada pelo

trabalho. Segundo Marx e Engels, “a classe que tem à disposição os modos de

produção material controla concomitantemente os meios de produção

intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente as idéias daqueles que

carecem desses meios ficam subordinadas a ela.” ( FRIIGOTTO, 1993, p.67)

Conforme FREIRE, ( 2003, p.59) “o conhecimento é sempre conhecimento de

alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma

coisa.”

É impossível pensar em transformação sem que ocorra a ruptura dos

processos educacionais existentes na escola atual, ocasionando distanciamento

enorme entre o que ela ensina e o que a comunidade necessita apreender para o

seu dia-a-dia. A contextualização do conhecimento é hoje fundamental no processo

de construção e na formação do ser humano para prepará-lo para as diferentes

áreas de atuação no mundo do trabalho em constante evolução.

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Mediante a essas transformações devemos também considerar que o ser humano

aprende muito no seu cotidiano e que essas aprendizagens ocorrem em vários

níveis, sendo amplamente determinadas pela cultura em forma de produção,

estimuladas e contextualizadas às novas tecnologias.

A escola dentro desse cenário, tem trabalhado constantemente na busca de

novas propostas, de reformas curriculares, visando melhorar instrumentos e

métodos de mudança na estrutura do conhecimento e seus desdobramentos, dando

especial atenção ao desenvolvimento e crescimento das relações sociais de forma

ampla e geral.

Segundo Morim, “o conhecimento é, portanto, um fenômeno multidimensional,

no sentido que é de maneira inseparável ao mesmo tempo físico, biológico,

cerebral, mental, psicológico, cultural e social”. Logo o papel da educação passa a

ser de vital importância no sentido de criar condições essenciais para que os

indivíduos desenvolvam suas competências e percebam a importância da

escolaridade em função das novas exigências da sociedade em nível mundial, não

para se adaptar, mas estabelecer relação de crítica ao sistema capitalista

dominante.

Concepção de Tecnologia

Educar é um processo cada vez mais complexo porque a sociedade evolui

rapidamente, exigindo mais competências. Em geral temos avançado em descobrir

novas formas de ensinar e de aprender. Com as tecnologias avançadas e

interligadas, podemos aproximarmos destes objetivos de formas diferentes a como

estávamos acostumados.

Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo há de se

revelar capaz de sistematizar a tendência à inovação solicitando o papel criador do

homem. É preciso implementar no sistema Educacional, uma pedagogia mediante a

qual não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite a

aprendizagem, tendo a tecnologia um impacto significativo não só na produção de

bens e serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões

culturais vigentes.

A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a

formação tecnológica como eixo do currículo assume, segundo KUERGER (2000), a

concepção que a aponta como a síntese, entre o conhecimento geral e o específico,

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determinando novas formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os

conteúdos.

A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa

no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das

desigualdades, ou para inserção social se vista como uma forma de estabelecer

mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.

Segundo Moran (2009), as tecnologias nos ajudam a encontrar o que está

consolidado e a organizar o que está confuso, caótico, disperso. As tecnologias são

apenas um apoio, um meio. Mas elas nos permitem realizar atividades de

aprendizagem de formas diferentes às de antes.

Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação tecnológica

não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que haja uma

vontade e ação política que possibilite investimento para que esses recursos

tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramentas que

contribuam para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de estabelecer

relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio histórico, possibilitando

articular ação, teoria e prática.

Concepção de Avaliação

A avaliação sempre será um instrumento a dimensionar o trabalho do

professor, ela acusará as falhas e os pontos que devem ser retomados. Sempre se

avaliará para ensinar e jamais se ensinará para avaliar. Nesse sentido, a avaliação

perde seu caráter de punição e seleção, uma vez que se concebe que todos são

capazes de aprender. Em condições normais é impossível que não haja

aprendizado. Assim, a avaliação existe para corrigir um sistema e não para reprová-

lo ou destruí-lo.

O sistema de avaliação é mais efetivo quando o ensino provoca e instiga

mais a inteligência e a criação do que a memorização. Os resultados escolares

devem ser avaliados pela qualidade dos cidadãos que são formados e não pela

quantidade de conhecimentos trabalhados e não absorvidos.

Pressupõe-se que para avaliar o curso e os alunos, é necessário que a

formação do professor ocorra continuamente, de forma organizada, para que o

profissional da educação tenha subsídios para decidir o que ensinar, como ensinar

e de que maneira avaliará o ensino.

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A avaliação deve indicar as necessidades de replanejamento, por meio de

atendimento às expectativas do educando. Considerando as competências e

habilidades que fazem parte do aprendizado do educando e que lhe permita

alcançar os conhecimentos estabelecidos por estas.

O professor nas primeiras aulas faz um diagnóstico para o processo de

avaliação do aluno, assim ele tem uma visão dos saberes acumulados e das

finalidades apresentadas pelos alunos e dos conteúdos apropriados por eles

durante as várias séries anteriores. Uma vez detectado o grau de conhecimento e

de dificuldades dos educandos, serão elaborados e sistematizados os conteúdos a

serem trabalhados.

É a partir desse primeiro momento de avaliação diagnostica que

desencadeará a avaliação dos conteúdos a serem propostos, ressaltando que o

importante para o professor é não perder de vista a função diagnostica da

avaliação, ela deve ser usada como subsídio para revisão do processo ensino-

aprendizagem, como instrumento de diagnóstico do próprio trabalho.

A avaliação é uma atividade ampla e complexa, é importante que, ao exercê-

la, o professor tenha sempre em vista que ela é mais que um instrumento de dar

notas. É necessário que ela aconteça de formas diferentes, obedecendo as

variações de cada disciplina, questão fundamental sobre a avaliação do rendimento

escolar.

Concepção de Gestão Democrática

Cabe à direção desempenhar e administrar a escola com base no Projeto

Político Pedagógico sem perder de vista a garantia da democracia. È de

responsabilidade da Gestão buscar a excelência na educação, o exercício da

cidadania, o respeito pelos direitos humanos, os quais deverão ser os princípios

básicos de uma escola de qualidade.

Tendo em vista a preocupação em formar cidadãos participativos e com

pensamentos críticos que consigam atuar nas diferentes situações sociais, a Gestão

deve ser vista como processo dinâmico, requerendo a participação de todos os

envolvidos no processo educacional, envolvendo todo o coletivo escolar. Deve

garantir o bom andamento das atividades pedagogicas e administrativas, as quais

constituiem-se meios para obtenção da sua grande finalidade, que é a formação

para a cidadania, base fundamental da sociedade democrática.

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Dessa forma, a gestão democrática ganha espaço representando uma atitude

compromissada, estabelecendo vinculo entre as ações necessárias, à efetivação do

processo educativo com seus agentes, evidenciando que a união de esforços visa,

acima de tudo, fortalecer a escola pública, tornando-a melhor capacitada, para

disponibilizar uma educação de qualidade que atenda as reais necessidades dos

educandos.

Na gestão democrática, é preciso se ter clareza de que a tarefa essencial da

instituição escolar é a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem que,

mediante as práticas pedagógicas didáticas e curriculares propiciam melhores

resultados de aprendizagem. A gestão escolar democrática estimula na escola, uma

forma de atuação democrática e de autonomia, com delegação de

responsabilidades, permitindo a integração do grupo com os objetivos elaborados

pela comunidade escolar.

A partir da implantação dos princípios da gestão democrática no âmbito

escolar, a comunidade passa a ter uma nova visão da escola, relegando idéias pré-

concebidas e, de certa forma, enraizada na sociedade, como a constante analogia

entre a escola pública e o ensino de má qualidade, para uma noção mais coerente

com a representatividade que a escola possui na sociedade, passando a perceber a

necessidade de interação entre a escola e a comunidade.

Concepção de Currículo

Pode-se considerar que o currículo é uma produção social, construído por

pessoas que vivem em determinados contextos históricos e sociais e com o qual

busca-se intervir no que está sendo vivido, pensado e realizado no âmbito

educacional.

Nesse sentido, o currículo é tomado como processo, como historicidade,

como movimento e produção participativa.

Considerando que a escola não está isolada da comunidade a que pertence,

e que ambas não estão isoladas do mundo, leva-nos a perceber que as mesmas

sofrem influências do processo de globalização que carrega consigo, além da

informação, outros elementos importantes que acionam processos de mudança no

contexto social.

Diante disso, percebe-se a necessidade de articulação entre o que se vive na

escola e o que se vive no meio social. Assim, o currículo escolar não pode perder de

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vista o contexto sociocultural e o conhecimento historicamente construído e exigido

na busca por tornar os sujeitos autônomos e ativos na transformação de suas vidas.

Precisamos pensar na escola como um espaço democrático de diversidade e

pluralidade, em que pelo diálogo entre as diferenças se possa construir um

ambiente de produção coletiva de respeito à singularidade de cada um, de

desenvolvimento da autonomia e, sobretudo, como espaço em que os sujeitos criem

seus próprios significados.

Para isso é fundamental que os saberes da vida cotidiana estejam presentes

na construção de cada aluno, dando sentido ao conhecimento e trazendo a

discussão sobre o sentido deste na vida.

Pensar nessas questões exige a coragem de rever o papel da escola frente à

possibilidade de colaborar para a superação de modelos e fórmulas predefinidas

que não dão conta da singularidade de cada comunidade e ainda contribuem para

alienar, para distanciar a escola da realidade.

Com estes princípios para as experiências curriculares, percebe-se a

necessidade de a escola assumir-se como espaço possível de apropriação, de

produção e reprodução, bem como de uso ético dos conhecimentos de que dispõe.

Dos conhecimentos escolares e dos conhecimentos extra-escolares.

A escola, assim, não se limita à transmissão de conhecimentos, embora isso

seja parte das suas experiências, nem tampouco se coloca numa posição de

salvadora da comunidade. Ela é integrante e agente no contexto sociocultural da

comunidade com a qual dialoga, colocando-se como diferente nas experiências que

possibilita para produzir outras condições de vida diferente das vivenciadas no meio

social.

A riqueza de um currículo que incorpora a experiência de vida dos alunos

como conteúdos a ser explorado e desenvolvido contribui para a construção do auto

conceito positivo dos mesmos. Assim sendo, ao reconhecer o conhecimento que o

aluno traz quando entra na escola, o professor os reconhece como sujeitos de

conhecimentos e sujeitos capazes com potencial para se apropriarem de novos

conhecimentos que a escola pode lhes oferecer. Também assim fazendo, articula-se

a “ cultura de casa” com a cultura da escola.

O currículo na dimensão real ocorre na prática, nas relações humanas, na

relação comunicativa dialógica, onde o professor traz elementos que muitas vezes

não estão no programa, mas que fazem parte do cotidiano do aluno, da realidade

vivida nos mais diversos aspectos.

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Assim, faz-se necessário discutir questões sobre o currículo e sua aplicação

na vida cotidiana, pois é no contexto de sala de aula que o educador pode através

de suas concepções, intenções e interesses, desenvolver personalidades de

sujeitos sociais.

Deve-se reconhecer que a sociedade é formada por indivíduos com

experiências e interesses distintos e portanto, as classes são heterogêneas, tendo

alunos de interesses variados e detentores de uma enorme gama de conhecimentos

prévios. O currículo concebido como estratégia de ação educativa deve facilitar a

troca de informações, conhecimentos e habilidades entre alunos e professores,

através de uma socialização de esforços em direção a um objetivo comum.

Dessa forma, o professor através de sua prática pode preparar os indivíduos

para transformar a sociedade em uma sociedade mais democrática, justa e

humana.

6. MARCO OPERACIONAL

Considerando a função da escola como espaço democrático para a

socialização do saber sistematizado e das concepções presentes no marco

situacional e conceitual, busca-se no processo educativo oferecer ao educando

conhecimentos básicos e o aprimoramento dos serviços prestados

redimensionando e organizando o trabalho pedagógico de cada segmento da

escola, que compreende: a Gestão; a Equipe Pedagógica, os Docentes,

Funcionários, Alunos, e as Instâncias Colegiadas: Conselho Escolar (CE),

Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e Grêmio Estudantil.

Assim a partir da participação de todos os envolvidos e dos momentos de

discussão e estudos durante a elaboração do PPP e nas Semanas Pedagógicas

foram propostas as seguintes Ações:

Quanto ao cumprimento do Regimento e Proposta Pedagógica, a Gestão

promoverá junto aos professores, alunos e funcionários momentos de reflexão dos

documentos norteadores possibilitando assim a tomada de consciência da

responsabilidade que cada um possui no ambiente escolar, como os direitos e

deveres. Assegurar momentos de estudo sobre o referencial teórico que subsidia a

Proposta Pedagógica da Escola e a realidade na qual esta inserida para redefinir

claramente o papel da escola e os objetivos que devem ser perseguidos ao longo

dos estudos no ensino Fundamental e Médio;

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Avaliar o trabalho Pedagógico periodicamente com vistas a melhoria do

processo de ensino e aprendizagem, levando em consideração sempre a

participação do Conselho de Classe e dos órgãos colegiados da escola.

Investigar as causas do baixo desempenho dos alunos propondo e avaliando

as ações determinadas para cada situação. Uma dessas ações esta o dialogo com

os alunos e com os pais ou responsáveis como descrito no Regimento Interno;

Aos Problemas de aprendizagem caberá a Direção, Equipe Pedagógica e

Professores a definição de critérios de avaliação e recuperação paralela,

redimensionando a função do conselho de classe, numa perspectiva de

acompanhamento e avaliação continua do processo ensino-aprendizagem;

Com relação ao abandono e a frequência, a escola desenvolverá ações como

a observação diária, dos funcionários e professores que deverão comunicar as

ausências dos alunos à Equipe Pedagógica que investigará junto ao Conselho

Tutelar através da Ficha FICA. Também buscará Integrar o Conselho Escolar no

sentido de garantir o acesso e permanência dos educandos na escola.

Quanto a participação dos pais ou responsáveis a Gestão incentivará através

de reuniões, palestras, e atividades culturais, educativas e recreativas, momentos

de envolvimento entre escola, professores, pais e alunos. Destaca-se o trabalho

desenvolvido junto ao Conselho Escolar, onde participam o diretor, representantes

das equipes de ensino e administrativo, pedagoga, representantes dos alunos,

representante dos pais, representante do Grêmio Estudantil e representante da

sociedade. Desta forma, o Conselho Escolar tem por finalidade promover a

articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da

escola a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.

O processo de articulação com as famílias efetiva-se também através da

Associação de Pais, Mestres e Funcionários ( APMF ) a qual colabora com o

Estabelecimento de Ensino na captação e administração de recursos financeiros. A

articulação com as famílias acontece nas assembléias/ reuniões de pais, onde os

mesmos contribuem com sugestões para as decisões tomadas. Nesses encontros

os pais têm oportunidade de se inteirar sobre o desenvolvimento de seus filhos,

conversando diretamente com os professores.

Também, são realizadas palestras aos pais com assuntos voltados ao

relacionamento familiar e ao processo educativo e formativo do ser humano.

Por se tratar de uma abordagem atual, a gestão democrática ainda encontra

muitas dificuldades em sua aplicabilidade pois os pais e a comunidade não estão

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acostumados a participar das decisões do âmbito escolar por apresentarem uma

visão desarticulada da relação escola/comunidade. Por isso, o Estabelecimento de

Ensino busca constantemente conscientizar os pais da importância de estarem

presentes na vida escolar de seus filhos.

Com relação às estratégias adotadas pela escola frente aos problemas de

aprendizagem, ressalta-se o trabalho desenvolvido pela Sala de Apoio – que

oferece atendimento aos alunos de 5ª série que apresentam déficit na

aprendizagem, a Sala de Recursos – para alunos com Necessidades Educacionais

Especiais de 5ª à 8ª série e Sala de Recursos Multifuncional.

No início do período letivo a equipe técnica pedagógica juntamente com os

professores fazem um trabalho de acompanhamento do desenvolvimento dos

alunos para identificação das dificuldades de aprendizagem.

A partir desse diagnóstico, oferece-se um atendimento direcionado às

dificuldades peculiares de cada aluno. Se forem dificuldades muito acentuadas, os

alunos serão encaminhados para uma avaliação a fim de serem atendidos na Sala

de Recurso. Para os alunos de 5ª série com dificuldades especificas, os mesmos

são encaminhados às aulas de reforço oferecidas na Sala de Apoio. E as

dificuldades de apropriação dos conhecimentos que surgem durante o ano letivo, os

professores retomam os conhecimentos trabalhados através de diversas

metodologias de ensino, entre elas, trabalhos de recuperação paralelos e utilizam

de vários meios para avaliar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados.

Vale ressaltar também o trabalho desenvolvido junto aos pais ou responsável.

Sempre que os educandos apresentam problemas de aprendizagem causados por

indisciplina, os mesmos são orientados pela direção e equipe pedagógica.

Persistindo o problema, os pais são comunicados para que junto com a equipe

pedagógica encontre alternativas para as dificuldades apresentadas.

Dessa forma, é através de um trabalho avaliativo constante que o

Estabelecimento de Ensino toma as decisões e executa ações recuperativas que

favorecem o desenvolvimento necessário ao alcance dos objetivos educacionais

traçados.

O Estabelecimento de Ensino tem procurado desenvolver projetos

educacionais garantindo a execução dos mesmos de acordo com suas

especificidade. Para operacionalização das metas propostas, conta-se com o

trabalho em conjunto da escola. Alguns desses projetos estão descritos:

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6.1 ÓRGÃOS COLEGIADOS

Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um colegiado com membros de todos os segmentos da

comunidade escolar com a função de gerir coletivamente a escola. Com suporte na

LDB nº 9394/96 no Artigo 14, que trata dos princípios da Gestão Democrática no

inciso II – "participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou

equivalentes", esses conselhos devem ser implementados para se ter uma gestão

democrática. O Conselho Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e

fiscalizadora, sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e

administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas da SEED,

observando a constituição, a LDB, o ECA, o PPP e o Regimento Escolar, para o

cumprimento da função social e especifica da escola. Para que o Conselho Escolar

esteja constantemente envolvido com as ações escolares, são realizados grupos de

estudos mensais, onde se discute problemas do cotidiano escolar e ações para

solucioná-los. Temos como membros representantes de nosso Conselho Escolar

Presidente: Adelar Maçaroli

Professora: Marcia Vargas

Pedagoga: Janice Marcelino Balbinotti

Administrativo: Claide Mara Colaça

Seviços Gerais: Pascoa Antonelo e Antonia Chagas Pinheiro

Pais: Sirlei Petri e Nilva Bachi Matiazo

Gremio Estudantil: Fernanda Lopes Ferreira e Ediane Mateus

APMF: Luiz e Ivone Wolf

Sociedade: Belo Henrique

Conselho de classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza deliberativa em

assuntos didático- pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-

aprendizagem na relação direção- Professor/a- aluno/a e os procedimentos

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adequados a cada caso, que possibilita: A avaliação global do aluno e o

levantamento das suas dificuldades; a avaliação dos envolvidos no trabalho

educativo e no estabelecimento de ações para a superação das dificuldades; a

avaliação do processo ensino-aprendizagem desenvolvido pela escola na

implementação das ações propostas e verificação dos resultados; a definição de

critérios para a avaliação e sua revisão, quando necessária; a avaliação da prática

docente, enquanto motivação e produção de condições de apropriação do

conhecimento, no que se refere: à metodologia, aos conteúdos programáticos e à

totalidade das atividades pedagógicas realizadas.

O Conselho de Classe será realizado por turma, nos períodos bimestrais e

será proponente das ações que visem à melhoria da aprendizagem e o definidor da

aprovação ou não aprovação do/a aluno/a. O Conselho de Classe se reúne

bimestralmente e será composto: pelos professores da turma; pela direção do

estabelecimento ou seu representante; por alunos/a da turma e pais.

O Conselho de Classe poderá reunir-se extraordinariamente, convocado pela

direção do estabelecimento, sendo obrigatório o comparecimento de todos os

membros convocados, ficando os faltosos passíveis de registro no cartão ponto; As

reuniões do Conselho de classe serão lavradas em atas próprias para registro,

divulgação ou comunicação aos interessados.

considerações finais sobre o conselho de classe:

I. emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino- aprendizagem,

decidindo pela revisão de nota ou anulação e repetição de testes, provas e

trabalhos destinados à avaliação do rendimento escolar em que ocorram

irregularidades ou dúvidas por parte dos/as alunos/as, pais

ou responsáveis, quanto ao resultados obtidos;

II. Analisar o pedidos de reconsideração dos pareceres emitidos pelo Conselho de

Classe nos casos relacionados no inciso anterior e, esgotadas todas as

possibilidades de solução para o problema, consultar a instancia superior imediata

para a decisão final

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III. avaliar as atividades docentes e discentes, possibilitando replanejamento dos

objetivos e das estratégias de execução da programação, com vistas à melhoria do

processo ensino- aprendizagem;

IV. responsabilizar o/a Professor/a de cada disciplina, ao término do conselho de

Classe, pelo preenchimento do documento de avaliação e freqüência, adotado pelas

rede estadual de ensino, a ser entregue na Secretaria da Unidade Escolar;

V. propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração e

relacionamento dos/as alunos/as na turma;

VI. estabelecer planos viáveis de recuperação contínua e paralela dos/as alunos/as,

em consonância com o Plano Político- Pedagógico da escola;

VII. assegurar a elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos

transferidos, quando se fizer necessário, atendendo a legislação específica.

Associação de Pais e Mestres e Funcionários (APMF)

A Associação de Pais Mestres e Funcionários tem dentre as funções,

acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as alterações

que julgarem necessárias ao Conselho Escolar.

Observar as disposições e regulamentares vigentes, inclusive, Resoluções

emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das

dependências da unidade escolar para a realização de eventos próprios do

estabelecimento de ensino. Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades

para pais, alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após

análise do Conselho Escolar.

Promover Palestras, colaborar de acordo com as possibilidades financeiras da

entidade, com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes. Registrar

em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens (patrimônio)

da associação, sempre que uma nova diretoria e conselho deliberativo Fiscal

tomarem posse, dando-se conhecimento a direção do Estabelecimento de Ensino.

Também aplicar receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou

doação, comunicando irregularidade, quando contatadas, à diretoria da associação

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e a Direção do Estabelecimento de Ensino, bem como, receber doações e

contribuições voluntárias, fornecendo recibo.

A APMF atua junto ao Conselho Escolar. Também reúnem-se periodicamente

para traçarem metas para sua melhor atuação junto à escola.

Nossa APMF é composta pelos seguintes membros:

•- Presidente: Sidnéia Bussanello Bacchi

•- Vice-presidente: Felix Borzatto

•- 1º Tesoureiro: Clessi Colonetti Devens

•- 2º Tesoureiro: Iraci Gallo

•- 1ª Secretária: Joel Anzileiro

•- 2ª Secretária: Simone Russi

•- Diretores Socio-culturais: Adelcio Bachhi

•Conselho Fiscal: Elaine Candido da Silva, Joelci Vasconcelos, Dinarte

Antonio da Rosa, José Carlos T. Chaves, Leandra Santolin, Janice Marcelino

Balbinotti, Claide Mara Colaça, Janete Antonello.

Gremio Estudantil

Nosso Grêmio Estudantil denomina-se GREMOL. Esta é uma organização

dos estudantes da escola, formado por alunos, de forma independente,

desenvolvendo atividades que não fazem parte do Currículo Escolar.

Queremos que o aluno tenha voz e vez, para isso, nos espelhamos na

preocupação que o educador Paulo Freire teve ao tratar o aluno como agente e não

como mero paciente. Queremos um aluno que seja, que haja e que viva.

Tendo em vista que no ano de 1985, por ato do Poder Legislativo, o funcionamento

dos Grêmios Estudantis ficaram assegurados pela lei n.º 7398, como entidade

autônoma de representação dos estudantes.

Tendo em vista o fortalecimento do relacionamento e da convivência entre

nossos jovens, o nosso colégio, incentiva os alunos na formação e manutenção do

Grêmio Estudantil, pois o mesmo representa uma rica experiência, que é a busca

dos anseios, desejos e aspirações dos estudantes. O Grêmio em nossa escola

desenvolve atividades culturais como o campeonato de xadrez e jogos internos.

Também trabalha em parceria com a Direção da escola na organização de seus

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eventos. Participa de reuniões do conselho escolar, é convidado para participar em

Conselhos de Classe e bimestralmente reúne-se com Direção e Equipe Pedagógica

para planejar ações que possam vir a beneficiar os estudantes.

Dessa forma constituem-se como membros de nosso Grêmio Estudantil os alunos:

- Presidente: Ana Paula Pruch

- Vice-presidente: Kayume Silva Rodriguês

- Secretária-geral: Ludimila Borzatto

- 1º Secretário: Douglas Rodrigo da Costa

- Tesoureiro Geral: Paola Camila Goert

- 1ª Tesoureira: Helen Albert

- Diretora Social: Daniel Teodoro Chaves

- Diretora de Imprensa:

- Diretor de Esportes: Marcelo Calgarotto

- Diretor de Saúde e meio Ambiente:

Alunos representantes de turma

Ao início de cada ano letivo e no decorrer dos mesmos, de acordo com o

combinado com o professor regente de cada turma, são realizadas eleições, em

cada sala de aula para a escolha de três alunos que serão representantes de

classe.

Há um trabalho prévio sobre liderança e responsabilidade feita pelo

professor regente com a turma e em alguns casos, com uma das pedagogas. Após

essa conversa são escolhidos:

Representante Pedagógico: acompanha o processo de ensino/aprendizagem

da classe;

Representante Social: promove a socialização;

Representante ambiental: zela pela conservação do ambiente escolar,

solicitando melhorias ou modificações necessárias.

Os representantes de turma trabalham como facilitadores do

acompanhamento de cada turma e suas individualidades. Com eles são realizadas

reuniões periódicas .

O objetivo dos representantes de classe em nossa escola é incentivar o

espirito de liderança e especialmente ter um contato mais próximo da realidade de

cada turma, através desses alunos.

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Com os representantes de turma são realizadas reuniões periódicas, para

estar mais próximo da turma, saber de suas reivindicações e trabalhar para que o

ensino seja cada vez mais acessível aos alunos.

6.2. PLANO DE AÇÃO DA GESTÃO 2009/2011

Dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos com resultados positivos;

como: Sala de Apoio, Projetos Viva Escola Sala de Recursos, Celem-Espanhol;

Melhorar as condições de trabalho, através de aquisição de materiais

pedagógicos e educativos;

Incentivar a participação dos alunos nos Projetos da Escola .

Incentivo a formação continuada dos professores através de cursos,

palestras, seminários.

Trabalho continuo de preservação do patrimônio escolar;

Comemorar datas importantes: Dia do estudante, Dia dos Professores

Trocar ventiladores de Teto por aparelhos de ar condicionado nas salas de

aula;

Reorganizar o horário da biblioteca e laboratório de informática para q os

alunos possam fazer pesquisa, tornando-os pesquisadores;

Melhorar a infra estrutura através de: pintura da escola,, fechamento da

quadra, , passarelas de acesso, Laboratórios de Informática, Física, Química e

Biologia, carteiras, cadeiras, material de apoio aos professores, remodelar armários

da cozinha;

Reforma dos banheiros dos professores;

Troca de cortinas de laboratório de informática;

6.3. PROJETOS

Projeto Celem - Espanhol

Objetivo: Promover o desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão

de valores sociais e a aquisição de conhecimentos sobre outras culturas.

Metodologia: Aulas ministradas nos períodos intermediários com ênfase à

conversação, registro de atividades, buscando o conhecimento de uma língua

diferente da oferecida em sala de aula.

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Projeto Escola Lendo

Objetivo: Incentivar o gosto pela leitura, bem como a formação de cidadãos,

através de todos os benefícios proporcionados pelo ato de ler.

Metodologia: Uma vez por semana, 20 minutos da primeira aula, em dias

alternados, todos os alunos e professores lêem em sala de aula.

Período: Ano letivo.

Séries envolvidas: Ensino fundamental e Médio, nos três períodos.

Projeto Gincana Cultural Monteiro Lobato:

Objetivo: Promover a participação, busca e pesquisa, dos educandos, professores

e funcionários, despertado o espírito de cooperação, estimulando a socialização e

promovendo um intercâmbio social entre a comunidade escolar, o bairro e o

município.

Metodologia: A gincana é dividida em duas etapas: cultural e recreativa. Os alunos

são divididos por turmas, em equipes. Elegem o líder da equipe, o qual recebe o

regulamento para ser estudado com os demais componentes. Em seguida, recebem

as questões de todas as disciplina elaboradas pelos professores. Num segundo

momento, são feitas as atividades recreativas na quadra. Os pontos são somados e

a equipe campeã premiada.

Séries envolvidas: Ensino Fundamental e Médio nos três períodos.

Período: Durante o mês de abril.

Projeto Fera e Consciência:

Objetivo: Fazer com que os alunos e professores interajam com a produção

científico tecnológica mediante experimentos, discussões e projetos alternativos e,

assim, se apercebam da necessidade não só de ter domínio de conhecimento

historicamente produzido, como da necessidade de produzi-lo e divulgá-lo.

Estimular experiências nas diversas áreas e linguagens artísticas, desenvolvendo a

interdisciplinaridade, trabalhando o conhecimento da arte e da cultura. Contribuindo

para a reflexão sobre a arte na educação, e ainda, provendo o intercambio para

enriquecer o tempo e o espaço escolar.

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Metodologia: Apresentação de atividades práticas desenvolvidas em sala de aula,

nas mais diversas disciplinas.

Séries Envolvidas: Ensino Fundamental e Médio.

Projeto Viva Escola:

O Viva a Escola se propõe a dar atendimento aos estudantes no horário

contrário ao turno em que atualmente freqüentam o ensino regular. "A idéia é trazer

para todas as escolas atividades artísticas, culturais, cientificas, esportivas e

mesmo de aprendizagem, Neste ano a escola atende alunos com atividade de

Volei, Matemática, Criação de Blogs e o Programa Eureka, curso para preparação

dos alunos do 3º ano do Ensino Médio.

7. BIBLIOGRAFIAS

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VII - Legislação para os Estabelecimentos de Ensino que ofertam Ed. Básica

Currículo Básico do Estado do Paraná.

Dois Vizinhos, 28 de março de 2011

Adelar A . P. Massaroli Janice marcelino Balbinotti

Diretor Pedagoga

Page 43: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - CE MONTEIRO LOBATO · Iniciou suas atividades neste mesmo ano, com ensino de 1ª a 8ª séries do 1º Grau. A Lei 3587/85 de 30/07/85, reconhece o

Leandra Santolin

Secretária