prof: max. . repÚblica da espada 1889-1894 repÚblica oligÁrquica 1894-1930

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PRIMEIRA REPÚBLICA 1889-1930 Prof: Max

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REPBLICA OLIGARQUICA 1889-1930

PRIMEIRA REPBLICA1889-1930Prof: Max. REPBLICA DA ESPADA1889-1894

REPBLICA OLIGRQUICA1894-1930

Perodo em que a poltica funcionava na base dos favores.

Economia agroexportadora, favorecendo o desenvolvimento da indstria.

Graves problemas sociais e econmicos.Revoltas populares:Canudos, Vacina, contestado e chibata.

Representando a excluso a que o povo estava submetido.PRESIDENTES DO PERODO REPBLICANODEFLOPRUCAMRO

AFONIHERVEN

RODELEPIARWASJURUI BARBOSAMinistro da fazendaAcreditava que a libertao dos escravos e a expanso do trabalho livre geraria demanda de moeda.Soluo: Emisso de moeda.Resultado:Desvalorizao da moeda e elevao da taxa de juros.

ENCILHAMENTOPoltica baseada em crditos livres aos investimentos industriais garantidos por farta emisso monetria.

Pelo modo como o processo foi legalmente estruturado e gerenciado, junto com a expanso dos Capitais financeiro e industrial, vieram desenfreadas especulao financeira em todos os mercados, forte alta inflacionria e, entre outros efeitos, boicotes de empresas-fantasmas, causados pelo lanamento de aes sem lastro.CONSTITUIO DE 18911 constituio republicanaA constituio de 1891, garantiu alguns avanos polticos, embora apresentasse algumas limitaes, pois representava os interesses das elites agrrias do pais.

A nova constituio implantou o voto universal para os cidados ( mulheres, analfabetos, militares de baixa patente ficavam de fora ).

A constituio instituiu o presidencialismo e o voto aberto. Perodo de muita agitao poltica:

Disputa entre o congresso e o presidente.

Deodoro no se submete e manda fechar o congresso.

Resultado:Motins,revoltas e greves.

1 revolta armada23/11/1891

Com dificuldades em negociar com a oposio representada pela elite cafeicultora, em flagrante violao da Constituio recm-promulgada em 1891, ordenou o fechamento do Congresso.

Unidades da Armada na baa de Guanabara, sob a liderana do almirante Custdio de Melo, sublevaram-se e ameaaram bombardear a cidade do Rio de Janeiro, ento capital da Repblica.

Para evitar uma guerra civil, o marechal Deodoro renunciou Presidncia da RepblicaFloriano PeixotoO marechal de ferroForte apoio a indstriaMedidas populares - paternalistaConteve a inflaoTabelou preos e alugueisSofre a oposio dos cafeicultores, devido a sua poltica social, da burguesia liberal e das foras armadas2 Revolta armadaTeve incio com uma agitao encabeada por alguns generais, que enviaram uma carta ao presidente Floriano Peixoto ordenando-lhe que convocasse imediatamente novas eleies, em obedincia Constituio.

O presidente coibiu severamente a insubordinao, ordenando a priso dos condutores do levante.

Em maro de 1894 o Presidente da Repblica, amparado pelas foras do Exrcito brasileiro, pelo Partido Republicano Paulista e contando com uma nova frota de navios obtida com urgncia no exterior, abafou o movimento.

REVOLUA FEDERALISTAMotivo: Disputa pelo domnio poltico local entre o PRR e o PF.Pica- pausMaragatosLeno-branco Leno vermelhoJulio de Castilhos Silveira MartinsElite Urbana Estancieiros e pecuaristasIndstria Agrria

RESULTADOVitria dos Castilhistas, com o apoio de tropas governistas.Acabou definitivamente no governo de Prudente Moraes em 1895.

REPBLICA OLIGRQUICA1894-1930Prudente Moraes CivilEleito pelo votoLigado a aristocracia cafeeira paulista

ECONOMIAEssencialmente agrrioCaf, gnero de primeira importncia, padro econmico brasileiro.Cana- de- acar em decadncia.BorrachaCacauAlgodoSituao polticaA constituio de 1891 aumento o nmero de eleitores.

Como o voto era aberto os chefes locais,coronis, interferiam nas eleies.

CORONELISMOConjunto de aes polticas dos latifundirios onde se aplica o domnio econmico e social para a manipulao eleitoral.Tpico da repblica velha.

CLIENTELISMOO poder dos coronis ultrapassavam as fronteiras das fazendas.

Os coronis eram a elite econmica local.

Os coronis premiavam com favores pblicos que os apoiava.VOTO DO CABRESTO Como o voto era aberto, favorecia as fraudes eleitorais.

Os coronis exigiam que votassem em seus candidatos, em troca de favores.

Quem no cumpria esse pedido sofria as conseqncias normalmente de modo violento.

POLTICA DOS GOVERNADORESRede de poder e alianas com outros fazendeiros e lderes locais para eleger os governadores de interesse mtuo.REPUBLICA DO CAF-COM-LEITEColigao poltica entre So Paulo e Minas gerais.Os dois se revezavam na presidncia do Brasil.PRP+ ricos PRM> bancada no congressoMaior aliana poltica da repblica velha, submetendo os resto do pas aos seus interesses.CONVNIO DE TAUBATEEssa foi uma frmula encontrada pelo governo republicano para beneficiar os cafeicultores em momentos de crise.

Quando o preo do caf abaixava muito, o governo federal comprava o excedente de caf e estocava. Esperava-se a alta do preo do caf e ento os estoques eram liberados.

Esta poltica mantinha o preo do caf, principal produto de exportao, sempre em alta e garantia os lucros dos fazendeiros de caf.REVOLTAS DA PRIMEIRA REPBLICA:CANUDOSPerodo: de novembro de 1896 a outubro de 1897.

Local: interior do serto da Bahia

Envolvidos: de um lado os habitantes do Arraial de Canudos (jagunos, sertanejos pobres e miserveis, fanticos religiosos) liderados pelo beato Antnio Conselheiro. Do outro lado as tropas do governo da Bahia com apoio de militares enviados pelo governo federalSituao: Fome desemprego e baixssimo rendimento das famlias deixavam muitos sem ter o que comer;

- Seca a regio do agreste ficava muitos meses e at anos sem receber chuvas. Este fator dificultava a agricultura e matava o gado.

- Falta de apoio poltico os governantes e polticos da regio no davam a mnima ateno para as populaes carentes; - Violncia era comum a existncia de grupos armados que trabalhavam para latifundirios. Estes espalhavam a violncia pela regio.

- Desemprego grande parte da populao pobre estava sem emprego em funo da seca e da falta de oportunidades em outras reas da economia.

- Fanatismo religioso: era comum a existncia de beatos que arrebanhavam seguidores prometendo uma vida melhor.

CAUSASO governo da Bahia, com apoio dos latifundirios, no concordavam com o fato dos habitantes de Canudos no pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas. Afirmavam tambm que Antnio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.

Por outro lado, Antnio Conselheiro defendia o fim da cobrana dos impostos e era contrrio ao casamento civil. Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria liderar o movimento contra as diferenas e injustias sociais.

Era tambm um crtico do sistema republicano, como ele funcionava no perodo.

CONFLITONas trs primeiras tentativas das tropas governistas em combater o arraial de Canudos nenhuma foi bem sucedida.

Os sertanejos e jagunos se armaram e resistiram com fora contra os militares.

Na quarta tentativa, o governo da Bahia solicitou apoio das tropas federais.

Militares de vrias regies do Brasil, usando armas pesadas, foram enviados para o serto baiano. Massacraram os habitantes do arraial de Canudos de forma brutal e at injusta.

Crianas, mulheres e idosos foram mortos sem piedade. Antnio Conselheiro foi assassinado em 22 de setembro de 1897.

REVOLTA DA VACINAMotivosNo ano de 1904, estourou um movimento de carter popular na cidade do Rio de Janeiro. O motivo que desencadeou a revolta foi a campanha de vacinao obrigatria, imposta pelo governo federal, contra a varola. SITUAOA populao sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento bsico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubnica e varola. A populao de baixa renda, que morava em habitaes precrias, era a principal vtima deste contexto.BOTA ABAIXO!Preocupado com esta situao, o ento presidente Rodrigues Alves colocou em prtica um projeto de saneamento bsico e reurbanizao do centro da cidade.

O mdico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Sade Pblica, com o objetivo de melhorar as condies sanitrias da cidade.

REVOLTA POPULARA revolta popular aumentava a cada dia, impulsionada tambm pela crise econmica;

A reforma urbana retirou a populao pobre do centro da cidade, derrubando vrios cortios e outros tipos de habitaes mais simples.

As manifestaes populares e conflitos espalham-se pelas ruas da capital brasileira.

Populares destroem bondes, apedrejam prdios pblicos e espalham a desordem pela cidade.

Em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves revoga a lei da vacinao obrigatria, colocando nas ruas o exrcito, a marinha e a polcia para acabar com os tumultos.

Em poucos dias a cidade voltava a calma e a ordem.

REVOLTA DA CHIBATASituao: A Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido, no incio do sculo XX, na cidade do Rio de Janeiro. Comeou no dia 22 de novembro de 1910.

Neste perodo, os marinheiros brasileiros eram punidos com castigos fsicos. As faltas graves eram punidas com 25 chibatadas (chicotadas).

Esta situao gerou uma intensa revolta entre os marinheiros.

CAUSASO estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do encouraado Minas Gerais.

O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e a punio, que ocorreu na presena dos outros marinheiros, desencadeou a revolta.

O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e mais trs oficiais.

J na Baia da Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos marinheiros do encouraado So Paulo.

O clima ficou tenso e perigoso.

REIVINDICAESO lder da revolta, Joo Cndido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos fsicos, melhorias na alimentao e anistia para todos que participaram da revolta.

Caso no fossem cumpridas as reivindicaes, os revoltosos ameaavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro.

RESULTADOO presidente Hermes da Fonseca, aceita as reivindicaes.

Aps o fim da revolta, inciou-se uma perseguio aos revoltosos.

Vrios morreram, foram presos, expulsos da marinha.

O lder Joo Candido, foi preso em um hospcio.

Foi julgado e absolvido.

Os maus tratos acabaram.

GUERRA DO CONTESTADOFoi um conflito armado que ocorreu na regio Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de 1916.

O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram foras militares dos poderes federal e estadual.

Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa rea de disputa territorial entre os estados do Parar e Santa Catarina.CAUSASA estrada de ferro entre So Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construda por uma empresa norte-americana, com apoio dos coronis (grandes proprietrios rurais com fora poltica) da regio e do governo.

Para a construo da estrada de ferro, milhares de famlia de camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito desemprego entre os camponeses da regio, que ficaram sem terras para trabalhar.

Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande rea da regio por de um grupo de pessoas ligadas empresa construtora da estrada de ferro.

Esta propriedade foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportao. Com isso, muitas famlias foram expulsas de suas terras.

O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta.

Muitos trabalhadores que atuaram em sua construo tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra.

Eles permaneceram na regio sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.

SITUAODiante da crise e insatisfao popular, ganhou fora a figura do beato Jos Maria.

Este pregava a criao de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justia e terras para trabalhar.

Jos Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras.

Pregando a construo de um reino de Deus onde todos seriam iguais e felizes, Jos Maria organizou a resistncia popular contra os coronis e as tropas do Paran, Santa Catarina e as tropas federais.

Monarquia celeste.

RESULTADOQuatro anos de batalhas, milhares de mortos.

As terras ficaram definitivamente liberadas para a explorao dos coronis e das multinacionais.

O povo, excludo das mnimas condies de sobrevivncia.