projecto paisagem typus - caderno técnico

Projecto Paisagem Typuscaderno técnico

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“Aqueles que hoje em dia constroem

jardins importantes são os que se

interessam pelo desenvolvimento da

humanidade e dessa forma contribuem

para o progresso da mesma. Estas

pessoas conhecem a história e têm

consciência da ecologia e do

desenvolvimento sustentável. Reconhecem

os benefícios da técnica, mas não perdem

contacto com as facetas emocionais e

artísticas. Procuram jardins onde as suas

experiências emocionais se possam

reflectir e engrandecer. Os que trabalham

para obter o potencial integral do jardim

não querem voltar a um pastiche do

passado no âmbito da jardinagem. Tentam

encontrar uma nova expressão, repousante

e ao mesmo tempo estimulante, mas

sobretudo relacionada com as suas

experiências e com os seus objectivos…“

(Christopher Bradley-Hole, 1999)

“... jardins onde as suas experiências emocionais se possam reflectir e engrandecer.”

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO

JARDIM CÉNICO

JARDIM MINIMALISTA 10

JARDIM PÓS-MODERNISTA 14

JARDIM LUSITANO

VANTAGENS TYPUS

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São quatro abordagens diferentes da arte de criar uma PAISAGEM

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São quatro abordagens diferentes da arte de

criar uma PAISAGEM, individualizadas em

quatro TYPUS de intervenção (do latim,

).

Cada um dos quatro tipos de paisagens, ou

jardins, são bem distintos em termos de

conceito de intervenção e encontram funda-

mento e referências claras na história da

arte dos jardins, em Portugal e no mundo.

INTRODUÇÃO

Sistematizámos as características

fundamentais e distintivas dos jardins sob a

forma de produtos únicos e inteligíveis. Não

tornámos os jardins num produto standard,

numa perspectiva estática e desligada das

emoções de cada cliente, mas

conseguimos fornecer informação

organizada em quatro grupos que permitem

ao cliente identificar-se com determinado

tipo, ou estilo, ajudando-o a escolher com

maior certeza o produto final.

Uma vez escolhida a PAISAGEM TYPUS, cada espaço será analisado cuidadosamente por uma

equipa de projecto, encontrando as especificidades do local (clima, solos, exposição solar, …) e

do cliente, ajustando a imagem pretendida ao espaço de intervenção.

A Norasa Paisagens apresenta um projecto inovador no mercado, PAISAGEM TYPUS.

concepção ideal dos traços gerais segundo

“ O jardim que procura na sua essênciaconstituir-se como imitação da natureza, comum traçado livre e sinuoso. Um reflexo do gostopela paisagem natural, assumindo-se comouma paisagem com carácter pictóricoe romântico”

Jardim Cénico

DESCRIÇÃO

O Jardim CÉNICO, ou

NATURALISTA, é um modelo de

jardim inspirado no espírito inglês

do séc. XVIII, muito orgánico, em

que se procura recriar um

ambiente natural, ainda que

completamente controlado.

REFERÊNCIAS

Jardins de “Stowe House” (Inglaterra)

Parque de Stourhead (Inglaterra)

Parque de Birkenhead (Inglaterra)

Jardins do Palácio de Bleiheim (Inglaterra)

cénica

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MANUTENÇÃO

MATERIAIS INERTES

Uso preferêncial de materiais com

origem natural e de caractér regional

Madeira , pedras, inertes soltos

(gravilhas, saibros, ...).

ELEMENTOS CONSTRUÍDOS,

ARQUITECTÓNICOS

Elementos construídos isolados, que

valorizam pontos de vista.

Espelhos de água, pérgolas, ruínas, ou

construções antigas, esculturas.

ELEMENTOS VEGETAIS

Relvado, bosque, orlas arbustivas,

maciços de flores.

Uso preferêncial de plantas autóctones.

Árvores isoladas, ou elementos vegetais

com interesse escultórico, sazonal, etc...

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Jardim Cénico

Níveis de manutenção moderado a reduzido, dependendo da proporção dos

elementos da composição.

Elementos de maior manutenção: relvado, maciços herbáceos e de flores,

elemento de água.

Elementos de manutenção reduzida: maciços arbóreos, orlas arbustivas.

ELEMENTOS CONSTITUINTES

SESIMBRA HOTEL & SPA

MORADIA EM VILAMOURA

MORADIA EM ARCENA

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Jardim Cénico

Jardim MinimalistaDESCRIÇÃO

O Jardim MODERNO MINIMALISTA é

um jardim inspirado no movimento

modernista do ínicio do séc. XX.

Marcado pela simplicidade de compo-

sição e forma, inovador e intimista

(próprio para espaços mais peque-

nos), este é um jardim onde cada

detalhe assume uma importância

particular.

REFERÊNCIAS

Pátio-jardim da casa Kicisaki, em

Setagaya ( Toquio, Japão )

Brackvale Residence ( California, USA )

Aqui luz, cor, materiais

e as próprias plantas... são alvo de

manipulações cuidadas, como

premissa fundamental na composição

global do espaço.

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“ Jardim de linhas nítidas, formas puras e a noção profunda de espaço. Encerra um ambientedelicado, puro e sereno, assumindo-se como espaço de descontração, energia e bem-estar.”

MATERIAIS INERTES

Grande variedade de materiais utilizados.

Promoção do uso de materiais naturais e

mais duradouros. Exploração das caracte-

rísticas e qualidades dos materiais

(textura, cor, plasticidade...). Uso frequente

de inertes, madeira, vidros.

Possibilidade de utilização de materiais

“correntes”/ comuns do espaço interior

(lonas, tecidos,...).


MANUTENÇÃO

Jardim Minimalista

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ELEMENTOS VEGETAIS

As plantas são um ingrediente chave deste

tipo de jardim. Utilizadas como elementos

tridimensionais, criadores e configurado-

res dos espaços, a sua eleição é feita tendo

em conta o seu carácter e espaço que

ocupam dentro da estrutura do jardim. É

possível o uso de uma grande variedade de

espécies, promovendo-se as de interesse

escultórico e aparência atractiva (valor

abstracto, cromático).

ELEMENTOS CONSTRUÍDOS,

ARQUITECTÓNICOS

Estruturas construídas, elementos verti-

cais, imobiliário.

Mesas, cadeiras, muros, muretes/bancos,

vedações, vasos, canteiros, elementos de

água (piscina, lago, tanque), deck, escultu-

ras.

Níveis de manutenção moderado a reduzido, dependendo da

proporção dos elementos da composição.

Elementos de maior manutenção: relvado, elemento de água.

Elementos de manutenção reduzida: plantas em geral (corte de

regeneração/podas pontuais), pavimentos ou revestimentos

inertes.

Jardim Minimalista

BELA VISTA ALCÂNTARA RIO STAND NORASA

PARQUE INDUSTRIALDE SACAVÉM

MORADIA EM VILAMOURA

MORADIA NO PINHAL NOVO

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“ O jardim das combinações, como espaço acolhedor dafilosofia desconstrutiva”

DESCRIÇÃO

Jardim que surge nos anos 80,

testemunho de uma certa globali-

zação da sociedade actual. Asso-

ciado a uma geometria destrutiva,

caracteriza-se pela intercepção

e conjugação de formas geométri-

cas diversas.

Multifacetado, este é um espaço

que recupera padrões de compo-

sições diversos, acolhendo e

reflectindo um conjunto de estilos

e influências estéticas anteriores.

Jardim Pós-modernista

REFERÊNCIAS

Parc de la Villette (França)

Parc André Citroen (França)

Landschafispark Duisburg-nord (Alemanha)

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ELEMENTOS CONSTRUÍDOS,ARQUITECTÓNICOS

Variedade de elementos construídos e estruturas diversas (pontes, passadiços, esculturas), com carácter multifuncional, frequentemente em aço e com cores vivas associadas. A luz pode assumir uma posição importante na composição.

MATERIAIS INERTES

Semelhantes aos usados no jardim modernominimalista, mas com vertente “inovadora” de aplicação e emprego. Introdução de materiais “pioneiros”(reciclados, reutilizados...) e alternativos(vidro, borracha, plástico,...).

ELEMENTOS VEGETAISBastante variáveis (distintos estratos).Liberdade de utilização de espécies autoctónes /exóticas. Emprego de espécies vegetais ou características de outras paisagens é muito recorrente.

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MANUTENÇÃO

Variável (diversidade de tipologias e

formas de manutenção dos espaços).


ALVERCA OMNIA IV

SOLAR DAS MARINHAS

ALCÂNTARA RIO

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Jardim Lusitano

“ Profundamente dependente de uma natureza de verões secos e excessivamente quentes, o jardim fecha-se para si próprio,num pequeno universo verdejante e plenode frescura”

DESCRIÇÃO

Jardim LUSITANO ou PORTUGUÊS é

inspirado no jardim português

surgido a partir do séc. XV, reflecte

uma forma de apropriação do

espaço exterior muito comum nas

quintas portuguesas, onde a água

tem uma posição central. Combina

alguns elementos típicos: a casa - o

tanque - o jardim - o pomar - a mata.

Combina por isso um carácter lúdico,

de recreio, com a produção agrícola.

REFERÊNCIAS

Quinta da Bacalhoa

Quinta das Torres

Jardins do Palácio Fronteira

Parque da Pena

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MANUTENÇÃO

ELEMENTOS CONSTRUÍDOS

ARQUITECTÓNICOS

Elemento de água (grande tanque, espelho

de água, ou piscina).

Alegretes, bancos, muros (altos) e muretes

(revestimento em azulejos) com namoradei-

ras, latadas, caramachões, casa de frescos.

Níveis de manutenção moderada, dependendo da proporção dos elementos da composição.Elementos de maior manutenção: horta, elemento de água.Elementos de manutenção reduzida: bosque.

Jardim Lusitano

MATERIAIS INERTES

Madeira, azulejos, tijolos, pedra,inertes (saibro, gravilhas,...)

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ELEMENTOS VEGETAIS

Domínio de espécies autóctones mediter-

râneas e tradicionais das paisagens

portuguesas no bosque/mata (pinheiro,

loureiro, buxo...). Espécies “mais caracte-

rísticas”: Laranjeira e Limoeiro (pomar),

Cipestre (alamedas), Buxos, Murtas...

Trepadeiras e plantas odoríferas diversas

(rosas, videiras) nos alegretes, canteiros,

latadas, caramanchões... (junto aos

caminhos/locais de estadia.


Jardim Lusitano

MORADIA VILAMOURA QUINTA DE MONFORTE

QUINTA EM SINTRA

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Uma única empresa responsável por todo o processo

As Paisagens Typus Norasa serão projectadas e construídas tentando cor-responder às expectativas dos nossos clientes, aliadas às exigências ecoló-gicas e ambientais que caracterizam as preocupações e responsabilidade da empresa.

Estão constituídas parcerias com empresas de competência comprovada, garantindo a utilização de material de construção de grande resistência e qualidade.

Vantagens A experiência e capacidade técnica da Norasa, atestada por 20 anos de mérito comprovado, é capaz de fornecer um produto chave-na-mão de qualidade impar no mercado. O cliente fará parte de todo o processo, desde o estabelecimento do programa inicial para o espaço, até à manutenção.

Assume-se maior rapidez na elaboração do projecto, associado a uma gestão de custos da obra desde a fase inicial do processo. O serviço pós-obra será efectuado pelo corpo técnico da empresa.

Exclusividade

Cada Paisagem Typus será composta por um projecto, pela obra em si e por um manual de procedimentos que facilitará o acompanhamento da evolução natural do jardim e permitirá a manutenção da imagem projectada.Todos os Jardins Typus terão um certificado de exclusividade e garantia que atesta a qualidade do produto fornecido pela Norasa.

Gestão Racional da Água

O sistema de rega automático associado a mini-estação meteorológica é capaz de gerir em cada momento a dotação necessária para as plantas. O sistema está preparado para programação e monitorização remotas, aces-sível a qualquer hora, sem necessidade de deslocação ao jardim.Os espaços serão preparados para a recolha e recuperação de águas da chuva e de drenagem para reutilização na rega.

Inovação

A utilização de fertilizantes naturais provenientes de compostagem é uma experiência de grande valor ecológico proporcionada pela Norasa. A alimentação do sistema de rega a energia solar é uma prática pioneira da empresa e permite reduzir custos.

Responsabilidade

Utilização de espécies vegetais com certificado fitossanitário, criteriosa-mente seleccionadas exclusivamente em viveiros especializados no merca-do nacional e internacional. Gestão responsável da utilização de fitofármacos.Integração de elementos e materiais certificados e aplicados segundo as técnicas mais inovadoras.

in situ

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